Prévia do material em texto
<p>RELATÓRIO DE PRÁTICA 01</p><p>Nome e matrícula</p><p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Hematologia Clínica</p><p>DADOS DO(A) ALUNO(A):</p><p>NOME: MATRÍCULA:</p><p>CURSO: POLO:</p><p>PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):</p><p>TEMA DE AULA: TÉCNICAS HEMATÓLOGICAS I</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. COLETA DE SANGUE E OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO DOS ELEMENTOS</p><p>FIGURADOS DO SANGUE</p><p>A. Quais são os principais cuidados a serem tomados durante a coleta de sangue para</p><p>garantir a segurança do paciente e a qualidade da amostra?</p><p> O profissional habilitdo na área, deve utilizar Equipamentos de Proteção</p><p>Individual (EPIs) ex: luvas, máscaras e jaleco, para que dessa maneira haja</p><p>proteção tanto para o profissional quanto para o paciente.</p><p> Os materiais utilizados, devem ser de uso único, e após utilizar devem ser</p><p>descartados nos locais apropriados.</p><p> Fazer a higienização das mãos e utilizar luvas durante a coleta.</p><p> Fazer a identificação das amostras, fazer isso no primeiro contato com o</p><p>paciente.</p><p> Fazer um cadastramento com os dados do paciente contendo: data, horário,</p><p>local e o nome do paciente.</p><p> Explicar ao paciente a forma que será feita a coleta, mostrar os tudos da</p><p>coleta devidamente etiquetados com o seu nome, mostrar ao paciente os</p><p>perfurocortantes lacrados.</p><p> Constatar antes da coleta se o paciente fez uso de algum medicamento, pois</p><p>alguns interferem nos exames.</p><p>B. Explique o processo de preparo de uma lâmina de sangue. Quais são os passos</p><p>críticos para assegurar que a lâmina esteja adequada para observação ao</p><p>microscópio?</p><p>1-limpeza da lâmina - Limpar a lâmina de vidro com gaze e álcoo isopropílico,</p><p>certificando-se que a lâmina esta livre de gordura ou qualquer outro tipo de</p><p>sujidades.</p><p>2- Aplicação da amostra – colocar sobre a lâmina uma gota do sangue coletado.</p><p>3- Espalhamento da amostra – Para esse processo normalmente utiliza-se outra</p><p>lâmina, é importante observar se as extremidades da lamina que irá utilizar o</p><p>arraste da amostra, não estão quebradas, pois isso pode dificultar na visualização</p><p>da amostra no microscópio. Encostar a lâmina na gota de sangue e puxar para traz,</p><p>até o sangue se espalhar pela lamina em uma fina camada. E esperar a lamina</p><p>secar naturalmente.</p><p>4- Fixação – Após a secagem da amostra utiliza-se o metanol para a fixação da</p><p>amostra.</p><p>5- coloração – Após a fixação, entra a etapa de coloração, onde aplica-se o</p><p>produto, espera o tempo de ação e retira o excesso de coloração da lâmina com</p><p>água destilada. Após esse processo espera a lâmina secar.</p><p>Pontos críticos: uniformidade: O espalhamento deve estar de maneira uniforme,</p><p>pois se estiver com presença de bolhas ou estrias, comprometerá a visualização</p><p>da amostra no microscópio.</p><p>Secagem adequada- As amostras precisam ser secadas naturalmente, para que</p><p>a amostra não seja contaminada.</p><p>Coloração adequada: Uma coloração fora dos parâmetros pode dificultar</p><p>significativamente a visualização e identificação celular.</p><p>C. Após a observação ao microscópio, como os dados coletados podem ser</p><p>interpretados e utilizados para tomar decisões clínicas?</p><p>2. TESTE DE VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VSH) E TEMPO DE</p><p>PROTROMBINA E ATIVIDADE ENZIMÁTICA E TEMPO DE TROMBOPLASTINA</p><p>PARCIAL ATIVADA</p><p>A. Qual é o princípio básico do teste de velocidade de hemossedimentação (VSH) e</p><p>quais fatores podem influenciar os resultados?</p><p>O princípio básico é medir a taxa em que os glóbulos vermelhos se separam</p><p>do plasma por um determinado período. Esse tipo de teste é solicitado, para</p><p>detectar ou monitorar condições inflamatórias e infecciosas.</p><p>O que pode influenciar nos resultados são alguns fatores, como por</p><p>exemplo: Gravidez, menstruação, Anemia, níveis elevados de colesterol e</p><p>certos distúrbios renais , Alguns medicamentos, Infecções virais ou</p><p>bacterianas</p><p>B. Descreva o procedimento para realizar o teste de tempo de protrombina (TP) e</p><p>explique a importância de medir o TP na prática clínica.</p><p>O local escolhido para a oleta do sangue normalmente é o lodo da orelha,</p><p>então deve-se fazer a assepssia do local. Com uma lanceta descartável faz a</p><p>perfuração do local, com o auxilio de um cronômetro, cronometra-se a gota</p><p>de sangue que se forma a cada 30 segundos, e pausa o cronômetro assim</p><p>que o sangue parar de cair. Deve-se anotar o tempo na ficha do paciente. A</p><p>importância desse teste na prática clínica é avaliar a capacidade do sangue</p><p>em coagular, onde faz-se necessária a sua solicitação para capacidade de</p><p>coagulação sanguínea antes de uma cirurgia, investigação de doenças</p><p>causadas pela coagulação.</p><p>C. Como o teste de tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) é realizado e</p><p>quais são suas principais aplicações clínicas?</p><p>O teste é realizado com amostrav de sangue, que é colhida na veia do braço.</p><p>Esse exame é indicado para monitorar o uso de heparina e para analisar os</p><p>fatores de coagulação, fazer o diagnóstico de alterações como hemofilia e</p><p>trombofilia</p><p>D. Quais são as diferenças entre o tempo de protrombina (TP) e o tempo de</p><p>tromboplastina parcial ativada (TTPA) em termos de vias de coagulação que cada</p><p>teste avalia?</p><p>TP: Avalia as vias extríncecas e comum da coagulação;</p><p>TTPA: Avalia as vias intrínsecas e comum da coagulação.</p><p>E. Discuta como os testes de VSH, TP e TTPA podem ser utilizados em conjunto para</p><p>fornecer uma visão abrangente do estado de saúde de um paciente.</p><p>Eles podem ser utilizados em conjunto para nos dar uma ampla visão do</p><p>quadro de saúde de um paciente, cada um deles nos fornece aspectos</p><p>diferentes da saúde do indvíduo.</p><p>RELATÓRIO DE PRÁTICA 02</p><p>Nome e matrícula</p><p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Hematologia Clínica</p><p>DADOS DO(A) ALUNO(A):</p><p>NOME: MATRÍCULA:</p><p>CURSO: POLO:</p><p>PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):</p><p>TEMA DE AULA: TÉCNICAS HEMATÓLOGICAS II</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS</p><p>A. Explique o princípio de funcionamento da câmara de Neubauer e como ela é</p><p>utilizada para a contagem de leucócitos.</p><p>A câmara de Neubauer é um dispositivo que conta células, com as</p><p>respectivas amostras de sangue através de um microscópio.</p><p>Para a contagem dos leucócitos,a amostra de sangue é diluída nocorante</p><p>específico e colocada na câmara. A contagem dos leucócitos é feita em uma</p><p>área específica da câmara e a concentração é calculada baseada no número</p><p>de células que estão nessa área e na diluição que foi feita.</p><p>B. Como a contagem diferencial de leucócitos é realizada e qual é a importância</p><p>desse procedimento na prática clínica?</p><p>A contagem diferencial de leucócitos é um exame que avalia a resposta do</p><p>organismo a doenças, principalmente infecções bacterianas ou virais,</p><p>doenças autoimunes, infecções parasitárias, alergias. É realizada através da</p><p>observação microscópica de um esfregaço sanguíneo corado.</p><p>C. Quais são os principais tipos de leucócitos identificados na contagem diferencial e</p><p>quais são suas funções no sistema imunológico?</p><p> Neutrófilos: Combatem infecções bacterianas e fúngicas eles atuam</p><p>destruindo esse microoganismos.</p><p> Linfócitos: Regulam as reações imunológicas e a produção de</p><p>anticorpos.</p><p> Monócitos: Ingerem e destroem células estranhas.</p><p> Eosinófilos: Participam de reações alérgicas e a parasitas.</p><p> Basófilos: Participam da inflamação nos tecidos.</p><p>D. Explique como os resultados da contagem de leucócitos automatizada podem ser</p><p>interpretados e comparados com os resultados da contagem manual.</p><p>A automatizada possui mais precisão, é mais rápida pois pode fazer várias</p><p>análises e uma única amostra, entretanto as alterações qualitativas são</p><p>preferencias de forma manual, pois algumas alterações só são possíveis ver</p><p>através da analise miscroscópica.</p><p>2. VDRL</p><p>A. Explique o princípio básico do método de Fônio</p><p>para a contagem de plaquetas e</p><p>sua importância na prática clínica.</p><p>O método de Fônio é utilizado para contagem de palquetas em sangue</p><p>diluído. A sua importância clinica se da pelo fato de poder avaliar condições</p><p>como trombocitopenia ou trombocitose.</p><p>B. Descreva as etapas envolvidas na preparação e execução da contagem de</p><p>plaquetas utilizando o método de Fônio.</p><p>É preparado um esfregaço sanguíneo de cada amostra, após o esfregaço feito,</p><p>é preciso corar. Após esse procedimento leva-se o esfragaço para o</p><p>miscroscópio Utilizando-se a objetiva de 100x, com óleo de imersão .É preciso</p><p>a nalisar 5 campos, em que haja um média de 200 hemácias em cada</p><p>C. Compare o método de Fônio com outros métodos de contagem de plaquetas,</p><p>destacando vantagens e desvantagens de cada abordagem.</p><p>A contagem de plaquetas pode ser feita através do método de Fônio ou</p><p>através de automação.</p><p>A contagem manual, também conhecida como método de Fônio, é realizada</p><p>em uma lâmina com o esfregaço sanguíneo já corado para que, a partir dela</p><p>seja possível fazer a contagem das plaquetas levando em consideração a</p><p>relação entre o número das mesmas e o número de eritrócitos. A contagem</p><p>feita por tal método pode sofrer interferências de vários fatores, como por</p><p>exemplo, a experiência do analista, qualidade do microscópio, dentre outras</p><p>coisas, portanto não representa o número real de plaquetas, mas sim uma</p><p>estimativa desse valor</p><p>A contagem de plaquetas por automação, por sua vez, expressa vantagens</p><p>como, menor tempo de análise e maior reprodutibilidade, além de um ótimo</p><p>custo benefício. As contagens automatizadas apresentam um coeficiente de</p><p>variação menor que 10% em contagens entre 40.000 e 500.000/mm3,</p><p>entretanto quando a contagem está abaixo de 20.000/mm3, o coeficiente de</p><p>variação é de aproximadamente 50%. 1,7 Todavia, existem desvantagens no</p><p>método de automação que não podem ser desconsideradas. Dentre elas,</p><p>destaca-se a necessidade de células de suspensão (passam por feixes de</p><p>luz), necessidade de controle e também há o fato de não ser possível</p><p>observar todas as alterações identificadas pelo olho humano, porém, possui</p><p>uma seletividade maior para determinadas populações de células.</p><p>D. Como os resultados obtidos pela contagem de plaquetas pelo método de Fônio</p><p>podem ser interpretados e quais condições clínicas podem ser diagnosticadas com</p><p>base nesses resultados?</p><p>Os resultados ajudam no diagnóstico de condições como baixa contagem de</p><p>plaquetas ou alta contagem. Isso auxilia na investigação de distúrbios</p><p>hemorrágicos, doenças autoimunes, e reações medicamentosas.</p><p>FOTOS DA AULA PRÁTICA:</p><p>FOTO DE AMOSTRAS DE</p><p>SANGUE EM TUDO EDTA.</p><p>FOTO DO MOMENTO DA</p><p>COLETA DE SANGUE.</p><p>FOTO COM ALGUNS MATERIAIS</p><p>UTILIZADOS NA AULA</p><p>FOTO DA ANÁLISE DO</p><p>ESFREGAÇO NO MICROSCÓPIO</p>