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<p>INFLAÇÃO</p><p>Equipe: Ana Luisa Melero, Andressa Marcelino, Camila Martinez, Fabiane Figueiredo, Renan Zanin.</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>A noção de inflação da economia surgiu em 1838 e é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Num processo inflacionário o poder de compra cai, pois o rendimento salarial não sofre uma alteração proporcional.</p><p>TIPOS</p><p>· Inflação de demanda: Aumento do consumo por parte dos consumidores, sendo que a oferta foi mantida constante.</p><p>· Inflação de custos: Aumento dos custos de produção que são repassados aos valores finais dos produtos.</p><p>· Inflação galopante: Rápido e elevado aumento dos preços dos produtos.</p><p>· Inflação de papel moeda: Emissão excessiva de moeda, aquecendo o mercado e aumentando o preço dos produtos.</p><p>· Inflação inercial: Reajuste de preços de acordo com a inflação observada no período diretamente anterior.</p><p>· Inflação psicológica: Adiamento de investimentos devido à instabilidade da economia causando queda da capacidade produtiva.</p><p>COMO É MEDIDA?</p><p>Ela se mede com base em índices, de forma simplificada: é a média aritmética ponderada das variações de preço ao longo de um período, em que cada produto tem um peso a depender de sua importância econômica.</p><p>QUAIS ÍNDICES SÃO USADOS?</p><p>No Brasil, não há um índice oficial para inflação de períodos passados. A inflação é medida por meio de diversos índices, divulgados por várias instituições, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).</p><p>INFLAÇÃO 2013 (%)</p><p>IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)(IBGE)</p><p>5,91</p><p>INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor(IBGE)</p><p>5,56</p><p>IPCA(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)-E (IBGE)</p><p>5,85</p><p>IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) (FGV)</p><p>5,52</p><p>Núcleo do IPC-DI (FGV)</p><p>5,05</p><p>IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo)</p><p>5,07</p><p>IPC (Índice de Preço ao Consumidor)-DI</p><p>5,63</p><p>INCC(Índice Nacional de Preços da Construção Civil)-DI</p><p>8,09</p><p>IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado)(FGV)</p><p>5,51</p><p>IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo)</p><p>5,12</p><p>IPC (Índice de Preço ao Consumidor)-M</p><p>5,51</p><p>INCC(Índice Nacional de Preços da Construção Civil)-M</p><p>8,05</p><p>IGP-10 (Índice Geral de Preços 10) (FGV)</p><p>5,39</p><p>IPA-10 (Índice de Preços ao Produtor Amplo)</p><p>4,97</p><p>IPC (Índice de Preço ao Consumidor)-10</p><p>5,47</p><p>INCC (Índice Nacional de Preços da Construção Civil)-10</p><p>7,97</p><p>IPC (FIRE)-Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas</p><p>3,88</p><p>CUB-PR (Custo Unitário Básico)</p><p>6,44</p><p>ICV - Índice do Custo de Vida(DIEESE)</p><p>6,04</p><p>CAUSAS DA INFLAÇÃO</p><p>Quando o governo gasta mais do que arrecada, uma das formas de pagar as dívidas é emitir papel-moeda, o que provoca inflação, pois representa uma desvalorização da moeda, uma vez que criou-se dinheiro novo sem que tenha havido criação de riqueza real. O aumento muito significativo do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. O excesso de consumo ou baixa produção também provoca inflação, pois a demanda se torna maior que a oferta ocasionando aumento de seus preços devido ao volume de dinheiro ser maior que a oferta do bem ou serviço em questão. A variação cambial também reflete diretamente na inflação, pois alguns bens e serviços são cotados na moeda estrangeira. A inflação também é consequência das variações dos custos de produção, os quais podem se elevar devido a empréstimos ou aumento dos impostos. Pode ser efeito do processo de idexação, quando a inflação de hoje passa a ser o patamar inicial de amanhã, resultando em um “acúmulo de inflação”.</p><p>HIPERINFLAÇÃO NO BRASIL</p><p>Hiperinflação é quando a inflação fica elevadíssima e fora de controle. No Brasil, a hiperinflação ocorreu nos anos 80 e início dos anos 90, quando a inflação galopante chegou a superar os 80% ao mês. As causas da hiperinflação no país costumam ser relacionadas ao aumento dos gastos públicos durante o governo militar e pela elevação do endividamento externo, agravado pela crise mundial derivada do aumento dos preços do petróleo e pela retração na taxa de expansão da economia. Foram cerca de 15 anos de inflação acima de dois dígitos e de correção monetária. Preços e salários eram reajustados automaticamente assim que era divulgada a inflação do mês anterior, sendo que a inflação de um mês era imediatamente repassada para o mês seguinte (indexação).</p><p>COMO É CONTROLADA</p><p>O primeiro passo é entender e identificar o agente causador da situação inflacionária para que se possa aplicar o pacote de medidas políticas mais adequadas para a solução do problema.</p><p>Os meios mais conhecidos para controle da inflação são:</p><p>1) Taxa de juros</p><p>2) Política fiscal</p><p>3) Câmbio livre</p><p>4) Liberalização de mercados</p><p>5) Desregulamentação de salários</p><p>A ESTABILIZAÇÃO DA HIPERINFLAÇÃO: O PLANO REAL</p><p>Após quase uma dezena de planos econômicos fracassados, o Plano Real marcou o final do período de instabilidade monetária e altas taxas de inflação, que chegaram a atingir 5.000% ao ano, de julho de 1993 a junho de 1994. Junto com o plano, veio a nova moeda, o real – a quinta à qual os brasileiros tiveram que se acostumar em uma década.</p><p>Lançado no início de 1994, durante o governo Itamar Franco, o plano baseou-se, num primeiro momento, no equilíbrio das contas do governo, iniciado ainda no ano anterior, com redução de gastos, aumento de impostos e privatizações. O governo também promoveu a desindexação da economia – isto é, a inflação passada deixou de corrigir automaticamente preços e salários.</p><p>Entre as medidas para controlar os preços, o governo também promoveu uma abertura maior às importações, e adotou as chamadas “âncoras” cambial e monetária. Essas âncoras foram substituídas, em 1999, quando o Copom implementa o regime de metas de inflação.</p>