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<p>*1.1 - HISTÓRIA MODERNA – DANI*</p><p>1) A historiografia da Idade Moderna dedicou-se ao estudo de inúmeros temas, tais como a origem do capitalismo, as transformações culturais e religiosas, as grandes navegações e seus impactos. Essas temáticas foram abordadas sob os mais diferentes aspectos, de acordo com as inovações conceituais, metodológicas e teóricas de cada conjuntura historiográfica. Sobre a historiografia da Idade Moderna, use V para as verdadeiras e F para as falsas.</p><p>( ) Embora a historiografia sobre a Idade Moderna possua uma grande amplitude temática e de abordagens, os historiadores são unânimes quanto ao conceito de modernidade e a duração desse período histórico.</p><p>( ) Na história da historiografia da Idade Moderna, existem estudos apenas de ordem econômica e política, devido à escassez de fontes primárias para o trabalho com a cultura e com as mentalidades.</p><p>( ) As críticas de coloniais ou pós-coloniais foram importantes para a historiografia por chamarem a atenção para a vinculação entre a modernidade e a colonialidade, fenômeno que não se encerrou com o término da Idade Moderna.</p><p>( ) O conceito/periodização de longa Idade Média, de Le Goff, enfatiza as permanências existentes entre o medievo e a modernidade, em detrimento das rupturas que costumam ser abordadas pela historiografia.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>1 – (d) F – F – V – V.</p><p>2) Uma das discussões historiográficas mais profícuas sobre a transição da Idade Média para a Idade Moderna diz respeito ao âmbito econômico e, mais especificamente, ao surgimento do capitalismo. Abaixo, temos três autores que participaram desse debate e as principais teses nele defendidas:</p><p>I – Maurice Dobb</p><p>II – Perry Anderson</p><p>III – Ellen Wood</p><p>( ) Autor(a) que deslocou a compreensão do surgimento do capitalismo das atividades comerciais e mercantis para as transformações ocorridas no campo (agricultura).</p><p>( ) Autor(a) que associou o surgimento do capitalismo à formação do Estado como estrutura reprodutora das relações de poder feudais.</p><p>( ) Autor(a) que elaborou suas análises sobre o surgimento do capitalismo na transição da modernidade a partir das análises de Marx.A ordem correta de preenchimento dos parênteses com I, II e III, de cima para baixo, é:</p><p>2 – (e) III – II – I.</p><p>3) Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, houve na Europa Ocidental uma série de transformações na economia e nas relações sociais. No âmbito econômico, consolidou-se uma interpretação sobre a passagem de uma sociedade agrícola para uma comercial, com práticas mercantilistas. Veja o que afirma o historiador Pierre Deyon (2004) sobre o mercantislimo:O mercantilismo foi definido e batizado por seus adversários. [...] Denunciando no mercantilismo o triunfo dos interesses egoístas dos mercadores, ignoraram que era também um sistema manufatureiro, agrícola, e toda uma concepção do poder estatal. [...] Do século XVI ao XVIII, ninguém se declarou mercantilista, e não existe nenhuma profissão de fé que permita classificar por comparação os escritos e as práticas econômicas do tempo. [...] Não existe definição comum do mercantilismo e de seus caracteres fundamentais. Nenhum ministro se proclamou mercantilista [...]. O mercantilismo, enquanto sistema de pensamento e de intervenção, foi definido pelos liberais do fim do século XVIII, para designar e desqualificar aqueles cujos argumentos e práticas repudiavam.Esse excerto da obra O mercantilismo evidencia um problema historiográfico pertinente no estudo da Idade Moderna. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essa interpretação:</p><p>3 – (a) O trecho demonstra que certos conceitos e nomenclaturas não são elaborados por seus contemporâneos, e respondem a interesses específicos do presente em que são formulados.</p><p>4) O historiador francês Jacques Le Goff publicou, no início dos anos 2000, a obra A história deve ser dividida em pedaços?, em que debate o conceito de longa Idade Média, apresentado em outro livro. Para o autor, não haveria mudança fundamental durante os séculos XVI e XVIII que justificasse a separação entre Idade Média e Renascimento, um período novo. Le Goff afirma:O renascimento não é uma ruptura absoluta, decisiva, que pretendeu ser: há uma longa idade Média que iria até o fim do século XVIII.Leia agora esse trecho, do historiador Etienne Gilson, escrito em 1932:A diferença entre o Renascimento e a Idade Média não foi uma diferença produzida por adição, mas por subtração. O Renascimento, tal qual nos foi descrito, não foi a Idade Média mais o homem, mas a Idade Média menos Deus, e o que houve aí de trágico foi que, ao perder Deus, o Renascimento perdeu o próprio homem. Em relação a essas duas perspectivas, são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – Ambos os autores defendem que não há uma ruptura significativa entre a Idade Moderna e o Renascimento, principalmente no aspecto religioso, que é marcado por continuidades, sem mudanças significativas durante a modernidade.</p><p>II – Enquanto Etienne Gilson recupera uma visão romântica sobre a Idade Média, característica do século XIX, a obra de Le Goff se inspira nas reflexões da Escola dos Annales sobre a temporalidade e a longa duração.</p><p>III – Na abordagem de Gilson, ressaltam-se as rupturas existentes entre o medievo e a modernidade, principalmente na passagem do teocentrismo ao antropocentrismo, enquanto Le Goff, com a ideia de “longa Idade Média”, ressalta os aspectos de continuidade entre ambos os períodos.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>4 – (e) Apenas II e III.</p><p>5) A transição da Idade Média para a Idade Moderna foi analisada a partir do viés cultural. O estudo do Renascimento consagrou alguns autores e interpretações historiográficas, tais como Jacob Burckhardt, Johan Huizinga, e, mais recentemente, Peter Burke. Nesse excerto, o autor inglês (BURKE, 2008) fala sobre o Renascimento:Em que ponto ficamos? Houve de fato um Renascimento? Se descrevermos o Renascimento em termos de púrpura e ouro, como um milagre cultural isolado, ou como o súbito emergir da modernidade, a minha resposta será "não". [...] Se, no entanto, a palavra "Renascimento" for usada – sem prejuízo para os feitos da Idade Média, ou para os do mundo não europeu – para referir um importante conjunto de mudanças na cultura ocidental, então pode ser visto como um conceito organizador que ainda tem o seu uso.A partir de seus conhecimentos da historiografia cultural sobre a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, e da leitura do trecho acima, assinale a alternativa correta:</p><p>5 – (b) Peter Burke defende uma utilização crítica do conceito de Renascimento, sem desconsiderar os processos culturais ocorridos no período anterior, a Idade Média.</p><p>*1.2 - HISTÓRIA MODERNA – DANI*</p><p>1) A sociedade do Antigo Regime se caracterizou por uma forte hierarquização social, com certos costumes, hábitos e práticas que configuraram a chamada “sociedade de corte”, analisada pelo sociólogo Norbert Elias. Sobre esse tema, são feitas as seguintes considerações:</p><p>I – Em O processo civilizatório, Elias estuda como o indivíduo interioriza certas normativas, contendo e moderando seu comportamento.</p><p>II – A sociedade do Antigo Regime, embora marcada por uma forte hierarquização social, tinha uma grande mobilidade entre os estamentos.</p><p>III – Na organização social do Antigo Regime, encontram-se muitos traços da estrutura social feudal.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>1 – (c) Apenas I e III.</p><p>2) O Antigo Regime caracterizou-se, no âmbito social, por continuidades e rupturas em relação à organização social da época feudal. O texto a seguir trata dessas mudanças e permanências:A sociedade do Antigo Regime era dividida em ______ estamentos, cujo fator determinante de pertencimento era __________. Podemos apontar como indícios de continuidade em relação à sociedade feudal __________, e, como evidência de ruptura, _________.</p><p>A alternativa que completa corretamente as lacunas do texto é:</p><p>2 – (d) três – o nascimento – a estrutura da sociedade – o Estado como legitimação dos estamentos</p><p>3) Durante a Idade</p><p>Moderna, predominaram na Espanha e na França uma concepção de Estado absolutista centralizado, com o poder real legitimado pela Igreja Católica, o que conferia ao rei um direito divino. Quanto à economia, Espanha e França adotavam uma política econômica intervencionista e protecionista, característica do mercantilismo. No entanto, na Holanda predominava a religião calvinista e, economicamente, a atividade mercantil era mais livre, desempenhada por particulares, principalmente por companhias de comércio. Assinale V para verdadeiro ou F para falso nas seguintes afirmações sobre esse texto:</p><p>( ) O texto evidencia que não é possível utilizar os conceitos de “absolutismo” e “mercantilismo” para as práticas políticas e econômicas da Europa Ocidental durante a Idade Moderna.</p><p>( ) Como sugerido pelo texto, são necessários cuidados com generalizações explicativas quanto à economia e à política durante a Idade Moderna na Europa Ocidental, porque houve diferenças entre Estados e regiões.</p><p>( ) Tornam-se explícitos, com esses exemplos, que houve um processo de laicização da sociedade, o que proporcionou a formação dos Estados Modernos e o desenvolvimento da economia.</p><p>( ) Por meio da leitura do texto, deduz-se que houve uma política mercantilista em relação à Espanha e à França, mas não em relação à Holanda, em função de sua religião protestante, que condenava o lucro.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parêntesis, de cima para baixo, é:</p><p>3 – (b) F – V – F – F.</p><p>4) Durante a Idade Moderna, surgiram monarquias absolutas a partir da centralização do poder político ocorrido desde a Baixa Idade Média, e, os Estados Modernos desenvolveram práticas econômicas, chamadas mercantilistas. Assinale a alternativa que apresenta características do mercantilismo:</p><p>4 – (c) Protecionismo, balança comercial favorável e monopólios comerciais.</p><p>5) No período histórico que se estende entre os séculos XVI e XVIII, com o fim do feudalismo e a consolidação dos Estados Nacionais, as práticas econômicas dominantes conformaram o chamado “mercantilismo”. A lista a seguir apresenta possíveis motivos para a realização das grandes navegações:</p><p>I – Busca de novos mercados</p><p>II – Busca de metais preciosos</p><p>III – Busca de novas rotas para o Oriente</p><p>IV – Colonialismo</p><p>A alternativa que apresenta corretamente os objetivos com a realização das grandes navegações é:</p><p>5 – (e) I, II, III e IV.</p><p>*2.1 - HISTÓRIA MODERNA – GRACIA*</p><p>1) O desencantamento do mundo é o processo pelo qual Max Weber compreende a progressiva racionalização dos procedimentos adotados por uma sociedade. Consiste na aceitação de explicações científicas, em desfavor das superstições e explicações da religião e do misticismo. Com base no conceito, selecione a opção que decorre do processo de racionalização do mundo.</p><p>1 – (a) Profissionalização da política e aumento da burocracia.</p><p>2) No decorrer da Idade Média, prevaleceu o conceito conhecido como teocentrismo, ou seja, Deus no centro de tudo. Com o renascimento cultural e urbano, outro conceito foi adotado, o antropocentrismo, isto é, o homem no centro de tudo. Com isso, o foco na razão foi o mote da Idade Moderna. O mundo racional será uma constante, mas isso não quer dizer que a fé tenha desaparecido. Entre os séculos XVII e XVIII, o estudo das forças que governam astros e objetos do mundo se tornaram conhecidas academicamente, por intermédio de cientistas como Descartes, Galileu e Isaac Newton, por meio da compreensão de um novo mundo mecânico, mensurável e previsível. Sendo assim, qual das contribuições científicas abaixo foi a mais decisiva para a revolução industrial?</p><p>2 – (a) As três leis do movimento descobertas por Isaac Newton, cientista inglês.</p><p>3) Mercantilismo foi o modelo econômico adotado pelos estados europeus no período moderno. Não é um sistema social como o feudalismo, mas uma teoria econômica. O mercantilismo, séculos mais tarde, dará lugar ao capitalismo, modelo vigente na maior parte das nações hoje em dia. Sobre o mercantilismo é correto dizer:</p><p>3 – (b) É um sistema em que a riqueza de um país é medida pela capacidade de produção dessa nação.</p><p>4) A Europa do século XVI e as mudanças que ocorreram nesta época provocaram profundas mudanças na sociedade. Nesse sentido, pode-se dizer que foi a transição do sistema feudal para o mercantilismo (pré-capitalismo) que proporcionou tais transformações. Que autor discorda dessa posição e qual a alternativa que ele oferece?</p><p>4 – (d) Max Weber, ao propor que foi a mudança na maneira de pensar que trouxe a mudança.</p><p>5) O período histórico conhecido como reforma, que teve início na Europa do século XVI, levou a inúmeros conflitos armados, trazendo grandes perdas de vida e recursos. Entre os conflitos ocorridos no período, qual deles levou à morte de quase 20% da população da Europa, seja no conflito ou seja por causas relacionados ao conflito? </p><p>5 – (c) A guerra dos 30 anos travada entre católicos e protestantes.</p><p>*2.2 - HISTÓRIA MODERNA – GRACIA*</p><p>1) Revoltado contra a corrupção que afligia a Igreja Católica no Sacro Império Romano-Germânico, no decorrer do século XVI, escreveu teses contra a Igreja, defendendo que os homens alcançavam a salvação por si mesmos, sem a necessidade de intermediação dela. O abuso do poder exercido pela Igreja causou profunda revolta neste monge que marcou a história da Idade Moderna.</p><p>1 – (d) Martinho Lutero</p><p>2) O movimento reformista teve seu auge em 1517, com Martinho Lutero, e se espalhou por toda Europa, com inúmeras revoltas sociais e conflitos políticos. Entre os reformistas, destacam-se João Calvino, nascido em 10 de julho de 1509, em Noyon, na França. Calvino, no decorrer da década de 1520, estudou Religião e Direito e foi um dos mais importantes representantes da Reforma Protestante. Em 1533, Calvino trocou a França pela Suíça, local em que aprofundou seus estudos sobre as escrituras sagradas, em específico, do sacerdote alemão Martinho Lutero. Assim como Lutero, Calvino refutava as práticas do catolicismo de maneira mais efusiva e radical. Identifique a opção que melhor define a visão de Calvino:</p><p>2 – (c) Propagava a predestinação por completo dos eleitos de Deus.</p><p>3) O conhecido Ato de Supremacia (Act of Supremacy), promulgado pelo parlamento inglês em 1534, condicionou a Igreja aos preceitos jurídicos do código de leis civis, estabelecendo que o Rei Henrique VIII acumulasse a função de liderança no Estado e na Igreja. É consequência do Ato de Supremacia o seguinte:</p><p>3 – (c) A concentração e a centralização de poder, característica principal da Reforma Anglicana.</p><p>4) Um dos principais reformadores do século XVI, João Calvino, morreu em Genebra, em 27 de maio de 1564. Com sua morte, os chamados calvinistas continuaram a difusão das ideias do sacerdote por toda Europa. Atualmente, muitos protestantes consideram Calvino como o idealizador do protestantismo para a Igreja Reformada e Presbiteriana. Identifique a opção que expressa a conexão entre o Estado Moderno e as ideias de Calvino.</p><p>4 – (b) Conceito de predestinação.</p><p>*5) Um dos movimentos da Reforma Protestante no continente europeu destacava a atividade profissional do homem como uma espécie de treino moral, conectado ao seu estado de graça e paz de sua consciência. Desse modo, conforme os preceitos do movimento, a atividade profissional, pautada por método e zelo, faria com que o indivíduo achasse sua verdadeira vocação. A partir disso, não apenas o trabalho, mas a racionalidade da prática do trabalho, ligada à vocação, encontraria aquilo que está designado por Deus. A qual movimento reformista pertence esta linha de pensamento?*</p><p>b) Movimento calvinista, idealizado por João Calvino.</p><p>*3 - HISTÓRIA MODERNA – CELEIDE*</p><p>1) Leia o trecho abaixo, retirado da “Declaração de Direitos” (Bill of Rights), promulgada em 13 de fevereiro de 1689:“1. Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento. Que, do mesmo modo, é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para dispensar as leis ou o seu cumprimento,</p><p>como anteriormente se tem verificado, por meio de uma usurpação notória.”O excerto acima apresenta uma demanda frente a um período bastante conturbado da história inglesa. Assinale a alternativa correta:</p><p>1 – (a) O artigo da Bill of Rights explicita uma peculiaridade inglesa, que era a limitação do poder do monarca absoluto pela existência do Parlamento, e evidencia um dos principais conflitos políticos que desencadeou o processo revolucionário inglês.</p><p>2) As revoluções inglesas, ocorridas entre 1640 e 1688, transformaram a economia, a política e a sociedade inglesas do século XVII, podendo ser considerada, em conjunto, a primeira revolução burguesa ocorrida na Europa Ocidental. A seguir, lista-se uma série de acontecimentos históricos relativos à história européia do período:</p><p>I – Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;</p><p>II – Estabelecimento dos Atos de Navegação;</p><p>III – O fim da monarquia absoluta;</p><p>IV – O reconhecimento do catolicismo como religião oficial e o fim do anglicanismo;</p><p>V – Fortalecimento do Parlamento e aumento da influência de grupos burgueses no governo.</p><p>Podem ser considerados consequências diretas das revoluções inglesas os seguintes itens:</p><p>2 – (c) II, III e V.</p><p>3) As transformações advindas da Revolução Gloriosa (1688–1689) também impactaram a esfera econômica, permitindo à Inglaterra realizar a Revolução Industrial no século XVIII e se tornar uma das maiores economias do mundo. Sobre esse processo são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – O Parlamento passou a representar os interesses da burguesia e da nobreza rural, associadas por motivos políticos (controlar as revoltas populares) e econômicos (desenvolver o capitalismo).</p><p>II – O desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra foi possível somente após a dissolução do Parlamento e a centralização do poder econômico e político na figura do rei.</p><p>III – Com o liberalismo inglês, houve uma superação da conflitividade social, pois houve a criação de empregos para todos os trabalhadores, que deixaram de ser explorados.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>3 – (a) Apenas I.</p><p>4) Até meados do século XVII, o sistema monárquico inglês se caracterizou pelos governos de duas dinastias: os Tudors e os Stuarts. Associe essas dinastias aos acontecimentos ocorridos na Inglaterra durante seus governos:</p><p>I – Tudors</p><p>II – Stuarts</p><p>( ) Dinastia em que se valorizou o catolicismo como forma de se buscar apoio na tradicional aristocracia católica.</p><p>( ) Realizaram uma série de medidas que favoreciam a burguesia, tais como a garantia da ordem social, a unificação das moedas, dos pesos e das tarifas alfandegárias.</p><p>( ) Período em que a Igreja Anglicana enfatizava o conteúdo puritano.</p><p>( ) Dinastia em que a monarquia buscou legitimar o poder absoluto dos reis, entrando em confronto com o Parlamento.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>4 – (b) II – I – I – II.</p><p>5) O século XVII ficaria marcado na história inglesa como um período de profundas alterações nos âmbitos culturais, econômicos, políticos e sociais, inicia com a eclosão da Guerra Civil Inglesa (1642-1651) e vai até a Revolução Gloriosa (1688). Nesse interregno houve, inclusive, mudanças no regime político. Leia o texto abaixo, que faz referência a esse processo:As revoluções inglesas do século XVII demarcam _____________ do Parlamento em relação ao rei britânico. Elas são também um claro sinal de questionamento aos princípios absolutistas e de afirmação do ____________ sobre quaisquer outras doutrinas religiosas. A experiência de governo de Oliver Cromwell, que implementou __________, foi marcada por importantes medidas econômicas e uma forte repressão social. A publicação dos _______, estratégia tipicamente mercantilista, serviu para proteger momentaneamente a fragilizada economia inglesa.Os termos que preenchem corretamente as lacunas do texto estão na alternativa:</p><p>5 – (c) o fortalecimento – anglicanismo – uma república – Atos de Navegação.</p><p>*4.1 - HISTÓRIA MODERNA – NARA*</p><p>1) Durante os séculos XVI e XVII, um dos temas mais debatidos pelos pensadores da Europa ocidental sobre a política era o conceito de Estado. O bispo francês Jacques Bossuet escreveu, em 1709, a obra “Política tirada das palavras da sagrada escritura”, em que afirma:“Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.”A partir da citação acima e de e seus conhecimentos sobre os teóricos do absolutismo, assinale a alternativa correta:</p><p>1 – (c) Jacques Bossuet foi um defensor da ideia de que somente o governo de um só homem, cuja soberania é divina, é capaz de manter a unidade política.</p><p>2) O historiador alemão Reinhart Koselleck afirma, em uma de suas obras, que as guerras civis religiosas foram fundamentais para que se elaborasse a ideia de um Estado absolutista no âmbito do pensamento político. Em relação ao filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), um dos chamados teóricos do absolutismo, assinale a alternativa que apresenta apenas aspectos presentes em sua teoria sobre o Estado moderno:</p><p>2 – (d) Estado de natureza – contrato social – Estado centralizador</p><p>3) O florentino Nicolau Maquiavel, no início do século XVI, escreveu uma das mais importantes obras, “O Príncipe”, considerada um marco no pensamento político europeu. Leia o trecho a seguir, retirado desse livro:“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.”Sobre o trecho apresentado e o pensamento político de Maquiavel são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – A obra de Maquiavel representa um marco no pensamento político europeu por promover uma separação entre a moral cristã e a política.</p><p>II – Maquiavel colocava que apenas os homens considerados bons são aptos a desempenhar as funções políticas.</p><p>III – O autor florentino sustenta que o objetivo de um príncipe é a conquista e a manutenção do poder, devendo saber utilizar da virtude e da fortuna.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>3 – (d) Apenas I e III.</p><p>4) O teórico do absolutismo Jean Bodin escreveu sua obra em um momento em que a França enfrentava as guerras religiosas do século XVI. Em suas reflexões sobre o poder absoluto dos chefes de Estado e sobre o exercício do poder político, propôs uma noção que se tornou um dos fundamentos da ciência política e do direito público, pela qual sua obra é lembrada até os dias de hoje. Assinale a alternativa que apresenta a contribuição de Bodin ao pensamento político europeu e ocidental:</p><p>4 – (a) Jean Bodin contribuiu para o pensamento político ao formular a noção de soberania, a partir do medo vivenciado nas guerras civis religiosas, sustentando que, para a preservação da ordem social, deveria existir uma vontade suprema soberana, do monarca.</p><p>5) Entre os séculos XV e XVIII, diferentes pensadores desenvolveram reflexões sobre o Estado e o poder, buscando legitimar ideológica e intelectualmente o sistema monárquico absolutista. Leia as afirmações abaixo e assinale V para verdadeiro e F para falso:</p><p>( ) Enquanto Bossuet e Bodin mantêm, em suas reflexões, uma íntima relação entre a política e a religião, Maquiavel propôs uma separação entre a moral cristã e o exercício do poder político.</p><p>( ) Hobbes, ao contrário de Bossuet, defendia a noção de uma soberania divina para o rei, que deveria exercer o poder como um monarca absoluto, uma pessoa predestinada por Deus.</p><p>( ) Hobbes e Maquiavel aproximam-se em seus pensamentos na defesa da ideia de que o monarca deve ser uma figura odiada e temida, como forma de se garantir a ordem política e social.</p><p>( ) A noção de soberania elaborada por Bodin compreende o monarca como um</p><p>indivíduo acima da leis civis, obedecendo apenas às leis divinas.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>5 - (a) V – F – F – V.</p><p>*4.2 - HISTÓRIA MODERNA – NARA*</p><p>1) Durante a Baixa Idade Média, inicia-se, em diferentes regiões da Europa Ocidental, um processo de centralização do poder, que deu origem à formação do Estado Moderno — monarquias que exerciam práticas chamadas absolutistas. Analise as seguintes afirmações em relação à interpretação que Perry Anderson realizava sobre o Estado absolutista e verifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F).</p><p>I. A tese principal da obra Linhagens do Estado absolutista é que o Estado absolutista é uma continuidade do status quo medieval, apenas com uma nova estrutura de dominação.</p><p>II. Para Anderson, a aristocracia feudal permanecia como detentora dos poderes político e econômico.</p><p>III. O fato de a ordem política e econômica ter características feudais, enquanto a sociedade desenvolvia traços cada vez mais burgueses, não ocasionou nenhum grande problema para o monarca absoluto.</p><p>IV. A existência de exércitos regulares e da codificação do Direito são aspectos que marcam o Estado absoluto, mas Anderson demonstra que eles não são, necessariamente, uma inovação do período.</p><p>A ordem correta em relação às afirmativas apresentadas é:</p><p>1 – (a) V – F – F – V.</p><p>2) Nos Estados Modernos da Europa Ocidental durante os séculos XVI e XVIII, predominou o regime monárquico absolutista, as práticas econômicas chamadas mercantilistas e uma sociedade estamental, organizada em três grandes grupos. Leia as alternativas a seguir, as quais fazem referência a essa forma de organização política.I. O rei era soberano e, no exercício do poder político, realizou um processo de separação do poder secular do poder religioso, implementando Estados laicos por toda a Europa Ocidental, também como forma de resolver os conflitos religiosos.II. Diferentemente do que o nome supõe, e de certa interpretação historiográfica, o poder do monarca não era absoluto, pois existiam assembleias representativas com importantes funções políticas.III. Os reis eram eleitos pelos habitantes dos Estados, por meio de voto direito, o que revelou um rompimento significativo em relação à monarquia feudal, já que esta permitia a perpetuação das famílias no poder em função de seu caráter dinástico.Qual é a alternativa correta?</p><p>2 – (b) Apenas a afirmativa II está correta.</p><p>3) O sistema monárquico absolutista, forma política dominante na Europa Ocidental durante a Idade Moderna, tem determinadas características do ponto de vista do exercício do poder político. Assinale a alternativa que apresenta apenas características desse sistema político.</p><p>3 – (d) Burocracia, codificação do Direito e exército permanente.</p><p>4) Luís XIV assumiu como rei da França em 1661 e iniciou o processo de construção de sua imagem pública, mobilizando escritores, escultores, historiadores e pintores, os quais utilizaram seus trabalhos como propaganda para o monarca francês. O “Rei-Sol” foi criado em meio a conflitos sociais e mudanças no plano religioso. Assinale a alternativa que representa, respectivamente, essas mudanças.</p><p>4 – (d) Conflitos entre a nobreza e a burguesia e a proibição do culto protestante.</p><p>5) Durante os séculos XVI, XVII e XVII, as relações econômicas entre a Europa, a América e a África constituíram o sistema-mundo. Leia o texto a seguir. A expansão marítima ocorre em uma conjuntura de _____________ das monarquias europeias, e do desenvolvimento de uma política de ___________________ na economia, que recebeu o nome de _____________, e que submeteu a América, a África e a Ásia a práticas chamadas _______________.Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.</p><p>5 – (e) fortalecimento; intervencionismo; mercantilismo; colonialistas.</p><p>*5 - HISTÓRIA MODERNA – CLEIDIANE*</p><p>1) O liberalismo econômico e o liberalismo político surgem como crítica às práticas econômicas do Estado absolutista e sua organização política, representando a mentalidade e os valores da burguesia como classe em ascensão. Associe o liberalismo e o absolutismo às características e aos pressupostos listados abaixo, utilizando os números:</p><p>I – Liberalismo II – Absolutismo</p><p>( ) Direito divino dos reis.</p><p>( ) Defesa da igualdade perante a lei.</p><p>( ) Individualismo e livre iniciativa.</p><p>( ) Combate ao intervencionismo e aos monopólios comerciais.</p><p>( ) Centralização do poder.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>Letra C: II – I – I – I – II.</p><p>2) As políticas econômicas dos Estados liberais surgidos após as revoluções burguesas europeias diferiam substancialmente das práticas econômicas desenvolvidas pelos Estados absolutistas da região durante a modernidade. Sobre essas diferenças, leia o texto abaixo:</p><p>O liberalismo econômico constituiu-se como uma antítese das práticas mercantilistas, principalmente em relação __, que contrariavam __. Por consequência, a postura liberal quanto à economia também diferia da concepção absolutista, que se caracterizava pelo __, enquanto os liberalistas apregoavam __ econômica. A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:</p><p>Letra A: às políticas protecionistas – o livre comércio – intervencionismo – a autorregulação.</p><p>3) O liberalismo representava a mentalidade e os valores burgueses e foi a faceta econômica e ideológica de uma série de revoluções ocorridas na Europa Ocidental entre os séculos XVII e XIX.</p><p>No que diz respeito à comparação entre os princípios do liberalismo e das características da sociedade do Antigo Regime, podemos afirmar que:</p><p>Letra B: os princípios do liberalismo deram origem a sociedades com maior liberdade que as do Antigo Regime, em relação à liberdade de expressão e religiosa.</p><p>4) Os trechos abaixo representam duas concepções de economia e Estado existentes na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XIX. Leia as duas citações e assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirmações que seguem:</p><p>Trecho I: “A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado, embora beneficiassem a burguesia incipiente.”</p><p>Trecho II: “As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural da esfera das relações econômicas.”</p><p>( ) O trecho I caracteriza as práticas econômicas mercantilistas, enquanto o trecho II explicita o pensamento econômico liberal.</p><p>( ) O trecho I caracteriza o pensamento econômico liberal, enquanto o trecho II explicita as práticas econômicas mercantilistas.</p><p>( ) Podemos citar como exemplos das práticas protecionistas citadas no trecho I a criação de tarifas alfandegárias e o estabelecimento de monopólios.</p><p>( ) No trecho II, quando o autor faz referência à “lei natural da esfera das relações econômicas”, refere-se à lei da oferta e da procura.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>Letra E: V – F – V – V.</p><p>5) A expressão “liberalismo clássico” compreende os autores que realizaram as primeiras formulações sobre o liberalismo econômico e político. Alguns deles, como Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus legaram reflexões que seguem possuindo import��ncia para se pensar a economia e o Estado. Sobre esses autores, são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – Adam Smith e Thomas Malthus posicionavam-se favoravelmente à intervenção do Estado na economia, contrariando uma das principais políticas econômicas mercantilistas.</p><p>II – Adam Smith, diferentemente dos mercantilistas e dos fisiocratas, defendia que a riqueza de uma nação se encontrava no valor do trabalho.</p><p>III – Thomas Malthus sistematizou uma teoria que explicitava as diferenças existentes entre o crescimento populacional e a disponibilidade de recursos naturais.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>Letra E: Apenas II e III.</p><p>*6.1 - HISTÓRIA MODERNA – CLEIDIANE*</p><p>1) A partir da Revolução Industrial, uma série de transformações ocorreu na Inglaterra, o que levou certos pensadores a refletirem sobre a economia e o Estado. No trecho abaixo, o historiador Maurice Dobb</p><p>analisa esse contexto cultural, dando ênfase a Adam Smith:</p><p>“A preocupação fundamental dos primeiros economistas do tempo de Adam Smith era a noção do interesse individual como força motriz da economia. A partir daqui formulava-se o conceito geral de um sistema econômico impelido por uma energia que lhe era própria, e estudavam-se os seus movimentos, modelados por leis económicas específicas que a economia política clássica revelou e estabeleceu numa obra sem paralelo.”</p><p>No excerto, Dobb apresenta uma característica da corrente teórica à qual Smith se filiava. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, essa característica e essa corrente teórica.</p><p>Letra A) Livre iniciativa, liberalismo.</p><p>2) Adam Smith se insere em uma conjuntura cultural e intelectual de crítica às práticas mercantilistas. Ao viajar pela França e pela Suíça, conheceu as formulações dos fisiocratas, corrente teórica que, a partir da Europa Central, criticava as políticas econômicas predominantes. Em relação ao pensamento fisiocracismo, pode-se dizer que Smith:</p><p>Letra A) Se aproxima quanto à livre iniciativa e ao livre mercado, mas se distancia quanto à concepção de riqueza.</p><p>3) Em sua obra Riqueza das Nações, Adam Smith apresenta, de modo interligado, uma teoria econômica e política. Em outras palavras, é um tratado sobre a economia, em que o papel despenhado pelo Estado, nas atividades econômicas, era bastante específico. Sobre o papel do Estado, para Adam Smith, são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I. Smith acreditava que o Estado serviria somente para garantir a justiça e a segurança. Todas as demais atividades e os demais serviços deveriam ser ofertados pela iniciativa privada.</p><p>II. Dentro da concepção de Estado de Smith, além de certas atribuições básicas, como a justiça, a segurança e obras púbicas, havia espaço para determinadas medidas econômicas.</p><p>III. Smith foi um precursor do socialismo e do comunismo, teorizados por Karl Marx alguns anos depois, pois defendia o fim do Estado por sua inutilidade na economia e na sociedade.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>Letra B) Apenas II.</p><p>4) Existe uma interrelação bastante profunda entre a economia e a moral no pensamento de Adam Smith. A partir de certas virtudes morais dos indivíduos, buscaria-se bem-estar comum e coletivo, o que também impulsionaria economia. Assinale V, para Verdadeiro, e F, para Falso, nas afirmações abaixo:</p><p>(v) Os empresários e industriais eram valorizados no pensamento de Smith por sua eficiência e sua sabedoria em relação às decisões econômicas.</p><p>(f) Para Smith, somente o trabalho executado na terra era dignificante do homem, pela relação que os indivíduos estabeleciam com as leis naturais.</p><p>( v) Smith considerava a aristocracia agrária improdutiva, por se dedicar ao efêmero e ao fútil.</p><p>(v) Para Smith, o trabalho era a fonte de toda a riqueza. Por meio dele, poderiam prevenir crimes e alcançariam a harmonia e a justiça social.</p><p>A ordem correta de preenchimento das lacunas, de cima para baixo, é:</p><p>Letra B) V – F – V – V.</p><p>5) Em um trecho de sua obra, Riqueza das Nações, escrita no final do século XVIII, Adam Smith descreve uma pequena indústria:</p><p>“Tomemos um exemplo de uma manufatura insignificante, mas na qual a divisão do trabalho tem sido frequentemente notada, o fabrico de alfinetes; um operário não treinado nessa atividade (que a divisão de trabalho tornou um ofício distinto), e que não soubesse trabalhar com as máquinas nela utilizadas (para cuja invenção a divisão do trabalho provavelmente contribuiu), mal poderia talvez, ainda que com maior diligência, produzir um alfinete num dia e não seria, com certeza, capaz de produzir vinte. [...] Um homem puxa o arame, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça-o, um quinto afia-lhe o topo para receber a cabeça; o fabrico da cabeça requer duas ou três operações distintas; a sua colocação é um trabalho especializado como o é também o polimento do alfinete; até mesmo a disposição dos alfinetes no papel é uma arte independente; e a importante atividade de produzir um alfinete é, deste modo, dividida em cerca de dezoito operações distintas, as quais, nalgumas fábricas, são todas executadas por operários diferentes, embora noutras um mesmo homem realize, por vezes duas ou três dentre elas. [...] Assim, aqueles dez homens produziam em conjunto mais de quarenta e oito mil alfinetes num dia.”</p><p>A partir da leitura do trecho acima e de seus conhecimentos sobre a teoria econômica de Adam Smith, assinale a alternativa correta:</p><p>Letra E) Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente do trabalho. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era positiva, pelo aumento da produção.</p><p>*6.2 - HISTÓRIA MODERNA – DANI*</p><p>1) John Locke e outros filósofos, como Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, fazem parte de uma corrente de pensamento chamada “contratualismo”, para a qual os homens, vivendo em um estado de natureza, pactuam um contrato social para construção da sociedade civil. Sobre este tema, são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – Locke possuía uma compreensão diferente de Hobbes sobre o estado de natureza e sobre o objetivo de se firmar um contrato social.II – Locke afirmava que o direito à propriedade somente seria garantido se os indivíduos se submetessem inquestionavelmente a um soberano.III – Locke afirmava que a conformação da sociedade civil se daria para resguardar direitos já existentes no estado de natureza, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>e) Apenas I e III.</p><p>2) A teoria política de John Locke se insere na tradição de pensamento chamada “contratualismo”, que argumenta a criação da sociedade civil a partir da superação de um “estado de natureza” a partir de um “contrato social”, ou jusnaturalismo, porque defende a existência de direitos naturais dos indivíduos. Porém, Locke foi bastante inovador quanto à relação dos indivíduos com o Estado porquê:</p><p>e) defendia o direito de desobediência e insurreição, caso o Estado não estivesse garantindo o direito à propriedade ou utilizando a força sem legitimidade.</p><p>3) Leia o trecho abaixo, retirado da obra “Ensaio sobre o entendimento humano” (Livro 2, cap. 1, seção 2): “Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.”</p><p>Sobre o trecho e a teoria do conhecimento de Locke, são feitas as seguintes afirmações:</p><p>I – Ao afirmar que o conhecimento deriva da experiência, Locke se aproxima de outros pensadores empiristas e racionalistas.II – Neste trecho, podemos perceber a importância da liberdade de pensamento e da consciência individual para o autor, contrariando os dogmas religiosos de sua época.III – Para Locke, são somente os saberes escolares que modificam a condição da mente como um “papel em branco”.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>c) Apenas I e II.</p><p>4) Na teoria do Estado de Locke, há uma separação entre os poderes Executivo, Legislativo e Federativo, e essa proposição está vinculada diretamente ao combate do poder absolutista. Leia o trecho de “Dois tratados sobre o governo” a seguir:“Uma vez que o grande objetivo do ingresso dos homens em sociedade é a fruição da propriedade em paz e segurança, e que o grande instrumento e meio disto são as leis estabelecidas nessa sociedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comunidades consiste em estabelecer o Poder Legislativo enquanto primeira lei natural fundamental, que deve reger até mesmo o Poder Legislativo. Ela é, em si mesma, a preservação da sociedade e — até o ponto em que seja compatível com o bem público — de qualquer pessoa que faça parte dela. Esse Poder Legislativo não é somente</p><p>o poder supremo da comunidade, mas sagrado e inalterável nas mãos em que a comunidade uma vez o tenha colocado.”Se a separação entre os poderes é uma medida para frear o poder absolutista dos reis, podemos afirmar que, para Locke, a supremacia do Poder Legislativo se relaciona:</p><p>c) à importância que conferia às leis e à conjuntura inglesa do final do século XVII, com as ações do parlamento durante a Revolução Gloriosa.</p><p>5) Para John Locke, os homens possuem certos direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil. O autor inglês é considerado um dos principais autores do liberalismo político, tendo lançado as bases para o desenvolvimento do Estado liberal. A partir de seu conhecimento sobre a teoria política de Locke, assinale a alternativa que apresenta as principais funções de um Estado para esse autor.</p><p>a) Garantir os direitos à liberdade, à propriedade e à vida.</p>