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<p>Primeiramente, é importante que o aluno entenda que Morfologia, Sintaxe e</p><p>Semântica são áreas diferentes da Língua Portuguesa.</p><p>Veja a definição de cada uma dessas áreas:</p><p>MORFOLOGIA (PALAVRA-CHAVE: CLASSES): analisa as palavras de forma ISOLADA, ou</p><p>seja, fora da oração. São 10 as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo,</p><p>numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.</p><p>SINTAXE (PALAVRA-CHAVE: FUNÇÃO): estuda a função que as palavras morfológicas</p><p>exercem dentro da oração. São estas as funções: sujeito, predicado, complemento</p><p>verbal, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto</p><p>adverbial, aposto e vocativo*.</p><p>SEMÂNTICA: estuda o significado (sentido) das palavras. Engloba, portanto, o estudo</p><p>da polissemia, sinonímia, antonímia, paronímia e homonímia, denotação e conotação</p><p>etc.</p><p>CONCEITOS INICIAIS</p><p>CONCEITO 1.CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS</p><p>Fala-se que uma palavra é variável quando há a possibilidade de se ter o singular e plural</p><p>dela ou então variação de gênero, entre feminino e masculino.</p><p> SUBSTANTIVO</p><p> ADJETIVO</p><p> ARTIGO</p><p> NUMERAL</p><p> PRONOME</p><p>MORFOLOGIA</p><p> VERBO</p><p>CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS</p><p>Fala-se que uma palavra é invariável quando não sofre variação de gênero, assim como</p><p>não podem aparecer no plural</p><p> ADVÉRBIO</p><p> PREPOSIÇÃO</p><p> CONJUNÇÃO</p><p> INTERJEIÇÃO</p><p>CONCEITO 2.IDEIA DE NÚCLEO E DE SATÉLITE</p><p>NÚCLEO: palavra principal de determinada função sintática.</p><p>SATÉLITE: são as classes gramaticais que se relacionam com o núcleo.</p><p>Ex.: A minha bicicleta nova chegou.</p><p>- núcleo: bicicleta (substantivo)</p><p>- satélites: a, minha, nova (artigo, pronome e adjetivo respectivamente)</p><p>CONCEITO 3.LOCUÇÃO GRAMATICAL</p><p>É um conjunto de duas ou mais palavras que possuem apenas um significado e</p><p>funcionam como determinada classe gramatical. Existem diversos tipos de locuções na</p><p>Língua Portuguesa (LP), como: locução adjetiva, locução verbal, locução prepositiva,</p><p>locução conjuntiva etc.</p><p>Exemplos:</p><p> Aves da noite.(noturnas)</p><p> Paixão sem freio.(desenfreada)</p><p>CONCEITO 4. CONCEITO DE EMOCIONAL E DE NEUTRO NAS PALAVRAS</p><p>EMOCIONAL (JUÍZO DE VALOR): julgamentos baseados em um ponto de vista ou em</p><p>um conjunto particular de valores. Basicamente, refere-se a uma OPINIÃO INDIVIDUAL.</p><p>NEUTRO (OBJETIVIDADE): é o resultado de uma observação imparcial, independente</p><p>de preferências individuais, ou seja, um ponto de vista neutro. É o oposto de</p><p>subjetividade.</p><p>Exemplos:</p><p>Texto 1 - NEUTRO</p><p>“Não sei se o nome dela é Maria. A moça é bastante alta e magra. Negra, tem cabelos</p><p>cacheados e compridos até o meio das costas. Usa óculos e deve ter entre 25 e 30</p><p>anos.”</p><p>Texto 2 - EMOCIONAL</p><p>“Não sei se o nome dela é Maria. A moça parece uma modelo de tão alta. Seus cabelos</p><p>cheios de cachos escorrem até o meio das suas costas. Seus óculos dão um olhar</p><p>intelectual a essa musa que está na flor da idade. Não dou mais do que 25 ou 30 anos</p><p>para essa deusa de ébano.”</p><p>MORFOLOGIA</p><p>CONCEITO 5. CONCEITO DE ESTILÍSTICA</p><p>É a arte de escrever de forma apurada e elegante, havendo sempre a capacidade de</p><p>sugestionar e de emocionar mediante processos e efeitos de estilo. Para tanto, faz-se o</p><p>uso das figuras de linguagem (metáfora, ironia, eufemismo, hipérbole etc.).</p><p>CONCEITO 6. CONOTAÇÃO (SENTIDO FIGURADO) E DENOTAÇÃO (SENTIDO PRÓPRIO)</p><p>CONOTAÇÃO: aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo</p><p>significado em situações e contextos particulares de uso.</p><p>DENOTAÇÃO: é a forma de uso e de manifestação da linguagem em seu sentido literal,</p><p>dicionarizado.</p><p>CONCEITO 7. CONCEITO DE DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA</p><p>Também chamada de conversão, caracteriza-se pela MUDANÇA DA CLASSE</p><p>GRAMATICAL de uma palavra em função de determinado contexto.</p><p>Exemplos:</p><p> Essa tarde podemos andar no parque.</p><p> Aquela menina tem um andar muito determinado.</p><p> O conceito de belo nas artes é encontrado na Grécia Antiga.</p><p> O Coliseu de Roma é muito belo.</p><p> Pedro é a mais alto da turma.</p><p> A professora falava muito alto.</p><p>MORFOLOGIA</p><p>SUBSTANTIVO</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que dá NOME a seres, coisas, sensações e sentimentos.</p><p>B. RELAÇÃO: relaciona-se com estes satélites: artigo, adjetivo, numeral e pronome.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: sempre será o NÚCLEO de uma função sintática nominal.</p><p>D. VARIAÇÃO: varia em gênero, número e grau.</p><p>Veja:</p><p>Os meus alunos esforçados tiraram mais de 900 na redação do Enem.</p><p>QUANTO À FORMAÇÃO</p><p>1. PRIMITIVO: quando não é originário de outra palavra existente na língua</p><p>portuguesa.</p><p>Ex.: casa, pedra, jornal</p><p>2. DERIVADO: quando provém de outra palavra da língua portuguesa.</p><p>Ex.: casebre, pedreiro, jornalista.</p><p>3. SIMPLES: quando é formado por um único radical.</p><p>Ex.: couve, moleque, água</p><p>4. COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical.</p><p>Ex.: couve-flor, pé-de-moleque, água-de-colônia</p><p>QUANTO À CLASSIFICAÇÃO</p><p>1. COMUM: nomeia um conjunto de seres em geral, ou seja, de maneira genérica.</p><p>MORFOLOGIA</p><p>Ex.: rio, aluno, cidade, país, cachorro, menino</p><p>2. PRÓPRIO: nomeia um ser específico dentro de um conjunto, individualizando-o.</p><p>Ex.: Araguaia, Leandro, Teófilo Otoni, Brasil</p><p>3. CONCRETO: é aquele cuja existência se prolonga no tempo mesmo após a sua</p><p>origem.</p><p>Ex.: cadeira, pincel, fada, saci, Deus, Brasil</p><p>4. ABSTRATO: é aquele cuja existência só ocorre ENQUANTO alguém o produz.</p><p>Ex.: corrida, trabalho, toque, amizade, tristeza</p><p>OBSERVAÇÃO!</p><p>Dependendo do contexto, a classificação do substantivo pode mudar, como ocorre em:</p><p> João sempre foi o meu melhor amigo.(próprio)</p><p> Foram muitos os joões em minha vida.(comum)</p><p> Trovão é o nome daquele cavalo.(próprio)</p><p> “Suas vergonhas eram tão saradinhas que de muito a olharmos não tínhamos</p><p>nenhuma vergonha.” (Carta de Pero Vaz de Caminhas)(concreto e abstrato</p><p>respectivamente)</p><p>SUBSTANTIVOS HETEROSSÊMICOS</p><p>São aqueles que apresentam dois significados: um no gênero masculino e outro no</p><p>gênero feminino.</p><p> Em todos os grupos de estudo haverá o cabeça da turma, responsável por</p><p>tomar as devidas decisões. (o líder)</p><p> A criança, mediante suas terríveis peraltices, machucou a cabeça. (parte do</p><p>corpo)</p><p> A caixa que se encontra à direita da sala, serve para guardar todas as relíquias</p><p>pertencentes aos nossos antepassados. (objeto)</p><p> O caixa daquele supermercado mostrou-se bastante gentil ao auxiliar o casal</p><p>de idosos.(funcionário de um estabelecimento comercial)</p><p> A capital gaúcha registrou hoje uma das temperaturas mais baixas do</p><p>ano.(cidade)</p><p> O capital acumulado pelo grupo de empresários superou todas as expectativas</p><p>esperadas.(dinheiro)</p><p>Outros exemplos:</p><p>• O grama = unidade de medida de massa</p><p>A grama = relva</p><p>• O guia = pessoa que orienta</p><p>A guia = documento</p><p>• O moral = ânimo</p><p>A moral = conjunto de regras de conduta</p><p>• O rádio = aparelho; nome de um osso do corpo humano; elemento químico</p><p>A rádio = emissora, estação</p><p>• O violeta = cor</p><p>A violeta = flor</p><p>MORFOLOGIA</p><p>PLURAL DOS DIMINUTIVOS</p><p>Passa-se o substantivo para o plural, retira-se o “s” final e acrescenta-se o sufixo</p><p>diminutivo (zinho ou zito) + s.</p><p>Exemplo:</p><p>• Pão = pães (pãe + zinho = pãezinhos)</p><p>• Animal = animais (animai + zinho = animaizinhos)</p><p>• Botão = botões (botõe + zinho = botõezinhos)</p><p>• Colher = colheres (colhere + zinha = colherezinhas )</p><p>• Flor = flores (flore + zinha = florezinhas)</p><p>SUBSTANTIVOS QUE SÓ APARECEM NO PLURAL</p><p>Logo, todos os satélites ficarão, também, no plural.</p><p>Ex.: núpcias, férias, óculos, brócolis</p><p>SUBSTANTIVOS QUE TERMINAM COM “S”</p><p>Neste caso, os satélites indicarão singular ou plural.</p><p>Ex.: ônibus, pires, lápis, vírus, atlas</p><p>FLEXÃO DE GRAU</p><p>Além do grau normal, os substantivos podem dar ideia de aumento ou de diminuição.</p><p>A indicação de grau aumentativo ou diminutivo pode ser feita mediante dois</p><p>processos:</p><p>Analítico: substantivo</p><p>+ adjetivo</p><p>Ex.: menino grande (aumentativo analítico)</p><p>menino pequeno (diminutivo analítico)</p><p>Sintético: substantivo + sufixo</p><p>Ex.: meninão (aumentativo sintético)</p><p>menininho (diminutivo sintético)</p><p>SEMÂNTICA DA FLEXÃO DE GRAU</p><p>Para que uma palavra seja corretamente classificada quanto ao grau, é sempre muito</p><p>importante que o contexto seja considerado. Dessa forma, será possível perceber que</p><p>nem sempre tratar-se-á de grau diminutivo ou de grau aumentativo.</p><p>Veja:</p><p> Assisti a um filminho ontem à noite... (sentido pejorativo, irônico e não</p><p>tamanho pequeno)</p><p> Ele é um maridão! (marido muito bom e não um marido muito grande)</p><p> Foi por aquela mulherzinha ali que você me trocou? (sentido pejorativo)</p><p> Que tal sairmos para um jantarzinho a dois? (sentido carinhoso)</p><p>ATIVIDADES DE FIXAÇÃO</p><p>QUESTÃO 01. (UFG) Na frase “Ela tem um quê misterioso”, o processo de formação da</p><p>palavra destacada chama-se:</p><p>a) composição</p><p>b) aglutinação</p><p>c) justaposição</p><p>d) derivação imprópria</p><p>e) parassíntese</p><p>QUESTÃO 02. (UFMG) Em que alternativa a palavra destacada resulta de derivação</p><p>imprópria?</p><p>a) Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.</p><p>b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens!</p><p>c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!</p><p>d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.</p><p>e) Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufando de raiva.</p><p>Leia o texto.</p><p>Pai do vício nas telas agora quer oferecer a cura</p><p>Quase 80% dos usuários de smartphones checam seus celulares nos primeiros 15</p><p>minutos depois de acordar. E a tendência é só piorar, diz NirEyal, professor de Stanford</p><p>e consultor especializado em ajudar empresas de tecnologia a tornar seus produtos</p><p>mais viciantes. Nesse mercado, ele afirma que “as empresas que vencem são aquelas</p><p>que conseguem inventar os produtos mais grudentos”.</p><p>Eyal esclarece que as empresas criaram o processo de fisgar pessoas, de jogar o</p><p>anzol, acionando quatro passos básicos. Começa com um gatilho, algo que diz</p><p>ao usuário o que fazer, podendo ser externo ou interno. No Facebook, por exemplo,</p><p>seria uma notificação que chama atenção para o que está acontecendo na rede. Isso</p><p>leva ao segundo passo, a ação, algo que o usuário faz em busca de uma recompensa.</p><p>Ele vai abrir o aplicativo, checar a notificação e começar a ler seu “feed” de notícias. O</p><p>terceiro passo é a recompensa variável. O psicólogo americano B.F. Skinner mostrou</p><p>que, quando uma recompensa é dada sem que possa ser prevista, a ação se torna mais</p><p>MORFOLOGIA</p><p>frequente. E, então, chega-se à fase do investimento: quando o consumidor usa o</p><p>produto de forma a aumentar a probabilidade de voltar a usá-lo.</p><p>[...]</p><p>(www1.folhauol.com.br.Adaptado, acessado em 13.10.2019</p><p>QUESTÃO 03. Examinando-se as expressões em destaque no segundo parágrafo,</p><p>conclui-se que</p><p>A. fisgar e anzol estão empregadas em sentido próprio.</p><p>B. as três estão empregadas em sentido figurado.</p><p>C. fisgar e jogar o anzol estão em sentido figurado, mas gatilho, em sentido próprio.</p><p>D. jogar o anzol está em sentido figurado, mas gatilho, em sentido próprio</p><p>E. todas estão empregadas em sentido próprio.</p><p>QUESTÃO 04. Leia o trecho do texto “Circunspecção, siso, prudência” de Mário Prata.</p><p>[...] Quando um homem descobre que não é necessário escovar os dentes com tanta</p><p>rapidez, tenha certeza, ele virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito imaturo</p><p>para escovar os dentes com tanta pressa.</p><p>E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo, arrumando-se uma posição menos</p><p>incômoda, acertando as pontas. [...]</p><p>No terceiro parágrafo, o vocábulo destacado em “E o amarrar do sapato pode ser mais</p><p>tranquilo,” deve ser classificado morfologicamente como:</p><p>A. verbo.</p><p>B. adjetivo.</p><p>C. substantivo.</p><p>D. advérbio.</p><p>E. pronome.</p><p>QUESTÃO 05. Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação gramatical</p><p>das palavras destacadas.</p><p>A. A “alegria“ veio sem bater na porta. (substantivo abstrato).</p><p>B. O velho caiu da “escada” de madeira. (substantivo derivado).</p><p>C. O mouse não está funcionando “corretamente”. (verbo).</p><p>D. As flores “coloridas” enfeitam o quintal da casa. (substantivo primitivo).</p><p>QUESTÃO 06. Leia os fragmentos do texto “O murinho” de Drummond e responda:</p><p>[...] Na área propriamente dita, a garotada brincava, e era esse o título de glória do</p><p>Jandaia. Sem playground, oferecia entretanto a todos, de casa ou de fora, aquele salão</p><p>a céu aberto, onde qualquer guri pulava, caía, chorava, tornava a pular, até que a</p><p>estrela Vésper tocava gentilmente a recolher, numa sineta de cristal que só as mães</p><p>escutam — as mães sentadas no “murinho”, nome dado à mureta concebida em escala</p><p>de anão.</p><p>[...] Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos, livres da algazarra,</p><p>se mostrassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá!</p><p>um balde de água suja conspurcou a camisa esporte dos rapazes e o blue jeans das</p><p>garotas. Consternação, raiva, debandada — mas no dia seguinte voltaram. E voltaram</p><p>e tornaram a voltar.</p><p>Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.</p><p>I. O sufixo “inho” marca o grau diminutivo do substantivo “muro” e tem, no texto, um</p><p>efeito semântico pejorativo.</p><p>II. “Consternação” é um substantivo concreto e pode, no texto, ser substituído por</p><p>“raiva”.</p><p>A. As afirmativas I e II são corretas.</p><p>B. Apenas a afirmativa I é correta.</p><p>C. Apenas a afirmativa II é correta.</p><p>D. Nenhuma afirmativa é correta.</p><p>QUESTÃO 07. Leia o texto a “A Angústia” e responda a questão a seguir.</p><p>Quem não sabe como vencer o estado de angústia, dê uma olhada para o desespero</p><p>alheio.</p><p>Aos ouvidos das lebres chega, de repente, um violento estrépito. Elas então pensam</p><p>ter chegado a hora de pôr termo à vida porque não sabiam como livrar-se de tanto</p><p>temor.</p><p>Assim, (apavoradas), chegam à beira de uma lagoa com o intento de lançaram-se na</p><p>água e afogarem-se.</p><p>À chegada daquele batalhão de lebres, as rãs fogem aterrorizadas. Então uma das</p><p>lebres fala: “Há gente com medo de nós. Vamos prosseguir vivendo como todos os</p><p>outros fazem.”</p><p>Refeitas do susto, as lebres retomaram a sua vida de rotina saltitante.</p><p>(Fedro, Fábulas. São Paulo: Editora Escala, 2008 )</p><p>No texto, o substantivo que, no singular, expressa a ideia de conjunto é:</p><p>A. “estado” (1°§)</p><p>B. “batalhão” (4°§)</p><p>C. “rãs” (4°§)</p><p>D.“vida” (5°§)</p><p>QUESTÃO 08. Considerando o contexto em que se encontra, assinale a única opção em</p><p>que o vocábulo destacado NÃO corresponde a um exemplo de substantivo.</p><p>A. “Nosso olhar está impregnado de preconceitos” (1°§)</p><p>B. “Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante".(1°§)</p><p>C. “Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro.” (4°§)</p><p>D. “Hoje são adultos que falam diversos idiomas” (5°§)</p><p>Gabarito:</p><p>1. D</p><p>2. D</p><p>3. B</p><p>4. C</p><p>5. A</p><p>6. D</p><p>7. B</p><p>8. B</p><p>A. DEFINIÇÃO: são palavras que indicam a característica de um nome (substantivo).</p><p>Essas características podem ser de dois tipos: restritivas ou explicativas.</p><p>B. RELAÇÃO: satélite de um substantivo (só existe um adjetivo se, antes, existir um</p><p>substantivo, pois um adjetivo não pode existir isoladamente em um contexto).</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: adjunto adnominal ou predicativo</p><p>D. VARIAÇÃO: gênero, número e grau</p><p>QUANTO À RESTRIÇÃO</p><p>Serve para restringir ou particularizar o substantivo, tornando-o único entre um grupo.</p><p>(QUALIDADE QUE NÃO É PRÓPRIA DO SER)</p><p>Exemplo:</p><p>• O aluno foi suspenso por três dias.</p><p>• O aluno paulista foi suspenso por três dias.</p><p>QUANTO À EXPLICAÇÃO</p><p>Exprime características inerentes ao substantivo. (QUALIDADE QUE É PRÓPRIA DO SER)</p><p>Exemplo:</p><p>• O fogo foi o causador da queimadura.</p><p>• O fogo quente foi</p><p>o causador da queimadura.</p><p>Outros exemplos:</p><p>Adjetivos restritivos: fruta madura, homem baixo, céu alaranjado etc.</p><p>Adjetivos explicativos: fogo quente, neve fria, céu azul etc.</p><p>LOCUÇÃO ADJETIVA</p><p>É um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo,</p><p>caracterizando um substantivo. São formadas, maioritariamente, por preposições e</p><p>ADJETIVO</p><p>substantivos.</p><p>• de criança: infantil ou pueril</p><p>• de mãe: materno ou maternal</p><p>• de idade: etário</p><p>• de escola: escolar</p><p>• de aluno: discente</p><p>• de chuva: pluvial</p><p>• de abdômen: abdominal</p><p>• de amigo: amistoso</p><p>• de óculos : não tem</p><p>OBS.: Nem sempre uma locução adjetiva terá um adjetivo correspondente.</p><p>QUANTO À CLASSIFICAÇÃO</p><p>1. SIMPLES: apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste, lindo,</p><p>bonito.</p><p>2. COMPOSTO: apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro,</p><p>superinteressante, rosa-claro, amarelo-ouro.</p><p>3. PRIMITIVO: palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom, alegre,</p><p>puro, triste, notável.</p><p>4. DERIVADO: palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos:</p><p>articulado (verbo articular), visível (verbo ser), formoso (substantivo</p><p>formosura), tristonho (substantivo triste).</p><p>5. PÁTRIO (ou adjetivo gentílico): indica o local de origem ou nacionalidade de</p><p>uma pessoa. Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.</p><p>QUANTO AO GÊNERO</p><p>Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois</p><p>tipos:</p><p>1. ADJETIVOS UNIFORMES: apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e</p><p>masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz</p><p>2. ADJETIVOS BIFORMES: a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino).</p><p>Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.</p><p>QUANTO AO GRAU</p><p>São classificados em dois tipos:</p><p>1. Comparativo: utilizado para comparar qualidades.</p><p>2. Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.</p><p>GRAU COMPARATIVO</p><p>Compara uma mesma qualidade entre dois seres, ou duas ou mais qualidades do</p><p>mesmo ser.</p><p> Comparativo de Igualdade: O professor de matemática é tão bom quanto o de</p><p>geografia.</p><p> Comparativo de Superioridade: Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.</p><p> Comparativo de Inferioridade: João é menos feliz que Pablo.</p><p>GRAU SUPERLATIVO</p><p> Superlativo absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados</p><p>em:</p><p>• ANALÍTICO: quando o adjetivo é modificado por um advérbio.</p><p>Ex.: A moça é extremamente organizada.</p><p>João é muito veloz.</p><p>• SINTÁTICO: adjetivo + sufixo</p><p>Ex.: Luiz é inteligentíssimo.</p><p>João é velocíssimo.</p><p> Superlativo relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:</p><p>• DE SUPERIORIDADE</p><p>ADJETIVO</p><p>Ex.: A menina é a mais inteligente da turma.</p><p>João é o mais veloz de entre os atletas brasileiros.</p><p>• DE INFERIORIDADE</p><p>Ex.: O garoto é o menos esperto da classe.</p><p>Pedro é o menos veloz de entre os amadores.</p><p>CONSIDERAÇÕES SOBRE O ADJETIVO</p><p>SUBSTANTIVO X ADJETIVO</p><p>Estudantes jovens x Jovens estudantes</p><p>Autor defunto x Defunto autor</p><p>A palavra que aparecer primeiro será o substantivo, pois o adjetivo só existe se existir</p><p>um substantivo. Nesses casos, além de haver a mudança de classes gramaticais, haverá</p><p>também a mudança semântica em cada uma das frases.</p><p>ESTILÍSTICA</p><p>Mulher bonita x Bonita mulher</p><p>Criança pobre x Pobre criança</p><p>Nesses exemplos não há mudança da classe gramatical depois da inversão da ordem. A</p><p>diferença que haverá é na estilística, que é a capacidade do autor de sugestionar algo</p><p>ao leitor.</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que ACOMPANHA e ANTECEDE o substantivo, definindo-o ou</p><p>indefinindo-o.</p><p>B. RELAÇÃO: satélite de um substantivo.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: adjunto adnominal.</p><p>D. VARIAÇÃO: gênero, número.</p><p>IMPORTANTE!</p><p>O artigo é considerado o determinante universal, assim, ao anteceder uma palavra que</p><p>não seja substantivo, ele irá substantivá-la, por meio da derivação imprópria.</p><p>Ex.:</p><p>• Amanhã (advérbio) O amanhã (substantivo)</p><p>• Porque (conjunção) O porquê (substantivo)</p><p>Outros exemplos:</p><p>• O andar de Elisa é muito sensual. (Neste caso, o verbo “andar” foi</p><p>transformado em substantivo).</p><p>• O vermelho de seus olhos indicou sua tristeza. (Neste caso, o adjetivo</p><p>“vermelho” foi transformado em substantivo).</p><p>ARTIGO DEFINIDO</p><p>Os artigos definidos (o, a, os, as) definem ou individualizam, de forma precisa, os</p><p>substantivos, seja uma pessoa, um objeto ou um lugar.</p><p>ARTIGO</p><p>Exemplos:</p><p> O garoto foi jantar na casa dos pais.</p><p> Ganhamos a bicicleta que esperávamos.</p><p> Luísa aproveitou para rever os amigos.</p><p> As meninas foram viajar.</p><p>ARTIGO INDEFINIDO</p><p>Os artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) determinam de maneira vaga,</p><p>indeterminada ou imprecisa, uma pessoa, um objeto ou um lugar ao qual não se fez</p><p>menção anterior no texto.</p><p>Exemplos:</p><p> Um dia iremos nos encontrar.</p><p> Uma certa tarde saímos para caminhar.</p><p> Joana convidou para a festa uns amigos estrangeiros.</p><p> Comprei umas camisas para seu aniversário.</p><p>ARTIGO DEFINIDO X ARTIGO INDEFINIDO</p><p>ESTILÍSTICA E VARIAÇÕES SEMÂNTICAS</p><p>• Vi os gols do Rogério Ceni. X Vi os gols de Rogério Ceni.</p><p>(familiaridade x distanciamento)</p><p>• Ele me deu o beijo. X Ele me deu uns beijinhos ontem.</p><p>(grandiosidade x insignificância)</p><p>• Comprei a casa de Angra. X Comprei casa em Angra.</p><p>(exclusividade x generalização)</p><p>• Aquela menina é a chata! X Falo com você um dia desses.</p><p>(intensificação x indefinição)</p><p>OBS.: Indefinição é diferente de generalização.</p><p>OBSERVAÇÕES GERAIS</p><p>1. Na construção das frases a utilização dos artigos indefinidos deve ser moderada, de</p><p>modo que o excesso de seu uso no texto provoca um “inchaço” ou uma “redundância”</p><p>desnecessária, tornando-o, deselegante e “pesado”.</p><p>Exemplos:</p><p> Ter (uma) boa educação é fundamental.</p><p> São detentores de (um) bom conhecimento.</p><p>2. Os artigos definidos podem ser empregados com o intuito de indicar um conjunto de</p><p>seres ou uma espécie inteira. Dessa forma, o artigo é empregado no singular,</p><p>entretanto, faz referência a uma pluralidade de seres.</p><p>Exemplos:</p><p> A alma é imortal. (refere-se ao conjunto de almas).</p><p> A goiaba é muito rica em vitamina C. (faz referência a todas as goiabas).</p><p>3. Os artigos podem ser combinados com preposições.</p><p> ao/aos (a + o/os): O texto é dedicado aos pais.</p><p> à/às (a + a/as): Vou à escola todas as manhãs.</p><p> da/das (de + a/as): Ganhamos muitos presentes da Inês.</p><p> do/dos (de + o/os): Os móveis eram dos nossos avós.</p><p> na/nas (em + a/a): O colar está nas coisas da Sônia.</p><p> no/nos (em + o/os): Encontramos o anel no corredor.</p><p> num/nuns (em + um/uns): Hoje estamos num congresso.</p><p> numa/numas (em + uma/umas): Almocei numa lanchonete essa semana.</p><p> dum/duns (de + um/uns): Os cadernos encontrados são dum pesquisador.</p><p> duma/dumas (de + uma/umas): Preciso dumas blusas para sair.</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>QUESTÃO 01. Considere a frase abaixo para responder à questão seguinte.</p><p>“Durante o verão, os passeios à praia, piscinas e parques são mais frequentes, o que</p><p>significa que é preciso estar atento à exposição ao sol, alimentação e vestuário.” (2º</p><p>parágrafo)</p><p>Além do adjetivo frequente, presente no texto, um outro exemplo dessa classe de</p><p>palavras é:</p><p>A. “significa”</p><p>B. “verão”</p><p>C. “atento”</p><p>D. “vestuário”</p><p>Leia.</p><p>ADJETIVO</p><p>QUESTÃO 02. No quarto parágrafo do texto, o autor explora, de modo recorrente, um</p><p>grau do adjetivo. Trata-se:</p><p>A. do superlativo absoluto sintético.</p><p>B. do comparativo de superioridade sintético.</p><p>C. do superlativo relativo de superioridade.</p><p>D. do comparativo de superioridade analítico.</p><p>QUESTÃO 03. Assinale a alternativa</p><p>em que o adjetivo que qualifica o substantivo seja</p><p>explicativo:</p><p>a) dia chuvoso</p><p>b) água morna</p><p>c) moça bonita</p><p>d) fogo quente</p><p>e) lua cheia</p><p>QUESTÃO 04. No trecho “os jovens estão mais ágeis que seus pais”, temos:</p><p>a) um superlativo relativo de superioridade;</p><p>b) um comparativo de superioridade;</p><p>c) um superlativo absoluto;</p><p>d) um comparativo de igualdade.</p><p>e) um superlativo analítico de ágil.</p><p>QUESTÃO 05. Nas orações “Esse livro é melhor que aquele” e “Este livro é mais lindo</p><p>que aquele”, há os graus comparativos:</p><p>a) de superioridade, respectivamente sintético e analítico;</p><p>b) de superioridade, ambos analíticos;</p><p>c) de superioridade, ambos sintéticos;</p><p>d) relativos;</p><p>e) superlativos.</p><p>QUESTÃO 06. Sabe-se que a posição do adjetivo, em relação ao substantivo, pode ou</p><p>não mudar o sentido do enunciado. Assim, nas frases “Ele é um homem pobre” e “Ele</p><p>é um pobre homem”.</p><p>a) 1ª fala de um sem recursos materiais; a 2ª fala de um homem infeliz;</p><p>b) a 1ª fala de um homem infeliz; a 2ª fala de um homem sem recursos materiais;</p><p>c) em ambos os casos, o homem é apenas infeliz, sem fazer referência a questões</p><p>materiais;</p><p>d) em ambos os casos o homem é apenas desprovido de recursos;</p><p>e) o homem é infeliz e desprovido de recursos materiais, em ambas.</p><p>Gabarito:</p><p>1. C</p><p>2. B</p><p>3. D</p><p>4. B</p><p>5. A</p><p>6. A</p><p>PRONOME</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que funciona COMO UM NOME, acompanhando ou</p><p>substituindo esse nome.</p><p>Pronome adjetivo: que acompanha o nome.</p><p>Pronome substantivo: que substitui o nome.</p><p>Exemplos:</p><p>Os meus pais são morenos, os seus, loiros.</p><p>Meus: satélite de pais. Acompanha o substantivo. Pronome adjetivo.</p><p>Seus: substitui o substantivo. Pronome substantivo.</p><p>B. RELAÇÃO: satélite de substantivo (se acompanhar) e núcleo (se substituir).</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: se acompanhar, adjunto adnominal; se substituir, núcleo.</p><p>D. VARIAÇÃO: número, gênero e pessoa.</p><p>E. CLASSIFICAÇÃO:</p><p>1. Pessoais;</p><p>2. Possessivos;</p><p>3. Demonstrativos;</p><p>4. Interrogativos;</p><p>5. Indefinidos;</p><p>6. Relativos.</p><p>1. PESSOAIS: representam uma das três pessoas do discurso.</p><p> Discurso: existem 3 pessoas no discurso: o emissor, o receptor e o assunto.</p><p> Tipos: RETOS e OBLÍQUOS.</p><p>Observação:</p><p>Os pronomes átonos nunca virão precedidos de preposição, já os tônicos sempre</p><p>virão precedidos de preposição.</p><p> Função sintática dos PRONOMES RETOS: sujeito ou predicativo.</p><p> Função sintática dos PRONOMES OBLÍQUOS: exercem as demais funções</p><p>sintáticas.</p><p> Eu te amo.</p><p>Eu: reto (sujeito)</p><p>Te: oblíquo átono (complemento)</p><p> Ela trouxe o livro para mim.</p><p>Ela: reto</p><p>Mim: oblíquo tônico</p><p>PRONOME</p><p> Convidei ele.</p><p> Convidei-o.</p><p> Convidei a ele.</p><p> Convidei a nós.</p><p> OBSERVAÇÃO 1: Quando precedidos de preposição, os pronomes retos, com</p><p>exceção de EU e TU, passam a funcionar como pronomes oblíquos. Poderão,</p><p>portanto, ser usados na função de complemento.</p><p> OBSERVAÇÃO 2: Os pronomes retos EU e TU não podem vir precedidos de</p><p>preposição, exceto no caso de funcionarem como sujeito de um verbo no</p><p>infinitivo. Assim, são consideradas erradas as seguintes construções:</p><p> Entre eu e tu, não há qualquer divergência.</p><p> Ninguém sairá sem eu.</p><p> Emprestaram o dinheiro para eu pagar a despesa.</p><p> Deram o livro para tu leres.</p><p> OBSERVAÇÃO 3: Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser sempre</p><p>empregados como pronomes REFLEXIVOS.</p><p> Ele machucou-se.</p><p> Cada um faça o exercício por si.</p><p> O turista trazia o passaporte consigo.</p><p>Assim...</p><p> Creuza Maria, preciso falar consigo.</p><p> Querida, gosto muito de si.</p><p> Eu vou se esconder.</p><p>PRONOME</p><p>PRONOMES PESSOAIS DE TRATAMENTO</p><p>São utilizados para nos dirigirmos a alguém, embora a concordância gramatical seja</p><p>feita sempre com a terceira pessoa.</p><p>Alguns: Vossa Alteza, Vossa Eminência, Vossa Excelência, Vossa Santidade, Vossa</p><p>Senhoria, Vossa Majestade, você etc.</p><p>O QUE CAI: A CONCORDÂNCIA ENTRE OS PRONOMES DE TRATAMENTO.</p><p>ATENÇÃO PARA A DIFERENÇA:</p><p> Vossa Alteza está cansada. (2ªp. do discurso) Nesta situação, fala-se com a</p><p>pessoa.</p><p> Sua Alteza está cansada. (3ªp. do discurso) Nesta situação, fala-se da pessoa.</p><p> Vossa Alteza está cansada. / Vossa Alteza está cansado.</p><p>EXPLICAÇÃO:</p><p>A diferença entre os exemplos anteriores diz respeito ao gênero. Na primeira frase a</p><p>pessoa é mulher, na segunda, homem.</p><p>Na primeira frase, ocorre uma concordância gramatical, em que o pronome feminino</p><p>‘Vossa Alteza’ concorda com o adjetivo no feminino. Na segunda, ocorre uma</p><p>concordância ideológica – silepse de gênero – concorda com a ideia e não com a</p><p>palavra.</p><p>Silepse: concordância que se dá no campo das ideias e não no campo gramatical.</p><p>Existem 3 tipos: de gênero, de número e de pessoa.</p><p>PRONOMES POSSESSIVOS</p><p>POSSESSIVOS: também representam uma pessoa do discurso e servem para indicar</p><p>posse e apontar para o possuidor.</p><p>OBSERVAÇÃO 1: O pronome possessivo colocado depois do substantivo a que se</p><p>refere pode alterar o sentido da frase.</p><p>• Recebi notícias suas. (notícias sobre você)</p><p>• Recebi suas notícias. (notícias transmitidas por você)</p><p>OBSERVAÇÃO 2: O emprego do pronome possessivo de terceira pessoa SEU (e suas</p><p>flexões) pode dar duplo sentido a uma frase (ambiguidade). Para evitar isso, deve-se</p><p>substituir o possessivo SEU por DELE.</p><p>• A ministra disse ao deputado que concordava com sua nomeação.</p><p>PRONOME</p><p>PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>DEMONSTRATIVOS: indicam a posição de algum ser em relação às pessoas do</p><p>discurso, situando-o no TEMPO, no ESPAÇO e no TEXTO.</p><p>OBSERVAÇÃO: Dependendo do contexto, também podem desempenhar o papel de</p><p>pronome demonstrativo: mesmo, próprio, semelhante, tal e o, as, os, as (quando</p><p>equivalendo a aquele(s), aquela(s), aquilo).</p><p>EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>1. Na indicação de localização no ESPAÇO, utilizam-se:</p><p>a) Este, esta, isto: para indicar que o ser está relativamente próximo à pessoa que fala.</p><p>• Este livro é um romance. (Este livro que está aqui comigo)</p><p>• Isto aqui é um presente para você. (Isto que está aqui comigo é um presente</p><p>para você)</p><p>b) Esse, essa, isso: para indicar que o ser está relativamente próximo à pessoa com</p><p>quem se fala.</p><p>• Esse livro é um romance. (Esse livro que está com você)</p><p>• Isso é um presente. (Isso que está contigo é um presente)</p><p>c) Aquele, aquela, aquilo: para indicar que o ser está relativamente próximo à pessoa</p><p>de quem se fala ou, ainda, distante dos interlocutores.</p><p>• Aquele livro é um romance. (Aquele livro que está com o professor é um</p><p>romance)</p><p>• Aquilo é um presente. (Aquilo que está como o diretor é um presente)</p><p>2. Na indicação de localização no TEMPO, utilizam-se:</p><p>a) Este, esta, isto: para indicar tempo presente, ou bastante próximo do momento em</p><p>que se fala.</p><p>• Pretendo entrar na faculdade ainda este ano.</p><p>• Esta semana está sendo bem corrida.</p><p>b) Esse, essa, isso: para indicar tempo passado relativamente próximo ao momento</p><p>em que se fala.</p><p>• No ano passado fui à Bahia: nesse ano conheci muitas praias lindas.</p><p>c) Aquele, aquela, aquilo: para indicar tempo passado remoto, ou bastante vago.</p><p>• Em 1950 a Copa do Mundo ocorreu no Brasil: naquele ano o Uruguai</p><p>consagrou-se campeão.</p><p>3. Na indicação de localização no TEXTO, utilizam-se:</p><p>a) Este, esta, isto: utilizados com referência àquilo de que ainda se vai falar.</p><p>• Estas são as alunas aprovadas: Lúcia, Luciana e Letícia.</p><p>• Desejo, sinceramente, isto: que todos sejam aprovados.</p><p>b) Este, esta, isto: utilizados com referência àquilo que já foi falado.</p><p>• Lúcia, Luciana e Letícia, essas são as alunas aprovadas.</p><p>• Que todos sejam aprovados, isso é o que mais desejo.</p><p>PRONOME</p><p>PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>INTERROGATIVOS: são utilizados para formularem frases</p><p>interrogativas (diretas ou</p><p>indiretas). São eles: QUE, QUEM, QUAL, QUANTO.</p><p> Exemplos de interrogativas diretas:</p><p>Quem fez isso?</p><p>Que dia é hoje?</p><p> Exemplos de interrogativas indiretas:</p><p>Quero saber quem fez isso.</p><p>Diga-me que dia é hoje.</p><p>ATENÇÃO: As sentenças diretas sempre terminação com o ponto de interrogação, já</p><p>nas indiretas, usar-se-á um verbo próprio para interrogar. Ex.: saber, dizer, indagar,</p><p>perguntar</p><p>O EMPREGO DOS PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>IMPORTANTE: Os pronomes interrogativos se referem sempre à 3ª pessoa gramatical</p><p>e possuem uma significação indeterminada e imprecisa, que apenas é esclarecida pela</p><p>resposta dada à interrogação.</p><p> Os pronomes interrogativos QUE, QUEM, QUAL, e QUANTO se referem a seres</p><p>diferentes e devem ser usados conforme a ideia que transmitem.</p><p>Pronome interrogativo QUE: refere-se, principalmente, a coisas e pode vir</p><p>acompanhado da expressão “é que”, reforçando a interrogação.</p><p>• Que comunicado ele pretende fazer?</p><p>• Que é que você fez?</p><p>Pronome interrogativo QUEM: refere-se, principalmente, a pessoas ou a coisas</p><p>personificadas.</p><p>• Quem quer ir comigo ao cinema?</p><p>• Gostaria de saber quem é o responsável da empresa.</p><p>Pronome interrogativo QUAL: refere-se a coisas ou a pessoas. Pode transmitir uma</p><p>ideia de seleção, ou seja, de identificação de um ou vários elementos dentro de um</p><p>grupo.</p><p>• Qual é o departamento certo?</p><p>• Quais são as orientações atuais?</p><p>• Qual de vocês me ajudará nesta tarefa?</p><p>Pronome interrogativo QUANTO: refere-se a coisas ou a pessoas. Transmite uma</p><p>ideia de quantificação.</p><p>• Quanta farinha é necessária para fazer o bolo?</p><p>• Quantos problemas você conseguiu acertar?</p><p>Outros usos dos pronomes interrogativos</p><p>Os pronomes interrogativos podem ainda ser usados em exclamações que simbolizem</p><p>uma interrogação com admiração e espanto:</p><p>• Que confusão!</p><p>• Quem diria!</p><p>• Quanta barbaridade!</p><p>PRONOMES INTERROGATIVOS ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS</p><p> PRONOME INTERROGATIVO ADJETIVO: acompanha um substantivo.</p><p>• Que filme você gosta mais?</p><p>• Quantos litros de refrigerante eu devo comprar?</p><p>• Qual professor será o seu orientador?</p><p> PRONOME INTERROGATIVO SUBSTANTIVO: substitui um substantivo.</p><p>• Quem era ao telefone? (substitui o substantivo pessoa)</p><p>• Qual você gosta mais? (substitui o substantivo objeto)</p><p>• Quanto custa? (substitui o substantivo dinheiro)</p><p>PRONOMES INTERROGATIVOS X ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS</p><p> ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS: são utilizados em perguntas cujas respostas</p><p>indicam CIRCUNSTÂNCIAS de lugar, de tempo, de modo e de causa. São eles:</p><p>onde, quando, como, por que.</p><p>• Indicação de lugar: Onde é a festa?</p><p>• Indicação de tempo: Quando você chega ao Brasil?</p><p>• Indicação de modo: Como vamos chegar lá?</p><p>• Indicação de causa: Por que você não foi ao piquenique?</p><p> PRONOMES INTERROGATIVOS: são utilizados em perguntas cujas respostas</p><p>indicam um NOME. São eles: que, quem, qual, quanto.</p><p>• Indicação de nomes:</p><p>• Quem chegou? A Soraia chegou.</p><p>• O que você tem? Eu tenho dor de cabeça.</p><p>• Qual sabor você prefere? Eu prefiro chocolate.</p><p>PRONOME</p><p>PRONOMES INDEFINIDOS</p><p>INDEFINIDOS: Generaliza, indefine, não especifica o nome e fazem referência à 3ª</p><p>pessoa do discurso. Pode funcionar como pronome adjetivo ou pronome substantivo.</p><p>Exemplos:</p><p>• Todos poderão participar do concurso literário. (pronome adjetivo)</p><p>• Muitos alunos dessa escola foram classificados para a fase final do concurso.</p><p>(pronome substantivo)</p><p>EMPREGO DOS PRONOMES INDEFINIDOS</p><p> O pronome indefinido ALGUM: quando vier depois do nome a que se refere,</p><p>assume valor negativo, equivalendo a nenhum.</p><p>• Computador algum resolveria esse problema.</p><p> O pronome indefinido CADA: deve ser sempre seguido de um substantivo, ou</p><p>numeral.</p><p>• Resolveram dez questões cada um.</p><p> O pronome indefinido CERTO: é pronome indefinido quando vier antes do</p><p>nome a que estiver se referindo. Se vier depois, será adjetivo.</p><p>• Certas pessoas deveriam ocupar lugares certo.</p><p>ATENÇÃO À SEMÂNTICA</p><p> Toda mulher é igual. (Pronome indefinido)</p><p>Generaliza as mulheres: “Qualquer mulher é igual.”</p><p> Toda a mulher era linda. (Adjetivo)</p><p>“A mulher inteira era linda”.</p><p>ATENÇÃO: QUANDO O “TODA” TIVER O MESMO SENTIDO DE “INTEIRA”, SERÁ</p><p>ADJETIVO.</p><p> Todas as mulheres eram lindas. (Generaliza - Pronome indefinido)</p><p> A mulher era toda linda. (Advérbio - Satélite de linda (adjetivo))</p><p>PRONOMES RELATIVOS</p><p>RELATIVOS: Fazem referência a um termo antecedente, evitando a repetição desse</p><p>termo. Funcionam, assim, como importantes elementos de coesão textual.</p><p> Referência à “COISA”.</p><p>A maçã que comi estava podre.</p><p>- A maçã estava podre.</p><p>- Comi a maçã.</p><p> Referência à “PESSOA”</p><p>A menina de que/ de quem/ da qual falei estava na sala.</p><p>- A menina estava na sala.</p><p>- Falei da menina.</p><p> Antecedente: LUGAR</p><p>A praia onde/ em que nos conhecemos está poluída.</p><p>- A praia está poluída.</p><p>- Nos conhecemos na praia.</p><p> PRONOME CUJO: POSSE</p><p>1. CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS: equivalem a DO QUAL, DA QUAL, DOS QUAIS, DAS</p><p>QUAIS, conforme o antecedente for masculino ou feminino, do singular ou do plural.</p><p>2. Concordam sempre com o substantivo que SE LHE SEGUE.</p><p>(1) É bela esta árvore, cuja folhagem é bonita.</p><p>(2) É bela esta árvore, cujas flores são bonitas.</p><p>OU</p><p>(1) É bela esta árvore, da qual a folhagem é bonita.</p><p>(2) É bela esta árvore, da qual as flores são bonitas.</p><p>ATENÇÃO: NÃO EXISTE CUJO O, CUJO A!</p><p>VERBO</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que indica ação, estado (verbos de ligação) ou fenômeno da</p><p>natureza.</p><p>B. RELAÇÃO: núcleo.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: núcleo de predicado verbal (verbo de ação).</p><p>D. VARIAÇÃO: número, pessoa, tempo, modo e voz.</p><p>OBSERVAÇÃO: Não é todo verbo que será núcleo, apenas os verbos de ação.</p><p> Ele chegou à fazenda de madrugada. (ação)</p><p> Eles permaneceram calados durante o interrogatório. (ação de calar – locução</p><p>verbal)</p><p> Choverá hoje à tarde. (fenômeno da natureza)</p><p> Os pais de Mariana são morenos; os de Renata, loiros. (estado)</p><p>FORMAS VERBAIS NOMINAIS</p><p>1. INFINITIVO: R – verbo que se comporta como “substantivo”.</p><p>Dá nome ao processo verbal</p><p>2. GERÚNDIO: NDO – “advérbio” .</p><p>Indica circunstância da ação em andamento (que ocorre no exato momento)</p><p>3. PARTICÍPIO: ADO/IDO (regular) – “adjetivo”</p><p>Indica resultado / característica do processo verbal concluído.</p><p>INFORMAÇÕES IMPORTANTES</p><p>VOGAL TEMÁTICA: vogal que antecede a desinência Rdo infinitivo: amar, beber, partir.</p><p> 1ª conjugação: A</p><p> 2ª conjugação: E/O</p><p> 3ª conjugação: I</p><p>OBSERVAÇÃO: Todo verbo que, no indicativo, terminar com A, passa para o presente</p><p>do subjuntivo como final E. E se terminar com E, O ou I, passa para o presente com final</p><p>A.</p><p>LOCUÇÕES VERBAIS</p><p>LOCUÇÕES VEBAIS: são compostas por um VERBO PRINCIPAL em uma das suas formas</p><p>nominais + um VERBO AUXILIAR.</p><p>- PRIMEIRO VERBO (AUXILIAR): as flexões de tempo, de modo, de número e de pessoa</p><p>ocorrem neles.</p><p>- ÚLTIMO VERBO (PRINCIPAL): vem em uma das formas nominais</p><p>Exemplos:</p><p>• Nenhuma pessoa poderá sair após o fechamento dos portões.</p><p>• Está havendo uma revolução silenciosa.</p><p>• É provável que ele seja convocado para a Copa.</p><p>• Começou a gritar sem nenhuma explicação.</p><p>ALGUNS VERBOS ABUNDANTES</p><p>Verbos que possuem mais de uma forma.</p><p>OBS.: Há verbos que só apresentam uma única forma.</p><p>Ex.: fazer = feito (não existe ‘fazido’). Escrever = escrito (não existe ‘escrevido’).</p><p>MODOS VERBAIS</p><p> INDICATIVO: exprime certeza e convicção.</p><p>Já é noite. Uma pequena brisa substitui o calor</p><p>A terra gira em trono do próprio eixo.</p><p> SUBJUNTIVO: expressa possibilidade e dúvida.</p><p>Quer que eu vá com você?</p><p>Que vocês passem é o desejo dos professores.</p><p> IMPERATIVO: exprime desejo, conselho, ordem, pedido, súplica, imposição</p><p>Fique comigo esta noite.</p><p>Jamais faça isso de novo.</p><p>VERBO</p><p>MODO INDICATIVO – PRESENTE</p><p>- Fato que ocorre no momento em que se fala</p><p>Ex.: Eles estudam silenciosamente.</p><p>- Forma composta</p><p>Ex.: Eu estou estudando (ênfase no exato momento)</p><p>- Verdade universal (ou tida como tal)</p><p>Ex.: O homem é mortal.</p><p>Ex.: As mulheres são mais evoluídas do que os homens.</p><p>- Presente que indica fatos já passados (presente narrativo ou histórico)</p><p>Ex.: Em 1748, Monstequieu publica a bora O espírito das leis.</p><p>- Ação habitual</p><p>Ex.: Eu corro todas as manhãs. (presente simples)</p><p>- Fato futuro (isso soa mais informal)</p><p>Ex.: Amanhã eu viajo para Flórida.</p><p>- Atenuação de tom do imperativo</p><p>Ex.: Você me traz um copo d’água, por favor?</p><p>- Cuidado com o gerundismo (NÃO USE!)</p><p>Ex.: O senhor vai estar entrando à direita. (O senhor entrará...)</p><p>Ex.: Hoje à tarde eu vou estar colocando a carta no correio. (Hoje à tarde colocarei...)</p><p>Ex.: Quando eu estiver entrando na sua casa, te ligo. (Quando eu entrar...)</p><p>CONJUGAÇÃO NO PRESENTE DO INDICATIVO</p><p>Para os verbos regulares, que apresentam uma conjugação fixa, o presente do</p><p>indicativo possui as seguintes terminações:</p><p>Exemplos:</p><p>Diferente dos regulares, os verbos irregulares apresentam terminações diferentes. Para</p><p>compreender melhor, vejamos a conjugação do verbo ser no presente do indicativo:</p><p>VERBO</p><p>MODO INDICATIVO – PRETÉRITO IMPERFEITO</p><p>- Fato passado que era contínuo permanente.</p><p>Ex.: Nós estudávamos sempre juntas.</p><p>- Fato passado que era presente.</p><p>Ex.: Ele cozinhava enquanto sua mãe reclamava da vida.</p><p>- Sugere cortesia quando usado no lugar do presente.</p><p>Ex.: Eu queria sair com vocês hoje.</p><p>- Substitui o futuro do pretérito (valor enfático)</p><p>Ex.: Se eu não trabalhasse, estudava o dia inteiro.</p><p>- Fato passado na incerteza de localização do tempo.</p><p>Ex.: Era uma vez...</p><p>- Fato presente em relação a outro passado</p><p>Ex.: Eu lia quando ele chegou.</p><p>CONJUGAÇÃO NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO</p><p>Para os verbos regulares, os quais a conjugação segue um padrão, o pretérito</p><p>imperfeito possui as seguintes terminações:</p><p>Exemplos:</p><p>VERBO</p><p>MODO INDICATIVO – FUTURO DO PRESENTE</p><p>- Apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala.</p><p>Ex.: Irei ao cursinho hoje.</p><p>- Substitui o imperativo.</p><p>Ex.: Não faremos isso. (Não façamos isso)</p><p>CONJUGAÇÃO NO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO</p><p>Para os verbos regulares, que seguem um padrão de conjugação, o futuro do presente</p><p>apresenta as seguintes conjugações:</p><p>Exemplos:</p><p>MODO INDICATIVO – FUTURO DO PRETÉRITO</p><p>Um passado que nem aconteceu.</p><p>- Algo não realizado no futuro em relação a outro fato passado.</p><p>Ex.: Eu jogaria se não tivesse chovido.</p><p>- Algo presente – Nesse caso, indica ironia.</p><p>Ex.: Daria para vocês fazerem silêncio?!</p><p>- Indica polidez de um pedido.</p><p>Ex.: Eu gostaria de um belo jantar às vezes.</p><p>CONJUGAÇÃO NO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO</p><p>Para os verbos regulares, que seguem um padrão de conjugação, o futuro do pretérito</p><p>apresenta as seguintes conjugações:</p><p>Exemplos:</p><p>MODO SUBJUNTIVO - PRESENTE</p><p>O modo subjuntivo expressa incerteza, dúvida, condição, possibilidade.</p><p>- Um fato presente, mas duvidoso, incerto.</p><p>Ex.: Talvez eles estudem hoje, não sei...</p><p>- Um desejo, uma vontade.</p><p>Ex.: Que eles passem é o desejo dos pais e dos professores.</p><p>CONJUGAÇÃO NO PRESENTE DO SUBJUNTIVO</p><p>Para os verbos regulares, que seguem um padrão de conjugação, o presente do</p><p>subjuntivo apresenta as seguintes conjugações:</p><p>Exemplos:</p><p>MODO SUBJUNTIVO – PRETÉRITO IMPERFEITO</p><p>No modo subjuntivo, o pretérito imperfeito é utilizado para expressar desejos e</p><p>acontecimentos que são determinados por outros. Seu uso pode indicar uma ação do</p><p>presente, do passado ou do futuro.</p><p>Para os verbos regulares, os quais não sofrem alterações em seu radical, o pretérito</p><p>imperfeito do subjuntivo apresenta as seguintes terminações:</p><p>Exemplos:</p><p>MODO SUBJUNTIVO – FUTURO</p><p>- Exprime possibilidade futura</p><p>Ex.: Quando eu voltar, saberei o que fazer.</p><p>Ex.: Quando eu passar no concurso, saberei exatamente como comemorar.</p><p>ATENÇÃO: Aqui a desinência R se mantem em todas as conjugações. Ele se parece com</p><p>o infinitivo pessoal.</p><p>Qual será a diferença entre os dois? Vai depender da semântica. Se tiver a semântica</p><p>de futuro, será futuro do subjuntivo, caso contrário, será infinitivo pessoal.</p><p>https://www.todamateria.com.br/modo-subjuntivo/</p><p>CONJUGAÇÃO NO FUTURO DO SUBJUNTIVO</p><p>Para os verbos regulares, os quais não sofrem alterações em seu radical, o futuro do</p><p>subjuntivo apresenta as seguintes terminações:</p><p>Exemplos:</p><p>INFINITIVO PESSOAL</p><p>O INFINITIVO PESSOAL se refere a uma pessoa (sujeito) e, assim, varia em número e</p><p>em pessoa.</p><p>Exemplo:</p><p>• O jeito é eu fazer o que minha mãe pediu.</p><p>• É muito importante nos espreguiçarmos quando acordamos.</p><p>VERBO</p><p>MODO IMPERATIVO AFIRMATIVO</p><p>Para conjugar o imperativo afirmativo, é necessário saber conjugar o presente do</p><p>indicativo e o presente do subjuntivo.</p><p>MODO IMPERATIVO NEGATIVO</p><p>ATENÇÃO</p><p>Exceções: verbo SER.</p><p>Sê tu (e não “É tu”)</p><p>Sede vós (e não “Soi vós”)</p><p>Quando o verbo terminar em ZE (na 2º pessoa do singular) pode-se conjugá-lo sem o</p><p>E.</p><p>Ex.: Dize tu ou Diz tu (ambos são corretos)</p><p>VOZES DO VERBO</p><p>VOZ ATIVA: Sujeito ativo: PRATICA a ação verbal</p><p>Exemplos:</p><p>Os engenheiros construíram o prédio.</p><p>Os alunos estudavam a matéria da prova.</p><p>Ana esperará o amigo.</p><p>VOZ PASSIVA: Sujeito passivo: RECEBE a ação verbal.</p><p>Exemplos:</p><p>O prédio foi construído pelos engenheiros.</p><p>A matéria da prova era estudada pelos alunos.</p><p>O amigo será esperado por Ana.</p><p>VOZ REFLEXIVA: Sujeito ativo e passivo: PRATICA e RECEBE a ação verbal.</p><p>Ex.: Juliana se cortou.</p><p>LOCUÇÃO VERBAL X TEMPO COMPOSTO</p><p>COMPOSIÇÃO DA LOCUÇÃO VERBAL</p><p> Seu Creisson foi investigado pela polícia.</p><p> As crianças tentaram subir na árvore para pegar manga.</p><p> Estou ajustando meus horários.</p><p>Outros verbos auxiliares: poder, dever, querer, voltar a, continuar a, deixar de etc.</p><p>COMPOSIÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS</p><p>LOCUÇÕES VERBAIS E OS TEMPOS COMPOSTOS COM OS VERBOS NO PARTICÍPIO</p><p>Como se diz: Foi impresso ou Foi imprimido? Tinha impresso ou Tinha imprimido?</p><p>PREPOSIÇÕES</p><p>A. DEFINIÇÃO: são unidades linguísticas dependentes de outras, ou seja, elas não</p><p>aparecem sozinhas no discurso e servem, justamente, para estabelecer a ligação entre</p><p>dois termos.</p><p>Jandira gosta de praia.</p><p>Jadiscleisson é uma pessoa de fibra.</p><p>B. RELAÇÃO: não há.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: não exercem.</p><p>D. VARIAÇÃO: são invariáveis</p><p>1. PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: sempre exercerão o papel de preposições: a, ante, até,</p><p>após, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, per, perante, sem, sob, sobre, trás.</p><p>Exemplos:</p><p>• Pedrolina caminhou até o parque para exercitar-se.</p><p>• Farei o trabalho com você. Colarei os cartazes com fita adesiva. (companhia/</p><p>instrumento)</p><p>Outros exemplos:</p><p>• Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.</p><p>• Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.</p><p>• Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.</p><p>• Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.</p><p>• Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.</p><p>• Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.</p><p>• Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada</p><p>para a festa.</p><p>2. PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: podem ligar termos de uma oração ou ter outras</p><p>funções. (Não nasceu sendo preposição.)</p><p>• Fora eu, todos foram bem.</p><p>(Fora seria, comumente, um advérbio de lugar (Ex.: O objeto estava fora da bolsa.).</p><p>Entretanto, no contexto da primeira frase, torna-se preposição acidental, já que</p><p>significa “com exceção de”.)</p><p>• Segundo testemunhas, ficou tudo bem.</p><p>(Segundo seria, comumente, um numeral (Ex.: Cheguei em segundo lugar na corrida.).</p><p>Contudo, no contexto da primeira frase, torna-se preposição acidental, já que significa</p><p>“de acordo com”.)</p><p>3. LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: Quando temos um grupo de palavras com valor e</p><p>emprego de uma preposição, damos a esse conjunto o nome de locução prepositiva.</p><p>As principais locuções prepositivas são constituídas de um advérbio ou de uma locução</p><p>adverbial seguido da preposição de, a e com.</p><p>Alguns exemplos:</p><p>É importante ressaltar que as preposições podem combinar-se ou contrair-se com</p><p>outras palavras, mesmo que sejam de classes gramaticais diferentes.</p><p>A COMBINAÇÃO ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, não ocorre redução da</p><p>preposição, não havendo, portanto, alteração fonética</p><p>a + o = ao</p><p>a + os = aos</p><p>A CONTRAÇÃO, por sua vez, ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, há redução</p><p>da preposição, podendo, inclusive, haver alteração fonética ou junção de sons.</p><p>em + o = no</p><p>em + ele = nele</p><p>em + aquelas = naquelas</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/locucoes-prepositivas-.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/adverbios.html</p><p>ATENÇÃO À SEMÂNTICA</p><p>Alguns verbos podem exigir que uma preposição venha acompanhada para dar sentido</p><p>ao enunciado. É o que chamamos de regência verbal.</p><p>Observe o exemplo:</p><p>• O enfermeiro assistiu o médico.</p><p>(Assistir, quando não acompanhado de preposição, tem sentido de auxiliar, ajudar.)</p><p>• A criança assistiu ao desenho na televisão.</p><p>(Assistir, quando regido pela preposição a, tem sentido de ver, observar.)</p><p>POLISSEMIA</p><p>Para identificar o valor da preposição, será necessária a análise de todo o contexto.</p><p>Ando a pé. (meio)</p><p>Fui a praias. (lugar)</p><p>Nasci a 5 de março. (tempo)</p><p>Escrevi a lápis. (instrumento)</p><p>Vendi a dez reais. (preço)</p><p>Agi com raiva. (modo)</p><p>Fui com ele. (companhia)</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/regencia-verbal-.html</p><p>Bati com o rolo de macarrão. (instrumento)</p><p>CONJUNÇÕES</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que liga duas orações (desenvolvidas) ou termos de mesma</p><p>função sintática.</p><p>Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração:</p><p>Vi sua mãe e seu pai na feira.</p><p>B. RELAÇÃO: não há.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: não exercem.</p><p>D. VARIAÇÃO: coordenativas e subordinativas</p><p> Coordenativas: (ligam termos coordenados): adição, oposição, alternância,</p><p>explicação e conclusão.</p><p> Subordinativas: (ligam oração subordinadas) integrantes e adverbiais.</p><p>Integrantes: introduzem uma oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto</p><p>indireto e predicativo, complemento nominal e aposto, a qual completa o sentido da</p><p>oração principal</p><p>• QUE;</p><p>• SE.</p><p>Subordinadas: causais, consecutivas, finais, temporais, condicionais, concessivas,</p><p>comparativas, conformativas, proporcionais</p><p>Locuções conjuntivas: são um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam</p><p>como uma conjunção, ligando orações. A maior parte das locuções conjuntivas</p><p>terminam em que.</p><p>Exemplos de locuções conjuntivas:</p><p>• visto que;</p><p>• dado que;</p><p>• posto que;</p><p>• sem que;</p><p>• até que;</p><p>• antes que;</p><p>• já que;</p><p>• desde que;</p><p>• ainda que;</p><p>• por mais que;</p><p>• à medida que;</p><p>• à proporção que;</p><p>• logo que;</p><p>• a fim de que;</p><p>• se bem que;</p><p>• contanto que.</p><p>INTERJEIÇÕES</p><p>A. DEFINIÇÃO: palavra que expressa emoção (sentimentos, sensações, estados de</p><p>espírito) e são sempre acompanhadas de exclamação</p><p>B. RELAÇÃO: não há.</p><p>C. FUNÇÃO SINTÁTICA: não exercem.</p><p>D. VARIAÇÃO: são invariáveis</p><p>As interjeições são consideradas “palavras-frases” pois representam frases-resumidas,</p><p>formadas por sons vocálicos, por palavras, ou por um grupo de palavras, nesse caso,</p><p>chamadas de locuções interjetivas.</p><p>Exemplos:</p><p> Ah! Oh! Ai! Ui! (sons vocálicos)</p><p> Droga! Psiu! Puxa! (palavras)</p><p> Meu Deus! Ora bolas! Nossa senhora! (locuções interjetivas)</p><p>Exemplos de DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA:</p><p> Nossa! (originalmente é um pronome possessivo)</p><p> Puxa! (originalmente é um verbo)</p><p> Bravo! (originalmente é um adjetivo)</p><p> Observação: os palavrões também são interjeições, pois expressam emoções</p><p>CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS</p>