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Prévia do material em texto

conceitos e atitudes 
sustentáveis do
indivíduo ao coletivo
bioinovação
Todo o conteúdo deste Ebook foi 
desenvolvido pela Descola em parceria com 
a Novozymes e com seus professores. Os 
direitos de uso e reprodução são exclusivos 
da Descola.org
OLÁ ALUNO,
Você já viu ou provavelmente está vendo o curso 
“Bioinovação: conceitos e atitudes sustentáveis 
do indivíduo ao coletivo”. Esperamos que você te-
nha gostado do conteúdo e entendido que saber so-
bre Biologia é um importante passo para a constru-
ção de um planeta melhor.
Você já aprendeu sobre os objetivos de desenvolvi-
mento sustentável da ONU, já conheceu como a Bio-
logia pode impactar diretamente nos diferentes ob-
jetivos e viu muitos exemplos de como ela ajudou a 
melhorar a nossa qualidade de vida. 
Neste ebook, falamos mais dos conceitos apresen-
tados e relacionamos filmes e livros complementa-
res, para que você siga aprofundando os conceitos 
abordados nas videoaulas e aprenda mais.
 
Abraços,
EQUIPES DESCOLA E NOVOZYMES
Descola, uma escola de inovação online
Novozymes, repense o amanhã
Índice
01  Quem ministra o curso? 6
02  O estudo da vida 10
03  Aprendizados da evolução 16
04  A Biologia como ferramenta 23
05  O que é sustentabilidade? 27
06  Os desafios do mundo 32
07  Economia circular 60
08  Biomimética 67
09  Movimentos globais 75
10  Casos 83
11  Biologia do cotidiano 90
12  Qual é a sua Pegada? 94
13  Por onde começar? 98
14  Futuro biológico 110
15  17 atitudes sustentáveis 113
16  Playlist de vídeos 130
17  Livros 134
18  Filmes 139
01 Quem ministra 
o curso?
7
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Neste curso, buscamos trazer uma visão ampla de 
como a Biologia é fundamental para o desenvolvimen-
to dos seres humanos e de nossa sociedade como um 
todo. Por isso, trouxemos um conteúdo bastante vas-
to, começando por entender os problemas do mundo 
a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
da ONU, passando por casos de saúde, alimentação e 
Começamos com Pedro Luiz Fernandes, que é vi-
ce-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabi-
lidade da Novozymes Latin America, uma das maiores 
empresas de soluções biológicas do planeta. Pedro é 
químico, formado pela PUC-PR e Mestre em Governan-
ça e Sustentabilidade pelo ISAE/FGV-PR. Trabalha ati-
vamente para o atingimento dos Objetivos de Desen-
volvimento Sustentável (ODS) da ONU, e é justamente 
sobre isso que ele fala no nosso curso.
energia. Aprendemos sobre Biotecnologia, Sustentabili-
dade, Biomimética, Economia Circular e até como você 
pode ser mais sustentável com atitudes do seu dia a dia.
E para trazer uma amplitude de temas, contamos 
com uma equipe forte de professores com muito co-
nhecimento em cada uma de suas áreas de atuação.
Depois de apresentar os temas e falar sobre os ODS, 
tivemos a Thabata Alvarez, doutora em Biologia fun-
cional e molecular, coordenadora do curso de Enge-
nharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universi-
dade Positivo que veio dividir com a gente um pouco 
dos desafios e casos da Biologia no setor de energia e 
no nosso cotidiano, além de falar de sustentabilidade.
BIOINOVAÇÃO
8
Para falar da Biologia no âmbito de alimentos e saú-
de, trouxemos Thiago Basso, que é PhD em Biologia 
molecular pela USP, além de ser professor assistente 
no curso de Engenharia Química da Escola Politécnica 
pela mesma Universidade de São Paulo.
No curso, também trouxemos Guilherme Brammer, 
fundador da Boomera - pioneira e referência no setor de 
Economia Circular -, que trouxe uma perspectiva cor-
porativa sobre o tema.
Depois, trouxemos alguns casos de como as polí-
ticas públicas podem afetar a disseminação de boas 
práticas biológicas. E para te ajudar a entender este 
contexto, convidamos um expert em regulamentações 
e relações com o governo: Thiago Falda, que é forma-
do em Biologia e PhD em Genética e Melhoramento de 
Plantas pela ESALQ - USP.
9
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
É também importante olhar de uma forma mais prá-
tica para a Biologia, por isso trouxemos o conceito de 
Biomimética, ou como podemos olhar para a natureza 
e criar inovações para nosso dia a dia. E para falar dis-
so, ninguém menos que Alessandra Araújo, que é dis-
seminadora deste conteúdo no Brasil e no mundo, com 
aulas até na respeitada Schumacher College.
E para fechar este time único, convidamos a Paula 
Batich, bióloga com Pós-Graduação em Gestão Am-
biental, Mestrado em Ciências Ambientais e Doutoran-
da em Saúde Global e Sustentabilidade pela USP para 
falar de práticas sustentáveis que podemos incorporar 
no nosso cotidiano.
Sentiu o peso dos professores desse curso? Ao longo 
do ebook, vamos dar ainda mais conteúdos para que 
você vá além no seu conhecimento sobre o impacto po-
sitivo da Biologia no nosso planeta.
O estudo 
da vida02
11
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Imagine que você está caminhando por uma trilha 
no meio de uma floresta ou de um parque no qual você 
nunca esteve. Observe tudo a sua volta. O que você vê? 
O que você ouve? O que você sente? 
Finja que você pode tocar nas imagens que criou 
e experimente as sensações. Toque nos troncos das 
árvores, nas folhas e nas frutas penduradas nos ga-
lhos. Sinta onde seus pés estão pisando. Sinta o ven-
to batendo. Ouça o som das águas de um rio vindo de 
alguma direção. 
Como você se relaciona com a natureza?
BIOINOVAÇÃO
12
Agora, imagine que você está no meio de uma ci-
dade movimentada, cercado de pessoas nas calçadas. 
O que você vê? O que você ouve? O que você sente? 
Como está sua respiração? E seus batimentos? 
Como você olha para as coisas? Como seu ouvido es-
colhe um ponto de atenção em meio a tantos ruídos 
e vozes? Como você se relaciona com as pessoas ao 
redor? 
Em meio a todo aquele concreto, o que perma-
nece o mesmo? 
Vai lá e pare por alguns minutos para visualizar 
tudo isso, depois volta aqui para continuarmos essa 
conversa. 
E aí, o que mais chamou 
sua atenção? 
Afinal, qual foi a última vez que você esteve tão per-
to da natureza? E quão longe dela você acredita es-
tar agora? 
13
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Como podemos estudar e entender a vida?
É aí que entra a...
A gente tem uma curiosidade para você: em ambos 
os cenários que visualizamos, de um jeito ou de outro, 
você estava em contato com a natureza - seja pelos rios 
ou pelas pessoas correndo próximas a você. 
O contato com a 
natureza é o contato com 
a própria vida.
A verdade é que a natureza vai muito além das fo-
lhas: ela está em nós, seres humanos.
Nossos próprios corpos 
são sistemas complexos 
da natureza. E somos 
um dos sistemas mais 
importantes entre os que 
compõem a vida.
BIOINOVAÇÃO
14
A Biologia é o estudo da vida e de todos os sistemas, 
relações e conexões que dão movimento a ela. 
É a partir dela que entendemos as células que for-
mam nossos corpos, o ambiente que nos cerca, a na-
tureza que nos nutre e a essência que nos sustenta. Fa-
lar de Biologia é falar de todos esses sistemas e do fio 
que entrelaça todos eles. 
Observando o mundo por meio da Biologia, desper-
tamos em nós a sensibilidade de entender todas as coi-
sas como parte de um poderoso ecossistema - o maior 
sistema de todos que torna a vida em si possível. 
A Biologia é uma forma 
de olhar para o mundo 
através das lentes da 
vida humana.
Trazendo para diferentes meios não apenas o estu-
do, mas a observação do que é a vida e de como ela 
se manifesta, a Biologia foi capaz de ultrapassar os li-
mites dos laboratórios de pesquisa e das salas de aula. 
Seus insights alcançam campos profissionais que 
antes pareciam muito distantes, mas que hoje são 
impensáveis sem os recursos originados de estudos 
biológicos. 
Em um contexto de constantes mudanças e revolu-
ções de mindset, comportamento e interesses, o estudo 
da vida nunca foi tão relevante quanto agora.15
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
A busca por uma visão de mundo que integre as ne-
cessidades humanas e ambientais para a construção 
de um cenário em que a vida se manifeste de acordo 
com sua natureza é um dos focos das gerações que es-
tão emergindo. 
Mas, então, como você se relaciona com a nature-
za? Em meio a todo aquele concreto, o que permane-
ce o mesmo? 
Esteja parado no meio de uma floresta ou de uma 
avenida com trânsito, o que permanece é a natureza em 
movimento dentro de você, recriando seu mundo par-
ticular. O mesmo acontece fora do seu corpo sem que 
você perceba. 
O papel da Biologia nisso tudo é colocar em pers-
pectiva esse olhar que pode te levar a entender com 
maior profundidade os impactos silenciosos e invisí-
veis da natureza. 
Porque o conhecimento é, para o estudo da vida, 
apenas um caminho aberto de possibilidades que espe-
ra para ser usado como ferramenta de transformação.
E isso começa por você. 
Aprendizados 
da evolução03
17
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Ao longo dos séculos, foram feitas diversas pesqui-
sas a respeito da natureza e dos seres vivos, que deram 
margem para descobertas importantíssimas da nossa 
história e essenciais para o desenvolvimento da vida 
humana no planeta. 
Os aprendizados conquistados por meio de estudos 
biológicos nos trouxeram até onde chegamos, além de 
melhorar a vida dos seres humanos em um nível que 
muitas vezes foge ao alcance de nossos olhos. 
Por trás de tudo o que somos - seres humanos, pes-
soas ou profissionais -, temos uma marca: a evolução. 
Aprendemos com ela e para ela a todo momento. 
BIOINOVAÇÃO
18
E a verdade é que, no fundo, tudo está interligado. 
A evolução do ser humano, do meio ambiente, da Bio-
logia e da tecnologia andam sempre de mãos dadas 
para fazer com que o mundo em si evolua integralmente. 
Já que estamos falando em “evolução”, aqui vai um 
exemplo bem maluco para você compreender melhor 
isso tudo:
1866
Lei da Hereditariedade
1886
Mutação genética
1953 
Dupla hélice do DNA
1972
Engenharia genética
1996
Clonagem de mamíferos
1859 
Teoria da Evolução
19
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Teoria da Evolução 1859
Charles Darwin revolucionou a forma como era vista 
a espécie humana e como era entendida sua relação 
com o meio dentro do qual se desenvolvia. Com a 
Teoria da Evolução, ele conseguiu provar que os se-
res humanos não são seres isolados de outros ani-
mais da natureza. De acordo com ele, nós viemos de 
um mesmo ancestral comum, que evoluiu ao longo 
do tempo e deu origem a todas as espécies.
Foi com Darwin que começou a emergir a ideia de 
herança biológica, a partir de sua teoria de que 
todo animal era formado da herança de 50% de 
características de cada um dos pais. O que nos 
leva à…
 + Lei da Hereditariedade 1866
Talvez você conheça melhor essa teoria como as 
Leis de Mendel. Gregor Mendel é considerado hoje 
em dia o “pai da genética” por causa de suas pes-
quisas acerca dos genes e da hereditariedade ge-
nética, feitas em 1866, mas reconhecidas só mais de 
30 anos depois. 
Mendel descobriu, por meio do cruzamento de ervi-
lhas, que havia uma herança de genes na reprodu-
ção da espécie, responsável pela transmissão de 
informações genéticas entre gerações.
BIOINOVAÇÃO
20
Anos depois, quando reconhecidas por outros pes-
quisadores, suas descobertas foram fundamentais 
para acelerar os estudos sobre a genética humana e 
colaboraram para um maior entendimento de como 
se desenvolvem algumas doenças. 
Isso tudo graças ao estudo da...
 + Mutação genética 1886
A mesma mutação genética que fundamenta as teo-
rias de Charles Darwin a respeito da seleção natu-
ral - e, consequentemente, a evolução das espé-
cies que vimos lá em cima - é a responsável pelas 
alterações de genes que possibilitam a manifesta-
ção do câncer. 
Os estudos de Hugo de Vries descobriram que mu-
tação genética é nada mais é do que um “erro 
de cópia” das células de um organismo ao se 
multiplicarem.
Por causa da hereditariedade, uma pessoa pode 
herdar tais mutações genéticas, aumentando seu 
risco de desenvolver células cancerígenas, por 
exemplo. Mas a busca por uma resposta concreta 
para doenças como essa só estava começando...
 + Dupla hélice do DNA 1953
Em 1953, James Watson e Francis Crick descobri-
ram a estrutura química do DNA: uma dupla héli-
ce. Foi só então que chegamos realmente perto de 
desvendar os mistérios da genética. 
E adivinha só: graças a essa descoberta, muito tem-
po depois também descobrimos o sequenciamento 
do genoma humano, que possibilitou o início da bus-
ca pela cura de doenças como o câncer. 
21
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Estas pesquisas provocaram um avanço científico 
memorável, que em poucos anos instigaram uma 
busca incansável por respostas que pudessem re-
volucionar a Biologia e melhorar a vida humana. 
Foi assim que surgiu a…
 + Engenharia Genética 1972
Herbert Boyer e Stanley Cohen foram os primeiros 
cientistas a conseguirem fazer uma transferência di-
reta de DNA de um organismo para outro, em 1972. 
Somente dois anos depois, Rudolf Jaenisch criava o 
primeiro animal geneticamente modificado. 
Nem precisamos dizer até onde isso acabou levan-
do, não é? Em 1996, nascia a ovelha Dolly, mais co-
nhecida como o primeiro clone mamífero da história. 
Atualmente, por questões éticas não há espaço para 
o estudo aprofundado a respeito da clonagem hu-
mana. Mas as pesquisas que utilizam outras espécies 
como experimento têm avançado muito, despertan-
do um questionamento sobre o que evolução sig-
nifica hoje e até onde a redefinição de conceitos 
como este pode mudar a forma como enxergamos 
o mundo e a vida. 
Onde que a gente quer chegar com isso?
A Teoria da Evolução de Darwin foi essencial para 
desvendar a transmissão de informações genéticas, que 
facilitou a descoberta da mutação genética e da ver-
dadeira estrutura do DNA, abrindo caminho para a en-
genharia genética - responsável por um novo entendi-
mento do que é evolução. 
Como a gente disse antes: tudo está conectado. 
E o que seria da evolução se não fosse pela Biologia?
Bom, só para começar, nós seres humanos nem es-
taríamos aqui. Mas vamos tentar imaginar juntos um 
mundo sem exames de raios X, inseminação artificial, 
insulina ou preservação de oceanos. Parece quase im-
possível, não é? 
BIOINOVAÇÃO
22
Apesar de nem sempre conseguirmos visualizar clara-
mente a conexão entre a Biologia e a evolução do mundo 
como o conhecemos, ela vem provando há séculos seu 
potencial ferramental de acelerar descobertas e insights 
que podem impulsionar nosso crescimento.
23
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
04 A Biologia como 
ferramenta
BIOINOVAÇÃO
24
Desde as descobertas que mudaram a forma como 
olhamos para os processos da natureza até as pesqui-
sas que desenvolvem novos equipamentos de biotec-
nologia para as indústrias, a Biologia tem se provado 
como uma ferramenta eficaz de solução de problemas 
em diversas áreas. 
Mas como a Biologia pode ajudar a resolver os 
problemas do mundo?
É como se estivéssemos presos em uma roda gigan-
te que simplesmente não para de girar. Nem sequer sa-
bemos que ainda estamos nela ou como chegamos ali, 
mas estamos. E tudo parece muito veloz, turvo e mecâ-
nico. É a maneira como entendemos o mundo depois de 
tanto tempo girando. 
A verdade é que não 
sabemos mais como ou 
o que é parar. 
Muitas vezes evitamos questionar a origem do que 
colocamos em cima da mesa, daquilo que vestimos e 
dos sistemas que alimentamos todos os dias com nos-
so estilo de vida, porque temos medo de encontrar as 
verdadeiras respostas para os problemas que enfren-
tamos todos os dias. 
25
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Começamos a interrogar a natureza de nosso con-
sumo hárelativamente pouco tempo e, aos poucos, nos 
damos conta do profundo impacto que alguns negócios 
- e outras relações de consumo de produtos e serviços 
- têm sobre nossas vidas.
Qual a importância da Biologia no meio disso 
tudo?
A Biologia revela aquela vista do topo da roda gi-
gante para que possamos ver o nosso mundo com mais 
clareza. Ela não nos entrega todas as respostas, mas 
sim nos conduz a uma nova fonte de busca. 
Sua perspectiva frente aos problemas do mundo nos 
introduz a uma abordagem que pode, de fato, solucio-
nar problemas e ao mesmo tempo integrar diferentes 
áreas profissionais em prol da melhora da vida do ser 
humano. A partir dessa abordagem, são despertadas 
novas questões:
Como podemos ser mais sustentáveis, aprovei-
tar os recursos da natureza sem gerar desequilíbrio 
e consumir de forma mais consciente?
E o mais importante: como podemos construir uma 
relação sustentável entre os seres humanos, o plane-
ta e os negócios?
BIOINOVAÇÃO
26
Em muitos aspectos, a Biologia já tem mudado a 
maneira como lidamos com muitas das necessidades do 
mundo em que vivemos. Agora, nasce uma maior preo-
cupação com o tal do desenvolvimento sustentável, que 
vai além da simples solução de problemas evidentes. 
Estamos mais próximos de estabelecer um verda-
deiro compromisso com a evolução, e não apenas em 
termos de conhecimento e recursos, mas da própria 
consciência humana acerca de suas relações com ou-
tros seres vivos e com o meio ambiente.
A Biologia pode acabar com a poluição, reduzir o ín-
dice de fome no mundo e aumentar o acesso de água 
potável? Não. Pelo menos não sozinha, mas com você 
sim. 
A Biologia é um caminho. 
A única forma de chegar 
até o final dele, é se você 
mesmo sair do lugar.
No fundo, é para isso que estamos aqui. Para te 
mostrar todos os caminhos que você pode seguir utili-
zando a Biologia como ferramenta de transformação. 
Tudo isso a fim de destacar a importância dela para 
o despertar da consciência de um novo mundo que seja 
capaz de aliar a tecnologia e o conhecimento humano 
à sabedoria da natureza. 
27
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
O que é 
sustentabilidade?05
BIOINOVAÇÃO
28
Você já ouviu falar muito por aí sobre sustentabilida-
de - até mesmo aqui nesse ebook. Mas afinal de con-
tas, o que é sustentabilidade?
A sustentabilidade é literalmente a capacidade de 
sustentar um sistema. É ser capaz de manter algo fun-
cionando sem saldos negativos, por menos óbvios que 
eles sejam. 
É uma forma de garantir a sobrevivência de 
tudo aquilo que é envolvido durante determinado 
processo. 
Pense na natureza, que é o exemplo mais fácil de 
compreender: para um processo ser considerado sus-
tentável, é preciso que ele respeite o ciclo biológico do 
meio ambiente envolvido. Se um sistema utiliza madei-
ra na fabricação de um produto, ele se torna sustentá-
vel se souber equilibrar o plantio de novas árvores e o 
tempo necessário para que elas cresçam novamente, 
sem alterar o ecossistema.
29
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
A palavra sustentabilidade surgiu durante uma con-
ferência da ONU, em 1972, que ficou conhecida como 
Conferência de Estocolmo. Foi neste encontro que a so-
ciedade começou a olhar para o que chamamos hoje 
de desenvolvimento sustentável. A ideia é passarmos 
a encarar o planeta não só como uma grande máquina 
de produção, mas também como um organismo vivo, 
que tem o seu próprio tempo biológico a ser respeitado. 
Diversas metas foram estipuladas não só nesta con-
ferência, mas em muitas outras que ocorreram depois. 
Todas as metas caminham no sentido de tornar a sus-
tentabilidade não só um termo bonito que as pessoas e 
as empresas usam para dizerem que se importam com 
desenvolvimento sustentável, mas que seja realmente 
um diferencial para a saúde do planeta.
Por mais que muitas vezes a gente pense que tudo 
isso só tem a ver com meio ambiente, ecologia e coi-
sas verdes, a sustentabilidade é baseada, na verdade, 
em três componentes - mais uma prova de que essa 
coisa de Biologia ultrapassa as fronteiras dos livros di-
dáticos de ensino médio. O Tripé da Sustentabilidade 
(ou Triple Bottom Line, em inglês) é formado pelos se-
guintes pilares:
Ambiental
Este é o tripé mais óbvio, que todo mundo pensa 
primeiro quando se fala no tema. Trata dos recur-
sos naturais do planeta e da forma como fazemos 
uso disso tudo. Se falarmos sobre o mundo dos ne-
gócios, o pilar ambiental refere-se ao capital na-
tural da empresa.
Econômico 
Ser sustentável também tem a ver com economia. 
Não seria possível levar adiante um negócio sus-
tentável se não fosse economicamente viável. É por 
meio deste pilar que são possibilitados os maquiná-
rios novos para processos mais verdes, o controle da 
produção contra desperdícios, os investimentos em 
pesquisas e desenvolvimento, entre outras medidas.
Social
Além dos fatores ambiental e econômico, outro que 
também faz parte da sustentabilidade é o capital 
social. Afinal, não adianta apenas respeitar a na-
tureza sem prezar pela mão de obra humana en-
volvida. Neste pilar, são pensados não somente a 
experiência dos colaboradores envolvidos em de-
terminado processo, mas também da comunida-
de ao redor.
BIOINOVAÇÃO
30
Unindo estes três 
pilares, chamamos de 
iniciativa sustentável 
aquelas que são 
ecologicamente corretas, 
economicamente viáveis 
e socialmente justas. 
Ao longo deste ebook, você verá diversas ações e 
iniciativas que podem ser tomadas e comportamentos 
que necessitam ser mudados, em diversas esferas, para 
que vivamos num planeta sustentável. Vamos citar al-
gumas aqui para contextualizar seus estudos.
 + Ações individuais
São aquelas que você pode praticar sozinho, no dia 
a dia, mudando pouco da sua rotina, mas contri-
buindo muito para o meio ambiente. Repense sua 
jornada diária e veja em quais momentos existem 
desperdício de recursos. Você pode diminuir o tem-
po do banho pela manhã, optar por ir ao trabalho 
caminhando ou de bicicleta, levar seus próprios ta-
lheres em vez de usar descartáveis, entre centenas 
de outras coisas.
Ainda assim, isso tudo não se refere apenas ao am-
biente das empresas. Existem níveis de ações susten-
táveis começando de você e chegando até o planeta 
como um todo. 
31
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Ações comunitárias
Em uma esfera maior, unir-se àqueles que estão por 
perto, que dividem o condomínio, o bairro ou a ci-
dade com você, também torna possível a tomada 
de diversas medidas. Juntos, vocês podem lutar por 
melhorias, por exemplo, no sistema de iluminação 
do bairro, optando por energia solar. Para comuni-
dades mais carentes, buscar um sistema de esgoto 
ecologicamente correto. 
 + Ações globais
Por parte dos governos e de organizações mundiais 
como a ONU, cabem medidas que afetam todas as 
nacionalidades. Aqui entram metas como a limita-
ção do crescimento e a preservação dos biomas da 
Terra. Por mais que estas medidas pareçam distantes 
de nós, elas nos afetam diretamente no longo prazo.
A sustentabilidade vai muito além dos conceitos da 
Biologia. Vai muito mais a fundo do que plantar uma ár-
vore. Ser sustentável é uma atitude de urgência diante 
de um planeta que sofre cada vez mais com o aqueci-
mento glogal, o desperdício e a má distribuição de re-
cursos. Ainda vamos encontrar essa palavra permeando 
toda a nossa discussão sobre a importância da Biolo-
gia no nosso dia a dia.
Os desafios 
do mundo06
33
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Em 2015, foi criada, com o apoio da Organização 
das Nações Unidas, uma agenda de desenvolvimento 
sustentável para o ano de 2030. Esta agenda é com-
posta de ações que promovem a implementação de 
alternativas sustentáveis pensadas para o bem social 
e do meio ambiente com base nos principais desafios 
do mundo. 
O plano é apresentar novos caminhos pensados 
para melhorar a vidade todas as pessoas ao redor do 
mundo e impulsionar práticas que tornem esses mes-
mos caminhos cada vez mais acessíveis. 
Na assembleia em que foi discutida a proposta des-
sa agenda, foram pensados os objetivos que se inter-
conectam para dar à luz o desenvolvimento da susten-
tabilidade como mentalidade, ação e verdade social.
Assim, foram colocadas na mesa uma série de ob-
jetivos que ajudaram a estabelecer diretrizes cla-
ras, práticas e mensuráveis como meta global de 
desenvolvimento.
E foi dessa forma que nasceram os 17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável, conhecidos como “os 
17 ODS”. 
Chegou a hora de você conhecer melhor cada um 
deles e entender seu papel na transformação do mun-
do como o conhecemos hoje. 
BIOINOVAÇÃO
34
Vamos explicar um por um para facilitar seu entendi-
mento, mas é bom lembrar que, no final das contas, to-
dos eles se interligam dentro de um cenário muito maior. 
Preparado? 
Objetivo 1: acabar com a pobreza em todas as suas 
formas, em todos os lugares. 
A pobreza extrema é, sem dúvida alguma, o maior 
desafio global que enfrentamos hoje. Seu impacto 
é quase que imensurável, pois atinge muito mais do 
que nossos olhos podem ver. A erradicação da po-
breza é capaz não apenas de salvar vidas da mi-
séria, mas também da desesperança, dando a mi-
lhares de pessoas o que é de direito humano delas.
É muito fácil perceber a complexidade deste desa-
fio, já que a pobreza requer uma solução multidi-
mensional, abrangendo os níveis econômico, social 
e ambiental de uma nação. 
 + Erradicação da pobreza
35
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 1. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Reduzir pelo menos à metade a proporção de ho-
mens, mulheres e crianças, de todas as idades, que 
vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de 
acordo com as definições nacionais;
2. Garantir que todos os homens e mulheres, parti-
cularmente os pobres e vulneráveis, tenham direi-
tos iguais aos recursos econômicos, bem como o 
acesso a serviços básicos, propriedade e con-
trole sobre a terra e outras formas de proprieda-
de, herança, recursos naturais, novas tecnolo-
gias apropriadas e serviços financeiros, incluindo 
microfinanças;
3. Criar marcos políticos sólidos em níveis nacional, 
regional e internacional, com base em estratégias 
de desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis 
a gênero, para apoiar investimentos acelerados 
nas ações de erradicação da pobreza.
Conheça todas as metas de erradicação da 
pobreza http://dsco.la/ods1 
http://dsco.la/ods1
BIOINOVAÇÃO
36
Por meio deste segundo objetivo, as nações se com-
prometem a acabar com a fome e, ao mesmo tempo, 
promoverem uma maior preocupação com as ori-
gens e a qualidade do alimento, fortalecendo as al-
ternativas de agricultura sustentável e a criação de 
novos ecossistemas sustentáveis. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 2. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Acabar com a fome e garantir o acesso de todas 
as pessoas, em particular os pobres e pessoas 
em situações vulneráveis, incluindo crianças, a 
alimentos seguros, nutritivos e suficientes duran-
te todo o ano;
2. Dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pe-
quenos produtores de alimentos, particularmente 
das mulheres, povos indígenas, agricultores fami-
liares, pastores e pescadores, inclusive por meio 
de acesso seguro e igual à terra, outros recursos 
produtivos e insumos, conhecimento, serviços fi-
nanceiros, mercados e oportunidades de agrega-
ção de valor e de emprego não agrícola;
 + Fome zero e agricultura 
sustentável
Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segu-
rança alimentar e melhoria da nutrição e promover 
a agricultura sustentável. 
O segundo desafio identificado para garantir o de-
senvolvimento sustentável é a fome e a segurança 
alimentar, responsáveis pela perda irreparável de vi-
das em comunidades pelo mundo todo. 
A fome, assim como a pobreza, é reflexo de dese-
quilíbrios econômicos que têm tirado a dignidade de 
vida de cidadãos por todos os países menos desen-
volvidos, afastando-os de recursos básicos que são 
indispensáveis para sua sobrevivência.
37
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Saúde e bem-estar3. Aumentar o investimento, inclusive via reforço da 
cooperação internacional, em infraestrutura rural, 
pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desen-
volvimento de tecnologia, e os bancos de genes de 
plantas e animais, para aumentar a capacidade de 
produção agrícola nos países em desenvolvimen-
to, em particular nos países menos desenvolvidos.
Conheça todas as metas de fome zero e agricultura 
sustentável http://dsco.la/ods2
Objetivo 3: Assegurar uma vida saudável e pro-
mover o bem-estar para todas e todos, em todas 
as idades.
Uma vida saudável, para algumas pessoas, pode 
significar uma caminhada no parque da cidade, en-
quanto para outras é uma questão de vida ou morte. 
Deixar a saúde de uma população em segundo pla-
no é o mesmo que colocá-la nas mãos de um destino 
doloroso e desumano. Por isso, este desafio enten-
de a saúde e o bem-estar como um direito de todos, 
independentemente de sua faixa etária, origem ou 
contexto social e econômico.
http://dsco.la/ods2
BIOINOVAÇÃO
38
Uma vida saudável é uma vida. E o acesso a recursos 
de qualidade é capaz de transformar a experiência 
humana de um indivíduo ao garantir sua seguran-
ça e sobrevivência frente a qualquer circunstância. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 3. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo 
a proteção do risco financeiro, o acesso a servi-
ços de saúde essenciais de qualidade e o aces-
so a medicamentos e vacinas essenciais segu-
ros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis 
para todos;
2. Assegurar o acesso universal aos serviços de saú-
de sexual e reprodutiva, incluindo o planejamen-
to familiar, informação e educação, bem como a 
integração da saúde reprodutiva em estratégias e 
programas nacionais;
3. Aumentar substancialmente o financiamento da 
saúde e o recrutamento, desenvolvimento e forma-
ção, e retenção do pessoal de saúde nos países 
em desenvolvimento, especialmente nos países 
menos desenvolvidos e nos pequenos Estados in-
sulares em desenvolvimento.
Conheça todas as metas de saúde e bem-estar:
http://dsco.la/ods3 
http://dsco.la/ods3
39
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Educação de qualidade
Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva e equi-
tativa e de qualidade, e promover oportunidades de 
aprendizagem ao longo da vida para todas e todos.
Criar circunstâncias que assegurem uma educação 
inclusiva, democrática e transformadora pode pro-
vocar uma reação em cadeia de desenvolvimento 
sustentável, impactando diversos campos de uma 
única sociedade. 
Garantir o acesso à aprendizagem, da mais básica 
à profissionalizante, é um ato de revolução capaz de 
alterar o curso do presente e do futuro de uma na-
ção, promovendo oportunidades de longo prazo na 
transformação não só do mundo, mas do pequeno 
universo da vida de cada ser humano. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 4. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Assegurar a igualdade de acesso para todos os 
homens e mulheres à educação técnica, profis-
sional e superior de qualidade, a preços acessí-
veis, incluindo universidade; 
2. Eliminar as disparidades de gênero na educação 
e garantir a igualdade de acesso a todos os ní-
veis de educação e formação profissional para os 
mais vulneráveis, incluindo as pessoas com defi-
ciência, povos indígenas e as crianças em situa-
ção de vulnerabilidade;
3. Garantir que todos os alunos adquiram conheci-
mentos e habilidades necessárias para promo-
ver o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre 
outros, por meio da educação para o desenvolvi-
mento sustentável e estilos de vida sustentáveis, 
direitos humanos, igualdadede gênero, promoção 
BIOINOVAÇÃO
40
de uma cultura de paz e não violência, cidadania 
global e valorização da diversidade cultural e da 
contribuição da cultura para o desenvolvimen-
to sustentável.
Conheça todas as metas de educação de qualidade:
http://dsco.la/ods4 
 + Igualdade de gênero
Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e em-
poderar todas as mulheres e meninas. 
A igualdade de gênero tem sido uma questão muito 
debatida nos últimos anos e, com isso, a causa ga-
nhou força em movimentos e manifestações sociais 
pelo mundo inteiro.
A discriminação social, ou mesmo a misoginia, são 
as principais causas da desigualdade global entre 
homens e mulheres. Embora muitas pessoas ain-
da tenham dificuldade de entender a fundo a gra-
vidade deste problema, ele continua a crescer e 
impactar diversos aspectos da vida das mulheres, 
http://dsco.la/ods4
41
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
abrangendo o campo social, econômico e até de 
direitos humanos.
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 5. Trazemos aqui 4 delas: 
1. Acabar com todas as formas de discriminação 
contra todas as mulheres e meninas em toda parte;
2. Eliminar todas as formas de violência contra to-
das as mulheres e meninas nas esferas públicas e 
privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual 
e de outros tipos;
3. Garantir a participação plena e efetiva das mu-
lheres e a igualdade de oportunidades para a li-
derança em todos os níveis de tomada de decisão 
na vida política, econômica e pública;
4. Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação 
aplicável para a promoção da igualdade de gê-
nero e o empoderamento de todas as mulheres e 
meninas em todos os níveis.
Conheça todas as metas de igualdade de gênero:
http://dsco.la/ods5 
http://dsco.la/ods5
BIOINOVAÇÃO
42
 + Água potável e saneamento
Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão 
sustentável da água e saneamento.
Um dos desafios mais evidentes no mundo é a ges-
tão de recursos naturais, que, por um longo tempo, 
tem se provado completamente insustentável, tra-
zendo consequências negativas tanto para o ser hu-
mano quanto para o meio ambiente. 
A gestão problemática de recursos hídricos é res-
ponsável por problemas que, a longo prazo, podem 
ser irreparáveis. Por causa disso, o acesso à água 
potável e a qualidade de vida de milhares de pes-
soas já se encontram em risco e verdadeiro alerta. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 6. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Melhorar a qualidade da água, reduzindo a po-
luição, eliminando despejo e minimizando a libe-
ração de produtos químicos e materiais perigo-
sos, reduzindo à metade a proporção de águas 
residuais não tratadas e aumentando substan-
cialmente a reciclagem e reutilização segura 
globalmente;
2. Proteger e restaurar ecossistemas relacionados 
com a água, incluindo montanhas, florestas, zo-
nas úmidas, rios, aquíferos e lagos;
3. Ampliar a cooperação internacional e o apoio à 
capacitação para os países em desenvolvimento 
em atividades e programas relacionados à água 
e saneamento, incluindo a coleta de água, a des-
salinização, a eficiência no uso da água, o trata-
mento de efluentes, a reciclagem e as tecnolo-
gias de reuso.
43
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Conheça todas as metas de água potável e sanea-
mento http://dsco.la/ods6 
 + Energia acessível e limpa
Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentá-
vel, moderno e a preço acessível à energia. 
Apesar da energia limpa já ser uma possibilidade 
viável, ainda existem barreiras sociais e econômi-
cas que a impede de ser implementada a nível glo-
bal e sem restrições.
Aceitar a acessibilidade da energia limpa como de-
safio em diferentes aspectos, mas especialmente no 
aspecto da sustentabilidade, é um dos passos que 
nos coloca mais próximos de um futuro que esteja 
ao alcance de todos e todas.
http://dsco.la/ods6
BIOINOVAÇÃO
44
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 7. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Assegurar o acesso universal, confiável, moderno 
e a preços acessíveis a serviços de energia;
2. Reforçar a cooperação internacional para facili-
tar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia 
limpa, incluindo energias renováveis, eficiência 
energética e tecnologias de combustíveis fósseis 
avançadas e mais limpas, e promover o investi-
mento em infraestrutura de energia e em tecnolo-
gias de energia limpa;
3. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecno-
logia para o fornecimento de serviços de energia 
modernos e sustentáveis para todos nos países em 
desenvolvimento, particularmente nos países me-
nos desenvolvidos.
Conheça todas as metas de energia limpa e aces-
sível: http://dsco.la/ods7 
http://dsco.la/ods7
45
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Trabalho decente 
e crescimento econômico 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 8. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Promover políticas orientadas para o desenvolvi-
mento que apoiem as atividades produtivas, ge-
ração de emprego decente, empreendedorismo, 
criatividade e inovação, e incentivar a formaliza-
ção e o crescimento das micro, pequenas e mé-
dias empresas, inclusive por meio do acesso a ser-
viços financeiros;
2. Alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho 
decente para todas as mulheres e homens, inclu-
sive para os jovens e as pessoas com deficiência, 
e remuneração igual para trabalho de igual valor 
e reduzir substancialmente a proporção de jovens 
sem emprego, educação ou formação;
3. Proteger os direitos trabalhistas e promover am-
bientes de trabalho seguros e protegidos para to-
dos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores 
migrantes, em particular as mulheres migrantes, e 
pessoas em empregos precários.
Conheça todas as metas de trabalho decente e 
crescimento econômico http://dsco.la/ods8
Objetivo 8: Promover o crescimento econômico sus-
tentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e 
produtivo e trabalho decente. 
Promover oportunidade de trabalho é o mesmo que 
promover o crescimento econômico e o desenvol-
vimento de um país como um todo. É a garantia de 
uma força de trabalho capaz de construir um futuro 
verdadeiramente sustentável.
A partir de uma visão macro e global, este desafio 
tem o potencial de mudar a forma como o ser hu-
mano enxerga o trabalho e seu propósito como par-
te da sociedade. 
http://dsco.la/ods8
BIOINOVAÇÃO
46
 + Indústria, inovação e infraestrutura tecnologia e a pesquisa científica, a fim de otimizar 
sistemas e processos, gerando melhorias concretas 
na vida do ser humano. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 9. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Desenvolver infraestrutura de qualidade, confiá-
vel, sustentável e resiliente, incluindo infraestru-
tura regional e transfronteiriça, para apoiar o de-
senvolvimento econômico e o bem-estar humano, 
com foco no acesso equitativo e a preços aces-
síveis para todos;
2. Fortalecer a pesquisa científica, melhorar as ca-
pacidades tecnológicas de setores industriais em 
todos os países, particularmente os países em de-
senvolvimento, inclusive, até 2030, incentivando a 
inovação e aumentando substancialmente o nú-
mero de trabalhadores de pesquisa e desenvolvi-
mento por milhão de pessoas e os gastos público 
e privado em pesquisa e desenvolvimento;
Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, pro-
mover a industrialização inclusiva e sustentável e fo-
mentar a inovação. 
A renovação da indústria em termos gerenciais, de 
infraestrutura e mindset é indispensável para um de-
senvolvimento interno e externo que fomente a ino-
vação e a sustentabilidade. 
É por meio de uma industrialização mais resiliente 
que podemos estruturar de forma eficaz outros de-
safios abrangentes da sociedade, fortalecendo a 
47
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
3. Facilitar o desenvolvimento deinfraestrutura sus-
tentável e resiliente, por meio de maior apoio fi-
nanceiro, tecnológico e técnico.
Conheça todas as metas de indústria, inovação e in-
fraestrutura http://dsco.la/ods9 
 + Redução das desigualdades
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos paí-
ses e entre eles.
Este desafio está diretamente ligado à visão de que 
somos parte de um todo muito maior do que as fron-
teiras podem delimitar. 
As desigualdades de gênero, física, de raça, clas-
se social etc., são um ponto sensível e enfraquece-
dor do desenvolvimento das relações internas e ex-
ternas dos países. 
Considerando a relevância destas relações para o 
desenvolvimento sustentável global, é de extrema 
http://dsco.la/ods9
BIOINOVAÇÃO
48
importância que seja promovida a inclusão social 
em âmbito nacional e internacional.
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 10. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Empoderar e promover a inclusão social, econô-
mica e política de todos, independentemente da 
idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, re-
ligião, condição econômica ou outra;
2. Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir 
as desigualdades de resultados, inclusive por meio 
da eliminação de leis, políticas e práticas discri-
minatórias e da promoção de legislação, políticas 
e ações adequadas a este respeito;
3. Facilitar a migração e a mobilidade ordenada, se-
gura, regular e responsável das pessoas, inclusive 
por meio da implementação de políticas de migra-
ção planejadas e bem geridas. 
Conheça todas as metas de redução das desigual-
dades: http://dsco.la/ods10 
http://dsco.la/ods10
49
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Cidades e comunidades 
sustentáveis
de políticas públicas pelo mundo inteiro, dando ori-
gem a alternativas que abordam até mesmo a pos-
sibilidade de as cidades atuarem como recurso para 
uma vida mais saudável. 
Nunca foi tão importante repensar a organização e 
estruturação das comunidades como hoje. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 11. Trazemos aqui 4 delas: 
1. Viabilizar o acesso de todos à habitação segura, 
adequada e a preço acessível, e aos serviços bá-
sicos e urbanizar as favelas;
2. Aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e 
as capacidades para o planejamento e gestão de 
assentamentos humanos participativos, integrados 
e sustentáveis, em todos os países;
Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamen-
tos humanos inclusivos, seguros, resilientes e 
sustentáveis.
A preocupação em criar espaços que sejam sus-
tentáveis em diferentes aspectos - da restauração 
e conservação do meio ambiente à sustentação de 
ideias inovadoras - é crescente. 
Questões como impacto ambiental, segurança e 
acessibilidade ganharam destaque nas discussões 
BIOINOVAÇÃO
50
3. Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar 
o patrimônio cultural e natural do mundo;
4. Reduzir o impacto ambiental negativo per capita 
das cidades, inclusive prestando especial aten-
ção à qualidade do ar, gestão de resíduos muni-
cipais e outros.
Conheça todas as metas de cidades e comunidades 
sustentáveis: http://dsco.la/ods11 
 + Consumo e produção responsáveis 
Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de 
consumo sustentáveis. 
O avanço de novas tecnologias e comportamen-
tos de consumo tem despertado um olhar diferente 
no uso do capital individual. Com isso, estamos ga-
nhando, também, uma nova perspectiva de evolu-
ção dos padrões de consumo sustentável. 
Este desafio instiga o repensar não só do consumo, 
mas também de uma produção mais sustentável de 
recursos, a fim de provocar mudanças significativas 
em níveis globais. 
http://dsco.la/ods11
51
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 12. Trazemos aqui 4 delas: 
1. Alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos 
recursos naturais;
2. Reduzir substancialmente a geração de resíduos 
por meio da prevenção, redução, reciclagem e 
reuso;
3. Garantir que as pessoas, em todos os lugares, te-
nham informação relevante e conscientização 
para o desenvolvimento sustentável e estilos de 
vida em harmonia com a natureza;
4. Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer 
suas capacidades científicas e tecnológicas para 
mudar para padrões mais sustentáveis de produ-
ção e consumo.
Conheça todas as metas de consumo e produção 
responsáveis: http://dsco.la/ods12 
http://dsco.la/ods12
BIOINOVAÇÃO
52
 + Ação contra mudança 
global do clima
Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para comba-
ter a mudança climática e seus impactos. 
A mudança climática é o desafio mais importante 
de todos os objetivos estabelecidos na nova agen-
da internacional de compromisso com um futuro 
mais sustentável. 
A ação contra a mudança global do clima é um dos 
maiores passos que foram tomados nos últimos anos 
acerca da revitalização de nosso planeta e dos re-
cursos que ainda temos disponíveis.
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 13. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Integrar medidas da mudança do clima nas políti-
cas, estratégias e planejamentos nacionais;
2. Melhorar a educação, aumentar a conscientização 
e a capacidade humana e institucional sobre mi-
tigação, adaptação, redução de impacto e alerta 
precoce da mudança do clima;
3. Promover mecanismos para a criação de capaci-
dades para o planejamento relacionado à mudan-
ça do clima e à gestão eficaz, nos países menos 
desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jo-
vens, comunidades locais e marginalizadas.
Conheça todas as metas de ação contra mudança 
global do clima: http://dsco.la/ods13 
http://dsco.la/ods13
53
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Vida na água
Objetivo 14: Conservação e uso sustentável dos 
oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para 
o desenvolvimento sustentável. 
Assegurar a conservação da vida na Terra depende 
não apenas da vida humana, mas de todos os ecos-
sistemas que garantem os recursos que alimentam 
de maneira sustentável o nosso cotidiano. E, entre 
eles, está a vida na água, que abrange os oceanos, 
mares e suas espécies. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 14. Trazemos aqui 3 delas: 
BIOINOVAÇÃO
54
1. Prevenir e reduzir significativamente a poluição 
marinha de todos os tipos, especialmente a ad-
vinda de atividades terrestres, incluindo detritos 
marinhos e a poluição por nutrientes;
2. Conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e 
marinhas, de acordo com a legislação nacional e 
internacional, e com base na melhor informação 
científica disponível;
3. Aumentar o conhecimento científico, desenvolver 
capacidades de pesquisa e transferir tecnologia 
marinha, a fim de melhorar a saúde dos ocea-
nos e aumentar a contribuição da biodiversidade 
marinha para o desenvolvimento dos países em 
desenvolvimento.
Conheça todas as metas de vida na água: 
http://dsco.la/ods14 
http://dsco.la/ods14
55
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Vida terrestre
Quando pensamos em vida terrestre, incluímos as 
florestas, a biodiversidade em risco e a reversão de 
processos nocivos causados pela influência do ser 
humano.
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 15. Trazemos aqui 2 delas: 
1. Assegurar a conservação, recuperação e uso 
sustentável de ecossistemas terrestres e de água 
doce interiores e seus serviços, em especial flo-
restas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, 
em conformidade com as obrigações decorrentes 
dos acordos internacionais; 
2. Promover a implementação da gestão sustentável 
de todos os tipos de florestas, deter o desmata-
mento, restaurar florestas degradadas e aumen-
tar substancialmente o florestamento e o reflores-
tamento globalmente;
Objetivo 15: Proteger, recuperar e promover o uso 
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de for-
ma sustentável as florestas, combater a desertifica-ção, deter e reverter a degradação da terra e deter 
a perda de biodiversidade. 
Como dissemos anteriormente, preservar e prote-
ger os recursos naturais que alimentam os diver-
sos ecossistemas é essencial para uma vida mais 
sustentável. 
BIOINOVAÇÃO
56
3. Integrar os valores dos ecossistemas e da biodi-
versidade ao planejamento nacional e local, nos 
processos de desenvolvimento, nas estratégias 
de redução da pobreza e nos sistemas de contas;
4. Mobilizar e aumentar significativamente, a partir 
de todas as fontes, os recursos financeiros para a 
conservação e o uso sustentável da biodiversida-
de e dos ecossistemas.
Conheça todas as metas de vida terrestre:
http://dsco.la/ods15 
http://dsco.la/ods15
57
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Paz, justiça e instituições eficazes
Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e in-
clusivas para desenvolvimento sustentável, pro-
porcionar o acesso à justiça para todos e construir 
instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em 
todos os níveis. 
Para salvar o planeta e estimular a construção de um 
futuro mais sustentável, precisamos de instituições 
que sejam capazes de transmitir confiança. Apenas 
estruturas que garantam conscientização, eficácia 
e justiça podem compor este cenário ideal. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 16. Trazemos aqui 4 delas: 
1. Reduzir significativamente todas as formas de vio-
lência e as taxas de mortalidade relacionada em 
todos os lugares;
2. Promover o Estado de Direito, em nível nacional e 
internacional, e garantir a igualdade de acesso à 
justiça para todos;
3. Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e 
transparentes em todos os níveis;
4. Assegurar o acesso público à informação e pro-
teger as liberdades fundamentais, em confor-
midade com a legislação nacional e os acordos 
internacionais.
Conheça todas as metas de paz, justiça e institui-
ções eficazes: http://dsco.la/ods16 
http://dsco.la/ods16
BIOINOVAÇÃO
58
 + Parcerias e meio de 
implementação 
Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação 
e revitalizar a parceria global para o desenvolvi-
mento sustentável. 
A facilitação e o fortalecimento de meios, sistemas e 
processos de implementação de iniciativas globais 
em prol do desenvolvimento sustentável é, no final 
das contas, o motivo pelo qual os próprios Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável existem. 
Pensando nisso, foram definidas algumas metas 
para o ODS 17. Trazemos aqui 3 delas: 
1. Fortalecer a mobilização de recursos internos, in-
clusive por meio do apoio internacional aos paí-
ses em desenvolvimento, para melhorar a capa-
cidade nacional para arrecadação de impostos e 
outras receitas;
2. Promover o desenvolvimento, a transferência, a 
disseminação e a difusão de tecnologias ambien-
talmente corretas para os países em desenvolvi-
mento, em condições favoráveis, inclusive em con-
dições concessionais e preferenciais, conforme 
mutuamente acordado;
3. Reforçar a parceria global para o desenvolvimento 
sustentável, complementada por parcerias multis-
setoriais que mobilizem e compartilhem conheci-
mento, expertise, tecnologia e recursos financei-
ros, para apoiar a realização dos objetivos do 
desenvolvimento sustentável em todos os países, 
particularmente nos países em desenvolvimento.
Conheça todas as metas de parcerias e meio de im-
plementação: http://dsco.la/ods17 
http://dsco.la/ods17
59
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Leia mais sobre os 
17 Objetivos de 
Desenvolvimento 
Sustentável no site 
oficial da ONU: 
https://nacoesunidas.
org/pos2015/
https://nacoesunidas.org/pos2015/
https://nacoesunidas.org/pos2015/
Economia 
circular07
61
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Diante dos desafios que enfrentamos como socie-
dade e tendo como norte os Objetivos de Desenvolvi-
mento Sustentável, começamos a questionar processos 
que antes pareciam muito definidos, como o funciona-
mento das relações econômicas lineares. 
Trocamos nossos aparelhos eletrônicos por outros 
mais modernos, mais rápidos e mais bonitos, mesmo 
que o aquele celular que a gente usava nem estivesse 
quebrado. Ele está funcionando perfeitamente, mas já 
é ultrapassado, sabe? 
A economia moderna funciona com base no desejo 
do consumidor. Uma empresa pode ter descoberto uma 
grande tecnologia, muito superior ao seu smartphone 
anterior, mas ela certamente não dará um salto assim 
tão grande de uma vez. Seus aparelhos serão moder-
nizados pouco a pouco, possivelmente divididos em 4 
ou 5 modelos diferentes, para que as pessoas estejam 
sempre trocando, mesmo não havendo nenhum defeito. 
BIOINOVAÇÃO
62
Para satisfazer todos esses desejos, é necessário 
muita coisa além de conhecimento tecnológico. Tem 
muito recurso natural por trás disso sendo explorado 
e muitas vezes de forma insustentável - muito mesmo. 
Como lidar com esse dilema então? Certamente pa-
rar o avanço tecnológico, que em muitos casos é bené-
fico para a sociedade como um todo, não é uma opção. 
É aí que entra a economia circular.
Como o próprio nome sugere, a economia circular 
propõe uma nova ordem dentro do processo de fabri-
cação, distribuição, uso e descarte de produtos. Em vez 
de tudo isso caminhar em linha reta, retirando recursos 
da natureza e terminar jogando tudo no lixo, a econo-
mia circular funciona de forma sustentável. Assim tam-
bém a chamamos de economia restaurativa, já que ela 
respeita o tempo biológico de cada ecossistema. 
É como se, antes mesmo de lançar um celular já ti-
vesse data para ficar ultrapassado, e já tivesse até 
um substituto na manga, mais moderno - e mais caro. 
A esse fenômeno, damos o nome de obsolescência 
programada.
Isso não funciona somente para celulares. Nossa era 
de hiperconexão nos eleva a um patamar de velocidade 
que chega a ser incompreensível para alguns. 
Tudo muda tão rápido que 
às vezes fica difícil estar 
sempre a par de todas as 
novidades. 
A moda é um exemplo: as peças que são desejo hoje 
provavelmente nem estarão mais à venda daqui um mês. 
Não porque esgotaram todas as unidades, mas sim por-
que aquilo já não estava mais tão em alta quanto há al-
gumas semanas.
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Pense que em vez de descartar o seu celular atual 
para comprar um novo ou deixá-lo encalhado no fun-
do do seu guarda-roupa, você poderia devolvê-lo à 
marca, para que ela recondicione os componentes ou 
os desfaça de forma a torná-los úteis para outro pro-
duto. A economia circular sustenta o reprocessamento 
e a reintegração do que iria para o lixo.
É como se fosse uma cadeia alimentar: um animal 
serve de alimento para o outro, equilibrando o ecossis-
tema e mantendo a ordem natural. Ao consumirmos um 
produto, seus resíduos deveriam voltar à natureza de 
outra forma, servindo para outros propósitos. No caso 
de produtos de longa vida, se vamos retirar recursos 
da natureza para produzi-los, devemos ao menos nos 
preocupar em utilizá-los ao máximo, até que o ecossis-
tema tenha sido capaz de se regenerar.
A economia circular é baseada em 
quatro princípios:
1. Preservação e aumento do capital natural 
Como um bom sistema sustentável, a econo-
mia circular é baseada na preservação do capi-
tal natural, viabilizada pelo uso responsável dos 
recursos.
2. Otimização da produção de recursos 
Produzir mais com menos, fazendo com que os 
produtos girem o círculo com maior aproveita-
mento em todas as partes.
BIOINOVAÇÃO
64
3. Fechamento de ciclos 
Como dissemos anteriormente, esse é um mo-
delo não linear, obedecendo um ciclo que termi-
na no mesmo lugar onde começou. Isso possibi-
lita o início de outros ciclos a partir de resíduos 
do ciclo anterior transformados em matéria-pri-
ma de novo.
4. Aumento da eficácia do sistema 
O último princípio nos remete a uma análise 
do sistema como um todo, através da observa-
ção do ciclo. Oque pode ser ainda mais aper-
feiçoado? Como gerar ainda menos resíduos? 
Como contribuir para a sustentabilidade do 
meio ambiente?
Seguindo estes princípios, conseguimos eliminar 
cada vez mais os resíduos (e assim diminuir a poluição), 
manter produtos em um maior ciclo de utilização e ain-
da regenerar sistemas naturais que sofrem com a ex-
ploração humana desenfreada.
Para acelerar esta transição rumo a uma economia 
circular em âmbito global, surgiram iniciativas como a 
Ellen MacArthur Foundation. A fundação é uma das 
líderes globais do pensamento, inserindo a economia 
circular na agenda de grandes tomadores de decisão 
mundiais. Hoje conta com parceiros de peso como Goo-
gle, Unilever, Nike, entre outros.
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
A nível nacional, a economia circular avança por 
meio de leis como a Política Nacional de Resíduos Só-
lidos. A Lei 12.305/10 busca organizar a maneira como 
lidamos com o lixo, exigindo também que os setores pú-
blico e privado sejam transparentes sobre os possíveis 
descartes e reutilizações de seus resíduos. 
Dentre os objetivos da lei, os principais incluem a 
adoção de tecnologias limpas e de processos susten-
táveis, a redução de resíduos perigosos e, por conse-
quência, a proteção da saúde pública. Por meio da lei, 
o governo, por sua vez, dá prioridade para aquisições 
de produtos recicláveis e/ou bens e serviços que este-
jam de acordo com o ciclo de produção sustentável.
Em outra esfera, você pode começar a implantar 
a economia circular no seu negócio através de diver-
sos projetos que já existem no país, como a Boomera. A 
Boomera ajuda empresas a transformarem resíduos em 
matéria-prima novamente por meio da chamada En-
genharia Circular.
A Boomera faz uma avaliação técnica e merca-
dológica das embalagens utilizadas pelas empresas 
e encontra formas de inseri-las novamente no ciclo, 
transformando as estruturas em matérias-primas mais 
uma vez. Essa metodologia utilizada por eles foi bati-
zada de Circular Pack.
Tudo isso parece um pouco distante de você, mas 
está mais perto do que você imagina. Estas práticas en-
volvendo o governo e as empresas são só uma parte da 
economia circular. 
BIOINOVAÇÃO
66
Afinal de contas, tudo 
começa com pequenas 
ações individuais. Tudo 
começa por você.
Quando precisar de um par de calças novas, procure 
por bazares de roupas seminovas ou usadas. Leve sua 
calça que não serve mais ou que você não usa tanto e 
doe para o local. Dependendo do bazar, eles aceitam 
até como parte do pagamento. 
Se for trocar seu notebook ou seu smartphone, pro-
cure por lojas que compram itens usados para recondi-
cioná-los e revendê-los ou para descartá-los de forma 
correta. Nestes ciclos bem simples, não é só a nature-
za que ganha um respiro sobre seus recursos naturais, 
mas seu bolso também agradece. 
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Biomimética08
BIOINOVAÇÃO
68
E se você fosse o 
responsável por organizar 
o verão?
Como seria organizar todos os sistemas, processos 
da natureza e protocolos climáticos por trás do funcio-
namento da primavera, do verão, do outono ou do in-
verno? Consegue imaginar?
Já parou para pensar que esses eventos aconte-
cem todos os anos sem interrupções?
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Foi com essa analogia que a bióloga e pesquisado-
ra Janine Benyus introduziu sua palestra sobre Biomi-
mética no TEDx. 
Assista ao TEDx “Biomimética 
em ação” de Janine Benyus: 
http://dsco.la/Biomimética-em-acao 
Segundo ela, estamos cercados por gênios, e nem 
sequer nos damos conta disso. 
Estamos tão 
desconectados da 
natureza que esquecemos 
da dimensão de sua 
inteligência. 
E é exatamente isso que a Biomimética quer desven-
dar: o que podemos aprender com a sabedoria por trás 
dos processos da natureza. 
Afinal, do que a gente está falando?
A Biomimética é uma metodologia que facilita a ob-
servação de fenômenos naturais e colhe aprendiza-
do de novas ferramentas de resolução de problemas 
através da compreensão dos mecanismos utilizados 
pela natureza. 
A Biomimética é a fonte que 
conecta a ciência ao design, 
criação e inovação. 
Alessandra Araujo 
Você já deve ter visto alguma vez os esboços das in-
venções de Leonardo Da Vinci, certo? 
Em seus desenhos, Da Vinci estudava o mecanismo 
dos pássaros para encontrar uma forma de manter no 
ar objetos de grande porte que pudessem um dia, quem 
sabe, também transportar pessoas. 
http://dsco.la/Biomimética-em-acao
BIOINOVAÇÃO
70
Foram estes estudos de Da Vinci que deram início 
à história da aviação, e tudo começou com ele se per-
guntando como os pássaros faziam voar ser possível e 
aparentemente tão simples.
Na essência, é isso o que faz a Biomimética: olhar 
para problemas e desafios e se perguntar “como a na-
tureza resolveria isso?”. 
Um dos desenhos de Da Vinci.
Para você que tem facilidade com inglês, 
há um site de pesquisa responsável pela 
coleta de informações acerca de alguns 
processos biológicos e funções executados 
pela natureza que podem servir de inspira-
ção para a solução de problemas huma-
nos. Dá uma olhada: https://asknature.org/
Como diria Benyus, as soluções que tanto procu-
ramos, no final das contas, já existem. E estão todas 
na natureza e na Biologia. Então, de que forma pode-
mos aproveitar a sabedoria de outros seres vivos para 
criar um mundo melhor e mais sustentável para os se-
res humanos?
A proposta é enxergar a natureza não mais como 
uma fonte de recursos inesgotáveis à disposição para 
serem explorados infinitamente - o que, na realidade, é 
uma grande loucura -, mas como uma fonte de conhe-
cimento, da qual podemos tirar diversos insights. 
https://asknature.org/
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Em vez de utilizarmos os próprios organismos ou 
aquilo que eles produzem para criar soluções um tan-
to invasivas (e muitas vezes nem tão eficazes), pode-
mos estudar os moldes e sistemas da natureza para re-
pensar a forma como solucionamos nossos problemas. 
A Biomimética tem 3 elementos principais que 
fundamentam seu olhar: 
Ethos: A filosofia por trás da prática 
da Biomimética: o propósito de existir 
em harmonia no planeta. 
Reconectar: A compreensão dos 
princípios da vida por meio do 
contato com a natureza, enxergando 
o mundo com os olhos de um 
aprendiz.
Emular: A aplicação prática do que 
aprendemos com a natureza, ou seja, 
a metodologia da Biomimética e suas 
ferramentas. 
BIOINOVAÇÃO
72
Estes 3 elementos guiam boa parte do processo de-
finido pela metodologia da Biomimética, que passa 
uma série de etapas de observação e co-criação em-
basadas na intuição. 
Neste capítulo, vamos simplificar essa metodolo-
gia para você em algumas etapas: 
 + Definição do desafio
Vamos começar com um exemplo, ok? Suponha que 
você tem um problema de umidade para resolver. 
A primeira lição da Biomimética é olhar para esse 
problema como um desafio, a fim de não focar de-
mais no problema. 
 + Dados de contexto
Definido o seu desafio, você vai observar ao redor 
daquele problema quais são os dados de contexto 
que você possui. 
Talvez o seu problema de umidade seja em um am-
biente específico. Pensando nisso, qual é o contex-
to deste ambiente? Quais circunstâncias aumentam 
o índice de umidade ou tornam esta uma questão 
alarmante? 
No caso da umidade, podemos pensar em dois ver-
bos que resumem algumas possíveis necessidades 
que observamos no contexto, como, por exemplo, 
ventilar e aquecer. 
73
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Ações e processos 
Perceba que os dados de contexto que você iden-
tificou no final da última etapa eram todos verbos. 
Estes verbos são ações que dependem de proces-
sos, certo? 
Espera aí, mas o que isso significa para a 
Biomimética? 
Significa que, quando estamos aplicando a Biomi-
mética na resoluçãode problemas, não necessa-
riamente precisamos estar construindo coisas, e sim 
entendendo um processo. A Biomimética não vai te 
ajudar a criar uma lâmpada, mas sim um processo 
de iluminação. 
E é claro que, para isso, você buscará suas referên-
cias na natureza. 
Sabe aquelas ações que você identificou? É aqui 
que você começa a se perguntar: como a natureza 
faz isso? Quais são os processos que ela utiliza?
Onde, na natureza, há processos de ventilação e 
aquecimento? Como eles funcionam? Quais são suas 
formas e sistemas? 
Nesta etapa, você vai precisar questionar e obser-
var estas ações e processos para entender a inte-
ligência com que a natureza soluciona os mesmos 
desafios que você possui. 
 + Vivência e experimentação
Em essência, a Biomimética acontece por meio da 
vivência e da constante observação e experimenta-
ção. O verdadeiro meio de se envolver e se aprofun-
dar no tema é por meio do constante exercício do 
olhar biológico sobre o qual temos falado desde o 
início deste ebook. 
A dica é: não tenha medo de interagir, explorar e 
se perder nos mistérios e nas respostas da nature-
za. Porque, no final das contas, você é apenas um. 
BIOINOVAÇÃO
74
A Biomimética é um exemplo incrível de como a Bio-
logia pode mudar o mundo a partir da transformação 
do nosso próprio olhar. 
Sua aplicação tem uma importância e uma relevân-
cia que vai além do tamanho de suas soluções. Tanto 
é que, uma solução de Biomimética pode ir desde um 
desafio mais intuitivo, como a comunicação humana, 
até um desafio de grande porte e maior complexidade, 
como um projeto de alta tecnologia. 
O que realmente vale é a restauração da conexão 
entre a ciência, a natureza e o ser humano. 
75
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Movimentos 
globais09
BIOINOVAÇÃO
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A gente já sabe tudo o que está acontecendo no 
mundo e qual o papel da Biologia dentro dessa mudan-
ça, seja ela micro ou macro. 
Mas, embora seja possível provocar pequenas mu-
danças que façam a diferença, o incentivo de movimen-
tos globais apoiados por grandes instituições e órgãos 
governamentais são essenciais para acelerar proces-
sos mais profundos de mudança. 
A preocupação em nível global com a sustentabi-
lidade impulsiona ações governamentais que podem 
influenciar positivamente a postura nacional frente aos 
desafios sociais e ambientais.
Quando colocado em prática, o compromisso com 
o desenvolvimento global é uma forma de conscienti-
zar as pessoas a respeito da importância de se pensar 
e falar sobre sustentabilidade. 
Conheça os principais movimentos globais:
 + Declaração do Milênio 
Em 2000, foram estabelecidos oito objetivos volta-
dos para a erradicação da pobreza por meio do uso 
sustentável de recursos do planeta, que ficaram co-
nhecidos como os Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM).
Estes objetivos tinham como meta alcançar uma sé-
rie de resultados até o ano de 2015, em que foram 
criados, com base neles, os Objetivos de Desen-
volvimento Sustável (ODS), que prometiam com-
plementar e dar continuação às metas criadas na 
conferência de 2000.
Saiba mais sobre os Objetivos de Desenvolvimen-
to do Milênio:
https://nacoesunidas.org/tema/odm/
https://nacoesunidas.org/tema/odm/
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Conferência de Estocolmo 
A Conferência de Estocolmo foi a primeira con-
ferência da ONU sobre o Meio Ambiente, em 1972. 
Ela reuniu chefes de estado de mais de cem países 
para discutir questões sobre os problemas enfren-
tados globalmente por conta da degradação do 
meio ambiente.
Entre os problemas que chamavam a atenção dos lí-
deres internacionais naquela época, estavam a po-
luição atmosférica, da água e do solo, como conse-
quência do crescimento da industrialização. 
O resultado principal desta conferência foi a ela-
boração da Declaração de Estocolmo e seus 26 
princípios. 
Foto da Conferência de Estocolmo.
BIOINOVAÇÃO
78
Olha aqui um trecho da Declaração:
“O homem é, ao mesmo tempo, obra e construtor do 
meio ambiente que o cerca, o qual lhe dá susten-
to material e lhe oferece oportunidade para desen-
volver-se intelectual, moral, social e espiritualmente. 
Em larga e tortuosa evolução da raça humana neste 
planeta, chegou-se a uma etapa em que, graças à 
rápida aceleração da ciência e da tecnologia, o ho-
mem adquiriu o poder de transformar, de inúmeras 
maneiras e em uma escala sem precedentes, tudo 
que o cerca. Os dois aspectos do meio ambiente 
humano, o natural e o artificial, são essenciais para 
o bem-estar do homem e para o gozo dos direitos 
humanos fundamentais, inclusive o direito à vida.
A proteção e o melhoramento do meio ambiente hu-
mano é uma questão fundamental que afeta o bem-
-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do 
mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo 
o mundo e um dever de todos os governos.” 
A Conferência deu origem ao Programa das Na-
ções Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e 
marcou o início dos movimentos globais em defesa 
do meio ambiente. 
Leia aqui a Declaração de Estocolmo completa:
http://dsco.la/declaracao-de-estocolmo 
http://dsco.la/declaracao-de-estocolmo
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Eco-92
Em 1992, foi realizada também pela ONU mais uma 
conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvi-
mento na cidade do Rio de Janeiro, conhecida como 
a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudança do Clima. Mais uma vez, o propósito da 
reunião global era discutir possíveis soluções para 
os problemas socioambientais mundiais. 
Nesta conferência, foi colocada em pauta a necessi-
dade de uma revisão dos padrões de consumo mun-
diais, trazendo à luz questões sobre equilíbrio eco-
lógico e desenvolvimento sustentável. 
A Eco-92 teve diversos resultados, como, por exem-
plo, a Agenda 21, programa de ação de compromis-
so global com o estudo de alternativas e a aplicação 
do plano de desenvolvimento sustentável. 
Saiba mais sobre a conferência e leia os docu-
mentos oficiais: http://dsco.la/agenda-21 
http://dsco.la/agenda-21
BIOINOVAÇÃO
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 + Carta da Terra
A Carta da Terra é uma espécie de declaração glo-
bal de respeito e compromisso com a construção de 
um planeta melhor para as futuras gerações. 
A Carta da Terra parte de uma visão 
integradora e holística. Considera a 
pobreza, a degradação ambiental, a 
injustiça social, os conflitos étnicos, 
a paz, a democracia, a ética e a 
crise espiritual como problemas 
interdependentes que demandam 
soluções includentes. Ela representa 
um grito de urgência face às amea-
ças que pesam sobre a biosfera e o 
projeto planetário humano. 
Leonardo Boff, membro da comissão 
da Carta da Terra
Esta carta começou a ser desenvolvida em 1997 e 
foi oficializada no ano de 2000, após ser discutida 
e revisada em escala mundial. 
Leia os textos oficiais da Carta da Terra:
http://dsco.la/carta-da-terra 
http://dsco.la/carta-da-terra
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto foi um tratado internacional 
criado em 1997 durante uma conferência da ONU, 
no Japão, para complementar a Convenção-Qua-
dro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, da 
Eco-92. Nele, foram definidos acordos que impac-
tam principalmente as atividades industriais e eco-
nômicas dos países.
O objetivo principal deste compromisso era res-
ponsabilizar globalmente os órgãos governamen-
tais pela redução urgente da emissão de gases que 
agravam o efeito estufa e contribuem negativamen-
te com o aquecimento global. 
Aqui estão alguns dos acordos:
• A reforma dos setores de energia e transportes;
• Implementação do uso de fontes 
energética renováveis;
• Limitação da emissão de diferentes gases 
e gerenciamento de resíduos;
• Proteção das florestas e dos ecossistemas 
diretamente afetados.
Leia uma explicação mais completa do Protoco-
lo de Kyoto: http://dsco.la/protocolo-de-kyotohttp://dsco.la/protocolo-de-kyoto
BIOINOVAÇÃO
82
 + Acordo de Paris
O Acordo de Paris foi um dos muitos tratados para 
fortalecer o combate às ameaças ao meio ambien-
te, criando alternativas de solução para as altera-
ções climáticas e o aquecimento global. 
O tratado foi adotado em 2015 com a intenção 
de alertar sobre as consequências irreversíveis 
dos meios insustentáveis de produção, consumo e 
exploração de recursos naturais e também enfati-
zar a capacidade humana de reverter o cenário so-
cioambiental mundial. 
Saiba mais sobre o Acordo de Paris:
http://dsco.la/acordo-de-paris
http://dsco.la/acordo-de-paris
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Casos10
BIOINOVAÇÃO
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Ao longo de todo o curso, você viu uma série de ca-
sos para ilustrar melhor como a Biologia está direta-
mente relacionada a uma série de resoluções para um 
mundo melhor. Durante o ebook, trouxemos mais refe-
rências e aprofundamentos de cada uma das diferen-
tes áreas que abordamos nessa jornada. 
Agora, neste capítulo, separamos alguns outros ca-
sos bastante interessantes para você continuar seu 
aprendizado. Vamos lá:
 + Trem Bala
Nessa etapa do curso, você já sabe que Biomiméti-
ca é a forma de olhar como a natureza resolve pro-
blemas e aprender com ela. E um dos casos mais le-
gais relacionados a Biomimética é sobre os famosos 
Trem Bala no Japão.
Os trens mais rápidos do mundo - que chegam a 
atingir mais de 350km/h - são símbolos de moderni-
dade e avanço tecnológico, porém houve um grande 
problema inicial com os barulhos dos trens. Não era 
sobre o seu funcionamento em si, mas todas as ve-
zes que os trens saiam de túneis, um forte barulho - 
similar ao de um trovão - era ouvido de forma bas-
tante alta. Isso acontecia devido a uma diferença de 
pressão de ar entre os dois ambientes.
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Golden Rice
Nas videoaulas, falamos brevemente sobre o Gol-
den Rice (ou “arroz dourado”), mas aqui vale uma 
explicação melhor. Ele surgiu para resolver um pro-
blema latente no nosso mundo: a falta da vitami-
na A na alimentação. Dentre os diversos problemas 
que a falta deste suplemento causa, dois chamam 
mais atenção. 
O primeiro é que falta da vitamina A compromete o 
sistema imunológico, aumentando o risco de des-
nutrição - a responsável por 2 a 3 milhões de mor-
tes anuais. 
O segundo é que ela pode causar cegueira em 
crianças. Uma vez que as crianças estão cegas, 
metade delas acaba falecendo em 12 meses. E é aí 
que entra o arroz. 
 
Este é o alimento de quase metade da população do 
mundo, mas o tradicional arroz branco não é fonte 
O engenheiro chefe do trem, que era observador de 
pássaros, teve uma inspiração na natureza para re-
solver este problema. Ele percebeu que os pássaros 
causavam pouco atrito ao mergulharem na água 
para pescar, então usou o formato do bico deste 
tipo de pássaro “mergulhador” no design dos trens, 
tornando-os mais aerodinâmicos. 
Além de acabar com o barulho, os trens aumenta-
ram em 10% sua velocidade, consumindo 15% me-
nos energia.
BIOINOVAÇÃO
86
de vitamina A. Então surge o “arroz dourado”, como 
uma variedade geneticamente modificada, de modo 
a torná-lo capaz de produzir betacaroteno, uma das 
formas de se obter indiretamente vitamina A.
 
Foram anos de estudos, testes e comprovações, mas 
hoje o Golden Rice é uma forma real para resolver o 
problema da desnutrição. 
 + Lactose
Você provavelmente já percebeu que cada vez mais 
existem produtos alternativos àqueles que contém 
lactose. Eles estão cada vez mais comuns e frequen-
tes no dia a dia. 
Bem, isso ocorre pois, só no Brasil, cerca de 70% da 
população enfrenta algum tipo de intolerância a lac-
tose. Esta intolerância é um distúrbio digestivo asso-
ciado à baixa ou nenhuma produção de lactase pelo 
intestino delgado, a enzima que digere a lactose.
O tipo mais comum é intolerância à lactose do lei-
te de vaca, que tem como efeito alterações no in-
testino, na pele ou a causa de tosses e bronquites. 
Porém os itens derivados do leite são base importan-
te de alimentação para grande parte da população. 
O próprio leite, queijos, manteigas, iogurtes e creme 
de leite são alguns dos exemplos de como usamos 
derivados do leite diariamente em nossa culinária.
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Usando recursos biológicos, a indústria alimentícia 
passou a criar alimentos sem lactose. Para isso, em 
alguns casos são acrescentadas ao produto as tais 
enzimas lactase que quebram a lactose, separan-
do-a em galactose e glicose e tornando-a digerível 
por organismos sensíveis. 
 
Com isso, tornou-se possível o desenvolvimento de 
uma alternativa de consumo para quem não pode-
ria consumir os produtos com lactose. 
O caso nos mostra que, às vezes, simples processos 
biológicos nos ajudam a ter uma vida melhor.
 + Tratamento da água
Vivemos no planeta água. A Terra tem sua superfície 
coberta com 75% de água, porém apenas 3% deste 
total representam água consumível (e aqui não esta-
mos falando de água pronta para o consumo - ain-
da é preciso tratá-la). 
Um outro dado interessante é que, embora a popu-
lação aumente exponencialmente, a produção de 
água doce deve ser a mesma até 2030. Estes são 
dois cenários que mostram o quão preocupante é 
nossa relação com a água. 
Quando falamos de água doce, há uma série de 
formas para tratar água de lagos, rios ou reserva-
tórios. Os tratamentos químicos são bastante utili-
zados, porém há também uma alternativa biológi-
ca para isso. 
A solução biológica para tal é o tratamento usando, 
novamente, enzimas. Trata-se do uso de um caldo 
BIOINOVAÇÃO
88
enzimático - uma junção de enzimas - para tratar 
a água independente da poluição, da situação ou 
das condições físicas existentes. E ainda é ecologi-
camente mais correta.
O tratamento é bastante efetivo, mais barato e eco-
logicamente correto, já que evita o uso de substân-
cias químicas no processo.
 + Telhados verdes
Os casos biológicos não precisam, necessariamente, 
envolver grande tecnologia. Em 2015 a França apro-
vou uma lei que obriga prédios comerciais a terem 
telhados verdes ou placas solares. 
Vamos focar apenas na medida dos telhados ver-
des. Com uma simples iniciativa de criar uma pe-
quena plantação no telhado dos prédios, uma série 
de benefícios foi notada. 
Os telhados verdes formam um isolamento de calor 
e ruído, diminuindo a necessidade de utilizar um ar 
condicionado (no verão) ou calefação (no inverno). 
Estes telhados também ajudam a reter a água da 
chuva, reduzindo problemas de escoamento em pe-
ríodos de grandes chuvas. Por fim, ainda ajudam a 
purificar o ar e bloquear partículas de poeira. 
Isso tudo sem contar que os donos dos prédios po-
dem plantar coisas para seu próprio consumo, além 
de deixar a cidade ainda mais bonita!
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Biologia do 
cotidiano11
91
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Você já parou para pensar com quantos proces-
sos biológicos você lida durante o seu dia? 
Talvez você pense que sua relação com a Biologia só 
acontece quando você rega a planta da sua casa, mas 
a verdade é que ela está presente de uma forma muito 
mais forte do que você imagina. Quer ver só?
O dia começou. Tocou o despertador e você acor-
dou logo cedo. Ainda com um pouco de sono, a primei-
ra coisa que fez ao despertar foi usar uma pasta para 
escovar os dentes. E aí já usou pela primeira vez no seu 
dia um recurso biológico. Cremes dentais fazem uso de 
enzimas para que sua composição traga maior eficiên-
cia ao produto.
Depois você foi tomar um café da manhã. Comeu 
uma fatia de pão e tomou um copo de leite. Se você tiver 
algum tipo de intolerância a lactose, então já sabe que 
seu leite possui enzimas que quebram a lactose fazen-
do com que você possa digerir o alimento. Mas mesmoque você não tenha esta intolerância, também usou de 
recursos da Biologia, já que seu pão só estava fofinho 
daquele jeito por causa do fermento biológico que o 
fez crescer ou da enzima utilizada para retardar o pro-
cesso de cristalização do pão. 
BIOINOVAÇÃO
92
Então você tira o seu pijama e coloca uma roupa 
para ir trabalhar. Se você vestir algum objeto ou peça 
de couro - seja um calçado, um cinto ou uma jaqueta -, 
então saiba que este material também pode passar por 
processos biológicos para sua confecção.
Hora de ir ao trabalho. Você usa seu próprio carro, 
um táxi, uma moto. E veja só: o processo de fabricação 
do etanol também é um processo biológico, no qual o 
álcool pode ser produzido a partir de várias plantas, 
como a cana-de-açúcar ou o milho.
No seu trabalho, coisas comuns como uma folha de 
papel ou mesmo um copo de água potável podem ter 
passado por processos de tratamento biológico. Seja 
para a remoção e reciclagem de materiais para o reuso 
do papel ou então para o tratamento de água. 
Chega o fim do dia e você pode ir tomar uma cerve-
ja no Happy Hour com seus colegas de trabalho. Nem 
aí você se livrou da Biologia, já que a cerveja que você 
consome também passa pela fermentação através de 
processos biológicos. 
93
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Ah! Mas você está doente e não pode beber pois 
está tomando antibióticos? Só pelo nome você já ima-
gina que recursos biológicos foram utilizados para pro-
duzir estes medicamentos.
E aí você volta para sua casa e ainda tem tarefas 
domésticas para fazer. Adivinha? O detergente em pó 
(popularmente chamado de sabão em pó) que você usa 
para lavar suas roupas também só possui maior efeti-
vidade por causa da Biologia. 
Aquela fruta que você esqueceu na geladeira e es-
tragou? Biologia.
O lixo que você separa para um descarte mais or-
gânico? Biologia.
O dia acaba e você finalmente começa a relaxar 
para ir dormir. Sozinho, na sua cama você pode até 
imaginar que a Biologia não está presente. Ledo enga-
no. Seu corpo está produzindo melatonina, um hormô-
nio que vai te ajudar a dormir. 
Somos biológicos. Somos 
parte de um ecossistema 
que é todo biológico.
Qual é a sua 
Pegada?12
95
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Tudo bem, você pode não ter entendido a pergun-
ta, então vamos pensar em outras. Quantas árvores são 
necessárias para suprir o seu uso de papel? Quantos li-
tros de água são gastos para trazer a comida que você 
come à sua mesa?
Quantos recursos naturais 
são necessários para 
manter o seu estilo de 
vida hoje?
Essa é a sua Pegada Ecológica, um conceito abor-
dado pela primeira vez na década de 1990. De forma 
análoga, são as marcas que você deixa no planeta, re-
fletindo sua relação com ela - seja boa ou ruim. Tam-
bém analogamente, quanto maior sua pegada, maior o 
impacto que você causa no meio ambiente.
BIOINOVAÇÃO
96
A Pegada Ecológica é calculada com base em seis 
componentes, basicamente assim descritos:
Carbono: extensão de áreas florestais 
que captam gases CO2;
Áreas de cultivo: extensão de áreas para produzir 
alimentos para humanos e para o gado;
Pastagens: extensão de áreas para criação 
de gado;
Florestas: extensão de áreas para fornecer 
madeira e celulose;
Áreas Construídas: extensão de áreas cobertas 
por obras humanas;
Estoques pesqueiros: uma estimativa da produ-
ção necessária para sustentar peixes.
Os valores obtidos no cálculo da Pegada Ecológica 
referem-se a quantos hectares globais de todos estes 
componentes uma pessoa precisa para viver. O ideal, 
segundo a Rio+20, que aconteceu em 2012, é que a pe-
gada seja de 1,7 hectares globais por habitante (gha). 
No mesmo ano, a média mundial era de 2,7gha, muito 
acima do ideal. 
A título de comparação, a cidade de São Paulo, se-
gundo o WWF, tem uma pegada de 4,32gha. Isso quer 
dizer que se todas as pessoas do mundo vivessem como 
os paulistanos, precisaríamos de 2,5 planetas para dar 
conta!
Existem algumas calculadoras online para descobrir 
sua Pegada Ecológica, baseado em perguntas que re-
fletem seu estilo de vida. Esta aqui é bem simplificada, 
traduzindo os hectares globais por habitantes em pon-
tos: http://www.suapegadaecologica.com.br/ 
Nossa Pegada Ecológica tem crescido com o pas-
sar dos anos. A prova disso é que chegamos ao Dia da 
Sobrecarga da Terra cada vez mais cedo. 
http://www.suapegadaecologica.com.br/
97
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Espera, mas o que é 
esse Dia da Sobrecarga 
da Terra?
Esta é a data anual em que esgotamos os recursos 
naturais que o planeta idealmente deveria nos oferecer 
durante um ano. E, é claro, esse dia só existe para mos-
trar que não estamos fazendo uso correto desses bens 
naturais. Nossa demanda anual é maior do que o mun-
do é capaz de regenerar, fazendo com que esse pro-
cesso fique cada vez menos sustentável.
O primeiro Dia da Sobrecarga da Terra aconteceu 
em 1970: esgotamos nossos recursos em 29 de dezem-
bro. Em 2018, batemos o pior recorde: 1o de agosto. Dois 
anos antes, o Dia aconteceu em 8 de agosto. Perceba 
como em pouco tempo, perdemos mais uma semana 
sustentável. 
Para diminuir a sua Pegada Ecológica, inspire-se em 
todos os casos que trouxemos no curso e nas próximas 
dicas que traremos em breve. Diminuir sua pegada não 
é apenas uma forma de poupar os recursos naturais, 
mas também de preparar o planeta para sustentar as 
gerações do futuro.
Por onde 
começar?13
99
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Certo, você entendeu que a Biologia está em cada 
respiro seu - literalmente. E depois de refletir tanto sobre 
o impacto das suas ações na construção de um mun-
do mais sustentável e pronto para encarar os desafios 
globais de desenvolvimento, você deve estar se coçan-
do para começar a colocar a mão na massa. 
Neste capítulo, vamos te dar aquela força para sair 
do lugar e começar a fazer a diferença de dentro da sua 
casa para o mundo. 
Criamos alguns guias de 3 atividades biológicas 
que você pode colocar em prática para dar início à 
sua jornada. 
BIOINOVAÇÃO
100
Animado, mas não sabe como começar? A gen-
te te ensina!
Como começar a reciclar
A separação do lixo é essencial para gerar ambien-
tes mais sustentáveis e qualidade de vida a partir da 
preservação dos espaços e dos recursos que aprovei-
tamos do planeta. 
O processo de reciclagem parte de três princípios:
Reduzir
Reutilizar
Reciclar
E a Biologia se faz ativamente presente em cada 
etapa destes processos, já que seus efeitos têm grande 
impacto biológico no meio ambiente e na vida humana. 
Por isso a importância de se olhar com mais cuida-
do para a forma como nos relacionamos com o lixo de 
tudo que consumimos em nosso cotidiano.
Para começar, aqui vão algumas dicas para você:
101
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Reciclável ou não?
O primeiro passo da coleta é identificar se o seu 
lixo é reciclável ou orgânico. Mas você sabe como 
diferenciar? 
Recicláveis
papéis, plásticos, 
vidros e metais. 
Orgânicos
restos de alimentos, cascas, 
raízes, vegetais, comidas 
estragadas etc. 
Muita gente faz a separação do lixo com base so-
mente nestas duas classificações, o que já colabora 
muito com os processos por trás da reciclagem de 
materiais e orgânicos. Mas você também pode fa-
zer a coleta seletiva do seu lixo em casa, separando 
os materiais da seguinte forma: 
BIOINOVAÇÃO
102
 + Coleta seletiva: vai ou não vai?
SIM
tampas, potes, 
garrafas, brinquedos 
e baldes.
NÃO
tomadas, 
cabos de panela, 
espumas, acrílicos 
e embalagens 
metalizadas
plástico
SIM
garrafas, potes, 
copos e frascos
de remédios
NÃO
espelho, louça, 
cerâmica, óculos
e porcelanas
vidro
SIM
jornais, revistas, 
caixas, rascunhos
e papelão
NÃO
adesivos, etiquetas, 
fita crepe, papel 
carbono, fotos e 
papel higiênico
papel
SIM
latas de refrigerante,de óleo, sardinha, 
ferragens, canos, 
arames e pregos
NÃO
clipes, grampos, 
esponja de aço, 
latas de tinta, pilhas 
e baterias
metal
103
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
 + Preparação dos materiais
É importante também preocupar-se com a prepa-
ração básica dos materiais antes de colocá-los 
para reciclar. 
Os plásticos, por exemplo, devem ser lavados para 
que não sobrem restos dos alimentos ou produtos 
dentro, especialmente quando são produtos de lim-
peza ou higiene pessoal. 
Quando o assunto são os metais, latinhas de bebidas 
e enlatados, estes devem ser amassados ou prensa-
dos. Enquanto os papéis podem ser facilmente guar-
dados diretamente em sacos plásticos. 
Outras especificações para o descarte correto de 
materiais específicos devem ser pesquisadas para 
evitar erros que possam prejudicar de alguma for-
ma o processo de reciclagem. 
Olha só essa campanha da Prefeitura de Curiti-
ba a respeito da separação de lixo: http://dsco.la/
separacao-curitiba
http://dsco.la/separacao-curitiba 
http://dsco.la/separacao-curitiba 
BIOINOVAÇÃO
104
 + Como descartar resíduos?
Legal, mas e os outros resíduos, como óleo de cozi-
nha e celulares quebrados? O que eu faço com eles?
Existem alguns resíduos que são extremamente no-
civos para o meio ambiente e que precisam ser des-
cartados em postos específicos. 
O óleo de cozinha, por exemplo, pode causar pro-
blemas na rede de esgoto, córregos e rios quando 
jogado direto na pia ou no vaso sanitário. Biologica-
mente falando, o óleo impede a entrada de oxigênio 
na água, poluindo os ecossistemas dos quais depen-
dem algumas espécies marinhas de peixes e plantas. 
Descarte o óleo usado dentro de uma gar-
rafa de plástico e leve para um posto de 
coleta. Informe-se para saber se o super-
mercado do seu bairro não possui um pos-
to ou pesquise alternativas na sua cidade. 
Você sabia? O óleo de cozinha, quando correta-
mente descartado, pode ser transformado em bio-
diesel, contribuindo com o abastecimento da matriz 
energética do país.
Outros materiais que devem ser reciclados em 
postos de resíduos nocivos são: 
Pilhas e baterias
Colocar dentro de um saco plástico e levar a um 
posto de coleta.
Eletrodomésticos e eletrônicos
Pesquisar um serviço especializado em sua cidade 
ou entrar em contato com o fabricante. 
Remédios
Levá-los dentro da embalagem até centros de co-
leta especializada, que podem ser encontrados na 
maioria das farmácias e hospitais.
105
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Lâmpadas
Separar lâmpadas inteiras ou quebradas dentro de 
caixas e descartar em postos de coletas. 
 + Onde encontrar postos 
de reciclagem?
Não adianta nada despejar tudo isso em um único 
lugar e desperdiçar todo o esforço que você fez até 
aqui, não é? A coleta seletiva depende não só da se-
paração do lixo, mas do descarte correto dele em 
postos específicos para reciclagem. 
Encontre os postos de reciclagem regulamenta-
dos mais próximos de você através do site oficial 
da prefeitura da sua cidade. 
Para materiais perigosos, deixamos como dica o site 
da eCycle, que tem uma página de pesquisa por ma-
teriais e CEP para te ajudar a encontrar os postos 
corretos de descarte: http://dsco.la/ecycle 
Como começar uma horta
Para começar sua própria horta, você pode explo-
rar diferentes formatos e materiais. Sua horta pode ser 
direto na terra (caso você tenha uma casa com jardim), 
em vasos ou em estruturas verticais. A diversidade de 
materiais recicláveis que podem ser usados também é 
grande: garrafas pet, caixas de leite, potes de vidro, co-
pos de requeijão e até potes de margarina. 
http://dsco.la/ecycle
BIOINOVAÇÃO
106
Passo 3: Terra
Comece colocando algumas pedrinhas antes de 
adicionar a terra, só para garantir que ela não es-
cape pelos furos. Depois, coloque a terra e mexa-a 
com uma pá para ficar bem fofinha. No centro, faça 
uma “caminha” para jogar sua semente. 
Passo 4: Semente
Jogue a sua semente na “caminha” e cubra-a com 
terra logo em seguida. Tome cuidado para não plan-
tar as sementes muito próximas, afinal, sua hortaliça 
vai precisar de espaço para crescer. E, por fim, uma 
dica importante: deixe seu vaso alguns dias longe do 
sol até as sementes germinarem (se desenvolverem). 
Precisa daquele empurrãozinho? Então, a gen-
te vai te ensinar um passo a passo para plantar sua 
primeira hortaliça: 
Passo 1: Lugar
Pesquise a que tipo de ambiente a sua hortaliça se 
adequa melhor. Uma alface, por exemplo, precisa 
de lugares arejados em que receba cerca de cin-
co horas de luz do sol. Qual o lugar preferido da 
sua planta?
Passo 2: Vaso
Você pode usar um vaso de cerâmica, metade de 
uma garrafa pet ou qualquer outro material que vier 
à sua cabeça. Se você escolher reutilizar algum ma-
terial reciclável, lembre-se de fazer alguns furinhos 
distribuídos igualmente no fundo dele para garantir 
a saída de água. 
107
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Passo 5: Manutenção
Regue com frequência, mas tenha moderação para 
não deixar que a terra fique encharcada. O ideal é 
descobrir a necessidade da sua planta observando 
as reações dela ao ambiente. Plantas localizadas em 
ambientes muito quentes e secos geralmente preci-
sam ser regadas todos os dias. 
Passo 6: Colheita
Uma alface, por exemplo, leva entre 60 a 90 dias 
para ficarem prontas para serem colhidas e, como 
toda hortaliça, deve ser retirada inteira pela raiz. É 
importante que você observe e acompanhe o desen-
volvimento da sua planta para garantir que ela está 
realmente pronta. No caso das alfaces, é possível 
perceber por meio do volume e tamanho das folhas, 
que devem estar grandes e volumosas. 
E é isso aí, agora você já tem sua primeira hortali-
ça! De vaso em vaso, com o tempo, sua horta caseira 
vai ganhar forma e vida. 
Como fazer uma 
composteira
Fonte: Manual de educação para Consumo Sustentável - Ministério da 
Educação e Ministério do Meio Ambiente
Você pode estar se perguntando: o que é uma 
composteira?
A compostagem em si é, basicamente, um proces-
so no qual a matéria orgânica (de restos de alimentos, 
podas de jardim etc.) é degradada biologicamente até 
se transformar em adubo. 
BIOINOVAÇÃO
108
1. Reserve um recipiente apenas para descarte de 
resíduos orgânicos. Você pode colocar este re-
cipiente em sua cozinha para facilitar o descar-
te no dia a dia. Lembrando que embalagens e ou-
tros objetos descartáveis devem ser colocados em 
outro recipiente. 
2. Escolha um espaço no seu quintal que tenha uma 
quantidade razoável de sombra, onde você vai 
montar sua composteira. Você pode utilizar ma-
teriais como bambu, madeira velha, blocos ou ti-
jolos sem cimentar etc. Tente reaproveitar o má-
ximo de material que você já tem.
3. Deposite na composteira o material orgânico que 
você coletou naquele recipiente separado. Cubra 
o material orgânico com folhas, grama do seu jar-
dim, serragem, esterco seco ou cama de animais 
(minhocas, por exemplo) até que você não consi-
ga mais ver o material úmido de restos de alimen-
tos embaixo.
4. Regue o monte para umedecer esta camada de 
cobertura seca. Em época de chuva, é importante 
cobrir a composteira com algum material de plás-
tico ou madeira para não encharcar e proteger a 
cobertura do sol. 
5. A cada três dias, procure movimentar o mate-
rial de um lado para outro a fim de arejar o mon-
te. Faça isso com as suas mãos enfiada dentro do 
material. É importante observar que, com o tem-
po, o material ficará cada vez mais quente, indi-
cando que decomposição dele está acontecen-
do corretamente. 
→ Os animais utilizados na compostagem estão 
colaborando com o processo a ajudar na decom-
posição do material. Não tenha medo deles, pois 
eles estão trabalhando junto com você. E se pre-
cisar retirar um pouco do composto quando es-
tiver pronto, peneire-o para devolver os animais 
de volta à composteira.
→ Você pode adicionar mais material orgânico à 
sua composteiraa qualquer momento, repetindo 
a etapa 3 do passo a passo. 
109
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
6. Quando não couber mais material, comece outra 
composteira seguindo o mesmo passo a passo 
que você aprendeu até aqui. Mas vale contar que: 
ao ser regado e revirado durante mais ou menos 
uns dois meses, o monte deve acabar murchan-
do pela metade. 
7. Ainda está em dúvida se seu monte está pronto 
para uso? Então, observe os sinais. Cor marrom 
café, cheiro agradável de terra e aspecto homo-
gêneo são algumas evidências de que seu com-
posto está pronto para ser utilizado em outros dos 
seus projetos sustentáveis. 
Futuro biológico14
111
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Quando pensamos em futuro e inovação, logo nos 
vem à mente a alta tecnologia, sistemas de última ge-
ração e uma nova mentalidade de pesquisa, estudo e 
aprendizagem. 
Mas a verdade é que nossos futuros sempre estarão 
nas raízes que nutrem cada folha de nossas estruturas, 
como se fossemos árvores de um ecossistema mais in-
teligente e superior a nós mesmos. 
A relação da Biologia com a inovação e com o futu-
ro não se resume às grandes descobertas da ciência, às 
máquinas de biotecnologia que revolucionaram a qua-
lidade de vida humana ou à evolução do homem como 
agente transformador de seu meio ambiente. 
A relação da Biologia com a inovação é a própria 
vida e a evolução da consciência de que somos par-
te do todo. 
As perguntas que ficam ao fim desta experiência 
de aprendizagem são: o que estamos fazendo a par-
tir de tudo isso e com todos os recursos que temos 
em mãos? E o que mais podemos fazer daqui para 
frente?
BIOINOVAÇÃO
112
De que maneira você, por meio da sua vida, dos seus 
projetos pessoais ou do seu negócio, está contribuindo 
para o desenvolvimento sustentável? 
Qual o seu papel na construção de um mundo em 
que a Biologia é usada como ferramenta de transfor-
mação não só do mundo, mas das pessoas?
A conclusão que tiramos é que toda sabedoria - to-
das as respostas e soluções que buscamos - sempre es-
tiveram, de fato, diante dos nossos olhos. E nosso pro-
pósito se resume apenas em levar a mesma lógica da 
natureza para o mundo:
Nada se perde, 
tudo se transforma. 
Como você pode transformar o seu mundo em um 
lugar melhor para todos?
113
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
17 atitudes 
sustentáveis15
BIOINOVAÇÃO
114
Ainda não acabou! Queremos te convidar para um 
desafio ainda maior.
Neste capítulo, listamos 17 atividades e hábitos sus-
tentáveis para você se desafiar a partir de amanhã. Es-
tes desafios são uma proposta de mudança diária para 
seus comportamentos e suas atitudes, e, ao mesmo 
tempo, podem ajudar a colocar em prática tudo o que 
você aprendeu até aqui.. 
Pronto? Mãos à obra!
1. Separe o seu lixo
Se você ainda não tiver qualquer tipo de separa-
ção de reciclagem do seu lixo, essa pode ser uma 
boa tentativa: separe dois lixos em sua casa, para o 
descarte de material reciclável e não reciclável. No 
capítulo “Por onde começar?” te ensinamos tudo o 
que você precisa saber. 
Caso você já separe o seu lixo, melhor ainda! Você 
pode aproveitar este desafio para começar uma co-
leta ainda mais seletiva, separando ele por orgâni-
cos, papel, plástico, metal e vidro. Vamos nessa?
Lembrando que todas as atividades são apenas su-
gestões que você pode adaptar de acordo com o que 
estiver ao seu alcance.
115
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Procure saber se sua cidade tem coleta seletiva e, 
se ela tiver, use como incentivo para mudar seus 
hábitos. Por outro lado, se ela ainda não tiver, faça 
uma sugestão ao órgão público responsável e aju-
de a mudar os hábitos da sua comunidade também.
2. Que tal plantar uma 
hortaliça? 
A proposta que gostaríamos de fazer para você é 
plantar um vaso de alguma semente de hortaliça. 
Lembra do passo a passo do capítulo “Por onde co-
meçar?”? É ele mesmo que você vai seguir. 
Tire um tempo para se planejar antes de dar início às 
suas 17 atividades sustentáveis com esta atividade, 
pois você vai precisar comprar os materiais neces-
sários e selecioná-los com cuidado. Depois que você 
estiver pronto, plante sua hortaliça e acompanhe o 
crescimento dela ao longo dos próximos trinta dias. 
DICA! Você pode compartilhar fotos da sua plan-
tação com a gente no grupo de discussão do 
curso.
BIOINOVAÇÃO
116
3. Apague as luzes de 
cômodos vazios
Um hábito simples, mas muito importante, que pou-
cas pessoas seguem é o de apagar as luzes de cô-
modos vazios. 
Parece até loucura falando em voz alta, não?
Estamos acostumados com lugares altamente ilu-
minados e, por causa disso, tendemos a deixar to-
das as luzes ligadas quando estamos em algum lu-
gar, mesmo que não haja ninguém presente em um 
dos cômodos. 
A gente sabe que um ambiente iluminado é mais 
aconchegante, aberto e confortável, mas é preciso 
tomar cuidado sempre para não extrapolar no con-
sumo de luz e água, especialmente por motivos às 
vezes tão superficiais.
Neste desafio você vai testar sua capacidade de 
adaptação com esse novo hábito de economia de 
energia. Você pode começar com a sua casa ou 
com o lugar no qual você passa mais tempo duran-
te o dia, que tal?
Se você acha que pode esquecer de desligar as lu-
zes, o que acha de colocar um aviso em um local de 
fácil leitura lembrando da importância desligar a luz 
daquele cômodo?
117
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
4. Procure reduzir o seu 
tempo de banho
Para muitos de nós, não tem desafio maior do que 
esse. Durante o banho, dificilmente nos damos conta 
da grande quantidade de água que está sendo des-
perdiçada a cada minuto.
Pensando nisso, queremos te desafiar a reduzir o 
tempo dos teus banhos diários para até, no máxi-
mo, cinco minutos. Aguenta a pressão?
Ok, vamos te ajudar. Se mesmo assim você acha que 
vai ser difícil, que tal deixar um despertador para to-
car 07 minutos após o início do banho? Depois você 
pode ir gradativamente reduzindo esse tempo até 
chegar nos 5 minutos!
BIOINOVAÇÃO
118
5. E se você reduzir o 
uso dos seus aparelhos 
eletrônicos?
Espera aí, calma, não é para você ficar offline o dia 
todo não. Vamos te explicar melhor…
Quase todo mundo tem a mania de deixar aparelhos 
eletrônicos - como por exemplo, televisão, microon-
das, computador etc -, ligados por dias, semanas e, 
às vezes, até meses. Esquecemos frequentemente 
do tamanho do desperdício de energia elétrica que 
é causado por este hábito.
Você pode, por exemplo, desligar alguns dos seus 
aparelhos durante o horário de trabalho e antes de 
dormir. Mas não vai desligar a geladeira, hein? Se 
você é o tipo de pessoa que dorme com a televisão 
ligada, experimente quebrar este ou outro hábito in-
sustentável por alguns dias.
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
6. Sempre que possível, 
priorize o uso das escadas 
ao invés do elevador 
(se você puder, é claro)
Mora no sexto andar? Trabalha no décimo segun-
do? Não tem problema! Comece descendo no an-
dar mais próximo, subindo no mínimo dois andares 
de escada e aumentando ao longo dos dias. Ou se 
desafie a subir e descer todos os andares por pelo 
menos um dia. 
Mesmo que você acabe um pouquinho mais can-
sado do que o normal, não custa nada a experiên-
cia, não é?
Se você não usa elevador em nenhum momento do 
seu dia, fica uma sugestão de alternativa: substitua 
o carro ou o transporte público por uma caminha-
da, ou então, escolha uma parte específica do seu 
caminho para fazer andando. 
BIOINOVAÇÃO
120
7. Procure trocar as 
lâmpadas de casa 
(se possível)
Estamos cansados de saber que lâmpadas incan-
descentes utilizam muito mais energia do que as 
fluorescentes. Para sermos mais exatos, as lâmpa-
das fluorescentes economizam 60% de energia.
Uma simples troca de lâmpadas pode salvar recur-
sospreciosos que podem ser compensados por ou-
tros consumos de energia e, inclusive, diminuir seus 
gastos mensais. 
8. Tente utilizar apenas uma 
folha de papel por dia
Uma folha sulfite aqui, outro rascunho ali, um post-
-it atrás de outro e, quando a gente vai ver, já usa-
mos o equivalente a um caderno.
Para este desafio, propomos uma brincadeira. Em 
vez de sugerir que você corte 100% do seu consumo 
de papel durante um dia inteiro, vamos te desafiar 
a reduzir seu consumo a apenas uma folha por dia. 
E qual a graça disso? A intenção do desafio é des-
pertar a sua consciência a respeito da quantidade 
de papel que você utiliza em relação ao que você 
realmente precisa e, também, tdespertar o pensar 
sobre o que é realmente essencial para você a pon-
to de colocar na sua única folha de papel. 
E aí, o que é mais importante para você?
121
CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
9. É hora de repensar o 
consumo do plástico.
Uma das maiores preocupações dos movimentos 
sustentáveis atualmente é reduzir cada vez mais o 
consumo de plásticos em embalagens de produtos 
e utensílios de uso individual, como os descartáveis. 
Seu desafio é cortar o uso pessoal de plásticos. Tro-
que sacolas plásticas por sacolas de pano ou pa-
pel, copos descartáveis por canecas, tome aquele 
suco direto no copo em vez de utilizar canudo, ou o 
que vier à sua cabeça.
Muitas espécies vêm sofrendo risco de morte por 
conta da poluição dos mares, ocasionada pelo des-
carte indevido de produtos plásticos. Então, convi-
damos você a refletir durante esse dia: como po-
demos criar um mundo com menos produção e 
consumo de plásticos? 
BIOINOVAÇÃO
122
10. É importante estar atento 
à origem dos alimentos 
Durante a sua próxima refeição, procure dar uma 
boa olhada no seu prato e comece se perguntando 
de onde vem cada um dos ingredientes que você vê. 
Quem plantou aquela alface do almoço de ontem e 
de que fazenda veio aquele leite do café da manhã 
das crianças? Você faz ideia? 
Pois é, você não é o único. Perdemos o interesse pela 
origem das coisas e mudar isso pode ser o primeiro 
passo para uma maior consciência a respeito dos 
nossos alimentos. 
Que tal começar a pensar, refletir e até pesquisar 
sobre isso um pouco mais? Aproveite e compartilhe 
com a gente tudo o que você encontrar de interesse 
lá no grupo de discussão do curso. 
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11. Busque reaproveitar 
embalagens
Já que estamos falando de produção de lixo e em-
balagens, que tal encontrar uma forma de reapro-
veitar as embalagens dos produtos que você está 
acostumado a consumir para fins mais sustentáveis? 
Em vez de jogar tudo no lixo, você pode reutilizar 
esses materiais para criar coisas novas e desper-
tar um novo olhar para aquilo que consideramos 
dispensável. 
Garrafas pet podem se tornar vasos de plantas, re-
queijão pode virar copo, potes de palmito ou azei-
tona podem servir para guardar biscoitos e até po-
tinhos de balas podem funcionar como suporte para 
quantidades menores de tempero.
Com essa nova onda do “Faça Você Mesmo”, não 
vão faltar possibilidades de reaproveitamento das 
embalagens que você possui em casa. Comece hoje 
a separar esses materiais e pesquisar ideias que se-
jam interessantes para você. Use sua criatividade 
para o bem do planeta. 
BIOINOVAÇÃO
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12. Tente reciclar roupas 
e objetos em excesso
Roupas e pertences pessoais não fogem da lista de 
vilões do meio ambiente, viu? Todo tipo de consu-
mo em excesso pode afetar o ecossistema, ainda 
que indiretamente.
Neste dia, queremos que você se pergunte quanto 
do que você tem é realmente necessário na sua vida 
ou mesmo essencial para a sua felicidade pessoal. 
Faça uma seleção de todos os acúmulos que você 
possui em casa e dê a eles um outro destino. Você 
pode organizar uma feira de trocas no trabalho, ven-
der para brechós da cidade, doar para alguma ins-
tituição sem fins lucrativos etc. Escolha a alternativa 
que fizer mais sentido para você e desapegue. Uma 
sugestão é avaliar tudo o que você tem e pensar se 
você usou aquilo nos últimos 6 meses, se a resposta 
é não é porque geralmente aquele produto em ques-
tão não é necessário para você!
Além de alimentar uma economia mais circular, você 
estará incentivando novos comportamentos de con-
sumo dentro dos seus círculos sociais e ajudando 
outras pessoas. 
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13. Procure fazer compras 
em um comércio local 
Estimular o crescimento de comércios locais é uma 
outra forma de colaborar com o consumo conscien-
te e a adoção de novos comportamentos dentro da 
sua comunidade ou simplesmente da sua família. 
Seu desafio da vez é pesquisar os comércios locais 
que estão ao seu alcance e fazer uma visita a pelo 
menos um deles. Converse com os donos, conheça 
a origem dos produtos e faça suas compras sema-
nais ou mensais. 
Cultive um relacionamento com os comércios que 
você frequenta, fazendo do seu consumo mais do 
que um sistema de compra e venda, e sim um com-
partilhamento verdadeiro e sustentável de recursos. 
BIOINOVAÇÃO
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14. O que você acha de não 
comer carne por um dia?
Para produzir as carnes que alguns de nós conso-
mem quase todos os dias, muitos processos acon-
tecem. Em alguns casos, a criação irregular de ani-
mais e o abate dos mesmos. 
Alguns dos processos dos quais dependem a pro-
dução e venda de carne são causadores de muitos 
desequilíbrios ambientais. Por causa disso, vários 
movimentos alimentares estão surgindo e promo-
vendo o debate em relação ao consumo e produção 
de carne. Estes movimentos buscam alternativas que 
prometem manter a qualidade nutricional das pes-
soas ao mesmo tempo que substitui o consumo tra-
dicional da carne. 
E se você experimentar não comer carne por um dia? 
Encara essa?
A ideia aqui é se divertir com a criatividade de criar 
novas alternativas e, principalmente, levantar alguns 
autoquestionamentos sobre o seu consumo de carne 
e a relevância dela na sua vida pessoal. 
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15. Vamos para um passeio 
pelo parque?
Falamos bastante de reconexão com a natureza du-
rante este curso, então, não podia faltar um desafio 
que colocasse seus pés pelo menos um pouco mais 
próximos da grama. 
Ao invés de ir ao shopping ou a um restaurante com 
sua família e amigos, troque o passeio por uma ca-
minhada no parque ou um piquenique. Se esse dia 
cair em uma segunda-feira conturbada, faça o que 
estiver ao seu alcance para estar em contato maior 
com a natureza. Ande por alguma praça, pegue um 
caminho mais arborizado ou visite o jardim do seu 
condomínio.
O mais importante é que você esteja ali, presente. 
Reconheça-se como parte daquilo tudo e busque 
por uma conexão maior com sua verdadeira ori-
gem: a natureza.
16. Colabore com um projeto 
sustentável
Chegou a hora de sair do seu mundo particular e se 
conectar com outras pessoas que também estão se 
abrindo para uma nova consciência. Participe de 
um financiamento coletivo de alguma pesquisa ou 
negócio sustentável ou se inscreva como voluntário 
de algum projeto. Se você não conseguir, pelo me-
nos marque um café com alguém que trabalha com 
o assunto ou se interessa por ele para trocar expe-
riência e ideias. 
Saia do casulo! Conecte-se também com a natu-
reza humana ao seu redor e coloque sua energia 
para construir e fortalecer o futuro que você acre-
dita ser possível.
BIOINOVAÇÃO
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17. Ensine um hábito 
sustentável para alguém
Por fim, aqui vai um conselho: conhecimento não é 
nada se não for compartilhado. É por isso que esta-
mos aqui, afinal. Queremos compartilhar com você 
aquilo que você acredita e pode potencializar para 
criar um mundo ainda melhor. 
E o que você pode fazer? 
Escolha o hábito que mais mexeu com você e repas-
sesua experiência e conhecimento sobre sustenta-
bilidade ensinando a algum familiar, amigo ou cole-
ga de trabalho o que você aprendeu. E não deixe de 
desafiar essa pessoa a completar também os 20 dias 
sustentáveis como você. Será que ela encara essa?
Playlist de 
vídeos16
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Talvez você não saiba, mas a ONU possui uma se-
leção de playlists de vídeos sobre cada um dos Objeti-
vos de Desenvolvimento Sustentável. Separamos cada 
um desses links para que você possa conhecer melhor 
alguns casos, histórias e movimentos que estão acon-
tecendo por aí:
http://dsco.la/ods1-youtube 
http://dsco.la/ods2-youtube 
http://dsco.la/ods3-youtube 
http://dsco.la/ods4-youtube 
http://dsco.la/ods5-youtube 
BIOINOVAÇÃO
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http://dsco.la/ods6-youtube 
http://dsco.la/ods7-youtube 
http://dsco.la/ods8-youtube 
http://dsco.la/ods9-youtube 
http://dsco.la/ods10-youtube 
http://dsco.la/ods11-youtube 
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
http://dsco.la/ods12-youtube 
http://dsco.la/ods13-youtube 
http://dsco.la/ods14-youtube 
http://dsco.la/ods15-youtube 
http://dsco.la/ods16-youtube 
http://dsco.la/ods17-youtube 
Livros17
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Separamos uma lista de leituras complementares 
para enriquecer ainda mais seu aprendizado, a fim de 
te apresentar diversas oportunidades para dar conti-
nuidade aos seus estudos:
Biologia Para Leigos 
Donna Rae Siegfried
Este livro é uma compilação de estudos 
simplificados de teorias e conceitos biológicos, 
pensado especialmente para leigos que querem 
aprender mais sobre Biologia e não sabem por 
onde começar. 
http://dsco.la/biologia-para-leigos 
Coleção Novozymes 
Nova Perspectiva
A coleção é composta por três livros aplicativos 
interativos que podem ser facilmente acessados 
por dispositivos móveis com Sistema operacional 
Android ou iOS. Nestes livros, somos imersos na 
releitura e reflexão de grandes obras literárias 
pelo olhar da Biologia, além de ter acesso a 
experimentos científicos conectados com o tema 
do conto literário.
http://www.bioapp-novozymes.com.br/
http://dsco.la/biologia-para-leigos
http://www.bioapp-novozymes.com.br/
BIOINOVAÇÃO
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Primavera Silenciosa 
Rachel Carson
A obra marcou a história ao despertar discussões 
sobre o futuro do planeta e causar mudanças 
revolucionárias na conscientização acerca da 
preservação dos recursos naturais. 
http://dsco.la/primavera-silenciosa 
A Origem das Espécies 
Charles Darwin
Neste livro, são apresentadas e explicadas as 
teorias de Charles Darwin a respeito da origem 
e da evolução das espécies a partir de seus 
textos originais publicados em 1859, agora 
complementados por ilustrações. 
http://dsco.la/origem-das-especies 
http://dsco.la/primavera-silenciosa
http://dsco.la/origem-das-especies
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O Homem e o Mundo Natural 
Keith Thomas
Keith Thomas desmistifica ideias sobre a relação 
do homem e da natureza, respondendo à grande 
questão: como foi vivida a natureza antes da 
industrialização e da modernidade? E o que o 
ser humano ainda tem em comum com seus 
ancestrais?
http://dsco.la/homem-mundo-natural 
A Estranha Ordem das Coisas 
António Damásio
Uma aventura de redescoberta das origens dos 
sentimentos e da cultura humana por meio de 
conceitos biológicos, capaz de despertar um 
novo olhar e uma nova percepção do mundo 
através da Biologia.
http://dsco.la/estranha-ordem 
http://dsco.la/homem-mundo-natural
http://dsco.la/estranha-ordem
BIOINOVAÇÃO
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A Vida Secreta das Árvores 
Peter Wohlleben
Neste livro, aprendemos tudo o que os processos 
por trás do funcionamento de uma floresta e 
de suas árvores têm em comum com a espécie 
humana e a vida em sociedade, comprovando 
nossa verdadeira conexão com a natureza.
http://dsco.la/vida-secreta 
http://dsco.la/vida-secreta
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Filmes18
BIOINOVAÇÃO
140
Separamos também alguns filmes para te convidar a 
fazer algumas reflexões mais profundas e lúdicas sobre 
o papel da Biologia no nosso presente e futuro:
Uma Beleza Fantástica
Bella Brown é uma jovem escritora extremamente 
reclusa que evita o máximo de contato com 
o mundo exterior, até que ela é desafiada 
pelo proprietário de sua casa: Bella pode ser 
despejada, a não ser que revitalize completamente 
seu jardim. O filme nos conduz a uma experiência 
lúdica ao longo da construção do relacionamento 
de Bella com o mundo ao seu redor e, 
principalmente, a natureza que a cerca. 
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CONCEITOS E ATITUDES SUSTENTÁVEIS DO INDIVÍDUO AO COLETIVO | DESCOLA.ORG
Criação (2009)
O filme conta a história de Charles Darwin 
durante a escrita de seu livro sobre a evolução das 
espécies, trazendo à tona alguns relatos de como 
seus conflitos pessoais influenciaram seus estudos, 
sua escrita e sua forma de interagir e entender 
o mundo. 
Wall-e
O filme conta a história de um robô peregrino na 
Terra pós-apocalíptica, responsável por monitorar 
o planeta. Ele passa seus dias coletando lixo e 
analisando todo tipo de material em busca de 
algum sinal de vida. Ao longo da história, criamos 
empatia com o personagem do robô e, sem 
perceber, somos guiados por uma longa jornada 
acerca do que realmente significa ser humano. 
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	Quem ministra o curso?
	O estudo da vida
	Aprendizados da evolução
	A Biologia como ferramenta
	O que é sustentabilidade?
	Os desafios do mundo
	Economia circular
	Biomimética
	Movimentos globais
	Casos
	Biologia do cotidiano
	Qual é a sua Pegada?
	Por onde começar?
	Futuro biológico
	17 atitudes sustentáveis
	Playlist de vídeos
	Livros
	Filmes

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