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Prévia do material em texto

<p>Diretor Executivo</p><p>DAVID LIRA STEPHEN BARROS</p><p>Gerente Editorial</p><p>CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA</p><p>Projeto Gráfico</p><p>TIAGO DA ROCHA</p><p>Autora</p><p>DANIELE MELO DE OLIVEIRA</p><p>A AUTORA</p><p>Daniele Melo de Oliveira</p><p>Olá. Meu nome é Daniele Melo de Oliveira. Sou formada em</p><p>Administração de Empresas, possuo especializações nas áreas de Gestão</p><p>de Negócios Empresariais, Gestão Educacional, Logística Empresarial</p><p>e da Qualidade, e sou mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade</p><p>pelo Instituto Federal do Paraná. Atuo como docente na Federação das</p><p>Indústrias do Estado do Paraná. Sou apaixonada pelo que faço e adoro</p><p>transmitir a minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em</p><p>suas profissões. Por isso, fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar</p><p>o seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder te</p><p>ajudar nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!</p><p>ICONOGRÁFICOS</p><p>Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez</p><p>que:</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>para o início do</p><p>desenvolvimento de</p><p>uma nova compe-</p><p>tência;</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>houver necessidade</p><p>de se apresentar um</p><p>novo conceito;</p><p>NOTA:</p><p>quando forem</p><p>necessários obser-</p><p>vações ou comple-</p><p>mentações para o</p><p>seu conhecimento;</p><p>IMPORTANTE:</p><p>as observações</p><p>escritas tiveram que</p><p>ser priorizadas para</p><p>você;</p><p>EXPLICANDO</p><p>MELHOR:</p><p>algo precisa ser</p><p>melhor explicado ou</p><p>detalhado;</p><p>VOCÊ SABIA?</p><p>curiosidades e</p><p>indagações lúdicas</p><p>sobre o tema em</p><p>estudo, se forem</p><p>necessárias;</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>textos, referências</p><p>bibliográficas e links</p><p>para aprofundamen-</p><p>to do seu conheci-</p><p>mento;</p><p>REFLITA:</p><p>se houver a neces-</p><p>sidade de chamar a</p><p>atenção sobre algo</p><p>a ser refletido ou dis-</p><p>cutido sobre;</p><p>ACESSE:</p><p>se for preciso aces-</p><p>sar um ou mais sites</p><p>para fazer download,</p><p>assistir vídeos, ler</p><p>textos, ouvir podcast;</p><p>RESUMINDO:</p><p>quando for preciso</p><p>se fazer um resumo</p><p>acumulativo das últi-</p><p>mas abordagens;</p><p>ATIVIDADES:</p><p>quando alguma</p><p>atividade de au-</p><p>toaprendizagem for</p><p>aplicada;</p><p>TESTANDO:</p><p>quando o desen-</p><p>volvimento de uma</p><p>competência for</p><p>concluído e questões</p><p>forem explicadas;</p><p>SUMÁRIO</p><p>Objetivos e normas do gerenciamento de riscos .......................... 10</p><p>Estrutura e responsabilidades na gestão de riscos .....................20</p><p>Causas e consequências dos riscos ....................................................32</p><p>Classificação dos riscos ...........................................................................43</p><p>Gestão de Riscos 7</p><p>LIVRO DIDÁTICO DIGITAL</p><p>UNIDADE</p><p>02</p><p>Gestão de Riscos8</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>De modo geral, todo o risco é temido e gera uma situação de</p><p>desconforto para as pessoas, tanto nos ambientes sociais quanto nos</p><p>empresariais, pois já nascemos correndo riscos físicos, mecânicos e</p><p>biológicos, ou seja, intuitivamente, vivemos para nos defender deles.</p><p>Especificamente, nos ambientes organizacionais, os riscos, legalmente,</p><p>devem ser controlados, visto que uma empresa que oferece grandes</p><p>riscos aos seus colaboradores e à população civil pode ser considerada</p><p>tão insalubre que pode não prosseguir com suas operações.</p><p>Todavia, dependendo da expertise do gestor, os riscos podem se</p><p>tornar oportunidades. Isso mesmo! Pense, por exemplo, em todos os</p><p>equipamentos de segurança que se tornaram obrigatórios em prol da</p><p>indústria automotiva. Dos riscos de acidentes, nasceram oportunidades</p><p>de negócios benéficos para a população! Dos riscos de doenças</p><p>virais, nascem as vacinas. Os riscos, portanto, devem ser estudados e</p><p>mensurados, suas consequências devem ser calculadas e, se possível,</p><p>antecipadas, estejam elas dentro de um projeto, ambiente social, de</p><p>produção ou serviços.</p><p>O gestor, constantemente, com o auxílio de ferramentas de</p><p>administração, deve proceder com análises qualitativas, na aferição</p><p>probabilística de quanto o risco pode afetar ou já afetou determinada</p><p>situação, e quantitativas, ao estudar os efeitos numéricos que os riscos</p><p>causaram no tempo presente e podem reincidir futuramente. Visando</p><p>diminuir os impactos dos riscos ou até mesmo que eles ocorram, é</p><p>possível que muitas organizações estabeleçam que, para cada risco, haja</p><p>um responsável para tratá-lo, com datas e metas definidas para a tomada</p><p>de decisões e apresentação de resultados. O monitoramento e o controle</p><p>contínuo dos ricos já são atividades de suma importância, cabendo novas</p><p>oportunidades de empregabilidade.</p><p>O sucesso do gestor de riscos está na elaboração de um plano</p><p>de gestão, ao dar respostas aos riscos e ao propor ações alternativas</p><p>para diminuir ou até mesmo extinguir os fatores indesejados. Achou</p><p>interessante? Ao longo dos capítulos, você aprenderá muito mais sobre</p><p>gestão de riscos. Continue conosco e vamos lá!</p><p>Gestão de Riscos 9</p><p>OBJETIVOS</p><p>Olá. Seja muito bem-vindo(a) à Unidade 2. Nosso objetivo é auxiliá-</p><p>lo no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o</p><p>término desta etapa de estudos:</p><p>1. Definir e analisar os objetivos e as normas relacionadas com o</p><p>gerenciamento de riscos.</p><p>2. Avaliar a estrutura e as responsabilidades da gestão de riscos.</p><p>3. Distinguir e apontar as causas e as consequências da gestão de</p><p>riscos.</p><p>4. Identificar as principais classificações dos riscos.</p><p>Você sabia que o gerenciamento de riscos é essencial para a</p><p>resolução de qualquer situação organizacional em que há a probabilidade</p><p>de danos, erros ou perdas? Isso mesmo! Cabe, portanto, ao gestor,</p><p>administrar de maneira eficaz para aumentar as chances de sucesso e</p><p>diminuir as de fracasso frente a uma situação indesejada, pois, quando</p><p>o risco se concretiza, pode causar grandes danos à área de negócios ou</p><p>às pessoas que interagem com determinada situação inusitada. Contudo,</p><p>também há oportunidades positivas que circundam o risco e das quais o</p><p>gestor pode tirar vantagens.</p><p>Ficou curioso(a)? Preparado(a) para compreender ainda mais a</p><p>gestão de riscos? Vamos lá!</p><p>Gestão de Riscos10</p><p>Objetivos e normas do gerenciamento de</p><p>riscos</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Caro aluno, ao término deste capítulo, você terá</p><p>compreendido as normas e o gerenciamento de riscos</p><p>aplicáveis a qualquer modalidade de empresa ou projeto.</p><p>Um gerenciamento eficaz de riscos envolve a identificação,</p><p>a análise e o tratamento do risco que circunda uma</p><p>situação, ambiente ou projeto. Contudo, o profissional de</p><p>gerenciamento de riscos deve ter o conhecimento das</p><p>normas que se referem a esse tipo de gestão, pois, muitas</p><p>vezes, requer habilidades de antecipação de situações.</p><p>Em um ambiente organizacional, o risco é considerado uma</p><p>incerteza cuja ocorrência pode gerar impactos positivos, sendo possível</p><p>o aproveitamento de novas oportunidades, ou negativos, que devem ser</p><p>corrigidos, mas que servem de aprendizado para todos os envolvidos na</p><p>situação. Continuemos os nossos estudos sobre a gestão de riscos! Fique</p><p>conosco! Avante!</p><p>Para o gerenciamento de riscos nos projetos e ambientes</p><p>organizacionais, o gestor deve conhecer os principais conceitos que</p><p>circundam as normas de riscos, pois um dos grandes objetivos desse tipo</p><p>de gestão é aumentar a probabilidade de eventos positivos e diminuir o</p><p>impacto e as probabilidades de efeitos negativos, reduzindo as incertezas</p><p>em um cenário de gestão e aumentando a qualidade das decisões pelos</p><p>gestores.</p><p>A incerteza, na gestão de riscos, remete a erros e pode até</p><p>mesmo ocasionar acidentes nos ambientes sociais e de trabalho. Desse</p><p>modo, quanto maiores e confiáveis forem os dados disponíveis para o</p><p>gerenciamento de riscos, maiores serão as certezas em situações que</p><p>envolvem pessoas, processos e produtos. A previsibilidade de dados e</p><p>fatos contribui significativamente para o sucesso do gerenciamento de</p><p>riscos. O estudo da probabilidade e dos impactos positivos e negativos são</p><p>Gestão de Riscos 11</p><p>fatores muito utilizados para a gestão de riscos, a qual faz uso, inclusive,</p><p>de estudos matemáticos de probabilidade para a sua mensuração.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Em uma organização, os riscos podem, ou não, ocorrer, ou</p><p>seja, são prováveis</p><p>A figura a seguir remete a um dos</p><p>principais objetivos da gestão</p><p>de riscos, que é o de aumentar os efeitos positivos dos riscos e diminuir,</p><p>ou até mesmo extinguir, os efeitos de riscos negativos em um projeto ou</p><p>situação organizacional.</p><p>Figura 1 – Objetivos da gestão de risco</p><p>Fonte: Elaborado pela autora.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Um gerenciamento eficaz de riscos envolve a previsibilidade</p><p>de dados e fatos</p><p>Gestão de Riscos12</p><p>Os principais conceitos que um gestor deve conhecer para o</p><p>gerenciamento eficaz de riscos são:</p><p>• Riscos são probabilidades de perigo, geralmente, com</p><p>ameaça física, para o homem e/ou meio ambiente</p><p>(HOUAISS; VILLAR, 2009).</p><p>• Ameaças ocorrem quando os riscos causam impactos</p><p>negativos em um projeto e oportunidades surgem quando</p><p>causam impactos positivos (adaptado de PMI, 2007).</p><p>• Fatores de risco são os elementos que permitem estudar e</p><p>priorizar os riscos, prevendo em que momento do projeto</p><p>o risco acontece (adaptado de PMI, 2007).</p><p>• Apetite é considerado uma resposta para a gestão de</p><p>riscos. O apetite se refere ao grau de incerteza de risco</p><p>que uma organização está disposta a correr. Além disso,</p><p>representa o perfil da organização com os riscos, ou seja, se</p><p>ela tem um perfil mais agressivo, conservador ou inovador.</p><p>O apetite organizacional está, também, relacionado com</p><p>as recompensas potenciais (adaptado de PMI).</p><p>• Tolerância também é considerada uma resposta à gestão</p><p>de riscos. Ela abrange as áreas de risco consideradas</p><p>aceitáveis ou inaceitáveis e possui um enfoque mais tático</p><p>(adaptado de PMI).</p><p>• Limite de riscos define a tolerância aceitável aos riscos</p><p>(adaptado de PMI).</p><p>IMPORTANTE:</p><p>O risco negativo pode significar um problema para a</p><p>organização.</p><p>Em relação aos riscos gerais do projeto, eles envolvem o estudo</p><p>dos riscos individuais, inerentes a cada situação, os quais devem</p><p>Gestão de Riscos 13</p><p>ser analisados um a um e podem ser mapeados e acrescidos dos</p><p>riscos desconhecidos, que envolvem as incertezas, fatos e dados não</p><p>conhecidos, não mapeados, improváveis ou não identificáveis.</p><p>A figura a seguir remete aos riscos gerais do projeto, que é a soma</p><p>dos riscos individuais aos riscos desconhecidos:</p><p>Figura 2 - Riscos gerais do projeto</p><p>Fonte: PMI, 2007 (Adaptado).</p><p>Na gestão de riscos, o profissional deve prosseguir metodologicamente</p><p>com as seguintes fases: identificar, analisar e tratar os riscos.</p><p>Método é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas,</p><p>a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de</p><p>uma ciência ou para alcançar determinado fim. (GALLIANO</p><p>1979, p. 6)</p><p>Já na fase de identificação o profissional, deve levantar todos os</p><p>fatores que afetam o projeto, se possível, documentando-os para a gestão</p><p>dos riscos. Nessa fase, é possível definir o perfil dos riscos.</p><p>As pessoas responsáveis por conduzir estas tarefas são</p><p>chamadas de administradores ou gestores, que vem do ato</p><p>de coordenar os recursos organizacionais no sentido de obter</p><p>eficiência e eficácia, bem como o alto grau de satisfação entres</p><p>as pessoas que fazem o trabalho e o cliente que o recebe.</p><p>(CHIAVENATO, 1999, p. 40)</p><p>Na fase de análise, é possível caracterizar e mensurar a relevância</p><p>dos riscos de modo qualitativo e quantitativo (estudo aprofundado das</p><p>probabilidades numéricas dos riscos). Com base nos estudos quantitativos</p><p>e qualitativos, é possível definir as respostas mais precisamente para os</p><p>riscos, estipulando se eles se classificam como baixos, médios ou altos.</p><p>Gestão de Riscos14</p><p>IMPORTANTE:</p><p>A análise quantitativa dos riscos envolve um estudo</p><p>numérico mais aprofundado, permitindo, inclusive, análises</p><p>quanto ao custo x benefício.</p><p>“A abordagem qualitativa nos dá uma primeira dimensão do peso</p><p>dos riscos. Podemos classificar as variáveis de probabilidade e impacto</p><p>em escalas ordinais, variando, por exemplo, de muito baixo até muito</p><p>alto” (SALLES JÚNIOR et al., 2006, p 60). O quadro a seguir expõe uma</p><p>ferramenta de classificação e tratamento de riscos:</p><p>Quadro 1 - Mensuração dos riscos</p><p>Risco Tratamento Plano de ação</p><p>Baixo Aceitar</p><p>Médio Prevenir</p><p>Alto Evitar</p><p>Fonte: Salles Júnior et al., 2006 (Adaptado).</p><p>Portanto, a gestão de riscos envolve a identificação, tratamento e</p><p>análise dos riscos:</p><p>Figura 3 – Gestão de riscos</p><p>Fonte: Elaborado pela autora.</p><p>Gestão de Riscos 15</p><p>IMPORTANTE:</p><p>O risco também pode ser entendido como a possibilidade</p><p>de um fato sair diferente do esperado.</p><p>Um gestor de riscos deve sempre estar disposto a questionar e</p><p>a monitorar constantemente o ambiente, aprimorando as técnicas e as</p><p>boas práticas aplicadas. Ferreira e Ogliari (2005) questionam os riscos da</p><p>seguinte forma:</p><p>• Quais são os riscos que a organização ou projeto estão</p><p>expostos?</p><p>• Qual é a probabilidade de o risco ocorrer?</p><p>• Quais serão os impactos se o risco ocorrer?</p><p>• Como os riscos podem ser tratados?</p><p>• Como os riscos podem ser evitados?</p><p>Ferreira e Ogliari (2005) também asseveram que, para o</p><p>desenvolvimento e a apresentação de um projeto formal de riscos, o</p><p>gestor poderá prosseguir com os seguintes passos:</p><p>• Identificação do problema que gera o risco.</p><p>• Definição e diferenciação do(s) risco(s).</p><p>• Levantamento de hipóteses que causam os riscos.</p><p>• Coleta, sistematização e classificação dos dados inerentes</p><p>aos riscos.</p><p>• Análise e interpretação dos dados disponíveis.</p><p>• Relatório do resultado da pesquisa.</p><p>Gestão de Riscos16</p><p>A figura a seguir expõe os passos necessários para um projeto de</p><p>gerenciamento de riscos:</p><p>Figura 4 – Projeto de riscos</p><p>Fonte: PMI, 2007 (Adaptado).</p><p>As pesquisas para o projeto de riscos partem de um tipo específico</p><p>de problema que gera o risco por meio de uma ou várias interrogações.</p><p>Assim, a pesquisa responde às necessidades de conhecimento de certo</p><p>problema ou fenômeno. Várias hipóteses são levantadas e a pesquisa</p><p>pode invalidá-las ou confirmá-las.</p><p>Além disso, toda pesquisa de gerenciamento deve se basear em</p><p>uma teoria que serve de ponto de partida para uma investigação bem-</p><p>sucedida de um problema. A teoria é um instrumento da ciência utilizada</p><p>para conceituar os tipos de dados a serem analisados. Para ser válida, a</p><p>teoria deve se referenciar em fatos observados e provados, resultantes da</p><p>pesquisa. Portanto, as diversas possibilidades de coleta de dados são de</p><p>fundamental importância para o desenvolvimento e posterior justificativa</p><p>Gestão de Riscos 17</p><p>da pesquisa realizada, os quais levarão as respostas aos riscos na tomada</p><p>de decisões pelo gestor.</p><p>Uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode</p><p>ser utilizada, como entrevista, observação participante, análise</p><p>de conteúdo, entre outros, para estudo relativamente intensivo</p><p>de um pequeno nu mero de unidades, mas geralmente</p><p>sem o emprego de técnicas probabilísticas de amostragem.</p><p>(MARCONI; LAKATOS, 2002, p. 30)</p><p>IMPORTANTE:</p><p>A ciência pode ser entendida como o conhecimento</p><p>adquirido a partir de um método de pesquisa.</p><p>As decisões, porém, dependem das escolhas feitas, a fim de se</p><p>alcançar os propósitos. Assim, a eficiência do processo de tomada de</p><p>decisão é medida pelo resultado que se obteve e se houve, ou não, o</p><p>alcance dos objetivos esperados com o projeto de riscos. Essa é uma</p><p>atividade fundamental para as organizações, pois influencia diretamente</p><p>os resultados no tratamento de riscos e, portanto, precisa ser bem</p><p>compreendida e estudada.</p><p>Segundo Chiavenato (1999, p. 283),</p><p>a decisão ocorre sempre que existem duas ou mais alternativas</p><p>ou formas diferentes de se fazer algo. Quando existe somente</p><p>uma maneira para se resolver algum problema ou situação,</p><p>não existe a necessidade de tomar decisão, partindo do</p><p>princípio que as decisões envolvem escolhas.</p><p>Além disso:</p><p>A vida de qualquer administrador é uma sucessão de</p><p>incontáveis decisões. Algumas, talvez a maioria, são tão</p><p>rotineiras que exigem pouco esforço do pensamento. São</p><p>decorrentes de respostas a problemas lógicos. Outras,</p><p>entretanto, exige um certo tipo de sensibilidade especial,</p><p>uma</p><p>Gestão de Riscos18</p><p>forma diferente de desenvolver o pensamento. Estas são as</p><p>decisões estratégicas – são as que lidam com novas direções,</p><p>mudança, visão de mundo, vencer a competição, e até, em</p><p>muitos casos, lucrar. (COSTA NETO, 2007, p. 40)</p><p>Com base em um projeto de gerenciamento claro e preciso, fruto</p><p>de pesquisas aplicadas, o gestor partirá para a tomada de decisão, a fim</p><p>de solucionar os problemas inerentes aos riscos existentes. O PMI (2007)</p><p>defende a necessidade de desenvolvimento de relatórios para o processo</p><p>decisório das organizações, os quais podem seguir os seguintes passos:</p><p>• Confirmação do problema que gerou o risco.</p><p>• Confirmação do envolvimento das partes que geram o</p><p>risco.</p><p>• Elaboração técnica de um modelo de solução.</p><p>• Testagem e simulação do modelo de solução.</p><p>• Estabelecimento de controles e limites do modelo.</p><p>• Implementação do modelo na organização.</p><p>O PMI (2007, p. 264) também explana que:</p><p>Monitoramento e controle de riscos (Seção 4.4) é o processo</p><p>de identificação, análise e planejamento dos riscos recém-</p><p>surgidos, acompanhamento dos riscos identificados e dos que</p><p>estão na lista de observação, reanálise dos riscos existentes,</p><p>monitoramento das condições de acionamento de planos de</p><p>contingência, monitoramento dos riscos residuais e revisão da</p><p>execução de respostas a riscos enquanto avalia sua eficácia.</p><p>Não só, mas “os relatórios de desempenho fornecem informações</p><p>sobre o desempenho do trabalho do projeto, como uma análise que pode</p><p>influenciar os processos de gerenciamento de riscos” (PMI, 2007 p 265).</p><p>Gestão de Riscos 19</p><p>IMPORTANTE:</p><p>A árvore de decisão é um modelo de ferramenta para o</p><p>processo decisório utilizada em processos em que há</p><p>riscos e vários rumos a serem seguidos. Essa ferramenta</p><p>trabalha com o estudo matemático das probabilidades.</p><p>Com a crescente demanda por informações que levem ao</p><p>gerenciamento eficaz dos riscos, objetivos devem ser traçados e</p><p>normas devem ser implementadas pelos gestores. Quanto maior for</p><p>o conhecimento sobre o ambiente e mais proativas forem as ações, os</p><p>impactos na materialização dos riscos serão minimizados.</p><p>RESUMINDO:</p><p>Vamos recapitular o que estudamos neste capítulo? Foram</p><p>abordados os objetivos e as normas que circundam o</p><p>gerenciamento de riscos, bem como os efeitos positivos,</p><p>nas oportunidades que podem ser geradas, e os efeitos</p><p>negativos dos riscos, o que deixa a cargo do gestor ou</p><p>administrador equilibrar a equação.</p><p>Um risco sempre gera expectativas e haverá a possibilidade</p><p>de que determinada situação melhore ou piore,</p><p>dependendo das ações tomadas. Além disso, grandes são</p><p>os desafios para um eficaz gerenciamento de risco desde a</p><p>fase de identificação e formulação de projetos até a tomada</p><p>de decisões, as quais necessitam de informações claras e</p><p>precisas.</p><p>Gestão de Riscos20</p><p>Estrutura e responsabilidades na gestão</p><p>de riscos</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Caro(a) aluno(a), você sabia que, com uma gestão eficaz</p><p>dos riscos, é possível que ações sejam tomadas para</p><p>minimizar as suas consequências negativas? Isso mesmo!</p><p>Na prática das organizações empresariais, os gestores</p><p>procuram desenvolver mecanismos de proteção para</p><p>os riscos, principalmente quando eles podem impactar</p><p>negativamente em qualquer que seja o cenário de serviços</p><p>ou produção.</p><p>De forma geral, tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas estão</p><p>preocupadas com os impactos dos riscos negativos, pois, com os riscos</p><p>positivos, há sempre a possibilidade de ganhos e oportunidades. Diante</p><p>disso, dentro da estrutura organizacional, o profissional responsável</p><p>pelo gerenciamento de riscos será o responsável pela identificação,</p><p>análise, comunicação e monitoramento dos riscos existentes. Cabe a ele,</p><p>sobretudo, a criação de planos de ação passíveis de respostas aos fatores</p><p>que ocasionam problemas nas organizações.</p><p>Curioso(a) para aprender um pouco mais sobre a gestão de riscos,</p><p>sua estrutura e responsabilidades?! Fique conosco!</p><p>Apesar da significativa importância das suas ações, a gestão</p><p>profissional de riscos ainda é pouco explorada por muitas organizações,</p><p>principalmente as instituições do setor público. O tema é de tamanha</p><p>relevância que, a partir da Instrução Normativa nº 01, de 2016, elaborada</p><p>pelo Ministério Público e CGU, foi instituído que todos os órgãos e</p><p>entidades públicas deverão implementar políticas de gestão de riscos. O</p><p>objetivo dessa normativa é o de elevar o grau de maturidade e qualidade</p><p>dos serviços públicos prestados aos cidadãos no que se refere aos</p><p>riscos. As disposições gerais dessa normativa dispõem, entre outras</p><p>considerações, as seguintes cláusulas:</p><p>Gestão de Riscos 21</p><p>A realização de auditorias internas; implementação de</p><p>ferramentas de gestão de controle interno; a construção</p><p>de matriz de riscos; mensuração de riscos; mecanismos de</p><p>combate à fraude e a violência; clareza nos objetivos que</p><p>possibilitem a gestão de riscos; assegurar a ética e princípios</p><p>morais.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Os riscos podem ser considerados tudo aquilo que impede</p><p>uma organização de atingir as suas metas e objetivos.</p><p>Outro grande objetivo da instrução normativa é o de que a cultura</p><p>de gestão de risco seja implementada em todas as instituições públicas,</p><p>em um processo contínuo de monitoramento e governança, para a</p><p>melhoria operacional dos serviços públicos.</p><p>NOTA:</p><p>SGU significa Controladoria Geral da União, órgão de</p><p>natureza federal, responsável pelo zelo ao patrimônio</p><p>público e de ações constantes no combate à fraude e à</p><p>corrupção</p><p>Gestão de Riscos22</p><p>A figura a seguir apresenta a implementação de normas para o</p><p>gerenciamento de riscos:</p><p>Figura 5 – Implementação de normas</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>Nas organizações públicas e privadas, cabe aos responsáveis</p><p>pelo gerenciamento de riscos antecipar situações que venham a gerar</p><p>problemas, programando e preparando respostas para a resolução.</p><p>A expectativa é que as situações adversas sejam mapeadas para que</p><p>a organização possa definir o quanto de risco ela pode assumir sem</p><p>prejudicar as operações fundamentais de produtos, processos e serviços.</p><p>Exemplo: Um município obtém recursos públicos para a</p><p>construção de um hospital. Nesse sentido, cabe ao gestor mapear todos</p><p>os riscos existentes, desde o atraso da obra até a compra de materiais,</p><p>equipamentos e contratação de mão de obra especializada]].</p><p>O apetite de risco se refere à quantidade de riscos que uma empresa</p><p>está disposta a correr na busca pela sua missão e visão para agregar</p><p>valor aos produtos e serviços prestados. O apetite de risco direcionará</p><p>as ferramentas de gestão que deverão ser usadas para cada situação,</p><p>como uma matriz de riscos, quando eles são contínuos e circundam toda</p><p>a organização. A matriz, por sua vez, seleciona as prioridades dos riscos</p><p>que devem ser resolvidas, apresentando-as graficamente por ordem</p><p>Gestão de Riscos 23</p><p>matemática. Além disso, a matriz de risco pode ser elaborada em forma</p><p>de tabela, alocando as probabilidades e impactos dos riscos.</p><p>A figura a seguir representa a importância do mapeamento de riscos</p><p>pelos gestores:</p><p>Figura 6 – Mapeamento de riscos</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>Uma matriz de riscos é considerada uma ferramenta de auxílio para o</p><p>sistema de gerenciamento de riscos. Com ela, é possível identificar, expor,</p><p>materializar e dar respostas aos riscos. Quando os riscos são mapeados, é</p><p>possível, por exemplo, estimar os custos com o gerenciamento de riscos</p><p>e quantificar as probabilidades de impacto, para que se possa prosseguir</p><p>com planos de ação. Afinal, muitos riscos se tornam fatos onerosos nas</p><p>organizações, principalmente quando são recorrentes devido ao fato de</p><p>muitas atitudes não serem colocadas em prática a tempo.</p><p>Portanto, é possível afirmar que a gestão de riscos é uma ferramenta</p><p>de processo decisório. Quando uma organização, por exemplo, iniciará</p><p>suas operações, há sempre riscos de o negócio não dar certo, de o</p><p>produto não ser absorvido no mercado, de os custos</p><p>operacionais serem</p><p>elevados etc. No aspecto financeiro, os riscos podem significar ganhos de</p><p>Gestão de Riscos24</p><p>dinheiro, pois, quanto maiores forem os riscos de investimentos, maiores</p><p>são as chances de retorno para os investidores.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Com a gestão de riscos, a organização poderá definir até</p><p>que ponto ela está disposta a se arriscar.</p><p>Segundo o PMI (2007), as ações preventivas recomendadas nas</p><p>organizações em relação à gestão de riscos são a base para:</p><p>• Evitar fraudes.</p><p>• Ajudar as organizações a alcançarem sua missão e visão.</p><p>• Atingir os objetivos.</p><p>• Diminuir as incertezas.</p><p>• Diminuir os impactos dos riscos.</p><p>Dessa forma, as “ações preventivas recomendadas são usadas para</p><p>assegurar a conformidade do projeto com o plano de gerenciamento do</p><p>projeto” (PMI, 2007, p. 265).</p><p>O Commitee of Sponsoring Organizations of the Tradeway</p><p>Commision (COSO), em português, Comissão Nacional sobre Fraudes</p><p>em Relatórios Financeiros, é uma organização sem fins lucrativos que</p><p>desenvolveu um livro com instruções de melhores práticas de controle</p><p>interno. Foi criado em 1985, nos Estados Unidos, por várias instituições</p><p>que objetivam ajudar as empresas a trabalharem em conformidade</p><p>com a legislação. Esse modelo de gestão trabalha no formato de cubo,</p><p>identificando todos os riscos da organização.</p><p>Gestão de Riscos 25</p><p>A figura a seguir representa o COSO, instrumento de gestão para o</p><p>gerenciamento de riscos:</p><p>Figura 7 - Cubo</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>O COSO é mundialmente conhecido no que se refere à governança</p><p>e à gestão de riscos corporativos. Ele possui princípios para a gestão</p><p>de riscos, os quais são distribuídos no ambiente de controle e avaliação</p><p>de riscos, nas atividades de controle, nas informações e comunicação,</p><p>nas atividades de monitoramento, no compromisso da alta direção,</p><p>responsabilidades etc. É considerada uma das melhores práticas a serem</p><p>aplicadas na gestão de riscos, minimizando falhas, perdas e incertezas no</p><p>ambiente organizacional.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Diariamente, de alguma forma, todos nós fazemos gestão</p><p>de riscos desde o momento em que acordamos, pois</p><p>podemos perder o horário e nos atrasar para compromissos</p><p>de suma importância.</p><p>Exemplo: Imagine que você realizou uma operação financeira ao</p><p>investir dinheiro em renda variável e o resultado do risco foi favorável no</p><p>rendimento de montantes significativos de juros. Nesse caso, os efeitos</p><p>dos riscos foram positivos, ou seja, favoráveis.</p><p>Gestão de Riscos26</p><p>Do ponto de vista organizacional, antigamente, tínhamos a noção</p><p>de que o risco é algo intencional. Hoje, entende-se que o risco é um</p><p>fator constante, até mesmo latente, e faz parte de inúmeras situações</p><p>do cotidiano tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas. Acreditava-</p><p>se, também, que a fonte primária dos riscos eram as pessoas, porém a</p><p>administração moderna observa que os processos são as maiores fontes</p><p>geradoras dos riscos.</p><p>A figura a seguir expõe a disposição de um risco que pode estar em</p><p>qualquer lugar e ser gerado principalmente por processos:</p><p>Figura 8 – Risco</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>Os riscos podem estar em qualquer lugar e podem abranger</p><p>aspectos legais de um processo, financeiros, no ganho ou perda de</p><p>dinheiro, de bens materiais e da própria estrutura física de uma organização</p><p>social ou empresarial. Um gestor de riscos, acima de tudo, deverá estar</p><p>disposto a estudar, atualizando-se constantemente quanto às mudanças</p><p>que podem ocorrer na geração dos riscos que o circundam.</p><p>Uma das grandes missões do gestor de riscos é trabalhar para</p><p>mitigar os riscos, diminuindo os impactos se ele se realizar, mas não</p><p>Gestão de Riscos 27</p><p>poderá garantir a inexistência de falhas. O mercado de seguros é um</p><p>exemplo promissor de oportunidades em prol da gestão de riscos. Grande</p><p>parte da sociedade contrata seguros dos diversos segmentos: vida,</p><p>automóvel, empresarial, residencial, saúde, responsabilidade civil, entre</p><p>outros, para minimizar os impactos materiais e financeiros dos riscos que</p><p>venham a ocorrer.</p><p>Imagem 9 – Presença dos riscos</p><p>Fonte: Gemmer, 1997 (Adaptado).</p><p>Além dos desafios para minimizar ou até mesmo impedir que os</p><p>riscos aconteçam, o gestor pode enfrentar outros desafios, tais como</p><p>não possuir recursos financeiros para gerenciar os riscos, tampouco para</p><p>implementar planos de ação para a sua resolução.</p><p>Exemplo: Uma residência afetada materialmente por um vendaval</p><p>precisa de recursos financeiros para colocar em prática o plano de ação</p><p>de consertos e trocas.</p><p>Gestão de Riscos28</p><p>Os riscos precisam ser constantemente gerenciados e, se possível,</p><p>devem ser desenvolvidos indicadores para eles, para que haja uma</p><p>visão técnica quantitativa da gravidade dos problemas. Dessa forma, a</p><p>proatividade dos gestores quanto às ações ocorrerá de forma mais ágil.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>As mudanças na estrutura física e de pessoas, nas</p><p>organizações, podem gerar riscos.</p><p>Os indicadores serão eficazes, também, para o monitoramento</p><p>da evolução ou do decréscimo de riscos por setores ou situações.</p><p>Com os indicadores, será possível obter maior agilidade no processo</p><p>de comunicação dos problemas, pois, quanto mais eficiente for a</p><p>comunicação, maior será o grau de maturidade da organização com os</p><p>riscos, evitando-os ou até mesmo resolvendo-os.</p><p>A figura a seguir remete à relação da comunicação dos riscos com</p><p>o grau de maturidade da organização:</p><p>Figura 9 – Riscos x gestão</p><p>Fonte: Elaborado pela autora.</p><p>Gestão de Riscos 29</p><p>Do ponto de vista da gestão, o conceito de riscos vem sofrendo</p><p>mudanças, ao se tornar uma visão mais assertiva e positiva quanto às</p><p>ações e oportunidades que podem ser geradas principalmente sob as</p><p>situações que não podem ser evitadas, apenas administradas.</p><p>Quadro 2 – Conceitos de riscos</p><p>Arcaico Contemporâneo</p><p>O risco é intencional. O risco é constante.</p><p>Oportunidades são perseguidas. Oportunidades são quantificadas.</p><p>Foco nas ações corretivas. Foco nas ações preventivas.</p><p>Os mecanismos de controle pre-</p><p>cisam focar nos riscos financeiros.</p><p>Os mecanismos de controle</p><p>precisam focar nos riscos do</p><p>negócio.</p><p>O auditor é o responsável pela</p><p>identificação do risco.</p><p>A alta gestão é a principal res-</p><p>ponsável pela identificação do</p><p>risco.</p><p>As pessoas são fontes primárias</p><p>de riscos.</p><p>Os processos são fontes primá-</p><p>rias de riscos.</p><p>4Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).</p><p>Uma estrutura organizacional moderna de gerenciamento de riscos,</p><p>nas empresas, mensurará e trabalhará em prol dos riscos, mas também</p><p>das oportunidades que podem ser geradas frente a situações inoportunas</p><p>e de novos negócios, parcerias e inovações que podem nascer de</p><p>situações de riscos. O grande desafio de gestão é o de transformar pontos</p><p>fracos em fortes e ameaças em oportunidades.</p><p>Cabe, dessa forma, aos responsáveis pela estrutura organizacional</p><p>das empresas, por meio das diretorias e conselhos, fomentar a</p><p>preservação e criação de valor junto aos colaboradores, fazendo com</p><p>que a organização administre os riscos existentes, tornando-os razoáveis</p><p>e compatíveis à capacidade de gestão de controle, cumprindo com os</p><p>objetivos da organização.</p><p>O registro do nome da pessoa responsável pela identificação</p><p>do fator de risco é outro aspecto importante do ponto de</p><p>Gestão de Riscos30</p><p>vista gerencial. Não é incomum que a pessoa designada</p><p>para ser responsável pelo fator de risco tenha que recorrer,</p><p>inicialmente a este indivíduo para discutir aspectos dos mais</p><p>diversos relativos à incerteza que dá origem ao risco, à sua</p><p>descrição, ao impacto que sua concretização teria sobre o</p><p>projeto etc. (ALENCAR; SCHMITZ, 2005, p. 40)</p><p>A figura a seguir representa a matriz organizacional de</p><p>responsabilidades para o fomento da gestão de riscos nas empresas:</p><p>Figura 10 – Responsabilidades da gestão de riscos</p><p>Fonte: PMI, 2007 (Adaptado).</p><p>“O proprietário das respostas a riscos relata periodicamente ao</p><p>gerente de projetos a eficácia do plano, quaisquer efeitos não esperados</p><p>e correções</p><p>durante o andamento, necessários para o tratamento</p><p>adequado do risco” (PMI, 2007, p. 264).</p><p>Cabe, a alta direção da organização, definir quem serão os</p><p>responsáveis e em quais setores estão para o gerenciamento de riscos,</p><p>a fim de que haja a implementação de políticas para a efetiva gestão de</p><p>riscos.</p><p>O controle interno da organização, quanto ao gerenciamento de</p><p>riscos, balizará o grau de maturidade, controle e gestão das situações</p><p>Gestão de Riscos 31</p><p>indesejáveis e problemáticas. Com o controle interno, será possível</p><p>diminuir e até mesmo evitar que os riscos aconteçam, aumentando,</p><p>consequentemente, a transparência, a confiabilidade das operações</p><p>e o cumprimento das leis e regulamentos vigentes até mesmo das</p><p>demonstrações administrativas, contábeis e financeiras. Fica a cargo dos</p><p>gestores, portanto, desenvolver mecanismos, de forma a ter, em mãos e</p><p>em tempo, as informações necessárias para a tomada de decisões.</p><p>O conhecimento pode ser definido como uma mistura fluida</p><p>de experiência condensada, valores, informação contextual e</p><p>insignt experimentado, a qual proporciona uma estrutura para</p><p>avaliação e incorporação de novas experiências e informações.</p><p>(DAVENPORT; PRUSAK, 1999, p. 6)</p><p>Atualmente, é bastante comum que as empresas utilizem planilhas,</p><p>mas, principalmente, softwares para o monitoramento, controle e gestão</p><p>dos ricos. Isso se deve, pois, quanto maior for o controle, mais efetivo será</p><p>o gerenciamento.</p><p>RESUMINDO:</p><p>Neste capítulo, estudamos a estrutura e as</p><p>responsabilidades da gestão de riscos que devem estar</p><p>presentes em estruturas físicas e jurídicas, bem como nas</p><p>organizações públicas, sob orientação de normativa legal.</p><p>As ações para minimizar, resolver e até mesmo evitar que</p><p>os riscos aconteçam cabem à alta direção, que delegará,</p><p>aos responsáveis pelas demais áreas de conhecimento</p><p>empresarial, a responsabilidade na tomada de decisões</p><p>quanto aos riscos existentes naquele local.</p><p>Além disso, quanto maior for o grau de gerenciamento de</p><p>riscos, maior será a confiabilidade da organização, pois os</p><p>riscos podem estar presentes em qualquer lugar ou situação.</p><p>A visão dos gestores quanto aos riscos está mudando e</p><p>cabe a eles a responsabilidade de estudos contínuos para a</p><p>melhoria das ações a serem implementadas, uma vez que</p><p>os riscos remetem a insegurança.</p><p>Gestão de Riscos32</p><p>Causas e consequências dos riscos</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Caro(a) aluno(a), risco é tudo aquilo que pode causar uma</p><p>situação de desconforto. Pode ser entendido como perigo,</p><p>acidente, perda e entre outros sinônimos que, na maioria</p><p>das situações, remetem a consequências negativas, ainda</p><p>que, no ambiente organizacional, possa haver ganhos de</p><p>competitividade e inovação com o risco..</p><p>De forma geral, a tarefa pelo gerenciamento de riscos não é nada</p><p>fácil, pois sempre haverá consequências. Administrar as causas dos</p><p>riscos, mitigando ou até mesmo evitando-o, é passível, desde que haja</p><p>estudos e responsabilidades dos agentes que circundam o ambiente,</p><p>pois há riscos previsíveis, mas outros nunca serão descobertos. Os riscos</p><p>podem estar presentes nos ambientes pessoais, materiais, estruturais,</p><p>legais e administrativos. Neste capítulo, estudaremos as principais causas</p><p>e consequências dos riscos que causam danos à saúde do homem.</p><p>Preparado(a) embarcar em mais uma viagem rumo ao conhecimento?</p><p>Continue conosco! Vamos lá!</p><p>Toda vez que um risco se concretiza em forma de acidente,</p><p>perdas ou danos, há uma causa atrelada a ele, a qual deve ser estudada.</p><p>Caso contrário, a reincidência de problemas poderá ser recorrente nos</p><p>ambientes. Podemos entender que a causa é o agente transformador do</p><p>risco advindo de uma situação insegura que impulsionou a materialização.</p><p>As principais causas que circundam os diversos riscos existentes se</p><p>classificam em pessoais, materiais e administrativas.</p><p>Jornadas de trabalho excessivas, cansaço físico e mental, estresse,</p><p>desatenção, distração, esforço e trabalho repetitivo, falta de manutenção</p><p>de máquinas e equipamentos, manuseio incorreto de cargas e produtos</p><p>perigosos, falta de organização e limpeza dos ambientes, velocidade</p><p>inadequada de máquinas e veículos e até mesmo dificuldade nas relações</p><p>interpessoais podem ser causas de riscos que geram acidentes. Dessa</p><p>Gestão de Riscos 33</p><p>forma, podemos afirmar que, sem a causa, não há risco e vice e versa,</p><p>cabendo ao gestor também estudar as causas.</p><p>A figura a seguir ilustra as principais causas dos riscos, as quais</p><p>podem estar atreladas às pessoas, aos materiais e aos processos diversos,</p><p>entre eles, os administrativos:</p><p>Figura 11 – Causas dos riscos</p><p>Fonte: PMI, 2007 (Adaptado).</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Toda vez que o risco se concretiza, há um impacto.</p><p>Gestão de Riscos34</p><p>Já a figura a seguir representa a relação direta entre causa e risco:</p><p>Figura 12 – Causa e risco</p><p>Fonte: Elaborado pela autora.</p><p>Uma vez identificados os riscos, eles devem ser, preferencialmente,</p><p>eliminados, ainda que a melhor forma de gerenciamento esteja na</p><p>prevenção, pois somente dessa forma haverá maior garantia da</p><p>preservação da saúde e da vida. Os riscos podem estar presentes de</p><p>diversas formas, espalhados nos diversos contextos, desde a falha na</p><p>concepção de projetos, a manutenção de máquinas, equipamentos,</p><p>ferramentas, veículos e espaços físicos, inadequação de cores e</p><p>luminosidade, armazenamento inadequado de matérias-primas, presença</p><p>de animais, peçonhentos, selvagens, na existência de fungos, vírus,</p><p>bactérias, entre outros.</p><p>Portanto, a “prevenção é uma ação de evitar ou diminuir os</p><p>riscos profissionais através de um conjunto de medidas tomadas no</p><p>licenciamento e em todas as fases de atividade do estabelecimento ou</p><p>do serviço” (FESTI, 2003, p. 39).</p><p>Exemplo: Se chover, haverá riscos de atraso na entrega para o meu</p><p>projeto de edificações?.</p><p>O quadro a seguir expõe a relação de riscos e de causas nos âmbitos</p><p>materiais, pessoais e administrativos:</p><p>Gestão de Riscos 35</p><p>Quadro 3 – Riscos e causas</p><p>Risco Material Causa Material</p><p>Envolve bens patrimoniais: máqui-</p><p>nas, instrumentos e equipamentos.</p><p>Ocorre por patrimônios mal uti-</p><p>lizados, calibrados ou alocados.</p><p>Risco Pessoal Causa Pessoal</p><p>Atos inseguros das pessoas. As pessoas provocam riscos e</p><p>acidentes.</p><p>Risco Administrativo Causa Administrativa</p><p>Relativos às falhas de processos</p><p>sob a responsabilidade da direção,</p><p>gerência, supervisão ou qualquer</p><p>administrador.</p><p>Um ato administrativo errado</p><p>provoca o acidente, como uma</p><p>diretriz ou ordem.</p><p>Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Após a ocorrência de um acidente, a condição insegura se</p><p>torna a causa.</p><p>Qualquer ato inseguro ou inconsequente realizado no aspecto</p><p>pessoal ou organizacional pode ocasionar a exposição de pessoas e</p><p>situações, o que gera riscos. Os atos inseguros se classificam em: pessoas</p><p>físicas e pessoas jurídicas nos atos administrativos. É importante ressaltar</p><p>que as condições inseguras são os meios que favorecem os riscos,</p><p>podendo se materializar em acidentes, perdas ou danos. Para todo ato</p><p>inseguro, há uma condição equivalente.</p><p>Exemplo: Ato inseguro: não usar equipamentos de proteção e</p><p>segurança. Ato administrativo inseguro: não realizar treinamento para o</p><p>uso de EPI’s]</p><p>Gestão de Riscos36</p><p>O quadro a seguir apresenta as diferenças entre atos e condições</p><p>inseguras:</p><p>Quadro 4 – Atos e condições inseguras</p><p>Ato inseguro Condição insegura</p><p>Dirigir sem habilitação. Piso defeituoso.</p><p>Ligar e desligar máquinas e equipa-</p><p>mentos aleatoriamente.</p><p>Ambiente escorregadio.</p><p>Emissão de diretriz inadequada ou</p><p>errada.</p><p>Máquinas e equipamentos</p><p>defeituosos.</p><p>Uso incorreto de EPI’s.</p><p>Equipamentos sem proteção</p><p>ou controle.</p><p>Ligar a corrente elétrica errada. Ambiente mal ventilado.</p><p>Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).</p><p>A figura a seguir representa os atos e as condições inseguras que</p><p>geram riscos e podem provocar acidentes:</p><p>Figura 13 – Ato e condição insegura</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>Gestão de Riscos 37</p><p>Pode-se afirmar</p><p>que são infinitas as consequências dos riscos,</p><p>principalmente quando eles causam acidentes pessoais. Para fins</p><p>trabalhistas, qualquer tipo de acidente que envolva as atividades de</p><p>trabalho deverá ser atendido prontamente pela empresa contratante e</p><p>coberto pela previdência social, desde que haja vínculo formal com o</p><p>INSS.</p><p>Entende-se, portanto, que o tratamento, pelo empregador, das</p><p>consequências dos riscos, no ambiente empresarial, é uma obrigação,</p><p>tendo em vista que um trabalhador acidentado pode ter perdas físicas</p><p>permanentes, parciais ou temporárias e até mesmo irreparáveis. Outra</p><p>grande consequência dos acidentes é que as empresas terão perdas de</p><p>produtividade e falta de mão de obra. Além disso, a família do trabalhador</p><p>terá perdas psíquicas causadas pela doença/acidente e financeiras na</p><p>redução de ganhos monetários. A sociedade, como um todo, manterá,</p><p>por meio de seus impostos, um trabalhador inválido e dependente.</p><p>Diariamente, os riscos podem estar em substâncias químicas, físicas</p><p>e biológicas presentes em matérias-primas diversas utilizadas na indústria</p><p>e em diversos outros materiais e ambientes, os quais podem causar</p><p>danos temporários e até permanentes para a saúde humana. Assim,</p><p>quanto maior for o tempo de exposição aos agentes de risco, maiores são</p><p>as possibilidades de danos e acidentes. Algumas substâncias químicas</p><p>são mais tóxicas do que outras e, desse modo, a concentração do</p><p>contaminante no ambiente, por exemplo, e a forma como um trabalhador</p><p>pode se contaminar são objetos de estudo do gerenciamento de riscos.</p><p>A forma de gerenciamento de riscos nas organizações evoluiu ao</p><p>longo dos anos e pode, também, ser reconhecida como gerenciamento</p><p>de riscos corporativos. Essa área de estudos da gestão faz parte de</p><p>toda uma estrutura empresarial que visa trabalhar em prol da saúde das</p><p>pessoas, incorporando métodos que diminuam, tratem ou até mesmo</p><p>evitem os riscos, trazendo benefícios para os negócios no cumprimento</p><p>da missão e objetivos organizacionais.</p><p>Todavia, quando um projeto é idealizado, escrito ou desenhado, o</p><p>gestor deve avaliar quais são as possibilidades de riscos pertinentes ao</p><p>escopo que devem ser consideradas pertinentes, tais como: intempéries</p><p>Gestão de Riscos38</p><p>climáticas, taxas de juros, oscilações do dólar etc. O importante é que os</p><p>riscos relevantes sejam bem especificados em um projeto: acima de tudo,</p><p>um risco não pode ser tratado de forma genérica, não específica.</p><p>Exemplo: Qual é a probabilidade de as oscilações econômicas</p><p>impactarem no meu projeto?.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>O primeiro passo para a gestão de riscos é fazer a</p><p>identificação correta dos problemas.</p><p>Cabe, ao gerente de riscos, interagir com áreas importantes das</p><p>empresas, tais como a de gestão de pessoas, em prol dos objetivos</p><p>organizacionais e prezando pela responsabilidade social e ambiental. Isso</p><p>se deve, pois uma empresa que não administra seus riscos expõe a saúde</p><p>das pessoas e fere o meio ambiente.</p><p>Chiavenato (2009, p. 59) assevera que:</p><p>O RH deve estar sempre motivando os colaborados, com o</p><p>objetivo de que eles permaneçam na empresa e fazendo com</p><p>tenham um maior desempenho em suas atividades e assim</p><p>alcancem objetivos individuais e organizacionais.</p><p>Gestão de Riscos 39</p><p>A figura a seguir representa as áreas atreladas à gerência de riscos:</p><p>Figura 14 – Gerência de riscos</p><p>Fonte: PMI, 2007 (Adaptado).</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Se há absoluta certeza de que risco acontecerá, ele se</p><p>torna uma restrição.</p><p>Do ponto de vista da área de RH, a saúde e segurança</p><p>das pessoas constituem uma das principais bases para</p><p>a preservação da força de trabalho adequada. De modo</p><p>genérico, Higiene e Segurança do Trabalho constituem duas</p><p>atividades intimamente relacionadas no sentido de garantir</p><p>condições pessoais e materiais de trabalho capazes de</p><p>manter o certo nível de saúde de empregados. Segundo o</p><p>conceito emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde</p><p>é um estado completo de bem-estar físico, mental e social</p><p>Gestão de Riscos40</p><p>e que não consiste somente na ausência de doença ou de</p><p>enfermidade. (CHIAVENATO, 2009, p. 334)</p><p>As ações traçadas nos planos de ação e administradas nas</p><p>organizações para reduzir os riscos dependem dos estudos voltados à</p><p>segurança, na prevenção de acidentes e demais problemas que venham</p><p>a ocorrer.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Risco é uma incerteza quantificada.</p><p>Os gestores de riscos, com apoio dos Recursos Humanos, devem</p><p>prezar pelo bem-estar físico e mental dos colaboradores, em consonância</p><p>com a missão e cumprimento dos objetivos das empresas de forma</p><p>satisfatória.</p><p>É importante conduzir os empregados para trabalhar de forma</p><p>correta, devendo-se explicar sobre as instruções necessárias</p><p>sobre como lidar com as máquinas, equipamentos, materiais</p><p>e produtos que quando são utilizados de forma errada podem</p><p>causar acidentes graves. Quando a empresa tem a consciência</p><p>em deixar seus empregados atentos e conscientes sobre as</p><p>formas corretas de se trabalhar, isso se torna um ponto positivo já</p><p>que irá evitar gastos em repor novos funcionários por funcionários</p><p>afastados por acidente de trabalho. (ARAÚJO; GARCIA, 2009</p><p>apud CASAROTTO; LIMA; ALCANTARA, 2016, [s.p.])</p><p>O ideal é que o gestor de riscos, em consonância com os recursos</p><p>humanos, chegue à natureza do problema, a qual se classifica em um</p><p>modelo adaptado do PMI em constantes, variáveis e progressivas.</p><p>• Constantes: com características de identificação</p><p>inalteráveis. Nessa classificação, há facilidade em</p><p>identificar os riscos que podem estar presentes em</p><p>máquinas, equipamentos e demais elementos que se</p><p>Gestão de Riscos 41</p><p>encontrem fixos ao ambiente, como: serras, bombas,</p><p>motores, válvulas, braços mecânicos etc.</p><p>• Variáveis: possuem alterações consideráveis por influência</p><p>de agentes externos, tais como a influência humana,</p><p>climática ou até mesmo das estações do ano, incêndios,</p><p>inundações, vendavais, acidentes de trânsito etc.</p><p>• Progressivas: possuem maiores possibilidades de riscos</p><p>com o passar do tempo, como: idade avançada dos</p><p>colaboradores em determinadas funções, sobretudo, as</p><p>periculosas, manutenção de máquinas e equipamentos,</p><p>tempo de vida útil de máquinas e equipamentos etc.</p><p>Vale ressaltar que o gerenciamento de riscos envolve planos de ação</p><p>para o desenvolvimento de metodologias para o controle de processos,</p><p>a fim de que as metas de mitigação de riscos sejam atingidas. Isso será</p><p>possível com a contratação de pessoas capazes e conscientes com a</p><p>segurança e gestão, na supervisão atuante e consciente, ao sensibilizar</p><p>todos os usuários do ambiente quanto aos riscos.</p><p>O gestor deve sempre desenvolver estratégias para unir a sua</p><p>equipe na identificação e tratamento dos riscos, somando conhecimento.</p><p>Provavelmente, cada técnico possui a competência específica para</p><p>trabalhar com os riscos da sua área de ação. Recomenda-se o uso de</p><p>ferramentas de gestão e qualidade, tais como o braisntorming e o MS</p><p>project.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>O brainstorming, também conhecido na literatura como</p><p>“chuva de ideias ou toró de palpites”, é uma ferramenta</p><p>da qualidade em que todos os colaboradores têm a</p><p>oportunidade de opinar sobre melhorias nos processos</p><p>organizacionais. Por sua vez, o MS Project é um software</p><p>para auxiliar os gestores no planejamento, execução e</p><p>controle de planos de ação.</p><p>Gestão de Riscos42</p><p>Uma boa identificação dos riscos, certamente, colocará as empresas</p><p>em vantagem competitiva, pois será mais fácil promover a análise do</p><p>problema e chegar às respostas. Iniciar um projeto, seja ele de qualquer</p><p>área, sem o conhecimento de riscos, é um grande perigo e passível de</p><p>insucesso.</p><p>RESUMINDO:</p><p>Todo e qualquer risco tem a probabilidade de impactar</p><p>nos projetos, sejam eles pessoais ou empresariais. Um</p><p>dos grandes desafios do gerenciamento dos riscos é</p><p>que ele envolve situações futuras, na maioria das vezes,</p><p>incertas, pois o risco pode, ou não, tornar-se um fato, mas</p><p>deve ser</p><p>previsto. Uma vez se concretizados, os riscos</p><p>podem influenciar negativamente nos objetivos e metas</p><p>traçadas pelo gestor, por isso, eles devem ser estudados,</p><p>mensurados e, se possível, evitados. Não é possível</p><p>mensurar com exatidão a quantidade de riscos aceitáveis</p><p>em uma situação ou projeto, mas sim as suas causas</p><p>e natureza. Portanto, quanto menor o número de ricos,</p><p>melhor será para se evitar falhas nos projetos, as quais</p><p>geram acidentes e danos à saúde das pessoas.</p><p>Gestão de Riscos 43</p><p>Classificação dos riscos</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Caro(a) aluno(a), você sabia que a classificação de riscos</p><p>é um processo dinâmico de identificação imediata dos</p><p>perigos, principalmente os que interferem na saúde?</p><p>Isso mesmo! Desse modo, podemos afirmar que, para</p><p>a classificação de riscos, sempre haverá algum tipo de</p><p>método de avaliação e controle o qual deverá ser definido</p><p>pelo gestor de acordo com as ameaças existentes nos</p><p>projetos, ambientes sociais ou empresariais. A Norma</p><p>Regulamentadora nº 9 classifica os riscos ambientais em:</p><p>químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.</p><p>Para cada um deles, há descrição específica, diferenciando</p><p>os riscos de forma a salvaguardar a saúde e a vida, sem</p><p>descartar as atividades organizacionais que precisam ser</p><p>desenvolvidas.</p><p>Agora, você está convidado a trilhar mais um caminho rumo</p><p>ao conhecimento. Vamos lá? Continue conosco!</p><p>Na área da saúde, segurança do trabalho e dos processos</p><p>empresariais e industriais, é bastante comum que os gestores utilizem</p><p>o estudo de cores para classificar os riscos. A colorimetria é um estudo</p><p>bastante utilizado, também, para a construção de ferramentas de</p><p>segurança, como os mapas de risco, em que as cores são correlacionadas</p><p>aos riscos dispostos em uma matriz ou legenda.</p><p>As atividades da área de saúde hospitalar, por exemplo, utilizam</p><p>frequentemente de colorimetria, desde a triagem do paciente até o</p><p>acompanhamento e controle da sua evolução clínica por sistemas de</p><p>tecnologia de informação. As cores são usadas no início do atendimento</p><p>de pacientes nos prontos atendimentos e unidades de saúde espalhados</p><p>pelo Brasil para avaliar, definir e priorizar as necessidades de atendimento,</p><p>sem descartar o acolhimento. Muitos gestores de saúde acreditam que a</p><p>classificação de riscos nos atendimentos de saúde acolhe prioritariamente</p><p>os enfermos mais necessitados.</p><p>Gestão de Riscos44</p><p>A figura a seguir representa o uso de cores nos atendimentos</p><p>hospitalares:</p><p>Figura 15 – Colorimetria e saúde hospitalar</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>A classificação de riscos pelo protocolo de Manchester,</p><p>mundialmente difundido, utiliza cores. As classificações consistem na</p><p>divisão em cinco níveis de cores, a saber: laranja, amarelo, vermelho, verde</p><p>e azul, para representar o grau de urgência de atendimento ao paciente.</p><p>Os riscos físicos distribuídos em ruídos, vibrações, calor, frio,</p><p>umidade, radiações, entre outros, classificam-se no grupo de cor</p><p>verde. Já os riscos químicos podem ser exemplificados por poeiras,</p><p>névoas, neblinas, vapores e demais elementos de natureza química e se</p><p>classificam no grupo de cor vermelha.</p><p>Gestão de Riscos 45</p><p>Os riscos ergonômicos, representados por esforços físicos, mentais</p><p>e atividades de repetitividade, estão no grupo de cor amarela, enquanto os</p><p>riscos de acidentes inerentes a problemas de iluminação, armazenamento</p><p>e arranjo físico inadequado estão alocados no grupo de cor azul.</p><p>A cor verde pode ser utilizada na caracterização de segurança para</p><p>a identificação, por exemplo, de caixas com equipamentos de materiais</p><p>de socorro e emergência, mangueiras de oxigênio, localização de</p><p>EPI’s, quadros com cartazes, boletins e avisos de segurança, e demais</p><p>dispositivos que chamem a atenção, visando à saúde.</p><p>Já a cor vermelha é bastante utilizada para indicar aparelhos e</p><p>equipamentos de proteção e demais elementos que remetem a fogo e</p><p>riscos de incêndio. Na prática organizacional, a cor vermelha é bastante</p><p>utilizada em caixas de alarme de incêndio, hidrantes, extintores, portas</p><p>de saída de emergência, sirenes de alarme, caixas, baldes, mangueiras,</p><p>botões e demais materiais que remetam o combate ao incêndio.</p><p>O amarelo pode ser usado nas indústrias e demais organizações</p><p>para identificar a presença de gases, como os derivados de petróleo, gás</p><p>de cozinha, combustíveis e demais gases químicos. Essa cor é utilizada</p><p>também em corrimões, escadas, espelhos, degraus, cabines, caçambas,</p><p>pontes, elevadores, postes e demais superfícies e plataformas. Símbolos,</p><p>como listras e quadrados, na cor preta, podem ser utilizados para</p><p>ressaltar a importância do amarelo, chamando a atenção na melhoria de</p><p>visualização.</p><p>A cor azul pode ser utilizada para indicar cuidado, aplicado em</p><p>letreiros com avisos. Pode ser aplicado também para indicar máquinas</p><p>e equipamentos que estejam fora de serviço, operação ou que estejam</p><p>em manutenção, pontos de comando, canalizações e ponto de arranque.</p><p>Por sua vez, a cor laranja pode ser usada em partes móveis de</p><p>máquinas e equipamentos, dispositivos de cortes, bordas de serras,</p><p>prensas, caixas de dispositivos elétricos, guarda de equipamentos</p><p>pesados, entre outros.</p><p>Gestão de Riscos46</p><p>A cor púrpura é bastante utilizada para indicar perigo de radiação</p><p>e é aplicada em abertura de portas, acessos a locais de manipulação e</p><p>armazenagem, recipientes e locais de aterro de materiais contaminados.</p><p>As cores marrom, preto e branco podem ser usadas em situações</p><p>de combinação ou em condições especiais exigidas pela organização,</p><p>tais como áreas de circulação, óleos, bebedouros, resíduos, entre outros.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Os riscos devem ser revistos toda vez que a situação se</p><p>modificar.</p><p>O quadro a seguir apresenta a classificação dos riscos por</p><p>distribuição em grupos e cores utilizadas por gestores de risco e saúde e</p><p>segurança no trabalho:</p><p>Quadro 5 – Classificação dos riscos por cor</p><p>Grupo</p><p>verde</p><p>Grupo ver-</p><p>melho</p><p>Grupo mar-</p><p>rom</p><p>Grupo ama-</p><p>relo</p><p>Grupo</p><p>azul</p><p>Riscos</p><p>físicos</p><p>Riscos quí-</p><p>micos</p><p>Riscos bio-</p><p>lógicos</p><p>Riscos er-</p><p>gonômicos</p><p>Riscos de</p><p>acidentes</p><p>Ruídos,</p><p>vibrações</p><p>Poeiras Vírus</p><p>Esforço</p><p>físico</p><p>Eletricidade</p><p>Calor, frio Névoas Bactérias</p><p>Levanta-</p><p>mento de</p><p>peso</p><p>Arranjo físico</p><p>inadequado</p><p>Umidade Neblinas Fungos</p><p>Repetitivi-</p><p>dade</p><p>Armaze-</p><p>namento</p><p>inadequado</p><p>Radiações Vapores Parasitas</p><p>Stress psí-</p><p>quico</p><p>Iluminação</p><p>inadequada</p><p>Fonte: Santos, [s.d.] (Adaptado).</p><p>Gestão de Riscos 47</p><p>A sinalização de segurança por cores para a classificação dos riscos</p><p>é regida pela Norma Regulamentadora nº 26, a qual tem por objetivo fixar</p><p>cores nos ambientes para evitar acidentes. As cores são utilizadas para</p><p>delimitar espaços, máquinas e equipamentos para chamar a atenção dos</p><p>usuários, de forma que eles fiquem atentos aos riscos existentes, desde</p><p>que usados corretamente.</p><p>Vale ressaltar que o uso de cores não pode ser excessivo a ponto</p><p>de causar confusão, distração ou fadiga aos usuários. Todavia, esse uso</p><p>não dispensa outros métodos de prevenção de riscos, treinamentos e</p><p>métodos de educação diversos.</p><p>O quadro a seguir descreve as normas regulamentadoras segundo a</p><p>Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o uso de símbolos</p><p>e cores com foco na segurança e que auxiliem na prevenção de acidentes:</p><p>Quadro 6 – Cores e simbologias de segurança</p><p>Norma Descrição</p><p>ABNT NBR 7195 Cores para segurança</p><p>ABNT NBR 13434 Sinalização contra incêndio e pânico</p><p>ABNT NBR 6493 Emprego de cores em tubulações</p><p>ABNT NBR 14725 Informações para produtos químicos</p><p>ABNT NBR 7500</p><p>Símbolos para o manuseio e transporte</p><p>de materiais</p><p>IT</p><p>Sinalização de emergência utilizada</p><p>pelo corpo de bombeiros</p><p>Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).</p><p>Por sua vez, o quadro a seguir exemplifica a identificação dos riscos</p><p>em setores da indústria por simbologia e cor:</p><p>Gestão de Riscos48</p><p>Quadro 7 – Identificação dos riscos</p><p>Setor Setor</p><p>Serralheria Administrativo</p><p>Fonte: Santos, [s.d.] (Adaptado).</p><p>A figura</p><p>a seguir remete ao uso de cor para a sinalização de</p><p>equipamentos:</p><p>Figura 16 – Sinalização de equipamentos por cor</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>É importante que as empresas consultem os órgãos competentes</p><p>nas esferas municipais, estaduais e federal, para que sejam realizadas</p><p>averiguações e inspeções das instalações e formas de funcionamento,</p><p>visando a prevenção de acidentes. Além do mais, o uso de cores e</p><p>símbolos pelas organizações não exime a responsabilidade do Estado</p><p>como agente regulador de segurança.</p><p>A figura a seguir ilustra ações de gestão no uso de cores para</p><p>sinalizar os riscos e promover a segurança nos ambientes:</p><p>Gestão de Riscos 49</p><p>Figura 17 – Gestão no uso da colorimetria</p><p>Fonte: @pixabay)</p><p>Entre as várias recomendações relevantes para a sinalização dos</p><p>riscos e perigos por meio de sua classificação, a Norma Regulamentadora</p><p>nº 26 da Portaria 229 de 2011, adverte:</p><p>• A sinalização do corpo de máquinas deve fazer uso das</p><p>cores verde, preto ou branco.</p><p>• Deve-se aplicar cores em toda a extensão de canalizações</p><p>industriais.</p><p>• Deve-se realizar a identificação de água potável.</p><p>• Deve-se realizar a sinalização de locais com concentração</p><p>de temperatura, pressões e impurezas.</p><p>• Deve-se realizar a indicação por seta do sentido de fluidos</p><p>em tubulações.</p><p>• Deve-se realizar a sinalização e tanques e depósitos fixos.</p><p>A rotulagem também é um método preventivo aos riscos na</p><p>identificação principalmente dos perigos à saúde. A rotulagem deverá</p><p>Gestão de Riscos50</p><p>seguir os padrões internacionais de segurança, com instruções claras,</p><p>breves e precisas, de forma a evitar que os riscos se tornem acidentes.</p><p>Barbosa (2011) explica que, de forma geral, nos rótulos, devem</p><p>constar:</p><p>• Nome técnico do produto.</p><p>• Indicações de risco.</p><p>• Palavras de advertência.</p><p>• Graus de risco.</p><p>• Ações em caso de contaminações e acidentes.</p><p>• Instruções especiais de uso.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>Segundo a NR 26, a classificação para o armazenamento</p><p>de cargas perigosas deve seguir os padrões internacionais</p><p>de segurança.</p><p>Imagem 18 – Rótulo</p><p>Fonte: @pixabay</p><p>No aspecto de projetos, os riscos devem ser quantificados e</p><p>mensurados, para que haja a visão dos impactos que podem ser causados</p><p>em uma escala de probabilidade, para posterior controle, caso os riscos</p><p>se tornem ocorrência. Além disso, os riscos devem ser mensurados na</p><p>fase de planejamento, para que se delimitem “as regras do jogo”, ou seja,</p><p>as ações que devem ser tomadas e em que proporção.</p><p>Gestão de Riscos 51</p><p>O guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de</p><p>projeto é uma ferramenta de gerenciamento de projetos de riscos</p><p>bastante difundida entre os administradores, pois possibilita uma visão</p><p>geral de todas as áreas do conhecimento que estão sendo estudadas</p><p>para a padronização dos processos.</p><p>RESUMINDO:</p><p>Gostou do que lhe apresentamos? Vamos recapitular o</p><p>que estudamos? Os riscos podem estar presentes desde</p><p>a elaboração de projetos até em ambientes de segmentos</p><p>diversos, sejam eles de trânsito sociais ou organizacionais.</p><p>Para minimizar os danos materiais e, principalmente, a</p><p>saúde, gestores de risco fazem uso de métodos para a</p><p>classificação de perigos, incluindo o uso de cores, símbolos</p><p>e rótulos. Vale ressaltar que a importância da classificação</p><p>dos riscos deve estar presente nas organizações desde a</p><p>fase de planejamento do projeto.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Quer se aprofundar sobre o tema de estudo?</p><p>Recomendamos o acesso às seguintes fontes de consulta</p><p>e aprofundamento:</p><p>Artigos:</p><p>“Avaliação da escolha de um fornecedor sob condições de</p><p>riscos a partir do método de árvore de decisão”</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3cH1t9u</p><p>“Acolhimento com classificação de risco: percepções de</p><p>usuários de uma unidade de pronto atendimento”</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2HGM7Gt</p><p>“Avaliação dos riscos ambientais de uma cozinha industrial”</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2GdKGij</p><p>http://https://bit.ly/3cH1t9u</p><p>http://https://bit.ly/2HGM7Gt</p><p>http://https://bit.ly/2GdKGij</p><p>Gestão de Riscos52</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALENCAR. J. A.; SCHMITZ, A. E. Análise de risco em gerência de projetos.</p><p>Rio de Janeiro: Brasport, 2005.</p><p>BARBOSA, A. R. A. Segurança do trabalho. Curitiba: Livro Técnico, 2011.</p><p>CASAROTTO, J.; LIMA, E. M. M. de; ALCANTARA, I. R. de. Estudo da higiene</p><p>e segurança do trabalho na empresa Hellen Estofados e Colchões. Revista</p><p>de Ciências Empresariais da UNIPAR, v. 17, n. 2, 2016.</p><p>CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Campus, 1999.</p><p>CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações.</p><p>9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.</p><p>COSTA NETO, P. L. O. (org.). Qualidade e competência nas decisões. São</p><p>Paulo: Blucher, 2007.</p><p>DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro:</p><p>Campus, 1999.</p><p>FERREIRA, V. V.; OGLIARI, A. 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Introdução à Engenharia de Segurança - Mapa de risco.</p><p>Apostila do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário</p><p>Fundação Santo André, [s.d.]. Disponível em: https://docente.ifsc.edu.br/</p><p>felipe.camargo/MaterialDidatico/MECA%201%20-%20SEG.%20DO%20</p><p>AMB.%20E%20DO%20TRAB./mapa%20de%20risco.pdf. Acesso em: 17 set.</p><p>2020.</p><p>WELGACZ, H. T. et al. Avaliação da escolha de um fornecedor sob condições</p><p>de riscos a partir do método de árvore de decisão. In: ENCONTRO DO</p><p>ANPAD, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: EnANPAD,</p><p>2007. Disponível em: http://www.anpad.org.br/diversos/down_zips/33/</p><p>ADI-D230.pdf. Acesso em: 17 set. 2020.</p><p>Gestão de Riscos54</p><p>Daniele Melo de Oliveira</p><p>Gestão de Riscos</p><p>Objetivos e normas do gerenciamento de riscos</p><p>Estrutura e responsabilidades na gestão de riscos</p><p>Causas e consequências dos riscos</p><p>Classificação dos riscos</p>

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