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<p>25</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Capítulo 2</p><p>Princípios de</p><p>gestão financeira</p><p>As empresas buscam, constantemente, manter sua sobrevivência</p><p>no mercado por meio de melhores maneiras de serem administradas</p><p>e melhores gestões financeiras, mas sempre, sem qualquer exceção,</p><p>almejando o lucro.</p><p>Neste capítulo, abordaremos o conceito de valor do dinheiro no tem-</p><p>po, ou seja, o quanto o dinheiro vale hoje e sua incerteza em relação ao</p><p>futuro, além dos regimes de capitalização, os conceitos de juros e taxas</p><p>de juros e o cálculo de juros simples e de juros compostos. Falaremos</p><p>também sobre as origens do capital da empresa, próprio ou de tercei-</p><p>ros, e sobre os custos associados a essas fontes. Apresentaremos o</p><p>26 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>conceito de custo médio ponderado de capital e sua utilização nas aná-</p><p>lises financeiras das empresas, e os princípios da gestão financeira dos</p><p>custos, os conceitos de custos, despesas e investimentos, classificação</p><p>dos custos e os métodos de custeio.</p><p>O capítulo finaliza abordando os custos totais de propriedade de</p><p>tecnologia da informação (TI), nos quais os custos iniciais se mostram</p><p>apenas como parte de todos os custos envolvidos na aquisição de um</p><p>bem ou serviço de TI.</p><p>1 O valor do dinheiro no tempo</p><p>Empresas com projetos e investimentos de longo prazo utilizam técni-</p><p>cas financeiras para gerenciar os riscos envolvidos e auxiliar as tomadas</p><p>de decisão, que, por sua vez, utilizam o conceito do dinheiro no tempo.</p><p>Segundo Bertolo (2013), com sua disponibilização no tempo presen-</p><p>te, o dinheiro pode ser investido e render juros, acrescendo seu capital</p><p>inicial. No tempo futuro, há a incerteza, o cenário financeiro pode variar</p><p>e, eventualmente, ocorrer a inflação, o que certamente afetará o poder</p><p>aquisitivo do dinheiro, ocasionando sua diminuição (BERTOLO, 2013).</p><p>IMPORTANTE</p><p>O “valor do dinheiro no tempo”, ou “custo de capital”, é um conceito que</p><p>se baseia no fato de que o dinheiro hoje possui um valor maior do que</p><p>terá no futuro (BERTOLO, 2013).</p><p></p><p>A relação do valor do dinheiro no tempo com os juros nos investimen-</p><p>tos ocorre, por exemplo, como uma simples atualização monetária ou um</p><p>retorno significativo (lucro), gerando assim a manutenção ou o aumento</p><p>do poder aquisitivo do capital, respectivamente (GUARITÁ, 2018).</p><p>27Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>1.1 O conceito de juros</p><p>Os juros afetam nossa vida financeira constantemente. Consi­</p><p>deremos algumas situações mais comuns:</p><p>• Se investimos um capital (reserva para algum momento de</p><p>emergência) em uma instituição financeira, a instituição nos pa-</p><p>gará juros.</p><p>• Se emprestamos dinheiro a um amigo, o amigo nos pagará juros.</p><p>• Se pedimos dinheiro emprestado a um amigo, pagaremos juros</p><p>a esse amigo.</p><p>IMPORTANTE</p><p>Juros são os rendimentos de um dinheiro emprestado (JUROS, [s. d.]).</p><p></p><p>O valor inicial (dinheiro) de um investimento ou de uma dívida é co-</p><p>nhecido como capital. A ocorrência de juros se baseia na relação “cre-</p><p>dor × devedor”, sendo:</p><p>• Credor: aquele que empresta o capital e receberá os juros.</p><p>• Devedor: aquele que pediu o capital emprestado e pagará os</p><p>juros.</p><p>Os juros correspondem ao retorno pago àqueles que emprestam ca-</p><p>pital a terceiros (SAMUELSON; NORDHAUS, 1985).</p><p>1.1.1 Taxa de juros</p><p>A taxa de juros se refere ao percentual que incide sobre o capital para</p><p>que sejam calculados os juros (SAMUELSON; NORDHAUS, 1985). Esse</p><p>28 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>cálculo envolve vários fatores, por exemplo: a periodicidade da base de</p><p>cálculo adotada, que pode ser diária, mensal ou anual; o volume do ca-</p><p>pital emprestado; a forma de pagamento (à vista ou parcelado); o índice</p><p>da inflação; o risco do empréstimo (maiores riscos geram maiores ta-</p><p>xas), etc.</p><p>Segundo Samuelson e Nordhaus (1985), a taxa de juros se refere</p><p>ao preço que será pago pelo empréstimo contraído junto a um credor,</p><p>e é ele quem a determina. No Brasil, para estabelecer as taxas de juros,</p><p>as instituições financeiras devem seguir as regras e determinações do</p><p>Banco Central, as quais incidem sobre vários tipos de juros:</p><p>• Juros simples: a taxa é definida previamente e incide apenas sobre</p><p>o valor do empréstimo. Veremos mais sobre essa questão a seguir.</p><p>• Juros compostos: conhecido como “juros sobre juros”, esta taxa</p><p>incide sobre o valor final do período (mês, ano). Também nos de-</p><p>teremos sobre este tema adiante.</p><p>• Juros de mora: incide no atraso de um pagamento, ou seja, é uma</p><p>multa. É definida previamente e, no Brasil, não pode ser superior</p><p>a 2% ao mês.</p><p>• Juros nominais: é a taxa acordada no empréstimo e varia com o</p><p>índice de inflação do momento.</p><p>• Juros reais: é a taxa de juros nominais descontada a inflação.</p><p>• Juros rotativos: é a taxa que incide sobre o saldo de dívida, por</p><p>exemplo, são os juros calculados quando ocorre o pagamento</p><p>parcial de uma fatura de cartão de crédito.</p><p>• Juros sobre capital próprio: é uma taxa específica aplicada aos</p><p>dividendos de empresas na remuneração de seus acionistas, ou</p><p>seja, incide sobre a distribuição do lucro da empresa.</p><p>29Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>1.2 Regimes de capitalização</p><p>Os regimes de capitalização definem a forma como os juros são</p><p>calculados e adicionados ao capital em um determinado período</p><p>(SAMUELSON; NORDHAUS, 1985). Existem dois regimes econômicos</p><p>de capitalização:</p><p>• Juros simples (linear): são aqueles em que a taxa de juros é cal-</p><p>culada somente sobre o capital inicial do empréstimo.</p><p>• Juros compostos (exponencial): são cobrados sobre o valor total</p><p>do montante anterior, ou seja, acumulam sempre.</p><p>Segundo Brigham (2016), em ambos os regimes econômicos de</p><p>capitalização:</p><p>• É chamado de “montante” a soma do capital com os juros.</p><p>• Os juros são calculados ao final de cada período de capitalização.</p><p>• Os períodos se referem ao tempo: ano, mês, dia, etc.</p><p>No mercado financeiro, os juros compostos são os mais utilizados</p><p>e são aplicados no cálculo da utilização do limite do cheque especial,</p><p>empréstimos pessoais, cartões de crédito, etc.</p><p>O cálculo dos juros simples é executado pela fórmula:</p><p>Juros = (Capital × Taxa de juros × Tempo) ou J = (C × i × t)</p><p>Em que:</p><p>• C: capital;</p><p>• i: taxa de juros, que deve ser convertida em decimal;</p><p>• t: tempo.</p><p>30 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>IMPORTANTE</p><p>A taxa de juros e o tempo devem ter a mesma unidade de tempo (mês,</p><p>ano, etc.).</p><p></p><p>Importante:</p><p>O cálculo do montante (capital acrescido dos juros), conforme co-</p><p>mentamos anteriormente, é feito pela fórmula:</p><p>M = C + J</p><p>Substituindo­se a fórmula de cálculo dos juros temos:</p><p>M = C + (C × i × t)</p><p>Resultando na fórmula de cálculo do montante:</p><p>M = C × (1 + i × t)</p><p>Vamos exemplificar na tabela 1 a aplicação dos juros simples com</p><p>as seguintes condições:</p><p>• Capital emprestado: R$ 10.000,00.</p><p>• Taxa de juros de 2,0% a. m. (ao mês).</p><p>• Tempo: 6 meses.</p><p>31Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Tabela</p><p>1 – Juros simples</p><p>JUROS SIMPLES</p><p>Final do</p><p>mês</p><p>Capital (R$) Juros 2% a. m. (R$) Capital com juros (R$)</p><p>1 10.000,00 200,00 10.200,00</p><p>2 10.200,00 200,00 10.400,00</p><p>3 10.400,00 200,00 10.600,00</p><p>4 10.600,00 200,00 10.800,00</p><p>5 10.800,00 200,00 11.000,00</p><p>6 11.000,00 200,00 11.200,00</p><p>Verifique na tabela que:</p><p>• Ao final de cada mês, o capital é acrescido de juros (coluna</p><p>“Capital com juros”).</p><p>• Os juros de 2% são adicionados ao capital já com os juros do mês</p><p>anterior.</p><p>• A coluna “Juros” apresenta o valor de R$ 200,00, que corresponde</p><p>a 2% do capital de R$ 10.000,00.</p><p>• Os juros de 2% são fixos e se repetem nos 6 meses.</p><p>• O capital com juros do “mês 6” é de R$ 11.200,00. Comparado ao</p><p>capital emprestado (R$ 10.000,00), percebe­se um acréscimo de</p><p>R$ 1.200,00, ou seja, ocorre um acréscimo de 12%.</p><p>32 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>Já o cálculo do montante utilizando­se os juros compostos é execu- au</p><p>lo</p><p>.</p><p>P</p><p>tado pela fórmula: Sã</p><p>o</p><p>Se</p><p>na</p><p>c</p><p>M = C (1 + i)t a</p><p>or</p><p>di</p><p>t</p><p>E</p><p>©</p><p>Em que: Le</p><p>i.</p><p>da</p><p>pe</p><p>na</p><p>s</p><p>• C: capital; as</p><p>so</p><p>b</p><p>• i: taxa de juros, que deve ser convertida em decimal;</p><p>di</p><p>gi</p><p>ta</p><p>l,</p><p>o</p><p>• t: tempo.</p><p>til</p><p>ha</p><p>m</p><p>en</p><p>t</p><p>co</p><p>m</p><p>pa</p><p>r</p><p>IMPORTANTE o</p><p>e</p><p>od</p><p>uç</p><p>ão</p><p>Assim como no cálculo dos juros simples, nos juros compostos, a taxa ep</p><p>r</p><p>r</p><p>a</p><p>de juros e o tempo devem ter a mesma unidade de tempo.</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>Pr</p><p></p><p>es</p><p>po</p><p>nd</p><p>en</p><p>te</p><p>.</p><p>A tabela 2 exemplifica a aplicação dos juros compostos com as mes- co</p><p>rr</p><p>mas condições anteriores: ci</p><p>pl</p><p>in</p><p>a</p><p>di</p><p>s</p><p>da</p><p>• Capital emprestado: R$ 10.000,00. EA</p><p>D,</p><p>Se</p><p>na</p><p>c</p><p>• Taxa de juros de 2,0% a. m. (ao mês).</p><p>Re</p><p>de</p><p>da</p><p>• Tempo: 6 meses.</p><p>Di</p><p>st</p><p>ân</p><p>ci</p><p>a</p><p>a</p><p>uc</p><p>aç</p><p>ão</p><p>33Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Tabela 2 – Juros compostos</p><p>JUROS COMPOSTOS</p><p>Final do</p><p>mês</p><p>Capital (R$) Juros 2% a. m. (R$) Capital com juros (R$)</p><p>1 10.000,00 200,00 10.200,00</p><p>2 10.200,00 204,00 10.404,00</p><p>3 10.404,00 208,08 10.612,08</p><p>4 10.612,08 212,24 10.824,32</p><p>5 10.824,32 216,49 11.040,81</p><p>6 11.040,81 220,82 11.261,62</p><p>Verifique na tabela que:</p><p>• Ao final de cada mês, o capital é acrescido de juros (coluna</p><p>“Capital com juros”).</p><p>• Os juros de 2% são calculados sobre o valor já com os juros do</p><p>mês anterior.</p><p>• A coluna “Juros” apresenta valores crescentes, ou seja, acumula-</p><p>dos (“juros sobre juros”).</p><p>• O capital com juros do “mês 6” é de R$ 11.261,62. Comparado</p><p>ao capital emprestado (R$ 10.000,00), nota­se um acréscimo de</p><p>R$ 1.261,62, ou seja, ocorre um acréscimo de aproximadamente</p><p>12,61%.</p><p>IMPORTANTE</p><p>O capital resultante do cálculo com a utilização dos juros compostos</p><p>é sempre maior que o capital resultante do cálculo com juros simples.</p><p></p><p>34 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>2 O custo de capital das empresas</p><p>É questão de sobrevivência para a empresa gerar lucro, ou seja, retor-</p><p>nos financeiros vantajosos aos seus proprietários, investidores e acio-</p><p>nistas. Segundo Assaf Neto (2004), esse lucro é resultante dos diversos</p><p>lucros da empresa, gerados a partir de vários projetos de investimento.</p><p>Dessa forma, o custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa</p><p>recebe sobre seus investimentos, taxa essa aguardada por seus acio-</p><p>nistas e investidores (ASSAF NETO, 2004).</p><p>O custo de capital é utilizado na análise de viabilidade dos projetos</p><p>de investimentos em TI, e as decisões são tomadas sempre com base</p><p>na expectativa dos benefícios que a tecnologia trará para a empresa e,</p><p>obviamente, sobre o lucro.</p><p>Na área de TI, o custo de capital envolve os valores referentes a</p><p>aquisições, gestão e suporte aos diversos dispositivos de tecnolo-</p><p>gias: softwares e hardwares. A escolha de determinados hardwares</p><p>e softwares compreende custos de manutenção, ou seja, valores que</p><p>oneram a empresa pós­aquisição, como os custos de atualização de</p><p>versão, das licenças do software, upgrade de hardware, etc. Esses va-</p><p>lores devem ser levados em conta nas decisões estratégicas sobre as</p><p>opções dos projetos.</p><p>Invariavelmente, os gestores adotam a opção de investimento que</p><p>projeta um melhor custo de capital. Nesse momento, a TI se mostra</p><p>uma parceira fundamental para a geração do lucro e no suporte à atua-</p><p>lização da empresa como um todo, tanto na expansão como na criação</p><p>de novos negócios.</p><p>O custo de capital é calculado pela fórmula:</p><p>K = J + d</p><p>Cp + Ct</p><p>35Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Em que:</p><p>• K: custo de capital;</p><p>• J: juros;</p><p>• d: dividendos;</p><p>• Cp: capital próprio;</p><p>• Ct: capital de terceiros.</p><p>2.1 Capital próprio × capital de terceiros</p><p>As empresas lidam com seu próprio capital, agregado via investido-</p><p>res e acionistas, e também com o capital vindo de terceiros para desen-</p><p>volver seus projetos de investimentos e negócios (GITMAN, 2017).</p><p>Segundo Gitman (2017), o capital próprio é aquele que o proprietário</p><p>ou os acionistas investiram na empresa, é o capital inicial do empreen-</p><p>dimento. Ainda de acordo com o autor, o capital de terceiros se refere</p><p>aos recursos adquiridos via empréstimos e financiamentos contratados</p><p>junto às instituições financeiras.</p><p>A ponderação entre os custos de capital próprio e de terceiros na</p><p>empresa, em função dos investimentos em financiamentos de longo</p><p>prazo, define o custo médio ponderado de capital (CMPC) (ou weighted</p><p>average capital cost – WACC) (GITMAN, 2017).</p><p>Confira a seguir as fórmulas de cálculo.</p><p>a. Custo de capital próprio:</p><p>Kp = d</p><p>Cp</p><p>× 100</p><p>36 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>Em que:</p><p>◦ Kp: custo de capital próprio;</p><p>◦ d: dividendos;</p><p>◦ Cp: capital próprio.</p><p>b. Custo de capital de terceiros:</p><p>J × (1 – IR)</p><p>Kt = × 100</p><p>Ct</p><p>Em que:</p><p>◦ Kt: custo de capital de terceiros;</p><p>◦ J: juros;</p><p>◦ Ct: capital de terceiros.</p><p>IMPORTANTE</p><p>Repare, nesta fórmula, na subtração do imposto de renda (IR).</p><p></p><p>2.2 Custo médio ponderado de capital</p><p>O custo médio ponderado de capital (CMPC), ou weighted average</p><p>dE</p><p>de</p><p>o</p><p>cost of capital (WACC), é o custo da empresa como um todo e reflete a cu</p><p>rs</p><p>em</p><p>política de utilização das fontes de capital da empresa, ou seja, origina-</p><p>das pelo capital próprio ou de terceiros.</p><p>m</p><p>at</p><p>ric</p><p>ul</p><p>ad</p><p>o</p><p>lu</p><p>no</p><p>O custo médio ponderado é calculado pela média ponderada de par-</p><p>ticipação dos capitais de longo prazo (GITMAN, 2017):</p><p>37Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Ra = (Wi × Ri) + (Wp × Rp) + [Ws × (Rr ou Rn)]</p><p>Em que:</p><p>• Ra: CMPC;</p><p>• Wi: participação do capital de terceiros de longo prazo;</p><p>• Wp: participação das ações preferenciais na estrutura de capital;</p><p>• Ws: participação do capital próprio;</p><p>• Ri: custo do capital de terceiros;</p><p>• Rp: custo das ações preferenciais;</p><p>• Rr: custo dos lucros retidos;</p><p>• Rn: custo das novas ações ordinárias.</p><p>Segundo Gitman (2017), é importante observar na equação que:</p><p>• Wi + Wp + Ws = 1,0: a soma das ponderações deve ser igual a 1,0,</p><p>computando, assim, todos os componentes da estrutura de capital.</p><p>• Ws × (Rr ou Rn): a ponderação do capital próprio da empresa é</p><p>multiplicada pelo custo dos lucros retidos ou pelo custo das no-</p><p>vas ações ordinárias, ou seja, o WS depende de o capital próprio</p><p>da empresa ser com Rr ou Rn.</p><p>• A conversão dos pesos na forma decimal e dos custos em per-</p><p>centuais facilita o cálculo.</p><p>Acompanhe agora um exemplo de uma empresa que utiliza a se-</p><p>guinte distribuição para calcular seu CMPC:</p><p>38 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>Tabela 3 – Calculando o CMPC</p><p>FONTES IDENTIFICAÇÃO PERCENTUAL (P1)</p><p>Capital de terceiros de longo prazo Wi 45,0%</p><p>Ações preferenciais Wp 9,0%</p><p>Capital próprio Ws 46,0%</p><p>Total 100%</p><p>Foram identificados os seguintes custos referentes aos diversos ti-</p><p>pos de capital:</p><p>Tabela 4 – Tipos de capital</p><p>CUSTOS DE CAPITAL IDENTIFICAÇÃO PERCENTUAL (P2)</p><p>Terceiros Ri 5,30%</p><p>Ações preferenciais Rp 9,90%</p><p>Lucros retidos Rr 12,50%</p><p>Novas ações ordinárias Rn 13,50%</p><p>Com base nessas informações, o cálculo do CMPC é:</p><p>Tabela 5 – Cálculo do CMPC</p><p>FONTES P1 P2 (P1 × P2)</p><p>Capital de terceiros a</p><p>longo prazo</p><p>0,45 5,30% 2,39%</p><p>Ações preferenciais 0,09 9,90% 0,89%</p><p>Capital próprio 0,46 12,50% 5,75%</p><p>Custo médio ponderado de capital = 9,03%</p><p>39Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>Verifica­se, neste exemplo, que o CMPC resultante é de 9,03%, dessa</p><p>forma, assumindo-se a constância dos riscos, a empresa deve considerar</p><p>válidos todos os projetos de investimentos com retorno superior a 9,03%.</p><p>3 Princípios de gestão de custos</p><p>A gestão de custos se baseia no entendimento de todo o processo</p><p>de negócios da empresa. É necessária uma conexão sistemática en-</p><p>tre processos e ferramentas para que a gestão de custos seja eficiente</p><p>(MARTINS, 2003).</p><p>Um sistema de custos vai além da congruência de processos e nor-</p><p>mas: há o envolvimento de pessoas, fator fundamental da gestão e mui-</p><p>tas vezes deixado em segundo plano (MARTINS, 2003).</p><p>Segundo Megliorini (2018), são princípios básicos da gestão de</p><p>custos:</p><p>• Análises estratégicas: analisar as opções de desenvolvimento</p><p>dos projetos de investimentos e as respectivas relações de custo-</p><p>­benefício, e também monitorar e analisar as opções de redução</p><p>dos custos atuais.</p><p>• Processos de controle: garantir a gestão de custos em todos os</p><p>processos que envolvem o capital da empresa (responsabilidade</p><p>da governança corporativa e da contabilidade).</p><p>• Ferramentas para a gestão: buscar por ferramentas adequadas</p><p>para o desenvolvimento das atividades que envolvam o capital da</p><p>empresa, como um sistema ERP (enterprise resource planning)</p><p>eficiente, capaz de armazenar e garantir a confiabilidade das in-</p><p>formações da empresa.</p><p>Um sistema ERP eficiente centraliza a gestão de custos e refor-</p><p>ça a segurança das informações da empresa, evitando assim incon-</p><p>sistências, distorções e visões equivocadas do cenário financeiro</p><p>40 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>corporativo, fator fundamental de suporte à tomada de decisão estra-</p><p>tégica (MORAES, 2020).</p><p>3.1 Custos, despesas e investimentos</p><p>Conceituaremos a seguir estes temas separadamente.</p><p>3.1.1 Custos</p><p>São os gastos envolvidos nos processos de desenvolvimento dos</p><p>negócios da empresa (GITMAN, 2017). Segundo Megliorini (2018), os</p><p>custos são os gastos relacionados com produtos, negócios ou serviços</p><p>utilizados na geração de outros produtos, negócios ou serviços.</p><p>3.1.1.1 Classificação dos custos</p><p>De acordo com Megliorini (2018), os custos podem ser classificados</p><p>da seguinte maneira, conforme suas características:</p><p>• Fixos: referem­se aos custos que não variam em razão do desem-</p><p>penho da empresa, por exemplo, limpeza, segurança patrimonial,</p><p>salários, etc.</p><p>• Variáveis: referem­se aos custos que variam em função do de-</p><p>sempenho da empresa, por exemplo, mão de obra, matéria­prima,</p><p>insumos, etc.</p><p>• Diretos: referem­se aos investimentos pertinentes à criação do</p><p>produto ou serviço oferecido pela empresa, como mão de obra,</p><p>matéria­prima, insumos, entre outros. São os custos relaciona-</p><p>dos direta e fisicamente aos produtos, negócios ou serviços.</p><p>• Indiretos: referem-se aos investimentos indiretos ligados à pro-</p><p>dução ou prestação de serviços oferecida, como manutenção,</p><p>41Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>alimentação, limpeza, etc. Os custos indiretos não têm relação</p><p>direta aos produtos, negócios ou serviços.</p><p>3.1.2 Despesas</p><p>As despesas se referem aos gastos que a empresa tem para poder</p><p>continuar existindo no mercado. É o capital consumido pela manuten-</p><p>ção e continuidade das atividades de suas áreas, como marketing, co-</p><p>mercial, financeiro, etc. (BRIGHAM, 2016).</p><p>Segundo Brigham (2016), as despesas influenciam o aumento da re-</p><p>ceita da empresa, mas não contribuem para a criação de novos produtos</p><p>ou serviços. Ainda de acordo com o autor, as despesas se dividem em:</p><p>• Fixas: não variam em função do desempenho da empresa, al-</p><p>guns exemplos: aluguel, manutenção, luz, água, gás, telefone, etc.</p><p>• Variáveis: variam de acordo com o volume de negócios da em-</p><p>presa, como a mão de obra, matéria­prima, comissões, etc.</p><p>A boa gestão remete à busca constante pela redução das despesas,</p><p>consequentemente, colabora com a melhoria dos resultados financei-</p><p>ros da empresa, ou seja, quanto menores forem as despesas, maiores</p><p>serão as chances de aumento dos lucros (MEGLIORINI, 2018).</p><p>3.1.3 Investimentos</p><p>Os investimentos são gastos em bens ou serviços, feitos pela em-</p><p>presa, com expectativa de obtenção de lucro e melhora de desempenho</p><p>e de resultado (BRIGHAM, 2016). Os objetivos dos investimentos são</p><p>muitos, entre eles estão o aumento da produção e da qualidade de pres-</p><p>tação de serviços e também a redução de custos e despesas.</p><p>42 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>A atualização tecnológica, inclusive da área de TI, é um fator funda-</p><p>mental para a melhoria do desempenho da empresa no mercado, logo,</p><p>pode ser considerado um investimento necessário (MEGLIORINI, 2018).</p><p>Segundo Brigham (2016), são considerados investimentos: a com-</p><p>pra de máquinas e equipamentos para aumentar a produção, cursos de</p><p>treinamento e capacitação de funcionários, compra de sistemas de in-</p><p>formação (SI), seja um ERP ou algum outro específico, e também os tra-</p><p>dicionais investimentos financeiros em poupança, fundos e ações, etc.</p><p>3.2 Métodos de custeio</p><p>Os métodos de custeio auxiliam a gestão financeira, pois calculam</p><p>os gastos referentes aos projetos e iniciativas da empresa. Os métodos</p><p>permitem a apuração detalhada e específica do quanto a empresa gasta</p><p>para o desenvolvimento de um produto ou serviço (MEGLIORINI, 2018),</p><p>Os métodos de custeio permitem a precificação de produtos e servi-</p><p>ços apresentando um cenário atualizado de gastos e auxiliando a ges-</p><p>tão financeira (GITMAN, 2017).</p><p>Segundo Megliorini (2018), há vários métodos de custeio no merca-</p><p>do. Atualmente, os mais utilizados são:</p><p>• Método de custeio variável: também chamado de método de</p><p>custeio direto, é muito utilizado pela indústria e comércio. Utiliza</p><p>somente os custos variáveis, diretos ou indiretos, e gera uma</p><p>margem de contribuição que auxilia o processo de tomada de</p><p>decisão.</p><p>• Método de custeio padrão: o método antecipa a estimação dos</p><p>gastos envolvidos com base em uma estimativa de produção, por</p><p>exemplo, “gastaremos X se produzirmos Y”. Pode não refletir a</p><p>realidade, uma vez que o mercado oscila constantemente.</p><p>43Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>• Método de custeio por absorção: é chamado de custeio integral.</p><p>O método define a subtração dos custos envolvidos no processo</p><p>de fabricação dos produtos, ou no desenvolvimento dos serviços,</p><p>do valor final do produto ou serviço vendido.</p><p>• Método ABC (activity based costing): o método define que os</p><p>preços dos produtos ou serviços praticados por uma empresa re-</p><p>fletem as ações desenvolvidas nela. O método ABC executa um</p><p>rastreio das atividades envolvidas no processo de fabricação dos</p><p>produtos, ou no desenvolvimento dos serviços, e busca sua rela-</p><p>ção para a geração de receitas.</p><p>3.3 Custo total de propriedade em TI</p><p>O custo total de propriedade (CTP), ou total cost of ownership (TCO),</p><p>faz a análise de todos os custos envolvidos na aquisição de um produto</p><p>ou serviço além do custo de compra. Um produto ou serviço, geralmen-</p><p>te, gera custos adicionais para a empresa que o adquire ou o contrata</p><p>(MORAES, 2020).</p><p>Na área de TI, os custos envolvidos na compra ou contratação de</p><p>serviços, contratualmente, são acrescidos ao valor inicial da compra</p><p>(MORAES, 2020). Abordaremos a seguir dois exemplos:</p><p>• Aquisição de um servidor: o servidor é um hardware e tem seu</p><p>preço determinado por sua capacidade de processamento e ar-</p><p>mazenamento. Sua aquisição é o primeiro de vários passos que</p><p>são necessários para que o novo equipamento possa ser utiliza-</p><p>do na rede de computadores da empresa. Alguns dos passos se-</p><p>guintes são: formatação, instalação do sistema operacional (SO)</p><p>e instalação dos demais softwares (segurança, sistema gerencia-</p><p>dor de banco de dados – SGBD, sistemas de informação, arquivos</p><p>e bases de dados, etc.).</p><p>44 Gestão financeira de tecnologia da informação M</p><p>at</p><p>er</p><p>ia</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>ivo</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>• Aquisição de um software: gera custos com licenças (muitos</p><p>fornecedores de softwares comercializam suas ferramentas por</p><p>licença por usuário), com atualizações de versões, com suporte,</p><p>treinamento e capacitação de usuários, etc.</p><p>Considerações finais</p><p>Neste capítulo, abordamos vários conceitos, técnicas e modelos de</p><p>atividades e processos utilizados na gestão financeira.</p><p>Conceituamos o valor do dinheiro no tempo, os regimes de capitali-</p><p>zação, os juros e suas taxas, e os cálculos de juros simples e de juros</p><p>compostos; tratamos das origens do capital da empresa e seus custos</p><p>associados; apresentamos o custo médio ponderado de capital e quais</p><p>são os princípios da gestão financeira dos custos, além dos conceitos</p><p>de custos, despesas e investimentos, a classificação dos custos e os</p><p>métodos de custeio; e finalizamos o capítulo abordando os custos to-</p><p>tais de propriedade de TI.</p><p>Referências</p><p>ASSAF NETO, A. Contribuição ao estudo da avaliação de empresas no Brasil:</p><p>uma aplicação prática. 2004. Tese (Livre Docência) – Faculdade de Economia,</p><p>Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,</p><p>Ribeirão Preto, 2004.</p><p>BERTOLO, L. A. O valor do dinheiro no tempo. São Paulo, 2013.</p><p>BRIGHAM, E. F. Administração financeira: teoria e prática. 3. ed. São Paulo:</p><p>Cengage Learning, 2016.</p><p>GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 14. ed. São</p><p>Paulo: Pearson Prentice Hall, 2017.</p><p>45Princípios de gestão financeira</p><p>M</p><p>aterial para uso exclusivo de aluno m</p><p>atriculado em</p><p>curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com</p><p>partilham</p><p>ento digital, sob as penas da Lei. ©</p><p>Editora Senac São Paulo.</p><p>GUARITÁ, G. D. O valor do dinheiro no tempo: uma avaliação de empreendi-</p><p>mentos do Programa Minha Casa Minha Vida – Faixa 1. 2018. Dissertação</p><p>(Mestrado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São</p><p>Paulo, São Paulo, 2018.</p><p>MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2003.</p><p>MEGLIORINI, E. Custos. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2018.</p><p>MORAES, V. D. Novas tecnologias aplicadas à gestão financeira. Curitiba:</p><p>Contentus, 2020.</p><p>JUROS. In: PRIBERAM Dicionário, [s. d.]. Disponível em: https://dicionario.</p><p>priberam.org/juros. Acesso em: 25 fev. 2021.</p><p>SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS W. D. Economics. 12. ed. Nova York: McGraw­</p><p>­Hill Book Company, 1985.</p>

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