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<p>Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais</p><p>Graduação: Pedagogia</p><p>Disciplina: Gestão Escolar</p><p>Docente: Sérgio de Freitas</p><p>Discente: Camilla V. Reis de A. Silva</p><p>Estudo Dirigido: A evolução do conceito de Administração (LÜCK, 2002)</p><p>1. Qual o conceito de gestão que a autora apresenta?</p><p>A autora apresenta o seguinte conceito de gestão: “O conceito de gestão resulta de um novo entendimento a respeito da condução dos destinos das organizações que leva em consideração o todo em relação com as suas partes e destas entre si, de modo a promover maior efetividade do conjunto.” (pág 34)</p><p>2. Como surge o termo gestão escolar?</p><p>O termo “Gestão Escolar” surge em 1990 como uma base para a organização dos estabelecimentos escolares, mobilizando os agentes participativos da instituição para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de ensino ofertado.</p><p>3. Qual a definição de gestão escolar?</p><p>Lück define gestão como articulador entre as partes que constituem o ambiente escolar, trazendo um unidade em ações e mais participação de todos os membros.</p><p>“Gestão escolar corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, afinado com diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas, compromissado com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo (soluções próprias, no âmbito de suas competências) de participação e compartilhamento (tomada conjunta de decisões e efetivação de resultados), autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de informações) e transparência (demonstração pública de seus processos e resultados)”. (pág 35 e 36)</p><p>4. Quais são as demandas de uma educação de qualidade?</p><p>O texto aborda que a Educação em nosso país foca na promoção da qualidade de ensino/educação de maneira fragmentada. Ao se pensar em estrutura física e melhorias dos estabelecimentos, esquece-se das metodologias ou recursos e assim sucessivamente. A autora entende que só se pode falar em qualidade de educação em um âmbito global e abrangente. Demando uma ação conjunta e participativa as demandas e mudanças necessárias não são apenas metodológicas, curriculares e atribuição à recursos tecnológicos, mas sim uma ação conjunta e a longo prazo, contextualizado.</p><p>5. Segundo a autora, quais seriam a modificações necessárias, no âmbito da gestão de sistema, para a educação brasileira alcançar a qualidade?</p><p>“Do ponto de vista macro, verifica-se ser necessário haver modificações sensíveis na organização e orientação da educação brasileira, a fim de que se promova no país educação em nível de qualidade tal que este possa participar ativamente do processo de globalização da economia e internacionalização cultural; a fim de que o povo brasileiro não fiquem a margem do desenvolvimento, como também possa contribuir para o mesmo e usufruir desse movimento geral.” (pág 42 e 43)</p><p>A autora reforça que, mais que mudar as metodologias, equipamentos e currículos, deve-se pensar num novo relacionar das instituições com a sociedade, pela participação democrática, construir um relacionamento horizontal pelas pares.</p><p>6. Quais são as características de uma gestão participativa?</p><p>Compartilhamento de responsabilidades (coordenação), olhar para a sua realidade reconhece-la para propor soluções em conjunto, autocontrole que equilibra a autonomia e participação para que as ações autônimas não se tornem isoladas, mas sim compartilhadas e rumo ao mesmo objetivo.</p><p>7. Por que a autora afirma que a autonomia na unidade de ensino é limitada?</p><p>Porque os agentes educativos da instituição escolar não odem agir por si só, devem estar alinhados e vinculados ao sistema educacional que o sustenta, as ações devem ser coordenadas e precisa-se atender a regras e demandas do sistema de ensino/legislação (mesmo considerando sua especificidade e contexto local).</p><p>8. Por que a concepção de gestão supera a de administração?</p><p>A administração tem um olhar fragmentado e vertical/autoritário. Administrar soa como controlar. A gestão ressignifica o administrar, se apresentando ao serviço e não apenas mandando de cima para baixo, coordenando.</p><p>“Cabe ressaltar, ainda, que a gestão não propõe a depreciar ou invalidar a importância da administração, mas, sim, a superar as limitações de enfoque fragmentado, simplificado e reduzido. Para ser efetiva, a gestão baseia-se na administração e a propõe como uma dimensão da área da gestão que possibilita o bom funcionamento das demais dimensões, a redimensiona-la, no contexto de uma concepção de mundo e de realidade construída a partir de visão de sua complexidade e dinamicidade, pela qual as diferentes dimensões e dinâmicas são concebidas como forças na construção da realidade e sua superação, sem precisar reinventar a roda”. (pág. 52 e 53)</p><p>9. Qual a concepção que está implícita na expressão “gestão educacional”?</p><p>Uma concepção democrática e participativa, onde todos constroem juntos o ambiente escolar para atingir a qualidade educacional.</p><p>10. Quais são as limitações implicadas na concepção de administração?</p><p>A administração foca em controlar e fiscalizar, centraliza as decisões na figura do diretor, sem ouvir as partes, apresenta uma visão limitada e fragmentada da realidade , foca apenas na eficiência técnica sem pensar na dimensão humana e relacional no processo e organização escolar. Além de apresentar uma visão estática de organização, como se a escola não fosse um organismo vivo.</p>