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<p>Atividade 3 (A3)</p><p>A energia reativa é necessária para gerar os campos eletromagnéticos de máquinas, como motores trifásicos,</p><p>transformadores, sistemas de soldagem, etc. Como esses campos aumentam continuamente e depois</p><p>diminuem novamente, a potência reativa oscila entre o produtor e o consumível. Ao contrário da potência</p><p>ativa, ela não pode ser utilizada, ou seja, convertida em outra forma de energia, e carrega a rede de</p><p>alimentação e os sistemas geradores (geradores e transformadores). Além disso, todos os sistemas de</p><p>distribuição de energia, para o fornecimento da corrente reativa, devem ser projetados maiores.</p><p>Em um circuito de Corrente Alternada (CA), as curvas de tensão e corrente são senoidal, portanto, suas</p><p>amplitudes mudam constantemente com o tempo. Como sabemos que a potência é a tensão vezes a corrente</p><p>(P = V * I), a potência máxima é alcançada quando as duas formas de onda de tensão e corrente estão ligadas.</p><p>Ou seja, seus picos e pontos de cruzamento zero ocorrem simultaneamente. Neste caso, as duas formas de</p><p>onda estão “em fase”.</p><p>Em um circuito CA, os três componentes principais, que podem afetar a relação entre as curvas de tensão e</p><p>corrente e, portanto, sua diferença de fase ao definir a impedância geral do circuito, são a resistência, o</p><p>capacitor e a indutância.</p><p>A impedância (Z) de um circuito CA corresponde à resistência calculada em circuitos CC, sendo a impedância</p><p>dada em ohms. Em circuitos CA, a impedância é, geralmente, definida como a relação entre os fasores de</p><p>tensão e corrente produzidos por um componente do circuito. Fasores são linhas traçadas de tal forma que</p><p>representem uma tensão ou amplitude de corrente por seu comprimento e a diferença de fase com outras</p><p>linhas fasoriais por sua posição angular em relação aos outros fasores.</p><p>Diante disso, quais as principais características dos baixos fatores de potência e o que pode ser feito para</p><p>melhorar esta medida elétrica.</p><p>Resposta:</p><p>O fator de potência (FP) é uma medida da eficiência com que a energia elétrica é utilizada em um circuito de</p><p>corrente alternada (CA). Ele representa a relação entre a potência ativa (P), que realiza trabalho útil, e a</p><p>potência aparente (S), que é a potência total que flui no circuito.</p><p>Quando temos um baixo FP observamos que uma grande parte da potência aparente está sendo utilizada</p><p>para criar e manter campos magnéticos, e não para realizar trabalho útil. Isso resulta em perdas de energia</p><p>na forma de calor nas linhas de transmissão e distribuição, por exemplo. Para que seja fornecida a mesma</p><p>potência ativa, um sistema com baixo FP precisa transportar uma corrente maior, o que pode sobrecarregar</p><p>os equipamentos e aumentar o risco de falhas. Esta alta corrente pode causar quedas de tensão nas linhas</p><p>de transmissão e distribuição, afetando o desempenho dos equipamentos.</p><p>Entre os equipamentos que podem provocar um baixo FP temos, motores elétricos, transformadores e outros</p><p>equipamentos indutivos consomem mais potência reativa do que ativa, reduzindo o FP. Além disto,</p><p>equipamentos elétricos subdimensionados podem operar com baixo fator de potência, especialmente em</p><p>condições de sobrecarga.</p><p>Para melhorar o FP temos algumas possibilidades, dentre elas a mais comum é a instalação de bancos de</p><p>capacitores em paralelo com as cargas indutivas para compensar a potência reativa, aumentando o FP. Temos</p><p>também a possibilidade da substituição de motores antigos por modelos mais eficientes para reduzir as</p><p>perdas e melhorar o FP.</p><p>Corrigir o fator de potência é essencial para reduzir custos diminuindo as perdas de energia e as tarifas de</p><p>energia reativa, melhorar o desempenho dos equipamentos elétricos e aumentar sua a vida útil.</p>

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