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<p>Leia o texto a seguir</p><p>O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente e pelas normas</p><p>técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser humano e</p><p>na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos e</p><p>produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características</p><p>físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma</p><p>melhor ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do desenho universal,</p><p>que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade. (ABNT</p><p>NBR 9050:2020).</p><p>Considere os conceitos de Desenho universal e acessibilidade e responda os itens abaixo:</p><p>a) Quais dos sete princípios que tratam do modo de apresentações (visuais, verbais, táteis)</p><p>em ambientes acessíveis e atenda a grande parte das preferências e habilidades das</p><p>pessoas, como por exemplo para destros e canhotos?</p><p>O conceito de Desenho Universal visa criar ambientes e produtos que sejam acessíveis e</p><p>utilizáveis por todos, independentemente de suas características físicas, habilidades ou idade.</p><p>Para alcançar esse objetivo, foram estabelecidos sete princípios fundamentais, dos quais alguns</p><p>se destacam pela forma como tratam da apresentação de informações e do atendimento às</p><p>diversas preferências e habilidades dos usuários.</p><p>O Princípio 1: Uso Equitativo é um dos mais relevantes nesse contexto. Ele enfatiza que</p><p>o design deve ser útil e acessível a todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou</p><p>características individuais. Isso significa que as soluções projetadas devem considerar e incluir</p><p>modos variados de apresentação, como visuais, verbais e táteis, para que todos os usuários</p><p>possam acessar e compreender as informações de maneira eficaz. Por exemplo, um edifício</p><p>acessível deve fornecer sinais visuais para pessoas com deficiência auditiva e sinais táteis para</p><p>pessoas com deficiência visual, garantindo que todos os indivíduos possam navegar pelo espaço</p><p>com facilidade e segurança.</p><p>O Princípio 3: Flexibilidade de Uso também é fundamental para abordar a questão das</p><p>preferências individuais. Este princípio propõe que o design deve ser flexível o suficiente para</p><p>acomodar uma ampla gama de necessidades e preferências dos usuários. Isso inclui adaptar o</p><p>design para diferentes modos de interação, como permitir que destros e canhotos utilizem o</p><p>ambiente de maneira confortável e eficiente. Em um ambiente acessível, por exemplo, as</p><p>instalações e equipamentos devem ser projetados para serem utilizados tanto por pessoas que</p><p>usam a mão direita quanto pela esquerda, permitindo uma experiência de uso mais</p><p>personalizada e inclusiva.</p><p>Portanto, os princípios de Uso Equitativo e Flexibilidade de Uso são essenciais para</p><p>garantir que ambientes e produtos sejam projetados de maneira a atender às diversas formas</p><p>de interação e apresentação de informações. Ao adotar esses princípios, o Desenho Universal</p><p>promove uma abordagem inclusiva que busca satisfazer as necessidades e preferências de todos</p><p>os indivíduos, contribuindo para um mundo mais acessível e justo para todos.</p><p>b) Quais as áreas de uma edificação que não precisam ser acessíveis?</p><p>No âmbito da acessibilidade, a legislação e normas técnicas como a ABNT NBR</p><p>9050:2020 estabelecem diretrizes para garantir que as edificações sejam acessíveis a todos os</p><p>indivíduos, independentemente de suas habilidades físicas ou sensoriais. No entanto, nem todas</p><p>as áreas de uma edificação estão obrigadas a atender aos requisitos de acessibilidade.</p><p>Algumas áreas que não precisam ser acessíveis são, por exemplo, os espaços técnicos,</p><p>que incluem salas de máquinas e áreas destinadas exclusivamente a manutenção e controle.</p><p>Estes locais são acessados apenas por pessoal especializado e não têm interação direta com o</p><p>público geral. Portanto, não é necessário que esses espaços cumpram os mesmos requisitos de</p><p>acessibilidade exigidos para áreas de uso comum.</p><p>Além disso, áreas privadas, como quartos em residências ou escritórios pessoais,</p><p>geralmente não estão sujeitas às mesmas exigências de acessibilidade. A legislação pode</p><p>permitir alguma flexibilidade para essas áreas, dado que não são de acesso público e não</p><p>desempenham um papel crucial na funcionalidade geral do edifício.</p><p>Também se incluem as áreas que não são utilizadas diretamente por pessoas, como</p><p>certos depósitos e áreas de serviço técnico. Estas zonas, que não têm interação regular com os</p><p>usuários e não são essenciais para a experiência diária do edifício, podem não necessitar das</p><p>adaptações previstas para garantir a acessibilidade.</p><p>Assim, embora a acessibilidade seja um princípio importante para garantir a inclusão, a</p><p>legislação oferece certa flexibilidade para áreas que não são acessadas regularmente ou que</p><p>servem a propósitos específicos não relacionados ao uso público. Esta abordagem equilibrada</p><p>permite que os projetistas adaptem as exigências de acessibilidade de acordo com a</p><p>funcionalidade e a importância das diferentes partes da edificação.</p>

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