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<p>DISCENTE: JHULY MARIA FERREIRA</p><p>PATOGENIA</p><p>De acordo com Watson (2008, apud COELHO, 2008, p. 22) o vírus circula através da corrente sanguínea do mosquito e entra em suas glândulas salivares, quando o mosquito pica uma pessoa ou um animal, transmite o vírus para sua corrente sanguínea. Apesar da principal forma de infecç��o em seres humanos ocorrer através da hematofagia de culicídeos infectados, também vem sendo descrita a transmissão viral entre os hospedeiros vertebrados, sem o envolvimento de artrópodes, embora menos comum, por via oral, transfusão de sangue, transplante de órgãos, amamentação e a transmissão intrauterina (CORRÊA, 2008).</p><p>Acredita-se que a replicação inicial ocorra na pele e em linfonodos regionais gerando uma viremia primária no retículo endotelial. Nos dias após a infecção o vírus inicia um processo de replicação e aumenta seu nível na circulação sanguínea, sendo este um período de alta viremia.</p><p>Ainda permanece desconhecida o exato mecanismo e locais da replicação do vírus após a picada do mosquito infectado. Somente é de conhecimento que o vírus se multiplica e pode cruzar a barreira hematoencefálica, essa barreira normalmente impede que as bactérias e vírus entrem no cérebro, mas alguns vírus incluindo o vírus da Herpes encefalite eqüina do leste e do Nilo Ocidental são capazes de cruzar essa barreira (CORRÊA et al 2008).</p><p>DIAGNOSTICO</p><p>A infecção pelo flaviviridae west nile vírus é confirmada pela detecção do vírus ou de anticorpos contra o vírus. A detecção do antígeno viral pode ser feita pelo teste de ELISA ou teste quantitativo de PCR, que até o momento é considerado o mais sensível para detecção do Vírus do Nilo Ocidental, porém só identifica 57% dos casos (COELHO, 2008).</p><p>Outros testes que podem ser realizados são: Imunofluorescência indireta (IFA), inibição de hemaglutinação (HI), imunoensaio de fluorescência com base em microesferas (MIA), teste de neutralização de redução de placa (PRNT). Nos casos mais graves de surtos recentes, observou-se que ocorre linfocitopenia, anemia e o LCR com proteínas elevadas e glicose normal.</p><p>Segundo Pereira (2019, p. 33) a viremia possui curta duração em hospedeiros acidentais, portanto a detecção torna-se cada vez mais difícil com o passar do tempo. Portando o RNA geralmente não é detectável no sangue de pacientes com infecção sintomática.</p><p>REFERENCIAS BIBLIOGLAFICAS</p><p>PAUVOLID-CORREA, Alex; VARELLA, Rafael Brandão. Aspectos epidemiológicos da Febre do Oeste do Nilo. Rev. bras. epidemiol. , São Paulo, v. 11, n. 3, pág. 463-472, setembro de 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415790X2008000300013&lng=en&nrm=iso>. acesso em 04 de janeiro de 2021. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2008000300013 .</p><p>COELHO, Andressa Borges. Febre do Nilo Ocidental. Faculdade Metropolianas Unidas. São Paulo, dez. 2008. Disponível em https://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/abc.pdf.</p><p>PEREIRA, Júlia Alves. Vírus do Nilo Ocidental: um estudo introdutório. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, nov. 2019. Disponivel em http://monografias.ufrn.br/handle/123456789/10091.</p>