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<p>Universidade Alberto Chipande</p><p>Faculdade de ciências de saúde</p><p>Curso de licenciatura em Medicina Geral</p><p>Cadeira de: Neuroanatomia</p><p>Turma: C</p><p>1°grupo</p><p>Tema: Anatomia geral do sistema Nervoso Central e sua ontogenese.</p><p>Discentes:</p><p>Shelsea Das Vitórias Margarida Horácio</p><p>Reginaldo Dos Amores Docente: Dr Nolton Jeque</p><p>Sidélio Dias TomasVilanculos</p><p>Simião António Tomas</p><p>Beira,Abril de 2023</p><p>Beira, Novembro de 2022.</p><p>Indice</p><p>Objectivos 3</p><p>Introdução 4</p><p>Ontogenese do sistema Nervoso Central 5</p><p>Medula Espinhal 5</p><p>Considerações gerais sobre o sistema Nervoso Central 6</p><p>Parte central do Sistema Nervoso 7</p><p>Medula Espinal 9</p><p>Medula Espinal: organização interna 9</p><p>Encéfalo 10</p><p>Conclusão 13</p><p>Referência Bibliografica 14</p><p>Objectivos</p><p>Geral:</p><p>· Conhecer a ontogenese e o funcionamento do sistema nervoso central.</p><p>Especificos:</p><p>· Descrever a Ontogenese do Sistema nervoso central.</p><p>· Saber as principais partes que constituem o sistema nervoso central.</p><p>Introdução</p><p>O sistema nervoso humano é o produto mais complexo da evolução biológica. As capacidades funcionais do sistema nervoso são produtos de sua vasta população de células nervosas ou neurônios em intercomunicação. sistema nervoso central (SNC) aparece no início da terceira semana como uma placa, com formato de chinelo, de ectoderma espessado, a placa neural (na verdade, um placódio grande), na região dorsal medial adjacente ao nó primitivo. Suas bordas laterais logo se elevam para formar as pregas neurais, Com o desenvolvimento, as pregas neurais continuam a se elevar, aproximando-se uma da outra na linha média, e finalmente se fusionam, formando o tubo neural. A fusão começa na região cervical e ocorre nos sentidos cefálico e caudal. A membrana da célula nervosa é polarizada, estando o interior da célula aproximadamente – 70 mV negativos em relação ao exterior. As informações são codificadas sob a forma de despolarizações e repolarizações transitórias desse potencial de membrana, designadas como potenciais de ação ou impulsos nervosos. Eles são conduzidos ao longo das fibras nervosas (axônios), que podem ter ramos colaterais que permitem que a informação seja transmitida simultaneamente a diversos alvos.</p><p>Ontogenese dosistemaNervoso Central</p><p>sistema nervoso central (SNC) aparece no início da terceira semana como uma placa, com formato de chinelo, de ectoderma espessado, a placa neural (na verdade, um placódio grande), na região dorsal medial adjacente ao nó primitivo. Suas bordas laterais logo se elevam para formar as pregas neurais. Com o desenvolvimento, as pregas neurais continuam a se elevar, aproximando-se uma da outra na linha média, e finalmente se fusionam, formando o tubo neural. A fusão começa na região cervical e ocorre nos sentidos cefálico e caudal. Uma vez que a fusão se inicia, as extremidades abertas do tubo neural formam os neuróporos cranial e caudal, que se comunicam com a cavidade amniótica sobrejacente. O fechamento do neuróporo cranial se dá cranialmente de seu local inicial de fechamento na região cervical e de um local do prosencéfalo que se formará mais tarde. O fechamento final do neuróporo cranial ocorre no estágio de 18 a 20 somitos (25 o dia); o fechamento do neuróporo caudal se dá aproximadamente 5 dias mais tarde.</p><p>A extremidade cefálica do tubo neural apresenta três dilatações, as vesículas encefálicas primárias: (1) o prosencéfalo; (2) o mesencéfalo; e (3) o rombencéfalo. Simultaneamente, ela forma duas flexuras: (1) a flexura cervical na junção entre o rombencéfalo e a medula espinal; e (2) a flexura cefálica na região do mesencéfalo. Após 5 semanas de desenvolvimento, as vesículas cerebrais primárias diferenciaram-se em cinco vesículas secundárias. O prosencéfalo forma o telencéfalo e o diencéfalo, o mesencéfalo permanece, e o rombencéfalo forma o metencéfalo e o mielencéfalo.</p><p>MedulaEspinhal</p><p>A parede de um tubo neural recentemente fechado consiste em células neuroepiteliais. Uma vez que o tubo neural se fecha, as células neuroepiteliais começam a originar outro tipo celular caracterizado por núcleo grande e redondo, com citoplasma claro e nucléolo intensamente corado. Essas são as células nervosas primitivas ou neuroblastos . Elas formam a camada do manto, uma zona ao redor da camada neuroepitelial. A camada do manto forma, mais tarde, a substância cinzenta da medula espinal. A camada mais externa da medula espinal, a camada marginal, contém fibras nervosas que emergem dos neuroblastos na camada do manto. Como resultado da mielinização das fibras nervosas, essa camada adquire uma aparência esbranquiçada, por conseguinte, chamada de substância branca da medula espinal.</p><p>Consideraçõesgeraissobreo sistemaNervoso Central</p><p>O sistema nervoso humano é o produto mais complexo da evolução biológica.O sistema nervoso é convencionalmente dividido em duas partes principais, a parte central do sistema nervoso (SNC) e a parte periférica do sistema nervoso (SNP). A SNC consiste do encéfalo e da medula espinal. A SNP consiste nos nervos cranianos e espinais e suas ramificações, e de alguns agrupamentos de corpos celulares que constituem os gânglios periféricos. Outra convenção divide funcionalmente o sistema nervoso em divisão somática e autônoma, com elementos tanto na SNC como na SNP. A divisão somática do sistema nervoso controla a contração dos músculos esqueléticos. A divisão autônoma do sistema nervoso, que pode ser subdividida em componentes simpático e parassimpático, consiste de neurônios que inervam as glândulas secretoras, o músculo cardíaco e os músculos lisos e, por esta razão, estão ligados principalmente ao controle do ambiente interno. Os neurônios na parede do trato gastrointestinal formam a divisão entérica do sistema nervoso e são capazes de manter uma atividade reflexa local que é independente da SNC.</p><p>Parte central do Sistema Nervoso</p><p>O encéfalo e a medula espinal contêm a grande maioria dos corpos celulares neuronais no sistema nervoso. Em muitas áreas da SNC, os corpos celulares neuronais estão agrupados e se encontram mais ou menos segregados dos axônios. O encéfalo e a medula espinal se comunicam com o restante do corpo pelos nervos cranianos e pelos nervos espinais, respectivamente. Esses nervos contêm fibras (axônios) aferentes que trazem informações de receptores sensoriais até a SNC e fibras eferentes que levam instruções da SNC aos órgãos efetores periféricos. A medula espinal e o tronco encefálico podem controlar muitos aspectos da função corporal por ações reflexas mediadas por interconexões de complexidade variável entre os componentes aferentes eeferentes dos nervos espinais e cranianos.Para prover a energia exigida pela constante atividade neuronal, a SNC tem uma elevada razão metabólica basal e um rico suprimento vascular. Uma barreira hematoencefálica controla o ambiente neuronal e impõe severas restrições aos tipos de substâncias que podem passar da corrente sanguínea para o tecido nervoso.</p><p>MedulaEspinal</p><p>A medula espinal se situa na coluna vertebral, nos dois terços superiores do canal vertebral, e é contínua superiormente com o bulbo (medula oblonga) do tronco encefálico. Em sua maior parte, a medula espinal recebe estímulos aferentes do tronco do corpo e dos membros, e controla sua função. As conexões aferentes e eferentes entre a periferia e a medula espinal seguem por 31 pares de nervos espinais dispostos segmentarmente que se fixam à medula numa série linear de radículas posteriores e anteriores. Grupos adjacentes de radículas se unem e formam raízes posteriores (dorsais) e anteriores (ventrais) que se combinam para formar os nervos espinais propriamente ditos. As raízes posteriores e anteriores são funcionalmente distintas. As raízes posteriores levam fibras nervosas aferentes primárias de corpos celulares neuronais localizados em gânglios da raiz posteriores,</p><p>enquanto as raízes anteriores levam fibras eferentes de corpos celulares neuronais localizados na substância cinzenta espinal. Internamente, a medula espinal consiste em uma região central de substância cinzenta circundada por substância branca. A substância cinzenta está configurada numa forma característica de H, ou de borboleta, que tem projeções designadas como colunas (cornos) posteriores ou anteriores. De modo geral, os neurônios situados na coluna posterior estão ligados principalmente a funções sensoriais, enquanto aqueles na coluna anterior estão associados principalmente a atividades motoras.</p><p>MedulaEspinal: organizaçãointerna</p><p>A medula espinal provê inervação para o tronco e membros por meio dos nervos espinais e suas terminações periféricas. Ela recebe fibras nervosas aferentes primárias dos receptores periféricos localizados amplamente nas estruturas somáticas e viscerais, e envia fibras nervosas eferentes (axônios motores) para os músculos esqueléticos. Ela também contém os corpos celulares de todos os neurônios pré-ganglionares responsáveis pela inervação simpática dos músculos liso e cardíaco, das glândulas, e para a inervação parassimpática dos músculos lisos na região distal do intestino grosso, das vísceras pélvicas e dos tecidos eréteis dos genitais externos.</p><p>Encéfalo</p><p>O encéfalo (cérebro) se situa no interior do crânio. O encéfalo recebe informações do tronco do corpo e dos membros e controla suas atividades, principalmente através de conexões com a medula espinal. Ele também possui 12 pares de nervos cranianos, através dos quais ele se comunica principalmente com estruturas da cabeça e do pescoço. O encéfalo é dividido em grandes regiões com base no crescimento ontogenético e em princípios filogenéticos. Ascendendo em sequência a partir da medula espinal, as divisões principais são: o rombencéfalo ou encéfalo posterior, o mesencéfalo ou encéfalo médio, e o prosencéfalo ou encéfalo anterior.</p><p>O rombencéfalo é subdividido em mielencéfalo ou bulbo (medula oblonga), metencéfalo ou ponte, e cerebelo. O bulbo, a ponte e o mesencéfalo são coletivamente designados como tronco encefálico (cerebral), que se situa sobre as partes basais dos ossos occipital e esfenoide (clivo).</p><p>O bulbo é a parte mais inferior do tronco encefálico e é contínuo com a medula espinal abaixo do nível do forame magno.</p><p>O mesencéfalo é um segmento curto do tronco encefálico, anterossuperiormente à ponte.</p><p>O cerebelo consiste de hemisférios pareados unidos por um verme mediano e se situa na fossa craniana posterior, posteriormente à ponte, ao bulbo e ao mesencéfalo inferior, tendo com todos eles numerosas conexões por fibras.</p><p>O prosencéfalo é subdividido em diencéfalo e telencéfalo.</p><p>O diencéfalo compreende principalmente o tálamo e o hipotálamo, mas inclui também o epitálamo, de tamanho menor, e o subtálamo. O telencéfalo é constituído principalmente pelos dois hemisférios cerebrais.</p><p>O diencéfalo está quase que inteiramente envolvido pelos hemisférios cerebrais e, portanto, está em grande parte oculto da superfície.</p><p>O cérebro humano constitui a maior parte do encéfalo. Ele ocupa as fossas cranianas anterior e média e está diretamente relacionado à calvária (abóbada craniana). Consiste em dois hemisférios cerebrais.</p><p>Conclusão</p><p>O sistema nervoso central (SNC) aparece no início da terceira semana como uma placa, com formato de chinelo, de ectoderma espessado, a placa neural (na verdade, um placódio grande), na região dorsal medial adjacente ao nó primitivo. As capacidades funcionais do sistema nervoso são produtos de sua vasta população de células nervosas ou neurônios em intercomunicação. As</p><p>capacidades funcionais do sistema nervoso são produtos de sua vasta população de células nervosas ou neurônios em intercomunicação.O sistema nervoso contém bem mais células de sustentação (neuróglia, glia) que neurônios. O sistema nervoso é convencionalmente dividido em duas partes principais, a parte central do sistema nervoso (SNC) e a parte periférica do sistema nervoso (SNP). Outra convenção divide funcionalmente o sistema nervoso em divisão somática e autônoma, com elementos tanto na SNC como na SNP. A divisão somática do sistema nervoso controla a contração dos músculos esqueléticos. A divisão autônoma do sistema nervoso, que pode ser subdividida em componentes simpático e parassimpático, consiste de neurônios que inervam as glândulas secretoras, o músculo cardíaco e os músculos lisos e, por esta razão, estão ligados principalmente ao controle do ambiente interno.</p><p>ReferênciaBibliografica</p><p>GRAY’S Anatomia,A Base Anatômica da Prática Clínica 40ª Edição……Pag 703.</p><p>Langman, Embriologia Medica 13ª Edição…Pag 452.</p><p>2</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p>