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<p></p><p>122 minutos</p><p>Aula 1 - Introdução ao Direito Financeiro</p><p>Aula 2 - Princípios constitucionais orçamentários, controle e</p><p>�scalização contábil e �nanceira I</p><p>Aula 3 - Princípios constitucionais orçamentários, controle e</p><p>�scalização contábil e �nanceira II</p><p>Aula 4 - Precatórios</p><p>Aula 5 - Direito �nanceiro</p><p>Referências</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>1 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula1</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula1</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula1</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula1</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula2</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula3</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula4</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#referencias</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#referencias</p><p>Nesta aula, trataremos sobre o Direito Financeiro e sua importância para o Estado Democrático de Direito.</p><p>Será abordada a forma de Estado brasileira, o Federalismo, destacando como que a existência de entes</p><p>federados importa na constituição do orçamento.</p><p>Ressaltaremos a importância do Direito Orçamentário, sub-ramo do Direito Financeiro, e a relação com o</p><p>modelo federativo de Estado.</p><p>A partir do Direito Orçamentário buscou-se trazer conceitos como receita, despesa e orçamento público.</p><p>Destacaremos a importância do orçamento público na formação do Estado Moderno.</p><p>Nesse sentido, introduziremos a forma que o orçamento público deve tomar, que a de Lei, feita pelo Poder</p><p>Executivo, que elenca os planos a curto, médio e longo prazo de gastos públicos, bem como algumas</p><p>espécies de leis orçamentárias. Por �m, apresentaremos a Lei Complementar nº 101/2000, a Lei de</p><p>Responsabilidade Fiscal, e sua importância na regulação das leis orçamentárias.</p><p>Sabemos que o Direito é a ciência que busca interpretar e compreender a realidade por meio de normas e</p><p>estruturas de dever-ser. Então, por isso, o Direito Financeiro nada mais é do que a maneira do Direito ou da</p><p>Ciência Jurídica tentar compreender e interpretar a atividade �nanceira do Estado. Para refrescar a</p><p>memória, lembremos que a atividade �nanceira do Estado é “(...) o conjunto de ações do Estado para</p><p>obtenção de receita e a realização dos gastos para o atendimento das necessidades pública” (TORRES, 2013,</p><p>p. 03, grifo nosso).</p><p>Entretanto, há uma divisão doutrinária a respeito do que é o Direito Financeiro. Harada (2016) de�ne que</p><p>Direito Financeiro é o ramo dentro do Direito público que trata da atividade �nanceira do Estado, atuando</p><p>no viés jurídico. A matéria de seu escopo de estudo é a mesma das Ciências das Finanças, ou seja, receita,</p><p>despesa, orçamento e crédito público. A diferença é que as Ciências Financeiras fazem uma abordagem</p><p>especulativa, enquanto o Direito �nanceiro tem a função de disciplinar, de forma normativa, toda a atividade</p><p>�nanceira do Estado, assim, seu modo de estudar o assunto precisa se diferenciar.</p><p>Nesta aula, trataremos sobre o Direito Financeiro e sua importância para o Estado</p><p>Democrático de Direito. Será abordada a forma de Estado brasileira, o Federalismo,</p><p>destacando como que a existência de entes federados importa na constituição do orçamento.</p><p>23 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>2 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Por outro lado, Torres (2013, p.12 -16) entende que o Direito Financeiro é plural e que existem duas formas</p><p>de interpretá-lo e de�ni-lo. Uma como ordenamento, sendo “(...) o conjunto de normas e princípios que</p><p>regulam a atividade �nanceira.”. E como ciência, sendo o ramo da Ciência do Direito que “(...) estuda as</p><p>normas e os princípios que regulam a atividade �nanceira. Elabora o discurso sobre as regras da</p><p>constituição e da gestão da Fazenda Pública.”.</p><p>Adotando as de�nições de Direito Financeiro enquanto ciência e área do conhecimento, percebe-se sua</p><p>estreita correlação com a Fazenda Pública. Objetivamente, Fazenda Pública é o nome que se dá a toda</p><p>estrutura e equipamento que lida com os recursos e obrigações do Estado. E quem é o Estado? No caso do</p><p>Brasil, temos como forma de Estado a Federação que, em linhas gerais é uma maneira de se organizar a</p><p>Estrutura de um Estado nacional de modo que o poder seja bastante descentralizado e dividido. Com isso,</p><p>os entes que compõe a Federação, considere o caso brasileiro da União, Estados, Distrito Federal e</p><p>Municípios, conforme o art. 1º, caput, da CRFB/88, recebem competências e delegações de poder próprios.</p><p>Como bem aponta Dallari (2013, p. 257):</p><p>Destaca-se com isso a pluralidade entre áreas do saber e da Ciência Jurídica que Torres (2013) aponta para o</p><p>caso do Direito Financeiro. Como está relacionado na esfera macro, com receitas, despesas e orçamento</p><p>público, mas também na esfera micro ou da proximidade, por exemplo, com uma cidade que não tem o</p><p>recolhimento de lixo adequado.</p><p>Ficou claro o pluralismo que o Direito Financeiro tem e como pode ser entendido tanto como norma quanto</p><p>ciência. Entretanto, como podem se dar essas relações plurais? A seguinte estruturação</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 05/10/1988. Disponível em: http://</p><p>www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct. Acesso em nov. 2022.</p><p>CARNEIRO, C. . 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. E-book.</p><p>DALLARI, Dalmo de Abreu. . 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Capítulo</p><p>IV, item “O Estado Federal: Origem Moderna do Estado Federal. Características do Estado Federal. Crítica do</p><p>Estado Federal na Atualidade.”.</p><p>FILHO, C. A. D. M. R. . 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. E-book</p><p>HARADA, Kiyoshi. . 25. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2016.</p><p>6 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>28 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Capítulo 2.</p><p>JARDIM, E. M. F. . 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. E-book.</p><p>TORRES, Ricardo Lobo. . 19. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:</p><p>Renovar, 2013. 1ª parte, item II e III.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 05/10/1988. Disponível em: http://</p><p>www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct. Acesso em nov. 2022.</p><p>BRASIL. Lei Complementar nº 101 de 2000, de 04/05/2000. Estabelece normas de �nanças públicas voltadas</p><p>para a responsabilidade na gestão �scal e dá outras providências. Disponível em: http://</p><p>www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em nov. 2022.</p><p>CARNEIRO, C. . 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. E-book.</p><p>HARADA, Kiyoshi. . 25. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2016.</p><p>Capítulo 5 (inteiro).</p><p>JARDIM, E. M. F. . 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. E-book.</p><p>Primeira parte, capítulo 4 (inteiro); Segunda parte, capítulo 1 (inteiro) e capítulo 2 (inteiro).</p><p>TORRES, Ricardo Lobo. . 19. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:</p><p>Renovar, 2013. 2ª parte, item VIII.</p><p>BRASIL. Câmara dos Deputados. Princípios orçamentários. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/</p><p>orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios. Acesso em: fev. 2023.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/</p><p>ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: fev. 2023.</p><p>BRASIL. Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/</p><p>l1079.htm. Acesso em: fev. 2023.</p><p>BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/</p><p>l4320.htm. Acesso em: fev. 2023.</p><p>CARNEIRO, C. . 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. E-book.</p><p>DWORKIN, Ronald. . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.</p><p>LEAL, Victor Nunes. . 7. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>29 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios</p><p>https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios</p><p>https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios</p><p>https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l1079.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 05/10/1988. Disponível em: http://</p><p>www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct. Acesso em nov. 2022.</p><p>BRASIL. Emenda Constitucional nº 109/2021, de 16/03/2021. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro</p><p>para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos em: http://www.planalto.gov.br/</p><p>ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em nov. 2022.</p><p>BRASIL. Proposta de Emenda à Constituição, nº 113, de 08/12/2021. Altera a Constituição Federal e o Ato das</p><p>Disposições Constitucionais Transitórias para estabelecer o novo regime de pagamentos de precatórios,</p><p>modi�car normas relativas ao Novo Regime Fiscal e autorizar o parcelamento de débitos previdenciários dos</p><p>Municípios; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/</p><p>Emendas/Emc/emc113.htm#art1. Acesso em nov. 2022.</p><p>BRASIL. Proposta de Emenda à Constituição, nº 114, de 16/12/2021. Altera a Constituição Federal e o Ato das</p><p>Disposições Constitucionais Transitórias para estabelecer o novo regime de pagamentos de precatórios,</p><p>modi�car normas relativas ao Novo Regime Fiscal e autorizar o parcelamento de débitos previdenciários dos</p><p>Municípios; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/</p><p>Emendas/Emc/emc114.htm#art1. Acesso em nov. 2022</p><p>CARNEIRO, C. . 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. E-book. Capítulo 1,</p><p>Item 1.3 (inteiro).</p><p>FILHO, C. A. D. M. R. . 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. E-book. Capítulo II,</p><p>item 6 (inteiro); item 7 e 7.3.</p><p>JARDIM, E. M. F. . 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. E-book. Parte</p><p>II, Capítulo 3 (inteiro).</p><p>SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Súmula 144/STJ - - Administrativo. Alimentos. Precatório. Crédito alimentar.</p><p>Preferência. Seguridade social. CF/88, art. 100. ADCT da CF/88, art. 33. CPC/1973, art. 730, I e II. Lei 8.197/91,</p><p>art. 4º, parágrafo único. Disponível em: https://www.legjur.com/sumula/busca?tri=stj&num=144. Acesso em</p><p>nov. 2022</p><p>SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. BRASIL. Súmula Vinculante 47. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/</p><p>jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=2504. Acesso em nov. 2022</p><p>TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito �nanceiro e tributário. 19. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:</p><p>Renovar, 2013. 2ª parte, item IX.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/</p><p>ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: fev. 2023.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>30 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc113.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc114.htm#art1</p><p>https://www.legjur.com/sumula/busca?tri=stj&num=144</p><p>https://www.legjur.com/sumula/busca?tri=stj&num=144</p><p>https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=2504</p><p>https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=2504</p><p>https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=2504</p><p>https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=2504</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>BRASIL. Supremo Tribunal Federal. STF - ADI: 3715 TO, Relator: GILMAR MENDES, Data de Julgamento:</p><p>21/08/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 30/10/2014. Disponível em: https://redir.stf.jus.br/</p><p>paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387270. Acesso em: fev. 2023.</p><p>HARADA, Kiyoshi. . 27. ed. São Paulo: Editora Gen, 2018.</p><p>JARDIM, E. M. F. . 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.</p><p>LEITE, Harrison. . 6. ed. São Paulo: Editora JusPODIVM, 2017.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>31 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387270</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387270</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387270</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387270</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>(TORRES, 2013, p.12)</p><p>nos ajuda a compreender:</p><p>É indispensável, portanto, que se assegure a quem tem encargos uma fonte de</p><p>rendas su�cientes, pois do contrário a autonomia política se torna apenas nominal,</p><p>pois não pode agir, e agir com independência, quem não dispõe de recursos</p><p>próprios</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>3 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Perceberam melhor como se dá a diversidade do Direito Financeiro? Com essa estrutura é nítido como se</p><p>irradia para todas as estruturas federativas dotadas de Fazenda Pública. Mas atenção! O único ente</p><p>federativo que pode legislar a respeito de Direito Financeiro é a União, conforme leciona a CRFB/88:</p><p>Mas isso necessariamente signi�ca que os outros entes federativos, Municípios, o Distrito Federal e os</p><p>Estados não podem dispor sobre como usar seus recursos? Não! Lembram do que apontamos</p><p>anteriormente? O Brasil, como país que adota a forma Federativa de governo, art. 1º, caput, da CRFB/88,</p><p>reconhece a repartição de poderes e, com isso a descentralização de funções. Como consequência lógica,</p><p>inclusive com base no princípio da simetria, os outros entes federativos podem dispor de orçamentos e</p><p>recursos dentro do que determina a Constituição e Leis. Por exemplo, Estados e Municípios tem</p><p>competência para instituírem impostos próprios, como o ICMS e o IPTU, respectivamente. Igualmente, para</p><p>assuntos de competência concorrente, como a Saúde Pública, há repasse de verbas Federais para os</p><p>Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>Havendo várias possibilidades, considerando a autonomia de cada ente (atenção, somente a República</p><p>Federativa do Brasil é detentora de soberania!) e que são dotados de atividade �nanceira, ou seja, de como</p><p>lidam com suas receitas, despesas, orçamentos e créditos, surge a seguinte pergunta: como o Direito</p><p>Financeiro se relaciona com isso?</p><p>A partir da disciplina normativa e principiológica que rege o Direito Financeiro brasileiro há a necessidade de</p><p>planejar, organizar e divulgar o como, quando, quanto e de que forma a Fazenda Pública disporá de seus</p><p>recursos. Esse entendimento decorre, principalmente, dos princípios constitucionais que regem a</p><p>administração pública presentes no art. 37, caput, da CRFB/88, com destaque para a publicidade, legalidade,</p><p>moralidade e e�ciência.</p><p>Essa organização e planejamento se dá principalmente através da aplicação da Constituição da República</p><p>Federativa do Brasil (CRFB/88), de Leis Complementares (como a LC nº 101/2000) e de Leis Ordinárias ou</p><p>mesmo dos planos diretores municipais.</p><p>Do �uxograma apresentado, destaca-se que o Direito Tributário seja o sub-ramo mais conhecido e</p><p>Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar</p><p>concorrentemente sobre:</p><p>I - direito tributário, �nanceiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>4 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>desenvolvido, inclusive no campo normativo (TORRES, 2013, p.12). Entretanto, o destaque vai para o Direito</p><p>Orçamentário, especi�camente para o orçamento público, que é um documento que contém a aprovação</p><p>prévia da despesa e da receita pública para um período determinado de tempo (HARADA, 2016, p.112).</p><p>Conforme vimos até aqui, o Direito Financeiro é plural, se interrelaciona com áreas diversas do</p><p>conhecimento e do Direito e que tem sub-ramos especí�cos, com destaque para o Direito Tributário, o mais</p><p>desenvolvido deles. Entretanto, terminamos o bloco destacando o Direito Orçamentário e por quê? Porque</p><p>um dos principais elementos que permitiu a mudança do Estado Feudal para o Estado Moderno, que</p><p>derivou o que hoje chamamos de Estado Democrático de Direito, foi justamente a forma como se lida com o</p><p>orçamento público.</p><p>A importância de se mudar a forma como se vê e se aplica o orçamento público é o que permite entender o</p><p>que é a atividade �nanceira pelo Estado Democrático de Direito hoje: um conjunto de ações para o Estado</p><p>obter receitas e realizar gastos para o atendimento da necessidade pública e da coletividade (TORRES, 2013;</p><p>HARADA, 2016).</p><p>Se estamos falando de orçamento para a realização de gastos públicos é necessário delimitar algumas</p><p>coisas. Intuitivamente entendemos que orçamento é um tipo de planejamento, porém, por se tratar de</p><p>recursos públicos o orçamento público tem suas peculiaridades e pode ser de�nido, segundo Aliomar</p><p>Baleeiro, como:</p><p>Essa de�nição é precisa, pois destaca elementos essenciais para um orçamento público ser um orçamento</p><p>público. A necessidade de ser um ato administrativo, aprovado pelo Poder Legislativo; que tenha sido</p><p>produzido pelo Poder Executivo. Após a aprovação pelo Poder Legislativo, torna-se lei e cada lei de</p><p>orçamento público rege determinado período de tempo.</p><p>Ato contínuo, o orçamento público planeja despesas a serem feitas pela Fazenda Pública e da mesma forma</p><p>a despesa pública apresenta suas peculiaridades, sendo ela o agrupamento dos gastos do Estado ou de</p><p>alguma pessoa de direito público para que seus serviços públicos funcionem. Ainda, ela pode ser</p><p>compreendida como uma quantidade de dinheiro, dentro de autorização judicial, utilizada por um agente</p><p>público para realizar algo a cargo de governo. Na saúde, a compra de remédios e vacinas são um exemplo</p><p>de despesa pública.</p><p>E se temos orçamento público e despesa pública é importante saber o que é a receita pública. Esses</p><p>o ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo</p><p>período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços</p><p>públicos e outros �ns adotados pela política econômica ou geral do país</p><p>— (apud FILHO, 2018, p.1022)</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>5 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>recursos �nanceiros do Estado têm origem diversas, inclusive podendo variar conforme o ente federativo.</p><p>No geral, tem origem em receitas originárias como tributos (por exemplo, impostos); empréstimos</p><p>compulsórios; multas; contribuições e preços públicos. Deste modo, ao cobrar o IPTU, um município está</p><p>construindo a receita pública.</p><p>Todo esse movimento para aprovar umas leis de orçamento público. Aqui, se engana quem pensa que são</p><p>leis comuns. As Leis Orçamentárias, cuja espécies são o Plano plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes</p><p>Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), são o que permitem a Fazenda Pública investir em</p><p>Saúde, Ciência, Educação, pagar o funcionalismo público, entre outros. Sua importância é tamanha que</p><p>ainda tem uma Lei Complementar de número 100/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que organiza a</p><p>forma, o conteúdo e de�ne os crimes possíveis. E estando em um Estado Democrático de Direito, sabemos</p><p>que forma é garantia.</p><p>Nesta aula, aborda-se o conceito de direito �nanceiro no quadro da Ciência Jurídica, sendo ramo autônomo,</p><p>que estuda a atividade �nanceira e jurídica do Estado. Estuda-se também o cooperativo equilibrado,</p><p>coerente com �ns constitucionais do Estado Democrático de Direito. Ricardo Lewandowski, ao quali�car o</p><p>federalismo, destaca quatro atributos básicos do federalismo: “(a) repartição de competências, (b)</p><p>autonomia política das unidades federadas; (c) participação dos membros na decisão da União; e (d)</p><p>atribuição de renda própria às esferas de competência”.</p><p></p><p>O �lme “O Processo” de 2018, sob a direção de Maria Ramos (gênero: documentário), narra o processo</p><p>de impeachment ocorrido contra a ex-presidente Dilma Rousse�, acusada do crime de pedaladas</p><p>�scais. O documentário é precioso em trazer os diversos atores políticos envolvidos, desde acusada até</p><p>os membros do Legislativo, e o julgamento de seus atos de improbidade pela suposta má gestão do</p><p>orçamento público, as chamadas “pedaladas �scais”.</p><p>Para conhecer ainda mais sobre orçamento público, leia o artigo de José Santo Dal Bem Pires e Walmir</p><p>Francelino Motta, professores da Universidade Estadual de Maringá, que mostra o histórico e a</p><p>importância do orçamento.</p><p>Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/3491/3158. Acesso em:</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>6 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/3491/3158</p><p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/3491/3158</p><p>https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/3491/3158</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>dez. 2022.</p><p>Nesta aula, iremos abordar um pouco da constituição orçamentária, sistema presente dentro do</p><p>ordenamento Constitucional brasileiro. Serão abordadas as Leis Orçamentárias e suas espécies, com</p><p>destaque para o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.</p><p>Serão observadas a importância da forma da lei para estipular os gastos públicos e a necessidade de</p><p>planejar o como, para quê e durante quanto tempo esses gastos irão ocorrer. Com isso se apresentará as</p><p>formas orçamentárias de longo prazo, o PPA, e as de curto prazo, LDO e LOA.</p><p>Ademais, serão introduzidos alguns dos principais princípios que compõe o sistema orçamentário</p><p>constitucional.</p><p>Retomando algumas noções históricas do Estado Moderno Ocidental, recordemos que houve uma virada</p><p>conceitual entre o Estado Feudal e o Estado Moderno. Dentre os pontos importantes que levaram à essa</p><p>virada está o �nanciamento das atividades do Estado, desde a manutenção básica do mesmo quanto até o</p><p>�nanciamento de guerras, empreitadas, navegações, entre outros. O Estado Moderno instituiu o imposto e</p><p>�nanciamentos previstos em instrumentos escritos e deixa de lado o �nanciamento com base na</p><p>vassalagem ou na desapropriação ou recolhimento de bens pelo soberano. Essa nova forma de se lidar com</p><p>o Tesouro do Estado é a gênese para o que hoje compõe o Direito Financeiro e Orçamentário no Estado</p><p>Democrático de Direito.</p><p>Na forma de organização Estatal que temos hoje, o Estado Democrático de Direito, temos a Constituição e/</p><p>ou Leis que disciplinam a origem das receitas públicas, bem como orientam a forma e a maneira como se</p><p>deve organizar e planejar os gastos dessas receitas a �m de custear a atividade Estatal e atingir um �m</p><p>Nesta aula, iremos abordar um pouco da constituição orçamentária, sistema presente dentro</p><p>do ordenamento Constitucional brasileiro. Serão abordadas as Leis Orçamentárias e suas</p><p>espécies, com destaque para o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei</p><p>Orçamentária Anual.</p><p>23 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>7 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>comum. Nunca é demais relembrar alguns tipos de atividade estatais: �nanciamento da Saúde (compra de</p><p>vacinas, medicamentos, equipamentos de proteção individual e limpeza), �nanciamento da Educação</p><p>(manutenção das estruturas das escolas, compra de materiais, alimentação dos estudantes, dentre outras),</p><p>pagamento do funcionalismo público (todos os servidores ou terceirizados que realizam as mais diversas</p><p>atividades).</p><p>O Estado Brasileiro disciplinou primariamente em sua Constituição, a CRFB/88, normas gerais e alguns</p><p>princípios que disciplinam a atividade �nanceira e orçamentária. Mas não se enganem porque existem</p><p>legislações infraconstitucionais, como o caso da Lei Complementar 101/2000, a LRF, e a Lei 10.028/2000, que</p><p>disciplina os crimes �scais, das quais se pode depreender princípios importantes para interpretar e fazer o</p><p>orçamento público. Isso se dá porque a CRFB/88 classi�ca-se como uma constituição rígida, aberta e</p><p>pluralista. Rígida em função do processo mais complexo de alteração constitucional, previsto no art. 60, da</p><p>CRFB/88, via emendas constitucionais; aberta, pois lacunosa, exigindo outros textos legais, normas,</p><p>princípios para auxiliar na interpretação e implementação dos sistemas e previsões constitucionais e, por</p><p>�m, pluralista, pois traz em seu bojo uma diversidade de subsistemas, por exemplo, o sistema �nanceiro, o</p><p>previdenciário, o social, o tributário, dentre outros (CARNEIRO, 2020).</p><p>Ainda no caso brasileiro, a CRFB/88 prevê o sistema �nanceiro e orçamentário constitucional, com destaque</p><p>para o art. 165, que ensina que Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:</p><p>Ou seja, prevê espécies de leis orçamentárias, cada uma com uma função e especi�cidade, para planejar em</p><p>que, como, durante quanto tempo se dará os gastos públicos. Só com essas características básicas já temos</p><p>o aparecimento de alguns princípios como o da legalidade, por serem projetos de lei e ato administrativo, de</p><p>iniciativa do Poder Executivo; a periodicidade, pois são leis feitas com determinada frequência, e que</p><p>traduzem planejamento e programação de planos, metas e gastos do Poder Público.</p><p>No bloco anterior contamos em linhas gerais que a CRFB/88 traz a noção de Direito Orçamentário</p><p>Constitucional no seu art. 165, caput e incisos I a III, introduzir as Leis Orçamentárias do ordenamento</p><p>brasileiro: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Foi dito que são</p><p>leis que organizam e planejam os gastos da administração pública, mas para que elas servem?</p><p>i)  o plano plurianual;</p><p>ii)  as diretrizes orçamentárias;</p><p>iii)  os orçamentos anuais.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>8 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Primeiro, é fundamental sabermos o que é orçamento público. Uma de�nição objetiva (HARADA, 2016,</p><p>p.112) é que é um documento que contém a aprovação prévia da despesa e da receita pública para um</p><p>período determinado de tempo. Já na de�nição clássica de Aliomar Baleeiro (apud, FILHO, 2018, p.1022),</p><p>orçamento (público) é um ato realizado pelo Poder Legislativo que permite ao Poder Executivo, por um</p><p>determinado tempo, ter as despesas para que os serviços públicos funcionem, assim como realizar a</p><p>arrecadação das receitas.</p><p>Ambas as de�nições convergem nas seguintes características de orçamento público:</p><p>a. que orçamento público ;</p><p>b. que precisa ser ;</p><p>c. que precisa ser feito para, consequentemente, ser aprovado pelo Poder</p><p>Legislativo;</p><p>d. ao ser aprovado, pelo poder Legislativo, torna-se lei;</p><p>e. cada lei de orçamento público rege determinado período de tempo.</p><p>Essas características gerais permitem melhor entender as leis orçamentárias em espécie. O Plano Plurianual</p><p>( ) é a lei orçamentária que determina metas e programas governamentais a longo prazo. É considerada</p><p>a forma mais importante, pois dela serão derivados os outros planejamentos. Permite que o Estado</p><p>promova objetivos constitucionais, como os do art. 3º da CRFB/88, e desenvolva programas e planos de</p><p>longa duração. As despesas do PPA devem ser compatíveis com os programas nacionais, regionais e</p><p>setoriais previstos na Constituição, conforme o art. 165, §4º, da CRFB/88 (TORRES, 2013). A duração do PPA,</p><p>na falta da Lei do art. 165, §9º, é dada pelo art. 35, §2º, do ADCT, que prevê 4 anos de duração.</p><p>A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), art. 165, §2º, é anual e deverá dispor sobre a elaboração da Lei</p><p>Orçamentária Anual (LOA), alterações na legislação tributária e da política de aplicação das agências</p><p>�nanceiras o�ciais de fomento. Logo, sua elaboração é anterior à da LOA e deve incluir qualquer alteração</p><p>tributária que tenha ocorrido, bem como considerar outras variantes sociais e econômicas na sua</p><p>composição.</p><p>Já a Lei Orçamentária Anual (LOA) que compreende o orçamento �scal, o investimento em empresas estatais</p><p>e o da seguridade social. O orçamento �scal contém todas as receitas e despesas da União e com isso</p><p>entenda-se os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Também incluí fundos, órgãos e entidades da</p><p>administração direta e indireta e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, art. 165, §, 5º, da</p><p>CRFB/88. Inclui investimento nas empresas públicas em que a União tenha direito a voto e o orçamento da</p><p>seguridade social, esta última prevista no art. 195, da CRFB/88, assim como aqueles fundos e fundações</p><p>instituídos e mantidos pelo Poder Público. É a LOA, por exemplo, que inclui os valores a serem pagos em</p><p>precatórios.</p><p>Percebam que ao discriminar os gastos públicos em leis orçamentárias regulares, temos a aplicação dos</p><p>princípios orçamentários constitucionais de legalidade, periodicidade, planejamento e programação.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>9 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Vimos até aqui que a Constituição brasileira criou Leis Orçamentárias para orientar, planejar e regular os</p><p>gastos e despesas da administração pública. Descobrimos que essas leis orçamentárias são o PPA, a LDO e a</p><p>LOA e que ao serem feitas põe em prática alguns princípios constitucionais orçamentários, como a</p><p>legalidade, a periodicidade, o planejamento e a programação.</p><p>Percebam que esses princípios constitucionais orçamentários são importantes para a interpretação não só</p><p>da CRFB/88, mas de todo o ordenamento legal. Recordem que a Constituição brasileira é rígida, aberta e</p><p>pluralista (CARNEIRO, 2020). Rígida em função do processo mais complexo de alteração constitucional,</p><p>previsto no art. 60, da CRFB/88, via emendas constitucionais; aberta, pois lacunosa, exigindo outros textos</p><p>legais, normas, princípios para auxiliar na interpretação e implementação dos sistemas e previsões</p><p>constitucionais e, por �m, pluralista, pois traz em seu bojo uma diversidade de subsistemas, por exemplo, o</p><p>sistema �nanceiro, o previdenciário, o social, o tributário, dentre outros.</p><p>Assim, depreendemos o princípio da legalidade não só do caput do art. 37, da CRFB/88, mas percebendo</p><p>que é norteador de todos os atos do poder público e da constituição orçamentária. Sua base inclui o art.</p><p>165, da CRFB/88 e prevê que toda lei orçamentária deve ser devidamente aprovada pelo procedimento</p><p>formal previsto, ou seja, na forma de lei aprovada pelo Poder Legislativo.</p><p>O princípio da periodicidade é também chamado de anualidade orçamentária. Leciona que as leis</p><p>orçamentárias devem ter vigência durante um exercício �nanceiro. É o tempo necessário para o Poder</p><p>Legislativo permitir a realização de novos gastos e a cobrança de tributos. Destaca-se que é distinta da</p><p>anualidade tributária do art. 150, III, da CRFB/88.</p><p>O princípio da programação dispõe que o poder público deve fazer planejamentos orçamentários de forma</p><p>programada, conforme o ingresso de receitas. A LOA é o exemplo.</p><p>Já o princípio do planejamento é derivado da própria controle e planejamento de gastos a �m de otimizar os</p><p>recursos públicos.</p><p>Diante disso, parece que tanto o Direito Constitucional orçamentário quanto a aplicação desses princípios</p><p>são uma realidade distante, que ocorre nas Casas Legislativas, como o Congresso Nacional, as Assembleias</p><p>Legislativas e as Câmaras de Vereadores. Porém vale recordarmos que recentemente tivemos as eleições</p><p>para Chefe do Poder Executivo Nacional (Presidente). Elegeu-se um novo presidente, diverso do que se</p><p>encontra atualmente em exercício, o que leva a necessidade de transição de um governo para outro.</p><p>Assim, é montada uma equipe de transição que, dentre as várias funções, avalia o Orçamento deixado pelo</p><p>antigo Presidente e aprovado pelo Congresso e fazer mudanças, dentro do possível, a �m de aproximar ao</p><p>novo plano de governo, por meio de uma PEC. Uma intensa discussão está ocorrendo em razão de que o</p><p>Orçamento deixado para 2023 inviabilizou gastos essenciais, inclusive em programas governamentais de</p><p>longa duração.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>10 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Normas e princípios fundamentais disciplinadores de receita, que são premissas a serem observadas na</p><p>elaboração e na execução da lei orçamentária. Com destaque, o princípio da legalidade e periodicidade,</p><p>planejamento e programação. O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para</p><p>dado exercício �nanceiro e para determinado ente, contendo todas as receitas e despesas, crédito público e</p><p>orçamento. Plano plurianual (PPA), lei de diretrizes orçamentárias, instrumentos orçamentários e orçamento</p><p>anual (a LDO e a LOA).</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>O podcast da Folha de São Paulo, Café da Manhã, faz uma análise da PEC de transição, focando no</p><p>orçamento deixado pelo governo derrotado nas urnas, os programas sociais e os limites de gastos</p><p>existentes pela Lei de Responsabilidade Fiscal e o teto de gastos. Ouça o “PEC da Transição e o debate</p><p>social x �scal”.</p><p>Disponível em https://open.spotify.com/episode/4qFu9D2QqEEII9LmADfsT9?si=dUWli-</p><p>ebTJSNX_3YYB1k1Q. Acesso em nov. 2022.</p><p>Para aprofundar seus conhecimentos no tema, leia o artigo “Contabilidade Pública e Princípios</p><p>Orçamentários”, de autoria de Silvana Duarte dos Santos.</p><p>Disponível em: https://semanaacademica.org.br/system/�les/artigos/</p><p>contabilidadepublicaeprincipiosorcamentarios.pdf. Acesso em: dez. 2022.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>11 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://open.spotify.com/episode/4qFu9D2QqEEII9LmADfsT9?si=dUWli-ebTJSNX_3YYB1k1Q</p><p>https://open.spotify.com/episode/4qFu9D2QqEEII9LmADfsT9?si=dUWli-ebTJSNX_3YYB1k1Q</p><p>https://open.spotify.com/episode/4qFu9D2QqEEII9LmADfsT9?si=dUWli-ebTJSNX_3YYB1k1Q</p><p>https://open.spotify.com/episode/4qFu9D2QqEEII9LmADfsT9?si=dUWli-ebTJSNX_3YYB1k1Q</p><p>https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/contabilidadepublicaeprincipiosorcamentarios.pdf</p><p>https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/contabilidadepublicaeprincipiosorcamentarios.pdf</p><p>https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/contabilidadepublicaeprincipiosorcamentarios.pdf</p><p>https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/contabilidadepublicaeprincipiosorcamentarios.pdf</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>A presente aula abordará um pouco da Constituição orçamentária, sistema presente dentro do</p><p>ordenamento Constitucional brasileiro. Serão abordadas as Leis Orçamentárias e suas espécies, com</p><p>destaque para o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.</p><p>A partir dessa apresentação, serão introduzidos os principais princípios interpretativos cabíveis à</p><p>Constituição �nanceira e orçamentária brasileira e sua importância para a criação das leis orçamentárias de</p><p>longo prazo, o PPA, e as de curto prazo, LDO e LOA, bem como na sua execução.</p><p>Nesse sentido, serão aprofundados elementos da história recente brasileira que são intimamente moldados</p><p>pela questão de descumprimento da forma e de princípios orçamentários. Vamos lá?</p><p>Na história recente do Direito, após a Segunda Guerra Mundial,</p><p>os Estados ocidentais perceberam que não</p><p>bastava a simples aplicação da lei para se ter uma sociedade solidária e diversa. Os horrores dos Estados</p><p>nazifascistas, representados principalmente pela Itália e pela Alemanha, estavam cobertos pela legalidade.</p><p>As perguntas “é justo por ser legal?” ou “é ético ou correto, apesar de ser permitido?” nunca foram tão</p><p>pertinentes. É nesse momento que os princípios, por auxiliarem na interpretação, ganham sua maior</p><p>expressão, como bem analisará Dworkin em sua obra, e passam a ter maior presença nos ordenamentos</p><p>legais dos Estados Democráticos de Direito no ocidente. ganham sua maior expressão, como bem analisará</p><p>Dworkin em sua obra, e passam a ter maior presença nos ordenamentos legais dos Estados Democráticos</p><p>de Direito no ocidente.</p><p>Com a retomada da democracia e com a escritura de uma nova constituição brasileira, houve a inclusão de</p><p>uma diversidade de normas lacunosas, que exigiam posterior regulamentação, e a incorporação de diversos</p><p>princípios, tanto no corpo da Constituição quanto em legislações infralegais auxilia nesse aspecto. Vale</p><p>retomarmos um pouco da classi�cação da CRFB/88 para auxiliar na construção do raciocínio: a CRFB/88 é</p><p>A presente aula abordará um pouco da Constituição orçamentária, sistema presente dentro</p><p>do ordenamento Constitucional brasileiro. Serão abordadas as Leis Orçamentárias e suas</p><p>espécies, com destaque para o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei</p><p>Orçamentária Anual.</p><p>23 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>12 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>uma constituição rígida, aberta e pluralista.</p><p>• em função do processo mais complexo de alteração constitucional, previsto no art. 60, da</p><p>CRFB/88, via emendas constitucionais e vedação de alteração de alguns temas;</p><p>• , necessitando de outros textos legais, normas, princípios para auxiliar na</p><p>interpretação e implementação dos sistemas e previsões constitucionais e</p><p>• , pois traz em seu bojo uma diversidade de subsistemas, por exemplo, o sistema �nanceiro, o</p><p>previdenciário, o social, o tributário, dentre outros (CARNEIRO, 2020, p.52).</p><p>Assim, no âmbito da atividade �nanceira e orçamentária, o Estado Brasileiro disciplinou primariamente em</p><p>sua Constituição, a CRFB/88, normas gerais e alguns princípios. A partir do tipo de constituição que temos,</p><p>foi necessária a edição de legislações infraconstitucionais, como o caso da Lei Complementar nº 101/2000, a</p><p>Lei de Responsabilidade Fiscal, e a Lei 10.028/2000, que disciplina os crimes �scais, das quais se pode</p><p>depreender princípios importantes para interpretar e fazer o orçamento público.</p><p>Retomando, a CRFB/88 traz no bojo do seu art. 165, caput e incisos I a III, que Leis de iniciativa do Poder</p><p>Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Com isso já</p><p>se tem dois princípios básicos, a legalidade e a periodicidade, mas existem vários outros.</p><p>O primeiro deles, e talvez o mais essencial para se compreender a natureza dos orçamentos, é a princípio da</p><p>unidade, seguidos pelos princípios da exclusividade, universalidade, especi�cidade, da vedação de estorno,</p><p>quanti�cação e especi�cação de despesa. Aqui já faremos o primeiro aparte: unidade não é o mesmo que</p><p>universalidade nem de especi�cação! Todos esses princípios citados servem tanto na interpretação quanto</p><p>na criação e aplicação do orçamento e das leis orçamentárias e serão esmiuçados nessa aula.</p><p>Existem algumas variações na classi�cação dos princípios orçamentários entre autores, que pode levar à</p><p>inclusão ou exclusão de um ou outro princípio. Assim, considerando um referencial didático, usaremos a</p><p>divisão de princípios elencada por Carneiro (CARNEIRO, 2020) e pela Câmara dos Deputados.</p><p>a. : é um princípio intimamente relacionado ao princípio da unidade. A�rma</p><p>que as leis orçamentárias terão de prever todas as receitas e despesas a que se referem, vedada</p><p>qualquer redução nos valores. Está presente no art. 165, §5º, da CRFB/88 e nos arts. 2º e 3º da Lei</p><p>4.320/64.</p><p>b. : é um princípio que determina o óbvio (que</p><p>precisa ser dito) de que as leis orçamentárias só podem conter dispositivos relacionados à receita ou</p><p>�xação de despesas. Busca-se com isso que o orçamento não seja emendado a bel prazer com Medidas</p><p>Provisórias e evitar que dispositivos aleatórios, os famosos “jabutis” ou “caudas orçamentárias”, com</p><p>matéria estranha ao orçamento e as �nanças, apareçam. A única exceção é para os créditos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>13 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>extraordinários. Esse princípio está presente no art. 64, parágrafo único, inciso I, alínea d, no art. 165,</p><p>§5º, e art. 165, § 3º, todos da CRFB/88.</p><p>c. : a CRFB/88 veda em seu art. 167, VI, que qualquer recurso seja</p><p>estornado ou remanejado para outra dotação sem a devida e prévia autorização legislativa. Aqui</p><p>notamos a íntima relação com o princípio da legalidade.</p><p>d. : o orçamento, ainda que expresso em diferentes instrumentos, como PPA, LDO e</p><p>LOA deve ser entendido como único ou uno. Portanto, é fundamental harmonizar e integrar suas</p><p>diversas formas para que se comuniquem. Ademais, a unidade se estende para o período �nanceiro</p><p>referido.</p><p>e. :</p><p>Muitos nomes para o mesmo princípio. As despesas previstas nos planejamentos orçamentários devem</p><p>ser o mais especí�cas e detalhadas possível, evitando, ao máximo, descriminalizações orçamentárias</p><p>genéricas. Ao evitar dotações genéricas, consegue-se fazer com que o orçamento tenha seu destino</p><p>adequado e facilita a �scalização dos recursos. Dito de outra forma. Busca-se com esse princípio de que</p><p>todo o orçamento seja o mais detalhado e pormenorizado possível, tanto receitas quanto despesas.</p><p>Objetiva-se com essas pormenorizações que seja possível rastrear a origem e o destino do orçamento,</p><p>facilitando a prestação de contas, a �scalização dos recursos e a transparência. Está presente no art. 5º</p><p>e art. 15 da Lei 4.320/64.</p><p>f.</p><p>: impede a concessão ou utilização de créditos orçamentários de modo ilimitado, a</p><p>realização de despesas, bem como a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos</p><p>orçamentários ou adicionais, as operações de créditos que excedam o montante previsto nas despesas</p><p>de capital, salvo as exceções previstas em lei e na constituição. Esse princípio está presente no art. 167,</p><p>inciso VII, da CRFB/88.</p><p>Conforme expusemos até o momento, percebemos a importância do orçamento público para a viabilização</p><p>de um governo, independente se na esfera da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios,</p><p>pois é o que permite a execução de suas ações, metas e planejamentos. Um orçamento serve para muitas</p><p>coisas além do planejamento, por exemplo, permite perceber que um governo que busca melhorar a</p><p>coletividade necessariamente incluirá mais orçamento para áreas sociais estratégicas como Saúde,</p><p>Educação, programas de combate à pobreza e obras de infraestruturas. Um governo que, pelo contrário,</p><p>não tem interesse nessas áreas, distribuirá o orçamento de outras formas favorecendo outros gastos e</p><p>setores.</p><p>Observamos que as Leis Orçamentárias são os instrumentos necessários para o Poder Público executar seu</p><p>orçamento, com suas receitas e despesas. E descobrimos que a forma, que é sinônimo de garantia em uma</p><p>democracia, possibilita que a Leis Orçamentárias sejam aprovadas e consideradas válidas. Introduzimos que</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>14 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>as espécies de Leis Orçamentarias previstas na CRFB/88, o PPA, a LDO e a LOA, in�uenciam a forma como</p><p>será planejado e executado o orçamento, em longo e médio/curto prazo.</p><p>Também foi apresentada a importância dos princípios �nanceiros e orçamentários dentro de um Estado</p><p>Democrático de Direito e de como eles auxiliam a interpretação constitucional e legal para melhor</p><p>efetivação do previsto. Para o tema de orçamento �nanceiro constitucional, a maioria dos princípios trazidos</p><p>rea�rmam o óbvio, como a necessidade da legalidade (toda dotação orçamentária deve estar prevista em lei</p><p>devidamente aprovada pelo Poder Legislativo competente) e da especialização (toda dotação orçamentária</p><p>deve ser esmiuçada e discriminada ao máximo). A princípio pode causar estranheza cristalizar o óbvio por</p><p>meio de princípios, porém ao recordarmos a origem histórica de nossa democracia brasileira, por meio dos</p><p>estudos políticos e sociais, como “Coronelismo, enxada e voto”, sabemos da importância da impessoalidade</p><p>quando se trata de investimentos públicos.</p><p>Aqui, cabe destacar que esses princípios podem parecer simples e meramente interpretativos, mas essa</p><p>aparência engana. Em anos recentes, mais precisamente em 2016, tivemos em âmbito nacional um</p><p>processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousse�. O motivo era a abertura de créditos</p><p>adicionais extraordinários, fora das hipóteses previstas na Constituição e na Lei 1.079/50, con�gurando</p><p>crime de responsabilidade. Para além da controvérsia doutrinária, judicial e política do exemplo,</p><p>perceberam que a abertura de créditos adicionais extraordinários, ou seja, o descumprimento do princípio</p><p>da quanti�cação, pode derrubar até presidentes. Este é um claro exemplo da aplicabilidade prática dos</p><p>conceitos expostos.</p><p>O momento de transição entre chefes do Poder Executivo é riquíssimo para observar a forma como se dá o</p><p>uso e o planejamento do orçamento de um ex-mandatário para o novo mandatário, a �m de não apenas</p><p>respeitar os princípios da legalidade, a forma, a vedação ao estorno e da quanti�cação dos créditos</p><p>orçamentários, mas também viabilizar um outro plano de governo.</p><p>Estudaremos os Princípios constitucionais orçamentários, principalmente: universalidade - todas as receitas</p><p>e todas as despesas devem constar da lei orçamentária, não podendo haver omissão, e exclusividade,</p><p>explicita que na lei orçamentária. Especi�cidade e vedação de estorno - É vedada a transposição, o</p><p>remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra art. 167, V, CF.</p><p>Princípio da unidade orçamentária diz que o orçamento é uno, quanti�cação (de objetivos �xação de metas)</p><p>e especi�cação de despesa.</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>15 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p></p><p>O Conjur, site de notícias jurídicas, tem a sessão “A toda prova”, a qual analisa como certos temas</p><p>jurídicos são abordados pelas bancas de concurso. No artigo “Princípios orçamentários na ótica dos</p><p>concursos públicos”, da autoria de Aldo de Campos Costa, serão vistos os princípios orçamentários.</p><p>Disponível em: https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-</p><p>concursos-publicos. Acesso em: fev. 2023.</p><p>Tratando da Emenda Constitucional Nº 95/16, que traz um novo Regime Fiscal, Pedro Carneiro Carmo e</p><p>Pedro Germano dos Anjos discutem a relação entre Princípio da Vedação ao Retrocesso Social e o</p><p>Princípio do Equilíbrio Orçamentário dessa emenda. Trata-se do artigo cientí�co “O Princípio da</p><p>Vedação ao Retrocesso Social diante do Princípio do Equilíbrio Orçamentário no regime �scal da EC Nº</p><p>95/16”.</p><p>Disponível em: https://www.rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/325. Acesso em: fev. 2023.</p><p>Nesta aula, iremos abordar em linhas gerais uma forma de despesa pública: o precatório. Buscaremos trazer</p><p>a contextualização do precatório estar relacionado com a despesa pública, relacionando a importância</p><p>desse aspecto para um orçamento público hígido.</p><p>Em seguida, serão apresentados os regimes de pagamento de precatório, ou seja, quais os critérios legais</p><p>que a Fazenda Pública leva em consideração ao pagar ou não uma dívida reconhecida em sentença com</p><p>trânsito em julgado.</p><p>Nesse mesmo sentido, traremos que nem tudo são �ores e que ocorrem muitos atrasos para se pagar os</p><p>precatórios e que isso é motivo para recentes e importantes mudanças legislativas.</p><p>Dissertaremos, ainda, sobre as alterações que as EC 109/2021 e 113/2021 trouxeram para Constituição da</p><p>Nesta aula, iremos abordar em linhas gerais uma forma de despesa pública: o precatório.</p><p>Buscaremos trazer a contextualização do precatório estar relacionado com a despesa pública,</p><p>relacionando a importância desse aspecto para um orçamento público hígido.</p><p>25 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>16 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos</p><p>https://www.rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/325</p><p>https://www.rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/325</p><p>https://www.rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/325</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>República Federativa do Brasil e seus aspectos positivos e negativos.</p><p>O que acontece quando alguém passa a te dever dinheiro? Você se torna credor dessa pessoa e ela se torna</p><p>devedora. No âmbito do Direito Público não é diferente. A Fazenda Pública pode se tornar devedora de</p><p>qualquer pessoa, física ou jurídica, e deverá cumprir com a sua obrigação de pagar.</p><p>Sendo a Fazenda Pública um ente público e, portanto, diferente de uma pessoa física ou jurídica, é</p><p>necessário saber que a dívida e o seu pagamento são diferentes. A dívida da fazenda pública passa-se a</p><p>chamar precatório e será paga segundo um rito próprio que pode ser dividido em regime de precatório</p><p>geral e regime de precatório especial. O valor da dívida dos precatórios passa a ser incluída nas rubricas</p><p>“despesas” nas Leis Orçamentárias.</p><p>Recordemos que, como ente público, a Fazenda Pública está sujeita as regras gerais do art. 37, caput, da</p><p>CRFB/88, que dispõe que “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,</p><p>moralidade, publicidade e e�ciência (...).”. Portanto, é por meio de lei que teremos as formas como serão</p><p>pagos os precatórios.</p><p>A CRFB/88 é quem primeira disciplina a forma de pagamento, em seu art. 100, caput, dispondo que:</p><p>Observem que há uma espécie de �la de pagamento, a ser formada por quem “chegou primeiro”, em outras</p><p>palavras, pela ordem cronológica de inscrição dos precatórios nos quadros da dívida da Fazenda Pública.</p><p>Essa forma de se pagar é o regime geral de pagamento de precatórios.</p><p>Pela lógica, se há um regime geral, deve existir um regime especial. O regime especial veio com o objetivo de</p><p>tentar desafogar essa �la geral. Para se ter uma ideia, anteriormente a �la geral tinha credores muito</p><p>diversos, por exemplo, uma empresa que tem que receber um valor milionário da Fazenda Pública e uma</p><p>senhora idosa que</p><p>deve receber mil reais. São exemplos extremos para que se visualize que muitas vezes</p><p>pessoas que tinham baixos valores à receber, ou condições de idade avançada, ou de saúde frágil, recebiam</p><p>somente após vários anos.</p><p>Diante dessa necessidade, surgiu o regime especial dos precatórios, incluído pela Emenda Constitucional</p><p>Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e</p><p>Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem</p><p>cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos,</p><p>proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos</p><p>créditos adicionais abertos para este �m.</p><p>— (grifos nossos).</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>17 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>(EC) nº 62/2009, que alterou a redação do art. 100, da CRFB/88, incluindo vários parágrafos, e com isso</p><p>instituiu o regime especial de pagamento de precatórios. Sumarizando, priorizou-se algumas situações para</p><p>a Fazenda Pública pagar, são elas:</p><p>a. quando o precatório foi emitido;</p><p>b. a natureza do crédito do precatório;</p><p>c. a pessoa física credora do precatório com mais de 60 anos;</p><p>d. a pessoa física credora do precatório com doença grave;</p><p>e. o valor devido no precatório;</p><p>Caso a Fazenda Pública não pague o precatório, ele “ ”, o que signi�ca que apenas o ente público</p><p>deverá arcar um valor maior pela dívida que não honrou e deixou vencer até um prazo limite estabelecido</p><p>em lei.</p><p>Recordemos um pouco sobre a Despesa Pública. Sabemos que a Fazenda Pública está sujeita a legalidade e</p><p>a transparência e isso é fundamental quando se trata de recursos públicos. Lembrem-se que temos as Leis</p><p>Orçamentárias que organizam esses gastos a curto (Lei Orçamentária Anual e Lei de Diretrizes</p><p>Orçamentárias) e médio e longo prazo (Plano Plurianual), dizendo como, quanto, com o quê e durante</p><p>quanto tempo a Fazenda Pública irá gastar. As Leis Orçamentárias por discriminar os gastos inclui aqueles</p><p>gastos oriundos dos precatórios.</p><p>Lembremos que precatório é, de acordo com o que é de�nido pela PGR, a obrigação estatal, seja de</p><p>Municípios, Estados, do Distrito Federal ou da União, de pagar quantia certa decorrente de decisão judicial</p><p>transitada em julgado. É uma medida que assegura que o cidadão poderá fazer exercício de um direito</p><p>fundamental que tenha sido impedido por um ato ilícito do Estado.</p><p>Quando a Fazenda Pública pagará dependerá de qual ente. É mais comum que a União pague em dia suas</p><p>dívidas, enquanto os Municípios tendem a atrasar bastante os pagamentos, inclusive deixando vencer os</p><p>precatórios.</p><p>O art. 78, do ADCT, previa que os precatórios, existentes e ajuizados até a data de 31/12/1999 deveriam ser</p><p>pagos em até 10 (dez) anos, com exceção de precatórios oriundos de desapropriação de imóveis os quais</p><p>deve(ria)m ser pagos em até 02 (dois) anos. Entretanto, eles não foram pagos, sendo um calote da Fazenda</p><p>Pública. Então, foi editada uma nova Emenda Constitucional, a EC 94/2016, que incluiu o art. 101 do ADCT:</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>18 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Em suma, o artigo a�rma que todos os precatórios vencidos de Estados, do Distrito Federal e dos Municípios</p><p>devem ser quitados até 2020 e a penalidade para esse atraso é a atualização monetária desse montante, ou</p><p>seja, a Fazenda Pública pagará mais! Acontece que, em 2020, tivemos a Pandemia de Covid-19 e muitos</p><p>desses entes alegaram que não pagaram os precatórios por conta dos gastos extraordinários. Assim, a</p><p>redação do art. 101, do ADCT foi alterada pela EC 109/2021, postergando os pagamentos para 2024. A</p><p>análise de constitucionalidade dessa redação é objeto da ADI 6.804/DF.</p><p>Conforme vimos até aqui, os precatórios a serem pagos, regime geral ou especial, ou os vencidos, integram</p><p>as leis orçamentárias dos respectivos entes devedores – União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.</p><p>Vimos que a ordem de pagamento é regida pela Constituição e vimos que o questionamento pela</p><p>inconstitucionalidade da nova modi�cação do ADCT para ampliar o período de pagamento dos precatórios</p><p>vencidos é objeto da ADI 6.804/DF.</p><p>Entretanto, além dessa ampliação, ocorreu uma outra mudança no período marcado pela Pandemia de</p><p>Covid-19, na forma da EC 113/2021. Segundo especialistas, ela trouxe avanços ao autorizar a compra e</p><p>venda de precatórios e a utilização de precatórios para pagar dívidas (amortização de dívida ativa) ou para</p><p>comprar bens do mesmo ente federativo devedor do precatório, por exemplo.</p><p>Por outro lado, há também críticas por parte dos mesmos especialistas a respeito do “mini-teto de gastos”</p><p>dos precatórios, em alusão ao teto de gastos estipulado pela União em 2016, a ser atualizado pelo índice</p><p>IPCA-E. Assim, só poderá ser pago com precatório o valor gasto em 2016 devidamente atualizado, observada</p><p>as Requisições de Pequeno Valor (RPV) e outros precatórios prioritários.</p><p>Igualmente, a EC nº 113/2021 alterou a data de inclusão do precatório na LOA, que se dava até 1º de julho</p><p>do ano do precatório para ser incluído nas despesas públicas no exercício seguinte, passando a considerar</p><p>Art. 101. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de</p><p>2015, se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios quitarão, até 31</p><p>de dezembro de 2020, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse</p><p>período, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial</p><p>(IPCA-E), ou por outro índice que venha a substituí-lo, depositando mensalmente em</p><p>conta especial do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração</p><p>deste, 1/12 (um doze avos) do valor calculado percentualmente sobre suas receitas</p><p>correntes líquidas apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, em</p><p>percentual su�ciente para a quitação de seus débitos e, ainda que variável, nunca</p><p>inferior, em cada exercício, ao percentual praticado na data da entrada em vigor do</p><p>regime especial a que se refere este artigo, em conformidade com plano de</p><p>pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.</p><p>—  (grifos nossos)</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>19 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>02 de abril para a inclusão dos precatórios:</p><p>A alteração que a EC 113/2021 trouxe fez com que os precatórios emitidos em 2022 tivessem menor período</p><p>hábil de tempo para serem incluídos na LOA. Assim, os precatórios de 2022 que não foram incluídos</p><p>passaram a integrar a LOA de 2023 e assim por diante, um efeito cascata. Os especialistas apontam que isso</p><p>atrasará os precatórios como um todo e que somente em 2024 ocorra a estabilização desse efeito cascata.</p><p>Em suma, o precatório é pago após a inclusão da dívida na lei orçamentária do respectivo ente federativo</p><p>devedor. A partir da inclusão da despesa, deve-se veri�car se o precatório se enquadra em algumas das</p><p>hipóteses do regime especial para ser pago. Caso o precatório, devido pela Fazenda Pública, não seja uma</p><p>das hipóteses de exceção e especialidade, ele entrará para o regime geral de pagamentos, sendo pago por</p><p>ordem cronológica e limitado ao valor de 180 salários-mínimos. Na forma do art. 100, § 2º, da CRFB/88,</p><p>podendo ser fracionado o valor excedente dos 180 salários-mínimos, se for superior.</p><p>Abordaremos o pagamento de precatórios que está previsto na Constituição Federal. No que tange à</p><p>Legislação Aplicável, a Lei Nº 14.057 de 2020. Estudará nesta aula o Regime geral vigente</p><p>de pagamento, que</p><p>alcança os entes que não estavam em mora no pagamento de seus precatórios vencidos, em dezembro de</p><p>2009. E o Regime especial, em que os entes públicos possuem o prazo de até 31 de dezembro do ano de</p><p>vencimento do precatório para quitar o seu débito.</p><p>(...) § 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de</p><p>verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas</p><p>em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril,</p><p>fazendo-se o pagamento até o �nal do exercício seguinte, quando terão seus valores</p><p>atualizados monetariamente.</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>É fã de podcasts? Conheça o programa “Entender Direito”, do Superior Tribunal de Justiça. É parte da TV</p><p>Justiça e da vertente educativa do STJ. No episódio de número 22 “precatórios e RPV”, há a</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>20 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>apresentação do que são os precatórios, as requisições de pequeno valor (RPV) e como estão os</p><p>pagamentos com a nova alteração constitucional feito por diversos pro�ssionais e de forma didática.</p><p>Con�ra!</p><p>Disponível em: https://soundcloud.com/stjnoticias/entender-direito-022-precatorios-e-rpv. Acesso em</p><p>nov. 2022</p><p>Para saber mais sobre os precatórios e sua evolução histórica, con�ra o artigo “PRECATÓRIO JUDICIAL E</p><p>EVOLUÇÃO HISTÓRICA. ADVOCACIA ADMINISTRATIVA NA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.</p><p>IMPENHORABILIDADE DOS BENS PÚBLICOS. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO” escrito por José</p><p>Augusto Delgado, ex-ministro do STJ.</p><p>Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/79068378.pdf. Acesso em: dez. 2022.</p><p>O Direito Financeiro é um ramo do direito público que pretende disciplinar parte da atividade �nanceira do</p><p>Estado. Nesse sentido, pontua Jardim (2019, p. 31):</p><p>Como se vê, não é toda atividade �nanceira que será regulada pelo Direito Financeiro, tendo em vista que a</p><p>outra parte, não regulada pelo Direito Financeiro, será o espaço, no qual incidirá as matérias tributárias.</p><p>Esclarecido esse ponto, passaremos a analisar o que é a despesa, receita e orçamento público.</p><p>Direito Finacenrio</p><p>A nosso pensar, o direito �nanceiro é o ramo do direito público composto pelo plexo</p><p>de normas que disciplinam uma parcela da atividade �nanceira do Estado, no caso</p><p>os campos da despesa pública, receita pública e orçamento público, observando</p><p>que a receita pública retrocitada diz respeito à destinação das receitas tributárias,</p><p>podendo dispor, outrossim, sobre todos os aspectos no tocante às demais receitas.</p><p>22 minutos</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>21 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://soundcloud.com/stjnoticias/entender-direito-022-precatorios-e-rpv</p><p>https://soundcloud.com/stjnoticias/entender-direito-022-precatorios-e-rpv</p><p>https://soundcloud.com/stjnoticias/entender-direito-022-precatorios-e-rpv</p><p>https://core.ac.uk/download/pdf/79068378.pdf</p><p>https://core.ac.uk/download/pdf/79068378.pdf</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Saraiva Educação</p><p>De acordo com Jardim (2019, p. 126):</p><p>Dessa forma, a receita pública nada mais é que a parcela disponível de dinheiro que o governo dispõe para</p><p>manter sua estrutura e funcionando, bem como a prestação de serviços.</p><p>A despesa pública é a aplicação do dinheiro arrecadado pelo Estado, seja por meio de impostos ou de</p><p>exploração direta da atividade econômica, que é usada para realizar investimentos e, sobretudo,</p><p>implementar serviços públicos.</p><p>Também é importante pontuar que a despesa não deixa de ser o gasto daquilo que está no orçamento.</p><p>Conforme nos lembra Jardim (2019, p. 101), "registramos, de logo, a nossa posição, entendendo como</p><p>despesa pública ‘todo dispêndio previsto no orçamento’”.</p><p>O orçamento público se refere a como o governo utilizará as suas receitas e quais serão suas despesas. Em</p><p>outras palavras, trata-se de um planejamento de receitas e despesas públicas.</p><p>Nesse sentido, são previstos dez princípios constitucionais orçamentários:</p><p>1. princípio da unidade,</p><p>2. princípio da totalidade,</p><p>Receita pública é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer</p><p>reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como</p><p>elemento novo e positivo.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>22 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>3. princípio da anualidade,</p><p>4. princípio da exclusividade,</p><p>5. princípio do equilíbrio,</p><p>6. princípio da especialização ou princípio da discriminação,</p><p>7. princípio do orçamento bruto,</p><p>8. princípio da universalidade,</p><p>9. princípio da não vinculação do produto dos impostos e</p><p>10. princípio da unidade de tesouraria.</p><p>Com efeito, os princípios representam um norte para a atuação jurídica. Portanto, são extremamente</p><p>importantes para a interpretação e prática do direito, de modo que também são imprescindíveis no Direito</p><p>Financeiro. Outros importantes dispositivos de controle orçamentário são a Lei de Responsabilidade Fiscal, o</p><p>Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.</p><p>Na Unidade, será possível entender sobre o direito �nanceiro, aspectos conceituais, estudará a atividade</p><p>�nanceira e jurídica do Estado. Estuda-se também o cooperativo equilibrado, coerente com �ns</p><p>constitucionais do Estado Democrático de Direito. Bem como normas e princípios fundamentais</p><p>disciplinadores de receita, que são premissas a serem observadas na elaboração e na execução da lei</p><p>orçamentária.</p><p>O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de</p><p>acompanhar a execução orçamentária e �nanceira do país e contribuir com o aperfeiçoamento da</p><p>Administração Pública em benefício da sociedade. Para isso, tem como meta ser referência na promoção de</p><p>uma Administração Pública efetiva, ética, ágil e responsável.</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>23 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>O Tribunal é responsável pela �scalização contábil, �nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial dos</p><p>órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade.</p><p>Diante da jurisprudência acima, faça uma análise acerca do papel do tribunal de contas como mecanismo de</p><p>controle externo capaz de garantir a correta aplicação do dinheiro</p><p>Prezado(a) estudante tendo em vista que o Tribunal de Contas é órgão do controle externo, auxiliando</p><p>no acompanhamento da execução orçamentária e �nanceira do país e contribuindo com o</p><p>aperfeiçoamento da Administração Pública, a sociedade em geral é bene�ciada, na medida em que há</p><p>uma �scalização contábil, �nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades</p><p>públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade.</p><p>O art. 70 da Constituição Federal dispõe claramente que essa �scalização é exercida pelo Congresso</p><p>Nacional mediante controle externo, bem como pelo controle interno de cada órgão. O parágrafo</p><p>Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Constituição do Estado do Tocantins.</p><p>Emenda Constitucional nº 16/2006, que criou a possibilidade de recurso, dotado de</p><p>efeito suspensivo, para o Plenário da Assembleia Legislativa, das decisões tomadas</p><p>pelo Tribunal de Contas do Estado com base em sua competência de julgamento de</p><p>contas (§ 5º do art. 33) e atribuiu à Assembleia</p><p>Legislativa a competência para sustar</p><p>não apenas os contratos, mas também as licitações e eventuais casos de dispensa e</p><p>inexigibilidade de licitação (art. 19, inciso XXVIII, e art. 33, inciso IX e § 1º). 3. A</p><p>Constituição Federal é clara ao determinar, em seu art. 75, que as normas</p><p>constitucionais que conformam o modelo federal de organização do Tribunal de</p><p>Contas da União são de observância compulsória pelas Constituições dos Estados-</p><p>membros. Precedentes. 4. No âmbito das competências institucionais do Tribunal de</p><p>Contas, o Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a clara distinção entre: 1) a</p><p>competência para apreciar e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas</p><p>anualmente pelo Chefe do Poder Executivo, especi�cada no art. 71, inciso I, CF/88; 2)</p><p>e a competência para julgar as contas dos demais administradores e responsáveis,</p><p>de�nida no art. 71, inciso II, CF/88. Precedentes. 5. Na segunda hipótese, o exercício</p><p>da competência de julgamento pelo Tribunal de Contas não �ca subordinado ao</p><p>crivo posterior do Poder Legislativo. Precedentes. 6. A Constituição Federal dispõe</p><p>que apenas no caso de contratos o ato de sustação será adotado diretamente pelo</p><p>Congresso Nacional (art. 71, § 1º, CF/88). 7. Ação julgada procedente.</p><p>— (STF - ADI: 3715 TO, Relator: GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 21/08/2014, Tribunal Pleno, Data</p><p>de Publicação: 30/10/2014)</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>24 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>único, por sua vez, acrescentado pela EC 19/98, determina que qualquer pessoa física ou jurídica,</p><p>pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores</p><p>públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza</p><p>pecuniária deve prestar contas.</p><p>Além disso, o art. 71, também da CF, esclarece ainda que, no âmbito federal, o controle externo será</p><p>exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União e estabelece várias competências, dentre as</p><p>quais merece destaque: julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,</p><p>bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades</p><p>instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,</p><p>extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (inciso II).</p><p>Análise acerca do papel do tribunal de contas como mecanismo de controle externo capaz de garantir a</p><p>correta aplicação do dinheiro</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>25 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>Art. 70. A �scalização contábil, �nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial</p><p>da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,</p><p>legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será</p><p>exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de</p><p>controle interno de cada Poder.</p><p>Parágrafo único. Prestará contas a qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou</p><p>privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e</p><p>valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma</p><p>obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº</p><p>19, de 1998)</p><p>Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o</p><p>auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:</p><p>I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante</p><p>parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu</p><p>recebimento;</p><p>II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens</p><p>e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e</p><p>sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles</p><p>que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo</p><p>ao erário público;</p><p>III - apreciar, para �ns de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a</p><p>qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas</p><p>e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento</p><p>em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,</p><p>ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato</p><p>concessório;</p><p>IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de</p><p>Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,</p><p>�nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas</p><p>dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no</p><p>inciso II;</p><p>V - �scalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social</p><p>a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;</p><p>VI - �scalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante</p><p>convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito</p><p>Federal ou a Município;</p><p>VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de</p><p></p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>26 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p><p>A necessidade de concretização dos direitos fundamentais através de prestações públicas com a maior</p><p>qualidade possível, a descentralização do capital público que deslocou o poder decisório e sua aplicação aos</p><p>níveis locais, bem como a necessidade de maior custo-benefício entre gastos, de forma a propiciar uma</p><p>prestação universal, evidenciam a premência de mecanismos de controle do agir público e sua vinculação</p><p>com a ampliação da capacidade prestacional do Estado. Dessa maneira, veri�ca-se que quando o agir</p><p>público é controlado é possível maximizar os seus resultados através de mecanismos de correção de</p><p>desvios. Assim, o Tribunal de Contas desempenha o papel vital de analisar as contas de gestão prestadas</p><p>pelo enfoque técnico, apontando as irregularidades nos atos de administradores de verbas públicas, bem</p><p>como lhes promovendo a responsabilização e impondo-lhes a restituição dos prejuízos causados ao erário,</p><p>quando presentes. Já em sede de contas de governo é responsável por deixar o Legislativo a par dos</p><p>resultados e macro efeitos da gestão em análise, de forma que este possa avaliar a efetividade das ações</p><p>governamentais e das políticas públicas e, em última instância, aprovar ou não as contas de acordo com as</p><p>metas que as fundamentam. Quanto à natureza do Tribunal de Contas, é inegável a sua autonomia, sendo</p><p>tal característica inerente às suas atribuições, dentre as quais estão a �scalização de todos os Poderes, não</p><p>podendo, por isso, lhes ser subordinado. Signi�ca dizer que a Teoria da Separação dos Poderes, conforme</p><p>supracitado, não mais abarca uma divisão rígida, mas se refere a um instrumental teórico para a</p><p>organização do Estado, delegação de competências e prerrogativas, de modo a garantir a maior efetividade</p><p>da máquina pública no que tange à consecução de suas metas.</p><p>suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a �scalização</p><p>contábil, �nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de</p><p>auditorias e inspeções realizadas; [...]</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>pedons_232_u3_dir_eco_fin https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANC...</p><p>27 of 31 15/06/2024, 00:59</p><p>https://conteudo.avaeduc.com.br/202302/WHITE_LABEL/DIREITO_ECONOMICO_E_FINANCEIRO/LIVRO/U3/index.html#aula0</p>

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