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<p>Pergunta 1</p><p>A palavra “trabalho” tem origens culturais bastante curiosas. A partir do texto “O</p><p>significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva”, de Carla Vaz dos Santos</p><p>Ribeiro e Denise Bessa Léda, podemos verificar que a palavra trabalho não possuiu</p><p>sempre o mesmo prestígio e valorização que possui nos dias de hoje. Quais as origens da</p><p>palavra trabalho apontadas no texto em questão?</p><p>a) A palavra “trabalho” sempre foi valorizada, pois sempre foi a geradora de</p><p>riquezas, assim, na tradição judaica, o trabalho deriva do</p><p>termo tripalium que significa “herança divina”, por ser a forma de</p><p>sobrevivência dos homens na terra.</p><p>b) A palavra “trabalho” vem do latim tripalium, que significa “benção divina”</p><p>e provém do mito do Éden, no qual o homem foi agraciado com o trabalho</p><p>na terra, ao contrário dos animais.</p><p>c) “Trabalho” seria, segundo as fontes etimológicas, aquilo que se faz por</p><p>salário, que tem origem no sal, pois os escravos eram pagos com o sal,</p><p>daí o termo “salário”.</p><p>d) A palavra “trabalho” vem do latim tripalium, termo utilizado para designar</p><p>instrumento de tortura. Por muito tempo, o significado de trabalho foi</p><p>associado a fardo e sacrifício. Nos primeiros tempos do cristianismo, o</p><p>trabalho era visto como punição para o pecado. Ao ser condenado, Adão</p><p>teve por expiação trabalhar para ganhar o pão com o suor do seu próprio</p><p>rosto.</p><p>e) A palavra “trabalho” vem do grego “força” e “disposição” e tem significado</p><p>da atuação dos escravos, portanto somente os escravos trabalhavam. Às</p><p>mulheres era reservado algum tipo de trabalho, mas não o trabalho</p><p>pesado.</p><p>Pergunta 2</p><p>Com a Revolução Industrial, a emoção é retirada do local de trabalho. A racionalização é</p><p>a palavra mais repetida no mundo dos negócios. A programação e o controle são</p><p>determinantes, tudo é calculado, preciso. O cronômetro entra na fábrica, apodera-se</p><p>dela, regula-a, domina-a, ultrapassa os seus muros e vai ditar formas de convivência para</p><p>uma nova sociedade. O método utilizado nas indústrias rapidamente contagia outras</p><p>organizações, incluindo igreja, família e tipos de lazer. Novos valores passam a</p><p>determinar a sincronização dos tempos de vida e do trabalho, são estabelecidos horários</p><p>exatos para chegar e sair da fábrica, tempo predeterminado para executar uma tarefa. O</p><p>consumo do tempo livre é monitorado, a quantidade e as formas de lazer devem ser</p><p>adequadas para não interferir na disposição e produtividade do operário.</p><p>À qual método produtivo o texto acima faz referência?</p><p>a) Ócio criativo.</p><p>b) Fordismo/Taylorismo.</p><p>c) Mercantilismo e escambo.</p><p>d) Trabalho escravo.</p><p>e) Feudalismo agrícola.</p><p>Pergunta 3</p><p>No início da década de 1970 com a crise do capitalismo, o modelo taylorista/fordista</p><p>começou a dar os seus primeiros sinais de decadência. O mundo foi palco de muitas</p><p>mudanças, o que gerou significativas transformações nas relações de trabalho. Muitos</p><p>fatos pressionaram os empresários, impulsionando-os a reverem os seus princípios de</p><p>gestão administrativa. Dentre eles, pode-se citar: a crescente concorrência japonesa; o</p><p>aumento do grau de exigência dos clientes, que não estavam mais dispostos a consumir</p><p>produtos fabricados em série sem nenhuma diferenciação; a queda da taxa de lucro; a</p><p>eclosão de revoltas do operariado e a crise do Welfare State. Segundo o texto “O</p><p>significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva”, de Carla Vaz dos Santos</p><p>Ribeiro e Denise Bessa Léda, como foram resolvidos esses problemas do trabalho?</p><p>a) Não houve mudanças, o mercado resistiu às pressões e o sistema</p><p>taylorista foi adotado em todo mundo eliminando a concorrência</p><p>japonesa e definindo o mundo do trabalho para sempre.</p><p>b) Os governos foram obrigados a intervir na economia e estabelecer o</p><p>controle total do mercado, inaugurando, assim, um estado socialista</p><p>dentro dos EUA.</p><p>c) Tornou-se necessária uma nova forma de organização industrial, com</p><p>uma estrutura mais flexível para adequar-se com mais facilidade às</p><p>constantes transformações do mercado.</p><p>d) Houve uma revolução no capitalismo, a migração de renda para as</p><p>poupanças e a utilização ampla do crédito.</p><p>e) Os problemas foram resolvidos com o fechamento das empresas e a</p><p>instauração de uma nova forma de produção mais artesanal, apelando,</p><p>assim, para o primitivismo, uma espécie de negação da industrialização</p><p>que salvou a economia nos anos 1960 e 1970 no mundo todo.</p><p>Pergunta 4</p><p>O texto de Carla Vaz dos Santos Ribeiro e Denise Bessa Léda apresenta um panorama dos</p><p>problemas enfrentados pelos trabalhadores em décadas cruciais da história do</p><p>capitalismo e da história do trabalho em geral.</p><p>Dentre os problemas que as autoras apresentam está a pergunta: há a possibilidade de</p><p>se resgatar o valor positivo do trabalho em uma sociedade regida pela lógica do consumo</p><p>e dominada por um sistema com características tão destrutivas?</p><p>Qual é a resposta das autoras para essa questão?</p><p>a) A necessidade de incrementar as forças produtivas braçais cada vez</p><p>mais, assim os problemas de acumulação de riqueza seriam resolvidos e</p><p>a saúde do trabalhador restaurada.</p><p>b) O trabalho deve ser desvinculado da vida social. Esse problema poderia</p><p>ser resolvido pela criação de um mundo do trabalho separado da vida</p><p>social.</p><p>c) As empresas deveriam investir em mais máquinas, assim, com o</p><p>aumento da produção as demissões seriam a solução para o problema</p><p>do sistema econômico. O estado deveria cuidar da empregabilidade do</p><p>excedente excluído pelo desemprego.</p><p>d) O estado do bem-estar social deveria, segundo as autoras, investir na</p><p>industrialização plena e garantir a livre negociação no mercado de</p><p>trabalho, assim somente os mais qualificados teriam emprego, o</p><p>excedente seria incorporado em subempregos.</p><p>e) A necessidade de se incrementar estudos referentes à saúde do</p><p>trabalhador em uma perspectiva interdisciplinar, que possibilitem o</p><p>levantamento de discussões a respeito dos impactos da reestruturação</p><p>produtiva sobre a qualidade de vida no trabalho.</p><p>Pergunta 5</p><p>Na década de 1980, o modelo japonês, também conhecido como Toyotismo, consagrou-</p><p>se no mundo do trabalho. Os empresários ocidentais buscavam soluções para os seus</p><p>problemas na experiência nipônica. Uma nova forma de organização da produção e do</p><p>trabalho dissemina-se, inicialmente nas indústrias, abarcando posteriormente a área de</p><p>serviços. Muitas empresas realizam um verdadeiro “desmonte”, dividindo-se em</p><p>pequenos grupos por diferentes partes do mundo, numa relação de terceirização ou</p><p>subcontratação. Vivencia-se um gradativo desaparecimento dos empregos permanentes</p><p>somados a uma crescente precarização e instabilidade do trabalho.</p><p>Quais foram as consequências dos fatos relatados acima?</p><p>a) A classe trabalhadora viveu uma crise, os sindicatos perderam força,</p><p>aumentou o desemprego e os trabalhadores tiveram que fazer acordos e</p><p>concessões.</p><p>b) Os trabalhadores se mantiveram como detentores dos meios de produção.</p><p>c) As políticas de empregabilidade levaram cada vez mais a um sentimento</p><p>de empolgação em relação ao mundo do trabalho como uma tábua de</p><p>salvação da sociedade.</p><p>d) A crise gerou novas formas de emprego e o trabalho prosperou, nunca</p><p>houve tanta oferta de pleno emprego como nessa época.</p><p>e) A classe trabalhadora se fortaleceu por causa do enfraquecimento das</p><p>empresas.</p>

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