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<p>4</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>DAVI PEDRO DA SILVA</p><p>O ENSINO DA MATEMÁTICA ALIADO À TECNOLOGIA, NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS</p><p>RECIFE – PE</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1.	INTRODUÇÃO	2</p><p>2.	REFERENCIAL TEÓRICO	3</p><p>2.1	ENSINO E APRENDIZAGEM	3</p><p>2.2	A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS	9</p><p>2.3	O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EJA	11</p><p>2.4	O USO DAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA COM APLICATIVOS REMOTOS	15</p><p>2.5	SISTEMA DO AMBIENTE VIRTUAL DO ALUNO (AVA)	18</p><p>2.6	EXEMPLOS DE APLICATIVOS PARA USO EM SALA DE AULA	19</p><p>2.7	OPORTUNIDADES NA EDUCAÇÃO E GAMIFICAÇÃO NO ENSINO PRESENCIAL E EAD	23</p><p>3.	METODOLOGIA	25</p><p>4.	CONCLUSÕES	25</p><p>REFERÊNCIAS	26</p><p>RESUMO</p><p>Parafraseando Paulo Freire, se não podemos mudar as coisas não devemos destrui-las, e neste sentido o sonho do ser humano é muito importante, é seu e não pode ser minimizado ou destruído, muito pelo contrário, deve ser cultivado. E é por meio da educação, do aprendizado efetivo, que estes sonhos são cultivados e por conseguinte construídos. Por conseguinte, há uma classe de alunos que é bastante complexa e necessita, portanto, de um grau maior de atenção e dedicação, que é a EJA, a educação de jovens e adultos. Ainda mais em se tratando do ensino da matemática, disciplina complexa e temida pelos alunos, de maneira geral. Este artigo tem o objetivo de analisar a prática de ensino de matemática na educação de jovens e adultos, por meio de uma revisão da literatura acerca do tema.</p><p>Palavras-Chaves: EJA. Ensino e Aprendizagem. Matemática</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O professor tem um papel muito mais amplo do que o simples ato de ensinar, se evidencia no acolhimento do aluno em qualquer etapa de sua vida, sendo na fase adulta ou quando ainda é criança. Sem este acolhimento o indivíduo está à beira do fracasso. Não há docente sem discente, conforme Paulo Freire.</p><p>O professor pode e deve ser afetuoso com seu aluno, haja visto que ele mesmo também pode aprender a ser mais humano e a lidar com os sucessos e fracassos do seu discente, sempre ajudando-o superar os obstáculos, com bastante afeto e carinho. E nesta troca educacional o próprio docente pode receber um grau de afeto capaz de ajudá-lo a superar seus próprios obstáculos.</p><p>O desenvolvimento do cérebro humano consiste num processo biológico funcional como um apoio psicológico, na referência cultural para o desenvolvimento cognitivo de cada indivíduo. Isso consiste na aquisição dos estímulos que recebemos desde pequenos e meios físico e formações, com estruturas e mecanismos inclusivos em nossa mente. (VYGOTSKY, 1967, p.56-57)</p><p>A mente humana registra os graus de afeto acolhidos ao ser humano, então não deve se tratar as pessoas com frieza ou como se elas não possam atingir os objetivos. O docente deve partir do pressuposto de que o discente é capaz, e com a sutileza da afetividade romper barreiras e abrir portas para ajudá-lo. Quando se bloqueia o aluno sem o devido amor, carinho, afeto e um pouco de razão, destrói-se seus sonhos.</p><p>E é na Educação de Jovens e Adultos, a EJA, que os alunos buscam alcançar muitos sonhos, pois de certa forma foram privados quando de direito, do acesso à educação, e desejam consequentemente melhorar de vida, mediante a educação.</p><p>Entretanto, estes alunos se deparam ali na EJA com a matemática, uma disciplina das mais fundamentais e importantes para a vida de todo o cidadão, indo muito além da simples formalidade educacional, e ao mesmo tempo, das mais temidas, por sua complexidade, e em muito, pela forma tradicional e corriqueira de ser e ensinada em sala de aula.</p><p>2. PROBLEMA DE PESQUISA</p><p>Qual é o impacto do uso de tecnologias digitais no ensino de matemática para estudantes da Educação de Jovens e Adultos, e quais estratégias pedagógicas se mostram mais eficazes para maximizar o aprendizado nesse contexto?</p><p>3. OBJETIVOS</p><p>3.1 GERAL</p><p>O objetivo geral deste trabalho é identificar o impacto do ensino inclusivo de matemática no tocante à educação de jovens e adultos</p><p>3.2 ESPECÍFICOS</p><p>1. Identificar e analisar as tecnologias digitais mais utilizadas no ensino de matemática para a EJA.</p><p>2. Avaliar o nível de aceitação, engajamento e motivação dos estudantes da EJA em relação ao uso de ferramentas tecnológicas no aprendizado de matemática.</p><p>3. Medir a eficácia das tecnologias digitais no desempenho acadêmico e na compreensão dos conceitos matemáticos por estudantes da EJA.</p><p>4. Propor recomendações pedagógicas para a integração eficaz de tecnologia no ensino de matemática para a EJA, considerando os desafios e particularidades dessa modalidade de ensino.</p><p>5. JUSTIFICATIVA</p><p>Dada a importância da matemática como disciplina fundamental para o desenvolvimento do raciocínio lógico e habilidades quantitativas, é imprescindível garantir métodos de ensino eficazes para todos os públicos. A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo, mas é necessário compreender suas reais contribuições, limitações e melhores práticas para o contexto da EJA, garantindo assim uma educação matemática inclusiva e eficaz.</p><p>6. METODOLOGIA</p><p>A metodologia para a confecção deste artigo foi a pesquisa bibliográfica e qualitativa, mediante a revisão da literatura, método esse que consiste em levantar informações através de documentos relacionados ao assunto, com o objetivo de revisar esses estudos e elaborar uma percepção, atualizada de acordo com as inovações e conhecimentos atuais.</p><p>Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia em virtude da dissertação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, CD’s. bem como o material disponibilizado pela internet. (GIL, 2008)</p><p>Para Bonat (2009): “uma revisão bibliográfica será suficiente para responder um determinado problema, quando não existem dúvidas sobre as respostas fornecidas aos questionamentos”.</p><p>Tal pesquisa tem também, o caráter exploratório, que segundo Gil (2008), tem como objetivo a coleta de elementos que ordenado sistematicamente possibilitem o conhecimento de uma determinada situação, hipótese ou norma de procedimento.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARTISTA VISUAL. Gamificação no Ensino a Distância Disponível em: http://www.artistavisual.com.br/gamificacao-no-ensino-distancia-ead/ Acesso em: 15 Fev 2023</p><p>BEZERRA, V. ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA ABORDAGEM NO ENSINO DA PORCENTAGEM A PARTIR DO COTIDIANO DOS ESTUDANTES. PALOTINA 2019</p><p>BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996.</p><p>BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 2017.</p><p>BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), 1997.</p><p>CARVALHO, A.L.F. et al. O ENSINO DE MATEMÁTICA A JOVENS E ADULTOS MEDIADO POR PROBLEMAS CONTEXTUALIZADOS, UM ESTUDO COM ALUNOS DO CURSO DE OPERADOR DE CAIXA DO PRONATEC DO IFPI, CAMPUS FLORIANO. Anais do III Colóquio Nacional | Eixo Temático II – Práticas integradoras em educação profissional ISSN: 2358-1190. 2015</p><p>CATRACA LIVRE. 5 aplicativos para aprender matemática no dia a dia. Disponível em: https://catracalivre.com.br/educacao/5-aplicativos-para-aprender-matematica-no-dia-a-dia/ Acesso em: 15 Fev 2023</p><p>COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. DEL</p><p>COSTA, R.P et al. O ensino de Matemática na Base Nacional Comum Curricular nos anos finais do Ensino Fundamental. 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