Motivação dos Alunos no Ensino

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<p>UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL</p><p>INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE</p><p>ALAGOAS</p><p>LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS</p><p>ELIAS EUGÊNIO PEREIRA DA SILVA</p><p>Atividade 3 - Resumo Artigo Estágio Observação</p><p>PALMEIRA DOS INDIOS - AL</p><p>2024</p><p>ELIAS EUGÊNIO PEREIRA DA SILVA</p><p>Atividade 3 - Resumo Artigo Estágio Observação</p><p>Trabalho solicitado por o Profº José Aparecido da</p><p>Silva Gama, para obtenção de nota parcial da</p><p>disciplina Estágio Curricular Supervisionado l, do</p><p>curso de Ciências Biológicas da Universidade</p><p>Aberta do Brasil – UAB/IFAL.</p><p>PALMEIRA DOS INDIOS – AL</p><p>2024</p><p>Estágio Supervisionado texto 2</p><p>Este estudo foi elaborado com base nas observações realizadas durante as</p><p>atividades práticas do Estágio Supervisionado em Ensino de Biologia I, que englobaram</p><p>as atividades de observação em sala de aula. Ao longo do estágio, uma das questões</p><p>centrais, comumente notada por diversos estagiários e amplamente discutida durante o</p><p>curso, é a motivação dos alunos no 2º ano do ensino médio. É sabido que existem vários</p><p>fatores que influenciam a motivação dos estudantes na escola. Contudo, não faz sentido</p><p>ver os alunos apenas como causas e mantenedores dos problemas escolares, pois essa</p><p>abordagem, segundo Neves & Almeida, (2003), revela-se, nos dias de hoje, estagnante e</p><p>propensa a intervenções ineficazes. Portanto, a partir das observações em sala, buscou-se</p><p>investigar se a motivação dos alunos para estudar pode estar ligada ao professor ou à</p><p>dinâmica da aula, além de compreender as percepções dos alunos sobre o que caracteriza</p><p>uma boa aula.</p><p>Os resultados indicaram que, segundo os alunos, um bom professor deve ser um</p><p>parceiro, educado, criativo, inteligente, alegre e compreensivo. Além disso, deve ser</p><p>“capaz de explicar bem o conteúdo”, ter “paciência” e “manter o controle da sala”. Tanto</p><p>a educação quanto a inteligência foram destacadas como as principais qualidades do “bom</p><p>professor”.</p><p>Assim, para a realização deste estudo, foi empregada uma técnica chamada de</p><p>observação naturalista, que consiste em observar o ambiente natural, com um observador</p><p>à distância que descreve as circunstâncias e os comportamentos dos indivíduos, conforme</p><p>apontado por Dias e Moraes (2004). Para a coleta de dados adicionais, foi criado um</p><p>questionário semiestruturado com respostas abertas. A pesquisa foi conduzida em uma</p><p>escola estadual na cidade de Itabaiana, Sergipe, em uma turma do segundo ano do ensino</p><p>médio. As aulas de Biologia foram o principal foco das observações, embora aulas de</p><p>outras disciplinas também tenham sido analisadas, com a intenção de examinar possíveis</p><p>mudanças no comportamento dos alunos devido à alteração da matéria ou do professor.</p><p>Os dados coletados em sala de aula resultaram de observações naturalistas, com o objetivo</p><p>de identificar um tema ou problema de estudo, orientando assim as investigações durante</p><p>as observações nas turmas. Para avaliar a compreensão dos alunos, foram elaboradas dez</p><p>perguntas subjetivas, ligadas às disciplinas do currículo escolar, às características dos</p><p>professores e ao que caracteriza uma 'boa aula'. A seguir, propôs-se uma discussão</p><p>qualitativa dos dados para a análise do conteúdo.</p><p>Diante desse cenário, nota-se que em sala de aula o professor está sempre sob o</p><p>olhar atento dos alunos. Além disso, uma pesquisa conduzida por André revelou alguns</p><p>critérios que definem o que é considerado um "bom professor". Segundo a pesquisa,</p><p>aquele que possui domínio sobre o conteúdo, escolhe maneiras apropriadas de apresentar</p><p>a matéria e mantém um bom relacionamento com os estudantes é muitas vezes visto como</p><p>ideal. Os relatos dos alunos mostram que a percepção de um "bom professor" está ligada</p><p>à sua capacidade de demonstrar afeto, ao modo como aborda o conteúdo e à metodologia</p><p>que utiliza. Isso reflete a crença do docente nas habilidades dos alunos, além de sua</p><p>preocupação com a aprendizagem e o nível de satisfação dos alunos em relação à mesma.</p><p>Para Knüppe (2006), é essencial que a motivação venha do aluno, mas é fundamental que</p><p>o professor e a escola forneçam os recursos necessários para facilitar esse processo.</p><p>O primeiro passo para isso consiste em apresentar um conteúdo de maneira</p><p>diferente e empregar variadas técnicas de ensino, visando aumentar a motivação dos</p><p>alunos. Nesse contexto, Lopes argumenta que os educadores devem se esforçar para</p><p>inovar em suas práticas pedagógicas. Dessa forma, uma aula expositiva pode ser atraente</p><p>para os estudantes, desde que o professor a torne dinâmica, envolvente e incentive o</p><p>pensamento crítico. É essencial que o docente busque formas de interagir com os alunos</p><p>e crie um ambiente favorável à aprendizagem.</p><p>Consequentemente, vários aspectos da formação docente precisam ser explorados</p><p>e claramente definidos para permitir intervenções eficazes. É um consenso, reforçado</p><p>pelos órgãos responsáveis, que o professor deve possuir um conhecimento que lhe é</p><p>singular.</p><p>Por meio dessa vivência, podemos refletir sobre as abordagens pedagógicas e</p><p>concluir que o professor perfeito não é uma realidade. Existem, na verdade, excelentes</p><p>educadores que dominam a dinâmica da sala de aula e utilizam a criatividade,</p><p>conseguindo assim conectar os conteúdos aos alunos de maneira eficaz.</p><p>Referências</p><p>Acesso ao site | Moodle IFAL. Disponível em:</p><p><http://moodle.ifal.edu.br/pluginfile.php/554519/mod_resource/content/1/Est%C3%A1</p><p>gio%20supervisionado%20Texto%202.pdf>. Acesso em: 8 set. 2024.</p>