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<p>Abordagem do Paciente com Insuficiência Renal</p><p>Daniele Campos Fontes Neves</p><p>Graduação: Unir</p><p>Residência em Clínica Médica: HU Unimontes</p><p>Residência em Hematologia: HBDF</p><p>Abordagem do Paciente com Insuficiência Renal</p><p>Avaliação clínica</p><p>Exames Complementares</p><p>Laboratório</p><p>Imagem</p><p>Injúria Aguda ou Crônica?</p><p>Avaliação Clínica</p><p>Anamnese:</p><p>Medicamentos</p><p>História familiar</p><p>Aparecimento dos sintomas</p><p>Alterações da função vesical (nictúria, poliúria, hesitação)</p><p>Fadiga</p><p>Dispnéia aos esforços (volume ou acidose)</p><p>Avaliação Clínica</p><p>Exame físico</p><p>Sinais Vitais</p><p>Olhos</p><p>Sistema Cardiovascular- sinais de sobrecarga, atrito pericárdico (serosite) , sopro abdominal (doença vascular)</p><p>Abdome – ascite</p><p>Sistema Neurológico</p><p>Exames Complementares- Laboratório</p><p>Creatinina-Ureia-hemograma-gasometria-eletrólitos</p><p>Urina de 24h para avaliação de proteínas -albumina superior a 3,5g indica doença glomerular</p><p>Relação entre proteína e creatinina uma relação de entre proteína e creatinina de 3 indica que a excreção de proteína de 24h é cerca de 3g</p><p>Urina para microalbuminúria-a excreção normal é menor que 30mg dia</p><p>Urinálise</p><p>Urinálise: Elementos</p><p>Aspecto e cor</p><p>Densidade pode estar elevada na presença de solutos ou moléculas de elevado peso molecular (glicose)</p><p>pH frequentemente 5 (acidose metabólica eleva o pH)</p><p>Glicose</p><p>Urinálise:Elementos</p><p>Proteína mais sensíveis a presença de albumina (menos sensíveis à cadeias leves) 1+ cerca de 30mg;dl de albumina, 3+ cerca de 500mg</p><p>Heme: hemoglobina ou mioglobina</p><p>Leucocitos: leucócito estearase</p><p>Urinálise: Sedimento Urinário</p><p>Hemáceas: vasos, glomérulos, túbulos ou qualquer parte do trato urogenital.</p><p>As dismórficas são células que sofreram deformidade ao passar pelos glomérulos(Mickey Mause)</p><p>Leucócitos: infecções agudas, nefrites intersticiais, infecções crônicas (tuberculose), nefrite alérgica, doenças ateroembólicas, doenças granulomatosas (sarcoidose)</p><p>Células tubulares : doença tubolointersticial, isquêmica e nefrotóxica (rim do mieloma ou nefropatia por cilindros)</p><p>Eosinófilos(coloração de Hansel): nefrite intersticial alérgica</p><p>Urinálise: Cilindros</p><p>Hialinos: proteína de Tamm-Horsfall</p><p>Granulosos pigmentados: rabdomiólise</p><p>Hemáticos :glomerulonefrite</p><p>Leucocitários: pielonefrite , sarcoidose, nefrite intersticial alérgica</p><p>Células tubulares: qualquer lesão tubular aguda</p><p>Urinálise: Cilindros</p><p>Urinálise: Cristais</p><p>Normais</p><p>Hexagonais –cistinúria</p><p>Oxalato de cálcio normal ou evidência de intoxicação por etileno glicol</p><p>Urinálise: Cristais</p><p>Sorologia e testes urinários</p><p>FAN, FR, Complemento</p><p>Anti DNAse, anti estreptolisina O</p><p>Imunoeletroforese</p><p>pANCA, cANCA</p><p>Crioglobulinas</p><p>Sorologias Hepatite B, hepatite C, HIV</p><p>Injuria Renal Aguda</p><p>Daniele Campos Fontes Neves</p><p>Médica Graduação UNIR</p><p>Residência em Clínica Médica Hospital Universitário Clemente de Faria-Unimontes</p><p>Residência em Clínica Médica Hospital de Base do Distrito Federal</p><p>Conceito</p><p>IRA é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias.</p><p>Refere-se principalmente a diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, com retenção das escórias nitrogenadas e outros produtos excretados pelos rins</p><p>Impossibilida manter o equilíbrio Hidroeletrolítico e ácido-básico</p><p>Azotemia x Uremia</p><p>Amplitude do problema</p><p>2 a 5% dos pacientes hospitalizados</p><p>Taxa de mortalidade de 35 a 65%</p><p>Definição e Classificação</p><p>CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA/ETIOLOGIA</p><p>PRÉ RENAL hipoperfusão renal</p><p>Mais comum (55-60% dos casos)</p><p>Redução do Volume Intra vascular</p><p>Redução do débito cardíaco</p><p>ICC</p><p>Hipoalbuminemia, sepse,IECA, AINE</p><p>CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA/ETIOLOGIA</p><p>Renal</p><p>Segunda causa mais comum (35-40%)</p><p>Afeta vasos, glomérulos túbulos, interstício</p><p>NTA (isquemia, toxinas exógenas e endógenas),nefrites intersticiais, doenças vasculares e glomerulopatias</p><p>CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA/ETIOLOGIA</p><p>Pós renal obstrução ao fluxo</p><p>Causas obstrutivas</p><p>Obstrução baixa</p><p>Rim único</p><p>Abordagem do Paciente com Doença Renal</p><p>O paciente com disfunção renal apresenta sinais específicos de doença renal, independente da etiologia.</p><p>As manifestações clínicas evidenciam o papel desempenhado pelos rins nas funções fisiológicas, tais quais: depuração de produtos nitrogenados, regulação de eletrólitos e pH, manutenção da PA e volume , ativação da vitamina e síntese de eritropoetina.</p><p>Quadro Clínico</p><p>Assintomático</p><p>Redução do fluxo urinário</p><p>Instalação súbita de anúria</p><p>Mal estar inespecífico até quadro urêmico</p><p>Náusea, vômito, prurido, anorexia,sangramento gastrointestinal,pericardite, alterações hematológicas,alterações neurológicas</p><p>Sobrecarga de Volume</p><p>Dispnéia,turgência jugular, edema periférico,ascite,creptações</p><p>Arritmias</p><p>Imagem</p><p>Ultra-sonografia renal-avaliar tamanho, textura e existência de massa</p><p>Tomografia- exame de escolha para avliação de cálculos</p><p>Angiografia por TC e angiografia por RNM</p><p>Diagnóstico</p><p>História Clínica</p><p>Exame físico</p><p>Eletrólitos</p><p>Gasometria</p><p>Creatinina e diurese</p><p>Exame de urina</p><p>Us de rins e vias urinárias</p><p>Biópsia</p><p>DISTÚRBIOS PRIMÁRIOS (indícios diagnósticos)	EXAME DE URINA	ACHADOS CLÍNICOS</p><p>PRÉ RENAIS	Cilindros Hialinos, ausência de eritrócitos ou leucócitos	Rápida perda de peso, hipotensão postural</p><p>HIPOVOLEMIA</p><p>VOLUME ARTERIAL INEFICAZ	Cilindros hialinos, ausência de eritrócitos	Aumento de peso, edema, pressão arterial alta ou baixa,</p><p>OCLUSÃO ARTERIAL</p><p>Cilindros hialinos, eritrócitos raros a numerosos	Dor ocasionaol no flanco ou lombar</p><p>PÓS RENAIS	Leucócitos se houver infecção, cristais ou eritrócitos	Dor no flanco que se irradia para região inguinal</p><p>OBSTRUÇÃO URETERAL</p><p>URETRAL	Leucócitos e ertitrócitos	Dor uretral</p><p>OCLUSÃO VENOSA	Proteinúria e hematúria	Dor ocasional no flanco</p><p>RENAIS	Cilindros Granulosos, proteinúria, eritrócitos e leucócitos	Doença sistêmica sugerindo vasculite, hipertensão</p><p>VASCULAR</p><p>GLOMERULAR	Cilindros hemáticos,cilindros granulosos proteinúria, eritrócitos, leucócitos e proteinúria</p><p>Doença sistêmica, hipertensão</p><p>TUBULAR	Cilindros granulosos, células tubulares, eritrócitos e leucócitos.</p><p>Hipotensão, sepse</p><p>Tratamento</p><p>Identificar a causa</p><p>Correção de causas reversíveis</p><p>Evitar insultos renais</p><p>Corrigir DHAB</p><p>Evitar sobrecarga hídrica</p><p>Na pós renal- cateter vesical ou tubo percutâneo de nefrostomia</p><p>Renal conforme a causa</p><p>Diálise</p><p>Considerações finais</p><p>IRA é uma redução AGUDA e potencialmente REVERSÍVEL da função renal</p><p>Etiologias</p><p>Assintomática</p><p>Ficar atento aos sinais de uremia</p><p>Exame de urina Creatinina US de vias urinárias</p><p>Identificar a causa e intervenção imediata</p><p>Indicações de diálise de urgência</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p>

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