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<p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COLINAS CURSO DE PROGRAMA ENSINAR0</p><p>Curso de Geografia Licenciatura</p><p>ANTONIA ELYNE DA CONCEIÇÃO SILVA ANTONIA ERLI GOMES DA SILVA</p><p>JOSÉ RITA VIEIRA DE SÁ</p><p>O	USO DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE</p><p>GEOGRAFIA: uma proposta pedagógica com uso de jogos</p><p>Colinas - MA 2022</p><p>O USO DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE</p><p>GEOGRAFIA: uma proposta pedagógica com uso de jogos</p><p>Proposta Pedagógica apresentada à coordenação do Curso de Geografia Licenciatura do Centro de Estudos Superiores de Colinas - CESCO, da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA como exigência para obtenção do título de Licenciado em Geografia.</p><p>Orientador: Prof. Me Antonio Eduardo Lopes Campos.</p><p>Colinas - MA 2022</p><p>1</p><p>ANTONIA ELYNE DA CONCEIÇÃO SILVA ANTONIA ERLI GOMES DA SILVA</p><p>JOSÉ RITA VIEIRA DE SÁ</p><p>2</p><p>SILVA, Antonia Elyne da Conceição; SÁ, José Rita Vieira de; SILVA, Antonia Erli Gomes da.</p><p>O uso do lúdico no processo ensino-aprendizagem de Geografia: uma proposta pedagógica com uso de jogos.</p><p>62 f.</p><p>Proposta Pedagógica (Graduação) – Curso de Letras licenciatura, língua portuguesa, língua inglesa e literaturas. Universidade Estadual do Maranhão/ Programa Ensinar, 2022.</p><p>Orientadora: Prof.Me.Antonio Eduardo Lopes Campos.</p><p>O USO DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE</p><p>GEOGRAFIA: uma proposta pedagógica com uso de jogos</p><p>Proposta Pedagógica apresentada à coordenação do Curso de Geografia Licenciatura do Centro de Estudos Superiores de Colinas - CESCO, da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA como exigência para obtenção do título de Licenciado em Geografia.</p><p>Orientador:	Prof.Me.Antonio	Eduardo	Lopes Campos.</p><p>Aprovado em:	/	/</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>Prof. Antonio Eduardo Lopes Campos.</p><p>ORIENTADOR</p><p>2ª EXAMINADOR (A)</p><p>3ª EXAMINADOR (A)</p><p>3</p><p>ANTONIA ELYNE DA CONCEIÇÃO SILVA ANTONIA ERLI GOMES DA SILVA</p><p>JOSÉ RITA VIEIRA DE SÁ</p><p>4</p><p>Dedico este trabalho primeiramente à Deus. À minha família e aos amigos pelo apoio, amor incondicional.</p><p>5</p><p>Agradecemos primeiramente a Deus, por sua infinita bondade em nos conceder a vida, por nos ajudar a ultrapassar todos os obstáculos durante esses anos de estudos, pela força para que não desanimássemos nos momentos difíceis com determinação sempre para alcançar meus objetivos.</p><p>Aos meus pais e irmãos, amigos que nos incentivaram a não desistir.</p><p>Aos professores que contribuíram de forma enriquecedora para essa que este sonho se tornasse realidade.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>6</p><p>"A persistência é o menor caminho do êxito"</p><p>Charles Chaplin</p><p>7</p><p>A presente proposta pedagógica aborda o uso do lúdico no processo ensino- aprendizagem de geografia no 6° ano do Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) localizada na zona urbana do município de Colinas. O ensino da Geografia não se restringe apenas a uma disciplina escolar, mas envolve também o alcance do social da ciência geográfica na compreensão da realidade espacial. Os métodos educacionais tradicionais sempre foram alvo de muitas discussões no âmbito escolar sendo por muitas vezes necessário quebrar paradigmas, pois há uma enorme variedade de métodos e técnicas de ensino. Os professores deparam-se no que se pode considerar um desafio e ao mesmo tempo uma grande oportunidade: utilizar os jogos e brincadeiras a fim de conceber e dispersar conhecimento além de proporcionar uma mudança de paradigma educacional. Foi proposta dessa pesquisa a utilização de Metodologias Ativas baseada em jogos com alunos de 6º ano do Ensino Fundamental como uma forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Tratou-se de uma proposta pedagógica e pesquisa bibliográfica com abordagem qualiquantitativa. Como pode ter sido comprovado nesse trabalho a ludicidade é um recurso importante para estimular o desenvolvimento infantil, em todos os seus aspectos: social, físico/motor, moral, cognitivo e da linguagem. A utilização nesse trabalho de tais ferramentas no processo ensino-aprendizagem deixou transparecer que apesar da globalização crescente e de todos os recursos disponíveis atualmente, os jogos são um recurso pedagógico eficaz. Contudo, as informações obtidas com este estudo evidenciam que o emprego de jogos no contexto escolar das aulas de Geografia deve ser mais instigado. Além disso, a implementação de estratégias que aumentem o uso de tais recursos trará mudanças no paradigma educacional.</p><p>Palavras-Chaves: Ludismo. Processo ensino-aprendizagem. Jogos e brincadeiras.</p><p>RESUMO</p><p>8</p><p>ABSTRACT</p><p>This pedagogical proposal addresses the use of play in the teaching-learning process of geography in the 6th year of the Centro de Ensino Municipal Integral (CE-MIC) located in the urban area of the municipality of Colinas. The teaching of Geography is not restricted to a school subject, but also involves the social reach of geographic science in the understanding of spatial reality. Traditional educational methods have always been the subject of many discussions at school, and it is often necessary to break paradigms, as there is a huge variety of teaching methods and techniques. Teachers are faced with what can be considered a challenge and at the same time a great opportunity: using games and games in order to conceive and disperse knowledge, in addition to providing a change in the educational paradigm. It was proposed in this research the use of Active Methodologies based on games with 6th grade students of Elementary School as a way to facilitate the teaching-learning process. It was a pedagogical proposal and bibliographic research with a qualitative and quantitative approach. As can be seen in this work, playfulness is an important resource to stimulate child development, in all its aspects: social, physical/motor, moral, cognitive and language. The use in this work of such tools in the teaching- learning process showed that despite the growing globalization and all the resources currently available, games are an effective pedagogical resource. However, the information obtained from this study shows that the use of games in the school context of Geography classes should be more instigated. In addition, the implementation of strategies that increase the use of such resources will bring changes in the educational paradigm.</p><p>Keywords: Luddism. Teaching-learning process. Games and pranks.</p><p>LISTA DE FIGURAS9</p><p>Figura 1- Localização do município de Colinas-Ma	34</p><p>Figura 2- Imagem da cidade de Colinas-Ma	35</p><p>Figura 3- Entrada da escola	38</p><p>Figura 4-Bebedouro da escola	38</p><p>Figura 5- Corredores da escola	38</p><p>Figura 6- Corredores da escola	38</p><p>Figura 7- Banheiro masculino da escola	38</p><p>Figura 8- Sala de informática e Biblioteca	38</p><p>Figura 9- Sala de informática e Biblioteca	38</p><p>Figura 10- Mapas das regiões confeccionados pelos alunos	40</p><p>Figura 11- Mapas das regiões confeccionados pelos alunos.	40</p><p>Figura 12-Quebra-cabeça dos estados do Brasil sendo montado pelos alunos.	41</p><p>Figura 13- Quebra-cabeça dos estados do Brasil sendo montado pelos alunos.	41</p><p>Figura 14- Jogo “Batalha Geográfica	42</p><p>Figura 15- Tabuleiro do jogo em TNT	42</p><p>Figura 16- Execução do jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil pelos alunos.	42</p><p>Figura 17- Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil	4310</p><p>Figura 18- Execução do Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil	44</p><p>Figura 19- Execução do Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil	44</p><p>Figura 20- Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil finalizado	44</p><p>LISTA DE GRÁFICOS11</p><p>Gráfico 1- A sua escola utiliza jogos durante as aulas?	45</p><p>Gráfico 2- O professor de Geografia utiliza durante as aulas algum tipo de recurso para tornar as aulas mais dinâmicas?	46</p><p>Gráfico 3- Com que frequência nas aulas de Geografia são desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade?	47</p><p>Gráfico 4- Você considera o uso de jogos importante para o seu desenvolvimento? 48</p><p>Gráfico	5-	Você	considera	os	jogos</p><p>(SAWCZUK; MOURA, 2012).</p><p>Há muito tempo o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas fontes de conhecimento no ensino de Geografia e os dados desta pesquisa corroboram com as ideias de Bastos (2011, p.24) acerca da necessidade de dinamizar a forma que os conteúdos são apresentados aos alunos.</p><p>Percebemos que o ensino da Geografia precisa ser mais dinâmico e prazeroso, para que os conteúdos sejam assimilados. É necessário oferecer uma aula além do livro didático, mais conectada com o cotidiano; buscar uma renovação dessa prática de ensino pensando em métodos que prendam mais a atenção dos educandos, para que eles se sintam inseridos no processo de ensino e aprendizagem, com vontade de aprender.</p><p>O gráfico 2 mostra se o professor de Geografia utiliza durante as aulas algum tipo de recurso para tornar as aulas mais dinâmicas. Dos alunos entrevistados 87% responderam que não e apenas 13% que sim.</p><p>Gráfico 2: O professor de Geografia utiliza durante as aulas algum tipo de recurso para tornar as aulas mais dinâmicas?</p><p>13%</p><p>87%</p><p>NÃO	SIM</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>Ao serem questionados se o professor de Geografia utiliza durante as aulas algum tipo de recurso para tornar as aulas mais dinâmicas 87% responderam que não. Á respeito de tal fato, Gusmão, Sampaio e Sampaio (2002) afirmam que o professor e o livro didático deixaram de ser a única fonte de conhecimento e que o educador precisa se atualizar e incrementar às aulas atividades didático-pedagógicas. Dessa</p><p>forma, torna-se importante que o professor busque diferentes formas de ensinar para que o aluno atinja a aprendizagem nos bancos escolares.</p><p>Segundo o gráfico 3 quando questionados sobre com que frequência nas aulas de Geografia eram desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade 77% afirmaram que às vezes o professor utiliza atividades lúdicas em sala de aula, enquanto 23% responderam que raramente estas atividades são utilizadas. Nenhum respondeu que atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade são utilizadas diariamente ou sem nenhuma frequência.</p><p>Gráfico 3: Com que frequência nas aulas de Geografia são desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade?</p><p>23%</p><p>0%</p><p>0%</p><p>77%</p><p>Às vezes	Raramente	Diariamente	Nenhuma</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>Segundo Cória-Sabini e Lucena (2004), os jogos são capazes de promover desafios, gerar prazer, conhecimento, entretanto é necessário criar um ambiente adequado que permita que estes sejam usados e explorados com base nas possibilidades pedagógicas cabendo ao professor a responsabilidade de conhecê-los assim como os objetivos que eles podem assumir no processo ensino-aprendizagem.</p><p>Por tanto, embora a frequência com essas ferramentas é utilizada nas aulas de Geografia ainda seja mínima os dados evidenciam conforme Sawczuk e Moura (2012) que os profissionais de Geografia têm buscado novos métodos para a assimilação dos conteúdos, sendo os agentes responsáveis e preocupados em transmitir os conhecimentos de forma sólida e eficaz mediante novos métodos para a melhoria de suas aulas.</p><p>O gráfico 4 questiona aos alunos qual a importância do uso de jogos voltados para o seu desenvolvimento. É importante ressaltar que o trabalho com jogos é um dos recursos que favorece o desenvolvimento da linguagem, diferentes processos raciocínio e de interação entre os alunos, uma vez que durante um jogo cada jogador tem a possibilidade de acompanhar o trabalho de todos os outros, defender pontos de vista e aprender a ser crítico e confiante em si mesmo (SMOLE et al., 2007).</p><p>Gráfico 4: Você considera o uso de jogos importante para o seu desenvolvimento?</p><p>14%</p><p>2%</p><p>84%</p><p>Muito	Pouco	Sem</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>A análise do Gráfico 4 evidencia que 84% dos alunos consideram importante o uso de jogos voltados para o seu desenvolvimento, enquanto 14% consideram pouco importante e apenas 2% acreditam que esses recursos não interferem no seu desenvolvimento.</p><p>De acordo com o Gráfico 5, dos alunos 90% considera os jogos como ferramenta de apoio para o desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de Geografia e apenas 10% não.</p><p>Gráfico	5:		Você	considera	os	jogos	como	ferramenta	de	apoio	para	o desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de Geografia?</p><p>10%</p><p>90%</p><p>Sim	Não</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>A aplicação de jogos didáticos em sala é uma ferramenta eficaz, que torna as aulas de Geografia mais próximas do conhecimento dos alunos. Seu uso é capaz de romper as práticas utilizadas por alguns professores levando o aluno a sair da acomodação para a assimilação, dando-lhe a oportunidade de aprimorar sua capacidade cognitiva, construindo um raciocínio lógico, tornando o processo de aprendizagem mais significativo. Para Moreira et al. (2009) a aprendizagem significativa ocorre quando o material novo, ideais e formações que apresentam uma estrutura lógica interagem com conceitos relevantes na estrutura cognitiva.</p><p>O Gráfico 6 mostra como a utilização de jogos tornam as aulas de Geografia mais atrativas e facilitam a socialização de forma motivadora e divertida para os alunos, através de materiais adequados estes perdem a timidez, melhoram o relacionamento com os colegas e estimula seu desenvolvimento integral.</p><p>A análise deste gráfico evidencia que 90% dos alunos afirmaram que a utilização de jogos torna as aulas de Geografia mais atrativas enquanto 10% não concordam. Associar o jogo à educação, fazendo dele uma atividade séria: o jogo educativo com objetivo de fazer o educando exercitar a inteligência e facilitar seus estudos por meio de uma dinâmica prazerosa e lúdica (BROUGÈRE, 1998).</p><p>Gráfico 6: Você concorda que as aulas se tornam mais atrativas com o uso de jogos?</p><p>10%</p><p>90%</p><p>Sim	Não</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>O Gráfico 7 questionou se quando utilizados, os jogos facilitam a sua aprendizagem, dos alunos 94% responderam que Sim e 6% Não. Tais dados corroboram com as ideias de França (2008) que impõe à tais ferramentas um valor didático muito elevado por favorecer a conceituação geográfica, através da visualização concreta de aspectos físicos e humanos presentes no meio; a visualização facilita a compreensão e fixação de conceitos trabalhados em sala de aula; permite a visão integrada da realidade, possibilitando estabelecer relações de dependência entre elementos; torna a turma mais coesa favorecendo as relações professor/aluno, na medida em que o ambiente externo à sala de aula permite uma maior comunicação e colaboração mútua; além de possibilitar a associação entre a teoria e a prática.</p><p>Gráfico 7: Quando são utilizadas estas ferramentas durantes as aulas você aprende o conteúdo com mais facilidade?</p><p>6%</p><p>94%</p><p>Sim	Não</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>Os resultados obtidos pelo questionário aplicado aos alunos referente ao tema da aula mostra que o uso de jogos no ensino torna as aulas mais atrativas para os alunos na aprendizagem dos conteúdos aplicados pelo professor de Geografia.</p><p>Foi aplicado um questionário com o professor de Geografia do 6° ano do Ensino Fundamental II na escola do Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) (Anexo A). Os dados obtidos revelam que na turma de 6° ano da escola campo da pesquisa não são utilizados pelo professor nas aulas de Geografia como recurso didático a brincadeira de corda, quebra-cabeça mapa regiões ou jogos de alfabetização. Entretanto, este tem conhecimento da importância do uso dessas ferramentas para facilitar a aprendizagem, interação, ajudar a seguir regras e a trabalhar em conjunto.</p><p>Os dados obtidos nos questionários aplicados evidenciam alguns dados contraditórios relacionados ao uso de jogos nas aulas de Geografia a partir da análise das respostas dos alunos e do professor. Os resultados obtidos revelam ainda que tanto para os alunos como para o professor os jogos são ferramentas úteis para diversificação de metodologias didáticas e ampliam a quantidade de papéis que o educador assume ao longo do processo de ensino e colaboração para que o aluno construa seu saber.</p><p>Contudo, é importante ressaltar que os alunos não entram em</p><p>sala de aula apenas para receber informações, passivamente, pois necessitam e esperam que ocorra um ensino condizente à realidade de suas vidas. Cabe ao professor dispor de</p><p>instrumentos variados na promoção da educação de seus alunos. Esta pesquisa evidenciou a necessidade da escola Centro Educa Mais Maria José Macedo Costa Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) adotar essas ferramentas com mais frequência com objetivo de auxiliar o processo ensino-aprendizagem de Geografia.</p><p>4.3.2 Análise da Proposta</p><p>Durante o trabalho desenvolvido pode-se verificar que os alunos mostraram-se sempre dispostos e curiosos a participar das atividades. A partir do pressuposto de que o ensino de Gegrafia necessita do uso de jogos e brincadeiras para dinamizar o processo ensino-aprendizagem a fim de se alcançar os objetivos propostos nesta pesquisa e proporcionar embasamento teórico ao trabalho foi aplicado um questionário referente a utilização de jogos e brincadeiras nas aulas de Geografia.</p><p>A presente proposta permitiu o conhecimento de como o uso de jogos influencia no aprendizado dos alunos nas aulas de Geografia. A utilização de tais ferramentas no processo ensino-aprendizagem deixa transparecer que apesar da globalização crescente e de todos os recursos disponíveis atualmente, os jogos são um recurso pedagógico eficaz para o ensino cabendo ao professor, a missão utilizá- los cada vez mais na escola na tentativa de obter mais uma alternativa para tornar as aulas dinâmicas, interessantes, prendendo a atenção do aluno e, por conseguinte acirrando o entusiasmo do docente nas aulas.</p><p>Ao propor o uso dessas ferramentas na escola é possível perceber que esse recurso não beneficia apenas alunos, mas também os professores, coordenadores e gestores, por permitir que estes compreendam que o lúdico pode ser aliado do processo ensino-aprendizagem.</p><p>Por tanto, esta proposta alcançou seu objetivo ao apresentar o uso de jogos em sala de aula, fazendo demonstrações e explicando o conteúdo de forma dinâmica para que os alunos pudessem utilizar esse recurso didático para facilitar a aprendizagem do aluno.</p><p>5 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O ensino nos dias atuais tornou-se um desafio constante. Vivemos em uma era com diversidade ampla de informações em relação a avanços tecnológicos e científicos, modificando o modo de agir e pensar dos educandos.</p><p>A presente proposta oportunizou o conhecimento de como o uso de jogos influencia no aproveitamento dos alunos nas aulas de Geografia.</p><p>Nesse sentido, é possível diversificar as práticas pedagógicas. A atividade lúdica e o jogo intervêm de maneira positiva no aprendizado em sala de aula. No processo educativo o essencial é aproveitar tudo aquilo que o aluno tem de conhecimento no seu campo cognitivo e utilizar como norte para o desenvolvimento da aprendizagem.</p><p>Por outro lado, destaca-se a importância da prática docente, a qual apresenta um papel relevante, desde que venha a ser realizado por meio de etapas bem elaboradas, permitindo ao aluno a conhecer as reais possibilidades que estes podem trazer para seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, valorizando suas peculiaridades e tornando-o um cidadão atuante na sociedade e preparado para atuar no mundo competitivo.</p><p>Utilizar-se de jogos como metodologia de ensino/aprendizagem traz para as salas de aulas um caráter mais dinâmico, mais interessante e menos formal, em que o professor não será o único a ensinar, será uma troca mútua de saberes e um aprenderá com o outro, lendo, interpretando, representando e ilustrando.</p><p>Contudo, as informações obtidas com este estudo evidenciam que o emprego de jogos no contexto escolar das aulas de Geografia deve ser mais instigado sugerindo-se ampliar a divulgação e transmissão de informações sobre suas prerrogativas para a educação bem como ampliar cada vez mais os estudos acerca do tema. Além disso, a implementação de estratégias que aumentem o uso de tais recursos trará mudanças no paradigma educacional.</p><p>RÊFERENCIAS</p><p>AGUAYO, Maíza Iridã Bachixta Dias. A importância dos jogos e brincadeiras a Alfabetização dos alunos do 1º ano do ensino fundamental, 2013. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino) Polo UAB do Município de Medianeira., Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná– UTFPR – Câmpus Medianeira, 2013.</p><p>ANTUNES, Celso. Aprendendo o que jamais se ensina. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2005.</p><p>ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.</p><p>ANTUNES, Celso, 1937- O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir, fascículo 15 / Celso Antunes. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2017.</p><p>BARBOSA, Maria Edivani Silva. 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Sim ( ) Não ( )</p><p>2. O professor de Geografia utiliza durante as aulas algum tipo de recurso para tornar as aulas mais dinâmicas?</p><p>Sim ( ) Não ( )</p><p>3. Com que frequência nas aulas de Geografia são desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade?</p><p>( ) nenhuma</p><p>( ) Diariamente ( ) Raramente ( ) Às vezes</p><p>4. Você considera o uso de jogos importante para o seu desenvolvimento? ( ) Muito importante</p><p>( ) Pouco importante ( ) Sem importância</p><p>5. Você considera os jogos como ferramenta de apoio para o desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de Geografia?</p><p>( ) Sim ( ) Não</p><p>6. Você concorda que as aulas se tornam mais atrativas com o uso de jogos?</p><p>Sim ( ) Não ( )</p><p>Por que?	.</p><p>7. Quando são utilizadas estas ferramentas durantes as aulas você aprende o conteúdo com mais facilidade?</p><p>Sim ( ) Não ( )</p><p>APÊNDICE B: Questionário aplicado aos alunos referente ao tema da aula.</p><p>1. O que é Oceania? (	) um país</p><p>(	) um continente (	) uma cidade</p><p>2. O Brasil fica localizado em qual contente? (	) América do Sul</p><p>(	) América do Norte (	) Europa</p><p>3. O território brasileiro está dividido em quantas regiões?</p><p>(</p><p>) 1</p><p>(</p><p>) 5</p><p>(</p><p>) 4</p><p>4. Qual a capital do Maranhão? (	) Timon</p><p>(	) São Luís (	) Imperatriz</p><p>5. Em qual região brasileira o estado do Maranhão está localizado? (	) Norte</p><p>(	) Nordeste (	) Sul</p><p>6. Qual a capital do Brasil ? (	) São Paulo</p><p>(	) Brasília (	) Manaus</p><p>(	) São Luís.</p><p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COLINAS- CESCO PROGRAMA ENSINAR - FORMAÇÃO DE PROFESSORES CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA</p><p>ANEXOS</p><p>ANEXO A: Questionário aplicado com o professor da turma.</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.png</p><p>image210.png</p><p>image22.png</p><p>image220.png</p><p>image23.png</p><p>image230.png</p><p>image24.png</p><p>image240.png</p><p>image25.png</p><p>image250.png</p><p>image26.png</p><p>image260.png</p><p>image27.png</p><p>image270.png</p><p>image28.jpeg</p><p>como	ferramenta	de	apoio para o desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de para crianças com autismo?	49</p><p>Gráfico 6- Você concorda que as aulas se tornam mais atrativas com o uso de jogos para crianças neuro divergentes?.........................................................................................................</p><p>50</p><p>Gráfico 7- Quando são utilizadas estas ferramentas durantes as aulas você aprende o conteúdo com mais facilidade?	51</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO	13</p><p>FUNDAMENTAÇAO TEORICA	16</p><p>Jogos Pedagógicos no Ensino de criança com TEA 	16</p><p>O Lúdico e os Jogos em sala de aula	19</p><p>A Geografia e o ensino na sala de aula	24</p><p>Jogos pedagógicos e a sua ampliação no ensino	27</p><p>Aprendizagem no contexto da associação teórica e prática	31</p><p>METODOLOGIA	34</p><p>Área de estudo	34</p><p>Procedimentos Metodológicos	35</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO	37</p><p>Caracterização da escola Centro de Ensino Municipal Integral de Colinas 37</p><p>Aplicação da proposta	39</p><p>Jogo mapa das regiões do brasil	40</p><p>Jogo ‘’Batalha Geográfica para crianças com TEA	41</p><p>Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil	43</p><p>Análise dos resultados	45</p><p>Análise dos questionários	45</p><p>Análise da Proposta	52</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS	53</p><p>RÊFERENCIAS	54</p><p>APÊNDICES	59</p><p>ANEXOS	62</p><p>12</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O ensino da Geografia não se restringe apenas a uma disciplina escolar, mas envolve também o alcance do social da ciência geográfica na compreensão da realidade espacial. O professor de Geografia deve estar comprometido para uma educação geográfica significativa com a finalidade de instruir seus alunos a uma análise do espaço ao qual estão inseridos, para tal este encontra no lúdico uma ferramenta metodológica para a intermediação entre aluno e espaço geográfico. (PINHEIRO; SANTOS)</p><p>O uso do lúdico no processo ensino aprendizagem de criança com TEA: Uma proposta Pedagógica com uso de jogos</p><p>O uso do lúdico no processo ensino-aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma abordagem pedagógica eficaz. Jogos e atividades lúdicas podem ser ferramentas poderosas para promover o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dessas crianças. A seguir, apresento uma proposta pedagógica baseada no uso de jogos: Proposta Pedagógica: Uso do Lúdico com Jogos para Crianças com TEA Objetivos Desenvolver habilidades sociais: Promover a interação social e a comunicação entre as crianças.</p><p>Estimular a cognição: Melhorar as habilidades cognitivas, como memória, atenção e resolução de problemas.</p><p>A linguagem: Aumentar o vocabulário e melhorar a compreensão e expressão verbal. Promover a motricidade: Desenvolver habilidades motoras finas e grossas.JustificativaCrianças com TEA frequentemente enfrentam desafios na comunicação, interação social e flexibilidade comportamental. Jogos lúdicos são intrinsecamente motivadores e podem ser adaptados para atender às necessidades específicas dessas crianças, proporcionando um ambiente de aprendizagem engajador e seguro.</p><p>Metodologia Seleção de Jogos: Escolher jogos que sejam apropriados para a idade e o nível de desenvolvimento da criança. Jogos de tabuleiro simples, quebra-cabeças, jogos de construção (como LEGO) e jogos digitais educativos podem ser incluídos.</p><p>Adaptação dos Jogos: Modificar os jogos para facilitar a compreensão e a participação das crianças com TEA. Isso pode incluir simplificar as regras, usar instruções visuais e permitir mais tempo para a resposta.Incorporação de Estruturas Visuais: Utilizar calendários visuais, cartões de rotina e outros suportes visuais para ajudar na organização e na previsibilidade das atividades. Reforço Positivo: Utilizar recompensas imediatas e concretas para reforçar comportamentos desejados e manter a motivação. Sessões Curtas e Frequentes: Planejar sessões de jogo curtas e frequentes para manter o engajamento sem causar sobrecarga sensorial. Participação Ativa do Educador: O educador deve participar ativamente dos jogos, modelando comportamentos, facilitando a interação e encorajando a comunicação. Atividades PropostasJogos de Tabuleiro Adaptados: Ludo: Adaptar as regras para facilitar a compreensão e permitir mais tempo para as jogadas.Memory Game: Usar imagens de interesse da criança para aumentar o engajamento. Jogos de Construção: LEGO ou Blocos de Montar: Incentivar a construção de estruturas simples, promovendo a cooperação em atividades de grupo. Jogos Digitais Educativos: Aplicativos Educativos: Utilizar aplicativos que promovam o aprendizado de letras, números e formas de maneira lúdica e interativa. Atividades Motoras: Circuitos de Obstáculos: Criar circuitos simples que exigem diferentes habilidades motoras, promovendo a coordenação e a motricidade. Jogos de Imitação e Teatro: Fantoches e Dramatizações: Usar fantoches para contar histórias e encenar situações sociais, promovendo a compreensão emocional e a empatia. Avaliação deve ser contínua e qualitativa, observando o progresso nas interações sociais, na comunicação e nas habilidades cognitivas e motoras. Registros de observação, portfólios de trabalhos e feedback dos pais e cuidadores são ferramentas úteis para monitorar o desenvolvimento.ConclusãoA utilização de jogos lúdicos no ensino de crianças com TEA pode proporcionar um ambiente de aprendizagem inclusivo e estimulante. Adaptando atividades para atender às necessidades individuais, os educadores podem promover o desenvolvimento integral dessas crianças, facilitando seu progresso acadêmico e social.p.4).</p><p>Brincar é algo intrínseco ao ser humano. Ao se estabelecer uma relação entre brincar e aprender tornamos o processo ensino-aprendizagem mais deleitável para a criança. Aprender brincando e jogando auxilia o aluno no processo de interação e socialização. A escola deve ser um ambiente que favoreça as brincadeiras da criança e que ao mesmo tempo a permita combater seus medos, experimentar novas sensações, assumir outros papéis, fazer descobertas sobre si e o outro. Dessa maneira, é imprescindível compreendermos a importância da inserção e utilização de jogos e brincadeiras na prática pedagógica (RODRIGUES 2013).</p><p>A atividade lúdica no ensino de Geografia proporciona o prazer e divertimento durante as aulas, além de possibilitar aos alunos o desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras; atenção e perceção; capacidade de reflexão; conhecimento quanto à posição do corpo; direção a seguir e outras habilidades importantes para o desenvolvimento da pessoa humana (PINHEIRO; SANTOS; RIBEIRO FILHO, 2013).</p><p>Nessa perspetiva, os professores deparam-se no que se pode considerar um desafio e ao mesmo tempo uma grande oportunidade: utilizar os jogos e brincadeiras a fim de conceber e dispersar conhecimento além de proporcionar uma mudança de paradigma educacional.</p><p>Diante desse contexto, o presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica com abordagem quantitativa onde foram desenvolvidas atividades lúdicas com jogos, com alunos do 6° ano do Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) localizada na zona urbana do municipio de Colinas cujo objetivo foi propor a utilização de Metodologias Ativas baseada em jogos com alunos de 6º ano do Ensino Fundamental. E como objetivos específicos: a) aplicou-se questionários com professores e alunos para diagnosticar a atual situação de ensino/aprendizagem; b) utilizou-se metodologias ativas com jogos em sala de aula com a finalidade de estimular o interesse, a imaginação e o desenvolvimento do aluno para o aprendizado em Geografia; e c) analisou-se através de questionários a eficácia e as dificuldades da metodologia com jogos.</p><p>Desse modo, considerando-se que as contribuições dos jogos no processo de aprendizagem são notórias e de estrema importância como demonstram trabalhos aqui citados tais recursos despertam no aluno o desejo em aprender através de experiências prazerosas o professor e a escola devem adequar-se as novas</p><p>modalidades de ensino a fim de diversificar o processo ensino aprendizagem de Geografia.</p><p>A realização desta pesquisa é justificada pela necessidade de inserção das atividades lúdicas na Geografia Escolar. Vale ressaltar o papel</p><p>de destaque do educador no planeamento/utilização de tais recursos. Assim sendo, as escolas do município de Colinas não fogem da realidade de inúmeras escolas no Brasil a fora que ensinam de forma tradicional e enfadonha sem nenhum estímulo ao aprender necessitando de aulas dinâmicas com metodologias ativas com jogos e brincadeiras como foi desenvolvido nesse trabalho acadêmico na busca de incentivar o aluno a gostar e a buscar o conhecimento.</p><p>Com o intuito de sistematizar a temática estudada, o trabalho foi dividido da seguinte forma: na introdução destaca-se o objetivo, a justificativa e a importância desta pesquisa; no segundo capítulo fala-se sobre a importância do lúdico no ensino aprendizagem; no capítulo três aborda-se a metodologia utilizada no estudo desta pesquisa; o capítulo quatro ficou reservado para se fazer a análise e discussões dos dados obtidos na pesquisa e por último, o trabalho apresenta as considerações finais</p><p>2 FUNDAMENTAÇAO TEORICA</p><p>2.1 Jogos Pedagógicos no Ensino da Geografia</p><p>Através de jogos e brincadeiras a criança pode atribuir significados ao mundo que o cerca e, dessa forma, se integrará com o mundo adulto além de estabelecer suas inferências. O papel da escola nesse sentido é de ampliar a dimensão das brincadeiras e assim atingir seus objetivos: despertar cada vez mais o interesse do aluno em aprender (LEÃO, 2015).</p><p>Segundo as ideias de Kishimoto (1994), é possível tornar o lúdico educativo se houver mediação do professor. O papel que este desempenha é envolver-se na aprendizagem e mediá-la e o jogo deve ser um elo entre o ato de brincar e a construção da aprendizagem. O professor intervém e instiga a aprendizagem da criança e encontra no jogo um aliado que dinamiza suas intenções pedagógicas.</p><p>Diante da discussão teórica que essa temática desencadeia pode-se entender que tanto os jogos quanto as brincadeiras são instrumentos importantes e fomentadores da aprendizagem ao proporcionar, entre outros benefícios, reflexão, desafio e cooperação (DIAS; CARVALHO, 2015).</p><p>Rodrigues (2013) aponta a necessidade de que o aluno encontre na escola um ambiente propício para suas brincadeiras visto que o desenvolvimento de jogos e brincadeiras possa fazê-los a experimentar novas sensações, assumir vários papéis, principalmente as crianças com TEA ,fazer descobertas sobre si e o outro além de auxiliar a combater seus medos. O autor ressalta ainda que é de suma importância a inserção e utilização de jogos e brincadeiras na prática pedagógica.</p><p>As mudanças no âmbito escolar contribuem para a melhoria das condições de acesso à educação, minimizam as limitações relacionadas ao tempo e ao espaço e melhoram a comunicação entre professores e alunos além de contribuir para o aperfeiçoamento da prática do professor em seu trabalho diário em sala de aula. Dentre estas mudanças, têm-se os jogos pedagógicos que se utilizados de forma adequada como recurso metodológico poderão contribuir para o processo de aprendizagem das crianças com autismo na escola (PEREIRA; SOUSA, 2015)</p><p>importante para estimular o desenvolvimento infantil, em todos os seus aspectos: social, físico/motor, moral, cognitivo e da linguagem.</p><p>Assim, percebe-se que tal objeto representa uma situação vivenciada ou imaginada pela criança, promovendo uma nova experiência pela qual ela experimenta uma realidade conquistando novos conhecimentos partidos da imaginação para a concretização por meio do brinquedo.</p><p>A partir de pesquisas realizadas Dias, Ferreira e Amâncio (2017) para analisar as práticas que envolvem o jogo e o brincar como ferramenta pedagógica, os autores reconhecem que brincadeiras como amarelinha, casinha de bonecas, cantigas de roda, do pião, das parlendas, advinhas são tradicionais da infância e muito populares sendo fundamental inserir esse tipo de brincadeira no dia a dia escolar para se trabalhar a oralidade, a interação com a cultura e a socialização, além das habilidades motoras.</p><p>A atividade lúdica no ensino de pess com tipo de transtorno eleva o prazer e divertimento durante as aulas, além de possibilitar aos alunos o desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras; atenção e percepção; capacidade de reflexão; conhecimento quanto à posição do corpo; direção a seguir e outras habilidades importantes para o desenvolvimento da pessoa humana (PINHEIRO; SANTOS)</p><p>O jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Uma ressalva acerca de jogos pedagógicos os quais podem vir a motivar a aprendizagem dos alunos e assim aumentar a autoestima dos mesmos além de observar se os reflexos serão mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.</p><p>Partindo deste pressuposto, os jogos auxiliam motivando na busca do saber sem um esforço propriamente dito, mas de forma prazerosa, sendo um ativador natural da mente, propiciando a emoção do cérebro, favorecendo novas conexões neurais, o que facilita a aquisição e a memorização do conhecimento.</p><p>O lúdico é algo que vai além das brincadeiras, por se tratar de um importante recurso de grande relevância dentro do processo ensino-aprendizado. Os jogos e as brincadeiras são considerados como recursos pedagógicos segundo Ferreira, Silva e Souza (2013) à medida que colocam o aluno em diversas situações, das quais ele pode experimentar coisas novas, fazendo com que conheça suas habilidades e limitações. Devem ainda propiciar diferentes práticas e experiências em que o aluno exercite o diálogo, o companheirismo, valores e muitos outros desafios que permitirão vivências capazes de construir conhecimentos e atitudes. Além disso, deve permitir que a criança explore, descubra, interaja e resinifiquei o mundo.</p><p>A importância dos recursos tecnológicos, mas, deixando claro, a importância das aulas presenciais, situações que jamais perderão sua importância. O gerenciamento da educação em tempos de pandemia necessita da colaboração da família, principal mediador da aprendizagem, elo entre escola e família, pois, sem esse apoio, as dificuldades em relação ao uso das TICs, o sucesso se torna inviável, pois educação não funciona sem parceria. As dificuldades enfrentadas pela família em relação a mediação da educação no período de pandemia são inúmeras por se tratar de uma nova abordagem, em que tanto a escola quanto a família não estavam preparadas para lidar com a situação (SAVIANE; GALVÃO, 2020).</p><p>Jardin (2014) faz percebidos diretamente no desenvolvimento do aluno. O jogo pedagógico deve envolver o prazer e a participação ativa dos discentes no jogar e torna-se uma ferramenta metodológica com vários elementos importantes.</p><p>Dessa maneira, o brincar/jogar deve ser proporcionado à criança de maneira em que ela sinta-se à vontade e livre para brincar/jogar proporcionando assim, uma atividade que permita a criança ser criança e aprenda brincando/jogando. No processo de alfabetização e letramento deve ser esquecida a ideia de que o aluno deve aprender somente a ler e escrever, mas que de fato eles possam ter a capacidade de interpretar textos, realizar a comunicação com outras</p><p>pessoas fora do âmbito escolar, utilizar uma linguagem de possibilite que eles se tornem pessoas alfabetizadas e comunicativas.</p><p>Para Leão (2015) a criança, através do lúdico consegue estabelecer significados do mundo que o cerca, ou seja, apropriar-se do mundo adulto estabelecendo suas inferências. A escola assume um papel fundamental nesse processo, tendo em vista, que nesse ambiente, as brincadeiras e jogos têm uma dimensão diferenciada das brincadeiras em outros ambientes. Na escola, elas são planejadas (ou ao menos</p><p>deveriam ser) e buscam alcançar objetivos. O uso desses recursos deve despertar nas crianças motivação, expressividade, imaginação, linguagem comunicativa, atenção, concentração, raciocínio lógico, e podem englobar diferentes áreas do conhecimento, por isso constitui-se em um recurso de ponta no processo de alfabetização/letramento.</p><p>Nessa perspectiva, o ludismo deve ser proporcionado ao aluno de maneira em que ele sinta-se à vontade e livre para brincar/jogar proporcionando assim, uma atividade que o permita aprender brincando/jogando. Jardim et al (2014) faz uma ressalva a cerca de jogos pedagógicos os quais necessitam de um espaço apropriado para a sua realização atentando-se para as condições do ambiente em que estão inseridos, se estas podem vir a motivar a aprendizagem dos alunos e assim aumentar a autoestima dos mesmos além de observar se os reflexos serão percebidos diretamente em sala de aula. O jogo pedagógico deve envolver o prazer e a participação ativa dos discentes no jogar e torna-se uma ferramenta metodológica com vários elementos importantes.</p><p>2.2 O Lúdico e os Jogos em sala de aula</p><p>De acordo com Zanluchi (2005) a criança consegue brincar daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia. Destaca-se assim, a importância do convívio adequado da criança no seu estado de formação em que esta irá reproduzir em outros ambientes, inclusive no âmbito escolar, cabendo ao docente se apropriar de tais informações com a finalidade de compreender determinado comportamento, podendo intervir de maneira adequada.</p><p>A brincadeira é uma atividade social e cultural que precisa ser reconhecida pelos docentes como ferramenta essencial para o processo ensino-aprendizagem e tornar-se parte do cotidiano da sala de aula não somente na hora do recreio, mas</p><p>como uma ferramenta metodológica nas aulas. No ensino de Geografia deve-se analisar a importância das crianças conviveram em ambientes lúdicos nos quais possam manipular objetos, brincar, interagir e aprender. O lúdico auxilia na aprendizagem, tornando as aulas mais dinâmicas e proveitosas.</p><p>O ensino fundamental integra a educação básica e é um nível de ensino responsável pela educação escolar de crianças e adolescentes de seis a quatorze anos, que se desenvolve, predominantemente, em instituições próprias sendo regulamentado por órgãos superiores, dentre eles o Ministério da Educação (MEC), as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Conselho Nacional de Educação (CNE) e Conselho Estadual de Educação (CEE) (MEDEIROS; LIRA, 2016).</p><p>De acordo com Antunes (2017) o objetivo primordial de uma boa educação seria proporcionar através de brincadeiras, o afeto e a sociabilidade, dando voz aos sonhos infantis. Para alcançar tal objetivo o professor deve pensar o ato de brincar como um instrumento potencializador das interações sociais. Contudo a base para esse sucesso deve-se a um planejamento fundamentado à uma base teórica sólida, sendo necessário também que o profissional disponha de uma formação contínua, visando ampliar seu conhecimento.</p><p>O brincar/ jogos sempre foram importantes ferramentas utilizadas para desenvolver e aprimorar algumas das habilidades no decorrer do seu processo de aprendizado, pois através delas torna esse momento mais prazeroso, o que proporciona uma melhor aquisição de conhecimento. Desta forma, Oliveira (2000, p. 67), destaca que o brincar como uma forma utilizada pela criança para comunicar-se consigo e com os outros, uma vez que ele proporciona experiências que dura à vida toda.</p><p>O brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade (OLIVEIRA, 2000, p 67).</p><p>No âmbito escolar cabe ao professor definir os objetivos do brincar/jogar para desenvolver tais habilidades, de modo que possa trazer reflexo no convívio de</p><p>vida das crianças, proporcionando trocas que favoreçam o seu bem estar no meio social.</p><p>Segundo, Oliveira (2000), a criança pode através do lúdico ao desfrutar do constituir-se momentos prazerosos e propiciar um desenvolvimento integral, além de permitir a compreensão das circunstancias vivenciadas no decorrer de sua vida, sendo capacitado para receber e conduzir, os conflitos comuns no meio social em que vivemos.</p><p>A ludicidade é imprescindível para a aprendizagem da criança tanto que ela é citada nas Diretrizes Curriculares Nacionais através do artigo 3°, inciso I, alínea c:</p><p>I- As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem respeitar os seguintes fundamentos norteadores: c) “os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e de manifestações artísticas e culturais” (BRASIL, 2010).</p><p>Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária, sendo esta uma característica definidora do brinquedo em geral, a partir da qual ela pode assumir um papel que inicialmente imita o comportamento do adulto tal como ele observa em seu contexto (CERISARA, 2008).</p><p>Este é o momento em que ela desenvolve habilidades essenciais de seu comportamento adquirindo novas aprendizagens, onde a imitação influência no mesmo, como fator contribuinte na forma como a criança desenvolve sua comunicação não verbal, auxiliando ainda no aprendizado das regras sociais.</p><p>Para Fantacholi (2011), através da brincadeira a criança tem a possibilidade de compreender a importância de regras, a ampliar seu relacionamento social além de respeitar a si mesmo e ao outro. Portanto, o momento da brincadeira vai muito além de um simples ato divertido, pois este traz consigo conhecimento e aceitação dos limites necessários para o seu desenvolvimento com o meio social.</p><p>A brincadeira favorece o desenvolvimento da criança em diferentes aspectos, seja social, à medida que se relaciona com outros indivíduos, que compartilha algum brinquedo com o colega, ou realiza brincadeiras em grupo, relacionando-se com indivíduos com diferentes hábitos e costumes, construindo novos conhecimentos de mundo e aprimorando o seu processo de socialização.</p><p>Fantacholi (2011) afirma que o ato de brincar estimula o processo de aprendizagem da criança. Desse modo, brincar se torna um recurso imprescindível</p><p>para estimular o desenvolvimento da criança, em todos os seus aspectos: social, físico/motor, moral, cognitivo e da linguagem.</p><p>Ao tratar de aspectos cognitivos a brincadeira possui grande relevância no desenvolvimento da criança, à medida que uma criança brinca, automaticamente aprimora e desenvolve novos conhecimentos. Desde as brincadeiras mais simples, como movimentar o corpo, ergue-se para alcançar determinados objetos, encaixar ou retirar, a criança desenvolve sua coordenação motora, sua concentração e equilíbrio até as brincadeiras de recriação e construção de objetos e cenários, o educando trabalha sua interação, criatividade e imaginação, o que auxilia seu desenvolvimento físico, cognitivo, intelectual e social. Para Antunes (2017, p.19):</p><p>A criança que brinca está desenvolvendo sua linguagem oral, seu pensamento associativo, suas habilidades auditivas e sociais, construindo conceitos de relações espaciais e se apropriando de relações de conservação, classificação, seriação, aptidões viso espaciais e muitas outras</p><p>As ideias do autor reforçam a importância do brincar para o desenvolvimento intelectual, cognitivo, físico e social da criança, através da elaboração e realização das brincadeiras o indivíduo desenvolve inúmeras habilidades que auxiliam no processo de aquisição de saber. Segundo Marreiro (2011, p. 3):</p><p>Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de</p><p>brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.</p><p>Por meio da brincadeira a criança se torna capa de modificar sua forma de ver o mundo, é capaz também de refletir sobre diferentes estratégias, adquire autonomia de escolha ao decidir como deve proceder para realizar determinada brincadeira e sua criatividade ao imaginar novos cenários e regras de realização das brincadeiras.</p><p>No âmbito escolar, as brincadeiras, jogos e brinquedos podem ser utilizados como recursos pedagógicos, como estratégia para desenvolver diferentes habilidades do educando. Marreiro (2016) afirma que a brincadeira/ ludismo podem ser um importante recurso para estimular o desenvolvimento infantil nos aspectos: social, físico/motor, moral, cognitivo e da linguagem.</p><p>Jogos e brincadeiras com regras possibilitam trabalhar a responsabilidade das crianças, as habilidades de liderança, e assim de acordo com a intenção pedagógica pretendida, cabe ao educador escolher os critérios que melhor se aplicam para inserir como material didático, com a finalidade de alcançar os objetivos pedagógicos pretendidos.</p><p>O professor deve incorporar na prática pedagógica metodologias que já fazem parte do cotidiano do aluno para que este sirva como elemento norteador para</p><p>o docente se apropriar no momento de trabalhar com recursos lúdicos. Neste sentido</p><p>o esperado é que o professor possua habilidades que possibilitem uma intervenção eficaz por meio de um bom planejamento. Dessa forma, Gonzaga (2009, p. 39) destaca que:</p><p>[…] a essência do bom professor está na habilidade de planejar metas para aprendizagem das crianças, mediar suas experiências, auxiliar no uso das diferentes linguagens, realizar intervenções e mudar a rota quando necessário. Talvez, os bons professores sejam os que respeitam as crianças e por isso levam qualidade lúdica para a sua prática pedagógica.</p><p>As contribuições do autor são bastante relevantes dentro da compreensão do brincar na educação, fator este decisivo para o desenvolvimento de uma prática pedagógica dinâmica e lúdica. Por outro lado, Antunes (2017, p.23) ressalta que o professor não deve responsabilizar a escola por não dispor de recursos adequados para a boa realização de sua prática pedagógica, quando afirma que:</p><p>Uma caixa de fósforos, uma lupa e uma fita métrica em mãos de uma verdadeira educadora valem bem mais que uma coleção fantástica de brinquedos eletrônicos que emitem sons e luzes e que, por se apresentarem perfeitos demais, roubam espaço à imaginação.</p><p>A partir das ideias do autor é possível inferir que a criança aprende construindo seu conhecimento através da imaginação, por meio de metodologias que despertem na mente infantil o prazer de aprender, pois ao apoderar-se dos recursos que se tem disponíveis pode satisfazer o desejo natural de novas descobertas, não sendo necessário apenas brinquedos ou jogos sofisticados para despertar na mente do aluno o prazer da aquisição de novos conhecimentos.</p><p>Nessa mesma perspectiva Kishimoto (2002, p.12) ressalta que o jogo é uma importante ferramenta pedagógica.</p><p>O jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.</p><p>Partindo deste pressuposto, os jogos podem auxiliar motivando na busca do saber sem um esforço propriamente dito, mas de forma prazerosa, tornando-se um ativador natural da mente, proporcionando a emoção do cérebro o que facilita a aquisição e a memorização do conhecimento.</p><p>Os jogos e as brincadeiras, segundo Castellar e Vilhena (2010), constituem situações de aprendizagem cuja finalidade é permitir a interação de alunos e dos alunos com os professores, estimular a cooperação, contribuir também com a descentralização e ajudar na formação de conceitos. Tais recursos atuam no campo cognitivo, afetivo, psicomotor e atitudinal. São capazes de integrar as representações sociais adquiridas pela observação da realidade e dos recursos percorridos no jogo. Cavalcanti (2012) e Antunes (2005, 2008) apontam exemplos de jogos: sobre o meio, de busca, de localização, de desenvolvimento econômico de países, de construção de cidades, de itinerários e viagens, de ecologia e meio ambiente, de palavras etc.</p><p>Levando em conta a importância do brincar na infância, entendendo que o ambiente escolar complementa esta fase, é possível afirmar que brincadeiras e jogos são elementos pedagógicos de extrema importância para o desenvolvimento integral do indivíduo.</p><p>2.3 A Geografia e o ensino na sala de aula</p><p>A Geografia tem sofrido ao longo do tempo transformações em seus conceitos e nas formas de ser ensinada nas escolas. Atualmente possui uma postura uma postura mais crítica perante a sociedade. Dessa forma, compreende-se a Geografia como uma ciência comprometida com o estudo da produção do espaço e as transformações decorrentes pelo movimento da sociedade (ROOS, 2013).</p><p>Na escola o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, compreendido como o espaço social, concreto, em movimento dinâmico e passível de contínuas mudanças as quais ocorrem na medida em que a sociedade também se</p><p>modifica. O ensino dessa disciplina era caracterizado como matéria mnemônica e simplista, em decorrência de seus fundamentos teórico-metodológicos estarem ajustados à prática de ensino tradicional a qual priorizava a memorização dos dados e fatos geográficos (PAULINO, 2008; BARBOSA, 2016).</p><p>O ensino de Geografia em sala de aula contribui para o aluno situar-se no mundo, compreender a organização desse espaço e identificar os tipos de intervenção que a sociedade executa na natureza, além de buscar explicações sobre a localização e a relação entre os fenômenos geográficos. O ensino dessa disciplina permite ainda que o aluno acompanhe e compreenda o modo contínuo de transformação do mundo no tempo e no espaço (BARBOSA, 2016).</p><p>O livro didático é uma boa ferramenta pedagógica, entretanto, o professor não deve se prender apenas a ele. Sendo necessário buscar outras alternativas que tragam ao aluno a possibilidade de conhecer opiniões diferentes daquelas que estão no livro, portanto, o professor deve buscar outras metodologias que possam auxiliar na compreensão do assunto por parte do aluno (ROOS, 2013).</p><p>É preciso discutir o processo didático-pedagógico e fazer uma autorreflexão sobre a maneira de agir em sala de aula, principalmente junto aos professores que estão iniciando sua carreira. É de suma importância refletir sobre o processo didático, especialmente no ensino da Geografia, e como o ensino desta disciplina pode contribuir para o entendimento de mundo dos alunos questionando o papel dos sistemas educativos na sociedade contemporânea, e de que modo o professor se porta diante da missão de transformar alunos em pessoas participativas e críticas (PEREIRA; FERREIRA; SANTOS, 2014).</p><p>É importante que a geografia seja ensinada a partir de um pensamento crítico e não tradicional e descritivo. Sendo indispensável que o professor busque alternativas para inovar e assim, garantir um ensino significativo, utilizando-se recursos/ metodologias mais acessíveis e que muitas vezes passam despercebidas. Um cartaz, uma música, um jogo, uma aula de campo, trabalhar com recortes de jornais, revistas, charges, vídeos, etc., são apontadas como atividades relevantes para direcionar as ações do professor para a desenvolver a melhor forma de abordar determinado conteúdo sendo meios baratos, simples, que tornam as aulas mais atraentes, buscando o despertar do intelecto-cognitivo do aluno para participar nas</p><p>aulas (ROOS, 2013).</p><p>O objetivo do ensino de Geografia nas escolas almeja primordialmente o desenvolvimento do senso crítico dos educandos com a finalidade de que estes possam atuar de maneira reativa e propositiva perante as injustiças sociais, promovendo assim, uma aprendizagem prática com intenção emancipatória (BARBOSA, 2016). De acordo com Pereira, Ferreira e Santos (2014) o objetivo do ensino de Geografia em sala de aula perpassa a formação de sujeitos, na compreensão do espaço geográfico e a uma visão crítica de mundo baseado na análise dos conceitos, das categorias e princípios de método para o ensino.</p><p>No Ensino Fundamental e Médio é comum nos depararmos com situações em que os alunos não possuem um interesse por esta disciplina, fato este que ocorre por não saberem realmente qual é o objetivo da Geografia. Sendo necessário que o professor seja capaz de demonstrar o verdadeiro sentido de se estudar Geografia (ROOS, 2013).</p><p>Segundo Vesentini (1999, p. 23):</p><p>[...] a luta por uma educação melhor e mais ampla, não é tanto a defesa corporativa de tal ou qual disciplina e sim o conteúdo a ser ensinado – as estratégias a serem desenvolvidas – para levar os alunos a compreender o mundo em que vivem.</p><p>.</p><p>Ainda de acordo com o autor, as abordagens que a Geografia deve direcionar e tomar na educação precisam conduzir os alunos a compreenderem a realidade vivida por eles no espaço em que estão inseridos como, também, o espaço num todo, abarcando uma visão global. Essas são as características que fundamentam o papel da Geografia na escola. À vista disso, a utilização do dinamismo e de estratégias educacionais para melhor atribuir esses aspectos/conceitos aos alunos, os levará a adotarem uma postura crítica de pensamento perante aos acontecimentos que figuram na sociedade e na espacialidade.</p><p>O ensino de Geografia exige que tanto o professor quanto os alunos ampliem a concepção de ambiente escolar como possibilidade para o ensino de Geografia para que alcancem os objetivos propostos e o professor tem a sua disposição uma infinidade de metodologias e recursos. Durante a seleção dos conteúdos geográficos, este deve estar instrumentalizado por uma conjunção de metodologias e técnicas capazes de viabilizar essa proposta de ensino (BARBOSA, 2016).</p><p>Cabe ao professor, buscar alternativas capazes de suprir esse problema conceitual e procurar transmitir, da melhor forma possível, um determinado conceito para seus alunos. Atualmente é imprescindível que a inserção de estratégias e metodologias que possibilitem aos alunos se distanciarem dos computadores por meio de jogos e, principalmente. Entretanto, o professor precisa adequar seus planejamentos e leituras, levando em consideração a realidade local desses alunos para desse modo incorporar estratégias de ensino (PEREIRA; FERREIRA; SANTOS, 2014).</p><p>2.4 Jogos pedagógicos e a sua ampliação no ensino</p><p>A historicidade dos jogos e brincadeiras tradicionais e sua origem não podem ser datadas nem tão pouco identificadas considerando que estas sempre existiram em diversas sociedades de épocas bem distintas (DALMOLIN; PIOVANI, 2014). O brincar esteve presente em todas as épocas da humanidade, mantendo-se até os dias atuais (SANT’ANNA; NASCIMENTO, 2011, p. 20).</p><p>Kishimoto (1993, p. 15) afirma:</p><p>Os jogos têm diversas origens e culturas que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia, porque enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social.</p><p>O jogo, o brinquedo e as brincadeiras fazem parte do universo infantil. Já nos primeiros anos de vida a criança é integrada a esse mundo de imaginação e interação fazendo-a criar e recriar atitudes e comportamentos vivenciados no dia a dia. As brincadeiras e jogos possuem grande relevância no desenvolvimento infantil muito além da simples diversão, pois auxiliam na aprendizagem de inúmeras habilidades ao passo que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual da criança (BÖHM, 2015).</p><p>Segundo o autor, o jogo, o brinquedo e as brincadeiras ao longo do tempo foram sendo utilizado de forma diferente, passaram a ser compreendidos como ferramentas de grande aprendizado e importância para a educação, deixando de serem apenas um passatempo e foram ganhando espaço nas escolas e nos</p><p>processos pedagógicos, além de chamarem a atenção de estudiosos e de empresários. Nos empresários despertaram interesse econômico e estes passaram a investir na fabricação de brinquedos diferentes, sofisticados e que atendam às necessidades e interesses das crianças, além de propiciarem e alimentar um comércio cada vez maior. Já os estudiosos aprofundaram os estudos em relação à importância e a relação do jogo, do brinquedo e das brincadeiras para as crianças de forma geral. Pinat (2017) define o brincar como uma das incontáveis atividades pedagógicas desenvolvidas na educação infantil e possui grande relevância, pois é uma atividade na qual a criança demostra interesse de maneira natural e amplia percepções de mundo e conhecimento de acordo com sua inteligência. Não é o simples fato de brincar que determina o caráter lúdico de determinada brincadeira ou jogo, mas a maneira como as crianças se identificam com essas manifestações de</p><p>brincadeiras.</p><p>Segundo Vygotsky (2007), em uma abordagem histórico-cultural, brincar é definido como satisfazer necessidades com a realização de desejos que não poderiam ser imediatamente satisfeitos. O brinquedo seria um mundo ilusório, em que qualquer desejo poderia ser realizado. De acordo com essa teoria, enquanto as crianças mais novas brincam acabam utilizando a imaginação enquanto as regras ficam mais ocultas, mas não deixam de existir embora a prevaleça majoritariamente. A brincadeira de casinha, por exemplo, comprova a teoria de essa teoria em que o imaginário reina, mas certas regras de comportamento devem ser seguidas. Com o passar do tempo e o crescimento e desenvolvimento da criança as regras vão tomando mais espaço e a situação imaginária vai diminuindo como por exemplo em num jogo de queimada em que as regras são primordiais para a brincadeira fluir, mas a situação imaginária de dois lados opostos supostamente em “guerra” e de comportamentos diferentes daqueles da vida real não deixam de existir.</p><p>Freire (2002) conceitua o jogo como um fenômeno percebido por suas manifestações, sendo inútil tentar listar componentes para afirmar ou negar certa atividade como jogo. Segundo ele não podemos separar as regras, a imaginação, a espontaneidade, mas juntar tudo e constituir o jogo, pois é na interação dessas características, entre outras, que o jogo surge.</p><p>Navarro (2009) afirma que o brincar é uma atividade que estimula a aprendizagem, porém difícil de ser caracterizada devido ao seu caráter subjetivo, mas pode-se afirmar que é social e livre por não ser possível obrigar ninguém a brincar,</p><p>pois para tal é necessário obedecer as regras e a situação imaginária. O autor considera uma atividade predominante da infância e o meio pelo qual as crianças começam a aprender.</p><p>Froebel (2009) é considerado um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase extremamente importante e decisiva na formação das pessoas. Segundo ele, os jogos e as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem e não devem ser consideradas como apenas diversão, mas como um modo de criar representações do mundo concreto com o objetivo de compreendê-lo.</p><p>Os jogos são primordiais no processo de aprendizagem de crianças visto que teóricos como Montessori, Dewey, Froebel, Pestalozzi, Comenius, Decroly, Piaget e Vygotsky dão ênfase à ideia de que os jogos podem ser usados como instrumentos pedagógicos e determinantes para a evolução da criança e que eles contribuem para o desenvolvimento de capacidades necessárias para</p><p>o processo de alfabetização e letramento, aprimorando habilidades intelectuais, afetivas e sociais da criança (SOUZA, 2013).</p><p>Kishimoto (2008) apresenta três formas distintas para o jogo: como resultado de um sistema linguístico que ocorre dentro de um contexto social; como um sistema de regras e ainda como um objeto.</p><p>Na primeira forma de interpretar o jogo, o sentido que ele recebe depende do contexto social onde é vivenciado e não está sujeito a uma língua particular de uma ciência, mas de um cotidiano podendo sofrer alterações e interpretações de acordo o contexto social em que é realizado. Cada contexto social cria uma imagem de jogo de acordo com seus valores e modo de vida, que se expressa por meio da linguagem. Partindo dessa premissa o jogo assume a imagem e o sentido que cada sociedade fornece para ele.</p><p>Considerando a possibilidade de ser observar o jogo como um sistema de regras, pode-se pensar em diversos tipos que possuem regras claras e explícitas como o xadrez, dama ou até mesmo jogo de cartas. A regra é um fator essencial que estrutura a forma de agir diante daquela situação que é o jogo, quando a pessoa joga essa modalidade está ao mesmo tempo colocando em prática as regras e também uma atividade lúdica.</p><p>O terceiro significado que pode ser atribuído ao jogo é vê-lo como um objeto, seria dessa maneira a materialização do jogo. Dessa maneira é possível</p><p>perceber o jogo e seus significados, sejam eles condicionados pela cultura, pelas regras ou pelos materiais que os compõem.</p><p>Para Rodrigues (2013) o uso de jogos como instrumentos na aprendizagem significa para o aluno uma maneira de permiti-lo desenvolver relações interpessoais, conhecimento lógico-matemático, representação do mundo, linguagem e também a leitura e a escrita. O autor destaca também que na alfabetização o lúdico deve se fazer presente por todo o processo de construção da aprendizagem de maneira significativa para que assim, as crianças aprendam com alegria, entusiasmo, motivando-as fazerem o que mais gostam e sabem fazer: brincar, emocionar-se, criar, sorrir, sonhar, viver coletivamente.</p><p>No contexto escolar sobre os jogos Souza (2013) afirma que os jogos educacionais buscam: estimular e aguçar a imaginação, a integração com outra criança, liberação da emoção, construção do conhecimento e aquisição da autoestima.</p><p>Leal, Albuquerque e Leite (2005, p. 130) apresentam os tipos e</p><p>características de jogos educativos:</p><p>a) jogos de estratégia - os jogos de estratégia estão focados no desenvolvimento e utilização sabedoria e habilidades do usuário, principalmente no que este ligado à construção ou administração do objeto relativo a jogo. A criança deve empregar o seu pensamento para solucionar problemas para jogar e ganhar; Jogos de cubo mágico ou de sequência de cores são exemplos desse tipo de jogo.</p><p>b) jogos de ação - os jogos de ação auxiliam no desenvolvimento psicomotor da criança, desenvolvendo reflexos, coordenação motora e estimulando o processo de pensamento rápido, frente a uma situação inesperada. O jogador deve reagir rapidamente às circunstâncias, normalmente atirando, para continuar jogando e ganhar.</p><p>c) jogos lógicos – estes desafiam muito mais a mente do que os reflexos; normalmente é temporizado, determinando um limite de tempo para o jogador finalizar a tarefa. Nessa classificação estão incluídos clássicos como xadrez e damas, bem como simples caça-palavras, palavras-cruzadas e jogos que exigem resoluções matemática;</p><p>d) jogos de aventura- se caracterizam pelo controle, por parte do usuário, do ambiente a ser descoberto;</p><p>e) jogos treino e prática- podem ser usados para revisar material visto em aula, normalmente conteúdos que exige memorização e repetição tal como Aritmética e Vocabulário;</p><p>f) jogos de simulação- envolvem a criação de modelos dinâmicos e simplificados do mundo real. Estes modelos permitem a exploração de situações fictícias, de situações com risco: quando bem formulados pedagogicamente, podem auxiliar na simulação de atividades impossíveis de serem vivenciadas em sala de aula, tais como um desastre ecológico ou um experimento químico;</p><p>g) jogos de adivinhar- ou jogos de construção são formados por charadas em seus vários níveis. Entre eles encontra-se o jogo da forca que consiste em ir adivinhando as letras de determinada palavra;</p><p>h) jogos de passar tempo- também chamados de jogos de fazer e desfazer. Dentre eles encontram-se os jogos de colorir imagens para imprimir, os jogos para a composição de fotografias e exposição posterior;</p><p>i) jogos de aprender- são jogos de aplicação de conhecimentos também denominados de atividades didáticas. São jogos com questionários do tipo: O que é o que é; de associação de uma palavra à imagem, de cálculo para avançar posições. Neste tipo de atividade a criança faz um esforço por acertar, por indução, por conhecimentos já adquiridos ou por sugestão de um colega, em um trabalho cooperativo.</p><p>Pode-se ressaltar também a relevância que os jogos de imitações assumem podendo ser simples de acordo com a idade e a experiência de vida de cada criança, mas, com o passar do tempo e a evolução da criança o faz de conta fica mais desenvolvido, sua identidade vai se esbarrando na fantasia e se consolidando como experiências reais, tornando-a capaz não mais de experimentar de forma simbólica, mas se tornando autônoma para enfrentar acontecimentos significativos e reais. (DIAS; FERREIRA; AMÂNCIO, 2017).</p><p>2.5 Aprendizagem no contexto da associação teórica e prática</p><p>A Geografia se mostra como uma disciplina significativa e indispensável para o desenvolvimento de um cidadão pensante, crítico e atuante na sociedade. A análise da relação do aluno em sala de aula com os conteúdos e metodologias aplicadas pelos professores revela algumas representações construídas sobre a</p><p>disciplina baseadas nas maiores dificuldades que os alunos possuem para aprender. Os principais aspectos que dificultam o processo ensino-aprendizagem é o fato da disciplina ser bastante exigente nos momentos de leituras de textos; compreensão da relação homem- meio ambiente além de conteúdos extensos.</p><p>No âmbito educacional um dos maiores desafios que o ensino de Geografia enfrenta é o fato dos alunos, muitas vezes, não conseguirem aprender e nem são capazes de associar o conteúdo estudado ao seu cotidiano, tornando-se desinteressados pelo tema. Isto evidencia que a metodologia de ensino utilizada está descontextualizada e não interdisciplinar (NUNES; ADORNI, 2010). Partindo do pressuposto de que a didática tem como objetivo o processo de ensino, cabe ao professor, o compromisso para aplicação de métodos pedagógicos que incentivem e despertem o interesse do aluno para aprendizagem dessa disciplina.</p><p>A aplicação de aulas somente teóricas utilizando o método tradicional de ensino torna para muitos alunos a disciplina cansativa, entediante e estes recebem apenas um conjunto de informações isoladas, prontas e acabadas, sem ter associação com o cotidiano nem a possibilidade de uma reflexão crítica (FURTADO et al., 2019).</p><p>Segundo Fortuna (2015) teoria e prática precisam dialogar permanentemente, como forma de evadir da ideia tradicional de que o saber está somente na teoria, construído de modo distante ou separado da ação/prática. Conforme as concepções de Paulo Freire, teoria e prática são indissociáveis o que torna por meio de sua relação, práxis autêntica, que proporciona aos sujeitos reflexão sobre a ação, possibilitando educação para a liberdade. Para Freire (1987, p. 38) “a práxis, porém, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido”.</p><p>Os Parâmetros curriculares nacionais (PCN+) enfatizam que o importante não são os conteúdos que o professor desenvolveu, mas quais foram adequadamente assimilados pelos alunos. Tais conteúdos devem ser selecionados de forma criteriosa e contextual afim de possibilitar ao aluno associar com a realidade no qual se insere. Para concretizar o objetivo da educação escolar que é possibilitar os</p><p>alunos de compreender, utilizar e transformar a realidade, de acordo com o PCN+ a vida escolar deve fornecer ao aluno ferramentas para uma atuação consciente em sua vida (FURTADO et al., 2019).</p><p>Numa pesquisa realizada por Campos e Silva (2016) com objetivo de propor uma análise sobre a visão dos alunos do Ensino Fundamental, em particular do 7º ano, sobre o ensino da Geografia evidenciou-se a importância do professor promover ações inovadoras com intuito de tentar mudar a imagem construída sobre a disciplina e dessa forma, os alunos possam desenvolver habilidades e conhecimentos. Para tal, a tarefa de ensinar Geografia requer variadas competências e habilidades do docente. Além de deter conhecimento teórico e adaptar às metodologias,</p><p>A aprendizagem no contexto da associação teórico-prática no que tange o ensino de Geografia corrobora a teoria de que a prática complementa a teoria, pois muitos alunos não conseguem entender termos técnicos e alguns conteúdos, mas a associação de conceitos ao lúdico podendo contextualizar a temática na prática, estes conseguem assimilar melhor o assunto abordado. Comprovando assim a teoria de Silva e Nunez (2002), que afirmam que as aulas práticas são vistas como uma forma de melhorar o ensino e facilitar a aprendizagem, logo, teoria e prática não devem ser separadas.</p><p>3 METODOLOGIA</p><p>Neste	capítulo	serão	apresentados	o	percurso	e	as	estratégias metodológicas que orientaram a construção desta pesquisa.</p><p>3.1 Área de estudo</p><p>O estudo foi realizado na cidade de Colinas-MA, uma cidade localizada no Estado do Maranhão, Brasil. Sua população é de 42.196 habitantes de acordo com o IBGE/2018. Possui uma área de 1.980,552 km². Os habitantes se chamam colinense (IBGE, 2018).</p><p>Figura 1: Localização do município de Colinas-Ma..</p><p>Fonte: IBGE (2018).</p><p>Figura 2 : Imagem da cidade de Colinas-Ma..</p><p>Fonte: Google Earth</p><p>3.2 Procedimentos Metodológicos</p><p>Para realização desta pesquisa foram utilizados procedimentos de cunho bibliográfico com abordagem qualiquantitativa onde foram desenvolvidas atividades lúdicas com jogos, com alunos do 6° ano do Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) localizada na zona urbana do município de Colinas.</p><p>A pesquisa bibliográfica é definida por Fonseca (2002, p. 32) como uma pesquisa realizada por meio de referências teóricas já analisadas, e publicadas em meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. É a partir dela que todo trabalho científico é iniciado possibilitando ao pesquisador o contato com estudos referentes sobre o assunto. No entanto algumas pesquisas se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, e baseiam-se nas referências teóricas publicadas previamente para colher informações ou conhecimentos sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.</p><p>A abordagem qualiquantitativa que foi adotada nessa pesquisa abrange aspectos tanto da abordagem qualitativa quanto da quantitativa, proporcionando uma maior compreensão dos problemas estudados (CRESWEL, 2010).</p><p>Foi utilizado principalmente a aprendizagem Significativa com objetivo de priorizar o conteúdo da discipina Geografia que mais chama a atenção dos alunos, com ênfase no que o aluno já sabe atravé da utilização de atividades práticas</p><p>capazes de induzi-los a resolver problemas do cotidiano, mas também despertar o pensamento crítico e o interesse em aprender Geografia.</p><p>É importante destacar que foi realizado um estudo diagnóstico com os professores e alunos da instituição a respeito do interesse do alunado: O que ele gostaria de aprender durante as aulas de Geografia? Qual o objetivo dele durante essas aulas? O aluno considera dinâmicas as aulas de Geografia? Após a intervenção diagnóstica implementou-se um conjunto de estratégias previamnete planejadas com a finalidade de despertar o interesse do aluno pelo aprendizado na disciplina além da aplicaçao de um questionário prognóstico.</p><p>Esta pesquisa teve também um caráter exploratório, com coleta de dados primários obtidos por meio da aplicação de questionários, insumos suficientes às análises pretendidas. Sendo utilizado um questionário fechado semiestruturado para alunos e professores.</p><p>Foram realizadas atividades com jogos para auxiliar os alunos na construção de noções de domínio geográfico, estados brasileiros, biomas através dos jogos Mapa das Regiões do Brasil, “Batalha Geográfica’’e o Jogo Quebra- cabeça das regiões do Brasil utilizando estratégias estimuladoras e inovadoras com a finalidade de melhorar os níveis de aprendizado.</p><p>A análise dos dados foi realizada a partir das respostas ao questionário aplicado com os alunos referente a utilização de jogos e brincadeiras nas aulas de Geografia logo após a aplicação da proposta na escola foram analisadas as respostas do questionário com perguntas referente ao tema da aula com a finalidade de avaliar o nível de conhecimento destes referente ao conteúdo e um aplicado com o professor da turma.</p><p>A sistematização dos dados coletados durante a pesquisa foi realizada a partir da elaboração de gráficos que permitiram representar as porcentagens das respostas obtidas.</p><p>4 RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>4.1 Caracterização da escola Centro de Ensino Municipal Integral de Colinas</p><p>A escola Centro de Ensino Municipal Integral de Colinas, localizada na Avenida Gonçalo Meneses de Sousa, Bairro Vovó Noeme na cidade de Colinas-Ma, que antes já funcionou como instituição de ensino médio do Governo do Estado. A escola atualmente é da rede municipal tem um total de 210 alunos matriculados em 2022 tempo integral, oferecendo educação no nível do ensino Fundamental II completo com um total de 07 turmas, sendo 04 as turmas do 6º, 7º, 8º e 9º ano cada.</p><p>Se tratando da estrutura física da escola é construída com tijolos e cobertas de telhas de barro, quanto as suas dependências são compostas por sete de salas de aula, umas especificas para a direção que dá acesso a cantina e bebedouro e as outras em direção a secretaria. A Escola possui um espaço distribuídos em 01 (uma) diretoria, 01 (uma) sala dos professores, 01 (um) laboratório de informática (desativado) e biblioteca que se tornou uma sala de aula devido a demanda de novos alunos, 01 (um) laboratório Esporte e Práticas Experimentais nos laboratórios (desativado), 01 (uma) cantina, 01 (um) banheiro masculino, 01 (um) banheiro feminino, 01 (um) banheiro com acesso a pessoas deficientes, 07(salas) salas de aula. Além disso, possui, enquanto materiais e mobiliários, 01 (um) bebedouros com 03 (três) torneiras, 01 (uma) pia de higienização, TV, 01 (um) aparelho de som, 01 (uma) copiadora, 01 (um) projetores multimídia (Data show) e 01 (uma) impressora.</p><p>Quanto ao corpo docente, composta de servidores remanescentes da Secretaria de Educação de Colinas possui 01 (uma) gestora geral, 01 (uma) diretora pedagógica, 01 (uma) supervisora de ensino, 01 (uma) secretária, 06 (seis) merendeiras 04 (quatro) zeladores, 4 (quatro) agentes de vigilância, 08 (oito) professores. A seguir, é apresentada a estrutura física da escola (Figuras 3 a 9) dos pontos permitidos pela direção escolar.</p><p>Figura 3: Entrada da escola.	Figura 4: Bebedouro da escola.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>Figura 5 e 6: Corredores que dão acesso às salas de aula.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>Figura 7: Banheiro masculino da escola. Figura 8 e 9: Sala de informática e Biblio-</p><p>teca.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.	.</p><p>4.2 Aplicação da proposta</p><p>A escola escolhida tem toda estrutura necessária para a utilização de jogos e brincadeiras. A proposta aplicada na turma do 6º ano, tem como objetivo a utilização de recursos pedagógicos nas aulas de Geografia para facilitar a aprendizagem do aluno com a finalidade de desenvolver o seu cognitivo e habilidades ao longo de seus estudos.</p><p>Na perspectiva de obter informações sobre o uso do lúdico nas aulas de Geografia e se a utilização deste recurso é viável como melhoria no ensino do conteúdo, foi realizada uma pesquisa por meio de um questionário com perguntas abertas</p><p>e fechadas aplicado com os alunos do 6º ano do Centro de Ensino Municipal Integral (CEMIC) respondido por 30 alunos e outro questionário com o professor da turma. Durante a apresentação e a realização das atividades propostas os alunos e o professor participaram e interagiram para que o projeto fosse desenvolvido com êxito. Decorrido um período de conhecimento e interação entre professor aluno e acadêmicos foi realizada a apresentação e posteriormente a implementação do projeto em sala de aula nos dias 09 de maio a 28 de junho de 2022. Começando com uma breve introdução das regiões brasileiras, explorando o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema, levando a uma troca de informações considerando-se que o</p><p>professor estava abordando esse assunto em sala de aula.</p><p>Foram realizadas atividades com jogos para auxiliar os alunos na construção de noções de domínio geográfico, estados brasileiros, biomas através dos jogos Mapa das Regiões do Brasil, “Batalha Geográfica’’ e o Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil.</p><p>Optou-se por distribuir a cada aluno um questionário com perguntas abertas e fechadas referente a utilização de jogos nas aulas de Geografia. Realizada esta primeira etapa do trabalho, seguiu-se à sequência descrita a seguir.</p><p>A princípio, houve uma conversa investigativa com a turma para aguçar o interesse dos alunos pelo território brasileiro e sua divisão territorial de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).</p><p>Durante a exposição dos textos e trocas de diálogo entre aluno e professor pode-se perceber que os alunos se sentiram estimulados ao compreender os conceitos geográficos em situações do cotidiano. Através do uso da linguagem</p><p>simples os alunos compreenderam os conceitos geográficos, as semelhanças e as diferenças entre as regiões brasileiras e os biomas.</p><p>4.2.1 Jogo mapa das regiões do brasil</p><p>Num segundo momento, utilizando as noções básicas de cartografia foram confeccionados os mapas de cada região através de materiais didáticos tais como, isopor, tinta guache, pincel, cola, placas de identificação de cada região, numa escala maior, nomeando estados e capitais, pintando cada região de uma cor. Depois de tudo confeccionado o mapa foi exposto conforme as figuras 10 e 11 abaixo.</p><p>Figura 10 e 11: Mapas das regiões confeccionados pelos alunos.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>A sala foi dividida em dois grupos. Um grupo colocou as plaquinhas no mapa para identificar cada região do Brasil com a ajuda do livro Expedições Geográficas e assim ia formando mapa regional do Brasil. O outro grupo teve um trabalho mais minucioso, além de identificar também as regiões, colocou as placas dos estados individuais, para depois montar o quebra-cabeça dos estados do Brasil.</p><p>Figura 12 e 13: Quebra-cabeça dos estados do Brasil sendo montado pelos alunos.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>O jogo envolveu os estados das regiões brasileiras que foram expostos através de recursos estratégico para a percepção do aluno em ter uma boa visão referente a localização dentro do território brasileiro. O professor orientou os alunos durante a identificação das placas dos estados brasileiros e no final todas as regiões estavam com sua plaquinha de identificação correta.</p><p>A montagem dos mapas foi feita em grupos onde foi estipulado um tempo para a montagem pelo professor, dependendo da dificuldade de cada aluno. Durante a montagem e a aplicação das plaquinhas o professor orientou os alunos a irem tirando as dúvidas que surgissem no decorrer da atividade. Esta atividade foi executada com o subsídio de mapas e livros didáticos expostos em sala de aula para melhor apreensão dos alunos.</p><p>4.2.2 Jogo ‘’Batalha Geográfica’’</p><p>No terceiro momento foi concedido aos alunos outro tipo de jogo adaptado da Batalha Naval denominado ‘’Batalha Geográfica’’, em que foi abordado o tema território brasileiro, e suas regras se adaptam ao que foi visto nos jogos anteriores.</p><p>Este jogo é feito em tabuleiro TNT, leve e fácil de jogar manuseio, tudo foi confeccionado na sala de aula com os alunos. Para cada quadrado recebe um mapa de uma área, elaborado com papel e coloridas com lápis de pintar, na sexta grade</p><p>estão perguntas adicionais. A placa é exibida em no centro da sala e as equipes formo um círculo.</p><p>Figura 14: Jogo “Batalha Geográfica’’.	Figura 15: Tabuleiro do jogo em TNT.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>Figura 16: Execução do jogo “Batalha Geográfica’’.</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>A professora elaborou algumas fichas com questões que estava relacionada a cada região exposta no jogo, e mais outras fichas com questões sobre o tema relacionado ao território brasileiro. As questões tinham valor de 1 a 3 pontos a escolha dos alunos e as perguntas extras tinha o valor de 4 pontos cada uma. Na caixa estava bolas em formato das cores que corresponde a cada região. Exemplos:</p><p>cores verde, amarelo, azul, lilás e laranja. Cada questão que o aluno for acertando vai ganhando ponto para seu grupo.</p><p>A tabela, além das questões a serem respondidas, também contém: tempo, dobra o ponto das questões, de uma maneira alternativamente, cada jogador do grupo tem o direito de pegar as bolas na caixa e responder ou não pergunta. Alternativamente, o mesmo jogo foi feito separadamente e acreditamos que foi mais lucrativo porque os jogadores estão mais focados em jogarem cada um por si.</p><p>4.2.3 Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil</p><p>No último momento foi ofertado outro jogo do mapa do Brasil em forma de quebra cabeça, para fazer a utilização desse jogo foi usado pedaços de mapa de cada região que é formado o Brasil, cartolina, livro, cola, tesoura. O mapa foi montado em cima de uma cartolina com as cinco peças das regiões do país nas cores verde, amarelo, rosa, laranja, lilás. Em seguida, começamos colocando cada região em seu devido lugar, para que depois os alunos pudessem encontrar o lugar de cada um dos 26 estados brasileiros em cada região do mapa. As figuras 17 a 20 representam a execução do jogo.</p><p>Figura 17: Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil.</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>Figura 18 e 19: Execução do Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil pelos alunos.</p><p>Fonte: Autores, 2022.	Fonte: Autores, 2022.</p><p>Figura 20: Jogo Quebra-cabeça das regiões do Brasil finalizado.</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>As dificuldades que surgiram durante o quebra-cabeça favorecem o desenvolvimento da concentração, autoconfiança, tomada de decisões, trabalho em equipe além disso, aplica-se à coordenação motora e ao conhecimento geográfico. O jogo pode ser utilizado como um recurso para o reconhecimento da delimitação Geográfica de cada estado do Brasil. E pode ser utilizado tanto em grupo quanto de forma individual.</p><p>E ao final foi distribuído a cada aluno um questionário com perguntas referente ao tema da aula com a finalidade de avaliar o nível de conhecimento destes com relação ao conteúdo.</p><p>4.3 Análise dos resultados</p><p>4.3.1 Análise dos questionários</p><p>Logo abaixo serão fornecidas as informações relacionadas à primeira pergunta do questionário: A sua escola utiliza jogos durante as aulas de Geografia?</p><p>O gráfico 1 mostra a utilização de jogos lúdicos como ferramenta pedagógica, auxiliam na construção e no desenvolvimento do conhecimento dos alunos para que as aulas de Geografia sejam trabalhadas de forma eficaz e atinja os resultados de forma positiva pode-se verificar que responderam 94% dos alunos responderam Sim e 6% responderam não.</p><p>Gráfico 1: A sua escola utiliza jogos durante as aulas de Geografia?</p><p>6%</p><p>94%</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>Fonte: Autores, 2022.</p><p>O lúdico nas aulas de Geografia proporciona ao aluno a assimilação de conteúdos de forma divertida, sem ter a preocupação momentânea de ser avaliado. Essas atividades são capazes de despertar o interesse dos alunos pelas aulas, pois no momento da confecção do objeto a ser trabalhado, por meio do manuseio e da visualização, os mesmos poderão relacionar o lugar onde vivem com a Geografia</p><p>aproximando-o assim, da realidade e dos objetivos propostos pela disciplina</p>

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