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<p>Distrofias cirúrgicas/</p><p>Manejo e tratamento de</p><p>feridas</p><p>M. SC. LARISSA BOMFIM POLIZEL</p><p>2024</p><p>Fonte: domínio público</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena</p><p>Alterações teciduais geradas por alterações circulatórias por</p><p>interrupção do fluxo sanguíneo arterial e/ou venoso, ocorrendo</p><p>geralmente nas extremidades.</p><p>Necrose por alterações circulatórias</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena</p><p>ETIOLOGIA</p><p>-Atropelamento</p><p>-Mordeduras</p><p>-Tromboembolismo fibrocartilaginoso</p><p>-Araneísmo</p><p>-Acidente ofídico</p><p>Fonte: domínio público</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena</p><p>Fisiopatogenia</p><p>Ruptura de vaso sanguíneo</p><p>Venoso -> diminuição do retorno venoso -> estase venosa ></p><p>GANGRENA ÚMIDA.</p><p>Congestão vascular/ Vasodilatação -> aumento da permeabilidade</p><p>vascular e penetração de bactérias.</p><p>* Clostridium- gasosa</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena úmida</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Edema</p><p>-Exsudato</p><p>-Odor pútrido</p><p>-Sulco de delimitação entre</p><p>a pele normal e necrosada.</p><p>Fonte: Arquivo pessoal</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena</p><p>Fisiopatogenia</p><p>Ruptura e vaso sanguíneo</p><p>Arterial-> Ausência de nutrição -> hipoxemia/autólise -> morte</p><p>celular -> GANGRENA SECA.</p><p>* Mista</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Gangrena seca</p><p>Sinais clínicos</p><p>-Cor enegrecida</p><p>-Osso acizentado</p><p>-Aspecto de pergaminho</p><p>-Som maçico</p><p>-Seco e frio</p><p>-Sem odor</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Fonte: Arquivo pessoal</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Diagnóstico</p><p>-Anamnese</p><p>- Tempo de instalação – Aguardar</p><p>-Inspeção</p><p>-Ecografia do membro * Doppler</p><p>-Exames laboratoriais</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Tratamento</p><p>• Gangrena Seca</p><p>-Amputação * alta</p><p>-Glossectomia</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Tratamento</p><p>• Gangrena úmida</p><p>-Debridamento (retirar a borda vital)</p><p>-Curativo ( pomada antibiótica, óleo ozônio)</p><p>-Antibioticoterapia</p><p>-Vasos colaterais * ducha quente</p><p>* sepse</p><p>DISTROFIA CIRÚRGICAS</p><p> Tratamento</p><p>• Gangrena úmida</p><p>-Antibioticoterapia</p><p>Amoxicilina com clavulanato de K 22mg/kg/bid/7-14d</p><p>Enrofloxacino 5 mg/kg/sid/7 dias</p><p>Metronidazol 15mg/kg/bid/7 dias</p><p>Cefalexina 30 mg/kg/bid/7 dias</p><p>• A pele é o maior órgão do corpo</p><p>– Revestimento do organismo</p><p>– Vulnerável à lesões</p><p>– > 40% de acometimento cutâneo (queimadura ou perda da</p><p>pele) – evolução para sepse e/ou choque hipovolêmico</p><p>Introdução</p><p>• Definição</p><p>– Interrupção na continuidade da pele afetando</p><p>a sua integridade</p><p>Feridas</p><p>• Causas : traumas, mordeduras, arranhaduras</p><p>• Classificação de acordo com a densidade bacteriana</p><p>– Limpa</p><p>– Limpa-contaminada</p><p>– Contaminada</p><p>– Suja ou infectada</p><p>Feridas</p><p>Ferida por</p><p>mordedura é</p><p>considerada suja</p><p>Fonte: arquivo pessoal</p><p>• Classificação de acordo com a apresentação clínico-</p><p>cirúrgica</p><p>– Incisa</p><p>– Abrasiva</p><p>– Lacerativa</p><p>– Penetrante</p><p>– Queimadura</p><p>Feridas</p><p>Fonte: Arquivo pessoal</p><p>• Classificação de acordo com a causa</p><p>– Traumática</p><p>– Atraumática</p><p>Feridas</p><p>• Cicatrização</p><p>– Fase hemostasia/ inflamatória</p><p>– Fase de desbridamento</p><p>– Fase de reparação</p><p>– Fase de maturação</p><p>Feridas</p><p>Fases da cicatrização de feridas</p><p>Lesão cutânea</p><p>• Fase Hemostasia/ Inflamação</p><p>Hemorragia preenche a lesão – vasoconstricção por 5-10 minutos</p><p>Feridas</p><p>Fibrinogênio, coagulação, vasodilatação,</p><p>aumenta permeabilidade vascular</p><p>Cél inflamatórias,fatores de crescimento</p><p>Coágulo forma uma matriz extracelular provisória para a organização da ferida e migração celular</p><p>Imediato até aproximadamente</p><p>5 dias após a lesão</p><p>Quimiotaxia de neutrófilos (fagocitose) e monócitos (fatores de crescimento)</p><p>• Fase de desbridamento</p><p>Monócitos se transformam em macrófagos, que produzem colagenases</p><p>Feridas</p><p>Remoção de tecido necrosado e bactérias - exsudato</p><p>Exsudato: Leucócitos , tecidos mortos, fluido.</p><p>Inicia 6-12 horas após a</p><p>lesão</p><p>• Fase de reparação</p><p>Feridas</p><p>Proliferação de fibroblastos por diferentes mecanismos</p><p>Síntese e deposição de colágeno, elastina e proteoglicanos</p><p>Colágeno tipo III (imaturo) é gradualmente substituído pelo tipo I (maduro)</p><p>Angiogênese concomitante à deposição de colágeno</p><p>Tecido de granulação (carnoso, vermelho vivo) que fornece uma superfície para migração epitelial</p><p>Inicia 3-5 dias após a lesão</p><p>Feridas</p><p>Epitelização – mobilização, migração, proliferação e diferenciação de células epiteliais</p><p>• Fase de reparação</p><p>Epitélio de uma única camada de células</p><p>Espessamento à medida que se formam camadas adicionais</p><p>Continua...</p><p>Encontro dos bordos da ferida</p><p>Epitelização 2</p><p>vezes mais rápida</p><p>em ambiente</p><p>úmido e não ocorre</p><p>sobre tecido</p><p>inviável</p><p>Contração da ferida simultaneamente à granulação e epitelização –</p><p>0,6-0,8 mm/dia</p><p>AIES</p><p>inibem</p><p>Remodelamento das fibras colágenas e alteração de sua orientação</p><p>• Fase de maturação</p><p>Colágeno do tipo III substituído pelo tipo I</p><p>Ferida adquire 20% da sua força final nas 3 primeiras semanas de maturação</p><p>Feridas</p><p>80% final (resistência tecidual normal jamais é recuperada) ocorre</p><p>mais lentamente</p><p>Cicatriz mais clara – diminui quantidade de capilares no tecido fibroso</p><p>Inicia 17-20 dias após a</p><p>lesão, por anos</p><p>• Fatores sistêmicos que interferem na cicatrização</p><p>– Idade</p><p>– Desnutrição/hipoproteinemia</p><p>– Hepatopatia</p><p>– Hiperadrenocorticismo</p><p>– Diabetes melitus</p><p>– Uremia</p><p>– Uso de AIES</p><p>Feridas</p><p>• Fatores locais que interferem na cicatrização</p><p>– Periósteo, fáscia, tendão e bainha de nervos: não suportam</p><p>tecido de granulação</p><p>– Corpos estranhos</p><p>– Infecção</p><p>– Prejuízo no suprimento vascular: traumatismo adicional,</p><p>movimentação da ferida, atadura apertada</p><p>– Acúmulo de líquido: diminui oxigênio local</p><p>Feridas</p><p>Feridas- Curativos com pele de tilápia</p><p>•Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da</p><p>Universidade Federal do Ceará (NPDM-UFC), em parceria com o</p><p>Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ)</p><p>•Cirurgias ginecológicas</p><p>•Feridas e queimaduras</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Feridas</p><p>•Enxerto de córnea</p><p>•Válvulas cardíacas e telas para reparos de tendões</p><p>•Hérnias abdominais</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Feridas</p><p>•Redução de custos</p><p>•Diminuição no tempo de cicatrização</p><p>•Diminuição de dor com o curativo biológico</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Feridas</p><p>• Possível inclusão no SUS</p><p>- Exige menos trocas</p><p>- Menor desconforto, mão de obra hospitalar e materiais.</p><p>Feridas</p><p>Dois ursos e um leão-da-montanha feridos em incêndios florestais na Califórnia.</p><p>começaram a andar logo após a aplicação do curativo biológico nas patas feridas( melhora da</p><p>dor)</p><p>Fonte: domínio público</p><p>• Tratamento</p><p>– Por primeira intenção</p><p>– Por segunda intenção</p><p>– Por terceira intenção</p><p>Feridas</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Feridas</p><p>Tratamento por primeira intenção ( até oito horas de evolução)</p><p>Anestesia e tricotomia * proteger</p><p>Lavar com solução fisiológica 0,9%</p><p>Desbridamento de sujidades ( asfalto, pelo)</p><p>- Mecânico, químico.</p><p>Reavivar bordos</p><p>Sutura</p><p>Bandagem protetora e colar elizabetano</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Feridas</p><p>Tratamento por segunda intenção ( até oito horas de evolução)</p><p>Anestesia e tricotomia * proteger</p><p>Lavar com solução fisiológica 0,9%</p><p>Desbridamento de sujidades e necrose</p><p>- Mecânico, químico.</p><p>Lavagem diária com solução fisiológica</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Fonte: arquivo pessoal</p><p>Fonte: arquivo pessoal</p><p>Fonte: arquivo pessoal</p><p>Feridas</p><p>Tratamento por segunda intenção ( até oito horas de evolução)</p><p>Pomadas</p><p>Furanil + açúcar cristal ( estimula granulação)</p><p>Aloe vera, ricinus, mel , propólis.</p><p>Oléo ozonizado</p><p>Antisséptico não revulsivante diariamente</p><p>Solução PVPI(500 ml de solução fisiológica + 0,5 ml de</p><p>PVPI)</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Camada intermediária (secundária) - absorvente</p><p>Camada externa (terciária) – mantem as outras no lugar, e protege contra contaminação externa</p><p>Colar elisabetano ou roupa cirúrgica</p><p>• Curativo</p><p>Feridas</p><p>Agente tópico – antibióticos ou antissépticos</p><p>Feridas</p><p>Tratamento por terceira intenção ( até oito horas de evolução)</p><p>- Primeira + segunda intenção.</p><p>- Realizar as etapas citadas para o tratamento por segunda intenção</p><p>- Após inicio de tecido de granulação – reavivar bordos + sutura.</p><p>Fonte: domínio público</p><p>Bandagens</p><p>•Aderente seca</p><p>- Tecido</p><p>necrosado, exsudato de baixa viscosidade</p><p>•Adente úmida</p><p>Tecido necrosado, exsudato viscoso</p><p>•Não aderente</p><p>Tecido de granulação</p><p>Semi oclusivas – micropore</p><p>Oclusivas – Esparadrapo.</p><p>Fonte: domínio público</p><p>• Tratamento</p><p>– Antibioticoterapia sistêmica</p><p>– AINES/analgesia</p><p>Feridas</p><p>Quais as</p><p>bactérias</p><p>presentes?</p><p>Cultura e</p><p>antibiograma</p><p>OBRIGADO</p>