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<p>IV PROGRAMA DE FISILOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA DOR Antidepressivos, Anticonvulsivantes e</p><p>Neurolépticos</p><p>Antidepressivos, Anticonvulsivantes e</p><p>Neurolépticos</p><p>IV Curso de Fisiologia e Terapêutica da Dor</p><p>Dr. Sidney Sredni</p><p>Grupo de dor do ICESP/HCFMUSP</p><p>Medicamentos adjuvantes:</p><p>Que ajuda, que presta auxílio. Medicamento que entra numa fórmula para</p><p>secundar a ação do medicamento principal.</p><p>São drogas originariamente desenvolvidas para outras indicações</p><p>terapêuticas, utilizadas para aumentar a analgesia em circunstâncias</p><p>específicas, isolada ou, mais frequentemente, associados a outras</p><p>medicações analgésicas.</p><p>Vantagem no uso dos adjuvantes :</p><p>Efeito poupador de opioide</p><p>Tratar outras queixas relacionadas a dor- p.ex. contratura muscular,</p><p>parestesias, alterações do sono</p><p>Contrabalancear alguns efeitos das medicações analgésicas (diminuir efeito</p><p>convulsivo do tramadol p.ex.)</p><p>Desvantagem no uso dos adjuvantes:</p><p>Interações medicamentosas</p><p>Potencializar efeitos colaterais dos analgésicos</p><p>Dificuldade do paciente em aderir a tratamento com múltiplos medicamentos</p><p>Impulsos normais que</p><p>conduzem a dor</p><p>Fibra nociceptiva aferente</p><p>Lesão Tecidual</p><p>Modulação</p><p>rostrocaudal</p><p>Estímulo</p><p>caudorrostral</p><p>Percepção</p><p>da Dor</p><p>Perda dos controles inibitórios</p><p>A perda de modulação rostrocaudal</p><p>causa dor exagerada devido ao</p><p>desbalanço entre sinais caudorrostrais e</p><p>rostrocaudais</p><p>Fibra nociceptiva aferente</p><p>Estímulo</p><p>nociceptivo</p><p>Estímulo</p><p>caudorrostral</p><p>Medula espinhal</p><p>Perda da</p><p>modulação</p><p>rostrocaudal</p><p>Percepção de</p><p>dor exagerada</p><p>Estímulo tátil</p><p>Sensibilização Central</p><p>Fibra tátil intacta</p><p>Logo após a lesão do nervo, o aumento na atividade</p><p>neuronal no corno posterior da medula espinal pode</p><p>induzir sensibilização central</p><p>Percepção</p><p>da Dor</p><p>Estímulo</p><p>caudorrostral</p><p>Modulação</p><p>rostrocaudal</p><p>Lesão nervosa</p><p>Fibra aferente nociceptiva</p><p>Percepção</p><p>da Dor</p><p>(alodínea)</p><p>Estímulo</p><p>caudorrostral</p><p>Modulação</p><p>rostrocaudal</p><p>As descargas anormais induzem sensibilização central</p><p>Medula</p><p>Córtex</p><p>Via aferente</p><p>nociceptiva</p><p>amplificada</p><p>Via descendente inibitória com</p><p>menos efetividade</p><p>O papel da Sensibilização Central</p><p>SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL:</p><p>o Amplificação da transmissão</p><p>nociceptiva aferente.</p><p>o Menor inibição descendente.</p><p>o Consequência: HIPERALGESIA</p><p>e ALODÍNIA</p><p>Visão Geral das Vias Ascendentes e Descendentes da Dor 1</p><p>1. Figura cortesia de Kenneth L. Casey, MD. 2008</p><p>2.National Pharmaceutical Council (NPC), Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO). Pain: Current</p><p>understanding of assessment, management, and treatments [monograph]. December 2001.</p><p>Tálamo</p><p>Prosencéfalo Límbico</p><p>Medula Espinhal</p><p>Descendente Ascendente</p><p>Sistema de</p><p>entrada</p><p>Discriminação</p><p>Sentimento - Emoção</p><p>Controle Central</p><p>Tronco Encefálico</p><p>Interneurônios</p><p>Fibra Nociceptiva</p><p>Aferente</p><p>Fibras Corticobulbares</p><p>Córtex Somatosensorial</p><p>Funículo Dorsolateral</p><p>Córtex Somatosensorial</p><p>Espinobulbar</p><p>Trato</p><p>Espinotalâmico</p><p>Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001; 5: 379-389</p><p>Sintomas Concomitantes</p><p>Significativos</p><p>Terapia Direcionada ao Mecanismo para Dor</p><p>Crônica</p><p>ATCs (amitriptilina)</p><p>Serotonina/noradrenalina/dopamina</p><p>Bloqueio NaV</p><p>+</p><p>IRNSs (duloxetina)</p><p>Serotonina/noradrenalina</p><p>Antagonistas α2 (pregabalina,</p><p>gabapentina)</p><p>Modulação do canal de Ca2+</p><p>Anti-convulsivantes mais antigos</p><p>(carbamazepina, lamotrigina)</p><p>Bloqueio de NaV</p><p>+</p><p>Anestésicos locais (lidocaína)</p><p>Opióides (oxicodona, tramadol)</p><p>Agonistas do μ-Receptor</p><p>Vanilóides (capsaicina)</p><p>Depleta os reservatórios de substância P</p><p>IRNS=Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina; ATC=Antidepressivos tricíclicos.</p><p>1. Jensen et al. Diabetes Vasc Dis Res 2006;3(2):108-19. 2. Kroenke et al. Gen Hosp Psychiatry 2009;31(3):206-19.</p><p>DOR NOCICEPTIVA - deve-se seguir as recomendações da</p><p>escada analgésica da OMS, utilizando-se inicialmente os</p><p>analgésicos convencionais e, depois, se necessário, os opioides</p><p>fracos e os opioides fortes. Em qualquer etapa do tratamento</p><p>pode-se utilizar drogas adjuvantes.</p><p>DOR NEUROPÁTICA - a escada analgésica não se aplica, e as</p><p>drogas adjuvantes assumem o papel de protagonista. Isto inclui</p><p>as drogas antiepilépticas.</p><p>Guideline 1st line 2nd line</p><p>The European Federation</p><p>of Neurological Societies</p><p>(EFNS)</p><p>Pregabalina, gabapentina ,</p><p>TCAs, duloxetina,</p><p>venlafaxina ER,</p><p>lidocaina(tópica)</p><p>Tramadol, opioides,</p><p>capsaicina</p><p>The International</p><p>Association for the Study</p><p>of Pain (IASP)</p><p>Pregabalina, gabapentina,</p><p>TCAs, duloxetina,</p><p>venlafaxina, lidocaina</p><p>(tópica)</p><p>Analgésicos opioides,</p><p>tramadol</p><p>The Canadian Pain Society</p><p>(CPS)</p><p>Pregabalina, TCAs,</p><p>Gabapentina</p><p>SNRIs, lidocaina (tópica)</p><p>Recomendação para tratamento da dor</p><p>neuropática periférica</p><p>1. Attal N et.al Eur J Neurolol 2010: 17; 1113-18</p><p>2. Dworkin RH et al. Mayo Clin Proc 2010;85 (3 suppl)53-14</p><p>3. Moulin DE et. Al. Pain Res Manag 2007 12 13-25</p><p>Algoritmo do Tratamento da Dor Neuropática</p><p>Periférica</p><p>*Demonstra-se um efeito de alívio da dor em pacientes com alodínea que tenham utilizado lidocaína tópica</p><p>Sim Não</p><p>Sim Não</p><p>Não</p><p>Sim</p><p>Dor neuropática periférica</p><p>Neuralgia pós-herpética e neuropatia focal</p><p>Gabapentina / Pregabalina Antidepressivos Duais</p><p>Gabapentina / Pregabalina Antidepressivos Duais</p><p>Tramadol, Oxicodona</p><p>Adesivo de lidocaína*</p><p>Contra-indicação de Antidepressivo Tricíclico</p><p>Contra-indicação de Antidepressivo Tricíclico</p><p>Finnerup NB, Otto M, McQuay HJ, Jensen TS, Sindrup SH. Algorithm for neuropathic pain treatment: an evidence based proposal. Pain. 2005 Dec 5;118(3):289-305. Epub 2005 Oct 6. Review.</p><p>RECOMENDAÇÕES DE PRESCRIÇÃO PARA MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA</p><p>MEDICAÇÃO DOSE INICIAL TITULAÇÃO DOSE</p><p>MÁXIMA</p><p>DURAÇÃO DO</p><p>ESTUDO</p><p>Gabapentina 100-300 mg antes</p><p>de dormir</p><p>100- 300 mg 3x/dia a</p><p>cada 1 a sete dias</p><p>3600 mg 3-8 semanas + 2</p><p>semanas na dose</p><p>máxima</p><p>Pregabalina 50 mg 3x/dia ou</p><p>75 mg 2x/dia</p><p>para 300 mg/dia após 3 a</p><p>7 dias, depois 150 mg/dia</p><p>a cada 3-7 dias</p><p>600 mg 4 semanas</p><p>Duloxetina 30 mg 1x/dia 60 mg após 1 semana 60 mg 4 semanas</p><p>Venlafaxina 37,5 mg1x/dia 75 mg a cada semana 225 mg 4-6 semanas</p><p>TCAs</p><p>amitriptilina</p><p>nortriptilina</p><p>25 mg antes de</p><p>dormir</p><p>25 mg a cada 3-7 dias 150 mg/dia 6-8 semanas</p><p>com > semanas</p><p>na dose máx.</p><p>tolerada</p><p>Ligantes 2-</p><p>SNRIs</p><p>Lidocaina</p><p>tópica</p><p>Max. 5%adesivos</p><p>por 12 h</p><p>Nenhuma necessária Max 3</p><p>patches/diap</p><p>or 12-18 h</p><p>3 semanas</p><p>Dworkin R H et al. Mati Clin Proc 2010; 85 (3 suppL): 53-14</p><p>Pregabalina: Propriedades</p><p>Químicas</p><p>• Aminoácido</p><p>• Cruza facilmente a barreira hêmato-</p><p>encefálica</p><p>• Não age sobre os receptores GABA</p><p>Pregabalina</p><p>S-(+)-3-isobutilGABA</p><p>Silverman y col. J Med Chem. 1991;34:2295-2298</p><p>H3</p><p>N</p><p>+</p><p>O</p><p>-</p><p>(S)</p><p>O</p><p>-</p><p>O que a Pregabalina faz…</p><p>• Pregabalina se une à sub-unidade 2- dos canais de cálcio dependentes</p><p>de voltagem</p><p>• Pregabalina reduz a entrada de cálcio nas terminações pré-sinápticas dos</p><p>neurônios hiperexcitados</p><p>• Reduz a liberação de neurotransmissores excitatórios. Exemplo:</p><p>glutamato, sustância P, noradrenalina</p><p>• Atividade Analgésica, Ansiolítica e Anticonvulsivante</p><p>Gee et al. 1996; Fink et al. 2002; Fehrenbacher et al. 2003; Dooley et al. 2002,</p><p>Maneuf et al. 2001, Bialer et al. 1999, Welty et al. 1997</p><p>C:/Documents and Settings/guerra01/My Documents/Lyrica/AB/Slide Kit/Local Settings/Local Settings/Brazil/-Ref 20. kavoussi2006.pdf</p><p>Pregabalina - Mecanismo de Ação</p><p>Estrutura do Modulador de</p><p>Voltagem Canal de Cálcio</p><p>Pregabalina: Perfil Farmacocinético</p><p>Favorável</p><p>* Concentração efetiva plasmática mantida, clinicamente efetivo com duas ou três vezes ao dia</p><p>Ben-Menachem E et al. Pregabalin pharmacology and its relevance to clinical practice. Epilepsia 2004; 45(6): 13-18. Gajraj NM et al Anesth Analg 2007; 105:1805-1815; Sills GJ Curr Op</p><p>Pharmacol 2006; 6(1); 108-113</p><p>Sem Interação</p><p>com o citocromo P450</p><p>Variável</p><p>Absorção</p><p>Absorção</p><p>Farmacocinética</p><p>(150–600 mg/day)</p><p>Propriedades</p><p>T</p><p>max</p><p> 1 h</p><p> 90%Sem interação</p><p>com alimentos</p><p>Farmacocinética Linear</p><p>Relevância Clínica</p><p>Rápido alcance de níveis plasmáticos</p><p>Consistente com ajustamento da dose</p><p>Administração com ou sem alimento</p><p>A dosagem relaciona-se com o aumento</p><p>da resposta clínica</p><p>Meia-vida plasmática</p><p>Estado de Equilíbrio</p><p>Ligação Protéica</p><p>Metabolismo</p><p>Excreção Renal</p><p>6.3 h</p><p>24 – 48h</p><p>Não</p><p>Não (<2%)</p><p>cada</p><p>Dose 2x ao dia (3x ao dia é outra opção)*</p><p>Rápido potencial de ajuste de dose</p><p>Sem deslocamento de fármacos que se ligam a proteínas</p><p>Sem efeitos hepáticos</p><p>ciência Renal</p><p>Absorção de Pregabalina</p><p>Wesche, Bockbrader. Presented at: 24th Annual Scientific Meeting of the American Pain Society; 2005.</p><p>Linear e Proporcional à Dosagem dentro da faixa de utilização</p><p>terapêutica (150-600 mg/dia)*</p><p>Eventos Adversos Mais Frequentes‡ nos Estudos</p><p>sobre Dor Neuropática Periférica</p><p>(% de Pacientes)</p><p>Placebo</p><p>(n=764)</p><p>Pregabalina (mg/dia)</p><p>Todas as doses de pregabalina em</p><p>conjunto</p><p>150</p><p>(n=427)</p><p>300</p><p>(n=509)</p><p>600</p><p>(n=459)</p><p>Incidência</p><p>(n=1556)</p><p>Descontinuado</p><p>(n=1556)</p><p>Tontura 6,4 13,3 25,5 29,6 21,7* 3,1</p><p>Sonolência 3,8 9,8 15,9 17,6 13,8* 2,6</p><p>Edema</p><p>Periférico (após</p><p>2 a 3 semanas)</p><p>1,8 5,2 12,0 13,5 9,5* 0,8</p><p>Boca seca 1,8 4,7 5,3 8,1 5,9* 0,3</p><p>* P<0,05 todas pregabalinas vs. placebo</p><p>‡ Ocorrência ≥5% nos pacientes tratados com pregabalina e frequência maior que placebo</p><p>Bula de Lyrica: http://www.pfizer.com/files/products/uspi_lyrica.pdf</p><p>Ação: Prolonga a inativação dos canais de Na</p><p>voltagem dependentes, bloqueando as</p><p>respostas repetitivas dos neurônios .</p><p>Ec: diminui concentração de folatos,</p><p>agranulocitose, rash cutâneo</p><p>Ind: Parece ter menor eficácia em relação às</p><p>outras drogas para dores neuropáticas.</p><p>Polineuropatia axonal sensitivo dolorosa do</p><p>HIV, dor central pós AVC, lesões da medula</p><p>espinhal</p><p>Dose: 50-400 mg</p><p>2ª LINHA - LAMOTRIGINA</p><p>Antidepressivos</p><p>AÇÃO:</p><p>Sistema inibitório descendente da dor , em vias noradrenérgicas,</p><p>serotoninérgicas</p><p>Inibem a transmissão nociceptiva entre o primeiro e o segundo</p><p>neurônios em nível medular</p><p>Aumentam a afinidade dos opioides a seus receptores</p><p>Esses efeitos ocorrem antes mesmo das duas semanas</p><p>necessárias para o início do efeito antidepressivo dessas</p><p>medicações</p><p>Vane LA. Manual de fármacos em anestesia. Rio de Janeiro:SBA,2006</p><p>Stoelting RK, Hillier SC. Pharmacology & physiology in anesthetic practice 4 ed. Baltimore: Lippincott Willians &</p><p>Wikins, 2006</p><p>Tricíclicos – os mais utilizados – amitriptilina e nortriptilina</p><p>Obs. – nortriptilina – é um metabólito da amitriptilina</p><p>Ambos aumentam a concentração de serotonina e noradrenalina</p><p>na fenda sináptica diminuindo a recaptação pré-sináptica desses</p><p>neurotransmissores.</p><p>São utilizados: em dor neuropática principalmente quando a</p><p>queixa é queimação</p><p>profilaxia da enxaqueca</p><p>Contraindicados em pacientes com glaucoma de ângulo estreito e</p><p>com arritmias cardíacas.</p><p>Dose: 25 -100 mg/dia</p><p>Antidepressivos duais –</p><p>Duloxetina – inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina</p><p>de maneira igualitária</p><p>dose 30 -60 mg podendo chegar a 120 mg</p><p>Metabolismo hepático e excreção renal</p><p>Geralmente não aumenta o apetite nem causa sonolência,</p><p>raramente causa disfunção sexual</p><p>Venlaflaxina – inibe a recaptação se serotonina e noradrenalina –</p><p>70/30%.</p><p>Cápsulas de liberação prolongada de 37,5. 75 e 150 mg –</p><p>Em psiquiatria utilizado para TAG podem chegar a 225 mg</p><p>Sistema TCAs SNRIs</p><p>Sistema digestivo Constipação, boca seca,</p><p>retenção urinária</p><p>Constipação, diarreia, boca</p><p>seca, náusea, apetite</p><p>reduzido</p><p>CSN Distúrbios cognitivos,</p><p>tontura, sonolência,</p><p>sedação</p><p>Tontura, sonolência</p><p>Cardiovascular Hipotensão ortostática,</p><p>palpitações</p><p>Hipertensão</p><p>Outros Visão embaçada, síncopes,</p><p>distúrbios ao andar,</p><p>sudorese</p><p>Enzima hepáticas elevadas,</p><p>glicemia elevada, sudorese</p><p>Attal N, Finnerup NB. Pain Clinical updates 2010; 18 (9): 1-8</p><p>Efeitos Adversos dos Antidepressivos</p><p>NEURALGIA DO TRIGÊMEO – 1ª LINHA</p><p>DOR NEUROPÁTICA – 3ª LINHA</p><p>Outras indicações dos anticonvulsivantes</p><p>Ação : bloqueia canais de sódio voltagem dependentes</p><p>em níveis pós sinápticos e pré sinápticos , reduzindo</p><p>ou inibindo a liberação de neurotransmissores, ppte</p><p>Glutamato</p><p>EC: diplopia, visão borrada, sonolência, cefaleia,</p><p>epigastralgia, reação cutânea e agranulocitose</p><p>Ind: Neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética,</p><p>diferentes tipos de dor neuropática em geral</p><p>Doses: 100 a 1600mg/dia</p><p>carbamazepina</p><p>Ação : bloqueia canais de Na voltagem dependentes, com</p><p>isso, estabiliza as membranas neuronais hiperexcitadas,</p><p>inibindo o disparo neuronal repetitivo e diminui os impulsos</p><p>sinápticos</p><p>EC: espectro similar à CBZ, porém mais segura e mais</p><p>tolerada</p><p>Ind: Neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética, diferentes</p><p>tipos de dor neuropática em geral</p><p>Dose:300-2400mg/dia</p><p>Oxcarbazepina</p><p>Outras – hidantoina e lamotrigina</p><p>PROFILAXIA DAS ENXAQUECAS</p><p>Drogas Antiepilépticas / Neuromoduladoras no</p><p>Tratamento Profilático da Enxaqueca</p><p>Apenas divalproato / valproato e topiramato são</p><p>indicados para enxaqueca com e sem aura (nível A)</p><p>Estemalik, Tepper. Neuropsychiatric Disease and Treatment 2013.</p><p>Gabapentina – dados conflitantes (Nível U)</p><p>Carbamazepina / oxcarbazepina – não recomendadas</p><p>Lamotrigina – Eficaz somente para a aura (interação</p><p>com divalproato!)</p><p>ANTIDEPRESSIVOS</p><p>AMITRIPTILINA/NORTRIPTILINA</p><p>TRAZODONA – também ação dual. Destaque no</p><p>tratamento da insônia e das disfunções sexuais. Dose</p><p>de 25 a 50 mg antes de dormir</p><p>MIRTAZAPINA – tetracíclico. Não inibe a recaptação de</p><p>serotonina e noradrenalina.</p><p>Aumenta a atividade noradrenérgica e serotoninérgica</p><p>central, além de ser antagonista alfa -1 adrenérgico</p><p>periférico e ter ação agonista em receptores de</p><p>histamina H1, causando sedação.</p><p>Dose de 7,5 mg a 45 mg.</p><p>São rápida e completamente absorvidos pelo trato</p><p>gastrointestinal.</p><p>Atingem pico plasmático cerca de uma a três horas após a</p><p>administração por via oral.</p><p>Há importante variação individual no nível plasmático,</p><p>dependendo da metabolização hepática de primeira</p><p>passagem.</p><p>No plasma ligam-se a proteínas quase que totalmente às</p><p>proteínas plasmáticas.</p><p>Meia vida é longa (20 -40 h).</p><p>São metabolizados no fígado e eliminados principalmente</p><p>pelos rins, vários antipsicóticos apresentam metabólitos</p><p>ativos</p><p>NEUROLÉPTICOS TÍPICOS</p><p>Derivados fenotiazínicos</p><p>a.Alifáticos: clorpromazina, levomepromazina,</p><p>propericiazina</p><p>b.Piperidinas : tioridazina</p><p>c.Piperazinas : flufenazina</p><p>Derivados tioxantênicos : tiotixeno</p><p>Derivados butirofenonas :haloperidol, droperidol</p><p>e pimozida</p><p>As ações terapêuticas dos neurolépticos típicos</p><p>devem-se ao :</p><p>1.Bloqueio dos receptores de Dopamina – D2</p><p>.</p><p>4.Tuberoinfundibular – galactorréia e síndrome neuroléptica maligna</p><p>1. Nigroestriatal – acatisia, parkisnonismo farmacológico, distonia aguda, tremor</p><p>perioral e discinesias tardias. Os quadro extrapiramidais causados pelos neurolépticos</p><p>podem ser agudo. O parkisnonismo pode se desenvolver em 5 a 30 dias, acatisia</p><p>(inquietude motora) pode ocorrer em 5 a 60 dias e as distonias agudas de 1 a 5 dias</p><p>após o início do uso. As discinesias tardias não são infrequentes nos pacientes em uso</p><p>de neurolépticos por mais de um ano</p><p>2.Mesolímbicas –diminuem os sintomas positivos da psicose – delírios (crenças</p><p>distorcidas ou falsas e interpretação incorreta das percepções), alucinações</p><p>(percepções anormais, particularmente auditivas), fala desorganizada e</p><p>comportamento catatônico</p><p>3.Mesocorticais – os sintomas negativos envolvem a redução ou perda das funções</p><p>normais – afeto embotado (diminuição na gama ou intensidade de expressão</p><p>emocional), alogia (diminuição da fluência da fala) e avolição ( diminuição</p><p>do</p><p>comportamento orientado por metas</p><p>.</p><p>2.Bloqueio colinérgico muscarínico -retenção urinária, obstipação,</p><p>secura da boca, aumento da pressão intraocular, taquicardia- A</p><p>dopamina e a Ach têm relação recíproca na via nigroestriatal onde os neurônios dopaminérgicos</p><p>fazem conexão pós sináptica com os colinérgicos.</p><p>Normalmente a dopa inibe a lib da Ach, suprimindo sua atividade neste local.</p><p>Neste local, os receptores D2 estão sendo bloqueados pelo neuroléptico, portanto ali não tem</p><p>dopamina. Se não tem dopamina para suprimir a liberação de Ach, sobra Ach - diminui os</p><p>sintomas extrapiramidais</p><p>3.Bloqueio α1 adrenérgico : hipotensão ortostática</p><p>(principalmente os fenotiazínicos),vasodilatação, hipotermia</p><p>4.Ação anti-histamínica : ganho de peso e sonolência</p><p>Apesar de diferenças na estrutura e na sua afinidade pelo</p><p>receptor D2, todos os antipsicóticos típicos possuem</p><p>eficácia clínica semelhante em doses padrões.</p><p>Os neurolépticos apresentam atividade ansiolítica, anti-emética</p><p>e sedativa, anestésica local e relaxante muscular, alteram a</p><p>percepção da dor e controlam os transtornos psicóticos.</p><p>Dessa maneira são indicados no tratamento das anormalidades</p><p>psiquiátricas, da dor associada à ansiedade, da agitação</p><p>psicomotora ou insônia que não melhoram com os</p><p>benzodiazepínicos e no tratamento de doentes durante a fase</p><p>de suspensão do uso de opioides.</p><p>Efeitos ansiolíticos e antidepressivos melhoram as condições psicológicas dos</p><p>pacientes refratários</p><p>Melhora os efeitos dos analgésicos podendo contribuir com a diminuição da dose</p><p>destes</p><p>Anti-eméticos</p><p>.</p><p>ENXAQUECAS</p><p>Estudos demonstram evidências clínicas de uma hipersensibilidade de receptores</p><p>dopaminérgicos em pacientes enxaquecosos.</p><p>Sintomas prodrômicos e que acompanham uma crise de enxaqueca, bocejo,</p><p>náusea e vômito, podem representar um "estado" de ativação dopaminérgica</p><p>Consequentemente uma "modulação" na neurotransmissão dopaminérgica</p><p>deve ser considerada, na terapêutica da crise de enxaqueca</p><p>A utilidade dos antagonistas dopaminérgicos, nestas situações, tem sido atribuída</p><p>mais ao seu poder anti-emético sedativo e por sua atuação na motilidade gástrica,</p><p>do que uma possível ação anti-enxaquecosa</p><p>A clorpromazina tem-se mostrado eficaz, em diferentes regimes terapêuticos, no</p><p>tratamento da crise de enxaqueca, na emergência - clorpromazina IV, na dose de</p><p>0,7 mg/kg, mostrou-se altamente eficaz no abortamento da crise em duas</p><p>horas16, assim como o haloperidol, na dose de 5 mg IV</p><p>.</p><p>OUTROS QUADROS DOLOROSOS</p><p>A melhora da dor com os neurolépticos não é necessariamente relacionada ao</p><p>controle das anormalidades psiquiátricas.</p><p>Fenotiazinas e as Butirofenonas – associados a analgésicos e antidepressivos</p><p>dor crônica nociceptiva ou neuropática (quando não há melhora com o uso destes</p><p>agentes), da dor disestésica e lancinante de neuropatias e da dor resultante de</p><p>espasmo uretral .</p><p>São eficazes no tratamento da artrite, da síndrome dolorosa miofascial e de outras</p><p>condições musculo- esqueléticas</p><p>Fenotiazinas + ADs cefaleias, câncer, artrite e neuropatias .</p><p>Hipótese de diminuir a degradação dos ADs</p><p>O termo "atípico" foi cunhado e primeiro aplicado para o conceito de eficácia</p><p>típica com efeitos colaterais atípicos (menos efeitos extrapiramidais).</p><p>Os efeitos antipsicóticos dos neurolépticos atípicos fazem-se</p><p>primariamente via antagonismo nos receptores D2 e</p><p>receptores serotoninérgicos (5-HT2).</p><p>O antagonismo do receptor 5-HT2 reduz a intensidade do bloqueio do receptor</p><p>D2 no striatum e no córtex cerebral, mas não afeta o bloqueio dos receptores D2</p><p>no sistema límbico menor incidência de efeitos extrapiramidais e pelo</p><p>melhor efeito dos neurolépticos atípicos nos sintomas negativos da esquizofrenia,</p><p>em relação aos neurolépticos típicos.</p><p>Os antipsicóticos atípicos também podem tratar sintomas negativos e melhorar o</p><p>funcionamento cognitivo</p><p>Outras características que estreitam a definição de atipicidade incluem: ausência</p><p>de hiperprolactinemia; maior eficácia nos sintomas positivos, negativos e de</p><p>desorganização; e ausência de discinesia tardia ou distonia após administração</p><p>crônica. Esse segundo grupo de propriedades parece caracterizar apenas a</p><p>clozapina</p><p>.</p><p>Principais neurolépticos atípicos</p><p>Quetiapina (seroquel)– antagonista combinados dos receptores D2 e 5-HT2 –</p><p>poucos sintomas extrapiramidais</p><p>- afinidade por receptor histamínico H1 – ganho de peso e sonolência</p><p>- apresentação de 25 mg e 100 mg</p><p>Olanzapina (zyprexa)- são antagonistas combinados dos receptores D2 e 5-HT2</p><p>-propriedades anti-histamínicas</p><p>- apresentação 5 e 10 mg</p><p>Ziprasidona(gedeon) – antagonistas combinados dos receptores D2 e 5-HT2</p><p>-pouco aumento ou sem aumento de prolactina</p><p>-NÃO possui afinidade por receptor histamínicoH1:pouca sedação,</p><p>pouco ganho de peso</p><p>-Antagonista do receptor serotoninérgico 1D e inibe a recaptação de</p><p>serotonina e noradrenalina – podemos prever ações antidepressivas e</p><p>ansiolíticas ???</p><p>-apresentação 40 e 80 mg</p><p>clozapina (leponex)</p><p>liga-se aos receptores D1–D5, bem como aos receptores 5-HT2; além disso,</p><p>bloqueia os receptores α- 1adrenérgicos, H1 e muscarínicos.</p><p>A clozapina tem sido utilizada terapeuticamente em pacientes cujo</p><p>tratamento com outros agentes antipsicóticos falhou, seja pela falta de eficácia</p><p>ou pelos efeitos adversos intoleráveis. A clozapina não tem sido utilizada como</p><p>fármaco de primeira linha, devido a um risco pequeno, porém significativo, de</p><p>agranulocitose (cerca de 0,8% por ano).</p><p>25 e 100 mg</p><p>Outras indicações em geral</p><p>comparison of effect of preemptive use of oral gabapentin and pregabalin for acute post-</p><p>operative pain after surgery under spinal anesthesia.</p><p>Bafna U, Rajarajeshwaran K, Khandelwal M, Verma AP.</p><p>J anaesthesiol clin pharmacol 2014 jul 30 (3): 373-7</p><p>CONCLUSION:</p><p>We conclude that preemptive use of gabapentin 600mg and pregabalin 150 mg orally</p><p>significantly reduces the postoperative rescue analgesic requirement and increases the</p><p>duration of postoperative analgesia in patients undergoing elective gynecological</p><p>surgeries under spinal anesthesia</p><p>we evaluated the analgesic effects of pregabalin delivered through the transdermal</p><p>route in animal models of neuropathic pain. Transdermally administered pregabalin</p><p>increased the pain thresholds in response to mechanical stimuli in a partial sciatic</p><p>nerve ligation model in rats and a spinal nerve ligation model in mice, and surprisingly</p><p>also in normal animals. It is noteworthy that simple transdermal application of an</p><p>aqueous solution of pregabalin is effective. This could be a useful treatment option to</p><p>avoid or minimize the CNS-mediated side effects of orally administered pregabalin.</p><p>Transdermal Administration of Aqueous Pregabalin Solution as a Potential</p><p>Treatment Option for Patients with Neuropathic Pain to Avoid Central</p><p>Nervous System-Mediated Side Effects.</p><p>Fukasawa H1, Muratake H, Nagae M, Sugiyama K, Shudo K.</p><p>BIOL pharm Bull 2104 sep10</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Bafna U[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Bafna U[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Bafna U[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Rajarajeshwaran K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Rajarajeshwaran K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Rajarajeshwaran K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Khandelwal M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Khandelwal M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Khandelwal M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Verma</p><p>AP[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Verma AP[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Verma AP[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25190946</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Fukasawa H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Fukasawa H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Fukasawa H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Muratake H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Muratake H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Muratake H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Nagae M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Nagae M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Nagae M[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Sugiyama K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Sugiyama K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Sugiyama K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Shudo K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Shudo K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Shudo K[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25212662</p><p>Comparing the effect of pregabalin, gabapentin, and acetaminophen on post-dural</p><p>puncture headache.</p><p>Mahoori A, Noroozinia H, Hasani E, Saghaleini H. Saudi J Anaest2014 jul 8 (3) 374-7</p><p>CONCLUSION:</p><p>Pregabalin and gabapentin are both useful and safe in management of PDPH, but</p><p>pregabalin is more effective in this regard.</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mahoori A[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mahoori A[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mahoori A[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Noroozinia H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Noroozinia H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Noroozinia H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hasani E[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hasani E[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hasani E[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Saghaleini H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Saghaleini H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p><p>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Saghaleini H[Author]&cauthor=true&cauthor_uid=25191190</p>

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