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<p>www.romulopassos.com.br 1</p><p>Mentoria IDECAN</p><p>Urgência e Fundamentos</p><p>de Enfermagem</p><p>Segunda-feira, às 20h</p><p>1. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A parada cardiorrespiratória é um grave problema de</p><p>saúde e se caracteriza pela ausência de atividade mecânica cardíaca efetiva, confirmada por</p><p>ausência de pulso juntamente com falha na mecânica ventilatória. Além disso, existem algumas</p><p>diferenças entre a Parada Cardiorrespiratória Intra-Hospitalar (PCRIH) e a Parada</p><p>Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar (PCREH). Dessa forma, assinale a alternativa correta sobre a</p><p>PCREH.</p><p>a) Considera-se uma reanimação de cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade como: 30</p><p>compressões seguidas por 2 insuflações.</p><p>b) A reanimação de cardiopulmonar (RCP) de qualidade equivale a 100 a 150 compressões de 7 cm</p><p>de profundidade.</p><p>c) Na PCREH, o primeiro passo é realizar a desfibrilação com o DEA.</p><p>d) Deve-se dar prioridade à intubação endotraqueal ou via aérea extraglótica avançada.</p><p>e) Na PCREH, o segundo passo é acionar o serviço médico de emergência.</p><p>2. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação</p><p>súbita da atividade mecânica do coração, caracteriza-se por ausência de pulso e de movimentos</p><p>respiratórios. Sobre a PCR, é correto afirmar que</p><p>a) na RCP, os socorristas devem comprimir a uma profundidade inferior a 5 cm e apoiar-se sobre o</p><p>tórax do paciente entre compressões.</p><p>b) na reanimação cardiopulmonar (RCP), os socorristas devem permitir o retorno total do tórax</p><p>após cada compressão e minimizar as interrupções nas compressões.</p><p>c) na Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) após dois minutos de RCP, realiza-se a desfibrilação.</p><p>d) uma das causas mais frequentes de PCR em adultos é a hipervolemia.</p><p>e) consideram compressões de alta qualidade em adultos uma frequência de 100 a 120/min e</p><p>profundidade de 2 a 4 cm.</p><p>www.romulopassos.com.br 2</p><p>3. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma das situações de urgência e emergência na qual</p><p>o técnico de enfermagem atua é a Parada Cardiorrespiratória (PCR), o que exige conhecimentos e</p><p>habilidades na realização das manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Sobre este</p><p>procedimento, de acordo com as diretrizes da American Heart Association, é correto afirmar que</p><p>a) o uso de adrenalina é indicado em todos os ritmos de PCR.</p><p>b) a desfibrilação está indicada na RCP de ritmos chocáveis (Assistolia e Fibrilação Ventricular).</p><p>c) as compressões torácicas externas na RCP em adultos são de qualidade quando a frequência está</p><p>entre 100 e 120 por minuto e uma profundidade de 4 cm a 5 cm.</p><p>d) as compressões torácicas externas na RCP em crianças são de qualidade quando a frequência</p><p>está entre 120 e 160 por minuto e uma profundidade de 3 cm a 5 cm.</p><p>e) o segundo elo da cadeia de sobrevivência no atendimento intra-hospitalar consiste na RCP</p><p>imediata e de qualidade.</p><p>4. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como</p><p>interrupção abrupta da função preeminente do coração, que pode ser causado por uma</p><p>intervenção decorrente, mas que leva a morte caso não seja tratado. Sobre o tema, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Em um atendimento a uma vítima, as etapas a serem seguidas não têm uma ordem pré-</p><p>determinada e dependem da situação do paciente. Uma das primeiras é: verificar a segurança do</p><p>local, e se a vítima não responde, deve-se pedir ajuda a pessoa mais próxima para acionar o serviço</p><p>de emergência por telefone, se disponível no local, manter o DEA e equipamentos de emergência</p><p>próximo a vítima.</p><p>b) Com a chegada do DEA, posicionar as pás e verificar o ritmo da vítima, se é chocável ou não. Se</p><p>chocável, aplicar 1 choque e reiniciar a RCP por cerca de 5 minutos até que o DEA verifique o ritmo,</p><p>continuar o ciclo até o Suporte Avançado de Vida - Advanced Liffe Support (SAV - ALS) chegar ou a</p><p>vítima começar a se movimentar.</p><p>c) Verificar se não há respiração ou se há somente gaspin (parada respiratória), e verificar os pulsos</p><p>simultaneamente, se não sentir pulso em 30 segundos, deve-se iniciar a RCP com ciclos de 10</p><p>compressões para 2 ventilações, quando o DEA estiver disponível, utilizá-lo.</p><p>d) Caso a vítima esteja sem respiração normal, mas com pulso, administre ventilações para resgate,</p><p>1 ventilação a cada 10 a 15 segundos, ou 5 a 10 ventilações/minuto. Deve-se executar 10</p><p>compressões caso o pulso permaneça.</p><p>e) De acordo com a realidade dos hospitais brasileiros, o enfermeiro, como líder da equipe de</p><p>Enfermagem, encontra-se na linha de frente do atendimento à PCR e do sucesso da reanimação</p><p>cardiopulmonar junto à atuação médica.</p><p>www.romulopassos.com.br 3</p><p>4. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>c) Verificar se não há respiração ou se há somente gaspin (parada respiratória), e verificar os pulsos</p><p>simultaneamente, se não sentir pulso em 30 segundos, deve-se iniciar a RCP com ciclos de 10</p><p>compressões para 2 ventilações, quando o DEA estiver disponível, utilizá-lo.</p><p>d) Caso a vítima esteja sem respiração normal, mas com pulso, administre ventilações para resgate,</p><p>1 ventilação a cada 10 a 15 segundos, ou 5 a 10 ventilações/minuto. Deve-se executar 10</p><p>compressões caso o pulso permaneça.</p><p>e) De acordo com a realidade dos hospitais brasileiros, o enfermeiro, como líder da equipe de</p><p>Enfermagem, encontra-se na linha de frente do atendimento à PCR e do sucesso da reanimação</p><p>cardiopulmonar junto à atuação médica.</p><p>5. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Suporte Básico de Vida (SBV) é O um protocolo de</p><p>atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e a realização das manobras de</p><p>ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Para que o SBV tenha êxito, é imprescindível a avalição da</p><p>vítima. Acerca disso, assinale a alternativa que corresponde exclusivamente a uma medida de</p><p>Avaliação Secundária no SBV.</p><p>a) Julgar o estado neurológico.</p><p>b) Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros).</p><p>c) Analisar o estado circulatório.</p><p>d) Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica.</p><p>e) examinar a ventilação.</p><p>Ressuscitação neonatal</p><p>Os tópicos mais importantes para a avaliação das evidências e para a atualização das diretrizes de</p><p>ressuscitação neonatal incluem os seguintes (AHA, 2015, 2019):</p><p>www.romulopassos.com.br 4</p><p>Ressuscitação neonatal</p><p>6. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A reanimação neonatal é um procedimento crítico</p><p>que pode salvar a vida de recém-nascidos em situação de risco imediato após o nascimento. As</p><p>diretrizes atuais recomendam intervenções específicas baseadas em evidências para maximizar</p><p>as chances de sobrevivência minimizar as sequelas. Com base nas informações e descritas,</p><p>considera-se que</p><p>a) a administração de adrenalina é indicada como primeira linha de tratamento em qualquer</p><p>recém-nascido com apneia ao nascimento.</p><p>b) a ventilação com pressão positiva deve ser iniciada imediatamente após o nascimento em todos</p><p>os recém-nascidos, independentemente da condição respiratória.</p><p>c) a compressão cardíaca deve ser iniciada se a frequência cardíaca do recém-nascido estiver</p><p>abaixo de 60 batimentos por minuto, após 30 segundos de ventilação efetiva.</p><p>d) a reanimação com oxigênio a 100% é recomendada para todos os recém-nascidos,</p><p>independentemente dos níveis de saturação.</p><p>e) o clampeamento imediato do cordão umbilical é recomendado para todos os recém-nascidos</p><p>que necessitam de reanimação, para evitar perda de sangue.</p><p>7. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Ao atender uma gestante em parada</p><p>cardiorespiratória, é correto afirmar que</p><p>a) se em 3 minutos a mulher grávida (com AFU acima do umbigo) não conseguiu retorno ao ritmo</p><p>sinusal com as medidas de reanimação habituais, é aconselhável iniciar o preparo para a</p><p>histerotomia de emergência ou cesárea perimortem (CPM) enquanto a reanimação continua.</p><p>b) o acesso venoso não deve ser realizado em veia acima do diafragma para garantir que a terapia</p><p>administrada IV não seja obstruída pelo útero gravídico.</p><p>c) durante toda a reanimação, a avaliação fetal deve ser realizada, pois a vitalidade fetal poderá</p><p>modificar a conduta.</p><p>d) a desfibrilação não é prioridade e não</p><p>cotidiano e podem levar até a óbito. Sobre o</p><p>tema, assinale a alternativa que contempla uma característica da DPOC, mas não da asma.</p><p>a) Hiper-responsividade brônquica.</p><p>b) Início na infância.</p><p>c) Presença de antecedente de atopias.</p><p>d) Má resposta ao tratamento medicamentoso.</p><p>e) Inflamação eosinofílica.</p><p>Administração de Medicamentos - Via parenteral</p><p>Normalmente a rota parenteral se refere às injeções intradérmica (ID), subcutânea (SC),</p><p>intramuscular (IM) ou intravenosa (IV).</p><p>www.romulopassos.com.br 38</p><p>60. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considerando os avanços nas técnicas de</p><p>administração de medicamentos e a importância da aplicação correta destas para a segurança do</p><p>paciente, marque a opção correta.</p><p>a) A técnica de assepsia não é necessária na administração de medicamentos por via oral, uma vez</p><p>que o trato gastrointestinal possui seus próprios mecanismos de defesa contra patógenos.</p><p>b) A administração intradérmica é caracterizada pela injeção de medicamentos diretamente no</p><p>tecido adiposo, sendo comumente utilizada para a aplicação de insulina e heparina.</p><p>c) Medicamentos fotossensíveis, como a nitroglicerina, podem ser administrados em seringas de</p><p>qualquer material, desde que protegidos da luz apenas no momento da administração.</p><p>d) Durante a administração de medicamentos por via endovenosa, é recomendável a utilização de</p><p>filtros de linha apenas para substâncias com alto risco de precipitação ou embolia.</p><p>e) Em uma injeção intramuscular, o ângulo de inserção da agulha deve ser de aproximadamente 90</p><p>graus, adequando-se às características do músculo escolhido e à constituição física do paciente.</p><p>PROFESSOR IVO SALES</p><p>Classificação da dor</p><p>*A dor aguda não aliviada pode evoluir para dor crônica.</p><p>*</p><p>Dor mista</p><p>a que decorre por mecanismos nociceptivo e neuropático, conjuntamente.</p><p>Ocorre, por exemplo, em certos casos de dor causada por neoplasias malignas.</p><p>A dor decorre tanto do excessivo estímulo dos nociceptores quanto da</p><p>destruição das fibras nociceptivas (PORTO, 2019; RAJA et al., 2020).</p><p>Dor</p><p>nociplástica</p><p>dor que surge de uma nocicepção alterada, apesar de não haver evidência</p><p>clara, ou ameaça, de lesão tecidual real provocando a ativação de nociceptores</p><p>periféricos, ou evidência de doença ou lesão no sistema somatossensitivo que</p><p>cause a dor. A dor nociplástica é considerada comum e desempenha um papel</p><p>nas condições de dor crônica como fibromialgia, dor lombar, e dor de cabeça</p><p>(PORTO, 2019; RAJA et al., 2020).</p><p>O</p><p>u</p><p>tr</p><p>as</p><p>c</p><p>la</p><p>ss</p><p>if</p><p>ic</p><p>aç</p><p>õ</p><p>es</p><p>d</p><p>a</p><p>d</p><p>o</p><p>r</p><p>www.romulopassos.com.br 39</p><p>Escala de Faces de Dor</p><p>A Escala de Faces de Dor – Revisada (EFD-R) apresenta seis desenhos de faces que mostram a</p><p>intensidade da dor, de “nenhuma dor”, à esquerda (0 ponto), à “muita dor”, à direita (10 pontos), e</p><p>pode ser utilizada a partir de 4 a 5 anos de idade.</p><p>61. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A avaliação da dor pela equipe de enfermagem é um</p><p>procedimento de fundamental importância na prática da assistência de enfermagem. Sobre esse</p><p>tema, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Na vigência de dor, o paciente é avaliado pela equipe de enfermagem, medidas são</p><p>implementadas e a verificação das ações instituídas deve ocorrer em até três horas.</p><p>b) Na dor crônica, já diagnosticada, cabe ao enfermeiro a verificação e a manutenção para um limiar</p><p>de dor baixo e aceitável para o paciente.</p><p>c) Entre as escalas de avaliação da dor, a escala de faces é a mais utilizada atualmente nas unidades</p><p>hospitalares entre pacientes entre 20 e 40 anos.</p><p>d) Durante a internação ou no período de atendimento, o enfermeiro deve avaliar e mensurar a dor</p><p>apenas nos pacientes com queixas desse sintoma. Essa avaliação deve ser feita a cada 12 horas.</p><p>e) A escala Visual analógica é utilizada para a criança graduar sua dor em intervalos de 0 a 5 ou 0 a</p><p>10, em que 0 significa ausência de dor; e 5 ou 10 respectivamente significam a pior dor imaginável.</p><p>62. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre as práticas de verificação de sinais vitais,</p><p>oxigenoterapia e aerossolterapia, é correto afirmar que</p><p>a) durante a verificação da saturação de oxigênio por oximetria de pulso, é fundamental assegurar</p><p>que o sensor esteja posicionado em um local aquecido e livre de artefatos como esmalte ou</p><p>pigmentos que possam interferir na leitura, garantindo a precisão dos valores.</p><p>b) aerossolterapia, quando administrada através de a nebulizadores ultrassônicos, é contraindicada</p><p>em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) devido ao risco de broncoconstrição</p><p>induzida pelo aumento da temperatura do aerossol.</p><p>c) oxigenoterapia de alto fluxo, através de cânulas a nasais de alto fluxo (CNAF), é indicada apenas</p><p>para pacientes com insuficiência respiratória aguda hipercápnica, e não deve ser utilizada em casos</p><p>de hipoxemia hipoxêmica isolada.</p><p>d) na verificação dos sinais vitais, é imprescindível que frequência respiratória seja medida antes da</p><p>a aferição da pressão arterial para evitar interferências hemodinâmicas, devendo ser registrada em</p><p>repouso por pelo menos cinco minutos.</p><p>www.romulopassos.com.br 40</p><p>62. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>e) administração de oxigênio em pacientes com a síndrome do desconforto respiratório agudo</p><p>(SDRA) deve ser ajustada para manter a saturação de oxigênio (SpO2) acima de 95%,</p><p>independentemente do risco de hiperóxia, para assegurar a adequada oxigenação tecidual.</p><p>63. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Em relação às responsabilidades do técnico em</p><p>enfermagem no monitoramento de sinais vitais e na administração de oxigenoterapia, marque a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) A frequência respiratória, quando medida durante a oxigenoterapia, deve ser registrada a cada</p><p>30 minutos em pacientes com insuficiência respiratória aguda, utilizando sempre um oxímetro de</p><p>pulso para avaliar a saturação de oxigênio simultaneamente.</p><p>b) A verificação da pressão arterial deve ser feita apenas antes e depois da administração da</p><p>oxigenoterapia, pois a flutuação na pressão pode interferir diretamente com a eficácia da terapia.</p><p>c) Durante a oxigenoterapia, é recomendável que a verificação dos sinais vitais seja realizada com</p><p>maior frequência, adaptando-se à condição clínica do paciente e às especificidades do caso,</p><p>garantindo a eficácia do tratamento e a segurança do paciente.</p><p>d) É recomendável que o técnico em enfermagem verifique a temperatura corporal do paciente</p><p>exclusivamente pela via oral ou axilar durante sessões de oxigenoterapia, evitando a via retal pela</p><p>possível interferência na administração do oxigênio.</p><p>e) No contexto da oxigenoterapia, é inapropriado para o técnico em enfermagem ajustar a</p><p>concentração de oxigênio entregue ao paciente sem uma ordem explícita do médico, mesmo que</p><p>observe sinais de desconforto respiratório ou alterações nos parâmetros vitais.</p><p>www.romulopassos.com.br 41</p><p>64. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Propedêutica é o conjunto de técnicas e</p><p>procedimentos pelos quais um paciente é examinado, com a finalidade de se chegar a uma</p><p>hipótese diagnóstica. Dentre as técnicas empregadas, tem-se a anamnese e o exame físico. Sobre</p><p>isso, é correto afirmar que o exame físico</p><p>a) define-se como um roteiro estruturado com intenção de captar a história socioeconômica do</p><p>paciente.</p><p>b) engloba palpação e inspeção, já a anamnese utiliza das técnicas da percussão e ausculta.</p><p>c) define-se como uma estratégia clínica de busca de informações da história pregressa do</p><p>paciente.</p><p>d) engloba competências técnicas possíveis através da inspeção, palpação, percussão e ausculta.</p><p>e) engloba a anamnese e entrevista semi estruturada, englobando a história clínica e pregressa do</p><p>paciente.</p><p>65. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A ausculta é um método semiológico que oferece</p><p>informações valiosas sobre o estado clínico do paciente. Em relação a ela, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Equivale a ouvir os ruídos hidroaéreos de estruturas maciças e timpânicas de modo a instruir</p><p>para procedimentos cirúrgicos.</p><p>b) Consiste em ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. Realizar a ausculta</p><p>do ápice</p><p>para base, de forma comparativa e simétrica, na região anterior e posterior do tórax.</p><p>c) Equivale a avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimento, áreas de</p><p>sensibilidade e pulsação.</p><p>d) Consiste em golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda para produzir sons que</p><p>permitam ao examinador determinar a posição, tamanho, densidade de uma estrutura adjacente.</p><p>e) Diz respeito a avaliar o corpo quanto à forma, cor, simetria, odor e presença de anormalidades.</p><p>66. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considere os mecanismos fisiológicos envolvidos na</p><p>regulação da função cardiorrespiratória durante o exercício físico intenso. Analise as afirmativas</p><p>abaixo e marque a opção que apresenta a descrição correta sobre influência da atividade</p><p>simpática sobre o a sistema cardiovascular.</p><p>a) A influência simpática sobre o coração durante o exercício não altera significativamente a</p><p>frequência cardíaca, mas reduz a resistência vascular periférica, que diminui a o pressão arterial</p><p>sistólica.</p><p>b) A resposta simpática promove um aumento na frequência cardíaca e na contractilidade cardíaca,</p><p>além de promover a vasodilatação nos leitos vasculares dos músculos em atividade e</p><p>vasoconstrição nos leitos vasculares de áreas menos prioritárias.</p><p>c) A atividade simpática resulta em vasoconstrição difusa em todos os leitos vasculares, inclusive</p><p>nos vasos que irrigam os músculos esqueléticos, reduzindo o fluxo sanguíneo para os músculos</p><p>durante o exercício.</p><p>d) Durante o exercício físico, a ativação do sistema nervoso simpático provoca um decréscimo na</p><p>frequência cardíaca e na contractilidade miocárdica, contribuindo para uma menor demanda de</p><p>oxigênio pelo miocárdio.</p><p>e) O aumento da atividade simpática suprime tanto a frequência respiratória quanto a frequência</p><p>cardíaca para conservar energia durante o exercício de alta intensidade.</p><p>www.romulopassos.com.br 42</p><p>67. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O cateterismo urinário consiste na colocação de um</p><p>cateter pela uretra na bexiga para drenagem de urina. É um procedimento invasivo que exige</p><p>prescrição médica e técnica asséptica em ambiente institucional (Gould et al., 2009; Lo et al.,</p><p>2008). Nesse sentido, diante do material necessário para o cateterismo vesical, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Suporte de soro (para irrigação fechada contínua ou intermitente).</p><p>b) Cateter de Swan-Ganz.</p><p>c) BladderScan ou dispositivo de ultrassom de bexiga.</p><p>d) Seringa pré-cheia com água estéril para insuflação do balonete de um cateter permanente.</p><p>e) Gel transmissor de ultrassom.</p><p>68. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O termo diurese é utilizado para denominar a</p><p>quantidade de urina eliminada em um determinado período, normalmente 24h. Ela fornece</p><p>dados que possibilitam avaliar a função renal do paciente e suas condições hemodinâmicas e</p><p>auxiliar no diagnóstico de doenças específicas. A esse respeito, a diminuição da diurese é</p><p>chamada de</p><p>a) Oligúria.</p><p>b) Poliúria.</p><p>c) Anúria.</p><p>d) Disúria.</p><p>e) Hematúria.</p><p>Principais etapas para a realização da medição da PA:</p><p>1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano.</p><p>3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.</p><p>5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.</p><p>6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio</p><p>sem compressão excessiva.</p><p>7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação.</p><p>8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).</p><p>9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, depois, aumentar</p><p>ligeiramente a velocidade de deflação.</p><p>10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de Korotkoff).</p><p>11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e</p><p>depois proceder à deflação rápida e completa.</p><p>12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase 4</p><p>de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero.</p><p>13. Realizar 3 medidas da PA, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas adicionais somente se as</p><p>duas primeiras leituras diferirem em mais de 10 mmHg. Deve-se registrar em prontuário a média</p><p>das duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.</p><p>www.romulopassos.com.br 43</p><p>69. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A hipertensão arterial (HA) é um dos principais</p><p>fatores de risco modificáveis para morbidade e mortalidade em todo o mundo, por isso é</p><p>importante verificar a pressão arterial em qualquer atendimento realizado pelos profissionais de</p><p>saúde (Feitoza et al, 2023). Sobre a verificação da pressão arterial no consultório, é correto</p><p>afirmar que se deve</p><p>a) posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para baixo e sem</p><p>garrotear o braço com roupas.</p><p>b) colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital, e centralizar o meio da</p><p>bolsa inflável sobre a artéria radial.</p><p>c) realizar a deflação rapidamente, cerca de 2 mmHg/segundo.</p><p>d) sentar o paciente, com pernas cruzadas, pés apoiados no chão, dorso relaxado e recostado na</p><p>cadeira.</p><p>e) inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PA sistólica.</p><p>70. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma etapa importante na avaliação do paciente</p><p>com hipertensão arterial sistêmica é a identificação de fatores de risco cardiovascular por meio</p><p>da Avaliação do Risco Cardiovascular Global. Sobre essa avaliação, é correto afirmar que ela</p><p>a) é uma estratificação específica para o paciente hipertenso.</p><p>b) é incapaz de determinar o início do tratamento farmacológico.</p><p>c) é realizada apenas na atenção primaria a saúde.</p><p>d) determina a intensidade do controle dos fatores de risco modificáveis.</p><p>e) estima o risco de eventos cardiovasculares a curto prazo.</p><p>71. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica</p><p>não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento</p><p>(não medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos. Nesse sentido, sobre a HA,</p><p>analise as afirmativas abaixo e assinale a correta.</p><p>a) A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) está indicada somente para pacientes</p><p>com idade maior que 50 anos.</p><p>b) Na sexta década de vida, a pressão arterial (PA) entre as mulheres costuma ser mais elevada e a</p><p>prevalência de HA, maior.</p><p>c) No Brasil, em relação a prevalência da HA, a raça negra é responsável por cerca de 45% dos casos</p><p>de HA.</p><p>d) As medidas da PA, fora do consultório, não devem ser estimuladas para que não haja resultados</p><p>falsos positivos.</p><p>e) São considerados hipertensos os indivíduos com PAS 130 mmHg e/ou PAD ≥ 100 mmHg.</p><p>www.romulopassos.com.br 44</p><p>Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):</p><p>- a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, no abdome, nas coxas e nas nádegas.</p><p>A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação - é mais rápida no abdome,</p><p>intermediária nos braços, e mais lenta nas coxas e nas nádegas;</p><p>- para corrigir as hiperglicemias de jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma insulina basal</p><p>(intermediária ou lenta); e para tratar a hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma</p><p>insulina de curta ou rápida ação;</p><p>- as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a 8 °C;</p><p>- depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar a dor no</p><p>local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou em refrigeração, entre + 2 °C a + 8 °C;</p><p>- não congelar a insulina;</p><p>- colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco;</p><p>- na falta de bolsa térmica ou de caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum,</p><p>desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo;</p><p>- em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa</p><p>temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina;</p><p>- apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas</p><p>acopladas podem ser reutilizadas pela</p><p>própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas;</p><p>- na aplicação da insulina, o frasco deve ser rolado suavemente entre as mãos para misturá-la,</p><p>antes de aspirar seu conteúdo;</p><p>- em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a insulina de ação rápida</p><p>(regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH);</p><p>- não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.</p><p>72. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A insulinoterapia está indicada quando há falha no</p><p>controle glicêmico em uso de antidiabéticos orais (SBD, 2023). Em relação à administração de</p><p>insulina, é correto afirmar que</p><p>a) é importante realizar rodízio do local de aplicação sistematicamente, de modo a manter uma</p><p>distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção.</p><p>b) o local de aplicação da insulina deve ser limpo com álcool antes da sua aplicação.</p><p>c) recomenda-se o reuso da seringa/agulha por até sete aplicações.</p><p>d) na aplicação da insulina é necessário pinçar o local de aplicação, introduzir a agulha em ângulo</p><p>de 90 graus, aspirar e em seguida administrar.</p><p>e) a via de administração usual é intramuscular.</p><p>www.romulopassos.com.br 45</p><p>73. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) As feridas são classificadas pela forma como se</p><p>fecham, sendo que uma ferida pode se fechar por intenção primária, secundária ou terciária.</p><p>Sobre o tema, assinale a alternativa que corretamente conceitua uma ferida.</p><p>a) Perda da solução de continuidade do tegumento, representada não apenas pela ruptura da pele</p><p>e do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos, de músculos, tendões e ossos.</p><p>b) Uma área áspera e rachada quando o ressecamento atinge as camadas profundas,</p><p>comprometendo as aquaporinas cutâneas.</p><p>c) É um cisto de tamanho variável que abriga em seu interior pus e outros resíduos da atividade do</p><p>corpo humano. Ele pode surgir em diferentes pontos da pele, podendo ser sentido ao apalpar</p><p>esses locais.</p><p>d) É uma condição que assola as extremidades do intestino grosso (reto e cólon), causando uma</p><p>inflamação na região.</p><p>e) uma inflamação do revestimento interno do É estômago.</p><p>Estadiamento da lesão por pressão</p><p>Estadiamento Imagem Descrição</p><p>Estágio 1</p><p>Pele íntegra com eritema que não embranquece e que pode parecer</p><p>diferente em pele de cor escura.</p><p>Estágio 2</p><p>Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito</p><p>da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode</p><p>apresentar-se como uma bolha intacta (com exsudato seroso) ou</p><p>rompida.</p><p>Estágio 3</p><p>Perda da pele em sua espessura total, em que o tecido adiposo (gordura)</p><p>é visível, assim como, frequentemente, o tecido de granulação. Necrose</p><p>de liquefação (esfacelo) e/ou necrose de coagulação (escara) podem</p><p>estar visíveis. Não há exposição de ossos, tendões ou músculos.</p><p>www.romulopassos.com.br 46</p><p>Estadiamento Imagem Descrição</p><p>Estágio 4</p><p>Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição de</p><p>músculos, tendões e/ou ossos.</p><p>Inclassificável/</p><p>Não graduável</p><p>Perda da pele em sua espessura total e perda tissular, na qual a extensão</p><p>do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pela necrose de</p><p>liquefação (esfacelo) e/ou de coagulação (escara).</p><p>Lesão por</p><p>pressão tissular</p><p>profunda</p><p>A pele estará intacta ou não, com área localizada e persistente, de descoloração vermelho-</p><p>escura, marrom ou púrpura, que não embranquece, ou separação epidérmica que mostra</p><p>lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento (MORAES et al., 2016);</p><p>Lesão por pressão</p><p>relacionada a</p><p>dispositivo médico</p><p>Resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos ou terapêuticos. Ex.:</p><p>colar cervical, máscara de ventilação não invasiva, cânulas nasais, cateteres urinários e</p><p>traqueostomia. Esses dispositivos geralmente são feitos de materiais rígidos, que podem</p><p>exercer pressão sobre os tecidos, especialmente se o aparelho for mal ajustado ou se houver</p><p>edema.</p><p>Lesão por pressão</p><p>em membranas</p><p>mucosas</p><p>É encontrada nas regiões recobertas por mucosas, com a utilização de algum dispositivo</p><p>médico nesse local. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser estadiadas</p><p>(MORAES et al., 2016).</p><p>74. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Lesão por pressão é um dano localizado na pele</p><p>e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao</p><p>uso de dispositivo médico ou a outro artefato. Em 2016, o NUAP (National Pressure Ulcer</p><p>Advisory Panel) publicou um consenso sobre a nova terminologia e a nomenclatura da</p><p>classificação da Lesão por pressão (LPP) em estágios. Com relação a essa classificação, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Lesão por Pressão Não Classificável: perda da pele em sua espessura total e perda tissular sem</p><p>presença de esfacelo ou escara.</p><p>b) Lesão por Pressão Estágio 2: perda da pele em sua espessura total com lesão em tecido</p><p>subcutâneo.</p><p>c) Lesão por Pressão Estágio 3: perda da pele em sua espessura total e sua exposição de fáscia.</p><p>d) Lesão por Pressão Estágio 1: pele íntegra com eritema que não embranquece.</p><p>e) Lesão por pressão Estágio 3: perda da pele em sua espessura total e palpação direta da fáscia,</p><p>músculo, tendão.</p><p>www.romulopassos.com.br 47</p><p>75. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A Escala de Braden, para Previsão de Risco de Lesão</p><p>por Pressão, é uma ferramenta que foi desenvolvida em 1987 por Barbara Braden e Nancy</p><p>Bergstrom. O objetivo da escala é auxiliar os profissionais de saúde, principalmente os</p><p>enfermeiros, a avaliar o risco de um paciente desenvolver uma Lesão por pressão. Sobre essa</p><p>escala, é correto afirmar que</p><p>a) a resposta ocular é utilizada como um importante indicador dessa escala.</p><p>b) o indicador nutrição, que diz respeito ao padrão de alimentação do paciente que é avaliado pelo</p><p>Nutricionista.</p><p>c) o aspecto fricção e cisalhamento deve ser avaliado somente pelo profissional médico.</p><p>d) um dos aspectos da escala é a mobilidade, que diz respeito à capacidade de alterar a posição do</p><p>corpo.</p><p>e) o aspecto resposta motora é avaliado na escala e é utilizado como ferramenta de diagnóstico</p><p>diferencial.</p><p>www.romulopassos.com.br 48</p><p>www.romulopassos.com.br 49</p><p>76. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Curativo é um meio terapêutico que consiste na</p><p>limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida. Para a realização de curativo de uma</p><p>ferida com cicatrização por primeira intenção, é recomendado</p><p>a) remover o curativo anterior com luvas estéreis.</p><p>b) realizar o curativo diariamente até a remoção da sutura, até mesmo nas limpas e não</p><p>exsudativas.</p><p>c) utilizar alginato de cálcio.</p><p>d) realizar o curativo com toque suave de SF 0,9% em incisão cirúrgica.</p><p>e) permanecer com curativo estéril por 24 h a 48 h, mesmo na presença de drenagem excessiva da</p><p>ferida.</p><p>77. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Paciente de 68 anos internado na UTI, apresentando</p><p>histórico de diabetes mellitus e insuficiência cardíaca. O paciente desenvolveu uma lesão por</p><p>pressão de categoria III na região sacral, algo exsudativa com pequenos pontos de necrose, após</p><p>uma semana de internação. Baseando-se nos princípios atuais para o tratamento de lesões por</p><p>pressão, marque a opção que apresenta o curativo adequado para promover a cicatrização desta</p><p>lesão.</p><p>a) Curativo de carvão ativado, utilizado para controlar o odor e absorver toxinas, porém não</p><p>fornece umidade necessária para o ambiente da ferida, sendo mais eficaz em lesões exsudativas.</p><p>b) Curativo de hidrofibra, que mantém um ambiente úmido e auxilia na absorção do exsudato, mas</p><p>é contraindicado para lesões com necrose extensa devido a sua menor capacidade de limpeza</p><p>autolítica.</p><p>c) Curativo com alginato de cálcio, que é ideal para feridas profundas, infectadas e com</p><p>sangramento, mas sua utilização é limitada em feridas com necrose seca.</p><p>d) Curativo de hidrogel, que promove hidratação e facilita o desbridamento autolítico, adequado</p><p>para lesões por pressão com tecido necrótico e seco.</p><p>e) Curativo de espuma de poliuretano, que é altamente absorvente e promove</p><p>um ambiente úmido</p><p>controlado, indicado para lesões por pressão com moderada a grande quantidade de exsudato.</p><p>www.romulopassos.com.br 50</p><p>deve ser feita mesmo em ritmos chocáveis (taquicardia</p><p>ventricular sem pulso ou fibrilação ventricular, FV ou TV).</p><p>e) as doses de medicamentos utilizados são as mesmas que para não gestantes e nenhuma</p><p>medicação deve ser suspensa por receio de teratogenicidade fetal.</p><p>www.romulopassos.com.br 5</p><p>8. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Os conceitos de emergência e urgência têm</p><p>implicações diretas na conduta dos profissionais de enfermagem que precisam estar aptos a</p><p>identificar e agir adequadamente frente a situações críticas. Nesse sentido, assinale a alternativa</p><p>correta que define e diferencia corretamente as condutas apropriadas frente às situações de</p><p>emergência e urgência no contexto da atuação do Técnico de Enfermagem.</p><p>a) Nas emergências, o técnico de enfermagem deve iniciar imediatamente manobras de</p><p>ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em caso de parada cardiorrespiratória, enquanto nas urgências</p><p>deve realizar medidas de conforto e esperar avaliação médica.</p><p>b) Em casos de urgência, o técnico de enfermagem deve realizar procedimentos invasivos conforme</p><p>protocolo institucional, enquanto nas emergências deve apenas estabilizar o paciente até a</p><p>chegada do médico.</p><p>c) Em situações de emergência, o técnico de enfermagem deve realizar a triagem inicial e</p><p>monitorar sinais vitais, enquanto em urgências deve aguardar orientação do enfermeiro para</p><p>qualquer procedimento.</p><p>d) Na emergência, o técnico de enfermagem deve aguardar a chegada do médico para iniciar</p><p>qualquer intervenção, enquanto na urgência pode iniciar medidas de suporte avançado de vida.</p><p>e) Nas situações de urgência, o técnico de enfermagem deve priorizar a administração de</p><p>medicamentos complexos sem prescrição, enquanto nas emergências deve focar apenas em</p><p>medidas não invasivas.</p><p>9. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O processo de acolhimento e classificação de risco é</p><p>uma ação de caráter indisciplinar e envolve diferentes profissionais. Desse modo, considera-se</p><p>que a equipe indisciplinar é composta pelos seguintes profissionais</p><p>a) somente recepcionista, técnico/auxiliar de enfermagem, enfermeiros obstetras e médicos</p><p>obstetras.</p><p>b) somente técnico/auxiliar de enfermagem, enfermeiros obstetras e médicos obstetras.</p><p>c) somente enfermeiros obstetras e médicos obstetras.</p><p>d) somente recepcionista, técnico/auxiliar de enfermagem, enfermeiros obstetras, médicos</p><p>obstetras e transporte.</p><p>e) recepcionista, técnico/auxiliar de enfermagem, enfermeiro, enfermeiros obstetras, médicos</p><p>obstetras, serviço social, psicologia, serviço de vigilância, serviço de transporte e coordenação</p><p>médica e de enfermagem.</p><p>www.romulopassos.com.br 6</p><p>Emergente – imediato.</p><p>Muito urgente – 10 min.</p><p>Urgente – 60 min.</p><p>Pouco urgente – 120 min.</p><p>Não urgente – 240 min.</p><p>• Emergência.</p><p>• Atendimento imediato.</p><p>• Urgência.</p><p>• Atendimento o mais rápido possível.</p><p>• Prioridade não urgente.</p><p>• Consultas de baixa.</p><p>• Complexidade - horário de chegada.</p><p>0</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>Classificação de Risco (MS) Triagem de Manchester</p><p>Classificação de Risco X Triagem de Manchester</p><p>Segue a representação sucinta dos 2 sistemas de classificação de risco mais utilizados no</p><p>Brasil:</p><p>A está sendo utilizada em algumas realidades em Portugal e no Brasil, para</p><p>classificar os pacientes considerados fora da categoria de urgência, mas que buscam o serviço</p><p>de emergência para atendimentos eletivos, como retorno, realização de exames e cirurgias, sem</p><p>precisar, necessariamente, um tipo de classificação específica (COUTINHO; CECÍLIO; MOTA,</p><p>2012).</p><p>cor branca</p><p>IMPORTANTE</p><p>10. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Baseado na classificação de risco em serviços de</p><p>urgência e emergência, à luz dos protocolos mais recentes e das diretrizes nacionais e</p><p>considerando a aplicação prática e a fundamentação teórica associada, marque a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) No Protocolo de Manchester, a categorização "urgente" é indicada pela cor laranja, e essa</p><p>classificação deve ser reavaliada a cada 30 minutos para garantir a acurácia da priorização do</p><p>atendimento.</p><p>b) Na classificação de risco, o Protocolo de Manchester utiliza uma escala de cinco cores para</p><p>priorizar o atendimento, em que a cor vermelha indica uma espera de até 15 minutos e a cor azul</p><p>de até 4 horas.</p><p>c) A Classificação de Risco deve ser realizada exclusivamente por médicos, uma vez que eles têm a</p><p>capacitação necessária para identificar rapidamente os sinais de gravidade e determinar a</p><p>prioridade adequada para o atendimento.</p><p>www.romulopassos.com.br 7</p><p>10. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>d) O Protocolo de Manchester é baseado em algoritmos clínicos que consideram sinais e sintomas,</p><p>com categorias de prioridade que variam de "emergência" "não urgente", e a utiliza uma avaliação</p><p>subjetiva do profissional de saúde.</p><p>e) O Sistema de Triagem de Manchester (STM) prevê a realização de exames complementares na</p><p>triagem para todos os pacientes, com o objetivo de otimizar o diagnóstico e reduzir o tempo de</p><p>espera.</p><p>11. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O atendimento de urgência e emergência em</p><p>enfermagem também pode ser dividido em atendimento pré-hospitalar e intra-hospitalar. Sobre</p><p>a atuação da enfermagem em urgências, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Pacientes graves apresentam-se, na maioria das vezes, com potencial de deterioração rápida, o</p><p>que exige raciocínio clínico e habilidades para intervir prontamente a fim de corrigir ou minimizar</p><p>os danos à saúde do paciente. Isso faz com que, a priori, a maior parte da atenção ao paciente seja</p><p>restrita a atuação de médicos especializados.</p><p>b) No atendimento intra-hospitalar, o enfermeiro é membro da equipe da Unidade de Suporte</p><p>Avançado (USA) que atua baseado nos protocolos de Suporte Básico de Vida (SBV), Suporte</p><p>Avançado de Vida (SAV), responsável pelo atendimento e transporte de pacientes com maior nível</p><p>de gravidade.</p><p>c) Por ser desafiador, exigindo, do profissional de saúde, o reconhecimento de situações de</p><p>urgência e emergência além da liderança da equipe em situações adversas que são vivenciadas.</p><p>Urgências e emergências são sempre comandadas por médicos, pois os mesmos têm maior</p><p>preparo para essas situações, sendo a atuação da enfermagem, coadjuvante nesses casos.</p><p>d) Em urgências, o enfermeiro atua de forma direta realizando procedimentos como punção</p><p>venosa, administração de medicamentos, obtenção de via aérea definitiva através de dispositivos</p><p>supra-glóticos, conforme previsto na legislação, além de se responsabilizar e realizar</p><p>procedimentos, como a intubação orotraqueal.</p><p>e) No ambiente intra-hospitalar, o primeiro contato entre enfermeiro e paciente ocorre através da</p><p>classificação de risco, seja ela feita na sala de triagem ou na sala de estabilização, onde o</p><p>enfermeiro investiga a queixa principal do paciente e, através do protocolo adotado, é capaz de</p><p>determinar o tempo mínimo para que este receba atendimento médico.</p><p>Escala de AVC pré-hospitalar de Cincinnati</p><p>www.romulopassos.com.br 8</p><p>12. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Ao aplicar a escala de Cincinatti pré-hospitalar na</p><p>suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o técnico de enfermagem avalia:</p><p>a) assimetria facial, debilidade dos braços e fala anormal.</p><p>b) alteração do nível de consciência e assimetria facial.</p><p>c) presença de AVC hemorrágico.</p><p>d) presença de dor, ansiedade e fala anormal.</p><p>e) abertura ocular, resposta motora e resposta verbal.</p><p>13. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Avalie as seguintes abordagens no manejo de pacientes</p><p>com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo em situações de urgência e assinale a</p><p>alternativa que apresenta a conduta correta para um técnico em enfermagem.</p><p>a) Realização de tomografia computadorizada de crânio para determinar a natureza do AVC, seguida da</p><p>administração de tPA (ativador do plasminogênio tecidual).</p><p>b) Monitorização constante dos sinais vitais e avaliação neurológica simplificada a cada 15 minutos,</p><p>para detecção precoce de qualquer deterioração no estado do paciente.</p><p>c) Posicionamento do paciente em decúbito dorsal com a cabeça elevada a 30 graus, para otimizar a</p><p>perfusão cerebral e reduzir</p><p>a pressão intracraniana.</p><p>d) Aplicação de compressas frias na cabeça para reduzir a temperatura cerebral, assumindo que a</p><p>hipotermia terapêutica possa beneficiar todos os pacientes com AVC isquêmico.</p><p>e) Administração imediata de oxigênio suplementar, independente dos níveis de saturação de oxigênio,</p><p>para prevenir hipoxemia.</p><p>www.romulopassos.com.br 9</p><p>14. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Dentre as estratégias listadas abaixo, para a</p><p>assistência de enfermagem especializada em pacientes acometidos por acidente vascular</p><p>cerebral (AVC), marque a opção que condiz com as diretrizes atualizadas para o manejo inicial</p><p>deste tipo de paciente no ambiente hospitalar.</p><p>a) Priorizar a administração de trombolíticos em todos os pacientes com diagnóstico de AVC</p><p>isquêmico, independente do tempo decorrido desde o início dos sintomas.</p><p>b) Realizar avaliação neurológica detalhada a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após o</p><p>diagnóstico de AVC, para monitoramento de sinais de deterioração neurológica.</p><p>c) Administração de anti-hipertensivos para manter a pressão arterial sistólica abaixo de 120 mmHg</p><p>em todos os pacientes com AVC isquêmico nas primeiras 24 horas.</p><p>d) Instituir o resfriamento corporal induzido em pacientes com AVC isquêmico, visando a redução</p><p>do metabolismo cerebral e limitação do tamanho do infarto.</p><p>e) Iniciar alimentação via oral em até 6 horas após o diagnóstico de AVC, visando prevenir</p><p>desnutrição e minimizar o risco de pneumonia por aspiração.</p><p>15. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Tromboembolismo Pulmonar (TEP), mais</p><p>comumente denominado de Embolia Pulmonar, é o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de</p><p>seus ramos. De forma geral, ocorre quando um trombo venoso desloca-se de seu local de</p><p>formação e circula, ou emboliza, para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões.</p><p>Sobre a atuação do enfermeiro em pacientes com esse agravo de saúde, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Não está entre as atribuições ou funções do profissional de enfermagem a prevenção de trombo,</p><p>uma vez que não é algo evitável e ocorre independentemente de qualquer medida preventiva.</p><p>b) O profissional Enfermeiro é responsável pelo monitoramento da terapia trombolítica e</p><p>anticoagulante, tendo a função de verificar também os sinais vitais durante a permanência no leito</p><p>devido à infusão do agente trombolítico. Apenas punções arteriais ou venosas essenciais são</p><p>realizadas, com aplicação de pressão manual em qualquer local de punção.</p><p>c) Um dos pontos de atenção do profissional de enfermagem, nos casos de embolia pulmonar, deve</p><p>ser dada à oxigenoterapia, certificando-se que o paciente compreenda a necessidade da</p><p>oxigenoterapia contínua e avaliando-o para os sinais de hipoxemia, monitorando os valores da</p><p>oximetria de pulso. Estão indicadas a respiração profunda e espirometria de incentivo para todo e</p><p>qualquer paciente.</p><p>d) O Enfermeiro exerce um papel fundamental que ajuda a melhorar evolução clínica do paciente,</p><p>sempre com melhoras significativas. O processo de enfermagem é imprescindível para a boa</p><p>qualidade na assistência, pois seu principal objetivo é alcançar um bom prognóstico, mesmo não</p><p>sendo a prevenção da Tromboembolia Pulmonar, atividade típica e responsabilidade da</p><p>enfermagem.</p><p>e) É sabido que um dos papéis fundamentais do profissional de enfermagem é diagnosticar,</p><p>identificar, de pronto, o paciente de alto risco para embolia pulmonar e também reduzir esse risco</p><p>em todos os pacientes por ele atendidos.</p><p>www.romulopassos.com.br 10</p><p>16. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre as práticas recomendadas para técnicos em</p><p>enfermagem no manejo de pacientes adultos em estado de choque e as diretrizes clínicas</p><p>atualizadas, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Aplicação de técnicas de suporte emocional e conforto físico, enquanto aguarda orientações</p><p>adicionais da equipe médica.</p><p>b) Monitoramento contínuo dos sinais vitais e preparação de medicamentos vasopressores após a</p><p>avaliação médica.</p><p>c) Administração independente de fluidos intravenosos para estabilização da pressão arterial.</p><p>d) Intervenção direta em procedimentos invasivos de reanimação, como intubação orotraqueal e</p><p>inserção de cateteres centrais.</p><p>e) Realização de exames diagnósticos complementares para identificação do tipo de choque,</p><p>eximindo-se de prescrição médica.</p><p>Hemorragias digestivas</p><p>17. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considere a situação de um paciente de 45 anos de</p><p>idade, atendido na emergência com história de mal-estar, palidez e melena nas últimas 48 horas.</p><p>Os exames iniciais revelam uma hemoglobina de 7 g/dL. A tomografia computadorizada mostra</p><p>sinais de sangramento ativo na porção superior do intestino. Frente a este cenário, assinale a</p><p>alternativa que descreve a conduta inicial adequada para manejo deste paciente.</p><p>a) A equipe médica deve prescrever medicações anticoagulantes para prevenir a formação de</p><p>coágulos intravasculares que podem complicar o sangramento ativo.</p><p>b) Deve ser realizada imediatamente uma laparotomia exploradora para identificar e tratar a fonte</p><p>do sangramento, administrando plasma fresco congelado antes da cirurgia para otimizar a</p><p>coagulação.</p><p>www.romulopassos.com.br 11</p><p>17. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>c) Atentar-se para serem administradas somente transfusões de concentrado de hemácias para</p><p>corrigir a anemia e aguardar a cessação espontânea do sangramento.</p><p>d) Devem ser administrados vasopressores imediatamente para estabilizar os sinais vitais, sem</p><p>inicialmente focar em intervenções direcionadas ao sangramento para otimizar a coagulação.</p><p>e) Deve ser iniciada ressuscitação volêmica com cristaloides e solicitar avaliação imediata da equipe</p><p>de gastroenterologia para uma possível endoscopia digestiva alta urgente.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2020.</p><p>Síndrome Coronariana Aguda (SCA)</p><p>Fa</p><p>to</p><p>re</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>R</p><p>is</p><p>co</p><p>(H</p><p>IN</p><p>K</p><p>LE</p><p>; C</p><p>H</p><p>EE</p><p>V</p><p>ER</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>0</p><p>)</p><p>homens > 45 anos</p><p>de idade e</p><p>mulheres > 55 anos</p><p>aumento do</p><p>colesterol LDL e</p><p>redução do HDL</p><p>histórico familiar</p><p>tabagismo obesidade, HAS, DM sedentarismo</p><p>18. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O infarto agudo do miocárdio é a morte de células</p><p>do músculo do coração devido à formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de</p><p>forma súbita e intensa (BRASIL, 2024). Assim, assinale a alternativa que apresenta fator(es) de</p><p>risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio.</p><p>a) Hemoglobina glicada alterada.</p><p>b) Oftalmologia.</p><p>c) Tabagismo.</p><p>d) Consumo diário de frutas e vegetais.</p><p>e) Eritroblastos.</p><p>Intoxicações agudas</p><p>Fonte: HERNANDEZ; RODRIGUES; TORRES, 2017.</p><p>Contraindicações ao uso do carvão ativado</p><p>Pacientes intoxicados com substâncias que não são efetivamente adsorvidas pelo carvão,</p><p>como os ácidos, álcalis, álcoois, cianeto e metais como lítio, ferro, entre outros.</p><p>RN, gestantes ou pacientes muito debilitados, cirurgia abdominal recente, administração de</p><p>antídotos por VO.</p><p>Pacientes que ingeriram cáusticos ou solventes ou que estão com obstrução intestinal.</p><p>www.romulopassos.com.br 12</p><p>19. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Carvão ativado tem sido usado no tratamento de</p><p>exposições a agentes tóxicos por ingestão, contudo existem contraindicações ao seu uso. Nesse</p><p>sentido, considera-se uma contraindicação a ingestão de</p><p>a) hidrocarbonetos. d) amitriptilina.</p><p>b) carbamazepina. e) fenobarbital.</p><p>c) fenitoína.</p><p>20. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Entende-se por convulsão a contratura involuntária</p><p>da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Desse modo, ao prestar os primeiros</p><p>socorros a uma pessoa em uma crise convulsiva que está deitada no chão, um dos</p><p>procedimentos prioritários é</p><p>a) conter a vítima durante a crise convulsiva, para assegurar que ela não se machuque.</p><p>b) proteger a cabeça da vítima, para que ela não sofra traumatismo.</p><p>c) manter a vítima acordada e em situação de alerta, se esta manifestar vontade de dormir.</p><p>d) levantar a vítima imediatamente, para que ela tenha autocontrole.</p><p>e) inserir um objeto rígido entre os dentes da vítima, para evitar que ela morda a língua.</p><p>21. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>De acordo com as práticas atuais de manejo de</p><p>pacientes em situações de politrauma, assinale a alternativa correta sobre a atuação do técnico de</p><p>enfermagem no atendimento inicial.</p><p>a) atuação do técnico de enfermagem em situações A de politrauma inclui a avaliação completa do</p><p>paciente, estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e elaboração do plano de cuidados, com</p><p>foco na abordagem multidisciplinar e centrada no paciente.</p><p>b) No cenário de politrauma, o técnico de enfermagem deve ser capaz de interpretar exames de</p><p>imagem, como radiografias e tomografias, para auxiliar na determinação do diagnóstico e no</p><p>planejamento do cuidado imediato.</p><p>c) É técnico de enfermagem tem autonomia para O administrar analgésicos opioides e sedativos</p><p>conforme a necessidade do paciente, assegurando a redução da dor e do desconforto durante a</p><p>abordagem inicial do politrauma.</p><p>www.romulopassos.com.br 13</p><p>21. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>d) responsabilidade do técnico de enfermagem realizar a triagem dos pacientes, determinar</p><p>prioridades de atendimento e iniciar a administração de soluções intravenosas, garantindo a</p><p>estabilização hemodinâmica imediata.</p><p>e) No atendimento inicial ao paciente politraumatizado, técnico de enfermagem deve monitorar e</p><p>o registrar sinais vitais, realizar curativos em feridas abertas e executar manobras de desobstrução</p><p>de vias aéreas, sempre sob a supervisão do enfermeiro responsável ou médico.</p><p>22. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Ao realizar a avaliação primária de vítima de trauma</p><p>em acidente automobilístico, o enfermeiro utilizou a Escala de Coma de Glasgow (ECG-P) para</p><p>avaliação do estado neurológico do paciente e constatou que o paciente apresenta abertura</p><p>ocular espontânea, palavras inapropriadas e localiza estímulo doloroso. Na avaliação pupilar,</p><p>nota-se que uma das pupilas não reage ao estímulo luminoso. A pontuação na ECG-P foi de</p><p>a) 9.</p><p>b) 11.</p><p>c) 10.</p><p>d) 15.</p><p>e) 13.</p><p>www.romulopassos.com.br 14</p><p>23. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A Escala de Coma de Glasgow é amplamente</p><p>utilizada por diversos profissionais da saúde, especialmente por aqueles que trabalham no</p><p>âmbito hospitalar, com o intuito de definir o estado neurológico de pacientes a partir da análise</p><p>de seu nível de consciência. É uma ferramenta bastante útil para traçarmos prognósticos da</p><p>vítima e prevenirmos eventuais sequelas. Em 2018, essa escala sofreu algumas modificações</p><p>importantes na sua aplicação, com o intuito de que fossem obtidas informações mais precisas</p><p>sobre o prognóstico do paciente. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Para a resposta motora, onde o paciente localiza a dor, o escore é 4.</p><p>b) Para a resposta motora com flexão anormal, o escore é 4.</p><p>c) Para a resposta verbal com palavras inapropriadas, o escore é 2.</p><p>d) Para a resposta verbal orientada, o escore é 4.</p><p>e) Para a abertura ocular espontânea, o escore é 4.</p><p>Extensão da área de superfície corporal lesionada</p><p>A “regra dos nove” (regra de Wallace) é uma</p><p>maneira rápida de estimar a extensão de</p><p>queimaduras em adultos. O sistema divide o</p><p>corpo em múltiplos de nove. A soma total dessas</p><p>partes é igual à área de superfície corporal total</p><p>e é uma importante medida de gravidade da</p><p>lesão (HINKLE; CHEEVER, 2020).</p><p>24. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Paciente adulto, 30 anos, deu entrada no pronto-</p><p>socorro após ter sofrido queimaduras de segundo e terceiro graus em membros superiores e</p><p>inferior total esquerdo. Segundo a regra dos nove, assinale a alternativa que indica a porcentagem</p><p>da extensão da queimadura.</p><p>a) 45%.</p><p>b) 9%.</p><p>c) 27%.</p><p>d) 36%.</p><p>e) 18%.</p><p>www.romulopassos.com.br 15</p><p>M</p><p>o</p><p>n</p><p>it</p><p>o</p><p>ri</p><p>z</p><p>a</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>P</p><p>re</p><p>s</p><p>s</p><p>ã</p><p>o</p><p>A</p><p>rt</p><p>e</p><p>ri</p><p>a</p><p>l</p><p>In</p><p>v</p><p>a</p><p>s</p><p>iv</p><p>a</p><p>(</p><p>P</p><p>A</p><p>I)</p><p>25. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Analise as seguintes assertivas sobre a prática de</p><p>monitoramento da Pressão Arterial Invasiva (PAI) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e</p><p>indique a opção que apresenta o procedimento correto.</p><p>a) A técnica de mensuração da pressão arterial invasiva, utilizando a linha arterial, deve ser</p><p>configurada para que o transdutor fique no nível da região torácica, considerando o coração do</p><p>paciente como referência, para garantir a precisão dos valores de pressão sistólica e diastólica.</p><p>b) A monitorização contínua da pressão arterial invasiva considerada menos precisa em pacientes</p><p>é submetidos à ventilação mecânica devido às variações causadas pela pressão positiva aplicada,</p><p>devendo-se preferir a monitorização não invasiva nestes casos.</p><p>c) É indicada a substituição diária de todos os componentes do sistema de monitoramento da</p><p>pressão arterial invasiva, incluindo transdutores, tubos e conectores, para reduzir o risco de</p><p>infecções associadas à terapia intensiva.</p><p>d) O uso de heparina em solução salina é indispensável na linha arterial para prevenir trombose,</p><p>sendo administrada em doses profiláticas contínuas.</p><p>e) Na calibragem do sistema de pressão arterial invasiva, o profissional de enfermagem deve</p><p>realizar aferição do ponto zero com o a transdutor alinhado ao nível do átrio direito ou linha</p><p>médio-axilar, mantendo o sistema fechado e estéril.</p><p>www.romulopassos.com.br 16</p><p>26. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A gasometria é o estudo dos gases do sangue da</p><p>arterial para avaliação do equilíbrio ácido-básico e da troca gasosa. Sobre esse exame, é correto</p><p>afirmar que</p><p>a) a acidose metabólica ocorre quando o pH é maior que 7,45 e a HCO3</p><p>- > 22meq/l).</p><p>b) a angulação para punção da gasometria arterial na artéria radial é de 45 a 60 graus.</p><p>c) a alcalose respiratória ocorre quando o pH é maior que 7,45 e a paCO2< 45mmhg.</p><p>d) o teste de Allen deve ser realizado antes da punção na artéria ulnar para avaliar a circulação</p><p>colateral radial</p><p>e) as principais causas da alcalose metabólica são insuficiência renal, perda de bicarbonato</p><p>(diarreia) e cetoacidose diabética.</p><p>27. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A capnografia analisa e registra a presença de CO2</p><p>(Dióxido de Carbono) no ciclo respiratório e auxilia no(a)</p><p>a) calculo do débito cardíaco e das variáveis hemodinâmicas.</p><p>b) captação das derivações cardíacas continuamente.</p><p>c) verificação da pressão arterial de modo invasivo.</p><p>d) captação através de raios infravermelhos a concentração de oxigênio nas células periféricas.</p><p>e) desmame ventilatório e na identificação de alterações metabólicas, como a acidose.</p><p>www.romulopassos.com.br 17</p><p>28. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Recém-nascidos prematuros são especialmente</p><p>vulneráveis a infecções devido ao seu sistema imunológico imaturo e à necessidade de</p><p>procedimentos invasivos frequentes. A sepse neonatal é uma condição potencialmente fatal</p><p>que requer intervenção imediata e eficaz. Identifique a correta caracterização, frente quais</p><p>ações são mais adequadas na assistência de enfermagem a um recém-nascido prematuro com</p><p>suspeita de sepse.</p><p>a) Manter o recém-nascido em ambiente isolado, sem permitir contato com a mãe ou visitantes,</p><p>até a confirmação da ausência de infecção.</p><p>b) Administrar profilaticamente antipiréticos para todos os recém-nascidos prematuros,</p><p>independentemente da presença de febre.</p><p>c) Limitar a administração de líquidos para evitar edema, sem a necessidade de monitorização</p><p>rigorosa dos sinais vitais.</p><p>d) Realizar troca de cateteres intravenosos diariamente para prevenir infecções,</p><p>independentemente da condição do cateter.</p><p>e) Iniciar antibióticos de amplo espectro imediatamente após a coleta de hemoculturas e outros</p><p>exames laboratoriais, sem esperar os resultados.</p><p>29. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considere a integração das bases farmacológicas</p><p>modernas na prática de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e avalie a descrição</p><p>dos mecanismos de ação e aplicações de fármacos utilizados no manejo de pacientes em</p><p>estados críticos. Marque a opção que descreve corretamente a ação e aplicação de um fármaco</p><p>específico.</p><p>a) O propofol, utilizado em sedação de pacientes intubados, opera através da ativação de</p><p>receptores GABA-A no cérebro, aumentando a transmissão gabaérgica e exercendo um efeito</p><p>sedativo</p><p>sem ação analgésica intrínseca.</p><p>b) O uso de bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, como a rocurônia, é indicado</p><p>para facilitar a ventilação mecânica em pacientes com Síndrome da Angústia Respiratória Aguda</p><p>(SARA), agindo através da competição pelos receptores nicotínicos na junção neuromuscular, sem</p><p>causar despolarização.</p><p>www.romulopassos.com.br 18</p><p>29. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>c) Antagonistas de receptor de angiotensina II, como o losartan, são aplicados para o controle da</p><p>hipertensão refratária em pacientes críticos, promovendo vasodilatação direta e subsequente</p><p>diminuição do retorno venoso e do trabalho cardíaco.</p><p>d) Os diuréticos de alça, como a furosemida, são indicados no controle do equilíbrio hídrico em</p><p>pacientes com insuficiência renal aguda, atuando na porção ascendente da alça de Henle e</p><p>promovendo a excreção de sódio, potássio e cloro.</p><p>e) Inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como o sildenafil, são utilizados rotineiramente para</p><p>tratamento de hipertensão pulmonar aguda, melhorando a função cardíaca direita por meio da</p><p>redução da carga ventricular e do aumento do débito cardíaco.</p><p>30. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Paciente de 60 anos, com diagnóstico de diabetes</p><p>tipo 2 hipertensão arterial sistêmica, é e tratado com metformina, glibenclamida, losartana e</p><p>hidroclorotiazida. Recentemente, foi prescrito sildenafil para disfunção erétil. Analise as</p><p>interações medicamentosas potenciais seus efeitos decorrentes nesse contexto clínico e marque</p><p>a opção que descreve corretamente uma interação medicamentosa grave que pode necessitar de</p><p>intervenção imediata.</p><p>a) O uso concomitante de glibenclamida e hidroclorotiazida pode aumentar o risco de hipoglicemia,</p><p>especialmente em pacientes idosos ou com função renal comprometida.</p><p>b) Sildenafil pode reduzir os efeitos hipotensores da losartana e da hidroclorotiazida, exigindo</p><p>aumento da dose dos agentes anti-hipertensivos.</p><p>c) A associação de losartana e metformina pode causar hipoglicemia severa, necessitando de</p><p>revisão das doses dos agentes hipoglicemiantes.</p><p>d) Metformina e glibenclamida, quando usados conjuntamente, reduzem significativamente o risco</p><p>cardiovascular, sem interações adversas relevantes entre eles.</p><p>e) A combinação de sildenafil e losartana pode potencializar a hipotensão, especialmente se o</p><p>sildenafil for utilizado em doses elevadas.</p><p>31. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre a psicofarmacologia, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Outro desafio vencido com os avanços na psicofarmacologia foi a ocorrência de efeitos</p><p>colaterais, que podiam ser prejudiciais à saúde do paciente e limitar a eficácia do tratamento.</p><p>b) Com os avanços na psicofarmacologia, não existem desafios a serem superados nessa área. Um</p><p>dos principais problemas, que era a resistência ao tratamento, quando os pacientes não</p><p>respondiam adequadamente aos medicamentos prescritos, já foi devidamente superado.</p><p>c) O tratamento com psicofármacos possui quatro estágios: o inicio, que é o começo do</p><p>tratamento; a manutenção, que é o momento em que o paciente atinge a homeostasia equilíbrio −</p><p>de acordo com − administração dos medicamentos; a estabilização, período em que ocorrem os</p><p>ajustes da posologia para manter a homeostasia; e a retirada, que é o momento em que o paciente</p><p>não necessita mais do medicamento, pois o organismo já se restabeleceu.</p><p>www.romulopassos.com.br 19</p><p>31. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>d) A psicofarmacologia é o estudo dos fármacos utilizados nas diversas patologias psíquicas, seu</p><p>mecanismo de ação no Sistema Nervoso Central (SNC) e comportamentos dos indivíduos que os</p><p>utilizam. Originou-se na década de 50, com a descoberta de um antipsicótico (clorpromazina),</p><p>posteriormente houve outras descobertas: ansiolíticos, antidepressivos, estabilizadores de humor,</p><p>hipnóticos, estimulantes e outros.</p><p>e) Dentro da psicofarmacologia, há o estudo dos medicamentos ansiolíticos (também podem ser</p><p>chamados de neurotrópicos, psicoativos, etc.), que são substâncias químicas, naturais ou sintéticas,</p><p>capazes de modificar a atividade mental, excitando, deprimindo ou provocando uma ação</p><p>perturbadora no Sistema Nervoso Central.</p><p>Tireoide</p><p>É uma glândula situada na região anterior do pescoço, perto da laringe e do início da</p><p>traqueia.</p><p>Fonte: ZORZI & STARLING, 2021.</p><p>• Tri-iodotironina (T3);</p><p>• Tiroxina (T4).</p><p>Entre os hormônios secretados pela tireoide destacam-se:</p><p>Obs.: Ambas aceleram o metabolismo das células e órgãos, aumentam a síntese de proteínas e,</p><p>em crianças aceleram o crescimento do corpo e o desenvolvimento do sistema nervoso.</p><p>• A tireoide produz ainda um terceiro hormônio, a calcitonina, que participa da regulação do</p><p>cálcio e do fósforo no organismo, inibindo a retirada desse mineral dos ossos.</p><p>32. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considerando os avanços recentes sobre o sistema</p><p>endócrino, identifique a alternativa que descreve corretamente a influência dos hormônios</p><p>tireoidianos sobre os processos metabólicos e fisiológicos.</p><p>a) T3 e T4 são essenciais na regulação da temperatura corporal e no metabolismo basal, mas não</p><p>têm papel significativo no controle da sensibilidade à insulina e na homeostase de glicose.</p><p>b) Embora os hormônios tireoidianos influenciem o metabolismo de lipídios, sua atividade é</p><p>restrita à promoção da lipólise, sem impacto considerável na taxa metabólica basal ou na</p><p>termogênese.</p><p>c) Os hormônios tireoidianos modulam o metabolismo energético e a termogênese, além de</p><p>regular o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, influenciando assim o catabolismo e</p><p>anabolismo.</p><p>d) A principal função dos hormônios tireoidianos é aumentar a síntese de proteínas e diminuir a</p><p>degradação de ácidos graxos, o que leva a um estado predominante de anabolismo proteico e</p><p>lipólise.</p><p>e) Os hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), têm pouco efeito sobre o</p><p>metabolismo lipídico, pois suas ações são predominantemente focadas na regulação do</p><p>crescimento ósseo e desenvolvimento neural.</p><p>www.romulopassos.com.br 20</p><p>PROFESSORA CAMILA ABRANTES</p><p>33. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Um bloco operatório ou bloco cirúrgico é o local em</p><p>um hospital ou clínica com equipamento para a realização de cirurgias. Diante do exposto, é</p><p>correto afirmar que o centro cirúrgico</p><p>a) deve realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes às suas unidades de origem nas</p><p>melhores condições possíveis de integridade.</p><p>b) tem estrutura física e de materiais equivalente à de um pronto-socorro.</p><p>c) um setor que tem número flexível de profissionais e é investimentos, não sendo importantes</p><p>fluxos e rotinas alinhadas.</p><p>d) um exemplo de área semi crítica quanto ao risco de é infecção.</p><p>e) objetiva administração de medicamentos e realização de demais serviços ambulatoriais.</p><p>34. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O tratamento cirúrgico pode ser classificado de</p><p>acordo com o momento operatório, a finalidade da cirurgia, o risco cardiológico ao qual o</p><p>paciente é submetido, a duração da cirurgia e o potencial de contaminação. Considerando a</p><p>duração da cirurgia, elas podem ser corretamente classificadas como</p><p>a) Cirurgia de pequeno porte - Cirurgia de médio porte - Cirurgia de grande porte.</p><p>b) Cirurgia limpa - Cirurgia potencialmente contaminada - Cirurgia contaminada - Cirurgia infectada.</p><p>c) Cirurgia paliativa - Cirurgia radical - Cirurgia plástica/estética - Cirurgia diagnóstica.</p><p>d) Cirurgia de emergência - Cirurgia de urgência - Cirurgia eletiva.</p><p>e) Cirurgia de porte I - Cirurgia de porte II - Cirurgia de porte III - Cirurgia de porte IV.</p><p>www.romulopassos.com.br 21</p><p>35. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Pacientes que realizam colonoscopia necessitam de</p><p>preparação e acompanhamento. Marque a alternativa que descreve corretamente as</p><p>competências e intervenções específicas de enfermagem durante as etapas pré, intra e pós-</p><p>procedimento.</p><p>a) Durante o procedimento, o enfermeiro deve regular a administração de anestésicos por via</p><p>endovenosa sob protocolo específico e ajustar as doses conforme feedback visual do endoscopista,</p><p>assegurando o estado de sedação adequado e a imobilidade do paciente.</p><p>b) É competência do enfermeiro instruir o paciente a interromper o uso de agentes</p><p>antiplaquetários uma semana antes do procedimento, visando a prevenção de sangramentos, além</p><p>de monitorar a ressuscitação hidroeletrolítica e a tolerância à dieta líquida prescrita nas 24 horas</p><p>que antecedem o exame.</p><p>c) Em caso de detecção de polipose extensa, cabe ao enfermeiro a coleta de biópsias adicionais</p><p>durante o procedimento para agilizar o diagnóstico histopatológico, além de realizar a</p><p>documentação detalhada dos achados para discussão em equipe multidisciplinar.</p><p>d) O enfermeiro realiza a monitoração contínua dos sinais vitais e a avaliação da resposta</p><p>ventilatória do paciente submetido à sedação moderada, intervenções essenciais para a</p><p>identificação imediata de hipoxemia ou alterações hemodinâmicas durante o procedimento.</p><p>e) Após a colonoscopia, é função do enfermeiro assegurar que o paciente receba alta após a</p><p>completa recuperação da consciência, uma vez que outros sintomas são esperados e geralmente</p><p>autolimitados.</p><p>36. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre os diagnósticos e intervenção de enfermagem</p><p>no peri-operatório, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Por se tratar de uma ala onde a rotatividade de condutas cirúrgicas são altamente variadas, o</p><p>centro cirúrgico conta com uma estrutura organizacional e tecnológica complexa, para que o</p><p>propósito das cirurgias seja atingido da forma eficiente. A sala de cirurgia pode tornar-se um</p><p>ambiente propício para que surjam erros associados à assistência ao paciente, desencadeados pela</p><p>desatenção da equipe; assim como acidentes por negligência, ou não, dos profissionais conhecidos</p><p>como eventos − adversos.</p><p>b) Aqui se utiliza o planejamento baseado na programação cirúrgica, em que o enfermeiro gerencia</p><p>os recursos materiais e humanos para a previsão e a provisão do ato anestésico-cirúrgico, no</p><p>entanto o maior benefício que esse modelo traz é a de não registrar formalmente os</p><p>procedimentos, flexibilizando assim o planejamento da assistência individualizada e a adequação</p><p>dos recursos humanos e materiais para a realização do procedimento anestésico-cirúrgico.</p><p>c) A operacionalização do Processo de Enfermagem ocorre no momento em que se implementa a</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tornando o processo de trabalho mais</p><p>eficiente. No período perioperatório, que envolve toda a experiência cirúrgica do paciente, o PE é</p><p>chamado de Sistematização da Assistência de Enfermagem Cirúrgica.</p><p>d) No Brasil, temos de forma uníssona, no que tange à adoção de um modelo de assistência, a fim</p><p>de nortear ações dos enfermeiros no Centro Cirúrgico, que a quase totalidade dos hospitais já</p><p>adotou, um modelo formal de modelo de assistência de enfermagem perioperatória.</p><p>www.romulopassos.com.br 22</p><p>36. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024</p><p>e) Estudos demonstram que, em consonância com a legislação e a importância dos registros de</p><p>enfermagem para a documentação e o amparo da profissão, os profissionais estão cientes de tal</p><p>condição, e de forma majoritária, realizam os registros com qualidade, nem os consideram</p><p>instrumento de trabalho, dificultando sua funcionalidade.</p><p>37. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre o manejo e assistência de pacientes com</p><p>oligúria pós-operatória após a retirada de sonda vesical, marque a opção que descreve a conduta</p><p>adequada na assistência do enfermeiro.</p><p>a) Aplicação de técnicas de compressão abdominal e massagem epigástrica para estimular o fluxo</p><p>urinário, antes de outras investigações ou intervenções.</p><p>b) Implementação de técnicas de restrição hídrica até a resolução espontânea da oligúria, como</p><p>método de prevenção de sobrecarga hídrica e edema.</p><p>c) Realização de hidratação vigorosa com soluções hipotônicas, como o soro glicosado 5%, a fim de</p><p>estimular a diurese em pacientes oligúricos.</p><p>d) Administração de diuréticos de alça imediatamente após a identificação de oligúria para</p><p>aumentar a excreção de urina e prevenir danos renais.</p><p>e) Monitoramento contínuo da frequência urinária e volume, com notificação de oligúria quando o</p><p>volume de urina é inferior a 0,5 mL/kg/h por mais de 6 horas consecutivas.</p><p>38. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma das especializações do técnico de enfermagem</p><p>em Centro Cirúrgico é de instrumentação cirúrgica. Nesse sentido, assinale a afirmativa que</p><p>apresenta uma das atribuições do instrumentador.</p><p>a) Responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica do instrumental,</p><p>desde o início até o fim da operação.</p><p>b) Auxiliar no encaminhamento seguro do paciente para a Sala de Operatória.</p><p>c) Auxiliar no posicionamento correto do paciente na mesa cirúrgica e estar atento para a</p><p>colocação da placa dispersiva do bisturi elétrico.</p><p>d) Estar ciente das cirurgias marcadas no mapa cirúrgico na Sala de Operatória sob sua</p><p>responsabilidade.</p><p>e) Providenciar para que a limpeza da Sala de Operatória seja realizada, em conjunto com a equipe</p><p>de higiene.</p><p>Tempos cirúrgicos</p><p>www.romulopassos.com.br 23</p><p>39. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Os principais tempos cirúrgicos incluem a diérese, a</p><p>hemostasia, a exérese, a síntese. Entender esses tempos é essencial para a equipe cirúrgica, pois</p><p>ajuda a garantir uma abordagem sistemática e segura durante a execução de procedimentos</p><p>cirúrgicos. Sobre eles, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A síntese é o momento da intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando ao</p><p>diagnóstico, ao controle ou à resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-</p><p>la da forma mais fisiológica possível.</p><p>b) A diérese é a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a separação,</p><p>para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira</p><p>intenção.</p><p>c) A hemostasia é o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser</p><p>feito simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação</p><p>ou compressão.</p><p>d) A síntese é a separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um</p><p>órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos.</p><p>e) A exérese é o tempo cirúrgico fundamental, em que efetivamente é realizado o tratamento</p><p>cirúrgico − momento em que o Anestesiologista infunde definitivamente o sedativo e anestesia.</p><p>Pinça Foerster: pinças retas ou curvas, com 18 a 25 cm de comprimento, longas, usadas como</p><p>transportadoras de gazes para curativos em profundidade e para preensão de vísceras ocas</p><p>(MARQUES, 2005; SOUZA; COUTINHO, 2014).</p><p>40. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Observe a figura:</p><p>Disponível em: https://www.fibracirurgica.com.br</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a denominação do instrumental cirúrgico apresentado.</p><p>a) Pinça pennington reta triangular. d) Pinça kocher.</p><p>b) Pinça foerster. e) Pinça kelly reta.</p><p>c) Pinça anatômica.</p><p>www.romulopassos.com.br 24</p><p>Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA)</p><p>41. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Assinale a alternativa que indica a escala pela qual é</p><p>realizada a avaliação do estado fisiológico dos pacientes submetidos ao procedimento anestésico-</p><p>cirúrgico.</p><p>a) Aldrete e Kroulik. c) Elpo. e) Glasgow.</p><p>b) Braden. d) Apgar.</p><p>42. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma das atividades do enfermeiro na Sala de</p><p>Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é a avaliação do paciente utilizando o Índice de Aldrete e</p><p>Kroulik. Sobre essa avaliação é correto afirmar que</p><p>a) o paciente com Pressão Arterial variando de até 20% do nível pré-anestésico pontuará dois no</p><p>Índice de Aldrete e Kroulik.</p><p>b) o paciente está apto a receber alta da SRPA quando atingir pontuação igual ou superior a 6.</p><p>c) o paciente deve ser avaliado a cada 30 minutos na primeira hora.</p><p>d) o paciente que apresenta dispneia pontua zero no Índice de Aldrete e Kroulik.</p><p>e) o paciente com necessidade de oxigênio para manter a saturação maior que 90% pontuará dois</p><p>no Índice de Aldrete e Kroulik.</p><p>www.romulopassos.com.br 25</p><p>LISTA</p><p>DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA (PRIMEIRA EDIÇÃO)</p><p>Antes da indução anestésica Antes da incisão cirúrgica Antes de o paciente sair da sala de cirurgia</p><p>IDENTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO REGISTRO</p><p>PACIENTE CONFIRMOU</p><p>• IDENTIDADE</p><p>• SÍTIO CIRÚRGICO</p><p>• PROCEDIMENTO</p><p>• CONSENTIMENTO</p><p>SÍTIO DEMARCADO/NÃO SE APLICA</p><p>VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA ANESTÉSICA CONCLUÍDA</p><p>OXÍMETRIA DE PULSO NO PACIENTE E EM</p><p>FUNCIONAMENTO</p><p>O PACIENTE POSSUI:</p><p>ALERGIA CONHECIDA?</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>VIA ÁEREA DIFÍCIL/RISCO DE ASPIRAÇÃO?</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>RISCO DE PERDA SANGUÍNEA > 500 ML (7 ML/KG EM</p><p>CRIANÇAS)?</p><p>NÃO</p><p>SIM, E ACESSO ENDOVENOSO ADEQUADO E</p><p>PLANEJAMENTO PARA FLUIDOS</p><p>CONFIRMAÇÃO</p><p>CONFIRMAR QUE TODOS OS MEMBROS DA EQUIPE SE</p><p>APRESENTARAM PELO NOME E FUNÇÃO</p><p>CIRURGIÃO, ANESTESIOLOGISTA E A EQUIPE DE</p><p>ENFERMAGEM CONFIRMAM VERBALMENTE:</p><p>• IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE</p><p>• SÍTIO CIRÚRGICO</p><p>• PROCEDIMENTO</p><p>EVENTOS CRÍTICOS PREVISTOS</p><p>REVISÃO DO CIRURGIÃO:</p><p>QUAIS SÃO AS ETAPAS CRÍTICAS OU INESPERADAS,</p><p>DURAÇÃO DA OPERAÇÃO, PERDA SANGUÍNEA</p><p>PREVISTA?</p><p>REVISÃO DA EQUIPE DE ANESTESIOLOGIA:</p><p>HÁ ALGUMA PREOCUPAÇÃO ESPECÍFICA EM RELAÇÃO</p><p>AO PACIENTE?</p><p>REVISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: OS MATERIAIS</p><p>NECESSÁRIOS (EX. INSTRUMENTAIS, PRÓTESES) ESTÃO</p><p>PRESENTES E DENTRO DO PRAZO DE ESTERILIZAÇÃO?</p><p>(INCLUINDO RESULTADOS DO INDICADOR)?</p><p>HÁ QUESTÕES RELACIONADAS A EQUIPAMENTOS OU</p><p>QUAISQUER PREOCUPAÇÕES?</p><p>A PROFILAXIA ANTIMICROBIANA FOI REALIZADA NOS</p><p>ÚLTIMOS 60 MINUTOS?</p><p>SIM</p><p>NÃO SE APLICA</p><p>AS IMAGENS ESSENCIAIS ESTÃO DISPONÍVEIS?</p><p>SIM</p><p>NÃO SE APLICA</p><p>REGISTRO</p><p>O PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM OU DA</p><p>EQUIPE MÉDICA CONFIRMA VERBALMENTE COM A</p><p>EQUIPE:</p><p>REGISTRO COMPLETO DO PROCEDIMENTO INTRA-</p><p>OPERATÓRIO, INCLUINDO PROCEDIMENTO</p><p>EXECUTADO</p><p>SE AS CONTAGENS DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS,</p><p>COMPRESSAS E AGULHAS ESTÃO CORRETAS (OU NÃO</p><p>SE APLICAM)</p><p>COMO A AMOSTRA PARA ANATOMIA PATOLÓGICA</p><p>ESTÁ IDENTIFICADA (INCLUINDO O NOME DO</p><p>PACIENTE)</p><p>SE HÁ ALGUM PROBLEMA COM EQUIPAMENTO PARA</p><p>SER RESOLVIDO</p><p>O CIRURGIÃO, O ANESTESIOLOGISTA E A EQUIPE DE</p><p>ENFERMAGEM REVISAM PREOCUPAÇÕES ESSENCIAIS</p><p>PARA A RECUPERAÇÃO E O MANEJO DO PACIENTE</p><p>(ESPECIFICAR CRITÉRIOS MÍNIMOS A SEREM</p><p>OBSERVADOS. EX: DOR)</p><p>____________________________________</p><p>Assinatura</p><p>Fonte: BRASIL, 2013.</p><p>43. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Menina de 6 anos recebe procedimento cirúrgico na</p><p>perna errada (Texto adaptado - Jornal O Povo em 27/04/2024) Uma menina de 6 anos teve 6</p><p>pinos colocados na perna errada, durante cirurgia realizada nessa sexta-feira, 26. (...) A garota se</p><p>submeteu ao procedimento devido a um inchado em sua perna esquerda. Entretanto, teve os</p><p>pinos colocados em sua perna direita. A mãe da criança, conta que o desespero tomou conta da</p><p>família após notarem o erro no hospital.</p><p>Disponível em: https://www.opovo.com.br/ Erros como esses podem ser evitados ao utilizar a lista de verificação de segurança de</p><p>cirúrgica (ANVISA, 2013). Sobre essa lista, é correto afirmar que</p><p>a) deve ser realizada em dois momentos, antes da incisão cirúrgica e depois do paciente sair da sala</p><p>de cirurgia</p><p>b) o técnico de enfermagem não pode ser o condutor da lista de verificação.</p><p>c) na demarcação podem ser utilizados símbolos de marcas ambíguas como "x".</p><p>d) antes da incisão cirúrgica, o condutor da lista de verificação deverá confirmar a conexão de um</p><p>monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento.</p><p>e) o condutor da lista de verificação deverá confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua</p><p>demarcação antes da indução anestésica.</p><p>www.romulopassos.com.br 26</p><p>Posições do paciente</p><p>www.romulopassos.com.br 27</p><p>44. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) As posições cirúrgicas são fundamentais tanto para</p><p>garantir que o paciente esteja confortável e seguro durante a cirurgia quanto para que o</p><p>procedimento possa ser realizado de maneira eficiente e segura pelo cirurgião. Procedimentos</p><p>cirúrgicos são processos complexos que requerem muita atenção e cuidado por parte da equipe</p><p>envolvida, e uma das etapas mais cruciais é a disposição do paciente em uma posição adequada</p><p>para a realização da operação. Sobre tal temática, assinale a alternativa que associa</p><p>corretamente posição cirúrgica ao tipo de cirurgia em que é a habitualmente utilizada.</p><p>a) Decúbito Ventral - Cirurgia vertebral.</p><p>b) Posição de litotomia - Cirurgia ocular.</p><p>c) Decúbito Lateral - Cirurgia cesariana.</p><p>d) Trendelenburg Reverso - Cirurgia Renal.</p><p>e) Fowler - Cirurgia de Hérnia de disco.</p><p>45. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) No Brasil, a assistência de enfermagem ao portador</p><p>de transtorno mental vem desenvolvendo-se ao longo dos anos, buscando atender as propostas</p><p>provenientes da Reforma Psiquiátrica, que estabelece aos profissionais de saúde uma prática</p><p>oposta da psiquiatria tradicional, marcada pelo tratamento punitivo, isolamento e contenções</p><p>químicas e físicas dos pacientes. Em relação à assistência de enfermagem ao portador de</p><p>transtornos mentais, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O enfermeiro, com sua assistência, vêm sendo reconhecido como agente terapêutico, por</p><p>possuir influência nas relações interpessoais, por promover modificações favoráveis ao doente e</p><p>proporcionar interação em grupo, estabelecendo assim um relacionamento e comunicação</p><p>eficazes com o paciente, ajudando-os a reconstruir sua identidade.</p><p>www.romulopassos.com.br 28</p><p>45. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>b) Os enfermeiros também têm um importante papel assistencial no cuidado domiciliar. A</p><p>assistência domiciliar é um atendimento ao indivíduo e à família, que acontece em contextos</p><p>diferentes, configurando o produto da dinâmica familiar e não tem ou exige competências</p><p>ampliadas de intervenção clínica e psicossocial.</p><p>c) A ação da enfermagem busca atender assim aos anseios discutidos atualmente referentes a um</p><p>atendimento globalizado, que prioriza o tratamento, mas que vise tirar o paciente no seu contexto</p><p>sociocultural, político e econômico, enfatizando que, muitas vezes, são as relações interpessoais,</p><p>ao seu entorno, que disparam os gatilhos de seus transtornos mentais.</p><p>d) O enfermeiro é um profissional indispensável no tratamento de um paciente com transtorno</p><p>mental, pois é o mais habilitado no que se refere ao cuidar. Nesse contexto, o cuidado é um</p><p>elemento crucial na transformação do modo de vida e de como reagir ao sofrimento, tanto do</p><p>doente, quanto da família, fazendo com que o doente seja levado a outro ambiente, diverso do seu</p><p>lar e de sua comunidade, para ter cuidados e condições de fazer seu tratamento. O isolamento é</p><p>ainda uma ferramenta necessária e muito útil.</p><p>e) O cuidado domiciliar traz muitas vantagens e está completamente inserido nos sistemas de</p><p>saúde e na formação dos profissionais de enfermagem. Para realizá-la adequadamente, é</p><p>necessário saber a distinção entre as diferentes modalidades, como: atenção, o atendimento, a</p><p>internação e a visita domiciliares.</p><p>46. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) De acordo com as diretrizes mais recentes no</p><p>cuidado de pacientes com transtornos mentais graves e persistentes, marque a opção correta.</p><p>a) O técnico de enfermagem deve auxiliar na administração de psicofármacos conforme prescrição</p><p>médica, monitorando sinais vitais e efeitos colaterais promovendo o e autocuidado e a adesão ao</p><p>tratamento.</p><p>b) No manejo de pacientes com esquizofrenia, é responsabilidade do técnico de enfermagem</p><p>prescrever antipsicóticos de longa duração e monitorar seus efeitos adversos.</p><p>c) Pacientes com depressão maior devem ser encaminhados pelo técnico de enfermagem para</p><p>sessões de psicoterapia cognitivo-comportamental, pois este profissional possui autonomia para</p><p>indicar essa modalidade terapêutica.</p><p>d) O técnico de enfermagem, ao realizar cuidados com pacientes com transtorno bipolar, deve</p><p>aplicar a Escala de Avaliação da Mania (YMRS) e tomar decisões clínicas baseadas nos resultados.</p><p>e) A terapia ocupacional é fundamental no tratamento de transtornos mentais graves e</p><p>persistentes; o técnico de enfermagem deve planejar e coordenar essas atividades terapêuticas de</p><p>forma independente.</p><p>47. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O sofrimento emocional e</p><p>os transtornos</p><p>mentais/comportamentais relacionados ao trabalho são eventos multifatoriais desencadeados</p><p>por condições e situações presentes nos ambientes e nos processos de trabalho. Uma das</p><p>principais manifestações clínicas dos transtornos mentais relacionados ao trabalho é</p><p>a) comunicação violenta ou insuficiente.</p><p>b) comprometimento das funções cognitivas.</p><p>c) desconfiança na gestão e falta de companheirismo entre os trabalhadores.</p><p>www.romulopassos.com.br 29</p><p>47. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>d) ritmo acelerado e sobrecarga das atividades.</p><p>e) desarmonia da relação vida-trabalho.</p><p>48. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Leia o seguinte enunciado:</p><p>"Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento no qual a pessoa apresenta déficits</p><p>persistentes na comunicação social e na interação social, além de padrões restritos e repetitivos</p><p>de comportamento, interesses ou atividades que causam prejuízo clinicamente significativo no</p><p>funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo no</p><p>presente (DSMV, 2014)"</p><p>Essa definição corresponde ao</p><p>a) Transtorno Depressivo.</p><p>b) Transtorno de Personalidade.</p><p>c) Transtorno Opositor Desafiador.</p><p>d) Transtorno do Espectro Autista.</p><p>e) Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.</p><p>49. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem como</p><p>finalidade a criação, a ampliação e a articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com</p><p>sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de</p><p>crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Constitui-se como um</p><p>objetivo dessa rede</p><p>a) combater os estigmas e preconceitos.</p><p>b) promover a equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde.</p><p>c) respeitar os direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas.</p><p>d) garantir o acesso e a qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência</p><p>multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar.</p><p>e) garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das Redes de saúde no território,</p><p>qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às</p><p>urgências.</p><p>www.romulopassos.com.br 30</p><p>Vejamos alguns conceitos importantes sobre os tipos de violência: a violência é um problema</p><p>social de grande dimensão que afeta toda a sociedade, atingindo, especialmente, e de forma</p><p>continuada, mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas e portadores de deficiência (BRASIL,</p><p>2006, p.44).</p><p>TIPOS DE VIOLÊNCIA</p><p>Violência institucional</p><p>abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais</p><p>entre usuários(as) e profissionais dentro das instituições.</p><p>Violência econômica ou</p><p>financeira, ou</p><p>patrimonial</p><p>se expressa na exploração indevida ou ilegal dos idosos ou ao uso não</p><p>consentido por eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais.</p><p>Abandono/negligência</p><p>é caracterizado pela falta de atenção para atender às necessidades da</p><p>pessoa idosa. Ex: não provimento de alimentos adequados, roupas limpas,</p><p>moradia segura, descuido com a saúde, a segurança e a higiene pessoal.</p><p>Violência psicológica</p><p>toda ação ou omissão (agressões verbais ou gestuais) que causa ou visa</p><p>causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa</p><p>idosa.</p><p>50. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Violência é definida como o uso da força física, do</p><p>poder real ou de ameaça, contra si próprio, outra pessoa, um grupo ou uma comunidade, que</p><p>resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico,</p><p>deficiência de desenvolvimento ou privação (OMS, 2022). Sobre essa temática, é correto afirmar</p><p>que</p><p>a) distúrbio de aprendizagem, levando ao fracasso na escola, é um sinal e sintoma sugestivo de</p><p>violência em crianças de 1 a 4 anos.</p><p>b) a violência comunitária, ou extrafamiliar, contra homens adultos (20 a 59 anos) é objeto de</p><p>notificação.</p><p>c) atraso no desenvolvimento, perdas ou regressão de etapas atingidas são sinais e sintomas</p><p>sugestivo de violência em adolescentes de 10 a 19 anos.</p><p>d) tristeza constante é um sinal e sintoma sugestivo de violência em crianças de 0 a 11 meses.</p><p>e) quedas e lesões inexplicáveis são alguns dos sinais e sintomas físicos sugestivos de violência em</p><p>idosos.</p><p>www.romulopassos.com.br 31</p><p>51. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O estudo científico do cuidado de Enfermagem ao</p><p>idoso é caracterizado como ciência aplicada, com o propósito de utilizar os conhecimentos do</p><p>processo de envelhecimento para o planejamento da assistência de Enfermagem e dos serviços</p><p>que melhor atendam à promoção da saúde, à longevidade e ao nível de independência e ao nível</p><p>mais alto possível de funcionamento da pessoa. Sobre a atuação da enfermagem em</p><p>Gerontologia, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O cuidado de enfermagem em gerontologia é uma ação integrativa entre duas pessoas e faz</p><p>parte da natureza humana. É um processo dinâmico e intuitivo de zelo, doação e desvelo, para</p><p>suprir alguma necessidade. Por suas características e especificidades, não requer e não comporta</p><p>planejamento, pois não tem bases muito previsíveis.</p><p>b) Pela especificidade da atuação nesta área, não é possível incorporar o uso da Sistematização da</p><p>Assistência de Enfermagem (SAE).</p><p>c) O enfermeiro, com formação específica na área de gerontologia, é capaz de atuar em diversos</p><p>cenários: em atividades assistenciais e nas integrações dos níveis primário, secundário e terciário.</p><p>Não podendo entretanto, atuar na área administrativa ou de ensino e pesquisa.</p><p>d) A Enfermagem Gerontológica tem como alvo o cuidado à pessoa idosa, sua família e</p><p>comunidade, e utiliza sua tecnologia assistencial ao serviço da manutenção da qualidade de vida</p><p>nesta faixa etária.</p><p>e) A equipe de Enfermagem e o cuidador devem atuar onde e quando necessário, pois o cliente em</p><p>gerontologia não é capaz de realizar seu autocuidado (AC), cuidados de enfermagem em</p><p>Gerontologia.</p><p>Esclerose Múltipla</p><p>A etiologia da EM constitui uma área de pesquisa contínua, mas pode estar relacionada com</p><p>disfunção autoimune e suscetibilidade genética.</p><p>A Esclerose múltipla é uma doença desmielinizante progressiva do SNC, frequentemente</p><p>mediada por processo inflamatório autoimune, que provoca prejuízo na transmissão do</p><p>impulso nervoso.</p><p>As áreas acometidas com mais frequência são os nervos, o quiasma e os tratos ópticos; o</p><p>cérebro; o tronco encefálico e o cerebelo; e a medula espinal.</p><p>A EM pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas o pico de idade para o seu início é entre 25 e</p><p>35 anos; afeta mais frequentemente as mulheres que os homens.</p><p>www.romulopassos.com.br 32</p><p>O processo de desmielinização. A e B. Célula</p><p>nervosa normal e um axônio com mielina. C e D. A</p><p>desintegração lenta da mielina, resultando em</p><p>ruptura da função do axônio.</p><p>Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2020.</p><p>Os próprios axônios começam a degenerar,</p><p>resultando em lesão permanente e irreversível.</p><p>52. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica,</p><p>inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central. Sobre o tema, marque a alternativa</p><p>que descreve corretamente uma manifestação clínica frequentemente associada à progressão</p><p>desta patologia, característica da fase secundariamente progressiva.</p><p>a) Espasticidade muscular moderada a grave, resultando em rigidez muscular principalmente nos</p><p>membros inferiores, comum em todas as fases da doença e facilmente controlável com fisioterapia</p><p>regular.</p><p>b) Neurite óptica, caracterizada pela inflamação aguda do nervo óptico, com perda visual unilateral</p><p>rápida e dor ocular, sendo um sintoma inicial comum, mas raramente observado na progressão.</p><p>c) Fenômeno de Uhthoff, onde um aumento da temperatura corporal conduz temporariamente ao</p><p>agravamento dos sintomas neurológicos, refletindo a sensibilidade ao calor frequente em</p><p>pacientes com EM.</p><p>d) Disfunção cognitiva leve, manifestada principalmente por esquecimento de eventos recentes e</p><p>dificuldade em concentrar-se, ocorrendo em menos de 10% dos pacientes e geralmente reversível.</p><p>e) Ataxia e tremor</p><p>intencional severos, indicativos de comprometimento cerebelar persistente e</p><p>progressivo, comumente observados à medida que a doença avança para a fase secundariamente</p><p>progressiva.</p><p>www.romulopassos.com.br 33</p><p>Meta direcionada para as DCNT</p><p>A Figura abaixo apresenta a evolução da taxa padronizada de mortalidade prematura por</p><p>neoplasias malignas do colo do útero no Brasil entre 2000 e 2019, assim como a previsão desse</p><p>indicador para os anos de 2020 a 2030. É apresentada também a evolução necessária para esse</p><p>indicador, de modo que se atinja a meta definida para 2030 (BRASIL, 2021).</p><p>Monitoramento da meta, valor observado e previsto da taxa padronizada de mortalidade</p><p>prematura (30 a 69 anos) por neoplasias malignas do colo do útero. Brasil, 2000 a 2030</p><p>53. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) As metas do Plano de Ações Estratégicas para o</p><p>Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030, estão</p><p>apresentadas nos seguintes grupos: as Doenças Crônicas Degenerativas não Transmissíveis</p><p>(DCNT), os fatores de risco para as DCNT e para os agravos (acidentes e violências). Assinale a</p><p>afirmativa que apresenta uma das metas direcionadas para as DCNT.</p><p>a) Reduzir em 20% a mortalidade prematura por câncer de colo uterino.</p><p>b) Aumentar em 30% a prevalência de atividade física no lazer.</p><p>c) Reduzir em 30% o consumo de ultraprocessados.</p><p>d) Reduzir em 10% o consumo abusivo de bebidas alcoolicas.</p><p>e) Reduzir em 40%a prevalência de tabagismo.</p><p>54. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Marque a alternativa correta sobre a assistência de</p><p>enfermagem às crianças com complicações do sistema cardiovascular.</p><p>a) A administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é indicada para todas</p><p>as crianças com insuficiência cardíaca para reduzir a sobrecarga ventricular.</p><p>b) Em crianças com estenose aórtica grave, o enfermeiro deve realizar monitoramentos frequentes</p><p>dos sinais vitais e reportar qualquer alteração, como fadiga e dispneia.</p><p>c) Para crianças com arritmias complexas, a ablação por cateter é considerado o tratamento de</p><p>primeira linha, antes de qualquer tentativa de controle com medicação antiarrítmica.</p><p>www.romulopassos.com.br 34</p><p>54. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024)</p><p>d) O manejo de crianças com síndrome do coração esquerdo hipoplásico envolve exclusivamente</p><p>medidas paliativas, visto que não existem opções cirúrgicas curativas.</p><p>e) No manejo de crianças com cardiopatias congênitas complexas, recomenda-se a utilização de</p><p>oxigenoterapia contínua, como forma de prevenção de complicações hipóxicas.</p><p>55. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) É amplamente aceita a definição da insuficiência</p><p>renal, que é baseada na perda súbita da capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do</p><p>sangue. Esta doença pode ser subdividida em Insuficiência Renal Aguda (IRA) e Insuficiência</p><p>Renal Crônica (IRC), de acordo com o período de desenvolvimento da doença. Sobre a assistência</p><p>de enfermagem ao paciente renal crônico, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Generalizar o cuidado aos indivíduos com o mesmo de tipo de agravo inclui conhecer suas</p><p>trajetórias, fator primordial que proporciona ao enfermeiro subsídios para orientá-lo, suprir as suas</p><p>dúvidas e amenizar seus anseios.</p><p>b) Na prática assistencial do enfermeiro de hemodiálise, é necessário considerar que as pessoas</p><p>geralmente apresentam a mesma resposta a uma mesma situação estressora, portanto o</p><p>planejamento das ações de enfermagem deve ocorrer a partir do reconhecimento de</p><p>manifestações para o enfrentamento de situações comuns a muitos pacientes.</p><p>c) Antes de iniciar os cuidados ao paciente, é preciso começar pelo momento do diagnóstico,</p><p>quando o paciente se depara com a realidade de que terá de fazer o tratamento, recebendo o difícil</p><p>diagnóstico de uma Insuficiência Renal Crônica. Dessa forma, o enfermeiro deverá estar preparado</p><p>para cuidar, por meio de condutas de aproximação, de consideração e também de compreensão da</p><p>existência do outro.</p><p>d) É relevante ressaltar, em relação à hemodiálise, que este é um processo que geralmente dura</p><p>pouco tempo, e é totalmente eficaz na maioria dos casos. É através da comunicação com o</p><p>paciente, que se pode compreendê-lo como um todo, a sua visão de mundo, ou seja, o seu modo</p><p>de pensar, de sentir e agir, só assim podemos identificar os problemas sentidos por ele, com base</p><p>no significado que ele mesmo atribui aos fatos que lhe acometem.</p><p>e) O primeiro cuidado de enfermagem ao paciente renal crônico é sem dúvida o acolhimento.</p><p>Neste acolhimento, é importante uma postura franca, assumida pelo profissional enfermeiro, onde</p><p>o mesmo precisa ser transparente em relação à verdade do tratamento e do prognóstico no seu</p><p>atendimento. Deste modo, o enfermeiro deve ter a compreensão de que precisa ser realista e</p><p>passar isso, nem que isso demande algum negativismo, mas deve dizer a verdade sem fantasias.</p><p>www.romulopassos.com.br 35</p><p>Doença Renal Crônica (DRC) - Grupos de risco</p><p>56. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considerando as práticas contemporâneas no</p><p>atendimento aos pacientes com doença renal crônica (DRC), marque a opção correta.</p><p>a) O monitoramento regular da pressão arterial é essencial em pacientes com DRC, uma vez que a</p><p>hipertensão é uma causa comum e uma consequência da progressão da doença.</p><p>b) A dieta para pacientes com DRC deve ser rica em potássio e fósforo para compensar a perda</p><p>desses eletrólitos pela diálise.</p><p>c) A administração de eritropoetina recombinante humana é indicada apenas quando os níveis de</p><p>hemoglobina estão abaixo de 8 g/dL, independentemente dos níveis de ferritina sérica e saturação</p><p>de transferrina.</p><p>d) A suplementação de cálcio deve ser recomendada a todos os pacientes com DRC para prevenir a</p><p>hipocalcemia, independentemente dos níveis séricos de cálcio e do estágio da doença.</p><p>e) A terapia com inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é contraindicada em todos</p><p>os estágios da DRC devido ao risco de hipercalemia.</p><p>57. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Das opções abaixo, assinale aquela que representa</p><p>um fator de risco para Injúria Renal Aguda (IRA).</p><p>a) Pacientes de origem asiática.</p><p>b) Uso crônico de benzodiazepínicos.</p><p>c) Uso de contraste iodado.</p><p>d) Pacientes com obesidade grau II.</p><p>e) Paciente do sexo masculino.</p><p>www.romulopassos.com.br 36</p><p>Complicações da Diálise Peritoneal</p><p>Infeciosas.</p><p>Peritonite e Recidiva; Infecção da saída do Cateter.</p><p>Sintomas Sinais</p><p>Dor Abdominal. Efluente turvo (99%).</p><p>Náusea e Vômitos. Desconforto abdominal.</p><p>Febre. Descompressão dolorosa.</p><p>Diarreia ou Constipação intestinal. Leucocitose.</p><p>Mecânicas.</p><p>Vazamento do Pericateter</p><p>Diminuição da Motilidade Intestinal</p><p>Falha na Drenagem. Obstrução do omento.</p><p>Dobra externa. Extrusão do cuff.</p><p>Translocação do cateter. Dor durante a Infusão.</p><p>Obstrução do Cateter. Hérnia.</p><p>Fonte: FERMI, 2011.</p><p>58. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Analise as alternativas a seguir e marque a opção</p><p>que descreve corretamente a intervenção de Enfermagem apropriada ao lidar com complicações</p><p>infecciosas associadas à diálise peritoneal em pacientes pediátricos internados em Unidades de</p><p>Terapia Intensiva (UTI).</p><p>a) Substituição diária dos cateteres de diálise peritoneal como medida preventiva para evitar a</p><p>introdução de patógenos no peritônio.</p><p>b) Uso rotineiro de antibióticos profiláticos nas sessões de troca de diálise peritoneal, visando</p><p>reduzir a incidência de peritonite.</p><p>c) Realização frequente de lavagens peritoneais com soluções hipertônicas para remover fibrina e</p><p>outros detritos celulares em casos de suspeita de contaminação.</p><p>d) Implementação de programas de treinamento para pais e cuidadores sobre técnicas assépticas</p><p>apenas no início do tratamento de diálise peritoneal.</p><p>e) Inspecionar a transparência e a cor do líquido de saída a cada troca de diálise, alertando para a</p><p>presença de turvação como indicativo de infecção.</p><p>www.romulopassos.com.br 37</p><p>59. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica</p><p>(DPOC) são doenças frequentes, que interferem no</p>