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Cooperação Jurídica Internacional

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Questão 3 Correta Questão com problema? Existe uma empresa brasileira que constrói aviões. Esta empresa, que é globalmente conhecida como prestadora de um serviço de altíssima qualidade, é encravada no interior da Paraíba, na cidade de São Sepé. Em virtude disto, a empresa celebra contratos com inúmeras empresas de outros países. Acontece que, determinado negócio celebrado com uma empresa polonesa, a construtora de aviões entregou o produto e jamais recebeu o pagamento devido. Considerando que a empresa polonesa devedora tem filial no Brasil mas que se sabe informalmente que encerrou suas atividades no Brasil, qual a alternativa que melhor pode resultar na obtenção do pagamento devido por intermédio da cooperação jurídica internacional? Sua resposta Correta Deve a empresa brasileira ajuizar a demanda na Comarca de São Sepé, em desfavor da filial da empresa polonesa no Brasil. Após, com a negativa da citação, deve pleitear nos autos a expedição de carta rogatória destinada à matriz na Polônia no intento de cobrar a dívida. Comentário Considerando que as cartas rogatórias destinam-se ao cumprimento de diligências processuais relativas à realização de comunicações pessoais, como citação e intimação, e que a citação da filial restou negativa, incumbe à empresa credora, por meio da cooperação jurídica internacional consubstanciada na expedição de carta rogatória, buscar seus direitos com a colaboração do Justiça polonesa.

Questão 4 Correta Questão com problema? A cooperação jurídica internacional é um dos pilares para a construção de um mundo global mais justo e digno para que a humanidade se desenvolva em sua plenitude. De suma importância, portanto, para o Direito Internacional. Acontece que o Brasil recebe um pedido de cooperação jurídica no sentido de efetuar a citação de um réu que se encontra no país, sendo que os países não possuem tratado de cooperação. Tendo em conta a ausência de tratado e o fato de que o país requerente não promove a publicidade processual, além de não se utilizar da diplomacia, assinale a alternativa correta: Sua resposta Correta O Brasil não promoverá a cooperação jurídica internacional, eis que a autoridade judiciária requerente não obedece à publicidade processual e, portanto, pode violar direitos e garantias do réu. Comentário O artigo 26 do NCPC determina que “A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática”. Ora, se o país requerente não garante a publicidade processual e não se utiliza da diplomacia, a cooperação resta inviabilizada.

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Questões resolvidas

Questão 3 Correta Questão com problema? Existe uma empresa brasileira que constrói aviões. Esta empresa, que é globalmente conhecida como prestadora de um serviço de altíssima qualidade, é encravada no interior da Paraíba, na cidade de São Sepé. Em virtude disto, a empresa celebra contratos com inúmeras empresas de outros países. Acontece que, determinado negócio celebrado com uma empresa polonesa, a construtora de aviões entregou o produto e jamais recebeu o pagamento devido. Considerando que a empresa polonesa devedora tem filial no Brasil mas que se sabe informalmente que encerrou suas atividades no Brasil, qual a alternativa que melhor pode resultar na obtenção do pagamento devido por intermédio da cooperação jurídica internacional? Sua resposta Correta Deve a empresa brasileira ajuizar a demanda na Comarca de São Sepé, em desfavor da filial da empresa polonesa no Brasil. Após, com a negativa da citação, deve pleitear nos autos a expedição de carta rogatória destinada à matriz na Polônia no intento de cobrar a dívida. Comentário Considerando que as cartas rogatórias destinam-se ao cumprimento de diligências processuais relativas à realização de comunicações pessoais, como citação e intimação, e que a citação da filial restou negativa, incumbe à empresa credora, por meio da cooperação jurídica internacional consubstanciada na expedição de carta rogatória, buscar seus direitos com a colaboração do Justiça polonesa.

Questão 4 Correta Questão com problema? A cooperação jurídica internacional é um dos pilares para a construção de um mundo global mais justo e digno para que a humanidade se desenvolva em sua plenitude. De suma importância, portanto, para o Direito Internacional. Acontece que o Brasil recebe um pedido de cooperação jurídica no sentido de efetuar a citação de um réu que se encontra no país, sendo que os países não possuem tratado de cooperação. Tendo em conta a ausência de tratado e o fato de que o país requerente não promove a publicidade processual, além de não se utilizar da diplomacia, assinale a alternativa correta: Sua resposta Correta O Brasil não promoverá a cooperação jurídica internacional, eis que a autoridade judiciária requerente não obedece à publicidade processual e, portanto, pode violar direitos e garantias do réu. Comentário O artigo 26 do NCPC determina que “A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática”. Ora, se o país requerente não garante a publicidade processual e não se utiliza da diplomacia, a cooperação resta inviabilizada.

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<p>Questão 1</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>O Direito Internacional Privado trabalha com vários elementos que se destinam a</p><p>dirimir um cenário de conflito que contém elemento de conexão internacional e que</p><p>envolve particulares. E, em muitas vezes, estas situações conflituosas somente se</p><p>resolvem com a implementação da cooperação judiciária internacional.</p><p>É um mecanismo de cooperação judiciária internacional que se presta a resolver uma</p><p>situação destas aquele constante da alternativa:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>Carta rogatória.</p><p>Comentário</p><p>A cooperação jurídica internacional se desenvolve por diversos instrumentos que são</p><p>utilizados pelos países ao redor do globo. Acontece que, dentre estes instrumentos, a</p><p>carta rogatória, ao contrário da condução coercitiva, da carta precatória, da carta de</p><p>condução e da condução voluntária é o único instrumento de cooperação judiciária</p><p>internacional.</p><p>Questão 2</p><p>Incorreta</p><p>Questão com problema?</p><p>Rodriguez é um Senhor uruguaio que não sabe se manter parado. Cansado de seu país</p><p>natal, veio ao Brasil, constituindo aqui domicílio. Em resumo, um senhor de oitenta e</p><p>três anos, mas com um espirito completamente jovial e aventureiro. Mas não é só. O Sr.</p><p>Rodriguez sempre foi um sujeito muito galanteador. Nas suas andanças, como um</p><p>homem solteiro que é, sempre buscou aproveitar a vida. Em uma oportunidade, em um</p><p>baile da terceira idade, conheceu uma Sra. que, até aquele momento, era freira de um</p><p>convento, com seus aproximados 65 anos de idade. Acontece que o Sr. Rodriguez nunca</p><p>foi fácil. Tanto insistiu que, após alguns meses, o casal estava formado: a então freira</p><p>deixou de ser freira, e ambos viveram felizes para sempre. Mas, o Sr. Rodriguez não era</p><p>fácil realmente. Do Uruguai, descobriu-se que o mesmo lá mantinha uma família. Nessa</p><p>situação, buscou a esposa uruguaia do Sr. Rodriguez o divórcio.</p><p>Considerando o caso narrado no texto acima, analise as assertivas sobre a competência</p><p>jurisdicional e assinale a alternativa correta:</p><p>Sua resposta</p><p>Incorreta</p><p>A ação pode ser ajuizada em ambos os países, eis que há uma competência concorrente.</p><p>Todavia, a lei brasileira autoriza o ajuizamento da medida no Brasil, já que o Sr.</p><p>Rodriguez possui domicílio fixado no Brasil.</p><p>Solução esperada</p><p>A ação somente poderá ser julgada no Brasil, já que o Sr. Rodriguez está passeando no</p><p>Brasil.</p><p>Comentário</p><p>Considerando que o personagem da questão fixou domicílio no Brasil, e o teor do artigo</p><p>21, inciso I, do NCPC, que atribui competência à Justiça brasileira, independente da</p><p>nacionalidade do réu, desde que o mesmo esteja domiciliado no país, mesmo que o</p><p>casamento tenha sido celebrado no Uruguai e sob a Lei uruguaia, é caso de competência</p><p>concorrente, sendo o Judiciário brasileiro apto a julgar a ação.</p><p>Questão 3</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Existe uma empresa brasileira que constrói aviões. Esta empresa, que é globalmente</p><p>conhecida como prestadora de um serviço de altíssima qualidade, é encravada no</p><p>interior da Paraíba, na cidade de São Sepé. Em virtude disto, a empresa celebra</p><p>contratos com inúmeras empresas de outros países. Acontece que, determinado negócio</p><p>celebrado com uma empresa polonesa, a construtora de aviões entregou o produto e</p><p>jamais recebeu o pagamento devido.</p><p>Considerando que a empresa polonesa devedora tem filial no Brasil mas que se sabe</p><p>informalmente que encerrou suas atividades no Brasil, qual a alternativa que melhor</p><p>pode resultar na obtenção do pagamento devido por intermédio da cooperação jurídica</p><p>internacional?</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>Deve a empresa brasileira ajuizar a demanda na Comarca de São Sepé, em desfavor da</p><p>filial da empresa polonesa no Brasil. Após, com a negativa da citação, deve pleitear nos</p><p>autos a expedição de carta rogatória destinada à matriz na Polônia no intento de cobrar a</p><p>dívida.</p><p>Comentário</p><p>Considerando que as cartas rogatórias destinam-se ao cumprimento de diligências</p><p>processuais relativas à realização de comunicações pessoais, como citação e intimação,</p><p>e que a citação da filial restou negativa, incumbe à empresa credora, por meio da</p><p>cooperação jurídica internacional consubstanciada na expedição de carta rogatória,</p><p>buscar seus direitos com a colaboração do Justiça polonesa.</p><p>Questão 4</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>A cooperação jurídica internacional é um dos pilares para a construção de um mundo</p><p>global mais justo e digno para que a humanidade se desenvolva em sua plenitude. De</p><p>suma importância, portanto, para o Direito Internacional. Acontece que o Brasil recebe</p><p>um pedido de cooperação jurídica no sentido de efetuar a citação de um réu que se</p><p>encontra no país, sendo que os países não possuem tratado de cooperação.</p><p>Tendo em conta a ausência de tratado e o fato de que o país requerente não promove a</p><p>publicidade processual, além de não se utilizar da diplomacia, assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>O Brasil não promoverá a cooperação jurídica internacional, eis que a autoridade</p><p>judiciária requerente não obedece à publicidade processual e, portanto, pode violar</p><p>direitos e garantias do réu.</p><p>Comentário</p><p>O artigo 26 do NCPC determina que “A cooperação jurídica internacional será regida</p><p>por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I - o respeito às garantias do devido</p><p>processo legal no Estado requerente; II - a igualdade de tratamento entre nacionais e</p><p>estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação</p><p>dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; III - a publicidade</p><p>processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do</p><p>Estado requerente; IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão</p><p>dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a</p><p>autoridades estrangeiras. § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica</p><p>internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via</p><p>diplomática”. Ora, se o país requerente não garante a publicidade processual e não se</p><p>utiliza da diplomacia, a cooperação resta inviabilizada.</p><p>Questão 5</p><p>Correta</p><p>Questão com problema?</p><p>Kidi é um grande artista musical brasileiro, muito famoso e requisitado pelo mundo</p><p>inteiro. Em seu repertório, incontáveis singles que agitam as noites ao redor do globo.</p><p>Acontece que Kidi foi contratado para executar um espetáculo de inauguração de um</p><p>estádio da futebol na República do Congo. Trata-se da nova “casa” do glorioso “Todo</p><p>Poderoso Mondambi”. No contrato, há uma cláusula expressa de eleição do Foro como</p><p>sendo exclusivo no país africano. Ocorre que Kidi realizou o show, tal qual constou do</p><p>pacto.</p><p>Considerando que Kidi prestou seus serviços e não recebeu o pagamento entabulado no</p><p>Contrato, o mesmo ajuizou, já em solo brasileiro, uma ação de cobrança. Neste</p><p>contexto, é correto assinalar:</p><p>Sua resposta</p><p>Correta</p><p>A contratante congolesa, em contestação, alegará a total incompetência da Justiça</p><p>brasileira por conta da eleição do Foro, o que deve ser acatado pelo juízo.</p><p>Comentário</p><p>O Novo Código de Processo Civil inovou em vários aspectos. Nesse sentido, como não</p><p>poderia ser diferente, disciplinou a questão do Foro no que diz respeito aos limites da</p><p>jurisdição nacional e tratou da cooperação internacional. E é aí que temos o teor do</p><p>artigo 25 que determina que:“Não compete à autoridade judiciária brasileira o</p><p>processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro</p><p>exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação”</p>