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<p>4</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DOS ANIMAIS E FILOS PORIFERA</p><p>E CNIDARIA</p><p>CAPÍTULO</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>BIOLOGIA I</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>O reino Animalia</p><p>Reúne organismos eucarióticos, multicelulares, com nutrição heterotrófica e que passam pelo estágio de blástula durante o desenvolvimento embrionário.</p><p>Principais filos animais</p><p>Os zoólogos agrupam atualmente os animais em 35 filos. O gráfico</p><p>ao lado mostra a porcentagem de</p><p>espécies dos nove filos que contêm os organismos mais conhecidos.</p><p>Artrópodes 79,5%</p><p>Outros filos 0,56%</p><p>Poríferos 0,8%</p><p>Cordados 4,9%</p><p>Moluscos 8%</p><p>Equinodermos 0,56%</p><p>Nematódeos 2%</p><p>Platelmintos 1,6%</p><p>Cnidários 0,88%</p><p>Anelídeos 1,2%</p><p>ADILSON SECCO</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>Desenvolvimento embrionário dos animais</p><p>Poríferos (esponjas) são os únicos animais que não formam gástrula nem folhetos germinativos.</p><p>Cnidários são diblásticos. Eles têm dois folhetos germinativos (ectoderma</p><p>e endoderma).</p><p>Os animais de</p><p>todos os outros filos são triblásticos.</p><p>Eles apresentam</p><p>um terceiro folheto germinativo, o</p><p>mesoderma.</p><p>ADILSON SECCO</p><p>GÁSTRULA DE ANIMAL DIBLÁSTICO</p><p>GÁSTRULA DE ANIMAL TRIBLÁSTICO</p><p>MÓRULA</p><p>BLÁSTULA</p><p>Blastocela</p><p>Arquêntero</p><p>Endoderma</p><p>Endoderma</p><p>GÁSTRULA</p><p>Blastóporo</p><p>Ectoderma</p><p>Ectoderma</p><p>Mesoderma</p><p>Ectoderma</p><p>FECUNDAÇÃO</p><p>Gametas</p><p>Endoderma</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Cavidades corporais, simetria e metameria</p><p>Muitos grupos animais possuem</p><p>cavidades corporais preenchidas por líquido, que desempenham diversas funções. Essas cavidades podem ser de dois tipos:</p><p>Celoma: totalmente revestida por tecido de origem mesodérmica.</p><p>Pseudoceloma: revestida por mesoderma e endoderma.</p><p>A metameria consiste em</p><p>apresentar, pelo menos na fase embrionária, o corpo organizado em unidades semelhantes e que se repetem, os metâmeros.</p><p>ACELOMADO</p><p>CELOMADO</p><p>Ec</p><p>Ec</p><p>CD</p><p>CD</p><p>M</p><p>M</p><p>M</p><p>En</p><p>En</p><p>En</p><p>Ec</p><p>CD</p><p>Celoma</p><p>PSEUDOCELOMADO</p><p>Pseudoceloma</p><p>ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA</p><p>Cortes transversais dos três tipos corporais básicos de animais triblásticos. CD 5 Cavidade digestiva;</p><p>Ec 5 Ectoderma; En 5 Endoderma; M 5 Mesoderma.</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Sistema digestivo</p><p>Origem e destino das aberturas do tubo digestivo</p><p>Poríferos não têm sistema digestivo; são animais filtradores que captam partículas alimentares da água.</p><p>Todos os demais filos de animais estudados possuem sistema digestivo,</p><p>que pode ser de diferentes tipos.</p><p>Incompleto (com apenas uma abertura, a boca)</p><p>Completo</p><p>(com duas aberturas, a boca e o ânus)</p><p>Protostômios</p><p>(blastóporo origina a boca)</p><p>Deuterostômios</p><p>(blastóporo origina o ânus)</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Simetria corporal</p><p>Um corpo apresenta simetria se, cortado real ou imaginariamente por um plano que passe por seu centro (plano de simetria),</p><p>origina duas metades equivalentes.</p><p>Simetria radial</p><p>Metades simétricas são obtidas por diversos planos de corte longitudinais. Ocorre em cnidários, alguns poríferos e nos equinodermos adultos.</p><p>Simetria bilateral</p><p>Metades simétricas são obtidas por apenas um plano de corte. Ocorre em todos os outros filos animais.</p><p>Representação esquemática de simetrias corporais.</p><p>A. Simetria radial.</p><p>B e C. Simetria bilateral.</p><p>ILUSTRAÇÕES: PAULO MANZI</p><p>B</p><p>A</p><p>C</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Parentesco evolutivo entre os principais grupos animais</p><p>O registro fóssil mostra que, até o início do período Cambriano</p><p>(541 Ma-485 Ma), a fauna era constituída por organismos bem diferentes</p><p>dos atuais. Eram, em sua maioria, animais pequenos, de corpo mole e formas estranhas.</p><p>Em um intervalo de tempo curto para os padrões do tempo geológico</p><p>surgem vestígios fósseis de animais grandes e complexos. A rápida diversificação da fauna nesse período é conhecida como “explosão cambriana”.</p><p>Todos os animais com simetria bilateral, inclusive a espécie humana, têm</p><p>um mesmo conjunto básico de genes, os chamados genes homeóticos, que controlam o desenvolvimento do plano geral de organização corporal.</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Sistemas corporais dos animais</p><p>Nos poríferos não há tecidos nem órgãos. Todos os outros animais apresentam tecidos, e alguns apresentam órgãos e sistemas corporais.</p><p>Os quatro sistemas corporais encarregados das funções básicas no organismo animal são:</p><p>o sistema digestório, responsável pela digestão de alimentos;</p><p>o sistema respiratório, responsável pela absorção de gás oxigênio e pela eliminação de gás carbônico;</p><p>o sistema circulatório, que distribui pelo corpo as substâncias úteis e recolhe as potencialmente tóxicas;</p><p>o sistema urinário ou excretor, responsável pelo equilíbrio de sais no corpo (osmorregulação) e pela eliminação de substâncias tóxicas.</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Filo Porifera</p><p>São animais aquáticos que se alimentam de partículas em suspensão na água. A água penetra nas esponjas pelos poros da parede corporal e sai pelo ósculo.</p><p>Parede corporal cortada mostrando poros</p><p>Espongiocela</p><p>Ósculo</p><p>Poro Broto</p><p>Substrato submerso</p><p>Organização celular de uma esponja mostrando os principais tipos de célula.</p><p>ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA</p><p>Porócito Contém um poro pelo qual a água penetra no</p><p>corpo da esponja.</p><p>Espíscula</p><p>Elemento de sustentação esquelética.</p><p>Pinacócito</p><p>Reveste externamente o corpo da esponja.</p><p>Amebócito Completa a digestão, distribui nutrientes e pode originar os</p><p>diversos tipos celulares da esponja.</p><p>Coanócito</p><p>Célula flagelada responsável pela movimentação da água, pela fagocitose e por parte da digestão.</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Reprodução dos poríferos</p><p>Reproduzem-se assexuadamente por fragmentação ou por brotamento.</p><p>A maioria é monoica, e a reprodução sexuada ocorre com desenvolvimento indireto.</p><p>CECÍLIA IWASHITA</p><p>Ciclo de vida de um porífero com larva do tipo anfiblástula. No detalhe,</p><p>representação de outro tipo de</p><p>larva presente em certos poríferos, a parenquímula.</p><p>Entrada do espermatozoide pelo poro</p><p>Desenvolvimento da anfiblástula no meso-hilo</p><p>Larva anfiblástula</p><p>Fixação ao substrato</p><p>Exterior do porífero</p><p>Interior do porífero</p><p>CICLO DE VIDA DE UM PORÍFERO</p><p>Larva parenquímula</p><p>Porífero</p><p>Desenvolvimento</p><p>Óvulo</p><p>Fecundação</p><p>Liberação de espermatozoide</p><p>Porífero</p><p>Células flageladas</p><p>Liberação da anfiblástula pelo ósculo</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Filo Cnidaria</p><p>São animais aquáticos (maioria marinha), de corpo mole e gelatinoso.</p><p>Algumas espécies de corais mantêm relação de endossimbiose com algas unicelulares fotossintetizantes.</p><p>Apresentam dois padrões básicos de organização corporal.</p><p>Tentáculo</p><p>Boca</p><p>Epiderme</p><p>Boca</p><p>Tentáculo</p><p>Mesogleia</p><p>Gastroderme</p><p>Cavidade</p><p>gastrovascular</p><p>Pólipo: lembra um cilindro com a base fixada a um objeto submerso e o topo livre, onde se situam a boca e os tentáculos.</p><p>Medusa: lembra um guarda-chuva com a boca</p><p>situada na posição ventral e</p><p>pode apresentar tentáculos ao redor da boca e nas</p><p>bordas do corpo.</p><p>CECÍLIA IWASHITA</p><p>PÓLIPO MEDUSA</p><p>Representação esquemática da organização corporal de cnidários.</p><p>Características</p><p>gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Cnidoblastos</p><p>Contêm uma cápsula ovoide, o nematocisto, dentro do qual há um filamento enovelado e substâncias tóxicas urticantes.</p><p>Descarga do líquido tóxico</p><p>Filamento urticante descarregado</p><p>Filamento urticante recolhido</p><p>Citoplasma</p><p>Núcleo</p><p>Nematocisto</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>A. Representação esquemática de um cnidoblasto intacto. B. Representação</p><p>esquemática do mesmo cnidoblasto após descarregar o filamento. C. Representação esquemática de nematocistos</p><p>descarregados.</p><p>ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA</p><p>Características gerais dos animais e filos Porifera e Cnidaria</p><p>BIOLOGIA I</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Reprodução dos cnidários</p><p>A reprodução assexuada ocorre por brotamento e estrobilização.</p><p>Na reprodução sexuada, diversas espécies apresentam alternância de gerações assexuadas poliploides e sexuadas medusoides: metagênese.</p><p>As espécies podem ser monoicas ou dioicas; a fecundação, externa ou</p><p>interna; e o desenvolvimento, direto ou indireto.</p><p>Óvulo</p><p>Larva plânula</p><p>Fixação ao</p><p>substrato</p><p>Desenvolvimento de colônia de pólipos</p><p>Parte de uma colônia adulta</p><p>Gonozoide</p><p>Liberação de medusas jovens</p><p>Espermatozoide</p><p>Fecundação externa</p><p>CICLO DE VIDA DE</p><p>Obelia sp.</p><p>Gastrozoides</p><p>Medusa</p><p>Medusa</p><p>CICLO DE VIDA DE</p><p>Aurelia sp.</p><p>Liberação da larva plânula</p><p>Fixação ao</p><p>substrato</p><p>Espermatozoides liberados na água</p><p>Divisão transversal (estrobilização)</p><p>Desenvolvimento da éfira</p><p>Liberação das éfiras</p><p>Éfiras (medusas imaturas)</p><p>Medusas adultas</p><p>Fecundação interna</p><p>Cifístoma</p><p>ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA</p><p>Representação dos ciclos de vida de dois cnidários.</p><p>5</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>PLATELMINTOS E NEMATÓDEOS</p><p>CAPÍTULO</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>BIOLOGIA I</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Filo Platyhelminthes</p><p>São triblásticos, acelomados, com sistema digestivo incompleto, distribuídos em três grupos principais:</p><p>Turbelários Trematódeos Cestoides</p><p>A maioria tem vida livre e habita ambientes úmidos de terra firme ou ambientes</p><p>aquáticos. Os representantes mais conhecidos dessa classe são as planárias. São platelmintos parasitas, dotados de duas ventosas para fixação ao corpo do hospedeiro. Um representante da classe dos trematódeos é o</p><p>Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. São platelmintos parasitas, entre os quais se incluem as tênias, animais de corpo alongado e achatado como uma fita, que vivem no trato intestinal de certos animais vertebrados.</p><p>Podem se reproduzir assexuadamente por fragmentação ou sexuadamente.</p><p>Podem ser monoicos ou dioicos,</p><p>a fecundação é interna, e o</p><p>desenvolvimento pode ser direto ou indireto.</p><p>Ocelo</p><p>Face dorsal</p><p>Boca</p><p>Poro genital</p><p>Face ventral</p><p>Faringe</p><p>Organização corporal de uma planária.</p><p>CECÍLIA IWASHITA</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>Ciclo de vida do esquistossomo</p><p>Representação esquemática</p><p>do ciclo de vida do trematódeo Schistosoma mansoni.</p><p>Esquistossomos adultos nas veias do fígado</p><p>Eliminação de fezes</p><p>contaminadas por ovos</p><p>Eclosão do ovo e</p><p>liberação do miracídio</p><p>Miracídio invade o caramujo hospedeiro</p><p>Cercárias libertam-se do caramujo</p><p>Penetração ativa das cercárias através</p><p>da pele</p><p>Cercárias transformam-se em esquistossomos jovens</p><p>Fígado</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Ciclo de vida da tênia</p><p>Representação esquemática do ciclo de vida da tênia (Taenia</p><p>solium).</p><p>Cisticerco (comprimento 7 1,2 cm)</p><p>Escólex invertida</p><p>Larva oncosfera (comprimento 7 100 jm)</p><p>HOSPEDEIRO</p><p>INTERMEDIÁRIO</p><p>(porco)</p><p>Porco ingere alimento contaminado por ovos</p><p>de tênia</p><p>Ovo liberado pela proglótide</p><p>(diâmetro do ovo 7 50 jm)</p><p>Proglótide grávida liberada com as fezes (comprimento da proglótide 7 12 mm)</p><p>Tênia adulta</p><p>Intestino humano</p><p>Cisticerco expande-se e inicia a formação</p><p>de uma tênia</p><p>Pessoa ingere carne malcozida contaminada por cisticercos</p><p>HOSPEDEIRO DEFINITIVO</p><p>(espécie humana)</p><p>Cisticercos na musculatura</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Filo Nematoda</p><p>Pseudocelomados, de corpo cilíndrico, alongado e afilado nas extremidades.</p><p>Podem ser parasitas ou de vida livre. Exemplo: Ascaris lumbricoides, parasita de seres humanos.</p><p>A reprodução é sexuada, e a maioria das espécies é dioica e apresenta</p><p>dimorfismo sexual.</p><p>Cordão nervoso dorsal</p><p>Ovário</p><p>Canal excretor (renete)</p><p>Pseudoceloma (blastoceloma)</p><p>Cordão nervoso ventral</p><p>Cutícula</p><p>Epiderme</p><p>Intestino</p><p>Útero</p><p>com ovos</p><p>Musculatura</p><p>Boca</p><p>Faringe</p><p>Intestino</p><p>Boca</p><p>Poro</p><p>excretor</p><p>Espículas peniais</p><p>Cloaca</p><p>Ovários</p><p>Útero</p><p>Vagina</p><p>ILUSTRAÇÕES: PAULO MANZI</p><p>A B</p><p>C</p><p>Corte transversal da lombriga Ascaris lumbricoides</p><p>mostrando a</p><p>organização interna.</p><p>Comparação externa de um</p><p>casal de lombrigas.</p><p>Lombriga feminina dissecada mostrando o intestino e os órgãos reprodutores.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Ciclo da vida da lombriga</p><p>Representação esquemática do ciclo de vida do nematódeo Ascaris lumbricoides.</p><p>Formas larvais de lombriga migram do pulmão para a traqueia e são engolidas (comprimento 7 3 mm)</p><p>Casca</p><p>Embrião</p><p>Ingestão de água ou alimentos contaminados por ovos de lombriga</p><p>Eclosão dos ovos e liberação das larvas no intestino delgado</p><p>(comprimento 7 0,2 mm)</p><p>Eliminação dos ovos de lombriga com as fezes</p><p>Nematódeos adultos no intestino delgado (comprimento 7 20 a 30 cm)</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Platelmintos e nematódeos</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Ciclo de vida do ancilóstomo</p><p>Representação esquemática da</p><p>penetração de larvas do ancilóstomo</p><p>na pele humana.</p><p>Representação esquemática</p><p>de ancilóstomos fixados à parede do intestino.</p><p>Representação esquemática da boca do ancilóstomo.</p><p>Nematódeos adultos fixados no intestino</p><p>Penetração ativa das larvas através da pele</p><p>Larvas</p><p>Pelo</p><p>Pele</p><p>Boca</p><p>Cabeça do</p><p>Ancylostoma sp.</p><p>“Dentes”</p><p>Não andar descalço.</p><p>Não defecar ao ar livre.</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>6</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>MOLUSCOS E ANELÍDEOS</p><p>CAPÍTULO</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>BIOLOGIA I</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Filo Mollusca</p><p>Apresentam corpo mole, não segmentado, geralmente dotado de concha calcária, secretada pelo próprio animal.</p><p>Tipicamente têm o corpo formado por cabeça, pé e massa visceral.</p><p>São classificados em diversos grupos, entre eles Bivalvia (mexilhões e</p><p>vieiras), Gastropoda (lesmas e caramujos) e Cephalopoda (polvos e lulas).</p><p>A nutrição é diversificada, com espécies carnívoras, herbívoras e filtradoras.</p><p>Muitos moluscos apresentam rádula, uma estrutura dotada de dentículos</p><p>quitinosos que raspam o alimento.</p><p>Manto</p><p>Concha</p><p>Boca</p><p>Anel nervoso</p><p>Rádula</p><p>Cordão nervoso visceral</p><p>Intestino</p><p>Cordão nervoso do pé</p><p>Brânquia</p><p>Ânus</p><p>Cavidade do manto</p><p>Celoma</p><p>Metanefrídio</p><p>Estômago Gônada Coração</p><p>Hepatopâncreas</p><p>CABEÇA</p><p>MASSA VISCERAL</p><p>PÉ</p><p>JURANDIR RIBEIRO</p><p>Organização corporal de um molusco.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Anatomia e fisiologia dos moluscos</p><p>Os moluscos têm simetria bilateral, são triblásticos e apresentam celoma, cavidade corporal totalmente revestida por mesoderma.</p><p>Além de glândulas produtoras de muco, a maioria das espécies apresenta glândulas responsáveis pela fabricação da concha, a estrutura resistente que protege e dá sustentação esquelética ao animal. A concha da maioria dos moluscos é constituída principalmente por carbonato de cálcio.</p><p>Certas espécies de ostra podem formar pérolas. A pérola origina-se de algum objeto estranho, como um grão de areia, que se interpõe entre a concha e o manto. A partícula estranha é envolvida pelo manto e cercada por uma camada de células epidérmicas que secretam sobre ela</p><p>inúmeras camadas sobrepostas de nácar, originando a pérola.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Os moluscos têm sistema digestório completo com diversas especializações.</p><p>Há diversas glândulas anexas ao sistema digestório dos moluscos.</p><p>Com exceção dos bivalves, que filtram partículas de alimento diretamente da água, todos os outros moluscos são dotados de uma “língua raladora”, a rádula.</p><p>Os cefalópodes apresentam sistema circulatório fechado. As demais classes de moluscos apresentam sistema circulatório aberto.</p><p>A hemolinfa de cefalópodes e gastrópodes contém hemocianina, proteína conjugada que contém cobre (Cu).</p><p>Boca</p><p>Dentes</p><p>Rádula</p><p>Músculos</p><p>Papo</p><p>Faringe</p><p>Ânus</p><p>Cavidade do manto</p><p>Manto</p><p>Intestino</p><p>Concha</p><p>Hepatopâncreas (glândula digestiva)</p><p>Boca</p><p>Rádula</p><p>Glândula salivar</p><p>Esôfago</p><p>Estômago</p><p>Pé</p><p>Representação esquemática de um molusco gastrópode em corte longitudinal com ênfase no</p><p>sistema digestório. No detalhe, representação esquemática</p><p>evidenciando a rádula.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>A maioria dos moluscos tem respiração branquial, mas há espécies com respiração pulmonar e outras que respiram exclusivamente pela superfície do corpo (respiração cutânea).</p><p>A excreção nos moluscos é realizada por um par de metanefrídios, que são tubos abertos nas duas extremidades, uma delas alargada como um funil ciliado, o nefróstoma, e a outra formando um poro que se abre para o exterior.</p><p>O sistema nervoso compõe-se de alguns pares de gânglios nervosos, que se ligam entre si por cordões nervosos.</p><p>O sistema sensorial dos moluscos varia nos diferentes grupos.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Reprodução dos moluscos</p><p>Apresentam reprodução sexuada. Podem ser dioicos ou monoicos; a</p><p>fecundação pode ser interna ou externa; e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com uma ou mais fases larvais.</p><p>Futura boca</p><p>LARVA TROCÓFORA LARVA VÉLIGER</p><p>Representação esquemática das formas larvais de moluscos: trocófora (A) e véliger (B).</p><p>A</p><p>Concha</p><p>Intestino</p><p>Estômago</p><p>Pé</p><p>B</p><p>CECÍLIA IWASHITA</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Filo Annelida</p><p>São animais de corpo alongado, cilíndrico e segmentado (metâmeros), distribuídos em três grupos principais:</p><p>Poliquetos Oligoquetos Hirudíneos</p><p>São dotados de parápodes e grande número de cerdas.</p><p>São animais bentônicos, isto é, relacionados com o fundo marinho. São caracterizados pela presença de relativamente poucas cerdas corporais. As minhocas são exemplos bem conhecidos. Não possuem cerdas nem parápodes. São ligeiramente achatados dorsoventralmente. As sanguessugas são exemplos bem conhecidos.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>Anatomia e fisiologia dos anelídeos</p><p>Corpo revestido externamente por uma cutícula fina e transparente.</p><p>Podem apresentar clitelo, estrutura importante na produção de muco e na formação do casulo, dentro do qual ocorre a fecundação dos óvulos.</p><p>Devido à contração e à distensão coordenadas dos músculos de cada metâmero, os anelídeos podem rastejar e cavar túneis.</p><p>Têm sistema digestório completo.</p><p>Apresentam cecos intestinais e tiflossole. Acredita-se que a função dessas estruturas seja semelhante: aumentar a área de contato intestinal com os produtos da digestão e facilitar sua absorção.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>Os anelídeos têm sistema circulatório fechado.</p><p>O sangue da minhoca tem cor vermelha devido à presença de moléculas de hemoglobina, proteína que possui ferro (Fe) em sua composição.</p><p>As minhocas não têm sistema respiratório. A absorção de gás oxigênio e a eliminação de gás carbônico são efetuadas pela superfície corporal, caracterizando a respiração cutânea.</p><p>A excreção da minhoca e de outros anelídeos é realizada por metanefrídios, em geral um par por segmento corporal.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>O sistema nervoso dos anelídeos é constituído por um par de gânglios cerebrais e por dois cordões nervosos ventrais, com um par de gânglios por metâmero.</p><p>O sistema sensorial das minhocas é pouco desenvolvido e consiste de células epidérmicas especializadas na captação de estímulos mecânicos, químicos e térmicos, concentradas principalmente na extremidade anterior do corpo.</p><p>Nervos sensoriais</p><p>Gânglios cerebrais</p><p>Anel nervoso perifaringiano</p><p>Cordão nervoso</p><p>Gânglios subfaringianos</p><p>Gânglios segmentares</p><p>O sistema nervoso dos anelídeos é ganglionar, formado por um cordão nervoso ventral constituído por uma cadeia de gânglios, um par por metâmero.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>Glânglios cerebrais</p><p>Vaso sanguíneo dorsal</p><p>Corações laterais</p><p>Vaso sanguíneo dorsal</p><p>Tiflossole</p><p>Cutícula</p><p>Epiderme</p><p>Musculatura circular Musculatura longitudinal</p><p>Cerdas</p><p>Metanefrídio</p><p>Poro excretor</p><p>Vaso sanguíneo ventral</p><p>Cordão nervoso ventral</p><p>Celoma</p><p>Cavidade intestinal</p><p>Terminações nervosas</p><p>Anel nervoso</p><p>Cordão nervoso ganglionar ventral</p><p>Faringe Papo</p><p>Receptáculo seminal</p><p>Moela</p><p>Vesícula seminal</p><p>Glândula prostática</p><p>Ceco intestinal</p><p>Intestino</p><p>Ovário</p><p>Clitelo</p><p>Prostômio</p><p>ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA</p><p>Organização corporal de uma</p><p>minhoca.</p><p>BIOLOGIA I</p><p>2o ano – 3o Bimestre</p><p>Moluscos e anelídeos</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>INSEMINAÇÃO CRUZADA</p><p>CÓPULA</p><p>DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO</p><p>FECUNDAÇÃO EXTERNA</p><p>Separação das parceiras</p><p>Formação do casulo mucoso e ovulação em seu interior</p><p>Casulo mucoso</p><p>Óvulo</p><p>Deslizamento do casulo e liberação dos espermatozoides acumulados nas vesículas</p><p>Óvulos Espermatozoides</p><p>Casulo</p><p>Ovos</p><p>Libertação do casulo com ovos</p><p>Casulo</p><p>Minhocas jovens</p><p>Troca recíproca</p><p>de espermatozoides</p><p>Adesão pelas papilas copulatórias</p><p>Reprodução dos anelídeos</p><p>A maioria dos poliquetos é dioica, com fecundação externa e desenvolvimento indireto, com larva trocófora.</p><p>Oligoquetos e hirudíneos são monoicos e têm desenvolvimento</p><p>direto, sem estágio larval.</p><p>Receptáculo seminal inseminado</p><p>Representação esquemática do ciclo</p><p>reprodutivo da minhoca.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.jpg</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image12.jpg</p><p>image13.jpg</p><p>image14.jpg</p><p>image9.jpg</p><p>image10.jpg</p><p>image11.jpg</p><p>image15.jpg</p><p>image16.jpg</p><p>image17.jpg</p><p>image18.jpg</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.jpg</p><p>image24.jpg</p><p>image25.jpg</p><p>image26.jpg</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image33.jpg</p><p>image34.jpg</p><p>image35.jpg</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image36.jpg</p><p>image37.jpg</p><p>image38.jpg</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.jpg</p><p>image63.jpg</p><p>image64.jpg</p><p>image65.png</p><p>image66.jpg</p><p>image67.jpg</p><p>image68.jpg</p><p>image69.jpg</p><p>image70.jpg</p><p>image71.jpg</p><p>image72.jpg</p>