discursiva avaliação, recursos complementares

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<p>“As demandas populacionais e institucionais foram se transformando historicamente, e os terapeutas ocupacionais passaram a se confrontar com situações que lhes exigem novos tipos de habilidades e competências para o exercício profissional, visando, por exemplo, compor equipes de gestão. Sabe-se que no passado a equipe de gestão era composta quase exclusivamente por médicos e a participação dos terapeutas ocupacionais era pouco valorizada” (Furlan; Oliveira, 2017, p. 22).</p><p>Fonte: FURLAN, P. G.; OLIVEIRA, M. dos S. Terapeutas ocupacionais na gestão da atenção básica à saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, v. 25, n. 1, p. 21-31, 2017. Disponível em: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1146/810. Acesso em: 17 jun. 2024.</p><p>Considerando as discussões sobre o gerenciamento de serviços hospitalares de Terapia Ocupacional no âmbito do SUS, descreva como a atuação da Terapia Ocupacional pode contribuir para a eficácia do sistema de saúde, considerando os princípios do SUS.</p><p>Resposta esperada</p><p>A conexão entre a compreensão do SUS e a prática da terapia ocupacional hospitalar é essencial para fornecer serviços de qualidade e promover o bem-estar dos pacientes. A atuação do terapeuta ocupacional na gestão de serviços hospitalares dentro do SUS desempenha um papel crucial na promoção da integralidade do cuidado. Ao integrar conhecimentos terapêuticos com as demandas administrativas, o profissional contribui para a eficácia do sistema ao personalizar abordagens terapêuticas, adaptando-as às necessidades individuais dos pacientes. As políticas de saúde, quando aplicadas na prática, influenciam diretamente a oferta de serviços de terapia ocupacional, promovendo uma atuação mais alinhada aos princípios de universalidade, equidade e integralidade preconizados pelo sistema de saúde brasileiro.</p><p>Referência bibliográfica: CAMPELO, G. Avaliação, Recursos Complementares e Diagnósticos em Terapia Ocupacional. Florianópolis: Arqué, 2024. [GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS HOSPITALARES DE TERAPIA OCUPACIONAL E SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)].</p><p>Minha resposta</p><p>O terapeuta Ocupacional tem a necessidade de aperfeiçoar os recursos, priorizando a eficiência e a qualidade do atendimento e integrar as abordagens mais tecnológicas às mais acessíveis, proporcionando um impacto mais significativo na recuperação dos pacientes. Assim vai garantir melhor atendimento aos pacientes internados e para que recebam um diagnóstico mais preciso enquanto permanecer no hospital, que dessa forma amplia o cuidado integral e humanizado à saúde dos pacientes, porque o terapeuta ocupacional atua na proteção, promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e cuidados paliativos do paciente. Um terapeuta ocupacional tem conhecimentos e técnicas específicas para atender pessoas com problemas diversos que diferem do tratamento aplicado por outros profissionais da saúde. A presença dele gerenciamento de serviços hospitalares contribui na evolução do quadro clínico durante o período que a pessoa precisa permanecer no ambiente hospitalar e também no pós-alta. O terapeuta ocupacional poderá avaliar a demanda de assistência terapêutica ocupacional no contexto hospitalar, com vistas a desenvolver a autonomia e independência nas atividades de vida diária (AVDs) e atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), de estudo, trabalho, lazer, atividades lúdicas, descanso e participação social durante o período de internação hospitalar e orientações para o pós-alta. Para significar algo na vida dos pacientes o Terapeuta Ocupacional pode ir além da reabilitação tradicional. Proporcionar vários programas de reabilitação virtual utilizando aplicativos e jogos terapêuticos. Essa abordagem permite uma maior flexibilidade nos horários de atendimento e possibilita que os pacientes continuem as próprias terapias em casa. A experimentação desse novo modelo objetiva não apenas atender mais pacientes, mas também acompanhar de perto o progresso de cada um. Na segurança do paciente e na entrega de cuidados de alta qualidade tem sido uma prioridade a atuação dos terapeutas ocupacionais na gestão. Ao assumir esse papel de liderança, terapeuta aplicar estratégias e políticas que visam assegurar ambientes seguros, protocolos eficazes e práticas baseadas em evidências. Referência: Avaliação, Recursos Complementares e Diagnósticos em Terapia Ocupacional / Gabriela Campelo. - Florianópolis, SC: Arqué, 2024 .</p><p>Retorno da correção</p><p>Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.</p><p>“A doença mental e o sofrimento psíquico são fatores que isolam o indivíduo, passando a viver seu próprio mundo, partilhando-os menos com os outros. [...] o uso das atividades também possibilita uma melhor observação do doente e a participação, é quando se estabelece o que hoje se denomina Terapia Ocupacional dentro do “modelo médico”, assim são prescritas atividades específicas para cada doença ou síndrome” (Silva; Araújo, 2013, p. 44).</p><p>Fonte: SILVA, M. C da.; ARAÚJO, M. K. V. de. TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL: EVIDÊNCIAS BASEADAS NAS PORTARIAS DO SUS. Revista Baiana de Terapia Ocupacional (inativa/apenas arquivo), v. 2, n. 1, 2013. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/terapiaocupacional/article/view/225. Acesso em: 23 jun. 2024.</p><p>Com base no texto fornecido, explique como a Terapia Ocupacional contribui para a construção de uma postura ética renovada em relação aos indivíduos afetados por transtornos mentais.</p><p>Resposta esperada</p><p>Considerando a abordagem da Terapia Ocupacional (TO) no contexto de transtornos mentais, destaca-se a importância do terapeuta ocupacional na promoção do funcionamento ocupacional e na construção de uma postura ética renovada em relação aos indivíduos afetados. O paradigma centrado na doença para uma abordagem que reconhece o sujeito como uma pessoa única, necessitando de suporte para assegurar sua cidadania, qualidade de vida e interações sociais. Além disso, aborda a transformação da atividade em uma ferramenta poderosa para a promoção do protagonismo social e a necessidade de repensar a visão da atividade como algo concreto e significativo para o indivíduo.</p><p>Referência bibliográfica: CAMPELO, G. Avaliação, Recursos Complementares e Diagnósticos em Terapia Ocupacional. Florianópolis, SC: Arqué, 2024. [PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL EM CONTEXTOS HOSPITALARES]</p><p>Minha resposta</p><p>O objetivo da Terapia Ocupacional é colaborar para que o indivíduo com transtorno mental possa retomar suas atividades cotidianas. Geralmente, os pacientes perdem capacidade de autonomia e independência, já que os transtornos psiquiátricos afetam muito a questão social e laboral deles. O transtorno mental marca a construção de uma postura ética e renovada dos terapeutas ocupacionais em relação aos indivíduos afetados. O sujeito já não deve ser encarado meramente como Ligado à natureza da ocupação e ao papel dele na vida dos indivíduos detentor de uma doença a ser controlada, mas como uma pessoa que, devido às particularidades, necessita de ambientes e apoio humano para assegurar a cidadania, a qualidade de vida e as interações sociais e afetivas (RIBEIRO, 2005). No caso da saúde mental, o terapeuta ocupacional trabalha com pessoas em sofrimento psíquico e que frequentemente apresentam limitações ou desequilíbrios no desempenho das tarefas que mencionamos. Essas limitações podem agravar o quadro do paciente porque têm o potencial de afastá-lo progressivamente de suas atividades diárias e de prejudicar sua plena inserção no universo social. Por exemplo, o terapeuta ocupacional é de grande ajuda para pacientes que tenham um histórico de afastamento social como aquele causado por internações em hospitais psiquiátricos. Esses pacientes podem ter dificuldades em reconhecer a própria identidade e seu lugar de ser no mundo, além de enfrentar</p><p>estigma e exclusão social. Em casos assim, o terapeuta ocupacional irá trabalhar junto com o paciente para resgatar atividades prazerosas e significativas, para desenvolver habilidades e para estabelecer desejos e metas. Além disso, ele servirá como apoio e buscará adaptações e gradações das atividades que deixaram de ser realizadas para que a pessoa volte a ter seu equilíbrio ocupacional, promovendo autonomia e independência em conjunto com as demais pessoas que fazem parte do cotidiano do paciente. O terapeuta ocupacional pode atuar de forma grupal ou individual e seu trabalho é complementar ao do psicólogo, do médico e de outros profissionais que podem estar envolvidos na rede de suporte ao paciente com problemas de saúde mental. Concluindo, o objetivo é promover um olhar integral para a retomada da identidade social, dos vínculos e da reinserção social do indivíduo. Referência: Avaliação, Recursos Complementares e Diagnósticos em Terapia Ocupacional / Gabriela Campelo. - Florianópolis, SC: Arqué, 2024. RIBEIRO, M. C.; MACHADO, A. L. A Terapia Ocupacional e as novas formas do cuidar em saúde mental. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 19, n. 2, p. 72-75, 2008.</p><p>Retorno da correção</p><p>Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.</p>