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<p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>1</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>PARA CONCURSOS</p><p>MÓDULO COMPLETO</p><p>Profa. Giovanna Carranza</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>2</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>3</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>CONCURSO: Arquivologia para Concursos</p><p>ÍNDICE:</p><p>– ARQUIVOLOGIA</p><p>Profa. Giovanna Carranza</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>1 – Noções de Arquivologia</p><p>2 – Teoria das Três Idades</p><p>3 – Gestão de Documentos</p><p>4 – Protocolos</p><p>5 – Microfilmagem</p><p>6 – Preservação, Conservação e Restauração</p><p>7 – Terminologia Arquivística</p><p>1 – NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA</p><p>Origem dos Arquivos</p><p>A origem dos arquivos é incerta. Alguns afirmam ter surgido da antiga Grécia – arché, atribuída ao palácio dos</p><p>magistrados, evoluindo para archeion, local de guarda e depósito dos documentos.</p><p>Ramiz Galvão (1909) considera archivum o mesmo que arquivo, palavra de origem latina, que no sentido antigo</p><p>identifica o lugar de guarda de documentos e outros títulos.</p><p>Breve Histórico e Evolução dos Conceitos de Arquivo</p><p>As definições antigas acentuavam o aspecto legal dos arquivos como depósitos de documentos e papéis de qualquer</p><p>espécie, tendo sempre relação com os direitos das instituições ou indivíduos. Estabeleciam ou reivindicavam direitos.</p><p>Quando não atendiam mais a estas exigências, eram transferidos para museus e bibliotecas. Daí surge à ideia de</p><p>arquivo administrativo e arquivo histórico.</p><p>Conceitos</p><p>Em primeiro lugar, devemos então definir o que é a própria Arquivologia. E essa definição será feita pelo Dicionário</p><p>de Terminologia Arquivística, que assim afirma: “Disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a</p><p>serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos.”</p><p>Então cabe à Arquivologia, ou Arquivística, estudar os arquivos e seus documentos: suas atividades, seus processos,</p><p>seus usuários, suas ferramentas, enfim, tudo o que se refere aos depósitos de documentos funcionais.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p></p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>4</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Passando então pela definição da disciplina, temos que definir o seu objeto de estudo: os arquivos. A palavra arquivo</p><p>é um termo polissêmico, com quatro significados. São eles:</p><p>1º - Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por uma entidade no decorrer de suas funções;</p><p>2º - Móvel destinado à guarda desses documentos (armário, estante, etc);</p><p>3º - Edifício, ou parte dele (sala, andar) destinado à guarda de documentos;</p><p>4º - Unidade administrativa, prevista em organograma institucional, com a responsabilidade de gerenciar e</p><p>guardar documentos (setor de arquivo, divisão de arquivo, etc).</p><p> Atenção:</p><p>Assim, quando o termo arquivo surgir em alguma questão, o contexto é quem vai determinar qual destes</p><p>significados está sendo empregado. Dificilmente este assunto será pedido em provas para cargos de nível médio. O</p><p>importante é que vocês se atentem para o fato da polissemia do termo para que não tenham dúvidas quando responder as</p><p>questões.</p><p>Outros Conceitos sobre ARQUIVO</p><p>Segundo o Dicionário Internacional de Terminologia Arquivística, publicado pelo Conselho Internacional de Arquivos</p><p>(CIA), um arquivo é “o conjunto de documentos, quaisquer que sejam suas datas, suas formas ou seus suportes materiais,</p><p>produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, no desempenho de suas atividades”</p><p>(1984, p. 25).</p><p>O manual de Arquivologia publicado pela Direção dos Arquivos de França, em conjunto com a Associação dos</p><p>Arquivistas Franceses define arquivos como sendo “o conjunto de documentos, de qualquer natureza, que qualquer corpo</p><p>administrativo, qualquer pessoa física ou jurídica, tenha automática e organicamente reunido, em razão mesmo de suas</p><p>funções e atividades” (1970, p. 23).</p><p>Para a Lei nº 8.159, de 8/1/1991 – que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados:</p><p>Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por</p><p>órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades</p><p>específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>5</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Uma visão moderna de conceito de arquivos, segundo Solon Buck, ex-arquivista dos Estados Unidos: Arquivo é o</p><p>conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organização ou firma, no decorrer de suas</p><p>atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros.</p><p>Agora que já definimos o que pode ser arquivo, e sabemos a sua função, que é tornar disponíveis os seus</p><p>documentos, devemos saber o que são os documentos do arquivo.</p><p>O Documento, em seu conceito mais básico, é a informação registrada em um suporte. Então, para termos um</p><p>documento, são necessários dois elementos:</p><p> Informação: é o conhecimento, a mensagem, a ideia que se deseja transmitir.</p><p> Suporte: é o material físico onde está inserida a informação.</p><p>Assim podemos concluir, por uma fórmula bem simples:</p><p>INFORMAÇÃO + SUPOTE = DOCUMENTO</p><p>Como exemplo de documento, temos a carta, a música gravada, o email, os filmes, as fotografias, etc. Todos esses</p><p>documentos trazem uma informação registrada em um suporte material: o papel, o plástico, a película, etc.</p><p>Contudo, não basta que seja documento para pertencer ao arquivo. Para que um documento possa compor um</p><p>arquivo, ainda é necessário outro elemento: que tenha sido resultado, consequência de uma ação referente à atividade da</p><p>instituição. É o que preceitua a Lei nº 8.159/91 (Lei dos Arquivos):</p><p>“Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou</p><p>jurídicas, em decorrência de suas atividades”.</p><p>Por exemplo: considere uma empresa que tenha adquirido uma assinatura de uma revista mensal. A empresa paga</p><p>uma taxa e recebe a revista. A revista em si não será considerada documento de arquivo, uma vez que a empresa não a</p><p>recebeu por executar uma atividade administrativa.</p><p>Contudo, o recibo, o boleto ou a nota fiscal para o pagamento da assinatura será documento de arquivo, pois é</p><p>consequência de uma atividade administrativa da empresa, que seria a aquisição de periódico.</p><p>Ainda, além de ser fruto de uma atividade, o documento de arquivo deve ser capaz de provar, testemunhar que a</p><p>referida atividade realmente aconteceu.</p><p>No mesmo exemplo, não é por ter a posse da revista que a empresa pode provar que possui uma assinatura mensal,</p><p>mas o comprovante de pagamento, o contrato</p><p>como</p><p>a) teoria das Três Idades.</p><p>b) gestão de Documentos.</p><p>c) tabela de Temporalidade.</p><p>d) incineração.</p><p>e) avaliação e Descarte.</p><p>37. (FCC – 2015 – MANAUSPREV – Analista) A operação por meio da qual os documentos ingressam nos chamados</p><p>arquivos intermediários denomina-se</p><p>a) tramitação.</p><p>b) transferência.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>27</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>c) encaminhamento.</p><p>d) autuação.</p><p>e) recolhimento.</p><p>38. (UFMT – 2015 – IF/MT - Auxiliar administrativo) No texto, é afirmado que papéis se avolumam na escola em pilhas,</p><p>gavetas e prateleiras. Para eficaz gerenciamento documental, ao longo do ano, em qual estágio esses documentos</p><p>devem ser arquivados?</p><p>a) Arquivo intermediário, por constituir-se de documentos que esporadicamente são consultados.</p><p>b) Arquivo corrente, por tratar-se de documentos que possuem baixa frequência de consultas.</p><p>c) Arquivo intermediário, por tratar-se de documentos que se avolumam ao longo do ano e são frequentemente</p><p>consultados.</p><p>d) Arquivo corrente, por constituir-se de documentos em curso e podem ser consultados frequentemente.</p><p>39. (UFMT – 2015 – IF/MT - Auxiliar administrativo) ___________ é o instrumento utilizado para determinar os prazos em</p><p>que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e ou intermediários, ou recolhidos aos arquivos</p><p>permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem ou eliminação. Assinale a alternativa que preenche</p><p>corretamente a lacuna.</p><p>a) Catálogo</p><p>b) Tabela de equivalência</p><p>c) Tabela de temporalidade</p><p>d) Inventário analítico</p><p>40. (VUNESP – 2015 - CRO-SP - Assistente Administrativo) O ciclo de vida dos documentos é determinante na intervenção</p><p>e gestão do arquivo, dessa forma,</p><p>a) todos os documentos produzidos na instituição devem ser recolhidos para o arquivo permanente no período</p><p>definido pela legislação.</p><p>b) os documentos em idade corrente de arquivamento e que apresentam valor administrativo e vigência atual,</p><p>devem ser armazenados em locais próximos à área de produção.</p><p>c) todos os documentos produzidos na instituição devem ser transferidos aos arquivos centrais ou intermediários</p><p>como medida de precaução.</p><p>d) os documentos em idade corrente de arquivamento e que apresentam vigência finalizada devem ser mantidos</p><p>próximos à área de produção.</p><p>e) os documentos que perderam a vigência administrativa, porém são providos de valor secundário ou histórico</p><p>cultural, devem ser mantidos nos arquivos intermediários.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>C C B C A A E B B D A B C A A E D B D E</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>C E C C C D C D C E B C C C C A B D C B</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>28</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>4. PROTOCOLOS</p><p>PROTOCOLOS</p><p>O sentido da palavra protocolo, deve ser entendido como: Setor responsável pelo recebimento, atuação (registro),</p><p>distribuição e movimentação de documentos.</p><p>Porquanto estejamos falando do setor de protocolo, é importante a compreensão (isso é pergunta de prova) de</p><p>quais são as atividades classicamente inerentes ao setor. Também é importante estabelecermos que o setor de protocolo</p><p>está diretamente ligado aos arquivos correntes (ou de primeira idade).</p><p>O setor de protocolo lida com os arquivos correntes. Assim, considerando as ideais de T. R. Schellenberg, a</p><p>administração dos arquivos correntes (via protocolo) tem por objetivo fazer com que os documentos sirvam às finalidades</p><p>para as quais foram criados, de maneira mais eficiente e econômica possível e ainda para concorrer à destinação adequada</p><p>dos documentos depois que os mesmos tiverem servido aos seus fins na primeira idade.</p><p>Schellenberg considera que um documento é eficientemente administrado quando, uma vez que seja necessário, pode ser:</p><p> Localizado com facilidade e rapidez, sem transtorno ou confusão;</p><p> Quando conservado a um custo mínimo de espaço e manutenção enquanto o documento for indispensável à</p><p>atividade corrente;</p><p> Quando nenhum documento é preservado por tempo maior que o necessário. (Quando falarmos em Tabela de</p><p>Temporalidade de Documentos)</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>A administração de arquivos preocupa-se, assim, com todo período de vida da maioria dos documentos. Luta para</p><p>limitar sua criação e, por esse motivo, vemos defensores do “controle de natalidade” no campo da administração de</p><p>arquivos correntes como se encontram no campo da genética humana. Exerce um controle parcial sobre o uso corrente dos</p><p>documentos e ajuda a determinar os que devem ser destinados ao “inferno” do incinerador, ou ao “céu” de um arquivo</p><p>permanente, ou ao “limbo” de um depósito intermediário.</p><p>Partindo das afirmações acima, podemos concluir que o setor de protocolo administra os documentos em fase</p><p>corrente, notadamente através do controle e movimentação entre o setor/órgão que o criou e os demais interessados.</p><p>Depois, através da Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD) transfere (esse é o nome técnico) o documento</p><p>para o “limbo”, que é o arquivo intermediário ou de segunda idade, para, ao final, enviar o documento para o “céu”</p><p>(arquivo permanente ou histórico ou de terceira idade) ou para o “inferno” (eliminação).</p><p>Dessa forma, a gestão de documentos busca a eficiência da atividade arquivística para atingir seus objetivos de</p><p>organização, conservação e acesso à informação, cumprindo, assim, o disposto no §2º do art. 216 da Constituição da</p><p>República Federativa do Brasil (CRFB), que expressa: “Cabe à administração pública, na forma da lei, a gestão da</p><p>documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem”.</p><p>As atividades e suas respectivas características no setor de protocolo:</p><p>1. Recebimento</p><p>Nesta etapa, o setor de protocolo recebe documentos provenientes de várias origens. Por exemplo, recebe</p><p>correspondências advindas do correio, de malotes, assim como outros documentos encaminhados por terceiros à instituição.</p><p>É, nesse sentido, a porta de entrada de qualquer documento enviado por terceiros à instituição.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>29</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>2. Registro e Autuação</p><p>É o procedimento no qual o protocolo cadastra o documento em um sistema de controle (informatizado ou manual),</p><p>atribuindo ao mesmo um número codificado de acompanhamento. A autuação, utilizada geralmente para processos, é</p><p>também conhecida como protocolização. O protocolo também é responsável pela autuação de documentos advindos dos</p><p>próprios setores da organização, dando início a processos administrativos internos.</p><p>3. Classificação</p><p>Etapa em que o protocolo efetua a análise do documento a fim de identificar o assunto do mesmo, classificando-os</p><p>de acordo com o plano de classificação da instituição. É importante enfatizar que, nesta etapa, os envelopes das</p><p>correspondências devem ser abertos pelo setor de protocolo, para que seja efetuada a classificação efetiva dos mesmos,</p><p>desde que não sejam sigilosos ou particulares. Esses documentos de caráter confidencial só devem ser abertos por seus</p><p>destinatários.</p><p>4. Expedição/Distribuição</p><p>É a atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário. Chama-se de distribuição quando é interna, e</p><p>expedição quando direcionada a outra instituição.</p><p>5. Controle da Tramitação/Movimentação</p><p>O protocolo deverá fazer o controle da tramitação dos documentos, mediante sistema manual ou informatizado, no</p><p>sentido de identificar os departamentos pelos quais passam os documentos. Tal controle sobre a movimentação dos</p><p>documentos é importante para se saber em que local se encontra determinado documento em um dado momento, bem</p><p>como para se consultar os últimos andamentos realizados na sua tramitação.</p><p>01. (FUNCAB – 2016 – ANS - Técnico Administrativo) Quando o protocolo movimenta o processo, enviando o documento</p><p>ao seu destinatário, localizado nas unidades internas da instituição, ele está executando a atividade de:</p><p>a) despacho.</p><p>b) expedição.</p><p>c) tramitação.</p><p>d) diligência.</p><p>e) distribuição.</p><p>02. (FCC – 2015 - TRT - 3ª Região (MG) – Analista) NÃO cabe ao serviço de protocolo de uma instituição</p><p>a) separar a correspondência oficial da particular e distribuí-la.</p><p>b) elaborar tabelas de temporalidade dos documentos.</p><p>c) apor carimbo nos documentos.</p><p>d) elaborar o resumo de cada documento.</p><p>e) anotar no documento o número e a data da primeira distribuição.</p><p></p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>30</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>03. (INSTITUTO AOCP – 2015 – UFPEL - Assistente Administrativo) Nas organizações de médio e grande porte, bem como</p><p>nos órgãos públicos nas esferas Federal, Estadual e Municipal, o movimento de recebimento e expedição de</p><p>correspondência é gerenciado por um setor constituído e denominado</p><p>a) Arquivo de Documentos.</p><p>b) Retenção de Documentos.</p><p>c) Arquivo Central.</p><p>d) Arquivo Inativo.</p><p>e) Protocolo ou setor de expedição.</p><p>04. (FUNIVERSA – 2015 – UEG - Assistente de Gestão Administrativa) Assinale a alternativa que apresenta o(s)</p><p>procedimento(s) no(s) qual(is) o protocolo cadastra um documento em um sistema de controle, podendo atribuir, a</p><p>esse documento, um número de acompanhamento.</p><p>a) tramitação</p><p>b) expedição/distribuição</p><p>c) classificação</p><p>d) recebimento</p><p>e) registro e autuação</p><p>05. (CESGRANRIO – 2015 – Petrobras - Técnico de Administração e Controle Júnior) Uma empresa deseja instituir um</p><p>serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição de</p><p>documentos. Com base na terminologia da Arquivologia, essa atividade é denominada</p><p>a) secretaria</p><p>b) protocolo</p><p>c) arquivo permanente</p><p>d) arquivo intermediário</p><p>e) centro de documentação</p><p>06. (FCC – 2015 - TRE-RR - Técnico Judiciário) As sucessivas etapas pelas quais passam os processos administrativos, antes</p><p>de sua conclusão, constituem o que se convencionou chamar de</p><p>a) fluxograma.</p><p>b) notação.</p><p>c) protocolo.</p><p>d) arquivo intermediário.</p><p>e) tramitação.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>E B E E B E</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>31</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>5. MICROFILMAGEM</p><p>MICROFILMAGEM</p><p>A necessidade de alteração de suporte em algumas instituições também é conhecida como atualização de arquivo,</p><p>isto é, a informação de documentos originais é migrada para outros tipos de suporte, como o microfilme, por exemplo.</p><p>Definição</p><p>Microfilmagem é uma técnica que permite criar uma cópia do documento em gênero micrográfico (microfilme ou</p><p>microficha).</p><p>A microfilmagem surgiu para ajudar na redução e racionalização da produção de documentos, bem como sua</p><p>conservação e arquivamento.</p><p>O microfilme é um processo de reprodução fotográfica reduzida, chegando a quase 95% do documento original</p><p>A microfilmagem pode ser usada se necessário:</p><p>- devolver às pessoas os originais;</p><p>- conservar os documentos por mais de cinco anos;</p><p>- conservar os documentos por tempo indeterminado ou permanente;</p><p>- proteger os documentos dos riscos de incêndio, inundação ou furto.</p><p>Aspecto legal da microfilmagem</p><p>A legislação brasileira determina a guarda de originais por tempo determinado ou indefinidamente. A reprodução de</p><p>um microfilme no formato do documento exige, para sua validade, que seja autenticado em cartório e à vista do documento</p><p>original. Portanto, a microfilmagem não deve ser entendida apenas como substituidora de documentos originais.</p><p>IMPORTANTE: antes de qualquer alteração de suporte de arquivo, devem ser considerados fatores relacionados a questões</p><p>legais e também do estudo de viabilidade econômica desta mudança.</p><p>Processos de reprodução por microfilmagem:</p><p>1ª Estratégia - Microfilmagem de Substituição - É aplicada quando o objetivo é microfilmar documentos tendo-se em vista a</p><p>eliminação futura dos mesmos, com a finalidade de redução de espaço. Como o próprio termo diz, substituem-se os arquivos</p><p>de outro suporte (por exemplo, papel) pelo microfilme. É aplicada no âmbito dos arquivos correntes e intermediários. Essa</p><p>estratégia é perfeitamente possível porque a legislação brasileira autoriza a microfilmagem e reconhece que o microfilme</p><p>possui a mesma força probante dos originais inclusive em juízo.</p><p>2ª Estratégia - Microfilmagem de Preservação - É aplicada quando o objetivo é microfilmar documentos tendo-se em vista a</p><p>conservação dos originais, com a finalidade de preservá-los dos desgastes relacionados a consultas, por exemplo. É aplicada</p><p>principalmente na esfera dos arquivos permanentes, pois é nesta idade que são arquivados os documentos históricos. Os</p><p>originais dos documentos considerados de valor permanente jamais poderão ser eliminados, por força da legislação em vigor.</p><p>Portanto, mesmo já microfilmados, tais documentos deverão permanecer arquivados também em sua forma original.</p><p>Chama-se de microfilme de segurança, aquele que serve de cópia de segurança, devendo ser armazenado em local</p><p>distinto daquele dos originais, de preferência em câmara de segurança.</p><p>Na microfilmagem, principalmente na estratégia de preservação, utilizam-se rolos de filmes constituídos por sais de</p><p>prata, uma espécie de material químico destinado a prolongar o tempo de vida útil dos microfilmes. Esse tipo de filme, de</p><p>acordo com pesquisas científicas, possui uma expectativa de vida útil de até 500 (quinhentos) anos, se for conservado em</p><p>condições adequadas de armazenamento (20°C e 40% UR - umidade relativa).</p><p>O microfilme, após produzido, só poderá ser lido por máquina específica que também permitem a geração de uma</p><p>cópia em papel do documento microfilmado.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>32</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>São várias as vantagens obtidas na microfilmagem de documentos:</p><p>1) Validade legal: a microfilmagem é um processo de reprografia autorizado pela Lei Federal nº 5.433/1968 e pelo Decreto</p><p>Federal nº 1.799/1996. Isto confere ao microfilme o mesmo valor legal do documento original, inclusive em juízo.</p><p>2) Redução de espaço: no modal de substituição, a microfilmagem é capaz de anular a necessidade de serem mantidos os</p><p>arquivos em suportes convencionais, como o papel.</p><p>DICA DE HERON!!!!!!</p><p>Uma vez microfilmados, os documentos poderão ser eliminados, desde que não sejam arquivos históricos.</p><p>3) Segurança: por determinação legal, para cada microfilme produzido deverá ser extraído um filme cópia, que deverá ser</p><p>armazenado em local distinto do filme original. Isto contribui para a segurança da informação microfilmada.</p><p>4) Preservação longa: respeitando-se as normas técnicas da microfilmagem e observando-se medidas adequadas de</p><p>acondicionamento, conservação e manuseio, os microfilmes podem perdurar por longos</p><p>tempos.</p><p>A desvantagem que se vê no primeiro momento é o alto custo exigido por toda a cadeia do processo (desde a</p><p>aquisição de máquinas de microfilmagem até a manutenção das máquinas leitoras). Porém, a relação custo/ benefício pode</p><p>ser bastante interessante e favorável para a instituição de acordo com a análise das vantagens que passará a ter.</p><p>01. (CETRO – 2014 – IF/PR - Arquivista) Sobre a microfilmagem, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Uma das desvantagens da microfilmagem reside no fato de ser feita de um material altamente inflamável e não</p><p>proteger os documentos de eventuais incêndios.</p><p>b) A reprodução de um microfilme no formato do documento dispensa autenticação em cartório.</p><p>c) A microfilmagem pode ser entendida como uma substituição aos documentos originais.</p><p>d) A microfilmagem de substituição ocorre quando se tem em vista a conservação permanente de um documento.</p><p>e) A microfilmagem, de acordo com a legislação brasileira, possui a mesma força dos documentos originais em juízo.</p><p>02. (CETRO – 2014 – IF/PR - Arquivista) Sobre digitalização e microfilmagem de documentos, marque V para verdadeiro</p><p>ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.</p><p>( ) A microficha é uma microforma em filme que apresenta imagens ou fotogramas sempre dispostos em colunas.</p><p>( ) A visualização de um microfilme só é possível por meio de um leitor de microformas.</p><p>( ) O microfilme de complemento é aquele que serve para suplementar o acervo.</p><p>a) V/ V/ V</p><p>b) F/ F/ V</p><p>c) V/ V/ F</p><p>d) F/ V/ V</p><p>e) F/ F/ F</p><p>03. (CETRO – 2014 – IF/PR - Arquivista) Sobre digitalização e microfilmagem de documentos, marque V para verdadeiro</p><p>ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.</p><p>( ) O microfilme de segurança deve ser armazenado em lugar distinto do documento original.</p><p>( ) O microfilme de substituição serve para preservar informações contidas em documentos que são eliminados.</p><p>( ) Os microfilmes consistem na produção de imagens fotográficas de um documento em um formato altamente</p><p>reduzido e, portanto, com baixa resolução.</p><p>a) V/ V/ F</p><p>b) V/ V/ V</p><p></p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>33</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>c) F/ V/ F</p><p>d) F/ F/ V</p><p>e) F/ F/ F</p><p>04. (CEMIG-TELECOM – 2014 - Analista Administrativo) A respeito das técnicas modernas a serviço dos arquivos, analise</p><p>as seguintes afirmativas:</p><p>I) A microfilmagem é utilizada pelas organizações somente com o principal propósito de reduzir os custos de</p><p>armazenagem de arquivos.</p><p>II) A implantação da microfilmagem é algo simples e fácil de executar podendo ser adotada pelas organizações a</p><p>qualquer momento.</p><p>III) A microfilmagem pode ser utilizada com o objetivo de preservar os documentos originais que, com o uso, acabam</p><p>deteriorando.</p><p>É CORRETO apenas o que se afirma em</p><p>a) III.</p><p>b) II.</p><p>c) I, II e III.</p><p>d) II e III.</p><p>05. (FEPESE – 2014 - MPE-SC - Técnico em Atividades Administrativas) Considere as seguintes afirmativas sobre</p><p>microfilmagem.</p><p>1. A microfilmagem é uma técnica que permite criar uma cópia do documento em formato micrográfico.</p><p>2. A microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e</p><p>municipais, é autorizada em todo o território nacional.</p><p>3. Microfilme é o resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios</p><p>fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.</p><p>Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.</p><p>a) É correta apenas a afirmativa 1.</p><p>b) É correta apenas a afirmativa 3.</p><p>c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.</p><p>d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.</p><p>e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.</p><p>06. (FEPESE – 2014 - MPE-SC - Técnico em Atividades Administrativas) Considere as seguintes afirmativas.</p><p>1. Microfilme ainda não é reconhecido legalmente no Brasil.</p><p>2. A preservação é a função da arquivologia que tem como foco permitir a agilização do acesso aos documentos.</p><p>3. Pela conservação procura-se prevenir a deterioração dos documentos, por meio de adequado controle ambiental e</p><p>tratamento físico ou químico.</p><p>Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.</p><p>a) É correta apenas a afirmativa 1.</p><p>b) É correta apenas a afirmativa 3.</p><p>c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.</p><p>d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.</p><p>e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>34</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>07. (FUNRIO – 2014 – IF/PI – Arquivista) Microfilme que serve à preservação das informações contidas em documentos</p><p>que são eliminados, tendo em vista a racionalização e o aproveitamento do espaço. Trata-se da microfilmagem de</p><p>a) preservação.</p><p>b) segurança.</p><p>c) complemento.</p><p>d) substituição.</p><p>e) prevenção.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06 07</p><p>E D A A E B D</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>35</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>6. PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO</p><p>Preservação, Conservação e Restauração.</p><p>De acordo com Cassares (2000), a preservação é um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa,</p><p>política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.</p><p>O conceito de preservação envolve as atividades de conservação, armazenamento e restauração dos documentos.</p><p>Preservação abrange todas as medidas necessárias para a salvaguarda da integridade dos documentos arquivísticos pelo</p><p>tempo que for necessário.</p><p>No caso de documentação permanente, isto é, de guarda definitiva, a preservação assume papel de primordial</p><p>importância dentre os procedimentos arquivísticos, já que as informações deverão ser preservadas por meio das várias</p><p>épocas.</p><p>A conservação é um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de</p><p>documentos por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos. A conservação busca, assim, estender a vida útil</p><p>do documento, procurando mantê-lo o mais próximo possível do estado físico em que foi criado.</p><p>A restauração é um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos</p><p>adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu</p><p>caráter histórico.</p><p>RESTAURAÇÃO Conjunto de procedimentos específicos para recuperação e reforço de documentos deteriorados e</p><p>danificados.</p><p>Agentes Danosos aos Documentos</p><p>Os agentes exteriores que danificam os documentos podem ser classificados, em três grupos:</p><p>1) Agentes Físicos (luminosidade, temperatura e umidade);</p><p>2) Agentes Químicos (poluição atmosférica, tintas, gordura e objetos metálicos);</p><p>3) Agentes Biológicos (insetos, micro-organismos, roedores e humanos).</p><p>1) Agentes Físicos</p><p> Luminosidade: Qualquer exposição à luz, mesmo que por pouco tempo, é nociva e o dano é cumulativo, A luz pode</p><p>ser de origem natural (sol) e artificial, proveniente de lâmpadas incandescentes (tungstênio) e fluorescentes (vapor</p><p>de mercúrio). Deve-se evitar a luz natural e as lâmpadas fluorescentes, que são fontes geradoras de radiação</p><p>ultravioleta (UV). É importante salientar também que</p><p>devem ser evitadas as reproduções de documentos em</p><p>máquinas de xerox, por causa da alta emissão de luz nesse processo, bem como a exposição dos arquivos a flashs de</p><p>câmeras fotográficas, A intensidade da luz é medida através de um aparelho denominado luxímetro ou fotômetro.</p><p> Temperatura e umidade: temperaturas muito altas ou baixas aceleram a degradação dos documentos, Por isso,</p><p>tanto a umidade relativa do ar quanto a temperatura devem ser controladas. Todos os materiais encontrados nos</p><p>acervos são higroscópicos, isto é, absorvem e liberam umidade muito facilmente e, portanto, expandem-se e</p><p>contraem-se com as variações de temperatura e umidade relativa do ar. Essas variações dimensionais aceleram o</p><p>processo de deterioração e provocam danos visíveis aos documentos, ocasionando o craquelamento de tintas,</p><p>ondulações nos papéis e nos materiais de revestimento de livros, danos nas emulsões de fotos etc. O mais</p><p>recomendado é manter a temperatura o mais próximo possível de 22°C e a umidade relativa de 45% a 55%,</p><p>evitando-se de todas as formas as oscilações de temperatura e umidade relativa do ar. A medição da temperatura se</p><p>faz com uso de termômetro, a da umidade ocorre por meio de higrômetro, podendo-se utilizar também o termo-</p><p>higrômetro (aparelho medidor da umidade e temperatura simultaneamente), O termo-higrômetro é também</p><p>chamado de termo-higrógrafo.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>36</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>2) Agentes Químicos</p><p> Poluição atmosférica: O controle da qualidade do ar é essencial num programa de conservação de acervos. Os</p><p>poluentes contribuem fortemente para a deterioração de arquivos. Há dois tipos de poluentes: os gases e as</p><p>partículas sólidas - que podem ter duas origens: os que vêm do ambiente externo e os gerados no próprio ambiente.</p><p>Os poluentes externos são principalmente o dióxido de enxofre (50), óxidos de nitrogênio (NO e N02) e o Ozônio</p><p>(03), São gases que provocam reações químicas, com formação de ácidos que causam danos sérios e irreversíveis</p><p>aos materiais.</p><p> Tintas: a própria tinta utilizada para escrever nos documentos contribui para a deterioração dos mesmos. Devem ser</p><p>evitadas as tintas ferrogálicas, bem como as hidrográficas e esferográficas. Em vez das tintas, recomenda-se a</p><p>adoção de lápis macio p ara inscrição de dados nos arquivos.</p><p> Gorduras e oleosidade: O manuseio inadequado dos documentos é um fator de degradação muito frequente em</p><p>qualquer tipo de acervo. O manuseio abrange todas as ações de tocar no documento, sejam elas durante a</p><p>higienização pelos funcionários da instituição, na remoção das estantes ou arquivos para uso do pesquisador, nas</p><p>fotorreproduções, na pesquisa pelo usuário etc. O manuseio inadequado dos arquivos acaba por danificá-los, pois as</p><p>mãos também deixam oleosidade e sujidades nos suportes. Para evitar esse tipo de problema, devem ser utilizadas</p><p>luvas durante o manuseio dos documentos.</p><p> Objetos metálicos: grampos, clipes e colchetes metálicos devem ser evitados, pois os mesmos tendem a enferrujar e</p><p>danificar os documentos. O que acontece, nesse sentido, é o processo químico da oxidação. A opção é a adoção de</p><p>clipes e colchetes (hastes) e presilhas plásticas, que não causam esse problema.</p><p>3) Agentes Biológicos</p><p> Insetos e roedores: Podem-se destacar as baratas, traças e brocas como os insetos que mais atacam os documentos;</p><p>também há os ratos, que causam a degradação dos documentos.</p><p> Micro-organismos: são representados principalmente pelos fungos. Os fungos consistem em um grupo grande de</p><p>organismos, sendo conhecidos mais de 100.000 tipos que atuam em diferentes ambientes.</p><p> Humanos: Alguns consulentes dos documentos podem ser prejudiciais à integridade dos acervos. Além do furto, o</p><p>vandalismo é muito frequente. É necessário, então, que seja implantada uma política de proteção dos arquivos</p><p>contra tais ameaças, mesmo que seja por meio de um sistema de segurança simples.</p><p>Alguns investimentos de baixo custo devem ser feitos minimizando drasticamente os efeitos desses agentes, a</p><p>começar por:</p><p> Treinamento e atualização dos profissionais na área da conservação e preservação;</p><p> Monitoração do ambiente - temperatura e umidade relativa em níveis aceitáveis;</p><p> Uso de filtros e protetores contra a luz direta nos documentos;</p><p> Adoção de política de higienização do ambiente e dos acervos.</p><p>TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO:</p><p> Banho de gelatina – mergulha-se o documento em cola específica, aumentando sua durabilidade. Contudo é maior</p><p>a possibilidade de ataque de fungos e bactérias.</p><p> Tecido – utiliza duas folhas de tecido muito finas, que são ligadas ao documento por uma pasta de amido, para</p><p>reparar pequenos danos.</p><p> Silking – variação do método anterior, substituindo os tecidos por outros específicos (musseline de seda ou</p><p>crepeline). Estes têm maior durabilidade, mas devido ao uso da pasta de amido, suas qualidades são um pouco</p><p>afetadas. Além disso o material muito específico o deixa com custos altos.</p><p> Laminação – envolve o documento, nas duas faces, em uma folha de seda e outra de acetato de celulose. Em</p><p>seguida coloca-se o documento em uma prensa hidráulica com pressão entre 7 e 8 Kg/cm, e temperatura entre</p><p>145º a 155ºC.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>37</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p> Laminação manual – variação do método anterior, acrescentando acetona à folha de acetato de celulose.</p><p> Encapsulação – o documento é envolto em películas de poliéster e fita adesiva de duplo revestimento.</p><p>Existem outras técnicas de restauração de documentos, mas não são muito comuns em provas. Vamos a elas:</p><p> Reintegração ou Reenfibragem: processo pelo qual partes perdidas da folha são reconstruídas com celulose</p><p>nova. Nesta etapa é utilizado um equipamento, que executa, por meio de sucção, o preenchimento de todas as</p><p>áreas de perda de suporte. O processo consiste em despejar no equipamento, uma solução de polpa e água que,</p><p>após sucção, se concentra nas áreas onde não há suporte (vazadas). Essas áreas novas devem ter espessura igual à</p><p>do original, mas com a tonalidade de cor um ponto abaixo do tom original, para diferenciar as áreas novas da</p><p>antiga.</p><p> Velatura é um novo suporte em papel, agregado ao original.</p><p> Reintegração cromática é a cobertura com pigmento de cor e tom, próximos do original, em áreas de remendo ou</p><p>reforço. Ela é feita com lápis-aquarela importado diretamente nas áreas em que é necessária uma</p><p>homogeneidade entre o antigo e o novo, para compor a estética do documento. Só quando necessária.</p><p> Planificação é a prensagem do documento.</p><p> Montagem compreende a reorganização das folhas conforme a sequência do original sobrepondo as folhas,</p><p>obedecendo a ordem de numeração do original.</p><p> Costura é feita em linha de algodão, em substituição aos grampos metálicos; compõe-se de dois pontos de costura.</p><p>Além da restauração e suas técnicas, temos também como ações corretivas a desinfestação, que consiste no</p><p>combate à atividade de insetos (o método mais comum é a fumigação), a limpeza, que consiste na retirada de sujeira com</p><p>material específico, e o alisamento, que consiste em passar os documentos a ferro para retirar marcas de dobras e</p><p>facilitar a retirada de manchas.</p><p>01. (FCC – 2015 – MANAUSPREV - Analista) Na técnica de velatura, utilizada na restauração de documentos,</p><p>a) aplica-se reforço de papel ou tecido a qualquer face de uma folha.</p><p>b) preenchem-se as falhas existentes com polpa</p><p>de papel.</p><p>c) plastifica-se a folha sob a ação do calor ou de agentes químicos.</p><p>d) reduz-se a acidez do suporte, elevando seu pH.</p><p>e) promove-se o rápido congelamento das partes úmidas do papel.</p><p>02. (FUNCAB – 2015 – MPOG – Arquivologista) Os agentes exteriores que danificam os documentos podem ser</p><p>classificados em três grandes grupos, conforme apresentado na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com</p><p>seus exemplos relacionados na coluna II.</p><p>Coluna I</p><p>1. Biólogicos</p><p>2. Físicos</p><p>3. Químicos</p><p>Coluna II</p><p>( ) luz natural</p><p>( ) tintas</p><p>( ) gordura</p><p>( ) roedores</p><p>( ) temperatura</p><p></p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>38</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>A sequência correta é:</p><p>a) 2, 1, 3, 2 e 1.</p><p>b) 1, 2, 2, 2 e 3.</p><p>c) 2 , 3 , 3, 1 e 2.</p><p>d) 1, 1, 1, 2 e 3.</p><p>e) 3, 2, 2, 1 e 2.</p><p>03. (FUNCAB – 2015 – MPOG – Arquivologista) Os aspectos relacionados à manutenção da integridade física dos</p><p>documentos ao longo do tempo, bem como as tecnologias que permitem seu processamento e recuperação,</p><p>caracteriza-se como a seguinte função arquivística:</p><p>a) difusão.</p><p>b) custeamento.</p><p>c) migração.</p><p>d) aquisição.</p><p>e) conservação.</p><p>04. (FUNCAB – 2015 – MPOG – Arquivologista) Um arquivista, após fazer um levantamento de dados em seu acervo,</p><p>constata que, além da dispersão de alguns documentos, havia insetos adultos, larvas e ovos no arquivo causando a</p><p>degradação dos documentos em papel. Nesse contexto, o método químico mais eficiente para interromper a</p><p>infestação por insetos é:</p><p>a) congelamento.</p><p>b) refrigeração.</p><p>c) encapsulação.</p><p>d) fumigação.</p><p>e) laminação.</p><p>05. (FUNCERN – 2015 – IF/RN - Técnico em Arquivo) Define-se conservação documental como um conjunto de</p><p>a) medidas de ordem administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a</p><p>preservação da integridade dos materiais.</p><p>b) medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao</p><p>longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico.</p><p>c) ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de</p><p>controle ambiental e de tratamentos específicos.</p><p>d) ações de prevenção continuada e de recuperação de danos advindos da degradação de documentos ou objetos,</p><p>causadas, ao longo do tempo e do uso, por fatores ambientais por meio de tratamentos específicos.</p><p>06. (FUNCAB – 2015 – Faceli - Auxiliar administrativo) Com relação à conservação de documentos, a operação que</p><p>combate ou inibe as atividades dos insetos é denominada:</p><p>a) laminação.</p><p>b) limpeza.</p><p>c) restauração.</p><p>d) alisamento.</p><p>e) desinfestação.</p><p>GABARITO</p><p>01 02 03 04 05 06</p><p>A C E D C E</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>39</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>7. TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>Terminologia Arquivística</p><p>A Arquivologia, assim como outras ciências, possui um conjunto de termos específicos. Para melhor compreender os</p><p>comandos das questões em provas, vou comentar aqui os que mais costumam aparecer ou causar algum tipo de confusão.</p><p>Contudo, é necessário que o candidato consulte também o Dicionário de Terminologia Arquivística, disponível no portal</p><p>eletrônico do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. Vamos a alguns termos:</p><p> Acervo: conjunto de documentos que pertencem ao arquivo.</p><p> Acondicionamento: é a embalagem ou guarda de documentos para sua preservação. Trata-se de colocá-lo em uma</p><p>embalagem (pasta ou caixa).</p><p> Armazenamento: é a guarda do documento propriamente dita. É a colocação do documento no arquivo, seja ele o móvel,</p><p>o prédio ou parte dele, ou o depósito. Não confundir com acondicionamento.</p><p> Anexação: é a juntada de um documento ou processo a outro processo em caráter definitivo, prevalecendo o número do</p><p>processo mais antigo. A anexação ocorre quando há um caso de antecedente, que são situações similares relacionadas</p><p>com a mesma pessoa.</p><p> Apensação: é a juntada de um documento ou processo a outro processo em caráter temporário, conservando cada</p><p>processo sua identidade e independência. A apensação ocorre quando há casos de precedentes, que são situações</p><p>similares, mas tratando-se de pessoas diferentes. A apensação servirá apenas como orientação nas decisões a serem</p><p>tomadas.</p><p>Observe o esquema mnemônico:</p><p> Anexação - juntada definitiva de antecedentes (mesma situação, mesma pessoa)</p><p> Apensação - juntada temporária de precedentes (mesma situação, pessoas diferentes)</p><p> Arquivamento: tanto pode ser a Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à guarda ordenada de</p><p>documentos; quanto a ação pela qual uma autoridade determina a guarda de um documento, cessada a sua tramitação.</p><p> Avaliação: processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo</p><p>com os valores que lhes são atribuídos.</p><p> Centro de documentação: instituição ou serviço responsável pela centralização de documentos e disseminação de</p><p>informações.</p><p> Centro de informação: instituição ou serviço responsável pela centralização e disseminação de informações.</p><p> Classificação: organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano de classificação, código</p><p>de classificação ou quadro de arranjo. Em se tratando de documentos sigilosos é a atribuição de graus de sigilo, conforme</p><p>legislação específica. Também chamada classificação de segurança.</p><p> Consulta: busca direta ou indireta de informações.</p><p>____________________________________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________________________________</p><p>de assinante ou outro similar é que fará isso. Em resumo, para que um</p><p>documento pertença a um arquivo, são necessários esses dois elementos:</p><p>Assim, já sabemos o que é um documento, o que é um documento de arquivo e o que pode ser um arquivo. Vamos</p><p>então diferenciar o arquivo das outras unidades de informação que podem existir em uma instituição.</p><p>Importância do arquivo</p><p>A importância do arquivo para a instituição está ligada ao aumento expressivo do volume de documentos que a</p><p>mesma se utiliza no exercício de suas atividades a necessidade de se estabelecerem critérios de guarda e de eliminação de</p><p>documentos, quando estes já não são mais úteis para a organização. A adoção de técnicas arquivistas adequadas permite não</p><p>apenas a localização eficiente da informação desejada, mas também a economia de recursos para a instituição.</p><p>Finalidade do arquivo</p><p>Podemos destacar como finalidades do arquivo:</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>6</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>1 – Guarda dos documentos que circulam na instituição, utilizando para isso técnicas que permitam um arquivamento</p><p>ordenado e eficiente;</p><p>2 – Garantir a preservação dos documentos, utilizando formas adequadas de acondicionamento, levando em consideração</p><p>temperatura, umidade e demais aspectos que possam danificar os mesmos;</p><p>3 – Atendimento aos pedidos de consulta e desarquivamento de documentos pelos diversos setores da instituição, de forma</p><p>a atender rapidamente à demanda pelas informações ali depositadas;</p><p>Além destas funções principais podemos destacar outras, de relativa importância, como a expedição da</p><p>correspondência, criação dos modelos para documentos e criação das normas de gestão documental da instituição.</p><p>Para alcançar estes objetivos é necessário que o arquivo disponha dos seguintes requisitos:</p><p>a. contar com pessoal qualificado e em número suficiente;</p><p>b. estar instalado em local apropriado;</p><p>c. dispor de instalações e materiais adequados;</p><p>d. utilizar sistemas racionais de arquivamento, fundamentados na teoria arquivística moderna;</p><p>e. contar com normas de funcionamento;</p><p>f. contar com dirigente qualificado, preferencialmente formado em Arquivologia.</p><p>Para Marilena Leite Paes, “a principal finalidade dos arquivos é servir a administração, constituindo-se, com o</p><p>decorrer do tempo, em base do conhecimento da história”. Destaca ainda que a “função básica do arquivo é tornar</p><p>disponível as informações contidas no acervo documental sob sua guarda”.</p><p>Características Básicas que Distinguem os Arquivos</p><p>− Exclusividade de criação e recepção por uma repartição, firma ou instituição. Não se considera arquivo uma</p><p>coleção de manuscritos históricos, reunidos por uma pessoa.</p><p>− Origem no curso de suas atividades. Os documentos devem servir de prova de transações realizadas.</p><p>− Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo conjunto.</p><p>Órgãos de Documentação</p><p>Vamos começar diferenciando os acervos de ARQUIVO, Biblioteca e Museu:</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>7</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Classificação dos Arquivos</p><p>Uma vez que já sabemos o que é o arquivo, agora devemos saber os vários tipos de arquivos que existem. Os</p><p>arquivos são classificados quanto à entidade mantenedora, quanto à natureza dos documentos que o compõem, quanto à</p><p>extensão de sua atuação e quanto aos estágios de sua evolução, sendo este o mais importante critério de classificação.</p><p>Vamos a eles.</p><p>Quanto à entidade mantenedora: podem ser públicos ou privados.</p><p>Os arquivos públicos, conforme determina a Lei de Arquivos (Lei nº 8.159/91), são “conjuntos de documentos</p><p>produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços</p><p>públicos no exercício de suas atividades”. Assim, os arquivos de todas as instituições e pessoas que estejam realizando</p><p>atividades de gestão de serviços públicos, são considerados públicos.</p><p>Os arquivos privados são conjuntos de documentos acumulados por pessoas físicas ou instituições de caráter</p><p>particular, contanto que estas não estejam executando atividades de gestão de serviços públicos.</p><p>Existem ainda, de acordo com a autora Marilena Leite Paes, outras classificações quanto à entidade mantenedora,</p><p>quais sejam:</p><p> Públicos: mantidos por órgãos públicos, em qualquer esfera de atuação (União, DF, estados e municípios).</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>8</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p> Comerciais: mantidos por instituições ou grupos com fins lucrativos (empresas, corporações, holdings, etc)</p><p> Institucionais: mantidos por instituições, organizações ou grupos sem fins lucrativos (igrejas, sindicatos, associações,</p><p>partidos políticos, etc)</p><p> Pessoais ou familiares: mantidos por uma pessoa ou grupo familiar.</p><p>Esses arquivos refletem as atividades de uma pessoa ou família, como atividades profissionais, atividades sociais,</p><p>parcerias formadas, etc.</p><p>Quanto à Natureza dos Documentos: podem ser especiais ou especializados.</p><p>Os arquivos especiais são aqueles que guardam documentos dos mais variados suportes, e por isso precisam de</p><p>cuidados especiais. Nesse tipo de arquivo os documentos são agrupados considerando primeiramente o suporte (papel, CD,</p><p>disco rígido, etc) e depois se utiliza outros critérios para sua organização. Esse tipo de arquivo deve ser utilizado quando os</p><p>suportes são feitos de materiais diferentes, pois facilita a conservação dos mesmos. Por exemplo: um arquivo pode ter um</p><p>local específico para guardar CD’s, papéis, fitas de vídeo, películas, etc, pois todos esses materiais requerem diferentes tipos</p><p>de cuidados.</p><p>Os arquivos especializados ou arquivos técnicos são aqueles que guardam documentos dos mais variados assuntos.</p><p>Nesse tipo de arquivo os documentos são agrupados considerando primeiramente o assunto e depois se utiliza outros</p><p>critérios para sua organização. Esse tipo de arquivo é utilizado quando uma instituição trata de muitos assuntos, em</p><p>diferentes áreas do conhecimento; por isso são chamados de técnicos. Por exemplo: uma entidade pode guardar</p><p>documentos relativos à área de engenharia, de medicina, de artes em locais separados. Isso ajuda na localização dos</p><p>documentos e facilita a compreensão dos mesmos, pois podem ser estudados com mais praticidade.</p><p>Quanto a Extensão de sua Atuação: podem ser setoriais ou centrais (ou gerais).</p><p>Os arquivos setoriais são aqueles que estão localizados próximos aos seus produtores. Esse arquivo guarda os</p><p>documentos próximos aos interessados diretos para facilitar e agilizar a sua localização e utilização. Se encontram</p><p>principalmente em empresas, órgãos e entidades de grande porte, ou de estrutura administrativa complexa (vários</p><p>departamentos, várias filiais, etc). Por exemplo: o arquivo de uma rede de supermercados pode ser separado por filial, por</p><p>setor de atuação (Depto. Financeiro, de RH, Compras, etc).</p><p>Os arquivos centrais ou gerais são aqueles que guardam todos os documentos de uma entidade em um só lugar. É</p><p>utilizado principalmente por empresas e órgãos de médio e pequeno porte, ou por instituições de estrutura administrativa</p><p>simples (poucos departamentos, poucos órgãos, apenas um local para instalações físicas, etc). Por exemplo: o arquivo de</p><p>uma empresa que funcione em apenas</p><p>um edifício, um órgão pequeno, um consultório medico, etc.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>É importante ressaltar que esta classificação se aplica somente aos arquivos correntes. Somente estes podem ser</p><p>divididos em setorial ou geral.</p><p>Quanto aos Estágios de sua Evolução: podem ser correntes, intermediários e permanentes.</p><p>Os arquivos correntes são aqueles que guardam documentos que são constantemente utilizados por seus</p><p>produtores, ou que sejam objeto de consultas frequentes. A Lei de Arquivos assim conceitua documentos de arquivos</p><p>correntes: “aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, são objeto de consultas frequentes”.</p><p>Os arquivos intermediários são aqueles que guardam documentos que não são mais objeto de consultas frequentes,</p><p>mas aguardam cumprimento de prazos legais, ou que ainda sejam prova de direitos e obrigações. A Lei de Arquivos assim</p><p>define os documentos de arquivos intermediários: “aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por</p><p>razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.</p><p>Os arquivos permanentes são aqueles que guardam documentos que não tem mais valor administrativo, mas pelo</p><p>seu conteúdo ou pelo assunto de que tratam, tem grande relevância para a História ou para a Cultura, e por isso devem ser</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>9</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>guardados por tempo indeterminado. A Lei de Arquivos define assim os documentos de arquivo permanente: “conjuntos de</p><p>documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados”.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>1. Dica importante sobre o assunto: a classificação quanto ao estágio de evolução é o que norteará todos os estudos sobre</p><p>Arquivologia. Esta divisão e classificação foram consideradas um marco na história da disciplina. A partir de agora, todos</p><p>os estudos sobre arquivos e suas funções terão essa classificação como base.</p><p>2. Dica importante sobre o assunto: em provas, essa classificação pode vir com nomes alterados. Portanto é importante</p><p>que o candidato fixe a ideia que os nomes trazem: corrente = utilizado com frequência, intermediário = aguardando</p><p>prazos, permanente = guardados definitivamente.</p><p>3. Dica importante sobre o assunto: os estágios de evolução dos arquivos também podem aparecer como ciclo vital dos</p><p>documentos, ou teoria das três idades.</p><p>Classificação dos Documentos</p><p>Assim como os arquivos, os documentos que os compõem também podem ser classificados segundo alguns critérios.</p><p>Os documentos são classificados quanto ao gênero, quanto à espécie/tipologia e quanto à natureza do assunto.</p><p>TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS E SUPORTES FÍSICOS</p><p>ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DOS DOCUMENTOS</p><p>Na análise dos documentos de arquivo, podemos identificar, em cada documento, diversos elementos que o</p><p>caracterizam, a saber: suporte, forma, formato, gênero, espécie e tipo/tipologia.</p><p>Suporte</p><p>Entende-se por suporte o material físico empregado para confeccionar o documento, ou seja, o meio no qual o</p><p>documento foi escrito/impresso.</p><p>Hoje, o suporte mais comum utilizado na confecção dos documentos é o papel, mas nem sempre foi assim.</p><p>Antes da invenção do papel, o homem se utilizou de diversos outros suportes como o papiro, o pergaminho e até</p><p>mesmo a pedra ou a argila.</p><p>Hoje, com o advento dos meios digitais de armazenamento de informações, é comum a utilização de suportes</p><p>eletrônicos, como disquete, CD-ROM, HD, pen-drive, DVD, Blue-ray, fita magnética, disco ótico etc.</p><p>Note que o arquivo está habilitado a guardar documentos de diversos tipos de suportes, sendo que, em alguns</p><p>casos, eles necessitam de cuidados especiais em sua guarda e conservação (arquivos especiais, vistos anteriormente).</p><p>Forma</p><p>O conceito de forma está vinculado ao estágio de preparação e transmissão do documento de arquivo. Basicamente,</p><p>em sua confecção, o documento de arquivo passa por três formas diferentes: rascunho (minuta), original e cópia.</p><p>Minuta ou rascunho é a definição dada à primeira versão de um documento, ainda sujeita a alterações.</p><p>Original é a versão definitiva e final de um documento, devidamente assinada e reconhecida pela autoridade que a</p><p>produziu.</p><p>Cópia, por sua vez, é a reprodução do documento original, geralmente criada para efeito de consulta ou divulgação</p><p>de um documento (fotocópia, digitalização ou fax).</p><p>Formato</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>10</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Entende-se por formato a configuração física do documento, de acordo com a natureza e o modo como foi</p><p>confeccionado.</p><p>Os documentos em papel, por exemplo, podem se apresentar em diversos formatos: como cartão, ficha, livro,</p><p>caderno, folha, folder, mapa, cartaz etc.</p><p>Gênero</p><p>O gênero de um documento é determinado considerando aspectos relativos ao suporte ou à forma como as</p><p>informações foram registradas. Os gêneros mais comuns são:</p><p> Textuais: são os documentos cuja informação se apresenta em formato de texto (documentos escritos) como</p><p>ofícios, memorandos, relatórios, certidões, atas, atestados etc.</p><p> Iconográficos: são documentos que apresentam como informação imagens estáticas, como fotografias, negativos,</p><p>diapositivos (slides), desenhos e gravuras, por exemplo.</p><p> Cartográficos: documentos que apresentam, de forma reduzida, imagens representando áreas maiores. Os</p><p>exemplos mais comuns são mapas e plantas.</p><p> Micrográficos: documentos resultantes do processo de microfilmagem. Podem se apresentar em formato de</p><p>microfilme ou microficha.</p><p> Sonoros: documentos cuja informação esteja registrada em forma de som.</p><p> Filmográficos: documentos que contenham filmagens, vídeos.</p><p> Informáticos ou Digitais: documentos registrados em suporte eletrônico.</p><p>Espécie</p><p>A espécie do documento é definida por meio de seu aspecto formal, ou seja, da forma como as informações são</p><p>distribuídas no documento e da aplicação a que o documento se destina.</p><p>São exemplos de espécies documentais: ofícios, memorandos, atas, certidões, atestados, atas, atestados, contratos,</p><p>despachos, declarações, requerimentos etc.</p><p>Tipo/Tipologia</p><p>O conceito de tipo ou tipologia de um documento, na terminologia arquivística, refere-se à soma da espécie</p><p>documental com a atividade a que aquele documento se destina, ou seja, para que uma tipologia possa existir, devem estar</p><p>presentes dois aspectos: espécie + finalidade.</p><p>Os exemplos expostos na tabela a seguir tornam mais clara essa definição.</p><p>DICA NINJA!!!!!!!!</p><p>Nota-se, portanto, que, enquanto a espécie é identificada por apenas uma palavra, a tipologia ou o tipo de</p><p>documento apresentará pelo menos duas palavras, sendo que a primeira identificará a espécie e o complemento identificará</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>11</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>a atividade a que o documento se destina.</p><p>Quanto à Natureza do Assunto:</p><p>os documentos podem ser ostensivos (ou ordinários) ou sigilosos.</p><p>Os documentos ostensivos ou ordinários são aqueles cuja informação não é prejudicial quando for de</p><p>conhecimento geral. São documentos que não possuem informações estratégicas, nem de teor pessoal, e sua divulgação não</p><p>causa nenhum tipo de problema à administração ou a terceiros.</p><p>Os documentos sigilosos são aqueles que possuem conteúdo que só podem ser de conhecimento restrito, e por isso</p><p>requerem medidas de segurança especiais para sua custódia e divulgação.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>Sobre o assunto, devemos considerar a Lei Federal n° 12.527/11 e o Decreto Federal nº 4.553/02, que trata dos</p><p>documentos e material de caráter sigiloso para a Administração Pública. As normas citadas atribuem graus de sigilo, sua</p><p>classificação e o período pelo qual o documento dever permanecer sigiloso.</p><p>Segue tabela de classificação:</p><p>Note que a prorrogação do prazo do sigilo da documentação já não é mais prevista e a classificação “confidencial” foi</p><p>suprimida. Anteriormente, um documento poderia permanecer sigiloso por até 60 anos, ao passo que, sob a égide da Lei de</p><p>Acesso à Informação, este prazo pode ser de no máximo 25 anos (ao menos, é a interpretação que faz mais sentido em face</p><p>do diploma legal atual).</p><p>Ah sim, caso dois documentos de níveis de sigilo diferentes estiverem reunidos, o nível de sigilo do conjunto segue o</p><p>do documento mais restrito.</p><p>Valoração dos Documentos</p><p>Basicamente, o documento é guardado pela instituição enquanto o mesmo possuir valor para a mesma, e esse valor,</p><p>quando existir, se apresentará em uma das seguintes formas: administrativo ou histórico.</p><p> Valor administrativo: O valor administrativo, também chamado de primário, refere-se ao valor que o documento</p><p>apresenta para o funcionamento da instituição. É o valor pelo qual o documento foi criado (todo documento</p><p>nasce com um objetivo administrativo) e por isso está presente em todo documento quando de sua criação. É um</p><p>valor temporário, ou seja, todo documento, em determinado momento de sua existência, perderá seu valor</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>12</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>administrativo, quando atingir todas as finalidades que se possam esperar do mesmo para o funcionamento da</p><p>instituição. Este valor também é chamado, por alguns autores, de valor funcional, em virtude de suas</p><p>características.</p><p> Valor histórico: O valor histórico, também chamado de secundário, refere-se à possibilidade de uso dos</p><p>documentos para fins diferentes daqueles para os quais foram originariamente criados, quando passa a ser</p><p>considerado fonte de pesquisa e informação para terceiros e para a própria administração. O documento, após</p><p>perder seu valor administrativo, pode ou não adquirir valor histórico, e uma vez tendo-o adquirido, este se torna</p><p>definitivo, ou seja, o documento jamais o perderá.</p><p>Enquanto o documento tiver valor administrativo (primário), ele será arquivado, em uma instituição que aplique a</p><p>Teoria das 3 Idades, nas fases correntes ou intermediária. Quando perde o valor administrativo, o documento pode ser</p><p>eliminado, desde que não adquira valor histórico (secundário), ou ser recolhido à fase permanente, quando adquirir este</p><p>valor. Uma vez que o valor histórico é definitivo, podemos concluir que o documento histórico, também chamado de</p><p>documento permanente ou documento de 3ª idade, jamais será eliminado ou destruído.</p><p>Prazo de Guarda dos Documentos</p><p>Prazo de guarda é o período em que o documento deve ser mantido nos arquivos correntes e intermediário. O</p><p>prazo de guarda vincula-se à determinação do valor do documento, de acordo com os seguintes fatores:</p><p>• frequência de uso das informações contidas nos documentos;</p><p>• existência de leis ou decretos que regulem a prescrição legal de documentos (prazos prescricionais);</p><p>•existência de outras fontes com as mesmas informações (documentos recapitulativos);</p><p>• necessidade de guarda dos documentos por precaução, em virtude das práticas administrativas (prazos</p><p>precaucionais).</p><p>O período em que o documento deverá ficar arquivado na fase corrente será chamado, tecnicamente, de prazo de</p><p>guarda na fase corrente e, naturalmente, o período definido para o mesmo na fase intermediária será o prazo de guarda na</p><p>fase intermediária. O termo prazo de guarda, quando não houver explicitação de fase será, portanto, a soma das duas fases</p><p>em questão.</p><p>Destinação final dos Documentos</p><p>Todo documento, ao término de seu ciclo vital, deverá ser encaminhado à sua destinação final, que ocorrerá no</p><p>momento em que o mesmo tenha perdido seu valor administrativo. A destinação final do documento poderá ser:</p><p>eliminação ou guarda permanente.</p><p>- Eliminação: quando o documento não tiver valor histórico; ou</p><p>- Guarda permanente: quando o documento tiver valor histórico.</p><p>É natural que o candidato, a essa altura, ciente de tais informações, se pergunte:</p><p>- Quanto tempo um documento deverá permanecer na fase corrente?</p><p>- Quando o documento sairá da fase corrente para a fase intermediária?</p><p>- Como saber se o documento tem ou não valor histórico?</p><p>ESQUEMATIZANDO OS ESTUDOS!!!!!!</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>13</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>FONTE: REIS, Leonardo; SANTOS, Joao Tiago. Arquivologia facilitada: teoria e questões comentadas. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2011.</p><p>PRINCÍPIOS DA ARQUIVOLOGIA</p><p>1. PRINCÍPIOS PROVENIÊNCIA: Um dos princípios fundamentais da Arquivologia, talvez por isso apareça tanto em provas,</p><p>determina que os arquivos oriundos de uma mesma fonte (proveniência) não devem ser misturados com os arquivos de</p><p>outra fonte. Ex: os arquivos da Polícia Federal que vão para o Arquivo Nacional devem ficar separados dos arquivos da</p><p>Receita Federal. Em linhas gerais, o arquivo proveniente de cada instituição não pode se misturar com os de outras</p><p>instituições.</p><p>2. PRINCÍPIOS INTEGRIDADE/ INDIVISIBILIDADE: Os fundos devem ser mantidos sem divisão, dispersão, separação, ou</p><p>seja, você não deve guardar metade do arquivo de órgão no prédio A e a outra metade no prédio B.</p><p>3. PRINCÍPIOS RESPEITO À ORDEM ORIGINAL: De acordo com esse princípio os arquivos de uma mesma proveniência</p><p>devem conservar a ordenação estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os</p><p>documentos como testemunho do funcionamento daquela entidade.</p><p>4. PRINCÍPIOS ORGANICIDADE: Podemos dizer que esse princípio é um desdobramento do princípio da ordem original. A</p><p>organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade</p><p>produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.</p><p>5. PRINCÍPIOS UNICIDADE: De acordo com esse princípio, os documentos que são produzidos em diversas vias originais e</p><p>ou cópias, após sua regular utilização devem ser reduzidos a apenas 1 (um) original para arquivamento.</p><p>2. Teoria das Três Idades</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>14</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Teoria das Três Idades</p><p>A Teoria das Três Idades, ou também Ciclo Vital dos Documentos é o elemento que forma o pano de fundo para as</p><p>intervenções arquivísticas e divide os arquivos de acordo com as fases ativa, semiativa e inativa dos documentos</p><p>denominando-os, respectivamente: corrente, intermediário e permanente ou de 1ª idade, 2ª idade e 3ª idade,</p><p>respectivamente.</p><p>A definição das idades ou etapas do ciclo de vida está intimamente ligada a identificação dos valores primário e</p><p>secundário dos documentos. Conceitualmente podemos definir as etapas do ciclo vital dos documentos como:</p><p> Corrente ou 1ª idade: composto pelos documentos em tramitação ou que são frequentemente consultados devido</p><p>ao seu uso administrativo, fiscal e/ou jurídico. Precisam ficar próximo ao seu produtor/ acumulador, possuem valor</p><p>primário. Sua configuração pode ser central ou geral, quando reúne todos</p><p>os documentos da instituição em</p><p>um só lugar, ou setorial, quando, pela necessidade de rápido acesso à informação, mantém os documentos</p><p>próximos dos seus produtores; e sua localização deve ser a mais próxima possível dos produtores dos documentos.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>Suas atividades são: de protocolo (recebimento, classificação, registro e movimentação), expedição,</p><p>arquivamento (guarda e armazenamento), empréstimo e consulta. Quando necessário também pode realizar atividades</p><p>de conservação e restauração.</p><p>Seu público, ou cliente, é o produtor do documento. Em caso de consulta ou empréstimo para terceiros, somente</p><p>é possível com a autorização do produtor, pois este detém a posse e os direitos sobre seus documentos.</p><p> Intermediário ou 2ª idade: constituído por documentos consultados ocasionalmente e originários dos arquivos</p><p>correntes. Nesta etapa os documentos aguardam o término do seu prazo precaucional para eliminação ou</p><p>encaminhamento ao arquivo permanente, ainda possuem valor primário.</p><p>Os documentos do arquivo intermediário não são essenciais para as atividades administrativas, mas devem</p><p>ser mantidos por que servem como prova de direitos e obrigações para a instituição ou para terceiros.</p><p>Sua localização deve ser afastada dos produtores dos documentos, pois sua finalidade é “desafogar” os arquivos</p><p>correntes, tirando o “excesso” de documentos para agilizar seu fluxo.</p><p>Seu público, ou cliente, ainda é o produtor do documento. Apesar de seus documentos não serem mais</p><p>consultados com muita frequência, eles ainda detém seus direitos sobre estes. Novamente a consulta ou empréstimo a</p><p>terceiros somente pode ocorrer com autorização do produtor.</p><p>Dica importante: como as fases dos arquivos não são obrigatórias, o arquivo intermediário somente deve ser</p><p>instalado em caso de real necessidade da instituição. É um arquivo que requer muitos recursos para funcionar (tempo,</p><p>pessoas, espaço físico, material) e caso não haja essa necessidade, pode se tornar um verdadeiro elefante branco para</p><p>a instituição.</p><p>A necessidade do arquivo intermediário pode ser verificada através de diagnóstico ou quando a instituição é de</p><p>grande porte, possui várias filiais, ou ainda quando a elevada quantidade de documentos no arquivo corrente compromete</p><p>a sua eficiência.</p><p> Permanente ou 3ª idade: formado por documentos de valor secundário, que devem ser guardados</p><p>permanentemente, ou seja, não podem ser eliminados/ descartados de forma alguma em decorrência de seu valor</p><p>probatório e/ou informativo para o Estado ou sociedade. Esses documentos devem ser preservados</p><p>permanentemente, pois são fonte relevante de pesquisa para a História, Cultura ou Memória de uma entidade,</p><p>instituição, região ou sociedade.</p><p>DICA DO HERON!!!!!!</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>15</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Uma vez que o documento chega ao arquivo permanente, o seu produtor perde a sua custódia, e o documento</p><p>passa a ser de livre consulta por parte que qualquer cidadão, sem a necessidade de permissão ou autorização, ao</p><p>contrário do que ocorre nos arquivos correntes e intermediários.</p><p>As principais atividades desenvolvidas nos arquivos permanentes são o arranjo, a descrição e tarefas de</p><p>conservação e preservação.</p><p> O arranjo é a organização dos documentos dentro dos fundos, respeitando sempre os princípios arquivísticos.</p><p>Dá-se por meio de atividades físicas e intelectuais.</p><p> A descrição é o processo intelectual de sintetizar os elementos formais dos documentos e do contexto para a</p><p>formação dos instrumentos de pesquisa.</p><p>Esses instrumentos de pesquisa são divididos em dois grupos: básicos e auxiliares. Vamos a eles.</p><p>Os instrumentos básicos são a guia, o inventário, o catálogo e o repertório (ou catálogo seletivo).</p><p> A guia é o instrumento que orienta o usuário sobre o arquivo como instituição. É o mais abrangente dos</p><p>instrumentos, pois traz informações sobre regras de visitação, horários de funcionamento, profissionais que ali</p><p>trabalham, linhas de transporte público que facilitam acesso ao mesmo, entre outras. Informa também sobre as</p><p>condições do arquivo, das instalações e dos documentos que estão sob sua guarda.</p><p> O inventário é o instrumento que traz informações sobre um fundo ou parte dele. Por fundo entende-se o</p><p>conjunto de documentos de uma única entidade. Assim, todos os documentos de uma determinada agência</p><p>reguladora, por exemplo, vão constituir o fundo arquivístico dessa agência. O inventário pode ser sumário</p><p>(resumido, falando apenas quais os documentos estão no fundo) ou analítico (pormenorizado, trazendo</p><p>informações mais detalhadas).</p><p> O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente os documentos, mesmo que não pertençam ao mesmo</p><p>fundo. Por isso é montado de forma temática, cronológica, onomástica ou geográfica. Exemplo: buscar</p><p>documentos sobre a construção de Brasília no Arquivo Público. Haverá um catálogo de documentos sobre</p><p>esse assunto, descrevendo documentos que estão até em fundos diferentes (Embrapa e GDF, por exemplo). O</p><p>catálogo também pode ser sumário ou analítico.</p><p> O repertório, ou catálogo seletivo, é o instrumento que descreve pormenorizadamente (pode ser somente analítico)</p><p>documentos previamente selecionados. Esses documentos são escolhidos por juízo de valor.</p><p>Como instrumentos auxiliares temos o Índice e a Tabela de Equivalência.</p><p> O índice é uma lista sistematizada e minuciosa de elementos-chave do documento, para facilitar a localização de</p><p>assuntos em seu corpo.</p><p> A tabela de equivalência, ou de concordância, estabelece uma correspondência entre diferentes notações por ter</p><p>havido mudanças no sistema de arranjo. Exemplo: se um documento tinha uma determinada classificação</p><p>quando no arquivo corrente, e passa a ter outra no arquivo permanente, essa mudança deve estar correspondente</p><p>na tabela de equivalência. Ou ainda, se houve mudança na própria classificação no arquivo permanente, esta</p><p>também deverá ser anotada na tabela de equivalência.</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>É bom que o candidato saiba que instrumentos de pesquisa é o assunto mais pedido pelas bancas quando tratam</p><p>de arquivo permanente.</p><p>ESQUEMATIZANDO OS ESTUDOS!!!!!!!</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>16</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>FIQUE DE OLHO!!!!!</p><p>É importante saber que todos os documentos, quando são criados ou recebidos por uma instituição, podem</p><p>possuir dois valores distintos: o valor primário, que dizemos ser o valor principal, imediato, ligado diretamente aos</p><p>objetivos que levaram à criação do documento; e o valor secundário, que é mediato, acessório e não está ligado</p><p>diretamente aos objetivos que levaram à sua criação.</p><p>Todos os documentos, quando criados, possuem o valor primário; se não fosse assim, não seriam sequer criados.</p><p>Esse valor é temporário, ou seja, quando o documento cumprir seus objetivos diretos, perderá esse valor; Mas ao contrário,</p><p>nem todos os documentos possuem o valor secundário. Este valor depende de muita coisa para ser atribuído a um</p><p>documento, e é permanente, ou seja, uma vez que o documento possua valor secundário, vai durar para sempre (o valor).</p><p> ATENÇÃO:</p><p>Assim, quando um documento nasce (já provido de valor primário) ele está inserido no arquivo corrente, que</p><p>como vimos, é aquele que guarda documentos</p><p>frequentemente consultados. Depois de cumprido seu objetivo</p><p>principal, o documento vai para o arquivo intermediário, que é aquele que guarda documentos não utilizados</p><p>frequentemente, e que aguardam destinação: eliminação ou guarda permanente. Caso o documento não possua o valor</p><p>secundário, será descartado; caso possua, será preservado permanentemente.</p><p>Notem que uma vez que o documento é recolhido ao arquivo permanente, ele não pode ser descartado.</p><p>Notem também que a passagem do documento de um arquivo a outro recebe nomes específicos. As bancas tentam</p><p>constantemente confundir os candidatos trocando esses nomes, fazendo um item correto ficar errado.</p><p>Assim, a passagem do arquivo corrente para o arquivo intermediário sempre se chama “transferência”, e a passagem</p><p>do intermediário para o arquivo permanente sempre se chama “recolhimento”. Então, numa questão pode não aparecer o</p><p>nome do arquivo, mas se aparecer algum desses termos, o candidato deve ficar atento para saber a qual arquivo se refere.</p><p>Notem ainda que não existe a obrigatoriedade de o documento passar pelas três fases, nessa ordem. Alguns</p><p>documentos são “recolhidos” do arquivo corrente direto para o permanente, ou podem ser descartados sem mesmo passar</p><p>pelo arquivo intermediário.</p><p>OBSERVAÇÃO!!!!!!!!!</p><p>Ainda, há casos em que o documento correrá em fluxo contrário, passando do arquivo permanente ou intermediário</p><p>de volta para o corrente. Esse caso não é comum em provas, mas pode ser pedido, então não custa saber.</p><p>DICA DO HERON!!!!!!</p><p>Em caso de eliminação de documentos, previstos para este destino na Tabela de temporalidade, deve haver</p><p>antes, no caso de órgãos e entidades de direito público, a publicação em veículo de comunicação oficial da Lista de</p><p>Eliminação de Documentos, bem como prazo mínimo entre a referida publicação e a eliminação de fato; isto foi</p><p>determinado pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, e tem o objetivo de assegurar o direito de acesso por parte</p><p>de pessoas interessadas nos referidos documentos.</p><p>3. GESTÃO DE DOCUMENTOS</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>17</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>GESTÃO DE DOCUMENTOS (administração de documentos)</p><p>A lei 8.159/91 define gestão de documentos como o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes às</p><p>atividades de produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando</p><p>sua eliminação ou</p><p>recolhimento.</p><p>Objetivos da gestão de documentos:</p><p> Assegurar, de modo eficiente, a produção, a administração e a destinação de documentos;</p><p> Garantir que a informação arquivística esteja disponível em tempo hábil, isto é, quando e onde for solicitada.</p><p> Assegurar o uso adequado da reprografia, processamento automatizado de dados e outras técnicas avançadas,</p><p>econômicas e eficientes de gestão da informação.</p><p> Assegurar a eliminação do documentos que não apresentem valor primário – administrativo, fiscal, técnico, legal –</p><p>ou valor secundário, ou seja, importância histórica para a pesquisa científica.</p><p> Contribuir para o acesso e a preservação dos documentos que merecem guarda permanente por seus valores</p><p>históricos e científicos.</p><p>Gestão de documentos correntes</p><p>Conjuntos de documentos atuais, em curso, que são objeto de consultas e pesquisas frequentes. Estes arquivos</p><p>estão localizados no local em que foram produzidos os documentos.</p><p>Gestão de documentos intermediários</p><p>Conjunto de documentos que não são consultados com tanta frequência por quem os produziu. Os arquivos</p><p>intermediários geralmente são centralizados. Os documentos são mantidos por razões legais e de acordo com os prazos</p><p>prescricionais e precaucionais previstos na Tabela de temporalidade e de destinação de documentos.</p><p>Os documentos no arquivo intermediário só podem ser consultados pelo órgão que o gerou e por terceiros desde</p><p>que tenham autorização do órgão.</p><p>Fases da gestão de documentos</p><p>Conforme Paes (2005), as fases básicas da gestão de documentos são:</p><p>1. Produção de Documentos: refere-se à elaboração dos documentos em decorrência das atividades de um órgão.</p><p>São projetados também modelos de formulários e demais documentos que devem ser utilizados pela instituição, de acordo</p><p>com as necessidades dos órgãos. Evita-se, portanto, a proliferação de documentos inúteis ou de duplicatas, de modo a</p><p>otimizar e disciplinar também os serviços de reprografia e automação arquivística.</p><p>2. Utilização de Documentos: esta fase inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro,</p><p>distribuição, tramitação), de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a</p><p>elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à recuperação de informações, indispensáveis ao</p><p>desenvolvimento das funções administrativas das instituições.</p><p>3. Avaliação e destinação de documentos: geralmente considerada a mais complexa das três fases da gestão de</p><p>documentos, desenvolve-se mediante a análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos, com vistas a</p><p>estabelecer seus prazos de guarda, determinando quais serão objeto de arquivamento permanente e os que deverão ser</p><p>eliminados por terem perdido seu valor de prova e de informação para a instituição.</p><p>Diagnóstico arquivístico</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>18</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>É a análise detalhada dos vários aspectos relacionados a estrutura e ao funcionamento do arquivo na empresa.</p><p>O processo de diagnóstico analisa:</p><p>- existência de normas e manuais de arquivo;</p><p>- localização e instalações físicas;</p><p>- volume documental e espaço físico ocupado;</p><p>- condições ambientais e de armazenamento dos documentos;</p><p>- recursos humanos;</p><p>- gênero e natureza dos arquivos</p><p>- classificação/arranjo dos documentos, identificados os métodos de arquivamento adotado;</p><p>- procedimentos e formas de acesso à informação;</p><p>- controle de consultas, empréstimos e processos de reprografia e automação utilizados;</p><p>- estado de preservação e conservação dos documentos.</p><p>Avaliação documental</p><p>A avaliação de documentos consiste, fundamentalmente, em identificar seus valores e definir seus prazos de guarda.</p><p>O processo de avaliação é vinculado a legislação e em alguns casos também segue definições das empresas.</p><p>TABELA DE TEMPORARIEDADE: instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina</p><p>prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, o recolhimento, o descarte ou a eliminação de documentos.</p><p>Fonte: Dicionário de terminologia Arquivística, 2005</p><p>Tabela de temporalidade de documentos de arquivo.</p><p>Todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como</p><p>saber quando um arquivo cumpriu uma fase de seu ciclo de vida e passou para outra fase?</p><p>A resposta encontra-se na Tabela de Temporalidade, que é o instrumento que define os PRAZOS DE GUARDA e</p><p>DESTINAÇÃO FINAL dos documentos.</p><p>A Tabela de Temporalidade é criada pela comissão de avaliação de documentos formada por funcionários que</p><p>conheçam bem a organização, devendo ser aprovada pela autoridade competente da instituição.</p><p>O Prazo de Guarda dos Documentos é um termo técnico da arquivologia que trata do tempo que cada arquivo</p><p>deverá permanecer nas fases correntes e intermediárias.</p><p>As fases do ciclo de vida de um documento são definas a partir do seu valor documental e de sua frequência de uso,</p><p>que estão expressas na Tabela de Temporalidade de Documentos</p><p>- TTD.</p><p>Muito importante!!! Segundo o glossário de termos arquivísticos, a Tabela de Temporalidade é definida como</p><p>“Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina prazos de transferência, recolhimento,</p><p>eliminação e mudança de suporte de documentos.”</p><p>Concluindo, podemos definir a Tabela de Temporalidade como o instrumento resultante da etapa de avaliação do</p><p>valor dos documentos para a organização e que determina o seu prazo de guarda nas fases corrente e intermediária, bem</p><p>como sua destinação final, conforme exemplo da tabela de temporalidade abaixo:</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>19</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>Destinação final dos documentos (Eliminação x Guarda Permanente)</p><p>Como observamos na Tabela 01 – Exemplo de Tabela de Temporalidade, os documentos poderão ter duas</p><p>possibilidades de destinação final: a guarda permanente ou a eliminação.</p><p>Entende-se por guarda permanente quando o documento apresenta valor histórico cultural e será recolhido para o</p><p>arquivo permanente, já na eliminação o documento não apresenta valor histórico e deverá ser eliminado.</p><p>Fique ligado!!! Quando os documentos são recolhidos para o arquivo permanente jamais serão eliminados.</p><p>Transferência x Recolhimento dos documentos</p><p>A movimentação dos documentos entre as fases corrente, intermediária e permanente, somente ocorrerá pela</p><p>transferência ou pelo recolhimento.</p><p>01. (IMPARH – 2015 – ASSISTENTE) Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e</p><p>permanentes. Consideram-se documentos correntes:</p><p>a) aqueles formados por documentos com valor secundário.</p><p>b) aqueles com baixa frequência de uso e que aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.</p><p>c) aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituem objeto de consultas frequentes.</p><p>d) formados por documentos com prazos precaucionais esgotados.</p><p>02. (IMPARH – 2015 – ASSISTENTE) Durante muito tempo os documentos de um certo órgão público municipal foram</p><p>tratados de maneira empírica e improvisada, sem fazer parte de uma gestão de documentos. Isso permitiu a</p><p>formação de um grande volume de documentos, guardado no subsolo do edifício-sede. Um arquivista foi então</p><p>contratado pelo órgão para tentar resolver esse problema. Diante dessa situação hipotética, seria correto o arquivista</p><p>propor que os documentos fossem:</p><p>a) eliminados, pois não têm utilidade para a empresa.</p><p>b) digitalizados ou microfilmados e, em seguida, eliminados, o que permitiria a liberação de espaço.</p><p>c) classificados e avaliados a partir de um plano de classificação e de uma tabela de temporalidade.</p><p>d) eliminados após cinco anos de sua produção, desde que tivessem sido acumulados pela atividade-meio.</p><p>03. (IMPARH – 2015 – ASSISTENTE) A gestão de documentos é definida como um conjunto de procedimentos e operações</p><p>técnicas referentes à _____________________. Identifique a alternativa que completa, corretamente a lacuna acima.</p><p>a) produção, à tramitação e ao arquivamento de documentos de valor secundário, com vistas ao recolhimento para</p><p>guarda permanente.</p><p>b) produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento em fase corrente e intermediária, visando à</p><p>eliminação ou ao recolhimento dos documentos para guarda permanente.</p><p></p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>20</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>c) produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento em idade corrente, intermediária e permanente,</p><p>com vistas à eliminação e ao recolhimento.</p><p>d) produção, à avaliação e ao arquivamento dos documentos em fase intermediária.</p><p>04. (CETREDE – 2016 – PREFEITURA DE ITAPIPOCA – AGENTE ADMINISTRATIVO) Marque a opção CORRETA sobre o ciclo</p><p>vital dos arquivos de instituições públicas.</p><p>a) Os depósitos intermediários servem para armazenar documentos com mais de cinco anos, quando deixam de ter</p><p>qualquer valor probatório.</p><p>b) As ações de conservação e restauração de documentos, com vistas à sua longa duração, são típicas da primeira</p><p>idade.</p><p>c) A vigência e a frequência de uso determinam a permanência dos arquivos correntes junto aos órgãos produtores.</p><p>d) A avaliação deve ocorrer na fase permanente, quando os documentos não mais interessam ao órgão produtor e</p><p>podem ser facilmente descartados.</p><p>e) Os documentos correntes destinam-se à consulta de agentes internos e externos, graças à divulgação de seu</p><p>conteúdo em instrumentos de pesquisa.</p><p>05. (CETREDE – 2016 – PREFEITURA DE ITAPIPOCA – AGENTE ADMINISTRATIVO) Analise a afirmação a seguir.</p><p>“Ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das eliminações (na fase corrente e na intermediária, em</p><p>obediência à Tabela de Temporalidade), obedecendo a critérios que respeitem o caráter orgânico dos conjuntos,</p><p>interna e externamente”. (LIBERALLI, 2004). Marque a opção CORRETA que se refere a conceito.</p><p>a) Arquivo Permanente.</p><p>b) Protocolo.</p><p>c) Arquivo Morto.</p><p>d) Arquivo Corrente.</p><p>e) Controle Interno.</p><p>06. (CETREDE – 2016 – CÂMARA DE BOA VIAGEM – AGENTE ADMINISTRATIVO) O Setor de Protocolo Geral da Câmara de</p><p>Vereadores de Boa Viagem recebeu uma carta registrada emitida pela Polícia Rodoviária Federal, informando que se</p><p>tratava de assunto referente a um automóvel oficial pertencente à Câmara. Tendo em vista essa situação, como deve</p><p>ser classificado documento?</p><p>a) Oficial e ostensivo.</p><p>b) Oficial e sigiloso.</p><p>c) Oficial e particular.</p><p>d) Particular e ostensivo.</p><p>e) Particular e sigiloso.</p><p>07. (CETREDE – 2016 – CÂMARA DE BOA VIAGEM – AGENTE ADMINISTRATIVO) Uma escola do Município, ao examinar os</p><p>documentos contidos em seu arquivo intermediário, com prazo total de guarda vencido, encontrou a pasta de uma</p><p>aluna que ficou mundialmente famosa por suas contribuições que levaram ao desenvolvimento de uma vacina para</p><p>combater uma certa doença contagiosa. Quanto ao valor dos documentos encontrados na pasta da aluna, eles devem</p><p>ser classificados como</p><p>a) primários históricos probatórios.</p><p>b) primários históricos informativos.</p><p>c) primários probatórios informativos.</p><p>d) secundários históricos probatórios.</p><p>e) secundários históricos informativos.</p><p>08. (CETREDE – 2015 – PREFEITURA DE SÃO BENEDITO – AGENTE ADMINISTRATIVO) Sobre os conceitos fundamentais de</p><p>arquivologia, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. Os documentos de arquivo são colecionados com finalidades culturais e sociais.</p><p>II. Um conjunto de documentos em suporte papel produzidos e (ou) recebidos por determinado órgão, durante o</p><p>desenvolvimento de suas atividades específicas ou atividades de suporte, consiste em um arquivo.</p><p>III. Os documentos frequentemente utilizados devem compor o arquivo intermediário.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>21</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>IV. A fase arquivística em que esteja o documento é indicada pela tabela de temporalidade.</p><p>Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.</p><p>a) I – II</p><p>b) II – IV</p><p>c) I – II – III – IV</p><p>d) III – IV</p><p>e) I – III.</p><p>09. Uma empresa deseja instituir um serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle</p><p>da tramitação e expedição de documentos. Com base na terminologia da Arquivologia, essa atividade é denominada</p><p>a) secretaria</p><p>b) protocolo</p><p>c) arquivo permanente</p><p>d) arquivo intermediário</p><p>e) centro de documentação</p><p>10. “Chamamos essa etapa de arquivamento de ________________ uma vez que os documentos a ela</p><p>direcionados</p><p>apresentam interesse e são objeto de consulta, embora os assuntos neles contidos já tenham sido solucionados ou as</p><p>respostas obtidas.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.</p><p>a) indireta</p><p>b) corrente</p><p>c) permanente</p><p>d) temporária</p><p>11. Com relação a arquivos correntes, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que</p><p>apresenta a sequência correta.</p><p>( ) Arquivo corrente é o conjunto de documentos com uso pouco frequente que aguardam em armazenamento</p><p>temporário o seu destino final.</p><p>( ) O arquivo corrente também pode ser chamado de arquivo ativo.</p><p>( ) O arquivo corrente está estreitamente vinculado com o uso imediato de seus documentos.</p><p>a) F/ V/ V</p><p>b) V/ F/ V</p><p>c) F/ F/ V</p><p>d) V/ V/ V</p><p>e) F/ F/ F</p><p>12. Para a realização de suas atividades rotineiras, alguns funcionários consultam, de forma frequente, os documentos da</p><p>organização. Segundo os conceitos da Arquivologia, eles fazem uso de documentos</p><p>a) funcionais.</p><p>b) correntes.</p><p>c) intermediários.</p><p>d) permanentes.</p><p>e) essenciais.</p><p>13. “O Ciclo de Vida dos documentos é contado a partir da produção do documento e do encerramento do ato, ação ou</p><p>fato que motivou a sua produção e da sua frequência de uso. Essa fase, se diz na Arquivística, que tem relação com a</p><p>vigência do documento”. Sobre o período, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.</p><p>1. Arquivo corrente</p><p>2. Arquivo intermediário</p><p>3. Arquivo permanente</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>22</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>( ) São os conjuntos documentais custodiados em caráter definitivo, em função do seu valor.</p><p>( ) São conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e</p><p>que se conservam junto com os órgãos produtores, em razão de sua vigência e frequência de uso.</p><p>( ) São Arquivos que aguardam, em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final.</p><p>Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.</p><p>a) 1-2-3</p><p>b) 2-1-3</p><p>c) 3-1-2</p><p>d) 1-3-2</p><p>e) 2-3-1</p><p>14. De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, o processo de preservação no qual o documento</p><p>é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas, denomina-se:</p><p>a) encapsulação.</p><p>b) encolagem.</p><p>c) laminação.</p><p>d) desinfestação.</p><p>e) velatura.</p><p>15. Considerando as técnicas de arquivamento, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A organização de arquivos é composta por várias etapas de trabalho, tais como levantamento de dados, análise de</p><p>dados coletados, planejamento, implementação e acompanhamento.</p><p>b) As atividades de protocolo, expedição e arquivo corrente são distintas e, por isso, é fundamental que funcionem de</p><p>forma apartada e não integrada.</p><p>c) Os arquivos correntes são aqueles compostos por documentos que não mais são usados com frequência, mas que</p><p>ainda podem ser requisitados por algum departamento da empresa.</p><p>d) Os arquivos gerais são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais e são considerados arquivos correntes.</p><p>e) Não constitui, como finalidade do arquivo, servir como base de conhecimento da história.</p><p>16. De acordo com a teoria arquivística e as atribuições dos órgãos de documentação, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. Os documentos de arquivo podem passar pelas três fases do ciclo de vida dos documentos: corrente, intermediária</p><p>e permanente.</p><p>II. Arquivos e bibliotecas são constituídos com finalidades administrativas e culturais, respectivamente.</p><p>III. Museus são instituições de interesse público, que colecionam peças e objetos de valor cultural.</p><p>Assinale:</p><p>a) se apenas a afirmativa I estiver correta.</p><p>b) se apenas a afirmativa II estiver correta.</p><p>c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>17. Como podemos definir as três idades de um arquivo?</p><p>a) Corrente, permanente e dispensável.</p><p>b) Permanente, circulante e fixa.</p><p>c) Corrente, dispensável e fixa.</p><p>d) Corrente, intermediária e permanente.</p><p>e) Primitiva, permanente e corrente.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>23</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>18. No processo de avaliação, o valor primário atribuído aos documentos está associado</p><p>a) às referências a fatos históricos.</p><p>b) às razões pelas quais foram criados.</p><p>c) à aquisição e extinção de direitos.</p><p>d) à presença de sinais de validação.</p><p>e) ao índice de pH neles encontrado.</p><p>19. Em meados do século XX, em decorrência do progresso científico e tecnológico alcançado pela humanidade, a</p><p>produção de documentos cresceu a níveis tão elevados que houve a necessidade de se buscar novas soluções para</p><p>gerir as grandes massas documentais. A gestão de documentos são conjuntos de procedimentos e operações técnicas</p><p>referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos. Dessa conceituação podemos</p><p>destacar as três fases básicas da gestão de documentos: a produção, a utilização e a destinação. Com relação a essas</p><p>fases, analise as afirmativas.</p><p>I. Produção de documentos: refere-se à elaboração dos documentos em decorrência das atividades de um órgão ou</p><p>setor.</p><p>II. Utilização de documentos: essa fase inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro,</p><p>distribuição, tramitação), de expedição, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e</p><p>intermediária, bem como a elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à</p><p>recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou</p><p>científicas das instituições.</p><p>III. Avaliação e destinação de documentos: desenvolver-se mediante a análise e avaliação dos documentos</p><p>acumulados nos arquivos, com vistas a estabelecer seus prazos de guarda, determinando quais serão objeto de</p><p>arquivamento permanente e quais deverão ser eliminados por terem perdido seu valor de prova e de informação</p><p>para a instituição.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) somente I.</p><p>b) somente II.</p><p>c) somente I e III.</p><p>d) I, II e III.</p><p>e) somente I e II.</p><p>20. O arquivo é uma fonte de informação importante e estratégica dentro de uma organização pública. Assinale a opção</p><p>que identifica uma das características do arquivo.</p><p>a) É colecionado por razões culturais.</p><p>b) É constituído, prioritariamente, por documentos acumulados pela atividade-meio.</p><p>c) É colecionado para registrar a memória da organização.</p><p>d) É constituído por documentos semelhantes aos de biblioteca.</p><p>e) É acumulado naturalmente no desenvolvimento das atividades de uma organização.</p><p>21. É o conjunto organizado de documentos produzidos ou recebidos pela instituição ao longo de suas atividades, com a</p><p>finalidade de organizá-los e facilitar- lhes o acesso.</p><p>a) Biblioteca.</p><p>b) Informação.</p><p>c) Arquivo.</p><p>d) Museu.</p><p>e) Depósito.</p><p>22. O arquivo constituído por documentos que são de uso exclusivo da unidade que os gerou ou recebeu, denomina-se</p><p>a) ostensivo.</p><p>b) sigiloso.</p><p>c) permanente.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>24</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>d) intermediário.</p><p>e) corrente.</p><p>23. (FUNCAB</p><p>– 2015 – MPOG – Arquivologista) Analise os enunciados a seguir referente ao estudo dos arquivos.</p><p>I. O arquivo permanente, constituído por documentos que perderam todo valor administrativo, são também</p><p>conhecidos como limbo ou purgatório.</p><p>II. A função básica do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.</p><p>III. Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor primário e, na terceira fase do</p><p>ciclo vital, são de guarda permanente.</p><p>IV. Os arquivos centrais são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo</p><p>intermediário.</p><p>Está correto o que se afirma apenas em:</p><p>a) I e II.</p><p>b) I, II e III.</p><p>c) II.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) IV.</p><p>24. (FUNCERN – 2015 – IFRN - Técnico em Arquivo) O conjunto de documentos produzidos e recebidos por pessoa física,</p><p>jurídica, pública ou privada, caracterizado pela sua acumulação e conservação para fins de prova ou informação é o</p><p>conceito de</p><p>a) acervo arquivístico.</p><p>b) coleção.</p><p>c) arquivo permanente.</p><p>d) acervo.</p><p>25. (UFPE – 2015 - Auxiliar administrativo) Em relação a certos aspectos da documentação, analise as seguintes</p><p>afirmativas.</p><p>1) Suporte corresponde ao tipo de material no qual são registradas as informações.</p><p>2) Arquivo é toda a informação (elemento referencial ou dado) registrada em um suporte (material, base), utilizada</p><p>para estudo, prova e pesquisas.</p><p>3) Tipologia é a reunião de documentos segundo o seu formato.</p><p>Está(ão) correta(s), apenas:</p><p>a) 3.</p><p>b) 2.</p><p>c) 1.</p><p>d) 1 e 2.</p><p>e) 1 e 3.</p><p>26. (FGV – 2014 - Câmara Municipal do Recife-PE – Arquivista) Os documentos arquivísticos têm um valor que, por estar</p><p>ligado aos motivos da criação dos documentos, diz respeito à entidade produtora. É o valor:</p><p>a) informativo;</p><p>b) histórico;</p><p>c) secundário;</p><p>d) primário;</p><p>e) permanente.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>25</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>27. (Quadrix – 2015 - CRF-RJ - Agente Administrativo) Sobre os conceitos básicos de arquivamento, leia as afirmativas.</p><p>I. O prazo de guarda varia de documento para documento e estará expresso na tabela de temporalidade da</p><p>instituição.</p><p>II. Os documentos podem ser eliminados nas fases corrente e intermediária.</p><p>III. Todo documento passa pela fase corrente, mas nem sempre pelas fases intermediária e permanente.</p><p>IV. Transferência é o envio de documentos da fase corrente para a fase intermediária.</p><p>V. Recolhimento é o envio de documentos da fase corrente ou intermediária para a fase permanente.</p><p>Está incorreto o que se afirma em:</p><p>a) somente quatro das afirmações.</p><p>b) somente três das afirmações.</p><p>c) nenhuma das afirmações.</p><p>d) somente duas das afirmações.</p><p>e) somente uma das afirmações.</p><p>28. (INSTITUTO AOCP – 2015 - Agente Administrativo) Qual é a atividade que compreende um conjunto de operações e</p><p>procedimentos, visando ao controle dos documentos que ainda tramitam no órgão, de modo a garantir a sua</p><p>imediata localização e recuperação?</p><p>a) Atividade de classificação de documentos.</p><p>b) Atividade de distribuição de documentos.</p><p>c) Atividade de recepção de documentos.</p><p>d) Atividade de protocolo de documentos.</p><p>e) Atividade de registro de documentos.</p><p>29. (FAEPESUL – 2016 - Prefeitura de Lauro Muller – SC - Auxiliar de Administração) Assinale a alternativa CORRETA de</p><p>definição de arquivo.</p><p>a) É o conjunto de material, exclusivamente impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.</p><p>b) É a acumulação desordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa.</p><p>c) É a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa.</p><p>d) É o conjunto de material, exclusivamente impresso, disposto desordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.</p><p>e) Nenhuma das alternativas está correta.</p><p>30. (CESPE – 2016 - Prefeitura de São Paulo – SP - Assistente de Gestão) No arquivo intermediário, considerado uma</p><p>extensão do arquivo corrente, predomina o valor</p><p>a) probatório.</p><p>b) histórico.</p><p>c) cultural.</p><p>d) informativo.</p><p>e) primário.</p><p>31. (CESPE – 2016 - Prefeitura de São Paulo – SP - Assistente de Gestão) Na administração de documentos, entre as</p><p>rotinas do protocolo, a identificação dos metadados para controle e recuperação de dados faz parte da rotina de</p><p>a) movimentação.</p><p>b) registro.</p><p>c) classificação.</p><p>d) tramitação.</p><p>e) expedição.</p><p>ARQUIVOLOGIA</p><p>| Conhecimentos Específicos</p><p>CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222</p><p>CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220</p><p>26</p><p>OS: 0099/6/16-Gil</p><p>32. (FAEPESUL – 2016 - Prefeitura de Lauro Muller – SC - Auxiliar de Administração) Conforme suas características, forma</p><p>e conteúdo, os documentos podem ser classificados segundo o gênero e a natureza do assunto. Quanto ao gênero os</p><p>documentos podem ser? Assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Somente Escritos; cartográficos; iconográficos; filmográficos; sonoros; micrográficos e informáticos.</p><p>b) Somente Escritos ou Textuais.</p><p>c) Escritos ou textuais; cartográficos; iconográficos; filmográficos; sonoros; micrográficos e informáticos.</p><p>d) Escritos ou textuais; cartográficos; iconográficos; filmográficos; sonoros; micrográficos, exceto informáticos.</p><p>e) Todas as alternativas estão incorretas.</p><p>33. (FUNCAB – 2016 - SEGEP-MA - Agente Penitenciário) Os documentos estreitamente vinculados aos fins imediatos</p><p>(administrativo, fiscal, legal) que determinaram sua produção ou recebimento no cumprimento de atividades e se</p><p>encontram junto aos órgãos produtores/acumuladores em razão de sua vigência e da frequência com que são</p><p>consultados por eles, estão em arquivo:</p><p>a) permanente ou 1ª idade.</p><p>b) intermediário ou 3ª idade.</p><p>c) corrente ou 1ª idade.</p><p>d) corrente ou 2ª idade.</p><p>e) permanente ou 3ª idade.</p><p>34. (FUNCAB – 2016 - SEGEP-MA - Agente Penitenciário) A Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo resulta</p><p>da atividade de:</p><p>a) classificação, que recupera o contexto de produção dos documentos de arquivo agrupando-os de acordo com o</p><p>órgão produtor, a função, a subfunção e a atividade responsável por sua produção ou acumulação.</p><p>b) avaliação, que recupera o contexto de produção dos documentos de arquivo agrupando-os de acordo com o órgão</p><p>produtor, a função, a subfunção e a atividade responsável por sua produção ou acumulação.</p><p>c) avaliação, que define prazos de guarda para os documentos em razão de seus valores administrativo, fiscal,</p><p>jurídico-legal, técnico, histórico, autoriza a sua eliminação ou determina a sua guarda permanente.</p><p>d) avaliação, que define prazos de guarda para os documentos em razão de seus valores administrativo, fiscal,</p><p>jurídico-legal, técnico, histórico, que não permite a sua eliminação, determinando a sua guarda permanente.</p><p>e) classificação, que define prazos de guarda para os documentos em razão de seus valores administrativo, fiscal,</p><p>jurídico-legal, técnico, histórico, autoriza a sua eliminação ou determina a sua guarda permanente.</p><p>35. (IF/PB – 2015 - Auxiliar administrativo) Quanto ao contexto arquivístico, Não se configura como Princípio Arquivístico:</p><p>a) Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos.</p><p>b) Princípio da Organicidade.</p><p>c) Princípio da Desordem Original.</p><p>d) Princípio da Unicidade.</p><p>e) Princípio da Indivisibilidade ou Integridade Arquivística.</p><p>36. (Acesso Publico – 2015 - Colégio Pedro II - Assistente em Administração) Para reduzir o grande volume de</p><p>documentos produzidos pela Administração ública, a solução que foi adotada e que se mostrou bastante eficiente</p><p>no processo de avaliação é conhecida</p>