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<p>U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A B A H I A</p><p>AUTISMO</p><p>GRUPO: CRISTIANA RIBEIRO, FERNANDA</p><p>RIBEIRO, ISABELA VITORIA, INDIANARA</p><p>NASCIMENTO, PALOMA BARCELLOS</p><p>Será verdade o que dizem</p><p>sobre o autismo?</p><p>O autismo é uma</p><p>doença, há cura</p><p>para isso</p><p>"Todo autista</p><p>é igual"</p><p>Algumas vacinas</p><p>podem ser a</p><p>acausa do autismo</p><p>"São apáticos e muito</p><p>agressivos"</p><p>"Não olham</p><p>nos olhos"</p><p>São insensíveis e</p><p>incapazes de sentir</p><p>afeto</p><p>Expressam falta</p><p>de empatia pelo</p><p>próximo</p><p>"Tem déficit</p><p>intelectual"</p><p>Autismo em</p><p>palavras</p><p>De acordo com a American Psychological Association , o Transtorno do</p><p>Espectro Autista refere-se a um transtorno do neurodesenvolvimento que</p><p>se caracteriza por dificuldades de comunicação e interação social e padrões</p><p>restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades.</p><p>Segundo o CDC (Center of Disease Control and Prevention), O TEA atinge de</p><p>1 a 2 % da população mundial, o que representa aproximadamente</p><p>70 milhões de pessoas.</p><p>No brasil são cerca de 2 milhões</p><p>EM 2013 O AUTISMO SE TRANSFORMOU</p><p>NUM TERMO “GUARDA CHUVA” NA DSM-V</p><p>(DIAGNOSTIC AND STATISTIC MANUAL OF</p><p>MENTAL DISORDERS) COM O NOME DE</p><p>TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA</p><p>(TEA) PELA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE</p><p>PSIQUIATRIA.</p><p>O TERMO ESPECTRO É USADO DEVIDO À</p><p>HETEROGENEIDADE NA APRESENTAÇÃO E</p><p>SEVERIDADE, ASSIM COMO NAS</p><p>HABILIDADES E NÍVEL DE</p><p>FUNCIONAMENTO DOS INDIVÍDUOS.</p><p>O que significa Transtorno do</p><p>Espectro Autista (TEA) ?</p><p>É UM TRANSTORNO DO</p><p>NEURODESENVOLVIMENTO</p><p>CARACTERIZADO POR DIFICULDADE DE</p><p>COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL E</p><p>INTERESSES RESTRITOS E</p><p>ESTEREOTIPADOS.</p><p>MUITAS VEZES PODE HAVER TAMBÉM</p><p>OUTROS TRANSTORNOS ASSOCIADOS</p><p>AO AUTISMO COMO TDAH, ANSIEDADE,</p><p>DEPRESSÃO E TRANSTORNO OBSESSIVO</p><p>COMPULSIVO.</p><p>EM JANEIRO DE 2022 ENTROU EM VIGOR</p><p>A CID-11 E EM MARÇO O DSM-5 TR, QUE</p><p>SÃO VERSÕES ATUALIZADAS.</p><p>AUTISMO NÍVEL 2</p><p>AUTISMO MODERADO</p><p>(NECESSIDADE DE</p><p>SUPORTE SUBSTANCIAL)</p><p>DÉFICITS GRAVES NAS</p><p>HABILIDADES DE</p><p>COMUNICAÇÃO VERBAL E</p><p>NÃO VERBAL, COM</p><p>PREJUÍZOS APARENTES</p><p>MESMO AO RECEBER</p><p>APOIO. LIMITAÇÃO EM</p><p>INICIAR OU RESPONDER</p><p>A INTERAÇÕES</p><p>AUTISMO NÍVEL 1</p><p>AUTISMO LEVE</p><p>(POUCA NECESSIDADE</p><p>DE SUPORTE)</p><p>CONSEGUE SE</p><p>COMUNICAR SEM</p><p>SUPORTE, MAS</p><p>APRESENTA</p><p>DIFICULDADE PARA</p><p>INICIAR INTERAÇÕES</p><p>SOCIAIS</p><p>AUTISMO NÍVEL 3</p><p>AUTISMO SEVERO</p><p>(MUITA NECESSIDADE DE</p><p>SUPORTE SUBSTANCIAL)</p><p>DÉFICITS GRAVES NAS</p><p>HABILIDADES DE</p><p>COMUNICAÇÃO VERBAL E</p><p>NÃO VERBAL CAUSAM</p><p>PREJUÍZOS GRAVES DE</p><p>FUNCIONAMENTO.</p><p>GRANDE LIMITAÇÃO EM</p><p>INICIAR E RESPONDER A</p><p>INTERAÇÕES. EXTREMA</p><p>DIFICULDADE EM LIDAR</p><p>COM MUDANÇAS</p><p>Graus de manifestação do TEA - DSM - 5 (2013)</p><p>DIFICULDADE DE SE RELACIONAR COM</p><p>CRIANÇAS E ADULTOS</p><p>DIFICULDADE DE CONTATO VISUAL</p><p>DIFICULDADE DE SAIR DA ROTINA E EM</p><p>ACEITAR COISAS NOVAS</p><p>SENSIBILIDADE AOS SONS</p><p>CHORO OU RISO INAPROPRIADO</p><p>FALTA DE NOÇÃO DE PERIGO</p><p>ATRAÇÃO E FIXAÇÃO A CERTOS OBJETOS</p><p>FORMA DIFERENCIADA DE BRINCAR</p><p>ESTEREOTIPIAS</p><p>ECOLALIA (REPETIÇÃO DE SONS,</p><p>PALAVRAS E FRASES, QUE PODE SER</p><p>TARDIA OU NO MOMENTO)</p><p>Alguns sinais</p><p>do autismo</p><p>O AUTISMO PODE SE</p><p>MANIFESTAR DE DIVERSAS</p><p>MANEIRAS E EM GRAUS</p><p>VARIADOS, POR ISSO É</p><p>PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL</p><p>ENCONTRAR DUAS PESSOAS QUE</p><p>APRESENTEM EXATAMENTE AS</p><p>MESMAS CARACTERÍSTICAS,</p><p>Stimming ou stim, termos do inglês, são movimentos corporais repetitivos que</p><p>autoestimulam um ou mais sentidos de maneira regulada.</p><p>Reflete o termo “movimentos autoestimulatórios” e reguladores, e os ajudam a</p><p>ficarem seguros,</p><p>Ajuda a organizar os pensamentos, a se regular, e a canalizar para as atividades</p><p>de rotina. Equilibram e ajuda a enfrentar o dia a dia que traz muitos estímulos</p><p>para os autistas. Dá segurança e emerge a criatividade.</p><p>Estereotipias</p><p>(STIM ou STIMMING)</p><p>Atenção a deta lhe</p><p>Memór ia</p><p>Lea ldade</p><p>Habi l idades matemát icas e ta lentos cr ia t ivos</p><p>Percepção v isua l , hab i l idades técn icas (engenhar ia , computação)</p><p>Habi l idades ar t ís t icas , expert ise numa área espec í f ica</p><p>Forte senso de mora l (honest idade, ausênc ia de at i tude de</p><p>ju lgamento</p><p>Preferênc ia a t raba lhar numa tare fa repet i t i va e monótona.</p><p>Seus pontos fortes</p><p>É importante voltar as atenções para as</p><p>intervenções que estimulem esses pontos</p><p>AINDA NÃO HÁ CAUSA DEFINIDA, MAS HÁ ESTUDOS QUE COMPROVAM QUE OS GENES SÃO UM</p><p>DOS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DO AUTISMO, ALÉM DE</p><p>FATORES AMBIENTAIS.</p><p>PESQUISAS RECENTES MOSTRAM QUE MAIS DE 90% DOS CASOS DE AUTISMO SÃO DE CAUSA</p><p>GENÉTICA</p><p>ALGUMAS VEZES EXISTEM CASOS DE MUTAÇÃO DE ALTERAÇÕES GENÉTICAS HERDADAS OU</p><p>NOVAS (QUE NÃO FORAM PASSADAS PELOS PAIS E QUE OCORREM NA FECUNDAÇÃO OU</p><p>GESTAÇÃO).</p><p>NEM TUDO QUE É GENÉTICO É HEREDITÁRIO, MAS TUDO QUE É HEREDITÁRIO É GENÉTICO !</p><p>PESQUISAS RECENTES MOSTRAM QUE MAIS DE 90% DOS CASOS DE AUTISMO SÃO DE CAUSA</p><p>GENÉTICA.</p><p>FATORES INTRAUTERINOS – MEDICAÇÕES COM ÁCIDO VALPRÓICO PARA TRATAMENTO PARA</p><p>EPILEPSIA, E TRANSTORNO BIPOLAR) E INFECÇÃO VIRAL E BACTERIANA (ESPECIALMENTE NO 1º</p><p>TRIMESTRE), USO DE ÁLCOOL E DROGAS NA GESTAÇÃO, ETC...</p><p>IDADE AVANÇADA DO PAI</p><p>PESQUISAS TEM SIDO FEITAS SOBRE CRIANÇAS FILHAS DE IMIGRANTES</p><p>Algumas causas:</p><p>Fonte: tismoo.us</p><p>Esse estudo fez um levantamento com 2 milhões</p><p>de pessoas em 5 países para investigar os efeitos</p><p>genéticos, maternos e ambientais no diagnóstico</p><p>do TEA.</p><p>90 a 99% são causas genéticas:</p><p>80 a 81% é hereditário</p><p>18 a 20% genético sem componente hereditário</p><p>1 a 3 % causas ambientai</p><p>Diagnóstico e níveis de suporte</p><p>Importância do diagnóstico precoce</p><p>O diagnóstico é clínico</p><p>Tratamento com acompanhamento multiidisciplinar com médicos,</p><p>psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e</p><p>pedagogos</p><p>Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem a identificar o autismo.</p><p>Até o momento não há remédios específicos para o autismo.</p><p>Medicação pode melhorar alguns sintomas associados como agressividade,</p><p>ansiedade, hiperatividade, alterações de humor, etc..</p><p>2001 - O INSTITUTO MAURÍCIO DE SOUZA A CONVITE</p><p>DA UNIVERSIDADE DE HARVARD, DESENVOLVEU UM</p><p>PROJETO PARA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO SOBRE O</p><p>AUTISMO. E NASCEU O PERSONAGEM ANDRÉ.</p><p>O que é a</p><p>Cognição Social?</p><p>Cognição social resume-se à</p><p>capacidade de uma pessoa</p><p>identificar, compreender sinais</p><p>sociais e saber adequar seus</p><p>comportamentos às mais diversas</p><p>situações</p><p>Classificações</p><p>PROCESSAMENTO DE</p><p>EMOÇÕES:</p><p>PERCEPÇÃO SOCIAL: JULGAR</p><p>E SABER COMO SE</p><p>COMPORTAR EM</p><p>DIFERENTES SITUAÇÕES.</p><p>IDENTIFICAR A EMOÇÃO</p><p>DO OUTRO, PROCESSAR A</p><p>PRÓPRIA EMOÇÃO E</p><p>SABER LIDAR COM ELA.</p><p>COGNIÇÃO SOCIAL</p><p>TEORIA DA MENTE:</p><p>CAPACIDADE DE</p><p>COMPREENDER E PREDIZER</p><p>COMPORTAMENTOS E</p><p>PENSAMENTOS DO OUTRO;</p><p>O QUE ELE SENTE NÃO É</p><p>NECESSARIAMENTE O QUE</p><p>ESTOU SENTINDO</p><p>ESTILO DE ATRIBUIÇÃO:</p><p>CONSEGUIR ESTABELECER</p><p>UMA SITUAÇÃO DE CAUSA E</p><p>EFEITO EM UMA QUESTÃO</p><p>EMOCIONAL.</p><p>TEORIA DA MENTE:</p><p>ESTILO DE ATRIBUIÇÃO:</p><p>PROCESSAMENTO DE</p><p>EMOÇÕES:</p><p>PERCEPÇÃO SOCIAL:</p><p>COGNIÇÃO SOCIAL</p><p>Quem tem autismo apresenta dificuldade de</p><p>identificar as expressões faciais das emoções, ou</p><p>seja, reconhecer quando uma pessoa está alegre,</p><p>com medo ou triste. E também tem dificuldade</p><p>de fazer contato visual.</p><p>Como trabalhar a cognição</p><p>social do autista?</p><p>Intervenções precoces vão estimular habilidades sociais.</p><p>• Contar histórias: mostrar e incentivar a realizar os comportamentos</p><p>adequados, além de estimular a criatividade.</p><p>• Uso de situações: entender como funcionam os diálogos e as relações.</p><p>• Fotos e imagens: reconheçer emoções e a entender o que causou</p><p>aquele sentimento.</p><p>• Brincadeiras em grupo: brincar com os colegas de classe e entender</p><p>como funcionam as regras sociais</p><p>• Vídeos e jogos: usar a tecnologia para ajudar a compreender</p><p>linguagem corporal e comunicação de forma geral.</p><p>Autismo e Psicanálise</p><p>Com apensas 4 anos o garoto não apresentava fala,</p><p>reciprocidade afetiva e desinteresse por brinquedos.</p><p>Recebeu o diagnóstico de demência precoce</p><p>Descoberta e início dos estudos</p><p>1°Caso Dick - 1930</p><p>2°Disturbios autistas do contato afetivo</p><p>Pesquisa realizada com 11 crianças na primeira fase do desenvolvimento</p><p>infantil</p><p>dificuldade em manter relações interpessoais, presença de comportamentos</p><p>repetitivos e estereotipados, além de um repertório limitado de interesses. Surge a</p><p>descrição da sintomatologia do autismo</p><p>visão psicanalista hoje</p><p>A etiologia do autismo é proveniente de uma</p><p>deficiência na constituição do ego, que consiste</p><p>numa interrupção no desenvolvimento do sujeito</p><p>devido a uma adaptação falha às suas</p><p>necessidades, obrigando-o a reagir de forma a se</p><p>fechar para as experiências externas, percebidas</p><p>como invasivas, perdendo o sentido de self</p><p>adquirido até então.</p><p>Marfinati e Abrão - 2014</p><p>OS AUTISTAS</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>AUTISTA</p><p>FIM DE TERMOS E</p><p>SÍMBOLOS CAPACITISTAS</p><p>Fim do uso de termos desumanizantes como</p><p>"anjo azul"</p><p>Fim do uso de simbologia ofensiva para a</p><p>comunidade.</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>Não!</p><p>Símbolos inclusivos:</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>DESPATOLOGIZAÇÃO</p><p>DO AUTISMO</p><p>FIM DA VISÃO DO AUTISMO COMO UMA DOENÇA</p><p>A SER CURADA</p><p>FIM DE TRATAMENTOS ABUSIVOS E EUGENISTAS</p><p>RESPEITO, ACEITAÇÃO E CELEBRAÇÃO DA</p><p>NEURODIVERSIDADE</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>"O mundo precisa de todos os tipos de mentes."</p><p>— Temple Grandin</p><p>DESTINOS DE VERBA PÚBLICA E PRIVADA PARA</p><p>PESQUISAS SOBRE O TEA NOS ESTADOS UNIDOS</p><p>DADOS DIVULGADOS POR OFFICE OF AUTISM RESEARCH COORDINATION</p><p>(OARC) E INTERAGENCY AUTISM COORDINATION COMMITTEE ( IACC) , 2012 .</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>Biologia</p><p>39%</p><p>Tratamentos e Intervenções</p><p>19%</p><p>Causas</p><p>16%</p><p>Diagnóstico</p><p>13%</p><p>Infraestrutura</p><p>11%</p><p>Serviços</p><p>1% Somente 2% foi d irecionado a</p><p>pesquisas sobre serv iços para aut istas</p><p>e sobre aut ismo em adultos .</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>ABOLIÇÃO DA</p><p>TERAPIA ABA</p><p>O QUE É?</p><p>Terapia que busca apresentar e reforçar para a</p><p>criança com TEA, habilidades sociais e</p><p>comunicativas, atenção e foco.</p><p>Ao mesmo tempo, busca reprimir comportamentos</p><p>tipicamente autistas como crises sensoriais e</p><p>estereotipias independente destes serem nocivos ou</p><p>não.</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>(Análise do Comportamento Aplicada)</p><p>IVAR LOVAAS.</p><p>ABOLIÇÃO DA</p><p>TERAPIA ABA</p><p>POR QUE REPENSAR O USO DA ABA?</p><p>O estudo "Evidence of Increased PTSD Symptoms in</p><p>Autistics Exposed to Applied Behavior Analysis"</p><p>concluiu que indivíduos expostos à terapia ABA</p><p>tinham 46% mais chance de indicar Transtorno do</p><p>Estresse Pós-Traumático. Enquanto isso, 76% dos</p><p>que não foram expostos à ABA não apresentaram</p><p>sintomas de TEPT.</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>(Análise do Comportamento Aplicada)</p><p>IVAR LOVAAS.</p><p>ABOLIÇÃO DA</p><p>TERAPIA ABA</p><p>POR QUE REPENSAR O USO DA ABA?</p><p>O método usado na terapia ABA é o mesmo utilizado</p><p>nas terapias de conversão ("cura gay") aplicadas por</p><p>Lovaas em crianças que diferiam das normas de</p><p>gênero cis-hétero.</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>(Análise do Comportamento Aplicada)</p><p>IVAR LOVAAS.</p><p>SE É DESUMANIZANTE PARA UNS, POR</p><p>QUE É ACEITÁVEL PARA OUTROS?</p><p>DIAGNÓSTICOS MAIS ACESSÍVEIS</p><p>E ABRANGENTES</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>A CADA 5 CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM AUTISMO, 4 SÃO DO SEXO</p><p>MASCULINO. (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION,</p><p>2021)</p><p>CRIANÇAS NÃO-BRANCAS TEM MENOS CHANCES DE RECEBEREM</p><p>DIAGNÓSTICO DO TEA DO QUE CRIANÇAS BRANCAS. (MANDELL ET AL.,</p><p>2009)</p><p>BRASIL APRESENTA DÉFICT EM</p><p>PESQUISAS SOBRE O AUTISMO</p><p>EM COMPARAÇÃO COM OUTROS</p><p>PAÍSES.</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>DEMANDAS DA COMUNIDADE</p><p>Representatividade ao</p><p>invés de caricaturas.</p><p>"Ter uma conversa sobre autismo com</p><p>alguém que não seja um médico ou</p><p>um especialista é praticamente</p><p>impossível. Por quê? Porque a mídia</p><p>adora histórias sobre autistas que são</p><p>homens brancos, mas odeia usar</p><p>adultos que sejam realmente autistas</p><p>na criação dessas histórias."</p><p>— Mickey Rowe, ator e autista, numa</p><p>resenha sobre a série "Atypical" para</p><p>a revista Teen Vogue em 2017.</p><p>A REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM SÉRIES E</p><p>FILMES</p><p>A REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM SÉRIES E</p><p>FILMES</p><p>THE GOOD</p><p>DOCTOR</p><p>(UM BOM</p><p>DOUTOR)</p><p>COM FOCO NA INTELIGÊNCIA, A SÉRIE THE GOOD DOCTOR, PRODUZIDA PELA ABC, APRESENTA O DOUTOR</p><p>SHAUN MURPHY, UM CIRURGIÃO COM O ESPECTRO, QUE PRECISA MOSTRAR A COMPETÊNCIA DELE NO CARGO</p><p>DE CIRURGIÃO RESIDENTE. O PERSONAGEM POSSUI UM QI SURPREENDENTE, QUE O PERMITE ANALISAR COM</p><p>EFICÁCIA OS CASOS E T IRAR QUAISQUER DÚVIDAS SOBRE A SUA CAPACIDADE INTELECTUAL. PORÉM, ELE NÃO</p><p>CONSEGUE COMPREENDER EXPRESSÕES EMOTIVAS E TAMBÉM DEMONSTRA DIFICULDADE EM EXPRESSAR, O</p><p>QUE É MUITO COMUM AOS AUTISTAS. ESSE COMPORTAMENTO FAZ SHAUN TER QUE L IDAR COM MUITOS</p><p>PRECONCEITOS.</p><p>A REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM SÉRIES E FILMES</p><p>NA SÉRIE , O JOVEM CIRURGIÃO SHAUN</p><p>MURPHY É PORTADOR DE</p><p>SAVANTISMO,ENCONTRADO EM CERCA DE UM</p><p>A CADA DEZ AUTISTAS, O SAVANTISMO É UM</p><p>DISTÚRBIO RARO DO DESENVOLVIMENTO QUE</p><p>TORNA ALGUÉM ESTRANHAMENTE</p><p>TALENTOSO OU BRILHANTE DE ALGUMA</p><p>FORMA. ELE PERMITE QUE UMA PESSOA</p><p>TENHA UMA MEMÓRIA INCRÍVEL E SE TORNE</p><p>EXTREMAMENTE BOA EM UMA HABIL IDADE</p><p>ESPECÍFICA, COMO A ARTE, OU NA</p><p>CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS</p><p>CRIANDO SOLUÇÕES QUE NINGUÉM MAIS</p><p>CONSEGUIRIA .</p><p>A REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM SÉRIES E FILMES</p><p>AMOR NO ESPECTRO OU LOVE ON THE SPECTRUM É</p><p>UM DOCUMENTÁRIO DISPONIBIL IZADO PELA</p><p>NETFLIX , QUE SEGUE SETE JOVENS DENTRO DO</p><p>ESPECTRO DO AUTISMO EM ENCONTROS E</p><p>RELACIONAMENTOS, COLABORANDO PARA</p><p>QUEBRAR DIVERSOS TABUS DA SOCIEDADE E PARA</p><p>NOS FAZER CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE</p><p>NEURO DIVERSOS.</p><p>A REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM SÉRIES E FILMES</p><p>AMOR NO ESPECTRO</p><p>AMOR NO ESPECTRO SEGUE SETE JOVENS DENTRO</p><p>DO ESPECTRO DO AUTISMO EM ENCONTROS E</p><p>RELACIONAMENTOS. ELA QUEBRA DIVERSOS TABUS</p><p>DA SOCIEDADE, QUE ACREDITA QUE ESSAS PESSOAS</p><p>NÃO TÊM INTERESSE EM SE RELACIONAR OU ATÉ</p><p>MESMO, QUE SÃO INCAPAZES DE SE RELACIONAR.</p><p>SOMOS APRESENTADOS, ASSIM, A DIVERSOS PERFIS</p><p>DE JOVENS NEURODIVERSOS, ALGUNS EM</p><p>RELACIONAMENTOS DURADOUROS E OUTROS EM</p><p>BUSCA DE UM AMOR PELA PRIMEIRA VEZ.</p><p>REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM FILMES E SÉRIES</p><p>ATYPICAL</p><p>A série traz como personagem</p><p>principal Sam Gardner (interpretado</p><p>por Keir Gilchrist), um adolescente de</p><p>18 anos – que foi diagnosticado no</p><p>espectro autista ainda na infância –</p><p>na busca por sua independência na</p><p>fase de mudanças entre o ensino</p><p>médio e a universidade, a começar</p><p>pelo seu desejo de ter uma namorada.</p><p>ATYPICAL</p><p>Atypical é uma das melhores produções da</p><p>Netflix, sem dúvidas. Mergulha no universo</p><p>do espectro autista de forma leve, concisa e</p><p>importante. Não há romantização nem</p><p>coitadismo. É a retratação da condição de</p><p>forma prática e abrangente. E a série não fica</p><p>só nisso. Traz tramas paralelas muito</p><p>importante e bem desenvolvidas.</p><p>Infelizmente, nota-se uma pressa excessiva</p><p>para fechar a história na última temporada,</p><p>tornando o final banal e autoindulgente.</p><p>Porém essa mácula não tira o mérito e a</p><p>delícia de acompanhar essa história.</p><p>Críticas</p><p>REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM FILMES E SÉRIES</p><p>O FAROL DAS ORCAS</p><p>UMA MÃE VIAJA PARA A PATAGÔNIA COM SEU FILHO</p><p>AUTISTA NA ESPERANÇA DE QUE UM GUARDA</p><p>FLORESTAL E UM GRUPO DE ORCAS SELVAGENS</p><p>POSSAM AJUDÁ-LO A ENCONTRAR UMA CONEXÃO</p><p>EMOCIONAL.</p><p>REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM FILMES E SÉRIES</p><p>O FAROL DAS ORCAS</p><p>O roteiro de cadência lenta condiz com a proposta da</p><p>obra e apresenta de maneira muito sensível o</p><p>relacionamento de Beto com o trabalho e com as orcas, a</p><p>problemática do garoto autista e as angústias de sua</p><p>mãe. É importante notar como o filme trata o autismo,</p><p>sempre deixando claro que não é uma doença, mas uma</p><p>característica neurológica.</p><p>É interessante, ainda, como a trama consegue apresentar</p><p>os trabalhos de pesquisa e acompanhamento das orcas,</p><p>além de diversas informações sobre o comportamento</p><p>desses animais naquela área. Apesar de criticado por sua</p><p>interação física com as baleias, Beto confia tanto nos</p><p>animais que tranquiliza Lola quando Tristán vai sozinho</p><p>até a praia.</p><p>CRÍTICAS</p><p>REPRESENTAÇÃO DO AUTISMO EM FILMES E SÉRIES</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>MAENNER, M. J. ET AL. PREVALENCE AND CHARACTERISTICS OF AUTISM SPECTRUM DISORDER AMONG CHILDREN AGED 8 YEARS —</p><p>AUTISM AND DEVELOPMENTAL DISABILITIES MONITORING NETWORK, 11 SITES, UNITED STATES, 2018. MMWR. SURVEILLANCE</p><p>SUMMARIES,</p><p>V. 70, N. 11, P. 1–16, 3 DEZ. 2021.</p><p>KUPFERSTEIN, H. EVIDENCE OF INCREASED PTSD SYMPTOMS IN AUTISTICS EXPOSED TO APPLIED BEHAVIOR ANALYSIS. ADVANCES IN</p><p>AUTISM, V. 4, N. 1, P. 19–29, 2 JAN. 2018.</p><p>MATTHEWS, D. THIS CHART SHOWS JUST HOW SKEWED OUR AUTISM FUNDING PRIORITIES ARE. DISPONÍVEL EM:</p><p><HTTPS://WWW.VOX.COM/2016/4/21/11464144/AUTISM-FUNDING-SERVICES-BIOLOGY>.</p><p>AUTISM STATISTICS YOU NEED TO KNOW IN 2022. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.AUTISMPARENTINGMAGAZINE.COM/AUTISM-</p><p>STATISTICS/>.</p><p>GIBSON, M. F.; DOUGLAS, P. DISTURBING BEHAVIOURS: OLE IVAR LOVAAS AND THE QUEER HISTORY OF AUTISM SCIENCE. CATALYST:</p><p>FEMINISM, THEORY, TECHNOSCIENCE, V. 4, N. 2, P. 1–28, 16 OUT. 2018.</p><p>HTTPS://WWW.WHO.INT/NEWS-ROOM/FACT-SHEETS/DETAIL/AUTISM-SPECTRUM-DISORDERS</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autism-spectrum-disorders</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>MANDELL, D. S. ET AL. RACIAL/ETHNIC DISPARITIES IN THE IDENTIFICATION OF CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDERS. AMERICAN</p><p>JOURNAL OF PUBLIC HEALTH, V. 99, N. 3, P. 493–498, MAR. 2009.</p><p>CASTRO, R. E. V. DE. UM QUARTO DAS CRIANÇAS COM AUTISMO NÃO SÃO DIAGNOSTICADOS. DISPONÍVEL EM:</p><p><HTTPS://PEBMED.COM.BR/UM-QUARTO-DAS-CRIANCAS-COM-AUTISMO-NAO-SAO-DIAGNOSTICADOS/>. ACESSO EM: 8 JUN. 2022.</p><p>ROWE, M. I’M AUTISTIC AND I WAS MAJORLY DISAPPOINTED BY NETFLIX’S NEW SHOW “ATYPICAL”. DISPONÍVEL EM:</p><p><HTTPS://WWW.TEENVOGUE.COM/STORY/NETFLIX-ATYPICAL-AUTISM-REPRESENTATION>.</p><p>HTTP://WWW.INSTITUTOMAURICIODESOUSA.ORG.BR/FAZENDO-A-DIFERENCA/PUBLICACOES/UM-AMIGUINHO-DIFERENTE/</p><p>HTTPS://WWW.CANALAUTISMO.COM.BR/NOTICIA/EUA-PUBLICA-NOVA-PREVALENCIA-DE-AUTISMO-1-A-CADA-44-CRIANCAS-</p><p>SEGUNDO-CDC/</p><p>HTTPS://GENIALCARE.COM.BR/BLOG/ATRASO-NA-FALA/</p><p>HTTPS://TISMOO.US/DESTAQUES/PESQUISA-CONFIRMA-QUE-AUTISMO-E-QUASE-TOTALMENTE-GENETICO-81-E-HEREDITARIO/</p><p>https://www.canalautismo.com.br/noticia/eua-publica-nova-prevalencia-de-autismo-1-a-cada-44-criancas-segundo-cdc/</p>