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<p>EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: OS DESAFIOS PARA SUPRIR A CRESCENTE</p><p>DEMANDA DE ENERGIA NO BRASIL</p><p>Rodrigo Araújo</p><p>Sendo o maior país da América do Sul e o quinto maior pais do mundo em</p><p>extensão territorial, o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking dos países que mais</p><p>consomem energia elétrica no mundo. Os principais fatores que podem ser</p><p>considerados são a grande população, a economia diversificada e os inúmeros polos</p><p>industriais nos mais diversos segmentos. Deste modo, produzir energia elétrica que</p><p>seja o suficiente para atender de forma eficiente toda a demanda ofertada acaba</p><p>sendo um grande desafio para o país. Garantir uma melhor eficiência energética é</p><p>um fator de grande importância para o desenvolvimento sustentável e a</p><p>competitividade econômica.</p><p>O Brasil, vem enfrentando atualmente uma crise energética recorrente que se</p><p>intensifica ainda mais no período das secas. É um problema que requer uma</p><p>abordagem integrada com soluções eficazes na diversificação de tomadas de</p><p>decisões tanto na parte de investimentos quanto na parte de entendimento de todos</p><p>os envolvidos.</p><p>É fundamental promover a conscientização da população sobre a importância</p><p>da eficiência energética e do uso racional de energia, visando a redução do</p><p>consumo e o combate ao desperdício. Mas para isso é preciso, além de</p><p>conscientizar; investir em modernização e atualização das redes de distribuição e</p><p>geração de energia, visto que a atual infraestrutura é antiga e já está obsoleta. Sem</p><p>contar que fora as perdas causadas na transmissão e distribuição, há ainda as</p><p>fraudes e furtos, que são altas no Brasil.</p><p>Incentivos financeiros públicos e privados, podem estimular a adoção de</p><p>práticas e tecnologias mais eficientes, tanto por parte das empresas quanto dos</p><p>consumidores finais. Com esse intuito, é necessário também, através destes</p><p>incentivos; capacitar e formar profissionais especializados em eficiência energética,</p><p>que sejam capazes de desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis.</p><p>Outro ponto muito relevante é que as hidrelétricas são responsáveis por</p><p>gerarem a maior parte de energia elétrica produzida no país, embora sejam uma</p><p>fonte limpa de energia, a dependência excessiva desse recurso deixa o Brasil</p><p>vulnerável a períodos de seca, logo implantar outras fontes de energia é o caminho</p><p>mais assertivo a ser tomado para evitar colapsos no abastecimento elétrico.</p><p>Por mais que outras fontes de energia renováveis venham se expandindo</p><p>atualmente, como a eólica e a solar; os desafios ainda são grandes por causa dos</p><p>altos custos iniciais, intermitência e a necessidade de uma infraestrutura de</p><p>armazenamento e transmissão adequada. Desta forma, mesmo que o</p><p>desenvolvimento tecnológico acerca da distribuição eficiente de energia ocorra</p><p>lentamente, há medidas que podem ser tomadas para mitigar os problemas de</p><p>deficiência.</p><p>Para contribuir com a eficiência energética e aumentar a capacidade e</p><p>segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN) no Brasil, é essencial adotar uma</p><p>série de ações tanto nas residências quanto nas empresas e indústrias, tais como:</p><p>a) Uso de equipamentos eficientes nas residências como lâmpadas LED e</p><p>equipamentos eletrodomésticos com selo de eficiência energética.</p><p>b) Criar o hábito de desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em</p><p>uso.</p><p>c) Utilizar de técnicas construtivas a favor da ventilação, iluminação e</p><p>isolamento térmico.</p><p>d) Investir em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica.</p><p>Já as empresas podem contribuir:</p><p>a) Utilizando ao máximo a iluminação natural e instalar sensores de presença</p><p>para controlar a iluminação artificial, assim também como a utilização de lâmpadas</p><p>eficientes.</p><p>b) Automatizando o funcionamento de equipamentos de ar-condicionado e</p><p>aquecimento.</p><p>c) Realizar manutenção regular em sistemas de climatização para garantir</p><p>eficiência; e manter equipamentos elétricos em bom estado para evitar perdas de</p><p>energia.</p><p>d) Promover campanhas internas de conscientização sobre práticas de</p><p>eficiência energética e oferecer treinamentos para funcionários sobre o uso eficiente</p><p>de energia.</p><p>As industrias podem contribuir:</p><p>a) Otimizando e automatizando processos produtivos.</p><p>b) Aproveitar o calor residual dos processos industriais para outras</p><p>aplicações, como aquecimento de água.</p><p>c) Investir em sistemas de cogeração que produzam simultaneamente</p><p>eletricidade e calor útil.</p><p>d) Utilizar sistemas de monitoramento contínuo do consumo energético para</p><p>identificar e corrigir ineficiências e estabelecer indicadores de desempenho</p><p>energético para avaliar e melhorar continuamente a eficiência.</p><p>e) Implementar programas de manutenção proativa em motores e</p><p>equipamentos para garantir operação eficiente e substituir equipamentos antigos e</p><p>ineficientes por versões modernas e mais eficientes.</p><p>Atualmente, o Brasil tem implementado diversas iniciativas e programas para</p><p>adequar as residências, empresas e indústrias às necessidades energéticas,</p><p>promovendo a eficiência e a redução do consumo, como:</p><p>a) Programas de Incentivo e Redução de Consumo - realização de projetos de</p><p>eficiência energética em residências, empresas e indústrias, incluindo a</p><p>substituição de equipamentos ineficientes e a promoção de tecnologias mais</p><p>avançadas.</p><p>b) Programa Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) -</p><p>certificação de produtos eficientes com o Selo Procel, campanhas de</p><p>conscientização e iniciativas para a modernização de instalações elétricas.</p><p>c) Programa de Redução Voluntária da Demanda - empresas e indústrias</p><p>recebem incentivos financeiros para reduzir o consumo durante horários de alta</p><p>demanda.</p><p>Essas ações e programas visam não apenas a redução do consumo energético,</p><p>mas também a modernização e adequação tecnológica das residências, empresas e</p><p>indústrias no Brasil. A combinação de incentivos financeiros, inovação tecnológica e</p><p>campanhas de conscientização é fundamental para enfrentar os desafios</p><p>energéticos e garantir um fornecimento de energia sustentável e eficiente para o</p><p>futuro.</p><p>A superação desses desafios exige uma abordagem multifacetada, que inclua</p><p>políticas públicas eficazes, investimentos em infraestrutura e tecnologia, e uma</p><p>mudança na conscientização e comportamento do consumidor. Somente através de</p><p>um esforço conjunto será possível atender à crescente demanda de energia de</p><p>maneira sustentável e eficiente no Brasil, buscando soluções inovadoras para</p><p>garantir a segurança energética do país a longo prazo.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALVES, S.S. Tipificação dos instrumentos de políticas de apoio à eficiência</p><p>energética: a experiência mundial e o cenário nacional. 2007, 187 p. Dissertação</p><p>(Mestrado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.</p><p>CELESC. O mercado de Energia. Acesso em: 23 de julho de 2024.</p><p>DANTAS, C. J. Eficiência Operacional e Redes Inteligentes. Brasília: INEE, 2019.</p><p>FERREIRA, L.C. Impactos das Redes Inteligentes no Consumo. Belo Horizonte:</p><p>Eletrika, 2021.</p><p>PICCININI, Maurício. Conservação de Energia na Indústria: As políticas</p><p>adotadas na época de crise energética. Revista do BNDES. Rio de Janeiro, V. 1.</p><p>N. 2, P. 153-182, DEZ. 1994</p><p>PROCEL EDUCAÇÃO. Eficiência Energética: Teoria & Prática. Itajubá, 2007</p><p>TONIM, Gilberto. A gestão da Energia Elétrica na Indústria – Seu Suprimento e</p><p>Uso Eficiente. 2009. 112f. Dissertação de Mestrado – Mestrado em Engenharia.</p><p>Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Acesso em 26 de julho de 2024.</p>

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