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<p>Prof. Ana Maria</p><p>SERVIÇO PÚBLICO</p><p>MPU</p><p>2010/SEGURANÇA</p><p>•1. Algumas condutas antiéticas extrapolam</p><p>os limites das relações entre indivíduos e se os limites das relações entre indivíduos e se</p><p>tornam objeto de relação política,o que</p><p>fomenta a elaboração de códigos de ética</p><p>de grupos profissionais como os dos</p><p>servidores públicos.</p><p>ÉTICA</p><p>ee</p><p>MORAL</p><p>•É uma ciência;</p><p>•É reflexiva;</p><p>•É universal:</p><p>•É abstrata;</p><p>•É abrangente;</p><p>•É ilimitada;</p><p>Ética</p><p>•É ilimitada;</p><p>•É permanente;</p><p>•Utiliza-se da cultura para fins de estudos e</p><p>investigações relacionadas ao comportamento humano;</p><p>•Não faz juízo de valor.</p><p>•“Faça aos outros o que você gostaria que fizessem à</p><p>você.</p><p>•É normativa;</p><p>•Implementa as regras de conduta;</p><p>•Sofre forte influência da cultura para</p><p>inserir as normas,as regras ,as leis</p><p>•É limitada;</p><p>Moral</p><p>•É limitada;</p><p>•É temporal;</p><p>•Faz juízo de valor;</p><p>•Existe diferentes morais</p><p>•Deve ser aceita livre e conscientemente;</p><p>•Deve ser interiorizada.</p><p>Interiorização das normas</p><p>OBJETOS DE ESTUDO DA ÉTICA</p><p>ÉTICA</p><p>Moral</p><p>É normativa</p><p>Moralidade</p><p>Ação propriamente dita</p><p>do indivíduo</p><p>A idéia é que toda moral se transforme</p><p>em moralidade.</p><p>Moralidade</p><p>Ação diante de uma</p><p>decisão a ser tomada.</p><p>A moralidade</p><p>••Exige decisões;Exige decisões;</p><p>••Percepção;Percepção;</p><p>••Requer raciocínio;Requer raciocínio;••Requer raciocínio;Requer raciocínio;</p><p>••Projeção de Projeção de consequênciasconsequências e e</p><p>até sacrifício. até sacrifício.</p><p>Ex: dar esmolaEx: dar esmola</p><p>QUESTÕES DE PROVAS</p><p>2. A ética tem a sua base conceitual na palavra</p><p>moral. Apesar de ética e moral significarem</p><p>hábitos e costumes, no sentido de normas</p><p>comportamentais que se tornaram habituais, a</p><p>ética engloba uma reflexão crítica acerca dosética engloba uma reflexão crítica acerca dos</p><p>alicerces de um sistema de costumes de uma</p><p>pessoa, grupo ou sociedade.</p><p>3. Os conceitos de ética e moral confundem-se,</p><p>pois ambas são ciências que possuem a mesma</p><p>origem etimológica.</p><p>4. A ética, definida como “uma ciência” sobre o</p><p>comportamento moral dos homens em sociedade,</p><p>corresponde a um conceito mais abrangente e abstrato</p><p>que o de moral.</p><p>5. Compete à moral, como conjunto de normas reguladoras</p><p>de comportamentos, chegar, por meio de investigações</p><p>científicas, à explicação de determinadas realidades</p><p>sociais.</p><p>6. A ética é equivalente à moral porque ambos os preceitos</p><p>investigam os princípios fundamentais do comportamento</p><p>humano.</p><p>7. Os modernos estudos sobre ética afirmam que os</p><p>padrões de comportamento éticos são universais, ou seja,</p><p>aceitos em todos os países do mundo.</p><p>8. O código não é o único mecanismo de</p><p>conduta, algumas medidas podem ser</p><p>implementadas no sentido da remoção ou,</p><p>QUESTÃO DE PROVA</p><p>implementadas no sentido da remoção ou,</p><p>pelo menos, redução de condutas</p><p>inadequadas, em que a definição de</p><p>incentivos apropriados revela-se eficaz na</p><p>eliminação do comportamento</p><p>inadequado.</p><p>ÉTICA</p><p>2° - ÉTICA PROFISSIONAL</p><p>(Naturalmente, tem limites)</p><p>A) É imposto pela leiA) É imposto pela lei</p><p>B) É imposto pela sociedade</p><p>C) É imposto pelo próprio indivíduo</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>9. A ética profissional decorre da própria natureza social do ser humano</p><p>de que o bem de cada um seja necessariamente relacionado com o</p><p>bem coletivo. Por isso o exercício de qualquer profissão na sociedade</p><p>deve submeter-se às normas éticas decorrentes desse princípio</p><p>orientador da responsabilidade de todos e de cada um, na busca do</p><p>bem coletivo. O profissional para ter uma postura ética adequada, deve</p><p>ter como finalidade:</p><p>a) Alteridade, liberdade, compromisso e a justiça social</p><p>b) Poder de mandar, responsabilidade, compromisso e a justiça social</p><p>c) Diversidade, capacidade de mandar, autoridade e compromisso</p><p>d) Autoridade, responsabilidade, diversidade e liberdade</p><p>e) Autoridade, responsabilidade, compromisso e a justiça social</p><p>ALTERIDADE</p><p>• É a concepção que parte do pressuposto</p><p>básico de que todo o homem social</p><p>interage e interdepende de outrosinterage e interdepende de outros</p><p>indivíduos.</p><p>• É ser capaz de apreender o outro na</p><p>plenitude da sua dignidade, dos seus</p><p>direitos e, sobretudo, da sua diferença.</p><p>Vitor Suarez Cunha</p><p>... “Não sou herói!”</p><p>ÉTICA PROFISSIONAL</p><p>• Princípios Éticos para o exercício de</p><p>qualquer profissão na sociedade:</p><p>- Alteridade</p><p>- Liberdade (Autonomia)</p><p>- Compromisso</p><p>- Justiça social</p><p>- Respeito à diversidade</p><p>- Responsabilidade</p><p>“O rosto me pede, me ordena”.</p><p>•• Responsabilidade que tenho com o Responsabilidade que tenho com o</p><p>outro, como um elo;outro, como um elo;</p><p>•• A minha ação é gratuita, não espero A minha ação é gratuita, não espero •• A minha ação é gratuita, não espero A minha ação é gratuita, não espero</p><p>reciprocidade;reciprocidade;</p><p>•• Há uma absoluta gratuidade no meu Há uma absoluta gratuidade no meu</p><p>gesto, na minha atitude de aceitação gesto, na minha atitude de aceitação</p><p>do outro.do outro.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>10. A ética profissional deve ser estimada e</p><p>desempenhada com hipo rigorosidade</p><p>adotando-a imediatamente depois do códigoadotando-a imediatamente depois do código</p><p>de ética específico da instituição uma vez que</p><p>este tratará de normas aplicáveis aos seus</p><p>próprios empregados.</p><p>• 11. Os códigos de ética contribuem para</p><p>orientar o comportamento de pessoas,</p><p>grupos e organizações (incluindo seus</p><p>Questão de Concurso</p><p>grupos e organizações (incluindo seus</p><p>gestores). Os códigos de ética devem</p><p>refletir tanto os valores passados como os</p><p>vigentes das sociedades humanas.</p><p>ÉTICA</p><p>3° - ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO</p><p>Decorre de três fatores:</p><p>a) Da natureza do indivíduo;</p><p>b) Da natureza do serviço executado;</p><p>c) Da relação do servidor com o público</p><p>(usuário ou não dos serviços públicos)</p><p>ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO</p><p>São os princípios e normas de</p><p>conduta do Setor Público.conduta do Setor Público.</p><p>Baseado no Decreto nº 1.171 de</p><p>junho/1994</p><p>A necessidade do respeito à confiança</p><p>depositada pelo público está implícita nos</p><p>“PRINCÍPIOS”</p><p>(ou valores fundamentais) da (ou valores fundamentais) da</p><p>administração pública afirmados pela</p><p>Constituição Federal.</p><p>Os princípios da</p><p>Administração Pública</p><p>segundo a segundo a</p><p>Constituição Federal</p><p>Valor da Legalidade – impõe ao</p><p>servidor público o dever de atuar de</p><p>acordo com o que a lei determina. No</p><p>exercício da função pública não há</p><p>livre arbítrio, no que se refere alivre arbítrio, no que se refere a</p><p>legislação vigente, pois</p><p>efetivamente deve ser cumprida.</p><p>Valor da Impessoalidade - o serviço</p><p>público deve caracterizar-se pela</p><p>impessoalidade.</p><p>�Todos são iguais no sentido em que�Todos são iguais no sentido em que</p><p>todos têm o mesmo valor como pessoas</p><p>morais ou como cidadãos e, assim,</p><p>merecem, em princípio, o mesmo</p><p>tratamento.</p><p>Valor da Moralidade – O padrão que</p><p>define a conduta ética dos servidores</p><p>públicos não pode ir de encontro ao</p><p>padrão ético mais geral da sociedade.</p><p>O princípio da moralidadeO princípio da moralidade</p><p>administrativa não precisa ter seu</p><p>conteúdo definido ou explicitado por</p><p>regra expressa em lei.</p><p>Valor da Publicidade - tornar público</p><p>para a sociedade às ações realizadas</p><p>pelo serviço público (órgãos,</p><p>instituições).</p><p>�A esse valor podemos associar, por</p><p>exemplo, a idéia de transparência e a</p><p>da necessidade de prestar contas</p><p>diante do público.</p><p>Valor da Eficiência- é uma obrigação</p><p>do serviço público, ser o mais</p><p>eficiente possível na utilização dos</p><p>meios (públicos) que são postos à sua</p><p>disposição para a realização dasdisposição para a realização das</p><p>finalidades.</p><p>�A confiança do público varia também</p><p>em função da eficiência do serviço que</p><p>lhe é prestado.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>12. O referido código serve primordialmente para</p><p>punir o comportamento não-ético do Servidor</p><p>Público, já que possui caráter dePúblico, já que possui caráter de</p><p>obrigatoriedade.</p><p>13. O citado código serve para estimular o</p><p>comportamento ético do servidor público, uma</p><p>vez que é de livre adesão.</p><p>14. A falta de ética no serviço público não tem 14. A falta de ética no serviço público não tem</p><p>nada a ver com legalidade, uma vez que a nada a ver com</p><p>legalidade, uma vez que a</p><p>ética não é regra imposta por lei e sim ética não é regra imposta por lei e sim</p><p>padrões estabelecidos pela sociedade.padrões estabelecidos pela sociedade.padrões estabelecidos pela sociedade.padrões estabelecidos pela sociedade.</p><p>FINALIDADE DO CÓDIGO DE ÉTICA</p><p>• A finalidade do Código de Ética consiste em produzir na</p><p>pessoa do servidor público a consciência de sua</p><p>adesão às normas ético-profissionaisadesão às normas ético-profissionais</p><p>preexistentes à luz de um espírito crítico, para efeito de</p><p>facilitar a prática do cumprimento dos deveres legais</p><p>por parte de cada um e, em conseqüência, o resgate do</p><p>respeito ao serviço público e à dignidade social de cada</p><p>servidor.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>• 15. Tanto no exercício do cargo ou função</p><p>quanto fora dele, a dignidade, o pudor, a</p><p>eficácia, o zelo e a consciência dos princípios</p><p>morais são primados maiores que devem morais são primados maiores que devem</p><p>nortear o servidor público, já que refletirão a</p><p>ideologia do próprio poder estatal. Seus atos,</p><p>comportamentos e atitudes devem ser</p><p>direcionados para a preservação da honra e da</p><p>tradição dos serviços públicos.</p><p>• PUDOR: O que pode ferir a decência,</p><p>sentimento de vergonha</p><p>• DECORO: Decência, honestidade</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>• 16. O servidor público não terá que decidir</p><p>somente entre o legal e o ilegal, o justo e o</p><p>injusto, o conveniente e o inconveniente, oinjusto, o conveniente e o inconveniente, o</p><p>oportuno e o inoportuno, mas principalmente</p><p>entre o honesto e o desonesto.</p><p>QUEM É O AGENTE</p><p>QUEM</p><p>É</p><p>O</p><p>QUEM É O AGENTE</p><p>CONSCIENTE?O</p><p>AGENTE CONSCIENTE?</p><p>Decreto 1.171/94Decreto 1.171/94</p><p>Código de Ética Profissional do</p><p>Servidor Público do</p><p>Poder Executivo Federal</p><p>Valores do Código de Ética do Servidor</p><p>Público</p><p>Capítulo I</p><p>SEÇÃO ISEÇÃO I</p><p>Regras Deontológicas</p><p>Deonto: do grego, deon "dever, obrigação"</p><p>Logia: logos, “ciência”</p><p>CIÊNCIA DO DEVER</p><p>I - Dignidade, decoro, zelo, eficácia e consciência dos</p><p>princípios morais devem nortear o servidor.</p><p>Seus atos, comportamentos e atitudes serão</p><p>direcionados para a preservação da honra e da tradição</p><p>dos serviços públicos.</p><p>II - O servidor público não poderá jamais desprezar o</p><p>elemento ético de sua conduta,assim terá que decidir</p><p>entre:</p><p>(legal/ilegal, justo/injusto, conveniente/inconveniente,</p><p>oportuno/inoportuno, mas principalmente entre o</p><p>honesto e o desonesto).</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO – DPU/ 2010</p><p>17.Considere que um servidor público, membro de</p><p>comissão de licitação, tenha recebido um</p><p>presente valioso de um fornecedor contumaz do</p><p>órgão a que é vinculado. Mesmo não existindo órgão a que é vinculado. Mesmo não existindo</p><p>nenhum indício indicando que houve</p><p>favorecimento ilícito para que esse fornecedor</p><p>ganhasse licitação promovida anteriormente, é</p><p>correto afirmar, à luz das regras deontológicas do</p><p>Código de Ética Profissional do Servidor Público</p><p>Civil do Poder Executivo Federal, que</p><p>a) o servidor deveria avaliar, antes de receber a</p><p>oferta do presente, se esse ato viria ao</p><p>encontro do bem comum.</p><p>b) a moralidade na administração pública se limita</p><p>a distinguir se o ato do servidor é bom ou mal.</p><p>c) a moralidade na administração pública se</p><p>atém, com exclusividade, à violação concreta deatém, com exclusividade, à violação concreta de</p><p>alguma lei quando da realização do ato</p><p>administrativo desenvolvido pelo servidor.</p><p>d) a moralidade na administração pública se</p><p>atém, com prioridade, à finalidade do servidor</p><p>quando recebeu o presente.</p><p>e) o servidor público deve decidir apenas se é</p><p>justo ou injusto receber o presente.</p><p>III – A moralidade administrativa não se limita à</p><p>distinção entre o bem e o mal. O fim é sempre o</p><p>bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a</p><p>finalidade, na conduta do servidor público, é</p><p>que poderá consolidar a moralidade do ato</p><p>administrativo.administrativo.</p><p>• LEGALIDADE: O ato é legal?</p><p>• FINALIDADE: O fim do ato é o bem comum?</p><p>• MORALIDADE: O ato é moral?</p><p>IV – A moralidade administrativa deve ser integrada ao</p><p>direito, como elemento indissociável de sua aplicação e</p><p>de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência em</p><p>fator de legalidade.</p><p>V – O trabalho do servidor público é considerado como</p><p>acréscimo ao seu próprio bem estar.</p><p>VI - A função pública se integra a vida particular de cada</p><p>servidor público.</p><p>(acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida</p><p>funcional)</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>18. Há informações que o servidor público 18. Há informações que o servidor público</p><p>deve omitir aos cidadãos, pois estas podem</p><p>ser mal interpretadas.</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>• 19. O exercício de cargo público deve ser</p><p>pautado na verdade dos fatos. O servidor</p><p>público não deve omitir a verdade, a menos que</p><p>ela seja contrária a interesses da administração</p><p>pública.pública.</p><p>• 20. A publicidade de todo ato administrativo</p><p>constitui requisito de eficácia e moralidade.</p><p>•• VIIVII -- SalvosSalvos osos casoscasos dede segurançasegurança nacionalnacional,,</p><p>investigaçãoinvestigação policialpolicial ouou interesseinteresse superiorsuperior dodo</p><p>estadoestado ee dada administraçãoadministração pública,pública, aa seremserem</p><p>preservadospreservados emem processoprocesso previamentepreviamente declaradodeclarado</p><p>sigilososigiloso,, nosnos termostermos dada lei,lei, aa publicidadepublicidade dede</p><p>“qualquer”“qualquer” atoato administrativoadministrativo constituiconstitui requisitorequisito</p><p>dede eficáciaeficácia ee moralidade,moralidade, ensejandoensejando suasua omissãoomissão</p><p>comprometimentocomprometimento éticoético contracontra oo bembem comum,comum,comprometimentocomprometimento éticoético contracontra oo bembem comum,comum,</p><p>imputávelimputável aa quemquem aa negarnegar..</p><p>•• VIIIVIII -- NãoNão omitiromitir ouou falsearfalsear aa verdade,verdade, aindaainda queque</p><p>contráriacontrária aosaos interessesinteresses dada própriaprópria pessoapessoa</p><p>interessadainteressada ouou dada AdministraçãoAdministração PúblicaPública..</p><p>IX – Cortesia e boa vontade com o cidadão.Tratar mal</p><p>uma pessoa que paga seus tributos direta ou</p><p>indiretamente é causa-lhe dano moral.</p><p>X - Deixar qualquer pessoa à espera de solução,</p><p>permitindo a formação de longas filas ou qualquer</p><p>outra espécie de atraso na prestação de serviços.outra espécie de atraso na prestação de serviços.</p><p>(ato de desumanidade, atitude contra a ética, atitude</p><p>contrária a ética, atitude incompatível a ética e</p><p>principalmente grave dano moral ao usuário)</p><p>XI - Cumprimento das ordens legais dos</p><p>superiores.</p><p>XII – Toda ausência injustificada do servidor</p><p>público do seu local de trabalho é fator de</p><p>desmoralização e causa desordem nas relaçõesdesmoralização e causa desordem nas relações</p><p>humanas.</p><p>XIII - Trabalhar em harmonia com a estrutura</p><p>respeitando os colegas e a cada concidadão.</p><p>SEÇÃO II</p><p>XIV - Deveres do</p><p>Código de Ética do Código de Ética do</p><p>Servidor</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>21. O servidor público deve atuar com rapidez,</p><p>perfeição e rendimento, salvo os casos de</p><p>excesso de demanda onde ele deverá atuarexcesso de demanda onde ele deverá atuar</p><p>dentro da sua capacidade produtiva e por</p><p>ordem de chegada.</p><p>A - Desempenhar a tempo as atribuições do</p><p>cargo, função ou emprego público de que seja</p><p>titular.</p><p>B - Rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim</p><p>ou procurando prioritariamente resolver</p><p>situações procrastinatórias, principalmentesituações procrastinatórias, principalmente</p><p>diante de filas ou qualquer atraso na prestação</p><p>de serviços.</p><p>C - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando</p><p>integridade de caráter, quando diante de duas</p><p>opções escolher aquela mais vantajosa para o</p><p>bem comum.</p><p>D - Jamais retardar qualquer prestação de contas.</p><p>E - Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços,</p><p>aperfeiçoando o processo de comunicação.</p><p>F - Ter consciência de que o seu trabalho é regido por</p><p>princípios éticos que se materializam na adequadaprincípios éticos que se materializam na adequada</p><p>prestação dos serviços públicos.</p><p>G - Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção</p><p>sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de</p><p>raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião,</p><p>cunho</p><p>político e posição social.</p><p>H - Ter respeito à hierarquia, sem temor de representar</p><p>contra qualquer comprometimento indevido.</p><p>I - RESISTIR a todas as pressões de superiores</p><p>hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que</p><p>visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens</p><p>indevidas e DENUNCIÁ-LAS.indevidas e DENUNCIÁ-LAS.</p><p>J - Zelar no exercício do direito de greve, pelas</p><p>exigências específicas da defesa da vida e da segurança</p><p>coletiva.</p><p>L - Ser assíduo e freqüente.</p><p>M - Comunicar imediatamente a seus superiores</p><p>todo e qualquer ato ou fato contrário ao</p><p>interesse público, exigindo as providências</p><p>cabíveis.cabíveis.</p><p>N - Manter limpo e em perfeita ordem o local de</p><p>trabalho.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>• 22. O servidor público deve participar dos</p><p>movimentos e estudos que se relacionem com a</p><p>melhoria do exercício de suas funções, tendomelhoria do exercício de suas funções, tendo</p><p>por escopo o desenvolvimento profissional.</p><p>O – Participar de movimentos e estudos que se</p><p>relacionem com a melhoria do exercício de suas</p><p>funções tendo por escopo o bem comum.</p><p>P – Apresentar-se ao trabalho com vestimentas</p><p>adequadas ao exercício da função.</p><p>Q - Manter-se atualizado com as instruções, normasQ - Manter-se atualizado com as instruções, normas</p><p>de serviço e legislação.</p><p>R – Cumprir as normas do serviço e as instruções</p><p>superiores, tanto quanto possível com critério</p><p>segurança e rapidez.</p><p>SS -- FacilitarFacilitar aa fiscalizaçãofiscalização dosdos atosatos ouou serviçosserviços</p><p>porpor quemquem dede direitodireito..</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO</p><p>23. AA servidoraservidora públicapública SelmaSelma revenderevende produtosprodutos dede beleza,beleza, nana</p><p>repartiçãorepartição ondeonde estáestá lotada,lotada, comcom aa finalidadefinalidade dede complementarcomplementar</p><p>suasua renda,renda, jájá queque consideraconsidera seusseus proventosproventos insuficientesinsuficientes parapara</p><p>mantermanter seuseu padrãopadrão dede vidavida.. TalTal atividadeatividade nãonão prejudicaprejudica oo</p><p>desempenhodesempenho dede suassuas funções,funções, postoposto queque aa revendarevenda consisteconsiste emem</p><p>passarpassar umum catálogocatálogo nono qualqual asas suassuas colegascolegas simplesmentesimplesmente</p><p>anotamanotam osos produtosprodutos queque desejamdesejam adquiriradquirir.. SelmaSelma tambémtambémanotamanotam osos produtosprodutos queque desejamdesejam adquiriradquirir.. SelmaSelma tambémtambém</p><p>aproveitaaproveita oo horáriohorário dede almoçoalmoço parapara prestarprestar serviçosserviços dede manicuremanicure</p><p>aa suassuas colegas,colegas, cobrando,cobrando, parapara tanto,tanto, dezdez reaisreais dede cadacada umauma</p><p>delasdelas.. NessaNessa situação,situação, aa condutaconduta dede SelmaSelma nãonão podepode serser</p><p>consideradaconsiderada imprópriaimprópria aoao serviçoserviço público,público, poispois nãonão comprometecompromete</p><p>seuseu desempenhodesempenho..</p><p>O que dizer a respeito da conduta de Selma, a luz</p><p>do Decreto 1.171/94?</p><p>T - Exercer sua função com finalidade condizente</p><p>com o interesse público, devendo abster-se</p><p>quando contrário aos legítimos interesses dos</p><p>usuários.</p><p>U - Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua</p><p>função, poder ou autoridade com finalidade</p><p>estranha ao interesse público, mesmo não</p><p>cometendo qualquer violação expressa à lei.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO – DPU/</p><p>2010</p><p>24. Ao exercer as prerrogativas funcionais inerentes</p><p>ao seu cargo, o servidor público deverá</p><p>a ) exercer, inclusive, aquelas estranhas ao seu</p><p>cargo, desde que esteja atuando no atendimento cargo, desde que esteja atuando no atendimento</p><p>ao público.</p><p>b ) exercê-las em plenitude e com intensidade.</p><p>c ) exercê-las com moderação.</p><p>d ) exercê-las enfaticamente quando estiver</p><p>atuando no atendimento ao público.</p><p>e ) exercê-las ao seu bel-prazer.</p><p>V – Divulgar e informar a todos os integrantes</p><p>da sua classe sobre a existência deste Código</p><p>de Ética, estimulando o seu integral</p><p>cumprimento.cumprimento.</p><p>Seção III</p><p>XV - Vedações do Código</p><p>de Ética do Servidor de Ética do Servidor</p><p>A - Uso do cargo ou função, facilidades,</p><p>amizades, tempo, posição e influências para</p><p>obter qualquer favorecimento para si ou para</p><p>outros;</p><p>B – Prejudicar deliberadamente a reputação de</p><p>servidor ou cidadão.</p><p>C – Ser em função do seu espírito deC – Ser em função do seu espírito de</p><p>solidariedade, conivente com erro ou infração</p><p>ao código de ética.</p><p>D - Usar de artifícios para procrastinar ou</p><p>dificultar o exercício regular de direito por</p><p>qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou</p><p>material.</p><p>E – Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu</p><p>alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister</p><p>F - Permitir que perseguições, simpatias, caprichos, paixões e</p><p>interesses de ordem pessoal interfira no trato com o</p><p>público/jurisdicionados administrativos ou com colegas</p><p>hierarquicamente superiores ou inferiores.</p><p>G - Pleitear, solicitar, sugerir ou receber qualquer ajuda financeira,G - Pleitear, solicitar, sugerir ou receber qualquer ajuda financeira,</p><p>gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer</p><p>espécie para o cumprimento da sua missão ou para influenciar</p><p>outro servidor para o mesmo fim.</p><p>Resolução nº 03, 23 de novembro de 2000 (Regras sobre</p><p>tratamento de presentes e brindes)</p><p>H - Alterar ou deturpar o teor de documentos.</p><p>I – Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite</p><p>do atendimento em serviços públicos.</p><p>J - Desviar servidor para atendimento a interesses</p><p>particulares.</p><p>L - Retirar da repartição pública, sem estar legalmente</p><p>autorizado, qualquer documento, livro ou bem</p><p>pertencente ao patrimônio público.</p><p>M - Fazer uso de informações privilegiadas em benefício</p><p>próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros.</p><p>QUESTÃO DE CONCURSO –</p><p>ANEEL/2010</p><p>25.Um servidor ocupa o cargo de professor em</p><p>instituição do ensino fundamental, pertencente à rede</p><p>pública federal, em uma pequena cidade, sendo</p><p>bastante admirado naquela instituição pela suabastante admirado naquela instituição pela sua</p><p>competência e responsabilidade. No entanto,</p><p>constantemente é visto embriagado em casas de</p><p>prostituição locais. Nessa situação, o servidor por sua</p><p>conduta privada, não poderá ser punido, na medida</p><p>em que não cometeu nenhuma penalidade</p><p>administrativa.</p><p>N - Apresentar-se embriagado no serviço ou</p><p>fora dele habitualmente.</p><p>O – Dar o seu concurso a qualquer instituição</p><p>que atente contra a moral, a honestidade e a</p><p>dignidade da pessoa humana.dignidade da pessoa humana.</p><p>P – Exercer atividade aética ou ligar seu nome a</p><p>empreendimentos de cunho duvidoso.</p><p>•GABARITO</p><p>1.C</p><p>2.C</p><p>3.E</p><p>4.C</p><p>•10.E</p><p>•11.E</p><p>•12.E</p><p>•13.C</p><p>•19.E</p><p>•20.E</p><p>•21.E</p><p>•22.E4.C</p><p>5.E</p><p>6.E</p><p>7.E</p><p>8.C</p><p>9.A</p><p>•14.E</p><p>•15.E</p><p>•16.C</p><p>•17.A</p><p>•18.E</p><p>•22.E</p><p>•23.E</p><p>•24.C</p><p>•25.E</p><p>CAPÍTULO II – DAS COMISSÕES DE ÉTICA</p><p>• XVI – Em todos dos órgãos e entidades da Administração</p><p>Pública direta, indireta, autárquica e fundacional ou em</p><p>qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas</p><p>pelo poder público, deverá ser criada uma COMISSÃO DE</p><p>ÉTICA.ÉTICA.</p><p>Encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética</p><p>profissional no tratamento das pessoas e patrimônio público,</p><p>competindo-lhe de conhecer concretamente de imputação ou</p><p>procedimento susceptível de censura.</p><p>• XVII – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>Das comissões de Ética</p><p>• XVIII – À comissão de ética incumbe fornecer</p><p>aos organismos encarregados da execução do</p><p>quadro de carreira dos servidores, os registros</p><p>sobre sua conduta ética, para efeito de instruirsobre sua conduta ética, para efeito de instruir</p><p>promoções e para todos os demais</p><p>procedimentos próprios da carreira do</p><p>servidor.</p><p>• XIX – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>Das comissões</p><p>• XX – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>• XXI – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>• XXII – A pena aplicável ao servidor público • XXII – A pena aplicável ao servidor público</p><p>pela Comissão de Ética é a CENSURA e a sua</p><p>fundamentação constará do respectivo</p><p>parecer, assinado por todos os seus</p><p>integrantes, com ciência do faltoso.</p><p>• XXIII – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>Das Comissões</p><p>• XXIV – Para fins</p><p>de apuração do comprometimento</p><p>ético, entende-se por servidor público todo aquele</p><p>que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato</p><p>jurídico, preste serviços de natureza permanente, jurídico, preste serviços de natureza permanente,</p><p>temporária ou excepcional, ainda que sem</p><p>retribuição financeira, desde que ligado direta ou</p><p>indiretamente a qualquer órgão do poder estatal,</p><p>como as autarquias, as fundações públicas, as</p><p>empresas públicas e as sociedades de economia</p><p>mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o</p><p>interesse do Estado.</p><p>• XXV – Revogado pelo decreto 6.029/2007</p><p>Finalidade do Decreto 6.029 de 01 de</p><p>fevereiro de 2007</p><p>Criar o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal</p><p>Competências Gerais:</p><p>• Integrar os órgãos, programas e ações sobre ética,</p><p>• Contribuir para a implementação de políticas públicas</p><p>(transparência e acesso a informação como instrumentos</p><p>fundamentais para o exercício de gestão da ética pública)</p><p>• Promover a interação de normas, procedimentos técnicos</p><p>e de gestão relativos à Ética Pública,</p><p>• Articular ações com vistas a estabelecer a Ética Pública do</p><p>Estado Brasileiro.</p><p>INTEGRAM O SISTEMA DE GESTÃO DA ÉTICA DO</p><p>PODER EXECUTIVO FEDERAL</p><p>• I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída</p><p>pelo Decreto S/N de 26 de maio de 1999.</p><p>• II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto• II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto</p><p>1.171, de 22 de junho de 1994; e</p><p>• III - as demais Comissões de Ética e equivalentes</p><p>nas entidades e órgãos do Poder Executivo</p><p>Federal.</p><p>Composição do Sistema de Gestão da Ética do</p><p>Poder Executivo Federal</p><p>1 - CEP – COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA</p><p>• 07 MEMBROS</p><p>• BRASILEIROS</p><p>• IDONEIDADE MORAL, REPUTAÇÃO ILIBADA, NOTÓRIA EXPERIÊNCIA EM</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>• DESIGNADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA</p><p>• MANDATOS DE 3 ANOS• MANDATOS DE 3 ANOS</p><p>• NÃO COINCIDENTES ( data de início e término do mandato dos membros</p><p>não podem coincidir)</p><p>• PERMITIDA UMA ÚNICA RECONDUÇÃO</p><p>• SEM REMUNERAÇÃO</p><p>• OS TRABALHOS REALIZADOS PELOS MEMBROS SÃO CONSIDERADOS DE</p><p>RELEVANTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO</p><p>• O PRESIDENTE DA COMISSÃO TEM O VOTO DE QUALIDADE NAS</p><p>DELIBERAÇÕES DA COMISSÃO</p><p>2 - COMISSÕES DE ÉTICA</p><p>• (03) TRÊS MEMBROS TITULARES E (03) TRÊS SUPLENTES,</p><p>ESCOLHIDOS ENTRE OS SERVIDORES E EMPREGADOS DO SEU</p><p>QUADRO PERMANENTE.</p><p>• DESIGNADOS PELO DIRIGENTE MÁXIMO DA RESPECTIVA</p><p>ENTIDADE OU ÓRGÃO.ENTIDADE OU ÓRGÃO.</p><p>• MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE TRÊS ANOS.</p><p>3 – DEMAIS COMISSÕES E EQUIVALENTES ( depende das</p><p>categorias/conselhos profissionais)</p><p>COMPETÊNCIAS</p><p>CEP – COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA</p><p>• I - instância consultiva do Presidente da República e dos</p><p>Ministros de Estado, em matéria de ética pública;</p><p>II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta</p><p>Administração Federal;</p><p>III - dirimir dúvidas de interpretação sobre normas doIII - dirimir dúvidas de interpretação sobre normas do</p><p>Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder</p><p>Executivo Federal de que trata o Decreto nº 1.171, de</p><p>1994;</p><p>• IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de</p><p>Gestão da Ética Pública do Poder Executivo</p><p>V - aprovar o seu regimento interno; e</p><p>VI - escolher o seu Presidente.</p><p>COMPETÊNCIAS</p><p>COMISSÃO DE ÉTICA</p><p>• I – atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no</p><p>âmbito de seu respectivo órgão ou entidade;</p><p>• II – aplicar o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder</p><p>Executivo Federal, devendo:</p><p>• - submeter à Comissão de Ética Pública propostas para o seu • - submeter à Comissão de Ética Pública propostas para o seu</p><p>aperfeiçoamento;</p><p>• - dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas</p><p>e deliberar sobre casos omissos;</p><p>• - apurar, mediante denúncia ou de ofício (provocado pela</p><p>própria comissão), conduta em desacordo com as normas éticas</p><p>pertinentes;</p><p>• - recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou</p><p>entidade a que estiver vinculadas, o desenvolvimento de ações</p><p>objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as</p><p>normas de ética e disciplina;</p><p>• III- representar à respectiva entidade ou órgão na</p><p>Rede de Ética do Poder Executivo Federal (cujo</p><p>objetivo é promover a cooperação técnica e a</p><p>avaliação em gestão de ética – art. 9º, caput);</p><p>• IV- supervisionar a observância do Código de</p><p>Conduta da Alta Administração Federal e comunicar</p><p>à CEP situações que possam</p><p>configurar descumprimento de suas normas.”</p><p>(art. 7º)</p><p>REUNIÕES DOS INTEGRANTES DA REDE</p><p>DE ÉTICA</p><p>Art. 9o</p><p>• Parágrafo único. Os integrantes da Rede de• Parágrafo único. Os integrantes da Rede de</p><p>Ética se reunirão sob a coordenação da</p><p>Comissão de Ética Pública, pelo menos uma vez</p><p>por ano, em fórum específico, para avaliar o</p><p>programa e as ações para a promoção da ética</p><p>na Administração Pública.</p><p>Princípios que devem ser observados</p><p>pelas Comissões de Ética</p><p>• No art. 10, define os que os trabalhos das Comissões</p><p>de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade</p><p>e “observância dos seguintes princípios:</p><p>• I – proteção à honra e à imagem da pessoa • I – proteção à honra e à imagem da pessoa</p><p>investigada;</p><p>• II - proteção à identidade do denunciante, que</p><p>deverá ser mantida sob reserva, se este assim o</p><p>desejar;</p><p>• III - independência e imparcialidade dos seus</p><p>membros na apuração dos fatos, com as garantias</p><p>asseguradas neste Decreto.”</p><p>Quem pode requerer a atuação das</p><p>Comissões de Ética?</p><p>• Art. 11 (revoga o item XVII do Decreto 1.171/94)</p><p>- Qualquer cidadão, (anônimo)</p><p>- Agente Público,</p><p>- Pessoa Jurídica de direito privado,</p><p>- Associação ou entidade de classe.- Associação ou entidade de classe.</p><p>Contra:</p><p>- Agente público</p><p>- Órgão</p><p>- Setor específico de ente estatal</p><p>Apoio as Comissões de Ética</p><p>CEP – COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA - Art. 4</p><p>• Parágrafo único:</p><p>• A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da</p><p>Presidência da República, à qual competirá prestar o apoio técnico e</p><p>administrativo aos trabalhos da Comissão.</p><p>COMISSÕES DE ÉTICA - Art. 7</p><p>• § 1o Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-Executiva,</p><p>vinculada administrativamente à instância máxima da entidade ou órgão,</p><p>para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o apoio técnico e</p><p>material necessário.</p><p>• § 2o As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão chefiadas por</p><p>servidor ou empregado do quadro permanente da entidade ou órgão,</p><p>ocupante de cargo de direção compatível com sua estrutura, alocado sem</p><p>aumento de despesas.</p><p>TRATAMENTO DAS DENÚNCIAS E GARANTIAS DO</p><p>CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA</p><p>• Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em</p><p>desrespeito ao preceituado no Código de Conduta da</p><p>Alta Administração Federal e no Código de Ética</p><p>Profissional do Servidor Público Civil do Poder</p><p>Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em</p><p>razão de denúncia fundamentada, respeitando-se,razão de denúncia fundamentada, respeitando-se,</p><p>sempre, as garantias do contraditório e da ampla</p><p>defesa, pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de</p><p>Ética de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme</p><p>o caso, que notificará o investigado para manifestar-</p><p>se, por escrito, no prazo de dez dias.</p><p>• § 1o O investigado poderá produzir prova documental</p><p>necessária à sua defesa.</p><p>• § 2o As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos</p><p>que entenderem necessários à instrução probatória e,</p><p>também, promover diligências e solicitar parecer de</p><p>especialistas.</p><p>• § 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação,• § 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação,</p><p>após a manifestação referida no caput deste artigo, novos</p><p>elementos de prova, o investigado será notificado para nova</p><p>manifestação, no prazo de dez dias.</p><p>• § 4o Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética</p><p>proferirão decisão conclusiva e fundamentada.</p><p>DIREITO DO CONHECIMENTO DO TEOR DA</p><p>ACUSAÇÃO E VISTA DOS AUTOS</p><p>• Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo</p><p>investigada é assegurado o direito de saber o que lhe</p><p>está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação</p><p>e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões dee de ter vista dos autos, no recinto</p><p>das Comissões de</p><p>Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da</p><p>existência do procedimento investigatório.</p><p>• Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo</p><p>inclui o de obter cópia dos autos e de certidão do seu</p><p>teor.”</p><p>Penalidades e demais providências</p><p>• ÚNICA PENALIDADE APLICADA PELAS COMISSÕES DE ÉTICA: CENSURA</p><p>• OUTRAS PROVIDÊNCIAS QUE PODERÃO SER TOMADAS CASO A</p><p>CONCLUSÃO FOR PELA EXISTÊNCIA DE FALTA ÉTICA:</p><p>• § 5o Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das• § 5o Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das</p><p>providências previstas no Código de Conduta da Alta</p><p>Administração Federal e no Código de Ética Profissional do</p><p>Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões</p><p>de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber:</p><p>Outras providências:</p><p>• I - encaminhamento de sugestão de exoneração de</p><p>cargo ou função de confiança à autoridade</p><p>hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de</p><p>origem, conforme o caso;origem, conforme o caso;</p><p>• II - encaminhamento, conforme o caso, para exame</p><p>de eventuais transgressões disciplinares; e</p><p>• III - recomendação de abertura de procedimento</p><p>administrativo, se a gravidade da conduta assim o</p><p>exigir.</p><p>Exemplos de Ementas:</p><p>• Ementa: 07/2009 — ACPP – Acordo de Conduta Pessoal e</p><p>Profissional, no qual o gestor reconhece a inadequação de sua</p><p>conduta, por fazer brincadeiras e contar piadas de caráter</p><p>pejorativo, além de atitudes impróprias para o ambiente de</p><p>trabalho, comprometendo-se a observar os valores expressos</p><p>no Código de Ética da CAIXA.</p><p>• Ementa: 29/2009 – Aplicação de Censura Ética a Empregado,</p><p>com base nos valores do Código de Ética da CAIXA, em especial</p><p>os valores Transparência, Honestidade e Responsabilidade,</p><p>devido à constatação de desvio de conduta ética no exercício</p><p>das atividades de gestão de pessoas e no relacionamento</p><p>interpessoal.</p><p>Art. 17</p><p>• As Comissões de Ética sempre que</p><p>constatarem a possível ocorrência de ilícito</p><p>penal, cível, de improbidade administrativapenal, cível, de improbidade administrativa</p><p>ou de infração disciplinar, encaminharão cópia</p><p>dos autos às autoridades competentes para</p><p>apuração dos fatos, sem prejuízo das medidas</p><p>de sua competência.</p><p>Divulgação das decisões das</p><p>Comissões de Ética</p><p>• Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que</p><p>esteja concluído, qualquer procedimento instaurado para</p><p>apuração de prática em desrespeito às normas éticas.</p><p>• § 1o Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou da</p><p>Comissão de Ética do órgão ou entidade, os autos do</p><p>procedimento deixarão de ser reservados.</p><p>• § 2o Na hipótese de os autos estarem instruídos com</p><p>documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse tipo de</p><p>documento somente será permitido a quem detiver igual direito</p><p>perante o órgão ou entidade originariamente encarregado da</p><p>sua guarda.</p><p>• Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na</p><p>análise de qualquer fato ou ato submetido à sua</p><p>apreciação ou por ela levantado, serão RESUMIDOS</p><p>EM EMENTA e, com a OMISSÃO DOS NOMES DOS</p><p>INVESTIGADOS, divulgadas no sítio do próprio órgão,INVESTIGADOS, divulgadas no sítio do próprio órgão,</p><p>bem como remetidas à Comissão de Ética Pública.</p><p>• QUADRO / BOLETIM/JORNAL SOBRE ÉTICA NO</p><p>SERVIÇO PÚBLICO</p><p>Omissões do Código de Ética</p><p>Profissional</p><p>• Art. 16. As Comissões de Ética não poderão escusar-se</p><p>de proferir decisão sobre matéria de sua competência</p><p>alegando omissão do Código de Conduta da Alta</p><p>Administração Federal, do Código de Ética Profissional</p><p>alegando omissão do Código de Conduta da Alta</p><p>Administração Federal, do Código de Ética Profissional</p><p>do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou</p><p>do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se</p><p>existente, será suprida pela analogia e invocação aos</p><p>princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,</p><p>publicidade e eficiência.</p><p>PRIORIDADE DOS TRABALHOS DAS</p><p>COMISSÕES DE ÉTICA</p><p>• Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética de</p><p>que tratam os incisos II (que é a Comissão de</p><p>Ética prevista no Decreto nº 1.171, de 1994) eÉtica prevista no Decreto nº 1.171, de 1994) e</p><p>III do art. 2º são considerados relevantes e têm</p><p>prioridade sobre as atribuições próprias dos</p><p>cargos dos seus membros, quando estes não</p><p>atuarem com exclusividade na Comissão.”</p><p>• “Art. 20. Os órgãos e entidades da Administração Pública</p><p>Federal darão tratamento prioritário às solicitações de</p><p>documentos necessários à instrução dos procedimentos de</p><p>investigação instaurado pelas Comissões de Ética.</p><p>§ 1º Na hipótese de haver inobservância do dever funcional</p><p>previsto no caput, a Comissão de Ética adotará as providências</p><p>previstas no inciso III do § 5º do art. 12. (RECOMENDAÇÃO DE</p><p>ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO).</p><p>previstas no inciso III do § 5º do art. 12. (RECOMENDAÇÃO DE</p><p>ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO).</p><p>§ 2º As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para</p><p>deixar de prestar informações solicitadas pelas Comissões de</p><p>Ética.”</p><p>QUEM APURA INFRAÇÕES DE NATUREZA ÉTICA</p><p>COMETIDA POR MEMBRO DE COMISSÃO DE</p><p>ÉTICA?</p><p>• Art. 21. A infração de natureza ética cometida</p><p>por membro de Comissão de Ética de que por membro de Comissão de Ética de que</p><p>tratam os incisos II e III do art. 2º será apurada</p><p>pela Comissão de Ética Pública.</p><p>Banco de Dados</p><p>• Art. 22. A Comissão de Ética Pública manterá banco de dados</p><p>de sanções aplicadas pelas Comissões de Ética de que tratam os</p><p>incisos II e III do art. 2o e de suas próprias sanções, para fins de</p><p>consulta pelos órgãos ou entidades da Administração Públicaconsulta pelos órgãos ou entidades da Administração Pública</p><p>Federal, em casos de nomeação para cargo em comissão ou de</p><p>alta relevância pública.</p><p>• Parágrafo único. O banco de dados referido neste artigo</p><p>engloba as sanções aplicadas a qualquer dos agentes públicos</p><p>mencionados no parágrafo único do art. 11 deste Decreto.</p><p>Aplicação do Código de Ética</p><p>• Art. 24. As normas do Código de Conduta da</p><p>Alta Administração Federal, do Código de Ética</p><p>Profissional do Servidor Público Civil do PoderProfissional do Servidor Público Civil do Poder</p><p>Executivo Federal e do Código de Ética do</p><p>órgão ou entidade aplicam-se, no que couber,</p><p>às autoridades e agentes públicos neles</p><p>referidos, mesmo quando em gozo de licença.</p>