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<p>1. OBJETIVO DO CPC 01</p><p>O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que os seus ativos estejam</p><p>registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.</p><p>Caso o valor contábil do ativo seja superior ao seu valor recuperável, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento</p><p>de perdas, e o CPC 01 requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>O CPC 01 também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as</p><p>divulgações requeridas.</p><p>ALCANCE DO CPC 01</p><p>O CPC 01 deve ser aplicado na contabilização do ajuste para perdas por desvalorização de ativos, quando o valor contábil do</p><p>ativo for superior ao seu valor recuperável.</p><p>FORA DO ALCANCE DO CPC 01</p><p>Atenção: nem todos os CPCs encontram-se ao alcance do CPC 01.</p><p>Situação especí ca   CPC mais adequado</p><p>Custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis oriundos de direitos contratuais de companhia de seguros.   CPC 11</p><p>Estoques.   CPC 16 (R1)</p><p>Ativos oriundos de contratos de construção.   CPC 17</p><p>Propriedades para investimento que seja mensurada ao valor justo.   CPC 28</p><p>Ativos biológicos e produtos agrícolas mensurados ao valor justo líquido das despesas de vendas.   CPC 29</p><p>Ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classi cados como mantidos para venda.   CPC 31</p><p>Ativos scais diferidos.   CPC 32</p><p>Ativos oriundos de planos de benefícios a empregados.   CPC 33</p><p>Ativos nanceiros.   CPC 38</p><p>01a Questão (Autor): De acordo com a de nição do CPC 01 (R1), o teste de recuperabilidade tem como objetivo assegurar que o valor contábil dos</p><p>ativos da companhia não esteja registrado por um valor que exceda os seus valores recuperáveis. Com base na de nição dada de teste de</p><p>recuperabilidade, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta:</p><p>I. Todos os bens e direitos do ativo estão sujeitos ao teste de recuperabilidade.</p><p>II. Apenas os bens estão sujeitos ao teste de recuperabilidade.</p><p>III. Os direitos não estão sujeitos ao teste de recuperabilidade.</p><p>a) Apenas o item I está correto.</p><p>b) Apenas o item II está correto.</p><p>c) Apenas o item III está correto.</p><p>d) Os itens II e III estão corretos.</p><p>e) Todos os itens estão errados.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Analisando os itens, temos:</p><p>I. Errado. Nem todo o ativo está sujeito ao teste, pois existem exceções, como no caso dos estoques, dos ativos scais diferidos etc., que não estão sujeitos ao</p><p>teste de recuperabilidade.</p><p>II. Errado. O CPC 01 (R1) determina que o teste de recuperabilidade tem por objetivo assegurar que os ativos da companhia estejam registrados contabilmente por</p><p>um valor que não exceda os seus valores recuperáveis. O ativo é o conjunto de bens e direitos de uma entidade, portanto, o teste de recuperabilidade</p><p>abrange os bens e os direitos.</p><p>III. Errado. Os direitos estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, como, por exemplo, os direitos derivados de concessão do poder público para exploração das</p><p>rodovias, os quais são classi cados no AÑC Intangível.</p><p>Gabarito: E</p><p>02a Questão (AFRFB ESAF 2014): Com relação à redução ao valor recuperável de ativos, pode-se a rmar que:</p><p>a) a esta técnica estão sujeitos à aplicação desse processo todos os ativos sem qualquer tipo de exceção.</p><p>b) é esse tipo de procedimento aplicável somente aos ativos intangíveis e aos ativos resultantes de contratos de construção.</p><p>c) apenas aos ativos resultantes de contratos de construção e aqueles sujeitos à aplicação do valor justo como os ativos biológicos são passíveis da aplicação dessa</p><p>redução.</p><p>d) tem como objetivo assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por valor maior do que o passível de ser recuperado por uso ou venda.</p><p>e) não é aplicada aos imobilizados em razão dos mesmos já estarem sujeitos à depreciação, amortização ou a exaustão que cobrem possíveis divergências no valor</p><p>de custo do ativo e o seu valor recuperável.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Errada. Nem todos os ativos estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, pois existem exceções.</p><p>b) Errada. O CPC 01 não se aplica aos ativos resultantes de contratos de construção, além de outros ativos. Com relação aos ativos intangíveis, o CPC 01 não se</p><p>aplica apenas aos ativos intangíveis oriundos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do CPC 11 –</p><p>Contratos de Seguro.</p><p>c) Errada. O CPC 01 não se aplica aos ativos resultantes de contratos de construção e aqueles sujeitos à aplicação do valor justo como os ativos biológicos são</p><p>passíveis da aplicação dessa redução, além de outros ativos.</p><p>d) Correta. O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que os seus ativos estejam registrados contabilmente</p><p>por valor que não exceda seus valores de recuperação.</p><p>e) Errada. O CPC 01 se aplica aos ativos imobilizados.</p><p>Gabarito: D</p><p>03a Questão (Contador ANAC ESAF 2015): O teste de recuperabilidade ou impairment test tem por objetivo principal assegurar que os ativos da</p><p>companhia estejam registrados contabilmente por um valor que não exceda os seus valores recuperáveis. Avalie as proposições a seguir, acerca do</p><p>impairment test.</p><p>I. Ativos scais diferidos não estão sujeitos ao impairment test.</p><p>II. Todos os ativos estão sujeitos ao impairment test.</p><p>III. O ativo intangível decorrente do direito de outorga da concessão de um aeroporto não está sujeito ao impairment test.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas a proposição I está correta.</p><p>b) Apenas a proposição II está correta.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>■</p><p>■</p><p>■</p><p>■</p><p>■</p><p>c) As proposições II e III estão corretas.</p><p>d) Todas as proposições estão corretas.</p><p>e) Nenhuma proposição está correta.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Analisando os itens, temos:</p><p>I. Correto. O CPC 01 não se aplica aos ativos scais diferidos.</p><p>II. Errado. Nem todos os ativos estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, pois existem exceções, como no caso das propriedades para investimento que</p><p>seja mensurada ao valor justo, dos ativos biológicos e produtos agrícolas mensurados ao valor justo líquido das despesas de vendas.</p><p>III. Errado. O ativo intangível decorrente do direito de outorga da concessão de um aeroporto está sujeito ao impairment test.</p><p>Gabarito: A</p><p>TAXA DE DESCONTO</p><p>A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as avaliações atuais de mercado sobre o valor do dinheiro no</p><p>tempo, e os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.</p><p>Uma taxa que reflita avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos do ativo é o retorno que</p><p>os investidores exigiriam se eles tivessem que escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de montantes, tempo de</p><p>ocorrência e perfil de risco equivalentes àqueles que a entidade espera que advenham do ativo.</p><p>Essa taxa é estimada a partir de taxas implícitas em transações correntes de mercado para ativos semelhantes, ou ainda do custo</p><p>médio ponderado de capital de companhia aberta listada em bolsa que tenha um ativo único (ou carteira de ativos) semelhante em</p><p>termos de potencial de serviço e riscos do ativo sob revisão. Entretanto, a taxa de desconto utilizada para mensurar o valor em</p><p>uso do ativo não deve refletir os riscos para os quais os fluxos de caixa futuros estimados tenham sido ajustados. De outro modo, o</p><p>efeito de algumas premissas será levado em consideração em duplicidade.</p><p>Quando uma taxa específica de um ativo não estiver diretamente disponível no mercado, a entidade deve usar substitutos para</p><p>estimar a taxa de desconto.</p><p>VALOR EM USO</p><p>O valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados derivados de um ativo ou de uma unidade geradora de</p><p>caixa.</p><p>No cálculo do valor em uso, devemos estimar as futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua</p><p>baixa final, e aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.</p><p>Os seguintes dados devem ser considerados no cálculo</p><p>no valor de 160.000.00.</p><p>e) aplicar o teste de recuperabilidade dos ativos (impairment), ajustando o valor dos terrenos para 400.000,00 e o valor das edi cações para 700.000,00, com</p><p>reconhecimento de perdas a serem registradas em contas de resultado no resultado do exercício no valor de 400.000.00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Atenção: ao realizar o teste de recuperabilidade, o contador veri cou que o valor justo líquido de despesas de venda quanto o valor em uso dos terrenos e</p><p>edi cações eram de, respectivamente, 400.000,00 e 700.000,00.</p><p>Teste de recuperabilidade Terreno Edi cação</p><p>1ª Etapa Valor recuperável 400.000,00 700.000,00</p><p>2ª Etapa Valor contábil 500.000,00 760.000,00</p><p>3ª Etapa Perdas Acumuladas por Impairment 100.000,00 60.000,00</p><p>Conclusão: a empresa deve aplicar o teste de recuperabilidade dos ativos ajustando o valor dos terrenos para 400.000,00 e o valor das edi cações para 700.000,00,</p><p>com reconhecimento de perdas a serem registradas em contas de resultado no valor de 160.000.00.</p><p>O registro contábil da perda por impairment seria:</p><p>Gabarito: D</p><p>17. REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO</p><p>A entidade deve avaliar, ao término de cada período de divulgação das demonstrações contábeis, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização</p><p>reconhecida em períodos anteriores para um ativo, um ativo individual ou uma unidade geradora de caixa, exceto o goodwill, possa não mais existir ou ter</p><p>diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.</p><p>Ao avaliar se há alguma indicação de que perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o goodwill, possa ter diminuído ou possa não</p><p>mais existir, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:</p><p>Fontes externas de informação:   Fontes internas de informação:</p><p>a) há indicações observáveis de que o valor do ativo tenha</p><p>aumentado signi cativamente durante o período;</p><p>b) mudanças signi cativas, com efeito favorável sobre a</p><p>entidade, tenham ocorrido durante o período, ou ocorrerão em</p><p>futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado,</p><p>econômico ou legal no qual ela opera ou no mercado para o</p><p>qual o ativo é destinado;</p><p>c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de</p><p>retorno sobre investimentos tenham diminuído durante o</p><p>período, e essas diminuições possivelmente tenham afetado a</p><p>taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso do ativo e</p><p>aumentado seu valor recuperável materialmente.</p><p>a) há evidência disponível advinda dos relatórios internos</p><p>que indica que o desempenho econômico do ativo é ou será</p><p>melhor do que o esperado;</p><p>b) mudanças signi cativas, com efeito favorável sobre a</p><p>entidade, tenham ocorrido durante o período, ou se espera</p><p>que ocorram em futuro próximo, na extensão ou na maneira</p><p>por meio da qual o ativo é utilizado ou se espera que seja</p><p>utilizado. Essas mudanças incluem custos incorridos durante</p><p>o período para melhorar ou aprimorar o desempenho do</p><p>ativo ou para reestruturar a operação à qual o ativo</p><p>pertence.</p><p>As indicações de redução potencial na perda por desvalorização descritas na tabela acima espelham principalmente as indicações</p><p>de potencial perda por desvalorização descritas no item 9.1 da página 82.</p><p>Se houver indicação de que a perda por desvalorização reconhecida para um ativo, exceto o goodwill, pode vir a não mais</p><p>existir ou tenha diminuído, isso pode ser uma evidência de que a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização</p><p>ou exaustão ou o valor residual necessitem ser revisados ou ajustados conforme pronunciamentos aplicáveis ao ativo, mesmo se</p><p>nenhuma perda por desvalorização for revertida para o ativo.</p><p>Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o goodwill, deve ser revertida se, e</p><p>somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda</p><p>por desvalorização que foi reconhecida.</p><p>Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, sendo que esse aumento do valor contábil do ativo atribuível à</p><p>reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado líquido de depreciação,</p><p>amortização ou exaustão, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.</p><p>A reversão de perda por desvalorização reflete um aumento no potencial de serviços estimados de um ativo, ou pelo uso ou</p><p>pela venda, desde a data em que a entidade reconheceu pela última vez uma perda por desvalorização para o ativo.</p><p>O valor em uso de um ativo pode tornar-se maior do que seu valor contábil simplesmente porque o valor presente de futuras</p><p>entradas de caixa aumenta na medida em que essas entradas se tornam mais próximas da data atual. Entretanto, o potencial de</p><p>serviços do ativo não aumentou. Portanto, a perda por desvalorização não deve ser revertida simplesmente por causa da</p><p>17.1</p><p>17.2</p><p>a.</p><p>b.</p><p>17.3</p><p>passagem do tempo, algumas vezes reconhecida pelo termo fluência do desconto (unwinding of discount), mesmo que o valor</p><p>recuperável do ativo se torne maior do que seu valor contábil.</p><p>REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO PARA ATIVO INDIVIDUAL</p><p>O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o goodwill, atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o</p><p>valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, caso nenhuma perda por</p><p>desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.</p><p>Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o goodwill, acima do seu valor contábil que teria sido determinado, líquido</p><p>de depreciação, amortização ou exaustão, caso a perda por desvalorização para o ativo não tivesse sido reconhecida em anos</p><p>anteriores é considerado uma reavaliação. Se e nas situações em que a legislação brasileira permitir, a entidade deve aplicar os</p><p>Pronunciamentos específicos voltados à matéria.</p><p>A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o goodwill, deve ser reconhecida imediatamente no resultado do</p><p>período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento.</p><p>Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal</p><p>pronunciamento. A reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados</p><p>abrangentes sob o título de reserva de reavaliação. Entretanto, na extensão em que a perda por desvalorização para o mesmo</p><p>ativo reavaliado tenha sido anteriormente reconhecida no resultado do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também</p><p>reconhecida no resultado do período.</p><p>Depois que a reversão de perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão para o</p><p>ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo menos seu valor residual (se houver) em</p><p>base sistemática sobre sua vida útil remanescente.</p><p>Reversão de perda por desvalorização para uma UGC</p><p>A reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa deve ser alocada aos ativos da unidade, exceto o</p><p>goodwill, proporcionalmente ao valor contábil desses ativos. Esses aumentos em valores contábeis devem ser tratados como</p><p>reversão de perdas por desvalorização de ativos individuais e reconhecidos imediatamente no resultado do período, a menos que</p><p>o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização</p><p>sobre ativo reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal pronunciamento.</p><p>Ao alocar a reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa, o valor contábil de um ativo não deve ser</p><p>aumentado acima do menor dos parâmetros a seguir:</p><p>seu valor recuperável, se este puder ser determinado; e</p><p>o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, se a perda por desvalorização</p><p>não tivesse sido reconhecida</p><p>em anos anteriores. O valor da reversão da perda por desvalorização, que seria de outra forma</p><p>alocado ao ativo, deve ser alocado de forma proporcional aos outros ativos da unidade, exceto o goodwill.</p><p>Reversão de perda por desvalorização do goodwill</p><p>A perda por desvalorização reconhecida para o goodwill não deve ser revertida em período subsequente. O pronunciamento</p><p>técnico CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento do goodwill gerado internamente.</p><p>Qualquer aumento no valor recuperável do goodwill nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização</p><p>para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de goodwill gerado internamente e não reversão de perda por desvalorização</p><p>reconhecida para o goodwill.</p><p>18a Questão (Contador Funai ESAF 2016): A Cia. de Minérios S.A. possuía, em 31/12/2015, um ativo intangível com vida útil inde nida – ágio</p><p>derivado da expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era composto por:</p><p>Para elaborar as suas demonstrações contábeis de 2015, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo em 31/12/2015 e obteve as seguintes</p><p>informações:</p><p>Com base nas informações acima, o valor contábil apresentado no balanço patrimonial da Cia. de Minérios S.A., em 31/12/2015, referente a este ativo foi, em reais,</p><p>de:</p><p>a) 525.000,00.</p><p>b) 440.000,00.</p><p>c) 475.000,00.</p><p>d) 750.000,00.</p><p>e) 390.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2015:</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável do ativo intangível com vida útil inde nida</p><p>Valor recuperável em 31/12/2015 = 525.000,00</p><p>Nota: O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Em 31/12/2015, a Cia. de Minérios S.A. possuía um ativo intangível com vida útil inde nida, cujo valor contábil era composto por:</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2015 = Valor de custo – Perda por impairment reconhecida em 2014</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2015 = 750.000,00 – 275.000,00</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2015 = 475.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>Atenção: analisando a questão, podemos observar que o ativo objeto do teste de recuperabilidade é o goodwill. De acordo com o CPC 01, a perda por</p><p>desvalorização reconhecida para o goodwill no exercício de 2014 no montante de 275.000,00 não pode ser revertida no exercício de 2015, pois essa reversão é</p><p>vedada pelas normas contábeis nacionais e internacionais.</p><p>Conclusão: no balanço patrimonial da Cia. de Minérios S.A., em 31/12/2015, o valor contábil referente a esse ativo será de 475.000,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>19a Questão (Autor): No dia 31/12/2017, um investidor, prevendo o aumento do uxo de pessoas devido à construção de um estádio de futebol,</p><p>adquiriu um ponto de táxi para incrementar a sua renda. Na ocasião, o investidor adquiriu uma unidade geradora de caixa por 250.000,00, cujos valores</p><p>contábeis encontravam-se assim discriminados:</p><p>Observação: O prazo de concessão da licença de táxi é de dez anos e coincide com a vida útil do veículo.</p><p>Em janeiro de 2018, a prefeitura resolveu subsidiar 70% do preço das passagens de ônibus para a população, com a nalidade de incentivar os torcedores a</p><p>utilizar mais o transporte público. Essa ação da prefeitura gerou uma redução considerável nas corridas de táxi. O investidor, ao realizar o teste de recuperabilidade</p><p>em 31/12/2018, encontrou um valor recuperável de 167.400,00 para a sua unidade geradora de caixa, e nessa data veri cou que o valor justo do veículo táxi era de</p><p>104.400,00.</p><p>Em janeiro de 2019, a prefeitura revogou integralmente os subsídios relativos ao transporte municipal, fato que gerou um aumento na demanda por táxis. Em</p><p>31/12/2019, o investidor, ao realizar o teste de recuperabilidade, obteve os seguintes dados:</p><p>Unidade Geradora de Caixa Valor recuperável</p><p>Veículo táxi 100.000,00</p><p>Licença de táxi 75.000,00</p><p>Goodwill 55.000,00</p><p>Assinale a alternativa que corresponda ao lançamento de reversão das perdas por impairment realizado pelo investidor em 31/12/2019:</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Em 31/12/2018, o investidor, após depreciar o veículo e amortizar a licença, identi cou os seguintes valores contábeis para sua UGC:</p><p>UGC Custo histórico Ajustes acumulados Valor contábil</p><p>Veículo táxi 120.000,00 12.000,00 108.000,00</p><p>Licença de táxi 80.000,00 8.000,00 72.000,00</p><p>Goodwill 50.000,00 0,00 50.000,00</p><p>Total 250.000,00 20.000,00 230.000,00</p><p>Depreciação em 2018 do táxi = 10% × Custo histórico do veículo táxi</p><p>Depreciação em 2018 do táxi = 10% × 120.000,00 = 12.000,00</p><p>Amortização em 2018 da licença = 10% × Custo histórico da licença de táxi</p><p>Amortização em 2018 da licença = 10% × 80.000,00 = 8.000,00</p><p>O goodwill não sofre amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.</p><p>Após a realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2018, foi apresentado ao investidor a seguinte planilha de sua UGC:</p><p>UGC Valor contábil Valor recuperável Perda por impairment</p><p>Veículo táxi 108.000,00 104.400,00 3.600,00</p><p>Licença de táxi 72.000,00 63.000,00 9.000,00</p><p>Goodwill 50.000,00 0,00 50.000,00</p><p>Total 230.000,00 167.400,00 62.600,00</p><p>A UGC adquirida em 31/12/2017 por 250.000,00, após o registro da depreciação e amortização em 2018, encontra-se com um valor contábil de 230.000,00. Ao</p><p>realizar o teste de recuperabilidade nessa UGC em 31/12/2018, o investidor encontrou um valor recuperável de 167.400,00.</p><p>Perda por Impairment = Valor contábil – Valor recuperável</p><p>Perda por Impairment = 230.000,00 – 167.400,00 = 62.600,00</p><p>Analisando o grá co, veri camos que a UGC sofreu uma perda no montante de 62.600,00, e nesse caso a perda por desvalorização em uma unidade geradora de</p><p>caixa adquirida com goodwill deve ser alocada na seguinte ordem:</p><p>A 1a alocação da perda por impairment no valor de 50.000,00 de acordo com o CPC 01 é absorvida integralmente pelo goodwill.</p><p>Do restante da perda por impairment no valor de 12.600,00, uma parte no montante de 3.600,00 deve ser alocada para o veículo, pois o investidor identi cou que o</p><p>valor justo do táxi era de 104.400,00, e o saldo residual da perda no valor de 9.000,00 é alocado para a licença de táxi.</p><p>O registro contábil da perda por impairment em 31/12/2018 será:</p><p>No início do exercício de 2019, a prefeitura revogou integralmente os subsídios relativos ao transporte municipal, e esse fato gerou um aumento na demanda por</p><p>táxis.</p><p>Em 31/12/2019, o investidor depreciou o veículo e amortizou a licença de táxi.</p><p>Depreciação Acumulada em 2019 = 12.000,00 + 11.600,00 = 23.600,00</p><p>Amortização Acumulada em 2019 = 8.000,00 + 7.000,00 = 15.000,00</p><p>Ajustes Acumulados Depreciação Acumulada em 2019 Amortização Acumulada em 2019 Perdas estimadas acumuladas em</p><p>2019</p><p>Veículos 23.600,00 – 3.600,00</p><p>Licença – 15.000,00 9.000,00</p><p>Goodwill – – 50.000,00</p><p>Em 31/12/2019, o investidor, após depreciar o veículo e amortizar a licença, identi cou os seguintes valores contábeis para sua UGC:</p><p>UGC Custo histórico Ajustes acumulados Valor contábil com perda</p><p>Veículo táxi 120.000,00 27.200,00 92.800,00</p><p>Licença de táxi 80.000,00 24.000,00 56.000,00</p><p>Goodwill 50.000,00 50.000,00 0,00</p><p>Total 250.000,00 101.200,00 148.800,00</p><p>Após a realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2019, foi apresentado ao investidor a seguinte planilha de sua UGC:</p><p>UGC Valor contábil com perda Valor recuperável</p><p>Veículo táxi 92.800,00 100.000,00</p><p>Licença de táxi 56.000,00 75.000,00</p><p>Goodwill 0,00 55.000,00</p><p>Total 148.800,00 230.000,00</p><p>Analisando a planilha acima, podemos veri car que ocorreu uma valorização no montante de 81.200,00, que corresponde à diferença entre o valor recuperável e o</p><p>valor contábil. Mas será que a empresa poderá reverter toda a perda constituída em 2018 no montante de 62.600,00, no exercício de 2019?</p><p>Resposta: Com relação ao goodwill, o CPC 01 não permite que a perda por desvalorização constituída no exercício de 2018 no montante de 50.000,00 seja</p><p>revertida no exercício de 2019, pois essa reversão é vedada pelas normas contábeis nacionais e internacionais.</p><p>De acordo com o CPC</p><p>01, o aumento do valor contábil do veículo e da licença atribuível à reversão de perda por desvalorização não pode exceder o valor contábil</p><p>que teria sido determinado, líquido da depreciação e amortização, caso nenhuma desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores.</p><p>UGC Custo histórico Ajustes acumulados Valor contábil sem perdas</p><p>Veículo táxi 120.000,00 24.000,00 96.000,00</p><p>Licença de táxi 80.000,00 16.000,00 64.000,00</p><p>Total 200.000,00 40.000,00 160.000,00</p><p>Comparando o valor contábil do veículo e da licença sem a perda por impairment, com os respectivos valores contábeis com a perda, temos:</p><p>UGC Valor contábil com perda Valor Recuperável Valor contábil sem perda Reversão de perda</p><p>Veículo táxi 92.800,00 100.000,00 96.000,00 3.200,00</p><p>Licença de táxi 56.000,00 75.000,00 64.000,00 8.000,00</p><p>Total 148.800,00 175.000,00 160.000,00 11.200,00</p><p>18.</p><p>Conclusão: em 31/12/2019, o investidor vai registrar a reversão das perdas por meio do lançamento:</p><p>Gabarito: B</p><p>PERDA SUPERIOR AO VALOR CONTÁBIL</p><p>Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e</p><p>somente se, isso for exigido por outro pronunciamento técnico.</p><p>20a Questão (Autor): A seguir o balanço patrimonial da empresa Amarela em 31/12/2017, imediatamente antes do teste de recuperabilidade:</p><p>Sabendo que em 31/12/2017 a empresa realizou o teste de recuperabilidade e encontrou uma perda por desvalorização nas máquinas no valor de 25.000,00,</p><p>assinale a alternativa que contém o lançamento de registro efetuado pelo contador:</p><p>a) Outras Despesas</p><p>SOLUÇÃO</p><p>19.</p><p>Ao realizar o teste de recuperabilidade, a empresa obteve uma perda por impairment no valor de 25.000,00, e como a perda é superior ao valor contábil da</p><p>máquina, um passivo deverá ser reconhecido.</p><p>O balanço patrimonial da empresa, imediatamente após a realização do teste, será:</p><p>Considerando apenas essas operações, o resultado é um prejuízo líquido no valor de 25.000,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>TESTE DE RECUPERABILIDADE EM ATIVOS INTANGÍVEIS</p><p>O ativo intangível com vida útil definida está sujeito à amortização e ao teste de recuperabilidade. A amortização de um ativo</p><p>intangível com vida útil definida deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, e o método de</p><p>amortização utilizado pode ser o método linear ou método de linha reta.</p><p>O ativo intangível com vida útil indefinida não está sujeito à amortização, mas está ao alcance do teste de recuperabilidade.</p><p>De acordo com o CPC 01, a perda por desvalorização reconhecida para um ativo intangível de vida útil indefinida pode ser</p><p>revertida em período subsequente, pois essa reversão não é vedada pelas normas contábeis nacionais e internacionais.</p><p>Quadro Resumo</p><p>Perdas</p><p>Ativos Constituição Reversão Reconhecimento</p><p>Goodwill sim não DRE</p><p>Imobilizado reavaliado sim sim outros resultados abrangentes</p><p>Imobilizado sim sim DRE</p><p>Intangível vida útil de nida sim sim DRE</p><p>Intangível vida útil inde nida sim sim DRE</p><p>Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade</p><p>Vida útil inde nida não sim</p><p>Vida útil de nida sim sim</p><p>Goodwill não sim</p><p>Atenção: de acordo com o CPC 01, a reversão de perdas por impairment não é permitida para o goodwill, mas é permitida para o ativo intangível de vida</p><p>útil inde nida.</p><p>20.</p><p>Por exemplo, a marca Coca-Cola é um ativo intangível com vida útil indefinida, e essa marca é diferente de um goodwill, que</p><p>também é um ativo intangível com vida útil indefinida, mas que equivale a um ágio por expectativa de rentabilidade futura que</p><p>surge na aquisição de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial.</p><p>TRATAMENTO FISCAL DAS DESPESAS COM IMPAIRMENT TEST</p><p>Após o alinhamento das normas contábeis brasileiras com as normas contábeis IFRS, as empresas no Brasil ficaram obrigadas a</p><p>realizar periodicamente o impairment test sobre a recuperação dos ativos imobilizados e intangíveis, com a finalidade de registrar</p><p>as eventuais perdas no valor do capital aplicado.</p><p>Segundo o artigo 32 da Lei no 12.973/14, o contribuinte poderá reconhecer na apuração do lucro real somente os valores</p><p>contabilizados como redução ao valor recuperável de ativos que não tenham sido objeto de reversão, quando ocorrer a</p><p>alienação ou baixa do bem correspondente.</p><p>No caso de alienação ou baixa de um ativo que compõe uma unidade geradora de caixa, o valor a ser reconhecido na apuração do</p><p>lucro real deve ser proporcional à relação entre o valor contábil desse ativo e o total da unidade geradora de caixa à data em que</p><p>foi realizado o teste de recuperabilidade.</p><p>Conclusão: após a publicação da Lei no 11.638/07, as empresas no Brasil ficaram obrigadas a realizar o impairment test</p><p>periodicamente, que nesse caso poderia gerar o reconhecimento de uma despesa decorrente da desvalorização de um ativo</p><p>imobilizado ou intangível, despesa essa que não era obrigatória pelas normas contábeis brasileiras até o final do exercício de 2007.</p><p>Apesar das despesas decorrentes do impairment test serem semelhantes às despesas de provisão para devedores duvidosos, por</p><p>exemplo, a Lei no 12.973/14, em seu artigo 32, teve que normatizar a dedutibilidade fiscal das despesas decorrentes do impairment</p><p>test, as quais somente poderão ser deduzidas no caso de alienação ou baixa do respectivo ativo.</p><p>Exemplo 05: A Cia. Gama em 31/12/2017 realizou o impairment test em uma máquina depreciada em 30% e adquirida por 100.000,00, constituindo uma perda</p><p>estimada por impairment no montante de 15.000,00, e em 03/01/2018 a empresa alienou a máquina por 72.000,00. Considerando apenas esses valores, pode-se</p><p>a rmar que o lucro scal em 2018 foi no valor de 32.000,00.</p><p>(    ) Certo</p><p>(    ) Errado</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1o passo: Calcular o valor contábil da máquina em 31/12/2017, após a realização do impairment test.</p><p>Valor Contábil = Custo de Aquisição – Depreciação Acumulada – Perda Estimada por Impairment</p><p>Valor Contábil em 31/12/2017 = 100.000,00 – 30% × 100.000,00 – 15.000,00</p><p>Valor Contábil em 31/12/2017 = 55.000,00</p><p>2o passo: Calcular o resultado do exercício em 2017</p><p>3o passo: Calcular o resultado do exercício em 2018</p><p>Ganho de Capital = Valor de Venda – Valor Contábil em 03/01/2018</p><p>Ganho de Capital = 72.000,00 – 55.000,00 = 17.000,00</p><p>4o passo: Calcular o lucro fiscal em 2018</p><p>e-Lalur da Cia. Gama 2017 2018</p><p>Resultado antes do IR (15.000,00) 17.000,00</p><p>Despesas com perdas por impairment 15.000,00 (15.000,00)</p><p>Lucro Fiscal 0,00 2.000,00</p><p>Analisando a tabela, podemos observar que, segundo as normas scais, a despesa com impairment em 2017 é uma adição ao lucro scal, enquanto em 2018 foi uma</p><p>dedução, devido à alienação do ativo.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>EXERCÍCIOS RESOLVIDOS</p><p>01a Questão (Contador Teresina PI FCC 2016): A Cia. Investidora possuía, em 31/12/2015, em seu balanço patrimonial, um ativo</p><p>intangível com vida útil indefinida (ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contábil era 250.000,00,</p><p>composto por um custo histórico de 350.000,00 e perda por desvalorização reconhecida em 2014 no montante de 100.000,00.</p><p>Antes de encerrar o exercício social de 2015, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo e obteve as seguintes</p><p>informações: valor em uso de 280.000,00 e valor justo líquido das despesas de venda de 240.000,00. Com base nas informações</p><p>acima, o valor contábil apresentado no balanço patrimonial da Cia. Investidora, em 31/12/2015, para este ativo foi, em reais:</p><p>a) 250.000,00.</p><p>b) 280.000,00.</p><p>c) 240.000,00.</p><p>d) 350.000,00.</p><p>e) 210.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2015</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso de 280.000,00 e o valor justo líquido das despesas de venda de</p><p>240.000,00.</p><p>Valor recuperável = 280.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2015</p><p>Valor contábil líquido = 350.000,00 – 0,00 – 100.000,00 = 250.000,00</p><p>Atenção: o ativo intangível com vida útil indefinida não sofre amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.</p><p>3a Etapa:</p><p>Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável do ativo intangível é superior ao valor contábil líquido, nenhuma perda por impairment será</p><p>reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2015 após o teste de recuperabilidade será de 250.000,00.</p><p>Gabarito: A</p><p>02a Questão (Contador Teresina PI FCC 2016): Em 30/06/2015 a empresa Equipada com Tecnologia S.A. adquiriu, à vista, um</p><p>equipamento industrial pelo valor de 2.000.000,00. A empresa definiu a vida útil do equipamento em 5 anos, e o valor líquido de</p><p>venda esperado para o equipamento, no final do 5o ano, foi estimado em 800.000,00. Como o equipamento é utilizado de forma</p><p>contínua e sem interrupção, a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação e</p><p>a vida útil para fins fiscais é definida pela Receita Federal em 10 anos. No final de 2015 a empresa realizou o teste de</p><p>recuperabilidade do custo para o equipamento, utilizando-se dos seguintes valores disponíveis em 31/12/2015: valor justo líquido</p><p>das despesas de venda de 1.860.000,00 e valor em uso de 1.870.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no balanço</p><p>patrimonial de 31/12/2015 foi, em reais:</p><p>a) 1.940.000,00.</p><p>b) 1.900.000,00.</p><p>c) 1.880.000,00.</p><p>d) 1.860.000,00.</p><p>e) 1.870.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2015</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda de 1.860.000,00 e valor em uso de</p><p>1.870.000,00.</p><p>Valor recuperável = 1.870.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2015</p><p>Depreciação Acumulada em 31/12/2015 = 120.000,00</p><p>Nota: Segundo o CPC 01, o valor contábil líquido é calculado de acordo com a vida útil do equipamento. Em outras palavras, o</p><p>equipamento é depreciado em cinco anos. A depreciação fiscal não é utilizada no cálculo do valor contábil líquido, pois a sua</p><p>única finalidade é deduzir a base de cálculo do imposto de renda. Cuidado: se fosse utilizada a depreciação fiscal, obteríamos uma</p><p>depreciação acumulada de 60.000,00 e um valor contábil líquido de 1.940.000,00.</p><p>Valor contábil líquido = 2.000.000,00 – 120.000,00 – 0,00 = 1.880.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável do ativo intangível é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no montante</p><p>de 10.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2015 após o reconhecimento da perda será de 1.870.000,00.</p><p>Gabarito: E</p><p>03a Questão (Contador Teresina PI FCC 2016): Determinada empresa adquiriu, em 31/12/2013, uma máquina por 400.000,00, à</p><p>vista. A vida útil estimada pela empresa para a máquina, na data da aquisição, era 4 anos e o valor residual estimado em</p><p>40.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e reestimou o valor residual, no</p><p>final da nova vida útil, em 10.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação.</p><p>Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo e, para isto, obteve as seguintes informações sobre a</p><p>máquina: valor em uso de 280.000,00 e valor justo líquido das despesas de venda de 230.000,00. Com base nestas informações, o</p><p>valor contábil da máquina apresentado no balanço patrimonial da empresa, em 31/12/2015, foi, em reais:</p><p>a) 280.000,00.</p><p>b) 230.000,00.</p><p>c) 270.000,00.</p><p>d) 250.000,00.</p><p>e) 240.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2015</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso de 280.000,00 e valor justo líquido das despesas de venda de</p><p>230.000,00.</p><p>Valor recuperável = 280.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2015</p><p>Atenção: em 31/12/2014, ocorreu uma mudança na estimativa contábil com relação a vida útil e o valor residual da máquina.</p><p>Nesse caso, a fórmula da depreciação para o ano de 2015 será:</p><p>Depreciação Acumulada em 2015 = Depreciação de 2014 + Depreciação de 2015</p><p>Depreciação Acumulada em 2015 = 90.000,00 + 60.000,00 = 150.000,00</p><p>Valor contábil líquido = 400.000,00 – 150.000,00 – 0,00 = 250.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável da máquina é superior ao valor contábil líquido, nenhuma perda por impairment será</p><p>reconhecida. No balanço patrimonial da empresa, o valor contábil da máquina em 31/12/2015 será de 250.000,00.</p><p>Gabarito: D</p><p>04a Questão (Contadoria TRF 3a Região FCC 2016): Uma empresa adquiriu um equipamento de produção pelo valor de</p><p>12.000.000,00 que foi pago à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2010, a empresa definiu a vida útil do equipamento em 10 anos</p><p>de utilização e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido, método das quotas constantes, tendo em vista</p><p>que o mesmo funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de utilização do equipamento, o valor residual estimado para</p><p>sua venda no final da vida útil era 1.500.000,00. No final de 2013, a empresa identificou que o valor residual no final da vida útil foi</p><p>reduzido para 1.175.000,00, em decorrência do aparecimento de novos equipamentos com tecnologia mais atual, o que fez com</p><p>que o valor de mercado dos equipamentos utilizados pela empresa diminuísse. A análise feita pela empresa neste momento, final</p><p>de 2013, identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento, pois o valor recuperável era maior</p><p>que o valor contábil. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil que deveria ter sido</p><p>evidenciado no balanço patrimonial de 31/12/2014 para este equipamento era, em reais:</p><p>a) 5.250.000,00.</p><p>b) 6.600.000,00.</p><p>c) 5.775.000,00.</p><p>d) 7.225.000,00.</p><p>e) 7.275.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Atenção: o teste de recuperabilidade feito no final de 2013 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do</p><p>equipamento, pois o valor recuperável era maior que o valor contábil. Portanto, temos que calcular apenas o valor contábil líquido,</p><p>pois é esse o valor que será evidenciado no balanço patrimonial de 31/12/2014, e nesse caso realizamos apenas a 2a etapa do</p><p>teste.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2014</p><p>Depreciação Acumulada em 31/12/2013 = 3.675.000,00</p><p>Nota: Consoante o CPC 01, o valor contábil líquido é calculado de acordo com a vida útil do equipamento. Em outras palavras, o</p><p>equipamento é inicialmente depreciado em dez anos. A depreciação fiscal não é utilizada no cálculo do valor contábil líquido, pois a</p><p>sua única finalidade é a dedução da base de cálculo do imposto de renda. Em 31/12/2013, ocorreu uma mudança na estimativa</p><p>contábil com relação à vida útil e ao valor residual do equipamento. Nesse caso, a fórmula da depreciação para o ano de 2014</p><p>será:</p><p>Depreciação Acumulada em 2014 = Depreciação Acumulada em 2013 + Depreciação de 2014</p><p>Depreciação Acumulada em 2014 = 3.675.000,00 + 1.100.000,00 = 4.775.000,00</p><p>Valor contábil líquido = 12.000.000,00 – 4.775.000,00 – 0,00</p><p>Valor contábil líquido = 7.225.000,00</p><p>Gabarito: D</p><p>05a Questão (Contadoria TRF 3a Região FCC 2016): Uma empresa adquiriu uma patente que poderá ser explorada pelo prazo de</p><p>20 anos, após o que a patente passa a ser de domínio público. O preço pago foi 20.000.000,00 e a aquisição ocorreu em</p><p>31/12/2012. No final do ano de 2013, antes do fechamento das demonstrações contábeis, a empresa realizou o teste de redução</p><p>ao valor recuperável e obteve as seguintes informações sobre a patente: valor em uso da patente de 17.000.000,00 e valor justo</p><p>líquido das despesas de venda da patente no montante de 16.000.000,00. Na apuração do resultado do ano de 2013 a empresa</p><p>deveria:</p><p>a) ter reconhecido uma despesa de amortização no valor de 1.000.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de</p><p>3.000.000,00.</p><p>b) ter reconhecido uma despesa de amortização no valor de 1.000.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de</p><p>2.000.000,00.</p><p>c) não ter reconhecido nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado.</p><p>d) ter reconhecido</p><p>uma despesa de amortização no valor de 1.000.000,00, apenas.</p><p>e) ter reconhecido uma perda por desvalorização no valor de 3.000.000,00, apenas.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2013</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso da patente de 17.000.000,00 e valor justo líquido das despesas de venda</p><p>da patente no montante de 16.000.000,00.</p><p>Valor recuperável = 17.000.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2013</p><p>O valor residual da patente após 20 anos é 0,00 (zero), pois, ao término desse tempo, passa a ser de domínio público. A patente é</p><p>um ativo intangível com vida útil definida de 20 anos, e nesse caso está sujeita à amortização e ao teste de recuperabilidade.</p><p>Registro da despesa com amortização em 31/12/2013:</p><p>O valor contábil após a amortização em 31/12/2013 será:</p><p>Valor contábil líquido = 20.000.000,00 – 1.000.000,00 – 0,00 = 19.000.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável do ativo intangível é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no montante</p><p>de 2.000.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2013 após o reconhecimento da perda será de 17.000.000,00.</p><p>Portanto, na apuração do resultado do ano de 2013 a empresa registra os fatos por meio dos lançamentos:</p><p>Registro das perdas por impairment em 31/12/2013:</p><p>Gabarito: B</p><p>06a Questão (Contadoria TRF 3a Região FCC 2016): O custo de aquisição de um equipamento foi de 6.000.000,00 e o</p><p>pagamento foi realizado à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2014, a empresa definiu sua vida útil em 7 anos e o valor líquido de</p><p>venda do equipamento no final do 7o ano foi estimado em 3.060.000,00. Sabe-se que, para fins fiscais, a vida útil é definida em 10</p><p>anos. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação e, no final de 2015,</p><p>realizou o teste de redução ao valor recuperável para o equipamento. Os valores obtidos em 31/12/2015 para a realização do teste</p><p>para o equipamento foram os seguintes: valor justo líquido das despesas de venda de 5.200.000,00 e valor em uso de</p><p>5.300.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no balanço patrimonial de 31/12/2015 foi, em reais:</p><p>a) 5.559.000,00.</p><p>b) 5.200.000,00.</p><p>c) 5.370.000,00.</p><p>d) 5.300.000,00.</p><p>e) 5.100.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2015</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda de 5.200.000,00 e valor em uso de</p><p>5.300.000,00.</p><p>Valor recuperável = 5.300.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2015</p><p>Depreciação Acumulada em 31/12/2015 = 630.000,00</p><p>Nota: Consoante o CPC 01, o valor contábil líquido é calculado de acordo com a vida útil do equipamento. Em outras palavras, o</p><p>equipamento é depreciado em sete anos. A depreciação fiscal não é utilizada no cálculo do valor contábil líquido, pois a sua única</p><p>finalidade é a dedução da base de cálculo do imposto de renda. Cuidado: se fosse utilizada a depreciação fiscal, obteríamos uma</p><p>depreciação acumulada de 441.000,00 e um valor contábil líquido de 5.559.000,00, e nesse caso a resposta seria a alternativa A,</p><p>que está errada.</p><p>Valor contábil líquido = 6.000.000,00 – 630.000,00 – 0,00 = 5.370.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável do equipamento é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no montante de</p><p>70.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2015 após o reconhecimento da perda será de 5.300.000,00.</p><p>Gabarito: D</p><p>07a Questão (Contábeis Eletrobrás FCC 2016): A Empresa Cromo S.A. avaliou sua unidade geradora de caixa para verificar a</p><p>existência de perda de valor recuperável. Considere que a empresa identificou os seguintes valores para esta unidade:</p><p>É correto afirmar que:</p><p>a) a perda de valor recuperável é de 45.000,00.</p><p>b) não há perda de valor recuperável.</p><p>c) a perda de valor recuperável é de 270.000,00.</p><p>d) a perda de valor recuperável é de 315.000,00.</p><p>e) o novo valor a ser atribuído para a UGC é de 685.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável da UGC</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor do fluxo de caixa descontado da UGC (valor em uso) de 685.000,00 e o valor de</p><p>venda da UGC de 730.000,00.</p><p>Valor recuperável da UGC = 730.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Valor contábil líquido = 1.000.000,00 – 270.000,00 – 0,00 = 730.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável da UGC é exatamente igual ao valor contábil líquido, nenhuma perda por impairment será</p><p>reconhecida. No balanço patrimonial da empresa, o valor contábil da UGC será de 730.000,00.</p><p>Gabarito: B</p><p>08a Questão (Contador PM Paulínia FGV 2016): De acordo com o pronunciamento técnico CPC 01 (R1) – Redução ao valor</p><p>recuperável de ativos, nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo intangível com</p><p>vida útil definida para a realização do teste de impairment. Assinale a opção que indica quando não há essa necessidade.</p><p>a) O valor em uso excede o valor contábil do ativo.</p><p>b) Não existe no mercado um ativo semelhante.</p><p>c) A empresa não possui intenção de venda do ativo.</p><p>d) O resultado da empresa é positivo.</p><p>e) O valor das ações da empresa no mercado é maior do que o valor contábil de seu patrimônio líquido.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>O CPC 01 define o valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de</p><p>unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Entretanto, nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de</p><p>despesas de venda de um ativo e seu valor em uso, pois se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo,</p><p>este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.</p><p>Gabarito: A</p><p>09a Questão (Contador DPE MT FGV 2015): Em 30/06/2011, uma entidade adquiriu um carro para utilizar em seus negócios por</p><p>50.000,00. No momento da compra, o carro tinha vida econômica de oito anos, no entanto, a entidade pretendia utilizá-lo por seis</p><p>anos e depois vendê-lo por 8.000,00. Em 31/12/2014, a administração da entidade observou fatores externos negativos e realizou</p><p>o teste de recuperabilidade do carro. Nesta avaliação, ela determinou que o valor de uso do carro era de 20.000,00 e o valor de</p><p>venda de 27.000,00, sendo que, para vender, a entidade precisaria pintar o carro, o que lhe custaria 2.000,00. O valor contábil do</p><p>carro, em 01/01/2015, era de:</p><p>a) 20.000,00.</p><p>b) 22.000,00.</p><p>c) 25.000,00.</p><p>d) 25.500,00.</p><p>e) 27.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2014</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso de 20.000,00 e o valor de venda de 27.000,00, menos as despesas com</p><p>pintura de 2.000,00, que resulta no valor justo líquido das despesas de venda de 25.000,00.</p><p>Valor recuperável = 25.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2014</p><p>Valor contábil líquido = 50.000,00 – 24.500,00 – 0,00 = 25.500,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável do equipamento é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no montante de</p><p>500,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2014 após o reconhecimento da perda será de 25.000,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>10a Questão (Contador DPE MT FGV 2015): Em 01/07/2011 uma editora comprou os direitos autorais de um livro por 100.000,00</p><p>por cinco anos. Em 31/12/2012 um livro concorrente foi editado e a editora constatou que só poderia obter retorno de 49.000,00</p><p>com o livro. No entanto, o mercado não aceitou bem o livro concorrente, de modo que em 31/12/2013 a editora estimou que</p><p>poderia obter 45.000,00 com o livro no restante dos anos de contrato. Em 01/01/2014, o valor contábil dos direitos autorais no ativo</p><p>intangível da empresa era de:</p><p>a) 32.000,00.</p><p>b) 35.000,00.</p><p>c) 40.000,00.</p><p>d) 45.000,00.</p><p>e) 50.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável dos direitos autorais em 31/12/2012.</p><p>Valor recuperável = 49.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido dos direitos autorais em 31/12/2012.</p><p>Valor contábil dos direitos autorais em 31/12/2012 = 100.000,00 – 30.000,00 – 0,00 = 70.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido em 31/12/2012.</p><p>Conclusão: como o valor recuperável dos direitos autorais é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no</p><p>montante de 21.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2012 após o reconhecimento da perda será de</p><p>49.000,00.</p><p>No encerramento do exercício de 2013, a empresa realizou um novo teste de recuperabilidade.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável dos direitos autorais em 31/12/2013</p><p>Valor recuperável do livro em 31/12/2013 = 45.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido dos direitos autorais em 31/12/2013</p><p>Em 31/12/2012 ocorreu um teste de recuperabilidade dos direitos autorais, e a empresa obteve uma vida útil remanescente de 3,5</p><p>anos.</p><p>Nesse caso, a fórmula da amortização para o ano de 2013 será:</p><p>Amortização Acumulada em 2013 = Amortização Acumulada em 2012 + Amortização de 2013</p><p>Amortização Acumulada em 2013 = 30.000,00 + 14.000,00 = 44.000,00</p><p>Valor contábil em 31/12/2013 = 100.000,00 – 44.000,00 – 21.000,00 = 35.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>O valor recuperável dos direitos autorais é superior no valor de 10.000,00 em relação ao valor contábil líquido, mas será que a</p><p>empresa poderá reverter todo esse montante em 2013, tendo em vista que a perda por impairment em 2012 foi de 21.000,00?</p><p>Resposta: De acordo com o CPC 01, o aumento do valor contábil direitos autorais atribuíveis à reversão de perda por</p><p>desvalorização não pode exceder o valor contábil que teria sido determinado, líquido da amortização, caso nenhuma</p><p>desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores.</p><p>Calculando o valor contábil líquido dos direitos autorais desconsiderando a perda por impairment, temos:</p><p>Valor contábil em 31/12/2012 = 100.000,00 – 50.000,00 = 50.000,00</p><p>Comparando o valor contábil dos direitos autorais em 2013 sem a perda por impairment e com a perda por impairment:</p><p>Valor contábil em 31/12/2013</p><p>Item com a perda sem a perda Valor recuperável reversão de perda</p><p>Direitos autorais 35.000,00 50.000,00 45.000,00 10.000,00</p><p>Conclusão: a empresa pode reverter no máximo 10.000,00 de perdas acumuladas de exercícios anteriores.</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2013 = 100.000,00 – 44.000,00 – 21.000,00 + 10.000,00</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2013 = 45.000,00</p><p>Registro contábil realizado pela editora em 31/12/2013:</p><p>Gabarito: D</p><p>11a Questão (Contador DPE MT FGV 2015): Para mensurar o valor em uso no teste de impairment, uma entidade deve fazer</p><p>estimativas de fluxos de caixa futuros. De acordo com o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos,</p><p>as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:</p><p>a) os recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda.</p><p>b) as entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento.</p><p>c) as saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos, como contas a pagar.</p><p>d) as entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, independentes das</p><p>entradas de caixa do ativo sob revisão.</p><p>e) as projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo</p><p>do ativo e que podem ser diretamente alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:</p><p>As estimativas trabalham com projeções, que têm um elevado grau de subjetivismo. Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Errada. Os recebimentos de tributos sobre a renda é uma entrada efetiva de dinheiro, e pagamento uma saída efetiva de</p><p>dinheiro. Aqui não temos operações relacionadas com estimativas de entrada ou saída de dinheiro.</p><p>b) Errada. As operações de entrada e saída de financiamento representam operações efetivas e não estimativas de fluxos de</p><p>caixa.</p><p>c) Errada. Os pagamentos de obrigações reconhecidas como passivos representam operações efetivas de saída de dinheiro e</p><p>não estimativas de fluxos de caixa.</p><p>d) Errada. As operações de entrada de dinheiro oriundas de outros ativos representam operações efetivas e não estimativas de</p><p>fluxos de caixa.</p><p>e) Correta. As estimativas são previsões, ou seja, pode ocorrer ou não, e o fluxo estimado pode ser maior ou menor do que o</p><p>projetado.</p><p>Gabarito: E</p><p>12a Questão (Contábeis TCM SP FGV 2015): A Armazéns Gerais Épsilon S.A. é proprietária de diversas instalações ao redor do</p><p>Brasil. Uma dessas instalações está localizada próximo a uma rodovia que dá acesso a um porto, e foi inaugurada em 1o de março</p><p>de 2008, quando se estimava que essa instalação teria uma vida útil de 30 anos e nenhum valor residual. Desde então essas</p><p>estimativas não se modificaram, nem tampouco houve o reconhecimento de quaisquer ajustes para perdas, e a Armazéns Gerais</p><p>Épsilon S.A. vem depreciando o custo de 60.000.000,00 da instalação pelo método da linha reta. Porém, em fevereiro de 2015, foi</p><p>anunciado que o porto ao qual a rodovia próxima a essa instalação da companhia dá acesso deverá passar por uma longa reforma.</p><p>Considerando desde a licitação do projeto até a conclusão das obras, o processo de reforma do porto poderá se estender por mais</p><p>de 5 anos. Em virtude disso, a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. acredita que o volume de negócios dessa</p><p>instalação será comprometido, e decidiu aplicar um teste de redução ao valor recuperável desse ativo. O teste foi concluído em 1o</p><p>de março de 2015, data em que o valor justo da instalação foi avaliado em 47.000.000,00, e o valor em uso foi avaliado em</p><p>40.000.000,00. Como a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. estima que a venda dessa instalação acarretaria despesas</p><p>de 3.000.000,00, o valor líquido pelo qual esse ativo deve ser apresentado em 1o de março de 2015 é de:</p><p>a) 40.000.000,00.</p><p>b) 43.000.000,00.</p><p>c) 44.000.000,00.</p><p>d) 46.000.000,00.</p><p>e) 47.000.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Atenção: o teste iniciou em fevereiro de 2015 e terminou em 1o de março de 2015. Nesse caso a data que vamos considerar para</p><p>efeitos de depreciação será a data do término do teste, em março de 2015.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 01/03/2015</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso de 40.000.000,00 e o valor justo da instalação de 47.000.000,00, menos</p><p>as despesas com venda de 3.000.000,00, que resulta no valor justo líquido das despesas de venda de 44.000.000,00.</p><p>Valor recuperável = 44.000.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 01/03/2015</p><p>Valor contábil líquido = 60.000.000,00 – 14.000.000,00 – 0,00 = 46.000.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável da instalação é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no montante de</p><p>2.000.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 01/03/2015 após o reconhecimento da perda será de 44.000.000,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>13a Questão (Contábeis TCM SP FGV 2015): No exercício de 20x4, a Cia. Norte apurou perdas de 12.000,00 por redução ao</p><p>valor recuperável de um ativo imobilizado, cujo custo de aquisição foi de 80.000,00 e estava 40% depreciado. Os lançamentos</p><p>contábeis da Cia. Norte ao final do exercício de 20x4 relativos à redução do imobilizado ao seu valor recuperável são os seguintes:</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável no exercício de 20x4</p><p>Atenção: a questão não fornece o valor recuperável.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido no exercício de 20x4</p><p>Depreciação Acumulada = 40% × Custo histórico</p><p>Depreciação Acumulada = 40% × 80.000,00 = 32.000,00</p><p>Valor contábil líquido = 80.000,00 – 32.000,00 – 0,00 = 48.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: o examinador</p><p>informa que o valor recuperável do imobilizado é inferior ao valor contábil líquido, resultando em uma</p><p>perda por impairment no montante de 12.000,00. O valor contábil líquido no exercício de 20x4 após o reconhecimento da perda</p><p>será de 36.000,00. O registro dessa é feito por meio do lançamento:</p><p>Gabarito: A</p><p>14a Questão (Contador Câmara Municipal do Recife FGV 2014): Uma máquina foi adquirida por 100.000,00, com vida útil de 10</p><p>anos e sem valor residual estimado. Após um ano de uso, a contabilidade indicava que tal máquina havia sido depreciada em</p><p>10.000,00, considerando o método linear. Após o segundo ano de uso, seu valor de mercado era de 70.000,00; e seu valor em uso</p><p>foi estimado em 80.000,00. Ao final do segundo ano, a contabilidade deverá registrar:</p><p>a) 10.000,00 pelo reconhecimento de uma perda por impairment.</p><p>b) 10.000,00 pelo reconhecimento da despesa de depreciação do período.</p><p>c) 20.000,00 pelo reconhecimento de uma perda por impairment.</p><p>d) 20.000,00 pelo reconhecimento da despesa de depreciação do período.</p><p>e) 10.000,00 pelo reconhecimento de um ganho por impairment.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável após dois anos da data de aquisição</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor de mercado de 70.000,00 e o seu valor em uso de 80.000,00.</p><p>Valor recuperável = 80.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido após dois anos da data de aquisição</p><p>Depreciação Acumulada = 20% × Custo histórico</p><p>Depreciação Acumulada = 20% × 100.000,00 = 20.000,00</p><p>Valor contábil líquido = 100.000,00 – 20.000,00 – 0,00 = 80.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>O valor recuperável é exatamente igual ao valor contábil, portanto nenhuma perda por impairment será reconhecida, mas haverá</p><p>o reconhecimento de uma despesa de depreciação do período no montante de 10.000,00. No balanço patrimonial da empresa, o</p><p>valor contábil da máquina será de 80.000,00.</p><p>Gabarito: B</p><p>15a Questão (Contador Câmara Municipal do Recife FGV 2014): Em 31/12/2011, a Editora Ler comprou os direitos autorais</p><p>sobre um livro por 800.000,00. O contrato tinha duração de dez anos. Em 31/12/2014, os contadores da editora fizeram um estudo</p><p>e constataram que os benefícios gerados pelo livro para a editora, nos anos remanescentes, seriam de 490.000,00. Considerando</p><p>que a editora utiliza o método de linha reta para amortizar seus ativos intangíveis, o valor da amortização acumulada em</p><p>31/12/2015 foi:</p><p>a) 280.000,00.</p><p>b) 310.000,00.</p><p>c) 320.000,00.</p><p>d) 480.000,00.</p><p>e) 490.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Atenção: o teste realizado em 31/12/2014 em que foi constatado que os direitos autorais gerariam benefícios de 490.000,00 para</p><p>os anos remanescentes está relacionado com o teste de recuperabilidade.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2014</p><p>O teste realizado em 31/12/2014 constatou que os benefícios gerados pelo livro para a editora, nos anos remanescentes, seriam</p><p>de 490.000,00.</p><p>Valor recuperável = 490.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2014</p><p>Valor contábil líquido = 800.000,00 – 240.000,00 – 0,00 = 560.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável dos direitos autorais é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por impairment no</p><p>montante de 70.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2014 após o reconhecimento da perda será de</p><p>490.000,00.</p><p>Em 31/12/2014 ocorreu a realização do teste de recuperabilidade dos direitos autorais, e nesse caso a fórmula da amortização</p><p>para o ano de 2015 será:</p><p>Amortização Acumulada em 2015 = Amortização Acumulada em 2014 + Amortização de 2015</p><p>Amortização Acumulada em 2015 = 240.000,00 + 80.000,00 = 320.000,00</p><p>Gabarito: C</p><p>16a Questão (Contador Defensoria Pública RR FCC 2015): Em 31/12/2012 uma empresa adquiriu um caminhão para uso em</p><p>sua atividade pelo valor total de 900.000,00, o qual foi pago à vista. A empresa definiu a vida útil do caminhão em 1.600.000</p><p>quilômetros rodados e o valor esperado de venda líquido para o caminhão, no final da vida útil definida, em 100.000,00. A empresa</p><p>calcula a despesa de depreciação, para fins societários, em função da quilometragem rodada pelo caminhão, e sabe-se que a vida</p><p>útil para fins fiscais para caminhões é definida em 5 anos. Para a elaboração do balanço patrimonial de 31/12/2014, as seguintes</p><p>informações são conhecidas:</p><p>• O caminhão rodou 300.000 quilômetros até 31/12/2014</p><p>• O valor justo líquido de despesa de venda do caminhão era 700.000,00</p><p>• O valor em uso do caminhão foi calculado em 780.000,00</p><p>O valor contábil do caminhão evidenciado no balanço patrimonial de 31/12/2014 foi, em reais:</p><p>a) 540.000,00.</p><p>b) 700.000,00.</p><p>c) 780.000,00.</p><p>d) 750.000,00.</p><p>e) 731.250,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2014</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda de 700.000,00 e o valor em uso de</p><p>780.000,00.</p><p>Valor recuperável = 780.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2014</p><p>Depreciação Acumulada em 31/12/2014 = 150.000,00</p><p>Nota: Consoante o CPC 01, o valor contábil líquido é calculado de acordo com a vida útil do caminhão. Em outras palavras, o</p><p>caminhão é depreciado em 1.600.000 km. A depreciação fiscal não é utilizada no cálculo do valor contábil líquido, pois a sua única</p><p>finalidade é a dedução da base de cálculo do imposto de renda.</p><p>Valor contábil líquido = 900.000,00 – 150.000,00 – 0,00 = 750.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>Conclusão: como o valor recuperável da máquina é superior ao valor contábil líquido, nenhuma perda por impairment será</p><p>reconhecida. No balanço patrimonial da empresa, o valor contábil do caminhão em 31/12/2014 será de 750.000,00.</p><p>Gabarito: D</p><p>17a Questão (Contador Defensoria Pública RR FCC 2015): Um ativo intangível foi adquirido em separado por uma empresa pelo</p><p>valor de 30.000.000,00 em 31/12/2012, apresentando características que permitem identificá-lo como de vida útil indefinida. Em</p><p>31/12/2013, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização (impairment) no valor de 2.000.000,00 para este ativo.</p><p>Para a elaboração do balanço patrimonial de 31/12/2014, a empresa realizou novamente o teste de recuperabilidade (impairment)</p><p>e, para isso, obteve os seguintes valores para o ativo intangível:</p><p>• Valor em uso do ativo de 29.000.000,00</p><p>• Valor justo líquido de despesas de venda do ativo de 25.000.000,00</p><p>Sabendo que o ativo intangível continuava com a característica de vida útil indefinida em 31/12/2014 e que durante 2014 o seu</p><p>valor contábil não sofreu alterações, nas demonstrações contábeis do ano de 2014, a empresa deveria:</p><p>a) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de 1.000.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>b) manter o valor contábil de 28.000.000,00 no balanço patrimonial de 31/12/2014.</p><p>c) reconhecer uma perda por desvalorização, no valor de 3.000.000,00, no resultado do ano.</p><p>d) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de 2.000.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>e) reconhecer, no resultado do ano, uma perda por desvalorização no valor de 5.000.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2013:</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável do ativo intangível com vida útil indefinida</p><p>A banca não informou o valor recuperável em 31/12/2013</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2013</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2013 = 30.000.000,00</p><p>Atenção: o ativo intangível com vida útil indefinida, de acordo com o CPC 01, não sofre amortização, mas está sujeito ao teste</p><p>de recuperabilidade.</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>Em 31/12/2013, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização (impairment) no valor de 2.000.000,00 para esse ativo, e</p><p>isso significa que o valor recuperável do ativo intangível em 31/12/2013 era no montante de 28.000.000,00, apesar do examinador</p><p>não ter informado o seu valor.</p><p>Conclusão: como o valor</p><p>recuperável do ativo intangível com vida útil indefinida é inferior ao valor contábil líquido, uma perda por</p><p>impairment no montante de 2.000.000,00 será reconhecida. O valor contábil líquido em 31/12/2013 após o reconhecimento da</p><p>perda será de 28.000.000,00.</p><p>Em 31/12/2014, a empresa realiza um novo teste de recuperabilidade.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2014</p><p>O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso do ativo de 29.000.000,00 e o valor justo líquido de despesas de venda</p><p>do ativo de 25.000.000,00.</p><p>Valor recuperável = 29.000.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2014</p><p>Valor contábil líquido = 30.000.000,00 – 2.000.000,00 = 28.000.000,00</p><p>Atenção: o ativo intangível com vida útil indefinida, de acordo com o CPC 01, não sofre amortização, mas está sujeito ao teste</p><p>de recuperabilidade.</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>De acordo com o CPC 01, a perda por desvalorização reconhecida para o ativo intangível com vida útil indefinida no exercício</p><p>de 2013 no montante de 2.000.000,00 poderá ser revertida no exercício de 2014, pois essa reversão é permitida pelas normas</p><p>contábeis nacionais e internacionais.</p><p>Conclusão: o valor contábil líquido em 31/12/2014 após a realização do teste de recuperabilidade será 29.000.000,00.</p><p>(1) Registro em 31/12/2014 da reversão da perda por impairment do ativo intangível com vida útil indefinida:</p><p>Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Correta. A reversão da perda por impairment constituída em 2013 é permitida pelo CPC 01 e pelas normas contábeis nacionais</p><p>e internacionais. Portanto, a empresa vai reconhecer na DRE de 2014 um ganho no valor de 1.000.000,00 decorrente da reversão</p><p>da perda por desvalorização.</p><p>b) Errada. A empresa vai manter o valor contábil de 29.000.000,00 no balanço patrimonial de 31/12/2014.</p><p>c) Errada. O teste de recuperabilidade em 2014 resultou em um ganho, e o CPC 01 permite a reversão das perdas por impairment</p><p>constituídas em exercícios anteriores para um ativo intangível com vida útil indefinida.</p><p>d) Errada. A reversão da perda por impairment constituída em 2013 não é vedada pelo CPC 01 e pelas normas contábeis nacionais</p><p>e internacionais.</p><p>e) Errada. O teste de recuperabilidade em 2014 resultou em um ganho, e o CPC 01 permite a reversão das perdas por impairment</p><p>constituídas em exercícios anteriores para um ativo intangível com vida útil indefinida.</p><p>Gabarito: A</p><p>18a Questão (Contabilidade TRE AP FCC 2015): Uma marca foi adquirida por uma empresa pelo valor de 7.000.000,00. A</p><p>aquisição ocorreu em janeiro de 2012 e, em 31/12/2012, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização (impairment) no</p><p>valor de 2.000.000,00 para esta marca. Em 31/12/2013 a empresa obteve as seguintes informações para a realização do teste de</p><p>recuperabilidade (impairment):</p><p>Tendo em vista que a marca apresenta vida útil indefinida, a empresa, nas demonstrações contábeis do ano de 2013, deveria:</p><p>a) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de 300.000,00 no resultado do ano.</p><p>b) manter o valor contábil de 5.000.000,00 no balanço patrimonial.</p><p>c) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de 400.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>d) reconhecer, no resultado do ano, um ganho no valor de 2.000.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>e) reconhecer, no resultado do ano, uma perda por desvalorização no valor de 1.600.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Atenção: o ativo intangível com vida útil indefinida, de acordo com o CPC 01, não sofre amortização, mas está sujeito ao teste</p><p>de recuperabilidade.</p><p>Em 31/12/2012, a empresa, ao realizar o teste de recuperabilidade da marca, contabilizou uma perda por desvalorização</p><p>(impairment) no valor de 2.000.000,00.</p><p>(1) Registro em 31/12/2012 da perda por impairment do ativo intangível com vida útil indefinida:</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2012 = 7.000.000,00 – 2.000.000,00 = 5.000.000,00</p><p>Conclusão: o valor contábil líquido em 31/12/2012 após a realização do teste de recuperabilidade será 5.000.000,00.</p><p>De acordo com o CPC 01, a perda por desvalorização reconhecida para o ativo intangível com vida útil indefinida no</p><p>exercício de 2012 no montante de 2.000.000,00 poderá ser revertida no exercício de 2013, pois essa reversão é permitida pelas</p><p>normas contábeis nacionais e internacionais.</p><p>Em 31/12/2013, a empresa, ao realizar um novo teste de recuperabilidade, obteve um valor recuperável de 5.400.000,00, que</p><p>corresponde ao maior valor entre o valor em uso de 5.400.000,00 e o seu valor justo de 4.700.000,00.</p><p>(2) Registro em 31/12/2013 da reversão da perda por impairment do ativo intangível com vida útil indefinida:</p><p>Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Errada. A empresa deverá reconhecer uma receita de reversão por desvalorização no valor de 400.000,00 no resultado de 2013.</p><p>b) Errada. A empresa deverá alterar o valor contábil para 5.400.000,00 no balanço patrimonial.</p><p>c) Correta. A empresa deverá reconhecer um ganho de 400.000,00 em 2013, decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>d) Errada. A empresa deverá reconhecer um ganho de 400.000,00 em 2013, decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>e) Errada. A empresa deverá reconhecer um ganho de 400.000,00 em 2013, decorrente da reversão da perda por desvalorização.</p><p>Gabarito: C</p><p>1.</p><p>2.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>No século XX, devido às necessidades de os investidores realizarem investimentos cada vez mais distantes de suas fronteiras</p><p>geográficas, por causa da localização dos recursos minerais, logística, mão de obra mais barata etc., surgiu a economia</p><p>globalizada. Atualmente existem milhares de investidores, em diversos países, que procuram parceiras distantes, com a finalidade</p><p>de multiplicar os seus investimentos, e consequentemente ampliar as suas fronteiras comerciais, e nesse sentido o CPC 02 vem ao</p><p>encontro dessa imposição da economia globalizada.</p><p>OBJETIVO DO CPC 02</p><p>Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira na forma de operações no exterior, transações em moedas</p><p>estrangeiras e apresentação das suas demonstrações contábeis em uma moeda estrangeira.</p><p>Capítulo 3</p><p>Capítulo 4</p><p>do valor em uso do ativo:</p><p>O uxo de caixa futuro que a entidade espera obter com o uso do ativo.</p><p>As possíveis variações no montante ou prazo dos uxos de caixa futuros.</p><p>O preço exigido por causa da incerteza na utilização do ativo (prêmio exigido pelo risco).</p><p>O valor do dinheiro no tempo, representado pela taxa livre de risco.</p><p>5.1 Base para estimativas de fluxos de caixa futuros</p><p>O valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, resultantes do uso de um ativo ou de uma unidade</p><p>geradora de caixa, ajustados a valor presente mediante a aplicação de determinada taxa de desconto.</p><p>Geralmente, as previsões financeiras de fluxos de caixa futuros que sejam detalhadas, explícitas e confiáveis para períodos</p><p>superiores a cinco anos não estão disponíveis. Por essa razão, as estimativas da administração de fluxos de caixa futuros devem</p><p>ser baseadas nas mais recentes previsões para um período máximo de cinco anos. A administração pode utilizar projeções de</p><p>fluxo de caixa baseadas em previsões financeiras para um período superior a cinco anos se estiver convicta de que essas</p><p>projeções são confiáveis e se puder demonstrar sua capacidade, baseada na experiência passada, de fazer previsão acurada de</p><p>fluxo de caixa para esse período mais longo.</p><p>Ao mensurar o valor em uso, a entidade deve:</p><p>I. basear as projeções de uxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa,</p><p>por parte da administração, do conjunto de condições econômicas que existirão ao longo da vida útil remanescente do</p><p>ativo. Peso maior deve ser dado às evidências externas;</p><p>II. basear as projeções de uxo de caixa nas previsões mais recentes aprovadas pela administração, que, porém, devem</p><p>excluir qualquer estimativa de uxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras, melhoria ou</p><p>aprimoramento do desempenho do ativo. As projeções baseadas nessas previsões devem abranger o período máximo de</p><p>cinco anos, a menos que se justi que, fundamentadamente, um período mais longo;</p><p>III. estimar as projeções de uxo de caixa para além do período abrangido pelas previsões mais recentes pela extrapolação</p><p>das projeções baseadas em previsões usando uma taxa de crescimento estável ou decrescente para anos</p><p>subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser devidamente justi cada. Essa taxa de crescimento não deve</p><p>exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a</p><p>entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justi que, fundamentadamente, uma taxa</p><p>mais elevada.</p><p>Mensuração do valor em uso = I + II + III</p><p>As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas pela extrapolação das projeções de fluxo</p><p>de caixa baseadas em previsões financeiras, usando uma taxa de crescimento para anos subsequentes. Essa taxa deve ser</p><p>5.2</p><p>estável ou decrescente, a menos que um aumento na taxa seja condizente com informações objetivas acerca dos padrões de ciclo</p><p>de vida do produto ou setor econômico. Se apropriada, a taxa de crescimento deve ser zero ou negativa.</p><p>Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros</p><p>As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:</p><p>I. projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.</p><p>II. projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as</p><p>saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo.</p><p>III. uxos de caixa líquidos a serem recebidos ou pagos, quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil, se houver.</p><p>Estimativas de uxos de caixa futuros = I + II + III</p><p>As projeções de saídas de caixa devem incluir as necessárias a utilização e manutenção do ativo, bem como os custos indiretos</p><p>futuros que podem ser atribuídos diretamente, ou alocados, ao uso do ativo, em base razoável e consistente.</p><p>Quando o valor contábil de um ativo não incluir ainda todas as saídas de caixa a serem incorridas antes de estar pronto para</p><p>uso ou venda, a previsão de saídas de fluxos de caixa futuros deve incluir uma previsão de qualquer saída de caixa adicional</p><p>que se espera incorrer antes que o ativo esteja pronto para uso ou venda. Por exemplo, um projeto em desenvolvimento que ainda</p><p>não foi concluído ou um edifício em construção. As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir</p><p>premissas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação, ou seja, aumento generalizado de preços.</p><p>Inclusão dos efeitos da in ação na taxa de desconto</p><p>Se a taxa de desconto incluir o efeito dos aumentos de preço devido à in ação, os uxos de caixa futuros devem ser estimados em termos</p><p>nominais.</p><p>Exclusão dos efeitos da in ação na taxa de desconto</p><p>Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de preço devido à in ação, os uxos de caixa futuros devem ser estimados em termos reais, porém,</p><p>devem incluir aumentos ou futuras reduções especí cas de preços.</p><p>Para evitar dupla contagem, as estimativas de uxos de caixa futuros não devem incluir:</p><p>I. entradas de caixa oriundas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, independentes das entradas de</p><p>caixa do ativo sob revisão, por exemplo, as duplicatas a receber etc.;</p><p>II. saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos, por exemplo, duplicatas a pagar, salários a pagar</p><p>etc.</p><p>Evita a dupla contagem = I + II</p><p>Os fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo na sua condição atual.</p><p>As estimativas de uxos de caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de:</p><p>I. futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou</p><p>II. melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo.</p><p>Estimativas de uxos futuros de caixa não devem incluir = I ou II</p><p>04a Questão (Contábeis ABIN Cespe 2010): Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada entidade levou em conta a</p><p>possibilidade de uma futura reorganização. As estimativas do valor em uso foram de 7 milhões de reais, caso excluída a receita marginal advinda da</p><p>reorganização, e 10 milhões de reais, incluindo tal receita. A entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O valor contábil</p><p>líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como 8 milhões de reais. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à</p><p>unidade geradora de caixa.</p><p>(    ) Certo</p><p>(    ) Errado</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável</p><p>Nas projeções de uxo de caixa a entidade deve excluir qualquer estimativa de uxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras, melhoria</p><p>ou aprimoramento do desempenho do ativo. A receita marginal advinda da reorganização no valor de 3 milhões não deve ser computada no cálculo do valor</p><p>em uso, portanto o valor em uso é de 7 milhões de reais.</p><p>A entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, e nesse caso o valor líquido de venda é 0,00 (zero).</p><p>O valor recuperável é de 7 milhões de reais, pois corresponde ao maior valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Valor contábil líquido = 8 milhões de reais</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>O valor contábil líquido no montante de 8 milhões de reais é superior ao valor recuperável no montante de 7 milhões de reais, e nesse caso haverá registro</p><p>de perdas por impairment no valor de 1 milhão de reais, pois o ativo que está registrado no balanço patrimonial por 8 milhões de reais não será recuperado pela</p><p>empresa em termos de benefícios econômicos futuros.</p><p>Contabilização das perdas:</p><p>Gabarito: Errado</p><p>Em função de os uxos de caixa futuros serem estimados para o ativo em sua condição atual, o valor em uso não deve re etir:</p><p>I. futuras saídas de caixa relacionadas com</p><p>a expectativa de uma futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está</p><p>comprometida; e</p><p>II. futuras saídas de caixa que tenham por objetivo melhorar o desempenho do ativo, bem como as futuras entradas de caixa</p><p>relacionadas com as expectativas dessas futuras saídas de caixa.</p><p>Valor em uso não deve re etir = I + II</p><p>! IMPORTANTE</p><p>As futuras saídas de caixa com o objetivo de melhorar o desempenho do ativo geram futuras entradas de caixa que são decorrentes do melhor desempenho</p><p>desse ativo.</p><p>Uma reestruturação é um programa que é planejado e controlado pela administração e muda significativamente o alcance do</p><p>negócio levado a efeito por uma entidade ou a maneira sob a qual o negócio é conduzido. Quando a entidade se torna</p><p>comprometida com uma reestruturação, alguns ativos possivelmente serão afetados por essa reestruturação.</p><p>Uma vez que a entidade esteja comprometida com a reestruturação:</p><p>6.</p><p>I. sua estimativa de entradas e saídas futuras de caixa, com o objetivo de determinar o valor em uso, deve re etir a economia de custos e</p><p>outros benefícios provenientes da reestruturação, com base nas mais recentes previsões nanceiras ou orçamentos aprovados pela</p><p>administração; e</p><p>II. sua estimativa de futuras saídas de caixa para a reestruturação é computada na provisão para reestruturação de acordo com o</p><p>pronunciamento técnico CPC 25.</p><p>Comprometimento com a reestruturação = I + II</p><p>05a Questão (Autor): A construtora Asa Sul possui um guindaste de grande porte capaz de gerar receitas pelos próximos 4 anos, de acordo com as</p><p>seguintes estimativas de uxo de caixa:</p><p>Ano x1 Ano x2 Ano x3 Ano x4</p><p>110.000,00 121.000,00 133.100,00 146.410,00</p><p>Supondo-se que a receita anual ocorra ao nal de cada ano e que o custo do capital seja de 10% a.a., o valor em uso do guindaste será de:</p><p>a) 464.100,00.</p><p>b) 450.000,00.</p><p>c) 400.000,00.</p><p>d) 364.100,00.</p><p>e) 300.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>O valor em uso do guindaste é o valor presente das receitas futuras estimadas. Portanto, montando o uxo de caixa das receitas futuras estimadas, temos:</p><p>Descapitalizando as receitas futuras estimadas para o ano x0, encontramos o valor em uso do guindaste.</p><p>Valor em uso = 100.000,00 + 100.000,00 + 100.000,00 + 100.000,00</p><p>Valor em uso = 400.000,00</p><p>Gabarito: B</p><p>VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA</p><p>7.</p><p>O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não</p><p>forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.</p><p>As despesas estimadas de venda são as despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de</p><p>uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. As despesas</p><p>estimadas de venda estão relacionadas com a remoção do ativo e gastos diretos para deixar o ativo em condição de venda, como,</p><p>por exemplo, a contratação de mão de obra especializada para realizar a desmontagem de um guindaste de grande porte, a</p><p>contratação de fretes especializados para o transporte desse guindaste etc.</p><p>Entretanto, as despesas com demissão dos empregados que operavam esse guindaste de grande porte, bem como as despesas</p><p>associadas à reorganização do negócio devido à baixa desse ativo, não são despesas estimadas de venda.</p><p>06a Questão (Autor): Sabendo-se que o guindaste da 05a questão foi adquirido por 1.000.000,00 e encontra-se com uma depreciação acumulada de</p><p>450.000,00, caso a construtora Asa Sul decida vendê-lo, o seu valor de mercado é de 500.000,00. Mas, para que a venda seja concretizada, a construtora</p><p>Asa Sul incorrerá em despesas com a contratação de mão de obra especializada para desmontagem do guindaste de 50.000,00, além de despesas com</p><p>fretes no valor de 20.000,00. O valor justo líquido de despesa de venda é de:</p><p>a) 550.000,00.</p><p>b) 500.000,00.</p><p>c) 450.000,00.</p><p>d) 430.000,00.</p><p>e) 400.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>As despesas com vendas são as despesas necessárias para que a venda se concretize. Portanto, para que a venda seja realizada, a construtora Asa Sul</p><p>obrigatoriamente terá que desmontar e transportar o guindaste até o comprador.</p><p>O valor de venda corresponde ao valor de mercado, ou seja, o mercado está disposto a pagar 500.000,00 pelo guindaste que foi adquirido por 1.000.000,00 e</p><p>que atualmente encontra-se 45% depreciado.</p><p>Gabarito: D</p><p>VALOR RECUPERÁVEL</p><p>O valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de</p><p>despesa de venda e o seu valor em uso.</p><p>8.</p><p>8.1</p><p>9.</p><p>VALOR CONTÁBIL</p><p>É o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou</p><p>exaustão acumulada e ajuste para perdas.</p><p>Atenção: essas contas reti cadoras do ativo são:</p><p>Depreciação Acumulada • Amortização Acumulada • Exaustão Acumulada</p><p>Perda por desvalorização</p><p>É o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.</p><p>O registro contábil de uma perda por desvalorização no valor de x,00 é feito por meio do lançamento:</p><p>VIDA ÚTIL DE UM ATIVO</p><p>■</p><p>■</p><p>10.</p><p>10.1</p><p>11.</p><p>A vida útil de um ativo é:</p><p>período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo, ou</p><p>número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.</p><p>PERIODICIDADE DO TESTE DE RECUPERABILIDADE</p><p>A entidade deve avaliar ao final de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido</p><p>desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Essas indicações podem vir de</p><p>fontes internas (informações obtidas de dentro da empresa) ou fontes externas (informações obtidas de fora da empresa).</p><p>Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil remanescente, o método</p><p>de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância</p><p>com os pronunciamentos técnicos aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o</p><p>ativo.</p><p>Fatores que identificam a desvalorização de um ativo</p><p>O CPC 01 contém fontes internas e fontes externas que indicam se um ativo sofreu desvalorização. Os indicadores dessas</p><p>fontes não são exaustivos, pois a entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo possa ter</p><p>se desvalorizado, que não constem no rol do CPC 01. Se qualquer desses indicadores de fontes internas ou externas estiver</p><p>presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável, ou seja, realizar o teste de recuperabilidade.</p><p>Fontes Internas   Fontes Externas</p><p>Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de</p><p>um ativo.</p><p>Mudanças signi cativas, com efeito adverso sobre a entidade,</p><p>ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro</p><p>próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um</p><p>ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que</p><p>se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou</p><p>reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos</p><p>para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e</p><p>reavaliação da vida útil de ativo como nita em vez de</p><p>inde nida.</p><p>Evidência disponível, proveniente de relatório interno, que</p><p>indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será</p><p>pior que o esperado.</p><p>Existem indicações observáveis de que o valor do ativo</p><p>diminuiu signi cativamente durante o período, mais do</p><p>que seria de se esperar como resultado da passagem do</p><p>tempo ou do uso normal.</p><p>Mudanças signi cativas com efeito adverso sobre a</p><p>entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em</p><p>futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado,</p><p>econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no</p><p>mercado para o qual o ativo é utilizado. Por exemplo, uma</p><p>empresa que produzia apenas monitor de computador CRT</p><p>(Tubo de Raios Catódicos) sofrerá efeitos negativos, quando</p><p>entrar um concorrente no mercado que produza monitor de</p><p>LCD (Liquid Crystal Display). É um caso</p><p>de mudança</p><p>signi cativa na tecnologia, com efeitos negativos para a</p><p>empresa.</p><p>As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado</p><p>de retorno sobre investimentos aumentaram durante o</p><p>período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de</p><p>desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e</p><p>diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo.</p><p>O valor contábil do patrimônio líquido da entidade é</p><p>maior do que o valor de suas ações no mercado.</p><p>ETAPAS DO TESTE DE RECUPERABILIDADE</p><p>No nal de cada exercício social, caso a entidade constate que exista alguma indicação de que um ativo ou unidade geradora de caixa possa ter sofrido desvalorização, a</p><p>entidade deve estimar o valor recuperável do ativo, com a realização do teste de recuperabilidade. O teste de recuperabilidade de seus ativos segue basicamente três</p><p>etapas:</p><p>Na 1a Etapa a entidade calcula o valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa.</p><p>Na 2a Etapa a entidade calcula o valor contábil líquido de um ativo ou de unidade geradora de caixa.</p><p>Na 3ª Etapa a entidade compara o valor contábil líquido com o valor recuperável do ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Apenas no caso em que o</p><p>valor contábil líquido exceda o seu valor recuperável, a entidade deverá constituir uma perda por desvalorização.</p><p>O cálculo do valor recuperável é feito com base em estimativas, enquanto o valor contábil líquido é obtido do balanço patrimonial da entidade.</p><p>O registro contábil da perda por test de impairment veri ca-se por meio do lançamento:</p><p>07a Questão (Contador TCE AP FCC 2012): A empresa Inovação S.A. fez um novo investimento em uma nova unidade de negócios, no nordeste</p><p>brasileiro, no valor de 1.000.000,00. Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e inundação da fábrica. O valor contábil da unidade</p><p>de negócios neste momento era de 900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. Seu valor de venda apurado, mediante propostas</p><p>formais de interessados a comprá-la, apresentava valor médio de 1.500.000,00 e o valor do uxo de caixa descontado da unidade sugeria a recuperação</p><p>do valor de 800.000,00. Neste caso a empresa deverá:</p><p>a) registrar uma perda de valor recuperável de 100.000,00.</p><p>b) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de 600.000,00.</p><p>c) manter o valor de custo de 900.000,00.</p><p>d) restabelecer o valor de aquisição de 1.000.000,00.</p><p>e) registrar pelo valor de mercado de 1.500.000,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Como no nal do ano ocorreu um alagamento que resultou na inundação da fábrica, estamos diante de uma fonte externa de indícios de desvalorização,</p><p>portanto a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável da fábrica.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável</p><p>11.1</p><p>O valor de venda apurado de 1.500.000,00, por meio de propostas formais de interessados na compra da unidade, corresponde ao valor líquido de venda.</p><p>O valor do uxo de caixa descontado estimado em 800.000,00 equivale ao valor em uso.</p><p>O valor recuperável é o maior valor, e nesse caso o seu montante é de 1.500.000,00.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Valor contábil líquido = 900.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>O valor contábil líquido no montante de 900.000,00 é inferior ao valor recuperável no montante de 1.500.000,00, e nesse caso não haverá registro de</p><p>perdas por impairment, pois o ativo que está registrado no balanço patrimonial por 900.000,00 será recuperado pela empresa em termos de benefícios</p><p>econômicos futuros.</p><p>Gabarito: C</p><p>08a Questão (Auditor INFRAERO FCC 2011): A Cia. ABC possui um grupo de ativos, componentes de uma unidade geradora de caixa, cujo valor</p><p>contábil está demonstrado a seguir:</p><p>Procedendo-se ao teste de recuperabilidade do valor do grupo de ativos, foram obtidas as seguintes estimativas:</p><p>Em consequência, a companhia deverá registrar em sua contabilidade uma perda de ativos no valor de, em reais:</p><p>a) 11.500,00.</p><p>b) 10.600,00.</p><p>c) 9.400,00.</p><p>d) 8.300,00.</p><p>e) 0,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável</p><p>Valor em uso do grupo de ativos = 418.500,00</p><p>Valor justo do grupo de ativos = 421.700,00</p><p>Valor recuperável = 421.700,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Valor contábil = 430.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil com o valor recuperável</p><p>O valor contábil líquido no montante de 430.000,00 é superior ao valor recuperável no montante de 421.700,00, e nesse caso haverá registro de perdas</p><p>por impairment no valor de 8.300,00, pois o ativo que está registrado no balanço patrimonial por 430.000,00 não será recuperado pela empresa em termos de</p><p>benefícios econômicos futuros.</p><p>As perdas estimadas por impairment é uma conta reti cadora do AÑC Imobilizado.</p><p>Gabarito: D</p><p>Mensuração do valor recuperável</p><p>12.</p><p>O CPC 01 de ne o valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor</p><p>em uso. Entretanto, nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso, pois se qualquer um desses</p><p>montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.</p><p>É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico.</p><p>Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa con ável do preço</p><p>pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o</p><p>valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.</p><p>09a Questão (Contábeis ABIN Cespe 2010): Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, não encontrou</p><p>mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, porém, que o correspondente valor em uso era de 10 milhões de reais. O valor contábil</p><p>líquido da unidade geradora de caixa registrava 12 milhões de reais. Nessa situação, a entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e no</p><p>resultado do período pelo valor da diferença de 2 milhões de reais.</p><p>(    ) Certo</p><p>(    ) Errado</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável</p><p>Como a entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, tem-se que o seu valor líquido de venda é 0,00 (zero). Entretanto, o valor</p><p>em uso é de 10 milhões de reais, e nesse caso o valor recuperável é de 10 milhões de reais.</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido</p><p>Valor contábil líquido é de 12 milhões de reais</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>O valor contábil líquido no montante de 12 milhões de reais é superior ao valor recuperável no montante de 10 milhões de reais, e nesse caso haverá</p><p>registro de perdas por impairment no valor de 2 milhões de reais, pois o ativo que está registrado no balanço patrimonial por 12 milhões de reais não será</p><p>recuperado pela empresa em termos de benefícios econômicos futuros.</p><p>Contabilização das perdas:</p><p>As perdas estimadas por impairment é uma conta reti cadora do AÑC Imobilizado.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>UNIDADE GERADORA DE CAIXA</p><p>É o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de</p><p>caixa de outros ativos ou de grupos de ativos.</p><p>Observe que a máquina A isoladamente é incapaz de gerar fluxos de caixa pelo seu uso contínuo, assim como as máquinas B</p><p>e C, pois, para que o produto final seja feito, é necessário o trabalho conjunto das três máquinas. Conclusão: o conjunto das três</p><p>máquinas formam uma unidade geradora de caixa (UGC).</p><p>Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve ser estimado para o ativo</p><p>individual. Se não for possível estimar o valor recuperável para o ativo individual, a entidade deve determinar o valor</p><p>recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo</p><p>pertence.</p><p>! IMPORTANTE</p><p>O valor recuperável de um ativo individual não pode ser determinado SE o valor em uso não puder ser estimado E o ativo não gerar entradas de caixa. Nesse caso, o</p><p>valor em uso e o valor recuperável somente podem ser determinados para a UGC.</p><p>Por exemplo, uma empresa que possua em sua linha de produção três máquinas, sendo que a máquina A isoladamente é incapaz</p><p>de gerar fluxos de caixa pelo seu uso contínuo, assim como as máquinas B e C, e que a máquina B tenha um dano físico, e</p><p>permaneça operando com um menor rendimento.</p><p>Esse dano físico é uma indicação de fonte interna de que a máquina B possa estar desvalorizada, pois, apesar de ter ocorrido o</p><p>dano físico na máquina B, a linha de produção não sofreu, de imediato, alteração na produção. Portanto, a empresa manda realizar</p><p>um orçamento da máquina B.</p><p>1º Cenário</p><p>A administração analisa um orçamento que demonstra que a máquina B não precisa ser substituída, pois a linha de produção continua operando normalmente.</p><p>O valor recuperável da máquina B (ativo individual) não pode ser estimado, pois o seu valor em uso pode ser:</p><p>I. diferente de seu valor justo líquido de despesa de venda; e</p><p>II. determinado somente para UGC da linha de produção como um todo.</p><p>Valor em uso da máquina B = I + II</p><p>A empresa não consegue estimar o valor recuperável para esse ativo individual (máquina B), pois, apesar de ter ocorrido o dano físico na máquina B, a linha de</p><p>produção não sofreu alteração na produção.</p><p>Conclusão: a linha de produção como um todo não sofreu perda por desvalorização, e nesse caso não existe perda na máquina B, mas a administração pode</p><p>rever a vida útil remanescente da máquina B com a nalidade de obter o período de benefícios econômicos futuros advindos com uso da máquina.</p><p>2º Cenário</p><p>A administração analisa um orçamento que demonstra que a máquina B deve ser substituída em um futuro próximo, pois a linha de produção</p><p>em breve cará comprometida.</p><p>12.1</p><p>Nesse caso, o valor em uso da máquina B pode ser estimado como próximo do seu valor justo líquido de despesas de venda.</p><p>Conclusão: como o valor recuperável da máquina B é inferior ao seu valor contábil, a perda por desvalorização deve ser reconhecida na</p><p>máquina B.</p><p>Exemplo de valor recuperável de ativo individual não identi cado</p><p>Uma empresa de mineração tem uma estrada de ferro particular de 2 km de extensão que liga a mina até a siderúrgica. Essa estrada não gera entradas de caixa</p><p>independentes de outros ativos da mina, por exemplo, a estrada não pode ser utilizada para prestar serviços de transporte de grãos de soja de uma região</p><p>produtora até determinado porto, pois ela liga apenas a mina até a siderúrgica, portanto, a sua única nalidade é o transporte de minérios extraídos da mina</p><p>para a siderúrgica. Assim, a estrada só pode ser vendida somente pelo seu valor de sucata, quando a empresa mineradora substituí-la por uma nova estrada de</p><p>ferro. Conclusão: como não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro privada porque seu valor em uso ou valor líquido de venda não pode ser</p><p>determinado, a entidade deve estimar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro particular pertence, isto é, a empresa de</p><p>mineração como um todo: mina + estrada de ferro + siderúrgica.</p><p>Desvalorização em uma unidade geradora de caixa</p><p>Uma perda por desvalorização deve ser reconhecida para uma unidade geradora de caixa se, e somente se, o valor</p><p>recuperável da unidade ou grupo de unidades for menor do que o valor contábil da unidade ou grupo de unidades.</p><p>A perda por desvalorização deve ser alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade ou grupo de unidades na seguinte ordem:</p><p>Essas reduções nos valores contábeis devem ser tratadas como perda por desvalorização de itens individuais dos ativos e</p><p>reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização</p><p>de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.</p><p>Ao alocar a perda por desvalorização, primeiramente no goodwill e a seguir nos demais ativos proporcionalmente aos seus</p><p>respectivos valores contábeis, a entidade não deve reduzir o valor contábil de um ativo abaixo do valor mais alto na comparação</p><p>entre o seu valor justo líquido de despesas ou o seu valor em uso ou o valor de 0,00 (zero).</p><p>Determinação do valor mais alto</p><p>I. O seu valor justo líquido de despesas de alienação, se puder ser mensurado.</p><p>II. O seu valor em uso, se puder ser determinado.</p><p>13.</p><p>13.1</p><p>a.</p><p>b.</p><p>c.</p><p>III. 0,00 (zero)</p><p>O valor mais alto de I ou II ou III</p><p>Conclusão: a entidade não deve reduzir o valor contábil do ativo abaixo do valor mais alto.</p><p>O valor da perda por desvalorização que de outra forma teria sido alocado ao ativo deve ser alocado proporcionalmente aos outros</p><p>ativos da unidade ou grupo de unidades.</p><p>Se não for praticável estimar o valor recuperável para cada ativo individualmente de uma unidade geradora de caixa, o CPC</p><p>01 determina alocação arbitrária da perda por desvalorização entre os ativos dessa unidade, exceto o goodwill, porque todos os</p><p>ativos de uma unidade geradora de caixa operam de forma conjunta.</p><p>CASOS ESPECIAIS DE MENSURAÇÃO ENVOLVENDO UMA UGC</p><p>O CPC 01 trata de duas situações especiais envolvendo a mensuração de uma unidade geradora de caixa:</p><p>I. ativo intangível com vida inde nida;</p><p>II. ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios.</p><p>Mensuração do valor recuperável de um ativo intangível na UGC</p><p>O CPC 01 determina que um ativo intangível com vida útil indefinida seja no mínimo testado anualmente com relação à</p><p>redução ao valor recuperável, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável, independentemente de haver, ou não,</p><p>alguma indicação de que possa existir redução ao valor recuperável.</p><p>Entretanto, o mais recente cálculo detalhado do valor recuperável de tal ativo, efetuado em período anterior, pode ser utilizado</p><p>no teste do valor recuperável para esse ativo no período corrente, desde que todos os seguintes critérios sejam atendidos:</p><p>se o ativo intangível não gerar entradas de caixa decorrentes do uso contínuo, que são, em grande parte, independentes</p><p>daquelas decorrentes de outros ativos ou de grupo de ativos, sendo o ativo, portanto, testado para fins de valor recuperável</p><p>como parte de unidade geradora de caixa à qual pertence, e os ativos e passivos que compõem essa unidade não tiverem</p><p>sofrido alteração significativa desde o cálculo mais recente do valor recuperável;</p><p>Observe que o software A isoladamente é incapaz de gerar fluxos de caixa pelo seu uso contínuo, assim como os softwares B</p><p>e C, pois, para que o produto final seja feito, é necessário o trabalho conjunto dos três softwares (ativos intangíveis). Conclusão: o</p><p>conjunto dos três softwares forma uma unidade geradora de caixa (UGC).</p><p>o cálculo mais recente do valor recuperável tiver resultado em valor que excede o valor contábil do ativo com uma margem</p><p>substancial; e</p><p>baseado em análise de eventos que ocorreram e em circunstâncias que mudaram desde o cálculo mais recente do valor</p><p>recuperável, for remota a probabilidade de que a determinação do valor recuperável corrente seja menor do que o valor</p><p>13.2</p><p>contábil do ativo.</p><p>Exemplo 01: Em 31/12/2017, a Cia. Amarela possuía uma UGC adquirida por 400.000,00, com a seguinte composição de custo histórico dos softwares de vida útil</p><p>inde nida:</p><p>Em 31/12/2017, a empresa, ao efetuar os cálculos do teste de recuperabilidade do software A, obteve um valor recuperável de 100.000,00.</p><p>Como podemos observar, em 31/12/2017, pode-se constatar que o valor recuperável do software A superou o seu valor contábil com uma margem substancial</p><p>de 25%.</p><p>Sabendo-se que no exercício de 2018 não ocorreu alterações na economia, a empresa Amarela, em 31/12/2018, de acordo com o CPC 01, deverá testar novamente</p><p>o software A com relação à redução ao seu valor recuperável, independentemente de haver, ou não, alguma indicação de que possa existir redução ao valor</p><p>recuperável.</p><p>No encerramento do exercício social de 2018, com a nalidade de reduzir custos na contratação de um pro ssional, a empresa Amarela poderá (a empresa pode</p><p>ou não) utilizar o teste do valor recuperável do software A realizado no exercício de 2017 (período anterior) para 31/12/2018 (período corrente), tendo em vista</p><p>que os seguintes critérios do CPC 01 foram cumulativamente atendidos:</p><p>a) o software A pertence a uma unidade geradora de caixa e isoladamente não gera uxos de caixa pelo seu uso contínuo;</p><p>b) o cálculo mais recente do valor recuperável do software A realizado em 31/12/2017 apresentou um resultado no qual o valor recuperável excedeu com uma</p><p>margem substancial de 25% o seu valor contábil; e</p><p>c) tendo em vista que a economia no exercício de 2018 não apresentou alteração em relação ao exercício de 2017, chega-se à conclusão de que é remota a</p><p>probabilidade de que a determinação do valor recuperável do exercício de 2018 (período corrente) seja menor do que o valor contábil do ativo.</p><p>Mensuração do valor recuperável de um goodwill na UGC</p><p>Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o goodwill adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da operação, ser alocado a cada uma</p><p>das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem bene ciar-se das sinergias da operação, independentemente</p><p>de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades.</p><p>Cada unidade ou grupo de unidades ao qual o goodwill é alocado dessa forma deve:</p><p>I. representar o menor nível dentro da entidade no qual o goodwill é monitorado para ns gerenciais internos; e</p><p>II. não ser maior do que um segmento operacional antes da agregação.</p><p>13.3</p><p>Unidade ou grupo de unidades que encontra-se alocado o goodwill = I + II</p><p>O goodwill reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros advindos de</p><p>outros ativos adquiridos na combinação de negócios que não são identificados individualmente e não são reconhecidos</p><p>separadamente. O goodwill não gera fluxos de caixa independentemente de outros ativos ou grupos de ativos, e frequentemente</p><p>contribui para os fluxos de caixa de múltiplas unidades geradoras de caixa.</p><p>Às vezes, o goodwill não pode ser alocado em base não arbitrária a unidades geradoras de caixa individuais, mas apenas a grupos</p><p>de unidades geradoras de caixa. Assim, o menor nível dentro da entidade, no qual o goodwill é monitorado para fins gerenciais</p><p>internos, às vezes, inclui algumas unidades geradoras de caixa às quais o goodwill se relaciona, mas às quais não pode ser</p><p>alocado.</p><p>Goodwill</p><p>O goodwill surgiu no século XVI e foi utilizado pela primeira vez nas cortes da Inglaterra, para julgar as decisões de disputa por</p><p>terras. Nessas decisões, a corte passou a considerar um valor adicional devido à localização dos terrenos.</p><p>Atualmente, o conceito de goodwill ainda é motivo de discussão pela sua subjetividade e dificuldade de sua mensuração. As</p><p>duplicatas a receber, os estoques, são contas do ativo de fácil identificação e mensuração, ao contrário do goodwill, que é um</p><p>ativo intangível de difícil identificação e mensuração.</p><p>O goodwill contribui para calcular o valor de uma empresa, com seus ativos intangíveis, e existem dois tipos: objetivo e subjetivo.</p><p>Goodwill Objetivo</p><p>O goodwill objetivo ou adquirido surge quando o valor pago pelo investimento é maior do que o seu valor justo, e a essa diferença damos</p><p>o nome de ágio por expectativa de rentabilidade futura.</p><p>Goodwill Subjetivo</p><p>O goodwill subjetivo corresponde à diferença entre o valor presente dos uxos futuros de caixa menos o valor justo líquido dos ativos e</p><p>passivos.</p><p>No fluxo de caixa descontado, a empresa faz uma estimativa dos seus fluxos de caixa futuros, e aplica a taxa de desconto, que é</p><p>a remuneração mínima exigida pelos investidores, para encontrar os fluxos de caixa estimados a valor presente.</p><p>A complexidade no cálculo do goodwill subjetivo reside na dificuldade da fixação de vários fatores, tais como: número de</p><p>períodos futuros estimados para geração de caixa, a taxa de desconto estimada, o montante dos fluxos de caixa futuros estimados</p><p>etc., além de outros fatores subjetivos. Lembrem-se de que a estimativa tem um elevado grau de subjetivismo.</p><p>O capital intelectual é um conjunto de benefícios intangíveis em termos de capacidade intelectual e técnica dos administradores e</p><p>empregados de uma empresa, que proporcionam vantagem competitiva e agregam valor às empresas.</p><p>O fundo de comércio é um conjunto de bens incorpóreos destinados ao funcionamento e à manutenção das atividades de uma</p><p>empresa, como, por exemplo, a localização estratégica do estabelecimento, a carteira de clientes, a segurança do local etc.</p><p>Portanto, o goodwill não é sinônimo de capital intelectual e nem de fundo de comércio, pois essa expressão inclui alguns</p><p>ativos tangíveis.</p><p>O conceito aceito pelas normas IFRS é de que o goodwill representa a reputação de uma marca e a sua capacidade de gerar</p><p>lucros que não está diretamente vinculada aos seus ativos.</p><p>O goodwill só é contabilizado quando ocorrer a aquisição de uma empresa por outra. Por exemplo, na data de aquisição, a</p><p>investidora realiza a sua primeira avaliação, que tem por finalidade contabilizar o investimento avaliado pelo MEP inicialmente ao</p><p>custo de aquisição e identificar o possível ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), caso exista.</p><p>Portanto, quando o valor pago pelo investimento for maior que o valor justo, a essa diferença damos o nome de ágio por expectativa de rentabilidade futura ou goodwill.</p><p>10a Questão (Autor): A empresa Amarela adquiriu à vista 100% da unidade de produção Zeta pertencente à empresa Asa Sul por 142.000,00, gerando</p><p>um goodwill no valor de 42.000,00. Sabendo-se que o valor justo da unidade geradora de caixa Zeta é de 100.000,00, e que essa unidade é composta</p><p>por três subunidades, assim discriminadas:</p><p>Assinale a alternativa que corresponda ao goodwill que deverá ser distribuído respectivamente às UGCs de B, C e D:</p><p>a) 14.000,00, 14.000,00 e 14.000,00.</p><p>b) 0,00, 0,00 e 0,00, pois o goodwill pertence à UGC de Zeta, não podendo ser alocado a níveis inferiores.</p><p>c) 12.600,00, 21.000,00 e 8.400,00.</p><p>d) 8.400,00, 21.000,00 e 12.600,00.</p><p>e) 17.400,00, 29.000,00 e 11.600,00.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>O goodwill da UGC de Zeta deverá ser distribuído proporcionalmente as outras três unidades geradoras de caixa de B, C e D.</p><p>Valor justo da UGC de Zeta = 100.000,00</p><p>Goodwill da UGC de Zeta = 42.000,00</p><p>Alocado o goodwill a cada uma das unidades geradoras de caixa da adquirente empresa Amarela, temos:</p><p>Gabarito: C</p><p>Registro de aquisição no AÑC Investimentos da empresa Amarela:</p><p>Para efeitos didáticos, e com a nalidade de um aprofundamento na matéria, vamos supor que a empresa Amarela, logo em seguida, venda à vista por 50.000,00</p><p>apenas a UGC de B. Qual seria o lançamento na empresa Amarela referente a essa alienação?</p><p>14.</p><p>a.</p><p>b.</p><p>1o passo: Atenção: na alienação devemos calcular o valor contábil da UGC de B.</p><p>Valor contábil da UGC de B = Custo de Aquisição + Goodwill da UGC de B</p><p>Valor contábil da UGC de B = 30.000,00 + 12.600,00 = 42.600,00</p><p>2o passo: Calcular o ganho de capital na alienação da UGC de B.</p><p>Ganho de Capital = Valor de venda – Valor contábil da UGC de B</p><p>Ganho de Capital = 50.000,00 – 42.600,00 = 7.400,00</p><p>3o passo: Registro da alienação da UGC de B.</p><p>Nota: O crédito na conta Investimentos na UGC de B no montante de 42.600,00 corresponde ao valor contábil da UGC de B que se encontra registrado no</p><p>balanço patrimonial da empresa Amarela.</p><p>ATIVO INTANGÍVEL E GOODWILL</p><p>Em relação ao ativo intangível com vida útil indefinida, ativo intangível ainda não disponível para uso e o ágio pago por expectativa</p><p>de rentabilidade futura (goodwill) resultante de uma combinação de negócios, o CPC 01 não requer que a entidade faça uma</p><p>estimativa formal do valor recuperável, pois, independentemente de existir ou não qualquer indicação</p><p>de redução ao valor</p><p>recuperável, a entidade deve:</p><p>testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um</p><p>ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de</p><p>redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo</p><p>ano, no mesmo período.</p><p>Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis</p><p>foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano</p><p>corrente.</p><p>testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) resultante de uma combinação de negócios.</p><p>Independentemente do momento em que as exigências dos testes com os ativos intangíveis de vida útil indefinida, não</p><p>disponível para uso ou goodwill sejam aplicadas, o conceito de materialidade se aplica na identificação e verificação da</p><p>necessidade de se estimar o valor recuperável de um ativo. Uma informação é material se a sua omissão ou sua divulgação</p><p>distorcida puder influenciar as decisões que os usuários tomam com base nessa informação oriunda da entidade que a</p><p>divulga. Um exemplo da materialidade é com relação aos cálculos prévios, pois se os mesmos indicarem que o valor</p><p>recuperável de um ativo é significativamente maior do que seu valor contábil, a entidade não necessita estimar novamente</p><p>o valor recuperável do ativo, desde que não tenham ocorrido eventos que eliminariam essa diferença.</p><p>Existência de indicadores</p><p>Existindo indicadores de fontes internas e externas de desvalorização, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável dos ativos.</p><p>Existindo ou não indicadores</p><p>Existindo ou não indicadores de fontes internas e externas de desvalorização, a entidade, independentemente de uma estimativa formal, testa</p><p>anualmente o valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso e o</p><p>goodwill.</p><p>11a Questão (Prova de Quali cação Técnica CFC 2009): Conforme a resolução CFC no 1.292/10, que aprovou a NBC TG 01 – Redução ao valor</p><p>recuperável de ativos, assinale a opção correta.</p><p>a) Uma entidade deverá testar, no mínimo a cada três anos, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida ou de um ativo</p><p>intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.</p><p>b) Um ativo não está desvalorizado quando o valor recuperável excede o valor contábil.</p><p>c) Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, uma entidade deve fazer estimativa formal do valor recuperável de</p><p>todos os seus ativos imobilizados.</p><p>d) As companhias de capital aberto estão obrigadas a avaliar trimestralmente se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Errada. Existindo ou não os indicadores (fontes internas ou externas) de desvalorização, a entidade deverá (obrigação) testar, no mínimo anualmente, a</p><p>redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida ou um ativo intangível ainda não disponível para uso.</p><p>b) Correta. Quando o valor recuperável exceder o valor contábil líquido, nenhum registro será efetuado, pois o ativo que está registrado no balanço</p><p>patrimonial será recuperado pela empresa em termos de benefícios econômicos futuros.</p><p>c) Errada. Existindo ou não qualquer indicação de redução ao valor recuperável, uma entidade, independentemente de uma estimativa formal, testa</p><p>anualmente o valor recuperável do ativo intangível com vida útil inde nida, ativo intangível não disponível para uso e o goodwill.</p><p>d) Errada. A entidade deve avaliar, no mínimo ao nal de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver</p><p>alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.</p><p>Gabarito: B</p><p>12a Questão (Prova de Quali cação Técnica Geral CFC 2008): A NBC TG 01 – Redução ao valor recuperável de ativos, aprovada pela resolução CFC</p><p>no 1.292/10, estabelece que a entidade deve avaliar, no mínimo ao m de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido</p><p>desvalorização. Com base nesta determinação, é correto a rmar que:</p><p>a) se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.</p><p>b) a entidade somente deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível, com vida útil inde nida, se existir a indicação de redução a este valor.</p><p>c) não se enquadra nesta obrigatoriedade de avaliação o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).</p><p>d) ativos intangíveis, mesmo que diferentes, não podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>15.</p><p>Analisando as alternativas, temos:</p><p>a) Correta. A entidade deve avaliar ao m de cada período de contábil se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma</p><p>indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.</p><p>b) Errada. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, a</p><p>redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor</p><p>contábil com seu valor recuperável.</p><p>c) Errada. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, o</p><p>ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.</p><p>d) Errada. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes.</p><p>Gabarito: A</p><p>13a Questão (Contador TRE AP FCC 2011): Considere as seguintes assertivas sobre a análise de recuperabilidade de ativos (teste de impairment)</p><p>estabelecida pela Lei no 6.404/76 e pelo Pronunciamento Técnico CPC 01.</p><p>I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor valor entre o seu valor líquido de venda e o seu valor em uso.</p><p>II. Se o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, a entidade deve reduzir o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável.</p><p>III. A análise de recuperabilidade também deve ser efetuada a m de que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para determinar a vida útil econômica</p><p>estimada de um ativo e o cálculo da depreciação, amortização e exaustão.</p><p>IV. A entidade deve testar, no mínimo, a cada dois anos, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida.</p><p>Está correto o que se a rma em:</p><p>a) I e II, somente.</p><p>b) II e III, somente.</p><p>c) III e IV, somente.</p><p>d) II, III e IV, somente.</p><p>e) I, II, III e IV.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Analisando os itens, temos:</p><p>I. Errado. O valor recuperável de um ativo corresponde ao maior valor entre o seu valor líquido de venda e o seu valor em uso.</p><p>II. Correto. Caso o valor contábil do ativo seja superior ao seu valor recuperável, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o CPC</p><p>01 requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização, reduzindo o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável.</p><p>III. Correto. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação,</p><p>amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os pronunciamentos técnicos aplicáveis ao</p><p>ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.</p><p>IV. Errado. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, a redução</p><p>ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil inde nida ou de um ativo intangível ainda não disponível</p><p>para uso, comparando o seu valor</p><p>contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja</p><p>executado, todo ano, no mesmo período.</p><p>Gabarito: B</p><p>ATIVOS CORPORATIVOS</p><p>São ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os</p><p>fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.</p><p>Os ativos corporativos incluem os ativos do grupo, departamento ou divisão da entidade, tais como prédio da sede, divisão da</p><p>entidade, equipamentos de processamento eletrônico de dados ou centro de pesquisas. A estrutura da entidade determina se um</p><p>ativo atende à definição deste CPC 01 de ativos corporativos para uma unidade geradora de caixa individual. As características</p><p>peculiares dos ativos corporativos são as de que não geram entradas de caixa independentemente de outros ativos ou grupo</p><p>de ativos, e que seu valor contábil não pode ser totalmente atribuído à unidade geradora de caixa sob revisão.</p><p>Em função de os ativos corporativos não gerarem entradas de caixa separadas, o valor recuperável de um ativo corporativo</p><p>individual não pode ser determinado, a menos que a administração tenha decidido se desfazer do ativo. Como consequência, se</p><p>houver indicação de que o ativo corporativo possa ter se desvalorizado, o valor recuperável deve ser determinado para a unidade</p><p>geradora de caixa ou grupo de unidades geradoras de caixa à qual o ativo corporativo pertence, comparando este ao valor contábil</p><p>dessa unidade geradora ou desse grupo de unidades geradoras de caixa.</p><p>Qualquer perda por desvalorização deve ser alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade ou grupo de unidades na seguinte ordem:</p><p>Ao testar uma unidade geradora de caixa para saber se houve desvalorização, a entidade deve identificar todos os ativos</p><p>corporativos que estão relacionados com a unidade geradora de caixa sob revisão. Nesse caso, podem ocorrer duas hipóteses</p><p>com a alocação da parcela do valor contábil do ativo corporativo:</p><p>1a Hipótese</p><p>A parcela do valor contábil do ativo corporativo pode ser alocada em base razoável e consistente àquela unidade, e nesse caso a entidade deve</p><p>comparar o valor contábil da unidade, incluindo a parcela do valor contábil do ativo corporativo alocado a essa unidade, com o seu valor</p><p>recuperável. Em qualquer perda por desvalorização, temos que observar o reconhecimento dessa perda de acordo com a ordem de alocação, ou</p><p>seja, 1ª alocação da perda para o goodwill e a 2ª alocação da perda proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo.</p><p>2a Hipótese</p><p>A parcela do valor contábil do ativo corporativo não pode ser alocada em base razoável e consistente àquela unidade. A entidade deve</p><p>cumulativa e sequencialmente:</p><p>I. comparar o valor contábil da unidade, excluindo o ativo corporativo, com o seu valor recuperável e reconhecer qualquer perda por</p><p>desvalorização de acordo com o item;</p><p>II. identi car o menor grupo de unidades geradoras de caixa, que inclui a unidade geradora de caixa sob revisão, e ao qual uma parcela do valor</p><p>contábil do ativo corporativo pode ser alocada em base razoável e consistente;</p><p>III. comparar o valor contábil do grupo de unidades geradoras de caixa, incluindo a parcela do valor contábil do ativo corporativo alocada a esse</p><p>grupo de unidades, com o valor recuperável do grupo de unidades.</p><p>Quadro Resumo</p><p>O valor contábil dos ativos corporativos pode ser alocado às UGC, e a entidade realiza o teste de recuperabilidade sobre o valor contábil da UGC mais a parcela</p><p>alocada do ativo corporativo à UGC.</p><p>O valor contábil dos ativos corporativos não pode ser alocado às UGC. Nesse caso a entidade, cumulativamente e na sequência:</p><p>1o passo: realiza o teste de recuperabilidade da UGC, excluindo o ativo corporativo;</p><p>2o passo: identi ca o menor grupo de UGC;</p><p>3o passo: compara o valor contábil do grupo de UGCs.</p><p>Caso o valor contábil seja superior ao valor recuperável, a entidade registra uma perda acumulada por impairment.</p><p>14a Questão (Autor): No dia 04/01/2017, a empresa Amarela adquiriu 100% da unidade de produção Zeta pertencente à empresa Asa Sul, por</p><p>1.050.000,00. Sabendo-se que a unidade de produção Zeta é composta por um ativo corporativo e três unidades geradoras de caixa, cujos valores</p><p>contábeis encontram-se discriminados:</p><p>Observação: O ativo corporativo foi alocado de acordo com os respectivos valores contábeis das UGCs.</p><p>Em 31/12/2017, ao realizar o teste de recuperabilidade, a empresa Amarela obteve os seguintes valores recuperáveis:</p><p>Assinale a alternativa que corresponda ao lançamento a ser efetuado pela empresa em 31/12/2017 com relação ao teste de recuperabilidade:</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Na data da aquisição da unidade de produção Zeta, a empresa Amarela aloca o ativo corporativo às UGCs.</p><p>UGC conjunto = UGC A + UGC B + UGC C</p><p>UGC conjunto = 180.000,00 + 320.000,00 + 300.000,00 = 800.000,00</p><p>Em 31/12/2017, ao realizar o teste de recuperabilidade, a empresa Amarela obteve os seguintes dados:</p><p>Teste de recuperabilidade UGC A UGC B UGC C</p><p>1ª Etapa Valor recuperável 250.000,00 300.000,00 400.000,00</p><p>2ª Etapa Valor contábil 236.250,00 420.000,00 393.750,00</p><p>3ª Etapa Perdas acumuladas por impairment 0,00 120.000,00 0,00</p><p>O registro contábil da perda por impairment da UGC B em 31/12/2017 é:</p><p>Gabarito: C</p><p>15a Questão (Autor): No dia 04/01/2017, um investidor, prevendo o aumento do uxo de pessoas devido à construção de um estádio de futebol,</p><p>adquiriu um ponto de táxi para incrementar a sua renda. Na ocasião, o investidor adquiriu uma unidade geradora de caixa por 250.000,00, cujos valores</p><p>contábeis encontravam-se assim discriminados:</p><p>Em dezembro de 2017, a prefeitura resolveu subsidiar 50% de todas as passagens de ônibus para a população, com a nalidade de incentivar os torcedores a</p><p>utilizar mais o transporte público. Essa ação da prefeitura gerou uma redução considerável nas corridas de táxi. O investidor, ao realizar o teste de recuperabilidade</p><p>em 31/12/2017, encontrou um valor recuperável de 180.000,00 para a sua unidade geradora de caixa. Sabendo-se que nessa data o investidor veri cou que o valor</p><p>justo do veículo táxi era de 105.000,00, assinale a alternativa que corresponda ao lançamento a ser efetuado pelo investidor em 31/12/2017 com relação ao teste</p><p>de recuperabilidade:</p><p>SOLUÇÃO</p><p>Qualquer perda por desvalorização em uma unidade geradora de caixa adquirida com goodwill deve ser alocada na seguinte ordem:</p><p>16.</p><p>Em 31/12/2017, o investidor obteve os seguintes valores recuperáveis de sua UGC:</p><p>Unidade Geradora de Caixa Contábil Recuperável Perda por Impairment</p><p>Veículo táxi</p><p>Licença de táxi</p><p>Goodwill</p><p>120.000,00</p><p>80.000,00</p><p>50.000,00</p><p>105.000,00</p><p>75.000,00</p><p>0,00</p><p>15.000,00</p><p>5.000,00</p><p>50.000,00</p><p>Valor 250.000,00 180.000,00 70.000,00</p><p>A 1a alocação da perda por impairment de acordo com o CPC 01 é absorvida integralmente pelo goodwill.</p><p>Do restante da perda por impairment no valor de 20.000,00, uma parte no montante de 15.000,00 está relacionada com o veículo táxi, pois o investidor identi cou</p><p>que o valor justo do táxi era de 105.000,00, e o restante da perda no montante de 5.000,00 é alocada à licença de táxi. O registro contábil da perda por impairment</p><p>em 31/12/2017 será:</p><p>Atenção: a primeira perda alocada foi a do goodwill, na sequência o investidor ajustou o valor recuperável do táxi e, por m, a licença de uso do táxi.</p><p>Gabarito: A</p><p>PERDA DE ATIVO REAVALIADO</p><p>O CPC 01 deve ser aplicado a ativos que são registrados pelo valor reavaliado, em consonância com outros pronunciamentos</p><p>técnicos do CPC e com a legislação brasileira, conforme modelo de reavaliação previsto nos pronunciamentos técnicos CPC 27 –</p><p>Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível.</p><p>O valor reavaliado corresponde ao valor justo na data de reavaliação, se permitida legalmente, menos qualquer depreciação</p><p>acumulada subsequente e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável subsequentes.</p><p>A perda por desvalorização</p><p>do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo</p><p>tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.</p><p>A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do exercício. Entretanto, a</p><p>perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de</p><p>reavaliação) na extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo</p><p>ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida para o ativo.</p><p>16a Questão (Autor): Em 04/01/2007, a empresa Amarela reavaliou um imóvel adquirido por 100.000,00, depreciado em 60% e cujo valor justo era de</p><p>50.000,00. Em 31/12/2007, após depreciar o imóvel em 4% a.a., efetuou o teste de recuperabilidade e obteve um valor recuperável de 40.000,00. O</p><p>balanço patrimonial da empresa Amarela em 01/01/2007 era:</p><p>Desconsiderando os efeitos tributários, assinale a alternativa que corresponda ao lançamento a ser efetuado pela empresa em 31/12/2007 com relação ao teste de</p><p>recuperabilidade:</p><p>SOLUÇÃO</p><p>No dia 04/01/2007, ao realizar a reavaliação, a empresa vai registrar o imóvel pelo valor justo (valor de mercado), no seu balanço patrimonial.</p><p>(1) Na reavaliação, a empresa encerra a depreciação acumulada em contrapartida com o imóvel:</p><p>A reserva de reavaliação é obtida por meio da diferença:</p><p>50.000,00 = 100.000,00 – 60.000,00 – 0,00 + Reserva de Reavaliação</p><p>Reserva de Reavaliação = 10.000,00</p><p>(2) Registro da reserva de reavaliação em 04/01/2007</p><p>(3) Registro da depreciação em 31/12/2007</p><p>Nota: O valor justo do imóvel em 04/01/2007 é o valor do imóvel reavaliado.</p><p>(4) Registro da realização da reserva de reavaliação em 31/12/2007</p><p>A reserva de reavaliação é realizada proporcionalmente à depreciação do imóvel, à taxa de 4% a.a., tendo como contrapartida a conta lucros acumulados.</p><p>Após depreciar o imóvel em 4% a.a., a empresa efetuou o teste de recuperabilidade. O teste de recuperabilidade é feito em três etapas.</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2007</p><p>Valor recuperável = 40.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2007</p><p>Atenção: o custo histórico em 31/12/2007 é o valor justo do imóvel em 04/01/2007 no montante de 50.000,00, pois nessa data o imóvel sofreu uma reavaliação a</p><p>valor de mercado.</p><p>Valor contábil líquido = 50.000,00 – 2.000,00 – 0,00</p><p>Valor contábil líquido = 48.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor recuperável com o valor contábil líquido</p><p>O valor contábil líquido no montante de 48.000,00 é superior ao valor recuperável de 40.000,00, e nesse caso haverá registro de perdas por impairment</p><p>no valor de 8.000,00, pois o ativo que está registrado no balanço patrimonial por 48.000,00 não será recuperado pela empresa em termos de benefícios</p><p>econômicos futuros.</p><p>(5) Registro das perdas estimadas por impairment em 31/12/2007</p><p>Lançamento no livro diário:</p><p>Balanço patrimonial da empresa após a realização do teste de recuperabilidade em 31/12/2007:</p><p>16.1</p><p>(*1): Atenção: considerando apenas essas operações em 2007, o resultando do exercício foi um prejuízo líquido de 2.000,00 decorrente da despesa de depreciação.</p><p>O resultado é transferido para a conta lucros acumulados.</p><p>Gabarito: B</p><p>Perda por impairment de ativo não reavaliado</p><p>A perda por impairment de ativo não reavaliado vai para o resultado do exercício.</p><p>Exemplo 02: Considere os dados a seguir:</p><p>Calcule a perda por impairment em 31/12/2017.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2017</p><p>Valor recuperável em 31/12/2017 = 80.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2017</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2017 = 100.000,00 – 15.000,00 – 0,00 = 85.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>16.2</p><p>Perdas Acumuladas por Impairment = 85.000,00 – 80.000,00 = 5.000,00</p><p>Registro contábil das perdas por impairment:</p><p>Perda por impairment inferior à reserva de reavaliação</p><p>A perda por impairment de um ativo reavaliado que é inferior ao montante da reserva de reavaliação deverá ser baixada contra a reserva de reavaliação.</p><p>Exemplo 03: Considere os dados a seguir:</p><p>A despesa com depreciação em 2007 foi de 10.000,00 e o valor recuperável em 31/12/2007 de 84.000,00.</p><p>Calcule a perda por impairment em 31/12/2007.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2007</p><p>Valor recuperável em 31/12/2007 = 84.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2007</p><p>Atenção: o valor justo do imóvel em 04/01/2007 no montante de 100.000,00 equivale ao custo reavaliado.</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2007 = 100.000,00 – 10.000,00 – 0,00 = 90.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>Perdas Acumuladas por Impairment = 90.000,00 – 84.000,00 = 6.000,00</p><p>Registro contábil das perdas por impairment:</p><p>16.3 Perda por impairment superior à reserva de reavaliação</p><p>A perda por impairment de um ativo reavaliado que é superior ao montante da reserva de reavaliação primeiro será baixada integralmente contra a reserva de</p><p>reavaliação, sendo que o restante da perda deverá ser registrado no resultado do exercício.</p><p>Exemplo 04: Considere os dados a seguir:</p><p>A despesa com depreciação em 2007 foi de 10.000,00, e o valor recuperável em 31/12/2007 foi de 58.000,00.</p><p>Calcule a perda por impairment em 31/12/2007.</p><p>SOLUÇÃO</p><p>1a Etapa: Calcular o valor recuperável em 31/12/2007</p><p>Valor recuperável em 31/12/2007 = 58.000,00</p><p>2a Etapa: Calcular o valor contábil líquido em 31/12/2007</p><p>Atenção: o valor justo do imóvel em 04/01/2007 no montante de 100.000,00 equivale ao custo reavaliado.</p><p>Valor contábil líquido em 31/12/2007 = 100.000,00 – 10.000,00 – 0,00 = 90.000,00</p><p>3a Etapa: Comparar o valor contábil líquido com o valor recuperável</p><p>Perdas Acumuladas por Impairment = 90.000,00 – 58.000,00 = 32.000,00</p><p>Registro contábil das perdas por impairment:</p><p>Nesse caso, a empresa em primeiro lugar deverá baixar a perda por impairment contra a reserva de reavaliação no montante de 30.000,00, e o restante no valor</p><p>de 2.000,00, contra o resultado do exercício.</p><p>17a Questão (Contador TJ RJ FCC 2012): Em 31/12/x1, ao efetuar a elaboração das demonstrações contábeis obrigatórias, o contador de uma</p><p>determinada empresa veri cou que no balanço patrimonial constava as seguintes informações:</p><p>Ativo Não Circulante Saldo em 31/12/x1 Saldo em 31/12/x0</p><p>Imobilizado 1.570.000,00 1.452.000,00</p><p>Móveis e utensílios 150.000,00 120.000,00</p><p>– Depreciação Acumulada sobre móveis e utensílios (60.000,00) (48.000,00)</p><p>Terrenos 500.000,00 500.000,00</p><p>Edi cações 1.000.000,00 1.000.000,00</p><p>– Depreciação Acumulada sobre edi cações (240.000,00) (200.000,00)</p><p>Veículos 600.000,00 400.000,00</p><p>– Depreciação Acumulada sobre veículos (380.000,00) (320.000,00)</p><p>Em 31/12/x1, antes do encerramento do balanço patrimonial, o contador veri cou que tanto o valor de mercado menos o custo de alienação quanto o valor em uso</p><p>dos terrenos e edi cações eram de, respectivamente, 400.000,00 e 700.000,00. A vida útil remanescente estimada para as edi cações era de 15 anos. Em</p><p>cumprimento ao CPC 01 (R1), o procedimento contábil a ser efetuado seria:</p><p>a) manter os valores do ativo imobilizado na forma em que se encontram, tendo em vista que o prazo estimado para recuperabilidade dos ativos é longo.</p><p>b) aplicar o teste de recuperabilidade dos ativos (impairment) somente para os terrenos, tendo em vista que não sofrem registro de depreciação.</p><p>c) aplicar o teste de recuperabilidade dos ativos (impairment), ajustando o valor dos terrenos para 400.000,00, com reconhecimento de perdas no valor de</p><p>100.000,00 reconhecidas diretamente como redução do patrimônio líquido.</p><p>d) aplicar o teste de recuperabilidade dos ativos (impairment), ajustando o valor dos terrenos para 400.000,00 e o valor das edi cações para 700.000,00, com</p><p>reconhecimento de perdas a serem registradas em contas de resultado</p>

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