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<p>Nova Lei de Licitações - Lei nº 14.133/2021</p><p>Tecnologia em processos gerenciais</p><p>Legislação básica</p><p>Professor: Francisco Furtado</p><p>Aluno: Thiago Borges</p><p>Modernizando as contratações públicas no Brasil</p><p>A nova Lei de Licitações, oficialmente conhecida como Lei nº 14.133/2021, representa um marco significativo na modernização do sistema de contratações públicas no Brasil. Sancionada em abril de 2021, essa lei tem como objetivo principal promover eficiência, transparência, integridade e qualidade nas contratações realizadas pelos órgãos da administração pública.</p><p>Compreendendo a importância de aprimorar o processo licitatório, a nova Lei de Licitações substitui três legislações anteriores: a antiga Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002) e o Regime Diferenciado de Contratações (Lei nº 12.462/2011). Essa integração tem como propósito consolidar as normas e estabelecer um conjunto mais moderno e coeso de regras para as contratações públicas.</p><p>Com a aprovação da nova lei, busca-se superar desafios enfrentados pelo sistema de contratações públicas, tais como ineficiências, burocracia excessiva e lacunas que permitiam a ocorrência de práticas inadequadas. A Lei nº 14.133/2021 traz importantes mudanças para tornar o processo de licitação mais ágil, transparente e alinhado com as melhores práticas internacionais.</p><p>Além disso, a nova legislação enfatiza a importância da sustentabilidade, inclusão social e inovação nas contratações públicas. Critérios de sustentabilidade ambiental, social e econômica são incentivados, visando a promoção de ações e soluções que tenham impactos positivos no meio ambiente e na sociedade como um todo. Também são estabelecidas diretrizes para a contratação de soluções tecnológicas inovadoras, impulsionando a modernização do setor público e a promoção de avanços tecnológicos.</p><p>A nova Lei de Licitações também aprimora os mecanismos de controle e prevenção da corrupção nas contratações públicas. Introduz exigências mais rigorosas de transparência, integridade e compliance, além de estabelecer instrumentos como seguro-garantia, matriz de riscos e sistema eletrônico de informações, que auxiliam na garantia da lisura e imparcialidade do processo licitatório.</p><p>No geral, a nova Lei de Licitações representa um importante passo na modernização das contratações públicas no Brasil. Seu objetivo principal é estabelecer um sistema mais eficiente, transparente e íntegro, capaz de atender às necessidades da administração pública e promover o desenvolvimento sustentável do país.</p><p>Objetivo da nova lei: Promover eficiência, transparência, integridade e qualidade nas contratações públicas.</p><p>A nova Lei de Licitações, Lei nº 14.133/2021, foi criada com um objetivo central: promover a eficiência, transparência, integridade e qualidade nas contratações realizadas pelos órgãos da administração pública. Esses princípios são fundamentais para garantir o uso adequado dos recursos públicos, a seleção justa dos fornecedores e a entrega de produtos e serviços de alta qualidade para a sociedade.</p><p>A busca pela eficiência é essencial para garantir que o processo de contratação seja ágil, econômico e produtivo. A nova lei traz mudanças nos procedimentos licitatórios, introduzindo mecanismos que visam tornar as etapas mais eficientes e simplificar o processo como um todo. Além disso, a adoção do pregão eletrônico como regra geral contribui para agilizar as licitações, facilitando a participação de um maior número de empresas e permitindo a realização de pregões de forma mais rápida e eficaz.</p><p>A transparência é um pilar fundamental da nova lei. Ela visa garantir que as contratações públicas sejam realizadas de forma clara e acessível ao público em geral. A lei estabelece requisitos mais rigorosos de transparência, exigindo a divulgação de informações sobre os processos licitatórios, os contratos celebrados e os resultados obtidos. Isso permite que a sociedade acompanhe e fiscalize as ações do poder público, aumentando a accountability e reduzindo as possibilidades de irregularidades.</p><p>A integridade é um valor central na nova legislação. Ela busca assegurar que as contratações públicas sejam realizadas de forma ética, íntegra e livre de corrupção. A lei estabelece mecanismos de controle e prevenção da corrupção, como a exigência de programas de compliance por parte das empresas contratadas, a aplicação de sanções em caso de condutas ilícitas e a previsão de instrumentos como a matriz de riscos, que auxilia na identificação e mitigação de possíveis irregularidades.</p><p>Por fim, a qualidade é um elemento essencial nas contratações públicas. A nova lei busca garantir que os produtos e serviços contratados atendam aos padrões desejados, promovendo a entrega de soluções eficientes e duradouras. Além disso, a legislação incentiva a contratação de soluções tecnológicas inovadoras, impulsionando o desenvolvimento e a modernização do setor público.</p><p>Em resumo, a nova Lei de Licitações tem como objetivo central promover a eficiência, transparência, integridade e qualidade nas contratações públicas. Esses princípios são fundamentais para fortalecer a confiança na administração pública, garantir o uso adequado dos recursos e proporcionar benefícios reais para a sociedade.</p><p>Principais alterações - Modalidades de licitação</p><p>A nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) introduz importantes mudanças nas modalidades de licitação utilizadas pelos órgãos da administração pública. Essas mudanças visam adequar o processo licitatório às necessidades atuais e promover maior eficiência na seleção dos fornecedores.</p><p>Uma das novidades trazidas pela nova lei é a modalidade de Diálogo Competitivo. Essa modalidade é indicada para situações em que não é possível definir previamente a solução adequada para a administração pública. Nesse caso, o órgão contratante inicia um diálogo com os potenciais fornecedores, com o objetivo de desenvolver uma solução conjunta que atenda às suas necessidades. O Diálogo Competitivo permite maior flexibilidade e participação das empresas no processo de definição da solução mais adequada.</p><p>Outra alteração importante é a introdução da modalidade de Licitação Híbrida. Essa modalidade permite a combinação de elementos de diferentes modalidades, como concorrência, pregão e diálogo competitivo, de acordo com as características específicas do objeto a ser contratado. A Licitação Híbrida oferece maior flexibilidade e possibilita a adoção de procedimentos mais adequados às particularidades de cada contratação.</p><p>Além das modalidades mencionadas, a nova lei mantém as modalidades tradicionais de licitação, como a concorrência, tomada de preços, convite e pregão. Cada modalidade tem suas regras específicas e é selecionada de acordo com o valor estimado da contratação e a natureza do objeto.</p><p>É importante ressaltar que a escolha da modalidade de licitação deve ser feita de forma criteriosa, considerando a complexidade do objeto a ser contratado, a competitividade esperada e a busca pelo melhor resultado para a administração pública. A nova Lei de Licitações proporciona mais opções e flexibilidade, permitindo que os órgãos contratantes escolham a modalidade mais adequada para cada caso.</p><p>Essas mudanças nas modalidades de licitação têm como objetivo principal agilizar o processo de contratação, garantir a eficiência na seleção dos fornecedores e promover a obtenção dos melhores resultados para a administração pública. A adaptação e o uso adequado das modalidades de licitação são essenciais para uma gestão eficiente e transparente dos recursos públicos.</p><p>Novidades na fase interna da licitação</p><p>A nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) traz importantes novidades na fase interna da licitação, que compreende os procedimentos preparatórios antes da divulgação do edital e da abertura do processo licitatório. Essas mudanças têm como objetivo promover maior eficiência, transparência e qualidade nessa etapa fundamental do processo de contratação pública.</p><p>Uma das principais inovações é a criação do Estudo Técnico</p><p>Preliminar (ETP). O ETP é um documento elaborado pelo órgão contratante que analisa a viabilidade técnica e econômica do objeto a ser contratado, além de definir os requisitos necessários. Esse estudo prévio permite uma melhor compreensão das necessidades da administração pública e auxilia na definição dos critérios de julgamento das propostas, contribuindo para uma contratação mais eficiente e alinhada com os objetivos do órgão.</p><p>Outra novidade é a possibilidade de utilização do Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) como ferramenta para o registro das informações e o acompanhamento dos processos licitatórios. O PNCP é uma plataforma eletrônica que reúne informações sobre as contratações públicas em âmbito nacional, permitindo maior transparência e agilidade na divulgação dos editais, na realização de lances e na apresentação de documentos pelos licitantes.</p><p>A nova lei também estabelece regras mais claras e detalhadas sobre a divulgação dos procedimentos licitatórios. Determina-se que a publicação do edital seja realizada em meios de comunicação de amplo acesso, como jornais de grande circulação e portais eletrônicos, garantindo a publicidade adequada das licitações. Além disso, são previstas regras específicas para a divulgação das informações sobre a sessão pública de abertura dos envelopes e a disponibilização dos documentos relacionados ao processo licitatório.</p><p>Outro destaque da nova lei é a obrigatoriedade da realização de audiências públicas em determinadas situações, visando ampliar a participação da sociedade e possibilitar a manifestação de interessados antes da definição dos termos do edital.</p><p>Essas mudanças na fase interna da licitação têm como objetivo aprimorar os procedimentos preparatórios, garantir a transparência e o acesso às informações, além de promover uma contratação pública mais eficiente e alinhada com as necessidades da administração pública. A fase interna é crucial para o sucesso do processo licitatório, e a nova Lei de Licitações busca fortalecer essa etapa, contribuindo para uma gestão mais eficaz dos recursos públicos.</p><p>Novos critérios de julgamento das propostas</p><p>Maior desconto: Valorização de propostas com maiores descontos em relação aos preços de referência.</p><p>Critérios não exclusivamente monetários: Consideração de aspectos como qualidade técnica, capacidade de entrega, sustentabilidade e inovação.</p><p>Detalhamento da composição de custos: Exigência de transparência na demonstração dos custos unitários das propostas.</p><p>Possibilidade de negociação: Realização de negociações com licitantes para obter melhores condições, respeitando os princípios da isonomia e transparência.</p><p>Objetivo: Promover uma seleção mais eficiente, transparente e qualificada dos fornecedores, levando em consideração além do preço, aspectos relevantes para a administração pública.</p><p>Controle e punições por descumprimento da lei</p><p>Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP): Centraliza informações e documentos, aumentando a transparência.</p><p>Auditorias periódicas: Verificação da regularidade dos procedimentos e conformidade com as normas.</p><p>Sanções mais severas: Multas, suspensão temporária e declaração de inidoneidade para infratores.</p><p>Objetivo: Fortalecer transparência, eficiência e integridade do processo de contratação pública.</p><p>Inovações em contratações sustentáveis</p><p>A nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) traz importantes inovações no âmbito das contratações sustentáveis, visando promover práticas mais responsáveis e alinhadas com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.</p><p>Uma das principais novidades é a inclusão de critérios de sustentabilidade nos processos licitatórios. Agora, além dos aspectos econômicos, são considerados fatores ambientais e sociais na avaliação das propostas. Isso incentiva o uso de materiais sustentáveis, a redução do impacto ambiental e a promoção de práticas socialmente responsáveis.</p><p>A nova lei também estabelece a preferência por produtos e serviços que possuam certificações ambientais reconhecidas. Isso estimula a aquisição de bens e a contratação de empresas que atendam a padrões de qualidade ambiental, contribuindo para a promoção da sustentabilidade em todos os níveis.</p><p>Além disso, a legislação prevê a obrigatoriedade de inclusão de cláusulas de sustentabilidade nos contratos firmados pela administração pública. Essas cláusulas visam garantir a adoção de práticas sustentáveis ao longo da execução do contrato, promovendo a responsabilidade ambiental e social por parte dos fornecedores.</p><p>Essas inovações em contratações sustentáveis têm como objetivo impulsionar a transição para uma economia mais verde e sustentável, incentivando práticas responsáveis tanto por parte da administração pública como dos fornecedores. A nova Lei de Licitações reforça o compromisso do Brasil com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, contribuindo para um futuro mais sustentável e consciente.</p><p>Contratação integrada e contratação semi-integrada</p><p>Contratação integrada: Contratado assume responsabilidade pelo projeto básico/executivo e execução da obra/serviço.</p><p>Contratação semi-integrada: Contratante mantém responsabilidade pelo projeto básico/executivo, mas contratado participa da elaboração do projeto executivo.</p><p>Objetivo: Maior eficiência, agilidade e colaboração na execução de obras e serviços. Flexibilidade para escolher a modalidade de contratação de acordo com a complexidade do projeto.</p><p>Vídeo explicativo:</p><p>Lei de Licitações: o que preciso saber para ser aprovado em 2022? com Vandré Amorim</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=tz03zCJ1bY8</p><p>Referências:</p><p>https://www.licitacoespublicas.blog.br/lei-14133-conheca-melhor-a-nova-lei-de-licitacoes/</p><p>https://www.portaldecompraspublicas.com.br/novidades/nova-lei-de-licitacoes-vantagens-e-principais-mudancas-2021-_1072</p><p>https://www.mutuus.net/blog/lei-14-133-conheca-as-mudancas-na-nova-lei-de-licitacoes/</p>

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