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<p>37</p><p>ENFERMAGEM TRANSLACIONAL DA PESQUISA A BEIRA LEITO</p><p>Importância da humanização na coleta sanguínea em pacientes portadores de TEA (Transtorno do Espectro).</p><p>CABO FRIO/RIO DE JANEIRO</p><p>2023</p><p>Autores e contribuições:</p><p>Ana Gabriela Lima da Silva 1210100507 – Escrita, seleção, revisão dos artigos e introdução.</p><p>Anna Karoline Lopes Ramos 1210101359 – Escrita, revisão dos artigos e metodologia.</p><p>Andressa Fabiana Pereira Gomes 1210101230 – Escrita, seleção e conclusão.</p><p>Evellyn da Silva Leite 1210101757 – Seleção, escrita, organização, revisão dos artigos e metodologia.</p><p>Gabriella Correa Gomes 1210102173 – Revisão dos artigos, escrita, resultados e discussão.</p><p>Gabrielly Trindade de Melo 1200200807 – Revisão dos artigos, escrita, resultados e discussão.</p><p>Letícia Lacerda Dedordi 1210101992 – Escrita, seleção e conclusão.</p><p>Josiane Pinheiro Botelho 1200201072 – Seleção, escrita, formatação, organização e revisão dos artigos e introdução.</p><p>Mariana Heleno Vila Nova Marinho 1200200807 – Escrita, seleção e metodologia.</p><p>Roberta de Souza Magalhães 120020087 – Escrita, revisão dos artigos e introdução.</p><p>Stephanie Karolayne Lé Alves 1190104108 – Escrita, revisão dos artigos, resultados e discussão.</p><p>CABO FRIO/RIO DE JANEIRO</p><p>2023</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O transtorno do espectro autista (TEA) é uma deficiência no neurodesenvolvimento que causa mudanças sociais significativas, dificuldades na comunicação e alterações no comportamento. As características essenciais são o prejuízo persistente na comunicação e na interação social, com padrões repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. O diagnóstico do TEA é bastante complexo pois baseia-se em critérios clínicos e não em testes de imagem, testes sanguíneos ou biomarcadores sorológicos, o que torna o diagnóstico muitas vezes tardio, acarretando prejuízos no desenvolvimento e na aquisição de habilidades que poderiam ser estimuladas caso o diagnóstico fosse pensado mais precocemente.</p><p>A primeira definição de autismo como quadro clínico aconteceu em 1943 no Hospital Johns Hopkins, na cidade de Baltimore (EUA), quando o médico austríaco Leo Kanner (Kanner, 1943), observando cuidadosamente onze crianças, descreveu uma psicose infantil congênita, também denominada síndrome de Kanner ou autismo infantil, a qual caracterizava-se por extrema solidão e um desejo para a preservação da mesmice, com variedade de sintomas de comportamento cognitivo e afetivo (Kanner, 1943). Este grupo de pacientes já vinha chamando sua atenção desde 1938, pois apresentavam um quadro clínico diferente de tudo o que já havia sido descrito na literatura psiquiátrica infantil até então.</p><p>A identificação de sinais iniciais de problemas possibilita a instauração imediata de intervenções extremamente importantes (Ministério da saúde, 2009), uma vez que os resultados positivos em resposta a terapias são tão mais significativos quanto mais precocemente instituídos.</p><p>Este trabalho tem como objetivo levantar as evidências científicas sobre a importância do cuidado e avanços na maneira de se porta ao conduzir uma coleta humanizada em crianças com transtorno de espectro autista. É fundamental estudos que visam e estimulem proporcionar uma maior segurança e conforto para essas crianças durante a coleta de sangue, e também os profissionais de saúde que iram realizar essa coleta estejam cada vez mais capacitados e com amplo conhecimento nessa questão. Um profissional capacitado torna todo o procedimento melhor para os pacientes, pois irão saber lidar com as dificuldades, como deverão contorná-las e como conduzir de forma humana a coleta de sangue. A humanização na coleta sanguínea de pacientes portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) desempenha um papel de extrema importância. Do ponto de vista científico, ele tem como principal objetivo compreender e aplicar práticas humanizadas, nesta área contribui para a construção de dados mais precisos, uma vez que o estado emocional do paciente influencia diretamente nos resultados laboratoriais.</p><p>Na enfermagem, a humanização na coleta sanguínea para pacientes com TEA representa um avanço na qualidade de atendimento. A sensibilidade e empatia dos profissionais durante o procedimento não apenas impactam positivamente na eficácia da coleta, mas também na construção de uma relação de confiança entre paciente e equipe de saúde. Esse tratamento humanizado facilita futuros procedimentos e promove um ambiente mais acolhedor. Para o paciente, a humanização na coleta sanguínea não se limita apenas ao aspecto físico do procedimento, mas abrange o respeito às suas necessidades emocionais e particulares. A compreensão das características específicas do TEA possibilita a adaptação do processo, tornando o procedimento menos invasivo e mais tolerável, melhorando a experiência do paciente e contribuindo para o seu bem-estar geral.</p><p>Portanto, este trabalho destaca sobre a importância da humanização na coleta sanguínea de pacientes com TEA é fundamental para o avanço científico, aprimoramento da prática da enfermagem e, principalmente, para a promoção de cuidados de saúde mais humanizados para o paciente.</p><p>Sendo assim, emergiu a seguinte questão de pesquisa, tendo como base o acrônimo PICO (quadro 1)</p><p>Quadro 1: Questão estruturada de pesquisa pelo acrômio PICO</p><p>População</p><p>Crianças com transtorno de TEA (Transtorno do Espectro).</p><p>Intervenção</p><p>Cuidados de enfermagem na coleta de sangue venoso</p><p>Controle</p><p>Qualidade de assistência na manutenção de conforto</p><p>Desfecho</p><p>Importância da humanização na coleta sanguínea</p><p>Como objeto de pesquisa propõe-se evidências científica que trazem fatos de como é importante o cuidado humanizado na coleta de sangue em pacientes portadores de TEA. Como objetivo de apresentar cuidados humanizados, seguro e eficaz para crianças portadoras do transtorno do espectro.</p><p>2. METODOLOGIA</p><p>Este estudo é composto por uma revisão de literatura que é um estudo descritivo, no qual a principal finalidade é descrever as características de determinada população ou fenômeno, podendo também apresentar a relação entre as demais variáveis. Esse tipo de estudo captura e traz um cenário de uma situação para que cada variável seja examinada e descrita de forma pura e simples (OLIVEIRA, 2011).</p><p>No cenário atual é de grande relevância a atualização em saúde, visto que impulsiona e norteia os profissionais da prática clínica na condução da saúde, tendo como base o contexto da Saúde Baseada em Evidência.</p><p>Define-se ainda o destaque para a Prática Baseada em Evidências (PBE) como objetivo metodológico, melhorar a efetividade clínica, assistencial e auxiliar os profissionais da aérea da saúde em suas ações como forma de garantir melhores resultados nas intervenções a prática baseada em evidências pode trazer. Mas, para isso, utilizamos três elementos: evidências científicas, a experiência clínica e as preferências do paciente (FERRAZ, PEREIRA, SCHNEIDER, 2020).</p><p>Classificação em relação aos objetivos da pesquisa</p><p>Classificação quanto a natureza da pesquisa</p><p>Classificação quanto a escolha do objeto de pesquisa</p><p>Classificação quanto a técnica de coleta de dados</p><p>Classificação quanto a técnica de análise de dados</p><p>Pesquisa descritiva</p><p>Pesquisa qualitativa</p><p>Pesquisa amostragem probabilística</p><p>Pesquisa documental e bibliográfica</p><p>Triangulação</p><p>A. Classificação em relação aos objetivos da pesquisa: Descritiva, pois foi utilizado técnicas padronizadas de coleta de dados em que possui a finalidade de determinar características do público-alvo escolhido na pesquisa.</p><p>B. Classificação quanto a natureza da pesquisa: Qualitativa, em que procura captar seu significado, consequentemente proporcionando melhor compreensão do contexto do problema.</p><p>C. Classificação quanto a escolha do objeto de pesquisa: Amostragem probabilística, foi utilizada para aumentar a representatividade da amostra e melhorar a definição explícita da pesquisa.</p><p>D. Classificação quanto a técnica de coleta de dados: Documental e bibliográfica, foi pesquisada através de fontes de diversos autores e de</p><p>materiais de coleta de dados.</p><p>E. Classificação quanto a técnica de análise de dados: Triangulação, pois é utilizada para validar dados através de comparação de fontes de dados distintas, sendo examinadas e justificando para construir o tema utilizado.</p><p>Fonte: (OLIVEIRA.2011)</p><p>2.1 Local de Estudo</p><p>A busca dos artigos científicos foi realizada através das plataformas online dos bancos de dados dos artigos científicos foi realizada através das plataformas online dos bancos de dados medline, BVS Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, BDENF, em grupo, durante as semanas de aula.</p><p>2.2 Tempo do Estudo</p><p>A pesquisa longitudinal ou horizontal se classifica em retrospectiva e prospectiva. Na retrospectiva estudam-se casos e controles. (FUCHS, 1995). (SCIELO,2006)</p><p>No dia 26 de setembro de 2023 decidimos o tema da nossa pesquisa, no dia 03 de outubro a professora disponibilizou a tabela PICO para preenchermos e adicionar ao trabalho a questão de pesquisa e o objetivo. Fizemos isso no dia 09 de outubro.</p><p>No dia 13 de outubro acrescentamos as estratégias de busca e os descritores; Já no dia 23 de outubro selecionamos os critérios de inclusão e de exclusão de cada artigo pré-selecionado através da leitura do tema, no dia seguinte (24 de outubro) a professora corrigiu essa etapa do trabalho. Na semana seguinte, dia 31 de outubro, tivemos que definir um único critério de inclusão durante a aula.</p><p>Dia 03 de Novembro começamos a construir as tabelas dos objetivos e resultados, terminamos elas no dia seguinte (04 de novembro). Na aula do dia 07 de novembro acrescentamos as considerações da professora sobre nossa pesquisa no documento; Na aula do dia 14 de Novembro a professora disponibilizou o modelo de documento para preenchermos com base na nossa pesquisa, pois seremos avaliadas através dele, no entanto, o dia da entrega será dia 28 de Novembro de 2023, resultando então 2 meses e 2 dias de trabalho e pesquisa.</p><p>2.3 Descritores</p><p>Os descritores são termos padronizados e organizados de forma hierárquica em bancos de dados, tento função de conferir maior particularidade ao tema pesquisado, vale ressaltar que palavra-chave tende ser determinada de forma que não haja estruturação definida. Dessa forma, o uso adequado dos descritores proporciona eficiência para a coleta de artigos científicos de forma mais específica e restrita. Portanto, os métodos de resgate de artigos funcionam com o intuito de otimizar e aumentar a qualificação do tema escolhido pelo pesquisador (UTAGAWA; GAMBARATO; PEREIRA. 2018).</p><p>Os descritores utilizados foram: Transtorno do Espectro Autista; Crianças, Cuidados de Enfermagem; Prejuízos na socialização, em comunicação verbal e não verbal, além de comportamentos de padrão restrito e repetitivo; realizar a triagem e identificar precocemente os sinais e sintomas do transtorno.</p><p>Os descritores selecionados para esta pesquisa foram devidamente selecionados e verificados nas bases de dados correspondentes a pesquisa, e estão descritas na tabela a seguir:</p><p>Tabela 1- Descritores de acordo com a base de dados.</p><p>BASE DE DADOS</p><p>NÃO CONTROLADOS</p><p>CONTROLADOS</p><p>MEDLINE</p><p>10</p><p>07</p><p>LILACS</p><p>26</p><p>03</p><p>BDENF</p><p>12</p><p>01</p><p>SCIELO</p><p>0</p><p>0</p><p>Fonte: Própria autoria, 2023.</p><p>A partir de uma análise criteriosa dos descritores utilizados, com base na questão de pesquisa determinada para esta revisão, pode-se estabelecer uma estratégia de busca que foi utilizada como para resgatar os artigos indexados nas bases de dados escolhidas. Sendo ela: Autismo AND crianças AND cuidados de enfermagem</p><p>2.4 Amostra do Estudo</p><p>Critério de Inclusão: Artigos que abordem assistência em enfermagem no procedimento de sangue em crianças com TEA, em português e espanhol publicados nos últimos 10 anos.</p><p>Critério de Exclusão: Artigos sem acesso à íntegra, protocolos clínicos e de que abordem crianças com outros transtornos correlatos</p><p>Os critérios de Inclusão e Exclusão foram pré-selecionados e selecionados através do objetivo de levantar os cuidados de enfermagem na coleta sanguínea de crianças portadores de TEA. Ademais, a fim de propor melhor assistência na manutenção do conforto e segurança. Por meio da estratégia PICO, facilitando a avaliação dos critérios de inclusão e exclusão, mediante aos descritores selecionados na pesquisa.</p><p>Os descritores foram utilizados para delimitar e organizar os bancos de dados e foram utilizados da seguinte forma = Estratégia de Busca: Autismo AND crianças AND cuidados de enfermagem.</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>A partir dos descritores utilizados foram identificados 7 artigos potenciais para inclusão na revisão. A seleção dos artigos se deu por três etapas, sendo a leitura do título, resumo e do artigo completo.</p><p>De início foram encontrados 282 artigos através de uma leitura preliminar, destes foram excluídos 262 com base nos critérios de inclusão, assim totalizando 20 artigos para uma leitura integral, cautelosa e objetiva. Destes 20 artigos, 10 foram excluídos dos duplicados, desses mesmos 10 artigos, após uma leitura mais aprofundada, 3 foram excluídos por fugirem do tema principal da pesquisa, sendo apenas 7 que perfizeram o total para análise de qualidade e extração de dados conforme descrito na figura 1 no formato PRISMA (FIGURA 1).</p><p>Figura 1 – Fluxo de informação da seleção dos artigos para revisão (PRISMA adaptado)</p><p>Excluídos títulos com base nos critérios de inclusão (N= 262)</p><p>Excluídos dos duplicados (N=10)</p><p>Excluídos:</p><p>(N= 3) fogem do tema de nossa pesquisa, relacionados a outros assuntos.</p><p>Artigos identificados</p><p>(N=282</p><p>Artigos Pré-Selecionados</p><p>(N=20)</p><p>Artigos elegíveis para análise aprofundada (N=10)</p><p>Artigos selecionados e incluídos para análise de qualidade e extração de dados (N=7)</p><p>Identificação</p><p>Seleção</p><p>Elegibilidade</p><p>Inclusão</p><p>Os estudos selecionados foram caracterizados de acordo com a abordagem da assistência em enfermagem no procedimento de sangue em crianças com TEA, em português e espanhol publicados nos últimos 10 anos (tabela 2).</p><p>Tabela 2. Caracterização dos estudos incluídos na revisão</p><p>N</p><p>Título</p><p>Objetivo</p><p>Delineamento metodológico</p><p>Ano</p><p>Local/pais</p><p>Revista publicada</p><p>1</p><p>Contribuições da enfermagem na assistência à criança com transtorno do espectro autista.</p><p>A importância da assistência prestada pela equipe de enfermagem seja acolhedora, holística e ética, a fim de transmitir segurança para a criança com TEA.</p><p>Estudo Prognóstico</p><p>2022</p><p>Brasil</p><p>Rev. Baiana Saúde Pública</p><p>2</p><p>Vivências de profissionais de um centro de atenção psicossocial infantil voltadas para usuários com autismo.</p><p>Compreender as vivências dos profissionais de um CAPSi voltadas para usuários com autismo.</p><p>Pesquisa Qualitativa</p><p>2022</p><p>Brasil</p><p>Tese</p><p>3</p><p>Indicadores para triagem do transtorno do espectro autista e sua aplicabilidade na consulta de puericultura: conhecimento das enfermeiras.</p><p>Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com TEA”, com o cuidado e a urgência de orientar e capacitar os profissionais da saúde sobre a importância da detecção de sinais iniciais de alterações no desenvolvimento</p><p>Estudo diagnóstico / Pesquisa qualitativa/ Estudo de rastreamento.</p><p>2021</p><p>Brasil</p><p>Artigo / Faculdade</p><p>Censupeg/BR /</p><p>Faculdade IELUSC/BR /</p><p>Faculdade Ielusc/BR</p><p>4</p><p>O conhecimento da equipe de enfermagem acerca dos transtornos autísticos em crianças à luz da teoria do cuidado humano.</p><p>Analisar, com base nos princípios abordados na Teoria do Cuidado Humano, o conhecimento da equipe de enfermagem acerca dos TEA e a abordagem do tema durante a formação profissional.</p><p>Estudo Descritivo</p><p>2020</p><p>Brasil</p><p>ABCS Health Sci</p><p>5</p><p>A enfermagem no cuidado da criança autista no ambiente escolar.</p><p>Este estudo objetivou descrever uma reflexão acadêmica acerca da enfermagem no cuidado da criança autista no ambiente escolar.</p><p>Estudo Descritivo</p><p>2018</p><p>Brasil</p><p>Saude e pesqui. (Impr.)</p><p>6</p><p>Autocuidado da criança com espectro autista por meio das Social Stories.</p><p>Analisar, com base nos princípios abordados na Teoria do Cuidado Humano, o conhecimento da equipe de enfermagem acerca dos TEA</p><p>e a abordagem do tema durante a formação profissional.</p><p>estudo descritivo com abordagem qualitativa</p><p>2019</p><p>Brasil</p><p>ABCS health sci</p><p>7</p><p>Intervenção musical como estratégia de cuidado de enfermagem a criança com transtorno do espectro do autismo em um centro de atenção psicossocial.</p><p>Introduzir a intervenção musical como estratégia complementar nos atendimentos a crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) a fim de estimular a ampliação da linguagem, da socialização e a autoexpressão de cada criança-sujeito.</p><p>Artigo</p><p>2016</p><p>Brasil</p><p>Revista Texto &</p><p>Contexto Enfermagem</p><p>Pode-se identificar que a maioria dos estudos referente a temática foram publicados no ano 2022. Este fato pode ter ocorrido pois (utilizando fonte).</p><p>Revista publicada xxx</p><p>Quanto ao país de publicação, houve uma predominância no Brasil com todos os artigos utilizados para esta revisão. Este fato pode estar relacionado a grande predominância de crianças com espectro autista no país, e pode ser atribuída à crescente conscientização sobre a necessidade de adaptar práticas assistenciais para atender às necessidades específicas desse grupo. A humanização busca tornar os procedimentos mais acolhedores e respeitosos, considerando as características individuais dos pacientes, incluindo aqueles com TEA. Essa abordagem visa melhorar a experiência do paciente e garantir cuidados mais eficazes. O aumento da pesquisa nessa área reflete o compromisso em promover práticas de saúde mais inclusivas e sensíveis às diversidades.</p><p>Após uma leitura minuciosa dos resultados encontrados para desenvolvimento da presente revisão, os dados foram agrupados por semelhança temática onde emergiram 03 variáveis, sendo elas: Educação permanente, assistências de enfermagem e Intervenção assistencial. Conforme demonstrado na tabela abaixo</p><p>Variáveis</p><p>n(%)</p><p>Artigo relacionado</p><p>Educação permanente</p><p>25%</p><p>1,3,4,5</p><p>Assistência de enfermagem</p><p>60%</p><p>1,2,6,7</p><p>Intervenção Assistencial</p><p>15%</p><p>6,7</p><p>TOTAL</p><p>100%</p><p>Nos estudos foi possível nota que ainda há uma falta de familiaridade do Enfermeiros com o TEA, evidenciando a falta de conhecimento, foi possível notar-se a importância da Educação permanente no ambiente hospitalar, com aconselhamentos e assistência para os profissionais de enfermagem.</p><p>Nos Artigos 1, 3, 4 e 5 encontramos assuntos relacionados. Na Revista Baiana de Saúde Pública, publicada em 2022, podemos ver essa importância, pois sem esta educação permanente o enfermeiro demonstra incapacidade em conduzir uma assistência de saúde adequada e eficaz, além de não terem aptidão para realizar ações de aconselhamento e cuidado, podendo levar a uma insatisfação dos familiares e até mesmo uma alteração na prestação da assistência da enfermagem.</p><p>O cuidado de crianças portadoras de TEA ainda é algo bem desafiador, principalmente para os pais. Os cuidadores e demais que lidam diariamente com esse grupo precisam de uma atenção exclusiva e paciência para o dia a dia com essas crianças.</p><p>E a Assistência de enfermagem é muito importante neste primeiro momento também. Nos artigos 1, 2, 6 e 7 os autores esclarecem a importância dessa assistência no cuidado e na identificação da criança autista, com um tratamento adequado e uma ajuda quando necessária da equipe multidisciplinar. A assistência prestada pela equipe precisa ser acolhedora, holística e ética, a fim de transmitir segurança para a família e para a criança com TEA no momento da coleta de sangue proporcionando uma melhor qualidade de recuperação dependendo do grau da patologia em ambiente hospitalar.</p><p>No momento da coleta, ou até mesmo da assistência da enfermagem em geral, podemos encontrar algumas intervenções do enfermeiro para uma melhora na qualidade desse atendimento com crianças portadoras de TEA. Umas das intervenções bastante utilizada segundo o artigo 6, 7, os autores (FRANZOI, Mariana, et al.) publicaram o artigo em 2016, onde pode-se observar essa intervenção e como ela é beneficiaria no ambiente hospitalar e também na recuperação e na ajuda de procedimentos, tais como música, brincadeiras dinâmicas e didáticas, pois muitas crianças se expressam e se tranquilizam através da música, ou até mesmo se distraem com um certo objeto ou uma brincadeira dinâmica.</p><p>Todas essas intervenções são extremamente importantes, pois através delas pode-se notar alguma alteração ou pontos essenciais para ser tratados ou levados em consideração nessa criança dentro no ambiente hospitalar, trazendo assim uma assistência mais humanizada, tranquila e segura para os pais e Profissionais de Enfermagem.</p><p>4. CONCLUSÃO</p><p>5. REFERÊNCIAS</p><p>1. Kanner L. Autistic disturbances of affective contact. The nervous child; 2:217- 250; 1943.</p><p>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 86 p. : il.</p><p>image1.jpg</p>