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<p>lOMoARcPSD|28378799</p><p>VÍRUS</p><p>Microbiologia</p><p>Alunos: Myrela Nascimento Samira Cavalcanti</p><p>Débora Lauriano Sarah Ellen Rosilene Maria Allyson Ricardo</p><p>Professora: Cilene Carvalho Turma: EIC19/Noite</p><p>Recife/Pe 07/11/2023</p><p>VÍRUS</p><p>Os vírus são parasitas que se destacam principalmente pelas doenças causadas no homem, entretanto, eles não parasitam apenas as células humanas. Esses organismos, que só se reproduzem no interior de células, podem infectar qualquer ser vivo, desde uma bactéria até uma planta, por exemplo.</p><p>Características e estrutura dos vírus</p><p>Os vírus são bastante pequenos e não podem ser visualizados nem mesmo no microscópio óptico. Além disso, não possuem célula, sendo assim, não são considerados por muitos pesquisadores como seres vivos.</p><p>Dizemos que eles são parasitas intracelulares obrigatórios, uma vez que só conseguem reproduzir-se no interior de uma célula. Eles não possuem ribossomos ou outras estruturas capazes de produzir suas próprias proteínas. Dessa forma, não realizam nenhuma atividade metabólica fora de células.</p><p>Eles são formados por cápsulas proteicas, chamadas de capsídeo, que envolvem o ácido nucleico, que, por sua vez, pode ser um DNA ou um RNA, com exceção de poucos vírus que apresentam os dois tipos. O conjunto do capsídeo com o ácido nucleico é chamado de nucleocapsídio. Alguns vírus, chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção lipídica externa, o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula hospedeira.</p><p>Vírus bacteriófago.</p><p>Reprodução dos vírus</p><p>Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas graças à inserção de seu material genético, que passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira. Cada vírus possui um mecanismo diferente de multiplicação.</p><p>Após se multiplicarem, os vírus podem romper as células infectadas para a liberação de novas estruturas, constituindo, assim, um ciclo lítico. Outras vezes, o material genético viral pode manter-se ligado ao da célula hospedeira, e a transmissão desse material para novas células ocorre à medida que ela se divide, caracterizando um ciclo lisogênico.</p><p>Os vírus podem ser encontrados em praticamente todos os locais e infectar qualquer tipo de célula. As doenças causadas por eles são chamadas de viroses e são tratadas com poucas drogas, sendo recomendado normalmente</p><p>repouso e boa alimentação. É importante frisar que antibióticos não são eficazes no tratamento de doenças virais.</p><p>O vírus só é capaz de reproduzir-se no interior de uma célula.</p><p>Doenças causadas por vírus</p><p>Como exemplos de doenças causadas por vírus, também chamadas de viroses, podemos citar:</p><p>· aids,</p><p>· caxumba,</p><p>· dengue,</p><p>· ebola,</p><p>· febre amarela,</p><p>· gripe,</p><p>· hepatites,</p><p>· herpes,</p><p>· HPV,</p><p>· meningite,</p><p>· raiva,</p><p>· rubéola,</p><p>· sarampo,</p><p>· varicela,</p><p>· covid-19.</p><p>HPV</p><p>O HPV (Papilomavírus Humano), é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. Está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos canceres de colo de útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres. Além disso, provoca verrugas na região genital e no ânus e câncer, a depender do tipo do HPV que dentre os que são de alto risco os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.</p><p>A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.</p><p>As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa. O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica. O Papanicolau é um exame ginecológico preventivo mais comum para identificar as lesões precursoras do câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir 100% dos casos, por isso é muito importante que as mulheres façam o exame de Papanicolaou regularmente</p><p>O tratamento das verrugas anogenitais consiste na destruição das lesões:</p><p>· Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos;</p><p>· São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;</p><p>· Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético - ATA, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso;</p><p>As recomendações de tratamento do HPV são as mesmas para pessoas com imunodeficiência, como pessoas vivendo com HIV e transplantadas. Porém, nesse caso, o paciente requer acompanhamento mais atento, já que pessoas com imunodeficiência tendem a apresentar pior resposta ao tratamento. O tratamento das verrugas anogenitais não eliminam o vírus, por isso as lesões podem reaparecer.</p><p>É fundamental que os profissionais de enfermagem estejam capacitados para fornecer informações claras e precisas sobre o vírus, seus sintomas, formas de transmissão e prevenção.</p><p>Um dos principais cuidados de enfermagem é ajudar na prevenção da infecção pelo HPV. Isso pode ser feito por meio da vacinação, que está disponível tanto para meninas como para meninos a partir dos 9 anos de idade. É importante informar sobre a importância da vacinação precoce, uma vez que ela é mais eficaz antes do início da vida sexual. Existem três vacinas profiláticas contra o HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que estão comercialmente disponíveis. Todas as vacinas conferem proteção contra os HPV de alto risco 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero. As vacinas quadrivalente e nonavalente protegem também contra os HPV de baixo risco 6 e 11, associados a 90% dos casos de condilomatose (verrugas) anogenitais. A vacina nonavalente confere proteção contra outros tipos de HPV de alto risco: 31, 33, 45, 52 e 58, relacionados a aproximadamente 20% dos casos de câncer do colo do útero.</p><p>Além da vacinação, outros cuidados de enfermagem incluem a promoção do uso correto e consistente do preservativo masculino e feminino durante as relações sexuais, redução do número de parceiros sexuais, realização de exames de rotina para detecção precoce do câncer de colo de útero, orientação sobre comportamentos sexuais seguros, como o não compartilhamento de objetos íntimos, e incentivo à higiene adequada dos órgãos genitais.</p><p>Para os indivíduos que já foram diagnosticados com infecção por HPV, cuidados de enfermagem incluem o fornecimento de suporte emocional, esclarecimento de dúvidas e orientação sobre tratamentos disponíveis. Vale ressaltar que, em muitos casos, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus ao longo do tempo, mas é essencial que o paciente siga todas as orientações médicas.</p><p>HEPATITE B</p><p>Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. A Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica.</p><p>Transmissão</p><p>A investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou quando do início do pré-natal (primeira consulta),</p><p>sendo que o exame pode ser feito por meio laboratorial e/ou testes rápidos. Para gestantes com resultado de teste rápido para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses.</p><p>Sintomas</p><p>Na maioria dos casos a Hepatite B não apresenta sintomas. Muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado (cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados), que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.</p><p>Tratamento</p><p>A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir desoproxila (TDF), o entecavir e o tenofovir alafenamida (TAF).</p><p>Prevenção</p><p>A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. Para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente).</p><p>Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.</p><p>HEPATITE C</p><p>Hepatite C é uma doença viral crônica que afeta principalmente o fígado. Ela é causada pelo vírus da hepatite C (HCV) e é considerada uma das principais causas de hepatite crônica, cirrose hepática e câncer de fígado em todo o mundo, inclusive no Brasil. A hepatite C é uma infecção que pode ser assintomática por muitos anos, o que torna o diagnóstico tardio um desafio.</p><p>As principais vias de contrair a hepatite c</p><p>· Por via sanguínea,</p><p>· Relações sexuais desprotegidas</p><p>· Da mãe infectada para o filho durante a gravidez ou parto.</p><p>· Ao compartilhar materiais como seringas, agulhas, utensílios de uso pessoal como lâmina de barbear e ou depilar, alicates de unhas, colocação de piercing.</p><p>Prevenção</p><p>Na ausência de uma vacina contra a hepatite C, o melhor é optar pela prevenção, evitando, acima de tudo, o contato com sangue contaminado. Alguns dos cuidados passam por não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objetos de uso pessoal, nem seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injetáveis e inaláveis, desinfetar as feridas que possam ocorrer e cobri-las. Devem ser sempre usados preservativos nas relações sexuais.</p><p>Epidemiologia</p><p>De 2000 a 2021, foram notificados 279.872 (38,9%) casos confirmados de hepatites C no Brasil.</p><p>Cuidados de enfermagem</p><p>O cuidado de enfermagem em pacientes com hepatite C deve ser rigoroso, a lavagem das mãos deve ser regular, antes e depois da realização de procedimentos que utilizam materiais perfurocortantes, e de acordo com os devidos padrões de biossegurança estabelecidos pelo hospital.</p><p>HERPES</p><p>Introdução e transmissão</p><p>A herpes é uma infecção causada pelo herpes simplex vírus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado. A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tás como: exposição à luz intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infeções que diminuem a resistência orgânica. Algumas pessoas tem maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes.</p><p>Sintomas</p><p>As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas a herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele. Inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões, formam-se bolhas avermelhadas e inchadas, as bolhas rompem-se liberando líquido, a ferida começa a secar formando uma crosta e a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.</p><p>Tratamento</p><p>O tratamento deve ser orientado pelo médico dermatologista. É ele quem pode determinar os medicamentos mais indicados para o caso, dependendo da intensidade, podem ser de uso local ou uso oral.</p><p>Prevenção</p><p>É recomendado o uso de preservativos, também não é aconselhável compartilhar copos, barbeadores, talheres ou toalhas</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>· https://www.biologianet.com/biodiversidade/virus.htm</p><p>· HPV — Ministério da Saúde (www.gov.br)</p><p>· Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV - POP-BRASIL - 2015-2017 (www.gov.br)</p><p>· https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites- virais/hepatite-b</p><p>· Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia</p><p>· https://www.biologianet.com/biodiversidade/virus.htm</p><p>· HPV — Ministério da Saúde (www.gov.br)</p><p>· Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV - POP-BRASIL - 2015-2017 (www.gov.br)</p><p>· https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites- virais/hepatite-b</p><p>· Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p><p>image1.png</p>