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<p>UNIVERSIDADE ROVUMA</p><p>FACULDADE DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS</p><p>CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA</p><p>1º Grupo, Elementos: Abibo Cássimo Emane Abdala</p><p>Altino Toninho Francisco</p><p>Carlos Caimo José</p><p>Cleiton Leonel Manuel Miquitai</p><p>Edilício Rangelo Joanito</p><p>Natalino Agostinho</p><p>Tema:</p><p>Os métodos, os instrumentos e os padrões de medida de grandezas elétricas. A medida</p><p>e erro de medida na magnitude eléctrica.</p><p>Universidade Rovuma</p><p>Nampula</p><p>2024</p><p>1º Grupo, Elementos: Abibo Cássimo Emane Abdala</p><p>Altino Toninho Francisco</p><p>Carlos Caimo José</p><p>Cleiton Leonel Manuel Miquitai</p><p>Edilício Rangelo Joanito</p><p>Natalino Agostinho</p><p>Tema:</p><p>Os métodos, os instrumentos e os padrões de medida de grandezas elétricas. A medida e</p><p>erro de medida na magnitude eléctrica.</p><p>O presente trabalho é de carácter avaliativo da</p><p>cadeira de Eletrotecnia Teorica – I, em grupo,</p><p>regime laboral, cadeira leccionada pelo docente:</p><p>Eng.°Morais Pedro da Silva.</p><p>Engenharia Eletrónica, 2° ano, 1° semestre.</p><p>Universidade Rovuma</p><p>Nampula</p><p>2024</p><p>Índice</p><p>Capítulo I .................................................................................................................................... 1</p><p>1. Introdução ........................................................................................................................... 1</p><p>1.2. Objetivos ...................................................................................................................... 1</p><p>1.3. Metodologia ................................................................................................................. 2</p><p>Capítulo II ................................................................................................................................... 3</p><p>2. Fundamentos da Medição Elétrica ...................................................................................... 3</p><p>3. Métodos de Medição ........................................................................................................... 3</p><p>3.1. Método de medição analógico...................................................................................... 3</p><p>3.2. Método de medição digital ........................................................................................... 5</p><p>4. Instrumentos de medição de grandezas elétricas ................................................................ 6</p><p>4.1. Tipos de instrumentos usados na medição de grandezas elétricas ............................... 6</p><p>5. Padrões de medida das principais grandezas elétricas ........................................................ 8</p><p>5.1. Tensão elétrica.............................................................................................................. 9</p><p>5.2. Corrente elétrica ........................................................................................................... 9</p><p>5.3. Resistência elétrica ....................................................................................................... 9</p><p>5.4. Potência elétrica ........................................................................................................... 9</p><p>6. A medida e o erro de medida na magnitude eléctrica ....................................................... 10</p><p>6.1. Erros em relação as suas causas ................................................................................. 10</p><p>6.2. Erros absolutos e relativos.......................................................................................... 11</p><p>7. Exatidão, precisão e incerteza ........................................................................................... 12</p><p>Capítulo III ............................................................................................................................... 13</p><p>8. Conclusão .......................................................................................................................... 13</p><p>9. Referência bibliográficas .................................................................................................. 14</p><p>1</p><p>Capítulo I</p><p>1. Introdução</p><p>A medição de grandezas elétricas desempenha um papel fundamental em todas as</p><p>áreas da ciência e da tecnologia elétrica. Desde a eletrônica básica até sistemas de energia</p><p>complexos, a capacidade de medir com precisão magnitudes como tensão, corrente,</p><p>resistência e potência é essencial para garantir o funcionamento adequado e seguro de</p><p>dispositivos e sistemas elétricos. No entanto, toda medição está sujeita a algum grau de erro, o</p><p>que pode afetar a precisão e confiabilidade dos resultados obtidos. Neste trabalho,</p><p>exploraremos os métodos, instrumentos e padrões de medida nessas magnitudes, com especial</p><p>atenção ao erro de medida e suas implicações na precisão dos resultados. Ao compreendermos</p><p>tanto os fundamentos da medição elétrica quanto os desafios associados à mitigação do erro</p><p>de medida, podemos avançar na criação de tecnologias mais eficientes, confiáveis e</p><p>inovadoras para o futuro.</p><p>1.2. Objetivos</p><p>1.2.1 Objetivo Geral</p><p>O objetivo geral desta análise é investigar e compreender os métodos, instrumentos e</p><p>padrões de medida nas grandezas elétricas, destacando a importância da metrologia elétrica na</p><p>garantia da precisão e confiabilidade das medições e examinar o papel do erro de medida na</p><p>magnitude elétrica e suas implicações na interpretação dos resultados.</p><p>1.2.2 Objetivos específicos</p><p> Investigar os métodos de medição utilizados para determinar grandezas elétricas;</p><p> Explorar os diferentes instrumentos de medição elétrica disponíveis;</p><p> Investigar as fontes de erro de medida em grandezas elétricas;</p><p> Analisar os padrões de medição estabelecidos pelo Sistema Internacional de Unidades</p><p>(SI), e discutir sua importância na garantia da precisão e consistência das medições</p><p>elétricas.</p><p>2</p><p>1.3. Metodologia</p><p>Nesta pesquisa sobre os métodos, os instrumentos e os padrões de medida, foram</p><p>adoptadas as seguintes etapas metodológicas para atingir os objetivos propostos:</p><p>● Revisão bibliográfica: Inicialmente, foi realizada uma extensa revisão da literatura</p><p>cientifica e técnica sobre os métodos, os instrumentos e os padrões de medida. Foram</p><p>consultados livros, artigos acadêmicos, publicações especializadas, fontes confiáveis na</p><p>internet e outras fontes relevantes para obter informações atualizadas.</p><p>● Seleção e organização das fontes: A partir da revisão bibliográfica, foram selecionadas as</p><p>fontes mais relevantes e confiáveis para serem incluídas neste trabalho. A organização das</p><p>fontes seguiu critérios como autoridade do autor, qualidade do conteúdo, pertinência ao tema</p><p>e atualidade das informações.</p><p>● Coleta e análise de dados: Foram coletados dados relacionados aos diferentes tipos de</p><p>métodos e instrumentos de medida. A coleta de dados foi feita por meio de análise de</p><p>publicações científicas, manuais técnicos, especificações de produtos e outras fontes</p><p>apropriadas. Os dados coletados foram analisados e sintetizados para posterior inclusão nas</p><p>secções relevantes do trabalho.</p><p>● Organização da estrutura do trabalho: Com base nos objetivos e na revisão bibliográfica,</p><p>foi elaborada uma estrutura adequada para o trabalho académico. Definiu-se a ordem das</p><p>secções, os principais tópicos a serem abordados e a forma como as informações seriam</p><p>apresentadas de maneira lógica e coerente.</p><p>● Escrita, revisão e conclusão: A escrita do trabalho académico foi realizada seguindo as</p><p>diretrizes estabelecidas na estrutura definida. Foram tomados cuidados para garantir a</p><p>clareza, a precisão e a coesão do texto. Após a primeira versão, foi realizada uma revisão</p><p>minuciosa para identificar e corrigir erros gramaticais, melhorar a redação e garantir a</p><p>consistência e a qualidade geral do trabalho. Feita a escrita e revisão do trabalho, partimos</p><p>para a sua conclusão resumindo aquilo que foi o</p><p>trabalho e de seguida o trabalho citando as</p><p>referências bibliográficas.</p><p>3</p><p>Capítulo II</p><p>2. Fundamentos da Medição Elétrica</p><p>Para começar, é crucial entender os fundamentos das grandezas elétricas. As</p><p>grandezas elétricas fundamentais incluem tensão, corrente, resistência, potência e energia. A</p><p>tensão, medida em volts (V), representa a diferença de potencial elétrico entre dois pontos em</p><p>um circuito. A corrente, medida em ampères (A), representa o fluxo de cargas elétricas em um</p><p>circuito. A resistência, medida em ohms (Ω), representa a oposição ao fluxo de corrente em</p><p>um circuito. A potência, medida em watts (W), representa a taxa na qual a energia é</p><p>transferida ou convertida em um circuito elétrico.</p><p>3. Métodos de Medição</p><p>Um método de medição é uma sequência lógica de operações, descritas</p><p>genericamente, utilizadas na execução de medições. Existem vários métodos para medir</p><p>grandezas elétricas, cada um com suas próprias vantagens e limitações. Alguns principais</p><p>métodos são: métodos analógicos e métodos digitais.</p><p>3.1. Método de medição analógico</p><p>O método de medição analógico é uma abordagem tradicional e amplamente utilizada</p><p>para medir grandezas elétricas, que se baseia na leitura de um ponteiro ou indicador móvel em</p><p>uma escala graduada. Este método é comumente encontrado em instrumentos como</p><p>voltímetros, amperímetros e ohmímetros analógicos.</p><p>Figura 1: VOLTIUM: analogica verus digital (2024). [Fotografia].</p><p>4</p><p>Exemplo: A medição directa de uma tensão contínua com um voltímetro de indicação</p><p>analógica é um método analógico de medição.</p><p>Princípio de Funcionamento:</p><p>● Movimento Mecânico: No método analógico, a grandeza elétrica a ser medida é convertida</p><p>em um movimento mecânico por meio de um transdutor, como um galvanômetro. O</p><p>transdutor converte a corrente ou tensão medida em um movimento angular ou linear.</p><p>● Escala Graduada: O movimento do ponteiro está associado a uma escala graduada, que é</p><p>marcada com unidades de medida específicas (por exemplo, volts, ampères, ohms). A escala</p><p>graduada fornece uma referência visual para a medição da grandeza elétrica.</p><p>● Leitura do Ponteiro: A grandeza elétrica é determinada pela posição do ponteiro em</p><p>relação à escala graduada. O operador faz a leitura da medida observando a posição do</p><p>ponteiro em relação às marcações na escala.</p><p>Vantagens:</p><p>● Simplicidade: Os instrumentos analógicos são geralmente mais simples em termos de</p><p>projeto e operação, tornando-os fáceis de usar e entender.</p><p>● Resposta Visual: O ponteiro em movimento fornece uma resposta visual imediata,</p><p>permitindo que o operador acompanhe as mudanças na grandeza elétrica em tempo real.</p><p>● Custo: Instrumentos analógicos tendem a ser mais econômicos em comparação com</p><p>instrumentos digitais de alta precisão.</p><p>Limitações:</p><p>● Precisão Limitada: Instrumentos analógicos geralmente têm uma precisão limitada em</p><p>comparação com instrumentos digitais mais avançados.</p><p>● Erros de Paralaxe: A leitura do ponteiro pode ser afetada pelo ângulo de visão do</p><p>observador, levando a erros de paralaxe (alteração).</p><p>● Dificuldade de Registro de Dados: A obtenção de leituras precisas para registro ou análise</p><p>posterior pode ser mais difícil em instrumentos analógicos do que em instrumentos digitais,</p><p>que frequentemente têm capacidades de armazenamento de dados embutidas.</p><p>5</p><p>3.2. Método de medição digital</p><p>O método de medição digital é uma abordagem moderna e amplamente utilizada para</p><p>medir grandezas elétricas, que se baseia na conversão da grandeza medida em números</p><p>digitais por meio de circuitos eletrônicos. Este método é encontrado em instrumentos como</p><p>multímetros digitais, osciloscópios digitais e sistemas de aquisição de dados.</p><p>Figura 2: WEG: Mutimedidor de grandezas elétricas digital (2024). [Fotografia].</p><p>Exemplos: multímetro digital, contador digital, osciloscópio digital.</p><p>Princípio de Funcionamento:</p><p>● Conversão Analógico-Digital (ADC): No método digital, a grandeza elétrica é convertida</p><p>em um sinal elétrico analógico, que é então digitalizado por um conversor analógico-digital</p><p>(ADC). O ADC converte o sinal analógico em uma sequência de números digitais</p><p>representando a grandeza medida.</p><p>● Processamento Digital: Os números digitais gerados pelo ADC são processados por um</p><p>microcontrolador ou circuito de processamento digital. Este circuito pode realizar operações</p><p>matemáticas, filtragem de dados, armazenamento e exibição das informações da medida.</p><p>● Exibição de Dados: Os resultados da medição são exibidos em um display digital, que</p><p>mostra o valor numérico da grandeza medida com uma precisão específica e, em alguns casos,</p><p>inclui unidades de medida.</p><p>Vantagens:</p><p>● Precisão e Resolução: Instrumentos digitais oferecem uma precisão e resolução geralmente</p><p>superiores em comparação com instrumentos analógicos, permitindo medições mais precisas e</p><p>detalhadas.</p><p>6</p><p>● Facilidade de Leitura: Os displays digitais fornecem leituras claras e precisas, facilitando</p><p>a interpretação dos resultados da medição.</p><p>● Registro de Dados: Muitos instrumentos digitais possuem capacidades de armazenamento</p><p>de dados integradas, permitindo o registro e análise posterior das medições.</p><p>Limitações:</p><p>● Resposta Visual Menos Intuitiva: Em comparação com os ponteiros móveis dos</p><p>instrumentos analógicos, os displays digitais podem fornecer uma resposta visual menos</p><p>intuitiva para mudanças rápidas na grandeza medida.</p><p>● Custo Potencialmente Mais Elevado: Instrumentos digitais de alta precisão e recursos</p><p>avançados podem ser mais caros em comparação com instrumentos analógicos equivalentes.</p><p>● Complexidade de Operação: Alguns instrumentos digitais podem ter uma curva de</p><p>aprendizado mais íngreme devido à sua complexidade operacional e à presença de menus e</p><p>funções avançadas.</p><p>4. Instrumentos de medição de grandezas elétricas</p><p>Os instrumentos de medição de grandezas elétricas são instrumentos que, por meio de</p><p>escalas, gráficos ou digitos, fornecem os valores numéricos das grandezas que estão sendo</p><p>medidas. Eles são projetados para medir várias grandezas elétricas, como tensão, corrente,</p><p>resistência, potência e frequência.</p><p>4.1. Tipos de instrumentos usados na medição de grandezas elétricas</p><p>É muito importante ler atentamente o manual que acompanha o aparelho antes de</p><p>utiliza-lo, pois, é por meio do manual do aparelho que se podem obter as informações corretas</p><p>de como utiliza-lo com precisão e segurança, o que o aparelho pode ou não medir e em quais</p><p>condições. A seguir temos os principais tipos de instrumentos usados na medição de</p><p>grandezas elétricas:</p><p>● Voltímetros: Os voltímetros são projetados para medir a diferença de potencial elétrico, ou</p><p>tensão, entre dois pontos em um circuito elétrico. Eles operam conectando-se em paralelo com</p><p>o componente ou circuito cuja tensão está sendo medida. Um voltímetro típico consiste em</p><p>um circuito que converte a tensão medida em uma leitura legível para o usuário, geralmente</p><p>exibida em um display analógico ou digital.</p><p>7</p><p>Figura 3: TECNIS: Voltímetro analógico 300V AC/70 x 60mm (2024). [Fotografia].</p><p>● Amperímetros: Os amperímetros são usados para medir a corrente elétrica em um circuito.</p><p>Eles operam conectando-se em série com o circuito cuja corrente está sendo medida. Um</p><p>amperímetro típico possui um shunt de baixa resistência em série com o circuito, permitindo</p><p>que uma pequena fração da corrente flua através do instrumento. Essa corrente é então</p><p>amplificada e exibida como uma leitura de corrente.</p><p>Figura 4: BILTRON: Amperímetro analógico de panel Heschen 1A (2024). [Fotografia].</p><p>● Osciloscópios: Os osciloscópios são instrumentos usados para visualizar e analisar formas</p><p>de onda elétrica no domínio do tempo. Eles mostram como a voltagem varia em relação ao</p><p>tempo em um gráfico chamado de traçado. Isso permite que os engenheiros e técnicos</p><p>visualizem o comportamento de sinais elétricos complexos em circuitos eletrônicos.</p><p>Os</p><p>osciloscópios operam capturando sinais elétricos e exibindo-os em uma tela, permitindo a</p><p>análise de parâmetros como frequência, amplitude, período, largura de pulso e forma de onda.</p><p>Figura 5: SISCONTROL: Osciloscôpio</p><p>digital bancada 4 canais 200MHz (2024).</p><p>[Fotografia].</p><p>8</p><p>● Multímetros: Os multímetros são instrumentos versáteis que combinam as funções de</p><p>voltímetro, amperímetro e ohmímetro em um único dispositivo. Eles podem medir uma</p><p>variedade de grandezas elétricas, como tensão, corrente, resistência e em alguns casos,</p><p>frequência e capacitância. Os multímetros geralmente possuem uma seleção de modos de</p><p>medição e escalas, permitindo que o usuário selecione a função desejada e faça medições</p><p>precisas.</p><p>Figura 6: FLUKE CORPORATION: Multimetro digital fluke 116</p><p>(2024). [Fotografia].</p><p>● Wattímetros: Os wattímetros são usados para medir a potência elétrica em um circuito.</p><p>Eles podem medir potência ativa, reativa e aparente, fornecendo uma visão abrangente do</p><p>consumo de energia em um sistema. Os wattímetros operam conectados em série ou paralelo</p><p>com o circuito cuja potência está sendo medida e utilizam princípios como o efeito magnético</p><p>ou efeito térmico para realizar a medição.</p><p>Figura 7: CIRCUTOR: Wttímetro WMCC144 400V/5A (2024). [Fotografia].</p><p>5. Padrões de medida das principais grandezas elétricas</p><p>Os padrões de medição definem as unidades de medida fundamentais, bem como os</p><p>métodos, procedimentos e materiais para realizar medições precisas e confiáveis. Eles são</p><p>9</p><p>essenciais para garantir a uniformidade e consistência das medições em todo o mundo,</p><p>facilitando o comércio, a inovação, a segurança e a proteção ambiental.</p><p>O Sistema Internacional de Unidades (SI) define as unidades de medida fundamentais</p><p>para grandezas elétricas, como volt (V) para tensão, ampère (A) para corrente e ohm (Ω) para</p><p>resistência, essas unidades são baseadas em constantes físicas fundamentais.</p><p>5.1. Tensão elétrica:</p><p>● Unidade de medida: A unidade de tensão, também conhecida como diferença de potencial</p><p>elétrico, é o volt (V). O volt é a unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI) para</p><p>tensão elétrica.</p><p>● Procedimentos e material para a medição: Como mencionado anteriormente o instrumento</p><p>usado para medir a tensão elétrica são os voltímetros e eles operam conectando-se em paralelo</p><p>com o componente ou circuito cuja tensão está sendo medida.</p><p>5.2. Corrente elétrica:</p><p>● Unidade de medida: A unidade de corrente elétrica é o ampère, representado pela letra "A".</p><p>O ampère é a unidade base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para medir a corrente</p><p>elétrica.</p><p>● Procedimentos e material para a medição: Como mencionado anteriormente o instrumento</p><p>usado para medir a corrente elétrica são os amperímetros e eles operam conectando-se em</p><p>serie com o circuito cuja corrente está sendo medida.</p><p>5.3. Resistência elétrica:</p><p>● Unidade de medida: A unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), representado pela letra</p><p>grega ômega. O ohm é a unidade base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para medir a</p><p>resistência elétrica.</p><p>● Procedimentos e material para a medição: O instrumento usado para medir a resistência</p><p>elétrica são os ohmímetros e eles operam aplicando uma corrente conhecida através do</p><p>componente e medindo a diferença de potencial resultante para determinar a resistência.</p><p>5.4. Potência elétrica:</p><p>10</p><p>● Unidade de medida: A unidade de potência, incluindo tanto a potência elétrica como outras</p><p>formas de potência, é o watt (W). O watt é a unidade base do Sistema Internacional de</p><p>Unidades (SI) para medir a taxa na qual a energia é transferida, convertida ou consumida por</p><p>unidade de tempo.</p><p>● Procedimentos e material para a medição: O instrumento usado para medir a potência</p><p>elétrica são os wattímetros e eles operam conectados em série ou paralelo com o circuito cuja</p><p>potência está sendo medida e utilizam princípios como o efeito magnético ou efeito térmico</p><p>para realizar a medição.</p><p>6. A medida e o erro de medida na magnitude eléctrica</p><p>Toda medição está sujeita a algum grau de erro. Esses erros podem ser causados por</p><p>uma variedade de fatores, incluindo imprecisão dos instrumentos, variações ambientais, erros</p><p>de leitura e erros sistemáticos. É importante entender e quantificar o erro associado a uma</p><p>medição para garantir sua confiabilidade e precisão.</p><p>Erros são a diferença entre a indicação de um instrumento e o valor verdadeiro da</p><p>grandeza de entrada.</p><p>6.1. Erros em relação as suas causas</p><p>6.1.2. Erros grosseiros</p><p>São sempre atribuídos ao operador do equipamento e, de uma maneira geral, pode-se</p><p>dizer que resultam da falta de atenção. A ligação incorreta do instrumento, a transcrição</p><p>equivocada do valor de uma observação ou o erro de paralaxe são alguns exemplos. Esses</p><p>erros podem ser minimizados através da repetição atenta das medidas, seja pelo mesmo</p><p>observador ou por outros.</p><p>6.1.3. Erros sistemáticos</p><p>Devem-se as deficiências do instrumento ou do método empregado e às condições sob</p><p>as quais a medida é realizada. Costuma-se dividi-los em duas categorias:</p><p>● Instrumentais: Inerentes aos equipamentos de medição, tais como escalas mal graduadas,</p><p>oxidação de contatos, desgaste de peças e descalibração. Podem ser minimizados usando-se</p><p>instrumentos de boa qualidade e fazendo-se sua manutenção e calibração adequadas.</p><p>11</p><p>● Ambientais: Que se referem às condições do ambiente externo ao aparelho, incluindo-se</p><p>aqui fatores tais como temperatura, umidade e pressão, bem como a existência de campos</p><p>elétricos ou magnéticos. Para diminuir a incidência desses erros pode-se trabalhar em</p><p>ambientes climatizados e providenciar a blindagem dos aparelhos em relação a campos</p><p>eletromagnéticos.</p><p>6.1.4. Erros aleatórios</p><p>Também chamados erros acidentais, devem-se a fatores imponderáveis (incertezas),</p><p>como a ocorrência de transitórios em uma rede elétrica e ruídos provenientes de sinais</p><p>espúrios. Como não podem ser previstos, sua limitação é impossível.</p><p>6.2. Erros absolutos e relativos</p><p>Quantitativamente, os erros são classificados através de erros absolutos e erros</p><p>relativos.</p><p>O erro absoluto é classificado como a diferença entre o valor real de uma grandeza e</p><p>o valor medido.</p><p>𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = |𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜|</p><p>Por exemplo, se o valor real de tensão disponível por uma fonte for de 5 V e o valor</p><p>medido for 4,5 V, então o erro absoluto é:</p><p>𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = | 5 − 4,5| = 0,5 V</p><p>Em termos práticos, as medidas são classificadas em função do chamado erro relativo,</p><p>geralmente expresso em percentual, o qual indica o quão maior, ou menor, o valor medido é</p><p>em relação ao valor real. Ou seja:</p><p>𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 % =</p><p>×100</p><p>Por exemplo, se um resistor tem um valor nominal de resistência de 220 Ω e tolerância</p><p>de ±5%, isso indica que o valor daquele resistor pode ser 5% maior que 220 Ω, ou 5% menor</p><p>que 220 Ω.</p><p>Se quisermos achar o erro absoluto no exemplo, substitui-se os valores conhecidos na</p><p>fórmula acima (Erro relativo = 5%; Valor Real = 220 Ω):</p><p>12</p><p>5 =</p><p>×100</p><p>Isolando o erro absoluto teremos: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =</p><p>𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 11 Ω.</p><p>7. Exatidão, precisão e incerteza</p><p>Exatidão é a capacidade do instrumento de medição para dar leituras próximas ao</p><p>valor verdadeiro da variável medida, enquanto precisão indica o quão próximos são os</p><p>valores medidos em diferentes circunstancias. Um instrumento preciso não é necessariamente</p><p>exato.</p><p>O processo de calibração de um instrumento tem por objetivo garantir uma precisão e</p><p>exatidão aceitáveis, segundo normas vigentes. Para garantir a exatidão, um instrumento de</p><p>medida denominado padrão, destina-se a definir, conservar ou reproduzir a unidade base de</p><p>medida de uma grandeza para que outros instrumentos possam replicar sua exatidão na</p><p>medição.</p><p>Para</p><p>garantir uma determinada precisão, uma série de medidas e cálculos estatísticos</p><p>devem ser realizadas. A partir disso, o fabricante determina qual a faixa de precisão das</p><p>medidas que aquele instrumento realiza. Supondo um instrumento com uma faixa de precisão</p><p>de +-0,1 % e uma leitura de 100 V em uma dada medida, não quer dizer que o erro na medida</p><p>seja 10 V. O que a precisão garante é que para qualquer leitura o valor amostrado pelo</p><p>instrumento não “foge” dos +-0,1% do que está sendo apresentado.</p><p>O termo exatidão está então relacionado com o erro, que é difícil de mensurar, pois é</p><p>necessário o valor real, enquanto o termo precisão está relacionado com a incerteza na</p><p>medição. Dessa forma, na maioria dos instrumentos, o grau de confiabilidade na leitura é dada</p><p>pela incerteza, uma faixa de precisão das leituras.</p><p>13</p><p>Capítulo III</p><p>8. Conclusão</p><p>Em última análise, os instrumentos de medição elétrica são ferramentas essenciais para</p><p>impulsionar a inovação, promover a eficiência e garantir a segurança em uma ampla</p><p>variedade de aplicações, desde eletrônica de consumo até infraestruturas críticas de energia. À</p><p>medida que a demanda por medições mais precisas e confiáveis continua a crescer, é</p><p>fundamental investir em tecnologias de medição avançadas, bem como em padrões e práticas</p><p>de medição robustos, para atender às necessidades emergentes da sociedade moderna.</p><p>Os avanços contínuos na tecnologia de medição elétrica estão impulsionando o</p><p>desenvolvimento de instrumentos mais precisos, versáteis e acessíveis. Isso inclui a integração</p><p>de recursos digitais avançados, como conectividade sem fio, interfaces de usuário intuitivas e</p><p>capacidades de análise de dados em tempo real. Essas inovações não apenas melhoram a</p><p>precisão e a eficiência das medições, mas também capacitam engenheiros e técnicos a realizar</p><p>diagnósticos mais rápidos e precisos, otimizando assim o desempenho dos sistemas elétricos e</p><p>eletrônicos.</p><p>Os erros de medição podem surgir de várias fontes, incluindo erros sistemáticos e</p><p>erros aleatórios. Erros sistemáticos estão relacionados a problemas persistentes que afetam</p><p>consistentemente os resultados das medições, como calibração inadequada, deriva do</p><p>instrumento ou interferências externas. Por outro lado, erros aleatórios surgem de variações</p><p>aleatórias nos processos de medição, como flutuações de ruído elétrico, variações de</p><p>temperatura ou imperfeições no instrumento.</p><p>Portanto, ao lidar com instrumentos de medição elétrica, é essencial estar ciente dos</p><p>diferentes tipos de erros, entender suas causas e implementar práticas de medição adequadas</p><p>para minimizar sua influência nos resultados das medições. Isso garantirá que as medições</p><p>sejam precisas, confiáveis e úteis para as aplicações em questão.</p><p>14</p><p>9. Referência bibliográficas</p><p>1. CAMPILHO, Aurélio. (2002). Métodos de Medição e Instrumentação. Universidade do</p><p>Porto – FEUP.</p><p>2. NUNES, Dalson Ribeiro. (2011). Ferramentas e instrumentos de medidas elétricas. Rio de</p><p>Janeiro: Essentia Editora.</p><p>3. PINTO, Matheus Leitzke. (2020). Instrumentação e Medidas Eletroeletrônicas. Instituto</p><p>Federal Santa Catarina.</p><p>4. SHAMIEH, Cathleen. McCOMB, Gordon. (2011). Eletrônica para leigos. Ed.2. Rio de</p><p>Janeiro: Alta Books editora.</p>

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