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<p>Universidade Federal de Sergipe / Centro de Ciências Sociais Aplicadas / Departamento de Economia / Disciplina: PPE / Professor: Wagner Nóbrega / Unidade I: leitura dirigida</p><p>I. ROURA (2010), tópico 1.3</p><p>Sobre a corrente do pensamento econômico que faz diferença entre “fatos” e “juízo de valor”, e considera como não científica qualquer análise que não se atenha aos primeiros, responda as duas questões a seguir.</p><p>1) Tem origem no pensamento de um filósofo que:</p><p>a) Deu origem aos termos positivo e normativo;</p><p>b) Foi Aristóteles;</p><p>c) Chama o emprego de juízo de valor em uma análise de “arte”, para distingui-la de ciência;</p><p>d) Sugeriu identificar o que é científico pelo que “deve ser” e não aquilo que “é”;</p><p>e) Sugeriu aceitar-se a análise que contenha juízo de valor.</p><p>2) Sobre os pensadores econômicos seguidores daquele filósofo, é verdadeiro dizer:</p><p>a) John Stuart Mill criou a dicotomia “Economia Positiva x Economia Normativa”;</p><p>b) John Neville Keynes atribui o termo de Economia Positiva à análise econômica sem valores morais;</p><p>c) John Neville Keynes chama a Economia Positiva de Economia Aplicada;</p><p>d) Lionel Robbins define Economia Normativa como ciência;</p><p>e) Deram origem ao que viria a ser chamado de “Economics”, que é fusão entre Economia positiva e normativa.</p><p>3) Sobre Jeremy Bentham, é verdadeiro dizer:</p><p>a) Definiu Economia Normativa, pela primeira vez;</p><p>b) Defendeu que a Economia normativa é fundada na positiva e, por isso, elas se complementam;</p><p>c) Início a escola econômica baseada em juízos de valor;</p><p>d) Fundamentou a escola econômica que concilia análises baseadas nos fatos e baseadas em princípios morais;</p><p>e) Para ele, as escolas normativa e positiva são complementares, porque a primeira se presta à intervenção prática, enquanto a segunda diz em que a primeira será usada.</p><p>4) Sobre os economistas alinhados com as ideias de Jeremy Bentham, é verdadeiro dizer:</p><p>a) O próprio Lionel Robbins se juntou a eles posteriormente;</p><p>b) Consideram economia positiva e normativa conciliáveis, na maioria das vezes;</p><p>c) Tem nos marxistas reformistas, como Gunnard Myrdal, seus mais ferozes críticos;</p><p>d) Formaram uma escola de pensamento que pôs fim à dicotomia entre economia positiva e normativa;</p><p>e) N.D.A.</p><p>5) Sobre as posições de Cuadrado Roura com relação às escolas econômicas acima, NÃO É verdadeiro:</p><p>a) Ele se identifica com aquela inspirada em Jeremy Bentham, quando diz que atualmente a Economia é uma ciência de uma dupla vertente;</p><p>b) Defende que a análise econômica está impregnada de juízos de valor e pressupostos, ou hipóteses apriorísticas;</p><p>c) Defende que para decidir-se “normativamente” sobre qual política econômica mais convém aplicar, é preciso contar com uma sólida base analítica (positiva);</p><p>d) Defende que o economista precisa explicitar os valores implícitos na sua análise, já que eles são inevitáveis;</p><p>e) Defende que o economista precisa minimizar os juízos de valor que emite.</p><p>ROSSETTI (1981), capítulo 1.</p><p>6) Sobre a política econômica e o planejamento econômico com relação a juízos de valor, NÃO É VERDADEIRO:</p><p>a) A proposição de políticas e seu planejamento é normativa;</p><p>b) Ela se utiliza da economia positiva;</p><p>c) Só utiliza o que está de acordo com o sistema de valores da sociedade onde será aplicada;</p><p>d) Economia positiva trata de recursos escassos, enquanto normativa trata das finalidades da política econômica;</p><p>e) N. D. A.</p><p>7) Sobre a maneira como Rossetti descreve as economias positiva e normativa, o sistema de valores, ou a relação entre eles, assinale a alternativa correta:</p><p>a) A análise econômica positiva é um desdobramento da economia descritiva, enquanto conclusão de teorias e leis que refletem padrões observados na observação sistemática do mundo real;</p><p>b) A economia normativa é o conjunto de juízos de valor sobre questões econômicas;</p><p>c) O sistema de valores de uma sociedade é de onde se originam as proposições de política econômica e o planejamento econômico;</p><p>d) O sistema de valores de uma sociedade “escolhe” da economia positiva o que será utilizado no planejamento econômico;</p><p>e) N.D.A.</p><p>8) Sobre a proposição de política econômica e planejamento da mesma, é FALSO dizer:</p><p>a) Fatores extraeconômicos os afetam;</p><p>b) Serão facilitados quanto mais alinhados estiverem a máquina de governo, a estrutura jurídica e legal e a organização política;</p><p>c) Depende, dentre outras coisas, da capacidade que a administração pública tem de fazê-los;</p><p>d) Bastam o sistema de valores de uma sociedade e a economia positiva para que aconteçam;</p><p>e) N.D.A.</p><p>9) Sobre a definição de política econômica buscando fins e aspirações de uma sociedade, a partir de meios para alcançá-los, É FALSO dizer:</p><p>a) À luz das definições de política em Weber e Wright, entendemos que esses fins não se confundem com o “bem-geral”;</p><p>b) O enforcement relativiza o poder que tem o sistema moral de uma sociedade como camisa de força para proposição e planejamento de políticas econômicas;</p><p>c) A política econômica pode ser tratada independentemente das outras políticas públicas;</p><p>d) A política econômica só existe enquanto tal nos limites de sua interação com as demais políticas públicas;</p><p>e) O planejamento econômico defendido por Rossetti é aquele que torna consistente a natureza econômica que o define com os fins perseguidos pelas demais políticas públicas.</p><p>10) Assinale a alternativa FALSA:</p><p>a) A contribuição de Tinbergen é tratar o planejamento econômico como o cálculo do uso de recursos, sujeito a restrições;</p><p>b) Os objetos do planejamento econômico global são as transações econômicas agregadas;</p><p>c) O planejamento setorial trata dos segmentos econômicos considerando a interelação de cada com os demais;</p><p>d) O planejamento regional tem como objeto o espaço considerando a interelação de cada com os demais;</p><p>e) N.D.A</p><p>CARVALHO (1979), capítulo 1.</p><p>11) Da posição assumida pelo autor no terceiro parágrafo da página 34, depois de discutir o planejamento à luz da teoria da comunicação, a autor defende que o planejamento:</p><p>a) É um trabalho intelectual, superior ao manual;</p><p>b) Serve para dar conhecimento e persuadir de suas informações;</p><p>c) É um trabalho de participação dos indivíduos, ou grupos de indivíduos, na ação criadora e transformadora da realidade</p><p>12) Melhor caracteriza o planejamento, no texto:</p><p>a) Processo;</p><p>b) Processo sistematizado;</p><p>c) Sistema.</p><p>13) Melhor caracterizam, respectivamente, plano, programa e projeto:</p><p>a) Definição de diretrizes / subconjunto de diretrizes (da ótica do plano), ou conjunto de ações com um objetivo específico (da ótica do projeto) / estratégia de uso de recursos para alcançar um fim;</p><p>b) Estratégia / intenções / esboço da intervenção;</p><p>c) Planejamento geral / planejamento intermediário / planejamento específico.</p><p>14) Sobre plano, programa e projeto não é verdade:</p><p>a) São incomunicáveis;</p><p>b) São documentos do planejamento;</p><p>c) São atos políticos.</p><p>15) Assinale o par que contém a definição e seu significado, da característica do processo de planejamento:</p><p>a) Unicidade / totalidade, uma multideterminação do objeto da política;</p><p>b) Globalidade / consideração dos recursos disponíveis para o atingir-se os objetivos;</p><p>c) Inerência / rigor racional para a tomada de decisões que compõem a política;</p><p>16) A última frase do capítulo 1, em outras palavras, quer dizer:</p><p>a) Para planejar, é mais importante ter bom conhecimento da realidade;</p><p>b) O planejamento requer bom entendimento instrumentalizado por boas técnicas;</p><p>c) Para planejar, é mais importante ter bom conhecimento das técnicas de solução do problema.</p><p>OLIVEIRA (2006)</p><p>17) A primeira geração da literatura sobre a relação entre o planejamento e a sua implementação, representada pela crítica de Pressman e Wildavsky (1972), se caracteriza por:</p><p>a) Explicar a indissociabilidade entre planejamento e sua implementação;</p><p>b) Tratar independentemente o planejamento e a sua implementação;</p><p>c) Criar uma agenda de pesquisa sobre aquela relação.</p><p>18) A segunda geração sobre a relação entre o planejamento e a implementação do mesmo:</p><p>a) Tentou fundamentar teoricamente tal relação, a partir de modelos;</p><p>b) Sistematizou os modelos explicativos</p><p>da relação tratada, a partir da relação dos mesmos;</p><p>c) Criou modelos generalizáveis sobre a relação tratada, representativos de diferentes realidades.</p><p>19) A terceira geração sobre a relação entre o planejamento e a implementação do mesmo:</p><p>a) Aprimorou os modelos explicativos da relação tratada;</p><p>b) Combinou trabalhos conceituais e empíricos para explicar tal relação;</p><p>c) Aprimorou a base teórico-conceitual sobre aquela relação.</p><p>20) Oliveira (1997), Grindle (1998) e Tendler (1997) tratam:</p><p>a) Dos casos exitosos em não separar planejamento e imlementação;</p><p>b) Da pouca chance que têm os cidadãos comuns envolvidos com o planejamento (street-level bureaucrats) de controlar seu processo;</p><p>c) De enfatizar o consenso como forma de viabilizar o planejamento numa sociedade em rede.</p><p>21) A escola teórica brasileira que melhor relaciona elaboração e implementação do planejamento:</p><p>a) Culpa fenômenos externos ao planejamento por resultados ruins do planejamento</p><p>b) Considera o planejamento restrito ao plano</p><p>c) Considera implementação e gestão (na forma de monitoramento, auditorias e reuniões técnicas de acompanhamento) a mesma coisa</p><p>d) Acha que a população é quem deve elaborar o plano</p><p>e) Entende o planejamento como um ciclo contínuo entre elaboração e implementação</p><p>22) É uma limitação da escola que relaciona elaboração e implementação do planejamento no Brasil:</p><p>a) Limitar a participação popular à fase de implementação</p><p>b) Desconsiderar problemas institucionais e mudanças nas condições esperadas</p><p>c) Associar o planejamento a atividade de elaboração de planos</p><p>d) Ser “politicamente correta”</p><p>e) Incentivar a fiscalização na fase de implementação</p><p>23) Sobre a literatura de planejamento (agora não mais restrita ao Brasil), é FALSO dizer:</p><p>a) A implementação foi tardia em reconhecer a importância da implementação no processo de planejamento</p><p>b) A primeira geração da literatura sobre implementação, segundo a classificação de Goggin et al (1990), elaborou uma agenda de investigação a partir de problemas, sem tratar teoricamente do assunto</p><p>c) Uma segunda geração, também na classificação de Goggin et al (1990), criou tantos modelos teóricos incomunicáveis entre si, que acabou não construindo nenhuma teoria.</p><p>d) A terceira geração da classificação de Goggin et al (1990) buscou as variáveis-chave para explicar o porquê da elaboração dar bons resultados</p><p>e) Aquela segunda geração abriu a discussão sobre as formas de controle do planejamento (de cima para baixo, de baixo para cima e sobre a descentralização).</p><p>24) Sobre a literatura de planejamento nos países em desenvolvimento, é FALSO dizer que:</p><p>a) A maior parte dela não faz diferença entre o processo de planejamento dos países desenvolvidos e dos em desenvolvimento</p><p>b) Segundo Najam (1995), a literatura em países em desenvolvimento se baseia muito em estudos de caso</p><p>c) Joel Migdal (1988) considera que nos países em desenvolvimento a sociedade é forte e o Estado é fraco</p><p>d) Boa parte dessa literatura conclui que os países em desenvolvimento não têm capacidade de captar recursos suficientes para financiar políticas públicas.</p><p>e) Boa parte dessa literatura conclui que os países em desenvolvimento carecem de recursos humanos capacitados e motivados; equipamento, experiência e competência dos órgãos envolvidos em políticas públicas</p><p>CARVALHO (1979), capítulo 2.</p><p>25) No modelo de Hilhorst (1973), no qual o autor se baseia, o sistema de planejamento é entendido como um subsistema socioeconômico, chamado “controle”, sobre o qual NÃO É VERDADEIRO dizer:</p><p>a) Orienta as transformações de uma sociedade;</p><p>b) Não é um sistema intencional;</p><p>c) É de natureza política, porque depende das decisões dos indivíduos e dos interesses de forças que as representa;</p><p>d) As tomadas de decisão estão sujeitas aos limites de recursos disponíveis.</p><p>26) Por ser um sistema aberto, o planejamento:</p><p>a) Deve levar em conta as influências de sistemas ou partes de sistemas sobre seus resultados, mesmo que independam de seu centro de decisão.</p><p>b) Seus componentes internos são independentes;</p><p>c) Não é influenciado por fatores externos a ele;</p><p>d) Não influencia outros sistemas;</p><p>27) Sobre o planejamento ser um sistema elaborador de sua estrutura e de transformações, NÃO É verdadeiro dizer:</p><p>a) Toda decisão só é útil provisoriamente, porque a estrutura sobre a qual ela é tomada (situação) é passageira, por isso as metas devem ser revistas constantemente;</p><p>b) A realimentação das informações permite a auto-regulação do planejamento, no sentido de ajustar-se para alcançar as metas;</p><p>c) A estrutura de um sistema de planejamento situacional é formada por conjuntos diversos de ações alternativas;</p><p>d) N.D.A.</p><p>28) Sobre a realimentação negativa, é verdadeiro dizer:</p><p>a) Decorre da desconsideração ou insuficiente observação das informações novas e diferentes da estrutura de decisões anteriores;</p><p>b) Quando verificada, dificulta que se alcancem as metas;</p><p>c) Garante a eficiência e eficácia do planejamento;</p><p>d) N.D.A</p><p>29) Diferencia sistemas auto-reguladores, como o de planejamento situacional, dos de relações causais (como os modelos determinísticos econométricos):</p><p>a) A presença de um mecanismo regulador nesse último, que garante o ajuste do planejamento, como um tipo de aprendizagem;</p><p>b) Nesses últimos, operam apenas a retroação positiva;</p><p>c) A função auto-reguladora, ou adaptativa do primeiro tipo de sistema depende da retroação negativa.</p><p>d) N.D.A</p><p>30) Segundo o princípio da neguentropia:</p><p>a) O planejamento serve para diminuir a entropia e evitar o caos, ou resultados que fujam ao controle;</p><p>b) O processo de informação garante, por si só a neguentropia;</p><p>c) O ambiente planejado não é e não pode ser alterado pelo planejamento;</p><p>d) N.D.A</p><p>ROSSETTI (1981), capítulo 4.</p><p>31) Conforme o último § da página 125 e primeiro da 126, responda:</p><p>a) Quais os planos de problemas que a explicitação dos objetivos fundamentais da política econômica envolve?</p><p>R.</p><p>b) A que estão sujeitos os objetivos e com vistas a que devem ser tratados?</p><p>R.</p><p>c) Quais as questões importantes a se fazer da ótica da sociedade e dos dirigentes políticos, com relação à definição daqueles objetivos?</p><p>R.</p><p>32) Comparadas as classificações dos objetivos de política econômica de Kirschen e de Watson, conforme a forma como tiveram origem cada uma, qual delas pode ser chamada positivista-empricista e qual pode é a normativista-liberal? Justifique.</p><p>R.</p><p>33) Nas classificações de Kirschen, Watson e Tinbergen, os objetivos da política econômica se caracterizam, respectivamente:</p><p>a) Enquanto conjunturais, ou estruturais / enquanto diferentes de condições e instrumentos, dentro de uma função coletiva de utilidade, a ser maximizada / enquanto objetivos primários e secundários, respectivamente diretamente ou indiretamente relacionados com a política pública;</p><p>b) Enquanto diferentes de condições e instrumentos, dentro de uma função coletiva de utilidade, a ser maximizada / enquanto conjunturais, ou estruturais / enquanto objetivos primários e secundários, respectivamente diretamente ou indiretamente relacionados com a política pública;</p><p>c) Enquanto objetivos primários e secundários, respectivamente diretamente ou indiretamente relacionados com a política pública / enquanto conjunturais, ou estruturais / Enquanto diferentes de condições e instrumentos, dentro de uma função coletiva de utilidade, a ser maximizada;</p><p>d) Enquanto diferentes de condições e instrumentos, dentro de uma função coletiva de utilidade, a ser maximizada / enquanto objetivos primários e secundários, respectivamente diretamente ou indiretamente relacionados com a política pública / enquanto conjunturais, ou estruturais;</p><p>e) Enquanto conjunturais, ou estruturais / enquanto objetivos primários e secundários, respectivamente diretamente ou indiretamente relacionados com a política pública / enquanto diferentes de condições e instrumentos, dentro de uma função coletiva de utilidade, a ser maximizada.</p><p>34) Quais os objetivos da política econômica para os quais convergem as diferentes classificações dos mesmos, segundo Rossetti?</p><p>R.</p><p>35) Na classificação</p><p>dos objetivos feita por Rossetti, na tabela 4.4, quais critérios das classificações, respectivamente, de Watson (ou Fabricant) e de Kirschen (ou Saint-Geours), que ele incorpora?</p><p>R.</p><p>36) Na figura 4.1, identifique a letra de cada figura com o problema na conciliação dos objetivos.</p><p>R.</p><p>37) Quais condições não estritamente técnicas devem ser consideradas na conciliação dos objetivos de política econômica?</p><p>R.</p><p>37) O que, em relação aos objetivos, são definidos qualitativa e quantitativamente e em que sequência?</p><p>R.</p><p>39) Resuma para que servem (qual é a importância) das metas, conforme o último § da página 140.</p><p>R.</p><p>40) Defina, rapidamente, cada um dos processos de quantificação dos objetivos (ou tipos de metas).</p><p>R.</p><p>REZENDE (2010), capítulo 2</p><p>41) Do que se pode entender da última frase da página 45, o que seria um bom planejamento de uma política econômica, no sentido do objetivo a ser perseguido para a escolha entre as alternativas de intervenção?</p><p>42) Sobre a coordenação, que tipo dela responderia pela resolução do problema acima?</p><p>43) Por que as coordenações Administrativa e Político-Institucional seriam complementares entre si?</p><p>ROURA (2010), tópicos 3.1 a 3.6</p><p>42) Como o autor define e diz para que serve a “taxonomia” de políticas econômicas?</p><p>R.</p><p>43) Quais os critérios considerados por Roura como comuns na literatura que classifica as políticas econômicas e usados por ele para a classificar as políticas? Quais os tipos de política econômica associadas a cada critério?</p><p>R.</p><p>44) O que mudam, respectivamente, as políticas quantitativas, qualitativas e de reforma?</p><p>R.</p><p>45) Como, segundo o segundo § do tópico 3.4, é formada a política econômica, considerando-se a interação e possibilidade de conflito entre os objetivos?</p><p>R.</p><p>46) Quais os três pontos de vista pelos quais se pode observar a compatibilidade, ou incompatibilidade entre os objetivos?</p><p>R.</p><p>47) Para distinguir entre objetivos, instrumentos e metas de política econômica, Roura representa a política como um modelo matemático, com variáveis endógenas e exógenas. Nesse sentido, é possível definir-se política econômica da seguinte forma:</p><p>a) Mudanças nos instrumentos (variáveis exógenas dadas), com os quais se atingem metas (variáveis endógenas);</p><p>b) Mudanças nos instrumentos (variáveis endógenas), com os quais se atingem metas (variáveis endógenas);</p><p>c) Conjunto de ações (variáveis exógenas dadas), para mudar instrumentos (variáveis endógenas), com os quais se atingem metas (variáveis exógenas)</p><p>d) Conjunto de ações (medidas de política), para mudar instrumentos (variáveis exógenas controláveis), com os quais se atingem metas (variáveis endógenas objetivo)</p><p>e) N.D.A</p><p>48) O quadro 3.3 relaciona os instrumentos de política monetária geralmente com um mesmo objetivo. Isso, à luz do último parágrafo da página 71, isso quer dizer:</p><p>a) Que a política monetária tem como principal variável endógena a ser alterada a inflação e que faz isso ajustando os agregados monetários e as taxas de juros.</p><p>b) Que só a política monetária pode afetar a inflação;</p><p>c) Que a política monetária é mais eficaz no combate à inflação do que nos demais objetivos que possa ter;</p><p>d) Que o efeito da política monetária depende da relação entre o governo e o banco central;</p><p>e) N.D.A</p><p>49) A proposta do novo marco fiscal brasileiro substituiu a chamada lei do teto dos gastos, limitando-os. A reforma tributária, por sua vez, muda a arrecadação. Levando-se em conta que os instrumentos de 1 a 4 da Política Fiscal no quadro 3.5 dizem respeito tanto a gastos, quanto receitas, o último parágrafo anterior ao tópico 3.5.1 pode ser interpretado com relação ao Brasil:</p><p>a) Além dessas políticas, é preciso se fazer uma de controle do déficit fiscal;</p><p>b) A reforma tributária é mais importante do que o novo marco fiscal, porque esse último não é controlável;</p><p>c) A reforma tributária, tendo caráter “once for all” (um vez por todas”, ou mais duradoura), não é o principal instrumento para uma política econômica controle do déficit fiscal. O novo marco fiscal, sim;</p><p>d) O controle do déficit do governo não depende do novo marco fiscal, mas da reforma tributária;</p><p>e) N.D.A</p><p>50) Do esquema descritivo simplificado do professor Jané Solá representado na figura 3.3, NÃO se pode entender:</p><p>a) Os objetivos da política econômica se submetem aos da política social mais geral;</p><p>b) A política econômica se subdivide em finalística e específicas, sendo essas últimas aplicadas para alcançar os objetivos da primeira;</p><p>c) As medidas alcançadas dos objetivos das políticas econômicas finalistas dependem dos resultados das interações entre as políticas setoriais e instrumentais.</p><p>d) A medida de resultado da política setorial é a soma dos efeitos das políticas instrumentais sobre cada setor;</p><p>e) N.D.A</p><p>CALEIRO (2015), CAPÍTULO 1</p><p>51) Do que é dito ao final da página 6, a abordagem do autor é aquela baseada na distinção entre positivismo e normativismo. Nesse sentido, a teoria econômica e a política econômica são, respectivamente:</p><p>a) normativa / positiva, porque explica sem juízos de valor, a realidade econômica / porque age sobre a realidade econômica de acordo com juízos de valor (implícitos ou explícitos);</p><p>b) positiva / normativa, porque age sobre a realidade econômica de acordo com juízos de valor (implícitos ou explícitos) / porque explica sem juízos de valor, a realidade econômica;</p><p>c) positiva / construtivista, porque explica sem juízos de valor, a realidade econômica / porque age sobre a realidade econômica de acordo com juízos de valor (implícitos ou explícitos);</p><p>d) positiva / normativa, porque explica sem juízos de valor, a realidade econômica / porque age sobre a realidade econômica de acordo com juízos de valor (implícitos ou explícitos);</p><p>e) N.D.A</p><p>52) Levando-se em conta a questão anterior e lendo-se a página 7, NÃO SE pode dizer que as definições de Tinbergen (1961), Kirshen (1974) e Mossé (1978):</p><p>a) Se contradizem. Enquanto o segundo diz que a política econômica é um processo de tomada de decisão e, portanto, é apenas político, ou normativo, o primeiro e o terceiro enfatizam dimensões técnicas (positivistas) como características da política econômica;</p><p>b) Têm em comum o entendimento de que a política econômica se define pelo normativismo com o qual se definem os objetivos da mesma, através da política e o positivismo, com o qual se manipulam os meios;</p><p>c) São complementares. O segundo enfatiza o processo de tomada de decisão. O terceiro especifica dimensões espaciais e temporais com as quais os meios são manipulados (cientificamente/positivamente) para alcançar os fins políticos que caracterizam a política econômica;</p><p>d) Traduzem uma relação hierárquica entre política (normativismo) e técnica (positivismo), na qual a última serve à primeira;</p><p>e) N.D.A</p><p>53) Ainda na página 7, com relação à definição de Mossé (1978), pode-se dizer:</p><p>a) As diferentes dimensões que a política econômica pode ter são pontos de vista diferentes, que sempre acrescentam com relação ao objetivo geral da política;</p><p>b) A escolha dos instrumentos é normativa, porque deve ser aquela que contribua para o alcance dos objetivos da política econômica;</p><p>c) A possibilidade de conflito entre programas econômicos de dimensões diferentes é o que define a política econômica como um sistema de coordenação de diversos programas;</p><p>d) A política econômica é um sistema de outputs, determinado pela forma aleatória como as medidas isoladas (programas) são combinados enquanto inputs;</p><p>e) N.D.A</p><p>54) De Cavaco Silva (1989), Mendonça Pinto (1999) e Acocella (1998), podemos entender, sobre a política econômica:</p><p>a) A política econômica é objeto exclusivo da ciência econômica;</p><p>b) Na lógica matemática, os instrumentos de política econômica são as variáveis que ela pode usar para manipular os meios e os conflitos são indicados pelas restrições às quais estão sujeitas as variáveis. A política econômica não se restringe à ciência econômica;</p><p>c) Os conflitos entre as ações individuais (programas) da política econômica são variáveis controladas na política com o uso de outras ciências;</p><p>d) A política econômica é a reunião daqueles instrumentos diversos, para alcançar fins diversos, não conflitantes entre si;</p><p>e) N.D.A</p><p>55) São definidos respectivamente por instrumentos afetados ou controlados pelo governo de forma sistemática para alcançar os fins da política / formas, procedimentos e estruturas (tias como regras) / variáveis cujos valores são alterados, ou influenciados pelo governo.</p><p>a) Medidas / dados / variáveis exógenas;</p><p>b) Finalidades / Variáveis objetivo / Metas</p><p>c) Finalidades / Metas / Realizações;</p><p>d) N.D.A</p><p>e) Meios / meios qualitativos / meios quantitativos;</p><p>56) Afetam os resultados da política e independem de suas ações:</p><p>a) Metas e realizações;</p><p>b) Medidas e dados;</p><p>c) Fins ou finalidades e variáveis objetivo;</p><p>d) Variáveis exógenas ou não controláveis, constantes ou estruturais;</p><p>e) N.D.A</p><p>57) Diferencia metas de realizações:</p><p>a) A primeira é a situação desejável ao fim da política, de caráter qualitativo; a segunda são as grandezas indicadoras da finalidade, de caráter quantitativo;</p><p>b) A primeira trata das grandezas indicadoras da finalidade, de caráter quantitativo; a segunda é a situação desejável ao fim da política, de caráter qualitativo;</p><p>c) Enquanto a primeira trata dos valores desejados para as variáveis objetivo, a segunda é a medição dos resultados de fato alcançados;</p><p>d) Enquanto a primeira é a medição dos resultados de fato alcançados a segunda trata dos valores desejados para as variáveis objetivo;</p><p>e) N.D.A</p><p>58) O modelo explicativo (inclusive meta), representando a estrutura da relação causal entre dados e meios, como situação de partida, extrapolado para a meta dentro das variações possíveis/tendenciais de dados e meios, são partes da seguinte etapa do Quadro Lógico da política econômica:</p><p>a) 2ª (confronto dos objetivos);</p><p>b) 1ª (diagnóstico);</p><p>c) 3ª (elaboração, formulação ou determinação de alternativas);</p><p>d) 1ª (elaboração, formulação ou determinação de alternativas);</p><p>e) N.D.A</p><p>Caleiro (2015), capítulo 2</p><p>59) Não corresponde ao entendimento do autor sobre modelo:</p><p>a) Representação, simplificada e formal, da estrutura e modo de funcionamento da realidade problemática tratada;</p><p>b) É composto por aspectos fundamentais da realidade tratada;</p><p>c) É baseado em ideias pré-definidas teoricamente;</p><p>d) Servem para analisar os fenômenos econômicos, como se faria em um laboratório;</p><p>e) N.D.A</p><p>60) Sobre a estruturação do modelo, NÃO é verdadeiro:</p><p>a) Deve deixar de fora as restrições aos valores que as variáveis podem alcançar na realidade, tal como taxa negativa de juros;</p><p>b) A estrutura e modo de funcionamento da realidade que devem ser representados no modelo matemático são feitos com hipóteses teóricas;</p><p>c) O teste econométrico do modelo (com dados “ex ante” ao problema) indicará se a realidade está bem representada;</p><p>d) Depois de conferido o ajustamento do modelo, ele poderá ser utilizado (por exemplo, para estimação ex post);</p><p>e) N.D.A</p><p>61) Diga quais são os componentes da estrutura do modelo, seus tipos e o que é cada um.</p><p>62) Represente um modelo na sua forma estrutural e identifique nela as grandezas.</p><p>63) Qual a diferença entre a forma estrutural e a reduzida de um modelo?</p><p>Caleiro (2015), capítulo 3</p><p>64) Dentre os princípios a serem observados na escolha política das metas de uma política econômica, NÃO está:</p><p>a) Validade (metas da variável objetivo devem ser possíveis);</p><p>b) Compatibilidade/coerência (todas as metas esperadas para uma mesma data devem ser válidas);</p><p>c) Homogeneidade, ou estabilidade (constância no comportamento das metas facilitam decisões);</p><p>d) Neutralidade (metas não podem afetar umas às outras);</p><p>e) N.D.A</p><p>65) É um tipo de defasagem temporal (lag) entre a aplicação do instrumento e o efeito da mesma, EXCETO:</p><p>a) De “feed back” (demora na adaptação da intervenção depois de observados seus efeitos);</p><p>b) De reconhecimento (demora para o problema ser reconhecido);</p><p>c) De decisão (demora entre o reconhecimento do problema e a decisão para intervir sobre o mesmo);</p><p>d) De execução (demora entre a decisão para intervir sobre o problema e o início da intervenção);</p><p>e) De atuação dos efeitos (demora entre o início da intervenção sobre o problema e os efeitos da mesma).</p><p>66) Apenas uma alternativa abaixo traz a correspondência certa entre algo que complica a tomada de decisão e o que isso é:</p><p>a) Efeito multiplicador (cada instrumento tem um custo diferente);</p><p>b) Efeito encadeamento (efeitos indiretos do instrumento sobre variáveis não diretamente afetadas por ele);</p><p>c) Custo de utilização (dimensionamento mais realístico dos fatores que ampliam, ou restringem o efeito do instrumento);</p><p>d) Efeito multiplicador (efeitos indiretos do instrumento sobre variáveis não diretamente afetadas por ele);</p><p>e) Efeito encadeamento (dimensionamento mais realístico dos fatores que ampliam, ou restringem o efeito do instrumento).</p><p>67) Se a estrutura de um modelo está na forma de equações simultâneas, pela regra de contagem de Tinbergen, o que tem maior chance de alcançar todos os objetivos é aquele que tem:</p><p>a) Número de objetivos = variáveis instrumentos;</p><p>b) Número de objetivos < variáveis instrumentos;</p><p>c) Número de objetivos > variáveis instrumentos;</p><p>d) Número de objetivos = (variáveis instrumentos)-1;</p><p>e) N.D.A</p><p>68) Está correta a seguinte definição de condição matemática a ser observada para que o modelo matemático representativo da política econômica tenha resultado:</p><p>a) Linear (as mudanças nos valores das variáveis ao longo do tempo são insignificantes, ou suas variações são estáticas);</p><p>b) Estático (metas resultam de alguma combinação possível dos instrumentos e são valores não-intervalos);</p><p>c) Determinístico (as mudanças nos valores das variáveis ao longo do tempo são insignificantes, ou suas variações são estáticas);</p><p>d) Estático (constantes não podem ser aleatórias, nem podem influenciar mais o resultado do que a variável-instrumento);</p><p>e) Linear (metas resultam de alguma combinação possível dos instrumentos e são valores não-intervalos).</p><p>69) É coerente com o critério de metas fixas para a estruturação do modelo:</p><p>a) É aplicado quando não se tem conhecimento da função-objetivo, ou ele é imperfeito;</p><p>b) É melhor se perseguir metas fixas e calibrar o modelo depois de estruturado, através de critérios variáveis;</p><p>c) Adota-se um modelo teórico de partida, calibrando-o depois de estruturado, através de critérios técnicos;</p><p>d) Persegue-se uma função-objetivo, calibrando-se o modelo depois de estruturado, através de critérios técnicos;</p><p>e) N.D.A</p>