Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>O que foi a Revolução Industrial / Teóricos e críticos do Liberalismo Econômico ​</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 01</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).​</p><p>​</p><p>​</p><p>Revolução Industrial;</p><p>Teóricos do Liberalismo Econômico.</p><p>Refletir sobre o desenvolvimento do capitalismo no contexto da Revolução Industrial;</p><p>Compreender os fundamentos da contemporaneidade e as circunstâncias históricas do advento da Revolução Industrial;</p><p>Organizar cronologicamente o contexto histórico e seus desdobramentos.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).​</p><p>​</p><p>​</p><p>Para começar, observe a imagem e, em seguida, reflita sobre os questionamentos apontados. Não esqueça de registrar suas observações.</p><p>Vamos debater!</p><p>Quais consequências sociais você poderia citar sobre a Revolução Industrial, considerando as condições do trabalho remunerado dos trabalhadores? O que podemos inferir a partir da imagem? ​​</p><p>Fonte: Wikipedia. Trabalhadores agitados enfrentam o dono da fábrica em A Greve, obra de Robert Koehler, em 1886.</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. Trabalhadores agitados enfrentam o dono da fábrica em A Greve, obra de Robert Koehler, em 1886.​ Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial#/media/Ficheiro:%22Der_Streik%22_von_Robert_Koehler.jpg. Acesso em: 04 jan. 2024.</p><p>O que foi a Revolução Industrial:</p><p>principais consequências e configurações históricas para o mundo ​</p><p>Ela é considerada, pelos historiadores, como um período de grande avanço tecnológico, ocorrido a partir da segunda metade do século XVIII na Inglaterra, e que possibilitou o desenvolvimento da indústria moderna. Os avanços tecnológicos possibilitaram transformações severas no processo de produção (a maquinofatura substituiu a manufatura), e as novas relações de trabalho promoveram a proletarização do trabalhador.</p><p>Continua...</p><p>Referência: Botelho, Julia. (Politize)</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: Botelho, Julia. Politize. Revolução Industrial: entenda o que foi e suas etapas. Disponível em: https://www.politize.com.br/revolucao-industrial/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>O historiador Paul Mantoux, escritor do livro “A Revolução Industrial no Século XVIII”, ao retratar as situações raras daquele período sobre um dos processos de fabricação, em que o trabalho era mais simples e menos acumulado, traz a seguinte passagem:</p><p>“A simplicidade dos instrumentos correspondia à da organização do trabalho. Se a família do tecelão era bem grande, bastava para tudo e distribuía entre seus membros as operações secundárias: a mulher e as meninas na roça, os meninos cardando a lã, enquanto os homens trabalhavam na lançadeira: este usa o quadro clássico deste estado patriarcal na indústria”. (MANTOUX, 1985)</p><p>Ele ainda explica as três fases no desenvolvimento do trabalho: a primeira fase começa com o trabalhador alugando suas ferramentas de trabalho.</p><p>Referência: Botelho, Julia. (Politize)</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: Botelho, Julia. Politize. Revolução Industrial: entenda o que foi e suas etapas. Disponível em: https://www.politize.com.br/revolucao-industrial/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>A segunda fase foi marcada pela aproximação entre o possuidor do produto e o capitalista, o que resultou na troca de serviços sob supervisão, dando origem à fábrica e dando início ao processo de industrialização e ao surgimento do capitalismo. A terceira fase teve início com a incorporação das máquinas, desencadeando assim a Revolução Industrial.</p><p>A Inglaterra se destacou como pioneira nessa transformação. Por exemplo, com a ascensão da burguesia na política no século XVII, o que impulsionou o desenvolvimento da indústria. Além disso, o grande mercado interno favoreceu a geração de riquezas por meio das atividades mercantis.</p><p>As mudanças rumo à industrialização foram impulsionadas por três principais setores, conhecidos como Revoluções: a Comercial, a Agrária e a Intelectual.</p><p>Referência: Botelho, Julia. (Politize)</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: Botelho, Julia. Politize. Revolução Industrial: entenda o que foi e suas etapas. Disponível em: https://www.politize.com.br/revolucao-industrial/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>A Revolução Comercial muda todo o cenário geográfico, por meio das cruzadas dos séculos XV e XVI. As atividades mercantis criam grande crescimento do mercado, gerando uma forte expansão do mercantilismo.</p><p>A Revolução Agrária foi responsável pelo grande crescimento das cidades. As pessoas deixam suas casas no campo e migram para os grandes centros urbanos, iniciando um grande processo de urbanização.</p><p>A Revolução Intelectual foi importante na superação das ideias tradicionais. O pensamento de alguns filósofos, como John Locke, Isaac Newton e René Descartes, passou a influenciar a sociedade daquele período. Os conceitos da Idade Média começam a ser substituídos pelo método científico baseado nas experiências e pelo raciocínio.</p><p>Referência: Botelho, Julia. (Politize)</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: Botelho, Julia. Politize. Revolução Industrial: entenda o que foi e suas etapas. Disponível em: https://www.politize.com.br/revolucao-industrial/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Na era do capitalismo industrial, entre 1723 e 1790, Adam Smith lançou a obra seminal do pensamento econômico, intitulada A Riqueza das Nações. Explorando teorias políticas e econômicas de inclinação liberal, ele examinou temas como a divisão do trabalho, o mecanismo de mercado, os lucros e a acumulação de riqueza pelas nações. O fundador da economia política oferece uma análise comparativa do desenvolvimento do capitalismo em diversos sistemas políticos, como a fisiocracia e o mercantilismo.</p><p>Teóricos do Liberalismo Econômico ​</p><p>Retrato de Adam Smith.</p><p>Referência: Adaptado de Domingues, Joelza Ester. Ensinar História.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Blog: ENSINAR HISTÓRIA. Joelza Ester Domingues. Lançada “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith. Ensinar História. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/lancada-a-riqueza-das-nacoes-de-adam-smith/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Referência: Imagem. Retrato de Adam Smith. Disponível em: http://www.library.hbs.edu/hc/collections/kress/kress_img/adam_smith2.htm. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Sua visão destaca que a prosperidade das nações não dependia necessariamente de terra, acumulação de recursos naturais ou metais preciosos, mas, sim, da divisão do trabalho e de um sistema de liberdade natural. Opondo-se à intervenção estatal na economia, ele advogava pela teoria do livre comércio, promovendo maior liberdade individual nas relações econômicas, o que ficou conhecido como laissez-faire (livre fazer).</p><p>Karl Marx e Friedrich Engels, críticos do liberalismo econômico e as bases teóricas do socialismo​</p><p>Karl Marx Friedrich Engels</p><p>Referência: Adaptado de Domingues, Joelza Ester. Ensinar História.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem de Friedrich Engels. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Friedrich​. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Referência: Imagem de Karl Marx. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/Karl_Marx_001.jpg. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Referência:</p><p>importante notar que o conceito de nação é dinâmico e pode variar em diferentes contextos culturais, históricos e políticos. Além disso, em algumas discussões acadêmicas, a distinção entre "nação" e “Estado" é feita, na qual "nação" se refere à identidade cultural e étnica, enquanto “Estado" é a estrutura política e governamental associada a esse grupo.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Vamos debater!</p><p>Explique como o conceito contemporâneo de fronteira difere da ideia tradicional de uma linha imaginária separando nações, conforme mencionado no texto.</p><p>Segundo o autor Hissa (2002), como os conceitos de limites e fronteiras estão interligados com a discussão sobre o poder? De que forma fronteiras e limites são usados para estabelecer domínios e demarcar territórios?</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Continua...</p><p>I. No contexto contemporâneo, a fronteira não é mais apenas uma linha física ou política; ela envolve práticas sociais, relações, ações políticas (Estado) e redes. Ao contrário da visão tradicional de uma linha que separa nações, a interpretação contemporânea considera a fronteira como um espaço dinâmico de contato e integração, indo além da mera demarcação geográfica ou histórica. Exemplos podem incluir a interconexão econômica, fluxos migratórios e a influência das redes digitais na formação de fronteiras.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>II. Conforme Hissa (2002), a discussão sobre limites e fronteiras está ligada à noção de poder. Fronteiras e limites são ferramentas para estabelecer domínio, demarcar territórios e exercer controle sobre determinadas áreas. Isso envolve não apenas aspectos geográficos, mas também questões políticas, econômicas e sociais. As fronteiras servem como instrumentos de poder ao definir a extensão dos Estados nacionais e são cruciais para as estratégias de proteção e apropriação de territórios. Essa interligação destaca como a organização territorial está intrinsecamente relacionada ao exercício do poder.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Nação é um termo utilizado para se referir a um grupo de pessoas ou habitantes que compartilha de uma mesma origem étnica, de um mesmo idioma e de costumes relativamente homogêneos, ou seja, semelhantes</p><p>entre seus pares. Além de apresentar todos esses aspectos, o que mais é necessário para ser considerado nação? Aponte com suas próprias palavras outros fatores que possam justificar o conceito.</p><p>Vamos debater!</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Uma nação geralmente está associada a um território geográfico definido com fronteiras reconhecidas internacionalmente. A posse e o controle sobre esse território são aspectos fundamentais da soberania nacional.</p><p>Costumam ter instituições políticas e governamentais próprias, que incluem um sistema de governo, leis, órgãos legislativos, judiciais e executivos. Essas instituições são responsáveis por governar e representar o povo da nação.</p><p>Uma nação é frequentemente caracterizada por uma forte consciência nacional entre seus cidadãos, que se identificam com símbolos nacionais, como bandeira, hino e outros emblemas. O patriotismo e o orgulho nacional são comuns entre os membros de uma nação.</p><p>Esses fatores, entre outros, contribuem para sustentar o conceito de nação e para fortalecer o sentido de coesão e identidade entre os membros de uma comunidade nacional.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>O Brasil é um Estado-nação</p><p>Referência adaptada: Politize.  Estado, país ou nação? Entenda as diferenças.</p><p>O Brasil é considerado um Estado-nação porque é um país que tem um território definido, uma população com características culturais, históricas e linguísticas próprias, além de um governo que exerce autoridade sobre esse território e essa população.</p><p>A sua construção do Estado-nação se deu ao longo do seu processo histórico, desde a colonização portuguesa até a independência em 1822, passando pelo período imperial, a República e as diversas transformações políticas e sociais que ocorreram ao longo do século XX .</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: POLITIZE. Estado, país ou nação? Entenda as diferenças. Por Alessandro Nicoli de Mattos. Disponível em: https://www.politize.com.br/estado-pais-nacao-diferencas/. Acesso em: 1o fev. 2024.</p><p>Referência: Adaptado: Antunes, Marcelo Garcia. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Espaço, Poder e Nação: A Construção do Estado-Nação Contemporâneo no Mundo e no Brasil. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/5893/pdf. Acesso em: 1o fev. 2024.</p><p>Em resumo, a afirmação de que o Brasil é um Estado-nação reflete a ideia de um país que reúne elementos essenciais para ser considerado uma entidade política autônoma e soberana, com características distintas que moldam sua identidade nacional.</p><p>No entanto, é importante destacar que o conceito de Estado-nação pode ser desafiado por questões internas, como desigualdades sociais, econômicas e regionais, bem como por desafios globais, como mudanças climáticas e crises econômicas.</p><p>Referência adaptada: Politize. Estado, país ou nação? Entenda as diferenças.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: POLITIZE. Estado, país ou nação? Entenda as diferenças. Por Alessandro Nicoli de Mattos. Disponível em: https://www.politize.com.br/estado-pais-nacao-diferencas/. Acesso em: 1º fev. 2024.</p><p>Referência adaptada: Antunes, Marcelo Garcia. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Espaço, Poder e Nação: A Construção do Estado-Nação Contemporâneo no Mundo e no Brasil. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/5893/pdf. Acesso em: 1o fev. 2024.</p><p>O sentimento nacional - Segundo o historiador José Murilo de Carvalho.</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 09</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).</p><p>O sentimento nacional - Segundo o historiador José Murilo de Carvalho.</p><p>Compreender o sentimento nacional brasileiro e seus significados.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).</p><p>Vamos debater!</p><p>A bandeira, o brasão, o selo e o hino são celebrados no Dia dos Símbolos Nacionais, comemorado em 18 de setembro.</p><p>Fonte: Agência Senado.</p><p>“Sentimento nacional”</p><p>O que essa expressão significa?</p><p>Que elementos visuais, ou não, podemos citar para dar sentido à expressão?</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. Fonte. Agência Senado. A bandeira, o brasão, o selo e o hino são celebrados no Dia dos Símbolos Nacionais, comemorado em 18 de setembro. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/09/17/simbolos-nacionais-representam-a-identidade-de-uma-nacao-diz-consultor. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>Continua...</p><p>Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, não havia no Brasil colonial, antes da chegada da corte portuguesa, uma ideia de pátria brasileira, pois havia capitanias sem unidades políticas e econômicas. O sentimento nacional, que ajudou a forjar nossa identidade, pelo olhar do historiador, foi a Guerra do Paraguai (1865-1870), pois nenhum acontecimento político anterior tinha tido caráter tão nacional ou mesmo que envolvesse parcelas tão grandes da população. Com batalhas vencidas, surgia um entusiasmo cívico, a reprodução da bandeira, do hino nacional, e de Pedro II como o líder da nação, além da disseminação de informações sobre as tropas e batalhas vitoriosas pelos jornais. Mas, principalmente, diminuiu as divergências dos partidos políticos pelo “bem comum”.</p><p>O sentimento nacional</p><p>Ref.: CARVALHO, José Murilo de</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Barbalho, Alexandre.</p><p>Políticas Culturais no Brasil: Identidade e Diversidade sem Diferença. Disponível em: https://cult.ufba.br/enecult2007/AlexandreBarbalho.pdf. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>Referência: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.</p><p>Identidade cultural possui um propósito político!</p><p>No caso dos países que foram colonizados, como o Brasil, a criação de uma identidade cultural nacional teve um papel fundamental para que o Estado se firmasse após a independência. Em muitos países da América Latina, a identidade cultural dos povos formou o Estado. No Brasil, o Estado se instituiu antes que houvesse uma identidade nacional popular. No início do século XX, muitos intelectuais dedicaram-se a investigar a cultura brasileira, perguntando-se o que ela teria de específico e fatores em comum que comporiam a identidade dos brasileiros. Alguns governos, como o de Getúlio Vargas, também fizeram esforços para instaurar símbolos de uma cultura nacional.</p><p>Continua...</p><p>Ref.: Barbalho, Alexandre</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Barbalho, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: Identidade e Diversidade sem Diferença. Disponível em: https://cult.ufba.br/enecult2007/AlexandreBarbalho.pdf. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>Referência: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.</p><p>No Brasil, a discussão sobre a identidade nacional tornou-se, talvez, mais recorrente do que nos seus vizinhos latino-americanos. Em primeiro lugar, pelo tamanho continental do país e pelo processo histórico de sua ocupação que envolveu não apenas o colonizador português, mas diversas etnias indígenas e africanas, afora outros migrantes europeus e asiáticos, além dos fortes fluxos migratórios internos.</p><p>O primeiro momento de intervenção sistemática do Estado brasileiro na cultura ocorre após a “Revolução de 1930”. Quando assume o governo, Getúlio Vargas procura unir o país em torno do poder central, construir o sentimento de “brasilidade”, reunindo a dispersa população em torno de ideias comuns, e elaborar uma nova visão do homem brasileiro. (BARBALHO, 1998).</p><p>Continua...</p><p>Ref.: Barbalho, Alexandre</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Barbalho, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: Identidade e Diversidade sem Diferença. Disponível em: https://cult.ufba.br/enecult2007/AlexandreBarbalho.pdf. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>Referência: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.</p><p>A transformação do popular em nacional e deste em típico corresponde a um movimento ideológico, denominado por Marilena Chaui (1986) de “Mitologia Verde Amarela” que se transveste em palavras-de-ordem adequadas a cada contexto histórico, no Estado Novo era “Construir a Nação”, permitindo ao Estado intervir na cultura como elemento dessa construção.</p><p>A ideia de nacionalismo no Brasil está diretamente relacionado ao período de governo de Getúlio Vargas, principalmente no período da ditadura do Estado Novo (1937 a 1945) e que tinha como principais características o anticomunismo, o autoritarismo e o nacionalismo.</p><p>Ref.: Alexandre Barbalho e Carla Mereles</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Barbalho, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: Identidade e Diversidade sem Diferença. Disponível em: https://cult.ufba.br/enecult2007/AlexandreBarbalho.pdf. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>Referência: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.</p><p>Referência: Mereles, Carla. Politize: Nacionalismo, o que é? Disponível me: https://www.politize.com.br/nacionalismo/. Acesso em: 05/02/2024.</p><p>Vargas incentivava o nacionalismo de diversas formas, desde a implementação de políticas populistas, a utilização de propaganda do seu governo, a extrema valorização do território brasileiro. Economicamente, ele optou por fortalecer a economia brasileira, ao diversificar a sua gama de atuação e se fechar para as importações. Também criou grandes empresas estatais no país, como a Petrobras, a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional.</p><p>Fonte: Wikimedia. Propaganda do Estado Novo, mostrando Getúlio Vargas ao lado de crianças, símbolos do futuro do Brasil</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. Wikimedia. Propaganda do Estado Novo, mostrando Getúlio Vargas ao lado de crianças, símbolos do futuro do Brasil. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0e/Propaganda_do_Estado_Novo_%28Brasil%29.jpg. Acesso em: 05/02/2024.</p><p>Vamos debater!</p><p>A partir das discussões elaboradas no decorrer da aula, responda ao que se pede:</p><p>Argumente sobre possíveis críticas ou controvérsias relacionadas à afirmação “Identidade cultural possui um propósito político!”. Existem contextos em que a instrumentalização da identidade cultural pode ser questionável ou controversa?</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Correção</p><p>Sim, a instrumentalização da identidade cultural pode ser questionável em alguns contextos. Uma crítica comum é a manipulação política que pode ocorrer quando grupos ou líderes políticos utilizam a identidade cultural como uma ferramenta para alcançar objetivos específicos. Isso pode levar à simplificação ou deturpação da cultura, criando estereótipos e prejudicando a compreensão autêntica. Além disso, a instrumentalização da identidade cultural pode ser usada para excluir ou marginalizar grupos minoritários, criando divisões dentro da sociedade. Em alguns casos, isso pode levar a conflitos interculturais, polarização e tensões étnicas.</p><p>Portanto, é crucial considerar o contexto e a intenção por trás da expressão da identidade cultural, para garantir que não seja usada de maneira prejudicial, manipuladora ou para perpetuar desigualdades. A abordagem equilibrada e respeitosa da diversidade cultural é essencial para evitar controvérsias na instrumentalização da identidade cultural.</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>De surpresa</p><p>"Atenção! Quem precisa de uma pessoa para marchar para o sul em seu lugar e quiser libertar um escravo robusto, de vinte anos, que deseja incorporar-se ao exército, declare por este jornal seu nome e morada onde possa ser procurado, e por preço cômodo achará quem lhe substitua nos contingentes destinados à guerra.”</p><p>(Anúncio publicado no Diário da Bahia, 14 de outubro de 1865).</p><p>Observe o anúncio a seguir:</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Wikipedia. Imagem. Decreto n}º 3371 de 7 de janeiro de 1865. Disponível em: Imagem:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/Decreto_Imperial_dos_Volunt%C3%A1rio_da_P%C3%A1tria_de_1865.jpg. Acesso em: 05/02/2024.</p><p>Identidade cultural e processos civilizatórios</p><p>História</p><p>Ensino Médio</p><p>2o bimestre – Aula 10</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).</p><p>Processos civilizatórios e identidade cultural.</p><p>Compreender os processos chamados civilizatórios e suas dualidades enquanto processos identitários.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).</p><p>Mas afinal?</p><p>Identidade cultural e processos civilizatórios se relacionam?</p><p>Como podemos compreender as relações diretas e indiretas desses conceitos?</p><p>Primeiro, vamos voltar à seguinte afirmação, já estudada:</p><p>Identidade cultural tem um propósito político!</p><p>O que isso quer dizer?</p><p>Registre suas observações e conclusões acerca dos questionamentos aqui apontados, elas serão importantes no decorrer da aula.</p><p>Vamos debater!</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Retomando</p><p>Identidade cultural tem um propósito político porque as comunidades frequentemente utilizam essas características distintivas para reivindicar sua autonomia, poder e soberania. Em muitos casos, ela é usada como uma forma de resistência à assimilação cultural e à dominação política ou econômica.</p><p>Portanto, a identidade cultural é importante, pois tornar-se uma ferramenta para a luta contra a opressão, a exclusão e a injustiça. Ao reivindicar sua identidade cultural, as comunidades podem buscar uma maior representação, participação e reconhecimento dentro da sociedade e, assim, contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, diversa e justa. Ref.: Barbalho, Alexandre.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: COSTAL, André Oliveira; ENDOLL, Paulo César. Corpo, transmissão e processo civilizador: Sigmund Freud e Norbert Elias. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-48912014000200004#:~:text=O%20processo%20civilizador%20%C3%A9%20a,sob%20a%20forma%20de%20autocontrole. Acesso em: 5 fev. 2024.</p><p>Referência: BARBALHO, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: Identidade e Diversidade sem Diferença. Disponível em: https://cult.ufba.br/enecult2007/AlexandreBarbalho.pdf. Acesso em: 02/02/2024.</p><p>O que são processos civilizatórios?</p><p>Mas afinal, o que isso quer dizer ?</p><p>De que maneira podemos compreender tal afirmação?</p><p>Não se esqueça de pensar nas preposições do multiculturalismo da diferença e do multiculturalismo crítico já expostas nos slides anteriores.</p><p>Continua...</p><p>Segundo Norbert Elias, o processo civilizador é o resultado último de um desenvolvimento histórico cuja característica é o “refinamento” das ações e a introspecção dessas pelo indivíduo (ELIAS, 1994, p. 48; 73; 189).</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/humanidades/article/download/106218/104888/187484. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Referência: FREITAS JÚNIOR, Miguel Archanjo de Freitas; PERUCELLI, Tatiane. Cultura e identidade: compreendendo o processo de construção/desconstrução do conceito de identidade cultural. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, v. 2, p. 111-133, jul./dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/9712/7207. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>São mudanças históricas e sociais que levam a uma maior complexidade cultural, econômica, política, entre outros aspectos de uma sociedade.</p><p>Esses processos incluem mudanças nas instituições sociais, nos valores culturais, na tecnologia e economia, que resultam em uma transformação gradual das relações sociais, das formas de organização política e econômica, e do estilo de vida das pessoas. Eles podem ser impulsionados por vários fatores, como o avanço tecnológico, a evolução das relações sociais, o desenvolvimento da ciência e da filosofia, entre outros. E também podem provocar implicações políticas, culturais e ambientais significativas dentro de uma sociedade.</p><p>Continua...</p><p>Referência: Adaptado. ELIAS, Norbert.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/humanidades/article/download/106218/104888/187484. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Referência: FREITAS JÚNIOR, Miguel Archanjo de Freitas; PERUCELLI, Tatiane. Cultura e identidade: compreendendo o processo de construção/desconstrução do conceito de identidade cultural. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, v. 2, p. 111-133, jul./dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/9712/7207. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Alguns exemplos de processos civilizatórios incluem o surgimento da agricultura e o desenvolvimento de sociedades agrícolas, a industrialização, a urbanização, a globalização e a revolução digital. Esses processos moldaram as sociedades humanas ao longo da história e continuam a transformar o mundo em que vivemos hoje.</p><p>O multiculturalismo da diferença e o multiculturalismo crítico são duas abordagens distintas para entender e lidar com a diversidade cultural nas sociedades contemporâneas.</p><p>Continua...</p><p>Referência: Adaptado. ELIAS, Norbert.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/humanidades/article/download/106218/104888/187484. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Referência: FREITAS JÚNIOR, Miguel Archanjo de Freitas; PERUCELLI, Tatiane. Cultura e identidade: compreendendo o processo de construção/desconstrução do conceito de identidade cultural. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, v. 2, p. 111-133, jul./dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/9712/7207. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>No multiculturalismo da diferença podemos destacar como os processos civilizadores podem ser usados de maneira hegemônica por certos grupos dominantes para impor suas normas e seus valores sobre outros grupos, muitas vezes marginalizando ou suprimindo suas identidades culturais.</p><p>O multiculturalismo crítico, por sua vez, questiona as relações de poder subjacentes à diversidade cultural e busca desafiar as estruturas de dominação e opressão que podem existir dentro da sociedade.</p><p>Em resumo, tanto o multiculturalismo da diferença quanto o multiculturalismo crítico oferecem lentes por meio das quais podemos examinar os processos civilizadores e sua relação com a diversidade cultural.</p><p>Multiculturalismo</p><p>Fonte: Freepik</p><p>Referência: FREITAS JÚNIOR</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/humanidades/article/download/106218/104888/187484. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Referência: FREITAS JÚNIOR, Miguel Archanjo de Freitas; PERUCELLI, Tatiane. Cultura e identidade: compreendendo o processo de construção/desconstrução do conceito de identidade cultural. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, v. 2, p. 111-133, jul./dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/9712/7207. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Referência: Imagem. Multiculturalismo. Disponível em: https://br.freepik.com/fotos-premium/maos-e-dedos-de-pessoas-formando-o-conceito-de-multiculturalismo-o-conceito-de-negocios-em-comunidade-de-trabalho-em-equipe-e-diversidade_58652795.htm. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Observe as imagens e reflita sobre o questionamento a seguir:</p><p>Vamos debater!</p><p>Nos idos do século XIX, a mesma Praça Quinze, com o chafariz, retratada por Jean-</p><p>-Baptiste Debret Foto: Reprodução</p><p>Continua...</p><p>A Praça Quinze hoje: chafariz do Mestre Valentim é um testemunho do passado Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo.</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. Obra de Debret, que retratou cotidiano da cidade no século XIX, será tema de mostra. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/obra-de-debret-que-retratou-cotidiano-da-cidade-no-seculo-xix-sera-tema-de-mostra-15404860. Acesso em: 1o mar. 2024.</p><p>Observação:</p><p>Resgate seus conhecimentos prévios e, se for necessário, pesquise em fontes confiáveis a temática.</p><p>A ideia aqui é apenas expressarmos opiniões divergentes ou não acerca das características explícitas ou implícitas a respeito das marcas e suas implicações que tangenciam os processos civilizatórios em épocas distintas representadas pelas duas imagens em questão.</p><p>Que aspectos explícitos e implícitos permanentes ou não podem ser evidenciados a partir das imagens quanto aos processos civilizatórios na cidade do Rio de Janeiro?</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>A Praça Quinze e o Chafariz do Mestre Valentim são não apenas marcos históricos, mas também testemunhos vivos dos diversos processos civilizatórios que moldaram a cidade do Rio de Janeiro ao longo dos séculos.</p><p>A Praça Quinze, localizada no coração da cidade, foi uma das primeiras áreas urbanizadas pelos colonizadores</p><p>e testemunhou o desenvolvimento inicial da cidade. A área foi transformada em um importante centro comercial e político da cidade durante o período colonial e imperial, e continuou a desempenhar um papel significativo na vida urbana do Rio de Janeiro após a independência do Brasil. A mão de obra escrava desempenhou um papel fundamental na economia local, o que pode ser observado na imagem. A Praça Quinze e outros locais da cidade foram palcos de importantes eventos relacionados à escravidão e à luta pela Abolição, incluindo protestos e manifestações.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Ao longo do século XX, a Praça Quinze e seus arredores foram cenários de importantes transformações sociais e políticas, incluindo movimentos populares, protestos e manifestações por direitos civis e democracia. Esses eventos contribuíram para moldar a identidade e a história da cidade do Rio de Janeiro.</p><p>A praça e as edificações das imediações</p><p>O Chafariz do Mestre Valentim, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombado por sua importância cultural. Fonte: IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. IPHAN. O Chafariz do Mestre Valentim, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombado por sua importância cultural. Disponível em: https://www.ipatrimonio.org/rio-de-janeiro-chafariz-do-mestre-valentim/#!/map=38329&loc=-22.902704999999997,-43.17387,17. Acesso em: 4 mar. 2024.</p><p>Referência: Imagem: Wikipédia: A Praça e as edificações das imediações. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_XV_%28Rio_de_Janeiro%29. Acesso em: 4 mar. 2024.</p><p>A partir do contexto histórico narrado por Jaqueline Conceição no vídeo, elabore um artigo de opinião demonstrando os elementos constitutivos do processo de civilização no Brasil após a abolição da escravidão. Não se esqueça de refletir sobre os seguinte aspectos:</p><p>O que separa um indivíduo negro de um indivíduo branco? O que significa ser negro no Brasil perante uma construção social mesmo após a abolição da escravidão? De que maneira a visão do multiculturalismo da diferença e sua alegação de superioridade (etnocentrismo) é prejudicial? De que maneira o multiculturalismo crítico, voltando-se para fora, em uma abordagem organizada para desafiar os preconceitos culturais de classes sociais dominantes, é importante?</p><p>Casa do saber. Ser negro no Brasil: a Escravidão como elemento civilizatório/Jaqueline Conceição</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=yYJSbG7rETY</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vídeo. Casa do saber. Ser negro no Brasil: a Escravidão como elemento civilizatório / Jaqueline Conceição. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yYJSbG7rETY. Acesso em: 5 fev. 2024.</p><p>Diferentes territórios, povos e culturas: disputas territoriais</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 11</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>Impérios e Estados Nacionais: as diversidades étnico-culturais.</p><p>Compreender e analisar processos de formação dos territórios em diferentes contextos, relativizando culturas e as disputas territoriais entre os povos.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>Vamos debater!</p><p>Somos todos iguais?</p><p>O que nos diferencia uns dos outros?</p><p>Apenas características físicas?</p><p>Que elementos de diferenciação podemos citar?</p><p>Com seu colega ao lado, reflita sobre essas e outras possíveis questões e registre suas observações e conclusões. Elas serão importantes no decorrer da aula.</p><p>Ouça a música vencedora do concurso Vozes pela igualdade, lançado na internet. O título da canção é “Amar sem olhar a quem”, de Elian Flores, quando ainda era estudante da E.E. Tonico Barão, em General Salgado.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=umjq7zD0Jj0</p><p>Fonte: FLORES, Elian. “Amar sem olhar a quem”. Canção disponível no Youtube. Ministério Público do Estado de São Paulo, [s.d.].</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: FLORES, Elian. “Amar sem olhar a quem”. Canção disponível no Youtube. Ministério Público do Estado de São Paulo, [s.d.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=umjq7zD0Jj0. Acesso em: 07 fev. 2024.</p><p>Continua...</p><p>As Áfricas que limitam a África</p><p>Em entrevista ao Fronteiras do pensamento, o escritor moçambicano Mia Couto faz uma reflexão crítica acerca da uniformização da imagem construída sobre o continente Africano. Segundo o autor, as próprias elites dos países, ao invisibilizarem algumas histórias, reproduzem e corroboram com a visão colonialista: a África, de tanto não existir, virou um imaginário fundado na versão dos europeus.</p><p>Fonte: texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto ao Fronteiras do pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 17 abr. 2023.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto ao Fronteiras do pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 17 abr. 2023.</p><p>Continua...</p><p>Fonte: texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto ao Fronteiras do pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 17 abr. 2023.</p><p>O autor afirma que os nativos africanos é que deveriam ter o direito de criar a sua autoimagem, revelando sua diversidade e rejeitando o discurso contraditório de um lugar selvagem, que vivia em harmonia até a chegada dos colonizadores.</p><p>A partir da sua autodeterminação, os povos dos diferentes países e identidades das Áfricas seriam sujeitos de sua própria história, que é composta por tensões e conflitos internos que se tornam agentes causadores de alternância nas dinâmicas históricas.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto ao Fronteiras do pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 17 abr. 2023.</p><p>Continua...</p><p>Devemos fazer a seguinte reflexão:</p><p>De que África estamos falando?</p><p>Que África queremos entender?</p><p>Quando generalizamos, ou seja, universalizamos a África, desvalorizamos toda sua diversidade e acentuamos os preconceitos. Dessa forma, reforçamos a necessidade crescente de desafiar a produção de narrativas históricas e a apresentação de uma imagem mais complexa, precisa e positiva da África, incluindo a promoção de vozes e perspectivas africanas em vez de representações ocidentais, bem como a celebração das conquistas e da cultura africana em todas as suas formas.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Fonte: Texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto ao Fronteiras do pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 07 fev. 2024.</p><p>Continua...</p><p>A Conferência de Berlim (1884-1885) promoveu a divisão do continente africano pautando-se nos objetivos das potências econômicas da época e desconsiderando as diferenças culturais dos povos que viviam no território africano.</p><p>Com o enfraquecimento das potências europeias após a Segunda Guerra Mundial, vários países africanos conquistaram a sua independência. Apesar de terem se tornado independentes, a maior parte dos Estados africanos</p><p>desenvolveu-se sem uma identidade nacional ou condições básicas de sobrevivência.</p><p>O Congresso de Berlim, em gravura da época.</p><p>Referência: Adaptado de Machado, Igor José de Renó.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência:</p><p>WIKIPEDIA. Imagem. O Congresso de Berlim, em gravura da época. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Berlim#/media/Ficheiro:Afrikakonferenz.jpg. Acesso em: 07 fev. 2024.</p><p>MACHADO, Igor José de Renó. Contexto e ação: grandes transformações. São Paulo: Editora Scipione, 2020.</p><p>Continua...</p><p>A partir da saída dos países colonizadores, que reprimiam fortemente qualquer conflito, e após a conquista da independência, surgiram vários conflitos internos na maioria dos países africanos. Os mais violentos aconteceram em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo, Somália, Serra Leoa, Etiópia, Argélia, Sudão e África do Sul e foram motivados por diversas razões:</p><p>As diferenças culturais da população;</p><p>Divisões e disputas territoriais;</p><p>Subdesenvolvimento;</p><p>Causas ambientais, entre outras.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>A partir das diversas razões que motivaram os conflitos internos no continente africano, aponte elementos que possam elucidar tais fatos.</p><p>Vamos debater!</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>As fronteiras foram definidas de maneira arbitrária, seguindo apenas os interesses dos colonizadores. Logo, várias etnias foram forçadas a conviver em um mesmo espaço. Após a independência, essas etnias entraram em conflito para definir qual delas governaria o país recém-formado. Um exemplo disso foi o conflito interno de Ruanda, motivado por uma disputa entre a maioria hutus e a minoria tutsi pelo poder no país, o que provocou o genocídio de mais de 800 mil pessoas. O conflito só teve fim com a assinatura de um acordo de paz, em 1994.</p><p>Parte dos países africanos não possui condições sociais e econômicas favoráveis à população, e é muito comum a ocorrência de revoltas ocasionadas pela insatisfação popular em razão da falta de alimentos, trabalho, moradia etc. Processos migratórios ocorrem com frequência para países em outros continentes, em especial para a Europa.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Guerra Civil na República Democrática do Congo (1998-2003): a guerra civil na RDC foi um conflito armado que envolveu vários grupos rebeldes e exércitos de países vizinhos. A guerra causou a morte de milhões de pessoas e o deslocamento de milhões de outras.</p><p>Conflito em Darfur, Sudão (2003): o conflito em Darfur começou como uma disputa entre grupos rebeldes e o governo sudanês. O conflito escalou em um genocídio que resultou na morte de centenas de milhares de pessoas e deslocou milhões de outras.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Você deverá assistir ao documentário África – Raízes consciência negra.</p><p>Mostre-me!</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Qn77hvmfFNM</p><p>Siga as orientações do seu professor. Não se esqueça de registrar suas observações e análises, pois elas serão importantes para o desenvolvimento da próxima aula.</p><p>Bom estudo!</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>ÁFRICA / DOCUMENTÁRIO. Raízes consciência negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Qn77hvmfFNM. Acesso em: 08 fev. 2024.</p><p>Diferenças: do individual ao coletivo</p><p>História</p><p>2o bimestre - Aula 12</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>As Áfricas que limitam a África (retomada);</p><p>Os múltiplos povos, sociedades e civilizações do continente africano.</p><p>Avaliar o papel de diferentes agentes históricos que fazem parte da história africana e os diferentes aspectos que constituem o continente (políticos, sociais, culturais e econômicos).</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>Na aula anterior, você deve ter assistido ao vídeo documentário África / Raízes Consciência Negra.</p><p>Resgatando as discussões estabelecidas na aula anterior, e com base nos seus estudos a partir do vídeo, como poderíamos sintetizar o título desta aula?</p><p>Diferenças: do individual ao coletivo.</p><p>Vamos debater!</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Qn77hvmfFNM</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Youtube. Documentário. África / Raízes Consciência Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Qn77hvmfFNM. Acesso em: 08/02/2024.</p><p>Reflita sobre a seguinte afirmação:</p><p>(...) “A comunicação transforma-se em instrumento de dominação, já que o “outro” é definido a partir de um conhecimento não efetivamente vivenciado, mas sim mediado. O “outro” passa a ser definido a partir de convicções de quem define. O “outro” não se define, ele é definido...”.</p><p>Fonte: THOMPSON, John. A mídia e a modernidade. 3a ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2001, p. 197.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Fonte: THOMPSON, John. A mídia e a modernidade. 3ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2001, pg. 197.</p><p>A afirmação nos deixa claro o processo de que o “outro” é fruto da convicção de “outro alguém” e nunca dele mesmo.</p><p>A ideia corrobora com a fala do autor Mia Couto, já visto anteriormente. Assim como podemos apontar o poder da televisão que, de maneira expressiva, elabora uma sobrecarga simbólica, segundo Thompson, que nos faz acreditar que põe o indivíduo em constante conflito entre o “eu”, que carrega sua própria visão de mundo, e a visão de mundo do “outro”, isto é, tem o poder de moldar a nossa percepção do mundo, opiniões, crenças e comportamentos.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Texto elaborado a partir da entrevista de Mia Couto no Fronteiras do Pensamento. Disponível em: https://fronteiras.com/assista/exibir/mia-couto-n-as-africas-que-limitam-a-africa. Acesso em: 17 abr. 2023.</p><p>A invisibilidade do continente africano é um fenômeno complexo e multifacetado que pode ter várias causas e manifestações. Apontaremos algumas causas, que incluem:</p><p>A origem dos conflitos internos na África está diretamente ligada ao modelo de colonização imposto no continente durante o século XIX. Com o desenvolvimento industrial da maioria das grandes potências da Europa e a independência de suas colônias americanas, os países europeus aceleraram a exploração do continente africano para garantir o abastecimento de matérias-primas em suas indústrias.</p><p>COMITÊ Científico Internacional da Unesco para Redação da História Geral da África. História geral da África. v. III: África desde 1935. Brasília: UNESCO Brasília/MEC/UFSCar, 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA • VIII. África desde1935. UNESCO Representação no BRASIL Ministério da Educação do BRASIL. Universidade Federal de São Carlos. EDITOR ALI A. MAZRUI e Assistente C. WONDJI.</p><p>Falta de representação: a África é um continente enorme e diverso, com mais de 50 países e uma ampla variedade de culturas, idiomas e tradições. No entanto, muitas vezes é tratada como uma entidade homogênea, sem levar em conta a diversidade que existe dentro do continente. Além disso, a falta de representação de africanos em posições de poder e influência também pode contribuir para a invisibilidade da África no cenário global.</p><p>COMITÊ Científico Internacional da Unesco para Redação da História Geral da África. História geral da África.</p><p>v. III: África desde 1935. Brasília: UNESCO Brasília/MEC/UFSCar, 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA • VIII. África desde1935. UNESCO Representação no BRASIL Ministério da Educação do BRASIL. Universidade Federal de São Carlos. EDITOR ALI A. MAZRUI e Assistente C. WONDJI.</p><p>Viés da mídia: a mídia ocidental, muitas vezes, não dá a mesma atenção à África que a outros lugares do mundo. Os conflitos e as tragédias na África são muitas vezes ignorados ou minimizados pelos meios de comunicação ocidentais, enquanto os eventos semelhantes em outras partes do mundo recebem uma cobertura extensiva. Isso pode levar a uma percepção de que a África é um continente perigoso e problemático, em vez de reconhecer suas ricas culturas e diversidade.</p><p>COMITÊ Científico Internacional da Unesco para Redação da História Geral da África. História geral da África. v. III: África desde 1935. Brasília: UNESCO Brasília/MEC/UFSCar, 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA • VIII. África desde1935. UNESCO Representação no BRASIL Ministério da Educação do BRASIL. Universidade Federal de São Carlos. EDITOR ALI A. MAZRUI e Assistente C. WONDJI.</p><p>Desigualdades econômicas: a África é um continente rico em recursos naturais, mas muitos desses recursos são explorados por empresas estrangeiras, deixando pouco para os países africanos. Isso tem contribuído para a pobreza generalizada em muitas partes do continente, o que, por sua vez, pode levar a uma falta de acesso à tecnologia e infraestrutura de comunicação moderna. Essas são apenas algumas das possíveis explicações para a invisibilidade da África no cenário global. É importante reconhecer que essa invisibilidade é um problema complexo e multifacetado, que não pode ser resolvido com uma única solução. É necessário um esforço coordenado e continuado para mudar a forma como a África é percebida e representada no mundo.</p><p>COMITÊ Científico Internacional da Unesco para Redação da História Geral da África. História geral da África. v. III: África desde 1935. Brasília: UNESCO Brasília/MEC/UFSCar, 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA • VIII. África desde1935. UNESCO Representação no BRASIL Ministério da Educação do BRASIL. Universidade Federal de São Carlos. EDITOR ALI A. MAZRUI e Assistente C. WONDJI.</p><p>As imagens a seguir representam as divisões, entre a “África branca” e a “negra”. E também já sabemos que se trata de uma denominação que reproduz um discurso colonialista e racista. Sendo assim, identifique qual imagem refere-se à “África Setentrional” e à “África Subsaariana” e aponte três aspectos que possam desmistificar os equívocos produzidos ao longo da História do continente Africano.</p><p>África _________________</p><p>África _________________</p><p>De Surpresa!</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: África Setentrional / África Branca. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Langfr-800px-AF-Map.png. Acesso em: 15/02/2024</p><p>Referência: África Subsaariana / África Negra. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Sub-Saharan_Africa_with_borders.png. Acesso em: 15/02/2024.</p><p>https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sub-Saharan_Africa_with_borders.svg</p><p>As imagens a seguir representam as divisões, entre a “África branca” e a “negra”. E também já sabemos que se trata de uma denominação que reproduz um discurso colonialista e racista. Sendo assim, identifique qual imagem refere-se à “África Setentrional” e à “África Subsaariana” e aponte três aspectos que possam desmistificar os equívocos produzidos ao longo da História do continente Africano. Se for necessário, retome alguns aspectos do vídeo.</p><p>África Setentrional</p><p>África Subsaariana</p><p>Continua...</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: África Setentrional / África Branca. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Langfr-800px-AF-Map.png. Acesso em: 15/02/2024</p><p>Referência: África Subsaariana / África Negra. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Sub-Saharan_Africa_with_borders.png. Acesso em: 15/02/2024.</p><p>O continente africano dispõe de importantes recursos que o colocam em uma posição estratégica no mundo contemporâneo. Além de grandes reservas de matérias primas, muitas delas estratégicas, é preciso levar em consideração sua biodiversidade, sua capacidade em aumentar a produção agrícola a longo prazo, seu dinamismo populacional – a África, especialmente a Subsaariana, será uma das poucas regiões do mundo que continuará a manter taxas de crescimento demográfico até o final do século – que se reflete em um mercado considerável e com muita capacidade de expansão, dentre outros aspectos.</p><p>A partir da segunda metade da década de 1990, começou a se disseminar um pensamento altamente significativo e que vislumbrava justamente a superação de uma longa crise. Esse pensamento ficou conhecido como o "renascimento africano"</p><p>Continua...</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. A África no século XXI. A importância do continente para a política internacional. Pio Penna Filho. Disponível em: https://cebri.org/revista/br/artigo/99/a-africa-no-seculo-xxi. Acesso em: 15/02/2024.</p><p>A ideia de um "renascimento africano" não é nova. Ela remonta aos fundadores do movimento Pan-Africanista ainda no século XIX e, depois, ressurge de forma intermitente ao longo do século XX.</p><p>O conceito corresponde a um momento especial na história recente da África, e aqui falamos de África em geral, porque a ideia de renascimento africano não aconteceu exclusivamente em um único país e nem em uma única região, momento em que novas lideranças políticas, intelectuais e membros da sociedade civil começaram a expor um conjunto de novas ideias que remetem a mudanças profundas no pensamento e nas relações entre Estados e sociedades na África.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado. A África no século XXI. A importância do continente para a política internacional. Pio Penna Filho. Disponível em: https://cebri.org/revista/br/artigo/99/a-africa-no-seculo-xxi. Acesso em: 15/02/2024.</p><p>Referência: Pan-Africanismo. Disponível em: https://www.geledes.org.br/pan-africanismo/. Acesso em: 15/02/2024.</p><p>As Nações Unidas (ONU)</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 13</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>A Carta das Nações Unidas (1945) – Propósitos e princípios.</p><p>Avaliar o papel dos organismos internacionais frente a conflitos populacionais e à diversidade étnico-cultural.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>Certamente, em estudos anteriores, você já ouviu falar da ONU. Ative seus conhecimentos e reflita sobre a seguinte indagação:</p><p>De que maneira a ONU pode contribuir com a sua vida?</p><p>Registre suas observações e conclusões/ pois elas serão importantes no decorrer da nossa aula.</p><p>Vamos debater!</p><p>Bandeiras</p><p>nacionais em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Wikipedia</p><p>Bandeira das Nações Unidas. Fonte: Wikipedia</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Wikipedia. Imagem. Bandeira das Nações Unidas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas#/media/Ficheiro:Flag_of_the_United_Nations.svg . Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Referência: Wikipedia. Imagem. Bandeiras Nacionais em frente à sede da ONU. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fe/UN_Members_Flags.JPG. Acesso em:15 fev. 2024</p><p>Saiba mais.</p><p>Brasil se candidata ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. TV Brasil (3 de maio de 2023)</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=TXolqJzacVo&t</p><p>O que é a ONU?</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=fsg7hZeVnzU</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vídeo. O que é a ONU? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fsg7hZeVnzU. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Referência: Vídeo. Brasil se candidata ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. TV Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TXolqJzacVo&t=157s. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Em duplas ou trios, retornem ao slide 3 e respondam ao questionamento apontado, levando em consideração as observações de todos para esse momento.</p><p>De que maneira a ONU pode contribuir com a sua vida?</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Um bom exemplo, a ser citado, de como a ONU pode impactar a vida são as metas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que incluem a erradicação da pobreza, a promoção da educação de qualidade, a igualdade de gênero, a redução das desigualdades sociais e a preservação do meio ambiente. Essas metas são aplicadas diretamente ao bem-estar de jovens, que podem sofrer com a falta de acesso a serviços básicos, como saúde, educação e saneamento.</p><p>Correção</p><p>Continua...</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Observação: Professor, fique atento às respostas dos estudantes, uma vez que elas podem variar conforme a análise de cada um deles. O descritivo acima é apenas um pequeno detalhamento das funções da ONU.</p><p>Além disso, a ONU tem agências especializadas que trabalham diretamente com questões que alcançam os jovens, como a UNICEF, que atua na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, e a OMS, que trabalha com a promoção da saúde e prevenção de doenças.</p><p>Outra forma a ser considerada é a importância da participação juvenil nos processos de tomada de decisão e elaboração de políticas públicas.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Observação: Professor, fique atento às respostas dos estudantes, uma vez que elas podem variar conforme a análise de cada um deles. O descritivo acima é apenas um pequeno detalhamento das funções da ONU.</p><p>A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização intergovernamental, fundada em 24 de outubro de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais, promover o desenvolvimento econômico e social e proteger os direitos humanos.</p><p>Entre seus principais objetivos, podemos destacar:</p><p>Referência: Nações Unidas Brasil.</p><p>O surgimento da ONU e seus objetivos</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ONU. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>manter a paz e a segurança internacionais, em que a ONU trabalha para prevenir conflitos entre países, mediar disputas entre nações e ajudar a reconstruir países que sofreram guerras e conflitos;</p><p>promover o desenvolvimento econômico e social pelo mundo, incentivando a cooperação entre países e ajudando a reduzir a pobreza, a fome e a desigualdade;</p><p>proteger os direitos humanos, tornando-se responsável por amparar e promover direitos humanos em todo o mundo, incluindo o direito à vida, à liberdade e à segurança, o direito à educação, à saúde e à igualdade de gênero;</p><p>Referência: Nações Unidas Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ONU. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>fornecer assistência humanitária para pessoas afetadas por conflitos, desastres naturais e outras crises, oferecendo abrigo, alimentos, água potável, assistência médica e outros serviços essenciais;</p><p>promover a cooperação internacional entre países com questões como comércio, meio ambiente, saúde e cultura, buscando soluções compartilhadas para problemas globais.</p><p>Referência: Nações Unidas Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: ONU. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Texto 1 – Brasil mantém assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU.</p><p>O Brasil se reelegeu para um dos assentos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em votação ocorrida nesta quinta-feira (17/10/2019). A América Latina tinha duas vagas para o órgão – a outra ficou com a Venezuela, que recebeu forte oposição de países como os Estados Unidos.</p><p>O Brasil, por sua vez, foi reeleito com 153 votos para mais um mandato, com início em 2020. O apoio é um dos menores já recebidos pelo país em votações vitoriosas ao conselho: em 2006, na sua primeira eleição, o Brasil obteve 165 votos; em 2008, foi reeleito com 175 votos; em 2012, recebeu apoio de 184 países entre os 193 membros da ONU, uma marca inédita.</p><p>Fontes disponíveis em: https://cutt.ly/C5qnqkw e https://cutt.ly/u5qToJm.</p><p>Vamos debater!</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Adaptado de Portal G1. Brasil mantém assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU; Venezuela também se elege. Os dois países derrotaram a Costa Rica na eleição das duas vagas regionais para o órgão. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/17/brasil-mantem-assento-no-conselho-de-direitos-humanos-da-onu-venezuela-tambem-se-elege.ghtml. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Referência: Adaptado de Poder 360. Venezuela é eleita para o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Disponível em: https://www.poder360.com.br/brasil/venezuela-e-eleita-para-o-conselho-de-direitos-humanos-da-onu-dw/. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Texto 2 – A participação do Brasil nas operações de paz das Nações Unidas: Evolução, Desafios e Oportunidades.</p><p>Como um fenômeno da política internacional, as operações de paz da ONU evoluíram de uma perspectiva mais tradicional, marcada por acordos de paz e estratégias de cessar-fogo entre as partes envolvidas, para uma perspectiva complexa e multidimensional, caracterizada por questões políticas, sociais, econômicas, culturais, judiciais e de sociedade civil, além de, muitas vezes, incluir o uso da força para além da autodefesa das tropas – como as missões com mandato de proteção de civis –, outrora não considerado como legítimo. Ao longo dessas transformações, o Brasil também buscou se adaptar e incorporar à sua atuação essa nova postura multidimensional que despontava.</p><p>Referência: IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. A participação do Brasil nas operações de paz das Nações Unidas: Evolução, Desafios e Oportunidades. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8939/1/td_2442.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>A necessidade da descolonização</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 14</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais), considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>Descolonização.</p><p>Compreender e contextualizar a necessidade dos processos de descolonização.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e</p><p>organismos internacionais), considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.</p><p>De que maneira podemos promover a diversidade e a inclusão?</p><p>Por que é tão importante a valorização das culturas locais e dos conhecimentos tradicionais?</p><p>O que você compreende por descolonização?</p><p>De que forma a ideia de descolonização se contrapõe ao sentido da colonização?</p><p>Vamos debater!</p><p>Reflita com seus colegas e faça suas anotações para discutir o sentido da necessidade de descolonizar.</p><p>Fique atento às orientações do seu professor e aos desdobramentos dessa aula.</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Descolonizar, o que isso significa?</p><p>Qual é a necessidade desse processo?</p><p>Descolonizar é um processo de desconstrução das estruturas coloniais que ainda existem em uma determinada sociedade. Isso inclui as formas como as pessoas pensam, se comportam e se relacionam umas com as outras, bem como as instituições políticas que governam a sociedade.</p><p>A descolonização busca reconhecer e enfrentar as consequências negativas do colonialismo, como a opressão, a exploração e a marginalização de certos grupos sociais, especialmente aqueles que foram subjugados pelos colonizadores.</p><p>Referência adaptada de: Nações Unidas.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>NAÇÕES UNIDAS. Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental. Descolonização (Adaptado). Disponível em: https://unric.org/pt/descolonizacao/. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>O processo de descolonização da África foi predominantemente um movimento político que visava alcançar a independência, a soberania e a autodeterminação dos povos africanos, representando uma transformação profunda na paisagem política do continente e um marco significativo na história global do século XX.</p><p>Envolve o reconhecimento das culturas e dos saberes tradicionais de povos diversos que foram marginalizados pelo colonialismo. Isso deve incluir a promoção de uma educação que valorize as culturas locais e a preservação dos direitos desses povos.</p><p>Em resumo, ele prevê a busca por promover uma maior igualdade e justiça social, desconstruindo as estruturas coloniais e criando uma sociedade mais justa e inclusiva.</p><p>Referência Adaptado de: Nações Unidas.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>NAÇÕES UNIDAS. Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental. Descolonização (Adaptado). Disponível em: https://unric.org/pt/descolonizacao/. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>Fonte – Declaração sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais (1960) – Resolução 1514 (XV) da Assembleia Geral de 14 de dezembro de 1960. [...]</p><p>Declara que:</p><p>A sujeição dos povos a uma subjugação, à dominação e à exploração constitui uma negação dos direitos humanos fundamentais, é contrária à Carta das Nações Unidas e compromete a causa da paz e da cooperação mundial.</p><p>Todos os povos têm o direito de livre determinação; em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural.</p><p>Referência: Ministério Público de Portugal. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO DE PORTUGAL. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais. Assembleia Geral das Nações Unidas. Resolução 1514 (XV), 14 dez. 1960. Disponível em: https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/decl-indepcolonial.pdf. Acesso em:19 fev. 2024.</p><p>A falta de reparação nas ordens política, econômica e social ou educativa não deverá nunca ser o pretexto para o atraso da independência.</p><p>A fim de que os povos dependentes possam exercer de forma pacífica e livremente o seu direito à independência completa, deverá cessar toda a ação armada ou toda e qualquer medida repressiva de qualquer índole dirigida contra eles, e deverá respeitar-se a integridade de seu território nacional. [...]</p><p>Referência: Ministério Público de Portugal. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO DE PORTUGAL. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais. Assembleia Geral das Nações Unidas. Resolução 1514 (XV), 14 dez. 1960. Disponível em: https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/decl-indepcolonial.pdf. Acesso em: 19 fev. 2024.</p><p>Toda tentativa encaminhada a quebrar total ou parcialmente a unidade nacional e a integridade territorial de um país é incompatível com os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas.</p><p>Todos os estados devem observar fiel e estreitamente as disposições da Carta das Nações Unidas, da Declaração Universal de Direitos Humanos e da presente declaração sobre a base da igualdade, da não intervenção nos assuntos internos dos demais Estados e do respeito aos direitos soberanos de todos os povos e de sua integridade territorial.</p><p>Referência: Ministério Público de Portugal. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO DE PORTUGAL. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais. Assembleia Geral das Nações Unidas. Resolução 1514 (XV), 14 dez. 1960. Disponível em: https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/decl-indepcolonial.pdf. Acesso em: 19 fev. 2024.</p><p>Retome alguns estudos para responder ao que se pede:</p><p>O que representa a imagem ao lado, e qual é o seu significado? De que maneira podemos relacioná-la ao princípio de “autodeterminação dos povos”?</p><p>Todos escrevem!</p><p>Observação: Caso seja necessário, pesquise em outras fontes confiáveis referências ao Monumento da Renascença Africana.</p><p>O Monumento da Renascença Africana (em francês: Le Monument de la Renaissance Africaine).</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>WIKIPEDIA COMMONS. Monumento do Renascimento Africano em Dakar. 1 foto. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/61080138683676840/. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>NATHYK. Le Monument de la Renaissance Africaine. 1 foto. Disponível em: https://www.pinterest.fr/pin/530228556105021245/. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>O Monumento da Renascença Africana, localizado em Dakar, no Senegal, é uma estátua colossal que simboliza a busca pela autodeterminação e pelo renascimento do continente africano. Essa obra arquitetônica pode ser relacionada aos princípios da autodeterminação dos povos de várias maneiras: expressão de identidade e soberania; afirmação da história e das culturas africanas; luta contra o imperialismo e a exploração; inspiração para a unidade africana.</p><p>Em suma, o Monumento da Renascença Africana está intrinsecamente ligado aos princípios da autodeterminação dos povos, pois representa a aspiração dos africanos por liberdade, dignidade e autoafirmação em um mundo pós-colonial. Ele simboliza a determinação dos povos africanos em moldar seu próprio destino e construir um futuro baseado nos valores da justiça, igualdade e progresso.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>A utilização do trabalho como forma de resistência dos indianos no processo de independência foi uma estratégia adotada por líderes como Gandhi para mostrar a força do movimento nacionalista e para desafiar o domínio britânico na Índia.</p><p>Gandhi cometeu “desobediência civil” na Índia. Foto: andes.info.ec.</p><p>Gandhi propôs a estratégia de desobediência civil como forma de protesto pacífico contra o domínio britânico. A ideia era que os indianos se recusassem a obedecer às leis injustas e praticassem a desobediência civil não violenta, como a não cooperação e a não participação em atividades que beneficiassem os britânicos.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>FOTO DE ARQUIVO. Gandhi. “Desobediência Civil”. 1 foto. Disponível em: https://notitotal.com/2016/10/02/gandhi-realizo-la-desobediencia-civil-la-india/. Acesso em: 11 mar. 2024.</p><p>O boicote aos produtos britânicos e a produção caseira de bens e produtos indianos foi uma forma de resistência</p><p>econômica. Os indianos se recusaram a comprar produtos britânicos e incentivaram a produção e o consumo de bens indianos, o que enfraqueceu a economia britânica na Índia.</p><p>18 de Março – 1922 — Na Índia, Mahatma Gandhi é sentenciado a seis anos de prisão por desobediência civil. Ele ficaria preso por apenas dois anos.</p><p>Essas formas de resistência pacífica foram fundamentais para o movimento nacionalista indiano, pois demonstraram a força do movimento e o comprometimento dos indianos com a luta pela independência.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>ACONTECIMENTO DO DIA BLOG. Gandhi é sentenciado a seis anos de prisão. 1 foto. Disponível em: https://acontecimentosdodiablog.wordpress.com/2017/03/18/18-de-marco-acontecimentos-do-dia-edicao-2017/18-de-marco-1922-na-india-mahatma-gandhi-e-sentenciado-a-seis-anos-de-prisao-por-desobediencia-civil-ele-ficaria-preso-apenas-por-dois-anos/. Acesso em: 11 mar. 2024.</p><p>Vamos debater!</p><p>Ao visitarem a Índia em 1912, o casal de sociólogos ingleses, Beatriz e Sidney Webb, afirmou:</p><p>“Igualmente claro é que o indiano às vezes é um trabalhador excepcionalmente relutante para suar. Ele não se importa muito com o que ganha. Prefere quase definhar de fome do que trabalhar demais. Por mais baixo que seja seu nível de vida, seu nível de trabalho é ainda menor – pelo menos quando está trabalhando para um patrão que não lhe agrada. E suas irregularidades são impressionantes!”</p><p>Leia o fragmento textual, reflita e responda ao que se pede:</p><p>De que maneira os sociólogos ingleses viam os indianos?</p><p>Como a maneira de trabalho adotada pelos indianos poderia ser considerada uma forma de resistência para o processo de independência da Índia?</p><p>(Beatriz e Sidney Webb, 1912. Apud: Said, Edward. Cultura & Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 259).</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Os sociólogos ingleses, Beatriz e Sidney Webb, retrataram os indianos de maneira bastante pejorativa e preconceituosa em seu relato de viagem. Eles descreveram os indianos como trabalhadores relutantes, preguiçosos e desinteressados em melhorar suas condições de vida. Afirmaram que os indianos preferiam “quase definhar de fome” a trabalhar demais, especialmente quando trabalhavam para um patrão que não lhes agradava. Além disso, criticaram as “irregularidades” dos indianos em relação ao trabalho.</p><p>Essa visão dos sociólogos ingleses reflete uma mentalidade colonialista e eurocêntrica, que desvaloriza e estigmatiza os povos colonizados, retratando-os como inferiores em relação aos colonizadores.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Por outro lado, a maneira de trabalho adotada pelos indianos pode ser interpretada como uma forma de resistência ao domínio colonial e como uma estratégia de preservação da identidade e da autonomia cultural.</p><p>A relutância em trabalhar para patrões não desejados pode ser entendida como uma forma de protesto e de rejeição às condições injustas de trabalho impostas pelos colonizadores. Essa atitude de resistência contribuiu para minar a economia colonial e enfraquecer o sistema britânico de dominação na Índia.</p><p>Portanto, a maneira de trabalho dos indianos, embora fosse vista de maneira pejorativa pelos sociólogos ingleses, pode ser considerada uma forma de resistência e de luta pela independência da Índia, representando uma contestação ao sistema colonial e uma busca pela autodeterminação e pela dignidade.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>A arte da frase!</p><p>Continua...</p><p>Slogans são frases curtas que definem o posicionamento de alguém ou de uma marca.</p><p>Elabore uma frase (slogan) que seja capaz de demonstrar a necessidade de descolonizar, a partir de tudo o que foi discutido em sala de aula.</p><p>Fique atento às orientações do seu professor.</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>Citamos aqui alguns exemplos:</p><p>Liberte-se do passado: descolonize agora!</p><p>Autodeterminação é liberdade: descolonize já!</p><p>Descolonização: reconstruindo identidades, restaurando dignidade.</p><p>Derrube as correntes do colonialismo: descolonize o futuro!</p><p>Igualdade não tem fronteiras: descolonize para todos!</p><p>Descolonize para empoderar: fortaleça comunidades, culturas e nações.</p><p>Quebrando cadeias, construindo pontes: descolonize agora!</p><p>Descolonize o conhecimento, amplie horizontes.</p><p>Pelo direito de ser livre: descolonize e liberte-se!</p><p>Unidos na diversidade: descolonize para celebrar a pluralidade.</p><p>Correção</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>A partir do vídeo, Descolonização da África e da Ásia e de tudo o que foi estudado até esse momento, elabore um mapa mental.</p><p>Fique atento às observações do seu professor, bem como à data de entrega dessa atividade.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=hV_vZomj490</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=rl23Ao4ccIE</p><p>Como fazer um mapa mental de forma simples e rápida</p><p>Mostre-me</p><p>Descolonização da África e da Ásia</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>ENTRANDO NA HISTÓRIA. Descolonização da África e da Ásia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hV_vZomj490. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>ESTUDAR FORA. Como fazer um mapa mental de forma simples e rápida. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rl23Ao4ccIE. Acesso em: 20 fev. 2024.</p><p>Saiba mais</p><p>ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração sobre a Concessão de Independência aos Países e Povos Coloniais. Resolução 1514 (XV), de 14 de dezembro de 1960. Disponível em: https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/decl-indepcolonial.pdf. Acesso em: 19/02/2024.</p><p>2024_EM_V1</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO DE PORTUGAL. Declaração sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais. Assembleia Geral das Nações Unidas. Resolução 1514 (XV), 14 dez. 1960. Disponível em: https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/decl-indepcolonial.pdf. Acesso em: 19 fev. 2024.</p><p>Compreendemos e contextualizamos a necessidade dos processos de descolonização.</p><p>O que aprendemos hoje?</p><p>2024_EM_V1</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image9.png</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.png</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.png</p><p>image8.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.jpeg</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image49.jpeg</p><p>image54.png</p><p>image55.jpg</p><p>image56.jpg</p><p>image57.jpg</p><p>image58.jpg</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image590.png</p><p>image61.jpeg</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p><p>image63.png</p><p>image64.png</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p><p>image72.png</p><p>image73.jpeg</p><p>image74.png</p><p>image75.jpeg</p><p>image76.png</p><p>image77.jpeg</p><p>image78.png</p><p>image79.png</p><p>image80.png</p><p>image81.png</p><p>image82.jpeg</p><p>image83.jpeg</p><p>image84.png</p><p>image85.png</p><p>image86.png</p><p>image87.png</p><p>image88.jpeg</p><p>Blog: ENSINAR HISTÓRIA. Joelza Ester Domingues. Lançada “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith. Ensinar História. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/lancada-a-riqueza-das-nacoes-de-adam-smith/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Com a consolidação do capitalismo industrial no século XIX, o mundo passou por profundas transformações nas relações de trabalho. Nesse contexto, desenvolveram-se as teorias socialistas.​</p><p>Para seus teóricos, Karl Marx e Friedrich Engels, a sociedade capitalista dividia-se em classes, numa permanente luta: a dos burgueses, proprietários e latifundiários, que possuíam os meios de produção, e a dos trabalhadores e camponeses que, por possuírem apenas a força de trabalho, vendiam em troca de salários. ​</p><p>Referência: Adaptado de Domingues, Joelza Ester. Ensinar História.</p><p>Friedrich Engels (direita) com Karl Marx (esquerda) falando com os trabalhadores portuários. Fonte: Dalia Ventura, BBC Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Blog: ENSINAR HISTÓRIA. Joelza Ester Domingues. Lançada “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith. Ensinar História. Disponível em:. https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/lancada-a-riqueza-das-nacoes-de-adam-smith/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Referência: Imagem. Friedrich Engels (direita) com Karl Marx (esquerda) falando com os trabalhadores portuários. Fonte: Dalia Ventura, BBC Brasil. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55150092 Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>​Como saída para a complexa situação e consequente exploração da classe trabalhadora, os teóricos propunham uma alternativa ao capitalismo, mas pelo viés revolucionário. As propriedades seriam do Estado, que representaria a população e redistribuiria a riqueza, não haveria propriedade privada, especialmente dos meios de produção (máquinas, terrenos, matérias-primas etc.). Dessa forma, as empresas particulares seriam abolidas e os trabalhadores não seriam explorados pela mais-valia.​</p><p>Referência: Adaptado de Domingues, Joelza Ester. Ensinar História.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Blog: ENSINAR HISTÓRIA. Joelza Ester Domingues. Lançada “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith. Ensinar História. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/lancada-a-riqueza-das-nacoes-de-adam-smith/. Acesso em: 05 jan. 2024.</p><p>Revolução Russa e Revolução Mexicana (desdobramentos para o panorama contemporâneo)</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 02</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade:(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).</p><p>Revolução Russa;</p><p>Revolução Mexicana.</p><p>Desdobramentos para o panorama contemporâneo.</p><p>Reconhecer a importância das Revoluções Russa e Mexicana e seus desdobramentos para o mundo contemporâneo;</p><p>Compor argumentos relativos a suas singularidades e sistematizar informações de diferentes naturezas a partir desses eventos.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).</p><p>Em seus estudos anteriores, você se recorda do significado do termo revolução? ​É capaz de citar pelo menos duas revoluções já estudadas?</p><p>Reflita com seu colega a partir das imagens ao lado e registre suas observações para posteriormente responder ao que se pede.</p><p>Vamos debater!</p><p>2 - Cartaz com o rosto de Zapata e o seu lema.</p><p>1 - Soldados do exército bolchevique marcham pela Praça Vermelha, perto do Kremlin.</p><p>Continua...</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência. Imagem. Toda Matéria. Cartaz da Revolução Mexicana com rosto de Zapata e o seu lema. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/revolucao-mexicana/. Acesso em: 05/01/2024.</p><p>Referência. Imagem. Jornal da USP. Prado, Luiz. Revolução Russa é tema de seminário internacional. Soldados do exército bolchevique marcham pela Praça Vermelha, perto do Kremlin. Em primeiro plano, um oficial cossaco montado – Foto: Corbis / Domínio público via Wikimedia Commons. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/revolucao-russa-e-tema-de-seminario-internacional/. Acesso em: 05/01/2024.</p><p>A Revolução Russa de 1917 teve um impacto profundo na história mundial e moldou o curso do século XX. Seu significado para a contemporaneidade pode ser analisado em várias dimensões.</p><p>A Revolução Russa estabeleceu o primeiro Estado socialista do mundo, liderado pelos bolcheviques sob Vladimir Lenin. Isso influenciou movimentos socialistas e comunistas em todo o mundo, dando origem a Estados socialistas em várias partes do globo.</p><p>Mobilização rumo à Revolução Russa.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vainfas, Ronaldo; Faria, Sheila de Castro; Ferreira, Jorge e Santos, Georgina dos. História – Volume 3. Manual do Professor. 1ª Edição – 2010 / São Paulo. Editora Saraiva.</p><p>Referência: Imagem. Brasil de fato. Hoje na História | 7 de novembro: Revolução Russa. Bolcheviques instauram primeiro Estado socialista da História. Redação, com informações de Max Altman. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2016/11/07/hoje-na-historia-or-7-de-novembro-revolucao-russa. Acesso em: 11/01/2024.</p><p>A Revolução Russa e o subsequente estabelecimento da União Soviética contribuíram para a formação do cenário geopolítico da Guerra Fria. Internamente, a Revolução teve um impacto profundo na sociedade russa. As reformas econômicas e sociais trouxeram mudanças significativas na estrutura agrária, na educação e nos direitos das mulheres. A existência da União Soviética proporcionou uma alternativa ideológica ao capitalismo liberal. O modelo socialista desafiou as estruturas econômicas e políticas existentes, influenciando debates sobre justiça social e igualdade.</p><p>Continua...</p><p>Fonte: Adaptado de VAINFAS et.al., 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vainfas, Ronaldo; Faria, Sheila de Castro; Ferreira, Jorge e Santos, Georgina dos. História – Volume 3. Manual do Professor. 1ª Edição – 2010 / São Paulo. Editora Saraiva.</p><p>Continua...</p><p>Contexto Pré-Revolucionário Russo</p><p>Rússia governada pelo czar Nicolau II.</p><p>Condições socioeconômicas precárias, com desigualdade e pobreza generalizadas.</p><p>Participação na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), gerando insatisfação e perdas significativas.</p><p>Revolução de Fevereiro de 1917</p><p>Protestos e greves em Petrogrado (atual São Petersburgo) devido à escassez de alimentos e descontentamento popular.</p><p>Militares se juntam aos manifestantes; formação de sovietes (conselhos operários).</p><p>Czar Nicolau II abdica, resultando no fim da dinastia Romanov. Formação de um governo provisório liderado por Kerensky.</p><p>Fonte: Adaptado de VAINFAS et.al., 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vainfas, Ronaldo; Faria, Sheila de Castro; Ferreira, Jorge e Santos, Georgina dos. História – Volume 3. Manual do Professor. 1ª Edição – 2010 / São Paulo. Editora Saraiva.</p><p>Período Intermediário (fevereiro a outubro)</p><p>Dualidade de poderes entre o governo provisório e os sovietes;</p><p>Continuação da participação russa na guerra impopular;</p><p>Crescimento do descontentamento popular e radicalização das posições políticas.</p><p>Revolução de Outubro (novembro no calendário ocidental)</p><p>Liderada pelos bolcheviques, liderados por Lenin e Trotsky;</p><p>Tomada do Palácio de Inverno, em Petrogrado, em 25 de outubro;</p><p>Estabelecimento do governo bolchevique, encerrando oficialmente o governo provisório;</p><p>Início da construção de uma sociedade socialista sob a liderança do Partido Comunista.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vainfas, Ronaldo; Faria, Sheila de Castro; Ferreira, Jorge e Santos, Georgina dos. História – Volume 3. Manual do Professor. 1ª Edição – 2010 / São Paulo. Editora Saraiva.</p><p>Consolidação do poder bolchevique:</p><p>Assinatura do Tratado de Brest-Litovski, em 1918, retirando a Rússia da Primeira Guerra Mundial;</p><p>Guerra Civil Russa (1918-1922) entre o Exército Branco antibolchevique e os "Vermelhos" bolcheviques;</p><p>Estabelecimento da União Soviética em 1922, consolidando o poder bolchevique.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=EYPPSnwN3ag</p><p>Fonte: Adaptado de VAINFAS et.al., 2010.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vainfas, Ronaldo; Faria, Sheila de Castro; Ferreira, Jorge e Santos, Georgina dos. História – Volume 3. Manual do Professor. 1ª Edição – 2010 / São Paulo. Editora Saraiva.</p><p>Referência: Domingues, Joelza Ester. Ensinar História. Tratado de Brest-Litovsk tira a Rússia da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/tratado-de-brest-litovsky/ - Blog: Ensinar História. Acesso em: 12/01/2024.</p><p>Referência: Vídeo. Youtube. A Revolução Russa. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EYPPSnwN3ag. Acesso em: 12/01/2024.</p><p>A Revolução Mexicana teve seu início no final de 1910 e foi oficialmente concluída em 1917, marcada pela promulgação de uma nova Constituição Federal. Este evento histórico de grande magnitude precedeu tanto a Primeira Guerra Mundial quanto a Revolução Russa. Além de pôr fim à longa ditadura de Porfirio Díaz, a Revolução Mexicana destacou as forças sociais profundas do país, especialmente as camadas camponesas e indígenas. Foi um período de mudança significativa que abriu espaço para novas dinâmicas nas relações entre o Estado e a sociedade civil. Nesse contexto, as demandas populares por terra, direitos trabalhistas e educação ganharam destaque e precisaram ser enfrentadas.</p><p>Fonte: Adaptado de Soares, on-line.</p><p>Francisco I. Madero e líderes revolucionários: 24 de abril de 1911. Fonte. Wikipedia.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Soares, Gabriela Pellegrino. Nove livros para conhecer a Revolução Mexicana. Disponível em: https://www.fflch.usp.br/sites/fflch.usp.br/files/2017-11/Revoluc%CC%A7a%CC%83o%20mexicana.pdf. Acesso em:11/01/2024.</p><p>Referência: Wikipedia. Imagem. Francisco I. Madero e líderes revolucionários : 24 de abril de 1911. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Mexicana#/media/Ficheiro:Francisco_I_Madero_and_leaders.jpg. Acesso em: 11/01/2024.</p><p>Abriu caminho também para posicionamentos políticos contundentes frente aos interesses econômicos dos Estados Unidos no país, e frente aos interesses de uma velha inimiga dos governos liberais no México – a Igreja Católica. Uma revolução que, ao mesmo tempo, inspirou ações culturais e artísticas de fôlego nos campos da pintura muralista, da fotografia e da literatura, entre outros.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=0blmq_RK31I</p><p>A Revolução Mexicana</p><p>Fonte: Adaptado de Soares, on-line.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vídeo Youtube. A Revolução Mexicana de 1910. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0blmq_RK31I. Acesso em: 11/01/2024.</p><p>Referência: Soares, Gabriela Pellegrino. Nove livros para conhecer a Revolução Mexicana. Disponível em: https://www.fflch.usp.br/sites/fflch.usp.br/files/2017-11/Revoluc%CC%A7a%CC%83o%20mexicana.pdf. Acesso em:11/01/2024.</p><p>Elabore um mapa mental ou uma linha do tempo cronológica com as principais ideias expostas no decorrer da aula. Para isso, destaque algumas palavras chaves que sintetizem o panorama geral tanto da Revolução Mexicana, quanto da Revolução Russa. Pense principalmente no contexto que faz referência aos desdobramentos dos dois eventos no panorama contemporâneo.</p><p>Fique atento às orientações do seu professor. Caso seja necessário, pesquise em outras fontes confiáveis aspectos que possam ser relevantes para a construção da sua linha do tempo.</p><p>Para saber mais, acesse:</p><p>Tudo sobre linhas do tempo: o que é, como fazer e exemplos.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=rl23Ao4ccIE</p><p>Todos escrevem!</p><p>Aplicando</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vídeo. Youtube. Como fazer um MAPA MENTAL de forma simples e rápida | Mapa Mental em 5 PASSOS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rl23Ao4ccIE. Acesso em: 12/01/2024.</p><p>Referência. Tudo sobre linhas do tempo. O que é, como fazer e exemplos. Disponível em: https://www.lucidchart.com/pages/pt/linha-do-tempo. Acesso em: 12/01/2024.</p><p>Reconhecemos a importância das Revoluções Russa e Mexicana e seus desdobramentos para o mundo contemporâneo;</p><p>Compusemos argumentos relativos a suas singularidades e sistematizamos informações sobre diferentes naturezas a partir desses eventos.</p><p>O que aprendemos hoje?</p><p>2024_EM_V1</p><p>As lutas democráticas e a construção da democracia nas Américas (Brasil)</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 3</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e de informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).</p><p>As lutas democráticas e a construção da democracia nas Américas (Brasil).</p><p>Analisar as lutas democráticas e a construção da democracia nas Américas, principalmente no Brasil;</p><p>Refletir sobre as lutas democráticas nas Américas no contexto da Greve Geral de 1917 no Brasil;</p><p>Sistematizar informações sobre as lutas democráticas, a partir  da Revolução Industrial e das revoluções russa e mexicana.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>(EM13CHS103)  Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e de informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).</p><p>Vamos debater!</p><p>O que você compreende por democracia?</p><p>O que são lutas democráticas?</p><p>Já participou de algum movimento democrático juvenil, por exemplo?</p><p>No contexto da América Latina, qual é a necessidade dos movimentos democráticos?</p><p>Reflita sobre essas questões e sobre outras que possam surgir. Não deixe de registrar suas observações. Elas serão importantes no  decorrer da aula.</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. América Latina. Disponível em: https://www.istockphoto.com/br/collaboration/boards/zGmqkHBOzki_b-9o2g_Fgg. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Continua...</p><p>O novo cenário dos movimentos latino-americanos no século XXI</p><p>Na primeira década deste século, em alguns países da América Latina, houve uma radicalização do processo democrático (Svampa, 2008), e o ressurgimento de lutas sociais de décadas atrás, a exemplo de movimentos étnicos - especialmente dos indígenas na Bolívia e no Equador - , associadas ou não a movimentos nacionalistas como o dos bolivarianos (Venezuela). Movimentos que estavam na sombra e eram tratados como insurgentes, emergiram com força organizatória, como os piqueteiros na Argentina, os cocaleiros na Bolívia e no Peru, e os zapatistas no México (Boron e Lechini, 2006).</p><p>Referência: Gohn, Maria da Glória</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: GOHN, Maria da Glória. Pluralidade da representação na América Latina. São Paulo: Associação Internacional de Sociologia. Unicamp, 2014.</p><p>Continua...</p><p>Outros se articularam às redes de movimentos sociais globais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil e a Via Campesina. Convenções globais têm articulado esses movimentos em grandes eventos, como o Fórum Social Mundial (Seoane e Taddei, 2001; Santos, 2006; 2009) e a Cúpula Mundial dos Povos Rio/2012.</p><p>Entre os movimentos de demandas identitárias na América Latina, destaca-se o movimento de</p><p>povos indígenas, especialmente nos países de língua espanhola. Sabe-se que a luta dos povos indígenas de resistência à colonização europeu-branca é secular. Na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que essas lutas têm assumido - não apenas de resistência, mas também de luta pelos direitos ao reconhecimento de suas culturas e à própria existência, à redistribuição de terras em territórios de seus ancestrais, à escolarização na própria língua, à defesa do meio ambiente etc.</p><p>Referência: Gohn, Maria da Glória</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: GOHN, Maria da Glória. Pluralidade da representação na América Latina. São Paulo: Associação Internacional de Sociologia. Unicamp, 2014.</p><p>O que é democracia</p><p>A democracia é compatível, de um lado, com doutrinas de diversos conteúdos ideológicos; e por outro lado, com uma teoria, que em algumas das suas expressões, e certamente em sua motivação inicial, teve um conteúdo nitidamente antidemocrático, precisamente porque veio sempre assumindo um significado essencialmente comportamental e não substancial, mesmo que a aceitação destas regras, e não de outras, pressuponha uma orientação favorável a certos valores, que são normalmente considerados característicos do ideal democrático, como o da solução pacífica dos conflitos sociais, da eliminação da violência institucional no limite do possível, do frequente revezamento da classe política, da tolerância, e assim por diante.</p><p>Referência: Bobbio, Norberto</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BOBBIO, Norberto. Dicionário de política.  Brasília: UNB,1998.</p><p>Continua...</p><p>O contexto geral da eclosão da greve remete ao período de revoltas, motins e greves que afetou o mundo todo na segunda parte do ano de 1917. Este foi particularmente crítico por causa da estagnação do conflito mundial. No caso específico brasileiro, e particularmente paulistano, o movimento foi a reação operária à intensificação do horário de trabalho, à subida repentina dos preços e à estagnação dos salários: ou seja, à  fortíssima piora do poder de compra e das condições de trabalho.</p><p>A guerra, ao desestruturar e reorientar as antigas redes comerciais, e o aparato produtivo dos países diretamente envolvidos no conflito, fez com que os produtos manufaturados brasileiros pudessem substituir os importados e fossem também exportados mundo afora.</p><p>A Greve Geral de 1917</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas Histórico do Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas. Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Continua...</p><p>As consequências foram uma alta de preços e uma intensificação extraordinária do trabalho, sobretudo manual, uma vez que o maquinário necessário para o salto repentino não podia ser importado rapidamente. O período de desemprego agudo (1913-1914) foi deixado para trás, e todo o sistema produtivo brasileiro apresentou um grande crescimento. A Cia. Puglisi, por exemplo, proprietária do Moinho Santista, da União dos Refinadores e da Manufatura de Chapéus, duplicou seus lucros em 1915 em relação ao ano anterior. Mas o crescimento não atingiu os salários, que não sofreram aumentos comparáveis.</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas Histórico do Brasil.</p><p>Depois de tomar a capital paulista, o movimento de paralisação se espalhou pelo interior do Estado, e chegou a Rio e Porto Alegre.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Referência: Camilla Costa - BBC Brasil em São Paulo.  Imagem. A Gazeta. Depois de tomar capital paulista, movimento de paralisação se espalhou pelo interior do Estado e chegou a Rio e a Porto Alegre. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39740614. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>Quanto à configuração étnica da mão de obra paulista, em sua composição, a maioria era de imigrantes italianos. O que proporcionou tensões internas devido à participação da Itália na Primeira Guerra Mundial. As famílias ítalo-paulistas possuíam algum parente no front, e, mês a mês, os trabalhadores italianos das fábricas de outros italianos eram obrigados a doar parte dos seus salários para o Comitê Italiano Pró-Pátria de São Paulo. Essas doações eram revertidas ao esforço de guerra da Itália. Houve reorganização sindical, após alguns anos de quase ausência de organizações operárias, com a fundação, no início de maio de 1917, de duas ligas operárias: do Belenzinho e da Mooca.</p><p>Em março de 1917, a par do que estava acontecendo em outras cidades brasileiras, sobretudo na capital federal, começou um movimento contra a chamada “carestia da vida”. Isto é, contra a alta de preços. Em São Paulo, esse movimento tomou a forma de uma campanha contra o excessivo aumento do trabalho de menores nas fábricas.</p><p>Continua...</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas Histórico do Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas.  Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Continua...</p><p>A primeira grande paralisação fabril em São Paulo, após vários anos, ocorreu quando cerca de 400 operários do Cotonofício Crespi entraram em greve no dia 9 de junho de 1917, pedindo: 1) a abolição do aumento do horário noturno ocorrido naqueles meses; 2) um aumento de 15% a 20% no salário; 3) a abolição das contribuições para o Comitê Italiano Pró-Pátria.</p><p>A situação se precipitou a partir do momento em que a greve iniciada na Crespi se estendeu. Na primeira semana de julho, portanto, a greve ainda não podia ser definida exatamente como geral, mas no bairro da Mooca as duas fábricas mais importantes (Crespi e Antarctica) estavam paradas. Foi a partir desse dia que a greve se alastrou rapidamente.</p><p>No dia 13 de julho, os grevistas eram 25 mil, correspondendo a 90 estabelecimentos fabris, mas o número mais alto, de 43.800, aproximadamente, foi alcançado no dia 16 de julho, quando da apresentação nos comícios públicos, pelo Comitê de Defesa Proletária, dos acordos estipulados.</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas Histórico do Brasil.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas.  Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Continua...</p><p>Após essa data, os grevistas foram diminuindo, mas não de forma rápida, porque uma boa parte dos empresários se recusava a assinar os acordos, pretendendo negociar diretamente com seus empregados os aumentos e outras melhorias, sem contar o fato que, em algumas fábricas e para algumas categorias, a greve só começou depois do dia 16. Os pedreiros, por exemplo, que constituíam uma parte consistente do proletariado paulistano, entraram em greve geral no dia 18 de julho. A situação se normalizou somente nos últimos dias do mês.</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas histórico do Brasil.</p><p>Fonte: Agência Senado</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Referência: Agência Senado. Imagem. Westin, Ricardo. Há 100 anos, greve geral parou São Paulo. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-100-anos-greve-geral-parou-sao-paulo. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>A Greve Geral de 1917 teve características próprias, mas típicas de outros movimentos do período: origens num movimento popular de protesto contra a alta de preços, início de greves parciais e localizadas nas principais fábricas, que depois se transformaram em uma greve generalizada que atingiu todas as categorias, acompanhada por manifestações, saques, motins e embates de rua no seu momento</p><p>mais crítico. Esses aspectos levaram diversos militantes anarquistas a imaginar que a greve geral pudesse se transformar numa insurreição com características revolucionárias.</p><p>Referência: Luigi Biondi. Atlas Histórico do Brasil.</p><p>Operários protestam em São Paulo, em 1917: greve geral plantou semente das primeiras leis trabalhistas.</p><p>Fonte: Agência Senado</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: BIONDI. Luigi. Atlas histórico do Brasil: A Greve Geral de 1917. Fundação Getúlio Vargas.  Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/greve-geral-de-1917. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>Referência: Agência Senado. Imagem. Operários protestam em São Paulo em 1917: greve geral plantou semente das primeiras leis trabalhistas. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-100-anos-greve-geral-parou-sao-paulo. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>Vamos debater!</p><p>"...a Greve Geral de 1917 não pode, de maneira alguma, ser equiparada, sob qualquer aspecto que seja examinada, com outros movimentos que posteriormente se verificaram como sendo manifestações do operariado. Isso não, absolutamente não! A Greve Geral de 1917 foi um movimento espontâneo do proletariado sem a interferência, direta ou indireta, de quem quer que fosse. Foi uma manifestação explosiva, consequente de um longo período da vida tormentosa que então levava a classe trabalhadora.</p><p>Continua...</p><p>A partir da leitura do fragmento textual a seguir, reflita:</p><p>Quais relações podemos estabelecer entre a Greve de 1917, no Brasil, e as revoluções mexicana e russa, que foram estudadas na aula anterior?</p><p>Revistas PUC São Paulo. A Greve de 1917.</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: REVISTAS PUC SP. A Greve de 1917, 21 maio 2017.Disponível em: https://revistas.pucsp.br/verve/article/view/37005/25235. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>A carestia do indispensável à subsistência do povo trabalhador tinha como aliada a insuficiência dos ganhos; a possibilidade normal de legítimas reivindicações de indispensáveis melhorias de situação esbarrava com a sistemática reação policial; as organizações dos trabalhadores eram constantemente assaltadas e impedidas de funcionar; os postos policiais superlotavam-se de operários, cujas residências eram invadidas e devassadas; qualquer tentativa de reunião de trabalhadores provocava a intervenção brutal da Polícia. A reação imperava nas mais odiosas modalidades. O ambiente proletário era de incertezas, de sobressaltos, de angústias. A situação tornava-se insustentável."</p><p>Continua...</p><p>Edgard Frederico Leuenroth (tipógrafo, jornalista, arquivista e propagandista).</p><p>Edgard Leuenroth. (Tipógrafo e Jornalista)</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: REVISTAS PUC SP. A Greve de 1917, 21 maio 2017. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/verve/article/view/37005/25235. Acesso em: 18 jan. 2024.</p><p>Referência: Imagem. Wikipedia. Edgard Frederico Leuenroth (tipógrafo, jornalista, arquivista e propagandista). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Edgard_Leuenroth. Acesso em: 18/01/2024.</p><p>Se você respondeu que as condições trabalhistas brasileiras se assemelhavam às dos trabalhadores durante as revoluções mexicana e russa, acertou; pois os movimentos do operariado brasileiro ocorreram no início do século XX, quando houve forte processo de industrialização, o que culminou na Greve Geral de 1917. O fragmento textual reforça a explicitação desses fatos, já estudados anteriormente, relacionados aos processos de industrialização no Brasil, aos movimentos sindicais do período e às suas afinidades com as teorias socialistas e anarquistas, assim como as condições dos trabalhadores.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Herança cultural e a valorização da memória e dos patrimônios históricos material e imaterial</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 4</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104)  Analisar objetos e vestígios das culturas material e imaterial, de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizem a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>A herança cultural e a valorização da memória e dos patrimônios histórico material e imaterial;</p><p>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.</p><p>Identificar e analisar vestígios das culturas material e imaterial do Patrimônio Histórico Brasileiro.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios das culturas material e imaterial, de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizem a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>Vamos debater!</p><p>Continua...</p><p>Observe as imagens ao lado e reflita: o que elas representam?</p><p>Não deixe de registrar suas observações. Elas serão importantes no decorrer da aula.</p><p>O que você compreende por cultura?</p><p>O que são valores culturais e herança cultural?</p><p>Nossa sociedade é multicultural?</p><p>Estação da Luz – Centro de São Paulo.</p><p>Passista de frevo.</p><p>Modo artesanal de fazer o queijo de Minas.</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Imagem. (Estação da Luz – Centro de São Paulo). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Luz#/media/Ficheiro:Luzbx.jpg. Acesso em: 15/01/2024</p><p>Referência: Imagem. (Passista de frevo). Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d7/Passistas_de_Frevo.jpg. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência: Imagem. Modo artesanal de fazer o queijo de Minas. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/116. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Continua...</p><p>A concepção universalista da cultura foi sintetizada por Edward Burnett Tylor (1832-1917) que, segundo Cuche, é considerado o fundador da antropologia britânica. Ele escreveu a primeira definição etnológica da cultura, em 1817, em que marca o caráter de aprendizado cultural em oposição à ideia de transmissão biológica: “Tomando em seu amplo sentido etnográfico [cultura] é este todo complexo que inclui  conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (apud Laraia, 2006, p.25).</p><p>Fonte: Canedo, Daniele.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: CANEDO, Daniele. Cultura é o quê?: Reflexões sobre o conceito de cultura e a atuação dos poderes públicos. V ENECULT. Encontro de estudos multidisciplinares em cultura 27 a 29 de maio de 2009. UFBA, Salvador. Disponível em: https://www.cult.ufba.br/enecult2009/19353.pdf. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Apesar da existência de tendências gerais constatáveis nas histórias das sociedades, não é possível estabelecer sequências fixas capazes de detalhar as fases por que passou cada realidade cultural. Cada cultura é o resultado de uma história particular, e isso inclui também suas relações com outras culturas, que podem ter características bem diferentes. Assim, falar, por exemplo, nas etapas humanas da selvageria, barbárie e civilização pode ajudar a entender o aparecimento da sociedade burguesa na Europa, mas não é suficiente para dar conta de culturas que por longo tempo se desenvolveram fora do âmbito dessa civilização.</p><p>Fonte: Santos, José Luiz dos.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: DOS SANTOS, José Luiz. O que é cultura. Editora Brasiliense. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5767487/mod_resource/content/1/O%20que%20%C3%A9%20Cultura%20%20-%20Jose%20Luiz%20dos%20Santos.pdf. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Vamos pensar um pouco mais sobre isso. Até aqui estamos considerando como cultura  tudo aquilo que caracteriza uma população humana. Nesse caso, duas são as possibilidades básicas de relacionarmos diferentes culturas entre si. No primeiro caso, pensa-se em hierarquizar essas culturas segundo algum critério. Por exemplo, usando-se o critério de capacidade de produção material, pode-se dizer que uma cultura seja mais avançada do que outra. Ou, então, se compararmos essas culturas de acordo com seu controle de tecnologias</p><p>específicas, como as tecnologias de metais, poderemos pensar que uma seja mais desenvolvida do que a outra.</p><p>Na segunda possibilidade de relacionar diferentes culturas, nega-se que seja viável fazer qualquer hierarquização. Argumenta-se aqui que cada cultura tem seus próprios critérios de avaliação, e que para uma tal hierarquização ser construída seria necessário subjugar uma cultura aos critérios de outra.</p><p>Referência: Santos, José Luiz dos.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: DOS SANTOS, José Luiz. O que é cultura. Editora Brasiliense. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5767487/mod_resource/content/1/O%20que%20%C3%A9%20Cultura%20%20-%20Jose%20Luiz%20dos%20Santos.pdf. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Patrimônio imaterial é um conceito adotado em muitos países e fóruns internacionais como complementar ao conceito de patrimônio material na formulação e condução de políticas de proteção e salvaguarda dos patrimônios culturais, sob a perspectiva antropológica e relativista de cultura. Usa-se, também, patrimônio intangível como termo sinônimo para designar as referências simbólicas dos processos e dinâmicas socioculturais de invenção, transmissão e prática contínua de tradições fundamentais para as identidades de grupos, segmentos sociais, comunidades, povos e nações.</p><p>Fonte: Vianna, Letícia C. R. / Iphan</p><p>Fonte: Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo. Imagem. “Samba paulista”.</p><p>Samba de Roda baiano. Ref.: Ministério da Cultura.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Dicionário do patrimônio cultural. Patrimônio Imaterial Verbete / Letícia C. R. Vianna. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/85. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência: Imagem. Samba paulista. Fonte. Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.patrimonioimaterial.sp.gov.br/patrimonios-imateriais/samba-paulista/. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência: Imagem. Samba de roda baiano. Fonte. Ministério da Cultura. Disponível em:  http://colaborativo.ibict.br/tainacan-iphan/bens-culturais/samba-de-roda-do-reconcavo-baiano/?order=ASC&orderby=date&perpage=12&taxquery%5B0%5D%5Btaxonomy%5D=tnc_tax_65757&taxquery%5B0%5D%5Bterms%5D%5B0%5D=6663&taxquery%5B0%5D%5Bcompare%5D=IN&pos=1&source_list=term&ref=%2Ftainacan-iphan%2Flivros-de-registro%2Flivro-das-formas-de-expressao%2F. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>No Brasil, o marco legal para a política de patrimônio cultural imaterial é a Constituição Federal de 1988. No Artigo 216, o conceito de patrimônio cultural aparece estabelecido nas dimensões material e imaterial. Abarca tanto os sítios arqueológicos, obras arquitetônicas, urbanísticas e artísticas – bens de natureza material –, quanto as celebrações e os saberes da cultura popular, as festas, a religiosidade, a musicalidade e as danças, as comidas e as bebidas, as artes e os artesanatos, as mitologias e as narrativas, as línguas, a literatura oral – manifestações de natureza imaterial.</p><p>Fonte: Vianna, Letícia C. R. / Iphan</p><p>Trata-se de um sistema de representação, de linguagem gráfica dos índios Wajãpi do Amapá, que sintetiza seu modo particular de conhecer, conceber e agir sobre o universo.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Dicionário do patrimônio cultural. Patrimônio Imaterial Verbete / Letícia C. R. Vianna. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/85. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência. Imagem. Sistema de representação da linguagem gráfica dos índios Wajâpi. Disponível em: http://colaborativo.ibict.br/tainacan-iphan/bens-culturais/arte-kusiwa-pintura-corporal-e-arte-grafica-wajapi/?order=ASC&orderby=date&perpage=12&taxquery%5B0%5D%5Btaxonomy%5D=tnc_tax_65757&taxquery%5B0%5D%5Bterms%5D%5B0%5D=6663&taxquery%5B0%5D%5Bcompare%5D=IN&pos=0&source_list=term&ref=%2Ftainacan-iphan%2Flivros-de-registro%2Flivro-das-formas-de-expressao%2F. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>O patrimônio material protegido pelo Iphan é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de naturezas material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos.</p><p>Fonte: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Dicionário do Patrimônio cultural. Patrimônio Imaterial Verbete / Letícia C. R. Vianna. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/85. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência: Patrimônio material. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como os de cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos, e bens individuais; ou móveis, como coleções arqueológicas; acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.</p><p>Fonte: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)</p><p>Casa de Chico Mendes - Xapuri (AC)</p><p>Sesc Pompéia - São Paulo (SP)</p><p>Igreja de São Miguel das Missões (RS)</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Iphan. Patrimônio Material. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência. Imagem. Casa de Chico Mendes. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3563/casa-de-chico-mendes-no-acre-recebe-reforco-na-protecao-e-preservação. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência. Imagem. Sesc Pompéia. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/300. Acesso em: 15/01/2024.</p><p>Referência. Imagem. Igreja de São Miguel das Missões (RS). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/63. Acesso em: 15/01/2024</p><p>Alguns Patrimônios Nacionais do Brasil</p><p>Fique atento ao que o professor solicitar. Você deverá ser capaz de classificá-los em patrimônios materiais ou imateriais.</p><p>De surpresa!</p><p>Elevador Lacerda na Bahia.</p><p>Ofício das baianas de acarajé.</p><p>Casa do Conde - Sede do Iphan em Belo Horizonte (MG).</p><p>Complexo cultural Bumba Meu Boi do Maranhão.</p><p>Roda de capoeira.</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Imagem: Roda de capoeira. Ministério do Turismo. Conheça os 5 patrimônios culturais imateriais da humanidade no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/noticias/conheca-os-05-patrimonios-imateriais-da-humanidade-no-brasil. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Imagem: Elevador Lacerda na Bahia. Disponível em: http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2017/04/Elevador-Lacerda-Imagem-Iphan.jpg. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Imagem: Ofício das baianas de acarajé. Disponível em:  http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/119?eFototeca=1. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Imagem: Complexo cultural bumba meu boi do Maranhão.  Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/93. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Imagem: Casa do conde - Sede do Iphan em Belo Horizonte (MG). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/galeria/detalhes/250?eFototeca=1. Acesso em: 17/01/2024.</p><p>Imagem: Roda de Capoeira, classificada como patrimônio imaterial;</p><p>Imagem: Elevador Lacerda na Bahia, classificado como patrimônio material; Imagem: Ofício das baianas de acarajé, classificado como patrimônio imaterial; Imagem: Complexo Cultural Bumba Meu Boi do Maranhão, classificado como patrimônio imaterial; Imagem: Casa do Conde - Sede do Iphan em Belo Horizonte (MG), classificado como patrimônio material.</p><p>A preservação dos patrimônios materiais e imateriais é vital para a construção de identidades culturais, à transmissão de conhecimento, à memória histórica, ao fomento à identidade nacional,</p><p>ao desenvolvimento sustentável e à promoção da diversidade cultural. Ao cuidarmos do nosso patrimônio, estamos investindo na preservação de uma herança valiosa para as gerações presentes e futuras.</p><p>Correção</p><p>Na prática</p><p>2024_EM_V1</p><p>Diferentes formas de preservação dos patrimônios materiais e imateriais</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 05</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>Bens culturais imateriais e sua importância / Diferentes formas de preservação dos patrimônios materiais e imateriais.</p><p>Compreender os processos de manutenção dos patrimônios materiais e imateriais como forma de preservação da memória.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>Vamos debater!</p><p>Vamos resgatar o que aprendemos na aula anterior e, ainda, refletir sobre algumas questões.</p><p>Quais patrimônios existem na sua cidade ou quais você conhece?</p><p>Quais são as formas de preservação desses patrimônios? Qual a relevância em preservar esses patrimônios?</p><p>Assista ao vídeo, faça suas anotações e compartilhe suas ideias com seus amigos ao lado.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=CLpBg8x-gdY</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Aldeia de carapicuiba</p><p>Festa de nossa senhora da santa cruz</p><p>Teatro paixão de cristo na aldeia</p><p>Continua...</p><p>O patrimônio material protegido pelo Iphan é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos.</p><p>Referência: Iphan.</p><p>Patrimônio Material</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Iphan. Patrimônio Material. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Referência: Iphan. Livro do Tombo. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/608. Acesso em: 29/01/2024.</p><p>Continua...</p><p>Patrimônio Imaterial</p><p>Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial.</p><p>Referência: Iphan.</p><p>Apresentação do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Iphan. Patrimônio Imaterial. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Referência: Constituição Federal de 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Referência: Imagem: Apresentação do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1e/Boi_Garantido_2016.jpg. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Continua...</p><p>O processo de preservação de patrimônios a partir da ação do poder público é, por sua vez, realizado e regulamentado a partir da noção da existência de um interesse público mais amplo e não a partir de uma perspectiva individual ou grupal. O momento de reconhecimento desse interesse público e, portanto, de seleção do que será preservado, é também sensível, mas, de modo distinto daquele do processo social, depende da produção e da socialização de conhecimento sobre o alvo da demanda de patrimonialização e de explicitação e aferição dos valores que lhe estão sendo atribuídos.</p><p>Por muito tempo, esse processo foi delegado exclusivamente a representantes do poder público e a especialistas, mas, a despeito da Constituição Federal de 1988, que estabeleceu como princípio fundamental a participação da sociedade, apenas muito recentemente esse princípio foi posto em prática no Brasil.</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia. Preservação como prática: sujeitos, objetos, concepções e instrumentos. Disponível em: Portal do Iphan. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Preserva%C3%A7%C3%A3o%20pdf(1).pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Continua...</p><p>Embora deva ser produto de uma seleção a mais democrática possível, o patrimônio reconhecido pelo Estado corresponde sempre a um “recorte” que se faz na produção cultural dos grupos sociais, o que significa também dizer que, para que determinados bens sejam preservados, é preciso permitir que outros fiquem fora dessa lógica. De fato, reconhecer toda a produção cultural de uma sociedade como patrimônio equivaleria a não se preservar nada, mas os bens não patrimonializados não são necessariamente perdidos ou descartados. Eles participam dos processos individuais ou grupais de preservação ou são articulados a outras esferas da vida social, como a produção cultural, a educação e o exercício da cidadania.</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia. Preservação como prática: sujeitos, objetos, concepções e instrumentos. Disponível em: Portal do Iphan. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Preserva%C3%A7%C3%A3o%20pdf(1).pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Embora, no mundo ocidental, a preservação do patrimônio, como ação estatal, tenha se consolidado em vários países da Europa durante o século XIX (CHOAY, 1992, p. 107-111), somente em torno de 1930 é que surgiram e foram difundidos os primeiros documentos que buscam regulamentar essa prática no plano internacional. Essas primeiras iniciativas buscaram, principalmente, resolver os problemas que emergiram no século XIX com a restauração de grandes monumentos e com a preservação de importantes sítios arqueológicos. Seu foco é a preservação da originalidade e da autenticidade do patrimônio então protegido e os documentos mais importantes são a Carta de Atenas, elaborada em 1931 pelo Escritório Internacional dos Museus da Sociedade das Nações, e a homônima Carta de Atenas, do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (Ciam), de 1933.</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia. Preservação como prática: sujeitos, objetos, concepções e instrumentos. Disponível em: Portal do Iphan. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Preserva%C3%A7%C3%A3o%20pdf(1).pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>A Carta de Veneza, do Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos, patrocinado pela Unesco em 1964, veio em seguida e foi mantida por longo tempo como a principal referência dos documentos que trataram posteriormente das intervenções físicas no patrimônio. Apresenta uma noção de monumento histórico, inseparável de sua história e de seu lugar, que se estende ao sítio urbano ou rural e também às obras modestas que tenham adquirido significação cultural.</p><p>Os anos 1960 foram marcados, no plano internacional, pelo clima de</p><p>reconstrução da Europa após a Segunda Guerra, o que, sem dúvida, forçou os avanços conceituais relacionados à ampliação na noção</p><p>de patrimônio e à nova perspectiva econômica que fundamenta o conjunto de intervenções, ações e instrumentos que promovem sua preservação.</p><p>Continua...</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia. Preservação como prática: sujeitos, objetos, concepções e instrumentos. Disponível em: Portal do Iphan. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Preserva%C3%A7%C3%A3o%20pdf(1).pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>Na última década do século XX, cabe ressaltar o documento sobre autenticidade que resultou da Conferência realizada por Unesco, Iccrom e Icomos, em 1994, na cidade de Nara, no Japão. O documento foi concebido para questionar a noção de autenticidade eurocêntrica e de parâmetros absolutos. Nesse documento, a expressão “conservação” tem um sentido muito próximo daquele dado a “preservação” hoje em dia, e sua principal contribuição é estabelecer nova ideia de autenticidade, não mais fundada em critérios fixos e externos, mas a partir do contexto que produziu o bem cultural. A Carta de Nara é também um documento de especialistas, mas introduziu uma nova perspectiva para a preservação de patrimônios que considera a cultura específica e os sujeitos que os produzem.</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Sant’Anna, Márcia. Preservação como prática: sujeitos, objetos, concepções e instrumentos. Disponível em: Portal do Iphan. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Preserva%C3%A7%C3%A3o%20pdf(1).pdf. Acesso em: 22/01/2024.</p><p>As diferentes formas de representatividade cultural</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 6</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>Patrimônio de bens culturais de natureza imaterial (saberes, celebrações, formas de expressão e lugares).</p><p>Analisar as diferentes manifestações culturais para compreender determinadas identidades.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.</p><p>Vamos debater</p><p>Observe a imagem ao lado, registre suas impressões e realize o que se pede.</p><p>Justifique por que o quadro é uma representação da identidade brasileira.</p><p>Cite e explique aspectos que podem representar a identidade brasileira. Justifique por que garantem essa identidade.</p><p>Descreva as características da identidade com base nas informações do Registro Geral (RG). Esse documento representa a única forma de identidade? Justifique.</p><p>Quadro de Tarsila do Amaral</p><p>“Operários”, 1933</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Imagem: AMARAL; T. do. Operários, 1933. Dimensões 150 × 205. Palácio Boa Vista (SP). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oper%C3%A1rios#/media/Ficheiro:Operarios.jpg. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Continua...</p><p>Patrimônio imaterial é um conceito adotado em muitos países e fóruns internacionais como complementar ao conceito de patrimônio material na formulação e condução de políticas de proteção e salvaguarda dos patrimônios culturais, sob a perspectiva antropológica e relativista de cultura. Usa-se, também, patrimônio intangível como termo sinônimo para designar as referências simbólicas dos processos e das dinâmicas socioculturais de invenção, transmissão e prática contínua de tradições fundamentais para as identidades de grupos, segmentos sociais, comunidades, povos e nações.</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/85/patrimonio-imaterial. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>No Brasil, o marco legal para a política de patrimônio cultural imaterial é a Constituição Federal de 1988. No artigo 216, o conceito de patrimônio cultural aparece estabelecido nas dimensões material e imaterial. Abarca tanto os sítios arqueológicos, obras arquitetônicas, urbanísticas e artísticas – bens de natureza material –, quanto celebrações e saberes da cultura popular, as festas, a religiosidade, a musicalidade e as danças, as comidas e as bebidas, as artes e os artesanatos, as mitologias e as narrativas, as línguas, a literatura oral – manifestações de natureza imaterial.</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/85/patrimonio-imaterial. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Fotos históricas da Feira</p><p>de Caruaru.</p><p>Acervo da Fototeca</p><p>da Fundação Joaquim</p><p>Nabuco.</p><p>“Ofício das Paneleiras de Goiabeiras”. O saber envolvido na fabricação artesanal de panelas de barro foi registrado como patrimônio imaterial no Livro dos Saberes, em 2002. O processo de produção no bairro Goiabeiras Velha, em Vitória (ES), emprega técnicas tradicionais e matérias-primas provenientes do meio natural. A panela de barro, fruto de um conjunto de saberes, constitui suporte indispensável para o preparo da típica moqueca capixaba.</p><p>No Brasil, há várias feiras que trazem esse importante significado cultural. Nesse contexto, a Feira de Caruaru assume papel de destaque como um relevante lugar de referência, por sua densidade histórica e sua importância socioeconômica.</p><p>Cantada em prosa e em verso, a feira das feiras, onde se vende “de tudo que há no mundo”, foi registrada</p><p>“Patrimônio Cultural do Brasil” em 2006.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Imagens: O Ofício das Paneleiras de Goiabeiras. Disponível em: https://www.artesol.org.br/goiabeiras. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>IPHAN. Dossiê Iphan. Ofício das Paneleiras de Goiabeiras. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_PaneleirasGoiabeiras_m.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Imagem: Fotos Históricas da Feira de Caruaru. Acervo da Fototeca da Fundação Joaquim Nabuco. Dossiê Iphan. Feira de Caruaru. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/dossie9_feiradecaruaru.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>O Jongo do Sudeste é uma forma de expressão</p><p>afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. É praticado nos quintais das periferias urbanas e em algumas comunidades rurais do sudeste brasileiro. Foi inscrito no Livro das Formas de Expressão, em 2005. Foto de Gabriela Barros Moura.</p><p>Viola-de-Cocho é um instrumento musical singular quanto à forma e à sonoridade, produzido exclusivamente de modo artesanal, com a utilização de matérias-primas existentes na Região Centro-Oeste do Brasil. Sua produção é realizada por mestres cururueiros, tanto para uso próprio como para atender à demanda do mercado local, constituída por cururueiros e mestres da dança do siriri. O seu modo de fazer foi registrado no Livro dos Saberes, em 2005.</p><p>Cantoria de Cururu,</p><p>Seu Nhóca e seu Agripino Magalhães. Corumbá – MS, 2002.</p><p>Foto de Francisco M. da</p><p>Costa.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Imagem: Jongo do Sudeste. Manoel Seabra dança no quilombo de São José da Serra (RJ) – foto de Gabriela Barros Moura. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_jongo_m.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>IPHAN. Dossiê Iphan. Jongo no Sudeste. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_jongo_m.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>Imagem: Viola-de-Cocho e Cantoria de Cururu. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_ModosFazerViolaCocho_m.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>IPHAN. Dossiê Modo de Fazer</p><p>Viola-de-Cocho. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_ModosFazerViolaCocho_m.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.</p><p>As diferentes manifestações culturais de cunho patrimonial imaterial apresentadas nas imagens nos proporciona um conceito antropológico de cultura; relativismo, diversidade e patrimônio.</p><p>A cultura, do ponto de vista da Antropologia, é uma característica da espécie humana, tal como a vida em sociedade. Elas compreendem sistemas de significados, valores, crenças, práticas e costumes; ética, estética, conhecimentos e técnicas, modos de viver e visões de mundo que orientam e dão sentido às existências individuais em suas coletividades. As sociedades apresentam complexos sistemas culturais próprios, nos quais coexistem vários sistemas simbólicos, conflitantes e/ou harmônicos, criados, incorporados e compartilhados de maneira particular em cada contexto.</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Sob a perspectiva da ciência moderna, desde o século XIX e ao longo de todo o século XX, foram formulados, por várias disciplinas e “escolas” das humanidades, dois pressupostos teóricos básicos que orientaram o conhecimento científico e as políticas voltadas para diversidade cultural: o etnocentrismo e o relativismo cultural.</p><p>O etnocentrismo é uma perspectiva que pressupõe a cultura de um grupo como medida para valorar todas as outras culturas de coletivos diferentes. Sob essa perspectiva, a cultura de um grupo é comparada, valorada e hierarquizada positivamente em detrimento das demais culturas de outros grupos. Desse modo, a diversidade cultural é explicada em função de gradações hierárquicas, construídas a partir do ponto de vista de quem observa e emite juízo de valor sobre o diferente.</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>O relativismo cultural é um pressuposto teórico construído como esforço intelectual deliberado de transcendência de um ponto de vista condicionado socialmente, em direção à percepção ampliada da diversidade cultural, então definida como característica da humanidade como espécie. Entende-se que todas as sociedades e culturas, por mais diversas, são análogas em suas próprias “racionalidades” e “irracionalidades” intrínsecas; em formas, funções e expressões especificas. E a valoração de uma cultura sobre outra é condicionada pelo ponto de vista muito restrito de quem observa – é, portanto, relativa.</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>IPHAN. Dicionário do Patrimônio Cultural. Verbete. Letícia C. R. Vianna. Patrimônio Imaterial.</p><p>Formação dos Estados nacionais</p><p>História</p><p>2o bimestre – Aula 7 E 8</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_EM_V1</p><p>Formação dos Estados nacionais.</p><p>Compreender a formação dos Estados nacionais;</p><p>Comparar diferentes significados (território, fronteiras e espaço vazio) enquanto termos que apareceram em tempos e espaços diversos;</p><p>Refletir sobre as visões dualistas, considerando a diversidade cultural e histórica.</p><p>Conteúdo</p><p>Objetivos</p><p>2024_EM_V1</p><p>Habilidade: (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).</p><p>Vamos debater!</p><p>Estado, nação ou governo?</p><p>Quando dizemos que somos brasileiros, o que isso significa? Ao nascer em um território e habitá-lo, somos parte de um Estado ou de uma nação? Quando pensamos em grupos étnicos diversos, como os povos indígenas no Brasil, podemos dizer que eles possuem Estados ou nações?</p><p>É importante perceber conceitos dentro de contextos específicos, uma vez que eles se relacionam com a historicidade e que as definições se transformam ao longo dos processos históricos e suas temporalidades. Ressaltamos aqui como forma de exemplificar a questão das Monarquias nacionais modernas, que deram origem aos Estados nacionais e ao conceito de nação que compreendemos hoje, assim como a ideia de governo que controla e administra.</p><p>Para começar</p><p>2024_EM_V1</p><p>Continua...</p><p>Não se pode deixar de observar que esses conceitos mudaram. A fronteira não é mais considerada somente um limite físico ou político, desprovido de sujeitos e relações, da mesma forma que o território não é mais compreendido somente como uma demarcação espacial, dotado de características físicas e sociais. As práticas sociais, as relações, as ações políticas (Estado) e as redes passam a ser fundamentais na interpretação contemporânea de fronteira e território.</p><p>A fronteira é um conceito que, na maioria das vezes, é confundido com a noção de limite. Considera-se, nesses casos, que a fronteira é uma linha imaginária ou um marco histórico ou geográfico que separa duas ou mais nações. Para Hissa (2002), o limite estimula a ideia sobre a distância e a separação, enquanto a fronteira movimenta a reflexão sobre o contato e a integração.</p><p>(RODRIGUES, 2015)</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>RODRIGUES, Aline Lima. Fronteira e território: considerações conceituais para a compreensão da dinâmica do espaço geográfico. Revista Produção Acadêmica – Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários./Nurba, n. 2, p. 139-157, dez. 2015. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/producaoacademica/article/download/2002/8646/. Acesso em: 31 jan. 2024.</p><p>Ainda segundo Hissa (2002), a reflexão sobre limites e fronteiras é, também, uma discussão sobre o poder, na medida em que fronteiras e limites servem para estabelecer domínios e demarcar territórios.</p><p>O limite é também uma noção significativa para a compreensão de território, principalmente aquela noção que aproxima o conceito de território à área de ação dos Estados nacionais, espaço de exercício das políticas governamentais, da apropriação e das estratégias de proteção das fronteiras.</p><p>(RODRIGUES, 2015)</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>RODRIGUES, Aline Lima. Fronteira e território: considerações conceituais para a compreensão da dinâmica do espaço geográfico. Revista Produção Acadêmica – Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários./Nurba, n. 2, p. 139-157, dez. 2015. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/producaoacademica/article/download/2002/8646/. Acesso em: 31 jan. 2024.</p><p>Continua...</p><p>Formação dos Estados nacionais</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=dmzwsAmgOp8</p><p>Assista ao vídeo ao lado e registre suas observações. Elas serão importantes no decorrer da aula.</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Referência: Vídeo. Youtube. Modernidade e Estados nacionais modernos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dmzwsAmgOp8 . Acesso em: 31/01/2024.</p><p>Qual o conceito de nação?</p><p>A ideia de Nação emergiu na Europa nos séculos XVIII e XIX, em meio ao processo de formação dos Estados nacionais modernos. Ela foi influenciada pelo Iluminismo e pelo Romantismo, que enfatizavam a importância da identidade nacional, da cultura e da língua para a construção de uma sociedade justa e livre.</p><p>O conceito de "nação" é complexo e multifacetado, sendo abordado de diversas maneiras em diferentes disciplinas, como a sociologia, a ciência política e a história. No entanto, de maneira geral, a nação é compreendida como uma comunidade política, cultural e, por vezes, étnica, caracterizada por uma identidade compartilhada e uma ligação emocional entre seus membros.</p><p>Continua...</p><p>Foco no conteúdo</p><p>2024_EM_V1</p><p>Aqui estão alguns elementos-chave que compõem a definição de nação:</p><p>Identidade compartilhada;</p><p>Território delimitado;</p><p>Governo e soberania;</p><p>Cidadania;</p><p>Consciência nacional;</p><p>História comum.</p><p>É</p>

Mais conteúdos dessa disciplina