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Construções de Edifícios II - slides do professor

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<p>1</p><p>DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS II</p><p>Prof. Dr. Jorge Creso Cutrim Demétrio</p><p>1</p><p>2</p><p> Proporcionar aos profissionais que atuam na</p><p>administração de construtoras os</p><p>conhecimentos sobre como elaborar um</p><p>memorial descritivo, orçamento e</p><p>cronograma para uma obra.</p><p>3</p><p> Montagem de processo para aprovação de</p><p>projeto</p><p> Caderno de Encargos</p><p> Noções de licitações e contratos</p><p> Quantificação de Materiais e mão de obra</p><p> Composição de preços</p><p> Orçamento</p><p> Custos diretos e indiretos</p><p> BDI</p><p>4</p><p> BDI</p><p> Cronograma</p><p> Canteiro de Obras</p><p>5</p><p>6</p><p>Planejar –</p><p>fazer o plano, o esboço de, projetar,</p><p>tencionar.</p><p>Gestão –</p><p>ação ou efeito de gerir, gerência,</p><p>administração</p><p>7</p><p>8</p><p> Gráfica</p><p> Plantas arquitetônicas e complementares</p><p> Escrita</p><p> Memoriais</p><p> Especificações</p><p> Cronograma</p><p> Orçamento</p><p>9</p><p>1. SEMURH – Certidão de uso e ocupação do solo.</p><p>2. SEMMAM – Licença Prévia.</p><p>3. Corpo de Bombeiros – Certidão de Aprovação de</p><p>Projetos.</p><p>4. SMTT – Certidão de Diretrizes.</p><p>5. CEMAR – Carta de Viabilidade ou projeto</p><p>alternativo aprovado.</p><p>6. CAEMA – Carta de Viabilidade ou projeto</p><p>alternativo aprovado.</p><p>7. SEMURH – Alvará da Obra</p><p>8. SEMMAM – Licença de Instalação</p><p>10</p><p>Em caso de terreno foreiro é necessário que</p><p>se tenha a aprovação da construção de</p><p>benfeitorias – requerida junto a SPU</p><p>(Secretaria de Patrimônio da União).</p><p>11</p><p> Para solicitar o alvará da obra:</p><p> ART de projeto e execução do empreendimento.</p><p> Licença Prévia da SEMMAM.</p><p> Cópia de CPF e RG do proprietário e do responsável técnico.</p><p> Carta de Viabilidade da CAEMA.</p><p> Carta de Viabilidade da CEMAR.</p><p> Certidão de Diretrizes da SMTT.</p><p> Certidão de Aprovação de Projeto de Combate a Incêndio</p><p> 3 vias de plantas: baixa, corte e fachadas.</p><p> 4 vias de plantas de situação e de localização.</p><p> CD com o projeto arquitetônico.</p><p> Certidão de Negativa de Débito de IPTU do imóvel.</p><p> Registro do Imóvel.</p><p>12</p><p>Aprovação do projeto de combate a incêndio</p><p>no Corpo de Bombeiros:</p><p>1. Dois jogos de plantas de arquitetura (cortes,</p><p>fachadas, situação e localização)</p><p>2. Dois jogos de projeto de combate a</p><p>incêndio, com memorial descritivo e</p><p>especificações técnicas.</p><p>3. Via da ART do responsável pelo projeto</p><p>(original e cópia)</p><p>4. DARE (original)</p><p>13</p><p> CAEMA e CEMAR</p><p>Registro do Imóvel, planta de localização,</p><p>pagamento de taxa e requerimento padrão –</p><p>quando houver rede disponível no local.</p><p>Quando não houver disponibilidade de</p><p>abastecimento é necessário também que se</p><p>apresente um projeto alternativo em três vias,</p><p>acompanhado de memorial e da Licença</p><p>Prévia da SEMMAM (esta no caso da CAEMA).</p><p>14</p><p>Lembrar de Registrar a Obra no CEI (Cadastro</p><p>Específico do INSS), após obter a licença de</p><p>instalação, junto ao INSS – para que seja</p><p>possível obter uma Certidão Negativa de</p><p>Débito ao final da construção.</p><p>Exigível para a retirada do Habite-se e para</p><p>averbação da obra no Registro de Imóveis.</p><p>15</p><p>16</p><p>Após a aprovação dos projetos nos órgãos</p><p>públicos, passamos a etapa de execução do</p><p>projeto (construção do empreendimento).</p><p>17</p><p>Para efeito de elaboração de orçamentos, a ABNT</p><p>estabelece a seguinte classificação dos serviços:</p><p>1. Serviços iniciais</p><p>2. Infraestrutura e obras complementares</p><p>3. Supraestrutura</p><p>4. Paredes, esquadrias e vidros</p><p>5. Coberturas e proteções</p><p>6. Revestimentos, forros, marcenaria, serralheria e</p><p>pinturas</p><p>7. Pavimentações</p><p>8. Instalações</p><p>9. Complementação da obra</p><p>10. Recebimento e documentação da obra</p><p>11. Despesas eventuais</p><p>12. Remunerações</p><p>18</p><p>A CEF estabelece a seguinte classificação dos</p><p>serviços:</p><p>1. Serviços preliminares e gerais</p><p>2. Infraestrutura e obras complementares</p><p>3. Superestrutura</p><p>4. Paredes e painéis</p><p>5. Coberturas e proteções</p><p>6. Revestimentos, forros e elementos</p><p>decorativos</p><p>7. Pavimentações, soleiras e rodapés</p><p>8. Instalações e aparelhos</p><p>9. Complementação da obra</p><p>19</p><p> NBR 12.219 (ABNT)</p><p>◦ Conjunto de discriminações técnicas, critérios,</p><p>condições e procedimentos estabelecidos pelo</p><p>contratante para a contratação, execução,</p><p>fiscalização e controle de serviços e/ou obras</p><p>20</p><p> Estrutura, Composição e Organização do</p><p>Caderno de Encargos:</p><p> Condições Gerais – conjunto de prescrições comuns a</p><p>todos os cadernos de encargos para execução de</p><p>edificações.</p><p> Condições Especiais – definem as características</p><p>técnicas e as condições de recebimento exigíveis,</p><p>respectivamente para componentes da construção e</p><p>para os processos de execução dos trabalhos.</p><p>21</p><p> O que se chama de condições gerais:</p><p> Objeto e regime de execução</p><p> Prazo de execução</p><p> Consignação da obra</p><p> Preparação e planejamento dos trabalhos</p><p> Execução da obra => disposição gerais,</p><p>condicionamento aos trabalhos,</p><p>materiais e elementos de</p><p>construção</p><p> Movimento de terras => escavações, escoramentos,</p><p>transporte de terras e</p><p>aterros</p><p>22</p><p> Fiscalização</p><p> Pagamentos</p><p> Recebimento da obra</p><p>23</p><p> O que se chama de condições especiais:</p><p> Para produtos naturais ou materiais simples, elementos</p><p>semiterminados, elementos simples =></p><p>o conjunto de documentos, codificados e em ordem alfabética,</p><p>constituídos por normas que definem os processos de</p><p>extração, fabrico, métodos de ensaio, condições de</p><p>recebimento, de aplicação e de desempenho.</p><p> Para elementos compostos e conjuntos funcionais de</p><p>construção =></p><p>o conjunto de documentos, codificados e em ordem alfabética,</p><p>constituídos por normas que definem os processos de</p><p>extração, fabrico, métodos de ensaio, condições de</p><p>recebimento, de aplicação e de desempenho.</p><p>24</p><p> Condições de execução dos trabalhos =></p><p>Documento elaborado sob a responsabilidade dos</p><p>projetistas de forma a proporcionar maior exatidão e</p><p>produtividade da construção, fixando as condições de</p><p>recebimento das suas diversas faces de execução.</p><p>25</p><p> Observação - os projetistas devem fazer as</p><p>recomendações que entenderem necessárias</p><p>quanto:</p><p> A natureza</p><p> Qualidade dos componentes da construção</p><p> Processos</p><p> Técnicas de execução dos trabalhos</p><p>26</p><p> Características do Caderno de Encargos:</p><p> Peça escrita</p><p> Componente do projeto</p><p> Especifica, detalha e amarra os materiais e serviços de uma</p><p>obra de engenharia</p><p> Permite ao empreiteiro executar</p><p> Permite a fiscalização executar e acompanhar a obra</p><p>27</p><p> Partes componente do Caderno de Encargos:</p><p> Memoriais descritivos e contrato</p><p> Especificações técnicas dos materiais</p><p> Normas de execução dos serviços</p><p> Planilhas de acabamentos</p><p> Orçamentos, cronogramas e diagramas</p><p>28</p><p> Em um Projeto:</p><p>◦ Parte escrita – Caderno de Encargos</p><p>◦ Parte gráfica – Conjunto de Plantas</p><p>29</p><p>A peça escrita deve apresentar uma descrição</p><p>detalhada de cada serviço a ser executado na</p><p>obra, com a indicação dos equipamentos a</p><p>serem usados, método de execução e critério</p><p>de medição e pagamento.</p><p>30</p><p>Para elaboração do orçamento é importante</p><p>conhecer como será o contrato de prestação</p><p>dos serviços celebrado entre as partes.</p><p>Somente assim o cálculo do BDI poderá ser</p><p>realizado corretamente.</p><p>31</p><p> Tipos de Contratação de Serviços:</p><p>32</p><p>Administração</p><p>Direta</p><p>Indireta</p><p>Empreitada</p><p>Preço Unitário</p><p>Preço Global</p><p> Contrato TurnKey</p><p> Projeto e execução feitos pela mesma empresa</p><p>33</p><p> Esta lei estabelece normas gerais sobre</p><p>licitações e contratos administrativos</p><p>pertinentes a obras, serviços, inclusive de</p><p>publicidade, compras, alienações e locações</p><p>no âmbito dos Poderes da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios</p><p> Nota: Conforme Art 1 da Lei 8666</p><p>34</p><p> Subordinam-se ao regime desta lei, além dos</p><p>órgãos da administração direta, os fundos</p><p>especiais, as autarquias, as fundações</p><p>públicas, as empresas públicas, as sociedades</p><p>de economia mista e demais entidades</p><p>controladas direta ou indiretamente pela</p><p>União, Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>35</p><p> Só é permitida contratação se houver</p><p>previsão de recursos orçamentários</p><p>suficientes que assegurem o pagamento das</p><p>obrigações decorrentes de obras ou serviços</p><p>a serem executados no exercício financeiro</p><p>de acordo com o respectivo cronograma.</p><p>36</p><p>Condições para participar do certame:</p><p>▪ habilitação jurídica; qualificação técnica; qualificação</p><p>econômico-financeira;regularidade fiscal.</p><p>37</p><p> Concorrência é a modalidade de licitação entre</p><p>quaisquer interessados que, na fase inicial de</p><p>habilitação preliminar, comprovem possuir os</p><p>requisitos mínimos de qualificação exigidos no</p><p>edital para execução de seu objeto.</p><p> Tomada de preços é a modalidade de licitação</p><p>entre interessados devidamente cadastrados ou</p><p>que atenderem a todas as condições exigidas</p><p>para cadastramento até o terceiro dia anterior à</p><p>data do recebimento das propostas, observada a</p><p>necessária qualificação.</p><p>38</p><p> Convite é a modalidade de licitação entre</p><p>interessados do ramo pertinente ao seu</p><p>objeto, cadastrados ou não, escolhidos e</p><p>convidados em número mínimo e 3 (três),</p><p>pela unidade administrativa, a qual afixará,</p><p>em local apropriado, cópia do instrumento</p><p>convocatório e o estenderá aos demais</p><p>cadastrados na correspondente especialidade</p><p>que manifestarem seu interesse com</p><p>antecedência de até 24 horas da</p><p>apresentação das propostas.</p><p>39</p><p> Concurso é a modalidade de licitação entre</p><p>quaisquer interessados para escolha de</p><p>trabalho técnico, científico ou artístico,</p><p>mediante a instituição de prêmios ou</p><p>remuneração aos vencedores, conforme</p><p>critérios constantes de edital publicado na</p><p>imprensa oficial com antecedência mínima de</p><p>45 (quarenta e cinco) dias.</p><p>40</p><p> Leilão é a modalidade de licitação entre</p><p>quaisquer interessados para a venda de bens</p><p>móveis inservíveis para a administração ou de</p><p>produtos legalmente apreendidos ou</p><p>penhorados, ou para a alienação de bens</p><p>imóveis prevista no Art. 19, a quem oferecer</p><p>o maior lance, igual ou superior ao valor da</p><p>avaliação.</p><p>41</p><p> É o cálculo que se faz para determinar todos</p><p>os gastos de uma obra ou de um serviço de</p><p>construção (TCPO, 2009).</p><p> Grau de Detalhamento:</p><p> Estimativa de Custos (CUB)</p><p> Orçamento Preliminar</p><p> Orçamento analítico</p><p>42</p><p>Estimativa de custos => utiliza as áreas</p><p>equivalentes entre edificações a partir da</p><p>similaridade com projetos existente na NBR</p><p>12721/2006 (ABNT).</p><p>Adota o CUB (Custo Unitário Básico)</p><p>divulgado pelo SINDUSCON de cada Estado.</p><p>43</p><p> Orçamento Preliminar => adota modelos</p><p>pré-estabelecidos de consumo.</p><p>Exemplo:</p><p>44</p><p>sabe-se que em média 1m³ de concreto consume 88kg de ferro.</p><p>ou</p><p>12 a 14m² de forma para 1m³ de concreto</p><p> Orçamento Analítico => elaborado com a</p><p>composição dos custos e extensa pesquisa de</p><p>preços dos insumos.</p><p> Este é o orçamento definitivo da obra.</p><p> Para efeito de apresentação didática,</p><p>adotamos a TCPO para explicar sobre os</p><p>componentes deste orçamento.</p><p>45</p><p>46</p><p>Fonte: TCPO</p><p>47</p><p>Fonte: TCPO</p><p>48</p><p>Fonte: TCPO</p><p>49</p><p>Fonte: TCPO</p><p>50</p><p>Fonte: TCPO</p><p> Insumos que compõem o custo direto:</p><p> Mão-de-obra</p><p> Materiais</p><p> Equipamentos</p><p>51</p><p> Mão-de-obra</p><p>Para calcular a mão-de-obra é importante</p><p>adicionar na remuneração do trabalhador</p><p>todos os encargos sociais incidentes.</p><p>52</p><p>53</p><p>Fonte: TCPO</p><p>54</p><p>Fonte: TCPO</p><p>55</p><p>Fonte: TCPO</p><p>56</p><p>Cálculo de encargos</p><p>complementares =></p><p>Fonte: TCPO</p><p>57</p><p>*Budget Difference Income - BDI</p><p>58</p><p>Planilha de Orçamento (Exemplo)</p><p>59</p><p>Composição de Custo Unitário</p><p> Para que se estabeleça as quantidades de</p><p>insumos em um determinado orçamento é</p><p>necessário saber quanto será preciso para</p><p>compor uma unidade do serviço a ser</p><p>executado.</p><p> Contém insumos do serviço com seus</p><p>respectivos índices e valor da cotação de</p><p>preços e da aplicação dos encargos sobre a</p><p>hora base do trabalhador.</p><p>60</p><p> Composição de Custos:</p><p>É o processo e estabelecimento dos custos</p><p>incorridos para a execução de um serviço ou</p><p>atividade, individualizado por insumo e de acordo</p><p>com requisitos pré-estabelecidos.</p><p>61</p><p> Para fazer a composição de custos de um</p><p>serviço é preciso ter a produtividade:</p><p> da mão-de-obra aloca da para o serviço,</p><p> do equipamento a ser utilizado,</p><p> as quantidades de cada material utilizado.</p><p>62</p><p>63</p><p>Quadro com índice de Produtividade</p><p>Código Descrição Un. Clas. Qtd/Coef. Preço Unit.(R$) Preço Total(R$) Consumo</p><p>04211.8.2.1 ALVENARIA de vedação com blocos</p><p>cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos</p><p>horizontais), espessura da parede 9 cm,</p><p>juntas de 12 mm com argamassa mista de</p><p>cal hidratada e areia sem peneirar traço 1,00</p><p>01270.0.40.1Pedreiro h M.O. 1 4,94 4,94 1</p><p>01270.0.45.1Servente h M.O. 1,112032 4,14 4,60 1,112032</p><p>02060.3.2.2 Areia lavada tipo média m³ MAT. 0,01342488 98,93 1,33 0,01342488</p><p>02065.3.2.1 Cal hidratada CH III kg MAT. 2,002728 0,44 0,88 2,002728</p><p>02065.3.5.1 Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: kg MAT. 1,2 0,42 0,50 1,2</p><p>04211.3.2.1 Bloco cerâmico furado de vedação 9 x 19 x</p><p>19 (altura: 190 mm / comprimento: 190 mm un MAT. 27 0,32 8,64 27</p><p>Total s/ Taxas(Unit.): 20,9</p><p>LS(%):0,00 Valor LS: 0,00</p><p>BDI(%):0,00 Valor BDI: 0,00</p><p>Valor Total c/ Taxas: 20,9</p><p>64</p><p>Vamos orçar esta</p><p>cozinha?</p><p>1. Orce utilizando o CUB:</p><p>2. Orce de forma detalhada (analítico):</p><p>3. Compare os resultados:</p><p>65</p><p>É a disposição gráfica do tempo que será gasto na</p><p>realização de um trabalho ou projeto, de acordo</p><p>com as atividades a serem cumpridas. Serve para</p><p>auxiliar no gerenciamento e controle deste</p><p>trabalho, permitindo de forma rápida a visualização</p><p>de seu andamento.</p><p>Cronograma</p><p>66</p><p>O cronograma é um instrumento de planejamento</p><p>e controle semelhante à um diagrama, onde são</p><p>definidas e detalhadas minuciosamente as</p><p>atividades a serem executadas durante um período</p><p>estimado de tempo.</p><p>Fonte: Wikipedia</p><p>Cronograma</p><p>67</p><p>O cronograma inclui no mínimo as datas de</p><p>início planejado e o término esperado para</p><p>cada atividade.</p><p>Cronograma</p><p>68</p><p>EXEMPLO DE CRONOGRAMA EM PROJETOS</p><p>69</p><p>Análise de Variação</p><p>É o elemento chave para o controle do tempo. A comparação</p><p>das datas alvos com as realizadas de início e fim, nos fornece</p><p>informações úteis para a detecção de desvios e para a</p><p>implementação de ações corretivas em caso de atraso.</p><p>Cronograma</p><p>70</p><p>A elaboração do Cronograma Físico deve estar baseada nas técnicas</p><p>de representação gráfica das atividades necessárias para atingir o</p><p>objetivo do empreendimento, bem como da duração de cada atividade e</p><p>do seu relacionamento com as demais;</p><p>O Cronograma Físico deve conter:</p><p>▪ Atividades a executar, identificadas até o nível de pacotes de</p><p>trabalho da EAP;</p><p>✓ Gráfico de Gantt ou ordem de precedência</p><p>▪ Identificação dos responsáveis pela coordenação de cada</p><p>atividade;</p><p>▪ Duração estimada de cada atividade, bem como as datas de início</p><p>e término das mesmas;</p><p>▪ Ordenação lógica das atividades (seqüência e interdependência);</p><p>▪ Interfaces.</p><p>ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA</p><p>Evitar detalhamento excessivo, além do descrito na EAP, para não</p><p>inviabilizar o acompanhamento das atividades;</p><p>Considerações na elaboração do cronograma do empreendimento:</p><p>Quanto ao desenvolvimento do projeto:</p><p>▪ Data estimada para emissão de documentos de projetos básicos,</p><p>necessários para suportar o Plano de Aquisição de Bens e</p><p>Serviços;</p><p>▪ Data estimada para emissão de Requisição de Materiais (RM) de</p><p>equipamentos e materiais pelos responsáveis;</p><p>▪ Data estimada para emissão do Memorial Descritivo (MD) para</p><p>aquisição de serviços;</p><p>▪ Data estimada para liberação de projeto para o campo;</p><p>▪ Prazos necessários para as atividades de contratação do projeto.</p><p>ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA</p><p>Quanto à aquisição de bens:</p><p>▪ Prazos para as diversas etapas para colocação das compras</p><p>(recebimento de RMs, emissão de Pedidos de Compra de</p><p>Material (PCM), Pedido de Cotação, Parecer Técnico, etc.);</p><p>▪ Prazos para obtenção de Licenças de Importação e</p><p>desembaraço alfandegário, quando se tratar de material</p><p>importado;</p><p>▪ Prazos para liberação de desenhos de fabricantes, etc.</p><p>Ref: mg-02-ag/gc-008 - manual de gestão da engenharia volume 2 – cap. 08 - gestão do prazo</p><p>ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA</p><p>Quanto à construção e montagem:</p><p>▪ Prazo para obtenção das licenças ambientais;</p><p>▪ Prazo para liberação de faixas e áreas de trabalho;</p><p>▪ Escopo dos serviços;</p><p>▪ Condições climáticas e ambientais;</p><p>▪ Prazos dos contratos;</p><p>▪ Interfaces com unidades existentes, etc.</p><p>Ref: mg-02-ag/gc-008</p><p>- manual de gestão da engenharia volume 2 – cap. 08 - gestão do prazo</p><p>ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA</p><p>75</p><p> Canteiro de Obras</p><p>Área de trabalho fixa e temporária onde se</p><p>desenvolvem operações de apoio e execução</p><p>de uma obra (NR 18).</p><p>O conjunto de áreas destinadas à execução e</p><p>apoio dos trabalhos da indústria da</p><p>construção, dividindo-se em áreas</p><p>operacionais e áreas de vivência (NBR –</p><p>12284)</p><p>76</p><p> Ligações de água</p><p>◦ Construção de abrigo com cavalete e</p><p>registro,conforme normas fixadas pela companhia</p><p>de abastecimento.</p><p>◦ Poço ou cisterna, geralmente no fundo da obra e a</p><p>no mínimo 15 metros de fossas sépticas.</p><p>77</p><p> Ligação Elétrica</p><p>◦ Encaminhar carta a concessionária informando o</p><p>endereço da obra, potência a ser instalada no</p><p>canteiro e potência do maior motor empregado na</p><p>obra.</p><p>◦ Esclarecer que a ligação é provisória.</p><p>78</p><p> Área para materiais não perecíveis:</p><p>◦ Areia : cercado de madeira com fundo em tijolo ou</p><p>madeira.</p><p>5 x 2m referentes a base</p><p>1m de frente e,</p><p>0,70 de fundo (alimentar betoneiras)</p><p>◦ Tijolos : cercado de 0,25m² para cada 250</p><p>unidades. Borrifar com água de cal as pilhas de</p><p>tijolos após descarga dos caminhões (evitando</p><p>confusão com pilhas anteriores)</p><p>79</p><p>◦ Madeiras: área com 6m de comprimento e base de</p><p>1m² para cada 1m³ de madeira.</p><p>Equivalente a 60 tábuas de 1”</p><p>◦ Ferros : área com m de comprimento e base de</p><p>0,50m² para cada 1 tonelada de barras.</p><p>80</p><p> Distribuição das máquinas:</p><p>◦ Em função dos depósitos de circulação mínima</p><p>possível =></p><p>a) considerar o local de abastecimento</p><p>b) local de transporte e uso</p><p>81</p><p> Construções nos canteiros:</p><p>◦ Armazém para materiais perecíveis</p><p> 1m² para cada 30 sacos de cimento</p><p>◦ Escritório :mínimo 2x3 metros</p><p>◦ Alojamento: 4m² por pessoa</p><p>◦ Refeitórios: 1m² por pessoa</p><p>◦ Sanitários: 1,50m² para cada 20/10 operários (vaso</p><p>e chuveiro)</p><p>82</p><p>ÁREAS DE VIVÊNCIA</p><p>83</p><p>84</p><p>85</p><p>86</p><p>87</p><p>88</p><p>REFEITÓRIO</p><p>ESCAVAÇÃO, FUNDAÇÃO E DESMONTE</p><p>DE ROCHA</p><p>89</p><p>90</p><p>91</p><p>92</p><p>CARPINTARIA</p><p>93</p><p>94</p><p>95</p><p>ARMAÇÃO DE AÇO</p><p>96</p><p>97</p><p>98</p><p>ESTRUTURAS DE CONCRETO</p><p>99</p><p>10</p><p>0</p><p>10</p><p>1</p><p>ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS</p><p>10</p><p>2</p><p>10</p><p>3</p><p>PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS</p><p>10</p><p>4</p><p>10</p><p>5</p><p>10</p><p>6</p><p>MOVIMENTO E TRANSPORTE DE</p><p>MATERIAIS E PESSOAS</p><p>10</p><p>7</p><p>10</p><p>8</p><p>10</p><p>9</p><p>11</p><p>0</p><p> Atividade:</p><p>Ler o livro “Projeto e Implantação do Canteiro”</p><p>do autor Ubiraci Souza.</p><p>Disponível para fotocópia na papelaria situada no prédio do CCT</p><p>11</p><p>1</p><p> Programa de Condições e Meio Ambiente do</p><p>Trabalho.</p><p> Na construção civil é obrigatório para obras</p><p>com 20 ou mais empregados.</p><p> Deve contemplar as exigências discriminadas</p><p>na NR-9 (Programa de Prevenção de Riscos</p><p>Ambientais)</p><p>11</p><p>2</p><p> Responsabilidade</p><p>◦ Deve ser elaborado por Engenheiro de Segurança</p><p>ou Técnico de Segurança do Trabalho, cujas</p><p>atividades estejam de acordo com a NR-4 (SESMT).</p><p>◦ Código de atividades 45 – construção.</p><p>◦ A responsabilidade pela elaboração do PCMAT é do</p><p>empregador. Deve mantê-lo sempre disponível a</p><p>fiscalização do MTE.</p><p>11</p><p>3</p><p> Elaboração e Execução</p><p>◦ Somente profissionais habilitados e com a</p><p>credencial fornecida pelo Ministério do Trabalho e</p><p>Emprego podem elaborar o PCMAT.</p><p>11</p><p>4</p><p> Documentos que devem integrar o PCMAT</p><p>1) Memorial Descritivo das condições e meio ambiente de</p><p>trabalho. Contendo dados sobre operações e riscos de</p><p>acidentes e de doenças ocupacionais.</p><p>2) Descrição das medidas preventivas para evitar a</p><p>ocorrência de acidentes e doenças profissionais.</p><p>3) Descrição dos projetos de proteção coletiva.</p><p>4) Descrição do canteiro de obras – inclusive das áreas de</p><p>vivência.</p><p>5) Programas educativos e ações de treinamento prático</p><p>(NR-9).</p><p>6) Descrição dos riscos em cada fase da execução da</p><p>obra.</p><p>7) Descrever roteiro e andamento da execução da obra.</p><p>11</p><p>5</p><p> Apresentação do PCMAT</p><p>◦ Sumário</p><p>◦ Índice dos tópicos</p><p>◦ Apresentação</p><p>◦ Objetivos Gerais do Programa</p><p>◦ Identificação do Canteiro de Obras (localização,</p><p>endereço,etc)</p><p>◦ Identificação da Construtora</p><p>◦ Tipo de Obra</p><p>◦ Datas de início e término</p><p>◦ Dimensionamento das áreas de vivência</p><p>11</p><p>6</p><p> Continuação</p><p>◦ Memorial Descritivo</p><p>◦ Identificação das etapas da obra</p><p>◦ Meios de consulta a projetos, cronogramas, etc.</p><p>Facilitando fiscalização do MTE</p><p>◦ Manutenção de Engenheiros que possam prestar</p><p>esclarecimentos sobre a obra, de acordo com o</p><p>PCMAT</p><p>11</p><p>7</p><p> Deve informar sobre o fechamento do</p><p>canteiro de obras para evitar a entrada de</p><p>estranhos, bem como evitar que materiais</p><p>provenientes da obra possam atingir pessoas</p><p>nas proximidades.</p><p>11</p><p>8</p><p>11</p><p>9</p>

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