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Unidade 3
Livro Didático Digital
Daniele Melo de Oliveira
Gestão de Riscos
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autora
DANIELE MELO DE OLIVEIRA
A AUTORA
Daniele Melo de Oliveira
Olá! Meu nome é Daniele Melo de Oliveira. Sou formada em 
Administração de Empresas, possuo especializações nas áreas de Gestão 
de Negócios Empresariais, Gestão Educacional, Logística Empresarial 
e da Qualidade. Sou Mestre em Ciência, tecnologia e Sociedade, pelo 
Instituto Federal do Paraná. Atualmente atuo como docente na Federação 
das Indústrias do Estado do Paraná. Sou apaixonada pelo que faço e adoro 
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas 
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu 
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Processo de Avaliação de Riscos ......................................................... 10
Processo de Planejamento dos Riscos ............................................. 21
Identificação dos Riscos ..........................................................................30
Formas de Controle e Mitigação dos Riscos....................................40
Gestão de Riscos 7
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
UNIDADE
03
Gestão de Riscos8
INTRODUÇÃO
Muitas empresas no Brasil não possuem nenhuma metodologia 
para análise e tratamento de riscos. Quando um risco não é mensurado 
e minimizado, na maioria das vezes, converte-se em grandes perdas de 
diversas formas e muitos contextos, tais como: acidentes pessoais (de 
clientes e colaboradores), materiais (advindos de incêndios, explosões, 
inundações, falta de manutenção), financeiros (ganhos, mas principalmente 
perdas de dinheiro e ativo imobilizado). Então se você é um gestor ou 
técnico que trata com seriedade e clareza os riscos da sua organização, 
já existe uma vantagem competitiva em relação a concorrência. Os 
riscos podem advir de falhas nos processos, falhas operacionais, falhas 
mecânicas, naturais, físicas, químicas, biológicas, por desconhecimento 
técnico, erro de projeto e até mesmo sabotagem. Todavia havendo gestão 
eficaz, grande parte das perdas podem ser evitadas. 
É necessário ter ética e profissionalismo na gestão de riscos. 
Muitos profissionais negligenciam problemas que poderiam ser evitados 
se tratados em tempo hábil, muitas vezes só identificam riscos óbvios, 
superficiais e de fácil tratativa. Outro grande problema nas organizações 
é quando o gestor repassa o problema para outro profissional e por fim, a 
pressa em tratar os riscos identificados, que é tão ruim quanto não tratá-
lo. O gestor de riscos precisa de conhecimento técnico e habilidade para 
mapear, tratar os problemas com eficácia e descobrir com naturalidade 
as causas e efeitos da raiz do problema. Quanto maior o ponto de visão 
multidisciplinar do gestor de riscos, maior será a capacidade de resolução 
dos riscos. Dessa forma o cenário de riscos nos diversos segmentos 
ocorrerá, beneficiando as pessoas e as organizações. 
Achou interessante? Vamos começar nossos estudos? Siga em 
frente! Continue conosco! Vamos lá! 
Gestão de Riscos 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso propósito é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Analisar o processo de avaliação no gerenciamento de riscos.
2. Compreender o processo de planejamento na gestão de riscos.
3. Identificar e avaliar os tipos e graus de riscos diferenciando 
impacto e probabilidade de ocorrência dos riscos.
4. Implementar formas de controle de mitigação de riscos.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Gestão de Riscos10
Processo de Avaliação de Riscos
INTRODUÇÃO:
Caro aluno, você sabia que mesmo quando o gestor 
mensura e avalia os riscos há a possibilidade de tudo dar 
errado? Isso mesmo! Toda a vez que um risco se consolida, 
há grandes danos às organizações e chances dos planos 
de ação não se consolidarem!
Ao término deste capítulo você será capaz de compreender a 
importância do processo de avaliação dos riscos nos diversos segmentos 
empresariais e sociais, pois o risco pode estar presente em todas as 
situações que circundam o homem. No planejamento de projetos a fase 
de avaliação de riscos é considerada a mais importante, pois a partir dele 
será dado mais ou menos ênfase ao tratamento dos riscos de acordo 
com a sua urgência e gravidade. Devido a amplitude dos problemas 
que circundam o mundo dos negócios, muitos gestores literalmente se 
“perdem” e não sabem por onde começar a mensurar as ameaças para 
avaliá-las. 
Todavia o profissional gestor responsável pelo segmento de 
avaliação, deve estar atualizado com os acontecimentos locais e mundiais 
para mensurar os problemas que podem ocorrer, preparando melhor o 
ambiente de trabalho para as possibilidades de riscos. Frente a esse cenário 
desafiador podemos afirmar que a avaliação de riscos é fundamental para 
a sobrevivência de uma organização, dos seus bens financeiros, materiais 
e acima de tudo da preservação da saúde do homem. Neste capítulo, 
essa ferramenta de gestão e controle empresarial, avaliação de riscos, se 
tornará ainda mais clara para você, e poderá ser aplicada ao seu contexto. 
E então vamos começar? Fique conosco e bons estudos!
A avaliação de riscos é um processo de suma importância para o 
sucesso de qualquer negócio, pois dessa forma o gestor terá de forma 
clara as informações dos problemas internos e externos que circundam 
o seu ambiente. As empresas que possuem certificação do Sistema de 
Gestão de Riscos 11
Gestão da Qualidade (SGQ) como os da família da norma ISO (Organização 
Internacional de Normalização) a avaliação de riscos deve ser considerada 
e implementada obrigatoriamente para a manutenção dos selos de 
qualidade. Importante: [[os SGQ’s visam à máxima qualidade de produtos 
e serviços prestados aos clientes]].
Para as empresas que possuem o SGQ implantado a avaliação de 
riscos significa o levantamento de todas as não conformidades, devendo 
ser registrados em relatório de auditoria para o seu devido tratamento. 
Com isso, a empresa por meio dos seus gestores de riscos deverá 
implementar metodologia específica para mensurar, avaliar e tratar os 
riscos inerentes a atividade da empresa. 
Figura 1 – Riscos diversos
Fonte: @pixabay
A avaliação de riscos é um processo que pode ser utilizado também 
nos ambientes de rotina social, como por exemplo: a avaliação de 
possíveis problemas de uma viagem de férias, de uma cirurgia, da troca 
de veículo, datroca de piso, dentre outros. Conforme o PMBOK (2007), são 
inúmeras as vantagens da aplicação de ferramentas para a avaliação de 
riscos, dentre elas: 
https://pixabay.com/pt/photos/artesãos-site-trabalhadores-força-3094035/
Gestão de Riscos12
 • Economia de recursos financeiros, pois os gastos de dinheiro para 
resolver situações inoportunas reduzem.
 • Maior eficácia do negócio, pois haverá maior preparação dos 
ambientes interno e externo.
 • Maior preparação física, no caso de riscos à saúde.
 • Melhor mensuração de reposição de bens materiais novos aos antigos 
que representam riscos.
IMPORTANTE:
Com a avaliação de riscos o gestor estará mais preparado 
para as situações que possam ocorrer
Para análise de riscos o gestor deve abranger os aspectos 
econômicos, sociais e territoriais que circundam o ambiente e trazem 
os maiores números de dados possível, indagando-os para que todas 
as possibilidades de problemas sejam levantadas e os riscos sejam os 
menores possíveis. Dessa forma, o gestor terá maior conhecimento do 
ambiente para enfrentar possíveis crises que ocorram no seu negócio ou 
ambiente social. 
 • Como o negócio irá se sustentar financeiramente?
 • Que tipo de venda apresenta o menor risco de rejeição?
 • Como funciona a economia local do meu ambiente de negócio? 
 • Quais são as chances de acidentes pessoais?
Os riscos abordam as políticas públicas que circundam o projeto, 
as características das pessoas, a cultura e as diferenças sociais. Os 
riscos também estão presentes nos ambientes territoriais que envolvem 
a implantação física do negócio, o clima da região, as variações de 
Gestão de Riscos 13
temperatura, as diferenças de altitude e as catástrofes, ou seja, todas as 
situações de incerteza de quaisquer aspectos.
IMPORTANTE:
Muitos gestores erram na avaliação de riscos
A negligência quanto aos riscos existentes e a sua má avaliação 
podem acarretar danos irreparáveis de caráter material/territorial, 
pessoal, financeiro, podendo ocasionar até mesmo no fechamento de 
uma organização. Quanto mais completa for a análise menores são as 
chances de materialização dos riscos. Veja a figura 2.
Figura 2 - Análise de riscos
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Os impactos da avaliação de riscos envolvem também o tempo de 
execução, ou seja, quanto maior a antecedência de avaliação maiores 
serão os benefícios, pois o gestor poderá eleger prioridade para o 
Gestão de Riscos14
tratamento dos riscos existentes, deslocando recursos financeiros, 
materiais e pessoais para os problemas mais danosos ao ambiente.
Figura 3 - Avaliação de riscos versus tempo
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Os riscos pessoais ou empresariais podem sofrer interferência de 
ocorrências externas, fora do alcance do gestor e do seu entendimento, 
pode ser de nível global, sob o qual o gestor não possui controle. 
Normalmente esse tipo de risco afeta drasticamente o ambiente, devido 
a sua complexidade e periculosidade. Os riscos globais caracterizam-se 
por: epidemias, desentendimento entre países, mudanças econômicas, 
climáticas, de legislação, dentre outras. Nesse segmento, cabe ao gestor 
de riscos adaptação, empatia e estudos para resolver os impactos desses 
riscos.
Exemplo: estados que fazem fronteira com outros países sempre 
correm algum tipo de risco imediato, decorrentes de problemas 
internacionais, tais como greves, epidemias, conflitos armados, mudanças 
climáticas e outros.
Quando um gestor erra na avaliação de riscos, novos elementos 
inoportunos ao processo são gerados, ou seja, surgem novos problemas 
com facilidade. Os riscos envolvem situações de incertezas e até mesmo 
desconhecimento técnico necessário para a sua resolução. Muitas vezes, 
o gestor é colocado frente a uma situação da qual nunca participou, mas 
precisa tomar decisões imediatas, as quais nem sempre são assertivas. 
Gestão de Riscos 15
Os principais erros cometidos pelo gestor na avaliação e riscos são: 
identificação e tratamento incorretos (aqui envolve a tomada de decisões), 
pressa em resolver o problema de imediato ou no menor tempo possível 
e repasse da avaliação de riscos para outro por negligência, falta de 
experiência ou desconhecimento técnico.
Figura 4 – Erros na avaliação de riscos
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
1. Identificação dos fatores e tratamento de forma incorreta.
2. Pressa para a resolução dos problemas.
3. Repasse de informações e de fatores incorretos.
A avaliação de riscos é uma atividade vital para a sobrevivência de 
qualquer ambiente seja ele de negócio ou de convívio e entretenimento 
social. Enquanto gestor ou detentor da situação questionamentos devem 
ser recorrentes tais como: você sabe como identificar os riscos inerentes 
do seu ambiente social, de trabalho e do mercado que o circunda? Você 
Gestão de Riscos16
tem conhecimento das variáveis que circundam o ambiente e que estão 
fora do seu controle? 
Para a avaliação de riscos recomenda-se:
 • Identificar os perigos.
 • Determinar os níveis de proteção necessários aos riscos.
 • Mensurar graus e fatores de risco.
 • Determinar requisitos metodológicos para a avaliação dos riscos.
 • Determinar padrões para a seleção de fornecedores.
 • Determinar avaliações personalizadas, como testes para mensurar os 
fatores de risco, se necessário.
IMPORTANTE:
Existem empresas especializadas em realizar a avaliação 
de riscos de crédito, por exemplo, que atribuem a uma 
empresa, banco ou país a capacidade de pagar suas 
dívidas. No mercado de gestão essa especialidade é 
conhecida como Rating
Figura 5 – Avaliação de riscos
Fonte: @pixabay
Gestão de Riscos 17
Outro desafio do gestor de riscos é ajudar a empresa em que 
atua a recuperar as fragilidades do negócio, no desenvolvimento de 
metodologias para a estruturação de plano de ação, dando respostas aos 
riscos. 
Um gestor não pode analisar somente as probabilidades de os 
riscos acontecerem, mesmo que as chances de a ocorrência serem 
baixas, mas também as improbabilidades, dessa forma ele estará mais 
preparado a resolver situações inoportunas.
Sobretudo, o gestor deve estar atento aos impactos do risco, ou seja, 
todos os danos negativos sejam eles nos aspectos pessoais, materiais ou 
financeiros. Muitas vezes o risco é baixo e acaba sendo descartado no 
processo de avaliação do gestor. Tal decisão é um erro, pois normalmente 
os impactos da ocorrência na materialização dos riscos são extremamente 
danosos.
Figura 6 - Impacto versus ricos
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Quanto mais frágil estiver a estrutura física e de gestão de uma 
organização maiores serão os impactos na efetivação do risco, o qual 
sempre necessita de recursos materiais e pessoais para a sua resolução. 
Empresas com maiores aportes de seus ativos imobilizados, solvência 
de caixa e mão de obra capacitada recuperam-se com mais agilidade e 
confiança da não reincidência da materialização dos riscos. 
Gestão de Riscos18
Exemplos: riscos de explosões, raios, incêndios, inundações, 
tornados, vendavais, nevasca, dentre outras possibilidades de catástrofes 
são exemplos de riscos baixos, mas com alto impacto. 
A matriz de avaliação de riscos é uma ferramenta de gestão que 
pode ser construída por exemplo em Excel ou Word. Nela devem constar 
todos os riscos de uma organização, segmento ou setor, categorizando-
os, identificando a probabilidade de ocorrência, grau de impacto, bem 
como elegendo responsáveis e respostas para cada situação mensurada 
na matriz.
IMPORTANTE:
a matriz de riscos é uma ferramenta de fácil construção 
para a avaliação e tomada de decisões
Essa ferramenta permite ao gestor visualizar onde e em que 
momento estão os maiores e os menores riscos para a tomada de decisões 
com maior assertividade, menor tempo sem descartar a qualidade da 
tratativa definida.
Quadro 1 – Matriz de análise de riscos
Item Categoria Risco Probabilidade Impacto Resposta Responsável Ação
Fonte:PMBOK, 2007 (Adaptado).
IMPORTANTE:
Uma matriz é o cruzamento de eixos
Gestão de Riscos 19
Para a construção de uma matriz de riscos o gestor deve definir os 
eixos de avaliação, atentando, principalmente para as probabilidades e 
consequências de materialização dos riscos.
Os impactos devem ser classificados como: desprezível, médio e 
extremo.
Quadro 2 – Impacto versus Preocupação do gestor
Impacto Preocupação do gestor
Desprezível Baixa 
Médio Média
Extremo Altíssima
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Em relação as probabilidades elas classificam-se em: quase certa, 
possível e rara.
Quadro 3 - Probabilidade versus Preocupação do gestor
Probabilidade Preocupação do gestor
Quase certa Grande
Possível Média
Rara Baixa
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Com base no PMBOK (2007), a análise das probabilidades e 
impactos da avaliação de riscos será mais precisa, sendo possível a sua 
classificação em:
 • Riscos triviais – a preocupação do gestor de riscos deve ser baixa, 
mas não excludente.
 • Riscos moderados – requerem maior preocupação do gestor na 
avaliação e monitoramento das respostas.
 • Riscos intoleráveis – são aqueles que a organização deve evitar e 
buscar respostas para contornar as situações de risco. 
Gestão de Riscos20
RESUMINDO:
Vamos recapitular tudo o que estudamos neste capítulo? 
Então, a avaliação de riscos é uma atividade de extrema 
importância para a eficácia das decisões de gestão nos 
diversos ambientes onde há interferência humana, sejam 
eles de convívio profissional ou social. A partir da correta 
avaliação, o gestor poderá classificar os riscos e proceder 
com a tratativa prioritária aos de maior grau de impacto, 
se materializados. Para todo o risco há impacto, sendo 
assim nenhuma possibilidade de ocorrência pode ser 
descartada. Os gestores podem contar com ferramentas 
de classificação de riscos para posterior avaliação, como 
a matriz de risco. Ela é considerada um instrumento de 
fácil construção, alimentação e análise, sem descartar a 
qualidade de processamento de informações para a tomada 
de decisões. Sobretudo os gestores devem considerar que 
todos os riscos são relevantes! 
Gestão de Riscos 21
Processo de Planejamento dos Riscos 
INTRODUÇÃO:
Caro aluno, o planejamento de riscos é uma atividade de 
suma importância nas organizações, envolve a aplicação de 
técnicas pelo gestor, sendo considerado um recurso chave 
para o sucesso das organizações. Muitos especialistas 
acreditam que o planejamento é a etapa fundamental para 
aumentar as chances de sobrevivência de uma empresa. O 
gerenciamento de riscos envolve estudos de como todos 
os imputs (entradas) e outputs (saídas) são controlados 
para aumentar as possibilidades de ganhos e diminuir as 
de perdas das empresas, sendo este um grande desafio 
para os gestores devido a sua complexidade. Então 
podemos entender que o planejamento envolve atos de 
administração e gestão para o atingimento dos objetivos 
pré-determinados. É um processo permanente e contínuo 
para a tomada de decisões, dessa forma minimizando 
ou até mesmo eliminando os riscos presentes nas mais 
diversas situações e ambientes sejam elas sociais ou 
empresariais. O processo decisório quanto ao planejamento 
de riscos deve ser único, exclusivo, pois o que é coerente 
para minimizar, resolver e até mesmo evitar os riscos de 
uma organização provavelmente não se aplique a outra, 
devido as diferenças materiais, regionais, de pessoas, 
dentre outras. Todavia devido ao seu caráter antecipador, 
de previsões administrativas o planejamento de riscos 
pode ser considerado a chave para o sucesso.
Então, preparado para embarcar em mais uma jornada de estudos 
rumo ao conhecimento? Vamos lá!
Diariamente planejamos atividades básicas da nossa rotina pessoal 
e de trabalho sem percebermos. Ao acordar buscamos satisfazer nossas 
necessidades por meio da alimentação, vestimenta e exercícios físicos. 
No decorrer do dia traçamos planos logísticos para os locais de trabalho 
e estudo. Planejamos reuniões, aniversários, viagens, confraternizações, 
Gestão de Riscos22
ou seja, a maior parte do dia do homem é envolvido por ações de 
planejamento.
Para que o gestor de riscos realize o planejamento em prol de 
minimizar ou até mesmo evitar impactos negativos são necessários 
a preparação e organização na estruturação dos objetivos a serem 
cumpridos. O planejamento de riscos ocorrerá com sucesso ser houver 
ações flexíveis pelos gestores de forma que todas as possibilidades 
de riscos sejam levantadas, pois um grande perigo encontra-se em se 
desconsiderar a possibilidade de materialização de um risco. Nesse caso, 
pessoas físicas e jurídicas estão passíveis a serem pegas de surpresa, 
nesse caso os impactos dos riscos, pelos danos causado, podem ser 
ainda maiores. O gestor de riscos deve ser um profissional com olhar para 
o futuro, independente do ramo de atuação e porte da empresa, mesmo 
que nem todos os riscos possam ser controlados. 
As organizações não são capazes de compreender todas as 
condições variáveis do ambiente de uma só vez, pelo fato 
de que algumas das variáveis estão sujeitas a influências 
que as empresas não podem sequer prever ou controlar. 
(CHIAVENATO, 2002, p. 370)
Além das dificuldades que os gestores encontram da previsão 
de riscos há também o desafio do controle das situações que geram 
problemas nos ambientes de interação do homem. Em muitos setores 
dos ambientes organizacionais o grau de risco é tão intenso que se perde 
o controle da situação.
IMPORTANTE:
O planejamento é a base das organizações
Gestão de Riscos 23
Figura 7 – Visão de futuro
Fonte: @pixabay
Sem o planejamento de riscos o gestor estará à mercê da própria 
sorte, pois nesse caso ele não para pensar com antecedência em 
problemas que podem ocorrer com a materialização dos riscos. Então 
podemos compreender que o planejamento não pode ser somente 
sonhado, idealizado, ele precisa ser consolidado, colocado no papel e 
compartilhado com o apoio dos demais membros da organização para a 
prática das ações.
“O administrador consegue fazer tudo através das pessoas, razão 
pela qual elas ocupam posição primordial nos negócios de todas as 
organizações” (CHIAVENATO, 1999, p. 283).
O planejamento de riscos deve ser estruturado pelo gestor através 
da mensuração e execução dos objetivos traçados, os quais deverão 
ser avaliados e reavaliados a curto, médio e longos prazos, consoante 
necessidades do cenário e realidade, de acordo com a missão, visão e 
valores organizacionais. Para Leusin et al (2006, p. 115): “Os métodos de 
gestão representam um conjunto de práticas disponíveis para o uso no 
sistema de gestão das empresas”. 
https://pixabay.com/pt/illustrations/pesquisa-achar-1019904/
Gestão de Riscos24
IMPORTANTE:
Missão é o propósito da organização, visão é onde a 
empresa quer chegar e valores são atitudes esperadas pela 
organização
“A missão da empresa deve ser definida em termos de satisfazer a 
alguma necessidade do ambiente externo, e não em termos de oferecer 
algum produto ou serviço ao mercado” (KOTLER, 1980, p. 83).
Figura 8 - objetivos de planejamento
Fonte: @pixabay
Quadro 4 - Planejamento
Planejamento Tempo Exemplo
Curto prazo
De uma semana a um 
ano.
Reformas estruturais 
simples.
Médio prazo De um a cinco anos Troca de pavimentação
Longo prazo Mais de cinco anos Construção de filiais
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado)
Gestão de Riscos 25
IMPORTANTE:
As metas organizacionais podem ser controladas pelas 
ferramentas definidas para o planejamento de riscos
Todavia o planejamento só será eficaz se houver pelo menos a 
diminuição dos impactos dos riscos e sobretudo aumento nos esforços 
quanto as tentativas de impedimento de materialização deles. Isso será 
possível se houver visão de futuro pelo gestor.
Conforme o PMBOK (2007), para o planejamento de riscos o gestor 
deve:
 • Conhecer a missão, visão e valores da empresa, para que os objetivosorganizacionais sejam cumpridos.
 • Realizar minucioso diagnóstico da situação da organização, na análise 
dos ambientes internos e externos, mensurando todas as situações 
que podem e devem ser melhoradas.
 • Conhecer objetivos e metas. A meta deve ser clara, mensurável, 
atingível, relevante e tangível para o cumprimento do objetivo de 
riscos.
 • Executar o plano de ação, após terem sido traçados com clareza, 
objetivos e metas.
 • Realizar o controle, na definição prazos de resposta quanto a 
efetividade do planejamento, ou seja, averiguar se tudo está dando 
certo ou não.
O planejamento deve mudar conforme as alterações dos cenários 
internos e externos que circundam as pessoas e as organizações. As metas 
devem ser constantemente revisadas e reestruturadas. É relativamente 
fácil que se cometam erros no planejamento, a maior ocorrência é quando 
Gestão de Riscos26
os objetivos são colocados fora da realidade com metas intangíveis, 
dados pouco específicos e mensuráveis. 
A vida de qualquer administrador é uma sucessão de 
incontáveis decisões. Algumas, talvez a maioria, são tão 
rotineiras que exigem pouco esforço do pensamento. São 
decorrentes de respostas a problemas lógicos. Outras, 
entretanto, exige um certo tipo de sensibilidade especial, uma 
forma diferente de desenvolver o pensamento. Estas são as 
decisões estratégicas – são as que lidam com novas direções, 
mudança, visão de mundo, vencer a competição, e até, em 
muitos casos, lucrar. (COSTA NETO, 2007, p. 40)
As metas traçadas pelas organizações devem ser relevantes, 
tangíveis, mensuráveis, específicas e atingíveis pois diversos recursos nos 
aspectos materiais, pessoais e financeiros são dispendidos para o seu 
alcance e cumprimento dos objetivos traçados. 
Figura 9 - Metas
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Gestão de Riscos 27
IMPORTANTE:
O objetivo é maior, as metas são as ações necessárias para 
que o objetivo seja cumprido
Para o atingimento dos objetivos, no cumprimento de metas 
sempre haverá tarefas a serem realizadas, as quais precisam de pessoas 
capacitadas a execução do plano de ação estruturado.
A Administração de Recursos Humanos pode, pois, ser 
entendida como a Administração de Pessoal baseada em uma 
abordagem sistêmica. Qualquer conjunto de partes unidas 
entre si pode, portanto, ser considerado um sistema, desde 
que as relações entre elas e o comportamento do todo sejam 
o foco da atenção. (GIL, 2014, p. 21) 
Figura 10 - Execução de tarefas
Fonte: @pixabay
O diagnóstico dos riscos permitirá ao gestor ter uma visão mais 
ampla e precisa dos riscos que envolvem a empresa. O gestor pode 
utilizar ferramentas de gestão voltadas à qualidade como a análise de 
SWOT, bastante utilizada no mapeamento e padronização de processos. 
Gestão de Riscos28
Na análise de SWOT são analisados os ambientes internos e 
externos das organizações, no levantamento dos pontos fortes, fracos 
(ambiente interno), oportunidades e ameaças (ambiente externo). Essa 
ferramenta pode ser construída a partir de um quadro onde os gestores 
listam as situações de riscos relevantes. Com essa análise, a precisão do 
diagnóstico de riscos será mais clara e objetiva para o gestor.
Quadro 5 – Análise SWOT
Ambiente interno
Pontos fortes Pontos fracos
Oportunidades Ameaças
Ambiente externo
Fonte: Dornelas, 2015 (Adaptado).
Para a fase de execução do planejamento de riscos recomenda-
se o uso da ferramenta 5W2H na distribuição e relevância das tarefas 
que devem ser executadas através da elaboração de perguntas. O 
planejamento é realizado pelo questionamento dos riscos levantados, 
pois as soluções podem estar nas respostas das questões levantadas. 
“O 5W2H representa as iniciais das palavras em inglês, Why? (Por 
quê?), What? (O quê?), Where? (Onde?), When? (Quando?), Who? (Quem?), 
How? (Como?) e How much? (Quanto custa?)” (LEUSIN, 2006, et al., p. 109).
Quadro 6 – 5W2H
Perguntas Respostas
O que faremos?
Quando o plano será realizado?
Onde será realizada a ação?
Quanto custará?
Quais os equipamentos necessários?
Onde será realizada a manutenção?
Quem participará das etapas do serviço?
Fonte: Meira, 2003 (Adaptado). 
Gestão de Riscos 29
RESUMINDO:
Estudamos que o planejamento é a base para o sucesso 
das organizações, cabendo ao gestor de riscos elaborar 
metodologias adequadas através de ferramentas de gestão 
e qualidade para a sua realização. O planejamento de riscos 
deve ser claro e preciso. Ele precisa ser colocado no papel 
para que as ações práticas ocorram, sendo fundamental a 
participação de pessoas capacitadas para a execução das 
tarefas mensuradas no plano.
Gestão de Riscos30
Identificação dos Riscos 
INTRODUÇÃO:
Caro aluno, você sabia que na grande maioria das situações 
os gestores encontram dificuldades na identificação de 
riscos? Isso mesmo! Isso ocorre devido às incertezas que 
circundam os riscos, que na maioria das vezes contam com 
a probabilidade da sua ocorrência ou não. Inicialmente, 
o gestor deve ter conhecimento básico dos riscos que o 
circunda para a sua correta identificação e tratamento. 
Afinal, será muito difícil identificar algo que nunca se viu 
não é mesmo?! Uma organização precisa que os riscos 
sejam constantemente identificados, pois sempre haverá 
a possibilidade de mudanças contextuais, de ambiente, 
clima, materiais, pessoas, etc. Essas mudanças podem 
acarretar novos riscos os quais precisam ser conhecidos 
e mensurados com a máxima precisão possível para 
a sua prevenção. Portanto, a identificação dos riscos é 
uma função empresarial, devendo ser estudada para a 
estabilidade e segurança dos ambientes e o consequente 
bom funcionamento das atividades que o circundam..
E então vamos embarcar em mais essa jornada rumo ao 
conhecimento? Continue conosco! Vamos em frente!
Os riscos referem-se a uma condição incerta que se materializados 
poderão causar efeitos negativos, refletindo em danos materiais e 
pessoais. É necessário considerar que dentro das situações sociais ou 
organizacionais, de operações manuais ou mecanizadas o infortúnio de 
riscos é constante. Os riscos podem ser positivos às organizações quando 
geram novas oportunidades de implementação voltadas a melhorias, 
saúde, qualidade, produtividade ou até mesmo de inovação e geração de 
novos negócios. 
Na área de saúde e segurança do trabalho é de suma importância 
que os riscos inerentes ao ambiente, sejam nas instalações elétricas, 
hidráulicas, estruturais e demais instrumentos que se refiram às atividades 
Gestão de Riscos 31
de trabalho e convívio pessoal e que possam causar acidentes, sejam 
corretamente identificados.
IMPORTANTE:
A identificação de riscos é uma atividade empresarial de 
segurança
Figura 11 - Riscos
Fonte: @pixabay
Os riscos positivos e negativos podem estar presentes em 
todos os ambientes e situações do cotidiano, desde a falta de mão de 
obra qualificada a qual pode paralisar a execução de um projeto até a 
presença de um vírus virtual capaz de danificar computadores e sistemas 
de tecnologia da informação de toda uma empresa. Os riscos positivos 
podem estar presentes nos testes de uma nova vacina ou medicação, por 
exemplo, na formação de novos negócios que envolvam a resolução dos 
impactos dos riscos negativos e demais situações em que um ponto fraco 
se transforme em forte e uma ameaça passe a ser oportunidade. 
Muitos gestores consideram os riscos conhecidos como restrições, 
as quais devem ser tratadas com limitações. A fim de minimizar os efeitos 
https://pixabay.com/pt/vectors/artes-trabalho-equipe-juntos-5193383/
Gestão de Riscos32
dos riscos negativos e estimular a segurança, as normas regulamentadoras 
(NRs) apresentam orientações e procedimentos obrigatórios para a 
maior eficácia na identificação de riscos nos ambientes. As normas 
regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho conhecidas como 
NR´s são fundamentadas pela Consolidação da Leis do Trabalho (CLT) 
e pelaConstituição Federal (CF). A norma regulamentadora NR 24, por 
exemplo, estabelece as condições sanitárias e de conforto nos locais de 
trabalho. A NR 18 estabelece as condições e meio ambiente de trabalho 
na indústria da construção. A NBR 5410 é a norma brasileira que trata de 
instalações elétricas de baixa tensão.
IMPORTANTE:
A associação brasileira de norma técnica ABNT é o órgão 
responsável pela normalização técnica do país, base para o 
desenvolvimento tecnológico
Quadro 7 - Riscos positivos e negativos
Riscos Positivos Negativos
Atraso na entrega da matéria-prima. X
A execução do projeto ultrapassar o valor 
previsto.
X
Não obtenção de licenciamento ambiental. X
Método construtivo mais eficiente. X
Antecipação da entrega de projeto. X
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
Gestão de Riscos 33
IMPORTANTE:
Muitos gestores consideram os riscos conhecidos como 
restrições as quais também devem ser tratadas
Uma das técnicas para se identificar os riscos existentes é o uso 
da ferramenta de gestão e qualidade conhecida como brainstorming, 
também conhecida na literatura como tempestade de ideias ou toró de 
palpites. Essa ferramenta estimula a criatividade e a geração de ideias, 
pois com ela todos os integrantes têm a mesma oportunidade de falar e 
opinar sobre as situações. Com isso, as chances de identificação dos riscos 
são ainda maiores para a elaboração de um plano de ação e tomadas de 
decisões pelos gestores.
IMPORTANTE:
O coordenador ou facilitador da reunião de brainstorming 
não pode inibir as ideias dos participantes. Ele pode 
inclusive iniciar a reunião dando uma ideia “fora da caixa” 
desinibindo assim a proposição de novas ideias
Figura 12 – Anotações para o brainstorming
Fonte: @pixabay
https://pixabay.com/pt/illustrations/postit-nuvens-plano-de-fundo-nota-4166042/
Gestão de Riscos34
O brainstorming é uma ferramenta de rápida duração, normalmente 
conta com a participação de equipes multidisciplinares, onde as ideias 
devem ser registradas por escrito e visualizadas por todos. Recomenda-
se que um coordenador seja eleito para organizar e direcionar a reunião 
para a aplicação dessa técnica e cumprimento dos seguintes passos:
 • Reunião da equipe de trabalho para a identificação de riscos.
 • Convocação de uma pessoa para realizar as anotações.
 • Alocação física dos participantes em formato de “U”, dessa forma 
todos estarão no mesmo grau hierárquico para a proposição de ideias.
 • Realização da exposição detalhada sobre o risco a ser analisado 
com o maior número de dados possíveis. Podem ser utilizados fotos, 
gráficos, dados, amostras, depoimentos, ou seja, todas as informações 
que demonstrem os impactos na materialização dos riscos.
 • Fomento de discussão para o levantamento das causas dos riscos.
 • Leitura e releitura das informações que foram apresentadas por 
escrito, questionando se mais alguém da equipe localizou a mesma 
informação.
 • Determinação das causas mais relevantes dos riscos discutidos, 
atribuindo valores de zero a dez para eles. A somatória dada pelos 
participantes para cada causa, determinará ao final da reunião as 
escolhas mais relevantes que devem ser tratadas para aquele 
momento. 
NOTA:
Cada participante tem a liberdade de escrever suas ideias 
nos blocos de anotação, expondo-os
Todavia é proibido que no brainstorming as ideias expostas e 
comentários realizados pelos participantes sejam criticados, pois isso 
inibirá contribuições que possam levar a identificação dos riscos. Os 
Gestão de Riscos 35
participantes devem ter a liberdade de pensar “fora da caixa” e propor 
ideias para a identificação dos riscos, independente da assertividade. 
Após a aplicação da ferramenta o coordenador deve juntar todas 
as ideias colocadas na reunião de identificação de riscos, juntando 
as similares para a proposição de resoluções por categorias. Nesse 
momento, o gestor deve aplicar um filtro para as proposições relevantes, 
descartando as irrelevantes.
IMPORTANTE:
Para os participantes das reuniões de brainstorming as 
fantasias de ideias são ilimitadas
Outra técnica para a identificação de riscos é o Método Delphi, 
elaborado por psicólogos americanos durante o período da Guerra 
Fria. Essa ferramenta é oposta ao brainstorming. O brainstorming é um 
método aberto para a análise de riscos e o Delphi um método fechado, 
pois nele o coordenador prepara um questionário a ser respondido pelos 
participantes da análise de riscos. 
No Método Delphi o questionário é realizado por diferentes 
especialistas na busca de evidências de novos riscos. O questionário 
deve ser respondido de forma anônima e após apuração dos dados 
obtidos o facilitador reencaminha aos participantes do grupo para novas 
contribuições.
NOTA:
qA palavra Delphi remete à Grécia antiga no uso de 
métodos místicos
Gestão de Riscos36
Figura 13 - Técnica de identificação de riscos 
Fonte: @pixabay
Uma das grandes vantagens desse método é a colaboração de 
equipes técnicas resultando num consenso entre especialistas. Outra 
grande vantagem é que o método não precisa da presença física dos 
participantes, ele pode ser aplicado à distância, até mesmo em diferentes 
locais do mundo, uma vez que o questionário pode ser encaminhado e 
devolvido pela internet. A independência de respostas no método Delphi 
é outra vantagem em relação ao brainstorming onde os participantes têm 
a tendência de seguir opiniões de uma liderança do grupo.
https://pixabay.com/pt/illustrations/trabalhando-em-escrit%C3%B3rio-2943747/
Gestão de Riscos 37
IMPORTANTE:
Devido as redes internacionais de comunicação o método 
Delphi possui abrangência internacional
Figura 14 - abrangência do método Delphi
Fonte: @pixabay
As desvantagens do Delphi são inerentes ao tempo, pois a aplicação 
do método é mais demorada do que no brainstorming, que pode ser 
realizado em reuniões de quarenta minutos. No Delphi há a necessidade 
de conhecimento técnico do coordenador facilitador para a elaboração do 
questionário de pesquisa, reorganizando as respostas para a contribuição 
dos especialistas caso necessário. 
https://pixabay.com/pt/vectors/localização-terra-mapa-mundo-4496459/
Gestão de Riscos38
IMPORTANTE:
Com o método Delphi mesmo com as diferenças de 
opiniões entre especialistas a tendência é do consenso
Os resultados da aplicação de métodos de identificação de riscos 
é a possibilidade de construção de lista para os riscos identificados, 
contendo categorias, tipo, descrição e localização dos riscos.
Quadro 7- Lista de riscos
Categoria Tipo Descrição Localização
Risco 1 Ergonômico
Cadeiras mal 
reguladas
Administração e 
almoxarifado
Risco 2 Acidentes
Falta de 
manutenção 
em máquinas e 
equipamentos 
Produção
Risco 3 Químicos Incêndio
Estoque de 
matéria-prima
Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).
A identificação é uma atividade empresarial extremamente 
relevante nos ambientes, devendo ser tratada com a máxima prioridade, 
pois a partir dela serão tomadas decisões. Cabe aos gestores definirem a 
ferramenta mais adequada para essa atividade. 
Quadro 8 - Brainstorming e Delphi 
Técnica Brainstorming Delphi
Tempo De 20 a 40 min Horas, dias, semanas
Participação Ilimitada Restrita
Conhecimento Multidisciplinar Especialistas técnicos
Método Oral e escrito, quantitativo Escrito qualitativo
Fonte: Behr, Moro e Estabel, 2008 (Adaptado).
Gestão de Riscos 39
RESUMINDO:
 A identificação de riscos é uma atividade empresarial 
de suma importância, pois a partir dela serão tomadas 
decisões resolutivas frente às situações inoportunas que 
ocorre nos ambientes. O impacto potencial dos riscos 
favorece a adaptação para o uso de ferramentas de gestão 
e qualidade como o brainstorming e o Delphi, cabendo 
ao gestor pesquisa e estudo para a melhor tomada de 
decisões.
Gestão de Riscos40
Formas de Controle e Mitigação dos 
Riscos
INTRODUÇÃO:
Caro aluno, você sabia que o controle e a mitigação 
de riscos são responsabilidadesdos gestores de uma 
organização? Isso mesmo! O gestor deve proceder com 
o uso de técnicas e ferramentas para a tratativa de riscos, 
na redução e controle dos riscos de forma criteriosa. A 
mitigação envolve ações de redução dos impactos dos 
riscos e até mesmo das suas consequências de difícil 
reparação como por exemplo os desastres. Na mitigação 
são aplicadas medidas por busca de padrões aceitáveis 
para a ocorrência dos riscos, pois nem sempre será 
possível evitá-los. Para tanto o gestor deve conhecer todos 
os setores da empresa ou ambiente social e estudar todos 
os riscos potenciais, utilizando de ferramentas de gestão e 
qualidade para a tomada de decisões. Dessa forma, haverá 
maior controle e possibilidades de redução de riscos 
propiciando ambientes mais seguros para os seus usuários. 
E então curioso? Continue conosco nesta jornada rumo ao 
conhecimento!.
O controle e mitigação de riscos envolvem medidas de gestão de 
caráter técnico, as quais devem ser planejadas e colocadas em prática. A 
expectativa é que sejam alcançados os objetivos de gestão de riscos, com 
resultados eficazes quanto ao aumento da segurança e a consequente 
diminuição de perdas materiais e financeiras. Nesse processo de alcance 
de resultados, os gestores também podem traçar metas de redução de 
riscos a serem atingidas pelas pessoas e setores organizacionais, sendo 
atingidos ao longo dos dias, semanas, meses ou anos. De forma geral, 
os riscos são passíveis de controle, diminuição e até mesmo eliminação. 
O maior desafio é o controle de riscos ocultos e a realização de tarefas 
pelo homem, ou seja, aqueles riscos que não podem ser vistos, mas 
estão presentes no cotidiano das tarefas e atividades. O controle nessas 
Gestão de Riscos 41
situações ocorrerá com correta identificação dos riscos que pode ser 
realizado por observação, pesquisa, testes e estudos. 
Figura 15 - Ações de controle e mitigação de riscos
Fonte: @pixabay
Um grande desafio do controle e mitigação de riscos é a 
transformação das situações inseguras e seguras, pois na maioria das vezes 
o plano de ação mexe com a rotina social e de trabalho das pessoas, sendo 
necessária a quebra de paradigmas, ou seja, da mudança de padrões de 
conduta e execução pré-determinados. Apesar do desconforto que altera 
a rotina do cidadão, essa transformação será obtida pela conscientização 
dos riscos na importância da aplicação de medidas de proteção, mas, 
principalmente de prevenção da materialização dos riscos de qualquer 
tipo de aspecto ou ambiente. 
“Na ausência de um paradigma ou de algum candidato a paradigma, 
todos os fatos que possivelmente são pertinentes ao desenvolvimento 
de determinada ciência têm a probabilidade de parecerem igualmente 
relevantes” (KHUN 2013, p. 35).
A mitigação envolve ações de redução de riscos a padrões 
aceitáveis pela sociedade, ou seja, aos quais ela possa suportar. O tema é 
tão importante que na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, através 
Gestão de Riscos42
da lei nº 12.608/2012 há uma cláusula que prevê a inserção transversal de 
conhecimentos de defesa civil aos alunos do ensino fundamental. Essa 
lei objetiva disseminar o conhecimento em segurança em prol dos riscos, 
visando a redução dos impactos advindos de desastres naturais tais como 
vendavais, enchentes, granizos, deslizamento de terra, dentre outros.
IMPORTANTE:
Mitigar é minimizar os efeitos
Exemplos: No ano de 1755 um Tsunami atingiu a cidade de Lisboa 
em Portugal, causando cerca de cem mil mortes; em janeiro de 2010 um 
Terremoto atingiu o Haiti deixando cerca de duzentos e cinquenta mil 
mortos. Em julho de 2020 um ciclone atingiu várias cidades do Estado de 
Santa Catarina causando em torno de dez mortes]].
Os gestores devem possuir mecanismos de controle e gestão 
específicos, de forma que os riscos, nas suas respectivas fontes e situações 
inseguras, estejam os mais claros possíveis para a tomada de decisões.
Quadro 9 - Descrição de riscos
Fonte Risco Situação Insegura
Pessoas
Técnico Falta de Capacitação
Emocional Desmotivada
Infraestrutura física De acidentes
Piso escorregadio
Falta de corrimão
Tecnologia Financeiro
Ultrapassada
Vírus
Químicos
Incêndio
Extintores fora do prazo de 
validade
Acidentes Pessoas mau treinadas
Materiais Ergonômicos
Deslocamento de materiais 
com excesso de peso por 
pessoas.
Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).
Gestão de Riscos 43
As responsabilidades de controle e mitigação de riscos são inerentes 
às atividades organizacionais e distribuição de cargos nas empresas, 
ou seja, há responsabilidades gerenciais e técnicas caso os riscos se 
materializem. Inicialmente o gestor deve procurar eliminar os riscos, 
substituindo máquinas, equipamentos, componentes, procedimentos 
de trabalho e demais objetos que causem riscos de danos e acidentes, 
seguindo parâmetros técnicos. Se não for possível que o risco se 
materialize, o gestor deve proceder com mecanismos de atenção e alerta 
aos usuários da melhor forma possível. Veja o quadro:
Quadro 10 – Metas para a redução de riscos
Risco Situação Insegura Meta
Técnico
Falta de Capacitação 
dos colaboradores.
Aumentar a capacitação em 
3 meses.
Emocional
Desmotivação dos 
colaboradores.
Realizar atividades 
motivacionais quinzenais 
em equipe.
De acidentes
Piso escorregadio no 
pátio de entrada de 
pessoas.
Correção em um dia. 
Falta de corrimão nas 
escadas.
Conserto em três dias.
Financeiro
Ferramentas 
de Tecnologia 
de Informação 
ultrapassados.
Reformulação das 
ferramentas de TI em um 
trimestre.
Computadores com 
vírus.
Compra e aplicação de 
antivírus em dois dias.
Incêndio
Extintores fora do prazo 
de validade.
De resolução imediata.
Acidentes Pessoas mal treinadas.
Agendamento de 
capacitação em um mês.
Ergonômicos
Deslocamento de 
materiais com excesso 
de peso por pessoas.
Redistribuição de tarefas 
em uma semana.
Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).
Gestão de Riscos44
IMPORTANTE:
A eliminação de riscos descarta a possibilidade de 
reincidência de novos erros, acidentes, doenças, lesões ou 
perdas materiais
Exemplo: O tratamento ambiental de um rio evitará que ele 
transborde e atinja comunidades.
Nas organizações as formas de controles técnicos de riscos, 
advindos de conhecimentos de engenharia, por exemplo, envolvem 
ações corretivas de intenção preventiva, na adequação de ambientes, 
máquinas e equipamentos de forma eficiente com a máxima segurança 
aos usuários. 
O controle de riscos envolve a aplicação de técnicas, mas sobretudo 
um acompanhamento e manutenção que garanta a eficácia das medidas 
tomadas. Os riscos serão controlados e reduzidos toda a vez que houver 
a participação constante e responsável de pessoas que contribuam com 
a conscientização de outros colegas para com a segurança. Conforme 
Barbosa (2011), para que os planos de gerenciamento de controle de 
riscos evoluam de forma que as metas traçadas sejam atingidas são 
necessários:
 • A participação efetiva de pessoas tecnicamente capazes e 
comprometidas.
 • Adoção de métodos de controle de riscos eficientes.
 • Organização das ações de planejamento.
 • Supervisão consciente e constante dos riscos.
Nas áreas administrativas o controle de riscos envolve 
preponderantemente a gestão de pessoas voltadas a educação, para a 
disseminação de programas, processos e procedimentos adotados pela 
gestão quanto os riscos.
Nos ambientes sociais e empresariais que envolvem o trânsito de 
pessoas os mecanismos de sinalização são de suma importância para o 
Gestão de Riscos 45
controle e mitigação de riscos. Podem ser usados sinais, bonecos, placas, 
cores, lâmpadas e demais artifícios que chamem a atenção. 
Na elaboração de um projeto os riscos podem ser previstos ou 
não. Se não a sua identificação ocorrerá com a constatação dos fatos. 
Para cada uma dessas situações são necessárias ações apropriadas de 
controle as quais devem ser descritas num plano de ação e colocadasem 
prática se necessário. Havendo a incidência de novos riscos eles devem 
ser incluídos no plano de ação.
Figura 15- Previsão e identificação de riscos
Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).
Gestão de Riscos46
De uma forma geral, os riscos devem ser registrados com o máximo 
de informações confiáveis de caráter qualitativo e quantitativos. Dessa 
forma, será mais fácil e assertiva a tomada ações de controle e mitigação.
IMPORTANTE:
a realização de cursos, treinamentos e reciclagens são 
muito importantes para o controle de riscos
Todavia o controle e mitigação de riscos não ocorrerá quando 
as condições pessoais, técnicas e materiais forem incompatíveis com 
o plano de ação traçado, ou seja, se houver uma superestimação e 
supervalorização dos recursos disponíveis. Essas condições podem ser 
conscientes ou inconscientes. Conforme Barbosa (2011) as condições 
inseguras são normalmente causadas por pessoas na ocorrência de: 
 • Falta de conhecimento técnico.
 • Desgaste físico ou mental.
 • Indisciplina, irresponsabilidade ou insegurança.
Tais intercorrências devem-se também ao fato de que muitas 
pessoas não trabalham em equipe para o sucesso das tarefas, ou seja, 
realizam tarefas individuais e inconsequentes para com os riscos. 
IMPORTANTE:
Nem todo grupo trabalha em equipe
O uso de técnicas matemáticas nos estudos de probabilidade são 
recursos bastante eficazes para o controle de riscos e seus efeitos, pois 
dessa forma poderão ser eleitas prioridades de atenção e tratamento. 
Gestão de Riscos 47
O gestor pode construir uma tabela catalogando os riscos e agregando 
valores para eles.
Conforme o PMBOK 2007, a probabilidade do risco pode ser 
determinada como:
 • Muito baixa, menor que 10%.
 • Baixa, entre 10 a 25%.
 • Moderada, entre 25 a 50%.
 • Alta, entre 50 a 75%. 
 • Muito alta, maior que 75%.
Os efeitos do risco podem ser classificados em: catastróficos, sérios, 
toleráveis ou insignificantes.
Quadro 11 – Probabilidades de riscos e efeitos
Risco Probabilidade Efeitos
1 Moderada (40%) sério
2 Moderada (30%) sério
3 Muito alta (75%) tolerável
4 Muito alta (80%) sério
5 Muito baixa (06%) sério
6 Muito baixa (08%) catastrófica
7 Muito alta (80%) tolerável
8 Moderada (40%) sério
9 Muito baixa (9%) sério
Fonte: PMBOK, 2007 (Adaptado).
O monitoramento de riscos é a atividade de controle dos riscos 
que pode ser realizado através de planilhas de controle, elegendo 
responsáveis que assegurem a execução dos planos de ação e avaliem a 
sua efetividade para a mitigação dos riscos. 
Gestão de Riscos48
Quadro 11 - Monitoramento dos riscos
Número do 
Risco
Ações de 
monitoramento
Periodicidade Responsável
1
Manutenção técnica 
de máquinas e 
equipamentos.
quinzenal
Gerência 
técnica de 
produção.
2
Treinamento para o 
uso de equipamentos 
de proteção
Mensal
Recursos 
Humanos.
Fonte: Barbosa, 2011 (Adaptado).
RESUMINDO:
Convido você a recapitular o último tema de estudos desse 
módulo?! Vamos lá?! O controle e mitigação de riscos são 
atividades muito importantes na gestão de riscos pois 
com eles será possível que as situações de riscos sejam 
estudadas a ponto de serem reduzidas e até mesmo 
evitadas. Ainda que os riscos saiam do controle, como 
na possibilidade de catástrofes naturais, quanto maior for 
a preparação do homem, menor é a chance de trabalhar 
com situações inoportunas e menores serão os impactos 
negativos. Os riscos podem estar presentes em todos os 
ambientes e situações, cabem aos gestores utilizarem 
ferramentas promissoras ao melhor controle das situações 
que possam causar danos pessoais, físicos ou materiais.
Gestão de Riscos 49
REFERÊNCIAS
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metodologias, enfoques e aplicação de ferramentas de gestão e serviços 
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CHIAVENATO. I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: 
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DORNELAS, J. Empreendedorismo transformando ideias em negócios. 5. 
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GIL, A. C. Gestão de pessoas. 1. ed. São Paulo. Atlas, 2014.
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LEUSIN, S.; MOTA, B. E.; ROCHA, V. A.; CIERCO A. A.; MARSHALL, I. Jr. 
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https://www.scielo.br/pdf/bioet/v22n3/v22n3a13.pdf
Daniele Melo de Oliveira
Livro Didático Digital
	Processo de Avaliação de Riscos
	Processo de Planejamento dos Riscos 
	Identificação dos Riscos 
	Formas de Controle e Mitigação dos Riscos

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