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<p>17/05/2023</p><p>1</p><p>Curso de Extensão</p><p>Prof. Sandro Perillo</p><p>Fisioterapeuta-IPA 2001</p><p>Especialista no Aparelho Locomotor no Esporte – UNIFESP/EPM 2002</p><p>Especialista em Osteopatia – CBES 2008</p><p>Osteopatia Visceral – Barral Institute</p><p>Professor Pós-Graduação Fisioterapia Trauma-Ortopedia e Desportiva – INSPIRAR</p><p>Professor Pós-Graduação Fisioterapia em Osteopatia Clínica Integrada ´INSPIRAR</p><p>Fisioterapia e Osteopatia Perillo</p><p>MAIO 2023</p><p>Porto Alegre - RS</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Introdução a Manipulação Visceral</p><p> Conceitos</p><p> Fisiologia da Manipulação Visceral</p><p> Contra-indicações e Cuidados</p><p> Repercussões Viscerais no Sistema</p><p>Músculoesquelético</p><p> Tipos de Técnicas</p><p> Anatomia Topográfica e Palpatória</p><p> Avaliação</p><p> Ausculta Geral</p><p> Ausculta Local</p><p> Mobilidade</p><p> Motilidade</p><p>17/05/2023</p><p>2</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Estruturas a serem trabalhadas:</p><p> Diafragma</p><p> Estômago</p><p> Fígado</p><p> Esfíncteres</p><p> Intestinos</p><p> Bexiga</p><p> Útero</p><p> Aparelho Suspensor Cérvico-</p><p>pleural</p><p> Pericárdio</p><p>Manipulação Visceral</p><p>A Manipulação Visceral é uma terapia manual que</p><p>consiste de forças manuais leves e suaves, em lugares</p><p>específicos, que encorajam a mobilidade normal, o</p><p>tônus e os movimentos inerentes das vísceras e de</p><p>seus tecidos conjuntivos.</p><p>Assim sendo, as ferramentas primárias para avaliação e</p><p>correção são as mãos humanas.</p><p>17/05/2023</p><p>3</p><p>“Nossas mãos devem sentir,</p><p>compreender e tratar... nossas mãos</p><p>possuem o privilégio único de serem</p><p>capazes de causar alívio direto”.</p><p>Jean Pierre Barral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Essas manipulações têm o potencial de afetar as</p><p>funções fisiológicas normais de cada órgão, os</p><p>sistemas com os quais eles funcionam, e a integridade</p><p>estrutural do corpo inteiro.</p><p>17/05/2023</p><p>4</p><p> O “mundo” da manipulação visceral apresenta diferentes</p><p>modelos de aplicabilidade, como por exemplo – a</p><p>manipulação visceral de Jean Pierre Barral; as colunas</p><p>de pressão de Finet e Williame; as técnicas circulatórias</p><p>de Kuchera; os pontos reflexos de Chapman, e etc.</p><p> Cada modelo foca em distintas perspectivas: nos</p><p>envoltórios fasciais viscerais, na relação órgão-</p><p>diafragma, na motilidade visceral, nas relações reflexas,</p><p>etc....</p><p>Manipulação Visceral</p><p>É importante conhecer os propósitos de cada</p><p>conceito para que a aplicação da</p><p>mobilização/manipulação visceral possa ser</p><p>realizada em sua máxima performance.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>5</p><p> No final do século XIX, o Sueco</p><p>Thure Brandt criou um método</p><p>manual para tratar as disfunções</p><p>de mobilidade visceral (sistema</p><p>genital feminino).</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Frantz Glénard (1848-1920)</p><p> Atendeu mais de 10 000 pacientes</p><p> Estudo dos órgãos e vísceras do</p><p>abdômen.</p><p> Desenvolveu métodos manuais de</p><p>exame e tratamento para as</p><p>anomalias de seu funcionamento.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>6</p><p> Relações entre os órgãos, onde</p><p>um órgão imperfeito,</p><p>congestionado, pouco móvel ou</p><p>ptosado pode criar distúrbios a</p><p>nível de órgãos vizinhos, com os</p><p>quais mantém relações</p><p>mecânicas, hormonais ou</p><p>sanguíneas.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Década 70 - Marck Naudin</p><p> Aprofundou o trabalho de</p><p>médicos europeus do século</p><p>XIX, que usaram técnicas</p><p>manuais para tratar órgãos</p><p>abdominais afim de restaurar</p><p>a saúde.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>7</p><p>Década 80 – William e Finet</p><p> Método Colunas de Pressão</p><p> Demonstraram a existência de</p><p>movimentos viscerais sistemáticos,</p><p>associados à respiração</p><p>diafragmática através de exames</p><p>radiológicos e de ultrassonografia.</p><p> A normalização da mobilidade das</p><p>vísceras consegue-se através de</p><p>técnicas de indução fascial</p><p>integradas numa abordagem</p><p>global.</p><p>Georges Finet D.O.</p><p>Osteopatia</p><p>Christian Williame D.O.</p><p>Osteopatia</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Década 80 – William e Finet</p><p> O corpo é dividido por cavidades (crânio,</p><p>tórax, abdome e pelve);</p><p> Essas cavidades apresentam pressão</p><p>interna;</p><p> Uma alteração de pressão em uma</p><p>cavidade pode interferir na pressão da</p><p>outra;</p><p> Sofrem interferência contração do</p><p>sistema musculoesquelético;</p><p> Responsáveis pelo posicionamento e</p><p>movimento das vísceras;</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>8</p><p>Década 80 – William e Finet</p><p> Tem como músculo principal o diafragma;</p><p> Outros músculos como trapézio, ECOM,</p><p>escalenos, intercostais, transverso</p><p>abdome, períneo e elevador ânus alteram</p><p>as pressões inntravitárias;</p><p> Alterações nas pressões intra-cavitárias</p><p>comprometem a vascularização, o</p><p>funcionamento dos órgãos e altera a</p><p>postura, impedindo a devolução completa</p><p>da fisiologia e a capacidade de auto cura</p><p>do paciente;</p><p>Massimo Lombardozzi</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>9</p><p>Pontos Reflexos Chapman</p><p> Frank Chapman graduou-se em 1899 na American</p><p>School of Osteopathy em Kirksville.</p><p> Mapeou as áreas de “pontos neurolinfáticos” que tinham</p><p>relação com as distintas condições clínicas de seus</p><p>pacientes, e publicou o primeiro mapa em 1929 em seu</p><p>texto – Lymphatic reflexes: a specific method of</p><p>osteopathic diagnosis and treatment. viscerais</p><p>relevantes.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Pontos Reflexos Chapman</p><p> Pontos reflexos tinham sua gênese em estases linfáticas</p><p>causadas por reflexos teciduais viscero-somáticos.</p><p> Pontos reflexos teriam maior relação com o sistema</p><p>nervoso simpático que com o linfático.</p><p> A utilização dos pontos reflexos de Chapman pode ser</p><p>aplicada como uma útil ferramenta diagnóstica</p><p>osteopática COMPLEMENTAR que pode auxiliar na</p><p>confirmação da presença de disfunções viscerais</p><p>relevantes.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>10</p><p>Pontos Reflexos Chapman</p><p> A palpação dos pontos reflexos é feita profundamente</p><p>nos tecidos subcutâneos (fáscia profunda ou periósteo).</p><p> Quando um ponto de Chapman positivo é palpado, o</p><p>paciente apresenta dor acentuada comparada a</p><p>palpação de outras áreas com a mesma pressão.</p><p> Pontos na região anterior do corpo são mais</p><p>utilizados para diagnóstico e os na região posterior</p><p>para tratamento. Os pontos também podem ser úteis</p><p>para analisar as respostas pós-intervenção osteopática,</p><p>para analisar sua eficácia.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>11</p><p>Jericcot (1903-1989)</p><p> Seus pacientes apresentavam alterações teciduais</p><p>superficiais em zonas distintas da pele.</p><p> Comparou esses achados com disfunções e doenças</p><p>viscerais e sugeriu que existia estreita relação entre os</p><p>achados.</p><p> Denominou as zonas de dermalgias reflexas como</p><p>“lipodistrofias”, geralmente localizadas nas emergências</p><p>de ramos neurais cutâneos.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Jericcot (1903-1989)</p><p> Essas regiões não causam dores espontâneas ao</p><p>paciente, somente se são testadas. Além de</p><p>desconforto/dor ao teste, o avaliador também pode</p><p>perceber aumento da densidade e certa dificuldade de</p><p>“separar” os tecidos como em outras áreas.</p><p> Um ponto de Jarricot positivo ao teste sugere um</p><p>distúrbio funcional na inervação autonômica de um</p><p>determinado órgão.</p><p> Pinçar e rolar</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>12</p><p>Manipulação Visceral</p><p>Ciclo Energético dos Órgãos</p><p> Para a medicina oriental, a</p><p>energia circulante em nosso</p><p>corpo passa por canais de</p><p>acupuntura que alcan��am</p><p>momento de “pico” em</p><p>determinados horários do</p><p>dia. Cada órgão apresenta</p><p>horários distintos de</p><p>atividade acentuada.</p><p> Ciclo Circadiano</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>13</p><p>As disfunções viscerais vão repercutir sobre os</p><p>sistemas osteomioarticular, vascular e neuro</p><p>endócrino, desenvolvendo uma série de</p><p>adaptações compensatórias nocivas ao</p><p>organismo.</p><p>Manipulação Visceral</p><p>“O objetivo da manipulação visceral é recriar,</p><p>harmonizar e aumentar a comunicação</p><p>proprioceptiva no corpo, para otimizar os seus</p><p>mecanismos internos, levando a uma saúde</p><p>melhor.”</p><p>Jean Pierre Barral</p><p>Manipulação Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>14</p><p>Mecânica Visceral</p><p>Os deslocamentos e deslisamentos das vísceras</p><p>em suas cavidades sao indispensáveis e</p><p>submetidos a diferentes tipos de movimentos.</p><p>Motricidade Visceral</p><p>As vísceras se adaptam a cada movimento</p><p>do corpo e se movem em relação:</p><p>- A parede que lhe contém</p><p>- Umas em relação as outras</p><p>17/05/2023</p><p>15</p><p>Se os movimentos de uma víscera estão limitados</p><p>em relação à parede ou</p><p>Paciente: Supino, MsIs flexionados</p><p>Terapeuta: ao lado do paciente.</p><p>Colocar as mãos ao lado da linha</p><p>media (direita e esquerda).</p><p>Realizar tensão no sentido</p><p>posterior e caldal (entre o pubis e a</p><p>bexiga) e sentido lateral e medial.</p><p>Manter a tensão até a diminuição</p><p>da tensão dos tecidos e alívio da</p><p>dor.</p><p>17/05/2023</p><p>170</p><p>17/05/2023</p><p>171</p><p>Útero</p><p> Muitos fatores e forças afetam o útero e suas</p><p>fixações, alguns relacionados com sua função</p><p>primária, outros não.</p><p> Eles incluem: gravidez, nascimento, grandes</p><p>episiotomias, sucção, fórceps, profissões</p><p>sedentárias, desequilíbrios hormonais primários ou</p><p>secundários, trauma, cirurgia, infecções múltiplas e</p><p>suscetibilidade genética para displasia.</p><p>Útero</p><p>17/05/2023</p><p>172</p><p> O funcionamento do útero e vagina estão</p><p>intimamente relacionado com a bexiga.</p><p> Órgão de 7 a 8 cm de comprimento, 2 a 3 cm de</p><p>espessura, pesa aproximadamente 90 g e situa-se</p><p>dois dedos acima da sínfise púbica.</p><p> Órgão muscular oco, piriforme, de paredes</p><p>espessas. Situa-se na pelve menor com seu corpo</p><p>alojando-se no topo da bexiga e o seu colo entre a</p><p>bexiga e o reto.</p><p>Útero</p><p>O útero é divido em duas partes - corpo e colo.</p><p>Corpo - forma os dois terços superiores e possui duas</p><p>partes:</p><p>Fundo - parte arredondada do corpo que se situa</p><p>acima dos ostios da tuba uterina.</p><p>Istmo - região relativamente constringida do corpo</p><p>(aproximadamente 1 cm de comprimento) logo acima</p><p>do colo do útero.</p><p>Colo (cérvix) - parte inferior estreita e se cilíndrica</p><p>que se projeta ate a parte superior da vagina.</p><p>Útero</p><p>17/05/2023</p><p>173</p><p> A posição uterina é assegurada pelo peritônio que</p><p>matém ao mesmo tempo, a parede anterior do reto</p><p>e a porção baixa da bexiga.</p><p> A sustentação uterina é assegurada pelo diafragma</p><p>pélvico, composto do elevador do ânus e coccciígeo</p><p>além dos diafragma urogenital.</p><p> A direção do útero é assegurada pelo sistema</p><p>ligamentar</p><p>Meios de fixação</p><p>17/05/2023</p><p>174</p><p>Ligamentos</p><p>Ligamentos redondos: tem origem na parte</p><p>anterolateral do corpo do útero, passa pelo ligamento</p><p>largo, e termina nos grandes lábios e no pubis (ao</p><p>lado dos disco púbico).</p><p>Apresenta cerca de 12 a 15 com de comprimento com</p><p>2 a 5mm de espesura.</p><p>• Mantém a anteversão</p><p>• Limita o corpo do útero em ir para posterior</p><p>Meios de fixação</p><p>Ligamentos largos: representa o sistema suspensor</p><p>lateral do útero e é composto de feixes:</p><p>- Feixe superior - que parte do corpo em direção as</p><p>trompas.</p><p>- Feixe inferior - que parte do colo em direção aos</p><p>ovários</p><p>Se insere na parede pélvica (ilíaco)</p><p>• Limita a flexão lateral.</p><p>• Mantém na sua posição neutra dentro da cavidade</p><p>pélvica.</p><p>• Faz o teto da cavidade pélvica e o chão da</p><p>abdominal</p><p>17/05/2023</p><p>175</p><p>Meios de fixação</p><p>Ligamentos Uterosacrais: inseridos por trás na face</p><p>anterior de S2-S4. Dirigem-se para baixo e para</p><p>frente, ate a região superior do colo Este ligamento é</p><p>“ponto fixo relativo” do útero, no qual acontece</p><p>movimento de anteversão e rotação do útero.</p><p>Restringe o deslizamento inferior e anterior</p><p>Meios de fixação</p><p>Ligamentos Cardinais (transverso do cervix): se</p><p>estende desde o cérvix até as paredes laterais da</p><p>pelve.</p><p>Mantém o cervix na posição neutra</p><p>Ligamentos Suspesório do Ovário: são veias e</p><p>artérias (artéria e veia ovariana). Se liga a L2.</p><p>Também é chamado de lig. Lombo-ovariana.</p><p>17/05/2023</p><p>176</p><p>17/05/2023</p><p>177</p><p>17/05/2023</p><p>178</p><p>17/05/2023</p><p>179</p><p>17/05/2023</p><p>180</p><p> Em media, o útero faz um ângulo de 60° com o eixo</p><p>umbilicoccigeal e um ângulo entre o fundo e cérvix</p><p>de 110° a 130°.</p><p> Variações destes ângulos podem resultar da idade,</p><p>tipo estrutural, partos, hereditariedade, numerosas</p><p>doenças que afetam as fixações uterinas e o tônus.</p><p> O posicinamento normal do útero é em</p><p>Anteversoflexão (anteversão e anteroflexão)</p><p> A curvatura da coluna lombar ( lordose) sempre</p><p>afetará o ângulo do útero.</p><p>Posicionamento Útero</p><p>Antevertido- inclinado antero-</p><p>superiormente em relação ao eixo da</p><p>vagina.</p><p>Antefletido- o corpo do útero é curvado</p><p>anteriormente em relação ao colo. O</p><p>vértice deste ângulo é o istimo do útero.</p><p>Podem existir variações:</p><p>Retroversão - quando o útero</p><p>como um todo vai para trás.</p><p>Retroflexão - quando o ângulo</p><p>colo-corpo esta aberto para trás.</p><p>Posicionamento Útero</p><p>17/05/2023</p><p>181</p><p> Os ligamentos redondo e uterosacrais sagitalmente</p><p>orientam e suportam o útero.</p><p> Os ligamentos largos restringem a inclinação lateral.</p><p> Os tecidos subperitoniais ancoram a porção supra</p><p>vaginal do cérvix (colo) e vagina.</p><p> O elevador do ânus e períneo suportam os órgãos</p><p>pélvicos.</p><p>Posicionamento Útero</p><p>17/05/2023</p><p>182</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularzação</p><p>Arterial</p><p>Artéria Vaginal, ramo vaginal da Artéria Uterina,</p><p>artéria pudenda interna e os ramos vaginais da Artéria</p><p>Retal Mediana.</p><p>Venosa</p><p>Veia uterina</p><p>Plexos que se desembocam na veia ilíaca interna</p><p>Drenagem Linfática</p><p>Gânglios linfáticos Lombares, inguinais superficiais,</p><p>ilácos externos e obturadores</p><p>17/05/2023</p><p>183</p><p>Informações Gerais</p><p>Inervação</p><p>Simpático (T10-T12)</p><p>Nervos esplânicos e gânglio celíaco/mesentérico</p><p>superior e inferior e plexo renal</p><p>Parassimpático (S2-S4)</p><p>Plexo hipogástrico inferior e plexo uterovaginal</p><p> Dor na região baixa nas costas.</p><p> Aderências: seqüelas de cirurgia, infecções, trauma</p><p>e partos.</p><p> Disparenia e anorgasmia.</p><p> Infertilidade</p><p> Problemas circulatórios.</p><p> Dismenorréia e dor pélvica.</p><p> Síndrome pré-menstrual.</p><p> Restricções de mobilidade T11 e T12</p><p> Restricções de mobilidade L5/articulação sacral ou</p><p>sacrococcigeal</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>17/05/2023</p><p>184</p><p>Ausculta</p><p>Ausculta Geral</p><p> A mão é atraída anterior, central (linha média) e</p><p>abaixo do diafragma.</p><p>Ausculta Local</p><p> A palma da mão é atraída de 3 a 5 cm acima do</p><p>púbis.</p><p>Ausculta</p><p>Lig. Redondo- a mão vai</p><p>para anterior</p><p>Trompas- a mão vai para</p><p>posterior</p><p>Lig. Largo- a mão vai par</p><p>lateral e mais ampla</p><p>Lig. Úterosacral- a mão vai</p><p>posterior (prof) e lateral (S2)</p><p>17/05/2023</p><p>185</p><p>Teste fundo Uterino</p><p>Paciente: Em DD com MsIs</p><p>fletidos</p><p>Terapeuta: Em pé ao lado do</p><p>paciente.</p><p>O fundo uterino está</p><p>localizado no nível da bexiga,</p><p>atrás do ramo ileopubiano.</p><p>Realizar pressão (leve) para</p><p>posterior</p><p>Testar superior, inferior,</p><p>deslizamento lateral esquerdo e</p><p>direito, rotação esquerda e direita</p><p>e flexão lateral direita e esquerda.</p><p>Mobilidade</p><p> Superior- fundo do saco vésico-uterino, lig.</p><p>Cardinal, lig. Pubovesical</p><p> Inferior- peritônio parietal</p><p> Rotações- Lig. Largo</p><p> Transverso- Lig. Largo</p><p> Flexão Lateral- Lig. Redondo</p><p> Antero-posterior – bexiga, reto, sacro</p><p> Compressão- Tecidos ao redor</p><p> Descompressão – Algo dentro o órgão</p><p>17/05/2023</p><p>186</p><p>Mobilidade Útero através dos</p><p>Lig. Umbilicais</p><p>Lig. Mediano (Uraco)</p><p>Usar Alavanca MsIs</p><p>Rotações MsIs</p><p>Lig. Médio (laterais)</p><p>Mobilidade Útero através da</p><p>Alavanca MsIs</p><p>Mão cranial fundo do útero</p><p>e lig. Largo.</p><p>Manter útero na direção</p><p>medial</p><p>Realizar movimento com</p><p>alavanca MsIs</p><p>Em ptoses vesicouterinas</p><p>a mão cranial faz tração</p><p>sentido cranial.</p><p>17/05/2023</p><p>187</p><p>Teste Ligamento Largo</p><p>Paciente em DD com MsIs fletidos.</p><p>Terapeuta ao lado do paciente</p><p>Localizar a projeção do ovário sobre</p><p>a parede abdominal</p><p>Mão sobre o abdome em um linha</p><p>que ume EIAS e a borda superior da</p><p>sínfise púbica ligeiramente medial</p><p>ao psoas. Deslizar para posterior.</p><p>Comparar elasticidade de ambos os</p><p>lados. Pode-se realizar pontos de</p><p>inibição, vibrações ou pequenos</p><p>rebotes sobre o ligamento.</p><p>Técnica para tratar o ligamento largo</p><p>17/05/2023</p><p>188</p><p>Aparelho Suspensor</p><p>Cérvico Pleural</p><p>Pleura</p><p>A pleura, sistema de serosa dos pulmões, consiste de</p><p>duas camadas: a camada visceral (envolve os</p><p>pulmões e penetra em suas fissuras) e a parietal</p><p>(recobre as paredes das duas cavidades pulmonares)</p><p>fixando na parede torácica e diafragma.</p><p>A pleura visceral é levemente fixada aos pulmões, em</p><p>contraste com a pleura parietal que é fortemente</p><p>fixada nos tecidos adjacentes.</p><p>17/05/2023</p><p>189</p><p>Pleura</p><p>Pleura</p><p>As distintas regiões da pleura parietal se distinguem</p><p>conforme a área que ela cobre.</p><p>A pleura é usualmente dividida em quatro regiões:</p><p> Pleura costal porção da a pleura que recobre a</p><p>superficie</p><p>interna da parede torácica e dos corpos</p><p>vertebrais.</p><p> Pleura mediastina  recobre as estruturas existentes</p><p>entre os pulmões</p><p> Pleura diafragmática  recobre la superficie torácica do</p><p>diafragma.</p><p> Pleura dome (ou cervical)  porção sobre os vértices</p><p>pulmonares (cúpula pleural).</p><p>17/05/2023</p><p>190</p><p>Pleura</p><p>Pleura costal</p><p>Pleura mediastina</p><p>Pleura diafragmática</p><p>Pleura dome (ou cervical)</p><p>Pleura Cervical</p><p>Constitui a continuação da pleura costal sobre o</p><p>vértice pulmonar, ascende no sentido medial desde a</p><p>borda interna da 1ª costela até o ápice dos pulmões</p><p>para chegar a borda inferior do pescoço e da 1ª</p><p>costela.</p><p>Descende lateralmente a traquéia onde se converte</p><p>em pleura mediastinal e se estende 3 a 4 cm por cima</p><p>da 1ª cartilagem costal.</p><p>17/05/2023</p><p>191</p><p>Pleura Cervical</p><p>Esta porção da pleura está reforçada por uma</p><p>membrana suprapleural aponeurótica que se insere: a</p><p>frente do bordo interno da 1ª costela e atrás na borda</p><p>anterior da 7ª apófise transversa cervical até a borda</p><p>interna da 1ª costela atrás do sulco subclávio</p><p>inserindo também na cúpula pleural.</p><p>Aparelho Suspensor cérvico-pleural</p><p>Pleura Cervical</p><p>Pode ser responsável pelas leões ombro, cervicalgias,</p><p>dorsalgias altas, costelas, clavícula e lesões</p><p>neurológicas.</p><p>É responsável pela cronificação das lesões, pelas</p><p>lesões mecânicas recindivantes, síndromes</p><p>compressivas craniocervicais e braquiais, dificulta a</p><p>circulação venosa e arterial do crânio e membros</p><p>superiores</p><p>17/05/2023</p><p>192</p><p>Aparelho Suspensor Cérvico-</p><p>pleural</p><p>Aparelho Suspensor Cérvico-</p><p>pleural</p><p>17/05/2023</p><p>193</p><p>Sistema Suspensor da Cúpula</p><p>Pleural</p><p>Teste de</p><p>Mobilidade</p><p>Movimento da</p><p>cabeça para</p><p>ausculta</p><p>Ligamento</p><p>Inclinação lateral</p><p>para o lado oposto</p><p>Inclinação lateral para</p><p>o mesmo lado</p><p>Pleurotransversal</p><p>Inclinação lateral</p><p>para o lado oposto</p><p>e rotação para o</p><p>mesmo lado</p><p>Inclinação lateral para</p><p>mesmo lado e</p><p>rotação para o lado</p><p>oposto</p><p>Costopleural</p><p>Inclinação lateral</p><p>para o lado oposto</p><p>com rotação para o</p><p>lado oposto</p><p>Inclinação lateral para</p><p>o mesmo lado com</p><p>rotação para o</p><p>mesmo lado</p><p>Pleurovertebral</p><p>Sistema Suspensor da Cúpula</p><p>Pleural</p><p>17/05/2023</p><p>194</p><p>Pericárdio</p><p>Pericárdio</p><p>É a membrana que reveste e</p><p>protege o coração.</p><p>Restringe o coração à sua</p><p>posição no mediastino, embora</p><p>permita suficiente liberdade de</p><p>movimentação para contrações</p><p>vigorosas e rápidas.</p><p>Consiste em duas partes</p><p>principais: pericárdio fibroso e</p><p>pericárdio seroso.</p><p>17/05/2023</p><p>195</p><p>O pericárdio fibroso, é uma membrana grossa da</p><p>camada parietal, de tecido conjuntivo irregular, denso,</p><p>resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco</p><p>(bolsa), que repousa sobre o diafragma e se prende a</p><p>ele. Apresenta ligamentos que fixam o coração ao</p><p>sistema esquelético.</p><p>Pericárdio</p><p>Pericárdio</p><p>O pericárdio seroso, mais profundo, é uma</p><p>membrana mais fina e mais delicada que forma uma</p><p>dupla camada, circundando o coração. A camada</p><p>parietal, mais externa, do pericárdio seroso está</p><p>fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais</p><p>interna, do pericárdio seroso, também chamada</p><p>epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.</p><p>17/05/2023</p><p>196</p><p>17/05/2023</p><p>197</p><p>Ligamentos Pericárdicos</p><p> Lig. Esternopericárdico superior- fixa-se no</p><p>manúbrio</p><p> Lig. Esternopericárdico inferior- fixa-se na</p><p>porção inferior do esterno e processo xifoide.</p><p> Lig. Vértebropericárdico- fixa-se nas vértebras</p><p>cervicais inferiores e torácicas superiores (C5-T4)</p><p> Lig. Frenopericárdico- fixa-se no diafragma</p><p> Lig. Broncopericárdico- também conhecido como</p><p>lig. Pulmonar.</p><p>Ligamentos Pericárdicos</p><p>17/05/2023</p><p>198</p><p>Ligamentos Pericárdicos</p><p>Ligamento Esternopericárdico</p><p>Superior</p><p>Contato da mão no manúbrio</p><p>“Envolva” o ligamento</p><p>Faça compressão leve</p><p>Na descompressão, ausculte e</p><p>siga</p><p>17/05/2023</p><p>199</p><p>Ligamento Esternopericárdico</p><p>Inferior</p><p>Contato da mão no terço</p><p>inferior do esterno</p><p>“Envolva” o ligamento</p><p>Faça compressão leve</p><p>Na descompressão, ausculte</p><p>e siga</p><p>Ligamento Vertebropericárdico</p><p>Mão posterior C7-T4 (o ligamento</p><p>pode ir até C4)</p><p>Mão anterior sobre o esterno para</p><p>“envolver” a linha de tensão com a</p><p>mão posterior</p><p>Lig. vertebropericárcico</p><p>esquerdo</p><p>Realizar inclinação lateral para</p><p>direita; Rotação da cabeça para</p><p>esquerda</p><p>Lig. vertebropericárdico direito</p><p>Inclinação lateral para esquerda</p><p>Rotação da cabeça para direita</p><p>17/05/2023</p><p>200</p><p>Ligamento frênicopericárdico</p><p>Paciente sentado</p><p>Flexionar o tronco do</p><p>paciente para facilitar a</p><p>entrada no diafragma</p><p>“Envolva” imediatamente</p><p>abaixo do coração e anterior</p><p>ao diafragma</p><p>Fixar com os polegares o</p><p>diafragma para baixo</p><p>Ausculte a maior restrição</p><p>Trate com indução e</p><p>respiração tranquila</p><p>Muito Obrigado</p><p>51 999556050</p><p>smperillo76@gmail.com</p><p>a uma víscera vizinha,</p><p>alguns movimentos do corpo serão restritos.</p><p>Assim, ocorrerá adaptação e compensação.</p><p>Disfunção Visceral</p><p>Motricidade Visceral</p><p>Movimentos Automáticos</p><p>Há três tipos de movimentos automáticos das</p><p>vísceras:</p><p>- Diafragmáticos</p><p>- Cardíacos</p><p>- Peristálticos</p><p>17/05/2023</p><p>16</p><p>Diafragmáticos</p><p>Diafragmáticos</p><p>14-21 ivpm</p><p>840-1260 mov/hora</p><p>20160-30240 mov/dia</p><p>17/05/2023</p><p>17</p><p>Cardíacos</p><p>Ocorre nas vísceras ocas do sistema</p><p>digestivo e tem a função de misturar,</p><p>macerar e ajudar na progressão do bolo</p><p>alimentar.</p><p>Peristálticos</p><p>17/05/2023</p><p>18</p><p>Peristálticos</p><p>Motricidade</p><p>Mobilidade</p><p>Motilidade</p><p>17/05/2023</p><p>19</p><p>Motricidade Visceral</p><p>São os deslocamentos passivo dos órgãos</p><p>desencadeados por movimentos do aparelho</p><p>locomotor.</p><p>Flexão de tronco- Um grande movimento acontece</p><p>pela existência de vários pequenos movimentos</p><p>(deslizamento vertebral) e também por movimentos</p><p>das vísceras (o fígado se movimenta no sentido</p><p>inferior e anterior, sobre o duodeno e o ângulo</p><p>hepático do intestino grosso).</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>É o deslocamento da víscera nos três planos do</p><p>espaço sob a influência da contração cardíaca ou</p><p>diafragmática.</p><p>A mobilidade é específica para cada órgão e é</p><p>imutável (não havendo fixação).</p><p>17/05/2023</p><p>20</p><p>Em sua contração, o diafragma desce como um</p><p>pistão, gerando uma pressão que move as vísceras</p><p>com:</p><p>- Orientações precisas</p><p>- Freio específico</p><p>- Eixos específicos</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>21</p><p> Fígado: desce e realiza rotação anterior e lateroflexão</p><p>direita; (em direção ao umbigo)</p><p> Estômago: desce, inclina para a esquerda e rotação</p><p>anterior;</p><p> Cólon transverso: desce e roda anteriormente; em</p><p>direção ao umbigo).</p><p> Rins: descem e vão para fora seguindo o trajeto do</p><p>psoas. (trilho do psoas)</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>22</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>A mobilidade visceral depende:</p><p> Sistema nervoso somático;</p><p> Sistema nervoso autônomo: movimento do</p><p>diafragma, movimento cardíaco e movimento</p><p>peristáltico;</p><p> Ritmo craniosacral;</p><p> Motilidade visceral.</p><p>17/05/2023</p><p>23</p><p>Mobilidade Visceral</p><p>Há um sincronismo interconectado entre os</p><p>movimentos de todos os órgãos com seus vizinhos,</p><p>assim como as outras estruturas do corpo.</p><p>Quando um órgão deixa de poder mover-se em</p><p>harmônia com seus vizinhos, devido a anomalias de</p><p>tônus, aderências ou deslocamentos, ele começa a</p><p>funcionar contra seus vizinhos. Isso cria um tipo de</p><p>irritação crônica no corpo e abre caminho para</p><p>patologia.</p><p>Motilidade Visceral</p><p> São movimemtos intrínsecos ativos das víceras.</p><p> É a expressão cinética dos tecidos em movimento.</p><p> É um movimento lento, de baixa amplitude, não</p><p>visível, perceptível somente à mão treinada e com</p><p>toque refinado.</p><p>17/05/2023</p><p>24</p><p>Motilidade Visceral</p><p> A motilidade é individual em cada órgão e segue o</p><p>padrão do desenvolvimento e migração</p><p>embriológico.</p><p> A teoria propõe que os eixos e direções dessa</p><p>migração permanecem inscritos nos tecidos</p><p>viscerais.</p><p> A motilidade ocorre em torno de um ponto de</p><p>equilíbrio, oscilando entre uma ascentuação do</p><p>movimento embriológico e uma volta á posição</p><p>original.</p><p>Motilidade Visceral</p><p>Embrião com 6 semanas</p><p>17/05/2023</p><p>25</p><p>Motilidade Visceral</p><p>Migração dos Órgãos</p><p>Motilidade Visceral</p><p>Sistema embrionário totalmente desenvolvido</p><p>17/05/2023</p><p>26</p><p>Motilidade Visceral</p><p>O ciclo da motilidade tem 2 fases, nas quais os órgão</p><p>se aproximam e se afastam do eixo médio do corpo.</p><p>“EXPIR”</p><p>“INSPIR”</p><p>Ritmo- 7-8 ciclos/min.</p><p>Motilidade Visceral</p><p>O ciclo da motilidade tem 2 fases, nas quais os órgão</p><p>se aproximam e se afastam do eixo médio do corpo.</p><p>“EXPIR”</p><p>Órgãos pares – oscilam num arco inferior</p><p>aproximando da linha media.</p><p>Órgãos ímpares – direcionam para inferior</p><p>17/05/2023</p><p>27</p><p>Motilidade Visceral</p><p>O ciclo da motilidade tem 2 fases, nas quais os órgão</p><p>se aproximam e se afastam do eixo médio do corpo.</p><p>“INSPIR”</p><p>Órgãos pares – oscilam num arco superior (pêndulo)</p><p>afastando da linha media.</p><p>Órgãos ímpares – direcionam para superior</p><p>As vísceras se movem ao redor de diferentes eixos.</p><p>Existem superfícies de contato, deslizamento e</p><p>meios de união, por isso podem se considerar como</p><p>“articulações”.</p><p>Podemos comparamos a articulação visceral com a</p><p>músculo esquelética pois ela vai apresentar superfície</p><p>de deslizamento, meios de união e um só músculo</p><p>motor, o diafragma.</p><p>Articulações Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>28</p><p>Diafragma</p><p>Origem: Face interna das 6</p><p>últimas costelas, face interna do</p><p>processo xifoide e corpos</p><p>vertebrais das vértebras lombares</p><p>superiores.</p><p>Inserção: No tendão central</p><p>(pilares diafragmáticos). Á</p><p>esquerda (disco e corpo L1 e L2);</p><p>á direita (disco e corpo de L1-L3)</p><p>esquerda.</p><p>Diafragma</p><p>17/05/2023</p><p>29</p><p>Inervação:</p><p>N. Frênico (C3-C4-C5)</p><p>(MOTORA total e SENSITIVA</p><p>da parte central)</p><p>N. Intercostais:</p><p>(SENSITIVA da parte periférica)</p><p>N. Vago (NC X):</p><p>(MOTORAMENTE a parte</p><p>próxima ao Hiato Esofágico),</p><p>“Diafragma Crural”.</p><p>Diafragma</p><p>Função: Inspiratório, pois</p><p>diminui a pressão interna da</p><p>caixa torácica permitindo a</p><p>entrada do ar nos pulmões,</p><p>estabilização da coluna vertebral</p><p>e expulsões (defecação, vômito,</p><p>micção e parto), mobilidade</p><p>visceral,</p><p>Diafragma</p><p>17/05/2023</p><p>30</p><p> As vísceras estão envoltas por um envelope, as</p><p>serosas.</p><p> Através destas serosas, as vísceras se articulam</p><p>em relação a outras estruturas.</p><p> Seus nomes diferem, dependendo</p><p>da sua localização.</p><p> São as serosas que relacionam os órgãos entre si</p><p>(fígado-diafragma) ou com o esqueleto (pulmões-</p><p>tórax).</p><p></p><p>Superfícies de Deslizamento</p><p>Tipos de serosas:</p><p> Meninges: envolvem estruturas nervosas;</p><p> Pleuras: envolvem os pulmões;</p><p> Pericárdio: envolve o coração;</p><p> Peritônio:</p><p>- Vísceral: envolve os órgãos na cavidade abdominal</p><p>- Parietal: cobre a face profunda da cavidade</p><p>abdominal.</p><p>Superfícies de Deslizamento</p><p>17/05/2023</p><p>31</p><p>Pulmão – Pleura</p><p>Coração – Pericárdio</p><p>17/05/2023</p><p>32</p><p>Abdômen – Peritôneo</p><p>Vários sistemas funcionam juntos para sustentar e</p><p>manter os órgão nos seu devidos lugares, ao mesmo</p><p>tempo que asseguram uma movimentação fisiológica</p><p>plena.</p><p>Meios de União</p><p>17/05/2023</p><p>33</p><p>1- O Efeito Turgor (turgescência) e Pressão</p><p>Intracavitária</p><p>2- Sistema de Duplos Folhetos</p><p>3- O Sistema Ligamentar</p><p>4- Os Mesos</p><p>5- Os Omentos ou Epiplons</p><p>Meios de União</p><p>1- O Efeito Turgor (turgescência) e pressão</p><p>Intracavitária</p><p>Turgescência</p><p>Pressão existente dentro dos órgãos ocos</p><p>Pressão dentro do órgão é maior que fora</p><p>Isso permite expansão dos órgãos ocupando máximo</p><p>de espaço</p><p>Meios de União</p><p>17/05/2023</p><p>34</p><p>1- O Efeito Turgor (turgescência) e pressão</p><p>Intracavitária</p><p>Pressões Intracavitárias</p><p>Pressão intratorácica negativa cria uma força no</p><p>sentido cefálico sobra as vísceras sustentando assim</p><p>os órgãos abdominais.</p><p>Mantém a posição dos órgãos</p><p>Meios de União</p><p>1- O Efeito Turgor (turgescência) e Pressão</p><p>Intracavitária</p><p>Meios de União</p><p>17/05/2023</p><p>35</p><p>2- Sistema de Duplos Folhetos</p><p>Peritônio – duas membranas serosas em contato.</p><p>Líquido seroso entre elas que exercem força de</p><p>sucção mantendo-as unidas e permitindo</p><p>deslizamento entre elas.</p><p>Meios de União</p><p>2- Sistema de Duplos Folhetos</p><p>Peritônio</p><p>Contato com a face interna da</p><p>cavidade abdominal – PERITÔNIO</p><p>PARIETAL</p><p>Contato com a face externa dos</p><p>órgãos – PERITÔNIO VISCERAL</p><p>Cavidade Peritoneal – espaço</p><p>(virtual) entre peritônio parietal e</p><p>visceral</p><p>Meios de União</p><p>17/05/2023</p><p>36</p><p>2- Sistema de Duplos Folhetos</p><p>Peritônio</p><p> Mesotélio secreta fluido seroso</p><p>que atua como lubrificante,</p><p>efeito sucção e permite</p><p>deslizamento entre os órgãos</p><p>abdominais.</p><p> 50-100 ml</p><p>Meios de União</p><p>Peritônio</p><p>17/05/2023</p><p>37</p><p>2- Sistema de Duplos Folhetos</p><p>Peritônio</p><p> Muda de nome conforme sua</p><p>localização:</p><p> Mesentério</p><p> Epiplons ou Omentos</p><p> Ligamentos</p><p> Fáscias</p><p>Meios de União</p><p>3- O Sistema Ligamentar</p><p>Meio de união com outros órgãos e</p><p>com suas membranas que rodeiam</p><p>o órgão.</p><p>Mantém a víscera em seu lugar</p><p>durante os movimentos do corpo ou</p><p>do diafragma e lutam contra a</p><p>gravidade.</p><p>Não contém elementos vasculares.</p><p>Os ligamentos se extendem desde</p><p>borda parietal até borda</p><p>do</p><p>peritoneo visceral.</p><p>Meios de União</p><p>Peritônio Parietal</p><p>Orgão</p><p>Ligamento</p><p>17/05/2023</p><p>38</p><p>3- O Sistema Ligamentar</p><p>Meios de União</p><p>3- O Sistema Ligamentar</p><p>Meios de União</p><p>17/05/2023</p><p>39</p><p>Meios de União</p><p>Orgão</p><p>Rede Vascular</p><p>Peritônio</p><p>Parietal</p><p>Peritônio</p><p>Parietal</p><p>Peritônio</p><p>Visceral</p><p>4- Os Mesos</p><p>São dobras do peritônio que unem</p><p>as vísceras à parede.</p><p>São vascularidos e inervados.</p><p>Os mesos vão desde a borda</p><p>parietal posterior ate a borda do</p><p>peritoneo visceral.</p><p>Meios de União</p><p>4- Os Mesos</p><p>17/05/2023</p><p>40</p><p>Meios de União</p><p>4- Os Mesos</p><p>Meios de União</p><p>5- Os Omentos ou Epiplons</p><p>Dobras de peritônio que unem os órgãos entre si.</p><p>Apresentam função vásculo-nervosa importante.</p><p>Existem quatro omentos que se aderem ao</p><p>estômago:</p><p> Omento menor (gastrohepático)</p><p> Omento maior (gastrocólico)</p><p> Omento gastroesplênico</p><p> Omento pancreático esplênico.</p><p>17/05/2023</p><p>41</p><p>Meios de União</p><p>5- Os Omentos ou Epiplons</p><p>Os epiplons, que contem um ou varios pedículos e se</p><p>extendem entre os órgão intraperitoneais.</p><p>Não tem inserções parietais somente inserções no</p><p>peritoneo visceral.</p><p>Orgão Orgão</p><p>EpiplonPeritônio Visceral Peritônio Visceral</p><p>Artéria</p><p>Veia</p><p>Meios de União</p><p>5- Os Omentos ou Epiplons</p><p>17/05/2023</p><p>42</p><p>Relações entre Sistema</p><p>Visceral, Músculo-</p><p>esquelético e Nervoso</p><p>17/05/2023</p><p>43</p><p>Nervo Frênico (C3-C4-C5)</p><p>É formado pelos ramos anteriores de C3, C4 e C5.</p><p>Inerva sensorialmente e motoramente o músculo</p><p>diafragma.</p><p>Sua inervação sensorial tem papel fundamental no controle</p><p>da respiração automática do diafragma, detectando as</p><p>tensões impostas nos receptores sensoriais para controlar</p><p>a magnitude das contrações.</p><p>Restrições/compressões crônicas desse nervo podem</p><p>facilmente desencadear alterações digestivas, respiratórias</p><p>e também circulatórias (artéria aorta, veia cava inferior).</p><p>Nervo Frênico (C3-C4-C5)</p><p>Também inerva sensorialmente:</p><p> timo,</p><p> pericardio,</p><p> pleura,</p><p> cápsula de Glisson</p><p> glândulas sura-renais,</p><p> peritônio superiormente</p><p>17/05/2023</p><p>44</p><p>Nervo Frênico (C3-C4-C5)</p><p>Nervo vago (X)</p><p>É o maior nervo craniano.</p><p>Misto e essencialmente visceral.</p><p>Sistema Nervoso Parassimpático</p><p>Emerge do sulco lateral posterior do bulbo. Sai do crânio</p><p>pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax para</p><p>terminar no abdômen.</p><p>Nesse trajeto emite ramos que vão inervar a laringe,</p><p>faringe, além de participar da formação de plexos</p><p>viscerais que promovem inervação de vísceras torácicas</p><p>e abdominais.</p><p>Possui 2 gânglios sensitivos: o superior (ao nível do</p><p>forame jugular) e o inferior (logo abaixo deste forame).</p><p>17/05/2023</p><p>45</p><p>Nervo vago (X)</p><p>Apresenta fibras aferentes viscerais gerais e eferentes</p><p>viscerais gerais e especiais.</p><p>As fibras aferentes viscerais gerais são muito</p><p>numerosas e conduzem impulsos aferentes originados na</p><p>laringe, faringe, traquéia, esôfago e vísceras do tórax e</p><p>abdome.</p><p>As fibras eferentes viscerais gerais são responsáveis</p><p>pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e</p><p>abdominais.</p><p>As fibras eferentes viscerais especiais inervam os</p><p>músculos da laringe e faringe.</p><p>17/05/2023</p><p>46</p><p>Nervo glossofaríngeo (NC IX)</p><p>Nervo vago (NC X)</p><p>Parte descendente do nervo acessório</p><p>(NC XI)</p><p>Veia jugular interna</p><p>Temporal</p><p>e</p><p>occipital</p><p>Forame jugular</p><p>Forame Jugular</p><p>Bainha Carotídea</p><p>17/05/2023</p><p>47</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>12 pares de nervos torácicos</p><p>Temos os ramos anteriores,</p><p>posteriores e neurônios simpáticos de</p><p>T1 a L2.</p><p>As raízes do corno anterior (motor) e</p><p>do corno posterior (sensitivo) irão</p><p>se unir formando o nervo espinhal e</p><p>vão se dividir em os ramos</p><p>anteriores e posteriores.</p><p>17/05/2023</p><p>48</p><p>Os ramos anteriores formam os nervos torácicos</p><p>(nervos intercostais) e envolvem todo o gradil costal,</p><p>passam entre as costelas inervando os músculos</p><p>pequenos que ficam no gradil costal.</p><p>Os ramos posteriores apresentam fibras motores</p><p>(músculos da região dorsal) e sensoriais (vértebra, pele,</p><p>vasos, glândulas sudoríparas).</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>17/05/2023</p><p>49</p><p>O ramo anterior se comunica,</p><p>através dos ramos</p><p>comunicantes, com os</p><p>gânglios simpáticos</p><p>paravertebral.</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>Os gânglios simpáticos além de se</p><p>direcionarem para uma</p><p>determinada víscera, também</p><p>controlam o tônus da artéria</p><p>aorta.</p><p>Dessa forma temos uma cadeia de</p><p>tronco simpático paravertebral e</p><p>pré vertebrais envolvendo toda a</p><p>coluna torácica.</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>17/05/2023</p><p>50</p><p>Esses pequenos gânglios ficam</p><p>lateralmente aos corpos vertebrais</p><p>e muito próximos das articulações</p><p>costocorpóreas.</p><p>As disfunções costais, vertebrais e</p><p>as tensões de fáscias que podem</p><p>gerar repercussões nos gânglios</p><p>simpáticos alterando assim suas</p><p>funções.</p><p>SNA e Região Torácica</p><p>17/05/2023</p><p>51</p><p>Inervação Autonômica</p><p>Gânglio cervical inferior ou estrelado: composto pelo gânglio</p><p>cervical inferior com o gânglio da T1, inerva – artéria subclávia,</p><p>coração, pulmão, artéria vertebral e esôfago. Acompanha a raiz de C7-</p><p>C8.</p><p>T2-T5: formam o nervo esplânico cardiopulmonar, que inervará o</p><p>coração, pulmão e mediastino.</p><p>T5-T10: origina o nervo esplânico torácico maior, que forma o gânglio</p><p>celíaco, responsável pela inervação do estômago, fígado, duodeno D1</p><p>e D2, vesícula biliar, baço e pâncreas.</p><p>T10-T11: origina o nervo esplânico torácico menor, que forma o</p><p>gânglio mesentérico superior, responsável pela inervação do intestino</p><p>delgado, duodeno D3 e D4, cólon ascendente e transverso e válvula</p><p>ileocecal.</p><p>T12: origina o nervo esplânico torácico ínfimo, que forma o gânglio</p><p>intermesentérico (aórtico renal), responsável pela inervação dos rins,</p><p>supra renais, ureter (superior), testículo e ovário.</p><p>17/05/2023</p><p>52</p><p>SNA e Região Sacral</p><p> Sistema Nervoso Parassimpático</p><p> Nervos Esplânicos Pélvicos</p><p> Cólon descendente, sigmóide,</p><p>reto, bexiga, pênis e clitóris.</p><p> Alterações mobilidade</p><p>lombosacral e sacroilíaca.</p><p>17/05/2023</p><p>53</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>Duodeno Estômago</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>Vesícula Biliar Coração</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>54</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>Pulmões</p><p>Rins</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>55</p><p>Dores Referidas Viscerais Dores Referidas Viscerais</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>INERVAÇÃOÓRGÃO</p><p>Simpático: T7 – T9 –N. esplânico maior ; C4 – C5 - nervo</p><p>frênico</p><p>Parasimpático: N. vago</p><p>Fígado:</p><p>Simpático: T6 – T10 - nervo esplânico maior</p><p>Parasimpático: N. vago</p><p>Estômag</p><p>o:</p><p>Simpático: T8 – T9 – N. esplânico maior Parasimpático:</p><p>N. vago</p><p>Duodeno</p><p>:</p><p>Simpático: T7 – T9, N. esplânico maior Parasimpático:</p><p>nervo vago</p><p>Vesícula:</p><p>Simpático: T5 - T11; particularmente T9 – T10. N.</p><p>esplânico maior e menor atráves do gânglio celíaco e</p><p>gânglio mesentéico superior. Parasimpático: nervo vago</p><p>Jejuno</p><p>Íleo:</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>56</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>INERVAÇÃOÓRGÃO</p><p>1 – Ceco, apêndice, cólon ascendente e cólon transverso.</p><p>Terço direito. Simpática: T11 – L1, através dos nervos</p><p>esplânicos, plexo celíaco e mesentéico superior.</p><p>2 – Terço esquerdo do cólon transverso, cólon</p><p>descendente e cólon sigmóide. Simpática: L1 – L2 ao</p><p>plexo mesentéico inferior e plexo hipogástrico inferior e</p><p>superior. Parassimpático: S2 – S4, através dos nervos</p><p>esplânicos pélvicos e plexo hipogástrico superior.</p><p>Intestino</p><p>Grosso:</p><p>Simpática: T10 – T11, através do nervo esplânico menor e</p><p>mínimo, assim como nervos esplânico lombares 1 e 2 ao</p><p>plexo solar. Nervo vago (através do plexo solar celíaco).</p><p>Parasimpático: sacro (S2 – 4) através do plexo</p><p>hipogástrico superior do plexo renal</p><p>Rim:</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>Dores Referidas Viscerais</p><p>INERVAÇÃOÓRGÃO</p><p>Simpática: plexo vesical, nervos esplânico, sacroilíaco de</p><p>T10 – L2. Parasimpático: nervos esplânicos pélvicos de</p><p>S2 –S4.</p><p>Bexiga:</p><p>Simpático: procedente de T10 – L2, através de nervos</p><p>esplânicos, do gânglio celíaco mesentéico superior e</p><p>inferior e plexo renal;</p><p>Parasimpático: sacro (S2 – 4), plexo hipogástrico inferior e</p><p>plexo úterovaginal</p><p>Útero:</p><p>Plexos ováricosOvário:</p><p>Simpática: plexo hipogástrico inferior. Parasimpática:</p><p>nervo esplânico pélvico (S2 – S4).</p><p>Próstata</p><p>:</p><p>Dores Referidas</p><p>Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>57</p><p>Restrições Viscerais</p><p>A disfunção visceral se define como uma perturbação</p><p>da mobilidade e ou motilidade ao nível de um ou de</p><p>vários órgãos, ligada a um estresse alimentar,</p><p>traumático ou nervoso, trazendo modificações</p><p>circulatórias, linfáticas, neuro-vegetativas e da</p><p>dinâmica dos órgãos no abdômen, tendo por efeito</p><p>uma perda da integridade fisiológica do órgão.</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Restrição refere-se a diminuição do movimento.</p><p>Aderências</p><p>Perda da mobilidade com as estruturas</p><p>que a rodeiam.</p><p>Geralmente conseqüência de cicatrizes.</p><p>Pode ocasionar espasmos, problemas</p><p>circulatórios e fibrose geral.</p><p>17/05/2023</p><p>58</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Ptoses (lassidão ligamentar)</p><p> Perda da elasticidade do ligamento.</p><p> Usualmente secundário a aderências.</p><p> Fatores que favorecem:</p><p>- Biotipo;</p><p>- Depressão nervosa;</p><p>- Velhice;</p><p>- Hipotonia;</p><p>- Multíparas;</p><p>- Traumatismo.</p><p>- Emagrecimento</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Ptose Renal</p><p>17/05/2023</p><p>59</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Ptose Renal</p><p>Ptose Renal</p><p>Restrições Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>60</p><p>Tensão Ligamentar - Aparelho suspensor do</p><p>pulmão</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Restrições Musculares (visceroespasmos)</p><p>Irritação de um grupo de fibras</p><p>que pode causar espasmo,</p><p>produzindo êxtase no trânsito.</p><p>Restrições Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>61</p><p>Mesocolon Sigmóide</p><p>Restrições Viscerais</p><p>Estes tipos de patologias podem se manifestar de</p><p>diferentes maneiras:</p><p> Sintomatologia local</p><p> Sintomatologia regional: Vísceras adjacentes as</p><p>vísceras em disfunção irão desencadear o processo</p><p>doloroso.</p><p> Sintomatologia à distancia: Mais frequente. Os</p><p>sintomas se exprimem à distancia através de</p><p>cadeias fasciais, relações neurológicas ou</p><p>vasculares, constituindo verdadeiras cascatas</p><p>lesionais.</p><p>Restrições Viscerais</p><p>17/05/2023</p><p>62</p><p>Precauções</p><p>& Contra-indicações</p><p> Estados infecciosos ativos (para evitar maior</p><p>propagação);</p><p> Onde houver corpos estranhos (DIU, implante);</p><p> Trombose;</p><p> Gravidez nas regiões envolvidas (motilidade suave</p><p>e esfincteres ok);</p><p> Aneurisma;</p><p>Precauções</p><p>& Contra-indicações</p><p> Úlceras agudas sangrando (úlcera crônica cicatrizes</p><p>ok)</p><p> Pedras renais grandes (grandes demais para</p><p>passar);</p><p> Câncer (para evitar seu alastramento);</p><p> Menstruação logo antes e início (sem pressão</p><p>profunda sobre a região);</p><p> Processo de doença cíclica durante fase ativa</p><p>(lúpus, artrite reumatóide, síndrome do colo irritado).</p><p>17/05/2023</p><p>63</p><p>Precauções</p><p>& Contra-indicações</p><p> Tecido excessivamente trabalhado (por você ou</p><p>outro terapeuta por quem acaba de ser tratado);</p><p> Pós-cirurgia, diretamente sobre a região, mínimo de</p><p>três semanas. (contate com o médico, use</p><p>procedimento suave, com cuidado, e técnicas</p><p>indiretas no início);</p><p>Precauções</p><p>& Contra-indicações</p><p> Estas são, em maior parte, mais precauções do que</p><p>contra-indicações, o que significa que trabalhar</p><p>muito suavemnte com forças indiretas ao redor das</p><p>regiões envolvidas, e não diretamente sobre a</p><p>região, pode ser benéfico.</p><p> Em todos os casos, use o bom senso e permita</p><p>que suas habilidades de ausculta e inibição lhe</p><p>guiem (geralmente você sente que suas mãos são</p><p>repelidas, se não for apropriado). O corpo sabe,</p><p>então precisamos aprender a ouvi-lo.</p><p>17/05/2023</p><p>64</p><p>Tipos de Técnicas</p><p>As normalizações viscerais visam restaurar a</p><p>mobilidade e ou motilidade e a homeostasia no</p><p>meio ambiente do órgão (fáscia) e de liberar toda a</p><p>tensão, restringindo a dinâmica visceral do órgão.</p><p>Tipos de técnicas:</p><p> Técnicas diretas;</p><p> Técnicas indiretas;</p><p> Indução.</p><p>Tipos de Técnicas</p><p>Técnicas Diretas</p><p> Com pequenas alavancas de mobilidade, consiste</p><p>em aplicar tração no órgão e mobilizar até a</p><p>liberação da tensão.</p><p> Outro tipo de técnica direta é chamado de recoil,</p><p>que coloca o órgão em tensão, relaxa a tensão</p><p>rapidamente.</p><p>17/05/2023</p><p>65</p><p>Tipos de Técnicas</p><p>Técnicas Indiretas</p><p> Utiliza para mobilizar órgãos com braço de</p><p>alavanca. É utilizado com as técnicas diretas.</p><p>Exemplo: numa ptose renal – mobiliza a víscera,</p><p>mantém a tração no rim, mobiliza a perna</p><p>enquanto a coluna lombar roda para o rim a ser</p><p>tratado.</p><p>Tipos de Técnicas</p><p>Indução</p><p> Trabalha na motilidade visceral (inspir e expir).</p><p>Encorajar a acentuar essas fases até trazer o ponto</p><p>de equilíbrio do órgão.</p><p>17/05/2023</p><p>66</p><p>“Lembrando que o tecido e especialmente o tecido</p><p>conjuntivo possuem “uma memória tecidual”.</p><p>O objetivo das técnicas é de reprogramar o órgão na</p><p>sua dinâmica fisiológica, libertá-lo de todas</p><p>pressões mecânicas, recaindo sob a ação do pistão</p><p>diafragmático e reencontrar seu deslocamento</p><p>original, sua integridade circulatória, linfática e</p><p>neurovegetativa.</p><p>Em geral, cinco a seis manobras por zona são</p><p>suficientes.”</p><p>Tipos de Técnicas</p><p>Diafragma respiratório – devido as suas relações</p><p>mecânicas no direcionamento da mobilidade visceral e</p><p>também na manutenção do equilíbrio pressórico das</p><p>cavidades e na dinâmica fluídica;</p><p> Inervação motora – C3 a C5,</p><p> Fixações costais e vertebrais,</p><p> Cúpulas e pilares diafragmáticos,</p><p>Zonas relacionadas à inervação simpática visceral:</p><p> Núcleos medulares,</p><p> Gânglios paravertebrais/laterovertebrais,</p><p> Gânglios pré-vertebrais/pré-aórticos;</p><p>Considerações para o</p><p>Tratamento</p><p>17/05/2023</p><p>67</p><p>Zonas relacionadas à inervação parassimpática</p><p>visceral:</p><p> Nervo vago em seu trajeto desde a base do crânio até o</p><p>órgão alvo.</p><p> Nervos sacrais S2-S4 – articulações sacroilíacas</p><p>Tendão central – devido a importante conexão mecânica</p><p>entre crânio-cervical-tórax-abdome-pelve.</p><p> Abordagem aos outros diafragmas quando necessário</p><p>Vísceras adjacentes</p><p>Tecidos musculoesqueléticos (ossos, músculos,</p><p>fáscias) adjacentes</p><p>Considerações para o</p><p>Tratamento</p><p>1. A manipulação visceral é caracterizada por alta</p><p>precisão e força mínima.</p><p>2. Utilize as mãos suaves e relaxadas e solte</p><p>qualquer tensão em seu corpo.</p><p>3. Mantenha a mente aberta e consciente e neutra,</p><p>sem qualquer urgência no sucesso.</p><p>4. A chave da manipulação visceral é desenvolver as</p><p>suas habilidades de ausculta e seu conhecimento</p><p>de anatomia.</p><p>Considerações para o</p><p>Tratamento</p><p>17/05/2023</p><p>68</p><p>Disposição Topográfica</p><p>Disposição Topográfica</p><p>17/05/2023</p><p>69</p><p>Disposição Topográfica</p><p>Disposição Topográfica</p><p>17/05/2023</p><p>70</p><p>Disposição Topográfica</p><p>Disposição Topográfica</p><p>17/05/2023</p><p>71</p><p>Anamnese</p><p> Inspeção</p><p>- Postura</p><p>- Ptose vísceral</p><p>- Cicatrizes</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p> Percussão</p><p>- Timpânico (sonoro): órgãos ocos (estômago,</p><p>colo ascendente e descendente);</p><p>- Maciço (não sonoro): órgãos cheios (fígado,</p><p>sigmóide, intestino delgado.</p><p> Palpação</p><p>- Tonicidade do caminho das cavidades;</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>72</p><p>Mobilidade visceral</p><p>Motilidade – testes  AUSCULTA</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p> Quando um tecido está doente, perde sua</p><p>elasticidade, rompe o equilíbrio membranoso do</p><p>paciente e se torna um novo eixo, ou ponto de pivô,</p><p>para os movimentos de mobilidade e motilidade.</p><p> Essas áreas de restrição movem-se muito menos</p><p>que os tecidos saudáveis.</p><p> Quando uma área está restrita, o tecido se torna</p><p>mais fibroso e mais espesso, o corpo todo é afetado</p><p>e puxado para essa área de restrição.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>73</p><p>EXEMPLO:</p><p>Se você colocar sua mão sobre o abdômen que tem uma</p><p>cicatriz, rapidamente você sentirá a sua mão sendo</p><p>puxada para ela, pois é muito mais tensa que os tecidos á</p><p>sua volta.</p><p>Esse é o mesmo fenômeno que acontece quando</p><p>auscultamos os tecidos.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Técnicas Gerais de Ausculta</p><p> A ausculta é uma técnica de avaliação para</p><p>identificar áreas de disfunção/restrição no corpo.</p><p> Quando um tecido específico está muito tenso, ele</p><p>atrai a mão.</p><p> Você sentirá realmente a sua mão, sendo puxada</p><p>em direção á restrição.</p><p> Fique atento ao primeiro movimento que sentir, pois este</p><p>é a resposta correta.</p><p> Tome cuidado para não projetar suas próprias crenças</p><p>sobre o corpo do paciente.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>74</p><p>Técnicas Gerais de Ausculta</p><p>Osteopatas franceses têm um ditado que se</p><p>traduz assim:</p><p>“O corpo ama a lesão”</p><p>ou</p><p>“O corpo abraça a lesão”</p><p>As técnicas gerais de ausculta baseiam-se nesse</p><p>principio.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Técnicas Gerais de Ausculta</p><p>Realizamos:</p><p>1. Antes de iniciar a terapia;</p><p>2. Durante a terapia, para perceber mudanças e para</p><p>localizar os repuxos mais fortes que o corpo está</p><p>tentando compensar;</p><p>3. Após terapia, para avaliar o nível de equilíbrio</p><p>corporal alcançado.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>75</p><p>Ausculta Geral:</p><p> Consiste em um simplesmente em colocar suas</p><p>mão no paciente de forma que você possa colher</p><p>informações sobre o corpo todo.</p><p> Ao fazê-lo, você pode sentir onde está a área de</p><p>maior restrição.</p><p> Essa não é necessariamente, a lesão chave ou</p><p>primária, é o local que tem a maior influência sobre</p><p>o corpo naquele momento.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Ausculta Geral:</p><p>Permite localizar rapidamente a região</p><p>patológica, sem precisar procura-la ponto a</p><p>ponto.</p><p>Essa técnica é útil para encontrar qualquer área</p><p>patológica, não apenas aquelas que envolvem</p><p>vísceras.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>76</p><p>Técnicas Gerais de Ausculta</p><p>1. Ausculta Geral se divide em:</p><p>Ausculta Geral em Pé</p><p>Ausculta Geral Sentado</p><p>2. Ausculta Local em decúbito dorsal</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Ausculta</p><p>Responder 3 perguntas:</p><p>Onde?</p><p>O quê? (qual)</p><p>Como?</p><p>Ausculta Geral</p><p>Ausculta Local</p><p>Fixação</p><p>17/05/2023</p><p>77</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Diferença entre Ausculta Geral em Pé e Sentada</p><p>Sentada: Retiramos a influência dos MsIs.</p><p>Se der diferença entre as 2 auscultas temos</p><p>influência dos MsIs.</p><p>17/05/2023</p><p>78</p><p>Regras da Ausculta</p><p>1. Seja o mais passivo e receptivo possível;</p><p>2. Relaxe</p><p>3. Posição ou postura neutra</p><p>4. Não pense</p><p>5. Siga a resposta do corpo</p><p>6. Pouca explicação para o paciente</p><p>7. Retirar sapatos, jóias, relógios, etc</p><p>Regras da Ausculta</p><p>8. A palma da mão é o que importa</p><p>9. Pressão – É o peso da mão</p><p>10. Mão na sutura sagital</p><p>11. Passiva e rápida</p><p>12. Seguir a primeira atração fascial</p><p>17/05/2023</p><p>79</p><p>Interpretações da Ausculta Geral</p><p>Ângulos Diagnósticos:</p><p>Inclinação Anterior: Probl. anterior  vísceras</p><p>Inclinação Posterior: Probl. posteriores  Sistema</p><p>Músculo-esquelético</p><p>Quanto mais o paciente inclina, mais longe está a</p><p>liesão</p><p>Inclinação Lateral: Indica de qual lado está o</p><p>problema. Sua extensão indica a distância da linha</p><p>média</p><p>Interpretações da Ausculta Geral</p><p>Ângulos Diagnósticos:</p><p>Geralmente, há uma combinação de direções.</p><p>Cria um ângulo onde o ápice é o local da lesão.</p><p>Se alguém perder o equilíbrio para anterior ou</p><p>posterior Problemas emocionais</p><p>17/05/2023</p><p>80</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Ausculta Local</p><p> Após a Ausculta Geral</p><p> É utilizada para avaliar áreas localizadas no corpo.</p><p> Responde a pergunta: O quê? Qual a estrutura</p><p> Permite identificar com maiores detalhes a área de</p><p>restrição encontrada na ausculta geral.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Ausculta Local</p><p> Pode ser utilizada para encontrar outras áreas de</p><p>tensão aumentada, relacionadas ás encontrados na</p><p>ausculta geral.</p><p> Utilizar apenas o “calcanhar” e palma da mão (não</p><p>com os dedos)</p><p> A primeira sensação é a correta</p><p>17/05/2023</p><p>81</p><p>(1) Rim direito</p><p>Mão atraída lateralmente à direita e vem se terminar para um</p><p>afundamento do bordo radial</p><p>(2) Ângulo Cólico direito</p><p>Mão atraída de maneira bem obliqua para cima à direita</p><p>(3) Fígado</p><p>Mão atraída superior á direita e termina sobre o rebordo costal</p><p>direito com uma sensação de algo denso abaixo da mão</p><p>(4) Vesícula Biliar</p><p>Mão atraída superior á direita vem se afundar sobre o rebordo</p><p>costal direito e mergulha em profundidade.</p><p>(5) Esfíncter de Oddi</p><p>Mão atraída superior á direita sobre a linha umbilical-média-</p><p>clavicular direito, e para 2-3 dedos transversos em cima do</p><p>umbigo e mergulha.</p><p>17/05/2023</p><p>82</p><p>(6) Pâncreas</p><p>Mão atraída superior a direita na linha umbilical media clavicular</p><p>direita e para 2-3 dedos transversos acima do umbigo e enclina</p><p>sua borda cubital formando um ângulo de 30° com a horizontal</p><p>(7) Piloro</p><p>Mão atraída cefalicamente sobre a linha umbilico xifoidiana e</p><p>vem parar a meia distância entre o xifóide e o umbigo</p><p>continuando medianamente ou indo um pouco para esquerda ou</p><p>para direita e mergulha na profundidade.</p><p>(8) Esôfago torácico</p><p>Mão atraída cefalicamente ao esterno</p><p>(9) JOCT – Junção esofágico-cardio-tuberositária</p><p>Mão atraída cefalicamente ligeiramente á esquerda e para na</p><p>sétima cartilagem costal esquerda</p><p>(10) JDJ – Junção duodenojejunal</p><p>Mão atraída superior a esquerda na linha umbilical media</p><p>clavicular esquerda e termina 2-3 dedos transversos acima do</p><p>umbigo e merguha em profundidade</p><p>(11) Estômago</p><p>Mão atraída superior á esquerda e para o rebordo costal</p><p>superior esquerdo</p><p>(12) Ângulo Cólico esquerdo ou eventualmente pâncreas</p><p>Mão atraída superior e de maneira bem oblíqua á esquerda</p><p>(13) Rim esquerdo</p><p>Mão atraída lateralmente á esquerda com aprofundamento do</p><p>bordo cubital</p><p>17/05/2023</p><p>83</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Inibição</p><p> Aplicar uma pressão leve e direcionada á estrutura</p><p>que você suspeita que esteja restrita, para</p><p>temporariamente “apaga-la” de sua linha de</p><p>ausculta.</p><p> Confirma o local da restrição</p><p> A mão somente toca a pele, não realiza pressão</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Inibição</p><p> Tem Influência  Não atrai quando inibe</p><p> Não tem Influência  Atrai quando inibe</p><p>17/05/2023</p><p>84</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Testes Complementares</p><p>Teste Lasegue</p><p>Inibir o Rim.</p><p>Se aumentar o ângulo 20-</p><p>30° e o paciente melhorar</p><p>da dor e mobilidade do MI, é</p><p>Rim.</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Testes Complementares</p><p>Teste Glenoumeral</p><p>Paciente com dor em ombro ou</p><p>limitação de mobilidade.</p><p>Realizar a inibição do fígado</p><p>Realizar ABD + RE +</p><p>ELEVAÇÃO</p><p>Se ocorrer aumento ADM e</p><p>diminuição dor = VISCERAL</p><p>Ombro Direito Fígado</p><p>Ombro Esquerdo Estômago</p><p>17/05/2023</p><p>85</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Dermalgia</p><p> O dermátomo é uma zona de influencia do nervo</p><p>raquidiano ao nível da pele. É um território</p><p>unicamente sensitivo. Existem tantos dermátomos</p><p>quantos nervos raquidianos – 31 pares – mas nós</p><p>encontramos dermalgias reflexas entre T1 e L2 –</p><p>inervação simpático visceral.</p><p> Estas zonas reflexas jamais são sensíveis</p><p>espontaneamente. Serão reveladas pelo “palpar e</p><p>rolar.”</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Dermalgia</p><p>Técnica</p><p> Paciente em DD;</p><p> Fisio sentado ao lado.</p><p> Com auxílio dos polegares colocados no</p><p>prolongamento um do outro e diante aos</p><p>indicadores e ao maior, descola a pele do paciente,</p><p>eleva-a sem pinçar e descola.</p><p> Começamos de baixo para cima em direção ao alto</p><p>de L2 – T2 e de fora para dentro.</p><p>17/05/2023</p><p>86</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>Diagnóstico Visceral</p><p>17/05/2023</p><p>87</p><p>Tratamento</p><p> Antes de iniciar o tratamento, devemos</p><p>mobilizar/manipular C3.</p><p> Podemos encontrar espalmo do psoas.</p><p> Protocolo de tratamento: Cervicais, costelas</p><p>baixas, psoas e lombares.</p><p> Estiramento fibras do diafrafgma e inibição centro</p><p>frênico</p><p>Tratamento do Diafragma</p><p>17/05/2023</p><p>88</p><p>Teste de mobilidade do</p><p>diafragma</p><p>Paciente em DD, joelhos flexionados.</p><p>Terapeuta em pé, ao lado do paciente.</p><p>Mãos posicionadas anterolateralmente no tórax, com seus dedos ao</p><p>longo dos espaços intercostais e seus polegares posicionados</p><p>inferiormente às margens costais.</p><p>Teste de mobilidade do</p><p>diafragma</p><p>O avaliador permanece com os contatos de forma passiva, e</p><p>solicita respirações profundas ao pacientes. Nas inspirações</p><p>deve perceber o deslocamento interior e lateral do diafragma, e</p><p>seu retorno nas fases expiratórias. Além de comparar a</p><p>mobilidade que ocorre nas diferentes etapas do ciclo</p><p>respiratório, o avaliador também deve comparar a mobilidade</p><p>que ocorre no lado direito e esquerdo.</p><p>17/05/2023</p><p>89</p><p>Técnica Estiramento do</p><p>Diafragma</p><p>Acompanha o movimento na Inspiração e na expiração</p><p>Inibição do Centro Frênico</p><p>Na expiração a mão caudal vai em direção</p><p>cefálica abaixo do gradil costal</p><p>Mão esterno</p><p>Mão na cicatriz umbilical</p><p>17/05/2023</p><p>90</p><p>Fígado</p><p>Fígado</p><p>É importante anatomicamente, fisiologicamente</p><p>e energeticamente.</p><p>É fácil de localizar e palpar.</p><p>Sua influência sobre outras vísceras abdominais</p><p>e torácicas é muito extensa.</p><p>17/05/2023</p><p>91</p><p>Fígado</p><p> Processa produtos da digestão (a maioria das</p><p>substâncias endógenas e exógenas incluindo</p><p>toxinas e drogas que entram na circulação</p><p>alimentar), assim como participa na eliminação de</p><p>células senescentes e matéria particulada da</p><p>corrente sanguínea.</p><p> Está envolvido em todas as condições tóxicas e</p><p>patológicas do corpo.</p><p> A psique e o fígado trabalham juntos: o fígado serve</p><p>de veículo para descartar fortes emoções.</p><p> É a maior glândula digestiva anfícrina (endógena e</p><p>exógena) do organismo, suas funções metabólicas</p><p>são primordias: ele secreta a bile e trata as</p><p>substâncias nutritivas que vêm do intestino delgado.</p><p> É de consistência compacta, ele está envolto pela</p><p>cápsula de Glisson que o protege.</p><p> Repleto de sangue, seu peso varia de 2,3 a 2,5 Kg,</p><p>ele pode conter 500 a 900 gramas de sangue.</p><p>Fígado</p><p>17/05/2023</p><p>92</p><p> Secretar a bile (800 a 1.000 ml/dia), líquido que</p><p>atua no emulsionamento das gorduras ingeridas,</p><p>facilitando, assim, a ação da lipase.</p><p> Está situado sob a cúpula diafragmática direita,</p><p>prolonga-se no epigástrico e deborda largamente no</p><p>hipocôndrio esquerdo, de forma ovalar sua</p><p>extremidade larga está à direita.</p><p> Divide-se em dois lobos: direito e esquerdo, pela</p><p>inserção do ligamento falciforme, sendo o lobo</p><p>direito mais volumoso.</p><p>Fígado</p><p>Posição Anatômica do Fígado</p><p>Vista Anterior</p><p>Lado direito- contra o diafragma</p><p>lateral e ascende até o 5º espaço</p><p>intercostal na linha média</p><p>clavicular direita.</p><p>Lado esquerdo- termina no 5º e</p><p>6º espaço intercostal, logo à</p><p>esquerda da linha média</p><p>clavicular.</p><p>17/05/2023</p><p>93</p><p>Importantes tecidos</p><p>conjuntivos do fígado</p><p> O fígado é suspenso da superfície inferior do</p><p>diafragma pelas áreas espessadas do peritônio</p><p>(conhecida como ligamento triângular direito,</p><p>ligamento coronariano e ligamento triângular</p><p>esquerdo).</p><p> Os ligamentos triângulares direito e esquerdo são</p><p>continuações laterais do ligamento coronariano.</p><p> Coletivamente, estes formam um dos ligamentos</p><p>mais fortes do corpo.</p><p>Importantes tecidos</p><p>conjuntivos do fígado</p><p>O fígado se insere na parede anterior do</p><p>abdômen pelo ligamento falciforme.</p><p>Ele é envolto pela cápsula fibrosa de Glisson</p><p>para protegê-lo contra choques.</p><p>17/05/2023</p><p>94</p><p>CBES – Visceral I</p><p>17/05/2023</p><p>95</p><p>Relações com outros Órgãos</p><p> Pulmões, coração, pericárdio e mediastino.</p><p> Flexura hepática do colo (anterior) e o rim direito</p><p>(posterior).</p><p> Vesícula (que deixa uma profunda marca no</p><p>fígado).</p><p> Primeira parte do duodeno.</p><p> Estômago e uma pequena porção do esôfago.</p><p> A curvatura menor do estômago é inserida ao</p><p>fígado pelo omento menor, que é, na realidade,</p><p>uma continuação postero-inferior do ligamento</p><p>falciforme.</p><p>17/05/2023</p><p>96</p><p>Relações com outros Órgãos</p><p>Articulações Viscerais do Fígado</p><p> Ligamento triangular direito</p><p> Ligamento triangular esquerdo</p><p> Ligamento coronário</p><p> Ligamento falciforme</p><p> Ligamento hepatocólico</p><p> Ligamento hepatorenal</p><p> Omento menor (lig. Hepatogástrico e</p><p>hepatoduodenal) – se liga ao duodeno, estômago,</p><p>porção abdominal do esôfago, e é associado ao</p><p>ducto colédoco, á artéria hepática e a veia porta.</p><p>17/05/2023</p><p>97</p><p>Informações Gerais</p><p>Inervação:</p><p> Simpática: nível medular T6 –</p><p>T9, através de nervo esplânico</p><p>maior – Derivado do plexo</p><p>celíaco e plexo hepático.</p><p> Sensitiva: Impulsos aferentes</p><p>através do nervo frênico a nível</p><p>C4 – C5.</p><p> Parassimpático: nervo vago.</p><p>17/05/2023</p><p>98</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularização:</p><p>Arterial:</p><p>tronco celíaco – artéria</p><p>hepática</p><p>Venoso:</p><p>veia porta – veia hepática –</p><p>veia cava inferior</p><p>Informações Gerais</p><p>Emocional/Psicológico:</p><p> É o órgão de nossa identificação profunda, a raiz de</p><p>nossa personalidade.</p><p> Reage a angústia intensa, raiva cíclica, fortes medos</p><p>e/ou dificuldades intoleráveis.</p><p>Ciclo Circadiano</p><p> Atividade máxima: entre 1:00 e 3:00</p><p> Atividade mínima: entre 13:00 e 15:00</p><p>17/05/2023</p><p>99</p><p>Indicações para Manipulação</p><p> Náusea transitória;</p><p> Estado febril à noite;</p><p> Articulações dolorosas;</p><p> Irritação, cansaço;</p><p> Dor de cabeça lado frontal D e sensível a claridade</p><p>(fotofobia 1-2 horas após alimentação) ou cheiro forte;</p><p> Cefaleias com dor nos olhos (Barral sugere que o fígado</p><p>pode causar dor no frontal e olho direito e a vesícula no</p><p>frontal e olho esquerdo)</p><p> Dor suprajacente à zona hepática;</p><p> Intolerância a alguns alimentos: gordura, café, álcool,</p><p>chocolate...</p><p> Problemas pré-menstruais ou menstruação precoce a</p><p>congestão uterina pode impedir a circulação do fígado;</p><p> Alterações de bexiga (ligamento falciforme);</p><p> Alterações no rim direito;</p><p> Tendinites</p><p> Dor ombro direito  na palpação do fígado a abdução e</p><p>rotação externa do ombro pode aumentar até 30 graus</p><p>de amplitude;</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>17/05/2023</p><p>100</p><p>Restrições Esqueléticas</p><p>Associadas</p><p> Restrições T7 e T10 – dorsalgia;</p><p> 7ª e 10ª costelas- costelas inferiores a artic.</p><p>Costovertebrais á direita</p><p> Restrições C4 e C5 - torcicolos repetitivos;</p><p> Escápula direita</p><p> Periartrite glenoumeral direita</p><p> Plexos cervical/braquial e fáscias relacionadas</p><p>Território de Dores Referidas do</p><p>Fígado e Vesícula Biliar</p><p>17/05/2023</p><p>101</p><p>Ausculta Geral</p><p> Flexão lateral direito, acompanhada de uma ligeira</p><p>rotação esquerda sobre o eixo que passa nas 9ª e 10ª</p><p>costelas á direita.</p><p> Realizar inibição</p><p>Ausculta Local</p><p> Mão sobre o abdômen do paciente, dedo médio ao</p><p>longo da linha média e palma sobe o umbigo, a mão é</p><p>puxada para o hipocôndrio direito rodando em sentido</p><p>horário e movendo-se superiormente.</p><p>Ausculta</p><p>Mobilidade do Fígado</p><p>17/05/2023</p><p>102</p><p>Mobilidade do Fígado</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Paciente sentado – terapeuta em pé atrás do paciente.</p><p>Incline o corpo do paciente para frente, para relaxar os</p><p>músculos abdominais. Coloque os dedos (região ulnar dos</p><p>dedos) no espaço abaixo das margens costais , enquanto</p><p>continua inclinando o paciente para frente, leve os dedos</p><p>na direção posterior durante algumas expirações. Quando</p><p>os dedos não puderem ir mais posterior, mude a direção</p><p>para postero-superior e avalie as possibilidades de</p><p>movimento do fígado.</p><p>17/05/2023</p><p>103</p><p>Manipulação Direta do Fígado</p><p>Anterior, inferior e medial</p><p>Posterior, superior e lateral</p><p>Alongamento dos Tecidos</p><p>abaixo da Margem Costal</p><p>17/05/2023</p><p>104</p><p>Podemos utilizar essa técnica</p><p>para tratar disfunções</p><p>associadas a glenoumeral</p><p>Manipulação Indireta pela</p><p>Alavanca do Braço</p><p>Estômago</p><p>17/05/2023</p><p>105</p><p>Estômago</p><p> Situado entre o esôfago e o intestino delgado</p><p>(duodeno), é a porção mais dilatada do tubo</p><p>digestivo.</p><p> Na fase da digestão, há secreção de suco gástrico</p><p>e das enzimas pépsicas e lipases que transformam</p><p>as proteínas em ácidas aminadas e atacam as</p><p>gorduras. A fase da digestão é de</p><p>aproximadamente quatro horas.</p><p> O estômago é um órgão tóraco-abdominal quase</p><p>que inteiramente à esquerda da linha média. Ele</p><p>tem forma de “J”.</p><p> O esôfago e a parte alta do estômago são</p><p>assediados pelas forças de pressão negativa do</p><p>tórax, sendo aspirado para o alto na parte superior</p><p>(hérnia hiatal). As forças de pressão positiva do</p><p>abdômen, atrai para baixo nas suas partes médias</p><p>e inferiores (ptose).</p><p> Sua capacidade média ao nascimento é de 30 ml,</p><p>passando para 1000 ml na puberdade e 1500 a</p><p>2000 ml no adulto. Seu comprimento é de 25 cm,</p><p>com uma espessura de 8 cm.</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>106</p><p>Partes do Estômago</p><p>De cima para baixo.</p><p> A cárdia representa a junção com o esôfago;</p><p> O fundus gástrico – pólo superior do estômago;</p><p> O corpo – corresponde a parte mediana;</p><p> Parte pilórica – parte distal do estômago</p><p>Tem duas aberturas:</p><p> Superior – cárdia: junção com o esôfago – na base</p><p>do xifóide – 1-2 cm para cima a esquerda e na 7ª</p><p>cartilagem costal no nível de T11</p><p> Inferior – piloro: junção do estômago com o</p><p>duodeno – entre xifóide e umbigo (dois terços acima</p><p>do umbigo), no corpo de L3.</p><p> Entre a cárdia e o piloro tem a curvatura menor –</p><p>está unida ao fígado pelo ligamento gastro-hepático</p><p>– de T10 a L1.</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>107</p><p> Grande curvatura: em relação com o diafragma,</p><p>está unida pelo ligamento frenicogastrico, ao baço,</p><p>ao transverso e o grande omento.</p><p> Omento maior: saindo da curvatura maior até o</p><p>duodeno como avental – tecido adiposo, amarelado</p><p>e vascularizado.</p><p> Omento menor: sai da curvatura menor (ligamento</p><p>gastrohepático e hepatoduodenal).</p><p> O lobo esquerdo do fígado recobre o estômago.</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>108</p><p>17/05/2023</p><p>109</p><p>Meios de fixação</p><p>Envolvido pelo peritônio na sua totalidade, o</p><p>estômago é um órgão móvel.</p><p>O cárdia é a parte mais fixa. O estômago está</p><p>fixado pelos ligamentos:</p><p>- Ligamento gastrofrênico;</p><p>- Ligamento gastrohepático (omento menor);</p><p>- Ligamento gastroesplênico;</p><p>- Ligamento gastrocólico (omento maior)</p><p>17/05/2023</p><p>110</p><p>17/05/2023</p><p>111</p><p>Vascularização:</p><p> Origem do Tronco Celíaco (artéria hepática comum, art.</p><p>Gástrica e art. Esplênica).</p><p> A artéria hepática comum que é direcionada para o</p><p>fígado origina a artéria gastroduodenal (irriga a curva</p><p>maior) e a gástrica direita.</p><p> A artéria gástrica direita anastomosa-se com a artéria</p><p>gástrica esquerda na região da curvatura menor do</p><p>estômago. Ambas emitem ramos gástricos anteriores e</p><p>posteriores para a irrigação do estômago.</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularização:</p><p> A artéria gástrica esquerda emite, na sua porção mais</p><p>alta, o tronco esôfago-cardio-tuberositário que dá ramos</p><p>para o esôfago, para a cárdia e para o fundo do</p><p>estômago.</p><p> As artérias gastro-omentais (ou gastroepíploicas)</p><p>direita (ramo da gastroduodenal) e esquerda (ramo da</p><p>esplênica/lienal) se anastomosam na curvatura maior do</p><p>estômago e também emitem ramos gástricos anteriores</p><p>e posteriores.</p><p> Além destes, a artéria esplênica/lienal emite as artérias</p><p>gástricas curtas, para a irrigação do fundo do</p><p>estômago.</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>112</p><p>Informações Gerais</p><p>Venosa:</p><p> Veia mesentérica superior</p><p> Veia porta</p><p> Veia esplênica</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>113</p><p>Inervação:</p><p> Plexo submucoso (Meissner) e mioentérico (Auerbach)</p><p> Inervação Intrínseca</p><p> Sistema Nervoso Entérico – plexos de Meissner e</p><p>Auerbach – neurônios aferentes transmitem impulsos de</p><p>receptores mecânicos, nociceptivos e químicos ao SNC.</p><p>Os eferentes controlam a atividade muscular e</p><p>glandular.</p><p> Simpática: nível medular T(5-6) – T(9-10), através do</p><p>nervo esplânico maior.</p><p> Parasimpático: nervo vago (X NC).</p><p> Sensitiva: Nervo frênico (C4-C5) lado esquerdo.</p><p>Informações Gerais</p><p>Emocional/Psicológico:</p><p> Representa o “eu” social e profissional.</p><p> É tudo aquilo que forma a imagem que mostramos ou</p><p>gostaríamos de mostrar.</p><p> Pacientes “estomacais” é mais frequente em homens,</p><p>Ciclo Circadiano</p><p> Atividade máxima: entre 7 e 9 horas da manhã.</p><p> Atividade mínima: entre 7 e 9 da noite</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>114</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>Hérnia Hiatal</p><p>É o deslocamento superior de uma parte do estômago</p><p>através do orifício esofágico do diafragma;</p><p>É assintomática em mais de 50 % dos casos: o aumento</p><p>da tensão do diafragma respiratório é supostamente</p><p>relacionado ao problema, pois reduz a capacidade contrátil</p><p>do esfíncter cárdia;</p><p>A cárdia passa a ser disfuncional, o que desequilibra as</p><p>pressões estômago-esofágicas: a diminuição da pressão</p><p>intra-esofágica permite o refluxo gastro-esofágico (RGE)</p><p>em certas posições do paciente (principalmente em</p><p>decúbito);</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>Hérnia Hiatal</p><p>Aparecem então sintomas como:</p><p> transtornos digestivos;</p><p> aerogastria e aerocolia;</p><p> gastrite;</p><p> esofagite.</p><p>17/05/2023</p><p>115</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>Hérnia Hiatal (deslizamento)</p><p>As hérnias de hiato do tipo deslizante são muito</p><p>comuns.</p><p>Fatores predisponentes:</p><p>- Aspiração intratorácica;</p><p>- Hiperpressão abdominal (tumor, gravidez);</p><p>- Obesidade;</p><p>- Cifose.</p><p>- Cirurgia local;</p><p>- Hipotonia;</p><p>- Problemas pleurais.</p><p>Observar se o paciente é do tipo ansioso ou facilmente</p><p>deprimido.</p><p>Hérnias paraesofágicas com desconforto não manipular.</p><p>17/05/2023</p><p>116</p><p>Ptose gástrica</p><p> Provoca um fechamento do ângulo D1-D2 e um</p><p>espasmo do piloro.</p><p> Pode ser fisiológica ou secundária  ptose de outros</p><p>órgãos, idade avançada, emagrecimento súbito,</p><p>obesidade, multíparas, posição de trabalho - pintores.</p><p> Associa-se a um desequilíbrio geral da postura (cifose).</p><p> As fixações ligamentares se produzem pela ptose</p><p>visceral, relacionada com alterações posturais e do</p><p>sistema hormonal.</p><p> O tratamento não provoca um “reposicionamento” do</p><p>órgão, e sim flexibiliza os tecidos para melhorar o</p><p>trofismo e suprimir modificações de densidade</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>17/05/2023</p><p>117</p><p>Sinais Gástricos:</p><p> Dor na região epigástrica;</p><p> Digestão lenta;</p><p> Dor pós prandial;</p><p> Enxaquecas ou cefaléias;</p><p> Náuseas, vômitos;</p><p> Hemorragia digestiva;</p><p> Refluxo pela boca pela manhã em jejum de líquido</p><p>fluido, aquoso;</p><p> Subida de alimentos muitas horas após refeições,</p><p>acompanhadas de arroto e mau hálito;</p><p> Dor no esterno ao longo do esforço;</p><p> Asia;</p><p>Território Dores Referidas</p><p>17/05/2023</p><p>118</p><p> Vértebras cervicais: lado esquerdo com a artic.</p><p>Esternoclavicular esquerda</p><p> T6-T11</p><p> Artic. costovertebral de T6 á esquerda (dermátomo</p><p>do estômago)</p><p> Artic. Costovertebral T11 á esquerda (região hiatal)</p><p>7ª costela esquerda</p><p> T12-L3 – Pilar diagfragmático</p><p> Periartrite glenoueral - lado esquerdo;</p><p>Restrições Esqueléticas</p><p>Associadas</p><p>Ausculta</p><p>Ausculta Geral</p><p> Paciente vai em flexão anterior de tronco e flexão</p><p>lateral esquerda paro o rebordo costal á esquerda.</p><p>Ausculta Local</p><p> Mão ai para superior e para esquerda, movendo-se</p><p>em direção a borda costal inferior. Dependendo da</p><p>área primária envolvida, sua mão será puxada para</p><p>o local anatômico correspondente.</p><p>17/05/2023</p><p>119</p><p>Mobilidade do Estômago</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Paciente sentado, terapeuta</p><p>em pé atrás do paciente.</p><p>Incline o corpo do paciente</p><p>para frente para relaxar a tensão</p><p>abdominal.</p><p>Terapeuta coloca os dedos</p><p>abaixo da margem costal</p><p>esquerda e o move os dedos</p><p>posterosuperiormente</p><p>progressivamente e avalia.</p><p>17/05/2023</p><p>120</p><p>Fixar a cárdia</p><p>Posterior e inferior</p><p>Extensão e</p><p>Rotação direita</p><p>Cárdia – 2 cm par a esquerda do proc. xifóide</p><p>Hérnia de Hiato</p><p>Elevar o estômago com extensão de</p><p>tronco em direção ao ombro esquerdo</p><p>Ptose Gástrica</p><p>17/05/2023</p><p>121</p><p>Estirar o estômago para inferior ou ínfero-lateral</p><p>Restrições do Omento Menor</p><p>Curvatura Menor</p><p>Borda Inferior do fígado</p><p>Rotação tronco D</p><p>Esfíncteres</p><p>17/05/2023</p><p>122</p><p>Esfíncteres</p><p> Usando técnicas como a endoscopia, Barral</p><p>conseguiu fazer a estranha, porém consistente</p><p>correlação entre:</p><p>1. Uma projeção no plano coronal de um padrão</p><p>local de tensão circular no sentido horário;</p><p>2. Esfíncteres que estavam espásticos e</p><p>disfuncionais;</p><p> Esses esfíncteres e zona tipo esfíncter estão</p><p>inteiramente relacionados ao estress emocional e</p><p>fisiológico.</p><p> A manipulação</p><p> Esfíncter cárdico: na cárdia, base do xifóide. Um</p><p>dedo a esquerda do processo xifóide;</p><p> Piloro: 2/3 acima do umbigo (botão);</p><p> Junção DJJ: duodeno jejunal – no lado esquerdo,</p><p>2/3 do umbigo e linha média clavicular esquerda;</p><p> Esfíncter de Oddi: lado direito, 2/3 acima do</p><p>umbigo e linha média clavicular direita;</p><p> Válvula ileocecal: linha da EIAS até umbigo, 1/3 do</p><p>caminho.</p><p>Esfíncteres</p><p>17/05/2023</p><p>123</p><p>Teste dos Esfíncteres</p><p>Paciente em decúbito dorsal - terapeuta em pé ao</p><p>lado direito do paciente, com a região pisiforme da</p><p>mão cefálica faz compressão no esfíncter e na</p><p>descompressão observa se está indo no sentido</p><p>horário ou anti-horário.</p><p>Sentido horário – normal;</p><p>Sentido anti-horário – disfunção.</p><p>17/05/2023</p><p>124</p><p>Técnica para os Esfíncteres</p><p> Na mesma posição do teste. Geralmente trabalha</p><p>no esfíncter em disfunção mais distal.</p><p> Acompanha a disfunção no sentido anti-horário até</p><p>o fim do movimento e depois no sentido horário.</p><p> Observação: se o esfíncter estiver muito</p><p>bloqueado, fazer Recoil.</p><p>Intestinos</p><p>17/05/2023</p><p>125</p><p>Intestino Delgado</p><p>Distinguimos três porções do intestino delgado:</p><p>Duodeno;</p><p> Jejuno – horizontal;</p><p> Íleo – vertical.</p><p> A patologia do duodeno é muito frequente.</p><p> Geralmente é doloroso, fixado e tenso.</p><p> Essa condição é frequentemente encontrada em</p><p>indivíduos magros, pálidos e astênicos, que são</p><p>candidatos típicos de úlcera.</p><p> Representa a porção inicial e fixa do intestino</p><p>delgado.</p><p> Segue-se</p><p>ao estômago, ao nível do piloro e</p><p>continua pelo jejuno ao nível do ângulo</p><p>duodenojejunal.</p><p>Duodeno</p><p>17/05/2023</p><p>126</p><p>Duodeno</p><p> É um órgão fixo e aderido ao peritônio. É</p><p>considerado parcialmente retroperitonial.</p><p> Apresenta conexões íntimas com o pâncreas e</p><p>também com o fígado, cólon, rins, vesícula e</p><p>intestino delgado.</p><p> Tem forma de “C” – circulo incompleto, compreende</p><p>quatro partes: superior, descendente, horizontal e</p><p>ascendente.</p><p> Seu comprimento é de 20 a 25 cm, com diâmetro de</p><p>aproximadamente 4 cm.</p><p>Disposição Anatômica</p><p>Está situado profundamente</p><p>contra a parede posterior do</p><p>abdômen, projeta-se para</p><p>trás entre T12-L4 e na frente</p><p>acima do umbigo.</p><p>17/05/2023</p><p>127</p><p>Disposição Anatômica</p><p>O duodeno está dividido em quatro segmentos;</p><p>mais as carúnculas.</p><p>1. A primeira porção do duodeno (D1)</p><p>Chamamos de porção hepática, comprimento de 5</p><p>cm, oblíquo no alto, atrás e à direita, ela se dirige</p><p>sob o fígado, ao nível do cólon e da vesícula.</p><p>Corresponde ao ponto de L1.</p><p>2. A segunda porção (ou porção descendente) (D2)</p><p>Está situada a direita e na frente da coluna de L1 a</p><p>L4 – comprimento 8 cm.</p><p>Duodeno</p><p>17/05/2023</p><p>128</p><p>3. A terceira porção do duodeno (ou porção</p><p>horizontal) (D3)</p><p>Tem 8 cm de comprimento, cruza o disco</p><p>intervertebral de L3 – L4, no nível do umbigo.</p><p>4. A quarta porção (ou porção ascendente) (D4)</p><p>Se dirige sobre a borda esquerda da aorta, até o</p><p>nível de L2.</p><p>Duodeno</p><p>17/05/2023</p><p>129</p><p>5. As carúnculas</p><p>Há duas carúnculas.</p><p>• A grande carúncula: está situada sobre a face</p><p>póstero-interna de D2;</p><p>– Recebe os ductos colédoco (ducto biliar comum) e pancreático principal.</p><p>Penetram obliquamente e se unem para formar a ampola hepatopancreática</p><p>(ampola de Vater). - Esfíncter de Oddi</p><p>• A pequena carúncula: está situada 3 cm acima,</p><p>onde irá embocar o canal Santorini.</p><p>– Recebe o ducto pancreático acessório.</p><p>Duodeno</p><p>Duodeno</p><p>17/05/2023</p><p>130</p><p>Meios de fixação:</p><p> Conexões com o pâncreas; (quadro</p><p>duodenopancreático)</p><p> Ligamentos: omento menor, duodeno renal e</p><p>duodeno cólico;</p><p> Músculo suspensor do duodeno (Treitz)</p><p> A raíz do mesocolon transverso e a raíz do</p><p>mesentérico que colam este órgão à parede</p><p>abdominal dorsal.</p><p>Duodeno</p><p>Meios de Fixação</p><p>17/05/2023</p><p>131</p><p>17/05/2023</p><p>132</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularização:</p><p>Arterial: As artérias duodenais originam-se do tronco</p><p>celíaco e da artéria mesentérica superior.</p><p>Venosa: As veias duodenais seguem as artérias e drenam</p><p>para a veia porta do fígado através das veias mesentérica</p><p>superior e esplênica.</p><p>Inervação:</p><p> Simpática: nível medular T(6-8) – T9: Plexos celíacos e</p><p>mesentérico superior através do Nervo esplâncnico</p><p>maior</p><p> Parasimpático: nervo vago.</p><p>17/05/2023</p><p>133</p><p>Informações Gerais</p><p>Emocional/Psicológico:</p><p> É o órgão que une os pontos de vista social e</p><p>profissional á vida familiar.</p><p> Os intestinos são afetados por somatizações de</p><p>longo prazo, frustração e estresse.</p><p> O paciente “intestinal” tem tendência de ser super-</p><p>protetor de sua família.</p><p> Frequentemente fala excessivamente e</p><p>rapidamente e pode demostrar comportamento</p><p>hipocondríaco.</p><p> É mais comum em mulheres.</p><p>Informações Gerais</p><p>Ciclo Circadiano</p><p>Atividade máxima entre 13:00 e 15:00 horas.</p><p>Atividade mínima entre 01:00 e 03:00 horas.</p><p>17/05/2023</p><p>134</p><p>Indicações e Contra-Indicações</p><p>para Manipulação</p><p> Todos os sintomas inflamatórios, com risco de</p><p>aderência ou perda de mobilidade;</p><p> Úlcera e sequela de espasmo visceral associada</p><p>(ulcera aguda não);</p><p> Após cirurgia do intestino delgado; contra indicação</p><p> Gastrite, pancreatite; contra-indicação)</p><p> Dor epigástrica direita;</p><p> Restrições T12 e L1 mais a direita que a esquerda;</p><p>Território de Dores Referidas</p><p>17/05/2023</p><p>135</p><p>Ausculta</p><p>Ausculta Geral</p><p> Uma flexão anterior com pequenas variações</p><p>dependendo da localização do problema primário.</p><p>Ausculta Local</p><p> Se o intestino delgado todo estiver envolvido, sua</p><p>mão será puxada suavemente para dentro e seus</p><p>dedos se afastarão. Sua mão poderá também ser</p><p>levada pra direita ou esquerda dependendo da área</p><p>afetada.</p><p>Estirar o piloro em direção ao ilíaco</p><p>esquerdo</p><p>Fixar o piloro</p><p>Manipular com rotação tronco para direita</p><p>Devemos estirar esse tubo com a finalidade de aumentar o lúmen</p><p>17/05/2023</p><p>136</p><p>Estirar D2 em direção caudal</p><p>Fixar D2 (um pouco abaixo do esfíncter de Oddi)</p><p>Manipular em extensão da coluna</p><p>O JEJUNO E ÍLEO</p><p>17/05/2023</p><p>137</p><p>O Jejuno e Íleo</p><p> Estes representam a porção móvel do intestino</p><p>delgado: o jejuno corresponde à parte proximal e o</p><p>íleo à parte distal. Eles se estendem do ângulo</p><p>duodeno-jejunal ao cécum.</p><p> A maior parte do jejuno se situa no quadrante</p><p>superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo</p><p>no quadrante inferior direito.</p><p> Sua função essencial é a absorção de alimentos.</p><p> Seu comprimento é de 6,5 metros. Seu diâmetro é</p><p> de 3 cm na parte proximal e 2 cm no término.</p><p>Situação-forma</p><p> O jejuno é formado por alças intestinais horizontais</p><p>e o íleo por alças verticais.</p><p> O mesentérico – uma prega do peritônio – fixa o</p><p>jejuno e o íleo à parede abdominal posterior.</p><p> A raíz mesentéria é direcionada obliqua e</p><p>inferiormente para direita. Extende-se da junção</p><p>duodeno jejunal no lado esquerdo de L2 até a</p><p>junção íleo-cólica (válvula ileocecal).</p><p>17/05/2023</p><p>138</p><p>Jejuno Íleo</p><p>17/05/2023</p><p>139</p><p>Informações Gerais</p><p>Inervação:</p><p>Jejuno Íleo:</p><p> Simpática: nível medular T5 - T11; particularmente</p><p>T9 – T10. Nervos esplânico maior e menor atráves</p><p>do gânglio celíaco e gânglio mesentéico superior.</p><p> Parasimpático: nervo vago.</p><p>17/05/2023</p><p>140</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularização:</p><p>Arterial</p><p>A vascularização arterial ocorre através da artéria</p><p>mesentérica superior, ramo da aorta abdominal.</p><p>Venosa</p><p>Ocorre através da veia mesentérica superior que se une</p><p>com a veia esplênica para formar a veia porta do fígado</p><p>Ciclo Circadiano</p><p>Atividade máxima entre 13:00 e 15:00 horas.</p><p>Atividade mínima entre 01:00 e 03:00 horas.</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>Todos sintomas inflamatórios, aderência ou</p><p> significativa diminuição da mobilidade.</p><p>Após cirurgia de intestino delgado;</p><p>Restrições de T7 a T12.</p><p>17/05/2023</p><p>141</p><p>Território de Dores Referidas</p><p>17/05/2023</p><p>142</p><p>Teste de Mobilidade jejunoíleo</p><p> Paciente em supino com joelhos flexionados,</p><p>terapeuta em pé ao lado direito do paciente, realiza</p><p>pressão em diferentes pontos da parede abdominal,</p><p>seguindo o ceco, o cólon desdendente e parte</p><p>superior da bexiga, empurando essas estruturas em</p><p>direção à raíz mesentérica avaliando a resistência e</p><p>elasticidade do jejunoíleo.</p><p> Se houver restrições, a região será dolorida.</p><p>17/05/2023</p><p>143</p><p>Teste de Mobilidade da raíz</p><p>mesentérica</p><p> Paciente em supino com os joelhos flexionados.</p><p> A raíz mesentérica encontra-se entre a flexura</p><p>duodenojejunal e junção íleocecal.</p><p> Terapêuta em pé lado direito, coloca os dedos</p><p>paralelos 3 a 4 cm inferior a esta linha.</p><p> Pressiona posteriormente e empurra a raíz em</p><p>direção a essa linha. A raíz tem uma estrutura firme</p><p>e fina.</p><p>17/05/2023</p><p>144</p><p>Grande Manobra Abdominal</p><p>Objetivos:</p><p> Redução das ptoses vicerais.</p><p> Flexibilização das aderências e dos ligamentos</p><p>suspensórios.</p><p> Esvaziamento das víceras.</p><p> Ação sobre o sistema venoso porta.</p><p> Melhora do trânsito das víceras.</p><p> Flexibilização, relaxamento e reposicionamento do</p><p>diafragma.</p><p>17/05/2023</p><p>145</p><p> Melhor posicionamento cardíaco.</p><p> Melhor ventilação da base pulmonar.</p><p> Melhora da circulação geral, por ação mecânica</p><p>pura ou reflexa.</p><p> Estimulação de todas as funções.</p><p> Melhora do estado geral.</p><p>Grande Manobra Abdominal</p><p>Precauções:</p><p> A digestão deve estar completa.</p><p> A bexiga deve estar vazia.</p><p> Não manipular abcessos, câncer, útero gravídico e</p><p>aneurisma da aorta abdominal.</p><p>Grande Manobra Abdominal</p><p>17/05/2023</p><p>146</p><p>Técnica:</p><p> Paciente em supino com os membros inferiores</p><p>flexionado. Terapeuta em pé na altura da cabeça do</p><p>paciente voltado para o seus pés. Posicionar as</p><p>mãos na região da fossa ilíaca, depois fazer um</p><p>deslizamento de pele na direção do púbis e</p><p>bascular sobre a borda ulnar tomando contato firme</p><p>sobre as víceras. Pedir ciclos</p><p>respiratórios</p><p>profundos e na inspiração levar os contatos no</p><p>sentido cefálico, realizando vibrações e na</p><p>expiração.</p><p> Fazer 6 a 10 manipulações e 4 a 6 séries.</p><p>Grande Manobra Abdominal</p><p>Grande Manobra Abdominal</p><p>17/05/2023</p><p>147</p><p>CÓLONS</p><p>Cólon</p><p> Estende-se do cecum ao reto, sua dimensão é de</p><p>1,50m, seu diâmetro diminui progressivamente, de</p><p>7-8 cm no colo ascendente, 5 cm no colo transverso</p><p>e 3-5 no colo descendente e colo sigmóide.</p><p> Na margem inferior do reto, há uma área de</p><p>dilatação, a ampola retal.</p><p> O cólon ascendente e desdendente são</p><p>retroperitoneais.</p><p>17/05/2023</p><p>148</p><p> O cólon recebe a concentração e o trânsito do bolo</p><p>fecal.</p><p> Ele é muito séptico, esta septicidade aumenta do</p><p>cecum ao ânus.</p><p> O cólon é importante manipular, sobretudo a nível</p><p>dos ângulos: o ângulo cecal, o ângulo hepático, o</p><p>ângulo esplênico e o ângulo sigmóide.</p><p> Esses ângulos são zonas de menor circulação,</p><p>onde podem aparecer os riscos de inflamação.</p><p>Cólon</p><p> O cecum será igualmente a zona a manipular por</p><p>excelência, em razão das apendicectomias</p><p>frequentes e de suas cicatrizações mais ou menos</p><p>satisfatórias, que podem ter acúmulo sobre os</p><p>órgãos genitourinários.</p><p> Manipulações do cólon têm sempre algum efeito</p><p>sobre os rins.</p><p> As partes mais móveis do cólon são o cólon</p><p>transverso e cólon sigmóide.</p><p>Cólon</p><p>17/05/2023</p><p>149</p><p>Cólon</p><p>17/05/2023</p><p>150</p><p>17/05/2023</p><p>151</p><p>Informações Gerais</p><p>Inervação</p><p> Simpática - Originam-se nos segmentos medulares</p><p>T10-L2 e dirigem-se aos gânglios mesentéricos</p><p>superior e inferior (via nervos esplâncnicos maiores</p><p>e menores).</p><p> Parassimpática - Ceco, colo ascendente e Colo</p><p>transverso: nervo vago (X); Colo descendente,</p><p>sigmoide e reto: nervos esplâncnicos pélvicos (S2-</p><p>S4)</p><p>Informações Gerais</p><p>Vascularização:</p><p>Arterial</p><p>Artérias mesentéricas superior e inferior</p><p>Venosa</p><p>Veias mesentéricas, ileocólica e cólicas</p><p>Ciclo Circadiano</p><p>Atividade máxima entre 05:00 e 07:00 horas.</p><p>Atividade mínima entre 17:00 e 19:00 horas</p><p>17/05/2023</p><p>152</p><p>Indicações para Manipulação</p><p> Processos de constrição e espasmo por</p><p>alimentação.</p><p> Após processos inflamatórios ou infecciosos,</p><p>trabalhando sobre sequelas de aderências, fibroses.</p><p> Processos pós operatórios.</p><p> Constipação.</p><p> Colite.</p><p> Diarréias.</p><p> Colo irritável (alternância com constipações e</p><p>diarréia).</p><p> Dores referidas intestinais no aparelho locomotor.</p><p> Transtornos do peristaltismo.</p><p> Vértebras T7, T11, L1 e L2.</p><p> Dores sacroilíacas, glúteo, face anterior da coxa,</p><p>caixa toráxica, nos ângulos cólicos, anterior na</p><p>perna direita (nervo-fêmur-cutâneo).</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>17/05/2023</p><p>153</p><p>Território de Dores Referidas</p><p>Liberação Colon Transverso</p><p>17/05/2023</p><p>154</p><p>Bexiga</p><p>Bexiga</p><p> É um reservatório musculomembranoso que</p><p>armazena a urina.</p><p> Apresenta uma capacidade de armazenamento de</p><p>500mL podendo chegar a 2000mL quando ha</p><p>alteração de esvaziamento.</p><p> Quando seu volume alcança entre 300 e 350mL</p><p>sentimos a necessidade de urunar e então, a bexiga</p><p>se contrai para eliminar a urina.</p><p>17/05/2023</p><p>155</p><p>Localização</p><p> Esta situada na cavidade pélvica (pelve menor),</p><p>sua forma varia em função de estar cheia e suas</p><p>relações são evidentemente diferentes no</p><p>homem e na mulher.</p><p> A bexiga vazia  Atrás do púbis, à frente na</p><p>cavidade pélvica.</p><p> A bexiga cheia Acima do pubis (entorno de</p><p>3cm) e avança na cavidade abdominal.</p><p>17/05/2023</p><p>156</p><p>17/05/2023</p><p>157</p><p>Ligamentos da Bexiga</p><p> Lig. Pubovesicais (anterior e laterais)</p><p> Lig. Puboprostático anterior (lig. Pubovesical)</p><p> Lig. Pubouretral</p><p> Lig. Retovesical</p><p> Lig. Umbilicais (mediano, médios) Uraco</p><p> Aponeurose sacro-reto-genito-vesico-púbica</p><p> Peritônio parietal (sustentação superior)</p><p>17/05/2023</p><p>158</p><p>17/05/2023</p><p>159</p><p>17/05/2023</p><p>160</p><p>Vascularização:</p><p>Arterial - Ramos da artéria ilíaca interna</p><p> Artéria vesical inferior</p><p> Artéria pudenda interna</p><p> Artéria obturadora</p><p>Venoso- Plexo venoso vesical (prostático /vaginal)</p><p>Veia ilíaca interna</p><p>Drenagem Linfática</p><p>Gânglios ilíacos internos e externos</p><p>Informações Gerais</p><p>17/05/2023</p><p>161</p><p>Inervação:</p><p>Simpático (L1-L2)</p><p>Plexo intermesentérico e nervos hipogástricos</p><p>Plexos hipogástrico inferior e plexo vesical</p><p>Parassimpático (S2-S4)</p><p>Plexo hipogástrico inferior e plexo vesical</p><p>Ciclo Circadiano</p><p>Atividade máxima entre 15:00 e 17:00 horas.</p><p>Atividade mínima entre 03:00 e 05:00 horas</p><p>Informações Gerais</p><p>Território de Dor Referida</p><p>17/05/2023</p><p>162</p><p>Fisiologia Normal da Bexiga</p><p> Durante a micção voluntária, os esfíncteres</p><p>internos e externos uretrais relaxam, o músculo</p><p>detrusor se contrai e a pressão uretral torna-se</p><p>mais baixa que a pressão da bexiga.</p><p> Este sistema é regulado pelo sistema somático e</p><p>inervação autônoma.</p><p>Fisiologia Normal da Bexiga</p><p>Fase de Armanezamento</p><p> O músculo detrusor da bexiga permaneçe relaxado </p><p>Fibras simpáticas alfa adrenétgicas do plexo</p><p>hipogástrico (T11-T12)</p><p> Esfíncter interno contraído (fechado)  fibras</p><p>simpáticas beta adrenérgicas</p><p> Músculos do assoalho pélvico contraídos (esfincter</p><p>externo fechado)  fibras somáticas do nervo pudendo</p><p>(S2_S4)</p><p> Simpático – bloqueia e armazena</p><p> Nervo Pudendo – Armanezamento extra</p><p> A pressão de saída (uretra) é maior que a pressão</p><p>intravesical (bexiga).</p><p>17/05/2023</p><p>163</p><p>Fisiologia Normal da Bexiga</p><p>Fase de Esvaziamento</p><p> O músculo detrusor da bexiga contrai  Fibras</p><p>parasimpáticas colinérgicas do plexo pélvico (S2-S4)</p><p> Esfíncter interno relaxa (abre)  inibição</p><p>parassimpática das fibras simpáticas beta</p><p>adrenérgicas</p><p> Músculos do assoalho pélvico relaxados (esfincter</p><p>externo abre)  fibras somáticas do nervo pudendo</p><p>(S2_S4)</p><p> Sistema parassimpático - esvaziamento</p><p> Pressão de saída menor (uretra) que a pressão</p><p>vesical</p><p> Incontinência por stress (mais comum).</p><p> Disfunção pós-parto.</p><p> Aderência e fixações viscerais (dos órgãos ou tecidos a</p><p>volta).</p><p> Cirurgias do abdome ou área pélvica.</p><p> Seqüelas de infecções como peritonite, apendicectomia</p><p>e doenças inflamatórias da pelve.</p><p> Nascimento, aborto ou trauma lombar (área</p><p>sacrococcgeal).</p><p> Seqüelas de infecções do útero (relacionadas a doenças</p><p>sexuais).</p><p> Cistites.</p><p>Indicações para Manipulação</p><p>17/05/2023</p><p>164</p><p> Disparenia e anorgasmia.</p><p> Deficiência de esfíncter.</p><p> Bexiga residual (hipotonia bexiga).</p><p> Restrições e más posições uterinas (útero e bexiga</p><p>interdependentes - sempre manipular estes dois órgãos</p><p>juntos).</p><p> Enurese em crianças.</p><p> Síndrome pré-menstrual.</p><p> Restrições do intestino delgado, grande omento e</p><p>peritônio</p><p>Indicações para Manipulação</p><p> Técnicas diretas em processos inflamatórios agudos</p><p>ou micro hemorragias.</p><p> Gravidez</p><p> DIU</p><p> Tumores</p><p> Pedras e infecções</p><p>Contra-Indicações</p><p>17/05/2023</p><p>165</p><p>Disfunções Estruturais</p><p>Associadas</p><p> Sacro</p><p> Artic. Sacrococcígena</p><p> T7-T11</p><p> L1-L2</p><p> Artic. Tibiofibular proximal e distal – músculo</p><p>obturador interno através do lig. Sacroespinhal e</p><p>sacrotuberal ao músculo bíceps femural</p><p> Restrições cóccix.</p><p>Ausculta</p><p>Ausculta Geral</p><p> Inclinação anterior do tronco em direção a linha</p><p>média.</p><p>Ausculta Local</p><p> Palma da mão imediatamente acima do pubis.</p><p>Mão atraída para posterior</p><p>17/05/2023</p><p>166</p><p>Localização Bexiga</p><p>1. Localizar o osso púbis</p><p>2. Logo acima</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Testar os movimentos para</p><p>superior, inferior, lateral,</p><p>medial, inclinação lateral</p><p>rotações</p><p>17/05/2023</p><p>167</p><p>Localização Uraco</p><p>Localização Uraco</p><p>17/05/2023</p><p>168</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Ligamento Mediano</p><p>(Uraco):</p><p>Paciente: Supino com</p><p>joelhos fletidos,</p><p>Terapeuta: Em pé, atrás ou</p><p>ao lado do paciente.</p><p>Colocar os dedos na linha</p><p>que vai do umbigo ao pubis.</p><p>Realizar pressão dos dedos</p><p>para posterior e para cima</p><p>(cranial).</p><p>Estiramento geral do uraco</p><p>17/05/2023</p><p>169</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Lig. Médio Umbilicais:</p><p>Duas linhas obliquas que vão do</p><p>umbigo ate a bexiga, um de</p><p>cada lado do ligamento mediano</p><p>Paciente: Supino com joelhos</p><p>fletidos,</p><p>Terapeuta: Em pé, atrás ou ao</p><p>lado do paciente</p><p>Colocar os dedos lateralmente a</p><p>linha média (2 dedos da sínfise</p><p>púbica).</p><p>Realizar pressão posterior e</p><p>superomedial.</p><p>Teste de Mobilidade</p><p>Ligamento Pubovesical (lig.</p><p>Prostático):</p>

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