Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>OS PRINCIPIOS DAS METODOLOGIAS ÁGEIS</p><p>Metodologia Ágil valoriza a participação ativa das pessoas no desenvolvimento de projetos, enfatizando a comunicação eficaz, motivação e preocupação com a qualidade. O foco principal é entregar um produto funcional e adequado às necessidades reais do cliente, permitindo a sua intervenção ao longo do processo para definir novos requisitos. Diferentemente das abordagens tradicionais, onde tudo é planejado e acordado no início do projeto, na metodologia ágil reconhece-se que os requisitos costumam mudar, e é necessário estar preparado para acomodar essas mudanças de forma rápida e simples.</p><p>Os clientes são considerados parte da equipe de desenvolvimento, sendo constantemente consultados sobre prioridades e testes de versões. A equipe de desenvolvimento realiza inspeções, define metas e atribui tarefas em iterações curtas, fornecendo ao cliente versões incrementais do software, cada vez mais funcionais e aprimoradas. Em suma, a metodologia ágil busca atender às necessidades reais do negócio, evitando entregar um grande projeto ao cliente sem que ele tenha testado e percebido que não é exatamente o que necessita, mesmo que atenda às especificações acordadas.</p><p>Para alcançar isso, são utilizadas abordagens/modelos ágeis de processo, como XP (Extreme Programming), Scrum, Feature Driven Development (FDD), Kanban, Dynamic Systems Development Method (DSDM), SMART, Lean Development e Crystal. Essas abordagens visam reduzir os ciclos de entrega, adaptar-se facilmente a mudanças e novos requisitos dos envolvidos no projeto, além de cumprir os prazos de entrega.</p><p>PROGRAMAÇÃO EXTREMA (XP)</p><p>A Extreme Programming (XP) é uma abordagem de desenvolvimento de software que combina agilidade, eficiência e qualidade de maneira simples, visando atender às necessidades do cliente. Essa metodologia é especialmente adequada para projetos em que os requisitos estão em constante mudança. Seu principal objetivo é entregar o máximo valor possível ao cliente em um curto período de tempo. Durante esse período, o cliente tem a oportunidade de analisar o produto recebido e verificar se atende às suas expectativas.</p><p>De acordo com a definição de Beck (2004), XP é uma metodologia ágil projetada para equipes de tamanho médio a pequeno, especialmente em situações em que os requisitos de software são vagos e sujeitos a alterações frequentes. A XP é fundamentada em valores e práticas que visam garantir a flexibilidade e a satisfação do cliente com o produto final. Iremos abordar suas principais práticas, valores, ciclo de vida, papéis e suas vantagens.</p><p>PRÁTICAS TÉCNICAS PRIMÁRIAS</p><p>O XP utiliza 13 práticas técnicas primárias que são fundamentais para o seu funcionamento eficaz. Essas práticas são:</p><p>· Trabalho em equipe: A equipe de desenvolvimento trabalha em conjunto em um espaço compartilhado para facilitar a comunicação e a colaboração.</p><p>· Participação de todos: Todos os membros da equipe estão envolvidos em todas as etapas do projeto, desde o planejamento até os testes, garantindo que todos tenham voz e contribuam para o sucesso do projeto.</p><p>· Ambiente informativo: O ambiente de trabalho é configurado de forma a fornecer informações relevantes sobre o projeto e o progresso, ajudando a equipe a tomar decisões informadas.</p><p>· Ritmo sustentável: A equipe mantém um ritmo de trabalho sustentável, evitando longas horas extras e priorizando um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.</p><p>· Programação em pares: Os programadores trabalham em duplas, colaborando e revisando o código para melhorar a qualidade, compartilhar conhecimento e reduzir erros.</p><p>· Histórias de usuário: Os requisitos do projeto são expressos em histórias curtas, compreensíveis e testáveis pelos clientes, permitindo um entendimento claro das necessidades do usuário.</p><p>· Iterações curtas: O desenvolvimento ocorre em iterações curtas e frequentes, com entregas incrementais de software funcional, permitindo um feedback rápido e contínuo.</p><p>· Lançamento trimestral: O objetivo é ter uma versão do software em produção a cada três meses, possibilitando a obtenção de feedback constante dos usuários e a entrega de valor em um ritmo regular.</p><p>· Tempo reservado: Os desenvolvedores têm tempo reservado para lidar com problemas técnicos, melhorar suas habilidades e investir em aprendizado contínuo.</p><p>· Construção contínua: O código é compilado e testado regularmente para identificar problemas imediatamente, mantendo uma base de código saudável e estável.</p><p>· Integração contínua: O código é integrado ao repositório principal frequentemente, garantindo uma base de código estável e minimizando conflitos de integração.</p><p>· Testes de unidade e orientação a testes: Os testes são escritos antes do código e executados regularmente para verificar a qualidade do software, ajudando a detectar e corrigir problemas mais cedo.</p><p>· Design incremental: O design do software evolui e se desenvolve à medida que os requisitos são compreendidos com mais detalhes, permitindo ajustes contínuos e progressivos à medida que o projeto avança.</p><p>As práticas técnicas primárias do XP são projetadas para promover um ambiente colaborativo, adaptável e de alta qualidade, visando entregar software funcional e valor aos clientes de forma contínua e eficiente.</p><p>PRÁTICAS COLÁRIO</p><p>Além das práticas técnicas primárias, o XP também possui 11 práticas colário que complementam e fortalecem o método. Essas práticas são:</p><p>· Análise de causa raiz: Identificar e abordar as causas subjacentes dos problemas para evitar a repetição dos mesmos.</p><p>· Propriedade coletiva de código: Todos os membros da equipe são responsáveis pelo código-fonte</p><p>· Código e testes: O código e os testes são considerados componentes inseparáveis, com a mesma importância e prioridade durante o desenvolvimento.</p><p>· Contrato de escopo negociado: O escopo do projeto é definido por meio de negociação entre a equipe de desenvolvimento e os clientes, estabelecendo expectativas claras.</p><p>· Envolvimento real do cliente: Os clientes são incluídos ativamente no processo de desenvolvimento, buscando seu envolvimento, feedback e participação nas decisões.</p><p>· Implantação incremental: O software é implantado de forma parcial e incremental em estágios, permitindo que as funcionalidades estejam disponíveis para uso durante o processo de desenvolvimento.</p><p>· Continuidade da equipe: A equipe de desenvolvimento é mantida intacta durante todo o projeto, promovendo a colaboração, o compartilhamento de conhecimento e a sinergia.</p><p>· Redução da equipe: A equipe de desenvolvimento é mantida enxuta, com o número mínimo de membros necessários, facilitando a comunicação e a eficiência.</p><p>· Implantação diária: O software é implantado diariamente em um ambiente de teste, garantindo estabilidade e prontidão para a produção.</p><p>· Base única de código: O código-fonte é compartilhado e mantido em um repositório centralizado, evitando duplicação e facilitando a colaboração e a gestão do projeto.</p><p>· Pagamento por práticas de uso: A equipe é incentivada e recompensada com base no uso e na aplicação das práticas ágeis, valorizando a adoção e o sucesso das mesmas.</p><p>Essas práticas de resultados complementam as práticas técnicas primárias do XP, contribuindo para um processo de desenvolvimento de software eficiente, colaborativo e de alta qualidade.</p><p>VALORES-CHAVE DO XP:</p><p>Além das práticas técnicas, o XP também é guiado por alguns valores-chave que sustentam a metodologia. Esses valores são:</p><p>· Comunicação: A comunicação efetiva entre os membros da equipe e com os clientes é essencial para o sucesso do projeto.</p><p>· Simplicidade: A busca pela simplicidade no design e na implementação do software promove a eficiência e a manutenção.</p><p>· Feedback: O feedback contínuo dos clientes e dos testes é valorizado para direcionar o desenvolvimento e garantir a qualidade.</p><p>· Coragem: A coragem é necessária para enfrentar desafios, assumir riscos calculados e adaptar-se rapidamente às mudanças.</p><p>· Trabalho de qualidade: A busca pela excelência e pela entrega de software de alta qualidade é um objetivo</p><p>fundamental do XP.</p><p>· Testes automatizados: O XP coloca uma forte ênfase na prática de testes automatizados.</p><p>Essas práticas de resultado complementam as práticas técnicas primárias do XP, contribuindo para um processo de desenvolvimento de software eficiente, colaborativo e de alta qualidade.</p><p>CICLO DE VIDA DO XP</p><p>O ciclo de vida do Extreme Programming (XP) é um processo de desenvolvimento de software ágil que consiste em várias fases interativas e iterativas. O XP tem como objetivo, reduzir o custo das mudanças de requisitos, substituindo longos ciclos de desenvolvimento por ciclos curtos e frequentes, com o intuito de alcançar a satisfação do cliente. Embora a abordagem XP seja altamente flexível e adaptável, as seis fases a seguir são frequentemente seguidas durante o ciclo de vida do XP.</p><p>· Exploração (Exploration): Nesta fase, a equipe de desenvolvimento trabalha em estreita colaboração com o cliente para entender os requisitos do projeto.</p><p>· Planejamento (Planning): Nesta fase, a equipe de desenvolvimento e o cliente trabalham juntos para definir as histórias de usuários que serão implementadas na iteração atual.</p><p>· Iteração (Iteration): Esta fase consiste em ciclos curtos de desenvolvimento, conhecidos como iterações. Cada iteração tem uma duração fixa (geralmente de uma a três semanas).</p><p>· Produção (Production): Nesta fase, o software é implantado em um ambiente de produção e está disponível para uso pelos usuários finais.</p><p>· Manutenção (Maintenance): Esta fase envolve a manutenção contínua do software para corrigir eventuais erros ou problemas encontrados pelos usuários.</p><p>· Morte (Death): Essa fase marca o fim do ciclo de vida do XP para um determinado projeto.</p><p>É importante ressaltar que o XP é um processo adaptativo e iterativo, e essas fases podem se sobrepor ou serem repetidas várias vezes ao longo do ciclo de vida do projeto, conforme necessário. O foco principal do XP é fornecer um feedback rápido e contínuo, mantendo uma comunicação constante entre a equipe de desenvolvimento e o cliente para garantir a entrega de um software de alta qualidade.</p><p>PAPÉIS XP</p><p>O papel do XP é um framework de desenvolvimento ágil de software que enfatiza a colaboração e a entrega contínua de valor aos clientes. Os principais papéis envolvidos no XP são:</p><p>· Desenvolvedor: É o membro da equipe responsável por escrever o código do software.</p><p>· Cliente: Representa os interesses dos usuários ou partes interessadas do software.</p><p>· Coach (treinador): É uma pessoa experiente em XP e suas práticas que atua como um guia para a equipe.</p><p>· Testador: É o membro da equipe responsável por garantir a qualidade do software por meio de testes.</p><p>· Tracker (rastreador): É o responsável por manter um registro das tarefas, histórico de mudanças e progresso geral do projeto.</p><p>VANTAGENS DO XP</p><p>É importante ressaltar que, em uma equipe de XP, todos os membros são responsáveis pela qualidade do software e pelo sucesso do projeto. O (XP) oferece várias vantagens para o desenvolvimento de software. Aqui estão algumas das principais vantagens do XP:</p><p>· Adaptabilidade: O XP permite que a equipe se adapte facilmente a mudanças e incertezas durante o desenvolvimento de software.</p><p>· Colaboração intensiva: O XP promove a colaboração próxima entre os membros da equipe, melhorando a eficiência e o ambiente de trabalho.</p><p>· Entrega contínua: O XP enfatiza a entrega incremental e frequente de funcionalidades, permitindo ao cliente obter valor rapidamente e fornecer feedback para melhorias contínuas.</p><p>· Redução de riscos: O XP aborda riscos ágil, identificando e mitigando-os precocemente no processo de desenvolvimento.</p><p>· Satisfação do cliente: O XP busca garantir a satisfação do cliente, priorizando suas necessidades e envolvendo-os ativamente no desenvolvimento do software.</p><p>Essas vantagens fazem do XP uma abordagem ágil eficaz, permitindo que as equipes desenvolvam software adaptável, de alta qualidade e com foco no cliente.</p><p>SCRUM</p><p>O Scrum é uma metodologia de desenvolvimento baseada no jogo de Rugby, onde os jogadores se unem em um "scrum" para reiniciar o jogo após uma falta. Nesse contexto, o termo foi associado ao desenvolvimento pela primeira vez por Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka no livro "The New Product Development Game", enfatizando a importância do trabalho em equipe para alcançar objetivos comuns.</p><p>Ken Schwaber formalizou o Scrum em 1995, aplicando-o a projetos de desenvolvimento de software com base no sistema lean da Toyota. O Scrum envolve times altamente integrados, com papéis bem definidos, focados na entrega do produto. Elimina práticas desnecessárias, inadequadas e burocráticas, concentrando-se na essência do processo de desenvolvimento.</p><p>O Scrum é conhecido por sua objetividade, metas claras, equipe bem definida, flexibilidade, comprometimento e cooperação. Embora seja uma metodologia da área de exatas, incorpora elementos da área de humanas, que devem ser considerados durante o processo. De acordo com Schwaber (2004), o Scrum não é um processo previsível, pois é utilizado em trabalhos complexos onde não é possível prever todos os acontecimentos. Ele oferece um framework e um conjunto de práticas que tornam tudo visível, permitindo que a equipe faça ajustes necessários ao longo do projeto para alcançar os objetivos. A adaptabilidade e flexibilidade são pontos fortes do Scrum.</p><p>É importante ressaltar que o Scrum não é uma solução miraculosa nem fornece uma "receita pronta" para resolver todos os problemas. No entanto, ajuda a identificar problemas com mais facilidade e serve como um guia de boas práticas para alcançar os objetivos.</p><p>PRÁTICAS DO SCRUM</p><p>Existem várias práticas fundamentais dentro do Scrum, incluindo:</p><p>· Planejamento do Sprint: é uma reunião em que a equipe seleciona as histórias de usuário (requisitos) a serem desenvolvidas durante o próximo Sprint.</p><p>· Daily Scrum: é uma reunião diária de curta duração, em que a equipe compartilha o progresso, discute os obstáculos e alinha as atividades.</p><p>· Revisão do Sprint: é uma reunião no final de cada Sprint, em que a equipe apresenta o trabalho concluído ao Product Owner e a outras partes interessadas para obter feedback.</p><p>· Retrospectiva do Sprint: é uma reunião em que a equipe revisa o próprio processo de trabalho e identifica maneiras de melhorar.</p><p>VALORES DO SCRUM</p><p>O Scrum é fundamentado em cinco valores essenciais que orientam sua abordagem ágil de desenvolvimento de software. Esses valores são:</p><p>· Comprometimento: as equipes se comprometem a alcançar as metas estabelecidas durante o planejamento do Sprint.</p><p>· Coragem: os membros da equipe são encorajados a assumir riscos calculados, a serem criativos e a enfrentar os desafios.</p><p>· Foco: a equipe mantém o foco nas metas acordadas e nos itens de trabalho definidos para o Sprint atual.</p><p>· Respeito: todos os membros da equipe são respeitados e valorizados por suas contribuições e habilidades individuais.</p><p>· Transparência: todas as informações relevantes sobre o projeto são visíveis e compartilhadas com os membros da equipe.</p><p>Esses valores são fundamentais para a implementação bem-sucedida do Scrum e promovem uma cultura de trabalho colaborativa, flexível e orientada para resultados.</p><p>PAPÉIS DO SCRUM</p><p>No Scrum, existem três papéis principais:</p><p>· Product Owner (Dono do Produto): é responsável por definir a visão do produto, priorizar as histórias de usuário, manter o backlog do produto e fornecer orientações claras para a equipe.</p><p>· Scrum Master: é o facilitador do processo Scrum, responsável por garantir que a equipe esteja aderindo aos princípios e práticas do Scrum, removendo obstáculos e promovendo um ambiente de trabalho produtivo.</p><p>· O Scrum Team: ele tem a responsabilidade de converter os elementos do Product Backlog em elementos do Sprint Backlog e transformá-los em software pronto para entrega.</p><p>Esses três papéis trabalham em conjunto para garantir a entrega bem-sucedida de um produto de valor, com o Product Owner definindo as prioridades, o Scrum Master facilitando o processo</p><p>e a equipe de desenvolvimento implementando as funcionalidades do produto.</p><p>CICLO DE VIDA</p><p>Segundo Koscianski (2006), o ciclo de vida do Scrum é dividido em três fases:</p><p>· Pré-planejamento: Na fase de pré-planejamento (Pré-game Phase), os requisitos são documentados em um backlog. Em seguida, os requisitos são priorizados e estimado o esforço necessário para desenvolvê-los.</p><p>· Desenvolvimento: Durante essa fase, os riscos previamente identificados devem ser mapeados e monitorados ao longo do projeto para avaliar seu impacto. O desenvolvimento do software ocorre em ciclos iterativos conhecidos como sprints, nos quais novas funcionalidades são adicionadas.</p><p>· Pós-planejamento: nessa etapa, ocorre a integração do software, os testes finais e a elaboração da documentação do usuário. A equipe se reúne para realizar uma análise do estado do projeto, e o software atual é apresentado ao cliente.</p><p>VANTAGENS DO SCRUM</p><p>· Flexibilidade: O Scrum permite que as equipes se adaptem facilmente a mudança de requisitos e prioridades, permitindo uma maior flexibilidade no desenvolvimento do produto.</p><p>· Entrega contínua de valor: Ao final de cada Sprint, a equipe entrega um incremento de trabalho funcional e testado, permitindo que o produto comece a agregar valor desde cedo.</p><p>· Colaboração: O Scrum enfatiza a colaboração entre todos os membros da equipe, promovendo a comunicação frequente, o compartilhamento de conhecimento e a resolução conjunta de problemas.</p><p>· Melhoria: Através das retrospectivas do Sprint, a equipe tem a oportunidade de refletir sobre o próprio processo de trabalho e identificar maneiras de melhorar continuamente a eficiência e a qualidade do produto.</p><p>· Engajamento da equipe: O Scrum valoriza a participação ativa e a autonomia da equipe, proporcionando um maior engajamento e satisfação dos membros.</p><p>O Scrum é um framework ágil que promove a entrega rápida e iterativa de valor, através de práticas colaborativas e transparentes. Com seus valores, papéis bem definidos e ciclos de trabalho curtos, o Scrum permite que as equipes se adaptem às mudanças e atendam às necessidades do cliente de forma eficiente.</p><p>(FDD) FEATURE DRIVEN DEVELOPMENT</p><p>FDD (Feature-Driven Development) é uma metodologia de desenvolvimento de software que se concentra na entrega incremental de funcionalidades específicas. Ela foi criada por Jeff De Luca e Peter Coad.</p><p>Seu ciclo de vida composto por cinco fases principais: Desenvolvimento de Modelo Global, Construção de Lista de Funcionalidades, Projeto por Funcionalidade, Construção por Funcionalidade e Inspeção. Cada fase tem seus próprios objetivos e atividades específicas.</p><p>CICLO DE VIDA DO FDD</p><p>· Desenvolvimento de Modelo Global: Nesta fase inicial, a equipe desenvolve um modelo global do sistema para entender sua arquitetura, os principais componentes e suas interações.</p><p>· Construção de Lista de Funcionalidades: Com base no modelo global, a equipe identifica as principais funcionalidades do sistema e as organiza em uma lista.</p><p>· Projeto por Funcionalidade: Nesta fase, os membros da equipe responsáveis por cada funcionalidade desenvolvem um projeto detalhado para sua implementação.</p><p>· Construção por Funcionalidade: A equipe trabalha em iterações curtas para implementar as funcionalidades de forma incremental.</p><p>· Inspeção: Após a construção das funcionalidades, é realizada uma inspeção para garantir que tudo esteja funcionando corretamente.</p><p>PRÁTICAS DO FDD</p><p>O Feature-Driven Development (FDD se concentra em práticas específicas para fornecer resultados eficazes. Algumas das principais práticas do FDD incluem:</p><p>· Desenvolvimento por funcionalidade: O FDD divide o desenvolvimento em pequenas funcionalidades que podem ser implementadas em um período de tempo curto.</p><p>· Modelagem de domínio: O FDD enfatiza a importância da modelagem de domínio, que envolve a criação de diagramas e modelos que representam o sistema em desenvolvimento.</p><p>· Desenvolvimento orientado a objetos: O FDD utiliza princípios de programação orientada a objetos, enfatizando a criação de classes e objetos que encapsulam funcionalidades específicas.</p><p>· Inspeções regulares: O FDD incentiva a realização de inspeções regulares de código.</p><p>· Equipe multidisciplinar: O FDD promove a formação de equipes multidisciplinares, com membros especializados em diferentes áreas</p><p>Essas práticas do FDD visam promover um desenvolvimento ágil, com foco na entrega de funcionalidades de valor de maneira rápida e eficaz.</p><p>PAPÉIS NO FDD</p><p>No Feature-Driven Development (FDD),</p><p>Existem três papéis principais:</p><p>1. Gerente de Projeto: O Gerente de Projeto é responsável por liderar a equipe e garantir a execução adequada do processo FDD.</p><p>2. Equipe de Desenvolvimento: A equipe de desenvolvimento é composta por programadores e especialistas técnicos que são responsáveis por implementar as funcionalidades do sistema.</p><p>3. Cliente: O cliente desempenha um papel ativo no FDD, fornecendo requisitos, feedback e direcionamento para o projeto</p><p>Esses papéis são essenciais para o sucesso do projeto no FDD, com o Gerente de Projeto liderando, a equipe de desenvolvimento implementando as funcionalidades e o cliente fornecendo orientação e feedback contínuos.</p><p>VANTAGENS DO FDD</p><p>O (FDD) oferece várias vantagens no processo de desenvolvimento de software:</p><p>· Clareza e visibilidade: O FDD oferece uma visão clara do progresso do desenvolvimento, com responsabilidades claras e funcionalidades decompostas em tarefas gerenciáveis.</p><p>· Entrega incremental e frequente: O FDD entrega software funcional em partes pequenas e frequentes, permitindo que os clientes vejam resultados tangíveis mais cedo e forneçam feedback contínuo.</p><p>· Adaptabilidade e flexibilidade: O FDD é flexível, permitindo ajustes contínuos e priorização conforme o projeto evolui, adaptando-se a mudanças nos requisitos.</p><p>· Colaboração efetiva: O FDD promove colaboração e comunicação ativa entre as equipes, e melhorando a eficiência e o alinhamento das expectativas.</p><p>· Controle de qualidade integrado: O FDD inclui inspeções regulares para identificar e corrigir defeitos precocemente, garantindo um produto final de alta qualidade.</p><p>· Eficiência no uso de recursos: O FDD permite uma alocação eficiente de recursos, dividindo as funcionalidades em tarefas atribuídas a membros específicos da equipe.</p><p>Essas vantagens combinadas resultam em um processo de desenvolvimento controlado, maior satisfação do cliente e entrega de software de alta qualidade. O FDD oferece uma abordagem sistemática e orientada a resultados para o desenvolvimento de software, permitindo a entrega de funcionalidades valiosas de forma incremental, adaptável e colaborativa.</p><p>METODOLOGIA KANBAN</p><p>Kanban, um termo japonês que significa "cartão visual", é uma metodologia que se baseia em um princípio fundamental: limitar o número de atividades em progresso (WIP) e iniciar uma nova atividade somente quando for viável, seja pela conclusão de uma atividade em andamento ou pela disponibilidade do limite estabelecido. O Kanban utiliza um sistema visual para rastrear o fluxo das atividades.</p><p>De acordo com Yoshima (2010, citado por Vale, 2009), o Kanban Systems for Software Development é uma filosofia de gestão que pode ser aplicada a qualquer tipo de processo, com o objetivo de aprimorá-lo de forma incremental. Embora o Kanban não possua regras fixas, possui propriedades que podem efetivamente melhorar um sistema complexo, promovendo o fluxo e a coordenação, mesmo entre equipes diferentes. Essas propriedades incluem visualizar o fluxo de trabalho, limitar o trabalho em progresso, medir e gerenciar o fluxo, tornar as políticas explícitas e utilizar modelos para a melhoria contínua</p><p>CICLO DE VIDA DO KANBAN</p><p>O ciclo de vida do Kanban pode ser resumido em três etapas:</p><p>· Planejamento: Nesta etapa, é definido o escopo do trabalho, as colunas do quadro kanban e a quantidade de trabalho que pode ser realizada simultaneamente.</p><p>· Execução: Durante essa fase, as tarefas são movidas através do quadro kanban, começando pela coluna "A fazer"</p><p>e progredindo para as colunas subsequentes à medida que o trabalho é realizado.</p><p>· Monitoramento e melhoria contínua: É fundamental acompanhar o fluxo de trabalho e identificar problemas ou gargalos. A equipe realiza reuniões periódicas para revisar o desempenho e discutir melhorias.</p><p>PRÁTICAS DO KANBAN</p><p>As práticas do Kanban são fundamentais para o sucesso da metodologia. Aqui estão cinco delas:</p><p>· Visualização do trabalho: O quadro kanban oferece uma representação visual clara do fluxo de trabalho, permitindo que todos os membros da equipe vejam o status das tarefas.</p><p>· Limitação do trabalho em andamento (WIP): Estabelecer limites para a quantidade de trabalho que pode ser executada simultaneamente em cada coluna do quadro kanban, evitando sobrecarga e otimizando o fluxo.</p><p>· Fluxo contínuo: O objetivo é manter um fluxo de trabalho constante e suave, evitando grandes acúmulos de trabalho em qualquer estágio.</p><p>· Melhoria contínua: Através de análises regulares do desempenho do fluxo de trabalho, a equipe busca identificar oportunidades de melhorias e implementar ajustes para aumentar a eficiência.</p><p>· Transparência e colaboração: O Kanban promove a transparência, permitindo que todos os membros da equipe tenham visibilidade do status do trabalho.</p><p>Essas práticas do Kanban fornecem uma estrutura eficaz para a gestão visual, controle do fluxo de trabalho e aprimoramento contínuo, contribuindo para uma maior eficiência, produtividade e qualidade no desenvolvimento de projetos.</p><p>PAPÉIS DO KANBAN,</p><p>O Kanban possui três papéis principais que desempenham funções essenciais na metodologia:</p><p>· Equipe: Responsável pela execução do trabalho e pelo avanço das tarefas no quadro kanban.</p><p>· Gerente de Fluxo: Monitora o fluxo de trabalho, identifica gargalos e ajuda a equipe a otimizar o processo.</p><p>· Product Owner: Define as necessidades do cliente, prioriza as tarefas e atua como ponto de contato entre a equipe e o cliente.</p><p>· Cliente: Solicita o trabalho, fornece requisitos e feedback sobre o trabalho concluído.</p><p>· Partes interessadas: são as partes interessadas no projeto, como patrocinadores, gerentes, usuários finais, entre outros.</p><p>Esses papéis no Kanban são essenciais para uma implementação eficaz da metodologia, garantindo a participação do cliente, o bom funcionamento da equipe, a liderança do fluxo de trabalho ao longo do projeto.</p><p>VANTAGENS DO KANBAN</p><p>O Kanban oferece várias vantagens que podem melhorar o processo de trabalho e aumentar a eficiência do projeto:</p><p>· Visibilidade e transparência: O Kanban oferece uma visão clara e transparente do fluxo de trabalho, permitindo que todos os membros da equipe acompanhem o progresso e identifiquem possíveis gargalos.</p><p>· Otimização do fluxo de trabalho: Ao limitar o trabalho em andamento e identificar gargalos, o Kanban ajuda a otimizar o fluxo de trabalho, reduzindo o tempo de ciclo e aumentando a eficiência.</p><p>· Adaptação às mudanças: O Kanban é um método flexível que permite ajustes rápidos de acordo com as mudanças nas prioridades ou requisitos do cliente.</p><p>· Foco na entrega de valor: Ao priorizar as tarefas de acordo com o valor para o cliente, o Kanban ajuda a garantir que as necessidades mais importantes sejam atendidas primeiro.</p><p>· Melhoria contínua: O Kanban incentiva a revisão regular do fluxo de trabalho, possibilitando a identificação de áreas de melhoria e a implementação de ajustes para aumentar a eficiência e a qualidade.</p><p>· Redução do estresse e sobrecarga: Ao limitar a quantidade de trabalho em andamento, o Kanban evita a sobrecarga da equipe, promovendo um ambiente de trabalho mais equilibrado.</p><p>Essas vantagens do Kanban contribuem para o aumento da produtividade, a redução de desperdícios, a melhoria da qualidade do trabalho e a entrega mais rápida de valor aos clientes.</p><p>METODOLOGIA DSDM</p><p>Segundo o Agile Business Consortium (2019), a metodologia Dynamic Systems Development Method (DSDM) adota uma abordagem ágil focada no ciclo de vida do projeto. Essa abordagem sustenta a ideia de que cada projeto deve estar alinhado a objetivos estratégicos bem definidos e priorizar a entrega antecipada de benefícios reais para o negócio. O DSDM se baseia em oito princípios que orientam a equipe durante o processo. Esses princípios incluem a concentração nas necessidades do negócio, o cumprimento dos prazos estabelecidos, a colaboração intensa, a não comprometimento da qualidade, a construção gradual a partir de bases sólidas, o desenvolvimento iterativo, a comunicação contínua e clara, e a demonstração de controle.</p><p>De acordo com o Agile Business Consortium (2019), a DSDM segue a filosofia de que:</p><p>"Qualquer projeto deve estar alinhado a objetivos estratégicos claramente definidos e focar na entrega antecipada de benefícios reais para o negócio."</p><p>CICLO DE VIDA</p><p>O ciclo de vida do DSDM é composto por fases iterativas e incrementais. O projeto começa com uma fase de pré-projeto, seguida por cinco fases principais: estudo de viabilidade, engenharia de fundações, engenharia de funcionalidades, integração e pós-projeto. Cada fase é composta por várias iterações, onde o trabalho é planejado, executado, revisado e ajustado.</p><p>PRÁTICAS DO DSDM</p><p>· Priorização: As funcionalidades são priorizadas com base nos requisitos e no valor de negócio que elas entregam.</p><p>· Entrega iterativa e incremental: O desenvolvimento é dividido em iterações curtas e incrementos de funcionalidade são entregues em cada iteração.</p><p>· Teste contínuo: O teste é realizado de forma contínua durante todo o processo de desenvolvimento para garantir a qualidade do software.</p><p>· Colaboração intensa: A comunicação e a colaboração entre os membros da equipe são incentivadas para maximizar a eficiência e a eficácia do desenvolvimento.</p><p>· Revisões regulares: Revisões formais são conduzidas ao final de cada iteração para avaliar o progresso e fazer ajustes necessários no planejamento.</p><p>VALORES DO DSDM</p><p>Baseia-se em oito valores fundamentais:</p><p>· Comunicação: Comunicação eficaz e contínua é essencial para o sucesso do projeto.</p><p>· Foco no negócio: O foco principal está no fornecimento de valor de negócio e na satisfação do cliente.</p><p>· Entrega incremental: O software é entregue em incrementos, permitindo o feedback antecipado do cliente.</p><p>· Colaboração: A colaboração ativa e a participação das partes interessadas são fundamentais para o sucesso do projeto.</p><p>· Demonstrações frequentes: O software é demonstrado regularmente para obter feedback e validar as funcionalidades entregues.</p><p>· Planejamento iterativo: O planejamento é realizado em iterações para permitir a adaptação e o ajuste contínuos.</p><p>· Controle: O controle regular do progresso do projeto é essencial para tomar decisões informadas.</p><p>· Foco na qualidade: A qualidade do software é priorizada desde o início do projeto.</p><p>PAPÉIS DO DSDM</p><p>No método de desenvolvimento ágil DSDM (Dynamic Systems Development Method), diferentes papéis desempenham funções cruciais no projeto. Esses papéis são atribuídos a membros da equipe com responsabilidades específicas para garantir o sucesso da entrega do projeto. Neste texto, apresentaremos uma breve descrição dos principais papéis do DSDM e sua importância no desenvolvimento de projetos ágeis.</p><p>· Patrocinador Executivo: Responsável por fornecer suporte e recursos para o projeto.</p><p>· Visionário: Responsável por articular a visão do projeto e garantir que ela seja compreendida por todos</p><p>· Líder do Projeto: Responsável por liderar a equipe do projeto, garantir o cumprimento dos objetivos e tomar decisões importantes.</p><p>· Facilitador: Responsável por facilitar as reuniões e workshops do projeto, promovendo a colaboração e a participação de todos os membros da equipe.</p><p>· Embaixador de Negócios: Representa os interesses do negócio e garante que as necessidades dos usuários e partes interessadas sejam atendidas.</p><p>· Desenvolvedor de soluções Responsável por desenvolver a solução técnica, trabalhando em conjunto com os membros da equipe de desenvolvimento.</p><p>· Testador de solução: Responsável por realizar os testes de qualidade</p><p>e garantir que a solução atenda aos requisitos e padrões estabelecidos.</p><p>· Analista de Negócios: Responsável por entender e documentar os requisitos de negócio, garantindo a compreensão mútua entre as partes interessadas e a equipe de desenvolvimento.</p><p>· Líder de Equipe: É. Responsável por liderar uma equipe de desenvolvimento, coordenar as atividades e garantir a colaboração eficaz.</p><p>· Avaliador: Responsável por avaliar a adequação da solução desenvolvida em relação aos requisitos e critérios estabelecidos.</p><p>Com esses papéis bem definidos e atribuídos, as organizações podem obter benefícios significativos na entrega eficiente e eficaz de projetos ágeis, garantindo a satisfação dos envolvidos.</p><p>Resumindo o Dynamic Systems Development Method (DSDM) é uma metodologia ágil que enfatiza a entrega rápida e flexível de sistemas de alta qualidade. Ela se baseia em princípios de colaboração, entrega incremental, envolvimento do usuário e aprendizado contínuo. O DSDM promove uma abordagem iterativa e adaptável para o desenvolvimento de software, permitindo que as equipes respondam às mudanças.</p><p>METODOLOGIA ASD</p><p>A metodologia ASD (Desenvolvimento de Software Adaptativo), conforme descrito por Eing (2003), é uma abordagem altamente efetiva e eficaz para a construção de projetos de software. A sigla ASD enfatiza sua abordagem progressiva na construção de software. Essa metodologia opera de maneira cíclica e contínua, adaptando-se às diferentes demandas e desafios apresentados. Ela se baseia em tentativas sequenciais e constantes, com respostas flexíveis dependendo do desafio em questão. Seu objetivo está em realizar iterações contínuas, com uma equipe auto organizada que busca adquirir conhecimento por meio da resolução de erros encontrados ao longo dos ciclos de trabalho.</p><p>Ao introduzir a metodologia ASD (Desenvolvimento de Software Adaptativo) para as equipes, geralmente são apresentados cinco papéis para facilitar a compreensão e familiarização com a abordagem. Esses papéis são:</p><p>· Foco na missão: nesse papel ela destaca a importância de ter uma clara compreensão da missão do projeto, garantindo que todos os envolvidos estejam alinhados e trabalhando em direção a um objetivo comum.</p><p>· Orientação a riscos: A aborda incentiva a identificação e avaliação proativa de riscos, permitindo que a equipe tome medidas preventivas e corretivas para minimizar os impactos negativos e maximizar as oportunidades.</p><p>· Orientação a componentes: A metodologia ASD enfatiza a construção de software em componentes reutilizáveis, o que permite maior eficiência, flexibilidade e agilidade no desenvolvimento de projetos.</p><p>· Abordagem iterativa: A metodologia ASD adota ciclos iterativos de desenvolvimento, nos quais a equipe realiza iterações sucessivas para aprimorar gradualmente o software, permitindo ajustes contínuos e aprendizado constante.</p><p>· Tolerância a mudanças: A metodologia ASD reconhece que mudanças são inevitáveis durante o desenvolvimento de software. Ela permite e se adapta a alterações nos requisitos, garantindo maior capacidade de resposta às necessidades dos clientes e às demandas do mercado.</p><p>Em seguida, eles desenvolvem um plano de ação inicial que envolve todos os membros da equipe, buscando a forma mais eficaz e eficiente de trabalho, minimizando a possibilidade de atrasos em relação ao cronograma estabelecido.</p><p>Sempre deixando espaço para a possibilidade de alterações durante o processo, o plano original no método ASD nunca deve ser inflexível e deve estar aberto a ajustes necessários. O ciclo de vida do ASD é dividido em três partes: especulação, colaboração e aprendizado.</p><p>· Especulação: Nessa fase inicial do ciclo de vida, são definidos os objetivos, metas e abordagem do projeto, estabelecendo requisitos básicos e limitações.</p><p>· Colaboração: O ciclo de colaboração envolve a interação intensa da equipe, compartilhando ideias, discutindo problemas e recebendo críticas construtivas para aprimorar o projeto.</p><p>· Aprendizado: No ciclo de aprendizado, ocorre a compilação dos erros identificados e a implementação de contramedidas para melhorar o desempenho do projeto, visando aprender com as falhas e promover melhorias contínuas.</p><p>Uma característica importante do ASD é a clara definição e comunicação dos objetivos desde o início, para garantir que todos os envolvidos estejam cientes de suas atividades, metas e investimentos necessários. O método adota um processo iterativo, realizando repetições constantes para lidar com erros e acertos, permitindo que a equipe aprenda com cada problema resolvido.</p><p>Entre as vantagens do ASD, destacam-se o aprendizado com erros, o início rápido do ciclo de desenvolvimento, a utilização de informações sobre mudanças para aprimorar o desempenho do software e a promoção do trabalho em equipe.</p><p>METODOLOGIA LEAN DEVELOPMENT</p><p>A metodologia Lean Startup, desenvolvida por Eric Ries, tem suas raízes no método de produção Lean desenvolvido pela Toyota, que revolucionou a indústria ao reduzir estoques e implementar a produção just-in-time. O objetivo do Lean Startup é aplicar os princípios lean à gestão de startups, evitando desperdícios e adaptando-se às peculiaridades desse contexto.</p><p>De acordo com Ries (2012), existem técnicas comprovadas para administrar grandes empresas, mas quando se trata de startups e inovação, muitas vezes é uma incógnita. Nesse sentido, o foco principal de uma startup é validar hipóteses e obter aprendizado validado junto aos clientes, buscando desenvolver rapidamente um produto pelo qual os clientes estejam dispostos a pagar. Qualquer atividade além disso é considerada desperdício de tempo e recursos.</p><p>A metodologia Lean Startup se baseia em cinco princípios básicos:</p><p>· Eliminação de desperdícios: busca-se identificar e eliminar qualquer atividade que não agregue valor ao cliente, como retrabalho, espera, transporte desnecessário, entre outros.</p><p>· Amplificação do aprendizado: busca-se criar um ambiente propício para o aprendizado contínuo, onde os erros são vistos como oportunidades de melhoria e as lições aprendidas são compartilhadas.</p><p>· Entrega rápida: busca-se entregar valor ao cliente o mais rápido possível, dividindo o trabalho em pequenos incrementos que possam ser entregues e testados em curtos períodos de tempo.</p><p>· O poder das equipes: as equipes são capacitadas e autorizadas a tomar decisões para realizar o trabalho de forma eficaz, incentivando a colaboração e a responsabilidade compartilhada.</p><p>· Integridade: a integridade é valorizada, tanto no sentido de manter a integridade do produto quanto no sentido de manter a integridade dos processos e da equipe.</p><p>CICLO DE VIDA</p><p>O ciclo de vida do Lean Development é caracterizado por ciclos de trabalho curtos e iterativos, conhecidos como iterações ou sprints. Cada iteração segue um processo que envolve as seguintes etapas:</p><p>· Definir as necessidades do cliente: identificar e compreender as necessidades e requisitos do cliente, focando no valor que será entregue.</p><p>· Projetar: criar soluções que atendam às necessidades do cliente, buscando a simplicidade e a eficiência.</p><p>· Construir: implementar a solução de forma incremental, priorizando as funcionalidades mais importantes e entregando-as ao final de cada iteração.</p><p>· Verificar: realizar testes e verificações para garantir a qualidade do produto e a conformidade com os requisitos definidos.</p><p>· Aprender: revisar e refletir sobre o trabalho realizado, identificando oportunidades de melhoria e aplicando os aprendizados nas próximas iterações.</p><p>É importante ressaltar que a metodologia Lean é altamente adaptável e flexível, e pode ser aplicada em diferentes abordagens e modelos de ciclo de vida do desenvolvimento de software, como Agile, Cascata, Espiral, entre outros.</p><p>PRÁTICAS DO LEAN</p><p>O Lean Development utiliza diversas práticas para alcançar seus objetivos, algumas delas incluem:</p><p>· Desenvolvimento iterativo e incremental: dividir o trabalho em iterações curtas e entregar incrementos funcionais do produto em cada iteração.</p><p>· Gemba: essa prática envolve ir</p><p>ao local de trabalho (Gemba, em japonês) para obter uma compreensão direta das atividades, identificar problemas e buscar soluções.</p><p>· Visualização do fluxo de valor: mapear e visualizar o fluxo de valor do processo de desenvolvimento de software, destacando atividades, etapas e possíveis gargalos.</p><p>· Ciclos de melhoria contínua: realizar ciclos de melhoria contínua, como o PDCA (Plan-Do-Check-Act), para identificar problemas, implementar soluções, verificar os resultados e ajustar continuamente os processos.</p><p>· Automatização de processos: automatizar tarefas e atividades repetitivas, como testes de software, integração contínua e entrega contínua, para aumentar a eficiência e reduzir erros.</p><p>· Aprendizado empírico: basear decisões em fatos e dados reais, obtidos por meio de experimentação, medição e análise, em vez de confiar apenas em suposições ou intuições.</p><p>· Definição clara de valor: estabelecer critérios claros para determinar o valor de cada funcionalidade ou atividade, com base nas necessidades e objetivos do cliente.</p><p>· Gestão da qualidade: enfatizar a qualidade em todas as etapas do desenvolvimento, adotando práticas como revisões de código, testes automatizados e melhoria contínua da qualidade do software.</p><p>As práticas adicionais ajudam a promover uma abordagem mais enxuta e eficiente no desenvolvimento de software, contribuindo para a eliminação de desperdícios, a melhoria contínua e a entrega de valor ao cliente.</p><p>PAPÉIS DO LEAN</p><p>· Equipe multifuncional: membros da equipe com habilidades diversas, capazes de realizar diferentes tarefas e colaborar de forma efetiva.</p><p>· Product Owner: responsável por definir as necessidades do cliente, priorizar as funcionalidades e garantir que o produto atenda aos requisitos.</p><p>VANTAGENS DO LEAN</p><p>· Entrega mais rápida de valor: as iterações curtas permitem entregar partes funcionais do produto em um curto espaço de tempo, proporcionando valor ao cliente de forma contínua.</p><p>· Maior eficiência: a eliminação de desperdícios e a ênfase na simplicidade levam a processos mais eficientes e à redução de retrabalho.</p><p>· Maior flexibilidade e adaptação: o Lean Development permite ajustes e mudanças mais rápidas em resposta a requisitos e condições em constante evolução.</p><p>· Melhoria contínua: o aprendizado constante e a busca por oportunidades de melhoria levam a um processo de desenvolvimento mais refinado e eficaz ao longo do tempo.</p><p>· Melhor colaboração e engajamento da equipe: o empoderamento da equipe e a transparência promovem a colaboração, a responsabilidade compartilhada e um ambiente de trabalho mais positivo.</p><p>É importante ressaltar que o Lean Development não é uma abordagem única e rígida, mas sim um conjunto de princípios e práticas que podem ser adaptados e aplicados de acordo com as necessidades e contexto de cada projeto ou organização.</p><p>METODOLOGIA CRYSTAL.</p><p>A metodologia Crystal, criada por Alistair Cockburn, é uma abordagem ágil para o desenvolvimento de software que se destaca por sua capacidade de se adaptar às particularidades de cada projeto e equipe. Essa metodologia considera fatores como tamanho, criticidade, complexidade e recursos disponíveis, buscando encontrar a melhor abordagem para alcançar os objetivos de cada contexto específico (Cockburn, 2004).</p><p>A metodologia Crystal reconhece que não existe uma abordagem única que se aplique a todos os projetos de software. Ela propõe diferentes "cores" ou variantes, cada uma adequada a um determinado contexto. Essas variantes são identificadas pelo tamanho do projeto e da equipe, o que leva em conta o número de pessoas envolvidas, a proximidade geográfica, a experiência da equipe e outros fatores relevantes.</p><p>CICLO DE VIDA:</p><p>O ciclo de vida do Crystal segue uma abordagem iterativa e incremental, com foco na entrega contínua de valor as partes envolvidas. Ele é composto por iterações curtas e frequentes, onde as funcionalidades são desenvolvidas, testadas e entregues de forma incremental. A cada iteração, o feedback é coletado e incorporado ao planejamento do próximo ciclo.</p><p>PRÁTICAS DA CRYSTAL</p><p>As práticas do Crystal variam de acordo com a "cor" da metodologia escolhida. Algumas práticas comuns incluem:</p><p>· Comunicação frequente e efetiva entre a equipe e partes envolvidas.</p><p>· Desenvolvimento colaborativo e orientado a pessoas.</p><p>· Uso de técnicas de modelagem visual para melhorar o entendimento do sistema.</p><p>· Foco na qualidade do software, incluindo testes automatizados.</p><p>· Adaptação da abordagem de acordo com as necessidades do projeto.</p><p>PAPEL DA METODOLOGIA CRYSTAL</p><p>Enfatiza o papel da equipe como um todo, ao invés de enfatizar papéis específicos dentro da equipe. Ela promove a colaboração e o compartilhamento de responsabilidades entre os membros da equipe. No entanto, ainda é importante ter pessoas com habilidades específicas, como desenvolvedores, testadores, analistas de negócio, entre outros.</p><p>VANTAGENS</p><p>· Adaptabilidade: A metodologia Crystal é flexível e pode ser adaptada de acordo com as necessidades específicas de cada projeto e equipe.</p><p>· Foco na qualidade: A ênfase na qualidade do software e a realização de testes frequentes contribuem para a redução de erros e melhorias na confiabilidade do sistema.</p><p>· Comunicação efetiva: A metodologia Crystal enfatiza a comunicação frequente e efetiva entre a equipe e as partes envolvidas.</p><p>· Entrega contínua de valor: A abordagem iterativa e incremental permite que as funcionalidades sejam entregues de forma contínua ao longo do tempo.</p><p>· Foco nas pessoas: A metodologia Crystal valoriza a colaboração e o trabalho em equipe, reconhecendo que as pessoas são a chave para o sucesso do projeto.</p><p>É importante ressaltar que a metodologia Crystal é uma abordagem ágil de desenvolvimento de software que se adapta às necessidades específicas de cada projeto e equipe. Ela enfatiza a comunicação, a qualidade, a entrega contínua de valor e o trabalho em equipe. E também valoriza a adaptação e oferece diferentes variantes, chamadas de "cores", para atender a diferentes contextos.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>FRANCO OLIVEIRA, Ricardo Lair; PEDRON, Cristiane Drebes. Métodos Ágeis: Uma revisão sistemática sobre benefícios e limitações. Brazilian Journal of Development, [S. l.], ano 2021, v. 7, n. 1, p. 01-15, 20 jan. 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23033. Acesso em: 6 jun. 2023.</p><p>SOARES, Michel dos Santos. Metodologias Ágeis: Extreme Programming e Scrum para o Desenvolvimento de Software. Revista Eletrônica de Sistema de Informação, IBEPES. Disponível em: http://periodicosibepes.org.br/index.php/reinfo/index. Acesso em: 6 jun. 2023.</p><p>BOAS DIAS, Marisa Villas Boas Dia. Metodologia Ágeis de Desenvolvimento de Software. Revista Engenharia de Software Magazine: Revista, [s. l.], ano 06/06/2023, ed. 20, p. 1-17, 13 set. 2005. Disponível em: http://www.prnet.pro.br/disco_virtual/Weslley_PDF/7.1.%20ARTIGO%20-%20M%C3%89TODOS%20%C3%81GEIS.pdf. Acesso em: 6 jun. 2023.</p><p>FERREIRA, Debora. Aplicação da metodologia Ágil Scrum: uma proposta para o setor de desenvolvimento do Núcleo de Tecnologia da Informação da UFMA: Extreme Programming e Scrum para o Desenvolvimento de Software. Biblioteca Digital de Monografias: Biblioteca, CAMPUS DO BACANGA, 24 jul. 2015. Disponível em: <https://referenciabibliografica.net/a/pt-br/ref/abnt>. Acesso em: 8 jun. 2023.</p><p>Santana, Katiene Oliveira de. METODOLOGIAS ÁGEIS PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE: UM EXEMPLO REAL DE USO DA METODOLOGIA SCRUM. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, RIO DE JANEIRO, 22 ago. 2017. Disponível em: <https://app.uff.br/riuff/handle/1/13103>. Acesso em: 8 jun. 2023.</p><p>PONTES, Thiago Bessa; ARTHAU, Daniel Dias Branco. METODOLOGIAS ÁGEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES: Software, Desenvolvimento, Metodologias, Práticas Ágeis. Universidade Federal do Ceará, 3 abr. 2019. Disponível em: <https://periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/cienciasustentabilidade/article/view/314>. Acesso em: 8 jun. 2023.</p><p>BIBLIOTECA DIGITAL. Gerenciamento de Projetos Ágeis. ACM DL DIGITAL LIBRARY: BIBLIOTECA DIGITAL, [s. l.], ano</p><p>2023, p. 1 - 3, 1 jan. 2023. DOI https://doi.org/10.1155/2023/4820636. Disponível em: https://dl.acm.org/doi/abs/10.5555/1036700. Acesso em: 8 jun. 2023.</p><p>MALLMANN, Paulo Roberto. Um Modelo Abstrato de Gerência de Software para Metodologias Ágeis.  UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, 2011. Disponível em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/3987/PauloRoberoMallmann.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 8 jun. 2023.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina