Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>PROJETO LEITURA</p><p>RESUMO DO LIVRO</p><p>O Príncipe</p><p>Nicolau Maquiavel</p><p>Aluno ERIC SOARES DE SÁ PEREIRA</p><p>(Opinião de inteira responsabilidade do autor)</p><p>2024</p><p>Como início do resumo proposto, deve-se entender, antes de mais nada, quem foi Nicolau</p><p>Maquiavel e em qual contexto sua obra estava inserida. Maquiavel foi um importante filósofo</p><p>pensador político da Renascença e é considerado como “ O Pai do Pensamento Político Moderno”</p><p>dada à sua contribuição durante sua vida e após também. A obra em questão foi escrita em 1513,</p><p>mas apenas publicada em 1532, após a morte do autor e foi dedicada a Lourenço Médici, importante</p><p>político da Itália, a qual estava passando por um período turbulento, com seu território fragmentado</p><p>em várias cidades-estado e com intenso ambiente de conflitos e brigas de interesses.</p><p>O livro em seu texto integral traz a dedicatória a Lourenço Médici II, 21 capítulos que</p><p>retratam as ideias do autor e finaliza com uma carta a Francesco Vettori. A dedicatória inicial feita</p><p>pelo literato mostra que ele, diferente de outros que, para agradar os novos governantes ou pessoas</p><p>importantes, dão cavalos, armas ou presentes caros, prefere presentear o político com uma obra que</p><p>reúne toda sua experiência, com o intuito de ajudar o agraciado a se manter no poder e enfrentar os</p><p>diferentes problemas que possam surgir durante sua campanha. No final da dedicatória Maquiavel</p><p>também apela para que o príncipe veja a situação que ele se encontra e o possa tirá-lo de lá.</p><p>No capítulo um, é abordado os tipos de principado e como eles são adquiridos, no qual o</p><p>primeiro é o hereditário, conquistado por passagem de governo de um pai para o filho por meio de</p><p>sua linhagem, já o segundo é o principado novo, o qual é adquirido por meio das armas, das</p><p>fortunas ou méritos. Dando continuidade no capítulo dois, os principados hereditários são tratados</p><p>como mais fáceis de se manter, pois ele não tem necessidade de ofender o povo impondoo novos</p><p>costumes e basta ele repetir os acertos e evitar os erros dos seus antepassados para manter-se no</p><p>poder e ser bem visto por todos.</p><p>Porém, no capítulo três (que aborda sobre os principados mistos, ou melhor dizendo, os</p><p>novos), ele relata as dificuldades de ser manter num governo recentemente conquistado, pois o novo</p><p>príncipe precisa ofender os novos súditos, tendo, dessa forma, por inimigos os que ele expulsou, a</p><p>desconfiança nos que colocaram ele no poder e a falta de poder para corrigir ou pressioná-los, pois</p><p>está em dívida com eles por ter sido colocado no poder por esse grupo. Necessitando também do</p><p>apoio da população para manter-se no governo, o príncipe, caso conquiste um Estado de mesma</p><p>língua, basta extinguir a imagem e linhagem do antigo chefe e manter as tradições sem alterar as</p><p>leis ou impostos drasticamente</p><p>Contudo, caso seja de idioma e costumes diferentes, deve o novo líder ir habitar a nova</p><p>província conquistada ou instalar colônias, que trazem bons lucros e poucos prejuízos, coisas que</p><p>foram feitas pelos portugueses ao descobrir o Brasil e perceber as ameaças e perigos de perder a</p><p>terras conquistadas pelos seus inimigos. O único perigo desse método é o de as colônias decidirem</p><p>se tornarem independentes como aconteceu no Brasil em seus primórdios, entretanto esse estilo é</p><p>mais recomendado do que manter tropas militares, as quais geram masisgastos e ofensas aos</p><p>habitantes naturais da terra conquistada. Outro ponto abordado é o de quem estuver a frente de uma</p><p>província, deve enfraquecer os mais fortes e proteger os mais fracos, o que consequentemente</p><p>elimina ameaças e o faz ser bem quisto pelos seus súditos.</p><p>O capítulo quatro aborda sobre como os principados de que se conserva memória são</p><p>governados, são eles: com apenas o príncipe e seus servos e o outro com o príncipe e barões. O</p><p>primeiro, é retratado como o melhor para manter o governo e o mais difícil de conquistar, porém</p><p>mais fácil de manter por haver somente a figura do príncipe como figura principal de governo, já a</p><p>segunda é mostrada como mais dificultosa de se manter o governo, mas é considerada como mais</p><p>fácil de se conquistar, pois, em virtude dos diversos barões, sempre existe um que almeja por</p><p>mudanças e revoluções, acarretando em dificuldades enormes para o novo governante.</p><p>O capítulo cinco mostra que para manter um Estado existem três métodos: o primeiro é</p><p>arruinar o Estado por completo, trazendo destruição para ele, o segundo é ir habitá-los pessoalmente</p><p>e o terceiro é deixar a nova província viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando aos</p><p>poucos um governo reservado e conservando amigos próximos.</p><p>O capítulo seis trata dos governos que se conquistam com as armas próprias e virtudes,</p><p>dizendo que os que não se apoiam na sorte conseguem garantir mais seguramente o poder em suas</p><p>mão, fazendo resplandecer sua capacidade e virtude de comandar. O capítulo também mostra que</p><p>existe uma grande dificuldade em introduzir novas ordens, sendo necessário usar a força quando</p><p>não puder persuadir o povo.</p><p>O capítulo sete, disserta sobre os principados que se conquistam com armas e fortunas</p><p>alheias, os quais são uns dos piores a se formarem, pois não possuem alicerces para se manterem e</p><p>estão submetidos às instabilidades que são advindas desses dois tipos. Esse tipo de governo</p><p>consegue ser estabelecido rapidamente, porém não consegue se manter por muito tempo se o</p><p>príncipe não possuir enorme virtude e planejamento para lançar as devidas bases para o seu governo</p><p>de forma rápida e eficaz.</p><p>O oitavo capítulo aborda os meios traiçoeiros que se ascendem ao poder, sendo um quando</p><p>qualquer criminoso conquista o principado ou quando um cidadão privado se torna príncipe com</p><p>ajuda de seus irmãos de pátria. O autor traz o exemplo de Agátocles, que tornou-se rei de Siracusa</p><p>pelos dois jeitoseplos dois meios e, de acordo com Maquiavel, não se pode atribuir fortuna ou</p><p>virtude por ações e resultados que foram conquistados sem uma ou outra. O literato também explica</p><p>sobre o uso bom e moderado de crueldades e males para se firmar, sendo sensato usar toda a</p><p>maldade de uma só vez e logo após começar a conquistar os novos súditos com benefícios e</p><p>fazendo o bem aos poucos a fim de que seja apreciado.</p><p>No capítulo nove, aprende-se que nos governos civis, isto é, quando um cidadão comum</p><p>ascende ao poder com ajuda de seus copatriotas, os quais não querem ser mandados nem oprimidos</p><p>pelos grandes. Sabendo disso, o autor relata que o príncipe nunca deve ter inimizade com seu povo,</p><p>pois são muitos e podem tirá-lo do pode facilmente, diferente dos grandes, que são poucos. Já no</p><p>capítulo dez, Maquiavel diz que um pricipado forte é aquele que possui uma boa cidade fortificada</p><p>e abastecida para, no mínimo, um ano de crise e não seja odiado pelo povo.</p><p>O capítulo 11, trata dos principados eclesiásticos, que são difíceis de tomar e são criados ou</p><p>pela virtude ou pela fortuna , e sem uma dealas se podem conservar, pois estão baseadas por antigas</p><p>ordens da religião. No capítulo 12, ele explica que as milícias e armas mercenárias não devem</p><p>constituir a força de um governo, pois são traiçoeiras, inúteis, voláteis e não estão dispostas a</p><p>lutarem com fervor e sacrifício pelo seu príncipe, sendo este infeliz e inseguro caso confie sua</p><p>defesa e nação a essa força, pois só servirão para se aproveitar do dinheiro dado aos integrantes.</p><p>No capítulo 13, percebe-se que as tropas auxiliares, tropas que são as que pertencem a algum</p><p>homem poderoso e são enviadas para ajudar em momentos de conflito, são de nenhuma serventia</p><p>também, pois são subordinadas apenas ao seu senhor e em caso de vitória o príncipe fica em dívida</p><p>com o dono dessas tropas, sendo o mais perigoso o seu valor destinado a outro, enquanto nas tropas</p><p>mercenárias o perigo é a covardia de seus soldados.</p><p>No 14º capítulo é tratado o assunto do príncipe e seu tratamento com a guerra, mostrando</p><p>que os príncipes que se esquecem desse ponto, tendem a perder seu Estado. Então para evitar isso,</p><p>Maquiavel diz que o líder deve</p><p>manter o exercício da guerra em ações, com treinos e caçadas no</p><p>terreno, e com a mente, lendo sobre antigos comandantes, suas ações e como conduziram suas</p><p>guerras, a fim de adquirir ensinamentos.</p><p>Focando no que se considera o capítulo mais importante do livro, o capítulo 17 aborda a</p><p>gande questão: é melhor ser temido do que amado? Maquiavel diz que é ideal que o príncipe saiba</p><p>ser os dois jeitos e usá-los da melhor forma dado o contexto inserido, porém na ausência de uma das</p><p>duas, é melhor ser temido, pois os homens têm menos escrúpulos em ofender ou fazer mal a alguém</p><p>que se faça amar do que alguém que se faça temer, sendo este mais seguro pelo fato de impor mais</p><p>autoridade e poder aos que o servem.</p><p>O livro continua com os outros ensinamentos e lições que não deixam de ser importantes</p><p>para os que desejam ter uma boa liderança em seus mais diversos ambientes, ensinando a lidar com</p><p>bajuladores, a evitar ser desprezado ou odiado, se as fortalezas são úteis ou não e até o que convém</p><p>para o príncipe ser estimado. O livro escirto por Nicolau Maquiavel é de extrema necessidade nos</p><p>dias de hoje para os que ocupam lugar de liderança, mesmo que possam ter alguns momentos que a</p><p>moral seja deixada de lado para que a praticidade seja usada.</p><p>FRASES MARCANTES DO LIVRO:</p><p>“Precisando, portanto, um príncipe, de saber utilizar bem o animal, deve tomar como exemplo a</p><p>raposa e o leão: pois o leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não</p><p>sabe defender-se dos lobos.”</p><p>“O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à</p><p>sua volta.”</p><p>“Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o</p><p>amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que</p><p>os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.”</p><p>“As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, saboreando-as menos, ofendam</p><p>menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados.”</p><p>“...é comum nos homens não se preocupar, na bonança, com as tempestades.”</p>

Mais conteúdos dessa disciplina