LISTA 3 - REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (1)

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<p>Direito Constitucional</p><p>Professor Elias Batista</p><p>1</p><p>REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ADMINISTRATIVOS</p><p>(DE NATUREZA NÃO JURISDICIONAL): são remédios</p><p>constitucionais cujo exercício se faz na via administrativa, em</p><p>face de quaisquer autoridades públicas.</p><p>Direito de Petição – Direito de peticionar aos poderes</p><p>públicos invocando a atenção de autoridade pública sobre</p><p>determinada situação concreta, em defesa de direito</p><p>ou contra ilegalidade ou abuso de poder, em outras</p><p>palavras, é um instrumento a disposição dos cidadãos</p><p>para fiscalização da gestão da coisa pública (instrumento</p><p>de democracia direta) e pode ser utilizado de duas formas:</p><p>defesa de direitos ou denunciar ilegalidade ou abuso de</p><p>poder, é utilizado apenas administrativamente.</p><p>Direito de Certidão – Direito de obter certidões</p><p>de repartições públicas, para defesa de direitos e</p><p>esclarecimento de situações de interesse pessoal, é</p><p>utilizado apenas administrativamente.</p><p>CUIDADO! A impetração independe de taxa! E em caso de</p><p>negativa o remédio judicial a ser utilizado é o MS</p><p>REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS JUDICIAIS:</p><p>1. HABEAS CORPUS (LXVIII)</p><p>É a ação constitucional de natureza penal e procedimento</p><p>especial (sumário) que tem por objetivo prevenir ou anular</p><p>prisão ilegal (liberdade de locomoção) ou abusiva levada a efeito</p><p>pelo poder público ou particular. Este remédio constitucional é</p><p>regulamentado no CPP (art. 647 a 667).</p><p>1.1. Previsão constitucional:</p><p>A CF/88 consagrou o heroico remédio no art.5º, LXVIII nos</p><p>seguintes termos: “conceder-se-á Habeas corpus sempre que</p><p>alguém sofrer ou se sentir ameaçado de sofrer violência ou</p><p>coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso</p><p>de poder”.</p><p>1.2. Espécies</p><p>a. HC preventivo: cabível quando alguém se achar</p><p>ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade</p><p>de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, se</p><p>verificando a simples ameaça (probabilidade) de dano</p><p>irreparável no direito de locomoção.</p><p>b. HC repressivo: cabível quando alguém sofrer,</p><p>efetivamente, violência ou coação em sua liberdade de</p><p>locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.</p><p>1.3. Legitimidade Ativa (impetrante):</p><p>1.4. Legitimidade Passiva (impetrado):</p><p>1.5. Paciente</p><p>ATENÇÃO! - O HC é gratuito e não precisa de advogado,</p><p>constituindo-se em um instrumento informal, em outras</p><p>palavras não obedecerá a nenhuma formalidade instrumental</p><p>ou processual, no entanto, flexibilizando essa regra, o</p><p>STF fixou entendimento de que o HC deverá ser redigido</p><p>necessariamente em “língua portuguesa”.</p><p>CUIDADO! O Art. 142, §2º, CF/88 estabelece que “não caberá</p><p>Habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”.</p><p>Porém, o entendimento do STF e do STM é de que não caberá</p><p>HC em transgressão ou prisão militar para julgar o mérito da</p><p>punição (substituir o juízo de conveniência e oportunidade da</p><p>autoridade superior), porém pode ser impetrado para apurar</p><p>eventual ilegalidade na punição disciplinar militar.</p><p>QUESTÃO – Os juízes e os Tribunais podem conceder HC de ofício?</p><p>2</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>QUESTÃO – O STF já admitiu HC com efeitos COLETIVOS?</p><p>QUESTÃO – É possível o trancamento do processo de IMPEACHMENT</p><p>por meio de HC?</p><p>2. HABEAS DATA (LXXII)</p><p>É ação constitucional de natureza civil e mandamental de</p><p>procedimento especial (sumário) que visa a viabilizar o</p><p>conhecimento, retificação ou a anotação de informações da</p><p>pessoa do impetrante, constante em “bancos de dados públicos”</p><p>ou “banco de dados privados”, desde que, tenha caráter público.</p><p>Esse Remédio Constitucional é regulamentado na lei 9.507/97.</p><p>2.1. Previsão constitucional</p><p>A CF/88 prevê o habeas data no art.5º, LXXII nos seguintes termos:</p><p>“conceder-se-á Habeas data: a) para assegurar o conhecimento</p><p>de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de</p><p>registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou</p><p>de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se</p><p>prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”.</p><p>2.2. Legitimidade Ativa</p><p>2.3. Legitimidade passiva</p><p>ATENÇÃO! O HD é gratuito, porém precisa de advogado.</p><p>Além disso, trata-se de remédio constitucional de natureza</p><p>personalíssima (somente pode ser impetrado pelo titular das</p><p>informações).</p><p>CUIDADO! A 5ª Turma do STJ, em situação excepcionalíssima,</p><p>entendeu que o cônjuge sobrevivente é parte legítima para</p><p>propor Habeas data com o objetivo de obter informações</p><p>documentais do “de cujos” (morto) para a preservação do</p><p>patrimônio moral e financeiro do falecido (HD nº147/DF -2007</p><p>- STJ).</p><p>ATENÇÃO! Para se impetrar HD é necessária a negativa ou a</p><p>demora na via administrativa (Súmula 02 STJ e o Art.8º da Lei</p><p>9.507/97) para se demonstrar (configurar) o interesse de agir</p><p>que é uma das condições da ação. Nesse sentido, o art. 8º da Lei</p><p>estabelece que viabilizaria a impetração do “writ”:</p><p>(1) a recusa ao acesso as informações ou o decurso de mais</p><p>de 10 dias para a decisão;</p><p>(2) a recusa na retificação das informações ou o decurso de</p><p>mais de 15 dias sem decisão;</p><p>(3) a recusa de anotação nas informações ou o decurso de</p><p>mais de 15 dias sem decisão;</p><p>ATENÇÃO! Quando se quer uma certidão para defesa de</p><p>direitos ou esclarecimento de situação de interesse pessoal e</p><p>não o acesso à informação de caráter pessoal, a negativa é</p><p>solucionada por meio do MS e não pelo HD.</p><p>3. MANDADO DE SEGURANÇA (LXIX)</p><p>É uma ação constitucional de natureza civil e procedimento</p><p>especial (sumário) que visa proteger direito líquido e certo</p><p>não amparado por Habeas corpus ou Habeas data, quando o</p><p>responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade</p><p>pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuição</p><p>do poder público. Este Remédio Constitucional é regulamentado</p><p>pela lei 12.016/2009.</p><p>3.1. Previsão constitucional:</p><p>A CF/88 prevê o mandado de segurança no seu art. 5º, LXIX nos</p><p>seguintes termos: “conceder-se-á mandado de segurança para</p><p>proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas corpus</p><p>ou Habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso</p><p>de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no</p><p>exercício de atribuições do Poder Público”.</p><p>3.2. Espécies</p><p>Conforme dicção constitucional caberá mandado de segurança</p><p>quando da lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo.</p><p>Logo é possível se falar em MS preventivo (ameaça a violação</p><p>de direito líquido e certo) com a finalidade evitar a lesão, e o MS</p><p>repressivo (quando da ilegalidade já praticada) para fazer cessar</p><p>a lesão.</p><p>3.3. Legitimidade Ativa</p><p>3</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>INTERESSANTE! - Quando a impetração do MS ocorre por</p><p>pessoa jurídica de direito público (ou órgãos despersonalizados)</p><p>o mesmo é utilizado não como mecanismo de proteção de</p><p>direitos fundamentais e sim de prerrogativas e atribuições</p><p>constitucionais dessas pessoas jurídicas. Nesse sentido é possível</p><p>afirmar que alguns órgãos públicos possuem PERSONALIDADE</p><p>JUDICIÁRIA, vale dizer, capacidade processual extraordinária para</p><p>impetrar MS em defesa de suas prerrogativas constitucionais.</p><p>3.4. Legitimidade Passiva</p><p>Cuidado! A Lei 12.016/2009 equipara autoridade pública:</p><p>representantes ou órgãos de partidos políticos;</p><p>administradores de entidades autárquicas; dirigentes de</p><p>pessoas jurídicas ou pessoas naturais (físicas) no exercício de</p><p>atribuições do poder público.</p><p>Questão: O que se pode entender como agente de pessoa</p><p>jurídica no exercício de atribuição do poder público? São os</p><p>representantes de pessoas jurídicas de direito privado (cujo</p><p>capital social não há participação do poder público). Sendo assim,</p><p>toda vez que o particular atuar sob delegação do poder público</p><p>seria cabível o writ constitucional.</p><p>CARACTERÍSTICAS DO MANDADO DE SEGURANÇA: O</p><p>mandado de segurança é pago e precisa de advogado, como</p><p>também possui um prazo decadencial (sem interrupções) de</p><p>120 dias após o ato a ser impugnado (conhecimento da lesão</p><p>ao direito líquido e certo). Nesse sentido o STF entendeu que</p><p>“é constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a</p><p>impetração do mandado de segurança” (Súmula nº 632 do STF).</p><p>3.5. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (LXX)</p><p>É uma ação constitucional de natureza civil e procedimento</p><p>especial (sumário), que visa a proteger direito líquido e certo</p><p>da coletividade (direitos coletivos e individuais homogêneos)</p><p>lesionado ou ameaçado de lesão não amparado por Habeas</p><p>corpus ou Habeas data, em virtude de ilegalidade ou abuso de</p><p>poder praticado por autoridade pública ou agente (privado) no</p><p>exercício de atribuição do poder público.</p><p>LEGITIMIDADE ATIVA</p><p>ATENÇÃO! O rol de legitimados para impetração do MSC previstos</p><p>no art.5º, LXX da CF/88 é taxativo?</p><p>ATENÇÃO! Quando os legitimados impetram o MSC o fazem na</p><p>qualidade de representante ou substituto processual?</p><p>ATENÇÃO! Os legitimados podem impetrar o MSC para a defesa</p><p>de direitos apenas de parte dos associados?</p><p>4. MANDADO DE INJUNÇÃO</p><p>É uma ação constitucional de natureza civil e de procedimento</p><p>especial (sumário) que visa viabilizar o exercício dos direitos,</p><p>liberdades constitucionais ou prerrogativas inerentes à</p><p>nacionalidade, à soberania e à cidadania, inviabilizados por</p><p>falta de norma regulamentadora de normas constitucionais. Esse</p><p>remédio constitucional é regulamentado na lei 13.300/2016.</p><p>4.1. Previsão Constitucional</p><p>A CF de 1988 prevê o mandado de injunção no art.5º, LXXI, a qual</p><p>prescreve que “conceder-se-á mandado de injunção sempre que</p><p>a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos</p><p>direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes</p><p>à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.</p><p>4</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>Exemplo: direito de greve dos servidores públicos estabelece</p><p>a CF que “o direito de greve será exercido nos termos e nos</p><p>limites definidos em lei especifica”. Ou seja, a norma é de eficácia</p><p>limitada, e depende de outra norma que venha regulamentar o</p><p>direito de greve dos servidores públicos. Enquanto não existir a</p><p>norma garante-se a aplicabilidade com o MI.</p><p>4.2. Legitimidade ativa</p><p>4.3. Legitimidade passiva</p><p>4.3.1. EFEITOS DA DECISÃO EM MANDADO DE INJUNÇÃO</p><p>Um dos pontos mais controvertidos (polêmico) a respeito do</p><p>MI diz respeito aos efeitos da decisão judicial que concede a</p><p>injunção. O STF, em suas primeiras decisões, adotou inicialmente</p><p>a corrente não concretista. Segundo essa posição o Judiciário</p><p>ao julgar procedente o MI deverá apenas comunicar ao Poder,</p><p>órgão, entidade ou autoridade que está sendo omisso. Para</p><p>os defensores desta posição, o Poder Judiciário, por conta do</p><p>princípio da separação dos Poderes, não pode criar a norma</p><p>que está faltando nem determinar a aplicação, por analogia, de</p><p>outra que já exista e que regulamente situações parecidas. É uma</p><p>posição considerada mais conservadora e foi adotada pelo STF</p><p>(MI 107/DF) até por volta do ano de 2007. No entanto a Suprema</p><p>Corte evoluiu em sua jurisprudência e passou a adotar a corrente</p><p>concretista-intermediaria para a qual a decisão judicial em</p><p>mandado de injunção pode regulamentar o direito viabilizando</p><p>(concretizando) a norma constitucional, mas somente, depois de</p><p>estabelecido um prazo (oportunidade) para o legislador tentar</p><p>suprir sua omissão. E finalmente no julgamento do MI 708 o STF</p><p>avançou um pouco mais e passou a adotar a corrente concretista-</p><p>direta na decisão judicial em mandado de injunção inclusive, com</p><p>efeitos erga omnes (para todos).</p><p>ATENÇÃO! Item de Prova! O STF reconhece o efeito concretista-</p><p>geral em mandado de injunção, regulamentando provisoriamente</p><p>o caso concreto, o que permite o exercício do direito de imediato</p><p>e concede efeitos erga omnes a decisão (ver MI nº 670, 708,</p><p>712 STF “greve do servidor publico.”). Nesse sentido a Suprema</p><p>Corte regulamentando provisoriamente a matéria, decidiu no</p><p>julgamento dessas ações que deveria ser aplicada a lei de greve</p><p>do setor privado - Lei 7.783/89 (direito de greve dos celetistas)</p><p>- por analogia ao servidor público até que o “legislador” venha</p><p>suprir sua omissão.</p><p>5. AÇÃO POPULAR</p><p>É uma ação constitucional de natureza civil e de procedimento</p><p>comum (ordinário) que pode ser proposta por qualquer cidadão</p><p>para prevenir ou anular ato lesivo ao patrimônio público histórico</p><p>e cultural, a moralidade administrativa e ao meio ambiente.</p><p>Este Remédio Constitucional (Writ) é regulamentado pela lei</p><p>4.717/1965.</p><p>5.1. Previsão constitucional</p><p>A CF/88 prevê a ação popular em seu art. 5º, LXXIII nos seguintes</p><p>termos “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação</p><p>popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de</p><p>entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,</p><p>ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o</p><p>autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do</p><p>ônus da sucumbência”.</p><p>5.2. Legitimidade ativa</p><p>5.3. Legitimidade passiva</p><p>ATENÇÃO! A Ação Popular é gratuita, e o autor é isento de custas</p><p>judiciais e do ônus de sucumbência, salvo:</p><p>NÃO CONCRETISTA (efeito</p><p>declaratório)</p><p>(apenas declara a “mora” do</p><p>legislador)</p><p>CONCRETISTA (efeito concreto)</p><p>(concretiza uma norma para</p><p>viabilizar o direito)</p><p>Corrente DIRETA (inexistência de</p><p>prazo)(viabiliza o direito</p><p>de imediato</p><p>INTERMEDIÁRIA</p><p>(existência de prazo)</p><p>(fixa um prazo para</p><p>o órgão suprir a</p><p>omissão)</p><p>5</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>ATENÇÃO! Questão interessante se refere a natureza da</p><p>legitimidade ativa do cidadão ao ajuizar uma ação popular. Não</p><p>sem divergências, entende a doutrina majoritária que o cidadão</p><p>ajuizaria a ação popular em seu nome e em defesa de direitos de</p><p>terceiros, no caso de direitos difusos da coletividade, portanto,</p><p>trata-se de substituição processual.</p><p>ATENÇÃO! Conforme o art. 7º, II da lei 4.717/65 se o autor da ação</p><p>popular desistir da ação poderá promover o prosseguimento da</p><p>ação o Ministério Público, assim como qualquer cidadão.</p><p>ATENÇÃO! A competência para processar e julgar ação popular,</p><p>em regra é do juiz de 1ª instância, não há competência originária</p><p>do STF para processar e julgar ação popular por foro de função,</p><p>por ausência de previsão constitucional .Nesse sentido, o STF</p><p>decidiu na AC nº 2.596/ AgR – 2013 que: “O STF – por ausência</p><p>de previsão constitucional não dispõe de competência</p><p>originária para processar e julgar ação popular promovida</p><p>contra o Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal</p><p>ou contra qualquer outro órgão ou autoridade da República,</p><p>das Mesas da Câmara dos Deputados, ou do Senado Federal ou,</p><p>ainda, de qualquer dos Tribunas Superiores da União. Porém, há</p><p>possibilidades excepcionais que fogem da regra. Um exemplo</p><p>foi exarado na decisão da Reclamação 3.331.O caso diz respeito</p><p>ao julgamento da ação popular que visava atacar o decreto</p><p>presidencial que demarcou a área indígena Raposa Serra do Sol.</p><p>A Suprema Corte determinou sua competência originária para</p><p>conhecer da ação popular que dissesse respeito à questão de</p><p>conflito de competência entre os entes da federação com base</p><p>no art. 102, I, “f” da CF/88.</p><p>QUESTÕES DE FIXAÇÃO</p><p>1.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - ANAC - Especialista em</p><p>Regulação) O habeas corpus é um direito e a liberdade de</p><p>locomoção é uma garantia desse direito.</p><p>2.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - PC-PE - Delegado de</p><p>Polícia) Os direitos fundamentais, como as garantias,</p><p>possuem caráter instrumental, isto é, denotam aspecto</p><p>exclusivamente acessório em relação</p><p>a outros direitos.</p><p>3.( ) (CESPE - TJ-SE - Titular de Serviços de Notas e de</p><p>Registros - Remoção) Entidade de classe somente pode</p><p>impetrar mandado de segurança coletivo em favor de seus</p><p>associados se for por eles expressamente autorizada.</p><p>4.( ) (CESPE - MEC - Conhecimentos Básicos) Para a retificação</p><p>de informações constantes de cadastros de registros</p><p>públicos ou banco de dados de entidades governamentais,</p><p>é inadmissível a impetração de habeas data, cuja função</p><p>é assegurar apenas o conhecimento dessas informações.</p><p>5.( ) (CESPE -2016 - FUNPRESP-JUD - Analista - Direito)</p><p>Conforme o STF, por não terem personalidade jurídica</p><p>própria, as mesas dos Poderes Legislativos estaduais</p><p>não têm legitimidade ativa para impetrar mandado de</p><p>segurança.</p><p>6. (SELECON - 2022 - SEJUSP-MG - Policial Penal - Agente</p><p>Penitenciário) Antônio teve crédito negado perante um</p><p>estabelecimento comercial, sob a justificativa de que seu nome</p><p>estava inserido no Serviço de Proteção ao Crédito. Ao pedir</p><p>certidão, constatou que existia restrição equivocadamente</p><p>atribuída ao seu nome. A instituição negou-se a retificar o</p><p>seu cadastro. O remédio constitucional apto a amparar o seu</p><p>direito é:</p><p>a. o habeas data</p><p>b. o mandado de segurança</p><p>c. o habeas corpus</p><p>d. a ação popular</p><p>7. (CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Datiloscopista Policial)</p><p>Caso uma pessoa sofra ou se ache ameaçada de sofrer</p><p>violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por</p><p>ilegalidade ou abuso de poder, será cabível</p><p>a. habeas-data.</p><p>b. habeas-corpus.</p><p>c. ação popular.</p><p>d. mandado de segurança.</p><p>e. mandado de injunção.</p><p>8. (CESPE / CEBRASPE - 2021 - COREN-CE - Técnico</p><p>Administrativo - Edital nº 1) De acordo com a CF, são gratuitas</p><p>as ações de:</p><p>a. mandado de segurança e mandado de injunção.</p><p>b. habeas corpus e mandado de injunção.</p><p>c. habeas data e mandado de segurança.</p><p>d. habeas corpus e habeas data.</p><p>9.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-BA - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) O Ministério Público (MP) não tem</p><p>legitimidade para ajuizar ação de habeas corpus.</p><p>10.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - PC-AL - Delegado de Polícia</p><p>Civil) Conquanto seja mais frequente o ajuizamento</p><p>de habeas corpus contra ato de autoridade, admite-</p><p>se sua impetração contra ato praticado por particular</p><p>em respeito à previsão constitucional da proteção da</p><p>liberdade de locomoção.</p><p>11.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - AGER - Mato Grosso -</p><p>Analista Regulador – Direito) A ação de habeas corpus</p><p>destina-se a atacar qualquer ato em processo penal.</p><p>12.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - AGER - Mato Grosso</p><p>- Analista Regulador – Direito) Apenas advogados</p><p>validamente inscritos na entidade de classe podem</p><p>requerer habeas corpus.</p><p>13.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - AGER - Mato Grosso -</p><p>Analista Regulador – Direito) Habeas corpus preventivo</p><p>é aquele requerido após uma decisão judicial contrária ao</p><p>direito.</p><p>6</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>14.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - PGE-PA - Procurador do</p><p>Estado do Pará) A jurisprudência do STF não admite a</p><p>impetração de habeas corpus coletivo notadamente nos</p><p>casos em que se busca a tutela jurisdicional coletiva de</p><p>direitos individuais homogêneos, dado que, para esse</p><p>efeito, inexiste previsão constitucional a respeito.</p><p>15.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - AGER - Mato Grosso -</p><p>Analista Regulador – Direito) Devido à sua necessária</p><p>imparcialidade, os juízes não podem conceder habeas</p><p>corpus por iniciativa própria, ou seja, de ofício.</p><p>16.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário</p><p>– Especialidade) Decisão que determina a apreensão de</p><p>passaporte do devedor, enquanto modalidade de medida</p><p>executiva atípica, pode ser impugnada por meio de habeas</p><p>corpus.</p><p>17.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário –</p><p>Especialidade) É cabível a impetração de habeas corpus</p><p>para analisar a legalidade de decisão que determine a</p><p>suspensão de carteira nacional de habilitação.</p><p>18.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL – Papiloscopista) A</p><p>ação de habeas corpus destina-se a proteger a liberdade</p><p>de locomoção, motivo pelo qual ela não é cabível, por</p><p>exemplo, contra ato praticado em processo penal por</p><p>infração punível somente com multa.</p><p>19.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-PI - Defensor Público)</p><p>O habeas corpus pode ser interposto por qualquer</p><p>pessoa, independentemente de inscrição na Ordem dos</p><p>Advogados do Brasil.</p><p>20.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-PI - Defensor Público)</p><p>Sendo um instrumento legal de garantia do direito de</p><p>ir e vir, o habeas corpus não pode ser impetrado com o</p><p>objetivo de discutir eventual ilegalidade de decisão que</p><p>imponha pena restritiva de direito diversa da prisão.</p><p>21.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-PI - Defensor Público)</p><p>Recente construção jurisprudencial do STF passou a</p><p>admitir, por analogia, a figura do habeas corpus coletivo.</p><p>22.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPE-TO - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) Segundo o STF, a legitimidade ativa do</p><p>habeas corpus coletivo deve ser reservada, por analogia,</p><p>aos legitimados estabelecidos na Lei do Mandado de</p><p>Injunção Coletivo.</p><p>23.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2024 - PC-PE - Delegado de Polícia)</p><p>Com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados</p><p>Pessoais (LGPD), firmou-se o entendimento de que não</p><p>mais cabe habeas data contra pessoa jurídica de direito</p><p>privado.</p><p>24.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-DFT - Juiz de Direito</p><p>Substituto) O cônjuge sobrevivente não é parte legítima</p><p>para impetrar habeas data em defesa de interesse do</p><p>falecido, por se tratar de direito personalíssimo.</p><p>25.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-BA - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) A ação de habeas data pode ser</p><p>promovida por herdeiros do titular da informação.</p><p>26.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Delegado de</p><p>Polícia) A ação de habeas data é personalíssima, razão</p><p>por que os sucessores do titular dos dados não possuem</p><p>legitimidade para a impetração do remédio em seu lugar,</p><p>se os dados do falecido forem o objeto da impetração.</p><p>27.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - PGE-PA - Procurador do</p><p>Estado) O habeas data, além de assegurar o acesso</p><p>a informações relativas à pessoa do impetrante que</p><p>constem de registros ou bancos de dados de entidades</p><p>governamentais ou que sejam de caráter público, serve,</p><p>ainda, para retificar dados, quando não se preferir fazê-lo</p><p>por processo sigiloso, de cunho administrativo ou judicial.</p><p>28.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de Pires do Rio</p><p>- GO - Procurador Jurídico do Município) O habeas data</p><p>pode ser impetrado para retificar algum dado pessoal</p><p>da parte interessada inserido em bancos de dados</p><p>ou registros de órgãos governamentais ou de caráter</p><p>público.</p><p>29.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-BA - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) A ação de habeas data cabe apenas</p><p>contra agentes públicos, órgãos públicos e entes públicos.</p><p>30. (CESPE - 2017 - TRE-TO - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa) Jonas, servidor público federal, respondeu a</p><p>processo administrativo disciplinar e, ao final, foi absolvido</p><p>das acusações. No entanto, por um equívoco, no seu</p><p>assentamento funcional passou a constar a informação de</p><p>que ele havia sido condenado. Ao saber do erro, Jonas solicitou</p><p>a retificação dos dados, mas o seu pedido foi indeferido.</p><p>Nessa situação hipotética, a ação cabível, de acordo com a CF, é</p><p>a. a ação direta de inconstitucionalidade.</p><p>b. a ação popular.</p><p>c. o habeas corpus.</p><p>d. o mandado de injunção.</p><p>e. o habeas data.</p><p>31.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - DATAPREV - Analista de</p><p>Tecnologia da Informação - Perfil: Advocacia) Em casos</p><p>de manifesta ilegalidade da ação estatal, o mandado de</p><p>segurança pode tutelar direitos protegidos pela ação de</p><p>habeas corpus.</p><p>32.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - SEE-PE - Assistente</p><p>Administrativo Educacional) O proponente de ação de</p><p>mandado de segurança contra ato da administração</p><p>pública denomina-se impetrante e, por se tratar de</p><p>garantia de direito fundamental individual, apenas</p><p>pessoa física pode impetrá-lo.</p><p>33.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - PGE-PA - Procurador do</p><p>Estado do Pará)</p><p>Cabe mandado de segurança contra</p><p>atos de gestão comercial praticados por administradores</p><p>de empresas públicas, sociedades de economia mista e</p><p>concessionárias de serviço público.</p><p>7</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>34.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - AGU - Advogado da União)</p><p>Admite-se a formalização de mandado de segurança</p><p>contra decisão judicial transitada em julgado.</p><p>35.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-AM - Promotor</p><p>de Justiça Substituto) É inconstitucional a fixação</p><p>infraconstitucional de prazo de decadência para a</p><p>impetração de mandado de segurança.</p><p>36.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-DFT - Juiz de Direito</p><p>Substituto) Entidade de classe tem legitimidade para</p><p>impetrar mandado de segurança, ainda que a pretensão</p><p>veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva</p><p>categoria.</p><p>37.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-DFT - Juiz de Direito</p><p>Substituto) A impetração de mandado de segurança</p><p>coletivo por entidade de classe em favor dos associados</p><p>depende da autorização destes</p><p>38.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de Pires do Rio</p><p>- GO - Procurador Jurídico do Município) O mandado</p><p>de segurança coletivo pode ser impetrado por partido</p><p>político com representação no Congresso Nacional.</p><p>39.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPE-AC - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) Em se tratando dos legitimados</p><p>expressamente elencados no texto constitucional, o STF</p><p>entende não ser necessária autorização dos substituídos</p><p>para a propositura de mandado de segurança coletivo.</p><p>40.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPE-AC - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) Os partidos políticos, legitimados</p><p>para a propositura do referido writ (mandado de</p><p>segurança) por expressa disposição constitucional,</p><p>deverão possuir representação no Congresso Nacional</p><p>durante todo o curso da demanda.</p><p>41.( ) (CESPE - 2015 - FUB - Assistente em Administração) Será</p><p>extinto por ilegitimidade superveniente o mandado de</p><p>segurança coletivo impetrado por partido político que,</p><p>embora possua representante no Congresso Nacional</p><p>no momento da impetração, venha a perder essa</p><p>representação no curso da ação.</p><p>42. (CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Uma</p><p>autoridade pública de determinado estado da Federação</p><p>negou-se a emitir certidão com informações necessárias</p><p>à defesa de direito de determinado cidadão. A informação</p><p>requerida não era sigilosa e o referido cidadão havia</p><p>demonstrado os fins e as razões de seu pedido.</p><p>Nessa situação hipotética, o remédio constitucional</p><p>apropriado para impugnar a negativa estatal é o (a)</p><p>a. ação popular.</p><p>b. mandado de segurança.</p><p>c. habeas data.</p><p>d. habeas corpus.</p><p>e. mandado de injunção.</p><p>43.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de Pires do</p><p>Rio - GO - Procurador Jurídico do Município) É cabível</p><p>mandado de injunção contra norma regulamentadora que</p><p>torne inviável o exercício dos direitos e das liberdades</p><p>constitucionais e das prerrogativas inerentes à</p><p>nacionalidade, à soberania e à cidadania.</p><p>44. (CESPE - 2020 - TJ-PA - Oficial de Justiça – Avaliador) A</p><p>Constituição Federal de 1988 prevê o uso do mandado de</p><p>injunção como uma garantia constitucional sempre que a falta</p><p>de norma regulamentadora tornar inviável o exercício dos</p><p>direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas</p><p>inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.</p><p>Nesse sentido, segundo o STF, o cabimento do mandado</p><p>de injunção pressupõe a demonstração da existência de</p><p>omissão legislativa relativa ao gozo de liberdades ou direitos</p><p>garantidos constitucionalmente pelas normas constitucionais</p><p>de eficácia</p><p>a. plena lato sensu.</p><p>b. contida lato sensu.</p><p>c. plena stricto sensu.</p><p>d. contida stricto sensu.</p><p>e. limitada stricto sensu.</p><p>45. (CESPE - 2018 - TCE-PB - Agente de Documentação) Jorge,</p><p>cidadão brasileiro com dezoito anos de idade, deseja tomar</p><p>medida jurídica, sob o fundamento de que determinada</p><p>prerrogativa inerente a sua cidadania não pode ser usufruída</p><p>em razão de omissão legislativa na edição de norma</p><p>regulamentadora de dispositivo constitucional.</p><p>Nessa situação hipotética, para buscar tutela jurisdicional, de</p><p>acordo com o rol de direitos e garantias fundamentais, Jorge</p><p>deverá valer-se de</p><p>a. habeas data.</p><p>b. mandado de injunção.</p><p>c. mandado de segurança.</p><p>d. ação direta de inconstitucionalidade por omissão.</p><p>e. ação popular.</p><p>46. (CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP)</p><p>- Analista Judiciário - Área Judiciária) Caso o cidadão se</p><p>veja impedido de exercer uma liberdade constitucional por</p><p>ausência de norma regulamentadora dessa garantia, poderá</p><p>manejar</p><p>a. mandado de segurança.</p><p>b. reclamação constitucional.</p><p>c. mandado de injunção.</p><p>d. habeas corpus.</p><p>e. habeas data.</p><p>47.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2018 - Prefeitura de Manaus - AM</p><p>- Procurador do Município) Entre os legitimados para</p><p>a impetração do mandado de injunção, figura a pessoa</p><p>natural.</p><p>8</p><p>Direito Constitucional | Elias Batista</p><p>48.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de</p><p>Justiça Substituto (fase matutina) A decisão final em</p><p>qualquer espécie de mandado de injunção, quando</p><p>proferida pelo STF com quórum de maioria absoluta,</p><p>terá eficácia contra todos até a publicação de norma</p><p>regulamentadora considerada ausente.</p><p>49.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-RS - Defensor Público)</p><p>A legitimação constitucional conferida à Defensoria</p><p>Pública para a propositura do mandado de injunção</p><p>coletivo está ligada a sua finalidade essencial na tutela</p><p>de interesse difusos, coletivos e individuais homogêneos</p><p>que tenham repercussão em interesses tutelados,</p><p>especialmente relevantes para a promoção dos direitos</p><p>humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos</p><p>dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5.º da</p><p>Constituição Federal.</p><p>50.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - MPE-AP - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) É dispensável a autorização expressa</p><p>dos membros de associação para a impetração de</p><p>mandado de injunção coletivo pela entidade associativa.</p><p>51.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2018 - Prefeitura de Manaus -</p><p>AM - Procurador do Município) A decisão que concede</p><p>mandado de injunção, em regra, gera efeitos ultra partes.</p><p>52.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2018 - Prefeitura de Manaus - AM</p><p>- Procurador do Município) A concessão do mandado</p><p>de injunção está condicionada à ausência de norma</p><p>regulamentadora para o exercício de um direito, ainda</p><p>que esta omissão seja parcial.</p><p>53.( ) (CESPE - 2017 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador</p><p>do Município) Pessoa jurídica pode impetrar mandado de</p><p>injunção.</p><p>54.( ) (CESPE - 2019 - MPC-PA - Procurador de Contas)</p><p>Sentença de mandado de injunção não tem o efeito de</p><p>estabelecer as condições em que se dará o exercício do</p><p>direito pleiteado.</p><p>55.( ) (CESPE - AGU - Advogado da União) De acordo com o atual</p><p>entendimento do STF, a decisão proferida em mandado</p><p>de injunção pode levar à concretização da norma</p><p>constitucional despida de plena eficácia, no tocante ao</p><p>exercício dos direitos e das liberdades constitucionais</p><p>e das prerrogativas relacionadas à nacionalidade, à</p><p>soberania e à cidadania.</p><p>56.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - TCE-RJ - Procurador do</p><p>Ministério Público) A ação popular é instrumento de</p><p>controle destinado a proteger direito próprio do autor e</p><p>pode ser utilizada, de forma preventiva ou repressiva,</p><p>contra atividade administrativa lesiva ao patrimônio</p><p>público.</p><p>57.( ) (CESPE / CEBRASPE – 2021 – MPE-AP – Promotor de</p><p>Justiça Substituto) Pessoa jurídica de direito privado</p><p>pode ajuizar ação popular para tutela do meio ambiente.</p><p>58.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2023 - DPE-RO - Defensor Público</p><p>Substituto) prova da cidadania, para o ajuizamento da</p><p>ação popular, será feita com o título eleitoral ou com</p><p>documento que a ele corresponda.</p><p>59. (CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Escrivão de Polícia)</p><p>Assinale a opção que indique corretamente a ação judicial a ser</p><p>proposta por qualquer cidadão que vise a anular ato lesivo ao</p><p>patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à</p><p>moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio</p><p>histórico e cultural.</p><p>a. habeas data</p><p>b. habeas corpus</p><p>c. mandado de injunção</p><p>d. ação popular</p><p>e. mandado de segurança</p><p>60.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPC-SC - Técnico em Contas</p><p>Públicas) A ação popular pode ser utilizada de forma</p><p>preventiva ou repressiva como intenção de proteger</p><p>direito próprio do autor.</p><p>61.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPE-AC - Promotor de</p><p>Justiça Substituto) A competência para julgar ação</p><p>popular contra ato do presidente da República, é, via de</p><p>regra, do Supremo Tribunal Federal.</p><p>62.( ) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio</p><p>à Assistência Judiciária – Direito) Qualquer pessoa, física</p><p>ou jurídica, é parte legítima para propor ação popular que</p><p>vise anular ato lesivo à moralidade administrativa, ao</p><p>meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.</p><p>63.( ) (CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Oficial</p><p>de Justiça Avaliador Federal) A isenção de custas</p><p>processuais na ação popular para a defesa de interesse</p><p>coletivo ou difuso inclui o ônus da sucumbência, salvo se</p><p>comprovada má-fé.</p><p>GABARITO</p><p>01E 02E 03E 04E 05E 06ª 07B 08D 09E 10C</p><p>11E 12E 13E 14E 15E 16C 17E 18C 19C 20C</p><p>21C 22C 23E 24E 25C 26E 27C 28C 29E 30E</p><p>31E 32E 33E 34E 35E 36C 37E 38C 39C 40E</p><p>41E 42B 43C 44E 45B 46C 47C 48E 49C 50C</p><p>51E 52C 53C 54E 55C 56E 57E 58C 59D 60C</p><p>61E 62E 63C</p>