Prévia do material em texto
<p>OBS: Lesões muito profundas não utilizar ou usar pouco ácido para não ocorrer</p><p>desmineralização do substrato e inflamação</p><p>> usar somente ácido fosfórico a nível de esmalte e não em dentina, utiliza o</p><p>autocondicionante em dentina - Técnica Condicionamento Ácido Seletivo de esmalte</p><p>SISTEMA ADESIVO</p><p>Adesão = colar</p><p>Força de adesão = capacidade de uma união adesiva suportar uma carga ( ex: mastigação,</p><p>e alimentos pegajosos)</p><p>Durabilidade = período que a adesão permanece estável</p><p>ADESÃO</p><p>ADESIVO: constitui-se em um líquido que promove união entre duas estruturas</p><p>> adesão entre estrutura dentária + material restaurador</p><p>SUBSTRATO/ADERENTE: são as estruturas que serão unidas através do adesivo</p><p>> dentina, esmalte, cemento</p><p>Funções: promover resistência a separação de um substrato aderente de</p><p>um material restaurador ou cimentante</p><p>- distribuir tensão ao longo da superfície de colagem</p><p>- selar a interface através de colagem adesiva entre os substratos e</p><p>o material restaurador</p><p>Vantagens: utilizados diversos casos</p><p>- maior resistência</p><p>- possibilita preparos mais conservadores</p><p>- reforço da estrutura residual</p><p>- reduz microinfiltraçā marginal</p><p>Desvantagens: Infiltração bacteriana</p><p>- inflamação pulpar</p><p>- recidiva de cárie (recorrências de cárie em uma região)</p><p>- fratura restauração</p><p>- sensibilidade</p><p>- estética e função comprometidas</p><p>obs: Não pode exceder 15s em dentina, pois pode colapsar as fibras de colágenos e levar</p><p>a uma inflamação pulpar</p><p>Indicações:</p><p>a. modificar forma e cor de dentes anteriores</p><p>- restaurações estéticas diretas;</p><p>- selante preventivo;</p><p>- reparar restaurações fraturadas;</p><p>- reforçar internamente raízes frágeis;</p><p>- colar fragmentos fraturados de dentes anteriores;</p><p>b. dentística restauradora</p><p>- realizar restaurações de amálgama pela técnica adesiva ( não existe)</p><p>- cimentar pinos intra-radiculares;</p><p>- núcleo de preenchimento;</p><p>- cimentar restaurações indiretas;</p><p>- impregnar dentina exposta em áreas de recessão gengival.</p><p>c. Ortodontia: colar braquetes e bandas ortodôntica;</p><p>Periodontia: dessensibilizar raízes expostas;</p><p>Endodontia: selar obturações retrógradas em cirurgia parendodôntica;</p><p>- cimento obturador.</p><p>Proteção do complexo dentino-pulpar</p><p>-> Depende da profundidade da cavidade:</p><p>1. Rasa e média - sistema adesivo dentinário;</p><p>2. Profunda - CIV + sistema adesivo;</p><p>3. Bastante profunda - cimento Ca(OH)2 + CIV + sistema adesivo;</p><p>4. Exposição pulpar - Sol. Ca(OH)2 + pó ou pasta Ca(OH)2 +</p><p>Cimento Ca(OH)2 + CIV + sistema adesivo.</p><p>Contra Indicação: paciente com alergia aos componentes do adesivos</p><p>- aplicação direta em cavidade profunda</p><p>- contaminação do campo operatório</p><p>Fatores que influenciam na Longevidade das Restaurações</p><p>Contaminação Do Campo</p><p>Condicionamento Ácido Excessivo</p><p>Desidratação Da Dentina</p><p>Excesso De Umidade</p><p>Nao Evaporação Do Solvente</p><p>Aplicação Insuficiente Do Adesivo</p><p>Fotoativação Deficiente</p><p>Contração De Polimerização Das Resinas</p><p>Falta Proteção Pulpar</p><p>Excesso De Proteção Pulpar</p><p>MECANISMO GERAIS DE ADESÃO</p><p>1. Adesão física: travamento mecânico</p><p>a. MACROMECÂNICA: ativa por luz, não houve preparo dos tecidos e menor</p><p>resistência</p><p>b. MICROMECÂNICA: penetração dos adesivos nas microporosidades do substrato</p><p>- retenção adequada</p><p>- diminuição das infiltrações às margens do esmalte</p><p>- reforço da estrutura dental e cúspides</p><p>- aumenta energia (afinidade) superfície</p><p>b.1 em esmalte: ocorre a remoção superficial dos prismas do esmalte (a desmineralização</p><p>superficial) que resulta na formação de microrretenções</p><p>> para penetração do adesivo</p><p>-> tendo como funções o aumento do molhamento, energia livre de superfície e aumento na</p><p>área de contato -> resultando em condições favoráveis para o imbricamento mecânico do</p><p>agente adesivo</p><p>b.2 em dentina: remoção da lama dentinária, dissolução mineral superficial da dentina e</p><p>exposição das fibras colágenas e aumento nos túbulos dentinários -> formam os tags</p><p>resinosos e camada híbrida</p><p>obs:</p><p>- a nível dentina torna-se mais crítico, faz com que ela tenha baixa energia livre,</p><p>sendo um desafio para as interações adesivas</p><p>- devido sua estrutura orgânica o uso de jatos de ar é totalmente contraindicado,</p><p>uma vez que promove alterações que comprometem a efetividade da adesão.</p><p>utilizar bolinha de algodão e papel absorvente</p><p>- Em cavidades que combinam esmalte e dentina, o ideal é que os excessos de</p><p>umidade sejam removidos por meio da associação de jatos de ar no esmalte e</p><p>bolinhas de algodão na dentina. Essa tática permite a manutenção da umidade</p><p>dentinária.</p><p>- Se a dentina for seca com jato de ar, após o condicionamento, a rede colágena</p><p>perde sustentação da água e colapsa, impedindo a penetração adesivo</p><p>FATORES QUE FAVORECEM A ADESÃO</p><p>-> Fatores dependentes da superfície</p><p>● superfícies limpas e secas;</p><p>● energia de superfície;</p><p>● recepção às uniões químicas;</p><p>● superfícies lisas - favorece maior escoamento;</p><p>● superfícies rugosas - favorece retenção mecânica</p><p>-> Fatores dependentes do adesivo:</p><p>● ensão superficial - quanto menor, melhor adesão;</p><p>● capacidade de molhamento - menos viscoso;</p><p>● estabilidade dimensional;</p><p>● resistência mecânica;</p><p>● biocompatibilidade.</p><p>ÂNGULOS DE CONTATO</p><p>Menor ângulo: substrato limpo</p><p>- alta energia de superfície</p><p>- baixo ângulo de contato</p><p>- ótimo molhamento</p><p>- molhamento uniforme e eficaz</p><p>- favorece adesão</p><p>- ‘sólido’</p><p>Maior ângulo: substrato contaminado</p><p>- baixa energia de superfície</p><p>- péssimo molhamento</p><p>- ‘líquido’</p><p>Maior adesão</p><p>> contaminantes prejudicam a capacidade de molhamento do adesivo sobre o substrato</p><p>obs: Quanto melhor o molhamento, maior a adesão</p><p>CARACTERÍSTICAS DO SUBSTRATO DENTAL</p><p>ESMALTE: forma de cristais, que unidos formam os prismas</p><p>- inicia na junção amelodentinária</p><p>- 88% material inorgânico</p><p>a) Condicionamento ácido do esmalte</p><p>- Reação química onde através de um ácido se faz a desmineralização seletiva do</p><p>esmalte criando retenções micromecânicas que serão preenchidas por um agente</p><p>de união</p><p>b) Efeitos do condicionamento ácido</p><p>- aumento da energia de superfície</p><p>- aumento da área de superfície</p><p>c) Técnica do ataque ácido (resistência a força de 15 a 20um)</p><p>- condicionamento com ácido fosfórico</p><p>- aplicação do adesivo</p><p>- penetração do adesivo (atração capilar)</p><p>- copolimerizam (adesão mecânica)</p><p>- tags resina</p><p>d) Condicionamento Total</p><p>> adesão sobre o esmalte</p><p>- Dissolução ácida dos prismas de esmalte.</p><p>- Maior energia de superfície.</p><p>- Maior molhamento e tensão superficial</p><p>- Remove aproximadamente 10 um da superfície.</p><p>- Cria poros de 5 à 50 um de profundidade.</p><p>● Ácido fosfórico 37% (varia entre 30 e 40%)</p><p>● 15 a 30 segundos</p><p>● Excelente padrão morfológico</p><p>DENTINA: aspecto tubular</p><p>- maior quantidade e túbulos próximo a polpa</p><p>- menor próximo a esmalte</p><p>- dentina primária, secundária e terciária ou reacional</p><p>a) SMEAR LAYER</p><p>- A instrumentação da dentina leva à formação da camada de esfregaço, na sua</p><p>superfície, diminuição da energia de superfície da estrutura dental, dificultando as</p><p>reações de adesão</p><p>- lama dentinária</p><p>- microfragmentos ou microdetritos deixados sobre a dentina durante o preparo</p><p>cavitário.</p><p>- formado sempre que superfície dentária é cortada ou desgastada com instrumentos</p><p>rotatórios.</p><p>- oblitera os túbulos dentinários</p><p>- diminui a permeabilidade dentinária (86%)</p><p>- restos de matéria orgânica e inorgânica</p><p>- hidroxiapatita, colágeno alterado (superfĺcie interna)</p><p>- colágeno desnaturado e geleificado (superfície externa)</p><p>obs: com a remoção da LAMA DENTINÁRIA e a desmineralização da dentina</p><p>superficial ocorre a exposição de um emaranhado de fibras colágenas, que contam</p><p>com a umidade para manter sua configuração espacial, de modo a permitir a infiltração</p><p>subsequente do adesivo.</p><p>MECANISMO DE ADESÃO À DENTINA</p><p>- Os adesivos devem se difundir através da dentina condicionada por ácido fosfórico,</p><p>livre da camada de esfregaço e, portanto, mais permeável, interagindo com a matriz</p><p>colágena exposta.</p><p>- Os canais de difusão através desta matriz colágena são longos, estreitos e</p><p>tortuosos, portanto de difícil penetração</p><p>CAMADA HÍBRIDA: adesivo impregnado nas fibras colágenas</p><p>- Ocorre devido à remoção total do smear layer e pela</p><p>criação de microporos por um</p><p>ácido</p><p>FATORES QUE INFLUENCIAM</p><p>a) Umidade: dentina desidratada (colapso das fibras)</p><p>- excessivamente úmida (impede penetração)</p><p>b) Uniformidade condicionamento: desmineralização não uniforme = deficiência na</p><p>adesão</p><p>c) Profundidade desmineralização e infiltração: tempo excessivo de</p><p>condicionamento ácido ou incompleta impregnação do primer/adesivo</p><p>d) Profundidade da cavidade: A maior área de dentina intertubular presente na</p><p>dentina superficial permite uma adesão mais efetiva (menor qtd e diâmetro dos</p><p>túbulos dentinários).</p><p>e) Alterações patológicas e fisiológicas: Obliteração gradual dos túbulos dentinários</p><p>(dentina secundária) e Hipermineralização da dentina intertubular (dentina</p><p>esclerosada)</p>