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<p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>7 de 92</p><p>Equação de chuvas intensas</p><p>Foi utilizada a equação IDF definida no Atlas Pluviométrico do Brasil, publicação do CPRM</p><p>Serviços Geológicos do Brasil, ano de 2015, que foi definida a partir da estação</p><p>pluviográfica denominada Porto Alegre.</p><p>Os dados para definição da equação IDF foram obtidos a partir dos registros históricos de</p><p>um pluviógrafo modelo IH, operado pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), no</p><p>período de setembro de 1974 a dezembro de 2014.</p><p>Posto Porto Alegre:</p><p>- Códigos: 03051011 (ANA) e 83967 (INMET);</p><p>- Município: Porto Alegre;</p><p>- Latitude: 30°03 13</p><p>- Longitude: 51°10 24 ;</p><p>- Altitude: 47,00.</p><p>As equações IDF (intensidade, duração e frequência) definidas foram as seguintes:</p><p>Para durações menores que 120 minutos:</p><p>Para durações maiores ou iguais a 120 minutos:</p><p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>8 de 92</p><p>Onde:</p><p>i = intensidade pluviométrica média máxima, em mm por hora;</p><p>T = período de recorrência, em anos;</p><p>t = duração da precipitação pluviométrica, em minutos.</p><p>A tabela seguinte indica as intensidades, em mm/h, calculadas para várias durações e</p><p>diferentes períodos de recorrência.</p><p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>9 de 92</p><p>4. METODOLOGIA DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS</p><p>As vazões de verificação da capacidade hidráulica das travessias dos cursos</p><p>foram definidas através da seguinte metodologia:</p><p>MÉTODO ÁREA DE DRENAGEM (km2)</p><p>Racional Área 4,00</p><p>Racional Corrigido 4,00 10,00</p><p>Hidrograma Unitário, do U.S. Soil Conservation Service 10,00 50,00</p><p>4.1 Método Racional</p><p>O cálculo da vazão de dimensionamento é baseado na fórmula Racional:</p><p>Onde:</p><p>Q = Vazão (m3/s);</p><p>c = Coeficiente de escoamento superficial (adimensional);</p><p>A = Área de drenagem (ha);</p><p>i = Intensidade pluviométrica (mm/min).</p><p>6</p><p>.. Aic</p><p>Q</p><p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>10 de 92</p><p>Coeficiente de escoamento superficial</p><p>Para a determinação do coeficiente, são levadas em consideração as características</p><p>físicas da bacia, bem como o tipo de solo da região. No quadro a seguir são</p><p>apresentados os critérios e valores dos coeficientes de escoamento superficial de</p><p>projeto.</p><p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>11 de 92</p><p>VALORES DOS COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (RUNOFF)</p><p>Tipo de Área de Drenagem Coeficiente C</p><p>Áreas Comerciais</p><p>Áreas centrais 0,70 0,95</p><p>Áreas de bairros 0,50 0,70</p><p>Áreas Residenciais</p><p>Residenciais isoladas 0,35 0,50</p><p>Unidades múltiplas, separadas 0,40 0,60</p><p>Unidades múltiplas, conjugadas 0,60 0,75</p><p>Áreas com lotes de 2.000 m2 ou maiores 0,30 0,45</p><p>Áreas suburbanas 0,25 0,40</p><p>Áreas com prédios de apartamentos 0,50 0,70</p><p>Áreas Industriais</p><p>Área com ocupação esparsa 0,50 0,80</p><p>Área com ocupação densa 0,60 0,90</p><p>Ruas</p><p>Revestimento asfáltico 0,70 0,95</p><p>Revestimento de concreto 0,80 0,95</p><p>Revestimento primário 0,70 0,85</p><p>Parques e cemitérios 0,10 0,25</p><p>Áreas sem Melhoramentos</p><p>Solo arenoso, declividade baixa < 2 % 0,05 0,10</p><p>Solo arenoso, declividade média entre 2 % e</p><p>7%</p><p>0,10 0,15</p><p>Solo arenoso, declividade alta > 7 % 0,15 0,20</p><p>Solo argiloso, declividade baixa < 2 % 0,15 0,20</p><p>Solo argiloso, declividade média entre 2 % e</p><p>7%</p><p>0,20 0,25</p><p>Solo argiloso, declividade alta > 7 % 0,25 0,30</p><p>Código interno:</p><p>VS-BR386/RS-0325.40-DRE-A1-DR/MD. B-201</p><p>Rev.:</p><p>0</p><p>Código ANTT:</p><p>VSL-BR386RS-325-345-DRE-ANT-MD-H1-201-R0</p><p>Folha:</p><p>12 de 92</p><p>Tempo de Concentração</p><p>California</p><p>Highways and Public Roads (Kirpich) , expressa por:</p><p>385,0</p><p>2</p><p>.57</p><p>eq</p><p>tc</p><p>I</p><p>L</p><p>Onde:</p><p>tc = Tempo de concentração (min);</p><p>L = Comprimento do talvegue (km);</p><p>Ieq = Declividade média do talvegue (m/km).</p><p>Intensidade Pluviométrica</p><p>A intensidade pluviométrica para cada bacia hidrográfica foi calculada a partir da</p><p>aplicação da equação de chuva válida para a área em estudo, conforme apresentadas</p><p>no capítulo 3.1 e considerando a duração da chuva igual ao tempo de concentração.</p><p>Período de recorrência</p><p>Foi utilizado o período de recorrência de 100 anos para determinação das vazões de</p><p>projeto sob as pontes, conforme preconizado nos critérios de projeto do DNIT.</p>