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<p>Página 1 de 55</p><p>HISTÓRIA E</p><p>ORGANIZAÇÃO DA</p><p>PMGO 2023</p><p>Página 2 de 55</p><p>I - PRA MISSÃO, COM CORAGEM, MARCHEMOS!</p><p>1.1 O começo de tudo</p><p>A história da Polícia Militar no Brasil</p><p>tem início com a chegada da Família</p><p>Real portuguesa ao Brasil, em 1808.</p><p>Como a Guarda Real de Lisboa havia</p><p>permanecido em Portugal, D. João VI</p><p>criou uma força policial nos mesmos</p><p>moldes: a Divisão Militar da Guarda</p><p>Real de Polícia do Rio de Janeiro.</p><p>Naturalmente, ao longo das décadas,</p><p>a Divisão Militar se expandiu para</p><p>outros estados do país. Contudo,</p><p>ainda que essas forças sejam as</p><p>precursoras da PM, a designação</p><p>"Polícia Militar" só foi atribuída a elas</p><p>em 1946, na Constituição Federal</p><p>elaborada após o fim do Estado</p><p>Novo. Com exceção do Rio Grande</p><p>do Sul, que ainda utiliza "Brigada</p><p>Militar", todas as outras entidades</p><p>federativas adotaram a</p><p>nomenclatura.</p><p>1.2 Lá e de volta outra vez</p><p>O modelo policial no Brasil está</p><p>diretamente ligado ao modelo</p><p>Francês, pela origem da colonização.</p><p>No entanto, a história particular da</p><p>colônia trouxe peculiaridades que se</p><p>integraram ao sistema policial,</p><p>juntamente com características</p><p>próprias das instituições</p><p>portuguesas.</p><p>As províncias brasileiras, atuais</p><p>Unidades Federativas, organizaram</p><p>suas forças policiais no período</p><p>colonial, primeiramente nos</p><p>municípios e, depois, abrangeram a</p><p>província como um todo. Essas</p><p>corporações seguiam o modelo do</p><p>exército, sendo militarizadas e</p><p>uniformizadas, participando inclusive</p><p>de vários episódios bélicos como</p><p>guerras, revoltas e revoluções.</p><p>No Brasil, a influência francesa se</p><p>consolidou em 1831, com a publicação</p><p>da Lei nº 261, de 03 de dezembro e</p><p>com o Regulamento nº 120, de 31 de</p><p>janeiro de 1842, que tratava sobre a</p><p>execução policial e criminal, versando</p><p>sobre a polícia administrativa e polícia</p><p>judiciária, ficando a polícia judiciária</p><p>com a função de auxiliar a Justiça na</p><p>busca da verdade real e de sua</p><p>autoria, desta forma, agindo a</p><p>posteriori, isto é, depois que a</p><p>segurança foi violada e a boa ordem</p><p>perturbada; enquanto que a polícia</p><p>administrativa ficou com a função</p><p>preventiva, agindo a priori, para evitar</p><p>a infração.</p><p>Em 1891, as forças policiais ou Forças</p><p>Públicas estavam tão bem</p><p>estruturadas que representavam um</p><p>poder paralelo ao da União. Por isso,</p><p>em 1917, foi editada uma lei que fixava</p><p>a organização das polícias e as</p><p>vinculava ao Exército Brasileiro. O</p><p>apoio das Forças Públicas nas</p><p>revoluções de 1930 e 1932 provocou a</p><p>definitiva intervenção federal nas</p><p>polícias, diminuindo seu poder bélico</p><p>e intervindo fortemente na formação</p><p>dos militares estaduais.</p><p>O processo de centralização e controle</p><p>das polícias evoluiu para que a</p><p>chamada Constituição Democrática de</p><p>1946 definisse que cabia à União</p><p>legislar sobre a organização, instrução,</p><p>justiça e garantias das polícias,</p><p>delegando-as ainda para o exercício</p><p>da segurança interna e manutenção da</p><p>ordem. No ano de 1964 o controle da</p><p>União passou a ser ainda mais</p><p>rigoroso; os comandantes das Polícias</p><p>Militares passaram a ser oriundos do</p><p>Exército e seu treinamento tipicamente</p><p>militar, o etos bélico perdurou até o</p><p>início da década de 1980.</p><p>Na atualidade as polícias estaduais e</p><p>do Distrito Federal são organizadas de</p><p>acordo com o modelo francês. Há uma</p><p>polícia judiciária, de natureza civil, e</p><p>uma polícia administrativa, ostensiva,</p><p>de natureza militar. Esta dicotomia</p><p>originária da Revolução Francesa</p><p>Página 3 de 55</p><p>divide as atividades policiais em</p><p>prevenção e repressão. Desta forma, a</p><p>polícia administrativa informa e a</p><p>polícia judiciária prova. No caso da</p><p>polícia brasileira verifica-se</p><p>sucessivamente a função de polícia</p><p>administrativa e de polícia judiciária.</p><p>O modelo inglês de polícia</p><p>acrescentou às características do</p><p>modelo francês a aproximação da</p><p>instituição com a sociedade,</p><p>lançando mão do consenso como</p><p>forma de se legitimar. A diminuição</p><p>das desordens, a cooperação</p><p>voluntária da população, o uso</p><p>mínimo da força física e a prestação</p><p>adequada de serviços a toda a</p><p>sociedade destacam-se entre as</p><p>principais características desse</p><p>modelo.</p><p>Coube a Sir Robert Peel, primeiro</p><p>ministro inglês que criou em 1829 a</p><p>Polícia Metropolitana de Londres,</p><p>homem de ampla visão em</p><p>problemas de criminalidade, enunciar</p><p>os famosos princípios, que</p><p>ganhariam o seu nome.</p><p>Por acreditar que o uso da força era</p><p>um privilégio do cargo e que não</p><p>deveria ser modelo de policiamento,</p><p>Peel sepultou os atos repressivos da</p><p>polícia inglesa.</p><p>Como no Brasil de hoje, naquele</p><p>tempo, a desigualdade social na</p><p>Inglaterra era enorme e o</p><p>distanciamento entre os ricos e</p><p>pobres era abismal. Peel entendia</p><p>que os serviços policiais deveriam ser</p><p>prestados em tempo integral, bem</p><p>como serem financiados pela Coroa.</p><p>A Polícia Metropolitana de Londres</p><p>nasceu disciplinada, organizada</p><p>militarmente, porém com a investidura</p><p>civil para os seus membros. É notório</p><p>que a reforma da polícia no mundo</p><p>teve o seu início com a criação da</p><p>Polícia Metropolitana de Londres,</p><p>sendo ainda hoje extremamente atual</p><p>a principiologia adotada à época para a</p><p>modelagem inédita da segurança</p><p>pública do Reino Unido.</p><p>O novaz modelo inglês lançou os</p><p>alicerces da abordagem proativa que</p><p>busca a história do crime, conhecendo</p><p>os seus atores principais, seus locais</p><p>habituais de ocorrência, suas causas e</p><p>as soluções para evitá-lo, enquanto na</p><p>abordagem reativa a polícia</p><p>responde a cada incidente toda vez</p><p>que ela é acionada pela central de</p><p>operações, sem, contudo, se</p><p>preocupar com a história do incidente</p><p>criminal.</p><p>A grande descoberta inglesa foi a de</p><p>que o teste de eficiência da polícia</p><p>estava na ausência do crime e da</p><p>desordem pública, não na evidência da</p><p>ação policial, ainda de que a polícia é</p><p>o público e o público é a polícia.</p><p>No Brasil, no início da década de 80 do</p><p>séc. XX, o mentor das reformas</p><p>policiais foi o notável coronel Carlos</p><p>Magno Nazareth Cerqueira, à época</p><p>comandante-geral da Polícia Militar do</p><p>Estado do Rio de Janeiro, que após</p><p>visitar a Police Foundation nos EUA,</p><p>introduziu na PMERJ a metodologia do</p><p>policiamento comunitário que a partir</p><p>daí se irradiou para o Espírito Santo,</p><p>onde foi criada a mais relevante</p><p>metodologia brasileira de interação</p><p>com a comunidade, chamada de a</p><p>Polícia Interativa, iniciada em 1994 na</p><p>cidade de Guaçuí e depois replicada</p><p>em mais de duas dezenas de estados</p><p>brasileiros.</p><p>1.3 O Patrono das Polícias do Brasil</p><p>Página 4 de 55</p><p>Joaquim José da Silva Xavier nasceu</p><p>na Vila de São José Del Rei – atual</p><p>cidade de Tiradentes, Minas Gerais,</p><p>em 1746. Exerceu diversos trabalhos</p><p>entre eles tropeiro, minerador e por fim</p><p>Alferes, fazendo parte do regimento</p><p>militar dos Dragões de Minas Gerais.</p><p>Alferes Tiradentes lutou pela</p><p>independência do Brasil, num período</p><p>em que nosso país sofria o domínio e</p><p>a exploração de Portugal, refletidos na</p><p>opressão fiscal, nos impostos</p><p>extorsivos, na corrupção e nos</p><p>desmandos das autoridades lusitanas.</p><p>Patriota, idealista e determinado, unido</p><p>a integrantes da aristocracia mineira</p><p>começou a fazer parte do movimento</p><p>dos inconfidentes cujo objetivo</p><p>principal era transformar o Brasil numa</p><p>República independente de Portugal.</p><p>Por sua capacidade de organização e</p><p>liderança foi escolhido para liderar a</p><p>Inconfidência Mineira.</p><p>O movimento foi descoberto e</p><p>interrompido pelas tropas oficiais em</p><p>1789, após ser delatado por Joaquim</p><p>Silvério dos Reis. Em 1792 os</p><p>inconfidentes foram julgados e</p><p>condenados, sendo exilados na África</p><p>após três anos de cárcere.</p><p>Porém, Tiradentes foi condenado à</p><p>forca e foi executado em 21 de abril de</p><p>1792, na cidade do Rio de Janeiro;</p><p>partes do seu corpo foram expostas</p><p>em postes na estrada que ligava o Rio</p><p>de Janeiro a Minas Gerais, sua casa foi</p><p>queimada e seus bens confiscados.</p><p>A história da Inconfidência Mineira se</p><p>confunde com a vida dos</p><p>Inconfidentes. Neste movimento</p><p>revolucionário, além da atuação</p><p>pessoal de cada integrante, podemos</p><p>sentir a transformação de uma</p><p>instalado e</p><p>operacionalizado no dia 20 de abril de</p><p>2012. O COD é uma tropa</p><p>especializada que integra o Comando</p><p>de Policiamento Rodoviário – CPR –</p><p>com foco nas ações efetivas de</p><p>policiamento preventivo e repressivo</p><p>nas divisas do Estado de Goiás,</p><p>combatendo ações criminosas de</p><p>maior potencial ofensivo como: tráfico</p><p>de armas, tráfico de drogas, roubo de</p><p>cargas, roubo a instituições bancárias,</p><p>contrabando, descaminho entre</p><p>outros.</p><p>Em 2023, o COD completa onze anos</p><p>de efetivo combate à criminalidade,</p><p>atingindo índices nunca alcançados</p><p>na apreensão de drogas e armas</p><p>(tráfico doméstico e internacional),</p><p>contrabando de pneus e de cigarros,</p><p>descaminhos e contrabandos</p><p>diversos, combate intensivo à atuação</p><p>de associações criminosas de roubo a</p><p>instituições financeiras, dentre várias</p><p>outras ocorrências como recaptura de</p><p>foragidos da justiça, recuperação de</p><p>veículos furtados/roubados,</p><p>intervenções para estabilização de</p><p>crises em presídios etc.</p><p>O COD é uma unidade jovem, mas já</p><p>alcançou grandes feitos, protegendo</p><p>diuturnamente as divisas do Estado</p><p>de Goiás. Atualmente está</p><p>subordinado ao Comando de</p><p>Operações do Cerrado.</p><p>2.14 Batalhão de Polícia Militar</p><p>Fazendária – BPMFaz</p><p>O Batalhão de Polícia Militar</p><p>Fazendária –BPMFaz– foi criado por</p><p>meio da Portaria nº 6501/2015, Lei</p><p>Estadual Nº 19.512, de 02 de</p><p>dezembro de 2016, com atuação em</p><p>todo Estado, além das atribuições</p><p>inerentes a policiamento ostensivo de</p><p>segurança, tem a finalidade de</p><p>garantir o exercício de fiscalização e</p><p>arrecadação de tributos de</p><p>competência Estadual; garantir a</p><p>segurança e o apoio necessário ás</p><p>ações do Fisco Estadual</p><p>desenvolvidas nas atividades de</p><p>tributação., fiscalização e arrecadação</p><p>tributárias, principalmente na</p><p>repressão aos crimes de sonegação</p><p>fiscal e contra a Ordem Tributária.</p><p>Suas atividades são dividas em:</p><p>“OPERAÇÕES VIAS SEGURAS” –</p><p>São bloqueios viários, realizados na</p><p>capital, cidades do interior do Estado,</p><p>bem como nas Barreiras Fixas de</p><p>Fiscalização (BFF) dos Batalhões</p><p>Rodoviários (rodovias estaduais), em</p><p>atividades de Polícia Preventiva e</p><p>Ostensiva. O emprego dessas</p><p>operações são, preferencialmente nas</p><p>“manchas criminais”, de acordo com</p><p>dados estatísticos da Secretaria de</p><p>Segurança Pública, com abordagens à</p><p>pessoas e veículos, na captura de</p><p>foragidos e procurados da justiça, na</p><p>recuperação de veículos furtados,</p><p>roubados e com restrição judicial</p><p>(bloqueio de circulação), na prisão de</p><p>ladrões de veículos, apreensão de</p><p>drogas e armas de fogo, com</p><p>resultados positivos na área de</p><p>segurança pública e tributária, atuando</p><p>na fiscalização de trânsito (conforme o</p><p>Código de Trânsito Brasileiro) e do</p><p>IPVA, em conjunto com Secretaria da</p><p>Economia, com fulcro a prevenir e</p><p>reprimir à evasão fiscal, realizadas em</p><p>todo o Estado de Goiás; e</p><p>Página 28 de 55</p><p>“OPERAÇÕES COMANDO</p><p>VOLANTE” – São operações</p><p>realizadas pelo fisco, em apoio aos</p><p>auditores fiscais da Secretaria da</p><p>Economia, as quais são realizadas em</p><p>todo o Estado de Goiás, com</p><p>abordagens a veículos de cargas e</p><p>mercadorias nas rodovias federais e</p><p>estaduais, bem como em</p><p>estabelecimentos comerciais no</p><p>interior e na capital, com fulcro a</p><p>prevenir e reprimir os crimes contra a</p><p>ordem tributária, nas áreas de</p><p>circunscrições das 12 (doze)</p><p>Delegacias Regionais de Fiscalização</p><p>Tributária (Anápolis, Catalão, Cidade</p><p>de Goiás, Formosa, Goianésia,</p><p>Goiânia, Itumbiara, Jataí, Luziânia,</p><p>Morrinhos, Porangatu e Rio Verde).</p><p>Além disso, durante essas operações,</p><p>os policiais militares exercem a</p><p>atividade de Polícia Preventiva e</p><p>Repressiva, realizando a consulta</p><p>destes veículos de cargas, bem como</p><p>dos condutores, pelo COPOM 198, ou</p><p>190, ou através do sistema de consulta</p><p>criminal da Secretaria de Segurança</p><p>Pública de Goiás.</p><p>2.15 Policiamento ambiental</p><p>A participação da Polícia Militar do</p><p>Estado de Goiás na proteção</p><p>ambiental é relativamente recente. O</p><p>que a fez envolver-se nessa atividade</p><p>foi o trágico acidente ocorrido em</p><p>Goiânia em 1987 com uma cápsula de</p><p>césio 137.</p><p>Ocorrido o acidente, a Polícia Militar</p><p>direcionou um grupo de policiais e</p><p>bombeiros militares para efetuar o</p><p>isolamento das áreas afetadas.</p><p>Depois, com a criação do Depósito de</p><p>Rejeitos Radioativos – DRR –</p><p>provisoriamente criado no município</p><p>de Abadia de Goiás, foi também criada</p><p>na estrutura da Polícia Militar a</p><p>Companhia Independente de</p><p>Policiamento Especial – CIPOLES –</p><p>com o fim único de realizar a vigilância</p><p>do DRR.</p><p>Em 1990, a CIPOLES foi transformada</p><p>no Batalhão de Polícia Militar Florestal</p><p>por força do Decreto 3.441, assinado</p><p>pelo Governador do Estado na data</p><p>de 05 de junho. Na estruturação do</p><p>Batalhão, manteve-se uma</p><p>Companhia encarregada de fazer a</p><p>segurança do DRR e duas outras</p><p>Companhias foram criadas para</p><p>realizar a proteção ambiental no</p><p>Estado de Goiás.</p><p>Em 2003, acompanhando reforma</p><p>administrativa iniciada pelo Governo</p><p>do Estado em 1999, o Batalhão de</p><p>Polícia Militar Florestal teve sua</p><p>denominação alterada para Batalhão</p><p>de Polícia Militar Ambiental.</p><p>A partir da constatação da gravidade</p><p>do evento, a Polícia Militar foi chamada</p><p>a fazer o isolamento dos locais que</p><p>foram identificados pelos técnicos da</p><p>CNEN como áreas de risco. A</p><p>participação da PM deu-se com o</p><p>envio de tropa composta tanto por</p><p>bombeiros quanto por policiais</p><p>militares.</p><p>Essa participação foi efetiva e iniciou-</p><p>se no dia 29 de setembro, consistindo</p><p>no isolamento e proteção das áreas</p><p>afetadas, depois, na escolta dos</p><p>rejeitos até o depósito provisório em</p><p>Abadia de Goiás e na vigilância e</p><p>proteção do Depósito de Rejeitos</p><p>Radioativos.</p><p>Devido ao desconhecimento sobre o</p><p>assunto e aos fortes boatos que</p><p>surgiram em torno do ocorrido, era</p><p>natural uma certa resistência dos</p><p>Página 29 de 55</p><p>servidores em atuar no recém criado</p><p>“lixão”. A solução encontrada pelo</p><p>Comando da Corporação à época foi</p><p>a criação de uma Companhia</p><p>Independente, com a missão única de</p><p>realizar a vigilância e proteção do</p><p>DRR.</p><p>Assim, surge a CIPOLES –</p><p>Companhia Independente de</p><p>Policiamento Especial e Controle</p><p>Ambiental – por força de Decreto do</p><p>Governo do Estado nº 2.846 de 19 de</p><p>outubro de 1987, como medida criada</p><p>para atrair efetivo foi estabelecida por</p><p>força de Lei uma gratificação de 40%</p><p>(quarenta por cento) do salário bruto</p><p>do policial militar que servisse na</p><p>Companhia.</p><p>A CIPOLES foi instalada a princípio no</p><p>prédio do Centro Administrativo, à</p><p>Rua 82, Centro, com um efetivo inicial</p><p>de cento e seis Policiais Militares,</p><p>entre Oficiais e Praças e por força da</p><p>Portaria nº 560/87, foi designado</p><p>como primeiro comandante o Major</p><p>PM Luiz Carlos Machado.</p><p>O Constituinte Goiano reservou ao</p><p>meio ambiente um tratamento de</p><p>destaque. Interessa-nos</p><p>especialmente ressaltar que a</p><p>Constituição Goiana de 1989, em seu</p><p>Art. 124 Parágrafo Único, determina a</p><p>criação de uma unidade na estrutura</p><p>da Polícia Militar especializada em</p><p>policiamento florestal. O Decreto nº</p><p>3.441 de 05 de junho de 1990 criou o</p><p>Batalhão de Polícia Militar Florestal</p><p>que foi oficialmente instalado na data</p><p>de 28 de julho de 1990, abrangendo</p><p>as atribuições da CIPOLES e ficando</p><p>responsável ainda pelo policiamento</p><p>florestal e de mananciais no Estado.</p><p>Por mais de dez anos o Batalhão</p><p>Florestal logrou fazer a defesa do</p><p>meio ambiente goiano e para o bom</p><p>desempenho de sua missão, sempre</p><p>contou com importantes parcerias</p><p>feitas com vários órgãos</p><p>governamentais e com segmentos</p><p>organizados da sociedade, como:</p><p>IBAMA, Ministério Público, Agência</p><p>Goiana do Meio Ambiente, SEMARH,</p><p>DEMA, Universidade Federal de</p><p>Goiás, Universidade Católica de</p><p>Goiás, TURVALE, Fundação Pró-</p><p>Cerrado, Fundação Aroeira, Anjos</p><p>Verdes, entre outros.</p><p>Com o incremento da legislação</p><p>ambiental e a consequente</p><p>especialização dos Oficiais e Praças,</p><p>um processo de autocrítica foi iniciado</p><p>sobre a adequação da denominação</p><p>“Batalhão Florestal” que é um termo</p><p>restritivo, propiciador inclusive de</p><p>argumentações por parte de</p><p>advogados que na defesa de</p><p>seus</p><p>clientes, alegavam não poder a OPM</p><p>confeccionar multas que não fossem</p><p>sobre a flora.</p><p>Neste aspecto, um arrazoado foi</p><p>apresentado ao Secretário de</p><p>Segurança Pública e Justiça, Prof.</p><p>Jônathas Silva que incontinenti, fez</p><p>publicar a Portaria nº 073/2003-SSPJ</p><p>datada de 26 de fevereiro de 2003,</p><p>mudando a denominação do Batalhão</p><p>Florestal para Batalhão de Polícia</p><p>Militar Ambiental. Isso possibilitou</p><p>maior garantia no desempenho das</p><p>atribuições da Unidade,</p><p>principalmente daquelas</p><p>relacionadas à pesca, fauna,</p><p>degradação e poluição.</p><p>O BPM Ambiental tinha atribuição em</p><p>todo o território goiano e estava</p><p>estruturado em Companhias,</p><p>Pelotões e em GPMs (Grupos</p><p>Policiais Militares), mas era</p><p>Página 30 de 55</p><p>subordinado, na condição de</p><p>Batalhão, ao 2º CRPM.</p><p>Considerando a extensão do Estado</p><p>de Goiás e a necessidade de se</p><p>intensificar os procedimentos táticos</p><p>operacionais a serem desenvolvidos</p><p>pelos policiais militares na modalidade</p><p>de policiamento ambiental, ainda</p><p>buscar maior eficiência dos serviços</p><p>prestados à população no que diz</p><p>respeito à defesa do meio ambiente</p><p>relativa à fauna e à flora, é que se</p><p>resolveu criar através da Lei nº 17.091</p><p>de 02 de julho de 2010, o 16º CRPM –</p><p>Comando de Policiamento Ambiental.</p><p>O referido Comando foi ativado e</p><p>instalado com sede no município de</p><p>Abadia de Goiás através da Portaria nº</p><p>982 de 11 de novembro de 2010,</p><p>tornando-se o responsável pelo</p><p>planejamento das atividades em</p><p>defesa do meio ambiente no Estado de</p><p>Goiás, mais tarde sendo desativado e</p><p>se juntando ao COC.</p><p>Via regra, o policial militar interessado</p><p>em atuar no policiamento ambiental</p><p>deve possuir afinidade com a atividade</p><p>e concluir, com sucesso, algum curso</p><p>na área, como, por exemplo, o CPA.</p><p>2.16 Operações de choque e</p><p>controle de distúrbios civis</p><p>Na década de 70 tínhamos uma</p><p>Companhia de combate a distúrbios</p><p>civis chamada CPCHOQUE,</p><p>Companhia Incorporada ao 1º BPM.</p><p>Em 30 de agosto de 1989, essa</p><p>Companhia tornou-se independente,</p><p>sendo criada a 3ª CIPM (COE), que na</p><p>época contava com um efetivo previsto</p><p>de 420 PPMM. Nos anos 80, foi criada</p><p>a ROTAM, que teve por seu primeiro</p><p>Comandante o Tenente- Coronel PM</p><p>Antônio Marmo, contava com um</p><p>Pelotão GAS (Grupo Antissequestro),</p><p>um Pelotão Canil e um Pelotão SAPM</p><p>(Serviço Aéreo PM), hoje GRAer</p><p>(Grupo de Radiopatrulha Aérea),</p><p>ficando a Companhia subordinada</p><p>diretamente ao CPM, que depois se</p><p>tornou CPC.</p><p>Considerando que a problemática de</p><p>combate a assaltos, sequestros e</p><p>outros de competência da Corporação</p><p>exigiam especialização e</p><p>aperfeiçoamento do homem, no dia 30</p><p>de julho de 1990, o Decreto Estadual</p><p>nº 3483, aprovou o novo QOD da</p><p>PMGO, criando então o Batalhão de</p><p>Polícia Militar de Choque, no Comando</p><p>do Coronel PM Luiz Carlos</p><p>Valadares Veras, tendo como</p><p>primeiro Comandante o Major PM</p><p>Alquino Gomes da Silva.</p><p>Na década de 90, o Batalhão de</p><p>Choque, localizado no Setor Marista,</p><p>em Goiânia, era estruturado em três</p><p>Companhias, num total de 272</p><p>PPMM, sendo a 1ª Cia - ROTAM</p><p>(Rondas Ostensivas Táticas</p><p>Metropolitanas), a 2ª Cia - COE</p><p>(Companhia de Operações Especiais),</p><p>que contavam com o GATE (Grupo de</p><p>Ações Táticas Especiais), e a 3ª Cia -</p><p>GRAer e o Canil.</p><p>A CPChoque, subunidade embrião do</p><p>BPMChoque, tem como missão</p><p>primária atuar em conflitos urbanos ou</p><p>rurais no Estado de Goiás, visando</p><p>possíveis atuações como: controle de</p><p>distúrbios civis; operações de choque</p><p>em ambientes prisionais; policiamento</p><p>de praças desportivas; reintegração de</p><p>posse em ambientes urbano e rural;</p><p>escoltas especiais e patrulhamento</p><p>tático de recobrimento às demais</p><p>Unidades da Capital. Seus membros</p><p>são selecionados através dos Cursos</p><p>de Operações de Choque – COC,</p><p>Patrulhamento Tático – CPT</p><p>Sem sombra de dúvida a CPChoque</p><p>constitui-se numa das Subunidades de</p><p>Operações de Choque mais eficientes</p><p>do País na atualidade, com inúmeras</p><p>operações desencadeadas com</p><p>absoluto sucesso no restabelecimento</p><p>e preservação da ordem pública.</p><p>Página 31 de 55</p><p>Com o emprego de táticas especiais</p><p>e técnicas menos que letais, age com</p><p>rigorosa observância aos preceitos</p><p>doutrinários e legais para a contenção</p><p>de Distúrbios Civis, respeitando as</p><p>garantias e direitos individuais e,</p><p>sobretudo, aplicando a lei na proteção</p><p>da incolumidade física e patrimonial</p><p>do cidadão de bem.</p><p>Quanto à operacionalidade, a missão</p><p>principal do BPMChoque é estar em</p><p>permanentes condições de</p><p>adestramento para atuar</p><p>preventivamente e/ou</p><p>repressivamente, isolado ou em</p><p>conjunto com outras forças legais em</p><p>áreas onde ocorra ou haja iminência</p><p>de perturbação da ordem. São de sua</p><p>competência específica ações nas</p><p>operações de controle de distúrbios</p><p>civis, contraguerrilha urbana e rural,</p><p>ocupação, defesa e/ou retomada de</p><p>pontos sensíveis.</p><p>A atividade especializada do</p><p>BPMChoque é uma modalidade</p><p>especial e perigosa de policiamento, o</p><p>que requer uma especialização</p><p>diferenciada e constante treinamento</p><p>e aperfeiçoamento para que o nosso</p><p>PM possa agir com segurança e</p><p>energia, sempre dentro dos preceitos</p><p>da moral e da legalidade. Para tanto, a</p><p>instrução é a melhor maneira de</p><p>manter o Policial Militar esclarecido,</p><p>bem orientado e seguro em suas</p><p>ações de Polícia.</p><p>Vejamos alguns dos trabalhos do</p><p>BPMChoque: educação física</p><p>(diariamente), tiro policial (atividade</p><p>realizada dentro da realidade da</p><p>nossa Corporação, porém da forma</p><p>mais próxima da realidade da rua) e</p><p>palestras (sobre temas variados).</p><p>Hoje temos dois Batalhões de</p><p>Choque, formando juntos um dos</p><p>segmentos mais especializados da</p><p>Polícia Militar, usando equipamentos</p><p>de última geração, procurando a cada</p><p>dia, animar uma reserva estratégica</p><p>dos comandantes e chefes, acionada</p><p>em crises e em eventos</p><p>extraordinários, com a competência</p><p>que se destaca nas fardas e boinas</p><p>pretas, com espírito de destemor que</p><p>é o orgulho do Batalhão e com a</p><p>certeza de um bom serviço prestado à</p><p>sociedade.</p><p>Via de regra, o policial militar</p><p>interessado em compor as fileiras do</p><p>Batalhão de Choque deve concluir,</p><p>com sucesso, algum curso na área,</p><p>como, por exemplo, o COC e Operador</p><p>Químico, se tornando um</p><p>CHOQUEANO.</p><p>2.17 Operações Policiais Especiais:</p><p>As atividades de Operações Especiais</p><p>no Brasil iniciaram-se, especialmente,</p><p>baseadas em ações desenvolvidas</p><p>pelo Exército no decorrer da primeira</p><p>metade do século XX. Observou-se</p><p>que, após um estudo aprofundado, a</p><p>necessidade de emprego deste tipo de</p><p>atividade dentro das Polícias Militares</p><p>do País era uma situação</p><p>indispensável, pois o crescimento e</p><p>aprimoramento das ações criminosas</p><p>se tornavam a cada dia mais</p><p>elaboradas e complexas em seu</p><p>combate.</p><p>Na PMGO, no início da década de</p><p>1990, o Batalhão de Choque era</p><p>formado por três Companhias, dentre</p><p>Página 32 de 55</p><p>elas a 2ª Cia (Companhia de</p><p>Operações Especiais - COE), a qual</p><p>contava com um reduzido efetivo de</p><p>policiais com a função de executar</p><p>ações ligadas às atividades de</p><p>Operações Especiais.</p><p>No ano de 1994 o Coronel PM Colemar</p><p>Elias Campos e o Capitão PM Jorge</p><p>Renato da Costa Azeredo e os então</p><p>Oficiais Subalternos desta</p><p>Corporação, sendo, à época, o 1º Ten</p><p>PM Célio Pereira Bueno, 1º Tenente</p><p>PM Rodrigo Victor da Paixão e 1º Ten</p><p>PM César Valente, realizaram uma</p><p>viagem de estudo ao município de</p><p>Curitiba, no Paraná, com o escopo de</p><p>se inteirar das atividades de</p><p>Operações Especiais na Polícia Militar</p><p>daquele estado para um</p><p>desenvolvimento destas ações no</p><p>estado de Goiás e a utilização de</p><p>novas técnicas no combate à</p><p>criminalidade.</p><p>Vale ressaltar que a Polícia Militar do</p><p>Estado do Paraná foi uma das</p><p>pioneiras na execução destas</p><p>atividades no Brasil. Assim, após</p><p>conhecimento da realização de um</p><p>Curso de Operações Especiais na</p><p>Corporação paranaense, a PMGO</p><p>solicitou o quantitativo de 03 vagas</p><p>àquela Instituição, que atendeu</p><p>prontamente.</p><p>Durante os meses de agosto a</p><p>dezembro de 1994, os Oficiais</p><p>Subalternos destacados, realizaram e</p><p>concluíram com êxito o Curso de</p><p>Operações Especiais promovido pela</p><p>Corporação paranaense, tornando-se</p><p>os primeiros policiais militares goianos</p><p>a serem possuidores do Curso em</p><p>destaque na sua forma regular, além</p><p>de serem também os primeiros oficiais</p><p>policiais militares no Brasil a</p><p>alcançarem tal feito.</p><p>Tendo seu começo doutrinário em</p><p>2004, no ano posterior a este (2005),</p><p>dá-se início, dentro da 2ª Companhia</p><p>do Batalhão de Choque (COE), o</p><p>planejamento e condução do 1º</p><p>Curso de Operações Especiais,</p><p>embrião da profissionalização deste</p><p>segmento em Goiás, coordenado e</p><p>elaborado pelos Oficiais possuidores</p><p>do curso regular de Operações</p><p>Especiais elencados acima.</p><p>Foram destacados 15 policiais</p><p>militares pertencentes ao GATE</p><p>(Grupo de Ações Táticas Especiais),</p><p>os quais possuíam vasta experiência</p><p>no desenvolvimento desta atividade.</p><p>Apesar das grandes dificuldades, tais</p><p>policiais militares se tornaram os</p><p>possuidores do 1º Curso de</p><p>Operações Especiais realizado pela</p><p>PMGO.</p><p>Como representação do Grupo, foi</p><p>designada a inscrição “De Opresso</p><p>Liber” mais tarde substituída pela</p><p>inscrição “Satis Verborem”, indicando</p><p>que o Grupo entrava em ação quando</p><p>o diálogo cessava.</p><p>Apesar das intempéries enfrentadas e</p><p>estruturas utilizadas consideradas</p><p>rudimentares para a década do ano</p><p>2000, a atividade de Operações</p><p>Especiais em Goiás conseguiu um</p><p>pleno desenvolvimento e continuidade</p><p>em suas precípuas atribuições, tendo,</p><p>atualmente, uma estrutura logística</p><p>capaz de executar com plenitude as</p><p>atividades inerentes a este</p><p>grupamento.</p><p>Página 33 de 55</p><p>No ano de 2013 a Companhia de</p><p>Operações Especiais, antes integrada</p><p>ao Batalhão de Choque, se torna</p><p>independente, denominando-se</p><p>Companhia Independente de</p><p>Operações Especiais.</p><p>As atribuições de Operações Especiais</p><p>em Goiás destacam-se pelo combate</p><p>ao crime organizado, mais</p><p>especificamente nas atividades de</p><p>Gerenciamento de Crises</p><p>(negociadores), explosivistas</p><p>(ocorrências envolvendo artefatos</p><p>explosivos) e ações do Grupo Tático</p><p>(sequestros, roubos a instituições</p><p>financeiras com reféns).</p><p>O 35º BPM – Batalhão de Operações</p><p>Policiais Especiais foi ativado em</p><p>dezembro de 2014 e possui 3</p><p>companhias em sua estrutura: 1ª –</p><p>COE (Operações Especiais); 2ª CAP</p><p>(Atiradores de Precisão); e 3ª CAB</p><p>(Esquadrão Anti-bombas). Para</p><p>ingressar nas fileiras dessa unidade o</p><p>policial militar deve concluir com êxito</p><p>o Curso de Operações Especiais</p><p>(normalmente batizado de COEsp) na</p><p>PMGO ou em instituição co-irmã (seja</p><p>FFAA ou Estadual), nesse segundo</p><p>caso passando por um curso de</p><p>nivelamento.</p><p>2.18 Patrulhamento tático ou de</p><p>pronta-reação</p><p>No ano de 1981, devido às</p><p>necessidades que a época exigia, foi</p><p>anunciada na Unidade do 1º Batalhão</p><p>da Polícia Militar, mais precisamente</p><p>na Companhia de Policiamento de</p><p>Choque – CPCHOQUE, a criação da</p><p>Ronda Ostensiva Tática Metropolitana</p><p>– ROTAM, fundando-se então o 1º</p><p>Pelotão desta especializada, tendo</p><p>sua origem no espaço reservado da 2ª</p><p>Seção do Estado Maior Geral – PM/2,</p><p>situado no Quartel da Ajudância Geral</p><p>– QAG, sendo designado como</p><p>primeiro Comandante o 1º Tenente</p><p>PM Antônio Marmo.</p><p>Em meados de 1985 o Comandante</p><p>Geral da Polícia Militar determina que</p><p>Policiais Militares pertencentes ao</p><p>pelotão de ROTAM realizem uma</p><p>visita técnica à cidade de São Paulo –</p><p>SP, mais precisamente no Batalhão</p><p>das Rondas Ostensivas Tobias de</p><p>Aguiar – ROTA, sendo implantado</p><p>desta forma a nomenclatura “ROTAM</p><p>Comando”, que seria a caracterização</p><p>do oficial comandante do serviço</p><p>operacional ostensivo do pelotão de</p><p>ROTAM.</p><p>Em 1988, a Companhia de Choque do</p><p>1º Batalhão consegue sua</p><p>independência passando a ser</p><p>denominada de Companhia</p><p>Independente de Operações Especiais</p><p>– CIOE, sendo a ROTAM o primeiro</p><p>pelotão desta recém- criada</p><p>Companhia. Posteriormente, no ano</p><p>de 1991, a CIOE é transformada em</p><p>Batalhão de Choque, e o 1º Pelotão de</p><p>ROTAM passa a ser a 1ª Companhia</p><p>de ROTAM.</p><p>Em razão da busca pelos</p><p>conhecimentos doutrinários, em 1996</p><p>um grupo de Policiais Militares</p><p>lotados na Companhia de ROTAM</p><p>foi novamente à ROTA de São Paulo</p><p>– SP, sendo esta doutrina posta em</p><p>prática no ano de 1999 no Estado de</p><p>Goiás.</p><p>A referida doutrina de ROTAM é</p><p>aprovada e publicada pelo</p><p>Comandante Geral no ano de 2002, e</p><p>no corrente ano a 1º Companhia de</p><p>ROTAM do BPMCHOQUE ganha sua</p><p>independência, passando a ser</p><p>chamada de 9ª CIPM/ROTAM.</p><p>Também no mesmo ano fora realizado</p><p>o primeiro Curso Operacional de</p><p>ROTAM – COR.</p><p>Na data de 05 de outubro do ano de</p><p>2007 a 9ª CIPM/ROTAM foi</p><p>reestruturada, passando a ser</p><p>denominado Batalhão de ROTAM.</p><p>Página 34 de 55</p><p>A conclusão do 16º Curso de</p><p>Operações de ROTAM foi o marco</p><p>inicial das atividades da 4ª Companhia</p><p>Destacada que desenvolve suas</p><p>atividades no Entorno Sul do Distrito</p><p>Federal. A iniciativa nasceu anos atrás</p><p>quando o Comando do 20º BPM criou</p><p>a Força Tática do 5º CRPM, com a</p><p>proposta de reunir os Grupos de</p><p>Patrulhamento Tático da Região. Em</p><p>2008 o Comando da Corporação</p><p>entendeu ser melhor desativar a Força</p><p>Tática e ativar a 33ª CIPM (Companhia</p><p>de Choque), mantendo em suspensão</p><p>o atendimento a um antigo anseio da</p><p>população da área, qual seja pela</p><p>atuação da ROTAM naquela região.</p><p>Em outros municípios temos o</p><p>patrulhamento tático sendo exercido</p><p>de três formas: I) Grupos de</p><p>Patrulhamento Tático; II) Companhias</p><p>de Patrulhamento Tático; III)</p><p>Companhias (Independentes) de</p><p>Policiamento Especializado.</p><p>Tecnicamente, a diferença entre as</p><p>três composições está na estrutura da</p><p>unidade (efetivo e recursos materiais).</p><p>Via de regra, o policial militar candidato</p><p>a ingressar em qualquer dessas</p><p>unidades precisa concluir com</p><p>sucesso um curso de atividade</p><p>especializada (COR, CPT, CIRO e</p><p>afins).</p><p>2.19 O Policiamento Comunitário</p><p>A Polícia Militar do Estado de Goiás</p><p>(PMGO) há algum tempo percebeu</p><p>que apenas exercer sua função</p><p>constitucional não estava bastando</p><p>para coibir o alto índice de</p><p>criminalidade que assola as cidades</p><p>goianas, dessa forma, foi</p><p>desenvolvido (com base em modelos</p><p>como o do Japão e Inglaterra) em</p><p>parceria com outros órgãos da</p><p>Secretaria de Segurança Pública</p><p>(SSP) o projeto de Polícia Comunitária.</p><p>Ao longo dos últimos anos a</p><p>preocupação da sociedade com as</p><p>questões relacionadas à segurança</p><p>pública tem sido cada vez maior. As</p><p>discussões sobre segurança pública</p><p>nunca estiveram tão em evidência</p><p>como hoje. O que antes era uma</p><p>questão preocupante apenas nas</p><p>grandes metrópoles brasileiras passou</p><p>a fazer parte do nosso cotidiano.</p><p>Hoje, a PMGO age nas mais variadas</p><p>frentes de atendimento e isso facilitou</p><p>a implantação da Polícia Comunitária,</p><p>que se norteia pelas ideias de</p><p>Trojanowicz & Bucqueroux.</p><p>É importante salientar que, apesar de</p><p>se basear na prevenção dos delitos, o</p><p>modelo de Polícia Comunitária não</p><p>prescinde da reação imediata, posto</p><p>que nem tudo pode ser prevenido.</p><p>Investir apenas em prevenção,</p><p>deixando de rever também os</p><p>procedimentos de restauração da</p><p>ordem pública é uma es- tratégia</p><p>inadequada, na medida em que,</p><p>mesmo com um trabalho mais proativo</p><p>da Polícia na prevenção, ainda</p><p>ocorrerão casos emergenciais que</p><p>necessitem da intervenção do Estado,</p><p>através da Polícia.</p><p>Entretanto, é interessante que estes</p><p>procedimentos reativos passem</p><p>também por uma revisão à luz dos</p><p>princípios que regem a filosofia de</p><p>Polícia Comunitária, a fim de minimizar</p><p>o impacto negativo de uma ação</p><p>policial repressiva, bem como para</p><p>adequá-los às peculiaridades de cada</p><p>comunidade, o que não foi tão árduo</p><p>colocar em prática em nossa cidade</p><p>que desde então percebeu um declínio</p><p>Página 35 de 55</p><p>nos índices de criminalidade,</p><p>principalmente nos de furto e</p><p>depredações, que ocorriam com</p><p>grande frequência nas escolas</p><p>públicas.</p><p>Com todos estes fatos podemos</p><p>perceber que a atual preocupação da</p><p>SSP não está focada apenas no</p><p>combate ao alto índice de Violência</p><p>Urbana que assola nosso Estado, este</p><p>órgão também trabalha com a</p><p>prevenção, através da implantação de</p><p>projetos como este.</p><p>Em 2011 houve um grande avanço</p><p>com a edição</p><p>do POP 210 que incluiu</p><p>na 3ª Edição do Manual de</p><p>Procedimento Operacional Padrão</p><p>como deveriam ser executadas as</p><p>atividades de policiamento</p><p>comunitário, conceituando</p><p>atendimentos proativos, preventivos e</p><p>reativos, modelos de relatórios de</p><p>visita comunitária e visita solidária.</p><p>Atualmente, temos o CPCOM (Centro</p><p>de Polícia Comunitária), que foi</p><p>ativado em 2013, visando concentrar e</p><p>elaborar diretrizes institucionais de</p><p>aplicação prática dos preceitos de</p><p>Polícia Comunitária em todo o Estado</p><p>de Goiás.</p><p>2.20 PROERD</p><p>Em 1983, o Departamento de Polícia</p><p>de Los Angeles – EUA, após a</p><p>realização de estudos acerca de dados</p><p>estatísticos de ocorrências de uso e</p><p>tráfico de drogas entre crianças e</p><p>adolescentes daquela cidade, chegou</p><p>à conclusão de que a atividade</p><p>repressiva da força policial não estava</p><p>atingindo a eficiência esperada. A</p><p>partir deste momento, o Departamento</p><p>de Polícia, juntamente com o Distrito</p><p>Escolar de Los Angeles, criou, sob a</p><p>supervisão e coordenação da</p><p>pedagoga Ruth Rich, o DARE (Drugs</p><p>Abuse Resistance Education),</p><p>utilizando material didático adequado à</p><p>realidade das crianças da faixa etária</p><p>de 09 a 12 anos de idade.</p><p>Atualmente, 60 países do mundo</p><p>aplicam o programa sob os mais</p><p>variados nomes, todos baseados no</p><p>modelo norte-americano, utilizando</p><p>material didático com algumas</p><p>modificações adaptadas à realidade</p><p>dos diferentes países. Anualmente são</p><p>formadas cerca de 30 milhões de</p><p>crianças em todo o mundo.</p><p>O DARE chegou ao Brasil em 1992 no</p><p>Estado do Rio de Janeiro, com o nome</p><p>PROERD – Programa Educacional de</p><p>Resistência às Drogas e à Violência.</p><p>No Estado de Goiás o Programa foi</p><p>iniciado em 1998. O PROERD é um</p><p>programa de caráter preventivo, sem</p><p>fins lucrativos, religiosos ou políticos,</p><p>voltado para crianças do ensino</p><p>fundamental e desenvolvido no Brasil</p><p>pelas Polícias Militares.</p><p>Vale ressaltar que o policial militar</p><p>instrutor não tem sua atuação restrita</p><p>apenas à sala de aula, prestando</p><p>também segurança na escola onde</p><p>leciona durante o período de sua</p><p>permanência. A atuação dos policiais</p><p>do Programa representa uma</p><p>modalidade de policiamento</p><p>comunitário.</p><p>2.21 Policiamento Rural</p><p>O Batalhão Rural da Polícia Militar de</p><p>Goiás foi criado através da Lei nº</p><p>20.488/2019, que dispõe sobre a</p><p>missão primordial da unidade é a</p><p>execução do policiamento rural no</p><p>estado de Goiás.</p><p>Página 36 de 55</p><p>A unidade especializada foi</p><p>inaugurada em 22/07/2019, e com isso</p><p>potencializou as ações operacionais</p><p>rurais no estado, trabalho feito em</p><p>parceria com a FAEG, FUNDEPEC,</p><p>sindicatos rurais e produtores. Essas</p><p>entidades também foram responsáveis</p><p>pela reforma do espaço, que abriga o</p><p>Centro de Comando e Controle Rural.</p><p>Com essa unidade especializada o</p><p>agronegócio goiano e o produtor rural</p><p>terá tranquilidade e serenidade de que,</p><p>se houver algo na sua propriedade, a</p><p>resposta será rápida através do</p><p>Programa Patrulha Rural</p><p>Georreferenciada que é uma das</p><p>metodologias utilizada pela unidade</p><p>para minimizar o tempo resposta das</p><p>equipes em campo e trabalhar com um</p><p>policiamento de proximidade com os</p><p>moradores das zonas rurais para</p><p>estreitar o vínculo de confiança e</p><p>buscar efetividade das ações de</p><p>prevenção criminal primária.</p><p>Os policiais militares habilitados para a</p><p>função são chamados de</p><p>“CARCARÁS” e o Curso de</p><p>Policiamento Rural teve apenas uma</p><p>edição.</p><p>2.22 Segurança de autoridades</p><p>A segurança de autoridades é uma</p><p>atividade de apoio, executada para</p><p>prover segurança e proteção as</p><p>pessoas que ocupam cargos, funções</p><p>ou posições de elevado destaque na</p><p>sociedade, e que, em função disso,</p><p>estão expostas a riscos elevados, com</p><p>potencial de causar danos físicos,</p><p>financeiros, morais e/ou de imagem, a</p><p>elas, ou as instituições que</p><p>representam.</p><p>Institucionalmente é exercida pela</p><p>Secretaria da Casa Militar e algumas</p><p>Assistências Policiais Militares. Os</p><p>policiais militares habilitados para a</p><p>atividade são chamados de</p><p>“Guardiões”.</p><p>2.23 Atividades de inteligência</p><p>Muito mais do que policiais militares</p><p>que trabalham sem farda, a</p><p>inteligência da PMGO, coordenada</p><p>pela PM/2 em nível estadual, pelas</p><p>Agências Regionais de Inteligência</p><p>nos comandos regionais e pelas</p><p>Agências Locais de Inteligência nas</p><p>unidades policiais militares (que</p><p>eventualmente recebem nomes</p><p>sugestivos, tais como o Choque100 e</p><p>a ROTAM20.</p><p>Os profissionais habilitados para a</p><p>atividade recebem a alcunha de</p><p>“Corujas”, tendo se formado no</p><p>COIPM, que já teve 16 edições e são</p><p>aqueles que não saem na foto. Antes</p><p>de tudo, inteligência.</p><p>2.24 Atividades especiais</p><p>Existem policiais militares em todos os</p><p>rincões do Estado de Goiás (e em</p><p>alguns casos, até fora) e a variedade</p><p>de missões é gigantesca, tais como</p><p>aqueles combatentes que são</p><p>utilizados no Complexo de Saúde da</p><p>PM, nos Colégios Estaduais da Polícia</p><p>Militar, na Corregedoria, no Presídio</p><p>Militar, no Serviço especial de proteção</p><p>Página 37 de 55</p><p>às testemunhas da SSP-GO, nos</p><p>departamentos de tecnologia da</p><p>informação, no DETRAN, nas</p><p>instruções em cursos de formação ou</p><p>aperfeiçoamento, nas comissões</p><p>permanentes de licitações. Em</p><p>resumo, temos espaço para todos os</p><p>tipos de talentos.</p><p>Página 38 de 55</p><p>UNIDADE III - Quer na escola, avenida ou lá na praça, se faz presente a</p><p>Polícia Militar</p><p>3.1 Conceitos</p><p>As Unidades Policiais Militares são as</p><p>Organizações Policiais Militares que</p><p>têm a missão precípua de emprego</p><p>na atividade fim da corporação e são</p><p>denominadas: Batalhão, Regimento,</p><p>Grupamento e Companhia</p><p>Independente. As frações</p><p>subordinadas às Unidades de Polícia</p><p>Militar são denominadas:</p><p>Companhia, Esquadrão, Pelotão,</p><p>Grupo e Destacamento. São</p><p>denominadas frações incorporadas,</p><p>aquelas vinculadas fisicamente a</p><p>uma determinada Unidade Policial</p><p>Militar. São denominadas frações</p><p>destacadas, aquelas desvinculadas</p><p>fisicamente de uma determinada</p><p>Unidade Policial Militar.</p><p>Existem atualmente duas maneiras</p><p>de se organizar uma Unidade Policial</p><p>Militar. Nenhuma delas está certa ou</p><p>errada, depende da política do</p><p>comandante, da estrutura e do efetivo</p><p>disponível, quais sejam: o Estado</p><p>Maior Clássico e o Estado Maior</p><p>Contemporâneo.</p><p>Não existem dúvidas quanto ao</p><p>vínculo legal (constitucional,</p><p>inclusive) existente entre a Polícia</p><p>Militar (PM) e o Exército Brasileiro</p><p>(EB). A organização e estruturação</p><p>das Polícias Militares (em especial</p><p>no Estado de Goiás, nosso foco) é</p><p>resultado de um modelo de</p><p>hibridismo ainda maior do que a</p><p>definição própria do termo Polícia</p><p>Militar (que une administração</p><p>pública – Poder Executivo Estadual</p><p>com a mimetização do modelo de</p><p>militarismo federal).</p><p>Nem todos os elementos existem</p><p>em todos os estados-maiores. Existe</p><p>uma certa liberdade de flexibilização</p><p>na qual parte das organizações</p><p>militares possa se estruturar de</p><p>maneira a buscar a maior</p><p>operacionalização da sua missão.</p><p>De lá para cá, temos a mimetização</p><p>do Estado-Maior de Forças Armadas</p><p>para o Estado-Maior Policial Militar,</p><p>que sofre corruptelas e adaptações</p><p>para se adequar às diversas políticas</p><p>de comandantes e governantes</p><p>responsáveis pela administração do</p><p>aparato policial. Independentemente</p><p>das adaptações e adequações de</p><p>sua divisão, sabemos que o Estado-</p><p>Maior se adequa a uma unidade</p><p>militar de qualquer tamanho, variando</p><p>apenas no número de subdivisões.</p><p>Especificamente na Polícia Militar</p><p>do Estado de Goiás, ainda no</p><p>comando do Coronel PM Marciano</p><p>Basílio de Queiroz (08/01/2003 a</p><p>31/01/2006) a PMGO passou por</p><p>uma drástica alteração na estrutura</p><p>de Estado-Maior adotada nas</p><p>Unidades Operacionais: aqui</p><p>chamada de estrutura</p><p>contemporânea de Estado Maior, na</p><p>qual tivemos a criação e instalação,</p><p>dentre outras, das Seções</p><p>Administrativa (SAd), Operacional</p><p>(SOp) e Agências Locais de</p><p>Inteligência (ALI) – chamadas de</p><p>Agências Regionais de Inteligência</p><p>nos Grandes Comandos.</p><p>Como um de seus atos ao assumir,</p><p>pela primeira vez, o Comando-Geral</p><p>da Corporação, o Coronel Edson</p><p>Costa Araújo (01/02/2006 a</p><p>20/11/2008,</p><p>em seu primeiro</p><p>Comando) determinou que as</p><p>Unidades se reorganizassem de</p><p>acordo com o modelo clássico de</p><p>Estado Maior, retornando a</p><p>nomenclatura das seções de acordo</p><p>com os “elementos” (P/1, P/2, P/3 e</p><p>demais seções). Em ambos os</p><p>períodos tivemos um oficial superior</p><p>do último posto exercendo</p><p>simultaneamente as funções de</p><p>Página 39 de 55</p><p>Chefe do Estado Maior e</p><p>Subcomandante-Geral da PMGO, o</p><p>que se alterou somente a partir do</p><p>ano de 2011, quando tivemos a</p><p>separação das duas funções e a</p><p>cadeia de comando da Corporação</p><p>estruturada oficialmente em três</p><p>degraus.</p><p>Ainda no Estado Maior Geral (que</p><p>passou a ser chamado de</p><p>ESTRATÉGICO), tivemos algumas</p><p>alterações específicas quanto à</p><p>função da Sétima Seção do Estado</p><p>Maior e criação de uma Oitava</p><p>Seção, com papéis definidos pelo alto</p><p>escalão.</p><p>3.2 Estrutura Organizacional</p><p>Castrense</p><p>O BPM (Batalhão PM) se encontra</p><p>normalmente instalado em áreas com</p><p>população superior a 50 mil</p><p>habitantes, estruturado,</p><p>frequentemente, em 03 companhias</p><p>(destacadas – fora da sede ou</p><p>incorporadas – na sede da unidade).</p><p>Ex.: Senador Canedo, Novo Gama e</p><p>Uruaçu.</p><p>Temos dois tipos de unidades que</p><p>possuem a estrutura de um BPM: os</p><p>Regimentos (nome normalmente</p><p>empregado para os quartéis da</p><p>cavalaria) e o Grupamento (em</p><p>específico, na PMGO, o BPMGIRO</p><p>ou simplesmente, GIRO).</p><p>A CIPM (Companhia Independente</p><p>PM) se encontra com mais frequência</p><p>instalada em áreas com população</p><p>superior a 25 mil habitantes.</p><p>Estruturado, no mínimo, em 03</p><p>pelotões. Ex.: Jaraguá, Quirinópolis e</p><p>Piracanjuba.</p><p>A Companhia Destacada é sempre</p><p>subordinada ao comando de um</p><p>Batalhão PM. Ex.: Bela Vista,</p><p>Nerópolis e Formoso.</p><p>O DPM (Destacamento PM) é um</p><p>pelotão subordinado ao comando de</p><p>uma UPM. Ex.: Britânia,</p><p>Cristianópolis e Edéia.</p><p>Toda UPM possui uma divisão</p><p>administrativa que deve ser</p><p>observada. Nela temos a figura do</p><p>Comando, que é o responsável</p><p>pelas diretrizes da Unidade, do</p><p>Subcomando, que é responsável</p><p>pela disciplina, o CPU – Comandante</p><p>do Policiamento da Unidade é o</p><p>responsável pela fiscalização do</p><p>policiamento ostensivo e Adjunto o</p><p>responsável pela manutenção da</p><p>unidade. Existe ainda o PCS,</p><p>composto por Praças PM auxiliares</p><p>do serviço de dia, responsáveis por</p><p>setores pontuais, tais como a bomba</p><p>de combustível, o rádio, atendimento</p><p>de ligações 190, a reserva de</p><p>armamentos, etc.</p><p>Além disso, nas Unidades PM, temos</p><p>as Seções do Estado Maior, que</p><p>podem assumir duas configurações:</p><p>Estrutura Clássica de Estado-Maior</p><p>ou Estrutura Básica (Moderna) de</p><p>Estado-Maior.</p><p>Na Clássica temos:</p><p>P/1: Seção de Pessoal (Plano de</p><p>Férias, Ficha Individual, Dispensas,</p><p>Atestados e publicações em Diário</p><p>Oficial Eletrônico PM);</p><p>P/2: Inteligência (Policiamento</p><p>Velado, Diagonal, Secretaria do</p><p>Comandante, Justiça e Disciplina,</p><p>Elogios e publicações em Diário</p><p>Oficial Eletrônico Reservado PM);</p><p>P/3: Planejamento Operacional</p><p>(Escalas de serviço) e Financeiro,</p><p>nos Comandos Regionais;</p><p>P/4: Carga da Unidade (Relatório de</p><p>quilometragem de viaturas, bens</p><p>móveis, imóveis e afins);</p><p>P/5: Comunicação Social (divulgação</p><p>de ocorrências de destaque para o</p><p>Portal da PM e imprensa em geral);</p><p>P/6 e P/7: Normalmente não existe</p><p>na OPM, uma vez que a maioria</p><p>das unidades não possui autonomia</p><p>financeira e/ou seção de gestão</p><p>informacional.</p><p>Página 40 de 55</p><p>Na moderna (ou básica), temos:</p><p>SAd – Seção Administrativa: seção</p><p>de pessoal (plano de férias, ficha</p><p>individual, dispensas, atestados),</p><p>publicações em DOEPM e DOERPM,</p><p>carga da unidade (relatório de km de</p><p>viaturas, bens móveis, imóveis e</p><p>afins) e comunicação social</p><p>(divulgação de ocorrências de</p><p>destaque para o Portal da PM e</p><p>imprensa em geral);</p><p>SOp – Seção Operacional:</p><p>planejamento operacional (escalas</p><p>de serviço) e administração da verba</p><p>do Fundo Estadual da Segurança</p><p>Pública - FUNESP (Nível Comando</p><p>Regional);</p><p>ARI (Agência Regional de</p><p>Inteligência) / ALI (Agência Local de</p><p>Inteligência): inteligência (diagonal,</p><p>policiamento velado, secretaria do</p><p>comandante, justiça e disciplina,</p><p>elogios) ligadas à ACI (Agência</p><p>Central de Inteligência).</p><p>3.3 Organização básica</p><p>Na carência de uma Lei Estadual de</p><p>Organização Básica da Polícia Militar</p><p>do Estado de Goiás atualizada e</p><p>moderna (em fase final de elaboração</p><p>por uma Comissão nomeada para</p><p>esse fim) temos hoje a prevalência da</p><p>ativação de unidades policiais</p><p>militares baseadas no poder</p><p>discricionário do Comandante- Geral</p><p>da Corporação, no uso das</p><p>atribuições legais que lhe confere o</p><p>§ 3º, do art. 3º, c/c art. 4º, da Lei</p><p>Estadual nº 8.125, de 18 de julho de</p><p>1976. O documento mais completo</p><p>para consulta, no momento, é a</p><p>Portaria nº 2337 de 04 de abril de</p><p>2012, com diversas alterações</p><p>posteriores.</p><p>Assim, podemos afirmar que a Polícia</p><p>Militar do Estado de Goiás é</p><p>estruturada em Órgãos de Direção,</p><p>Órgãos de Apoio e Órgãos de</p><p>Execução, conforme estudaremos a</p><p>seguir.</p><p>3.3.1 Órgãos de Direção:</p><p>O alto escalão da Corporação é</p><p>representado e exercido por três</p><p>Oficiais do último posto (Coronéis do</p><p>Quadro de Oficiais da PMGO). O</p><p>Comando-Geral da Polícia Militar do</p><p>Estado de Goiás é exercido pelo</p><p>Comandante-Geral (CG1) e o</p><p>Subcomando-Geral da Polícia Militar</p><p>do Estado de Goiás pelo</p><p>Subcomandante-Geral (CG2) e a</p><p>Chefia do Estado-Maior Estratégico</p><p>pelo Chefe do EME.</p><p>As Seções do EM são:</p><p>> PM/1 – Planejamento de pessoal e</p><p>normatização;</p><p>> PM/2 – Planejamento em</p><p>inteligência;</p><p>> PM/3 – Planejamento operacional;</p><p>> PM/4 – Planejamento prospectivo;</p><p>> PM/5 – Planejamento em</p><p>comunicação social;</p><p>Página 41 de 55</p><p>> PM/6 – Planejamento</p><p>orçamentário;</p><p>> PM/7 – Planejamento em gestão</p><p>estratégica e auditoria interna;</p><p>> PM/8 – Planejamento, elaboração e</p><p>acompanhamento da execução de</p><p>projetos.</p><p>3.3.2 Órgãos de Apoio:</p><p>Comando de Correições e Disciplina</p><p>– CCD;</p><p>> Presídio Militar;</p><p>Comando de Gestão e Finanças –</p><p>CGF;</p><p>> Centro de Assistência Social;</p><p>Comando de Apoio Logístico e</p><p>Tecnologia da Informação – CALTI;</p><p>Comando de Ensino Policial Militar –</p><p>CEPM, com 9 Colégios em Goiânia e</p><p>mais de 50 unidades no interior do</p><p>estado;</p><p>Comando da Academia de Polícia</p><p>Militar – CAPM;</p><p>Comando de Saúde – CS;</p><p>Comando da Academia da PMGO</p><p>> Centro de Instrução de Tiro da</p><p>PMGO (Goiânia e Senador Canedo)</p><p>Quartel do Comando-Geral – QCG;</p><p>Base Administrativa da Polícia Militar</p><p>– BAPM;</p><p>Comissões: CPO, CPP, CPM e CIDH;</p><p>Assistências Policiais Militares –</p><p>AsPM: Secretaria da Casa Militar,</p><p>Secretaria da Segurança Pública,</p><p>Assembleia Legislativa, Gabinete</p><p>Militar do Poder Judiciário,</p><p>Procuradoria Geral do Estado,</p><p>Tribunal de Contas do Estado,</p><p>Ministério Público Estadual,</p><p>DETRAN, Cogresso Nacional,</p><p>GOIÁSPREV e GOINFRA; No</p><p>passado tivemos na SECONOMIA e</p><p>no TRT.</p><p>Centro de Polícia Comunitária da</p><p>Polícia Militar – CPCom;</p><p>Coordenação do TCO/PM.</p><p>3.3.3 Órgãos de Execução:</p><p>1º CRPM – COMANDO DE</p><p>POLICIAMENTO DA CAPITAL -</p><p>GOIÂNIA:</p><p>O CPC possui a maior estrutura</p><p>dentre os comandos regionais da</p><p>PMGO, contando atualmente com 15</p><p>unidades subordinadas, das quais 7</p><p>são especializadas e 8 são “de</p><p>área”:</p><p>- 6º BPM – Batalhão Anhanguera</p><p>(Sul)</p><p>- 7º BPM – Batalhão Triunfo</p><p>(Sudoeste)</p><p>- 9º BPM – Batalhão Capitão Hilton</p><p>(Norte)</p><p>- 13º BPM – Batalhão Tenente</p><p>Daniel (Noroeste)</p><p>- 30º BPM – Batalhão Sentinela do</p><p>Leste (Leste)</p><p>- 31º BPM (Sudeste)</p><p>- 38º BPM – Batalhão Tenente</p><p>Montalvão (Centro)</p><p>- 42º BPM (Oeste)</p><p>Página 42 de 55</p><p>- COPOM</p><p>- GIRO</p><p>- BPMTerminal</p><p>- BPMTran</p><p>- BPMEscolar</p><p>- BPM Maria da Penha</p><p>- BPMROTAM (que possui uma</p><p>companhia destacada instalada no</p><p>Jardim Ingá – Luziânia).</p><p>2º CRPM – APARECIDA DE</p><p>GOIÂNIA:</p><p>O 2º CRPM tornou-se responsável</p><p>pelo entorno sul de Goiânia, com</p><p>base no nosso segundo maior</p><p>município. Possui unidades de área</p><p>e especializadas, assim distribuídas:</p><p>- 8º BPM – Batalhão Horizonte</p><p>- 39º BPM – Batalhão Sargento</p><p>Clodoaldo</p><p>- 41º BPM – Batalhão Sargento</p><p>Bontempo</p><p>- 45º BPM – Batalhão Serra</p><p>das</p><p>Areias</p><p>- 43ª CIPM – CPE</p><p>- 46ª CIPM – COPOM</p><p>Na região:</p><p>- 27º BPM – Batalhão Ouro</p><p>Negro, em Senador</p><p>Canedo</p><p>3º CRPM – COMANDO REGIONAL</p><p>CORONEL EFIGÊNIO – ANÁPOLIS</p><p>Em Anápolis:</p><p>- 4º BPM – Batalhão</p><p>Sant´Anna</p><p>- 28º BPM – Batalhão Cabo</p><p>Edgar Elias</p><p>- 31ª CIPM – CPE</p><p>- Força Tática Municipal</p><p>- COPOM</p><p>Na região:</p><p>- 37º BPM, em Pirenópolis</p><p>- 24ª CIPM, em</p><p>Goianápolis</p><p>- 47ª CIPM – Companhia</p><p>Bonfim, em Silvânia</p><p>4º CRPM – GOIÁS:</p><p>- 1º BPM – Batalhão Vila</p><p>Boa</p><p>- 45ª CIPM – Companhia</p><p>TC PM José Gonçalves</p><p>Pacheco – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 32º BPM – Batalhão Água</p><p>Limpa, em Jussara</p><p>- 34º BPM, Batalhão Rio</p><p>das Pedras, em Itaberaí;</p><p>- 48º BPM – Batalhão</p><p>Guanicuns, em Anicuns;</p><p>- 22ª CIPM – Companhia</p><p>Rio Canastra, em</p><p>Itapuranga;</p><p>- 44ª CIPM – Companhia</p><p>Cel PM Francisco Ferraz</p><p>de Lima, em Mozarlândia;</p><p>5º CRPM – LUZIÂNIA</p><p>- 10º BPM – Batalhão Alvorada</p><p>- 2ª CIPM – Jardim Ingá</p><p>- 16ª CIPM – CPE</p><p>COPOM</p><p>Na região:</p><p>- 19º BPM – Batalhão Nova Brasília,</p><p>Novo Gama</p><p>- 20º BPM – Batalhão Eldorado,</p><p>Valparaíso de Goiás</p><p>- 33º BPM, em Cidade Ocidental</p><p>- 32ª CIPM – Companhia Vale dos</p><p>Página 43 de 55</p><p>Cristais, em Cristalina</p><p>6º CRPM – ITUMBIARA</p><p>- 5º BPM – Batalhão Tiradentes;</p><p>- 25ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 29º BPM – Batalhão Bandeirantes,</p><p>em Goiatuba.</p><p>7º CRPM – SÃO LUÍS DE MONTES</p><p>BELOS</p><p>- 43º BPM – Batalhão Montes Belos</p><p>4ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 12º BPM – Batalhão Caiapós, em</p><p>Iporá</p><p>- 47º BPM, em Aragarças</p><p>8º CRPM – RIO VERDE</p><p>- 2º BPM – Batalhão Gama</p><p>Cerqueiro</p><p>- 19ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 5ª CIPM, em Indiara</p><p>- 12ª CIPM – Companhia Vale do</p><p>Rio Paranaíba, em Quirinópolis</p><p>- 21ª CIPM – Companhia Prof. César</p><p>Martins de Freitas, em Santa Helena</p><p>de Goiás</p><p>9º CRPM – CATALÃO</p><p>- 18º BPM – Batalhão Pirapitinga</p><p>8ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 11º BPM – Batalhão Corumbá, em</p><p>Pires do Rio</p><p>- 40ª CIPM – Companhia Entre Rios,</p><p>em Ipameri</p><p>10º CRPM – CERES</p><p>- 44º BPM – Batalhão Vale do São</p><p>Patrício</p><p>Na região:</p><p>- 28ª CIPM – CPE, em</p><p>Rialma.</p><p>11º CRPM – FORMOSA</p><p>- 16º BPM – Batalhão Itiquira</p><p>- 20ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 21º BPM – Batalhão Nascente do</p><p>Rio Maranhão, em Planaltina de</p><p>Goiás</p><p>- 14ª CIPM – Companhia Paraíso,</p><p>em Alto Paraíso</p><p>12º CRPM – PORANGATU</p><p>- 3º BPM – Batalhão Guardião do</p><p>Norte</p><p>- COPOM</p><p>Na região:</p><p>- 13ª CIPM – Companhia Araguaia,</p><p>em São Miguel do Araguaia</p><p>13º CRPM – POSSE</p><p>- 24º BPM – Batalhão Araras</p><p>Na região:</p><p>- 42ª CIPM – Campos Belos</p><p>14º CRPM – JATAÍ</p><p>- 15º BPM – Batalhão Vale do Rio</p><p>Claro</p><p>- 18ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 46º BPM – Mineiros</p><p>15º CRPM – GOIANÉSIA</p><p>- 23º BPM</p><p>- 27ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 3ª CIPM, em Jaraguá</p><p>16º CRPM – TRINDADE</p><p>- 22º BPM – Batalhão Terra Santa;</p><p>- 23ª CIPM;</p><p>- 9ª CIPM – CPE</p><p>- COPOM</p><p>Página 44 de 55</p><p>Na região:</p><p>- 25º BPM – Batalhão Vale das</p><p>Palmeiras, em Palmeiras de Goiás</p><p>- 40º BPM – Batalhão Inhuma, em</p><p>Inhumas</p><p>- 1ª CIPM, em Guapó</p><p>- 48ª CIPM, em Goianira</p><p>17º CRPM – ÁGUAS LINDAS DE</p><p>GOIÁS</p><p>- 17º BPM</p><p>- 35ª CIPM</p><p>- 15ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 11ª CIPM, em Santo Antônio do</p><p>Descoberto</p><p>- 34ª CIPM – Companhia Olhos</p><p>d’Água, em Alexânia</p><p>- 36ª CIPM, em Padre Bernardo</p><p>18º CRPM – URUAÇU</p><p>- 14º BPM – Batalhão D. Pedro II</p><p>- 7ª CIPM – CPE</p><p>19º CRPM – CALDAS NOVAS</p><p>- 26º BPM – Batalhão Águas</p><p>Quentes</p><p>- 10ª CIPM – CPE</p><p>Na região:</p><p>- 36º BPM, em Morrinhos</p><p>- 6ª CIPM, em Piracanjuba</p><p>CPR – COMANDO DE</p><p>POLICIAMENTO RODOVIÁRIO</p><p>- COPOM 198, em Goiânia</p><p>- Batalhão de Polícia Militar</p><p>Fazendária – BPMFAZ, em Goiânia</p><p>- 1º BPMRV, em Goiânia</p><p>- 2º BPMRV, em Goiás</p><p>- 3º BPMRV, em Uruaçu</p><p>- 4º BPMRV, em Caldas Novas</p><p>- 5º BPMRV, em Quirinópolis</p><p>- TOR – Tático Ostensivo Rodoviário</p><p>- 35 Barreiras Fixas de Fiscalização</p><p>Rodoviária nas rodovias estaduais</p><p>CME – COMANDO DE MISSÕES</p><p>ESPECIAIS</p><p>- 1º BPMChoque, em Goiânia</p><p>- 2º BPMChoque, em Valparaíso de</p><p>Goiás</p><p>- Regimento de Cavalaria, em</p><p>Goiânia</p><p>- Batalhão Especializado em</p><p>Policiamento de Eventos, em</p><p>Goiânia</p><p>- Batalhão de Policiamento com</p><p>Cães, em Goiânia</p><p>- Grupo de Rádio-patrulha Aérea, em</p><p>Goiânia</p><p>- 35º BPM – Batalhão de Operações</p><p>Policiais Especiais, em Goiânia</p><p>COC – COMANDO DE</p><p>OPERAÇÕES DO CERRADO</p><p>- BPMDivisas (COD), em Goiânia</p><p>> Companhias destacadas: Norte,</p><p>Nordeste, Leste, Sul, Sudoeste e</p><p>Oeste;</p><p>- BPMAmbiental, em Abadia de Goiás</p><p>> Companhias destacadas: Abadia</p><p>de Goiás, Rio Verde, Caldas Novas,</p><p>Aruanã e Goianésia.</p><p>- BPMRural, em Goianápolis</p><p>> Companhias destacadas: Goiânia,</p><p>Anápolis, Catalão, Uruaçu, Formosa</p><p>e Jataí;</p><p>Página 45 de 55</p><p>BATALHÕES DE ÁREA</p><p>1º Goiás (Vila Boa) 25º Palmeiras de Goiás</p><p>2º Rio Verde 26º Caldas Novas</p><p>3º Porangatu 27º Senador Canedo</p><p>4º Anápolis 28º Anápolis</p><p>5º Itumbiara 29º Goiatuba</p><p>6º Goiânia 30º Goiânia</p><p>7º Goiânia 31º Goiânia</p><p>8º Aparecida de Goiânia 32º Jussara</p><p>9º Goiânia 33º Cidade Ocidental</p><p>10º Luziânia 34º Itaberaí</p><p>11º Pires do Rio 35º BOPE</p><p>12º Iporá 36º Morrinhos</p><p>13º Goiânia 37º Pirenópolis</p><p>14º Uruaçu 38º Goiânia</p><p>15º Jataí 39º Aparecida de Goiânia</p><p>16º Formosa 40º Inhumas</p><p>17º Águas Lindas de Goiás 41º Aparecida de Goiânia</p><p>18º Catalão 42º Goiânia</p><p>19º Novo Gama 43º São Luís de Montes Belos</p><p>20º Valparaíso de Goiás 44º Ceres</p><p>21º Planaltina de Goiás 45º Aparecida de Goiânia</p><p>22º Trindade 46º Mineiros</p><p>23º Goianésia 47º Aragarças</p><p>24º Posse 48º Anicuns</p><p>BATALHÕES ESPECIALIZADOS</p><p>1º CRPM CME</p><p>BPMTRAN 1º BPCHOQUE</p><p>BPMESCOLAR 2º BPCHOQUE (Valparaíso)</p><p>BPM MARIA DA PENHA REGIMENTO DE CAVALARIA</p><p>BPMTERMINAL GRAER</p><p>COPOM BEPE</p><p>BPMROTAM BOPE</p><p>1º GIRO BPCÃES</p><p>COC</p><p>BPMRURAL BPMAMBIENTAL BPMDIVISAS (COD)</p><p>CPR</p><p>BPMFAZ 1º BPMRV 2º BPMRV 3º BPMRV 4º BPMRV 5º BPMRV COPOM</p><p>Página 46 de 55</p><p>COMPANHIAS INDEPENDENTES</p><p>DE ÁREA POLICIAMENTO ESPECIALIZADO</p><p>1ª Guapó 4ª São Luís de Montes Belos</p><p>2ª Jardim Ingá 7ª Uruaçu</p><p>3ª Jaraguá 8ª Catalão</p><p>5ª Indiara 9ª Trindade</p><p>6ª Piracanjuba 10ª Caldas Novas</p><p>11ª Sto Antônio do Descoberto 15ª Águas Lindas de Goiás</p><p>12ª Quirinópolis 16ª Luziânia</p><p>13ª São Miguel do Araguaia 18ª Jataí</p><p>14ª Alto Paraíso 19ª Rio Verde</p><p>21ª Santa Helena de Goiás 20ª Formosa</p><p>22ª Itapuranga 25ª Itumbiara</p><p>23ª Trindade 27ª Goianésia</p><p>24ª Goianápolis 28ª Rialma</p><p>32ª Cristalina 31ª Anápolis</p><p>34ª Alexânia 43ª Aparecida de Goiânia</p><p>35ª Águas Lindas de Goiás 45ª Goiás</p><p>36ª Padre Bernardo</p><p>40ª Ipameri</p><p>42ª Campos Belos</p><p>44ª Mozarlândia</p><p>46ª Copom – 2º CRPM</p><p>47ª Silvânia</p><p>48ª Goianira</p><p>DESATIVADAS: 17ª, 26ª, 29ª, 30ª, 33ª, 37ª, 38ª, 39ª e 41ª.</p><p>> Existem projetos de instalação das CPE´s do 12º CRPM e do 13º</p><p>CRPM e de CIPM nos municípios de Minaçu e Paraúna;</p><p>> Existem diversos projetos de elevação de CIPM a BPM, tais como a</p><p>de São Miguel do Araguaia e a de Goianira;</p><p>> A primeira CPE criada foi a de Anápolis.</p><p>Página 47 de 55</p><p>ANEXOS</p><p>Regulamento nº 120 de 31 de janeiro de 1842</p><p>O Regulamento nº 120, de 31 de janeiro de 1842, trata sobre a execução</p><p>policial e criminal, versando sobre a polícia administrativa e polícia</p><p>judiciária, ficando a Polícia Judiciária com a função de auxiliar a Justiça na</p><p>busca da verdade real e de sua autoria, desta forma, agindo a posteriori, isto é,</p><p>depois que a segurança foi violada e a boa ordem perturbada; enquanto que a</p><p>polícia administrativa ficou com a função preventiva, agindo a priori, para evitar</p><p>a infração.</p><p>Neste Regulamento, no quesito “Disposições Policiais”, estava determinado:</p><p>“Art. 1º: A Polícia Administrativa e Judiciária é</p><p>incumbida, na conformidade das Leis e Regulamentos:</p><p>§1º Ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da</p><p>Justiça, no exercício da Suprema Inspeção, que lhe</p><p>pertence como primeiro chefe e centro de toda</p><p>administração policial do Império.</p><p>§2º Aos Presidentes das Províncias, no exercício da</p><p>Suprema inspeção, que nelas tem pela lei do seu</p><p>regimento, como seus primeiros encarregados de</p><p>manter a segurança e tranquilidade pública e de fazer</p><p>executar as leis.</p><p>Art. 4º: No Município da Corte, em cada Província</p><p>haverá um chefe de</p><p>Militar do Estado</p><p>de Goiás.</p><p>Página 51 de 55</p><p>Resolução Provincial nº 520 de 1874</p><p>“CORREIO OFFICIAL</p><p>Sábado, 1º de Agosto de 1874 nº 32 Governo Provincial</p><p>Resolução nº 520 de 10 de julho de 1874 Cria nesta província</p><p>uma Força Policial</p><p>Antero Cícero de Assis, Presidente da Província de Goyaz:</p><p>Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia</p><p>Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a resolução</p><p>seguinte:</p><p>Art. 1º - Fica criada nesta província uma Força Policial,</p><p>que no ano financeiro de 1874 a 1875 será composta a saber</p><p>de:</p><p>Capitão Comandante Tenente Alferes</p><p>1º Sargento 2º Ditos Furriel Cabos Cornetas Soldados</p><p>Art. 2º - Os vencimentos dos oficiais e praças, bem como as</p><p>despesas com esta Força, serão regulados pela Tabela Anexa.</p><p>Art. 3º - Os oficiais serão de livre nomeação do presidente da</p><p>Província, que os poderá demitir, quando for conveniente ao</p><p>serviço público.</p><p>Art. 4º - O presidente da Província fica autorizado não só a</p><p>lançar mão, desde já, dos meios necessários para a criação da</p><p>Força aproveitando dos favores da lei geral, como aumentá-la</p><p>nas mesmas condições até o completo de duas companhias,</p><p>formando um corpo, logo que seja possível.</p><p>Art. 5º - O presidente da Província dará o regulamento</p><p>necessário para esta força.</p><p>Art. 6º - Ficam revogadas as disposições em contrário. Mando,</p><p>portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e</p><p>execução desta resolução pertencer, que a cumpram e façam</p><p>cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Secretário</p><p>desta província a faça imprimir, publicar e correr. Palácio do</p><p>Governo de Goyaz, aos dez de julho de mil oitocentos setenta</p><p>e quatro, quinquagésimo terceiro da Independência e do</p><p>Império.</p><p>(L. S.)</p><p>Antero Cícero de Assis</p><p>Selada e publicada nesta Secretaria do Governo da Província</p><p>de Goyaz, aos 10 de julho de 1874. Secretário, Caetano</p><p>Nunes Silva” (Adaptado de: Correio Official. nº 32, Sábado, 1</p><p>de agosto de 1874, Arquivo Público Estadual).</p><p>Página 52 de 55</p><p>A Resolução nº 520, não muda a</p><p>realidade da Força Policial que, em</p><p>1879, é mais urna vez reestruturada</p><p>recebendo novo regulamento e nova</p><p>denominação, conforme comprova o</p><p>Ato Governamental abaixo:</p><p>“REGULAMENTO DA COMPANHIA POLICIAL DE GOYAZ</p><p>Ato de 02.07.1879 dando novo Regulamento para a</p><p>Companhia Policial de Goyaz.</p><p>PARTE I</p><p>Capítulo I</p><p>Da organização da Companhia e seus fins</p><p>Art. 1º- A Companhia Policial da Província de Goyaz se</p><p>comporá do número de Oficiais e praças constantes do plano</p><p>anexo à Lei Provincial nº 696 de 30 de outubro de 1878, ou</p><p>do que for estabelecido na respectiva lei anual.</p><p>Art. 2º - Esta Força, que fica sob as ordens do presidente da</p><p>província, é destinada a auxiliar as autoridades policiais,</p><p>manter a ordem, com segurança e tranquilidade pública na</p><p>província, e desempenhar, em geral as comissões do serviço</p><p>público que forem direta ou indiretamente ordenadas pelo</p><p>presidente da província. [Os demais capítulos são idênticos</p><p>aos propostos no regulamento da Força Policial de 1868.]”</p><p>(Adaptado de: Correio Official, nº 2.518, de 2</p><p>de julho de 1879. Arquivo Público Estadual).</p><p>Desde a data da Lei que a reformou, nenhuma alteração mais fez no antigo</p><p>quadro, o que não deixou de prejudicar a Província.</p><p>“A Companhia de Polícia continua a prestar satisfatoriamente</p><p>o serviço a que é destinada. Com o auxílio concedido pelo</p><p>Governo Imperial acha-se paga em dia. É o seu estado efetivo</p><p>de 117 homens, 4 oficiais e 113 praças, aos quais</p><p>encontravam-se na Capital 3 oficiais e 22 praças”</p><p>(Fragmentos de um documento que relata a criação da</p><p>Companhia de Polícia, p. 49, à disposição no Museu da Polícia</p><p>Militar de Goiás).</p><p>Em 1884, o Presidente da Província de Goyaz, Dr. Camillo Augusto Maria de</p><p>Brito, mais uma vez reorganiza a Companhia Policial, voltando a denominação</p><p>de Força Policial e nomeia seu primeiro Comandante que dá início enfim a seu</p><p>funcionamento, conforme comprova o Decreto abaixo:</p><p>“Dr. Camillo Augusto Maria de Brito presidente da província de</p><p>Goyaz: Faço saber a todos os seus habitantes que a</p><p>Assembleia Legislativa provincial decretou e eu sancionei a lei</p><p>Página 53 de 55</p><p>seguinte:</p><p>Art. 1º - A Força Policial para os exercícios de 1884 a 1885 e</p><p>de 1885 a 1886 é fixada nos seguintes termos da lei nº 697 de</p><p>19 de julho de 1884:</p><p>Capitão Comandante 01</p><p>Tenente 01</p><p>Alferes 02</p><p>1º Sargento 01</p><p>2º Sargento 02</p><p>Furriel 01</p><p>Cabos 06</p><p>Cornetas 02</p><p>Soldados 80</p><p>Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário. Mando, portanto, a</p><p>todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta lei</p><p>pertencer que o cumpram e façam cumprir tão inteiramente como</p><p>nela se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir publicar</p><p>e correr. Palácio da Presidência de Goyaz, aos dezenove de julho de</p><p>mil e oitocentos e oitenta e quatro, sexagésimo terceiro da</p><p>Independência e do Império.</p><p>L.S.</p><p>Camillo Augusto Maria de Britto” (Adaptado de: Gazeta Official de</p><p>Goyaz, nº 31.</p><p>Sábado, 2 de agosto de 1884, Arquivo Público Estadual).</p><p>Nomearam-se oficialmente seu</p><p>primeiro Comandante, o Capitão</p><p>João Fleury Alves de Amorim, o</p><p>Tenente João Pereira de Abreu e os</p><p>Alferes Achiles Cardoso de Almeida</p><p>e Antônio Chavier Nunes da Silva.</p><p>Eram Oficiais de honra: Coronel</p><p>Joaquim da Gama Lobo d’Eça,</p><p>Tenente José da Costa Brandão,</p><p>Alferes Felipe José Correia de Melo,</p><p>Dr. Francisco de Paula Alvéolos,</p><p>Padre Capelão Tenente Joaquim</p><p>Cornélio Brom e Padre Inácio</p><p>Francisco de Souza. Os Oficiais</p><p>Honorários eram Capitão Antônio</p><p>Fleury Curado, Augustinho Ribeiro</p><p>de Fontoura, Cincinato da Mota</p><p>Pedreira, João Crisóstomo Moreira,</p><p>Tenentes Luiz Macedo de Carvalho</p><p>Júnior, Manoel José Pinto e Alferes</p><p>Ayres Emídlio Dias, Francisco</p><p>d’Abadia Velasco e Antônio José do</p><p>Vale Heitor.</p><p>A Resolução Provincial nº 520</p><p>acabou com os bate-paus, que</p><p>tantos serviços prestaram ao nosso</p><p>governo e ao nosso povo.</p><p>Em 1893, foi criada a Banda de</p><p>Música, no comando do Major</p><p>Honorário do Exército João Maria</p><p>Berquó e sob a direção do Alferes da</p><p>Guarda Nacional, Joaquim Santana</p><p>Marques, seu primeiro regente, que</p><p>comandava uma banda formada, em</p><p>grande parte, por integrantes da</p><p>antiga Banda de Música da Guarda</p><p>Página 54 de 55</p><p>Nacional e por músicos de cidades</p><p>vizinhas como Jaraguá, Pirenópolis</p><p>e Corumbá. Por volta de 1898, a</p><p>direção da Banda de Música passou</p><p>para o Mestre Braz de Arruda,</p><p>substituído algum tempo depois por</p><p>seu discípulo João Rodrigues de</p><p>Araújo, o Mestre Araújo, que</p><p>permaneceu no cargo até 1933.</p><p>A Proclamação da República, em 15</p><p>de novembro de 1889, inicia uma</p><p>nova fase política que dá maior</p><p>autonomia aos Estados e,</p><p>consequentemente, às Polícias,</p><p>que tiveram de se amoldar às</p><p>necessidades impostas pelo novo</p><p>regime e pela nova Constituição.</p><p>Página 55 de 55</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Polícia Militar de Goiás, GOIÁS. Síntese Histórica da Polícia Militar, 1972. 27 p;</p><p>SOUZA, Cibele de, O ANHANGUERA, Ano I, Quadrimestral, 1999, 224 p.</p><p>1.3 O Patrono das Polícias do Brasil</p><p>1.5 A participação de Bartolomeu Bueno da Silva</p><p>1.6 Segurança Pública em Goiás no século XIX</p><p>1.7 A participação na Guerra do Paraguai em 1865</p><p>1.8 A participação na Revolução Constitucionalista de 1932</p><p>1.9 Revolução de 1964 e o período militar</p><p>1.10 Guerrilha do Araguaia (Xambioá)</p><p>1.11 A criação da Polícia Militar do Estado do Tocantins</p><p>1.12 A separação do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás</p><p>1.15 As denominações recebidas pela corporação desde sua criação</p><p>II – ATALAIA QUE VEM E QUE PASSA, TODA RAÇA NA MISSÃO A CUMPRIR.</p><p>2.1 Segurança Pública no Estado de Goiás</p><p>2.3 Policiamento montado:</p><p>2.4 Policiamento feminino:</p><p>2.5 Patrulha Maria da Penha</p><p>2.7 Com emprego de motocicletas:</p><p>2.8 Com emprego de motocicletas de altas cilindradas:</p><p>2.9 Com emprego de aeronaves:</p><p>2.10 Com emprego de cães</p><p>2.11 Policiamento de rádio-patrulhamento motorizado</p><p>2.12 Policiamento de trânsito urbano e rodoviário</p><p>2.13 Comando de Operações de Divisas – COD</p><p>O Comando de Operações de Divisas – COD – foi criado por meio da Portaria nº 1026/2011/SSPJ, instalado e operacionalizado no dia 20 de abril de 2012. O COD é uma tropa especializada que integra o Comando de Policiamento Rodoviário – CPR – com foco nas...</p><p>Em 2023, o COD completa onze anos de efetivo combate à criminalidade, atingindo índices nunca alcançados na apreensão de drogas e armas (tráfico doméstico e internacional), contrabando de pneus e de cigarros, descaminhos e contrabandos diversos, comb...</p><p>O COD é uma unidade jovem, mas já alcançou grandes feitos, protegendo diuturnamente as divisas do Estado de Goiás. Atualmente está subordinado ao Comando de Operações do Cerrado.</p><p>2.14 Batalhão de Polícia Militar Fazendária – BPMFaz</p><p>O Batalhão de Polícia Militar Fazendária –BPMFaz– foi criado por meio da Portaria nº 6501/2015, Lei Estadual Nº 19.512, de 02 de dezembro de 2016, com atuação em todo Estado, além das atribuições inerentes a policiamento ostensivo de segurança, tem a ...</p><p>Suas atividades são dividas em:</p><p>“OPERAÇÕES VIAS SEGURAS” – São bloqueios viários, realizados na capital, cidades do interior do Estado, bem como nas Barreiras Fixas de Fiscalização (BFF) dos Batalhões Rodoviários (rodovias estaduais), em atividades de Polícia Preventiva e Ostensiva...</p><p>“OPERAÇÕES COMANDO VOLANTE” – São operações realizadas pelo fisco, em apoio aos auditores fiscais da Secretaria da Economia, as quais são realizadas em todo o Estado de Goiás, com abordagens a veículos de cargas e mercadorias nas rodovias federais e e...</p><p>2.15 Policiamento ambiental</p><p>2.16 Operações de choque e controle de distúrbios civis</p><p>2.17 Operações Policiais Especiais:</p><p>2.18 Patrulhamento tático ou de pronta-reação</p><p>2.19 O Policiamento Comunitário</p><p>2.20 PROERD</p><p>3.2 Estrutura Organizacional Castrense</p><p>Na Clássica temos:</p><p>Na moderna (ou básica), temos:</p><p>3.3 Organização básica</p><p>3.3.1 Órgãos de Direção:</p><p>3.3.2 Órgãos de Apoio:</p><p>Comando de Gestão e Finanças – CGF;</p><p>> Centro de Assistência Social;</p><p>Quartel do Comando-Geral – QCG;</p><p>Comissões: CPO, CPP, CPM e CIDH;</p><p>Centro de Polícia Comunitária da Polícia Militar – CPCom;</p><p>Coordenação do TCO/PM.</p><p>ANEXOS</p><p>Resolução Provincial nº 520 de 1874</p><p>sociedade inteira, com seus pequenos</p><p>e grandes casos, com seus avanços e</p><p>recuos, sua perplexidade, desespero e</p><p>busca por uma situação melhor do que</p><p>aquela resultante da condição de</p><p>colônia.</p><p>Apesar de existir uma corrente</p><p>histórica revisionista, é inegável que</p><p>Tiradentes teve papel destacado na</p><p>conspiração e que sua participação foi</p><p>decisiva para que o movimento ficasse</p><p>marcado na história. A Independência</p><p>do Brasil tornou-se o motivo de sua</p><p>vida, não se importando com a entrega</p><p>de seu bem maior naquela revolução.</p><p>Seu modo de agir contrastava com os</p><p>dos outros conspiradores, pois falava</p><p>abertamente sobre a necessidade</p><p>da revolução e pregava-a em qualquer</p><p>lugar.</p><p>Por sua demonstração de amor à</p><p>Pátria, foi homenageado em 1946,</p><p>quando o presidente Eurico Gaspar</p><p>Dutra assinou o Decreto-Lei nº 9208</p><p>de 29 de abril, instituindo o dia 21 de</p><p>abril como o Dia das Polícias Militares</p><p>e Civis, sendo o Mártir da</p><p>Independência considerado o Patrono</p><p>Cívico da Nação e das Polícias</p><p>Militares e Civis do Brasil.</p><p>O Alferes Tiradentes honrou, com sua</p><p>própria vida, valores éticos e morais,</p><p>valores inerentes à atividade policial</p><p>militar. Embora este movimento de</p><p>libertação não tenha atingido seus</p><p>ideais, a participação de Tiradentes foi</p><p>um importante fator para a formação</p><p>da Nação Brasileira.</p><p>1.4 A conquista e defesa do Brasil</p><p>Central</p><p>O final do século XVII é o marco</p><p>histórico da conquista do Brasil</p><p>Central. A Capitania de Goyaz foi</p><p>criada e integrada às Capitanias de</p><p>São Paulo e Minas Gerais. Sua</p><p>ocupação iniciou-se com a</p><p>descoberta de minas de ouro e</p><p>estabeleceu a luta pela posse da</p><p>terra entre brancos e índios.</p><p>Os primeiros habitantes da terra</p><p>foram os Goyazes, que enfrentaram</p><p>os brancos, na sua maioria</p><p>extraviadores de ouro e fugitivos de</p><p>um passado obscuro, que, como</p><p>Página 5 de 55</p><p>exploradores das riquezas naturais,</p><p>transformaram a terra ocupada em</p><p>fonte de poder econômico e público.</p><p>Após as primeiras descobertas</p><p>auríferas e durante toda a primeira</p><p>metade do século XVIII, a Província</p><p>passou a receber um grande fluxo</p><p>migratório, dado que as lavras</p><p>auríferas de Goiás, em sua grande</p><p>maioria de aluvião e de fácil extração,</p><p>foram, por conseguinte, de</p><p>esgotamento rápido e de baixa</p><p>produtividade, ocasionando um</p><p>povoamento instável, pois essa</p><p>população era praticamente um</p><p>contingente volante.</p><p>Goiás constituiu-se na segunda</p><p>região produtora de ouro do País,</p><p>mas a distância dos demais centros</p><p>produtores e administrativos fez com</p><p>que se criasse aqui inicialmente um</p><p>governo de poder familiar, vinculado</p><p>à Província de São Paulo,</p><p>preocupado unicamente com o</p><p>contrabando que tinha se tornado</p><p>uma prática usual na Província.</p><p>Dentro deste contexto, necessário se</p><p>fez organizar uma defesa,</p><p>encarregada principalmente dos</p><p>problemas relacionados à riqueza</p><p>maior, o ouro.</p><p>1.5 A participação de Bartolomeu</p><p>Bueno da Silva</p><p>Em 1726, Bartolomeu Bueno da Silva</p><p>(Filho) recebeu o título de Capitão-Mor</p><p>de Goyaz, título que deu origem ao</p><p>embrião das milícias em Goiás, sendo</p><p>encarregado, principalmente, de</p><p>combater os primeiros povoadores, na</p><p>sua maioria, fugitivos da Justiça,</p><p>extraviadores de ouro, devedores</p><p>contumazes e insolventes.</p><p>O Anhanguera, como ficou</p><p>popularmente conhecido, contava</p><p>com um reduzido efetivo composto por</p><p>ordenanças, encarregados da defesa</p><p>local, sendo estes voluntários e</p><p>desarmados.</p><p>1.6 Segurança Pública em Goiás no</p><p>século XIX</p><p>Em Goiás, as unidades de milícias e</p><p>polícias foram reestruturadas e o</p><p>sistema de recrutamento para o</p><p>Regimento de Cavalaria do Exército</p><p>era feito à força (em que o recruta</p><p>servia por 16 anos), voluntariamente</p><p>(pelo período de oito anos) ou como</p><p>semestreiro (sistema normalmente</p><p>usados pelos filhos de pessoas ricas,</p><p>que inicialmente serviam por seis</p><p>meses e, nos anos subsequentes, por</p><p>três meses a cada ano). O</p><p>policiamento local continuava sendo</p><p>feito pelas ordenanças e pelos</p><p>quadrilheiros.</p><p>Consolidada a Independência em</p><p>1822, agravou-se a crise econômica</p><p>devido à instabilidade do mercado</p><p>externo, as divergências na classe</p><p>dominante abriram espaço para o</p><p>processo de descentralização do</p><p>poder, surgindo, em 1831, o sistema</p><p>regencial. A Regência tomou uma</p><p>série de medidas no sentido da</p><p>desmobilização do Exército, que foi</p><p>reduzido à metade, seu interesse</p><p>estava na criação da Guarda Nacional</p><p>“Cidadão em Armas” — encarregada</p><p>agora da manutenção da Segurança</p><p>Pública — uma instituição que</p><p>delimitaria o espaço possível da</p><p>cidadania, como expressão do</p><p>compromisso entre o poder local e o</p><p>Estado centralizado.</p><p>Página 6 de 55</p><p>1.7 A participação na Guerra do</p><p>Paraguai em 1865</p><p>O sucesso socioeconômico e a</p><p>autonomia internacional do Paraguai</p><p>destoavam do conjunto latino-</p><p>americano e prejudicavam os</p><p>interesses ingleses na região.</p><p>Desejando ampliar seu território,</p><p>criando o “Paraguai Maior”, Francisco</p><p>Solano López visava, sobretudo, obter</p><p>acesso ao Atlântico e, para tanto,</p><p>ambicionava anexar regiões da</p><p>Argentina, do Uruguai e do Brasil,</p><p>principalmente do Rio Grande do Sul e</p><p>do Mato Grosso.</p><p>Solano Lopez rompeu relações</p><p>diplomáticas com o Brasil e invadiu o</p><p>Mato Grosso e o norte da Argentina.</p><p>No mesmo ano, os governos do Brasil,</p><p>Argentina e Uruguai criaram a Tríplice</p><p>Aliança.</p><p>O Presidente decidiu criar o primeiro</p><p>elemento de Voluntários da Pátria, em</p><p>ato que estabelecia que se colocasse</p><p>à disposição do Governo Central a</p><p>Guarda Nacional de cada Província,</p><p>conforme o seguinte documento:</p><p>O Presidente da Província, em virtude</p><p>do Decreto nº 3.371, de 7 de janeiro</p><p>do ano corrente, e tendo em vista</p><p>Avisos do Ministério da Justiça de 26</p><p>de dezembro de 1864 e da Guerra de</p><p>10 de janeiro de 1865, tem resolvido</p><p>criar uma Companhia de Voluntários</p><p>da Pátria, adida ao Batalhão de</p><p>Caçadores desta Província, a qual terá</p><p>a mesma organização das</p><p>Companhias do dito Batalhão e irá</p><p>sendo preenchida à proporção que se</p><p>forem apresentando cidadãos para</p><p>nela se alistarem. Façam-se as</p><p>necessárias comunicações. Palácio do</p><p>Governo de Goiás, 5 de maio de 1866.</p><p>(a) Augusto Ferreira França”</p><p>(DUARTE, Paulo de Queiróz. O</p><p>Comando de Osório, 1981).</p><p>Coube à Província de Goiás, o</p><p>fornecimento de um efetivo de “427</p><p>Guardas Nacionais convocados pelo</p><p>Presidente Dr. Augusto Ferreira</p><p>França, do total de convocados 276</p><p>eram voluntários, 108 pertenciam à</p><p>Guarda Nacional e 43 eram escravos</p><p>libertos, todos passaram a fazer parte</p><p>do 16° Corpo de Voluntários da</p><p>Pátria, sendo que só seguiram para a</p><p>luta 276 recrutas” (ALENCAR, Vicente</p><p>Peixoto. Capacete Vazio, p. 8, obra em</p><p>andamento).</p><p>O 16º Corpo de Voluntários da Pátria,</p><p>organizado em Vila Boa, capital da</p><p>Província de Goiás, partiu rumo ao</p><p>Mato Grosso sob o comando do</p><p>Tenente-Coronel do Exército Brasileiro</p><p>Joaquim Mendes Guimarães. Depois</p><p>de completo, foi comandado pelo</p><p>Major do Exército em comissão</p><p>Manuel Batista Ribeiro Faria, que o</p><p>incorporou ao 20º Batalhão de Linha.</p><p>A participação dos recrutas goianos na</p><p>Guerra do Paraguai foi</p><p>importantíssima, apesar de não terem</p><p>enfrentado os invasores paraguaios,</p><p>eles eram encarregados do</p><p>fornecimento de víveres às tropas</p><p>estabelecidas às margens do Rio</p><p>Coxim, além de abastecer os diversos</p><p>acampamentos distribuídos ao sul e ao</p><p>norte de Mato Grosso.</p><p>“O Governo da Província, para facilitar</p><p>os trabalhos de arregimentação de</p><p>alimentos, criou então o depósito dos</p><p>Bahús, concentrando as produções</p><p>enviadas por dezenas de outros</p><p>pequenos depósitos espalhados pelo</p><p>Sudoeste de Goyaz, região mais</p><p>próxima da posição ocupada. Bahús</p><p>era uma fazenda com diversos</p><p>produtores reunidos em pequena</p><p>distância, localizada no Município de</p><p>Coxim, na extremidade do Norte,</p><p>próximo às terras do Município de Rio</p><p>Verde. Nela se enquadravam</p><p>consideráveis vantagens para a</p><p>implantação do estabelecimento,</p><p>principalmente pela sua localização à</p><p>Página 7 de 55</p><p>margem da antiga estrada que ligava</p><p>Coxim a Rio Verde, velha rota</p><p>comercial entre Goyaz</p><p>e Mato Grosso”</p><p>(CUNHA NETO, Oscar. Rio Verde.</p><p>Apontamentos para a sua História,</p><p>1993, p. 271).</p><p>Terminada a guerra, tornou-se urgente</p><p>solucionar as questões internas da</p><p>Província, que, neste período,</p><p>tornaram-se mais precárias, uma vez</p><p>que o Exército se afastou das questões</p><p>provinciais, deixando a seu cargo a</p><p>manutenção da segurança interna. No</p><p>governo Antero Cícero de Assis, em 10</p><p>de julho de 1874, baixou-se a</p><p>Resolução Provincial nº 520,</p><p>fixando a Força Policial de Goyaz,</p><p>que se encontrava inoperante desde</p><p>sua criação em 1858.</p><p>1.8 A participação na Revolução</p><p>Constitucionalista de 1932</p><p>O Estado de Goiás foi convocado a</p><p>compor as tropas federais sob o</p><p>comando do Major Benedito Quirino de</p><p>Souza, que organizou um contingente</p><p>formado por soldados, músicos,</p><p>corneteiros e tambores, rumando para</p><p>Leopoldo de Bulhões, ponto final da</p><p>estrada de ferro, numa frota de dez</p><p>caminhões. Enquanto permaneciam</p><p>em Leopoldo de Bulhões, foram</p><p>convocados todos os Oficiais e Praças</p><p>destacados nas cidades do sul do</p><p>Estado, para apresentarem-se ao</p><p>contingente.</p><p>Por resolução do Quartel-General, as</p><p>unidades patrióticas foram dissolvidas</p><p>e desarmadas, regressando às suas</p><p>unidades em Jataí, Rio Verde,</p><p>Itumbiara, Cidade de Goiás e em</p><p>distritos adjacentes, de trem, via</p><p>Uberaba e Araguari. Ao chegarem a</p><p>Leopoldo de Bulhões, foram dali</p><p>encaminhados para cidade de Goiás,</p><p>onde foram recepcionados pelo</p><p>Interventor Pedro Ludovico Teixeira.</p><p>1.9 Revolução de 1964 e o período</p><p>militar</p><p>A Revolução de 1964 esboçou,</p><p>progressiva e autoritariamente, o</p><p>segundo projeto de desenvolvimento</p><p>econômico para o país, através dos</p><p>governos militares.</p><p>Denominado de “internacionalização</p><p>da economia”, este projeto criou uma</p><p>demanda adicional de consumo</p><p>interno por produtos requisitados,</p><p>levando à aristocratização do</p><p>consumo.</p><p>Os investimentos, que antes eram</p><p>destinados a substituir as importações,</p><p>foram substituídos pelos de bens de</p><p>consumo modernos para o mercado</p><p>interno e por bens exportáveis,</p><p>havendo, portanto, um aumento</p><p>considerável das exportações,</p><p>assegurando o poder inconteste do</p><p>capital estrangeiro.</p><p>“Um crescimento de 10% ao ano veio</p><p>caracterizar, na década de 1980, o que</p><p>foi denominado de "milagre brasileiro".</p><p>Tal crescimento econômico encobria a</p><p>concentração de renda, a violenta</p><p>repressão das forças democráticas, a</p><p>instalação das multinacionais e os</p><p>grandes empréstimos internacionais</p><p>gastos em projetos faraônicos e não</p><p>sociais” (SOUZA, Cibeli. Retrospectiva</p><p>histórica de Goiás, 1996).</p><p>Os governadores passam a ser</p><p>escolhidos através de uma lista</p><p>tríplice. O Estado de Goiás foi</p><p>governado nesse período por Otávio</p><p>Lage, Leonino Caiado, Irapuan Costa</p><p>Júnior e Ary Valadão. O Presidente da</p><p>República, General Humberto de</p><p>Alencar Castelo Branco, editou então</p><p>o Decreto-Lei nº 317, de 13 de março</p><p>de 1967, que reorganizou e deu outras</p><p>providências às Polícias e aos Corpos</p><p>de Bombeiros Militares dos Estados,</p><p>Territórios e Distrito Federal.</p><p>Este decreto subordinou as Polícias</p><p>Militares, que não perderam sua</p><p>autonomia, mas passaram a ser</p><p>Página 8 de 55</p><p>controladas pelo Exército,</p><p>principalmente porque seu Comando</p><p>passou a ser exercido por Oficiais</p><p>Superiores daquela Força Armada</p><p>(Art. 5). A IGPM (Inspetoria Geral das</p><p>Polícias Militares), que ainda funciona,</p><p>centraliza, coordena e inspeciona as</p><p>Corporações Militares Estaduais. Em</p><p>abril de 1998, por determinação</p><p>ministerial, foi criado o COTER</p><p>(Comando de Operações Terrestres),</p><p>que passou a acompanhar a IGPM,</p><p>que permaneceu ligada diretamente</p><p>aos assuntos relacionados às</p><p>Corporações Militares Estaduais.</p><p>1.10 Guerrilha do Araguaia</p><p>(Xambioá)</p><p>Durante o período militar no Brasil,</p><p>eclodiu na região norte do Estado de</p><p>Goiás a chamada Guerrilha do</p><p>Araguaia, conhecida pelos goianos</p><p>como “Xambioá”. Os guerrilheiros e</p><p>simpatizantes eram protegidos por leis</p><p>internacionais, bem armados e</p><p>orientados por especialistas</p><p>estrangeiros.</p><p>A PMGO fez instalar uma Companhia</p><p>Operacional em Paraíso do Norte, com</p><p>missões definidas, subordinando-as</p><p>ao 3º BPM, cujo comando era</p><p>exercido pelo Major PM Éber</p><p>Martini, que foi designado</p><p>Comandante das Operações. A partir</p><p>de 5 de outubro de 1973, a Polícia</p><p>Militar do Estado de Goiás acionou o 3º</p><p>BPM e suas duas Companhias</p><p>Operacionais em apoio à Operação,</p><p>estabelecendo barreiras fixas e móveis</p><p>em todas as rodovias do Norte do</p><p>Estado e em todos os postos ou</p><p>embarcadouros fluviais dos Rios</p><p>Araguaia e Tocantins com a função de</p><p>realizar uma atividade ininterrupta,</p><p>com o controle total do pessoal em</p><p>trânsito, bem como estabelecendo</p><p>especial reforço na área do cerco para</p><p>intensificar o seu policiamento.</p><p>Coube à polícia goiana, através do 3º</p><p>BPM, a missão de segurança interna</p><p>na região de Xambioá e Paraíso do</p><p>Norte, missão efetuada entre março e</p><p>outubro de 1973.</p><p>A partir de outubro de 1973 iniciou-</p><p>se a Operação Vinor II, com uma</p><p>abrangência maior chamada de</p><p>“libertação da Amazônia”, usando</p><p>armamentos pesados e viaturas com</p><p>rádio HF/SSB.</p><p>A Polícia Militar fez um trabalho de</p><p>atendimento médico preventivo à</p><p>população, que morria mais por</p><p>problemas de doenças endêmicas do</p><p>que pelo conflito em si. Os governos</p><p>dos Estados de Goiás e Pará</p><p>intensificaram a fiscalização sobre o</p><p>contrabando de madeira e gado,</p><p>aumentando consideravelmente a</p><p>arrecadação de impostos na região.</p><p>1.11 A criação da Polícia Militar do</p><p>Estado do Tocantins</p><p>Com o advento da Constituição</p><p>Federal de 1988, foi criado o Estado</p><p>do Tocantins, instalado na Região</p><p>Norte, para o qual foram transferidas</p><p>quatro unidades policiais militares: 3º</p><p>BPM em Araguaína; 5º BPM em</p><p>Gurupi; 1ª CIPM em Arraias e a 3ª</p><p>CIPM em Guaraí.</p><p>MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇAS</p><p>BOLETIM GERAL Nº 50, de 14 Mar</p><p>1989</p><p>...com base no que dispõe o art. 85.</p><p>Parágrafo único. Letra “b” da Lei nº</p><p>8.033, de 02 Dez 75, combinado</p><p>Página 9 de 55</p><p>com os artigos 23, parágrafo único,</p><p>24, §19, 29 e 39 da Lei</p><p>Complementar Federal nº 31, de 11</p><p>Out 77 e em harmonia com o § 69</p><p>do art. 13, das disposições</p><p>constitucionais transitórias da</p><p>Constituição Federal e ainda por</p><p>analogia sejam desligados do serviço</p><p>ativo da Polícia Militar desse Estado,</p><p>a contar de 01 de janeiro de 1989</p><p>em virtude de haverem optado pela</p><p>permanência na Polícia Militar do</p><p>estado de Tocantins, os seguintes</p><p>policiais militares: 1003 PPMM entre</p><p>Capitães e todas as graduações de</p><p>praças.</p><p>1.12 A separação do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar de Goiás</p><p>A Polícia Militar do Estado de Goiás,</p><p>em 5 de novembro de 1957,</p><p>antevendo a criação de uma Unidade</p><p>de Bombeiros, encaminhou à Polícia</p><p>Militar do Estado de Minas Gerais</p><p>onze Policiais Militares, dentre eles</p><p>um Tenente e dez Praças, para</p><p>frequentar um curso de bombeiros,</p><p>com duração de oito meses.</p><p>Em 17 de dezembro de 1958, foi</p><p>editada a Lei nº 2.400, que criava</p><p>uma Companhia de Polícia que</p><p>exercia as atividades de bombeiro.</p><p>Esta funcionou precariamente por</p><p>algum tempo nas dependências do</p><p>Comando Geral da PM, àquela época</p><p>com sede à Rua 14, no Centro de</p><p>Goiânia, transferindo-se depois para</p><p>uma edificação na Av. Anhanguera,</p><p>próxima ao Lago das Rosas,</p><p>mudando-se logo depois para um</p><p>prédio localizado à rua R-11 no Setor</p><p>Oeste.</p><p>Mais tarde, em 1963, mudou-se para a</p><p>Rua 66, nº 253, Centro, onde hoje se</p><p>encontra instalado o 1º Grupamento de</p><p>Incêndio. É oportuno lembrar que,</p><p>naquela época, o seu trem de combate</p><p>a incêndio era composto de apenas</p><p>uma Auto Bomba Tanque (ABT), tipo</p><p>Thames 2.000 e uma viatura Pirsch</p><p>Auto Pó Químico, ambas doadas por</p><p>Carlos Lacerda, então Governador do</p><p>Rio de Janeiro. A Lei nº 5.542, de 10</p><p>de novembro de 1964, criou a</p><p>Companhia de Bombeiros.</p><p>Em 1967, pela Lei nº 6.814, de 14 de</p><p>novembro, a Companhia de Bombeiros</p><p>recebeu a estrutura de Batalhão de</p><p>Polícia Militar, com a denominação de</p><p>5º BPM - Corpo de Bombeiros, o que</p><p>só foi concretizado com efetivação da</p><p>Portaria nº 01/70 PMGO.</p><p>Com base na Lei nº</p><p>8.125, de 18 de</p><p>dezembro de 1976, artigos 2º, 3º, 9º e</p><p>11, combinado com o Decreto nº</p><p>1.936, de 27 de agosto de 1981, o</p><p>Comando Geral da PMGO baixou a</p><p>Portaria nº 04/81- PM/3, que extinguiu</p><p>o 5º BPM (Corpo de Bombeiros) e criou</p><p>os órgãos a seguir:</p><p>- Comando do Corpo de Bombeiros</p><p>(CCB), instalado no Centro</p><p>Administrativo;</p><p>- 1º Grupamento de Incêndio (1º GI),</p><p>sediado nas instalações do então 5º</p><p>BPM (Corpo de Bombeiros);</p><p>- 1ª Seção de Combate a Incêndio (1ª</p><p>SCI), com sede no Aeroporto Santa</p><p>Genoveva;</p><p>- 2ª Seção de Combate a Incêndio</p><p>(2ª SCI), com sede em Campinas;</p><p>- 3ª Seção de Combate a Incêndio (3ª</p><p>SCI), com sede na cidade de</p><p>Anápolis/GO, aquartelada nas</p><p>instalações do 4º BPM;</p><p>- 4ª Seção de Combate a Incêndio</p><p>(4ª- SCI), na cidade de Itumbiara/GO.</p><p>Página 10 de 55</p><p>Pela Constituição Estadual,</p><p>promulgada em 5 de outubro de 1989,</p><p>o Corpo de Bombeiros passou a</p><p>constituir-se numa Corporação</p><p>independente e autônoma,</p><p>desvinculada da Polícia Militar, com as</p><p>seguintes missões:</p><p>- prevenção e extinção de incêndios;</p><p>- busca e salvamento de pessoas e</p><p>bens;</p><p>- vistorias para fins de “habite-se” e</p><p>funcionamento;</p><p>- perícia de incêndio;</p><p>- atividades de defesa civil;</p><p>- atividades educativas relacionadas</p><p>com a defesa civil, prevenção de</p><p>incêndio e pânico;</p><p>- análise de projetos e inspeção de</p><p>instalações preventivas de proteção</p><p>contra incêndio e pânico nas</p><p>edificações.</p><p>MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇAS</p><p>BOLETIM GERAL Nº 43, de</p><p>05/03/1990</p><p>Considerando que a Constituição</p><p>Estadual tornou o Corpo de</p><p>Bombeiros um órgão independente</p><p>dentro da estrutura organizacional do</p><p>Estado, transfiro, no interesse próprio</p><p>as seguintes praças: 596 PPMM</p><p>(desde Al Sd até Al Oficial)</p><p>1.13 O patrimônio dos goianos</p><p>Em 28 de julho de 1858, o então</p><p>presidente da “Província de Goyaz”,</p><p>Dr. Januário da Gama Cerqueira,</p><p>sancionou a resolução nº 13 criando a</p><p>Força Policial de Goyaz, cuja área de</p><p>atuação limitava-se a região da capital</p><p>da província (Vila Boa), Arraial e</p><p>Palma. Seu efetivo inicial era</p><p>composto por: 01 (um) tenente (João</p><p>Pereira de Abreu), 02 (dois) alferes</p><p>(Aquiles Cardoso de Almeida e Antônio</p><p>Xavier Nunes da Silva), além de 02</p><p>(dois) sargentos, 1 (um) furriel e mais</p><p>41 (quarenta e uma) praças. 47 foram</p><p>os primeiros policiais militares em</p><p>Goiás.</p><p>Os integrantes da primeira força</p><p>policial no Estado de Goiás eram civis</p><p>contratados que não usavam armas de</p><p>fogo, apenas cassetetes. Em 1865, as</p><p>tropas goianas atuaram na Guerra do</p><p>Paraguai fornecendo mantimentos aos</p><p>militares em combate. O Capitão João</p><p>Fleury Alves de Amorim foi o primeiro</p><p>comandante da polícia goiana, tendo</p><p>sido nomeado em 1884. O primeiro</p><p>quartel foi adquirido em 1863 na</p><p>histórica Cidade de Goiás e possuía</p><p>uma área de 724m² que sediou o</p><p>Comando da Instituição até o ano de</p><p>1936. Atualmente, nessa mesma área</p><p>funciona o 1º Batalhão da Polícia</p><p>Militar.</p><p>Um importante marco que ocorreu na</p><p>primeira metade do século XX foi a</p><p>transferência da capital para Goiânia.</p><p>Em novembro de 1935, o efetivo da 2ª</p><p>Companhia Isolada foi enviado à nova</p><p>capital, dando origem ao 1º Batalhão</p><p>de Infantaria, atualmente denominado</p><p>6º Batalhão de Polícia Militar -</p><p>Batalhão Anhanguera. A partir da</p><p>instalação desta unidade pioneira</p><p>surgiram diversos quartéis e, também,</p><p>a primeira escola de formação de</p><p>praças.</p><p>Em 1938 foi criado o Comando Geral</p><p>da corporação sendo nomeado o Major</p><p>Arnaldo de Morais Sarmento para a</p><p>função de Comandante Geral.</p><p>Ao longo de sua existência a Polícia</p><p>Militar de Goiás cresceu e se</p><p>desenvolveu significativamente com a</p><p>criação de várias unidades</p><p>Página 11 de 55</p><p>operacionais na capital e interior,</p><p>tornando-se verdadeiro patrimônio dos</p><p>goianos. Nossa visão de futuro se</p><p>manifesta na constante adequação</p><p>das práticas policiais militares à</p><p>realidade e as exigências sociais que o</p><p>país e, mais especificamente, o Estado</p><p>de Goiás, atravessam.</p><p>Por isso, a PMGO investe no</p><p>aperfeiçoamento constante de sua</p><p>tropa, na modernização de seus</p><p>métodos de atuação, bem como, na</p><p>aquisição de equipamentos e na</p><p>implementação de estratégias focadas</p><p>na operacionalidade e na proximidade</p><p>com o cidadão. Mesmo com o</p><p>pensamento voltado para a constante</p><p>modernização, a Polícia Militar</p><p>preserva as tradições e valores que a</p><p>caracterizam: profissionalismo,</p><p>confiabilidade, disciplina, hierarquia,</p><p>honestidade, respeito e legalidade.</p><p>Nosso maior patrimônio é a confiança</p><p>das pessoas as quais servimos que</p><p>resulta de um trabalho intenso voltado</p><p>a preservação da segurança pública e</p><p>a proteção da cidadania. A cada dia, a</p><p>PMGO reconstrói sua história,</p><p>aprimorado seu presente e planejado</p><p>seu futuro, tendo como alicerce</p><p>fundamental o trabalho digno,</p><p>devotado e altaneiro dos milhares de</p><p>homens e mulheres que dedicam suas</p><p>vidas ao bem-estar de todos e que por</p><p>isso, são motivos de orgulho para a</p><p>sociedade goiana. Polícia Militar de</p><p>Goiás: PATRIMÔNIO DOS GOIANOS!</p><p>1.14 Evolução</p><p>A sociedade identifica a instituição</p><p>Polícia Militar pela sua atividade de</p><p>patrulhamento ostensivo pelas ruas</p><p>das cidades e no campo, onde estão</p><p>presentes os seguintes elementos:</p><p>policial fardado, armado e equipado</p><p>em uma viatura caracterizada</p><p>promovendo a segurança pública com</p><p>ações respaldadas em procedimentos</p><p>padronizados.</p><p>Mas para chegar até aqui, a Polícia</p><p>Militar do Estado de Goiás, percorreu</p><p>um longo caminho. Faremos um</p><p>pequeno recorte desta história</p><p>marcada por desafios e conquistas.</p><p>No período imperial e no início do</p><p>período republicano, para ser policial</p><p>não se exigia nível de escolaridade e</p><p>nem formação, era o chamado “policial</p><p>pego no laço”. A partir de 1930 as</p><p>polícias militares adotam a</p><p>profissionalização de suas tropas. Em</p><p>2005 a Polícia Militar do Estado de</p><p>Goiás foi pioneira no Brasil em</p><p>padronizar a exigência de nível</p><p>superior de escolaridade para ingresso</p><p>na Corporação, algo que tem sido</p><p>timidamente copiado por algumas</p><p>coirmãs (PMMG e PMDF, por</p><p>exemplo).</p><p>A PMGO executa a atividade de</p><p>policiamento ostensivo, identificado</p><p>pelo uso de fardamento e viaturas</p><p>caracterizadas de acordo com cada</p><p>modalidade de policiamento</p><p>executado.</p><p>O fardamento goiano passou por</p><p>diversas transformações e, por muitos</p><p>anos utilizou a cor azul que foi</p><p>substituída em 1996 pelo cáqui, como</p><p>uniforme operacional básico. Sua</p><p>aquisição e distribuição é realizada</p><p>desde 2005 pela Fundação Tiradentes,</p><p>entidade parceira da Polícia Militar</p><p>com foco no bem-estar social do</p><p>policial militar e sua família, atendendo</p><p>a critérios estabelecidos pelo comando</p><p>da corporação focados na ergonomia,</p><p>conforto e segurança.</p><p>Página 12 de 55</p><p>Nossa frota de viaturas é composta por</p><p>veículos locados, com especificações</p><p>voltadas para atender as necessidades</p><p>de cada unidade, motocicletas</p><p>potentes, caminhonetes, SUVs,</p><p>caminhões, helicóptero, barcos,</p><p>lanchas, ônibus, caminhão blindado,</p><p>caminhão simulador de tiro etc. Houve</p><p>uma época em que as viaturas eram</p><p>frota própria composta muitas vezes,</p><p>por veículos sucateados.</p><p>Quanto ao armamento, todos os</p><p>policiais militares têm, sob cautela</p><p>individual permanente, a pistola</p><p>Beretta APX 9mm. Outrora, vivemos a</p><p>realidade de termos sob cautela</p><p>apenas para uso durante o serviço, de</p><p>revólveres calibre 38 de segunda mão</p><p>descartados pela Polícia Militar do</p><p>Estado do Rio de Janeiro, o famoso,</p><p>“carioquinha”.</p><p>Além do armamento individual,</p><p>armamentos e equipamentos como</p><p>fuzis, espingardas, submetralhadoras,</p><p>armas de incapacitação</p><p>neuromuscular, lançadores de</p><p>munições químicas, robôs</p><p>antiexplosivos, veículos aéreos não</p><p>tripulados etc, são utilizados nas</p><p>atividades operacionais da</p><p>corporação.</p><p>A evolução também marca os nossos</p><p>procedimentos operacionais, enquanto</p><p>num passado não tão distante nossa</p><p>atuação era totalmente sem uma</p><p>padronização de ações, em 2003</p><p>nascia nosso Procedimento</p><p>Operacional Padrão - POP, ferramenta</p><p>norteadora da ação policial em</p><p>qualquer circunstância operacional e</p><p>em qualquer lugar</p><p>(SPTC),</p><p>Polícia Penal, PROCON Goiás, dentre</p><p>outros.</p><p>A Polícia Militar de Goiás (PMGO) tem</p><p>por função primordial o policiamento</p><p>ostensivo e a preservação da ordem</p><p>pública no Estado de Goiás. Por força</p><p>da Carta Magna, ela é considerada</p><p>uma Força Auxiliar e Reserva do</p><p>Exército Brasileiro e integra o Sistema</p><p>de Segurança Pública e Defesa Social</p><p>do Brasil. Seus integrantes são</p><p>denominados Militares dos Estados,</p><p>juntamente com os membros do Corpo</p><p>de Bombeiros Militar do Estado de</p><p>Goiás.</p><p>Dentro do estado de Goiás, a Polícia</p><p>Militar se subdivide operacionalmente</p><p>em 19 (dezenove) Comandos</p><p>Regionais Operacionais e 03 (três)</p><p>comandos regionais específicos</p><p>(Operações de Cerrado, Policiamento</p><p>Rodoviário e de Missões Especiais),</p><p>sendo chefiada, normalmente, por um</p><p>Oficial PM do último posto (Coronel</p><p>QOPM), investido na função de</p><p>Comandante. Dentro dos regionais,</p><p>designados como Comando Regional</p><p>Policial Militar (CRPM), existem as</p><p>subestruturas “batalhão” e “companhia</p><p>independente”, sendo destinadas à</p><p>atuação geral (unidades de área) ou</p><p>específica (unidades especializadas).</p><p>2.2 Policiamento a pé</p><p>Sabe-se que o surgimento do</p><p>policiamento a pé confunde-se com o</p><p>nascimento da Polícia Militar de Goiás,</p><p>pois inicialmente, eram executadas</p><p>duas modalidades de policiamento,</p><p>sendo eles: o montado e o a pé,</p><p>podendo ser facilmente identificados</p><p>ainda hoje nesta corporação.</p><p>Em 1995 foi criada a 1ª Companhia do</p><p>1ª Batalhão de Polícia Militar,</p><p>especificamente para o serviço de</p><p>policiamento de SPO (Serviço de</p><p>Policiamento Ostensivo), com um</p><p>efetivo de aproximadamente 250</p><p>componentes, divididos em três turnos</p><p>(matutino, vespertino e noturno), que</p><p>trabalhavam em uma escala de 06</p><p>(seis) horas de serviço por 18 horas de</p><p>descanso (06x18), de segunda a</p><p>sábado.</p><p>Nesta modalidade de policiamento,</p><p>são formadas duplas ou trios, que</p><p>trabalham em um perímetro pré-</p><p>estabelecido. Contudo, em um</p><p>determinado período, foi empregado o</p><p>Grupo Tático de SPO, composto por</p><p>cinco integrantes que patrulhavam</p><p>toda a área central, realizando</p><p>abordagens a grupos em atitudes</p><p>suspeitas na área da 1ª Cia do 1º</p><p>Página 17 de 55</p><p>BPM.</p><p>Atualmente a modalidade é</p><p>costumeiramente empregada apenas</p><p>no policiamento de praças esportivas</p><p>(jogos de futebol), grandes eventos</p><p>(Pecuária) ou no período de final de</p><p>ano (Operação Boas Festas), nas</p><p>principais vias comerciais dos</p><p>municípios e regulada por um</p><p>processo específico que integra o</p><p>Manual do POP (211).</p><p>Em eventos, temos uma unidade</p><p>especializada, o BEPE, com</p><p>profissionais formados em curso</p><p>específico.</p><p>2.3 Policiamento montado:</p><p>Governava Goiás o então Ten Cel EB</p><p>Braz Abrantes, que por necessidade</p><p>da época, sancionou a Lei nº 49, de 19</p><p>agosto 1893, elucidando no parágrafo</p><p>único do artigo 1º, a criação do serviço</p><p>de ordenanças e diligências</p><p>perigosas: um Piquete de Cavalaria!</p><p>Já em 1918, com a Lei nº 624, de 31</p><p>de julho 1918, foi dada maior ênfase à</p><p>Cavalaria, criando-se o Pelotão de</p><p>Cavalaria, motivo pelo qual foi</p><p>autorizado pelo Governo do Estado a</p><p>aquisição de montarias, fardamento</p><p>próprio, equipamentos e arreamentos,</p><p>além de armamento para todo o</p><p>contingente policial.</p><p>Para o exercício de 1926, houve</p><p>significativo aumento de efetivo e a</p><p>denominação específica de Piquete</p><p>de Capturas, o qual contava com 01</p><p>Oficial, 39 praças montados e 70</p><p>solípedes. Nos idos de 1959, passou</p><p>à condição de Regimento, tendo como</p><p>sede o local onde hoje funciona o</p><p>Hipódromo da Lagoinha.</p><p>Era o Regimento Cel Demerval de</p><p>Morais Brito, infelizmente, durante um</p><p>lapso temporal o povo goiano ficou</p><p>sem uma Cavalaria. Contudo, no ano</p><p>de 1980, por intermédio da Lei nº</p><p>8.776, de 17 de janeiro 1980, surgiu o</p><p>Esquadrão de Polícia Montada, que</p><p>funcionou no Parque de Exposição</p><p>Agropecuária de Nova Vila.</p><p>No ano de 1982, através do Decreto nº</p><p>2.593, de 07 de março 1982, teve</p><p>elevada sua categoria passando a ser</p><p>novamente Regimento de Polícia</p><p>Montada, que é o atual Regimento de</p><p>Cavalaria Engenheiro Ary Ribeiro</p><p>Valadão Filho, em homenagem ao filho</p><p>do então Governador Ary Valadão,</p><p>morto em acidente aéreo.</p><p>Encontra-se situada na Avenida</p><p>Vereador José Monteiro, Quadra 11-A,</p><p>Lote AR-3, nº 1957, Setor Negrão de</p><p>Lima, nesta Capital. Possui uma área</p><p>de 74.272,12 m², confrontando em</p><p>vários pontos com o Centro de</p><p>Reabilitação e Readaptação Dr.</p><p>Henrique Santillo (CRER), SANEAGO</p><p>e Vila Montecelli.</p><p>Em abril de 1993, deu-se a chegada da</p><p>primeira remonta de animais, advinda</p><p>do Estado do Rio Grande do Sul.</p><p>Investimentos também foram</p><p>realizados no material humano,</p><p>especializando Oficiais e Praças.</p><p>No ano de 1996, o Regimento de</p><p>Cavalaria passou a executar trabalho</p><p>exclusivamente voltado para o</p><p>Policiamento Montado, pois, até então,</p><p>a Unidade também era constituída de</p><p>um Esquadrão de Rádio-Patrulha e</p><p>outro de Guardas e 18 Destacamentos</p><p>(entorno de Goiânia). A partir de então,</p><p>passou a desenvolver suas atividades</p><p>de policiamento montado com maior</p><p>eficiência e eficácia, dueto primordial</p><p>para a total profissionalização de sua</p><p>tropa com o fim único de melhor</p><p>Página 18 de 55</p><p>atender a população goiana e</p><p>goianiense.</p><p>Ainda na década de 1990, Oficiais e</p><p>Praças especializaram-se em vários</p><p>cursos atinentes à matéria de</p><p>Cavalaria, como o da Escola de</p><p>Equitação do Exército Brasileiro no Rio</p><p>de Janeiro; o de Socorrismo de</p><p>Equinos realizado no Esquadrão de</p><p>Polícia Montada da Policia Militar da</p><p>Bahia (PMBA); o de Tropa Montada,</p><p>realizado no Regimento “9 de Julho” da</p><p>PMESP; o de Ferrageamento, na</p><p>Universidade do Cavalo no Estado de</p><p>São Paulo; o de Policiamento Montado</p><p>e de Choque Montado no “Regimento</p><p>Coronel Rabelo” da PMDF e Curso de</p><p>Restabelecimento e Manutenção da</p><p>Ordem Pública na Guarda Nacional</p><p>Republicana, em Portugal.</p><p>Em novembro de 2008, foi autorizada</p><p>a formação de uma Comissão para</p><p>empreender viagem ao Sul do País,</p><p>onde se realizou uma nova aquisição</p><p>de 30 (trinta) animais, criteriosamente</p><p>selecionados conforme os padrões</p><p>exigidos para o serviço de</p><p>policiamento montado.</p><p>Trata-se de uma Unidade subordinada</p><p>ao Comando de Missões Especiais</p><p>(CME), prestando serviços à</p><p>sociedade nos vários setores e bairros</p><p>da Cidade de Goiânia e do interior do</p><p>Estado de Goiás em caráter ordinário,</p><p>praças desportivas, bem como em</p><p>eventos de grande público. Não</p><p>raramente apoia outros Comandos</p><p>Regionais, principalmente no tocante a</p><p>eventos festivos e/ou operações de</p><p>reintegração de posse. Quando</p><p>requisitado, executa também trabalhos</p><p>relacionados ao setor de relações</p><p>públicas, abrilhantando eventos como</p><p>desfiles cívicos militares, formaturas</p><p>militares e outros.</p><p>Além das missões Policiais Militares, o</p><p>Regimento de Cavalaria da PMGO</p><p>desenvolve outras de cunho social de</p><p>extrema importância, como o apoio em</p><p>parceria com o Núcleo de Equoterapia</p><p>do CRER, tornando a frequência de</p><p>civis uma constante na Unidade,</p><p>proporcionando uma interação</p><p>benéfica entre Polícia Militar e</p><p>sociedade. Desse modo, é possível</p><p>considerar o Regimento de Cavalaria</p><p>também como uma Unidade de</p><p>relações públicas da Corporação, fato</p><p>que muito a orgulha e enobrece.</p><p>2.4 Policiamento feminino:</p><p>A inserção da mulher nas carreiras</p><p>militares se dá a partir da década de</p><p>80, iniciada pela Marinha em 1980; em</p><p>1982 foi a vez da Aeronáutica e apenas</p><p>dez anos depois, em 1992, ingressou</p><p>a primeira turma na Escola de</p><p>Administração do Exército (EsAex –</p><p>Salvador/BA) para a formação de</p><p>oficiais de carreira.</p><p>O estado de São Paulo é o pioneiro na</p><p>inserção de Policiais Femininas</p><p>através do Corpo de Policiais</p><p>Femininos desde maio de 1955. Goiás</p><p>se insere nesse contexto somente em</p><p>14 de janeiro de 1986, sob o governo</p><p>de Iris Rezende Machado e por</p><p>proposta do Comandante Geral da</p><p>Polícia Militar do Estado de Goiás à</p><p>época, o Coronel PM Álvaro Alves</p><p>Junior, que criou a Companhia de</p><p>Polícia Militar Feminina de</p><p>conformidade com o Decreto-Lei nº</p><p>9.967, para o emprego exclusivo na</p><p>atividade-fim da Corporação.</p><p>Página 19 de 55</p><p>Sua turma pioneira contava com 99</p><p>soldados que se formaram em 15 de</p><p>agosto de 1986. Após o recrutamento</p><p>as soldados imbuídas da</p><p>responsabilidade, coadjuvando com</p><p>os demais segmentos que integram o</p><p>sistema de segurança pública, foram</p><p>empregadas em várias frentes de</p><p>serviço, onde se destacaram mais no</p><p>policiamento escolar/trânsito,</p><p>atividade amplamente elogiada pelos</p><p>diversos segmentos da sociedade.</p><p>Na tentativa de melhorar o rendimento</p><p>da CIAPMFem abriram-se concursos</p><p>para Oficiais, Sargentos, Cabos e</p><p>Soldados femininos, sendo que duas</p><p>alunas foram enviadas para o curso</p><p>de Oficiais na PMMG, duas para a</p><p>PMPR e seis alunas para se formarem</p><p>sargentos na PMMG.</p><p>Com o aumento da população e com</p><p>a necessidade de maior utilização do</p><p>potencial feminino, a Companhia PM</p><p>Fem foi elevada à categoria de</p><p>Companhia Independente de Polícia</p><p>Militar em 08 de novembro de 1991; já</p><p>tinha em seu quadro oficiais,</p><p>sargentos, cabos e soldados.</p><p>Com o evoluir dos tempos não mais se</p><p>admitia a separação da Companhia de</p><p>Polícia Feminina e a integração se</p><p>fazia urgente e necessária. No dia 08</p><p>de dezembro de 1994, a CIAPMFem</p><p>foi extinta e através da Lei Estadual</p><p>nº 12.608, de 17 de abril de 1995, foi</p><p>unificado o Quadro de Organização e</p><p>Distribuição, criando o 13º Batalhão</p><p>de Polícia Militar, que passou a ocupar</p><p>as instalações e a congregar o</p><p>efetivo feminino. Seu efetivo foi</p><p>distribuído nas UPM’s e passou-se a</p><p>adotar o critério de destinarem-se</p><p>10% das vagas nos concursos.</p><p>Hoje a corporação conta com policiais</p><p>femininas empregadas por todo o</p><p>Estado, inclusive em unidades</p><p>especializadas como GPT / CPE,</p><p>Cavalaria, COD, Choque e BOPE; a</p><p>sua presença tem sido um fator de</p><p>humanização de extrema importância</p><p>no trabalho de segurança pública.</p><p>2.5 Patrulha Maria da Penha</p><p>Visando dar aplicabilidade a Lei nº</p><p>11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e</p><p>dar atendimento especializado e</p><p>qualificado às mulheres vítimas de</p><p>violência doméstica no Estado de</p><p>Goiás, foi criada em Goiânia, no dia 10</p><p>de março de 2015, a Patrulha Maria da</p><p>Penha - PMP, sendo que suas</p><p>atividades foram regulamentadas pelo</p><p>Decreto Estadual de nº 8.524 de</p><p>janeiro de 2016. A primeira</p><p>Comandante da Patrulha foi a Coronel</p><p>Veterana Silvana Rosa de Jesus</p><p>Ramos, seguida pela Capitão PM</p><p>Dayse Pereira Vaz Veiga, hoje</p><p>subcomandante do 22º BPM / 16º</p><p>CRPM.</p><p>Atualmente temos a Patrulha em 17</p><p>municípios goianos a saber: 1º CRPM:</p><p>Goiânia; 2º CRPM: Aparecida de</p><p>Goiânia; 3º CRPM: Anápolis; 4º</p><p>CRPM: Goiás e Itaberaí; 5º CRPM:</p><p>Cidade Ocidental, Luziânia e</p><p>Valparaíso; 7º CRPM: Iporá; 8º</p><p>CRPM: Rio Verde e Quirinópolis; 9º</p><p>CRPM: Catalão; 11º CRPM: Formosa</p><p>e Planaltina; 14º CRPM: Jataí; 15º</p><p>CRPM: Goianésia; 17º CRPM: Águas</p><p>Lindas.</p><p>A Lei 20.869 de 07 de outubro de</p><p>2020, que criou o BATALHÃO MARIA</p><p>DA PENHA em Goiânia, que neste</p><p>ano completa 03 (três) anos de</p><p>existência traz como uma das</p><p>prerrogativas que a Unidade seja</p><p>comandada, preferencialmente por</p><p>policial militar feminina, do quadro de</p><p>oficiais da ativa.</p><p>A TC PM Michella Rodrigues Pires</p><p>Bandeira foi a primeira Oficial a</p><p>comandar o Batalhão Maria da Penha,</p><p>seguida pela TC PM Neila de Castro</p><p>Alves, sendo a atual Comandante a</p><p>Major PM Marinéia Mascarenhas</p><p>Bittencourt Marques.</p><p>Página 20 de 55</p><p>A equipe que compõe a viatura tem</p><p>que ter, preferencialmente, uma</p><p>policial feminina e toda a tropa deve</p><p>ser devidamente capacitada e ter o</p><p>perfil para o atendimento humanizado</p><p>e qualificado que uma mulher em</p><p>situação de violência doméstica e</p><p>familiar necessita no momento de</p><p>fragilidade e vulnerabilidade.</p><p>O Batalhão Maria da Penha atua em</p><p>parceria com uma vasta rede de apoio</p><p>às mulheres, quais sejam: Polícia</p><p>Civil, Poder Judiciário, Ministério</p><p>Público, NUDEM (Núcleo</p><p>especializado de Defesa da Mulher,</p><p>da Família e dos Direitos Humanos),</p><p>CONSEGS, Guarda Civil</p><p>Metropolitana, OAB, SEDS</p><p>(Secretaria do Desenvolvimento</p><p>Social), Superintendência da Mulher e</p><p>demais Secretarias de Estado.</p><p>Para finalizar, o Batalhão Maria da</p><p>Penha se orgulha em dizer que, em 08</p><p>(oito) anos de existência de Patrulha e</p><p>Batalhão Maria da Penha nesta</p><p>Capital, NENHUMA mulher assistida</p><p>foi vítima de FEMINICÍDIO.</p><p>2.6 Com emprego de bicicletas:</p><p>Esta modalidade de policiamento</p><p>surgiu no ano de 2005 no 1º BPM</p><p>através de um convênio realizado</p><p>entre a Polícia Militar e a Prefeitura de</p><p>Goiânia, mais especificamente a</p><p>Agência Municipal do Meio Ambiente</p><p>(AMMA). Tinha por finalidade o</p><p>patrulhamento preventivo/ostensivo</p><p>dos principais parques da cidade –</p><p>todos estes pertencentes à área do 1º</p><p>BPM – sendo eles: O Parque Sulivan</p><p>Silvestre (Vaca Brava), Parque</p><p>Areião, Parque Flamboyant, Parque</p><p>Botafogo e o Lago das Rosas.</p><p>No início o serviço contava com 10</p><p>(dez) PPMM, algum tempo depois</p><p>chegou a um total de 36 (trinta e</p><p>seis) PPMM, que eram escalados</p><p>em seu horário de folga e recebiam</p><p>uma gratificação paga pela Prefeitura</p><p>de Goiânia. A escala do policiamento</p><p>ciclístico era de 06 (seis) horas, em</p><p>dias alternados.</p><p>No ano de 2009, com a posse do novo</p><p>prefeito na época, houve o</p><p>cancelamento de todos os convênios</p><p>realizados pela prefeitura, inclusive o</p><p>com a Polícia Militar, pondo fim ao</p><p>policiamento ciclístico na época.</p><p>Em 2014 a modalidade foi relançada</p><p>pelo então Capitão Alan Pereira</p><p>Cardoso, Comandante da 9ª</p><p>Companhia Independente da Polícia</p><p>Militar, que foi um dos responsáveis</p><p>pelo policiamento ciclístico na época</p><p>do 1º BPM. A meta consistia em</p><p>utilizar o policiamento no Parque</p><p>Sulivan Silvestre (Vaca Brava) e na</p><p>ciclovia da avenida T-63 (desde o</p><p>Setor Jardim América até a Praça</p><p>Nova Suíça), estendendo a um raio de</p><p>aproximadamente 2.000 (dois mil)</p><p>metros destes locais.</p><p>2.7 Com emprego de motocicletas:</p><p>O policiamento com emprego de</p><p>motocicletas sempre esteve presente</p><p>nas atividades dos Batalhões de</p><p>Trânsito e Rodoviário da PMGO, mas</p><p>encontrou seu auge no programa</p><p>Ronda de Quarteirão, que equipou a</p><p>PMGO com novas motocicletas e as</p><p>usou numa modalidade diferente de</p><p>policiamento comunitário, com o apoio</p><p>do Serviço de Interesse Militar</p><p>Voluntário Estadual – o SIMVE.</p><p>Nos dias de hoje temos o Ponta de</p><p>Lança como equipe tática do</p><p>BPMTran e o uso de motocicletas das</p><p>mais variadas cilindradas nas</p><p>Companhias de Policiamento</p><p>Página 21 de 55</p><p>Especializado estado afora.</p><p>2.8 Com emprego de motocicletas</p><p>de altas cilindradas:</p><p>O Grupo de Intervenção Rápida</p><p>Ostensiva (GIRO) foi criado em</p><p>setembro de 1998, pelo então Capitão</p><p>Júlio César Motta Fernandes, que</p><p>retornando do Chile e Uruguai, por</p><p>onde esteve em viagem de estudo</p><p>por ocasião de Conclusão do seu</p><p>Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais</p><p>(CAO), trouxe algumas ideias de</p><p>policiamento desenvolvido com</p><p>motocicletas, realizado naqueles</p><p>países.</p><p>As ideias trazidas dos países vizinhos</p><p>foram adaptadas, observando as</p><p>condições climáticas, a intensidade do</p><p>fluxo de veículos e outras</p><p>particularidades de nossa capital e</p><p>implementadas na nossa</p><p>Sesquicentenária Corporação</p><p>Anhanguerina.</p><p>O GIRO foi criado para intensificar o</p><p>combate a uma modalidade delituosa</p><p>que cresce exponencialmente na</p><p>grande Goiânia há décadas, qual seja,</p><p>os crimes praticados por indivíduos</p><p>que utilizam motocicletas como meio</p><p>de fuga, aproveitando-se do trânsito</p><p>caótico de regiões comerciais e</p><p>centrais da cidade, bem como da</p><p>dificuldade do deslocamento das</p><p>viaturas. Em contrapartida, as equipes</p><p>do GIRO possuem como principal</p><p>característica a facilidade de</p><p>deslocamento.</p><p>Seus integrantes passam por rigoroso</p><p>treinamento de táticas e técnicas</p><p>policiais, no intuito de desenvolver a</p><p>pilotagem rápida e arrojada, sendo</p><p>preparados para deslocamentos nos</p><p>mais variados tipos de terreno, e sob</p><p>quaisquer condições climáticas.</p><p>Inicialmente as equipes do GIRO</p><p>atuavam com motocicletas XT 600</p><p>cilindradas, hoje trabalham com</p><p>potentes motocicletas Triumph Tiger</p><p>900. Todos da equipe utilizam coletes</p><p>antibalístico e outros equipamentos de</p><p>proteção individual</p><p>e rádios individuais.</p><p>Uma equipe de GIRO é composta de</p><p>cinco policiais militares, os quais atuam</p><p>em quatro motocicletas, sendo um</p><p>garupa, todos possuem funções</p><p>doutrinárias bem definidas.</p><p>O GIRO nasceu dentro do</p><p>BPMChoque, como 3ª Companhia</p><p>do Batalhão, onde permaneceu por</p><p>doze anos. Foi Companhia</p><p>Independente e atualmente possui a</p><p>estrutura de um Batalhão, integrado ao</p><p>Comando de Missões Especiais,</p><p>chamado de Grupamento de</p><p>Intervenção Rápida e Ostensiva.</p><p>Via de regra, o policial militar</p><p>interessado em se tornar um</p><p>Cavaleiro de Aço deve concluir, com</p><p>sucesso, algum curso na área de</p><p>pilotagem de motocicletas de alta</p><p>cilindrada, como, por exemplo, o</p><p>CIRO ou equivalente.</p><p>2.9 Com emprego de aeronaves:</p><p>No ano de 1980, o Governo do Estado</p><p>de Goiás adquiriu para a Polícia Militar</p><p>do Estado de Goiás um helicóptero</p><p>Página 22 de 55</p><p>Helibrás Esquilo, montado no Brasil,</p><p>na cidade de Itajubá, Minas Gerais,</p><p>mas com tecnologia francesa, o qual</p><p>foi entregue em 1981. Como não</p><p>havia sido estruturado nenhum</p><p>serviço de radiopatrulha aérea na</p><p>Corporação, o helicóptero acabou</p><p>sendo entregue aos cuidados do</p><p>Serviço Aéreo do Estado de Goiás</p><p>(SAEG), para sua guarda e</p><p>manutenção.</p><p>Com o passar do tempo a aeronave foi</p><p>tendo sua utilização incorporada às</p><p>atividades daquele órgão,</p><p>desvirtuando, portanto, sua finalidade</p><p>de servir a segurança pública. Assim,</p><p>durante aproximadamente sete anos,</p><p>nada havia sido implantado quando foi</p><p>designado pelo Comando da</p><p>Corporação o Tenente Coronel PM</p><p>Djair Bonfim de Melo, chefe da 2ª</p><p>Seção do EMG, assessorado pelo</p><p>piloto civil Roni Piagetti Souto, para</p><p>orientarem os trabalhos de</p><p>implantação de um Serviço de</p><p>Radiopatrulha Aérea.</p><p>A partir de então, foi construído e</p><p>homologado o primeiro heliporto do</p><p>Estado de Goiás, localizado no 1º</p><p>BPM (Batalhão Anhanguera),</p><p>ocasião em que o helicóptero foi</p><p>devolvido à Corporação, no papel,</p><p>pois estava sendo recuperado e</p><p>revisado em São Paulo, em razão</p><p>de ter ficado inoperante por quase</p><p>um ano no SAEG.</p><p>Foi montado um programa de</p><p>instrução que foi preparado e aplicado</p><p>a uma equipe operacional da PM/2 de</p><p>pronta reação. Neste ínterim, também</p><p>foi efetivado um acordo operacional</p><p>entre a PMGO e o Serviço Regional de</p><p>Proteção ao Voo (SRPV/DF), órgão</p><p>do Ministério da Aeronáutica, com a</p><p>finalidade de propiciar a cobertura</p><p>legal às operações aéreas da PMGO.</p><p>Finalmente, em 14 de setembro de</p><p>1988, a aeronave foi recebida pela</p><p>Corporação em condições</p><p>operacionais.</p><p>A primeira missão ocorreu em 16 de</p><p>setembro de 1988, em apoio ao Corpo</p><p>de Bombeiros no combate a um</p><p>incêndio florestal, ocorrido na reserva</p><p>do Parque Ecológico de Goiânia. A</p><p>partir do ano de 1989, foi implantada a</p><p>base operacional, com a construção</p><p>do hangar junto ao heliporto,</p><p>estabelecendo-se uma condição</p><p>operacional de caráter constante.</p><p>Em 30 de agosto de 1989, com a</p><p>criação da Companhia Independente</p><p>de Operações Especiais (COE), o</p><p>GRAer foi encampado por esta</p><p>unidade, passando a constituir o 4º</p><p>Pelotão. Já em 17 de outubro de</p><p>1990, com a transformação da CIOE</p><p>em Batalhão de Polícia Militar de</p><p>Choque (BPMChoque), o GRAer</p><p>passou a ser o 4º Pelotão da 1ª Cia,</p><p>para posteriormente, em 18 de</p><p>outubro de 1991, ser ativado como a</p><p>2ª Cia do BPMChoque, pela Portaria</p><p>nº 693-PMG0/023-PM/1, comandada</p><p>pelo então Capitão PM Jorge Alves</p><p>Sobrinho, primeiro oficial da</p><p>corporação a qualificar-se na Força</p><p>Aérea Brasileira (FAB) como piloto de</p><p>helicóptero, tendo como auxiliar o 2º</p><p>Sgt PM Edgard Martin de Oliveira,</p><p>primeiro mecânico de helicóptero da</p><p>Corporação.</p><p>Página 23 de 55</p><p>O período de 1991 a 1994 referencia</p><p>o marco de formação de pessoal</p><p>próprio para as operações do GRAer,</p><p>sendo a primeira missão executada</p><p>por uma equipe de radiopatrulha</p><p>aérea constituída por uma tripulação</p><p>só de policiais militares: Capitão PM</p><p>Jorge Sobrinho (Comandante),</p><p>Tenente PM Jovânio (Operações),</p><p>Subtenente PM Edgard (mecânico) e</p><p>o Soldado PM Wellington (tripulante),</p><p>esta operação ocorreu em 8 de</p><p>novembro de 1994, em apoio ao</p><p>policiamento ostensivo geral.</p><p>No ano de 1997, o Major PM Jairo</p><p>Alves do Nascimento qualificou-se</p><p>como piloto de helicóptero. O</p><p>Governador do Estado, Maguito</p><p>Vilela, autorizou a compra de mais</p><p>uma unidade, o AS 355 N biturbina</p><p>para a PMGO, entregue em 1998,</p><p>data em que ficou ligado diretamente</p><p>ao Comandante do BPMChoque. O</p><p>Ofício nº 500, de 8 de junho de 1998,</p><p>do Gabinete do Governador, autoriza</p><p>o Coronel BMDF RR Paulo Sérgio</p><p>Ramos a prestar serviço ao GRAer</p><p>como piloto de helicóptero, em apoio a</p><p>novos pilotos em formação.</p><p>A Portaria n° 0476/98-PM, de 8 de</p><p>setembro de 1998, tornou o Grupo de</p><p>Radiopatrulha Aérea, administrativa e</p><p>financeiramente autônomo, passando</p><p>a partir de então a compor a estrutura</p><p>orgânica da Polícia Militar de Goiás,</p><p>subordinado ao Gabinete do</p><p>Comandante Geral para todos os fins.</p><p>O GRAer hoje está subordinado ao</p><p>CME da PMGO. O helicóptero,</p><p>caracterizado como policial militar por</p><p>suas cores e inscrições, empregado</p><p>isoladamente em patrulhamento</p><p>preventivo, atua como unidade de</p><p>dissuasão de ilícitos, reforçando a</p><p>presença da Polícia Militar em sua</p><p>missão básica, a prevenção, nas vias</p><p>principais de trânsito urbano e</p><p>rodoviário, em lagos e rios, em</p><p>parques, florestas e matas, onde haja</p><p>risco de incêndios e de outros</p><p>problemas ecológicos, em zonas</p><p>industriais, refinarias ou depósito de</p><p>petróleo; na observação e localização</p><p>de pistas de pouso clandestinas, na</p><p>cobertura ao transporte de</p><p>numerários, na escolta de dignitários e</p><p>na execução de fotografias aéreas.</p><p>Em apoio ao policiamento ostensivo</p><p>geral, atua essencialmente como</p><p>plataforma de observação, ou unidade</p><p>de transporte rápido em averiguações</p><p>policiais em andamento, em</p><p>acompanhamentos a veículos, em</p><p>ocorrências policiais envolvendo</p><p>reféns, em grandes operações</p><p>policiais, na remoção de feridos, no</p><p>salvamento e resgate, entre outras.</p><p>À medida que os criminosos evoluem</p><p>e sofisticam a sua atuação delituosa, é</p><p>preciso que a sociedade, através do</p><p>Estado, se aperfeiçoe também,</p><p>instrumentalizando sua Polícia e</p><p>modernizando seus métodos de</p><p>prevenção e os meios de repressão. O</p><p>helicóptero representa um recurso de</p><p>inegável valor e com amplas</p><p>possibilidades de emprego</p><p>operacional em ações e atos ou</p><p>sinistros que alterem a ordem pública.</p><p>Hoje a PMGO conta com</p><p>aproximadamente 15 Oficiais da ativa</p><p>habilitados na pilotagem das</p><p>aeronaves e várias praças formadas</p><p>para tripularem o veículo, cursados</p><p>aqui, nas três edições que tivemos do</p><p>COA e em outras corporações</p><p>(formação indispensável para o</p><p>tripulante da aeronave, comumente</p><p>chamado de FALCÃO).</p><p>2.10 Com emprego de cães</p><p>Criado em meados de 1971 pelo então</p><p>1º Tenente Wilson Mendes Pereira (in</p><p>memoriam), inicialmente com um</p><p>pelotão pertencente a 1ª Companhia</p><p>do 1º BPM (Batalhão Anhanguera), no</p><p>setor Pedro Ludovico em Goiânia, com</p><p>o propósito de apoiar os diversos</p><p>Página 24 de 55</p><p>serviços prestados pela Polícia Militar</p><p>à comunidade goianiense, o canil da</p><p>PMGO, hoje Companhia de</p><p>Operações com Cães, pertencente ao</p><p>BPMChoque, desde aquela época,</p><p>vem mantendo em seu plantel canino,</p><p>cães de raça Pastor Alemão,</p><p>Dobermann, Rottweiler e Retriever do</p><p>Labrador que são percussores dos</p><p>canis de todo o mundo.</p><p>Desde sua criação, a atividade de</p><p>policiamento ostensivo preventivo e</p><p>controle de distúrbios civis com cães</p><p>vem sendo realizada com sucesso,</p><p>assim como as atividades de relações</p><p>públicas, que são, nos dias de hoje, um</p><p>dos principais papéis desempenhado</p><p>pelo canil.</p><p>A busca incessante de melhorias nas</p><p>instalações e no plantel são marcos da</p><p>atual administração, o que já se pode</p><p>observar pela inclusão de novas raças,</p><p>pelo que podemos destacar o Pastor</p><p>Belga Malinois, um cão versátil e</p><p>excelente no trabalho de ataque e</p><p>defesa, também podendo ser utilizado</p><p>no trabalho de faro.</p><p>A COC (Companhia de Operações</p><p>com Cães) vem logrando êxitos nas</p><p>mais diversas operações</p><p>e é solicitada</p><p>para diversos eventos, tanto</p><p>operacionais quanto de</p><p>demonstrações.</p><p>Ao longo dessas décadas, o curso foi</p><p>atualizado em sua carga horária e</p><p>destinação, passando a se chamar</p><p>COCEP – Curso de Operações Com</p><p>Emprego de Cães, tendo formado uma</p><p>nova turma em 2013.</p><p>Atualmente o BPCães está</p><p>subordinado ao CME.</p><p>2.11 Policiamento de rádio-</p><p>patrulhamento motorizado</p><p>O rádio patrulhamento é uma das</p><p>modalidades de policiamento que se</p><p>define em uma atividade ostensiva</p><p>realizada por um conjunto de homens</p><p>e materiais, empregados de forma</p><p>técnica, tática e operacional, em</p><p>permanente contato com uma Central</p><p>de Operações que exerce a sua</p><p>coordenação e controle.</p><p>Sua primeira citação nos históricos da</p><p>Polícia Militar é com a criação do</p><p>Batalhão de Polícia Militar Rodoviário</p><p>(BPMRv) que teve seu início com a</p><p>necessidade de segurança e</p><p>comodidade dos usuários das rodovias</p><p>goianas.</p><p>O COPOM é o canal de comunicação,</p><p>responsável por estabelecer o elo</p><p>entre o cidadão que solicita a</p><p>prestação de serviço em tese de</p><p>atribuição da polícia militar,</p><p>principalmente no atendimento a</p><p>ocorrência via serviço de rádio</p><p>patrulha.</p><p>Os primeiros registros da comunicação</p><p>policial, nos moldes do COPOM em</p><p>Goiás, ocorreram na Companhia de</p><p>Rádio Patrulha na década de 70,</p><p>instalada na Rua 4, Setor Central da</p><p>Capital, local onde foram erguidas as</p><p>instalações do Centro de Convenções</p><p>de Goiânia.</p><p>No ano de 1976, buscando</p><p>aprimoramento e eficácia no</p><p>atendimento ao público externo, teve</p><p>suas instalações transferidas para o</p><p>prédio do Quartel da Ajudância Geral,</p><p>localizada na Av. Contorno nº 879,</p><p>Setor Central, permanecendo nesse</p><p>local até julho de 2006, quando fora</p><p>novamente transferido para o Centro</p><p>Integrado de Atendimento a</p><p>Emergências – CIAE, situado no Setor</p><p>Norte Ferroviário de Goiânia.</p><p>O COPOM, durante muito tempo, foi</p><p>relegado ao segundo plano pela</p><p>administração estadual. Hoje, temos</p><p>Página 25 de 55</p><p>unidades com uma estrutura melhor,</p><p>conquista obtida primeiramente com a</p><p>inauguração do CIAE na estrutura da</p><p>Secretaria da Segurança Pública de</p><p>Goiás.</p><p>No ano de 2001, visando</p><p>aprimoramento e eficácia das</p><p>chamadas via 190 e ainda a</p><p>descentralização do serviço para</p><p>melhor atender a população em</p><p>Aparecida de Goiânia/GO, foi criado e</p><p>instalado, com os poucos recursos</p><p>existentes, ainda em fase</p><p>embrionária, o COPOM na cidade de</p><p>Aparecida de Goiânia/GO, instalado</p><p>na sede do 8º BPM, Unidade sob o</p><p>Comando do Major PM Sílvio</p><p>Benedito Alves, que coordenou sua</p><p>criação, instalação e manutenção.</p><p>No final do ano de 2004, o COPOM de</p><p>Aparecida de Goiânia/GO foi</p><p>transferido para sua atual sede, no</p><p>Setor Buriti Sereno Garden, utilizando</p><p>do Sistema Integrado de Atendimento</p><p>a Emergência – SIAE, para geração,</p><p>registro, empenho de recursos e a</p><p>contabilização dos atendimentos. O</p><p>COPOM do 2º CRPM (46ª CIPM) foi</p><p>ativado em 2001, assumindo a</p><p>posição de CIPM em 2013.</p><p>Já o COPOM de Anápolis foi ativado</p><p>em 1994, na sede do Comando</p><p>Regional e teve suas instalações</p><p>reformadas e adaptadas em 2013.</p><p>Atualmente coordena o serviço de</p><p>rádio patrulhamento e emprego nos</p><p>municípios de Anápolis, Terezópolis,</p><p>Goianápolis e distritos de Anápolis.</p><p>Em 2008 foi a vez do Entorno Sul (5°</p><p>CRPM) ganhar um COPOM integrado</p><p>para coordenar o rádio patrulhamento</p><p>motorizado nas cidades de Luziânia</p><p>(Jardim Ingá), Valparaíso, Cidade</p><p>Ocidental, Novo Gama e Cristalina,</p><p>instalado e ativado no CIOPS do</p><p>Jardim Ingá, bairro de Luziânia.</p><p>Praticamente toda UPM que não</p><p>possui integração a um COPOM</p><p>regional possui efetivo policial militar</p><p>destinado à função “dia-ao-rádio”,</p><p>militar responsável por atender as</p><p>solicitações feitas via 190 e empenhar</p><p>as viaturas no atendimento às</p><p>ocorrências policiais militares.</p><p>2.12 Policiamento de trânsito</p><p>urbano e rodoviário</p><p>O primeiro policiamento em uma</p><p>rodovia estadual foi desenvolvido pela</p><p>Polícia Militar no ano de 1964,</p><p>durante a Festa de Trindade, por um</p><p>pelotão do 1º BPM, na rodovia GO-</p><p>060, no trecho Goiânia–Trindade. O</p><p>referido policiamento teve apoio do</p><p>Departamento de Estradas e</p><p>Rodagens de Goiás (DER-GO) com</p><p>alimentação, viatura e combustível.</p><p>O êxito do Policiamento despertou a</p><p>ideia de se criar um segmento Policial</p><p>Militar em convênio com o DER-GO. A</p><p>primeira medida foi enviar para fazer</p><p>curso de especialização em</p><p>Policiamento Rodoviário, na Polícia</p><p>Militar Rodoviária de São Paulo, o 2º</p><p>Tenente PM José Chaves de Matos,</p><p>que foi o primeiro comandante da</p><p>recém-criada Companhia Rodoviária</p><p>do 1º BPM. Em 1961 foi criada a</p><p>primeira Ala de Policiamento</p><p>Rodoviário.</p><p>O Decreto-lei nº 43, de 06 de março de</p><p>1968, criou o 4º BPM, oficializou e</p><p>estruturou o Policiamento de trânsito</p><p>urbano e rodoviário, tornando real o</p><p>sonho iniciado em 1964, na rodovia</p><p>GO-060 de Goiânia-Trindade. O</p><p>Departamento de Estradas e</p><p>Rodagens de Goiás (DER-GO) doou</p><p>uma área para sediar o 4º BPM, no</p><p>setor Santa Genoveva, em Goiânia,</p><p>onde funciona hoje o BPMTran.</p><p>Página 26 de 55</p><p>A Constituição Estadual de 1989 já traz</p><p>em seu bojo, especificamente no seu</p><p>art. 124, parágrafo único a previsão</p><p>legal de uma unidade específica para</p><p>policiamento em rodovias e outra em</p><p>trânsito, dentre outras previsões.</p><p>O crescimento constante do Estado e,</p><p>consequentemente, da Polícia Militar,</p><p>ainda a exigência cada vez maior de</p><p>policiais nas rodovias goianas fizeram</p><p>com que, em 24 de julho de 1979,</p><p>fosse criado o BPMTran (Batalhão de</p><p>Polícia Militar de Trânsito),</p><p>transferindo-se a denominação de 4º</p><p>BPM para Anápolis.</p><p>Fala-se que na verdade não foi criado</p><p>um Batalhão, mas sim uma pequena</p><p>companhia e que, somente com o</p><p>advento da Constituição Estadual de</p><p>1989, ativado pela Portaria nº 357/PM-</p><p>1 do Boletim Geral nº 126 de 06 de</p><p>julho de 1990, o Batalhão Policial</p><p>Militar de Trânsito (BPMTRAN) foi</p><p>criado tendo como 1º Comandante o</p><p>Tenente-Coronel PM José Ribeiro da</p><p>Silva.</p><p>O Batalhão de Polícia Militar de</p><p>Trânsito ficou então encarregado do</p><p>Policiamento rodoviário e do trânsito</p><p>urbano. Em abril de 1982 foi criada a</p><p>Companhia Independente de Polícia</p><p>Militar Rodoviária (CIPMRV), também</p><p>funcionando nas instalações cedidas</p><p>para seu funcionamento desde sua</p><p>criação.</p><p>O Decreto-Lei nº 23.928, de 10 de</p><p>maio de 1988, ativado pela Portaria nº</p><p>092/PM-1, de 01 de março de 1990,</p><p>cria o Batalhão da Polícia Militar</p><p>Rodoviário (BPMRv), ratificado pelo</p><p>art. 124, parágrafo único da</p><p>Constituição Estadual e é promovido a</p><p>Comando de Policiamento Rodoviário</p><p>com a promulgação da Lei Estadual nº</p><p>17.091, de 02 de julho de 2010.</p><p>Hoje o policiamento rodoviário é</p><p>representado pelo Comando de</p><p>Policiamento Rodoviário, composto</p><p>por 05 Batalhões, sendo um deles o</p><p>COD (Batalhão de Polícia Militar de</p><p>Operações de Divisas) e 02</p><p>Companhias Independentes, cuidando</p><p>de 217 Rodovias que se estendem por</p><p>quase 20.738 Km com 34 (trinta e</p><p>quatro) postos ao longo das mesmas.</p><p>Ao longo dos anos a tropa motorizada</p><p>passou por diversas mudanças nos</p><p>modelos de veículos, tivemos desde</p><p>jipes e fuscas até os Pálios que</p><p>iniciaram a era das viaturas locadas</p><p>pela PMGO, no ano de 2009,</p><p>passando em 2012 para o modelo Gol</p><p>(5ª geração) onde metade da frota</p><p>adquirida tem motor 1.6.</p><p>Antes disso, no ano de 2005, em</p><p>virtude da parceira firmada entre</p><p>PMGO e AGETOP tivemos o emprego</p><p>de viaturas locadas (VW Parati) pela</p><p>Agência Goiana de Transportes e</p><p>Obras Públicas e disponibilizada para</p><p>o então BPMRv (invólucro do que viria</p><p>a se tornar o CPE / CPRv, já em 2010).</p><p>Via de regra, o policial militar</p><p>interessado em atuar nas rodovias</p><p>estaduais deve demonstrar, no</p><p>mínimo, afinidade com o CTB e</p><p>concluir, com sucesso, algum curso na</p><p>área, como, por exemplo, o CCOD ou</p><p>CPR.</p><p>Atualmente o COD não integra o</p><p>Comando de Policiamento Rodoviário,</p><p>mas atua especificamente nas divisas</p><p>estaduais.</p><p>Página 27 de 55</p><p>2.13 Comando de Operações de</p><p>Divisas – COD</p><p>O Comando de Operações de Divisas</p><p>– COD – foi criado por meio da Portaria</p><p>nº 1026/2011/SSPJ,</p>Militar do Estado 
de Goiás. 
 
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Resolução Provincial nº 520 de 1874 
 
“CORREIO OFFICIAL 
Sábado, 1º de Agosto de 1874 nº 32 Governo Provincial 
Resolução nº 520 de 10 de julho de 1874 Cria nesta província 
uma Força Policial 
Antero Cícero de Assis, Presidente da Província de Goyaz: 
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia 
Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a resolução 
seguinte: 
Art. 1º - Fica criada nesta província uma Força Policial, 
que no ano financeiro de 1874 a 1875 será composta a saber 
de: 
Capitão Comandante Tenente Alferes 
1º Sargento 2º Ditos Furriel Cabos Cornetas Soldados 
Art. 2º - Os vencimentos dos oficiais e praças, bem como as 
despesas com esta Força, serão regulados pela Tabela Anexa. 
Art. 3º - Os oficiais serão de livre nomeação do presidente da 
Província, que os poderá demitir, quando for conveniente ao 
serviço público. 
Art. 4º - O presidente da Província fica autorizado não só a 
lançar mão, desde já, dos meios necessários para a criação da 
Força aproveitando dos favores da lei geral, como aumentá-la 
nas mesmas condições até o completo de duas companhias, 
formando um corpo, logo que seja possível. 
Art. 5º - O presidente da Província dará o regulamento 
necessário para esta força. 
Art. 6º - Ficam revogadas as disposições em contrário. Mando, 
portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e 
execução desta resolução pertencer, que a cumpram e façam 
cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Secretário 
desta província a faça imprimir, publicar e correr. Palácio do 
Governo de Goyaz, aos dez de julho de mil oitocentos setenta 
e quatro, quinquagésimo terceiro da Independência e do 
Império. 
(L. S.) 
Antero Cícero de Assis 
Selada e publicada nesta Secretaria do Governo da Província 
de Goyaz, aos 10 de julho de 1874. Secretário, Caetano 
Nunes Silva” (Adaptado de: Correio Official. nº 32, Sábado, 1 
de agosto de 1874, Arquivo Público Estadual). 
 
 
 
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A Resolução nº 520, não muda a 
realidade da Força Policial que, em 
1879, é mais urna vez reestruturada 
recebendo novo regulamento e nova 
denominação, conforme comprova o 
Ato Governamental abaixo: 
 
“REGULAMENTO DA COMPANHIA POLICIAL DE GOYAZ 
Ato de 02.07.1879 dando novo Regulamento para a 
Companhia Policial de Goyaz. 
PARTE I 
Capítulo I 
Da organização da Companhia e seus fins 
Art. 1º- A Companhia Policial da Província de Goyaz se 
comporá do número de Oficiais e praças constantes do plano 
anexo à Lei Provincial nº 696 de 30 de outubro de 1878, ou 
do que for estabelecido na respectiva lei anual. 
Art. 2º - Esta Força, que fica sob as ordens do presidente da 
província, é destinada a auxiliar as autoridades policiais, 
manter a ordem, com segurança e tranquilidade pública na 
província, e desempenhar, em geral as comissões do serviço 
público que forem direta ou indiretamente ordenadas pelo 
presidente da província. [Os demais capítulos são idênticos 
aos propostos no regulamento da Força Policial de 1868.]” 
(Adaptado de: Correio Official, nº 2.518, de 2 
de julho de 1879. Arquivo Público Estadual). 
 
Desde a data da Lei que a reformou, nenhuma alteração mais fez no antigo 
quadro, o que não deixou de prejudicar a Província. 
 
“A Companhia de Polícia continua a prestar satisfatoriamente 
o serviço a que é destinada. Com o auxílio concedido pelo 
Governo Imperial acha-se paga em dia. É o seu estado efetivo 
de 117 homens, 4 oficiais e 113 praças, aos quais 
encontravam-se na Capital 3 oficiais e 22 praças” 
(Fragmentos de um documento que relata a criação da 
Companhia de Polícia, p. 49, à disposição no Museu da Polícia 
Militar de Goiás). 
 
Em 1884, o Presidente da Província de Goyaz, Dr. Camillo Augusto Maria de 
Brito, mais uma vez reorganiza a Companhia Policial, voltando a denominação 
de Força Policial e nomeia seu primeiro Comandante que dá início enfim a seu 
funcionamento, conforme comprova o Decreto abaixo: 
 
“Dr. Camillo Augusto Maria de Brito presidente da província de 
Goyaz: Faço saber a todos os seus habitantes que a 
Assembleia Legislativa provincial decretou e eu sancionei a lei 
 
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seguinte: 
Art. 1º - A Força Policial para os exercícios de 1884 a 1885 e 
de 1885 a 1886 é fixada nos seguintes termos da lei nº 697 de 
19 de julho de 1884: 
Capitão Comandante 01 
Tenente 01 
Alferes 02 
1º Sargento 01 
2º Sargento 02 
Furriel 01 
Cabos 06 
Cornetas 02 
Soldados 80 
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário. Mando, portanto, a 
todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta lei 
pertencer que o cumpram e façam cumprir tão inteiramente como 
nela se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir publicar 
e correr. Palácio da Presidência de Goyaz, aos dezenove de julho de 
mil e oitocentos e oitenta e quatro, sexagésimo terceiro da 
Independência e do Império. 
L.S. 
Camillo Augusto Maria de Britto” (Adaptado de: Gazeta Official de 
Goyaz, nº 31. 
Sábado, 2 de agosto de 1884, Arquivo Público Estadual). 
 
Nomearam-se oficialmente seu 
primeiro Comandante, o Capitão 
João Fleury Alves de Amorim, o 
Tenente João Pereira de Abreu e os 
Alferes Achiles Cardoso de Almeida 
e Antônio Chavier Nunes da Silva. 
Eram Oficiais de honra: Coronel 
Joaquim da Gama Lobo d’Eça, 
Tenente José da Costa Brandão, 
Alferes Felipe José Correia de Melo, 
Dr. Francisco de Paula Alvéolos, 
Padre Capelão Tenente Joaquim 
Cornélio Brom e Padre Inácio 
Francisco de Souza. Os Oficiais 
Honorários eram Capitão Antônio 
Fleury Curado, Augustinho Ribeiro 
de Fontoura, Cincinato da Mota 
Pedreira, João Crisóstomo Moreira, 
Tenentes Luiz Macedo de Carvalho 
Júnior, Manoel José Pinto e Alferes 
Ayres Emídlio Dias, Francisco 
d’Abadia Velasco e Antônio José do 
Vale Heitor. 
A Resolução Provincial nº 520 
acabou com os bate-paus, que 
tantos serviços prestaram ao nosso 
governo e ao nosso povo. 
Em 1893, foi criada a Banda de 
Música, no comando do Major 
Honorário do Exército João Maria 
Berquó e sob a direção do Alferes da 
Guarda Nacional, Joaquim Santana 
Marques, seu primeiro regente, que 
comandava uma banda formada, em 
grande parte, por integrantes da 
antiga Banda de Música da Guarda 
 
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Nacional e por músicos de cidades 
vizinhas como Jaraguá, Pirenópolis 
e Corumbá. Por volta de 1898, a 
direção da Banda de Música passou 
para o Mestre Braz de Arruda, 
substituído algum tempo depois por 
seu discípulo João Rodrigues de 
Araújo, o Mestre Araújo, que 
permaneceu no cargo até 1933. 
A Proclamação da República, em 15 
de novembro de 1889, inicia uma 
nova fase política que dá maior 
autonomia aos Estados e, 
consequentemente, às Polícias, 
que tiveram de se amoldar às 
necessidades impostas pelo novo 
regime e pela nova Constituição. 
 
 
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Referências Bibliográficas 
Polícia Militar de Goiás, GOIÁS. Síntese Histórica da Polícia Militar, 1972. 27 p; 
SOUZA, Cibele de, O ANHANGUERA, Ano I, Quadrimestral, 1999, 224 p. 
	1.3 O Patrono das Polícias do Brasil
	1.5 A participação de Bartolomeu Bueno da Silva
	1.6 Segurança Pública em Goiás no século XIX
	1.7 A participação na Guerra do Paraguai em 1865
	1.8 A participação na Revolução Constitucionalista de 1932
	1.9 Revolução de 1964 e o período militar
	1.10 Guerrilha do Araguaia (Xambioá)
	1.11 A criação da Polícia Militar do Estado do Tocantins
	1.12 A separação do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás
	1.15 As denominações recebidas pela corporação desde sua criação
	II – ATALAIA QUE VEM E QUE PASSA, TODA RAÇA NA MISSÃO A CUMPRIR.
	2.1 Segurança Pública no Estado de Goiás
	2.3 Policiamento montado:
	2.4 Policiamento feminino:
	2.5 Patrulha Maria da Penha
	2.7 Com emprego de motocicletas:
	2.8 Com emprego de motocicletas de altas cilindradas:
	2.9 Com emprego de aeronaves:
	2.10 Com emprego de cães
	2.11 Policiamento de rádio-patrulhamento motorizado
	2.12 Policiamento de trânsito urbano e rodoviário2.13 Comando de Operações de Divisas – COD
	O Comando de Operações de Divisas – COD – foi criado por meio da Portaria nº 1026/2011/SSPJ, instalado e operacionalizado no dia 20 de abril de 2012. O COD é uma tropa especializada que integra o Comando de Policiamento Rodoviário – CPR – com foco nas...
	Em 2023, o COD completa onze anos de efetivo combate à criminalidade, atingindo índices nunca alcançados na apreensão de drogas e armas (tráfico doméstico e internacional), contrabando de pneus e de cigarros, descaminhos e contrabandos diversos, comb...
	O COD é uma unidade jovem, mas já alcançou grandes feitos, protegendo diuturnamente as divisas do Estado de Goiás. Atualmente está subordinado ao Comando de Operações do Cerrado.
	2.14 Batalhão de Polícia Militar Fazendária – BPMFaz
	O Batalhão de Polícia Militar Fazendária –BPMFaz– foi criado por meio da Portaria nº 6501/2015, Lei Estadual Nº 19.512, de 02 de dezembro de 2016, com atuação em todo Estado, além das atribuições inerentes a policiamento ostensivo de segurança, tem a ...
	Suas atividades são dividas em:
	“OPERAÇÕES VIAS SEGURAS” – São bloqueios viários, realizados na capital, cidades do interior do Estado, bem como nas Barreiras Fixas de Fiscalização (BFF) dos Batalhões Rodoviários (rodovias estaduais), em atividades de Polícia Preventiva e Ostensiva...
	“OPERAÇÕES COMANDO VOLANTE” – São operações realizadas pelo fisco, em apoio aos auditores fiscais da Secretaria da Economia, as quais são realizadas em todo o Estado de Goiás, com abordagens a veículos de cargas e mercadorias nas rodovias federais e e...
	2.15 Policiamento ambiental
	2.16 Operações de choque e controle de distúrbios civis
	2.17 Operações Policiais Especiais:
	2.18 Patrulhamento tático ou de pronta-reação
	2.19 O Policiamento Comunitário
	2.20 PROERD
	3.2 Estrutura Organizacional Castrense
	Na Clássica temos:
	Na moderna (ou básica), temos:
	3.3 Organização básica
	3.3.1 Órgãos de Direção:
	3.3.2 Órgãos de Apoio:
	Comando de Gestão e Finanças – CGF;
	> Centro de Assistência Social;
	Quartel do Comando-Geral – QCG;
	Comissões: CPO, CPP, CPM e CIDH;
	Centro de Polícia Comunitária da Polícia Militar – CPCom;
	Coordenação do TCO/PM.
	ANEXOS
	Resolução Provincial nº 520 de 1874

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