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<p>GABRIELA PACHECO</p><p>PRÓTESEPRÓTESE</p><p>TOTAL ETOTAL E</p><p>PARCIALPARCIAL</p><p>REMOREMO</p><p>VÍVELVÍVEL</p><p>ANAMNESEANAMNESE</p><p>Antes de realizar qualquer</p><p>procedimento odontológico, é</p><p>indispensável a realização da</p><p>anamnese completa do paciente,</p><p>incluindo os exames</p><p>complementares necessário.</p><p>Sequência de exames:Sequência de exames:</p><p>Anamnese/ficha clínica;</p><p>Exame periodontal completo;</p><p>Avaliação do suporte alveolar;</p><p>Avaliação de mobilidade dos remanescentes;</p><p>Exame de lesão de furca e lesão óssea, se houver;</p><p>Exame preliminar para determinar necessidade</p><p>de controle de fatores agudos e, se necessário,</p><p>profilaxia/raspagem para conduzir melhor o</p><p>exame;</p><p>Sequência de atendimento:Sequência de atendimento:</p><p>Após anamnese, exames simples e complementares:</p><p>Avaliar se há alguma patologia evidente, se sim -</p><p>tratar patologia, se não - prosseguir com o caso;</p><p>Retirar a dor e áreas de infecção: Cirurgia (em</p><p>casos de exodontia - aguardar 3 meses para</p><p>cicatrização do rebordo), tratamento endodôntico;</p><p>Adequação do meio: Restaurações com materiais</p><p>provisórios (de preferência ionômero), enxerto</p><p>ósseo (se necessário);</p><p>Modelo de estudo:Modelo de estudo:</p><p>O modelo de estudos possibilita demonstrar ao</p><p>paciente uma forma mais perto do que irá ser o</p><p>resultado final do seu tratamento. Além disso, auxilia</p><p>o CD no diagnóstico e planejamento;</p><p>Alguns pontos são muito importantes e devem ser</p><p>levados em consideração, como:</p><p>Localização e contorno dos dentes;</p><p>Relacionamento oclusal;</p><p>Tamanho e consistência do rebordo alveolar;</p><p>Anatomia bucal e labial do paciente;</p><p>Dente pilar:Dente pilar:</p><p>O dente pilar é o dente que vai "segurar" a prótese.</p><p>Com isso, esse dente irá receber uma maior carga do</p><p>que o habitual, ele irá receber a carga de todos os</p><p>dentes "perdidos" e reabilitados pela prótese. Por</p><p>isso, deve-se avaliar alguns pontos, que são:</p><p>Suporte ósseo alveolar do dente;</p><p>Estabilização bilateral (encaixe do dois lados e</p><p>oclusão sem interferências);</p><p>Modelo de estudo - PPR/PTR:</p><p>Qual moldeira utilizar?</p><p>A escolha da moldeira é pela técnica de "tentativa</p><p>e erro", levando sempre em consideração que a</p><p>moldeira ideal deve abraçar todas as estruturas</p><p>(na maxila, observar turberosidade maxilar, na</p><p>mandíbula, observar papila retromolar);</p><p>MOLDEIRA DE ESTOQUE PERFURADA;</p><p>Comece pelo tamanho médio e vá testando e</p><p>ajustando conforme for o melhor;</p><p>Qual material usar?</p><p>O ALGINATO é o material de escolha e deve ser</p><p>manipulado de acordo com as recomendações de</p><p>cada fabricante, para casos de PPR;</p><p>A GODIVA é o material de escolha para pacientes</p><p>edêntulos, em casos de PTR;</p><p>O que avaliar após a moldagem?</p><p>Bordas arredondadas;</p><p>Espessura e distribuição uniforme;</p><p>Centralização do molde conforme a cavidade;</p><p>Boa reprodução de cópia;</p><p>Em casos de: bolhas em áreas importantes,</p><p>extensão limitada e deslocamento do material ou</p><p>da moldeira, deve-se realizar novamente a</p><p>moldagem;</p><p>Vazamento:</p><p>Lava o molde logo após e borrifar hipoclorito de</p><p>sódio 1% e esperar por 10 minutos;</p><p>Para regiões de maior interesse, vazar com gesso</p><p>pedra tipo III ou IV;</p><p>Para as demais regiões: Vazar com gesso inferior;</p><p>Dente pilarDente pilar</p><p>TIPOS DETIPOS DE</p><p>PRÓTESESPRÓTESES</p><p>Prótese Implanto SuportadaPrótese Implanto Suportada</p><p>(Overdenture)(Overdenture)</p><p>É uma excelente escolha para a reabilitação de</p><p>pacientes edêntulos totais, pois restabelece as</p><p>funções e a estética do paciente de forma adequada.</p><p>É uma prótese suportada por implantes mas não é</p><p>uma prótese fixa.</p><p>Prótese Total Fixa (Protocolo)Prótese Total Fixa (Protocolo)</p><p>É uma prótese segurada por implantes sem a opção</p><p>de remove-la. É indicada quando existe um bom</p><p>suporte ósseo e uma boa saúde periodontal em</p><p>casos de pacientes edêntulos.</p><p>Prótese Parcial FixaPrótese Parcial Fixa</p><p>É uma prótese segurada nos dentes naturais</p><p>adjacentes. São indicadas para indivíduos que</p><p>perderam apenas alguns elementos. Para esses</p><p>casos, conta-se com a presença de pilares (dentes</p><p>próximos) aos que foram perdidos para que sirvam</p><p>de suporte para a prótese.</p><p>Prótese Total RemovívelPrótese Total Removível</p><p>É uma prótese suportada por mucosa e podem ser</p><p>removidas para higienização e ao dormir. É indicada</p><p>para pacientes completamente edêntulos.</p><p>Prótese Parcial Removível (PPR)Prótese Parcial Removível (PPR)</p><p>É uma prótese que pode ser mucosuportada,</p><p>dentosuportada ou muco-dento-suportada. É</p><p>indicada para pacientes que perdem um ou mais</p><p>dentes e não são fixas.</p><p>OBS.: NA PERDA DE APENAS UM ELEMENTO, INDICAR</p><p>IMPLANTE. AS CONTRAINDICAÇÕES DO IMPLANTE SÃO:</p><p>PACIENTES QUIMIOTERÁPICO COM MENOS DE 10 ANOS</p><p>DO TRATAMENTO, PACIENTES COM PLACAS NA</p><p>MANDÍBULA OU MAXILA NO LOCAL DO IMPLANTE,</p><p>PACIENTE SEM DENSIDADE ÓSSEA.</p><p>PPRPPR</p><p>CLASSE IICLASSE II</p><p>Área desdentada unilateral localizada</p><p>posteriormente aos dentes naturais;</p><p>CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO</p><p>DE KENNEDYDE KENNEDY</p><p>CLASSE IIICLASSE III</p><p>Área desdentada intercalada;</p><p>CLASSE IVCLASSE IV</p><p>Área desdentada anteriormente, cruzando a linha</p><p>média;</p><p>CLASSE ICLASSE I</p><p>Área desdentada bilateral localizada</p><p>posteriormente aos dentes naturais;</p><p>REGRAS DA CLASSIFICAÇÃOREGRAS DA CLASSIFICAÇÃO</p><p>A classificação deve ser feita após quaisquer</p><p>extrações de dentes que possam alterar a</p><p>classificação original;</p><p>0101</p><p>0202</p><p>0303</p><p>0404</p><p>0505</p><p>0606</p><p>0707</p><p>0808</p><p>Se um terceiro molar está faltando e não é</p><p>para ser substituído ele não é considerado na</p><p>classificação;</p><p>Se um terceiro molar está presente e será</p><p>utilizado como suporte, é considerado na</p><p>classificação;</p><p>Se um segundo molar está ausente e não será</p><p>utilizado, ele não considerado na classificação</p><p>(Ex.: se um SM oposto também está ausente);</p><p>A área desdentada mais posterior (ou as áreas</p><p>desdentadas posteriores) sempre determina a</p><p>classificação;</p><p>Áreas desdentadas com exceção daquelas</p><p>que determinam a classificação são</p><p>denominadas modificações e são contadas;</p><p>A extensão da modificação não é considerada</p><p>apenas o número de áreas desdentadas</p><p>adicionais;</p><p>Áreas de modificação não podem ser inclusas</p><p>nas arcadas Classe IV (outras áreas</p><p>desdentadas que se encontram posterior às</p><p>únicas áreas bilaterais cruzando a linha média</p><p>determinam a classificação - regra 5).</p><p>OBS.: QUEM VAI DETERMINAR A CLASSIFICAÇÃO DE</p><p>KENNEDY É A ÁREA MAIS PORTERIOR, EM CADA CASO.</p><p>OBS.: A CLASSIFICAÇÃO DA MODIFICÇÃO VAI SER FEITA</p><p>PELA CONTAGEM DE ÁREAS EDÊNTULAS, EXCLUINDO A</p><p>ÁREA ONDE FOI FEITA A CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY.</p><p>MOLDAGEMMOLDAGEM</p><p>EM PPREM PPR</p><p>A moldagem dos arcos dentais para confecção de</p><p>próteses parciais removíveis são passos basilares para</p><p>o sucesso do tratamento reabilitador. É preciso que</p><p>todas as moldagens realizadas reproduzam</p><p>adequadamente toda a extensão do rebordo alveolar</p><p>na região edêntula.</p><p>Além disso, os modelos de gesso devem ser robustos</p><p>para que possam suportar os diversos procedimentos,</p><p>que são: análise em delineador, duplicação, montagem</p><p>de articulador, enceramento, troquelização, etc.</p><p>Quando realizar a moldagemQuando realizar a moldagem</p><p>Na reabilitação em PPR, a moldagem para a obtenção</p><p>dos modelos de estudo, deve ser realizada somente</p><p>após a conclusão de todos os procedimentos de</p><p>adequação do meio bucal, como:</p><p>Urgências odontológicas, manejo de dor/disfunção</p><p>temporomandibular, acúmulo de biofilme,</p><p>remoção de raízes residuais, restaurações e ajuste</p><p>de próteses desadaptadas ou mal contornadas,</p><p>saúde periodontal e da mucosa oral;</p><p>Funções do modelo de estudo:Funções do modelo de estudo:</p><p>Facilitar para o profissional a seleção do melhor</p><p>eixo de inserção da PPR;</p><p>Análise da oclusão do paciente;</p><p>Realizar correto diagnóstico e planejamento;</p><p>Ser utilizado para confecção de moldeiras</p><p>individuais para obtenção de modelos mestres;</p><p>Receber o desenho inicial da prótese que orienta o</p><p>profissional durante os ajustes na cavidade oral;</p><p>Ser utilizado na confecção de PPR provisórias;</p><p>Escolha das moldeiras:Escolha das moldeiras:</p><p>A moldagem, geralmente, é realizada com moldeiras</p><p>de estoque, de metal ou plástica, de acordo com a</p><p>arcada do paciente, tendo em vista os tamanhos das</p><p>moldeiras disponibilizadas no mercado, ou moldeiras</p><p>individuais feita no consultório (geralmente para PTR).</p><p>As moldeiras metálicas são preferíveis por sua</p><p>resistência e maior precisão, em relação as</p><p>plásticas;</p><p>Material de moldagem de escolha:Material de moldagem de escolha:</p><p>Para arcos parcialmente desdentados:</p><p>ALGINATO:</p><p>Necessita de vazamento imediato;</p><p>Perda de estabilidade rápida após a moldagem;</p><p>Propenso a sofrer embebição quando em contato</p><p>com a água;</p><p>SILICONA DE CONDENSAÇÃO/ADIÇÃO:</p><p>POLIETER:</p><p>PASTA ZINCOENÓLICA:</p><p>Deve ser manipulada na folha de manipulação que</p><p>vem junto ao material por ter característica colante;</p><p>Por sua característica colante (igual superbonder),</p><p>deve-se vaselina os lábios do paciente e bigode e</p><p>barba (se houver) para evitar acidentes;</p><p>Necessita de vazamento imediato;</p><p>OBS.: EM CASOS DE MOLDAGEM DE DUPLA ARCA, O MOLDE</p><p>DE ALGINATO DEVE SER GUARDO EM SAQUINHO ZIPLOC</p><p>OU CAIXA DE ESOPOR PARA EVITAR CONTATO COM ÁGUA.</p><p>Realização da moldagem:Realização da moldagem:</p><p>Adequação do meio bucal: Controle de biofilme,</p><p>restauração, exodontia, tratamento endodôtntico,</p><p>terapia periodontal (tudo, quando necessário);</p><p>1.</p><p>Manipulação do material de moldagem: Grau de</p><p>borracha com maior altura, espátula de plástico,</p><p>adicionar o pó ao líquido, a mão que segura o grau</p><p>gira no sentindo anti-horário, e aque segura a</p><p>espátula gira no horário, mistura homogênea e lisa;</p><p>2.</p><p>Preenchimento da moldeira: Preencher</p><p>tampando toda a borda da moldeira de forma a</p><p>extravasar para o rebordo, cuidado ao adicionar</p><p>muito material para não escoar muito;</p><p>3.</p><p>Inserção da moldeira: Antes de inserir, adicionar</p><p>um pouco de material na superfície oclusal e incisal</p><p>dos dentes para evitar espaços de vácuo, inserir a</p><p>moldeira de posterior para anterior;</p><p>4.</p><p>Retirada da moldeira: Retirar a moldeira com</p><p>cuidado para evitar rasgamento do molde;</p><p>5.</p><p>Inspeção do molde: Tudo que vejo na boca do</p><p>meu paciente, devo ver no meu molde, ficar atento</p><p>a alguns detalhes clínicos e conferir no modelo se</p><p>estão presentes e corretamente copiados;</p><p>6.</p><p>Cuidados com o molde: Realizar antissepsia do</p><p>molde, eliminar resquícios de saliva ou sangue, e</p><p>excesso de água, conservar o conjunto</p><p>molde/modelo umidificados até a presa final;</p><p>7.</p><p>Moldagem em PPR:Moldagem em PPR:</p><p>A moldagem em PPR exige algumas áreas mais</p><p>detalhadas no modelo, por isso deve-se se realizar o</p><p>carregamento da moldeira e a moldagem em etapa de</p><p>carregamento geral e carregamento de área de</p><p>extremidade livre, exemplo:</p><p>Moldagem de toda a arcada com alginato, material</p><p>de bom custo benefício e bom copiador;</p><p>Moldagem de áreas de extremidade livre (mucosa,</p><p>rebordo alveolar desdentado) com pasta zinco</p><p>enólica ou silicona de condensação;</p><p>Outra característica da moldagem em PPR, é a</p><p>utilização da cera 7 ou cera de utilidade, usada para</p><p>confecção da individualização da moldeira.</p><p>Possibilita maior copia do rebordo do paciente;</p><p>É adicionada após a moldagem inicial, apenas em</p><p>áreas edêntulas, de rebordo alveolar;</p><p>OBS.: O CARREGAMENTO PARA MOLDAGEM DE ÁRE LIVRE</p><p>DEVE SER FEITA APENAS EM EXTREMIDADE LIVRE, APENAS</p><p>EM ÁREAS EDÊNTULAS.</p><p>OBS.: DURANTE A INSERÇÃO DA MOLDEIRA PEDIR PARA O</p><p>PACIENTE PARA RESPIRAR PELO NARIZ E SOLTAR A</p><p>RESPIRAÇÃO PELA BOCA E PARA DESCRUZAR AS PERNAS.</p><p>DEPOIS DA INSERÇÃO, PEDIR QUE O PACIENTE INCLINE A</p><p>CABEÇA PARA PERTO DO PEITO, A FIM DE QUE O MATERIAL</p><p>NÃO ESCOE PARA A GARGANTA CAUSANDO VÕMITO.</p><p>Moldagem funcional:Moldagem funcional:</p><p>A moldagem funcional é feita apenas após a confecção</p><p>da prótese, em casos onde a prótese não está muito</p><p>bem adaptada no rebordo gengiva.</p><p>Moldagem feita com a estrutura de metal em boca;</p><p>Antes de realizar a moldagem, vaselinar dentes,</p><p>lábios e tecidos adjacentes;</p><p>Utilizar a pasta zinco enólica como material;</p><p>Espatular e colocar a pasta zinco enólica na</p><p>moldeira e inserir a moldeira carregada;</p><p>Solicitar ao paciente que faça a movimentação</p><p>funcional da musculatura protética (lingua);</p><p>ESTUDAR MATERIAIS DE</p><p>MOLDAGEM E GESSOS!G</p><p>AB</p><p>RI</p><p>EL</p><p>A</p><p>PA</p><p>CH</p><p>EC</p><p>O</p><p>PPR - PRÓTESEPPR - PRÓTESE</p><p>PARCIAL REMOVÍVELPARCIAL REMOVÍVEL</p><p>Funções da PPR:Funções da PPR:</p><p>Restauração e manutenção da função oral;</p><p>Devolver conforto, estética e função ao paciente;</p><p>Substituição de dentes e tecidos craniofaciais</p><p>perdidos com elementos naturais;</p><p>Necessidade e indicação da PPR:Necessidade e indicação da PPR:</p><p>Perda dentária, idade e suscetibilidade à cárie,</p><p>são algumas das necessidades de uma PPR;</p><p>A PPR é indicada em casos de perda das funções</p><p>citadas acima, pelo acometimento de perda de</p><p>elementos dentários, restauração de função e</p><p>estética do paciente, etc.</p><p>OBS.: EM CASOS DE PACIENTES COM OSTEOPOROSE OU</p><p>PERDA ÓSSEA EXTENSA PODE SER CONTRAINDICADO O</p><p>USO DE ALGUMAS PRÓTESES POIS PODE HAVER FRATURA</p><p>DE MANDÍBULA, DESSA FORMA, FAZ-SE ESCOLHA DO USO</p><p>DE PRÓTESES FEITAS COM MATERIAIS BORRACHÓIDES.</p><p>Fases do tratamento para PPR:Fases do tratamento para PPR:</p><p>1º - Orientação e</p><p>adequação do meio</p><p>bucal do paciente</p><p>2º - Diagnóstico e</p><p>planejamento do</p><p>caso (individual)</p><p>3º - Confeccionar o</p><p>suporte da prótese</p><p>adequadamente</p><p>4º - Verificar relação</p><p>oclusal e deixar</p><p>harmoniosa</p><p>5º - Instalação da</p><p>prótese e</p><p>verificação</p><p>6º - Manutenção</p><p>conforme o tempo</p><p>indicado</p><p>Possibilidade de falha na PPR:Possibilidade de falha na PPR:</p><p>Desenho da estrutura:</p><p>Falha na localização e no tamanho dos apoios,</p><p>conectores inadequados e uso incorreto de grampos;</p><p>Procedimentos laboratoriais:</p><p>Moldagem inadequada, falha do técnico, falha no</p><p>fornecimento de informações do CD ao laboratório;</p><p>Oclusão:</p><p>Falha em desenvolver oclusão harmoniosa, falha em</p><p>usar materiais não compatíveis para as faces de</p><p>oclusão do arco antagonista;</p><p>Relação paciente-dentista:</p><p>Falha do dentista ao não fornecer as informações</p><p>adequadas sobre a saúde bucal, higienização,</p><p>manutenção e orientação ao uso da PPR e falha do</p><p>paciente em não realizar os cuidados passados;</p><p>As PPR são aparelhos protéticos que visam a</p><p>substituir os elementos perdidos, como o osso</p><p>alveolar, a gengiva e os dentes, de modo a reabilitar o</p><p>indivíduo de forma global, devolvendo função,</p><p>estética e fonética.</p><p>Os componentes de uma PPR:Os componentes de uma PPR:</p><p>Os componentes mecânicos são responsáveis por</p><p>receber e transmitir as forças mastigatórias;</p><p>Os componentes biológicos têm a capacidade de</p><p>transmitir as forças mastigatórias.</p><p>Os dentes pilares são os remanescentes dentais que</p><p>dão suporte à PPR, podendo ser classificados em</p><p>pilares diretos ou indiretos.</p><p>01</p><p>01</p><p>01</p><p>02</p><p>Grampos tipo barra (roach): Originam-se na</p><p>conexão maior. Durante o assentamento da PPR,</p><p>as pontas ativas desses grampos se flexionam e</p><p>deslizam sobre a superfície dos dentes de suporte,</p><p>sem que haja resistência a esse deslocamento. Na</p><p>remoção da PPR ou</p><p>durante as forças de</p><p>mastigação ou musculares</p><p>as pontas desses grampos</p><p>resistem ao movimento</p><p>por meio de ação de</p><p>tropeçamento.</p><p>Grampos MDL ou Y modificado: É considerado</p><p>mais estético do que os citados anteriormente.</p><p>Geralmente, é indicado como grampo de oposição</p><p>em dentes anteriores e abrange superfícies mesial,</p><p>distal e lingual (MDL) do dente pilar. Entretanto,</p><p>.em espaço protético</p><p>intercalado, em dentes</p><p>pilares anteriores, esse</p><p>grampo pode ser</p><p>modificado para atuar</p><p>como grampo de</p><p>retenção e oposição.</p><p>Grampos de cíngulo: Podem ser indicados para</p><p>.favorecer a estética em</p><p>casos de dentes pilares</p><p>anteriores. Os</p><p>elementos rígidos e</p><p>retentivos são</p><p>posicionados na</p><p>superfície lingual.</p><p>Componentes mecânicos</p><p>Apoios (oclusais ou incisais):</p><p>São elementos rígidos da PPR que têm as funções</p><p>de transmitir as forças mastigatórias ao longo eixo</p><p>do dente pilar e impedir o deslocamento da</p><p>.</p><p>0101</p><p>OBS.: OS APOIOS INCISAIS SÃO POUCO UTILIZADOS, VISTO</p><p>QUE ELE PERMANECE VISÍVEL SOBRE OS ELEMENTOS</p><p>DENTAIS E APRESENTA UMA ESTÉTICA DESFAVORÁVEL.</p><p>Componente de reciprocidade/estabilidade</p><p>Retentores diretos:</p><p>0202</p><p>GRAMPOS DE RETENÇÃO: Proporcionar ação de</p><p>oposição às forças de mastigação, entre eles estão:</p><p>Grampos circunferenciais: se originam nos apoios</p><p>.</p><p>GRAMPOS DE OPOSIÇÃO OU ESTABILIZADORES: São</p><p>rígidos, largos ocluso-gengivalmente, cuja função é</p><p>proporcionar a estabilização do dente pilar e da</p><p>própria prótese em relação ao todo.</p><p>São planejados na superfície dental oposta</p><p>à dos</p><p>grampos de retenção e tem como principal função a</p><p>neutralização de forças horizontais prejudiciais,</p><p>geradas pelos grampos de retenção durante a</p><p>inserção e remoção da PPR e ao longo das função</p><p>mastigatórias. O grampo de oposição mantém o dente</p><p>pilar estável e preserva a integridade do tecido</p><p>periodontal circunvizinho.</p><p>prótese no sentido</p><p>. ocluso-cervical;</p><p>Se localizam nas</p><p>superfícies oclusais dos</p><p>dentes posteriores e nas</p><p>incisais/cíngulos dos</p><p>anteriores;</p><p>Previne compressão dos</p><p>tecidos moles, travando</p><p>a decida da prótese</p><p>evitando machucar a</p><p>mucosa</p><p>oclusais e</p><p>apresentam ação</p><p>por abraçamento.</p><p>São divididos em</p><p>terço;</p><p>Conector maior/barra:</p><p>Faz união das partes maiores da PPR, conexão</p><p>entre o lado esquerdo e o lado direito,</p><p>proporcionando estabilidade cruzada;</p><p>Confecciona rigidez e estabilidade a prótese;</p><p>Tem como objetivo fazer uma distribuição de</p><p>forças para os dentes pilares e rebordo, a fim de</p><p>minimizar o torque aos dentes e evitando choque</p><p>com os tecidos gengivais e proeminências ósseas e</p><p>de tecido mole;</p><p>Faz limitação de possibilidade de movimento;</p><p>São as "hastes" de metal localizadas no palato (em</p><p>PPR superior - barra palatina e assoalho em PPR</p><p>inferior - barra lingual);</p><p>0404</p><p>04</p><p>OBS.: EM ALGUNS CASOS É NECESSARIO ALÍVIO PARA</p><p>PREVINIR CORRETO ASSENTAMENTO EM ÁREAS DE</p><p>POSSÍVEL INTERFERÊNCIA, COMO POR EXEMPLO TÓRUS.</p><p>03</p><p>Grampos de oposição para dentes posteriores:</p><p>Para posteriores o grampo circunferencial de</p><p>oposição é o mais indicado. Possuem algumas</p><p>características iguais ao circunferencial de</p><p>retenção: origem no apoio oclusal, ação por</p><p>abraçamento e menor ângulo com essa superfície.</p><p>Porém, para que atuem como grampos de</p><p>oposição estabilizadores, devem apresentar</p><p>diâmetro maior que os de retenção, além de</p><p>espessura e largura uniformes em toda a sua</p><p>extensão, para que apresentem rigidez. São</p><p>.indicados para dentes</p><p>pilares posteriores</p><p>vizinhos a um espaço</p><p>intercalado, ou para</p><p>dentes pilares posteriores</p><p>vizinhos a uma</p><p>extremidade livre,</p><p>fazendo oposição ao</p><p>grampo de Roach.</p><p>Grampos de oposição para dentes anteriores: O</p><p>grampo de oposição para anteriores é o MDL/Y.</p><p>Para que esse grampo exerça a função de</p><p>estabilização do dente pilar, ele precisa ser rígido</p><p>e, para isso, deve apresentar espessura uniforme</p><p>em toda a extensão. Esse grampo também</p><p>apresenta ação por abraçamento. Em sua</p><p>morfologia original, o grampo MDL se origina em</p><p>apoio incisal mesial, contorna a lingual próximo à</p><p>cervical e termina em apoio incisal distal. Nessa</p><p>morfologia, a estética é bastante prejudicada pela</p><p>visibilidade dos apoios oclusais nas incisais dos</p><p>dentes anteriores. Para favorecer a estética, pode</p><p>.ser feita uma variação</p><p>morfológica em que o</p><p>grampo contorna toda a</p><p>superfície lingual do dente</p><p>pilar, de maneira que</p><p>esteja associado a um</p><p>apoio oclusal no cíngulo. É</p><p>indicado para dentes</p><p>pilares anteriores vizinhos</p><p>a uma extremidade livre e,</p><p>portanto, sempre faz</p><p>oposição ao grampo de</p><p>Roach.</p><p>Conector menor:</p><p>É responsável por unir os elementos planejados</p><p>nos dentes pilares (apoios e grampos) à conexão</p><p>maior ou barra;</p><p>Auxilia na transferência de forças funcionais dos</p><p>dentes pilares, dissipando as forças para o dente</p><p>pilar e o restante da prótese;</p><p>0303</p><p>Além de serem rígidos, os conectores menores</p><p>devem promover conforto ao paciente durante o</p><p>uso da PPR, com características que também</p><p>promovam o menor acúmulo de subprodutos e</p><p>previnem injúrias à papila gengival;</p><p>Devem apresentar ângulo de 90° com o apoio e</p><p>com a conexão maior, possibilitando a</p><p>transmissão das forças geradas nos dentes</p><p>artificiais para os dentes pilares;</p><p>Além da função de união dos componentes</p><p>dentais à barra e transmissão de forças</p><p>mastigatórias/funcionas, os conectores menores</p><p>servem como plano guia na inserção e remoção da</p><p>prótese;</p><p>Os dentes pilares são os</p><p>remanescentes dentais</p><p>que dão suporte a PPR,</p><p>podem ser classificados</p><p>em pilares diretos ou</p><p>indiretos.</p><p>DENTE PILAR DIRETO:DENTE PILAR DIRETO:</p><p>Compreende-se como dente pilar direto o</p><p>remanescente dental vizinho ao espaço protético que</p><p>servirá como elemento de supor biológico.</p><p>DENTE PILAR INDIRETO:DENTE PILAR INDIRETO:</p><p>Compreende-se como dente pilar indireto o</p><p>remanescente dental que não se situa vizinho ao</p><p>espaço protético, mas que irá receber elementos da</p><p>prótese e participará de forma ativa, contribuindo</p><p>favoravelmente para a biomecânica da prótese.</p><p>Pilar direto (B)</p><p>Pilar indireto (C)</p><p>Dentes pilares</p><p>Componentes biológicos</p><p>Dentes artificiais</p><p>Os dentes artificiais</p><p>são elementos da</p><p>PPR que</p><p>substituem os</p><p>dentes naturais</p><p>perdidos. Sua</p><p>principal função é</p><p>.devolver a estética, a fonética e a função mastigatória</p><p>do indivíduo através colocação do dente artificial no</p><p>espaço onde foi perdido o elemento natural.</p><p>Os dentes artificiais são elementos da PPR que</p><p>substituem os dentes naturais perdidos. Sua principal</p><p>função é devolver a estética, a fonética e a função</p><p>mastigatória do indivíduo.</p><p>A seleção de dentes artificiais deve ser fundamentada</p><p>no tipos de material, na forma, na anatomia oclusal e</p><p>na cor.</p><p>Os dentes artificiais mais utilizados são os pré-</p><p>fabricados em resina acrílica, por sua facilidade de</p><p>união química, de montagem e de ajustes oclusais.</p><p>Além dos dentes artificiais em resinas acrílicas, outras</p><p>opções são a resina composta e a porcelana.</p><p>Além de todos os componentes artificias de uma PPR</p><p>(componentes mecânicos metálicos e dentes artificias)</p><p>existem os componentes biológicos em PPR, que são:</p><p>REBORDO ALVEOLAR:</p><p>O rebordo alveolar é constituído pelo osso de</p><p>sustentação que forma o corpo da maxila e da</p><p>mandíbula e pelo processo alveolar (osso alveolar</p><p>dos maxilares que contém os alvéolos dentários);</p><p>É importante que seja feita a avaliação do rebordo</p><p>alveolar antes do planejamento de uma PPR;</p><p>A presença de depressões e protuberâncias</p><p>devem ser niveladas pois isso pode atrapalhar ou</p><p>até impedir a adaptação da prótese;</p><p>DENTES REMANESCENTES:</p><p>Os dentes remanescentes são aqueles que ainda</p><p>permaneceram após a colocação da prótese e não</p><p>participaram diretamente do apoio e adaptação da</p><p>PPR mas podem estar associados a função de</p><p>dente pilar indireto;</p><p>É importante, também, a avaliação desses</p><p>remanescentes, certificando-se que os mesmo</p><p>estão saudáveis e sem lesões cariosas, para evitar</p><p>focos de infecção e complicações pós-protéticas;</p><p>Embora pouco usual atualmente, os dentes metálicos</p><p>ou com oclusais metálicas podem ser indicados para</p><p>casos de bruxismo, mantendo-se a dimensão vertical.</p><p>Biomecânica:Biomecânica:</p><p>A PPR pode ser instalada e removida pelo próprio</p><p>paciente, depois de serem confeccionadas;</p><p>Não são fixadas (de maneira definitiva) ao dente</p><p>ou ao tecido mucogengival;</p><p>São passíveis de algumas movimentações sob</p><p>cargas funcionais e mastigatórias;</p><p>É preciso retirar a prótese (remover da cavidade)</p><p>para executar a higienização correta;</p><p>OBS.: O PACIENTE QUE FAZ USO DE UMA PRÓTESE</p><p>PARCIAL DEVE TER DUAS ESCOVAS DE DENTE PARA</p><p>EXECUTAR SUA ESCOVAÇÃO - UMA ESCOVA MACIA PARA</p><p>HIGIENIZAR OS DENTES NATURAIS REMANESCENTES E</p><p>UMA ESCOVA RÍGIDA PARA ESCOVAR A PRÓTESE E SEUS</p><p>COMPONENTES MECÂNICOS.</p><p>CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO</p><p>DO SUPORTE PROTÉTICODO SUPORTE PROTÉTICO</p><p>PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVELPRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL</p><p>DENTOSSUPORTADA:DENTOSSUPORTADA:</p><p>Transmissão das forças: As forças geradas são</p><p>transmitidas paralelamente ao longo eixo dos dentes</p><p>pilares, que, por meio do ligamento periodontal,</p><p>geram forças de tração, promovendo estímulos</p><p>positivos à manutenção do osso alveolar.</p><p>OBS.: A FIBROMUCOSA, QUE REVESTE O REBORDO</p><p>RESIDUAL, NÃO PARTICIPA DA TRANSMISSÃO DE FORÇAS.</p><p>DENTOSSUPORTADA: Acontece quando as forças</p><p>mastigatórias que incidem</p><p>sobre a prótese são</p><p>decompostas em vetores</p><p>(F1 e F2) e transmitidas ao</p><p>osso alveolar somente por</p><p>via dental, através do</p><p>apoio oclusal aos pilares.</p><p>As PPR podem ser classificadas quanto ao tipo de via</p><p>de transmissão de força, em dentossuportadas ou</p><p>dentomucossuportadas. Já em situações de</p><p>endentulismo total, a prótese é denominada</p><p>mucossuportada.</p><p>PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVELPRÓTESE</p><p>PARCIAL REMOVÍVEL</p><p>DENTOMUCOSSUPORTADA:DENTOMUCOSSUPORTADA:</p><p>São caracterizadas pela ausência do dente pilar na</p><p>extremidade posterior do arco dentário.</p><p>DENTOMUCOSSUPORTADA: É quando as forças</p><p>mastigatórias incidem sobre os dentes artificiais da</p><p>prótese e se decompõem em dois vetores (F1 e F2).</p><p>Transmissão das forças: Uma parte das forças é</p><p>transmitida pelo apoio oclusal e outra, através da sela</p><p>à fibromucosa que reveste o rebordo residual.</p><p>Em razão das características e da fibromucoa que</p><p>reveste o osso alveolar, ambos os vetores irão se</p><p>comportar de forma diferente durante a absorção</p><p>dos esforços mastigatórios;</p><p>Esse comportamento gera um movimento de</p><p>rotação da prótese, provocando movimentos</p><p>laterais (horizontais) e uma descompensação</p><p>biomecânica, que, consequentemente pode</p><p>ocasionar mobilidade ao dente pilar;</p><p>O vetor F1 que incide sobre o dente pilar é</p><p>transmitido ao ligamento periodontal, no entanto,</p><p>na área edêntula, o vetor F2, que incide sobre a</p><p>fibromucosa que reveste o rebordo alveolar, tem</p><p>uma parte absorvida pela fibromucosa e outra</p><p>transmitida ao osso</p><p>alveolar, sob a forma de</p><p>compressão, quando</p><p>não controlada, pode</p><p>acelerar o processo de</p><p>reabsorção fisiológica</p><p>do rebordo residual.</p><p>DELINEADOR,DELINEADOR,</p><p>DELINEAMENTO E VIADELINEAMENTO E VIA</p><p>DE INSERÇÃO EM PPRDE INSERÇÃO EM PPR</p><p>5.Mandril</p><p>Conceito: Dispositivo utilizado para</p><p>determinar o paralelismo relativo de</p><p>duas ou mais superfícies de dentes ou</p><p>outras partes do modelo de uma</p><p>arcada dentária. O</p><p>delineador/analisador é um fator</p><p>essencial para um correto desenho e</p><p>uma construção efetiva de uma</p><p>prótese parcial removível.</p><p>FUNÇÕES DO DELINEADOR:FUNÇÕES DO DELINEADOR:</p><p>O delineador representa para a PPR o mesmo grau</p><p>de importância que o articulador para os trabalhos</p><p>de reabilitação oclusal.</p><p>Funções gerais:</p><p>Orientar o planejamento das PPR, favorecendo o</p><p>necessário balizamento para a execução de todas</p><p>as etapas de sua construção;</p><p>Permite o estudo e o desenho da prótese,</p><p>promovendo retenção, estabilidade, suporte e</p><p>estética adequados;</p><p>Funções específicas:</p><p>Análise preliminar do modelo de estudo;</p><p>Análise do contorno dos tecidos moles;</p><p>Determinação das linhas do equador protético;</p><p>Determinação e registro da via/eixo de inserção;</p><p>Preparo do modelo para diagnóstico;</p><p>Preparo dos planos-guia;</p><p>COMPONENTES DE UM DELINEADOR:COMPONENTES DE UM DELINEADOR:</p><p>Os delineadores são compostos por diversos</p><p>constituintes e subdivididos em partes, que são:</p><p>Delineador propriamente dito:</p><p>1.Plataforma/base</p><p>Tipos de delineadores: Sofisticados e simples.</p><p>Nomenclatura: Paralelômetro, tangenciômetro, paralelígrafo.</p><p>OBS.: VIA DE INSERÇÃO - DIREÇÃO EM QUE A PPR SE DESLOCA, DESDE O</p><p>PONTO DE PRIMEIRO CONTATO DE SUAS PARTES COM OS DENTES</p><p>PILARES ATÉ A POSIÇÃO FINAL DE REPOUSO, COM OS APOIOS</p><p>ASSENTADOS E A BASE DA PRÓTESE EM CONTATO COM OS TECIDOS.</p><p>2.Haste vertical fixa</p><p>4.Haste horizontal móvel3.Haste vertical móvel</p><p>Porta modelos ou mesa analisadora:</p><p>1.Mesa porta</p><p>modelo e</p><p>garras</p><p>Acessórios:</p><p>Disco calibrador 0,25mm1.</p><p>Disco calibrador 0,50mm2.</p><p>Disco calibrados 0,75mm3.</p><p>Porta grafite4.</p><p>Faca de corte na extremidade5.</p><p>Faca de corte lateral6.</p><p>Ponta analisadora/explorado7.</p><p>OBS. 1: A PONTA ANALISADORA AJUDA A LOCALIZAR AS POSSÍVEIS ÁREAS</p><p>MORTAS - ÁREAS QUE VÃO ATRAPALHAR NA INSERÇÃO E RETENÇÃO.</p><p>OBS. 2: AS PONTAS CALIBRADORAS POSSUEM VÁRIOS DIÂMETROS E SEU</p><p>USO VARIA DE ACORDO COM CADA MATERIAL A SER USADO NA</p><p>CONFECÇÃO DA PRÓTESE. EX.: 0,25MM PARA LIGAS DE COBALTO, 0,50</p><p>PARA LIGAS DE OURO E 0,75 PARA LIGAS DE TITÂNEO/FIO ORTODÔNTICO.</p><p>PRINCÍPIOS DO FUNCIONAMENTO:PRINCÍPIOS DO FUNCIONAMENTO:</p><p>Os princípios o funcionamento dos delineadores</p><p>baseiam-se no princípio da física de que todas as</p><p>perpendiculares de um mesmo plano são paralelas</p><p>entre si, ou seja, como a haste vertical móvel é</p><p>perpendicular a sua plataforma, logo, todas as</p><p>paralelas a haste são perpendiculares a ela.</p><p>2.Parafuso/</p><p>trava da</p><p>junta universal</p><p>4.Base da palatina</p><p>3. Junta universal</p><p>5.Parafuso</p><p>das garras</p><p>O delineador irá determinar o eixo de inserção da</p><p>PPR, ou seja, fornecerá a direção de entrada e de</p><p>saída sobre a arcada parcialmente dentada;</p><p>Quando o modelo se encontra na mesa</p><p>analisadora, a haste vertical do delineador estará</p><p>em paralelismo com as trajetórias de entrada e</p><p>saída de todas as partes da PPR a ser construída;</p><p>Uma vez determinado o eixo de inserção temos</p><p>um modelo na posição ideal para inserção da</p><p>prótese, pode-se registrar o plano de inserção;</p><p>ANÁLISES COM O DELINEADOR:ANÁLISES COM O DELINEADOR:</p><p>ANÁLISE DE PLANOS GUIA</p><p>Planos guia são superfícies paralelas entre si,</p><p>localizadas nas faces axiais de dentes pilares íntegros,</p><p>restaurados ou com coroas protéticas.</p><p>A obtenção desse paralelismo é indispensável</p><p>para guiar ou orientar a colocação e a retirada de</p><p>prótese pelo paciente;</p><p>Realiza-se a avaliação desse paralelismo no</p><p>delineador, utilizando a face de corte na</p><p>extremidade como acessório;</p><p>PASSO A PASSO:</p><p>Posicionamento do modelo de estudo na mesa</p><p>porta-modelo da palatina com plano oclusal</p><p>paralelo a base horizontal do delineador;</p><p>1.</p><p>Travamento da junta universal da palatina;2.</p><p>Fixação da faca no mandril;3.</p><p>Leva-se a faca, com sua superfície lateral mais</p><p>longa, próximo a face proximal do dente até o</p><p>terço médio e oclusal/incisal;</p><p>4.</p><p>RESULTADO:</p><p>O ideal é que todas as superfícies apresentem a</p><p>mesma inclinação, ou seja, paralelismo entre as</p><p>paredes.</p><p>Quando não há o resultado desejado, deve-se</p><p>soltar o parafuso da junta universal e realizar</p><p>movimentos no sentindo anterior e/ou posterior,</p><p>visando o paralelismo;</p><p>Esse resultado nos possibilita a entender se será</p><p>necessário fazer um desgaste na superfície e</p><p>esmalte desse dente pilar, visando retirar</p><p>qualquer área retentiva;</p><p>ANÁLISE DE ÁREAS RETENTIVAS EQUIVALENTES</p><p>É realizada após a obtenção dos planos guia, para</p><p>observar a presença de áreas retentivas na região</p><p>dos dentes pilares, onde ficaram posicionadas as</p><p>pontas ativas dos grampos de retenção.</p><p>Também é um fator determinante no eixo de</p><p>inserção e remoção da prótese;</p><p>É feito utilizando-se um disco calibrador;</p><p>OBS. 1: TODO GRAMPO DE RETENÇÃO PLANEJADO DEVE TER SUA PONTA</p><p>ATIVA LOCALIZADA EM ÁREA RETENTIVA, CARACTERIZADA PELA</p><p>FORMAÇÃO DE UM TRIÂNGULO ENTRE A EXTREMIDADE DO DISCO O</p><p>CALIBRADOR, A HASTE VERTICAL DO DISCO E A SUPERFÍCIE DO DENTE.</p><p>PASSO A PASSO:</p><p>Com o modelo de estudo posicionado na posição</p><p>de análise de guia;</p><p>1.</p><p>Fixa-se o disco calibrador no manrdril;2.</p><p>Posiciona-se o disco e sua haste vertical de modo</p><p>a tocar simultaneamente a superfície</p><p>mesiovestibular e/ou distovestibular do dente;</p><p>3.</p><p>Quando há o toque apenas na extremidade do</p><p>disco calibrado na superfície do dente, com</p><p>ausência de toque de sua haste vertical: Não há</p><p>área retentiva satisfatória, ou seja, a superfície do</p><p>dente encontra-se com</p><p>RESULTADO:</p><p>O objetivo é encontrar a formação do triângulo</p><p>conforme a figura:</p><p>retenção insuficiente</p><p>ou expulsiva (se a PPR</p><p>for planejada assim, o</p><p>grampo irá fornecer</p><p>menor retenção para</p><p>que a prótese não</p><p>desloque no sentido</p><p>cérvivo-oclusal);</p><p>Quando há o toque apenas na haste vertical,</p><p>com ausência do toque da sua extremidade: A</p><p>área retentiva é maior do que o desejado, isso</p><p>podendo até causar</p><p>interferência durante</p><p>a inserção da prótese</p><p>(gera força horizontal</p><p>excessiva sobre o</p><p>dente pilar e pode</p><p>deformar o grampo);</p><p>ÁREAS DE INTERFERÊNCIA</p><p>É realizada após a análise de áreas retentivas, deve-se</p><p>verificar a presença de interferências na inserção e</p><p>remoção da PPR e analisar áreas que possam sofrer</p><p>injúrias no momento de colocação retirada da PPR.</p><p>Essas áreas podem ser rígidas: tórus,</p><p>interferências ósseas, etc;</p><p>Ou podem ser áreas dentárias: dentes inclinados,</p><p>girovertidos, mal posicionados, etc;</p><p>Podem também ser áreas de tecido mole:</p><p>hiperplaisa na mucosa, freios labial ou lingual e</p><p>inserções musculares;</p><p>PASSO A PASSO:</p><p>A análise é realizada por meio do toque lateral da</p><p>faca de corte na extremidade, que representa o eixo</p><p>de inserção e remoção em superfícies que receberão</p><p>componentes rígidos da prótese (conectores maiores,</p><p>e menores, braço do grampo, entre outros).</p><p>Posiciona a faca no mandril;1.</p><p>Realiza-se a análise na trajetória de inserção e</p><p>remoção da prótese;</p><p>2.</p><p>RESULTADO:</p><p>Se houver interferência, deve-se recorrer a</p><p>alteração da trajetória de inserção e remoção por</p><p>meio de movimentação do conjunto</p><p>mesa/modelo na palatina;</p><p>Após a movimentação, reavaliar os planos de guia</p><p>e áreas retentivas;</p><p>Há casos de interferências dentárias que podem</p><p>exigir desgastes dos dentes, que devem ser limitados</p><p>ao esmalte dentário, ou, então, a realização de</p><p>restaurações indiretas, no caso de o desgaste</p><p>promover a exposição dentinária.</p><p>Nas interferências ósseas e mucosas mais severas,</p><p>pode haver a necessidade de remodelações cirúrgicas</p><p>para permitir a correta acomodação dos</p><p>componentes da prótese.</p><p>PTRPTR</p><p>PRÓTESE TOTALPRÓTESE TOTAL</p><p>REMOVÍVELREMOVÍVEL</p><p>Aparelho removível que repões todos os dentes e</p><p>estruturas associadas da maxila e mandíbula.</p><p>PLANO DE TRATAMENTO:PLANO DE TRATAMENTO:</p><p>Sequência do tratamento para PT:</p><p>ANAMNESE - Avalia-se as condições físicas e</p><p>emocionais, idade, história médica e dentária:</p><p>Queixa principal: Atendida ou não se aplica;1.</p><p>Hábito parafuncional: Informações através de</p><p>perguntas, repetir pós reabilitação (avaliar ATM e</p><p>musculatura, sensibilidade, tonicidade muscular);</p><p>2.</p><p>EXAME CLÍNICO INTRAORAL - Avalia-se as</p><p>condições intrabucais do paciente:</p><p>Tecido mole (mucosa oral, freios, inserções,</p><p>língua, etc) e tecido duro (palato e assoalho);</p><p>1.</p><p>Tonicidade dos músculos (masseter);2.</p><p>Forma (vertentes paralelas, afiladas ou</p><p>retentivas), altura (alto, médio, baixo ou</p><p>reabsorvido) e superfície (lisa, onduladas ou</p><p>irregular) do rebordo alveolar;</p><p>3.</p><p>Arco alveolar (triangular, quadrado ou ovóide);4.</p><p>Estruturas anatômicas (tuberosidades, forames);5.</p><p>Alteração patológica (tórus , hiperplasias fibrosas,</p><p>etc - avaliar se há necessidade cirúrgica);</p><p>6.</p><p>EXAME EXTRAORAL - Avalia-se as condições e</p><p>características extrabucais do paciente:</p><p>Face (perfil facial - classe I, II ou III);1.</p><p>Lábio (cor, forma, volume, comprimento,</p><p>espessura, suporte labial);</p><p>2.</p><p>Linha do sorriso e linha média (normal ou não);3.</p><p>Dimensão vertical (fazer medições);4.</p><p>Integridade e tono dos músculos (temporal,</p><p>esterno - principais na avaliação;);</p><p>5.</p><p>Fonética (normal ou alteradas pelo edentulismo);6.</p><p>ATM (normal ou com disfunções presentes);7.</p><p>Abertura bucal (normal ou reduzida); 8.</p><p>EXAME COMPLEMENTAR - Avalia-se osso</p><p>remanescente, dentes inclusos (se houver),</p><p>alterações patológicas, estruturas anatômicas,</p><p>fraturas condilares ou maxilares (se houver);</p><p>Radiografia panorâmica e ou tomografias;1.</p><p>MODELOS DE ESTUDO - Permitem uma visão dos</p><p>conjuntos das característicss da área de suporte,</p><p>auxilia no diagnóstico, planejamento e confecção</p><p>de moldeira individual.</p><p>OBS.: O TRABALHO PROTÉTICO SÓ PODE SER REALIZADO</p><p>SE NÃO HOUVER PRESENÇA DE SINAIS E SINTOMAS DE</p><p>DISFUNÇÕES OU DORES NA REGIÃO OROFACIAL.</p><p>OBJETIVOS DA PT:OBJETIVOS DA PT:</p><p>Recuperar estética, fonética e função;</p><p>Melhorar a posição dos côndilos na ATM;</p><p>Recuperar dimensão vertical;</p><p>Evitar a anteriorização da mandíbula;</p><p>Minimizar a reabsorção óssea;</p><p>Promover conforto físico e psicológico;</p><p>Melhorar as atividades da musculatura;</p><p>Contribuir para qualidade de vida e integração</p><p>social do indivíduo que irá receber a prótese;</p><p>SISTEMA DE RETENÇÃO E SUPORTE:SISTEMA DE RETENÇÃO E SUPORTE:</p><p>Mucosuportada;1.</p><p>Dentomucosuportada;2.</p><p>Dentorretida e mucossuportada;3.</p><p>Implatoretida e mucossuportada;4.</p><p>Implatoretida e implatomucosuportada;5.</p><p>INDICAÇÃO PARA PT:INDICAÇÃO PARA PT:</p><p>As próteses totais removíveis são indicadas para</p><p>pacientes totalmente edêntulos, ou seja, sem dentes.</p><p>LIMITAÇÕES DA PT:LIMITAÇÕES DA PT:</p><p>MASTIGAÇÃO: Nas PT que possuem apoio na</p><p>mucosa, a mastigação pode ser prejudicada pela</p><p>presença de dor no rebordo, aliada ao fato de</p><p>que, nas próteses mucosuportadas, a força de</p><p>mordida é de 5 a 6 vezes maior;</p><p>ESTÉTICA: Em razão da perda óssea, hipotonia</p><p>muscular, flacidez dos tecidos bucofacias,</p><p>alterações nas relações intermaxilares, entre</p><p>outros, a restauração estética pretendida pode</p><p>não atender 100% as expectativas do paciente;</p><p>IDADE: Em pacientes idosos, as alterações nas</p><p>condições sistêmica (doenças crônicas, uso de</p><p>mecidamentos constantes, distúrbios, etc) podem</p><p>reduzir a efetividade e dificultar a adaptação;</p><p>CORREÇÃO DE PROBLEMAS NASCORREÇÃO DE PROBLEMAS NAS</p><p>PRÓTESES TOTAIS ANTIGAS:PRÓTESES TOTAIS ANTIGAS:</p><p>Há alguns casos onde as próteses podem machucar o</p><p>paciente ou sofrer más adaptações, nesses casos o</p><p>profissional pode corrigir alguns desses problemas. A</p><p>correção de problemas em PT inclui:</p><p>Reembasamento com material rígido ou macio;</p><p>Uso de condicionadores de tecidos;</p><p>Correção do plano oclusal, dimensão vertical,</p><p>relação central e da oclusão;</p><p>Correção de dentes desgastados, fraturados ou</p><p>perdidos;</p><p>Clonagem da prótese;</p><p>AVALIAÇÃO DA PRÓTESE ANTIGA - Avaliar a</p><p>prótese antiga, se houver: Avalia grau de higiene e</p><p>cuidado com a prótese, possibilidade de hábitos</p><p>parafuncionais (se houver desgaste);</p><p>CONTRAINDICAÇÕES PARA PT:CONTRAINDICAÇÕES PARA PT:</p><p>As próteses totais removíveis são contraindicadas em</p><p>casos de rejeição psicológica da prótese pelo</p><p>paciente, em casos de reabsorções alveolares</p><p>extremas, sensibilidade avançada, doença de</p><p>parkinson grave, demência, áreas bucais irradiadas,</p><p>câncer em evolução, exigências irreais do paciente,</p><p>intolerância a prótese e epilepsia.</p><p>CUIDADOS COM AS PTS:CUIDADOS COM AS PTS:</p><p>As próteses totais possuem dificuldades de</p><p>estabilidade e retenção (principalmente as inferiores -</p><p>inferior até no nome), dessa forma, alguns cuidados</p><p>devem ser tomados, como:</p><p>A qualidade e a quantidade da saliva implicam na</p><p>retenção e na estabilização da prótese (paciente</p><p>mais velhos salivam menos), por isso, devemos</p><p>orientar ao paciente que molhe a prótese antes</p><p>de inserir na cavidade;</p><p>A ação da musculatura (principalmente na PT</p><p>inferior, pela presença da língua), pode interferir</p><p>na estabilidade, por isso, durante a moldagem, é</p><p>importante pedir ao paciente para realizar</p><p>movimentos com a língua;</p><p>Devemos avaliar bem o rebordo e observar se há</p><p>necessidade de cirurgia pré-protética;</p><p>A oclusão do paciente pode ter sido alterada pela</p><p>perda dos elementos, por isso, devemos fazer</p><p>uma boa avaliação da oclusão e corrigi-la, caso</p><p>necessário;</p><p>OBS.: OS IMPLANTES OSTEOINTEGRÁVEIS SÃO A SOLUÇÃO DOS</p><p>PROBLEMOS FUNCIONAS DAS PT, POR ISSO DEVEMOS INDICAR E</p><p>VER COM O PACIENTE A POSSIBILIDADE DE REALIZÁ-LO. PTR,</p><p>MUITO INDICADA PARA PACIENTE QUIMIO/RADIOTERÁPICOS.</p><p>PATOLOGIAS ASSOCIADAS AOPATOLOGIAS ASSOCIADAS AO</p><p>USO DE PRÓTESES TOTAIS:USO DE PRÓTESES TOTAIS:</p><p>CANDIDÍASE ERITEMATOSA</p><p>Geralmente, acontece por himunossupressão, má</p><p>higienização da prótese ou uso contínuo</p><p>(especialmente, para dormir);</p><p>A avaliação da higienização da prótese pode</p><p>auxiliar no diagnóstico e, até mesmo, na terapia</p><p>do fator causal;</p><p>A presença da prótese reduz a ação</p><p>antimicrobiana da saliva, aumentando a</p><p>suscetibilidade das patologias;</p><p>Tratamento: Orientação de higienização, uso de</p><p>clorexidina para uxiliar na higienização da prótese e</p><p>uso de fluconazol (antifúngico).</p><p>HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA</p><p>Consiste no crescimento anormal do tecido,</p><p>devido à má adaptação da prótese ou trauma</p><p>contínuo do tecido hiperplasiado;</p><p>Tratamento: Cirurgia pré-protética para remoção da</p><p>hiperplasia e aplainação da mucosa e correção do</p><p>local da prótese que causa o traumatismo.</p><p>HIPERPLASIA FIBROSA POR SUCÇÃO</p><p>Geralmente, causada pela câmara de sucção que</p><p>eram confeccionadas nas PT antigas, não mais</p><p>utilizado esse método;</p><p>A cirurgia para retirada da hiperplasia deve ser</p><p>feita antes da confecção da nova prótese;</p><p>Tratamento: Faz-se a retirada da câmara de sucção</p><p>da prótese antiga e aguarda a regressão do tecido a</p><p>sua normalidade.</p><p>MOLDAGEM EMMOLDAGEM EM</p><p>PRÓTESE TOTAL REMOVÍVELPRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL</p><p>ESTRUTURAS QUE DEVEM SERESTRUTURAS QUE DEVEM SER</p><p>COPIADAS NA MOLDAGEM:COPIADAS NA MOLDAGEM:</p><p>Na maxila: Apófises alveolares dos ossos maxilares,</p><p>lâminas horizontais do osso palatino, forame incisivo,</p><p>papila incisiva, rugosidades palatinas, rafe do palato,</p><p>forames palatinos, frênulo</p><p>do lábio, sulco labial, freios</p><p>laterais, vestíbulo, fundo de saco vestibular, sulco</p><p>hâmulo pterigóideo, palato mole e fóveas palatinas.</p><p>Na mandíbula: Rebordo alveolar, forames mentuais,</p><p>freio labial, vestíbulo e sulco labial, freios laterais,</p><p>vestíbulo e sulco vestibular, linha oblíqua externa,</p><p>linha milo-hiódea, soalho da boca, sulco lingual,</p><p>glândulas sublinguais e frênulo da lingua.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE MOLDAGENS:CLASSIFICAÇÃO DE MOLDAGENS:</p><p>MOLDAGEM PRELIMINAR</p><p>Visa reproduzir os detalhes anatômicos da área de</p><p>suporte e dos tecido periféricos, geralmente</p><p>distendidos pelo material de moldagem.</p><p>É uma moldagem feita para modelo de estudo;</p><p>Os materiais mais utilizados são as , hidrocolóides</p><p>irreversíveis, godivas ou alginato (melhor escolha</p><p>- boa capacidade de cópia e fácil manipulação);</p><p>A godiva é indicada para rebordos com pouca</p><p>retenção, por ser rígida;</p><p>Já os hidrocolóides e alginato, são indicados para</p><p>qualquer tipo de rebordo;</p><p>Para a moldagem na maxila: O paciente deve estar</p><p>reclinado para trás e o cirurgião-dentista deve estar</p><p>posicionada atrás do paciente, no momento da</p><p>moldagem.</p><p>Para moldagem em mandíbula: O paciente deve estar</p><p>em 90º e o cirurgião-dentista posicionado a frente e</p><p>ao lado do paciente, no momento da moldagem.</p><p>OBS.: APÓS A REMOÇÃO DO ALGINATO, LAVA-SE O MOLDE EM</p><p>ÁGUA CORRENTE E FAZ-SE A DESINFECÇÃO POR IMERSÃO EM</p><p>CLOREXIDINA 2% DURANTE 10 MINUTOS.</p><p>MOLDAGEM FUNCIONAL</p><p>A moldagem funcional é feita com a moldeira</p><p>individual (molde da moldagem preliminar) ajustada</p><p>e delimitada. Tem por finalidade, a determinação da</p><p>área de suporte e de seus limites funcionais, o alívio</p><p>de freio e inserções, a reprodução dos tecidos com</p><p>mínimo de deformação e a obtenção do modelo</p><p>funcional, de modo que as características anatômicas</p><p>moldadas sejam transferidas</p><p>para a base da futura</p><p>prótese.</p><p>As técnicas para esse tipo de moldagem variam de</p><p>acordo com o grau de compressão que exercem.</p><p>Podemos utilizar:</p><p>Técnica compressiva: Procura comprimir</p><p>igualmente os tecidos do rebordo, usando</p><p>materiais densos e anelásticos, como as godivas e</p><p>as ceras. É indicada em rebordos favoráveis, com</p><p>fibromucosa firme e com resiliência normal;</p><p>Técnica com mínima compressão: Nessa técnica,</p><p>usa-se moldeiras aliviadas e com furos para</p><p>escape do material de moldagem, reduzido ao</p><p>máximo a pressão sobre o rebordo. Usa-se</p><p>materiais do tipo leve e de fácil escoamento. É</p><p>indica para todos os tipos de rebordo e</p><p>fibromucosa.</p><p>Técnica da pressão seletiva: Consiste em</p><p>moldagens que direcionam seletivamente a</p><p>pressão para áreas não aliviadas, liberando as</p><p>áreas aliviadas. Usa-se moldeiras parcialmente</p><p>aliviadas e material de fácil escoamento. É</p><p>indicado para todos os tipos de rebordo e</p><p>fibromucosa.</p><p>Podem ser usados os seguintes materiais:</p><p>Materiais rígidos: Cera, godiva, pasta zincoenólica;</p><p>Materiais elásticos: Hidrocolóides irreversíveis,</p><p>alginatos ou elastômeros (polisulfetos, silicona de</p><p>condensação e adição e poliéteres).</p><p>PASSO A PASSO DA MOLDAGEM:PASSO A PASSO DA MOLDAGEM:</p><p>Seleção da moldeira;1.</p><p>Vedamento com cera para pacientes que faltam</p><p>altura na moldeira, evitando grande escoamento;</p><p>2.</p><p>Inserção da moldeira apenas com a cera;3.</p><p>Manipulação do material de escolha;4.</p><p>Inserção da moldeira carregada (superior - de</p><p>posterior para anterior, inferior - contrário);</p><p>5.</p><p>Espera da presa e remoção da moldeira;6.</p><p>Análise da cópias;7.</p><p>Lavagem e desinfecção do molde;8.</p><p>Vazamento em gesso;9.</p><p>Quanto mais idade o paciente tem, menos visível</p><p>ficará a borda incisal;</p><p>Em mulheres fica visível 1mm de borda incisal e</p><p>em homens 0,50mm;</p><p>Aém das medidas padronizadas, é importante</p><p>fazermos uma avaliação individualizada do</p><p>paciente para determinar essas medidas;</p><p>3) Curvatura labial: É a linha imaginária que</p><p>tangencias as bordas incisais e acompanha a</p><p>curvatura do lábio inferior;</p><p>4) Corredor bucal: É a distância da superfície</p><p>vestibular do dente até a mucosa jugal (bochecha</p><p>interna) que é visível quando o paciente sorri;</p><p>O corredor bucal confere um sorriso harmônico;</p><p>5) Curva de Spee/linha do sorriso: Usado a régua de</p><p>foz, deve-se posicionar a régua na parte intra e</p><p>extrabucal, conforme orientado abaixo, para a</p><p>medição e análise do plano frontal e do plano lateral:</p><p>Do plano frontal: Paralelo à linha bipupilar com a</p><p>parte posterior da régua posicionada no trágus e</p><p>a parte anterior na borda inferior da asa do nariz;</p><p>Resultado:</p><p>Se a régua estiver divergente, está com excesso</p><p>de cera, deve-se retirar cera de pré-molar a molar;</p><p>Se a régua estiver convergente, está com falta de</p><p>cera - deve-se acrescentar cera</p><p>6) Demarcações:</p><p>6.1) Demarcação da linha média: É feita com base na</p><p>linha média da face usando um fio dental (glabela,</p><p>ponta do nariz, feltro e mento). Determinará onde</p><p>estarão os incisivos centrais,</p><p>6.2) Demarcação da linha de comissura bucal:</p><p>Usando algum instrumental, usa-se o cabo</p><p>posicionado na comissura labial a ponta interna do</p><p>olho. Determinará a posição dos caninos.</p><p>6.3) Demarcação da altura dos dentes: Pede-se para o</p><p>paciente rir bem forte, usando o lecron, marca-se o</p><p>local onde está o final do lábio de suporte unindo o</p><p>pontos incisais dos caninos e altura labial;</p><p>PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR</p><p>1) Suporte labial: É o apoio aos lábios do paciente,</p><p>conferindo um suporte ao lábio o reposicionando a</p><p>sua normalidade;</p><p>2) Altura incisal: Determina a porção visível dos</p><p>dentes e avaliação deve ser feita com os lábios em</p><p>repouso (entre aberto) e sem o plano de cera inferior;</p><p>BASE DE PROVABASE DE PROVA</p><p>E PLANO DE ORIENTAÇÃOE PLANO DE ORIENTAÇÃO</p><p>BASE DE PROVA:BASE DE PROVA:</p><p>É a base provisória da prótese total confeccionada</p><p>sobre os modelos funcionais (pelo laboratório),</p><p>durantes as fases para captar e registrar movimentos</p><p>mandibulares, com a finalidade de transportá-los ao</p><p>articulador. Será usada para montagem dos dentes</p><p>artificiais, até a prova estética e fonética do paciente.</p><p>É confeccionada a partir da moldagem funcional;</p><p>A base de prova deve ser rígida, estável, retentiva</p><p>e adaptada ao rebordo, lisas e polidas;</p><p>Após a confecção da base acrílica prensada (feita</p><p>com resina acrílica), deve-se confirmar o resultado</p><p>na moldagem funcional para obter um resultado</p><p>mais estável e preciso nos registros;</p><p>A base de prova é feita de forma padronizada, por</p><p>isso, após receber a base de prova, deve-se</p><p>ajustar e adequar a base de prova;</p><p>Base de prova</p><p>Plano de</p><p>orientação</p><p>PLANO DE CERA/ORIENTAÇÃO:PLANO DE CERA/ORIENTAÇÃO:</p><p>O plano de cera ou de orientação, é a cera sem os</p><p>dentes, serve para tirar as medidas e orientar a</p><p>montagem e o posicionamento dos dentes para</p><p>prova, levando em consideração as medidas de:</p><p>Plano oclusal;1.</p><p>Linha média;2.</p><p>Linha do sorriso;3.</p><p>Distal de caninos;4.</p><p>Corredor bucal;5.</p><p>Movimentos dos maxilares;6.</p><p>A base (resina acrílica) de prova e o plano de</p><p>orientação (cera) servem para meios de registro e</p><p>transferência das características biotipológicas do</p><p>paciente para a confecção individualizada da prótese.</p><p>OBS.: A BASE DE PROVA SUPERIOR DEVE SER ADEQUADA</p><p>PRIMEIRAMENTE E SÓ DEPOIS DE TUDO PRONTO, DEVE SER</p><p>FEITO OS AJUSES DA BASE DE PROVA INFERIOR.</p><p>OBS.: PACIENTE COM POSIÇÃO</p><p>DE REPOUSO LABIAL, EM</p><p>OCLUSÃO TOTAL PORÉM</p><p>RELAXADA.</p><p>nariz a base do queixo).</p><p>conforme a imagem abaixo:</p><p>RESULTADO: O ideal é que</p><p>as medidas tiradas estejam</p><p>iguais entre si, ou seja, A = B.</p><p>Para estabelecer um plano de orientação</p><p>adequado, é necessário que o POS seja de 3 a</p><p>4mm maior do que o PLI. Ex.: POS 38 e POI 35, ou</p><p>seja, DV (Dimensão vertical) = 38 e DVO (Dimensão</p><p>Vertical de Oclusão) = 35.</p><p>2) Dimensão vertical de oclusão: É a altura do terço</p><p>inferior da face enquanto existe o máximo de contatos</p><p>posteriores entre os dentes. É a dimensão que será</p><p>transferida para o articulador e para a futura prótese.</p><p>3) Espaço funcional livre: É o espaço existente entre</p><p>as superfícies oclusais quando a mandíbula retorna à</p><p>sua posição de repouso. Varia entre 1 a 10mm, com</p><p>média de 2 a 4mm.</p><p>O aumento da dimensão vertical de oclusão</p><p>corresponde à suspensão ou eliminação do espaço</p><p>livre funcional - com o aparecimento de dores</p><p>musculares, contatos oclusais</p><p>prematuros e</p><p>contínuos, dor e reabsorção dos rebordos, desgastes</p><p>dos dentes de resina, dificuldades mastigatórias,</p><p>fonéticas e na deglutição, aparência de sorriso</p><p>permanente e fadiga muscular.</p><p>Já a redução da dimensão vertical é causada por um</p><p>grande aumento do espaço funcional livre,</p><p>causando uma aparência de velhice prematura, sulcos</p><p>e rugas acentuados, invaginação e abaixamento dos</p><p>lábios, queilites comissurais, dor na ATM, hipotonia</p><p>muscular e um falso perfil ortognático.</p><p>1) Dimensão vertical: É a altura determinada polos</p><p>contatos dentários e o espaço existente entre os</p><p>dentes em posição de repouso. Essa media é dada</p><p>pelo terço inferior da face (distância do canto do olho</p><p>a comissura labial) associada a altura da mandíbula</p><p>com a maxila no plano vertical (distância da ponta do</p><p>.</p><p>PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR</p><p>A perda dos elementos dentários podem causar</p><p>alterações posturais da mandíbula, fazendo com</p><p>que o paciente tente compensar isso em um</p><p>processo contínuo de acomodação postural;</p><p>O objetivo é conseguir uma posição mandibular</p><p>que atenda a conveniência protética;</p><p>OBS.: O ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE NÃO PODE SER SUPRIMIDO,</p><p>POIS QUANDO AUSENTE, PODE GERAR PROBLEMAS</p><p>RELACIONADOS A EFICIÊNCIA DA PRÓTESE, A REABSORÇÃO DOS</p><p>REBORDOS E ALTERAÇÃO NAS ATM'S, BEM COMO ESPAMOS</p><p>MUSCULARES E PROBLEMAS ESTÉTICOS E FONÉTICOS.</p><p>MÉTODOS PARA DETERMINAR DIMENSÃO VERTICAL</p><p>Métodos com registro prévio: A DV é</p><p>determinada antes das extrações dentais, por meio</p><p>de máscaras faciais, perfil facial, fotografias,</p><p>modelos dentados em oclusão;</p><p>Métodos sem registro prévio: São utilizados em</p><p>pacientes totalmente edentados. A DV é</p><p>determinada para atender as necessidades</p><p>estéticas e funcionais e de conforto atuais do</p><p>paciente;</p><p>Método métrico: Consiste na medição da</p><p>distância entre duas referências faciais, uma na</p><p>maxila e outra na mandíbula.</p><p>- O paciente deve ficar sentado, em posição reta (90°),</p><p>pós deglutir a saliva e umedecer os lábios, o paciente</p><p>pronuncia várias vezes a letra "M" e pedimos ao</p><p>paciente para voltar a posição de repouso e mede-se a</p><p>distância das duas referências.</p><p>- Da dimensão vertical de repouso encontrada, subtrai-</p><p>se o espaço funcional livre, obtendo-se a dimensão</p><p>vertical de oclusão;</p><p>- Só é feito com os dentes já estão montado.</p><p>DVR - EFL = DVO</p><p>Método fonético: Consiste em determinas a</p><p>dimensão vertical de oclusão diretamente pela</p><p>pronúncia de sons silabantes (ricos em S -</p><p>"sessenta e seis", "micissipi", "silvio santos", etc).</p><p>- Durante a pronuncia, os planos de cera não podem</p><p>se tocar, devendo existir entre eles um espaço de pelo</p><p>menos 1mm, conforme a necessidade fonética. Esse</p><p>espaço é chamado de espaço fonético.</p><p>- Se houver contato, o plano de cera será rebaixado</p><p>até que este espaço seja estabelecido;</p><p>Método estético: O fundamental deste método é</p><p>a harmonia facial. Os planos de cera são</p><p>recortados e ajustados entre si até que seja obtida</p><p>uma dimensão vertical de oclusão que proporcione</p><p>um equilíbrio harmônico entre as partes da face.</p><p>- Se ao sorrir o lábio está caído, significa que a DVO</p><p>está menor do que o desejado;</p><p>- Se o queixo está para frente, significa que DVO está</p><p>diminuída;</p><p>SELEÇÃO DOSSELEÇÃO DOS</p><p>DENTES ARTIFICIAISDENTES ARTIFICIAIS</p><p>Os dentes são elementos que individualizam a</p><p>prótese, por isso, sua seleção deve ser criteriosa,</p><p>levando em conta as características e expectativas de</p><p>cada paciente. Exige do profissional experiência</p><p>clínica, poder de observação e conhecimento básico</p><p>de cores, estética dental e harmonia dentofacial.</p><p>A seleção dos dentes inclui: análise de cor, forma,</p><p>tamanho, material e forma da superfície oclusal.</p><p>ANÁLISE DA COR</p><p>Vários são os fatores que influenciam na seleção da</p><p>cor, que podem ser interpretados pelo paciente e pelo</p><p>profissional de formas distantes, são: cor da pele,</p><p>ambiente do consultório (cor das paredes,</p><p>luminosidade, luz, etc), idade do paciente, sexo.</p><p>Quando o paciente possui dentes naturais ou</p><p>possui prótese e está satisfeito com a cor,</p><p>podemos fazer a escolha com base nessa</p><p>evidências, selecionado a cor pela escala;</p><p>É importante encaminhar ao laboratório a cor</p><p>escolhida e a marca da escala utilizada, pois</p><p>podem varias dependendo da marca;</p><p>Cuidados com a seleção</p><p>de cor: Usar luz natural</p><p>(preferencialmente de 09</p><p>às 15h), evitar luz direta</p><p>sobre o dente, umedecer o</p><p>dente da escala, ambiente</p><p>com cores neutras,</p><p>observar em vários ângulos</p><p>pedir ao paciente que vá sem maquiagem, solicitar</p><p>um acompanhante de confiança para opinar.</p><p>Os dentes não podem ser excessivamente claros</p><p>a ponto de parecerem falsos, uma vez que, com a</p><p>idade, os dentes tendem a serem mais escuros.</p><p>Mesmo que seja uma escolha do paciente,</p><p>devemos orientá-lo a respeito;</p><p>Os caninos, em especial, devem ser pelo menos</p><p>um tom mais escuro que os incisivos;</p><p>ANÁLISE DA FORMA</p><p>A forma do dente é determinada de acordo com a</p><p>forma da face do paciente, que pode ser classificada</p><p>em três formatos: Ovóide, quadrada e triangular.</p><p>A forma do rosto deve ser avaliada em observação</p><p>frontal, baseando-se na proporcionalidade da largura</p><p>de três linhas: Linha do cabelo, das ATM's e dos</p><p>ângulos da mandíbula.</p><p>Caso a linha do cabelo seja</p><p>mais longa, o rosto será</p><p>classificado como</p><p>triangular, caso a linha das</p><p>ATM's seja a mais longa</p><p>será ovóide e caso as três</p><p>sejam equivalentes será</p><p>considerado quadrado.</p><p>ANÁLISE DO TAMANHO DOS DENTES</p><p>O tamanho dos dentes são medidos na etapa de</p><p>prova de cera, quando fazemos a marcação de altura</p><p>incisal, linha média, parte mais alta do sorriso e linha</p><p>dos caninos (técnica da dinâmica labial). Essa técnica</p><p>busca a própria fisiologia do paciente os parâmetros</p><p>para a escolha dos dentes artificiais, o que</p><p>proporciona a obtenção de bons resultados clínicos e</p><p>mais naturais. A medicação é feita assim:</p><p>PARA ANTERIORES</p><p>Largura do incisivo central superior: A largura</p><p>do incisivo central superior corresponde a 1/16 da</p><p>largura da face;</p><p>Largura do dentes anterossuperiores: Com os</p><p>lábios em repouso, marca-se, no plano de cera</p><p>superior, a posição das comissuras labiais. A</p><p>distância em curva entre as referências é medida,</p><p>e pelo modelo do fabricante, obtém-se o modelo</p><p>correspondente;</p><p>Altura dos incisivos centrais superiores: Utiliza-</p><p>se a linha média do sorriso como referência.</p><p>Instrui-se o paciente a sorrir e a posição mais</p><p>superior atingida pelo lábio superior é marcada no</p><p>plano de cera - a linha alta. A distância entre essa</p><p>linha e a borda oclusal do plano de cera fornece a</p><p>altura do referido dente.</p><p>PARA POSTERIORES</p><p>Comprimento mesiodistal: Os dentes serão</p><p>selecionado conforme o espaço dental posterior</p><p>disponível, ou seja, da face distal do canino</p><p>superior até o início da tuberosidade e da face</p><p>distal do canino inferior até a papila retromolar;</p><p>Altura oclusocervical: Dependerá do espaço</p><p>inter-rebordo existente. Podem se apresentar</p><p>como altos, médios ou curtos;</p><p>Largura vestibulolingual: Pode ser modificado</p><p>conforme as condições do rebordo. Em casos de</p><p>rebordos desfavoráveis, é aconselhável a redução</p><p>dessa medida.</p><p>SUPERFÍCIE OCLUSAL</p><p>Os dentes podem ser classificados em anatômicos</p><p>ou não anatômicos;</p><p>Os anatômicos favorecem a oclusão, pois possuem</p><p>sulcos, fossas, cristas e cúspides com angulações.</p><p>MATERIAL DO DENTE ARTIFICIAL:MATERIAL DO DENTE ARTIFICIAL:</p><p>Os dente podem ser de dois materiais, são eles:</p><p>DENTES DE PORCELANA</p><p>Vantagens: Apresentam mais resistência à abrasão</p><p>funcional e mais estabilidade de cor. São</p><p>impermeáveis, estéticos e mantém a dimensão</p><p>vertical.</p><p>Desvantagens: Produção de ruídos, não absorção</p><p>dos choques mastigatórios, dificuldade de ajustes,</p><p>friabilidade, fraturas, impossibilidade de mudança de</p><p>cor e união mecânica com o material de base.</p><p>Indicações: São indicados para rebordos bons e</p><p>favoráveis e para pacientes com distância inter-</p><p>rebordo alta. POUCO UTILIZADOS ATUALMENTE!</p><p>DENTES DE RESINA ACRÍLICA</p><p>Vantagens: Facilidade de ajustes e modificações na</p><p>cor, são estéticos, absorvem choques mastigatórios,</p><p>não produzem ruídos, são mais resistentes a fraturas,</p><p>sua união com a base é química, aceitam correções e</p><p>interagem com resinas fotopolimerizáveis.</p><p>Desvantagens:</p><p>Abrasão funcional, absorção de</p><p>fluidos bucais e alteração de cor.</p><p>Indicações: São indicados em praticamente todos os</p><p>casos, especialmente em casos que o espaço inter-</p><p>rebordo é baixo. SÃO MUITO UTILIZADOS</p><p>ATUALMENTE!</p><p>Os dentes anatômicos são indicados para rebordos</p><p>normais em casos de pacientes com bom controle</p><p>neuromuscular;</p><p>Os dentes não anatômicos ou funcionais</p><p>apresentam anatomia oclusal modificada, sem</p><p>cúspides, com sulcos, lâminas metálicas, conforme</p><p>seus idealizadores, mas são pouco utilizados.</p><p>Favorecem os movimentos mandibulares e evitam</p><p>ação de alavanca, porém não são estéticos;</p><p>Os não anatômicos são úteis em casos de</p><p>pacientes idosos com precário controle</p><p>neuromuscular e nos casos de relação inter-</p><p>rebordo cruzada uni ou bilateral.</p>

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