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b) Considerando os números coletados, elenque quais são os cinco crimes que mais levaram ao encarceramento neste período (primeiro semestre de 2023)?

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<p>Olá, aluno(a)! Está com dificuldade ou sem tempo para elaborar</p><p>esse MAPA? Iremos te ajudar!</p><p>Entre em contato</p><p>(63) 99129-5554</p><p>MAPA PORTFÓLIO – IMERSÃO PROFISSIONAL_ A</p><p>EXECUÇÃO PENAL E A FINALIDADE DA PENA - 53_2024</p><p>Olá, acadêmico(a) de "IMERSÃO PROFISSIONAL"- A EXECUÇÃO PENAL E A</p><p>FINALIDADE DA PENA. A atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de</p><p>Avaliação Prática da Aprendizagem.</p><p>O objetivo desta atividade é que você se sinta imersivo na atividade de Execução Penal.</p><p>TÍTULO: EXECUÇÃO DA PENA, SUPERPOPULAÇÃO DE PRESÍDIOS E O TRÁFICO DE</p><p>DROGAS</p><p>Considerando que estamos que o número da população carcerária cresce em todo o</p><p>mundo, estamos em um impasse: como reduzir este problemático número, ao passo que a</p><p>sociedade exige respostas firmes do Estado diante do cenário de violência que existe na</p><p>sociedade em diferentes partes do mundo? Assim, você estudante da Execução Penal,</p><p>sabe contextualizar qual a função da pena para identificar os problemas no atual cenário</p><p>dos presídios, especialmente no Brasil? Como você pode melhorar a difusão do</p><p>conhecimento e entendimento sobre a real função da pena para combater preconceitos do</p><p>senso comum sem deixar que a criminalidade fique impune?</p><p>Considerando os diversos estudos sobre Criminologia e Execução da Pena, percebemos</p><p>que o encarceramento não visa somente uma ação retributiva do Estado diante do indivíduo</p><p>que comete um delito, como se fosse uma “vingança” institucionalizada que servisse para</p><p>causar sofrimento do agente infrator. De forma muito mais ampla, a pena visa reeducar o</p><p>infrator e a própria sociedade, prevenindo os delitos e em certa medida determinando qual é</p><p>o comportamento adequado para o bom convívio social. Neste sentido, a Criminologia</p><p>aponta também para que a Execução Penal acompanhe o desenvolvimento moral da</p><p>sociedade, evitando que todos os comportamentos considerados ilegais sejam reprimidos</p><p>de forma muito severa, causando um efeito colateral pior do que o próprio efeito dos delitos,</p><p>neste caso, o tráfico de drogas. Grande parte da população carcerária atualmente é</p><p>formada por traficantes de entorpecentes, o que aumenta em muito o número da população</p><p>carcerária. Por isso, muitos países estão revendo qual seria a punição ideal para este tipo</p><p>de crime, mas, o Brasil, por sua vez, segue na via oposta, o que coloca em risco ainda</p><p>maior a situação da superlotação dos presídios no país.</p><p>Considerando suas experiências pessoais, você já se deparou, em seu dia a dia, com</p><p>situações em que as pessoas falam que “todo bandido tem que estar preso”? Você percebe</p><p>que o imaginário de que a pena é estritamente retributiva é a que constrói o imaginário das</p><p>pessoas sobre a Execução da Pena? No caso específico do tráfico de drogas, como você</p><p>percebe a visão que o senso comum tem para com as pessoas que cometem este delito?</p><p>Um traficante de entorpecentes é visto, sob o ponto de vista da Execução Penal, como um</p><p>agente transgressor que merece a mesma severidade que alguém que cometeu um</p><p>homicídio ou latrocínio, por exemplo? Em programas policiais, percebemos que os</p><p>apresentadores muitas vezes usam frases como “traficantes desviam pessoas de bem, por</p><p>isso merecem prisão severa” e semelhantes, o que tira o foco de um problema educacional,</p><p>de saúde pública e de conscientização do próprio usuário, sendo o efeito colateral uma</p><p>“caça” ao traficante que, por sua vez, contribui sobremaneira para o aumento do</p><p>encarceramento e os problemas decorrentes das superpopulações e facões nos presídios.</p><p>Vejamos a notícia abaixo:</p><p>População carcerária cresce nos EUA e no Brasil (fonte: Poder 360)</p><p>A população carcerária nos Estados Unidos cresceu de 1,20 milhão para 1,23 milhão de</p><p>detentos de 2021 a 2022, uma alta de 2,1% (esses são os últimos dados disponíveis). No</p><p>Brasil, o número de presos passou de 826,8 mil para 839,7 mil de dezembro de 2022 a</p><p>junho de 2023, uma elevação de 0,8% (também última estatística mais recente). É a 1ª vez</p><p>em quase uma década em que há um crescimento conjunto da quantidade de encarcerados</p><p>em prisões estaduais e federais, de 1,3% e 2,2%, respectivamente. Dos 50 Estados</p><p>americanos, não houve aumento só em 7. Os números são os mais recentes do</p><p>Departamento de divulgados em novembro de 2023.</p><p>No Brasil, o cenário é parecido. De dezembro de 2022 a junho de 2023, o número de</p><p>detentos também cresceu. Houve um aumento de 0,8%, de acordo com o Sisdepen</p><p>(Sistema de Informação do Departamento Penitenciário Nacional). Assim como nos</p><p>EUA, o aumento foi registrado na grande maioria dos Estados, além do Distrito</p><p>Federal. Entre as 19 unidades da Federação em que a população carceraria subiu, o</p><p>Piauí está na dianteira com uma variação de 13%. É seguido por Tocantins (8%),</p><p>Goiás (7%) e Alagoas (5%).</p><p>Hoje, 839,7 mil pessoas estão presas em cárceres estaduais, federais e em prisão</p><p>domiciliar no país, de acordo com dados do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas</p><p>Penais). ...</p><p>Os números indicam um cenário de “encarceramento massivo”, segundo o coordenador do</p><p>Geni (Grupo de Estudos de Novas Ilegalidades) da Universidade Federal Fluminense,</p><p>pesquisador Daniel Hirata. “É um problema global que atinge diversos países do mundo.</p><p>Vivemos nas últimas 3 décadas, pelo menos, um aumento contínuo em praticamente todos</p><p>os países”, disse. No mundo, há por volta de 10,77 milhões de pessoas em instituições</p><p>penais, conforme números mais recentes do WPB (World Prison Brief), banco de dados</p><p>com informações globais sobre sistemas prisionais.</p><p>De acordo com o último levantamento da organização, a população carcerária cresceu</p><p>significativamente em quase todos os continentes de 2000 a 2021.</p><p>Oceania – aumento de 82%;</p><p>Américas – aumento de 43%;</p><p>Ásia – aumento de 38%;</p><p>África – aumento de 32%;</p><p>Europa – queda de 27%.</p><p>O documento destaca duas regiões com crescimento recorde: América do Sul, com</p><p>variação de 200%, e o Sudeste Asiático, onde o aumento foi de 116%. Eis a íntegra do</p><p>levantamento (PDF – 622kB).</p><p>LONGO PRAZO: EUA EM QUEDA, BRASIL EM ALTA</p><p>Ainda que os números dos últimos anos indiquem uma tendência similar em consonância</p><p>com o crescimento global, o retrospecto da década passada mostra Brasil e Estados Unidos</p><p>em posições distintas. Enquanto a população carcerária brasileira cresceu 44% de</p><p>dezembro de 2013 a junho de 2023, a quantidade pessoas detentas nos EUA caiu 21,7%</p><p>de 2012 a 2022.</p><p>“É possível ver uma inversão de tendências entre os 2 países e uma perspectiva de</p><p>regressão do modelo norte-americano”, afirmou, ao Poder360, o advogado Felippe</p><p>Angeli, coordenador de advocacy da plataforma Justa, especializada em Gestão do</p><p>Sistema de Justiça “Os Estados Unidos, que é o país com maior população carcerária</p><p>do mundo e tem uma política de encarceramento muito agressiva, agora, começa a</p><p>rever essa estratégia de modelo de aprisionamento”, continuou. Para os</p><p>especialistas, parte do crescimento brasileiro se associa à forma como o país conduz</p><p>a “guerra às drogas”.</p><p>“Os Estados Unidos, nos últimos anos, têm feito uma reversão muito grande com</p><p>uma série de Estados em que cada vez mais se aprova a maconha medicinal e outros</p><p>relaxamentos em relação às leis de droga. O Brasil mantém o sentido contrário”,</p><p>disse Angeli.</p><p>Hirata avalia que, no Brasil, há um fortalecimento do “populismo penal”, que, para</p><p>ele, incentiva uma maneira simplista de lidar com as prisões: “Há o abandono de um</p><p>ideal de ressocialização e uma opção pelo encarceramento como solução única”.</p><p>Um levantamento sobre o investimento na segurança pública e prisional da Justa, de 2022,</p><p>mostra que a grande maioria do orçamento no setor é voltada à entrada no sistema</p><p>prisional. Nos Estados analisados pela pesquisa, do total de R$ 66 bilhões gastos, 80% são</p><p>destinados às forças policiais. Menos de 20% vai para o sistema penitenciário e 0,1%, para</p><p>investimento nas políticas para egressos</p><p>O problema do estímulo ao aumento da população carcerária, segundo os</p><p>especialistas, é que</p><p>as prisões, como ocorrem no Brasil, criam mais desafios que</p><p>soluções. “A proporção dos gastos mostra que estamos usando esse dinheiro para</p><p>manter os presos em condições sub-humanas em que eles dificilmente vão conseguir</p><p>interromper seu percurso criminal”, afirmou Angeli. O advogado considera que os</p><p>resultados do encarceramento não mostram um sistema eficiente: “As pessoas se</p><p>sentem mais seguras no Brasil? Não. Está diminuindo o consumo de drogas? Não.</p><p>Está mais difícil conseguir drogas? Não. O crime está diminuindo? Não”.</p><p>Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/seguranca-publica/populacao-</p><p>carceraria-cresce-nos-eua-e-no-brasil/)</p><p>Dessa forma a atividade MAPA consiste em você, como um estudante da Execução da</p><p>Pena, em forma de texto dissertativo, discorrer a resposta das questões, com base nos</p><p>seguintes elementos:</p><p>a) A partir desses dados nacionais apresentados na reportagem, procure os dados de seu</p><p>Estado e os anote, comparando-os aos números absolutos da realidade nacional. Com</p><p>esses mesmos dados, procure comparar se o número de encarcerados em seu estado: é</p><p>maior ou menos do que a média nacional? Considere de dezembro de 2022 a junho de</p><p>2023. O link da pesquisa nacional e separação por estados é:</p><p>https://www.gov.br/senappen/pt-br/assuntos/noticias/senappen-lanca-levantamento-</p><p>de-informacoes-penitenciarias-referentes-ao-primeiro-semestre-de-2023/relipen</p><p>Especifique.</p><p>b) Considerando os números coletados, elenque quais são os cinco crimes que mais</p><p>levaram ao encarceramento neste período (primeiro semestre de 2023)?</p><p>c) Sobre os dados coletados à cerca de prisões pelo crime de Tráfico de Drogas (tráfico de</p><p>drogas e associação para o tráfico), quais são os números do período? Qual é a</p><p>porcentagem que este número compõe nos dados gerais? (Por exemplo, tráfico de drogas é</p><p>responsável por 25% dos crimes que levam ao encarceramento em meu estado)</p><p>d) De acordo com a legislação brasileira, os crimes contra a vida abrangem o homicídio,</p><p>infanticídio, aborto e o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Compare o número de</p><p>encarceramento do crime de HOMICÍDIO em seu estado com o tráfico de drogas (tráfico de</p><p>drogas e associação para o tráfico). Qual representa o maior número em seu estado?</p><p>Bons estudos!!</p>

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