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E-book Módulo 3 - Unidade 1

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Pablo Colombo

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Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS 
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA 
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA 
Autoria 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA 
AUTORIA 
Andréa César Pedrosa 
Sou graduada em Administração, especialista em Educação a 
Distância e mestranda em Pedagogia do e-Learning, mas minha história 
profissional começou bem antes da formação superior, a partir da 
graduação técnica em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, pela 
antiga Escola Técnica Federal do estado de Pernambuco (hoje IFPE). 
Durante 17 anos exerci com muita paixão a profissão, contribuindo da 
melhor forma para assegurar a integridade física, qualidade de vida e 
meio ambiente nos ambientes de trabalho por onde passei. É uma linda 
profissão, cuja missão transcende a função de Técnico em Segurança, 
pois todos precisam vestir a camisa da Segurança, da Saúde, do Meio 
Ambiente e da Responsabilidade Social. Sou apaixonada pelo que faço 
e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando 
em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a 
integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder 
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo! 
ICONOGRÁFICOS 
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que: 
 
OBJETIVO: 
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe- 
tência; 
NOTA: 
quando forem 
necessários obser- 
vações ou comple- 
mentações para o 
seu conhecimento; 
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado; 
 
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen- 
to do seu conheci- 
mento; 
ACESSE: 
se for preciso aces- 
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast; 
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au- 
toaprendizagem for 
aplicada; 
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito; 
 
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você; 
 
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias; 
REFLITA: 
se houver a neces- 
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis- 
cutido sobre; 
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi- 
mas abordagens; 
 
TESTANDO: 
quando o desen- 
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas; 
SUMÁRIO 
Segurança do trabalho e normas regulamentadoras ........... 12 
A importância da legislação trabalhista ............................................................ 12 
A segurança do trabalho no Brasil .................................................. 15 
As Normas regulamentadoras | NRs ................................................................... 17 
Riscos ocupacionais ................................................... 24 
Risco versus perigo .......................................................................................... 24 
Riscos ocupacionais ........................................................................................ 26 
Medidas de proteção ...................................................................................... 27 
Equipamentos de proteção individual .......................................................... 27 
Equipamentos de proteção coletiva ............................................................. 29 
Prevenção de acidentes no trabalho .............................. 30 
Conceitos de acidente de trabalho .............................................................. 30 
Conceito legal ........................................................................................................ 31 
Conceito prevencionista ...................................................................................... 33 
Causas dos acidentes ...................................................................................... 34 
CAT – Comunicação de acidente de trabalho ............................................. 34 
Prevenção de acidentes ................................................................................. 36 
Aspecto legal .................................................................... 37 
Aspecto institucional .............................................................. 37 
Aspecto educativo ........................................................................................... 37 
CIPA – Comissão interna de prevenção de acidentes ...........39 
Histórico ...........................................................................................................39 
NR - 05 ........................................................................................................ 41 
Objetivo da CIPA .............................................................................................41 
Formação da CIPA ...........................................................................................41 
Responsabilidades ...........................................................................................43 
Atribuições da CIPA .........................................................................................44 
 
01 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 9 
UNIDADE 
10 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Diariamente nós nos expomos a vários riscos e no ambiente de 
trabalho não é diferente. Cada atividade produtiva apresenta riscos 
específicos que devemos conhecer e deles nos proteger, evitando 
acidentes de trabalho. Nesta unidade iremos conhecer a história da 
Segurança do Trabalho, identificar os riscos ocupacionais que podem 
estar presentes no ambiente de trabalho e nos tornar capazes, também, 
de atuar de forma preventiva em conformidade com as normas de 
segurança. Lembre-se sempre que o compromisso com a segurança 
não é exclusividade do Setor de Segurança. Todos devem vestir a 
camisa da prevenção, fazendo a sua parte para que o ambiente de 
trabalho seja saudável. Vamos aprender para colocar em prática esses 
conhecimentos tão importantes e necessários. Entendeu? Ao longo 
desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo! 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 11 
 
OBJETIVOS 
 
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 1. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos: 
1. Explicar a história da Segurança do Trabalho e as Normas 
Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
2. Identificar os Riscos Ocupacionais e as principais consequências 
da falta de proteção e controle. 
3. Contextualizar o Acidente de Trabalho, em conformidade com a 
legislação, as principais causas e respectivas formas de prevenção. 
4. Reconhecer a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, 
conhecida popularmente como CIPA, seu objetivo e funcionamento. 
12 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
Segurança do trabalho e normas 
regulamentadoras 
 
OBJETIVO: 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender a 
evolução histórica da Segurança do Trabalho e conhecer 
as normas regulamentadoras, principal referencial legal 
que estabelece as diretrizes que devem ser seguidas pelas 
empresas, a fim de assegurar um ambiente de trabalho 
saudável e seguro. E então? Motivado para desenvolver 
esta competência? Então vamos lá. 
A importância da legislação trabalhista 
Antes de entrarmos diretamente no estudo da legislação referente 
à saúde e segurança do trabalhador em nosso país, é importante 
conhecermos os principais fatos históricos que preparam o terreno para 
o cenário atual. 
As relações de trabalho sempre foram bastante conflituosas, pois, 
de um lado, a força do capital colocava os donos das empresas e, do 
outro, a força de trabalho. Com o poder de barganha fragilizado, namaioria 
das vezes, o trabalhador precisava se submeter a condições degradantes 
de trabalho. 
DEFINIÇÃO: 
 
BARGANHA: troca, transferência mútua de coisas e 
negociação. 
Para se ter uma ideia, em plena revolução industrial, que teve seu 
apogeu na segunda metade do século XIX, as jornadas chegavam a 16 
horas, com mulheres e crianças trabalhando e recebendo bem menos que 
os homens adultos, em condições de trabalho precárias e degradantes. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 13 
 
Figura 1 - Foto ilustrativa de crianças trabalhadoras de 
uma fábrica de fiação de algodão, em New Orleans, 1913 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
Vamos conhecer alguns marcos históricos de leis promulgadas em 
benefício da classe trabalhadora: 
DEFINIÇÃO: 
 
PROMULGAR: Ordenar a publicação de lei ou similar. 
 
• Lei de Peel (Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes) – 1802 – 
Inglaterra: Estabeleceu uma jornada de trabalho de 12 horas para 
os aprendizes que trabalhavam nos moinhos, definindo que a 
jornada de trabalho não deveria começar antes das 6 e terminar 
depois das 21, entre outras regulamentações. 
• Lei de 1819 – Inglaterra: Proibição do trabalho de menores de 9 
anos. 
• Lei da Fábricas (Factory Act) – 1833 – Inglaterra: Proibição do 
trabalho noturno para menores de 18 anos e determinação de que a 
carga horária semanal não poderia passar de 69 horas. Estabeleceu 
que as fábricas que empregassem menores deveriam manter 
escolas e serviço médico. 
14 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
• Constituição do México – 1917: Primeira constituição que 
determinou a jornada de 8 horas, proibição do trabalho para 
menores de 12 anos, um salário mínimo e descanso semanal, 
entre outras determinações para a proteção ao trabalhador. 
• Tratado de Versalhes – 1919: Marcou o fim da primeira guerra 
mundial e criou a Organização Internacional do Trabalho, a OIT. 
Conforme texto da página oficial: 
Fundou-se sob a convicção primordial de que a paz 
universal e permanente somente pode estar baseada 
na justiça social. É a única das agências do Sistema das 
Nações Unidas com uma estrutura tripartite, composta 
de representantes de governos e de organizações de 
empregadores e de trabalhadores. (OIT, 1919) 
DEFINIÇÃO: 
 
Visite a página da OIT e aprofunde seus conhecimentos 
sobre essa organização. Clique aqui. 
Foi um longo percurso, em que milhares de seres humanos 
perderam a vida, ficaram com graves sequelas ou adoeceram gravemente 
em decorrência do trabalho. Muita coisa mudou para melhor, mas ainda 
temos muitas melhorias para adotar. Será que o Brasil acompanhou esses 
avanços? 
 
ACESSE: 
 
“[...] O filme “Daens – Um Grito de Justiça” narra a história do 
padre belga Adolf Daens, que se transfere para a cidade de 
Aalst no final do século XIX. Chegando lá, depara-se com 
a degradação à qual a população era submetida nesse 
processo agudo de i ndustrialização. Sensível e esclarecido 
homem de seu tempo, Daens indigna-se ao se deparar 
com as constantes mortes por acidentes nas indústrias, 
pela fome, congelados pelo frio e demais causas devido às 
condições miseráveis em que viviam as famílias operárias. 
[...]”. Para assistir, Clique aqui. 
Fonte: FLAITT, Ricardo. Daens – Um Grito de Justiça. In: Cinezen 
Cultural. Disponível em: https://bit.ly/3Duor0F. Acesso em: 24 ago. 2021. 
http://www.ilo.org/brasilia/lang--pt/index.htm
https://vimeo.com/412496549
http://cinezencultural.com.br/site/2012/09/29/daens-um-grito-de-justica/
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 15 
 
A segurança do trabalho no Brasil 
 
As relações de trabalho no Brasil não foram norteadas por princípios 
de equidade, tendo por base a relação de exploração dos indígenas e a 
escravidão dos africanos, que deu origem a uma cultura de sub valorização 
do trabalho braçal, transmitida às relações assalariadas de trabalho. 
DEFINIÇÃO: 
 
EQUIDADE: imparcialidade, respeito à igualdade de direitos. 
 
O processo de industrialização no Brasil começou tardiamente, 
tendo no segmento têxtil e do agronegócio os seus carros chefes. Após 
a revolução de 30, a Era Vargas abriu as portas para que a Revolução 
Industrial de fato acontecesse em terras brasileiras, com uma forte 
política fomentadora para indústrias e investimentos na formação de mão 
de obra nacional. Em 1930 foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio, seguido, em 1966, pela criação da Fundação Centro Nacional 
de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, conhecida atualmente 
como Fundação Jorge Duprat Figueiredo, a Fundacentro, cuja missão é a 
“Produção e difusão de conhecimentos que contribuam para a promoção 
da segurança e saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras, visando ao 
desenvolvimento sustentável, com crescimento econômico, equidade 
social e proteção do meio ambiente”, conforme podemos constatar em 
sua página oficial. 
 
SAIBA MAIS: 
 
Visite o site da FUNDACENTRO e conheça suas ações 
para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. 
Clique aqui. 
Com o aquecimento do setor industrial, o número de acidentes 
cresceu assustadoramente, até que, no início da década de 70, o Brasil 
recebeu o vergonhoso título de campeão mundial em acidentes de 
trabalho. 
https://www.gov.br/fundacentro/pt-br
16 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
O impacto na economia e a visibilidade internacional negativa foi 
combustível para que, em 1978, o Ministério do Trabalho e Emprego 
editasse a Portaria 3.214, que aprova as Normas Regulamentadoras, 
juntamente com outras ações estruturadoras, visando nortear a atividade 
produtiva quanto a boas práticas para prevenção de acidentes de trabalho. 
Figura 2 - Estatística de acidentes de trabalho no Brasil no período de 1970 a 1986 
 
 
Ano 
nº Trabalhadores 
segurados 
Acidentes do 
trabalho 
 
Óbitos 
Mortalidade por 100 
mil trabalhadores 
1970 7.284.022 1.220.111 2.232 30,6 
1971 7.764.486 1.330.523 2.587 33,3 
1972 8.148.987 1.504.723 2.805 34,4 
1973 10.956.956 1.632.696 3.122 28,5 
1974 11.537.024 1.796.761 3.764 32,6 
1975 12.996.796 1.916.187 3.942 30.3 
1976 14.945.489 1.743.825 3.900 26,1 
1977 1.589.605 1.614.750 4.445 26,8 
1978 18.500.000 1.551.501 4.342 23,5 
1979 20.322.500 1.444.627 4.500 22,1 
1980 23.782.216 1.464.211 4.824 20,3 
1981 24.448.118 1.270.465 4.808 19,7 
1982 20.668.220 1.178.472 4.496 21,7 
1983 22.562.301 1.003.115 4.214 18,7 
1984 25.065.494 961.575 4.508 18,0 
1985 25.176.791 1.075.165 4.384 17,4 
1986 - 1.154.480 4.578 - 
 
Fonte: Fundacentro - dados obtidos do INPS, não divulgado. 
Fonte: Mendes (1988, p.1) 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 17 
 
Inicialmente foram sancionadas 28 NRs. Como o passar do tempo 
esse número aumentou, diante da necessidade de estabelecer critérios 
de segurança que atendesse a outras atividades produtivas e seus 
respectivos riscos. Hoje temos 38 Normas Regulamentadoras e 36 em 
vigência, que iremos conhecer no próximo tópico. 
As Normas regulamentadoras | NRs 
Figura 3 - Temas das Normas Regulamentadoras 
 
Fonte: Google 
 
As Normas Regulamentadoras (NRs) devem ser observadas e 
aplicadas por todas as empresas que possuam empregados, quer 
públicas ou privadas. 
18 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
O principal objetivo das NRs é estabelecer padrões e requisitos que 
assegurem a integridade física dos trabalhadores no exercício de suas 
atividades. 
De acordo com a NR-01, que trata das disposições gerais, tanto o 
trabalhador quanto a empresa têm responsabilidades, que apresentamos 
no quadro abaixo: 
Quadro 1 – Responsabilidades do trabalhador e da empresa 
 
1.7 Cabe ao empregador: 1.8 Cabe ao empregado: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e 
regulamentares sobre segurança e medicina do 
trabalho; 
b) elaborar ordensde serviço sobre segurança 
e saúde no trabalho, dando ciência aos 
empregados por comunicados, cartazes ou meios 
eletrônicos; 
c) informar aos trabalhadores: 
I. os riscos profissionais que possam originar-se 
nos locais de trabalho; 
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as 
medidas adotadas pela empresa; 
III. os resultados dos exames médicos e de 
exames complementares de diagnóstico 
aos quais os próprios trabalhadores forem 
submetidos; 
IV. os resultados das avaliações ambientais 
realizadas nos locais de trabalho. 
d) permitir que representantes dos trabalhadores 
acompanhem a fiscalização dos preceitos legais 
e regulamentares sobre segurança e medicina do 
trabalho; 
e) determinar procedimentos que devem ser 
adotados em caso de acidente ou doença 
relacionada ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
a) cumprir as disposições legais e 
regulamentares sobre segurança 
e saúde do trabalho, inclusive as 
ordens de serviço expedidas pelo 
empregador; 
b) usar o EPI fornecido pelo 
empregador; 
c) submeter-se aos exames 
médicos previstos nas Normas 
Regulamentadoras - NR; 
d) colaborar com a empresa 
na aplicação das Normas 
Regulamentadoras - NR; 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2018). 
 
Vejamos agora a relação das NRs vigentes e uma breve 
apresentação, em conformidade com o texto original: 
• NR 01 - Disposições Gerais – Estabelece a abrangência e 
responsabilidades. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 19 
 
• NR 02 - Inspeção Prévia – Determina a obrigatoriedade de 
aprovação prévia do TEM para funcionamento de novos 
estabelecimentos. (Revogada pela portaria SEPRT n°915 de 2019) 
• NR 03 - Embargo ou Interdição – Determina o procedimento em 
situações de constatação de risco grave e iminente ao trabalhador. 
• NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em 
Medicina do Trabalho – Dispões sobre a formação, atribuições 
e dimensionamento do SESMT – Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho 
• NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Dispões 
sobre a formação, atribuições e dimensionamento da CIPA – 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
• NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI – Estabelece o 
uso, classificação e responsabilidades acerca do uso do EPI 
• NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) – Dispõe sobre as rotinas e obrigações que devem 
constar no PCMSO 
• NR 08 – Edificações - Estabelece requisitos técnicos mínimos que 
devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e 
conforto aos que nelas trabalhem. 
• NR 09 - Programas de Gerenciamento de Riscos- estabelece os 
requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes 
físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de 
Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo 
quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais. 
• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
- Estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a 
20 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, 
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores 
que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade. 
• NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais – Estabelece as normas de segurança para operação de 
elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas 
transportadoras. 
• NR 12 - Máquinas e Equipamentos – Definem referências técnicas, 
princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir 
a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece 
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças 
do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas 
e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, 
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer 
título, em todas as atividades econômicas. 
• NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão - Estabelece requisitos 
mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, 
vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos 
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, 
visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. 
• NR 14 – Fornos – Definem critérios de segurança para fornos. 
• NR 15 - Atividades e Operações Insalubres – Define quais atividades 
são insalubres e respectivos limites de tolerância para exposição. 
• NR 16 - Atividades e Operações Perigosas – Estabelece quais 
atividades são consideradas perigosas 
• NR 17 – Ergonomia – Estabelece parâmetros que permitam 
a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um 
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
• NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção - Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 21 
 
planejamento e de organização, que objetivam a implementação 
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos 
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na 
Indústria da Construção. 
• NR 19 – Explosivos – Estabelece as condições de segurança para 
o trabalho envolvendo explosivos. 
• NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis - Estabelece requisitos 
mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra 
os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de 
extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e 
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. 
• NR 21 - Trabalho a Céu Aberto – Estabelece as condições de 
segurança para realização de trabalhos a céu aberto. 
• NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração - Tem 
por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na 
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar 
compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade 
mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos 
trabalhadores. 
• NR 23 - Proteção Contra Incêndios – Estabelece os requisitos de 
proteção contra incêndios. 
• NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
– Estabelece os requisitos para manutenção de condições 
sanitárias e de conforto aceitáveis nos locais de trabalho. 
• NR 25 - Resíduos Industriais – Estabelece os requisitos de descarte 
de resíduos industriais 
• NR 26 - Sinalização de Segurança – Estabelece os requisitos 
normativos para padronização da sinalização de segurança no 
ambiente de trabalho. 
• NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho 
no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008) 
22 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
• NR 28 - Fiscalização e Penalidades – Define as medidas de 
fiscalização e penalidades. 
• NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário – Objetiva 
regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças 
profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e 
alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde 
aos trabalhadores portuários. 
• NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário – Tem por 
objetivo a regulamentação das condições de segurança e saúde 
dos trabalhadores aquaviários. 
• NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura - Tem por objetivo 
estabelecer os preceitos a serem observados na organização 
e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o 
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, 
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a 
segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 
• NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos deSaúde - Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para 
a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde 
dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles 
que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em 
geral. 
• NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
- Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para 
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, 
avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de 
forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos 
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes 
espaços. 
• NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção e Reparação Naval - Estabelece os requisitos mínimos 
e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 23 
 
ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, 
reparação e desmonte naval. 
• NR 35 - Trabalho em Altura - Estabelece os requisitos mínimos e 
as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o 
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir 
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou 
indiretamente com esta atividade. 
• NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de 
Abate e Processamento de Carnes e Derivados – Tem por 
objetivo estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, 
controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades 
desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes 
e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir 
permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida 
no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais 
Normas Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
• NR 37 – Segurança e Saúde em Plataforma de Petróleo – 
Estabelece todas as medidas protetivas que devem ser utilizadas 
em plataformas de petróleo. 
• NR 38 – Limpeza Urbana e Resíduos Sólidos- tem o objetivo de 
estabelecer os requisitos e as medidas de prevenção para garantir 
as condições de segurança e saúde dos trabalhadores nas 
atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. 
Após conhecer a existência das NRs veja a quantidade de normas 
que temos com o objetivo de promover a saúde do trabalhador e 
protegê-lo de riscos. Então, é fundamental que os trabalhadores e 
empresas se apropriem destas normas e as executem em seus espaços 
de trabalho. 
RESUMINDO: 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
a história da prevenção de acidentes no trabalho, viu 
também o que é uma norma regulamentadora (NR) e quais 
as principais para a segurança do trabalho. 
24 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
Riscos ocupacionais 
 
OBJETIVO: 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de identificar os 
riscos ocupacionais e as principais medidas de prevenção 
para cada um deles. E então? Motivado para desenvolver 
esta competência? Então vamos lá. Avante! 
Risco versus perigo 
A Norma Internacional OHSAS 18001 trata dos requisitos para os 
Sistemas de Gestão da Saúde e da Segurança do Trabalho. Semelhante 
às normas de qualidade e meio ambiente, a OHSAS 18001 certifica as 
empresas que adotam um sistema formal e padronizado de gestão da 
saúde e da segurança. Vejamos como ela define “Perigo”: 
DEFINIÇÃO: 
 
“Perigo - Fonte, situação ou ato com um potencial para o 
dano em termos de lesões, ferimentos ou danos para a 
saúde, ou uma combinação destes”. (OHSAS 18001, 2007, 
p.2, tradução livre). 
“Risco - É a combinação da probabilidade de ocorrência 
de um acontecimento perigoso ou exposição(ões) e da 
severidade das lesões, ferimentos ou danos para a saúde, 
que pode ser causada pelo acontecimento ou pela(s) 
exposição(ões). Guarde bem essa informação: o risco só 
existe quando há exposição ao perigo”. (OHSAS 18001, 
2007, p.4, tradução livre). 
Como podemos perceber, o risco está diretamente relacionado 
à exposição ao perigo, que pode estar presente no ambiente de 
trabalho, mas não representar um risco ao trabalhador, desde que esteja 
devidamente neutralizado. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 25 
 
Figura 4 – Tubarões são perigosos. Olhá-los 
nadando não tem risco, mas nadar com eles, sim 
 
 
 
Fonte: Pixabay 
 
Agora que já sabemos a diferença entre risco e perigo, vamos 
refletir sobre a realidade do ambiente de trabalho. 
Podemos ter fontes geradoras de perigo em nosso ambiente laboral 
e, mesmo assim, podermos precisar nos expor a elas para realizar nossa 
tarefa, correto? 
Vamos exemplificar um frentista de posto de gasolina. A gasolina é 
uma fonte de perigo, tanto de incêndio quanto de emanações de gases 
tóxicos. Mas o frentista trabalha diariamente com esse produto. Isso 
significa que ele sofrerá um acidente ou ficará doente por se expor a essa 
situação de risco? A partir do momento em que você conhecer os riscos 
existentes no ambiente de trabalho, verá que podemos controlá-los. 
26 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
Riscos ocupacionais 
Na imagem da figura 2, podemos perceber várias fontes de perigo e 
trabalhadores expostos a riscos de acidentes. O grande desafio é atuar na 
informação e prevenção para que todos os trabalhadores estejam cientes 
dos riscos e previnam-se de forma adequada. 
ACESSE: 
 
Assista ao vídeo do “Napo” sobre riscos. Você vai gostar 
muito! Clique aqui. 
Aqui no Brasil, para facilitar o trabalho de prevenção, os riscos 
seguem uma classificação, detalhada na Norma Regulamentadora 
número 09, que trata do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). 
Vamos conhecer? 
Figura 5 – Tipos de riscos 
 
 
 
Riscos 
Físicos 
 
Diversas formas de energia a que possam estar expostos os 
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, 
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não 
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som 
 
 
Riscos 
Químicos 
São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar 
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, 
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela 
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser 
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. 
 
 
Riscos 
Biológicos 
 
 
Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários, vírus, entre outros. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2023). 
Ainda temos outros riscos, que não são citados na NR-09, mas que 
também são de importante relevância, devido à frequência com que são 
encontrados. 
Estamos falando dos riscos ergonômicos e dos riscos de acidentes, 
também conhecidos como riscos mecânicos. 
 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=bTbonpb6hZE
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 27 
 
Medidas de proteção 
 
Para neutralizar a exposição aos perigos devemos nos proteger 
adequadamente. Tanto o empregador como os empregados têm deveres 
e direitos, como veremos a seguir. 
Equipamentos de proteção individual 
Figura 6 - Equipamentos de Proteção Individual 
Fonte: Pixabay 
 
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são regulamentados 
pela NR-06, obedecendo a seguinte classificação: 
• Proteção para a cabeça: capacetes, capuz. 
• Proteção para olhos e face: óculos, protetor facial, máscara de 
solda. 
• Proteção auditiva: Protetor auditivo (de concha ou plug). 
• Proteção respiratória: máscaras contra poeiras e produtos 
químicos, com ou sem filtro, respiradores com demanda de 
oxigênio. 
28 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
• Proteção para o tronco: vestimentas, aventais. 
• Proteção para MembrosSuperiores: luvas, cremes, braçadeiras, 
mangas. 
• Proteção para Membros Inferiores: calça, botas, perneiras. 
• Proteção para o corpo inteiro: macacões especiais. 
• Proteção contra quedas: cintos de segurança. 
A NR-06 também estabelece as responsabilidades do empregador 
e dos empregados. 
Quadro 2 - NR-06, itens 6.6.1 e 6.7.1 
 
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
a) adquirir o adequado ao risco de cada 
atividade. 
b) exigir seu uso. 
c) fornecer ao trabalhador somente o 
aprovado pelo órgão nacional competente 
em matéria de segurança e saúde no 
trabalho. 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o 
uso adequado, guarda e conservação. 
e) substituir imediatamente, quando 
danificado ou extraviado. 
f) responsabilizar-se pela higienização e 
manutenção periódica. 
g) comunicar ao MTE qualquer 
irregularidade observada. 
h) registrar o seu fornecimento ao 
trabalhador, podendo ser adotados livros, 
fichas ou sistema eletrônico. 
 
 
 
 
 
 
a) usar, utilizando-o apenas para a 
finalidade a que se destina. 
b) responsabilizar-se pela guarda e 
conservação. 
c) comunicar ao empregador qualquer 
alteração que o torne impróprio para uso. 
d) cumprir as determinações do 
empregador sobre o uso adequado. 
Fonte: Elaborado pela autora (2021). 
 
SAIBA MAIS: 
 
A FUNDACENTRO produziu um vídeo sobre EPI, muito útil 
para que você aprofunde seus conhecimentos. Clique aqui. 
https://www.youtube.com/watch?v=R7VpzTROE6s
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 29 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
 
Além dos equipamentos de proteção individual, também 
precisaremos usar os de proteção coletiva (EPC), visando proteger 
todo o grupo de trabalhadores que estiver exposto ao perigo de uma 
determinada área da empresa. 
Um bom exemplo são as placas de aviso. Equipamentos para 
isolamento de área também são muito usados. 
Esteja sempre atento às orientações da empresa em que você 
estiver trabalhando, sempre utilizando os equipamentos recomendados! 
SAIBA MAIS: 
 
Para aprofundar os estudos sobre os riscos ocupacionais, 
assista ao vídeo produzido pela Via Rápida São Paulo, com 
o seguinte tema: “Trabalho 100% seguro não existe, sempre 
pode haver riscos”. Este vídeo mostra o trabalho de Tiago 
em um almoxarifado, abordando questões sobre saúde e 
segurança no trabalho. Clique aqui. 
 
RESUMINDO: 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
o que é risco, o que é perigo e a relação entre essas 
duas palavras. Aprendeu os tipos de riscos e as medidas 
de proteção. Viu também os equipamentos de proteção 
individual e coletiva. 
http://www.viarapida.sp.gov.br/home
30 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
Prevenção de acidentes no trabalho 
 
OBJETIVO: 
 
Contextualizar e identificar um acidente de trabalho será 
o nosso foco nesta aula, conhecendo os conceitos legal 
e prevencionista, as ações que devem ser tomadas na 
ocorrência de um acidente de trabalho, e o principal: as 
medidas de prevenção contra a reincidência. 
Conceitos de acidente de trabalho 
Podemos entender acidentes de trabalho de duas maneiras 
distintas. A primeira delas é sob o ponto de vista legal, ou seja, o que 
as normas regulamentadoras brasileiras entendem por acidentes de 
trabalho? A outra maneira é sob a ótica puramente prevencionista. 
Figura 7 – Cartaz de prevenção de acidentes 
 
Fonte: Prefeitura de Caxias 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 31 
 
Conceito legal 
 
Vamos começar pelo conceito legal do acidente de trabalho, 
respaldado pela Lei 8.213, de 1991, conhecida como a lei da Previdência 
Social: 
DEFINIÇÃO: 
 
Acidente de trabalho (legal) - Art. 19. Acidente do trabalho 
é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de 
empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício 
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, 
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
 
SAIBA MAIS: 
 
Conheça a Lei da Previdência na íntegra, Clique aqui. 
 
 
Podemos observar, que na definição legal, existem algumas 
condições para que o acidente seja, de fato, reconhecido como acidente 
do trabalho: 
• O trabalhador deve estar a serviço da empresa. 
• A consequência deve ser lesão corporal ou perturbação funcional. 
• O efeito deve ser o afastamento do serviço, temporário ou 
permanente, 
 
É natural que isso aconteça, pois, a Lei da Previdência estabelece 
os benefícios que os trabalhadores têm direito. E um importante direito é 
de ter preservado o seu salário enquanto não pôde trabalhar em virtude 
de um acidente de trabalho ou se ficar com alguma sequela. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm
32 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
Vamos continuar estudando a Lei da Previdência, agora conhecendo 
as principais obrigações das empresas para evitar que os acidentes de 
trabalho aconteçam: 
• Adotar medidas de proteção coletivas ou individuais; lembra que 
estudamos isto anteriormente? 
• Cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho, sendo 
penalizado legalmente caso não o faça; você também já conhece 
as Normas Regulamentadoras, correto? 
• Informar, detalhadamente, os riscos presentes no ambiente de 
trabalho, condição esta que deverá acontecer formalmente 
através de treinamentos e programas institucionais específicos. 
Outro ponto importante da legislação é que, não apenas as 
ocorrências inesperadas (aquelas que acontecem de repente) são 
consideradas acidentes de trabalho. As doenças também o são, mas 
apenas aquelas decorrentes dos riscos existente no ambiente de trabalho. 
De acordo com a Lei 8.2013, não são consideradas doenças do trabalho: 
a. a doença degenerativa, como câncer. 
 
b. a inerente a grupo etário, como artrose, mal de Parkinson. 
 
c. a que não produza incapacidade laborativa, como resfriado. 
 
d. a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região 
em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante 
de exposição ou contato direto determinado pela natureza do 
trabalho. Um exemplo é a febre amarela. 
Mas as doenças listadas acima podem também ser equiparadas ao 
acidente de trabalho, caso haja relação direta. Um exemplo é o câncer 
adquirido devido à exposição à radiação para os profissionais de saúde. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 33 
 
SAIBA MAIS: 
 
A Lei 8.213 estabelece que, em caso excepcional, 
constatando-se que a doença não incluída na relação da 
previdência social e Ministério do Trabalho, resultou das 
condições especiais em que o trabalho é executado e com 
ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve 
considerá-la acidente do trabalho. 
Agora que você já conhece o conceito legal, vamos ao 
prevencionista! 
Conceito prevencionista 
Prevenir acidentes deve ser a missão de todos os trabalhadores, 
independentemente da função que ocupem. Um gestor deve cumprir 
seu papel assegurando que o ambiente de trabalho seja seguro e não 
prejudique a saúde dos trabalhadores. 
Um passo importante para a implantação desta cultura é considerar, 
também como acidente, as ocorrências que não causem lesão, pois elas 
têm um grande potencial de causarem acidentes. 
No período de 1959 a 1966, nos Estados Unidos, o pesquisador 
Frank Bird analisou cerca de 90.000 acidentes e chegou à conclusão que 
para cada 600 incidentes teremos 30 acidentes com danos à propriedade, 
10 com lesões leves e 1 com lesão grave ou incapacitante, dando origem 
à famosa Pirâmide dos Acidentes. 
Diante da importância dos incidentes, também conhecidoscomo 
quase acidentes, formulou-se a definição prevencionista: 
DEFINIÇÃO: 
 
Acidente de trabalho (prevencionista)- Acidente de 
trabalho é qualquer ocorrência não programada que venha 
a impactar o andamento normal do trabalho, causando 
perda de tempo, danos materiais ou lesão no trabalhador. 
34 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
As empresas devem incentivar os trabalhadores a ficarem atentos 
às situações de quase-acidentes, a fim de eliminá-las e evitar que os 
acidentes com lesão física aconteçam. Mais adiante conheceremos as 
estratégias e ações de prevenção que podem ser adotadas! 
Causas dos acidentes 
Costumamos classificar as causas dos acidentes como atos ou 
condições inseguras. 
Ato inseguro é quando o acidente está relacionado a alguma atitude 
do trabalhador contrária às normas de segurança, como: negligência, 
desatenção, não-uso do EPI, neutralizar o sistema de proteção de uma 
máquina, descumprimento de procedimento etc. 
Já a condição insegura está presente no ambiente de trabalho, 
podendo causar acidentes: máquinas sem proteção, piso escorregadio, 
gambiarras elétricas, falta de equipamento de proteção individual (EPI), 
layout perigoso etc. 
CAT – Comunicação de acidente de 
trabalho 
Após a ocorrência do acidente de trabalho, a empresa é obrigada a 
informar o ocorrido através do preenchimento da CAT – Comunicação de 
Acidente de Trabalho, realizada por meio eletrônico, através do seguinte 
link de acesso: http://cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm 
A CAT é emitida em 4 vias, sendo: 
 
1ª via para o INSS; 
 
2ª via para o segurado ou dependente; 
 
3ª via para o sindicato de classe do trabalhador; 
4ª via para a empresa. 
Caso a empresa se negue a emitir a CAT, o trabalhador, dependente 
legal ou sindicato, poderá registrar a mesma junto à Previdência Social. A 
empresa fica sujeita a multa. 
http://cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 35 
 
A ação de comunicação oficial não deverá ocorrer sem que o 
processo de análise das causas seja também realizado, pois só assim a 
comissão responsável pela análise poderá indicar as ações que evitarão a 
reincidência do acidente, vitimando outros trabalhadores. 
SAIBA MAIS: 
 
Você poderá acessar o formulário da CAT através do link 
disponível aqui. 
A seguir inserimos imagens da CAT, para seu conhecimento. 
Figura 8 – Comunicação de acidente de trabalho 
http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html
Institucional 
Trabalho 
seguro 
Educativo Legal 
36 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
Fonte: Previdência Social 
 
Prevenção de acidentes 
Tendo por base o que já estudamos até agora, podemos sintetizar a 
prevenção de acidentes em três aspectos básicos: 
Figura 9 – Prevenção de acidentes 
Fonte: Elaborado pela autora (2021). 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 37 
 
Vamos discorrer sobre cada um deles: 
 
Aspecto legal 
A legislação brasileira e mundial é rica em diretrizes que devem 
ser seguidas para garantir a saúde e a segurança do trabalho, para todas 
as atividades produtivas (indústria, comércio, serviços). A empresa deverá 
cumprir todas as normativas legais, compreendendo que o retorno será 
sempre muito positivo, pois com a eliminação dos acidentes os resultados 
financeiros também irão melhorar, haja visto que o acidente de trabalho, 
além de muitas perdas que causa para o trabalhador, afeta também toda 
cadeia produtiva 
Aspecto institucional 
A prevenção de acidentes deve ser uma missão abraçada pela 
alta direção, de forma a ser internalizada por todos os gestores, que irão 
sempre levar em conta as questões relacionadas ao trabalho seguro, 
antes mesmo de iniciar um processo produtivo. 
E no decorrer da produção, a alta direção deve agir de forma que 
os subordinados saibam que a preocupação com a segurança “vem de 
cima”. Assim fica mais fácil implantar uma cultura prevencionista. 
Aspecto educativo 
Deve estar na base e irá assegurar que tanto os aspectos legais como 
os institucionais possam ser repassados para todos os trabalhadores, de 
forma que estejam conscientes dos riscos a que estão expostos, conheçam 
as formas de proteção e prevenção e atuem como multiplicadores para 
os colegas. As empresas devem investir em treinamentos e campanhas 
educativas e formativas. 
38 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
SAIBA MAIS: 
 
Quem é quem nos esforços para assegurar um ambiente 
de trabalho seguro? Você já pensou nisso? A Fundacentro 
produziu um vídeo esclarecedor sobre o assunto, para você 
saber mais! Disponível aqui. 
 
RESUMINDO: 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido o conceito de acidente de trabalho, aprendeu o 
que é sequela, como deve ser a prevenção de acidentes. 
Aprendeu as causas de acidentes, ato inseguro e condição 
insegura. Viu também como comunicar um acidente de 
trabalho e o que é o CAT. Estudou o que a lei indica para a 
segurança no trabalho e seu aspecto institucional. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 39 
 
CIPA – Comissão interna de prevenção 
de acidentes 
 
OBJETIVO: 
 
Ao final desta unidade você será capaz de contextualizar a 
atuação da CIPA na prevenção de acidentes de trabalho, 
seus objetivos, composição e funcionamento. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante! 
Histórico 
A história da CIPA é bem anterior a da promulgação das Normas 
Regulamentadoras, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977. 
Figura 10 – Símbolo da CIPA 
Fonte: 
 
Em 1922, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) constatou 
a necessidade da formação de grupos internos que sugerissem medidas 
de prevenção quanto aos riscos existentes nas fábricas, que devido à 
revolução industrial, estavam atingindo índices alarmantes de acidentes. 
Apenas 20 anos depois, em 1944 (finalzinho da era Vargas – 1930 
a 1945), o Brasil aderiu à recomendação e instituiu a obrigatoriedade 
da formação das comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA). 
Vejamos o texto do artigo 82 do Decreto-Lei 7.036/44: 
40 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
Art. 82. Os empregadores, cujo número de empregados 
seja superior a 100, deverão providenciar a organização, 
em seus estabelecimentos, de comissões internas, com 
representantes dos empregados, para o fim de estimular 
o interesse pelas questões de prevenção de acidentes, 
apresentar sugestões quanto à orientação e fiscalização 
das medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras 
instrutivas, propor a instituição de concurso e prêmios, 
além de tomar outras providências, tendentes a educar 
o empregado na prática de prevenir acidentes. (BRASIL, 
1944) 
Empresas internacionais já haviam implementado a CIPA, mas para 
as nacionais era uma grande novidade. Nem todas desejavam aderir à 
norma, até que a Portaria 155, de 1953, estabeleceu o regulamento, 
indicando como devia ser a organização e as normas para funcionamento 
de uma CIPA. Finalmente, em 1978, precisamente em 8 de junho, era 
expedida a Portaria 3.214, que aprovava as 28 normas regulamentadoras 
iniciais (atualmente temos 38 e 2 revogadas). Essa norma revogava 
todas as portarias anteriores e estabelecia a NR-05 como sendo o 
documento norteador para a instalação da CIPA nas empresas. Vamos 
conhecê-la? 
Figura 11 - Foto ilustrativa de Getúlio Vargas, então Presidente 
da República, quando o Decreto-Lei 7.036 foi assinado 
Fonte: Wikimedia commons 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 41 
 
NR - 05 
 
Nesta sessão vamos apresentar alguns trechos da NR-05, 
reproduzidosliteralmente, para embasar, de forma adequada, nossos 
estudos. 
Objetivo da CIPA 
A CIPA tem por objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes 
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho 
com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
Figura 12 - Imagem ilustrativa representando a CIPA 
Fonte: Sindipetropr 
 
Formação da CIPA 
A CIPA é formada por: 
• Representantes dos Empregados: Escolhidos através de eleição 
interna. 
• Representantes do Empregador: Indicados pelo empregador. 
A quantidade de membros da CIPA é determinada pelo número de 
empregados e o grau de risco da empresa, de acordo com o quadro 1 da 
NR-05. 
42 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
 
Vejamos um exemplo: 
Figura 13 – Dimensionamento da CIPA 
Fonte: https://bit.ly/3t1GNBe 
 
“C-1” corresponde ao grupo pertencente ao CNAE (Código Nacional 
de Atividade Econômica). O CNAE é uma classificação que pode ser 
obtida no site do IBGE. 
Figura 14 – EPI’s 
Fonte: Freepik 
 
Exemplo: CNAE 05.00-3: Extração de carvão mineral 
 
No exemplo acima, para o grupo C-1, empresas que atuem na 
extração de carvão mineral terão CIPA formada a partir de 20 funcionários. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 43 
 
Figura 15 – Extração de carvão mineral 
Fonte: Wikimedia commons 
 
Responsabilidades 
Todos os membros da CIPA têm responsabilidades específicas 
a serem cumpridas. A NR-05 detalha a responsabilidade de cada 
trabalhador. 
Figura 16 - Responsabilidades CIPA 
 
 
 
 
Empregados 
• Participar da eleição de seus representantes; 
• Colaborar com a gestão da CIPA; 
• Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e 
apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho; 
• Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações 
quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho. 
 
 
 
Presidente 
e vice- 
presidente 
• Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o 
desenvolvimento de seus trabalhos; 
• Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que 
os objetivos propostos sejam alcançados; 
• Delegar atribuições aos membros da CIPA; 
• Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver; 
• Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do 
estabelecimento; 
• Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA; 
• Constituir a comissão eleitoral. 
 
 
Secretário 
 
• Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as 
para aprovação e assinatura dos membros presentes; 
• Preparar as correspondências; e Outras que lhe forem conferidas. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2021). 
44 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
Atribuições da CIPA 
São várias as atribuições da CIPA, que devem ser executadas 
sem comprometimento das atividades inerentes à função que o cipeiro 
desempenha na empresa. Vamos conhecê-las, de acordo com o disposto 
na NR-05? 
• Identificar os riscos do processo de trabalho. 
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na 
solução de problemas de segurança e saúde no trabalho. 
• Participar da implementação e do controle da qualidade das 
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das 
prioridades de ação nos locais de trabalho. 
• Realizar, periodicamente, inspeções que identifiquem riscos para 
a segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas 
fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco 
que foram identificadas. 
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e 
saúde no trabalho. 
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas 
pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no 
ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e 
saúde dos trabalhadores. 
• Solicitar ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a 
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave 
e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do Programa de 
Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO e Programa de 
Gerenciamento de Riscos – PGR, bem como de outros programas 
relacionados à segurança e saúde no trabalho. 
Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 45 
 
• Divulgarepromoverocumprimentodas Normas Regulamentadoras, 
bem como as cláusulas de acordos e convenções coletivas de 
trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; 
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o 
empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de 
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados. 
• Solicitar ao empregador as informações sobre questões que 
tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Solicitar à empresa as cópias das CATs emitidas. 
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, 
a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. 
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de 
Campanhas de Prevenção da AIDS. 
RESUMINDO: 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
o que é a CIPA, sua história, seus objetivos de acordo com 
a NR - 05, sua formação, responsabilidades e atribuições. 
46 Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO. G. M. de. Normas regulamentadoras Comentadas. 4ª ed. 
Volume 1 e 2, Rio de Janeiro, 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NR 5 - 
comissão interna de prevenção de acidentes Rio de Janeiro: ABNT, 1978. 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 7.036, de 10 de Novembro de 1944. Reforma 
da Lei de Acidentes do Trabalho. Diário Oficial da União - Seção 1, Página 
19241- 13/11/1944. 
GONÇALVES. E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 
3ª ed. São Paulo: LTr Editora, 2006. 
 
OHSAS 18001:2007. Disponível em: https://bit.ly/3zx9Z5n. Acesso 
em: 24 ago. 2021. 
OIT. Organização Internacional do Trabalho, 1919. Disponível em: 
https://bit.ly/38tgZEM. Acesso em: 24 ago. 2021.

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