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<p>WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>NÍVEL SUPERIOR</p><p>APOSTILA</p><p>PDF 2023</p><p>DOMINA CONCURSOS</p><p>TOTALMENTE ELABORADA DE ACORDO COM O EDITAL</p><p>CONCURSO</p><p>QUEM SOMOS</p><p>A Domina Concursos, especialista há 8 anos no desenvolvimento e</p><p>comercialização de apostilas digitais e impressas para Concurso Públicos, tem</p><p>como foco tornar simples e eficaz a forma de estudo. Com visão de futuro,</p><p>agilidade e dinamismo em inovações, se consolida com reconhecimento no</p><p>segmento de desenvolvimento de materiais para concursos públicos. É uma</p><p>empresa comprometida com o bem-estar do cliente. Atua com concursos</p><p>públicos federais, estaduais e municipais. Em nossa trajetória, já</p><p>comercializamos milhares de apostilas, sendo digitais e impressas. E esse</p><p>número continua aumentando.</p><p>MISSÃO</p><p>Otimizar a forma de estudo, provendo apostilas de excelência, baseados nas</p><p>informações de editais dos concursos públicos, para incorporar as melhores</p><p>práticas, com soluções inovadoras, flexíveis e de simples utilização e</p><p>entendimento.</p><p>VISÃO</p><p>Ser uma empresa de Classe Nacional em Desenvolvimento de Apostilas para</p><p>Concursos Públicos, com paixão e garra em tudo que fazemos.</p><p>VALORES</p><p>• Respeito ao talento humano</p><p>• Foco no cliente</p><p>• Integridade no relacionamento</p><p>• Equipe comprometida</p><p>• Evolução tecnológica permanente</p><p>• Ambiente diferenciado</p><p>• Responsabilidade social</p><p>PROIBIDO CÓPIA</p><p>Não é permitida a revenda, rateio, cópia total ou parcial sem autorização da</p><p>Domina Concursos, seja ela cópia virtual ou impressa. Independente de manter</p><p>os créditos ou não, não importando o meio pelo qual seja disponibilizado: link</p><p>de download, Correios, etc…</p><p>Caso houver descumprimento, o autor do fato poderá ser indiciado conforme</p><p>art. 184 do CP, serão buscadas as informações do responsável em nosso banco</p><p>de dados e repassadas para as autoridades responsáveis.</p><p>Conhecimentos básicos</p><p>“É melhor você tentar algo,</p><p>vê-lo não funcionar e</p><p>aprender com isso, do que</p><p>não fazer nada.”</p><p>Mark Zuckerberg</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Interpretação De Texto</p><p>Como Interpretar Textos</p><p>É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de tex-</p><p>tos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em</p><p>provas relacionadas a concursos públicos.</p><p>Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relaci-</p><p>onadas a textos.</p><p>TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo</p><p>capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).</p><p>CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informa-</p><p>ção que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do</p><p>conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacio-</p><p>namento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e anali-</p><p>sada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.</p><p>INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores</p><p>através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identifica-</p><p>ção de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as</p><p>argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.</p><p>Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:</p><p>1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo,</p><p>de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).</p><p>2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do tex-</p><p>to.</p><p>3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.</p><p>4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.</p><p>5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.</p><p>EXEMPLO</p><p>TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES</p><p>"O HOMEM UNIDO ” A INTEGRAÇÃO DO MUNDO</p><p>A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE</p><p>A UNIÃO DO HOMEM</p><p>HOMEM + HOMEM = MUNDO</p><p>A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA)</p><p>Condições Básicas Para Interpretar</p><p>Fazem-se necessários:</p><p>a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;</p><p>b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;</p><p>OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, de-</p><p>notação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>c) Capacidade de observação e de síntese e</p><p>d) Capacidade de raciocínio.</p><p>Interpretar X Compreender</p><p>INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA</p><p>- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR</p><p>CONCLUSÕES, DEDUZIR.</p><p>- TIPOS DE ENUNCIADOS</p><p>• Através do texto, INFERE-SE que...</p><p>• É possível DEDUZIR que...</p><p>• O autor permite CONCLUIR que...</p><p>• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar</p><p>que...</p><p>- INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO</p><p>AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.</p><p>- TIPOS DE ENUNCIADOS:</p><p>• O texto DIZ que...</p><p>• É SUGERIDO pelo autor que...</p><p>• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRA-</p><p>DA a afirmação...</p><p>• O narrador AFIRMA...</p><p>Erros de Interpretação</p><p>É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes</p><p>são:</p><p>a) Extrapolação (viagem)</p><p>Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimen-</p><p>to prévio do tema quer pela imaginação.</p><p>b) Redução</p><p>É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um</p><p>conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.</p><p>c) Contradição</p><p>Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas</p><p>e, consequentemente, errando a questão.</p><p>OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam,</p><p>mas numa prova de concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR</p><p>DIZ e nada mais.</p><p>COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou</p><p>parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo,</p><p>uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai</p><p>dizer e o que já foi dito.</p><p>OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pro-</p><p>nome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu ante-</p><p>cedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semânti-</p><p>co, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.</p><p>Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz</p><p>erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo ade-</p><p>quado a cada circunstância, a saber:</p><p>que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente. Mas depende das condições da frase.</p><p>Qual (neutro) idem ao anterior.</p><p>Quem (pessoa)</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>cujo (posse) - antes dele, aparece o possuidor e depois, o objeto possuído.</p><p>Como (modo)</p><p>onde (lugar)</p><p>quando (tempo)</p><p>quanto (montante)</p><p>exemplo:</p><p>Falou tudo QUANTO queria (correto)</p><p>Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).</p><p>• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO, SOLECIS-</p><p>MO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém</p><p>com esse acordo ortográfico. Existem gramáticos que</p><p>defendem uma coisa e o dicionário mostra outra.</p><p>É o exemplo da palavra reescrever. Segundo a regra, palavras que têm duas vogais consecutivas</p><p>precisam do hífen para separá-las. No entanto, há gramáticos que usam a forma com hífen e no novo</p><p>dicionário Aurélio a palavra aparece com os dois EE juntos, quer dizer, sem hífen. Isso talvez se deve à</p><p>ideia de que não temos aí um sentido de junção de palavras e sim uma única palavra.</p><p>Talvez você esteja achando difícil de entender ou se perguntando: Então qual forma devo usar?</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>A minha dica é a seguinte: compre um bom dicionário Silveira Bueno e/ou Aurélio (atualizados) e siga</p><p>o que neles está escrito.É a melhor forma de estar de acordo com a reforma ortográfica.</p><p>Seguem abaixo algumas cartilhas com explicações sobre o acordo. Espero que isso possa lhe ajudar</p><p>e tirar suas dúvidas. Se ainda houver outras dúvidas nos escreva no perguntas e respostas.</p><p>Acordo Ortográfico</p><p>Guia Reforma Ortográfica Melhoramentos</p><p>Vale lembrar que a antiga ortografia vale até dezembro de 2012. A partir de 2013 somente será válida</p><p>a nova ortografia. Então, não deixem para a última hora, vamos começar rapidinho a estudar as novas</p><p>regras.</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Tipologias e Generos Textuais</p><p>Tipologia Textual</p><p>1. Narração</p><p>Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num</p><p>determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há</p><p>uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos</p><p>cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo</p><p>predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.</p><p>2. Descrição</p><p>Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A</p><p>classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Nu-</p><p>ma abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de</p><p>anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer</p><p>uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que</p><p>se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros</p><p>como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.</p><p>3. Dissertação</p><p>Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do</p><p>objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.</p><p>3.1 Dissertação-Exposição</p><p>Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre</p><p>assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe</p><p>ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos</p><p>científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.</p><p>3.1 Dissertação-Argumentação</p><p>Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto,</p><p>além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se</p><p>pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em:</p><p>sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revis-</p><p>tas.</p><p>4. Injunção / Instrucional</p><p>Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,</p><p>empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do pre-</p><p>sente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem</p><p>ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex:</p><p>recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).</p><p>OBS1: Muitos estudiosos do assunto listam apenas os tipos acima. Alguns outros consideram que</p><p>existe também o tipo predição.</p><p>5. Predição</p><p>Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por</p><p>ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previ-</p><p>sões escatológicas/apocalípticas.</p><p>OBS2: Alguns estudiosos listam também o tipo Dialogal, ou Conversacional. Entretanto, esse nada</p><p>mais é que o tipo narrativo aplicado em certos contextos, pois toda conversação envolve persona-</p><p>gens, um momento temporal (não necessariamente explícito), um espaço (real ou virtual), um enredo</p><p>(assunto da conversa) e um narrador, aquele que relata a conversa.</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Dialogal / Conversacional</p><p>Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista,</p><p>conversa telefônica, chat, etc.</p><p>Gêneros textuais</p><p>Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos.</p><p>Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com carac-</p><p>terísticas comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações</p><p>específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa</p><p>sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo</p><p>então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:</p><p>Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-</p><p>argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se</p><p>trata de "carta pessoal", a presença de aspectosnarrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é</p><p>mais comum. No caso da "carta denúncia", em que há o relato de um fato que o autor sente necessi-</p><p>dade de o exporao seu público, os tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.</p><p>Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações</p><p>sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, men-</p><p>sagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.</p><p>Bula de remédio: trata-se de um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo einjuntivo que tem</p><p>por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.</p><p>Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para prepa-</p><p>rar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperati-</p><p>vo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.</p><p>Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo</p><p>a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.</p><p>Editorial:</p><p>é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa</p><p>sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.</p><p>Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em</p><p>um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Ca-</p><p>racterísticas do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamen-</p><p>te descritos.</p><p>Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem,</p><p>por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.</p><p>Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas</p><p>ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevis-</p><p>tado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-expositivos, es-</p><p>pecialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também</p><p>envolver aspectosnarrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na en-</p><p>trevista médica.</p><p>História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos qua-</p><p>dros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.</p><p>Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de cari-</p><p>caturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual,</p><p>em sua grande maioria.</p><p>Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em es-</p><p>trofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético.</p><p>Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia,</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais</p><p>frequentes neste gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. Poesia é o conteú-</p><p>do capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode</p><p>ser considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao gênero <poema>, resulta-se em</p><p>um poema poético, quando aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma peça ou</p><p>um filme podem ser assim considerados).</p><p>Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, como a estruturação em estrofes e as</p><p>rimas. Ao contrário do poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte da letra que se</p><p>repete ao longo do texto, e quase sempre tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A</p><p>tipologia narrativa tem prevalêncianeste caso.</p><p>Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste em perguntas cujas respostas exigem algum nível de</p><p>engenhosidade. Predominantemente dialogal.</p><p>Anais: um registro da história resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para publica-</p><p>ções científicas ou artísticas que ocorram de modo periódico, não necessariamente a cada</p><p>ano. Possui caráter fundamentalmente dissertativo.</p><p>Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa para persuadir o público a desejar aquilo que é ofe-</p><p>recido pelo anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e dalinguagem, consegue utilizar todas as</p><p>tipologias textuais com facilidade.</p><p>Boletos, faturas, carnês: predomina o tipo descrição nestes casos, relacionados a informações de um</p><p>indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também se manifesta, através da orientação que cada um traz.</p><p>Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e tratam de eventos que podem ocorrer no futu-</p><p>ro da época do autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também características dos</p><p>tipos narrativo e descritivo.</p><p>Gêneros literários:</p><p>Gênero Narrativo:</p><p>Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramá-</p><p>tico. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gê-</p><p>nero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes:</p><p>o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas</p><p>possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, co-</p><p>mo: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:</p><p>Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de</p><p>uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam</p><p>um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusí-</p><p>adas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.</p><p>Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter</p><p>mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor</p><p>vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam,</p><p>o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final.</p><p>É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.</p><p>Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade</p><p>do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis,</p><p>e A Metamorfose, de Kafka.</p><p>Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras,</p><p>anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reprodu-</p><p>zi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgi-</p><p>ram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia;</p><p>contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos</p><p>folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a</p><p>solução de um mistério.</p><p>Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são</p><p>não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.</p><p>Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter</p><p>um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou</p><p>artigo de jornal, revistas e programas da TV..</p><p>Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descri-</p><p>tivos.</p><p>Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e refle-</p><p>xões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Con-</p><p>siste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosó-</p><p>fico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como</p><p>documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo:Ensaio sobre a tolerân-</p><p>cia, de John Locke.</p><p>Gênero Dramático:</p><p>Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador con-</p><p>tando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis</p><p>das personagens nas cenas.</p><p>Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles</p><p>afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa,</p><p>em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Juli-</p><p>eta, de Shakespeare.</p><p>Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as</p><p>incongruências,</p><p>os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o</p><p>engano.</p><p>Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua</p><p>origem grega está ligada às festas populares.</p><p>Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, signifi-</p><p>cava a mistura do real com o imaginário.</p><p>Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural</p><p>nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.</p><p>Gênero Lírico:</p><p>É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à</p><p>do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os</p><p>pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.</p><p>Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto má-</p><p>ximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poe-</p><p>ma melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.</p><p>Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e</p><p>cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.</p><p>Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbo-</p><p>los), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com</p><p>acompanhamento musical;</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às bele-</p><p>zas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de des-</p><p>frutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem,</p><p>espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);</p><p>Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.</p><p>Acalanto: ou canção de ninar;</p><p>Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada</p><p>verso formam uma palavra ou frase;</p><p>Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo</p><p>característico e refrão vocal que se destinam à dança;</p><p>Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical;</p><p>Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio;</p><p>Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado de</p><p>três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3°</p><p>verso 5 sílabas;</p><p>Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, com rima</p><p>geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d.</p><p>Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas,</p><p>portanto.</p><p>Diferenças Entre Gêneros E Tipos Textuais</p><p>Gêneros e tipos textuais são dois conceitos distintos, embora ainda seja bastante comum a confusão</p><p>entre esses elementos.</p><p>A compreensão e identificação dos gêneros textuais é um tema recorrente em concursos e vestibula-</p><p>res. Entretanto, existem também os chamados “tipos textuais”, que são comumente confundidos com</p><p>os gêneros, induzindo inúmeros candidatos ao erro. As diferenças entre gêneros e tipos textuaisexis-</p><p>tem e são bem importantes!</p><p>Gêneros e tipos texuais são elementos distintos, observe:</p><p>Tipos Textuais</p><p>Gêneros textuais</p><p>Os tipos textuais são caracterizados por propriedades lin-</p><p>guísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos ver-</p><p>bais, construções frasais etc.</p><p>Possuem função comunicativa e</p><p>estão inseridos em um contexto</p><p>cultural.</p><p>São eles: narração, argumenta-</p><p>ção, descrição, injunção (ordem) e exposição (que é o</p><p>texto informativo).</p><p>Possuem um conjunto ilimitado de</p><p>características, que são determina-</p><p>das de acordo com o estilo do au-</p><p>tor, conteúdo, composição e fun-</p><p>ção.</p><p>Geralmente variam entre 5 e 9 tipos. São infinitos os exemplos de gêne-</p><p>ros: receita culinária, blog, e-mail,</p><p>lista de compras, bula de remédios,</p><p>telefonema, carta comercial, carta</p><p>argumentativa etc.</p><p>Podemos afirmar que a tipologia textual está relacionada com a forma como um texto apresenta-se e</p><p>é caracterizada pela presença de certos traços linguísticos predominantes. O gênero textual exerce</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>funções sociais específicas, que são pressentidas e vivienciadas pelos usuários da língua. Mas você</p><p>deve estar perguntando-se: “por que é importante saber a diferença entre gêneros e tipos textuais?”.</p><p>Saber as diferenças elencadas no quadro acima é fundamental para a correta distinção entre gêneros</p><p>e tipos textuais, pois quando conhecemos as características de cada um desses elementos, fica mui-</p><p>to mais fácil interpretar um texto. A interpretação está relacionada não apenas com a construção de</p><p>sentidos, mas também com os diversos fatores inerentes à estruturação textual.</p><p>Você Sabe O Que São Tipos Textuais?</p><p>Podemos chamar de tipos textuais o conjunto de enunciados organizados em uma estrutura bem</p><p>definida e facilmente identificada por suas características predominantes. O termo tipologia textu-</p><p>al (outra nomenclatura possível) designa uma sequência definida pela natureza linguística de sua</p><p>composição, ou seja, está relacionado com questões estruturais da língua, determinadas por aspec-</p><p>tos lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal. Objetivamente, dizemos que o tipo textual é</p><p>a forma como o texto apresenta-se.</p><p>Podem variar entre cinco e nove tipos, contudo, os mais estudados e exigidos nas diferentes provas</p><p>de vestibular e concursos no Brasil são a narração, a dissertação, a descrição, a injunção e a exposi-</p><p>ção. Veja as principais características de cada um deles:</p><p>► Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em</p><p>um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os</p><p>gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias</p><p>etc.</p><p>► Dissertação: Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias</p><p>argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados.</p><p>Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação,</p><p>editorial etc.</p><p>► Descrição: Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações.</p><p>Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc.</p><p>Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.</p><p>► Injunção: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos</p><p>no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros</p><p>que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regula-</p><p>mentos, editais, códigos, leis etc.</p><p>► Exposição: O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato</p><p>específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros</p><p>que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, se-</p><p>minário etc.</p><p>Para que você conheça com detalhes cada um dos tipos textuais citados, o sítio de Português prepa-</p><p>rou uma seção sobre tipologia textual. Nela você encontrará vários artigos que têm como objetivo</p><p>discutir as características que compõem a narração, a dissertação, a descrição, a injunção e a expo-</p><p>sição, bem como apresentar as diferenças entre tipos e gêneros textuais. Esperamos que você apro-</p><p>veite o conteúdo disponibilizado e, principalmente, desejamos que todas</p><p>as informações aqui encon-</p><p>tradas possam transformar-se em conhecimento. Boa leitura e bons estudos!</p><p>Gêneros Textuais</p><p>Os gêneros textuais são um modo de classificar os textos. Veja a diferença entre gênero textual, lite-</p><p>rário e tipos de textos</p><p>Os textos, sejam eles escritos ou orais, embora sejam diferentes entre si, podem apresentar diversos</p><p>pontos em comum. Quando eles apresentam um conjunto de características semelhantes, podem ser</p><p>classificados em determinado gênero textual.</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Dessa maneira, os gêneros textuais podem ser compreendidos como as diferentes formas de lingua-</p><p>gem empregadas nos textos, configurando-se como manifestações socialmente reconhecidas que</p><p>procuram alcançar intenções comunicativas semelhantes, exercendo funções sociais específicas.</p><p>Cada gênero textual tem o seu próprio estilo e pode ser diferenciado dos demais por meio das suas</p><p>características. Algumas das características que determinam o gênero textual são o assunto, o papel</p><p>dos interlocutores e a situação. Graças à sua natureza, torna-se impossível definir a quantidade de</p><p>gêneros textuais existentes na língua portuguesa.</p><p>Gênero Textual, Tipo Textual E Gênero Literário</p><p>Antes de vermos mais detalhadamente alguns exemplos de gêneros textuais, é necessário abordar</p><p>alguns conceitos a fim de evitar possíveis confusões. Vejamos a seguir:</p><p>Gênero literário – Os gêneros textuais abrangem todos os tipos de texto, ao contrário dos gêneros</p><p>literários que, como o próprio nome já indica, aborda apenas os literários. O gênero literário é classifi-</p><p>cado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero dramático, lírico, épico, narrativo etc.</p><p>Tipo textual – É a forma como um texto se apresenta. Pode ser classificado como narrativo, argu-</p><p>mentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo.</p><p>Observe que, enquanto os tipos textuais variam entre 5 e 9 tipos, temos infinitos exemplos de gêne-</p><p>ros textuais.</p><p>Os Gêneros Textuais</p><p>Os gêneros textuais são inúmeros e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutu-</p><p>ra. Confira alguns deles a seguir:</p><p>• Conto maravilhoso;</p><p>• Conto de fadas;</p><p>• Fábula;</p><p>• Carta pessoal;</p><p>• Lenda;</p><p>• Telefonema;</p><p>• Poema;</p><p>• Narrativa de ficção científica;</p><p>• Romance;</p><p>• E-mail;</p><p>• Manual de instruções;</p><p>• Lista de compras;</p><p>• Edital;</p><p>• Conto;</p><p>• Piada;</p><p>• Relato;</p><p>• Relato de viagem;</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>• Diário;</p><p>• Autobiografia;</p><p>• Curriculum vitae;</p><p>• Notícia;</p><p>• Biografia;</p><p>• Relato histórico;</p><p>• Texto de opinião;</p><p>• Carta de leitor;</p><p>• Carta de solicitação;</p><p>• Editorial;</p><p>• Ensaio;</p><p>• Resenhas críticas;</p><p>• Seminário;</p><p>• Conferência;</p><p>• Palestra;</p><p>• Texto explicativo;</p><p>• Relatório científico;</p><p>• Receita culinária;</p><p>• Regulamento;</p><p>Vejamos alguns exemplos de gêneros textuais mais detalhadamente:</p><p>Carta</p><p>Na carta pessoal, é comum encontrarmos uma linguagem pessoal e a presença de aspectos narrati-</p><p>vos ou descritivos. Já a carta aberta, destinada à sociedade, tende a ser do tipo dissertativo-</p><p>argumentativo.</p><p>Diário</p><p>É escrito em linguagem informal, consta a data e geralmente o destinatário é a própria pessoa que</p><p>está escrevendo.</p><p>Notícia</p><p>Apresenta linguagem narrativa e descritiva e o objetivo é informar algo que aconteceu.</p><p>Como já foi dito, os gêneros textuais são inúmeros e, por isso, seria impossível estudá-los ao mesmo</p><p>tempo. Para produzir um bom texto em determinado gênero textual, é importante estudar as suas</p><p>características e ler alguns exemplos.</p><p>Os gêneros e os tipos textuais estão intrinsecamente relacionados, o que torna difícil a dissociação</p><p>entre as duas noções</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Você já deve ter ouvido falar sobre gêneros e tipos textuais, certo? Mas será que você sabe como</p><p>diferenciar essas duas noções?</p><p>Diferenciar gêneros e tipologias textuais não é tarefa fácil, contudo é importante que saibamos alguns</p><p>aspectos que possam defini-los para, dessa forma, facilitar nossos estudos. Vamos então à análise:</p><p>Gêneros Textuais</p><p>Os gêneros textuais são aqueles que encontramos em nossa vida diária, inclusive em nossos mo-</p><p>mentos de interação verbal. Quando nos comunicamos verbalmente, fazemos, intuitivamente, uso de</p><p>algum gênero textual.</p><p>Sendo assim, a língua, sob a perspectiva dos gêneros textuais, é compreendida por seus aspectos</p><p>discursivos e enunciativos, e não em suas peculiaridades formais. Os gêneros privilegiam a funciona-</p><p>lidade da língua, ou seja, a maneira como os falantes podem dela dispor, e não seus aspectos estru-</p><p>turais. São inúmeros os gêneros textuais utilizados em nossas ações sociocomunicativas:</p><p>Telefonema</p><p>Carta comercial</p><p>Carta pessoal</p><p>Poema</p><p>Cardápio de restaurante</p><p>Receita culinária</p><p>Bula de remédio</p><p>Bilhete</p><p>Notícia de jornal</p><p>Romance</p><p>Edital de concurso</p><p>Piada</p><p>Carta eletrônica</p><p>Formulário de inscrição</p><p>Inquérito policial</p><p>História em quadrinhos</p><p>Entrevista</p><p>Biografia</p><p>Monografia</p><p>Aviso</p><p>Conto</p><p>Obra teatral</p><p>É importante ressaltar que os gêneros textuais são passíveis de modificação, pois devem atender às</p><p>situações comunicativas do cotidiano. Podemos destacar também que os gêneros atendem a neces-</p><p>sidades específicas, que vão desde a elaboração do cardápio do restaurante à elaboração de um e-</p><p>mail. Novos gêneros podem surgir (ou desaparecer) de acordo com a demanda linguística dos falan-</p><p>tes.</p><p>Tipos Textuais</p><p>Os tipos textuais diferem dos gêneros textuais por serem limitados, abrangendo categorias conheci-</p><p>das como:</p><p>Narração</p><p>Argumentação</p><p>Exposição</p><p>Descrição</p><p>Injunção (imposição)</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O termo Tipologia textual designa uma sequência definida pela natureza linguística de sua composi-</p><p>ção, ou seja, está relacionado com questões estruturais da língua, determinadas por aspectos lexi-</p><p>cais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal.</p><p>Apesar dessa tentativa arbitrária de diferenciação entre gêneros e tipos textuais – o tema costuma</p><p>provocar polêmica até mesmo entre linguistas –, é importante observar que essas duas noções estão</p><p>intrinsecamente relacionadas. Um texto narrativo (tipo textual) poderá contar com elementos descriti-</p><p>vos (gênero textual), e, para classificá-lo, a predominância de um elemento sobre o outro deve ser</p><p>observada, pois um texto pode ser tipologicamente variado.</p><p>Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam</p><p>em relação à linguagem e ao conteúdo.</p><p>Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor</p><p>e receptor) de determinado discurso.</p><p>São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete</p><p>ou lista de supermercado.</p><p>É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de</p><p>um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredien-</p><p>tes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).</p><p>Tipos De Gêneros Textuais</p><p>Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais dentro</p><p>das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais pe-</p><p>culiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e</p><p>injuntivo.</p><p>Texto Narrativo</p><p>Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narra-</p><p>ção é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.</p><p>Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:</p><p>• Romance</p><p>• Novela</p><p>• Crônica</p><p>• Contos de Fada</p><p>• Fábula</p><p>• Lendas</p><p>Texto Descritivo</p><p>Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento.</p><p>Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir</p><p>das</p><p>percepções sensoriais do locutor (emissor).</p><p>São exemplos de gêneros textuais descritivos:</p><p>• Diário</p><p>• Relatos (viagens, históricos, etc.)</p><p>• Biografia e autobiografia</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>• Notícia</p><p>• Currículo</p><p>• Lista de compras</p><p>• Cardápio</p><p>• Anúncios de classificados</p><p>Texto Dissertativo-Argumentativo</p><p>Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argu-</p><p>mentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir</p><p>o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimen-</p><p>to), nova tese (conclusão).</p><p>Exemplos de gêneros textuais dissertativos:</p><p>• Editorial Jornalístico</p><p>• Carta de opinião</p><p>• Resenha</p><p>• Artigo</p><p>• Ensaio</p><p>• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado</p><p>Texto Expositivo</p><p>Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como:</p><p>definição, conceituação, informação, descrição e comparação.</p><p>Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos:</p><p>• Seminários</p><p>• Palestras</p><p>• Conferências</p><p>• Entrevistas</p><p>• Trabalhos acadêmicos</p><p>• Enciclopédia</p><p>• Verbetes de dicionários</p><p>Texto Injuntivo</p><p>O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo</p><p>que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na</p><p>maioria dos casos, verbos no imperativo.</p><p>Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos:</p><p>• Propaganda</p><p>• Receita culinária</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>• Bula de remédio</p><p>• Manual de instruções</p><p>• Regulamento</p><p>• Textos prescritivos</p><p>Conheça mais gêneros textuais:</p><p>• Anedota</p><p>• Blog</p><p>• Reportagem</p><p>• Charge</p><p>• Carta</p><p>• E-mail</p><p>• Declaração</p><p>• Memorando</p><p>• Bilhete</p><p>• Relatório</p><p>• Requerimento</p><p>• ATA</p><p>• Cartaz</p><p>• Cartum</p><p>• Procuração</p><p>• Atestado</p><p>• Circular</p><p>• Contrato</p><p>Tipologia Textual</p><p>Quando falamos em tipos de textos, normalmente nos limitamos a tripartição, sob o enfoque tradicio-</p><p>nal: Descrição, Narração e Dissertação. Vamos um pouco mais além no intuito de conhecer um pou-</p><p>co mais sobre este assunto.</p><p>Texto Descritivo</p><p>A descrição usa um tipo de texto em que se faz um retrato falado de uma pessoa, animal, objeto ou</p><p>lugar. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracteriza-</p><p>dora, dando ao leitor uma grande riqueza de detalhes.</p><p>A descrição, ao contrário da narração, não supõe ação. È uma estrutura pictórica, em que os aspec-</p><p>tos sensoriais predominam. Assim como o pintor capta o mundo exterior ou interior em suas telas, o</p><p>autor de uma descrição focaliza cenas ou imagens, conforme o permita sua sensibilidade.</p><p>Quanto à descrição de pessoas, podemos atribuir-lhes características físicas ou psicológicas.</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Texto Narrativo</p><p>Esta é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou real, ocorrido num determinado</p><p>tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O</p><p>tempo verbal predominante é o passado.</p><p>Em geral, a narrativa se desenvolve na prosa. O narrar surge da busca de transmitir, de comunicar</p><p>qualquer acontecimento ou situação. A narração em primeira pessoa pressupõe a participação do</p><p>narrador (narrador personagem) e em terceira pessoa mostra o que ele viu ou ouviu (narrador obser-</p><p>vador).</p><p>Na narração encontramos ainda os personagens (principais ou secundários), o espaço (cenário) e o</p><p>tempo da narrativa.</p><p>Texto Dissertativo</p><p>Neste tipo de texto há posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumenta-</p><p>ção, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. Assim, a disserta-</p><p>ção consiste na ordenação e exposição de um determinado assunto. É a nossa conhecida “redação”</p><p>de cada dia. É a modalidade mais exigida nos concursos, já que exige dos candidatos um conheci-</p><p>mento de leitura do mundo, como também um bom domínio da norma culta.</p><p>Está estruturada basicamente assim:</p><p>1. Idéia principal (introdução)</p><p>2. Desenvolvimento (argumentos e aspectos que o tema envolve)</p><p>3. Conclusão (síntese da posição assumida)</p><p>Texto Expositivo</p><p>Apresenta informações sobre determinados assuntos, expondo idéias, explicando e avaliando. Como</p><p>o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.</p><p>As exposições orais ou escritas entre professores e alunos numa sala de aula, os livros e as fontes</p><p>de consulta, são exemplos maiores desta modalidade.</p><p>Texto Injuntivo</p><p>Este tipo de texto indica como realizar uma determinada ação. Ele normalmente pede, manda ou</p><p>aconselha. Utiliza linguagem direta, objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados</p><p>no modo imperativo.</p><p>Bons exemplos deste tipo de texto são as receitas de culinária, os manuais, receitas médicas, editais,</p><p>etc.</p><p>Gêneros Textuais</p><p>Muitos confundem os tipos de texto com os gêneros. No primeiro, eles funcionam como modos de</p><p>organização, sendo limitados. No segundo, são os chamados textos materializados, encontrados em</p><p>nosso cotidiano. Eles são muitos, apresentando características sócio-comunicativas definidas por seu</p><p>estilo, função, composição conteúdo e canal.</p><p>Assim, quando se escreve um bilhete ou uma carta, quando se envia ou recebe um e-mail ou usamos</p><p>o Orkut ou MSN, estamos utilizando diversos gêneros textuais.</p><p>Tipos Textuais</p><p>Descrição</p><p>Narração</p><p>Dissertação</p><p>Exposição</p><p>Injunção</p><p>Gêneros Textuais</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Bilhete</p><p>Carta pessoal, comercial</p><p>Diário, agenda, anotações</p><p>Romance</p><p>Blog, e-mail,Orkut, MSN</p><p>Aulas</p><p>Reuniões</p><p>Entrevistas</p><p>Piadas</p><p>Cardápio</p><p>Horóscopo</p><p>Telegrama, telefonema</p><p>Lista de compras, etc.</p><p>Tipologia Textual: Conheça Os 5 Tipos Textuais e as Principais Características e Regras Gramaticais</p><p>de Cada Tipo</p><p>Sempre cai nas provas o assunto “Tipologia textual” (Tipos textuais) mas muita gente confunde</p><p>com “Gêneros Textuais” (gêneros discursivos).</p><p>Querem Dizer A Mesma Coisa?</p><p>Não.</p><p>Estas são duas classificações que recebem os textos que produzimos a longo de nossa vida, seja na</p><p>forma oral ou escrita.</p><p>Sendo que a primeira leva em consideração estruturas específicas de cada tipo, ou seja, seguem</p><p>regras gramaticais, algo mais formal.</p><p>Já a segunda preocupa-se não em classificar um texto por regras, mas sim levando em consideração</p><p>a finalidade do texto; o papel dos interlocutores; a situação de comunicação. São inúmeros os gêne-</p><p>ros textuais: Piada, conto, romance, texto de opinião, carta do leitor, noticia, biografia, seminário, pa-</p><p>lestras, etc.</p><p>O Que É Tipologia Textual?</p><p>Como dito anteriormente, são as classificações recebidas por um texto de acordo com as regras gra-</p><p>maticais, dependendo de suas características. São as classificações mais clássicas de um texto:</p><p>A narração, a descrição e a dissertação. Hoje já se admite também a exposição e a injunção. Ao</p><p>todo são 5 (cinco) tipos textuais.</p><p>Narração</p><p>Ao longo de nossa vida estamos sempre relatando algo que nos aconteceu ou aconteceu com outros,</p><p>pois nosso dia-a-dia é feito de acontecimentos que necessitamos contar/relatar. Seja na forma escrita</p><p>ou na oralidade, esta é a mais antiga das tipologias, vem desde os tempos das cavernas quando o</p><p>homem registrava seus momentos através dos desenhos nas paredes.</p><p>Regra Gramatical Para Este Tipo De Texto (Narração):</p><p>Narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e</p><p>personagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.</p><p>Segue a seguinte estrutura:</p><p>NARRAÇÃO/NARRAR</p><p>(CONTAR)</p><p>Personagens (com quem/ quem vive a história – reais ou imaginários)</p><p>Enredo (o que/ como – fatos reais ou imaginários)</p><p>Espaço (onde? /quando?)</p><p>Exemplo:</p><p>Minha Vida De Menina</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Faço hoje quinze anos. Que aniversário triste! Vovó chamou-me cedo, ansiada como está, coitadinha</p><p>e disse: "Sei que você vai ser sempre feliz, minha filhinha, e que nunca se esquecerá de sua avozi-</p><p>nha que lhe quer tanto". As lágrimas lhe correram pelo rosto abaixo e eu larguei dos braços dela e</p><p>vim desengasgar-me aqui no meu quarto, chorando escondida.</p><p>Como eu sofro de ver que mesmo na cama, penando com está, vovó não se esquece de mim e de</p><p>meus deveres e que eu não fui o que deveria ter sido para ela! Mas juro por tudo, aqui nesta hora,</p><p>que eu serei um anjo para ela e me dedicarei a esta avozinha tão boa e que me quer tanto.</p><p>Vou agora entrar no quarto para vê-la e já sei o que ela vai dizer: "Já estudou suas lições? Então vá</p><p>se deitar, mas antes procure alguma coisa para comer. Vá com Deus". Helena Morley</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está</p><p>sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição. São eles:</p><p>A-) A enumeração:</p><p>Pela enumeração podemos fazer um “retrato do que está sendo descrito, pois dá uma ideia de au-</p><p>sência de ações dentro do texto.</p><p>B-) A comparação:</p><p>Quando não conseguimos encontrar palavras que descrevam com exatidão o que percebemos, po-</p><p>demos utilizar a comparação, pois este processo de comparação faz com que o leitor associe a ima-</p><p>gem do que estamos descrevendo, já que desperta referências no leitor. Utilizamos comparações do</p><p>tipo: o objeto tem a cor de ..., sua forma é como ..., tem um gosto que lembra ..., o cheiro parece com</p><p>..., etc.</p><p>C-) Os cinco sentidos:</p><p>Percebemos que até mesmo utilizando a comparação para poder descrever, estamos utilizando tam-</p><p>bém os cinco sentidos: Audição, Visão, Olfato, Paladar, Tato como auxílio para criação desta ima-</p><p>gem, proporcionando que o interlocutor visualize em sua mente o objeto, o local ou a pessoa descrita.</p><p>Por exemplo: Se você fosse descrever um momento de lazer com seus amigos numa praia. O que</p><p>você perceberia na praia utilizando a sua visão (a cor do mar neste dia, a beleza das pessoas à sua</p><p>volta, o colorido das roupas dos banhistas) e a sua audição (os sons produzidos pelas pessoas ao</p><p>redor, por você e pelos seus amigos, pelos ambulantes). Não somente estes dois, você pode utilizar</p><p>também os outros sentidos para caracterizar o objeto que você quer descrever.</p><p>Regra Gramatical Para Este Tipo De Texto (Descrição):</p><p>Descrever é apresentar as características principais de um objeto, lugar ou alguém.</p><p>Pode ser:</p><p>Objetiva: Predomina a descrição real do objeto, lugar ou pessoa descrita. Neste tipo de descrição</p><p>não há a interferência da opinião de quem descreve, há a tendência de se privilegiar o que é visto,</p><p>em detrimento do sujeito que vê.</p><p>Subjetiva: aparecem, neste tipo de descrição, as opiniões, sensações e sentimentos de quem des-</p><p>creve pressupondo que haja uma relação emocional de quem descreve com o que foi descrito.</p><p>Características Do Texto Descritivo</p><p>• - É um retrato verbal</p><p>• - Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases</p><p>• - As classes gramaticais mais utilizadas são: substantivos, adjetivos e locuções adjetivas</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>• - Como na narração há a utilização da enumeração e comparação</p><p>• - Presença de verbos de ligação</p><p>• - Os verbos são flexionados no presente ou no pretérito (passado)</p><p>• - Emprego de orações coordenadas justapostas</p><p>A Estrutura Do Texto Descritivo</p><p>A descrição apresenta três passos básicos:</p><p>1- Introdução: apresentação do que se pretende descrever.</p><p>2- Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição.</p><p>3- Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.</p><p>Exemplo:</p><p>Alguns dados sobre Rudy Steiner</p><p>“Ele era oito meses mais velho do que Liesel e tinha pernas ossudas, dentes afiado, olhos azuis es-</p><p>bugalhados e cabelos cor de limão. Como um dos seis filhos dos Steiner, estava sempre com fome.</p><p>Na rua Himmel, era considerado meio maluco ...”</p><p>Dissertação</p><p>Podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor; é debater. Este</p><p>tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação</p><p>detalhada de determinados temas e conhecimentos.</p><p>Para construção deste tipo de texto há a necessidade de conhecimentos prévios do assunto/tema</p><p>tratado.</p><p>Regra Gramatical Para Esse Tipo De Texto (Dissertação):</p><p>Dissertar é expor os conhecimentos que se tem sobre um assunto ou defender um ponto de vista</p><p>sobre um tema, por meio de argumentos.</p><p>Estrutura da dissertação</p><p>EXPOSITIVA</p><p>Predomínio da exposição, explica-</p><p>ção</p><p>ARGUMENTATIVA</p><p>Predomínio do uso de argumentos, visando</p><p>o convencimento, à adesão do leitor.</p><p>Introdução Apresentação do assunto sobre o</p><p>qual se escreve (Apresentação da</p><p>tese).</p><p>Apresentação do assunto sobre o qual se</p><p>escreve (apresentação da tese) e do ponto</p><p>de vista assumido em relação a ele.</p><p>Desenvolvimento Exposição das informações e co-</p><p>nhecimentos a respeito do assunto</p><p>(é o momento da discussão da</p><p>tese)</p><p>A fundamentação do ponto de vista e sua</p><p>defesa com argumentos. (Defende-se a</p><p>tese proposta)</p><p>Conclusão Finalização do texto, com o encer-</p><p>ramento do que foi dito</p><p>Retomada do ponto de vista para fechar o</p><p>texto de modo mais persuasivo</p><p>Exemplo:</p><p>Redução Da Maioridade Penal, Grande Falácia</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O advogado criminalista Dalio Zippin Filho explica por que é contrário à mudança na maioridade pe-</p><p>nal.</p><p>Diuturnamente o Brasil é abalado com a notícia de que um crime bárbaro foi praticado por um ado-</p><p>lescente, penalmente irresponsável nos termos do que dispõe os artigos 27 do CP, 104 do ECA e 228</p><p>da CF. A sociedade clama por maior segurança. Pede pela redução da maioridade penal, mas logo</p><p>descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou</p><p>12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor</p><p>de 18 anos como definição legal de adulto.</p><p>Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admi-</p><p>tindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a prote-</p><p>ção constitucional que é seu direito. A prisão é hipócrita, afirmando que retira o indivíduo infrator da</p><p>sociedade com a intenção de ressocializá-lo, segregando-o, para depois reintegrá-lo. Com a redução</p><p>da menoridade penal, o nosso sistema penitenciário entrará em colapso.</p><p>Cerca de 85% dos menores em conflito com a lei praticam delitos contra o patrimônio ou por atuarem</p><p>no tráfico de drogas, e somente 15% estão internados por atentarem contra a vida. Afirmar que os</p><p>adolescentes não são punidos ou responsabilizados é permitir que a mentira, tantas vezes dita, trans-</p><p>forme-se em verdade, pois não é o ECA que provoca a impunidade, mas a falta de ação do Estado.</p><p>Ao contrário do que muitos pensam, hoje em dia os adolescentes infratores são punidos com muito</p><p>mais rigor do que os adultos.</p><p>Apresentar propostas legislativas visando à redução da menoridade penal com a modificação do dis-</p><p>posto no artigo 228 da Constituição Federal constitui uma grande falácia, pois o artigo 60, § 4º, inciso</p><p>IV de nossa Carta Magna não admite que sejam objeto de deliberação de emenda à Constituição os</p><p>direitos e garantias individuais, pois se trata de cláusula pétrea.</p><p>A prevenção à criminalidade está diretamente associada à existência de políticas sociais básicas e</p><p>não à repressão, pois não é a severidade da pena que previne a criminalidade, mas sim a certeza de</p><p>sua aplicação e sua capacidade de inclusão social.</p><p>Dalio Zippin Filho é advogado criminalista. 10/06/2013</p><p>Texto publicado na edição impressa de 10 de junho de 2013</p><p>Exposição</p><p>Aqueles textos que nos levam a uma explicação sobre determinado assunto, informa e esclarece sem</p><p>a emissão de qualquer opinião a respeito,</p><p>é um texto expositivo.</p><p>Regras gramaticas para este tipo textual (Exposição):</p><p>Neste tipo de texto são apresentadas informações sobre assuntos e fatos específicos; expõe ideias;</p><p>explica; avalia; reflete. Tudo isso sem que haja interferência do autor, sem que haja sua opinião a</p><p>respeito. Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do</p><p>indicativo.</p><p>Exemplos: Notícias Jornalísticas</p><p>Injunção</p><p>Os textos injuntivos estão presentes em nossa vida nas mais variadas situações, como por exemplo</p><p>quando adquirimos um aparelho eletrônico e temos que verificar manual de instruções para o funcio-</p><p>namento, ou quando vamos fazer um bolo utilizando uma receita, ou ainda quando lemos a bula de</p><p>um remédio ou a receita médica que nos foi prescrita. Os textos injuntivos são aqueles textos que nos</p><p>orientam, nos ditam normas, nos instruem.</p><p>Regras Gramaticais Para Este Tipo De Texto (Injunção):</p><p>Como são textos que expressão ordem, normas, instruções tem como característica principal a utili-</p><p>zação de verbos no imperativo. Pode ser classificado de duas formas:</p><p>-Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem.</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>-Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição.</p><p>Como organizar sequências didáticas</p><p>Um dos grandes desafios dos professores é como fazer um planejamento capaz de levar a turma a</p><p>um ano de muita aprendizagem. No livro Ler e Escrever na Escola, o Real, o Possível e o Necessá-</p><p>rio (128 págs., Ed. Penso, tel. 0800-703- 3444, 46 reais), Delia Lerner diz que "o tempo é um fator de</p><p>peso na instituição escolar: sempre é escasso em relação à quantidade de conteúdos fixados no pro-</p><p>grama, nunca é suficiente para comunicar às crianças tudo o que desejaríamos ensinar-lhes em cada</p><p>ano escolar". E a constatação não poderia ser mais realista.</p><p>Escolher quais conteúdos abordar e de que maneira são questões fundamentais para o sucesso do</p><p>trabalho que será realizado ao longo do ano. A tarefa é complexa, mas há algumas orientações es-</p><p>senciais que ajudam nesse processo. "Um bom planejamento é aquele que dialoga com o projeto</p><p>político-pedagógico (PPP) da escola e está atrelado a uma proposta curricular em que há desafios,</p><p>de forma que exista uma progressão dos alunos de um estado de menor para um de maior conheci-</p><p>mento", orienta Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. "Tendo claras as</p><p>diretrizes anuais, o docente pode desdobrá-las em propostas trimestrais (ou bimestrais) e semanais,</p><p>organizadas para dar conta do que foi previsto", complementa Ana Lúcia Guedes Pinto, professora da</p><p>Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).</p><p>Faz-se necessário criar situações didáticas variadas, em que seja possível retomar os conteúdos</p><p>abordados em diversas oportunidades. Isso pressupõe um planejamento que contenha diferentes</p><p>modalidades organizativas: projetos didáticos, atividades permanentes e sequências didáticas.</p><p>Confira, a seguir, as respostas a dez perguntas imprescindíveis para planejar e implementar boas</p><p>sequências didáticas.</p><p>Como definir o tema da sequência didática?</p><p>As sequências sempre são parte de um planejamento didático maior, em que você coloca o que es-</p><p>pera dos estudantes ao longo do ano. A escolha dos temas de cada proposta não pode ser aleatória.</p><p>Se, por exemplo, seu objetivo for desenvolver bons leitores, precisa pensar qual desafo em relação à</p><p>leitura quer apresentar à classe. Com base nele, procure os melhores gêneros textuais para traba-</p><p>lhar. "É preciso organizar as ações de modo que exista uma continuidade de desafos e uma diversi-</p><p>dade de atividades", explica Beatriz. Converse com o coordenador pedagógico e com os outros do-</p><p>centes, apresente suas ideias e ouça o que têm a dizer. Essa troca ajudará a preparar um planeja-</p><p>mento eficiente.</p><p>O que levar em conta na sondagem inicial?</p><p>A sondagem é fundamental a todo o trabalho por ser o momento em que são levantados os conheci-</p><p>mentos da turma. Muitas vezes, os professores acham que perguntar "o que vocês sabem sobre..." é</p><p>suficiente para ter respostas, mas não é bem assim. Essa etapa inicial já configura uma situação de</p><p>aprendizagem e precisa ser bem planejada. Em vez da simples pergunta, o melhor é colocar o aluno</p><p>em contato com a prática. No caso de uma sequência sobre dinossauros, por exemplo, distribua li-</p><p>vros, revistas e imagens sobre o tema aos alunos, proponha uma atividade e passe pelos grupos</p><p>para observar como se saem. Não se preocupe se precisar de mais de uma aula para realizar a pri-</p><p>meira sondagem.</p><p>Como estabelecer conteúdos e objetivos?</p><p>Conteúdo é o que você vai ensinar e objetivo o que espera que as crianças aprendam. Se, por exem-</p><p>plo, sua proposta for trabalhar com a leitura de contos de aventura, precisa parar e pensar o que es-</p><p>pecificamente quer que a turma saiba após terminar a sequência. "Pode ser comportamento leitor do</p><p>gênero, característica da linguagem", exemplifica Beatriz. De nada adianta defnir um conteúdo e en-</p><p>xertar uma série de objetivos desconexos ou criar uma sequência com muitos conteúdos. Como es-</p><p>creve Myriam Nemirovsky no livro O Ensino da Linguagem Escrita (159 págs., Ed. Artmed, 0800-703-</p><p>3444, edição esgotada), "abranger uma ampla escala de conteúdos e crer que cada um deles gera</p><p>aprendizagem significa partir da suposição de que é possível conseguir aprendizagem realizando</p><p>atividades breves e esporádicas. Porém, isso está longe de ser assim".</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>De que modo atrelar atividades e objetivos?</p><p>Definido o que você vai ensinar e o que quer que a turma aprenda, é hora de pensar nas estratégias</p><p>que vai usar para chegar aos resultados. Vale detalhar esse "como fazer" nas atividades da sequên-</p><p>cia, que nada mais são que orientações didáticas. O melhor, nesse momento, é analisar cada um dos</p><p>conteúdos que se propôs a trabalhar, relembrar seus objetivos e ir desdobrando-os em ações concre-</p><p>tas. "Para que a classe conheça as características de determinado gênero, por exemplo, posso pen-</p><p>sar em itens como: leituras temáticas, análises de textos de referência, análise de alguns trechos</p><p>específicos e verificação do que ficou claro para a turma", sugere Beatriz. Cada atividade tem de ser</p><p>planejada com intencionalidade, tendo os objetivos e conteúdos muito claros e sabendo exatamente</p><p>aonde quer chegar.</p><p>Que critérios usar para encadear as etapas?</p><p>Quando você pensa nas ações de uma sequência didática, já tem na cabeça uma primeira ideia de</p><p>ordem lógica para colocá-las. Para que essa organização dê resultado, lembre-se de pensar em</p><p>quais conhecimentos a classe precisa para passar de uma atividade para a seguinte (considerando</p><p>sempre que os alunos têm necessidades de aprendizagem diversas). Como escreve Myriam, "a se-</p><p>quência didática será constituída por um amplo conjunto de situações com continuidade e relações</p><p>recíprocas". Quanto mais você sabe sobre a prática, as condições didáticas necessárias à aprendiza-</p><p>gem e como se ensina cada conteúdo, mais fácil é para fazer esse planejamento. Se ainda não tiver</p><p>muita experiência, não se preocupe. Pode fazer uma primeira proposta e ir vendo quais ações têm de</p><p>ser antecipadas ou postergadas.</p><p>Como estimar o tempo que dura a sequência?</p><p>A resposta a essa pergunta não está relacionada à quantidade de tarefas que você vai propor, mas à</p><p>complexidade dos conteúdos e objetivos que tem em mente. Para saber a duração de uma sequên-</p><p>cia, leve em conta o que determinou que os alunos aprendam e quanto isso vai demorar. Cada ação</p><p>pode exigir mais ou menos tempo de sala de aula. "Repertoriar uma criança em um gênero, por</p><p>exemplo, demanda mais horas do que uma sequência de fluência leitora", diz Beatriz. É importante,</p><p>também, pensar em como essa sequência se encaixa na grade horária da escola e como se relaciona</p><p>com as demais ações que estão sendo realizadas com</p><p>as crianças. Se, por exemplo, você tem duas</p><p>aulas por semana, as propostas vão demorar mais do que se tivesse três. "Organize o tempo de mo-</p><p>do que seja factível realizar todas as atividades previstas", orienta Ana Lúcia.</p><p>Qual a melhor forma de organizar a turma?</p><p>"No curso de cada sequência se incluem atividades coletivas, grupais e individuais", escreve Delia.</p><p>Cada uma funciona melhor para uma intenção específica. "Você propõe uma atividade no coletivo</p><p>quando quer estabelecer modelos de comportamentos e procedimentos", explica Beatriz. Ao partici-</p><p>par de um grupo e trocar com os colegas, a criança tem aprendizados que são úteis quando ela for</p><p>trabalhar sozinha. Já uma atividade em dupla é interessante quando quiser que o aluno tenha uma</p><p>interação mais focada, apresentando suas hipóteses e confrontando-as com o outro. As propostas</p><p>individuais, por sua vez, permitem à criança pôr em xeque os conhecimentos que construiu. Essas</p><p>organizações são critérios didáticos que precisam ser pensados com base nos objetivos da cada</p><p>etapa e nas características da classe.</p><p>Como flexibilizar as atividades?</p><p>É bem provável que você tenha, na turma, crianças com necessidades educacionais especiais (NEE).</p><p>E elas não podem ficar de fora do planejamento. Procure antecipar quais ajustes podem ser necessá-</p><p>rios para que elas participem das propostas. As adaptações não devem ser vistas como um plano</p><p>paralelo, em que o aluno é segregado ou excluído. A lógica tem que ser o contrário: diferenciar os</p><p>meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação e ao convívio. O ideal é que a</p><p>escola conte com um profissional de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que ajude você</p><p>nessa tarefa, orientando-o sobre como atuar em classe e complementando a prática na sala de re-</p><p>cursos. A inclusão não é obrigação apenas dos professores, mas de toda a escola.</p><p>Como avaliar o que a turma aprendeu?</p><p>TIPOLOGIAS E GENEROS TEXTUAIS</p><p>20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>A avaliação pode ser feita de diferentes formas. A pergunta principal que você tem de responder, ao</p><p>final de uma sequência, é se os alunos avançaram de um estado de menor para um de maior conhe-</p><p>cimento sobre o que foi ensinado. Para isso, vale registrar os progressos de cada estudante, obser-</p><p>vando como ele se sai nas atividades, desde a sondagem inicial - que já é uma situação de aprendi-</p><p>zagem - até a etapa final. Ao analisar esses registros, fica fácil entender quais foram os avanços dos</p><p>alunos. Aliado a isso, pense em atividades avaliativas propriamente ditas, como provas e trabalhos.</p><p>Essas propostas precisam estar diretamente ligadas ao que você ensinou na sala de aula. Retome os</p><p>objetivos propostos e prepare uma consigna na qual fiquem claros os saberes que estão sendo pedi-</p><p>dos aos estudantes.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Acentuação Gráfica</p><p>Regras de Acentuação Gráfica</p><p>Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxíto-</p><p>nas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não</p><p>ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as</p><p>proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.</p><p>Proparoxítonas</p><p>Sílaba tônica: antepenúltima</p><p>As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:</p><p>trágico, patético, árvore</p><p>Paroxítonas</p><p>Sílaba tônica: penúltima</p><p>Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:</p><p>l fácil</p><p>n pólen</p><p>r cadáver</p><p>ps bíceps</p><p>x tórax</p><p>us vírus</p><p>i, is júri, lápis</p><p>om, ons iândom, íons</p><p>um, uns álbum, álbuns</p><p>ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos</p><p>ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis</p><p>Observações:</p><p>1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não</p><p>(hifens, jovens).</p><p>2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).</p><p>3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s),</p><p>ue(s), ie(s), uo(s), io(s).</p><p>Exemplos:</p><p>várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início</p><p>Oxítonas</p><p>Sílaba tônica: última</p><p>Acentuam-se as oxítonas terminadas em:</p><p>a(s): sofá, sofás</p><p>e(s): jacaré, vocês</p><p>o(s): paletó, avós</p><p>em, ens: ninguém, armazéns</p><p>A acentuação gráfica consiste na aplicação de certos símbolos escritos sobre determinadas le-</p><p>tras para representar o que foi estipulado pelas regras de acentuação do idioma. De forma geral es-</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>tes acentos são usados para auxiliar a pronúncia de palavras que fogem do padrão prosódico mais</p><p>comum.</p><p>Acento Agudo</p><p>O acento agudo ( ´ ) é usado na maioria dos idiomas para assinalar geralmente uma vogal aberta ou</p><p>longa. Em português, aparece em todas as vogais tônicas na última sílaba ou na antepenúltima síla-</p><p>ba. Aparece também nos grupos "em" e "ens" (como em armazém, além, etc.) e para separar as le-</p><p>tras i e u dentro de um hiato (como em alaúde). Em idiomas como o holandês e o islandês, pode fun-</p><p>cionar como marca diferencial em palavras homônimas cujo significado não pode ser inferido pelo</p><p>contexto. Na escrita pinyin do mandarimindica o segundo tom, de baixo para cima. Em polonês pode</p><p>aparecer sobre as consoantes c e n para indicar a palatização (passando a ser pronunciadas como</p><p>/tch/ e /nh/).</p><p>Acento Grave</p><p>O acento grave (`) era usado geralmente para designar uma vogal curta ou grave em latim e grego.</p><p>Em português serve para marcar a crase. É de uso frequente em italiano e francês para marcar a</p><p>sílaba tônica de algumas palavras. Em norueguês e romeno, serve como acento para desambiguação</p><p>de palavras. Na escrita pinyin, indica o quarto tom, de cima para</p><p>baixo.</p><p>Acento Circunflexo</p><p>O acento circunflexo (^) é um sinal diacrítico usado em português e galês tem função de marcar a</p><p>posição da sílaba tônica. No caso específico do português, aparece sobre as vogais a, e, o quando</p><p>são tônicas na última ou antepenúltima sílaba (p. ex.: lâmpada, pêssego, supôs) e têm timbre fecha-</p><p>do. Em francês é usado para marcar vogais longas decorrentes da supressão da letra s na evolução</p><p>histórica da palavra (p. ex. hospital → hôpital).</p><p>Cáron</p><p>O cáron (ˇ), ou circunflexo invertido, é um acento inexistente em português. Aparece em várias lín-</p><p>guas balto-eslavas e línguas urálicas sobre consoantes para indicar a palatização. Também indica o</p><p>terceiro tom na escrita pinyin do mandarim (alto - baixo - alto).</p><p>Til</p><p>O til é um sinal diacrítico cujo uso mais frequente é em português. Serve para indicar a nasalização</p><p>das vogais - atualmente somente nos ditongos ão, ãe, õe e isoladamente na vogal ã, mas no passado</p><p>podia aparecer também sobre a vogal e. Também aparece no espanhol sobre a letra n para indicar a</p><p>palatização (devendo ser pronunciada como /nh/) e no estoniano sobre a letra o para indicar uma</p><p>vogal intermediária entre /o/ e /e/.</p><p>Trema</p><p>O trema (¨) é um sinal gráfico presente em várias línguas românicas e línguas germânicas, e usado</p><p>em português do Brasil até o acordo ortográfico de 1990 sobre a letra u nos grupos que, qui, gue e</p><p>gui quando fossem pronunciados, como em freqüência e ungüento, uso ainda presente em espanhol.</p><p>Em francês, holandês e italiano, serve para marcar a segunda vogal de um hiato.</p><p>Em alemão, sueco e finlandês aparece sobre as vogais a, o e u para indicar que devem ser pronunci-</p><p>adas como vogais posteriores.</p><p>Cedilha</p><p>A cedilha (¸) é usada geralmente para indicar que uma consoante deve ser pronunciada de forma</p><p>sibilante. Em português, francês e turco aparece sob a letra c (ç) - no caso do turco, para indicar a</p><p>palatização. Em romeno aparece sob as letras s e t.</p><p>Anel</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O anel (˚) é um acento inexistente em português. Aparece nas línguas escandinavas sobre a letra</p><p>a (å) para indicar que deve ser pronunciada como /ó/. Também aparece em checosobre a letra u para</p><p>indicar que deve ser pronunciada como uma vogal longa.</p><p>Ogonek</p><p>O ogonek (˛) é um acento exclusivo do polonês, colocado abaixo das vogais nasais (ą, ę, ǫ, ų). Tem a</p><p>mesma função do til em português.</p><p>Regras básicas de acentuação em português</p><p>Monossílabos</p><p>Os monossílabos tônicos terminados em a, e ou o, seguidos ou não de s, são acentuados. [1]</p><p>Exemplos: pá, vá, gás, Brás, cá, má, pé, fé, mês, três, crê, vê, lê, sê, nós, pôs, xô, nó, pó, só.</p><p>Oxítonas ou agudas</p><p>As palavras oxítonas ou agudas (quando a última sílaba é a sílaba tônica) com a mesma terminação</p><p>dos monossílabos tônicos acentuados, com acréscimo do em e ens, são acentuadas. Também são</p><p>acentuadas as oxítonas terminadas nos ditongos éu, éi e ói. Exemplos: pará, vatapá, estás, irás, cajá,</p><p>você, café, Urupês, jacarés, jiló, avó, avô, retrós, supôs, paletó, cipó, mocotó, alguém, armazéns,</p><p>vintém, parabéns, também, ninguém, aquém, refém, réu, céu, pastéis, herói.</p><p>Paroxítonas ou Graves</p><p>As palavras paroxítonas ou graves (quando a penúltima sílaba é a sílaba tônica) que possuem termi-</p><p>nação diferente das oxítonas acentuadas, são acentuadas. Exemplos: táxi, beribéri, lápis, grátis, jú-</p><p>ri,bónus/bônus, álbum, álbuns, nêutron, prótons, incrível, útil, ágil, fácil, amável, éden, hífen, pólen,</p><p>éter, mártir, caráter, revólver, destróier, tórax, ónix/ônix, fénix/fênix, bíceps, fórceps, ímã, órfã, ímãs,</p><p>órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos. São exceções as com prefixos como anti e super.</p><p>Proparoxítonas ou Esdrúxulas</p><p>As palavras proparoxítonas ou esdrúxulas (quando a antepenúltima sílaba é a sílaba tônica) são to-</p><p>das acentuadas. A vogal com timbre aberto é acentuada com um acento agudo, já a com timbre fe-</p><p>chado ou nasal é acentuada com um acento circunflexo. [1] Exemplos: lâmpada, relâmpago, Atlântico,</p><p>trôpego, Júpiter, lúcido, ótimo, víssemos, flácido.</p><p>Observação.: Palavras terminadas em encontro vocálico átono podem ser consideradas tanto paroxí-</p><p>tonas quanto proparoxítonas, e devem ser todas acentuadas. Encontros vocálicos átonos no fim de</p><p>palavras tanto podem ser entendidos como ditongos quanto como hiatos.</p><p>Exemplos: cárie, história, árduo, água, errôneo. FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda (2010). mini</p><p>Aurélio 8 ed. Curitiba: Positivo. p. 20. ISBN 85-385-4239-1 Verifique |isbn=(ajuda) </ref></p><p>Exemplos: anéis, fiéis, papéis, céu, troféu, véu, constrói, dói, herói.</p><p>Hiatos</p><p>As letras i e u (seguidos ou não de s) quando em hiatos, são acentuados desde que estas letras se-</p><p>jam precedidas por vogal e que estejam isoladas em uma sílaba (só o i ou só o u).</p><p>Exemplos: a-í, ba-la-ús-tre, e-go-ís-ta, fa-ís-ca, vi-ú-vo, he-ro-í-na, sa-í-da, sa-ú-de.</p><p>Obs.: Não se acentuam as palavras oxítonas terminadas em i ou u, seguidos ou não do s, pois fogem</p><p>a regra das oxítonas acentuadas. Palavras como baú, saí, Anhangabaú, etc., são acentuadas não por</p><p>serem oxítonas, mas pelo i e u formarem sílabas sozinhos (hiato).</p><p>Não se acentuam hiatos que precedem as letras l, r, z, m, n, e o dígrafo nh. Exemplo contribuinte.</p><p>Acento Diferencial</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>pôde (pret. perf. do ind. de poder) de pode (pres. do ind. de poder);</p><p>pôr (verbo) de por (preposição);</p><p>têm (terceira pessoa do plural do verbo ter) de tem (terceira pessoa do singular do verbo ter);</p><p>derivados do verbo ter têm na terceira pessoa do singular um acento agudo "´", já a terceira pessoa</p><p>do plural tem um acento circunflexo "^" mantém/mantêm;</p><p>vêm (terceira pessoa do plural do verbo vir) - vem (terceira pessoa do singular do verbo vir);</p><p>derivados do verbo vir têm na terceira pessoa do singular um acento agudo "´", já a terceira pessoa</p><p>do plural tem um acento circunflexo "^" provém/provêm.</p><p>Casos em que o acento diferencial é opcional:</p><p>Acento diferencial do pretérito: chegámos (1ª pessoa do plural no pretérito - indicativo) chegamos (1ª</p><p>pessoa do plural no presente - indicativo)</p><p>fôrma (substantivo) de forma (substantivo e verbo)</p><p>Após a reforma ortográfica, o acento diferencial foi quase totalmente eliminado da escrita, porém,</p><p>obviamente, a pronúncia continua a mesma.</p><p>Acentuação Gráfica</p><p>O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Toda palavra da língua</p><p>portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das pala-</p><p>vras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a</p><p>final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, notou que a sílaba tônica nem sem-</p><p>pre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico,</p><p>mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento</p><p>gráfico está para a escrita (grafia).</p><p>Oxítonas</p><p>1. São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com</p><p>acento circunflexo as que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s.</p><p>Exemplos:</p><p>a já, cajá, vatapá</p><p>as ás, ananás, mafuás</p><p>e fé, café, jacaré</p><p>es pés, pajés, pontapés</p><p>o pó, cipó, mocotó</p><p>os nós, sós, retrós</p><p>e crê, dendê, vê</p><p>es freguês, inglês, lês</p><p>o avô, bordô, metrô</p><p>os bisavôs, borderôs, propôs</p><p>2. São acentuados os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las.</p><p>Exemplos: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-lo, pô-los etc.</p><p>3. Nunca se acentuam as oxítonas terminadas em i e u e em consoantes.</p><p>Exemplos: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor.</p><p>4. Nunca se acentuam os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las.</p><p>Exemplos: fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>5. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens.</p><p>Exemplos: alguém, armazém, também, parabéns, reféns.</p><p>Paroxítonas</p><p>1. Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em i, is, ã, ãs, ão, ãos,</p><p>us, l, um, uns, n, ps, r, x:</p><p>Exemplos:</p><p>i dândi, júri, táxi</p><p>is lápis, tênis, Clóvis</p><p>ã/ãs ímã, órfã, ímãs</p><p>ão/ãos bênção, órfão, órgãos</p><p>us bônus, ônus, vírus</p><p>l amável, fácil, imóvel</p><p>um/uns álbum, médium, quóruns</p><p>n albúmen, hífen, Nílton</p><p>ps bíceps, fórceps, tríceps</p><p>r César, mártir, revólver</p><p>x fênix, látex, tórax</p><p>Observação</p><p>As paroxítonas terminadas em -en perdem o acento no plural.</p><p>Exemplos: hifens, liquens.</p><p>2. Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente.</p><p>Exemplos: inter-humano, inter-racial, anti-ibérico, anti-humano, semi-hebdomadário, semi-infantil,</p><p>super-homem, super-requintado.</p><p>3. Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas</p><p>ou fechadas.</p><p>Exemplos: espelho, famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela.</p><p>4. Depois do Acordo Ortográfico, não se usa mais o acento no i e no u tônicos das palavras paroxíto-</p><p>nas quando vierem depois de um ditongo decrescente. Se o i ou o u forem precedidos de ditongo</p><p>crescente, porém, o acento permanece.</p><p>Exemplos: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, guaíba, Guaíra.</p><p>Proparoxítonas</p><p>Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente.</p><p>Exemplos: abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora.</p><p>Casos especiais</p><p>1. Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éis, éu(s) e ói(s).</p><p>Exemplos: fiéis, céu, chapéus, herói, caracóis etc.</p><p>2. Depois do Acordo Ortográfico, não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras</p><p>paroxítonas.</p><p>Exemplos: alcateia, geleia, ideia, plateia, boia, joia, asteroide, heroico.</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>3. Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são</p><p>seguidos de s.</p><p>Exemplos: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo.</p><p>4. Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s.</p><p>Exemplos: área, ágeis, importância, jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis.</p><p>5. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais.</p><p>Exemplos: afã, coração, devoções, maçã, relação.</p><p>6. Depois do Acordo Ortográfico, não é mais acentuado o primeiro o do hiato oo.</p><p>Exemplos: enjoo, voo.</p><p>7. Depois do Acordo Ortográfico, não são mais acentuadas as formas verbais dissílabas terminadas</p><p>em eem.</p><p>Exemplos: creem, leem, veem, deem e correlatas.</p><p>8. Depois do Acordo Ortográfico, o trema não é mais utilizado.</p><p>Exemplos: frequente, tranquilo.</p><p>Observação</p><p>O trema permanece, porém, nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.</p><p>Exemplos: Müller, mülleriano.</p><p>9. Depois do Acordo Ortográfico, não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis,</p><p>(ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu com-</p><p>posto redarguir.</p><p>10. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, apazi-</p><p>guar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias</p><p>em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.</p><p>a) Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.</p><p>Exemplos:</p><p>verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.</p><p>verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.</p><p>b) Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.</p><p>Exemplos:</p><p>verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.</p><p>verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.</p><p>Observação</p><p>a) A vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras.</p><p>b) No Brasil, a pronúncia mais corrente é a com a e i tônicos.</p><p>11. O acento diferencial é utilizado para distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual manei-</p><p>ra. Depois do Acordo Ortográfico, passamos a usar apenas alguns acentos diferenciais.</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Exemplos:</p><p>pôde (pretérito perfeito do indicativo de poder) pode (presente do indicativo de poder)</p><p>pôr (verbo) por (preposição)</p><p>têm (3.a pessoa do plural do verbo ter) tem (3.a pessoa do singular do verbo</p><p>ter)</p><p>vêm (3.a pessoa do plural do verbo ter) vem (3.a pessoa do singular do verbo</p><p>ter)</p><p>Observações</p><p>a) O Acordo Ortográfico passou a aceitar a dupla grafia da palavra fôrma/forma, acentuada ou não.</p><p>b) Os derivados do verbo ter (conter, deter, manter etc.) seguem a mesma regra do verbo ter.</p><p>Exemplos:</p><p>Ele contém Eles contêm</p><p>Ele detém Eles detêm</p><p>Ele mantém Eles mantêm</p><p>c) Depois do Acordo Ortográfico, não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, pé-</p><p>la(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.</p><p>Exemplos:</p><p>Ele para o carro.</p><p>Ele foi ao polo Norte.</p><p>Ele gosta de jogar polo.</p><p>Esse gato tem pelos brancos.</p><p>Comi uma pera.</p><p>Acentuação</p><p>Gramática</p><p>O Novo Acordo Ortográfico, em uso desde 2009, estabeleceu muitas mudanças nas regras de acen-</p><p>tuação gráfica.</p><p>Em se tratando de acentuação, devemos nos ater à questão das novas regras ortográficas da Língua</p><p>Portuguesa, as quais entraram em uso desde o dia 1º de janeiro de 2009. Como toda mudança impli-</p><p>ca adequação, o ideal é que façamos uso das novas regras o quanto antes.O estudo exposto a seguir</p><p>visa a aprofundar seus conhecimentos no que se refere à maneira correta de grafar as palavras, le-</p><p>vando em consideração as regras de acentuação e o que foi proposto pelo novo acordo ortográfico.</p><p>Acentuação Tônica</p><p>A acentuação tônica refere-se à intensidade em que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aque-</p><p>la que é pronunciada de forma mais acentuada é a sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas</p><p>com menos intensidade, são denominadas de átonas.</p><p>De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:</p><p>Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.</p><p>Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel</p><p>Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na penúltima sílaba.</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível</p><p>Proparoxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na antepenúltima sílaba.</p><p>Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus</p><p>Acentuação gráfica</p><p>Regras fundamentais:</p><p>Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: analítico, hipérbole, jurídico, cólica.</p><p>Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em", seguidas ou não</p><p>do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)</p><p>Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:</p><p>→ Monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de “s”.</p><p>Ex.: pá – pé – dó – há</p><p>→ Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, las.</p><p>Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo.</p><p>Paroxítonas: Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:</p><p>→ i, is</p><p>Ex.: táxi – lápis – júri</p><p>→ us, um, uns</p><p>Ex.: vírus – álbuns – fórum</p><p>→ l, n, r, x, ps</p><p>Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps</p><p>→ ã, ãs, ão, ãos</p><p>Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãos</p><p>→ Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.</p><p>Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei</p><p>Regras especiais:</p><p>→ Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, perderam o acento com o</p><p>Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:</p><p>ANTES AGORA</p><p>Assembléia Assembleia</p><p>Idéia Ideia</p><p>Geléia Geleia</p><p>Jibóia Jiboia</p><p>Apóia (verbo apoiar) Apoia</p><p>Paranóico Paranoico</p><p>→ Quando "i" e "u" tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de "s",</p><p>, existem expressões que são mal empregadas, e, por força</p><p>desse hábito cometem-se erros graves como:</p><p>- “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.</p><p>- “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O .</p><p>- “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso</p><p>4 técnicas para virar um especialista em interpretação de texto</p><p>Depois de treinar bastante e ler muito, você estará pronto para interpretar os mais diversos tipos de</p><p>texto</p><p>Quantas vezes você já leu um texto e não entendeu nada do que estava escrito ali? Leu, releu e,</p><p>mesmo assim, ainda ficou com um nó na cabeça? Eu mesma já fiquei assim muitas vezes! Pensando</p><p>nisso, listamos 4 técnicas para fazer de você um mestre na interpretação! Depois disso, vai ficar fácil</p><p>entender até os mais complexos manuais de instrução (ok, talvez nem tanto, mas você vai arrebentar</p><p>no vestibular!).</p><p>Sabendo disso, aqui vão 4 dicas para fazer com que você consiga atingir essas três etapas! Confira</p><p>abaixo:</p><p>1) Leia com um dicionário por perto</p><p>Não existe mágica para atingir a primeira etapa, a da pré-compreensão. O único jeito é ter um bom</p><p>nível de leituras.</p><p>Além de ler bastante, você pode potencializar essa leitura se estiver com um dicionário por perto. Viu</p><p>uma palavra esquisita, que você não conhece? Pegue um caderninho (vale a pena separar um só pra</p><p>isso) e anote-a. Em seguida, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra. Com o tem-</p><p>po o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo ao dicionário toda hora.</p><p>2) Faça paráfrases</p><p>Para chegar ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação ou</p><p>uma nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem copiar fielmente as palavras</p><p>dele. Existem diversos tipos de paráfrase, só que as mais interessantes para quem está estudando</p><p>para o vestibular são três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.</p><p>– Paráfrase-resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as palavras-chave que iden-</p><p>tificar no texto e parta para o resumo. Atente-se ao fato de que resumir não é copiar partes, mas sim</p><p>fazer uma indicação, com suas próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.</p><p>– Paráfrase-resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também inclui a sua participação</p><p>com um comentário sobre o texto. Você deve pensar sobre as qualidades e defeitos da produção,</p><p>justificando o porquê.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>– Paráfrase-esquema: depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um texto, esse tipo de</p><p>paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar seti-</p><p>nhas, canetas coloridas para diferenciar as palavras do seu esquema… Vai do seu gosto!</p><p>3) Leia no Papel</p><p>Um estudo feito em 2014 descobriu que leitores de pequenas histórias de mistério em um Kindle, um</p><p>tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de elencar a ordem dos eventos do que</p><p>aqueles que leram a mesma história em papel.</p><p>Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade de virar as páginas pra frente e pra trás ou</p><p>controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando as páginas) limita a experiência sensorial e</p><p>reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que apren-</p><p>demos. Ou seja, sempre que possível, estude por livros de papel ou imprima as explicações (claro,</p><p>fazendo um uso sábio do papel, sem desperdícios!). Vale fazer notas em cadernos, pois já foi prova-</p><p>do também que quem faz anotações à mão consegue lembrar melhor do que estuda.</p><p>4) Reserve um tempo do seu dia para ler devagar</p><p>Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Quem tem dificul-</p><p>dades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um</p><p>mal que vem crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma</p><p>linear, aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página)</p><p>para lembrar de informações chave de um livro.</p><p>Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura em telas, os nossos hábitos de leitura se</p><p>adaptaram aos textos resumidos e superficiais (afinal, muitas vezes você tem links em que poderá “ler</p><p>mais” – a internet é isso) e essa leitura rasa fez com que a gente tivesse muito mais dificuldade de</p><p>entender textos longos.</p><p>Os especialistas explicam que essa capacidade de ler longas sentenças (principalmente as sem links</p><p>e distrações) é uma capacidade que você perde se você não a usar. Os defensores do “slow-reading”</p><p>(em tradução literal, da leitura lenta) dizem que o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minu-</p><p>tos do seu dia longe de distrações tecnológicas para ler.</p><p>Fazendo isso, o seu cérebro poderá recuperar a capacidade de fazer a leitura linear. Os benefícios da</p><p>leitura lenta vão bem além. Ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a sua concentração!</p><p>Antes de tudo, vamos explicar como se dá o processo de interpretação. A Hermenêutica, a área da</p><p>filosofia que estuda isso, diz que é preciso seguir três etapas para se obter uma leitura ou uma abor-</p><p>dagem eficaz de um texto:</p><p>a) Pré-compreensão: toda leitura supõe que o leitor entre no texto já com conhecimentos prévios</p><p>sobre o assunto ou área específica. Isso significa dizer, por exemplo, que se você pegar um texto do</p><p>3º ano do curso de Direito estando ainda no 1º ano, vai encontrar dificuldades para entender o assun-</p><p>to, porque você não tem conhecimentos prévios que possam embasar a leitura.</p><p>b) Compreensão: já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai se deparar com informa-</p><p>ções novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio da pré-compreensão o leitor “prende” a informa-</p><p>ção nova com a dele e “agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. É costume dizer: “Eu en-</p><p>tendi, mas não compreendi”. Isso significa dizer que quem leu entendeu o significado das palavras, a</p><p>explicação, mas não as justificativas ou o alcance social do texto.</p><p>c) Interpretação: agora sim. A interpretação é a resposta que você dará ao texto, depois de compre-</p><p>endê-lo (sim, é preciso “conversar” com o texto para haver a interpretação de fato). É formada então</p><p>o que se chama “fusão de horizontes”: o do texto e o do leitor. A interpretação supõe um novo texto.</p><p>Significa abertura, o crescimento e a ampliação para novos sentidos.</p><p>5 Dicas Poderosas de Melhorar Suas Chances de Atingir 100% em Interpretação de Texto</p><p>Opa, tudo bem? Como vai a vida? Hoje é um dia lindo para aprendermos a estudar interpretação de</p><p>textos, não acha? :)</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Você pensa que domina essa matéria e que está tudo bem se ela for deixada de lado, até que PÁ:</p><p>tira uma nota RIDÍCULA em português e, justamente, percebe que errou a maioria das questões de</p><p>interpretação ou de gramática aplicada ao texto. Ou você realmente é muito ruim interpretando as</p><p>coisas mesmo.</p><p>Veja o exemplo de um Esquemeiro que me mandou uma dúvida sobre interpretação:</p><p>Tenho um grave problema com português, especialmente interpretação de texto. Meu desempenho</p><p>nunca é regular, sempre sendo 8 ou 80 ( quando vou bem tenho a sensação que pode ser mais no</p><p>chute do que racional).</p><p>Minha bronca é especificamente com o CESPE. Então, você teria alguma dica, material ou técnica de</p><p>estudo para eu quebrar essa barreira com a Língua Portuguesa?</p><p>Agradeço desde já sua atenção, tudo de bom ótima semana.</p><p>Alright, then! Tá beleza, então! Vamos aprender interpretação e mandar a banca para o beleléu.</p><p>1. Leia mais (eu sei que é clichê, então vou te dar alternativas bacanas)</p><p>Algumas pessoas mais espertas do que eu diziam o seguinte sobre leitura:</p><p>Quem não lê mal ouve, mal fala, mal vê. (Monteiro Lobato)</p><p>O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe</p><p>desde</p><p>que não sejam seguidos por "-nh", haverá acento:</p><p>ACENTUAÇÃO GRÁFICA</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís</p><p>Observação importante:</p><p>→ Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo:</p><p>ANTES AGORA</p><p>Bocaiúva Bocaiuva</p><p>Feiúra Feiura</p><p>Sauípe Sauipe</p><p>→ O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” foi abolido.</p><p>ANTES AGORA</p><p>crêem creem</p><p>lêem leem</p><p>vôo voo</p><p>enjôo enjoo</p><p>→ Não se acentuam as vogais "i" e "u" dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica:</p><p>Ex.: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba .</p><p>No entanto, em se tratando de palavra proparoxítona, haverá o acento, já que a regra de acentuação</p><p>das proparoxítonas prevalece sobre a dos hiatos:</p><p>Ex.: fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo</p><p>→ As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e</p><p>seguido de "e" ou "i" não serão mais acentuadas.</p><p>ANTES AGORA</p><p>apazigúe (apaziguar) apazigue</p><p>averigúe (averiguar) averigue</p><p>argúi (arguir) argui</p><p>→ Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e dos seus com-</p><p>postos (conter, reter, advir, convir etc.).</p><p>SINGULAR PLURAL</p><p>ele tem eles têm</p><p>ele vem eles vêm</p><p>ele contém eles contêm</p><p>ele obtém eles obtêm</p><p>ele retém eles retêm</p><p>→ Não se acentuam mais as palavras homógrafas para diferenciá-las de outras semelhantes. Apenas</p><p>em algumas exceções, como:</p><p>A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo) ainda conti-</p><p>nua sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira pessoa do singular do presente do indica-</p><p>tivo). O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por.</p><p>Exemplos de palavras homógrafas:</p><p>pera (substantivo) - pera (preposição antiga)</p><p>para (verbo) - para (preposição)</p><p>pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar)</p><p>EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Emprego Do Sinal Indicativo De Crase</p><p>CRASE: é uma palavra de origem grega e significa "mistura", "fusão". Nos estudos de Língua</p><p>Portuguesa, é o nome dado à fusão ou contração de duas letras "a" em uma só. A crase é indicada</p><p>pelo acento grave (`) sobre o "a". Crase, portanto, NÃO é o nome do acento, mas do fenômeno</p><p>(junção a + a) representado através do acento grave.</p><p>A crase pode ser a fusão da preposição a com:</p><p>1) o artigo feminino definido a (ou as): Fomos à cidade e assistimos às festas.</p><p>2) o pronome demonstrativo a (ou as): Irei à (loja) do centro.</p><p>3) os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: Refiro-me àquele fato.</p><p>4) o a dos pronomes relativos a qual e as quais: Há cidades brasileiras às quais não é possível</p><p>enviar correspondência.</p><p>Observe que a ocorrência da crase depende da verificação da existência de duas</p><p>vogais "a" (preposição + artigo ou preposição + pronome) no contexto sintático.</p><p>Regras Práticas</p><p>1 - Substitua a palavra feminina por uma masculina, de mesma natureza. Se aparecer a</p><p>combinação ao, é certo que OCORRERÁ crase antes do termo feminino:</p><p>Amanhã iremos ao colégio / à escola.</p><p>Prefiro o futebol ao voleibol / à natação.</p><p>Resolvi o problema / a questão.</p><p>Vou ao campo / à praia.</p><p>Eles foram ao parque / à praça.</p><p>2 - Substitua o termo regente da preposição a por outro que exija uma preposição diferente</p><p>(de, em, por). Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem as</p><p>formas da(s), na(s) ou pela(s), não haverá crase:</p><p>Refiro-me a você. (sem crase) - Gosto de você / Penso em você / Apaixonei-me por você.</p><p>Refiro-me à menina. (com crase) - Gosto da menina / Penso na menina / Apaixonei-me pela</p><p>menina.</p><p>Começou a gritar. (sem crase) - Gosta de gritar / Insiste em gritar / Optou por gritar.</p><p>3 - Substitua verbos que transmitem a idéia de movimento (ir, voltar, vir, chegar etc.) pelo verbo</p><p>voltar. Ocorrendo a preposição "de", NÃO haverá crase. E se ocorrer a preposição "da",</p><p>HAVERÁ crase:</p><p>Vou a Roma. / Voltei de Roma.</p><p>Vou à Roma dos Césares. / Voltei da Roma dos Césares.</p><p>Voltarei a Paris e à Suiça. / Voltarei de Paris e da Suiça.</p><p>Ocorrendo a preposição "de", NÃO haverá crase. E se ocorrer a preposição "da", HAVERÁ</p><p>crase:</p><p>Vou a Roma. / Voltei de Roma.</p><p>Vou à Roma dos Césares. / Voltei da Roma dos Césares.</p><p>EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Voltarei a Paris e à Suiça. / Voltarei de Paris e da Suiça.</p><p>4 - A crase deve ser usada no caso de locuções, ou seja, reunião de palavras que equivalem a</p><p>uma só idéia. Se a locução começar por preposição e se o núcleo da locução for palavra</p><p>feminina, então haverá crase:</p><p>Gente à toa.</p><p>Vire à direita.</p><p>Tudo às claras.</p><p>Hoje à noite.</p><p>Navio à deriva.</p><p>Tudo às avessas.</p><p>No caso da locução "à moda de", a expressão "moda de" pode vir subentendida, deixando</p><p>apenas o "à" expresso, como nos exemplos que seguem:</p><p>Sapatos à Luiz XV.</p><p>Relógios à Santos Dummont.</p><p>Filé à milanesa.</p><p>Churrasco à gaúcha.</p><p>No caso de locuções relativas a horários, somente no caso de horas definidas e especificadas</p><p>ocorrerá a crase:</p><p>À meia-noite.</p><p>À uma hora.</p><p>À duas horas.</p><p>Às três e quarenta.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>COLOCAÇÃO PRONOMINAL</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Colocação Pronominal</p><p>É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.</p><p>Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas</p><p>normas devem ser observadas, sobretudo, na linguagem escrita.</p><p>Dicas:</p><p>Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois</p><p>mesóclise e em último caso, ênclise.</p><p>Próclise</p><p>É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:</p><p>1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do</p><p>verbo. São elas:</p><p>a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.</p><p>Ex.: Não se esqueça de mim.</p><p>b) Advérbios.</p><p>Ex.: Agora se negam a depor.</p><p>c) Conjunções subordinativas.</p><p>Ex.: Soube que me negariam.</p><p>d) Pronomes relativos.</p><p>Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.</p><p>e) Pronomes indefinidos.</p><p>Ex.: Poucos te deram a oportunidade.</p><p>f) Pronomes demonstrativos.</p><p>Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.</p><p>2) Orações iniciadas por palavras interrogativas.</p><p>Ex.: Quem te fez a encomenda?</p><p>3) Orações iniciadas por palavras exclamativas.</p><p>Ex.: Quanto se ofendem por nada!</p><p>4) Orações que exprimem desejo (orações optativas).</p><p>Ex.: Que Deus o ajude.</p><p>Mesóclise</p><p>É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada:</p><p>1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses</p><p>verbos não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise.</p><p>Exemplos:</p><p>Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.</p><p>Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.</p><p>COLOCAÇÃO PRONOMINAL</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ênclise</p><p>É a colocação pronominal</p><p>depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não</p><p>forem possíveis:</p><p>1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.</p><p>Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos.</p><p>2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal.</p><p>Ex.: Não era minha intenção machucar-te.</p><p>3) Quando o verbo iniciar a oração.</p><p>Ex.: Vou-me embora agora mesmo.</p><p>4) Quando houver pausa antes do verbo.</p><p>Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.</p><p>5- Quando o verbo estiver no gerúndio.</p><p>Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.</p><p>Dicas:</p><p>O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra</p><p>atrativa.</p><p>Exemplos:</p><p>É preciso encontrar um meio de não o magoar.</p><p>É preciso encontrar um meio de não magoá-lo.</p><p>Colocação pronominal nas locuções verbais</p><p>1) Quando o verbo principal for constituído por um particípio</p><p>a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar.</p><p>Ex.: Haviam-me convidado para a festa.</p><p>b) Se antes da locução verbal houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo</p><p>auxiliar.</p><p>Ex.: Não me haviam convidado para a festa.</p><p>Dicas:</p><p>Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ocorrerá a</p><p>mesóclise, desde que não haja palavra atrativa antes dele.</p><p>Ex.: Haver-me-iam convidado para a festa.</p><p>2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio:</p><p>a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou depois</p><p>do verbo principal.</p><p>Exemplos:</p><p>Devo esclarecer-lhe o ocorrido/ Devo-lhe esclarecer o ocorrido.</p><p>Estavam chamando-me pelo alto-falante./ Estavam-me chamando pelo alto-falante.</p><p>COLOCAÇÃO PRONOMINAL</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou</p><p>depois do verbo principal.</p><p>Exemplos:</p><p>Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.</p><p>Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.</p><p>Observações importantes:</p><p>Emprego de o, a, os, as</p><p>1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.</p><p>Exemplos:</p><p>Chame-o agora.</p><p>Deixei-a mais tranquila.</p><p>2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.</p><p>Exemplos:</p><p>(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.</p><p>(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.</p><p>3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as</p><p>alteram-se para no, na, nos, nas.</p><p>Exemplos:</p><p>Chamem-no agora.</p><p>Põe-na sobre a mesa.</p><p>4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso,</p><p>podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise.</p><p>Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Concordância Nominal e Verbal</p><p>Concordância verbal é a concordância em número e pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo.</p><p>Exemplos de concordância verbal</p><p>• Eu li;</p><p>• Ele leu;</p><p>• Nós lemos;</p><p>• Eles leram.</p><p>Casos Particulares de Concordância Verbal</p><p>Concordância com pronome relativo que</p><p>O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome: sou eu que quero, somos nós que</p><p>queremos, são eles que querem.</p><p>Concordância com pronome relativo quem</p><p>O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3.ª pessoa do singular:</p><p>sou eu quem quero, sou eu quem quer.</p><p>Concordância com: a maioria, a maior parte, a metade,...</p><p>Preferencialmente, o verbo estabelece concordância com a 3.ª pessoa do singular. Contudo, o uso da</p><p>3.ª pessoa do plural é igualmente aceitável: a maioria das pessoas quer, a maioria das pessoas</p><p>querem.</p><p>Concordância com um dos que</p><p>O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do plural: um dos que ouviram, um dos</p><p>que estudarão, um dos que sabem.</p><p>Concordância com nem um nem outro</p><p>O verbo pode estabelecer concordância com a 3.ª pessoa do singular ou do plural: nem um nem outro</p><p>veio, nem um nem outro vieram.</p><p>Concordância com verbos impessoais</p><p>O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do singular, uma vez que não possui um</p><p>sujeito: havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.</p><p>Concordância com a partícula apassivadora se</p><p>O verbo estabelece concordância com o objeto direto, que assume a função de sujeito paciente,</p><p>podendo ficar no singular ou no plural: vende-se casa, vendem-se casas.</p><p>Concordância com a partícula de indeterminação do sujeito se</p><p>O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do singular quando a frase é formada por</p><p>verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos: precisa-se de funcionário, precisa-se de</p><p>funcionários.</p><p>Concordância com o infinitivo pessoal</p><p>O verbo no infinitivo sofre flexão sempre que houver um sujeito definido, quando se quiser definir o</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira: é para eles lerem, acho</p><p>necessário comprarmos comida, eu vi eles chegarem tarde.</p><p>Concordância com o infinitivo impessoal</p><p>O verbo no infinitivo não sofre flexão quando não houver um sujeito definido, quando o sujeito da</p><p>segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos preposicionados e</p><p>com verbos imperativos: eles querem comprar, passamos para ver você, eles estão a ouvir.</p><p>Concordância com o verbo ser</p><p>O verbo estabelece concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no plural:</p><p>isto é uma mentira, isto são mentiras; quem é você, quem são vocês.</p><p>Concordância nominal é a concordância em gênero e número entre os diversos nomes da oração,</p><p>ocorrendo principalmente entre o artigo, o substantivo e o adjetivo.</p><p>Concordância em gênero indica a flexão em masculino e feminino.</p><p>Concordância em número indica a flexão em singular e plural.</p><p>Concordância em pessoa indica a flexão em 1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa.</p><p>Exemplos de concordância nominal</p><p>• O vizinho novo;</p><p>• A vizinha nova;</p><p>• Os vizinhos novos;</p><p>• As vizinhas novas.</p><p>Casos particulares de concordância nominal</p><p>Concordância com pronomes pessoais</p><p>O adjetivo estabelece concordância em gênero e número com o pronome pessoal: ela é simpática,</p><p>ele é simpático, elas são simpáticas, eles são simpáticos.</p><p>Concordância com vários substantivos</p><p>O adjetivo estabelece concordância em gênero e número com o substantivo que está mais próximo:</p><p>caderno e caneta nova, caneta e caderno novo. Pode também estabelecer concordância com a forma</p><p>no masculino plural: caneta e caderno novos, caderno e caneta novos.</p><p>Concordância com vários adjetivos</p><p>Quando há dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular apenas se</p><p>houver um artigo entre os adjetivos. Sem a presença de um artigo, o substantivo deverá ser escrito</p><p>no plural: o escritor brasileiro e o chileno, os escritores brasileiro e chileno.</p><p>Concordância</p><p>com: é proibido, é permitido, é preciso, é necessário, é bom</p><p>Estas expressões estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo quando há um</p><p>artigo que determina o substantivo, mas permanecem invariáveis no masculino singular quando não</p><p>há artigo: é permitida a entrada, é permitido entrada, é proibida a venda, é proibido venda.</p><p>Concordância com: bastante, muito, pouco, meio, longe, caro e barato</p><p>Estas palavras estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo quando possuem</p><p>função de adjetivo: comi meio chocolate, comi meia maçã, há bastante procura, há bastantes</p><p>pedidos, vi muitas crianças, vi muitos adultos.</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Concordância com menos</p><p>A palavra menos permanece sempre invariável, quer atue como advérbio ou como adjetivo: menos</p><p>tristeza, menos medo, menos traições, menos pedidos.</p><p>Concordância com: mesmo, próprio, anexo, obrigado, quite, incluso</p><p>Estas palavras estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo: resultados</p><p>anexos, informações anexas, as próprias pessoas, o próprio síndico, ele mesmo, elas mesmas.</p><p>Concordância com um e outro</p><p>Com a expressão um e outro, o adjetivo deverá ser sempre escrito no plural, mesmo que o</p><p>substantivo esteja no singular: um e outro aluno estudiosos, uma e outra pergunta respondidas.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Regência Verbal e Nominal</p><p>Definição:</p><p>Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e</p><p>seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambí-</p><p>guas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.</p><p>Regência Verbal</p><p>Termo Regente: VERBO</p><p>A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os comple-</p><p>mentam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).</p><p>O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportu-</p><p>nidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudan-</p><p>ça ou retirada de uma preposição. Observe:</p><p>A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.</p><p>A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.</p><p>Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".</p><p>Saiba que:</p><p>O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da</p><p>regência verbal (e também nominal).</p><p>As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja</p><p>os exemplos:</p><p>Cheguei ao metrô.</p><p>Cheguei no metrô.</p><p>No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim</p><p>utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai,</p><p>possui, no padrão culto da língua, sentido diferente.</p><p>Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e</p><p>a regência culta.</p><p>Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transiti-</p><p>vidade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases</p><p>distintas.</p><p>Verbos Intransitivos</p><p>Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns deta-</p><p>lhes relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.</p><p>a) Chegar, Ir</p><p>Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições</p><p>usadas para indicar destino ou direção são: a, para.</p><p>Exemplos:</p><p>Fui ao teatro.</p><p>Adjunto Adverbial De Lugar</p><p>Ricardo foi para a Espanha.</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Adjunto Adverbial de Lugar</p><p>Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o retorno.</p><p>Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja:</p><p>Cheguei a Roma em outubro.</p><p>Adjunto Adverbial de Tempo</p><p>Chegamos no trem das dez.</p><p>Adjunto Adverbial de Meio</p><p>b) Comparecer</p><p>O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.</p><p>Verbos Transitivos Diretos</p><p>Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem</p><p>preposiçãopara o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lem-</p><p>brar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem as-</p><p>sumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos,</p><p>nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complemen-</p><p>tos verbais, objetos indiretos.</p><p>São Verbos Transitivos Diretos, Dentre Outros:</p><p>abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar,</p><p>amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, esti-</p><p>mar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.</p><p>Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:</p><p>Amo aquele rapaz. / Amo-o.</p><p>Amo aquela moça. / Amo-a.</p><p>Amam aquele rapaz. / Amam-no.</p><p>Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.</p><p>Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam</p><p>como adjuntos adnominais).</p><p>Exemplos:</p><p>Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)</p><p>Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)</p><p>Verbos Transitivos Indiretos</p><p>Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses</p><p>verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pesso-</p><p>ais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como</p><p>objetos indiretos são lhe, lhes (ambos</p><p>para substituir pessoas).</p><p>Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os</p><p>objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pes-</p><p>soa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. São verbos transitivos indiretos, dentre outros:</p><p>a) Consistir</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Tem complemento introduzido pela preposição "em".</p><p>Por Exemplo:</p><p>A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.</p><p>b) Obedecer e Desobedecer:</p><p>Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".</p><p>Por Exemplo:</p><p>Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.</p><p>Eles desobedeceram às leis do trânsito.</p><p>c) Responder</p><p>Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a</p><p>quem" ou "ao que" se responde.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Respondi ao meu patrão.</p><p>Respondemos às perguntas.</p><p>Respondeu-lhe à altura.</p><p>Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, ad-</p><p>mite voz passiva analítica. Veja:</p><p>O questionário foi respondido corretamente.</p><p>Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.</p><p>d) Simpatizar e Antipatizar</p><p>Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".</p><p>Por Exemplo:</p><p>Antipatizo com aquela apresentadora.</p><p>Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada.</p><p>Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos</p><p>Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso impli-</p><p>que modificações de sentido. Dentre os principais, temos:</p><p>Abdicar</p><p>Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo.</p><p>Acreditar</p><p>Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.</p><p>Almejar</p><p>Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações.</p><p>Ansiar</p><p>Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas.</p><p>Anteceder</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série de fatos</p><p>estranhos.</p><p>Atender</p><p>Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos.</p><p>Atentar</p><p>Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.</p><p>Cogitar</p><p>Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia.</p><p>Consentir</p><p>Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputados consenti-</p><p>ram naadoção de novas medidas econômicas.</p><p>Deparar</p><p>Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossa</p><p>trilha.</p><p>Gozar</p><p>Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde.</p><p>Necessitar</p><p>Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horas para</p><p>preparar a apresentação.</p><p>Preceder</p><p>Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas manifestações precede-</p><p>ram àmudança de regime.</p><p>Presidir</p><p>Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro.</p><p>Renunciar</p><p>Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta.</p><p>Satisfazer</p><p>Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazer-lhe.</p><p>Versar</p><p>Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas.</p><p>Verbos Transitivos Diretos e Indiretos</p><p>Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Mere-</p><p>cem destaque, nesse grupo:</p><p>Agradecer, Perdoar e Pagar</p><p>São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pesso-</p><p>as. Veja os exemplos:</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Agradeço aos ouvintes a audiência.</p><p>Objeto Indireto Objeto Direto</p><p>Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.</p><p>Objeto Direto Objeto Indireto</p><p>Paguei o débito ao cobrador.</p><p>Objeto Direto Objeto Indireto</p><p>O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe:</p><p>Agradeci o presente. / Agradeci-o.</p><p>Agradeço a você. / Agradeço-lhe.</p><p>Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.</p><p>Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.</p><p>Paguei minhas contas. / Paguei-as.</p><p>Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.</p><p>Saiba que:</p><p>Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto indireto,</p><p>mesmo que na frase não haja objeto direto. Veja os exemplos:</p><p>A empresa não paga aos funcionários desde setembro.</p><p>Já perdoei aos que me acusaram.</p><p>Agradeço aos eleitores que confiaram em mim.</p><p>Informar</p><p>Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Informe os novos preços aos clientes.</p><p>Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)</p><p>Na utilização de pronomes como complementos, veja as construções:</p><p>Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.</p><p>Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles)</p><p>Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cien-</p><p>tificar, prevenir.</p><p>Comparar</p><p>Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposições "a" ou "com" para introduzir o</p><p>complemento indireto.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança.</p><p>Pedir</p><p>Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de oração subordinada substantiva) e</p><p>indireto de pessoa.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Pedi-lhe favores.</p><p>Objeto Indireto Objeto Direto</p><p>Pedi-lhe que se mantivesse em silêncio.</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva</p><p>Objetiva Direta</p><p>Saiba que:</p><p>1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado</p><p>na língua culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver subentendida.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.</p><p>Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma oração subordinada adverbial final redu-</p><p>zida de infinitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa).</p><p>2) A construção "dizer para", também muito usada popularmente, é igualmente considerada incorreta.</p><p>Preferir</p><p>Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela preposição "a".</p><p>Por Exemplo:</p><p>Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.</p><p>Prefiro trem a ônibus.</p><p>Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, tais como: muito,</p><p>antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente no próprio ver-</p><p>bo (pre).</p><p>Mudança De Transitividade Versus Mudança De Significado</p><p>Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado. O</p><p>conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante, pois</p><p>além de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a</p><p>quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão:</p><p>Agradar</p><p>1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê.</p><p>Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo.</p><p>2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege com-</p><p>plemento introduzido pela preposição "a".</p><p>Por Exemplo:</p><p>O cantor não agradou aos presentes.</p><p>O cantor não lhes agradou.</p><p>ASPIRAR</p><p>1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o.)</p><p>2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por Exemplo:</p><p>Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas.)</p><p>Obs.: como o objeto indireto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa,</p><p>não se usam as formas</p><p>pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:</p><p>Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela.)</p><p>Assistir</p><p>1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar.</p><p>Por Exemplo:</p><p>As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.</p><p>As empresas de saúde negam-se a assisti-los.</p><p>2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.</p><p>Exemplos:</p><p>Assistimos ao documentário.</p><p>Não assisti às últimas sessões.</p><p>Essa lei assiste ao inquilino.</p><p>Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado de adjunto</p><p>adverbial de lugar introduzido pela preposição "em".</p><p>Por Exemplo:</p><p>Assistimos numa conturbada cidade.</p><p>Chamar</p><p>1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a atenção ou a presença de.</p><p>Por exemplo:</p><p>Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la.</p><p>Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.</p><p>2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se</p><p>refere predicativo preposicionado ou não.</p><p>Exemplos:</p><p>A torcida chamou o jogador mercenário.</p><p>A torcida chamou ao jogador mercenário.</p><p>A torcida chamou o jogador de mercenário.</p><p>A torcida chamou ao jogador de mercenário.</p><p>Custar</p><p>1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto</p><p>adverbial.</p><p>Por exemplo:</p><p>Frutas e verduras não deveriam custar muito.</p><p>2) No sentido de ser difícil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto.</p><p>Por exemplo:</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Muito custa viver tão longe da família.</p><p>Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva</p><p>Intransitivo Reduzida de Infinitivo</p><p>Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.</p><p>Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva</p><p>Indireto Reduzida de Infinitivo</p><p>Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito re-</p><p>presentado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:</p><p>Custei para entender o problema.</p><p>Forma correta: Custou-me entender o problema.</p><p>Implicar</p><p>1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:</p><p>a) Dar a entender, fazer supor, pressupor</p><p>Por exemplo:</p><p>Suas atitudes implicavam um firme propósito.</p><p>b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar</p><p>Por exemplo:</p><p>Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um povo.</p><p>2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver</p><p>Por exemplo:</p><p>Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.</p><p>Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição "com".</p><p>Por Exemplo:</p><p>Implicava com quem não trabalhasse arduamente.</p><p>Proceder</p><p>1) Proceder é intransitivo no sentido de ter fundamento ou agir. Nessa segunda acepção, vem sem-</p><p>pre acompanhado de adjunto adverbial de modo.</p><p>Exemplos:</p><p>As afirmações da testemunha procediam, não havia como refutá-las.</p><p>Você procede muito mal.</p><p>2) Nos sentidos de ter origem ou dar início é transitivo indireto.</p><p>Exemplos:</p><p>O avião procede de Maceió.</p><p>Procedeu-se aos exames.</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O delegado procederá ao inquérito.</p><p>Querer</p><p>1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar.</p><p>Querem melhor atendimento.</p><p>Queremos um país melhor.</p><p>2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar, amar.</p><p>Exemplos:</p><p>Quero muito aos meus amigos.</p><p>Ele quer bem à linda menina.</p><p>Despede-se o filho que muito lhe quer.</p><p>Visar</p><p>1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.</p><p>Por Exemplo:</p><p>O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque.</p><p>2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposi-</p><p>ção "a".</p><p>Exemplos:</p><p>O ensino deve sempre visar ao progresso social.</p><p>Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Sinônimos e Antônimos</p><p>A Semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, a parte significativa do</p><p>discurso. Cada palavra tem seu significado específico, porém podemos estabelecer relações entre os</p><p>significados das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as segundo seus</p><p>significados.</p><p>SINONÍMIA: Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que</p><p>possuem significado ou sentido semelhante.</p><p>Algumas palavras mantêm relação de significado entre si e representam praticamente a mesma ideia.</p><p>Estas palavras são chamadas de sinônimos.</p><p>Ex: certo, correto, verdadeiro, exato.</p><p>Sendo assim, SINÔNIMOS são palavras que possuem significados semelhantes.</p><p>A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos pares de sinônimos:</p><p> adversário e antagonista;</p><p> translúcido e diáfano;</p><p> semicírculo e hemiciclo;</p><p> contraveneno e antídoto;</p><p> moral e ética;</p><p> colóquio e diálogo;</p><p> transformação e metamorfose;</p><p> oposição e antítese.</p><p>ANTONÍMIA: É a relação entre palavras de significado oposto</p><p>Outras palavras, ainda, possuem significados completamente divergentes, de forma que um se opõe</p><p>ao outro, ou nega-lhe o significado. Estas palavras são chamadas de antônimos.</p><p>Ex: direita / esquerda, preto / branco, alto / baixo, gordo / magro.</p><p>Desta forma, ANTÔNIMOS são palavras que opõem-se no seu significado.</p><p>Observação: A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo:</p><p> bendizer e maldizer;</p><p> simpático e antipático;</p><p> progredir e regredir;</p><p> concórdia e discórdia;</p><p> ativo e inativo;</p><p> esperar e desesperar;</p><p> comunista e anticomunista;</p><p> simétrico e assimétrico.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>SINTAXE</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Sintaxe</p><p>Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a disposição das palavras nos períodos, bem como a rela-</p><p>ção lógica entre elas. Ela é o conjunto das regras que determinam as diferentes possibilidades de as-</p><p>sociação das palavras da língua para a formação de enunciados.</p><p>Todas as línguas, além de possuírem um léxico composto por milhares de palavras, possuem também</p><p>algumas regras que determinam o modo como as palavras podem combinar-se para formar os enunci-</p><p>ados.</p><p>Essas regras são aquilo que definem a sintaxe das línguas. É função da sintaxe organizar a estrutura</p><p>das unidades linguísticas (sintagmas) que se</p><p>combinarão em sentenças. Quando um sujeito interage</p><p>verbalmente com outro, ele organiza as sentenças linguísticas de maneira a transmitir um significado</p><p>completo para que possa ser compreendido.</p><p>Embora não exista apenas uma forma de organização das sentenças linguísticas, o fato de as línguas</p><p>terem sua sintaxe própria nos impede de realizar combinações aleatórias das palavras. Observe:</p><p>Mês passado, Ana comprou um carro novo.</p><p>Ana comprou, mês passado, um carro novo.</p><p>Ana comprou um carro novo mês passado.</p><p>Um carro novo Ana comprou mês passado.</p><p>Mês passado, um carro novo Ana comprou.</p><p>Um carro novo Ana comprou mês passado.</p><p>Como você pôde observar, o sentido do enunciado fica preservado e é compreensível, apesar das di-</p><p>ferentes possibilidades de organização sintática das palavras.</p><p>Dessa forma, é possível verificar como a sintaxe organiza a estrutura dos sintagmas que se combinarão</p><p>em sentenças. Entretanto, há combinações que não conseguem formar um enunciado com sentido</p><p>completo, por exemplo:</p><p>Mês Passado Carro Um Ana Comprou.</p><p>Como falantes da Língua Portuguesa, somos capazes de reconhecer todas as palavras do enunciado,</p><p>mas concluímos que a ordem como estão dispostas não produz sentido completo. Com o exemplo</p><p>acima, é possível verificar como a sintaxe determina as possibilidades de associação das palavras da</p><p>língua para a formação de enunciados.</p><p>Relações e Funções Sintáticas</p><p>Conforme vimos, os enunciados das línguas refletem uma organização específica prevista na língua, e</p><p>essa associação de palavras é sempre regulada pela sintaxe, a qual define as sequências possíveis no</p><p>interior dessas estruturas.</p><p>Para que possamos compreender as estruturas sintáticas, é relevante conhecermos quais são os tipos</p><p>de relações e de funções sintáticas.</p><p>Relações Sintáticas</p><p>Trata-se das relações estabelecidas entre as palavras que definem as estruturas possíveis na sintaxe</p><p>das línguas. Veja o exemplo:</p><p>Ana comprou um carro novo mês passado.</p><p>- Ana: agente da ação expressa pelo verbo 'comprar';</p><p>- Mês passado: quando a ação foi realizada.</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/a-gramatica-suas-divisoes.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/frase-oracao-periodo.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ha-diferenca-entre-vocabulario-lexico.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/portugues/linguistica.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/tipos-sujeito.htm</p><p>SINTAXE</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Funções Sintáticas</p><p>Trata-se da função de cada elemento na sentença ao se relacionar com os demais elementos que</p><p>compõem o enunciado. Quando é possível estabelecermos uma relação sintática entre os elementos</p><p>de um enunciado, esses elementos desempenham uma função sintática específica. Leia novamente o</p><p>exemplo:</p><p>Ana comprou um carro novo mês passado.</p><p>- Ana: sujeito do verbo 'comprar'.</p><p>- Um: adjunto adnominal.</p><p>- Um carro novo: objeto direto de comprar.</p><p>Como você pôde observar, realizar a análise sintática dos enunciados da língua significa explicitar as</p><p>estruturas, as relações e as funções dos termos que os constituem.</p><p>A sintaxe é uma parte essencial da gramática que faz o estudo das palavras dentro das frases e tam-</p><p>bém das orações, e como essas palavras se relacionam entre si. Além disso, faz o estudo dessa oração</p><p>dentro do período, permitindo que a frase tenha sentido e que as palavras estejam na ordem certa</p><p>dentro da oração.</p><p>Essas definições são essenciais para que frases, orações e períodos façam sentido e sejam de fácil</p><p>compreensão por parte do leitor. Na hora de compor uma ideia e transformá-la em um texto que seja</p><p>coerente, conciso e escrito da forma correta, a sintaxe é essencial e precisa ser levada em considera-</p><p>ção.</p><p>O que é frase, oração e período?</p><p>Para ter uma ideia clara da importância da sintaxe na língua portuguesa, é importante entender as</p><p>diferenças entre três itens importantes na hora de construir e transmitir uma ideia. O que é frase, oração</p><p>e período? Quais são as principais diferenças entre eles e como identificá-los?</p><p>Entenda o que são e quais as diferenças entre esses elementos da sintaxe:</p><p>Frase: qualquer enunciado que transmita uma ideia com sentido. A frase não conta com a presença de</p><p>verbo.</p><p>Oração: frase com sentido e que conta com a presença de verbo. É todo e qualquer enunciado que se</p><p>organiza em torno de um verbo.</p><p>Período</p><p>Período simples: enunciado que pode ter apenas uma oração e é finalizado por um sinal de pontuação.</p><p>Exemplos:</p><p>João é um rapaz muito alegre.</p><p>Maria gosta de ir ao parque.</p><p>Período composto: enunciado que pode ter duas ou mais orações e é finalizado por um sinal de pon-</p><p>tuação. Exemplos:</p><p>João é um rapaz muito alegre e consegue fazer vários amigos.</p><p>Maria gosta de brincar no parque e ama viajar.</p><p>Função sintática</p><p>Dentro da oração, cada termo tem a sua função sintática. A função sintática é determinada a partir de</p><p>uma análise sintática dos termos, para entender profundamente que papel desempenha dentro do pe-</p><p>ríodo e como interfere no sentido da ideia apresentada.</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/funcao-sintatica-dos-pronomes-relativos/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/funcao-sintatica-dos-pronomes-relativos/_sintaxe</p><p>SINTAXE</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Elementos da função sintática:</p><p>Sujeito</p><p>Predicado</p><p>Predicativo</p><p>Objetos</p><p>Complemento nominal</p><p>Agente da passiva</p><p>Adjunto adnominal</p><p>Adjunto adverbial</p><p>Vocativo</p><p>Aposto</p><p>Análise Sintática</p><p>A análise sintática é responsável pelo estudo da função e ligação de cada elemento que fazem parte</p><p>de um período determinado.</p><p>A partir da análise sintática, é possível entender a fundo como cada um dos elementos da oração são</p><p>formados. Divisões da análise sintática:</p><p>Sujeito</p><p>O sujeito pode ser classificado como determinado, indeterminado ou oculto. E o sujeito determinado</p><p>ainda pode ser dividido em simples ou composto, dependendo da quantidade de núcleos que possui.</p><p>Predicado Verbal</p><p>O predicado verbal pode apresentar verbos transitivos, verbos intransitivos e também os verbos de</p><p>ligação. Ainda é possível encontrar na frase o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto.</p><p>Complemento Verbal</p><p>Os complementos verbais têm a importante função de completar o sentido dos verbos transitivos. Os</p><p>verbos transitivos podem ser classificados em diretos, indiretos e também diretos e indiretos ao mesmo</p><p>tempo.</p><p>Complemento Nominal</p><p>O complemento nominal tem a função de completar o sentido de um nome, seja ele um advérbio,</p><p>substantivo ou adjetivo.</p><p>Agente da Passiva</p><p>A função do agente da passiva é indicar o executor da ação, em uma voz passiva e sempre seguido</p><p>de preposição.</p><p>Adjunto Adnominal</p><p>O adjunto adnominal tem a função de caracterizar um substantivo, considerado o agente da ação,</p><p>usando adjetivos, artigos, locuções adjetivas, numerais e pronomes.</p><p>Adjunto Adverbial</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/tipos-de-sujeito/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/tipos-de-sujeito/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/tipos-de-predicado/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/sujeito-e-predicado/tipos-de-predicado/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/termos-associados-ao-nome/adjunto-complemento-e-predicativo/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/materias/gramatica/vocativo/?utm_medium=blog&utm_source=stoodi&utm_campaign=cwww.stoodi.com.br/materias/gramatica/vocativo/_sintaxe</p><p>https://www.stoodi.com.br/resumos/gramatica/termos-associados-ao-nome/</p><p>https://www.stoodi.com.br/resumos/gramatica/termos-associados-ao-verbo/</p><p>https://www.stoodi.com.br/resumos/gramatica/classes-de-palavras-adjetivo/</p><p>SINTAXE</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O adjunto adverbial é utilizado quando há a indicação de uma circunstância envolvendo verbo ou ad-</p><p>vérbio.</p><p>Aposto</p><p>A função do aposto é explicar um substantivo, ou seja, dar caracterização ao que é apresentado pelo</p><p>substantivo.</p><p>A Sintaxe é uma das partes da Gramática na qual são estudadas as disposições das palavras nas ora-</p><p>ções, nos períodos, bem como a relação lógica estabelecida entre elas.</p><p>Podemos considerar a Gramática como sendo o conjunto das regras que determinam as diferentes</p><p>possibilidades de associação das palavras de uma língua para a formação de enunciados concretos.</p><p>A Sintaxe própria de cada língua impede que sejam realizadas combinações aleatórias entre as pala-</p><p>vras.</p><p>Embora sejam bem distintas entre si, todas as línguas, além de possuírem um léxico composto por</p><p>milhares de palavras, possuem também um conjunto de regras as quais determinam a forma como as</p><p>palavras podem se relacionar para formar enunciados concretos.</p><p>Sendo assim, a Sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas, os sintagmas, que se combinam</p><p>em sentenças. Para que o falante de uma língua possa interagir verbalmente com outros, ele orga-</p><p>niza as sentenças linguísticas para que possa transmitir um significado completo e, assim, ser compre-</p><p>endido.</p><p>Funções e Relações Sintáticas</p><p>O enunciado se encaixa em uma organização/estruturação específica prevista na língua. Essa organi-</p><p>zação é sempre regulada pela Sintaxe, a qual define as sequências possíveis no interior dessas estru-</p><p>turas.</p><p>Vejamos agora quais são os tipos de relações e de funções sintáticas da nossa língua:</p><p>Funções Sintáticas</p><p>Consiste na função específica de cada elemento na sentença ao se relacionar com outros elementos</p><p>que também compõem o enunciado.</p><p>Leia o exemplo:</p><p>João vendeu um baú antigo ano passado.</p><p>- João: sujeito do verbo 'vender'.</p><p>- Um: adjunto adnominal.</p><p>- Um baú antigo: objeto direto de 'vendeu'.</p><p>Relações Sintáticas</p><p>Consiste nas relações estabelecidas entre as palavras que definem as estruturas possíveis na Sintaxe</p><p>das línguas.</p><p>Leia o exemplo:</p><p>João vendeu um baú antigo ano passado.</p><p>- João: agente da ação expressa pelo verbo 'vender';</p><p>- Ano passado: quando a ação foi realizada.</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/frase-oracao-periodo.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/frase-oracao-periodo.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/diferencas-entre-campo-lexical-campo-semantico.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/sintagma-nominal-sintagma-verbal.html</p><p>SINTAXE</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>A Sintaxe é a parte da gramática responsável por estudar a disposição das palavras dentro de fra-</p><p>ses e orações, bem como as relações que elas criam entre si para compor o significado. Ela também é</p><p>a responsável pelo estudo da relação das orações dentro do período.</p><p>A Sintaxe é utilizada para formar uma sentença compreensível, dessa forma, quando há alteração nas</p><p>relações que as palavras estabelecem entre si, o sentido de toda a sentença também muda, ainda que</p><p>sejam as mesmas palavras.</p><p>Mesmo não havendo somente uma maneira de organização das sentenças linguísticas, o fato de as</p><p>línguas terem sua sintaxe própria impede a realização de combinações aleatórias das palavras.</p><p>Para entender o que é sintaxe, precisamos aprender alguns conceitos principais que dizem respeito a</p><p>essa matéria, tais como:</p><p>Frase</p><p>A frase tem como objetivo transmitir uma mensagem objetiva, podendo ser constituída por apenas uma</p><p>palavra ou pode ter maior complexidade. Pode-se observar o início e o fim de uma frase ao verificar o</p><p>começo com letra maiúscula e o final marcado por um ponto.</p><p>Tipos de Frase</p><p>1. Frases declarativas</p><p>Frases que declaram ou informam algo. Podem ser tanto no sentido positivo quanto no negativo.</p><p>Exemplos:</p><p>Frase declarativa afirmativa: “Isto vai cair”;</p><p>Frase declarativa negativa: “Isto não vai cair”.</p><p>2. Frases Interrogativas</p><p>Frases através das quais se procura ter uma informação ou realiza-se um questionamento. Podem ser</p><p>diretas ou indiretas.</p><p>Exemplos:</p><p>Frase interrogativa direta: “Ele vai sair?”;</p><p>Frase interrogativa indireta: “Queria saber se ele vai sair”.</p><p>3. Frases Imperativas</p><p>Normalmente empregadas em pedidos, ordens e conselhos. São frases que têm o objetivo de influen-</p><p>ciar as ações do receptor da mensagem. Também podem ser afirmativas e negativas.</p><p>Exemplos:</p><p>Frase imperativa afirmativa: “Vá para a sala”;</p><p>Frase imperativa negativa: “Não vá para a sala.</p><p>4. Frases Exclamativas</p><p>Frases usadas para expressar uma emoção ou estado emotivo.</p><p>Exemplo: “Isto vai cair em mim!”.</p><p>5. Frases Optativas</p><p>Frases usadas para desejar algo.</p><p>SINTAXE</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Exemplo: “Que Deus te abençoe!”.</p><p>Oração</p><p>A oração é uma sentença linguística cuja estrutura se caracteriza, obrigatoriamente, pela presença de</p><p>um verbo e por ter seu sentido completo.</p><p>A oração se caracteriza pela presença de um predicado, o qual é introduzido pela presença de um</p><p>verbo. Normalmente, a oração apresenta um sujeito, verbo, termos essenciais, integrantes ou acessó-</p><p>rios.</p><p>Termos Essenciais da Oração</p><p>Sujeito</p><p>O sujeito é sobre quem diz o resto da oração.</p><p>Exemplo:</p><p>O sujeito é “Bruno”, pois “esqueceu a carteira em casa” (restante da oração) se refere a ele.</p><p>Predicado</p><p>O predicado é o restante da oração, ou seja, a parte que informa algo sobre o sujeito.</p><p>É a parte onde o verbo está presente. No exemplo, o predicado é “esqueceu a carteira em casa.”</p><p>Tipos de Oração</p><p>Orações Coordenadas: Orações que são sintaticamente independentes uma da outra (não precisam</p><p>da outra para terem sentido completo);</p><p>Orações Subordinadas: São orações que desempenham uma função sintática em relação à oração</p><p>principal, complementando o seu significado e sendo dependente dela.</p><p>Período</p><p>O período é um enunciado formado por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na linguagem</p><p>falada, o início e o final do período são marcados pela entonação, já na escrita, são marcados pela letra</p><p>maiúscula inicial e a pontuação que delimita sua extensão. Os períodos podem ser simples ou com-</p><p>postos.</p><p>Período Simples</p><p>Os períodos simples são os constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo</p><p>e sentido completo.</p><p>Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)</p><p>Período Composto</p><p>Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais ver-</p><p>bos.</p><p>https://beduka.com/blog/materias/portugues/o-que-sao-oracoes-coordenadas/</p><p>https://beduka.com/blog/materias/portugues/o-que-e-oracao-subordinada/</p><p>SINTAXE</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Exemplo: Rafael me ligou para dizer que não irá ao restaurante mais tarde. (Período composto por três</p><p>orações: verbos ligar, dizer e ir).</p><p>Relações e Funções Sintáticas</p><p>Os enunciados das línguas refletem uma organização específica, e essa associação de palavras é or-</p><p>denada pela sintaxe, que estabelece as sequências possíveis no interior dessas estruturas.</p><p>Relações Sintáticas</p><p>São as relações estabelecidas entre as palavras que definem as estruturas possíveis na sintaxe das</p><p>línguas.</p><p>Exemplo:</p><p>Rafael comprou um celular novo mês passado.</p><p>Rafael: agente da ação expressa pelo verbo ‘comprar’;</p><p>Mês passado: quando a ação foi realizada.</p><p>Funções Sintáticas</p><p>Diz respeito à função de cada elemento na sentença ao se relacionar com os demais elementos que</p><p>compõem o enunciado. Quando é possível estabelecer uma relação sintática entre os elementos de</p><p>um enunciado, esses elementos exercem uma função sintática específica.</p><p>Exemplo:</p><p>Rafael comprou um celular novo mês passado.</p><p>Rafael: sujeito do verbo ‘comprar’.</p><p>Um: adjunto adnominal.</p><p>Um celular novo: objeto direto de comprar.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Estrutura E Formação Das Palavras</p><p>Estudar a estrutura é conhecer os elementos formadores das palavras. Assim, compreendemos melhor</p><p>o significado de cada uma delas. Observe os exemplos abaixo:</p><p>art-ista brinc-a-mos cha-l-eira cachorr-inh-a-s</p><p>A análise destes exemplos mostra-nos que as palavras podem ser divididas em unidades menores, a</p><p>que damos o nome de elementos mórficos ou morfemas.</p><p>Vamos analisar a palavra "cachorrinhas":</p><p>Nessa palavra observamos facilmente a existência de quatro elementos. São eles:</p><p>cachorr - este é o elemento base da palavra, ou seja, aquele que contém o significado.</p><p>inh - indica que a palavra é um diminutivo</p><p>a - indica que a palavra é feminina</p><p>s - indica que a palavra se encontra no plural</p><p>Morfemas: unidades mínimas de caráter significativo.</p><p>Obs.: existem palavras que não comportam divisão em unidades menores, tais como: mar, sol, lua, etc.</p><p>São elementos mórficos:</p><p>1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos</p><p>2) Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos modificadores da significação dos</p><p>primeiros</p><p>3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligação ou eufônicos.</p><p>Raiz</p><p>É o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, consideradas do</p><p>ângulo histórico. É a raiz que encerra o sentido geral, comum às palavras da mesma família etimoló-</p><p>gica. Observe o exemplo:</p><p>Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a significação geral de causar dano, e a ela se prendem, pela</p><p>origem comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, inócuo, etc.</p><p>Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja o exemplo:</p><p>at-o</p><p>at-or</p><p>at-ivo</p><p>aç-ão</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>ac-ionar</p><p>Radical</p><p>Observe o seguinte grupo de palavras:</p><p>livr- o</p><p>livr- inho</p><p>livr- eiro</p><p>livr- eco</p><p>Você reparou que há um elemento comum nesse grupo?</p><p>Você reparou que o elemento livr serve de base para o significado? Esse elemento é chamado de ra-</p><p>dical (ou semantema).</p><p>Radical: elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático.</p><p>É encontrado através do despojo dos elementos secundários (quando houver) da palavra.</p><p>Por Exemplo:</p><p>cert-o</p><p>cert-eza</p><p>in-cert-eza</p><p>Afixos</p><p>Afixos são elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a um radical ou</p><p>tema para formar palavras derivadas. Sabemos que o acréscimo do morfema "-mente", por exemplo,</p><p>cria uma nova palavra a partir de "certo": certamente, advérbio de modo.</p><p>De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas "a-" e "-ar"à forma "cert-" cria o verbo acertar. Ob-</p><p>serve que a- e -ar são morfemas capazes de operar mudança de classe gramatical na palavra a que</p><p>são anexados.</p><p>Quando são colocados antes do radical, como acontece com "a-", os afixos recebem o nome de prefi-</p><p>xos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical, os afixos são chamados de sufixos. Veja os exem-</p><p>plos:</p><p>Prefixo Radical Sufixo</p><p>in at ivo</p><p>em pobr ecer</p><p>inter nacion al</p><p>Desinências</p><p>Desinências são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:</p><p>Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e</p><p>plural) dos nomes.</p><p>Exemplos:</p><p>alun-o aluno-s</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>alun-a aluna-s</p><p>Observação: só podemos falar em desinências nominais de gêneros e de números em palavras que</p><p>admitem tais flexões, como nos exemplos acima. Em palavras como mesa, tribo, telefonema, por</p><p>exemplo, não temos desinência nominal de gênero. Já em pires, lápis, ônibus não temos desinência</p><p>nominal de número.</p><p>Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.</p><p>Exemplos:</p><p>compr-o compra-s compra-mos compra-is compra-m</p><p>compra-va compra-va-s</p><p>A desinência “-o”, presente em “am-o”, é uma desinência número-pessoal, pois indica que o verbo está</p><p>na primeira pessoa do singular; “-va”, de “ama-va”, é desinência modo-temporal: caracteriza uma forma</p><p>verbal do pretérito imperfeito do indicativo, na 1ª conjugação.</p><p>Vogal Temática</p><p>Vogal Temática é a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Nos ver-</p><p>bos, distinguem-se três vogais temáticas:</p><p>A</p><p>Caracteriza os verbos da 1ª conjugação.</p><p>Exemplos:</p><p>buscar, buscavas, etc.</p><p>E</p><p>Caracteriza os verbos da 2ª conjugação.</p><p>Exemplos:</p><p>romper, rompemos, etc.</p><p>I</p><p>Caracteriza os verbos da 3ª conjugação.</p><p>Exemplos:</p><p>proibir, proibirá, etc.</p><p>Tema</p><p>Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Nos verbos citados acima, os temas são:</p><p>busca-, rompe-, proibi-</p><p>Vogais e Consoantes de Ligação</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>As vogais e consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para</p><p>facilitar ou mesmo possibilitar a pronúncia de uma determinada palavra.</p><p>Exemplo:</p><p>parisiense (paris= radical, ense=sufixo, vogal de ligação=i)</p><p>Outros exemplos:</p><p>gas-ô-metro, alv-i-negro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, cafe-t-eira, cha-l-eira, inset-i-cida, pe-z-inho, pobr-e-</p><p>tão, etc.</p><p>Formação das Palavras</p><p>Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A</p><p>diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de</p><p>um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical.</p><p>Derivação</p><p>Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já</p><p>existente, chamada primitiva. Observe o</p><p>quadro abaixo:</p><p>Primitiva Derivada</p><p>mar marítimo, marinheiro, marujo</p><p>terra enterrar, terreiro, aterrar</p><p>Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibi-</p><p>litam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são</p><p>palavras primitivas, e as demais, derivadas.</p><p>Tipos De Derivação</p><p>Derivação Prefixal ou Prefixação</p><p>Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exem-</p><p>plos:</p><p>crer- descrer</p><p>ler- reler</p><p>capaz- incapaz</p><p>Derivação Sufixal Ou Sufixação</p><p>Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mu-</p><p>dança de classe gramatical.</p><p>Por Exemplo:</p><p>alfabetização</p><p>No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já</p><p>é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.</p><p>A derivação sufixal pode ser:</p><p>a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.</p><p>Por Exemplo:</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>papel - papelaria</p><p>riso - risonho</p><p>b) Verbal, formando verbos.</p><p>Por Exemplo:</p><p>atual - atualizar</p><p>c) Adverbial, formando advérbios de modo.</p><p>Por Exemplo:</p><p>feliz - felizmente</p><p>Derivação Prefixal E Sufixal</p><p>Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra</p><p>primitiva.</p><p>Exemplos:</p><p>Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada</p><p>leal des leal dade deslealdade</p><p>feliz in feliz mente infelizmente</p><p>Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em</p><p>nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".</p><p>Derivação Parassintética Ou Parassíntese</p><p>Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primi-</p><p>tiva.</p><p>Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção</p><p>simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é</p><p>suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem</p><p>"tristecer".</p><p>Exemplos:</p><p>Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada</p><p>mudo e mud ecer emudecer</p><p>alma des alm ado desalmado</p><p>Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o</p><p>prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe;</p><p>caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.</p><p>Derivação Regressiva</p><p>Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.</p><p>Exemplos:</p><p>comprar (verbo) beijar (verbo)</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>compra (substantivo) beijo (substantivo)</p><p>Saiba que:</p><p>Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir</p><p>a seguinte orientação:</p><p>- Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva.</p><p>- Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário.</p><p>Vamos observar os exemplos acima: compra e beijo indicam ações, logo, são palavras derivadas.</p><p>O mesmo não ocorre, porém, com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substan-</p><p>tivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar.</p><p>Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem</p><p>o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de</p><p>palavras formadas por derivação regressiva. Veja:</p><p>o portuga (de português)</p><p>o boteco (de botequim)</p><p>o comuna (de comunista)</p><p>Ou ainda:</p><p>agito (de agitar)</p><p>amasso (de amassar)</p><p>chego (de chegar)</p><p>Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua</p><p>procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo.</p><p>Derivação Imprópria</p><p>A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supres-</p><p>são em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo:</p><p>1) Os Adjetivos Passam A Substantivos</p><p>Por Exemplo:</p><p>Os bons serão contemplados.</p><p>2) Os Particípios Passam A Substantivos Ou Adjetivos</p><p>Por Exemplo:</p><p>Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.</p><p>3) Os Infinitivos Passam A Substantivos</p><p>Por Exemplo:</p><p>O andar de Roberta era fascinante.</p><p>O badalar dos sinos soou na cidadezinha.</p><p>4) Os Substantivos Passam A Adjetivos</p><p>Por Exemplo:</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O funcionário fantasma foi despedido.</p><p>O menino prodígio resolveu o problema.</p><p>5) Os Adjetivos Passam A Advérbios</p><p>Por Exemplo:</p><p>Falei baixo para que ninguém escutasse.</p><p>6) Palavras Invariáveis Passam A Substantivos</p><p>Por Exemplo:</p><p>Não entendo o porquê disso tudo.</p><p>7) Substantivos Próprios Tornam-Se Comuns.</p><p>Por Exemplo:</p><p>Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente)</p><p>Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque impli-</p><p>cam alterações na forma das palavras. No entanto, a derivação imprópria lida basicamente com</p><p>seu significado, o que acaba caracterizando um processo semântico. Por essa razão, entendemos o</p><p>motivo pelo qual é denominada "imprópria".</p><p>Composição</p><p>Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais.</p><p>Existem dois tipos:</p><p>Composição por Justaposição</p><p>Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.</p><p>Exemplos:</p><p>passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor</p><p>Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inal-</p><p>terada a sonoridade da palavra.</p><p>Composição por Aglutinação</p><p>Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos</p><p>fonéticos.</p><p>Exemplos:</p><p>embora (em boa hora)</p><p>fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre)</p><p>hidrelétrico (hidro + elétrico)</p><p>planalto (plano alto)</p><p>Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último compo-</p><p>nente.</p><p>Redução</p><p>Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. Observe:</p><p>auto - por automóvel</p><p>cine - por cinema</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>micro - por microcomputador</p><p>Zé - por José</p><p>Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, muito</p><p>frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção "Extras" -> Abreviatu-</p><p>ras e Siglas)</p><p>Hibridismo</p><p>Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes.</p><p>Por Exemplo:</p><p>auto (grego) + móvel (latim)</p><p>Onomatopeia</p><p>Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes</p><p>e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons</p><p>e as vozes dos seres.</p><p>Exemplos:</p><p>miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.</p><p>Prefixos</p><p>Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes</p><p>o sentido; raramente esses morfemas produzem mudança de classe gramatical.</p><p>Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas se originam do latim e do grego, línguas em que fun-</p><p>cionavam como preposições ou advérbios, logo, como vocábulos autônomos. Alguns prefixos foram</p><p>pouco ou nada produtivos em português. Outros, por sua vez, tiveram grande utilidade na formação de</p><p>novas palavras. Veja os exemplos:</p><p>a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , super- , anti-</p><p>Prefixos de Origem Grega</p><p>a-, an-: Afastamento, privação, negação, insuficiência, carência. Exemplos:</p><p>anônimo, amoral, ateu, afônico</p><p>ana- : Inversão, mudança, repetição. Exemplos:</p><p>analogia, análise, anagrama, anacrônico</p><p>anfi- : Em redor, em torno, de um e outro lado, duplicidade. Exemplos:</p><p>anfiteatro, anfíbio, anfibologia</p><p>anti- : Oposição, ação contrária. Exemplos:</p><p>antídoto, antipatia, antagonista, antítese</p><p>apo- : Afastamento, separação. Exemplos:</p><p>apoteose, apóstolo, apocalipse, apologia</p><p>arqui-, arce- : Superioridade hierárquica, primazia, excesso. Exemplos:</p><p>arquiduque,arquétipo, arcebispo, arquimilionário</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>cata- : Movimento de cima para baixo. Exemplos:</p><p>cataplasma, catálogo, catarata</p><p>di-: Duplicidade. Exemplos:</p><p>dissílabo, ditongo, dilema</p><p>dia- : Movimento através de, afastamento. Exemplos:</p><p>diálogo, diagonal, diafragma, diagrama</p><p>dis- : Dificuldade, privação. Exemplos :</p><p>dispneia, disenteria, dispepsia, disfasia</p><p>ec-, ex-, exo-, ecto- : Movimento para fora. Exemplos:</p><p>eclipse, êxodo, ectoderma, exorcismo</p><p>en-, em-, e-: Posição interior, movimento para dentro. Exemplos:</p><p>encéfalo, embrião, elipse, entusiasmo</p><p>endo- : Movimento para dentro. Exemplos:</p><p>endovenoso, endocarpo, endosmose</p><p>epi- : Posição superior, movimento para. Exemplos:</p><p>epiderme, epílogo, epidemia, epitáfio</p><p>eu- : Excelência, perfeição, bondade. Exemplos:</p><p>eufemismo, euforia, eucaristia, eufonia</p><p>hemi- : Metade, meio. Exemplos:</p><p>hemisfério, hemistíquio, hemiplégico</p><p>hiper- : Posição superior, excesso. Exemplos:</p><p>hipertensão, hipérbole, hipertrofia</p><p>hipo- : Posição inferior, escassez. Exemplos:</p><p>hipocrisia, hipótese, hipodérmico</p><p>meta- : Mudança, sucessão. Exemplos:</p><p>metamorfose, metáfora, metacarpo</p><p>para- : Proximidade, semelhança, intensidade. Exemplos:</p><p>paralelo, parasita, paradoxo, paradigma</p><p>peri- : Movimento ou posição em torno de. Exemplos:</p><p>periferia, peripécia, período, periscópio</p><p>pro- : Posição em frente, anterioridade. Exemplos:</p><p>prólogo, prognóstico, profeta, programa</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>pros- : Adjunção, em adição a. Exemplos:</p><p>prosélito, prosódia</p><p>proto- : Início, começo, anterioridade. Exemplos:</p><p>proto-história, protótipo, protomártir</p><p>poli- : Multiplicidade. Exemplos:</p><p>polissílabo, polissíndeto, politeísmo</p><p>sin-, sim- : Simultaneidade, companhia. Exemplos:</p><p>síntese, sinfonia, simpatia, sinopse</p><p>tele- : Distância, afastamento. Exemplos:</p><p>televisão, telepatia, telégrafo</p><p>Prefixos de Origem Latina</p><p>a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. Exemplos:</p><p>aversão, abuso, abstinência, abstração</p><p>a-, ad- : Aproximação, movimento para junto. Exemplos:</p><p>adjunto,advogado, advir, aposto</p><p>ante- : Anterioridade, procedência. Exemplos:</p><p>antebraço, antessala, anteontem, antever</p><p>ambi- : Duplicidade. Exemplos:</p><p>ambidestro, ambiente, ambiguidade, ambivalente</p><p>ben(e)-, bem- : Bem, excelência de fato ou ação. Exemplos:</p><p>benefício, bendito</p><p>bis-, bi-: Repetição, duas vezes. Exemplos:</p><p>bisneto, bimestral, bisavô, biscoito</p><p>circu(m) - : Movimento em torno. Exemplos:</p><p>circunferência, circunscrito, circulação</p><p>cis- : Posição aquém. Exemplos:</p><p>cisalpino, cisplatino, cisandino</p><p>co-, con-, com- : Companhia, concomitância. Exemplos:</p><p>colégio, cooperativa, condutor</p><p>contra- : Oposição. Exemplos:</p><p>contrapeso, contrapor, contradizer</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>de- : Movimento de cima para baixo, separação, negação. Exemplos:</p><p>decapitar, decair, depor</p><p>de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, separação. Exemplos:</p><p>desventura, discórdia, discussão</p><p>e-, es-, ex- : Movimento para fora. Exemplos:</p><p>excêntrico, evasão, exportação, expelir</p><p>en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para um estado ou forma, revestimento. Exemplos:</p><p>imergir, enterrar, embeber, injetar, importar</p><p>extra- : Posição exterior, excesso. Exemplos:</p><p>extradição, extraordinário, extraviar</p><p>i-, in-, im- : Sentido contrário, privação, negação. Exemplos:</p><p>ilegal, impossível, improdutivo</p><p>inter-, entre- : Posição intermediária. Exemplos:</p><p>internacional, interplanetário</p><p>intra- : Posição interior. Exemplos:</p><p>- intramuscular, intravenoso, intraverbal</p><p>intro- : Movimento para dentro. Exemplos:</p><p>introduzir, introvertido, introspectivo</p><p>justa- : Posição ao lado. Exemplos:</p><p>justapor, justalinear</p><p>ob-, o- : Posição em frente, oposição. Exemplos:</p><p>obstruir, ofuscar, ocupar, obstáculo</p><p>per- : Movimento através. Exemplos:</p><p>percorrer, perplexo, perfurar, perverter</p><p>pos- : Posterioridade. Exemplos:</p><p>pospor, posterior, pós-graduado</p><p>pre- : Anterioridade . Exemplos:</p><p>prefácio, prever, prefixo, preliminar</p><p>pro- : Movimento para frente. Exemplos:</p><p>progresso, promover, prosseguir, projeção</p><p>re- : Repetição, reciprocidade. Exemplos:</p><p>rever, reduzir, rebater, reatar</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>retro- : Movimento para trás. Exemplos:</p><p>retrospectiva, retrocesso, retroagir, retrógrado</p><p>so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo para cima, inferioridade. Exemplos:</p><p>soterrar, sobpor, subestimar</p><p>super-, supra-, sobre- : Posição superior, excesso. Exemplos:</p><p>supercílio, supérfluo</p><p>soto-, sota- : Posição inferior. Exemplos:</p><p>soto-mestre, sota-voga, soto-pôr</p><p>trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para além, movimento através. Exemplos:</p><p>transatlântico, tresnoitar, tradição</p><p>ultra- : Posição além do limite, excesso. Exemplos:</p><p>ultrapassar, ultrarromantismo, ultrassom, ultraleve, ultravioleta</p><p>vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:</p><p>vice-presidente, visconde, vice-almirante</p><p>Quadro de Correspondência entre Prefixos Gregos e Latinos</p><p>Prefixosgre-</p><p>gos</p><p>Prefixos lati-</p><p>nos</p><p>Significado Exemplos</p><p>a, an des, in privação, negação anarquia, desigual, inativo</p><p>anti contra oposição, ação contrária antibiótico, contraditório</p><p>anfi ambi duplicidade, de um e outro lado,</p><p>em torno</p><p>anfiteatro, ambivalente</p><p>apo ab afastamento, separação apogeu, abstrair</p><p>di bi(s) duplicidade dissílabo, bicampeão</p><p>dia, meta trans movimento através diálogo, transmitir</p><p>e(n)(m) i(n)(m)(r) movimento para dentro encéfalo, ingerir, irromper</p><p>endo intra movimento para dentro, posi-</p><p>ção interior</p><p>endovenoso, intramuscular</p><p>e(c)(x) e(s)(x) movimento para fora, mudança</p><p>de estado</p><p>êxodo, excêntrico, estender</p><p>epi, super, hi-</p><p>per</p><p>supra posição superior, excesso epílogo, supervisão, hipérbole,</p><p>supradito</p><p>eu bene excelência, perfeição, bondade eufemismo, benéfico</p><p>hemi semi divisão em duas partes hemisfério, semicírculo</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>hipo sub posição inferior hipodérmico, submarino</p><p>para ad proximidade, adjunção paralelo, adjacência</p><p>peri circum em torno de periferia, circunferência</p><p>cata de movimento para baixo catavento, derrubar</p><p>si(n)(m) cum simultaneidade, companhia sinfonia, silogeu, cúmplice</p><p>Sufixos</p><p>Sufixos são elementos (isoladamente insignificativos) que, acrescentados a um radical, formam nova</p><p>palavra. Sua principal característica é a mudança de classe gramatical que geralmente opera. Dessa</p><p>forma, podemos utilizar o significado de um verbo num contexto em que se deve usar um substantivo,</p><p>por exemplo.</p><p>Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele são incorporadas as desinências que indicam as</p><p>flexões das palavras variáveis. Existem dois grupos de sufixos formadores de substantivos extrema-</p><p>mente importantes para o funcionamento da língua. São os que formam nomes de ação e os que for-</p><p>mam nomes de agente.</p><p>Sufixos que formam nomes de ação</p><p>-ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza</p><p>-ança - mudança -ismo - civismo</p><p>-ância - abundância -mento - casamento</p><p>-ção - emoção -são - compreensão</p><p>-dão - solidão -tude - amplitude</p><p>-ença - presença -ura - formatura</p><p>Sufixos que formam nomes de agente</p><p>-ário(a) - secretário -or - lutador</p><p>-eiro(a) - ferreiro -nte - feirante</p><p>-ista - manobrista</p><p>Além dos sufixos acima, tem-se:</p><p>Sufixos que formam nomes de lugar, depositório</p><p>-aria - churrascaria -or - corredor</p><p>-ário - herbanário -tério - cemitério</p><p>-eiro - açucareiro -tório - dormitório</p><p>-il - covil</p><p>Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>ler.</p><p>(Mark Twain)</p><p>Ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como o corpo que não come. (Victor Hugo)</p><p>Se você quiser interpretar melhor, você deve ter O QUE INTERPRETAR. Sabe, não adianta ficar</p><p>querendo tapar o sol com a peneira e pedir para divindades que tudo dê certo. Querer todo mundo</p><p>quer. Você tem que ter seu algo a mais, aqui. Leia.</p><p>“Pô, LER MAIS? Odeio ler!”</p><p>Não, você não odeia LER. Você odeia ler, sei lá, os livros que as pessoas em geral leem, ou aqueles</p><p>livros chatos que os professores da escola indicam/indicavam. Machado de Assis? Blergh! Olavo</p><p>Bilac? Parnasiano aguado! Manuel Bandeira? No, no, please!</p><p>É claro, então, que você odeia ler o que você odeia ler. Para fugir disso e melhorar sua interpretação</p><p>de textos, leia o que você achar delicioso. Vou te mostrar algumas boas opções para fugir do lugar-</p><p>comum.</p><p>Histórias Em Quadrinhos</p><p>Eu aprendi a ler com Turma da Mônica. Consegui interpretar desde cedo que o Cebolinha falava</p><p>“elado” porque ele era uma criança ainda aprendendo a falar com mais dificuldades do que as outras</p><p>crianças.</p><p>Sites de fofocas</p><p>Exemplo: Papel Pop: os sites de fofocas colocam duplo sentido em um milhão de textos, e isso é</p><p>fantástico para você. Toda vez que você não entender alguma coisa, pergunte-se: o que será que o</p><p>autor do texto quis dizer com isso? Você começa entendendo frases simples nesse tipo de site e</p><p>acaba conseguindo interpretar textos em provas de concursos. How great is that? Isso é muito legal,</p><p>né não? :)</p><p>Livros infantojuvenis com personagens maaaais ou menos infantis</p><p>Não é por acaso que Stranger Things é uma das séries originais da Netflix mais adoradas da atuali-</p><p>dade. Ela tem um ingrediente fascinante para qualquer pessoa de qualquer idade no mundo inteiro:</p><p>crianças pré-adolescentes ou adolescentes enfrentando coisas mais fortes do que elas. Come on.</p><p>Fala sério. Esse roteiro não é novo: existe em Harry Potter, Percy Jackson, Jogos Vorazes, E.</p><p>T., Sexto Sentido, Guerra dos Tronos (sim! Geral se interessou por Guerra dos Tronos por causa do</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Jon, da Dany, da Arya, da Sansa, do Jofrey, do Bran…) todo mundo adora uma creepy child (criança</p><p>esquisita), e os livros relacionados a elas são do tipo que você começa pela manhã e só termina</p><p>quando chega à última página.</p><p>Letras de Músicas</p><p>Você está a fim de decorar uma nova música? Pegue a letra dela, não tente decorar somente pela</p><p>cantoria da pessoa. Além de treinar sua interpretação, você treinará sua memória (é mais fácil deco-</p><p>rar uma letra entendendo o sentido dela).</p><p>Esse assunto de música nos leva ao próximo tópico.</p><p>2. Veja Se O Sentido Faz Sentido</p><p>Eu já ouvi um incontável número de pessoas cantando músicas que não condiziam com a letra origi-</p><p>nal, trocando totalmente o sentido da coisa. Isso acontece por dois motivos simples:</p><p>1. O som da música não permite que as pessoas entendam direito o que se fala; e</p><p>2. Ninguém interpreta o que está cantando.</p><p>Quer alguns exemplos?</p><p>O texto original fala:</p><p>Na madrugada a vitrola rolando um blues Tocando B. B. King sem parar</p><p>Não faz sentido, em um contexto comum, rolar um blues na madrugada e trocar de biquíni sem parar</p><p>ao mesmo tempo!</p><p>Outra:</p><p>O texto original fala:</p><p>Eu perguntava “Do you wanna dance?” (Você quer dançar?)</p><p>Faz sentido você estar em uma festinha belezera, conhecer alguém e perguntar as coisas em Holan-</p><p>dês? Só na Holanda, né?</p><p>Vou mandar mais um exemplo:</p><p>Ahahaha! Só na psicanálise para entender essa!</p><p>O texto original fala:</p><p>Analisando essa cadeia hereditária</p><p>Quero me livrar dessa situação precária</p><p>E há vááários outros exemplos! Amar a pé, amar a pé… (amar até, amar até); Ôh Macaco cidadão,</p><p>macaco da civilização… (Ôh pacato cidadão); Leste, oeste solidão… (S.O.S. solidão); São tantas</p><p>avenidas… (São tantas já vividas); e assim vai hehehe!</p><p>A dica que fica é: o que você interpretou não fez sentido? Então procure ENTENDER o que vo-</p><p>cê ouviu! Fazendo isso, você conseguirá conectar os fatos muito melhor e até memorizar mais rápido.</p><p>Em Interpretação, as palavras não são soltas, então não as trate como se estivessem ali sozinhas.</p><p>Eu vou repetir.</p><p>Em Interpretação, as palavras não são soltas, então não as trate como se estivessem ali sozinhas.</p><p>Você ouve “trocando” “de” “biquíni” “sem” “parar”. Só que, se você junta tudo isso, o troço não vai</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>fazer sentido algum! Não trate as palavras como se elas fossem alone in the dark (sozinhas no escu-</p><p>ro).</p><p>3. Pratique Com Frases de Motivação</p><p>Frases de motivação são umas lindas. Além de ensinar tudo sobre mindset(mentalidade de aprova-</p><p>dos) elas são ótimas professoras de interpretação. Veja os exemplos que eu trouxe (logo abaixo, há</p><p>os significados das frases, caso você ainda esteja com a interpretação em baixa):</p><p>Perfeição é uma palavra capciosa. Ela denota algo positivo, mas leva a resultados negativos.</p><p>Na busca pela perfeição ao estudarmos para concursos públicos, acabamos por perder tempo de-</p><p>mais com assuntos que não nos levarão a nada (aliás, essa é a minha grande lição no Ritmo de Es-</p><p>tudos, o meu curso oficial – eu ensino a excluir conteúdo que não interessa).</p><p>Perfeição é uma grande inimiga do resultado. Enquanto a maioria entra em concursos públicos pen-</p><p>sando que deve estudar todo o edital de uma mesma maneira, sem colocar os devidos pesos, poucos</p><p>são os que realmente conseguem grandes notas por terem sido mais espertos.</p><p>Não busque a perfeição. Busque os resultados. Seja real.</p><p>Essa frase é de George Eliot. O sr. Eliot mal saberia que muitos anos após sua morte, em um pa-</p><p>ís far, far away, grupos de concurseiros falariam coisas como:</p><p>“Eu tenho filhos.”</p><p>“Eu tenho pais.”</p><p>“Sou muito magro.”</p><p>“Sou muito gordo.”</p><p>“Não gosto de português.”</p><p>“Nunca me dei bem em matemática.”</p><p>Todos os dias eu recebo mensagens de pessoas que têm algum motivo sem noção para desistir (ou</p><p>para não entrar em ação). A idade é um dos campeões do desculpismo.</p><p>A verdade, entretanto, é só uma: ficar na inércia é que não vai trazer resultados a ninguém.</p><p>Colonel Sanders chegou a pensar no suicídio aos 65 anos de idade. Quando começou a escrever sua</p><p>carta de adeus, decidiu falar tudo o que faria diferente para que sua vida tivesse seguido o rumo que</p><p>ele sempre quis. Ao invés de se matar, Sanders começou a vender sua própria receita de frango frito</p><p>de porta em porta. Aos 88 anos, o fundador do Kentucky Fried Chicken (KFC), nos Estados Unidos,</p><p>tornou-se um bilionário.</p><p>Como fangirl da Apple, eu não poderia deixar de citar uma do Steve Jobs.</p><p>Nos concursos públicos, chegará um momento em que você achará que já sabe demais. Até você</p><p>passar, você perceberá, entretanto, que precisa sempre de honestidade para entender que não sabe</p><p>de tudo, e sempre deve correr atrás de mais e mais conhecimento.</p><p>E isso vale para depois que passar, também. Do contrário, você será daquele tipo de concursado</p><p>aposentado: morre aos 25 e só é enterrado aos 85.</p><p>Napoleon Hill estava no ápice da genialidade quando disso isso. Se você consegue ENTENDER al-</p><p>guma coisa, você consegue fazer essa coisa. Se você consegue entender o processo de passar em</p><p>concursos públicos, você conseguirá passar muito mais rápido.</p><p>Por fim, mas não menos importante: você só aprenderá a interpretar se você aplicar todas as dicas</p><p>que eu dei (e darei) neste artigo. Conhecimento só é válido quando se consegue agir sobre ele.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Basicamente: coloque a mão na massa</p><p>Existem milhares de outras frases de motivação por aí. Faça uma por dia. E, claro, interprete cada</p><p>uma delas.</p><p>4. Interprete as Coisas em sua Vida – E Reflita sobre O Que os Outros Falam</p><p>Existe um livro em inglês chamado Happy for No Reason (Feliz sem Ter Motivo), da autora Marci</p><p>Shimoff. De acordo com Shimoff, existem as pessoas que não são felizes, existem as pessoas que</p><p>são felizes por algum motivo (geralmente por estarem</p><p>>-aço - ricaço -ario(a) - casario, infantaria</p><p>-ada - papelada -edo - arvoredo</p><p>-agem - folhagem -eria - correria</p><p>-al - capinzal -io - mulherio</p><p>-ame - gentame -ume - negrume</p><p>Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência</p><p>-ite bronquite, hepatite (inflamação)</p><p>-oma mioma, epitelioma, carcinoma (tumores)</p><p>-ato, eto, ito sulfato, cloreto, sulfito (sais)</p><p>-ina cafeína, codeína (alcaloides, álcalis artificiais)</p><p>-ol fenol, naftol (derivado de hidrocarboneto)</p><p>-ite amotite (fósseis)</p><p>-ito granito (pedra)</p><p>-ema</p><p>morfema, fonema, semema, semantema (ciência</p><p>linguística)</p><p>-io - sódio, potássio, selênio (corpos simples)</p><p>Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas filosóficas, sistemas políticos</p><p>-ismo</p><p>budismo</p><p>kantismo</p><p>comunismo</p><p>Sufixos Formadores De Adjetivos</p><p>a) de substantivos</p><p>-aco - maníaco -ento - cruento</p><p>-ado - barbado -eo - róseo</p><p>-áceo(a) - herbáceo, liláceas -esco - pitoresco</p><p>-aico - prosaico -este - agreste</p><p>-al - anual -estre - terrestre</p><p>-ar - escolar -ício - alimentício</p><p>-ário - diário, ordinário -ico - geométrico</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>-ático - problemático -il - febril</p><p>-az - mordaz -ino - cristalino</p><p>-engo - mulherengo -ivo - lucrativo</p><p>-enho - ferrenho -onho - tristonho</p><p>-eno - terreno -oso - bondoso</p><p>-udo - barrigudo</p><p>b) de verbos</p><p>SUFIXO SENTIDO EXEMPLIFICAÇÃO</p><p>-(a)(e)(i)nte ação, qualidade, estado semelhante, doente, se-</p><p>guinte</p><p>-(á)(í)vel possibilidade de praticar ou sofrer uma ação louvável, perecível, punível</p><p>-io, -(t)ivo ação referência, modo de ser tardio, afirmativo, pensativo</p><p>-(d)iço, -(t)ício possibilidade de praticar ou sofrer uma ação, referên-</p><p>cia</p><p>movediço, quebradiço, factí-</p><p>cio</p><p>-(d)ouro,-</p><p>(t)ório</p><p>ação, pertinência casadouro, preparatório</p><p>Sufixos Adverbiais</p><p>Na Língua Portuguesa, existe apenas um único sufixo adverbial: É o sufixo "-mente", derivado do subs-</p><p>tantivo feminino latino mens, mentis que pode significar "a mente, o espírito, o intento".Este sufixo jun-</p><p>tou-se a adjetivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias, especialmente a de modo.</p><p>Exemplos:</p><p>altiva-mente, brava-mente, bondosa-mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente</p><p>Já os advérbios que se derivam de adjetivos terminados em –ês (burgues-mente, portugues-mente,</p><p>etc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos eram outrora uniformes.</p><p>Exemplos:</p><p>cabrito montês / cabrita montês.</p><p>Sufixos Verbais</p><p>Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao radical de substantivos e adjetivos para formar novos</p><p>verbos.</p><p>Em geral, os verbos novos da língua formam-se pelo acréscimo da terminação-ar.</p><p>Exemplos:</p><p>esqui-ar; radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; telefon-ar; (a)portugues-ar.</p><p>Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prática de ação. Veja:</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>-ar: cruzar, analisar, limpar</p><p>-ear: guerrear, golear</p><p>-entar: afugentar, amamentar</p><p>-ficar: dignificar, liquidificar</p><p>-izar: finalizar, organizar</p><p>Observe este quadro de sufixos verbais:</p><p>SUFIXOS SENTIDO EXEMPLOS</p><p>-ear frequentativo, durativo cabecear, folhear</p><p>-ejar frequentativo, durativo gotejar, velejar</p><p>-entar factitivo aformosentar, amolentar</p><p>-(i)ficar factitivo clarificar, dignificar</p><p>-icar frequentativo-diminutivo bebericar, depenicar</p><p>-ilhar frequentativo-diminutivo dedilhar, fervilhar</p><p>-inhar frequentativo-diminutivo-pejorativo escrevinhar, cuspinhar</p><p>-iscar frequentativo-diminutivo chuviscar, lambiscar</p><p>-itar frequentativo-diminutivo dormitar, saltitar</p><p>-izar factitivo civilizar, utilizar</p><p>Observações:</p><p>Verbo Frequentativo: é aquele que traduz ação repetida.</p><p>Verbo Factitivo: é aquele que envolve ideia de fazer ou causar.</p><p>Verbo Diminutivo: é aquele que exprime ação pouco intensa.</p><p>Radicais Gregos</p><p>O conhecimento dos radicais gregos é de indiscutível importância para a exata compreensão e fácil</p><p>memorização de inúmeras palavras. Apresentamos a seguir duas relações de radicais gregos. A pri-</p><p>meira agrupa os elementos formadores que normalmente são colocados no início dos compostos, a</p><p>segunda agrupa aqueles que costumam surgir na parte final.</p><p>Radicais que atuam como primeiro elemento</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>Aéros- ar Aeronave</p><p>Ánthropos- homem Antropófago</p><p>Autós- de si mesmo Autobiografia</p><p>Bíblion- livro Biblioteca</p><p>Bíos- vida Biologia</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Chróma- cor Cromático</p><p>Chrónos- tempo Cronômetro</p><p>Dáktyilos- dedo Dactilografia</p><p>Déka- dez Decassílabo</p><p>Démos- povo Democracia</p><p>Eléktron- (âmbar) Eletricidade Eletroímã</p><p>Ethnos- raça Etnia</p><p>Géo- terra Geografia</p><p>Héteros- outro Heterogêneo</p><p>Hexa- seis Hexágono</p><p>Híppos- cavalo Hipopótamo</p><p>Ichthýs- peixe Ictiografia</p><p>Ísos- igual Isósceles</p><p>Makrós- grande, longo Macróbio</p><p>Mégas- grande Megalomaníaco</p><p>Mikrós- pequeno Micróbio</p><p>Mónos- um só Monocultura</p><p>Nekrós- morto Necrotério</p><p>Néos- novo Neolatino</p><p>Odóntos- dente Odontologia</p><p>Ophthalmós- olho Oftalmologia</p><p>Ónoma- nome Onomatopeia</p><p>Orthós- reto, justo Ortografia</p><p>Pan- todos, tudo Pan-americano</p><p>Páthos- doença Patologia</p><p>Penta- cinco Pentágono</p><p>Polýs- muito Poliglota</p><p>Pótamos- rio Potamologia</p><p>Pséudos- falso Pseudônimo</p><p>Psiché- mente Psicologia</p><p>Riza- raiz Rizotônico</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Techné- arte Tecnografia</p><p>Thermós- quente Térmico</p><p>Tetra- quatro Tetraedro</p><p>Týpos- figura, marca Tipografia</p><p>Tópos- lugar Topografia</p><p>Zóon- Animal Zoologia</p><p>Radicais que atuam como segundo elemento:</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>-agogós Que conduz Pedagogo</p><p>álgos Dor Analgésico</p><p>-arché Comando, governo Monarquia</p><p>-dóxa Que opina Ortodoxo</p><p>-drómos Lugar para correr Hipódromo</p><p>-gámos Casamento Poligamia</p><p>-glótta; -glóssa Língua Poliglota, glossário</p><p>-gonía Ângulo Pentágono</p><p>-grápho Escrita Ortografia</p><p>-grafo Que escreve Calígrafo</p><p>-grámma Escrito, peso Telegrama, quilograma</p><p>-krátos Poder Democracia</p><p>-lógos Palavra, estudo Diálogo</p><p>-mancia Adivinhação Cartomancia</p><p>-métron Que mede Quilômetro</p><p>-nómos Que regula Autônomo</p><p>-pólis; Cidade Petrópolis</p><p>-pterón Asa Helicóptero</p><p>-skopéo Instrumento para ver Microscópio</p><p>-sophós Sabedoria Filosofia</p><p>-théke Lugar onde se guarda Biblioteca</p><p>Radicais Latinos</p><p>Radicais que atuam como primeiro elemento:</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Forma Sentido Exemplo</p><p>Agri Campo Agricultura</p><p>Ambi Ambos Ambidestro</p><p>Arbori- Árvore Arborícola</p><p>Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô</p><p>Calori- Calor Calorífero</p><p>Cruci- cruz Crucifixo</p><p>Curvi- curvo Curvilíneo</p><p>Equi- igual Equilátero, equidistante</p><p>Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia</p><p>Loco- lugar Locomotiva</p><p>Morti- morte Mortífero</p><p>Multi- muito Multiforme</p><p>Olei-, oleo- Azeite, óleo Oleígeno, oleoduto</p><p>Oni- todo Onipotente</p><p>Pedi- pé Pedilúvio</p><p>Pisci- peixe Piscicultor</p><p>Pluri- Muitos, vários Pluriforme</p><p>Quadri-, quadru- quatro Quadrúpede</p><p>Reti- reto Retilíneo</p><p>Semi- metade Semimorto</p><p>Tri- Três Tricolor</p><p>Radicais que atuam como segundo elemento:</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>-cida Que mata Suicida, homicida</p><p>-cola Que cultiva ou habita Arborícola, vinícola, silvícola</p><p>-cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura</p><p>-fero Que contém ou produz Aurífero, carbonífero</p><p>-fico Que faz ou produz Benéfico, frigorífico</p><p>-forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme</p><p>-fugo Que foge ou faz fugir Centrífugo, febrífugo</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>-gero Que contém ou produz Belígero, armígero</p><p>-paro Que produz Ovíparo, multíparo</p><p>-pede Pé Velocípede, palmípede</p><p>-sono Que soa Uníssono, horríssono</p><p>-vomo Que expele Ignívomo, fumívomo</p><p>-voro Que come Carnívoro, herbívoro</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>VERBO</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Verbo</p><p>Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar,</p><p>entre outros processos:</p><p>ação (correr);</p><p>estado (ficar);</p><p>fenômeno (chover);</p><p>ocorrência (nascer);</p><p>desejo (querer).</p><p>O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que</p><p>palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos</p><p>mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos</p><p>possuem.</p><p>Estrutura Das Formas Verbais</p><p>Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:</p><p>a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.</p><p>Por exemplo:</p><p>fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)</p><p>b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo.</p><p>Por exemplo:</p><p>fala-r</p><p>São três as conjugações:</p><p>1ª - Vogal Temática - A - (falar)</p><p>2ª - Vogal Temática - E - (vender)</p><p>3ª - Vogal Temática - I - (partir)</p><p>c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.</p><p>Por exemplo:</p><p>falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)</p><p>falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.)</p><p>d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o</p><p>número (singular ou plural).</p><p>Por exemplo:</p><p>falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)</p><p>falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)</p><p>VERBO</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem</p><p>à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver</p><p>desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.</p><p>Formas Rizotônicas E Arrizotônicas</p><p>Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o conceito de acentuação</p><p>tônica, percebemos com facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no radical do</p><p>verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no</p><p>radical, mas sim na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos.</p><p>Classificação Dos Verbos</p><p>Classificam-se em:</p><p>a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão</p><p>não provoca alterações no radical.</p><p>Por exemplo:</p><p>canto cantei cantarei cantava cantasse</p><p>b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.</p><p>Por exemplo:</p><p>faço fiz farei fizesse</p><p>c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se</p><p>em impessoais, unipessoais e pessoais.</p><p>Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do</p><p>singular. Os principais verbos impessoais são:</p><p>a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais).</p><p>Por exemplo:</p><p>Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)</p><p>Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)</p><p>Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)</p><p>Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz)</p><p>b) fazer, ser e estar (quando indicam tempo)</p><p>Por exemplo:</p><p>Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.</p><p>Era primavera quando a conheci.</p><p>Estava frio naquele dia.</p><p>c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar,</p><p>gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-humorado",</p><p>usa-se o verbo "amanhecer" em sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido</p><p>figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.</p><p>Por exemplo:</p><p>Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)</p><p>Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)</p><p>Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)</p><p>d) São impessoais, ainda:</p><p>VERBO</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. Ex.: Já passa das seis.</p><p>2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando suficiência. Ex.: Basta</p><p>detolices. Chega de blasfêmias.</p><p>3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem,</p><p>Fica mal, sem referência a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, classificar o</p><p>sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, então, pessoais.</p><p>4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de "ser possível". Por exemplo:</p><p>Não deu para chegar mais cedo.</p><p>Dá para me arrumar uns trocados?</p><p>Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas do singular</p><p>e do plural. Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de animais, como:</p><p>bramar (tigre)</p><p>bramir (crocodilo)</p><p>cacarejar (galinha)</p><p>coaxar (sapo)</p><p>cricrilar (grilo)</p><p>Os principais verbos unipessoais são:</p><p>1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário, etc.).</p><p>Observe os exemplos:</p><p>Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos bastante)</p><p>Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover)</p><p>É preciso que chova. (Sujeito: que chova)</p><p>2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar)</p><p>Vai para dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)</p><p>Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.</p><p>Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos.</p><p>Por exemplo:</p><p>verbo falir</p><p>Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar -</p><p>o que provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.</p><p>Por exemplo:</p><p>Verbo Computar</p><p>Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de</p><p>sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não</p><p>impedem o uso efetivo de formas verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o</p><p>próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularização da informática, tem sido</p><p>conjugado em todos os</p><p>tempos, modos e pessoas.</p><p>VERBO</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente,</p><p>esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -</p><p>ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).</p><p>Observe:</p><p>INFINITIVO PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR</p><p>Anexar Anexado Anexo</p><p>Dispersar Dispersado Disperso</p><p>Eleger Elegido Eleito</p><p>Envolver Envolvido Envolto</p><p>Imprimir Imprimido Impresso</p><p>Matar Matado Morto</p><p>Morrer Morrido Morto</p><p>Pegar Pegado Pego</p><p>Soltar Soltado Solto</p><p>e) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.</p><p>Por exemplo:</p><p>Ir Pôr Ser Saber</p><p>vou</p><p>vais</p><p>ides</p><p>fui</p><p>foste</p><p>ponho</p><p>pus</p><p>pôs</p><p>punha</p><p>sou</p><p>és</p><p>fui</p><p>foste</p><p>seja</p><p>sei</p><p>sabes</p><p>soube</p><p>saiba</p><p>f) Auxiliares</p><p>São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo</p><p>principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo,</p><p>gerúndio ou particípio.</p><p>Por exemplo:</p><p>Vou espantar as moscas.</p><p>(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)</p><p>Está chegando a hora do debate.</p><p>(verbo auxiliar) (verbo principal no gerúndio)</p><p>Os noivos foram cumprimentados por todos os presentes.</p><p>(verbo auxiliar) (verbo principal no particípio)</p><p>Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.</p><p>Conjugação Dos Verbos Auxiliares</p><p>VERBO</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>SER - Modo Indicativo</p><p>Presente Pretérito</p><p>Perfeito</p><p>Pretérito</p><p>Imperfeito</p><p>Pretérito</p><p>Mais-Que-Perfeito</p><p>Futuro do</p><p>Presente</p><p>Futuro do</p><p>Pretérito</p><p>sou fui era fora serei seria</p><p>és foste eras foras serás serias</p><p>é foi era fora será seria</p><p>somos fomos éramos fôramos seremos seríamos</p><p>sois fostes éreis fôreis sereis seríeis</p><p>são foram eram foram serão seriam</p><p>SER - Modo Subjuntivo</p><p>Presente Pretérito Imperfeito Futuro</p><p>que eu seja se eu fosse quando eu for</p><p>que tu sejas se tu fosses quando tu fores</p><p>que ele seja se ele fosse quando ele for</p><p>que nós sejamos se nós fôssemos quando nós formos</p><p>que vós sejais se vós fôsseis quando vós fordes</p><p>que eles sejam se eles fossem quando eles forem</p><p>SER - Modo Imperativo</p><p>Afirmativo Negativo</p><p>sê tu não sejas tu</p><p>seja você não seja você</p><p>sejamos nós não sejamos nós</p><p>sede vós não sejais vós</p><p>sejam vocês não sejam vocês</p><p>SER - Formas Nominais</p><p>Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio</p><p>ser ser eu sendo sido</p><p>seres tu</p><p>ser ele</p><p>sermos nós</p><p>serdes vós</p><p>serem eles</p><p>VERBO</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>ESTAR - Modo Indicativo</p><p>Presente Pretérito</p><p>Perfeito</p><p>Pretérito</p><p>Imperfeito</p><p>Pretérito</p><p>Mais-Que-Perfeito</p><p>Futuro do</p><p>Presente</p><p>Futuro do</p><p>Pretérito</p><p>estou estive estava estivera estarei estaria</p><p>estás estiveste estavas estiveras estarás estarias</p><p>está esteve estava estivera estará estaria</p><p>estamos estivemos estávamos estivéramos estaremos estaríamos</p><p>estais estivestes estáveis estivéreis estareis estaríeis</p><p>estão estiveram estavam estiveram estarão estariam</p><p>ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo</p><p>Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo</p><p>esteja estivesse estiver</p><p>estejas estivesses estiveres está estejas</p><p>esteja estivesse estiver esteja esteja</p><p>estejamos estivéssemos estivermos estejamos estejamos</p><p>estejais estivésseis estiverdes estai estejais</p><p>estejam estivessem estiverem estejam estejam</p><p>ESTAR - Formas Nominais</p><p>Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio</p><p>estar estar estando estado</p><p>estares</p><p>estar</p><p>estarmos</p><p>estardes</p><p>estarem</p><p>HAVER - Modo Indicativo</p><p>Presente Pretérito</p><p>Perfeito</p><p>Pretérito</p><p>Imperfeito</p><p>Pretérito</p><p>Mais-Que-Perfeito</p><p>Futuro do</p><p>Presente</p><p>Futuro do</p><p>Pretérito</p><p>hei houve havia houvera haverei haveria</p><p>hás houveste havias houveras haverás haverias</p><p>há houve havia houvera haverá haveria</p><p>VERBO</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>havemos houvemos havíamos houvéramos haveremos haveríamos</p><p>haveis houvestes havíeis houvéreis havereis haveríeis</p><p>hão houveram haviam houveram haverão haveriam</p><p>HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo</p><p>Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo</p><p>haja houvesse houver</p><p>hajas houvesses houveres há hajas</p><p>haja houvesse houver haja haja</p><p>hajamos houvéssemos houvermos hajamos hajamos</p><p>hajais houvésseis houverdes havei hajais</p><p>hajam houvessem houverem hajam hajam</p><p>HAVER - Formas Nominais</p><p>Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio</p><p>haver haver havendo havido</p><p>haveres</p><p>haver</p><p>havermos</p><p>haverdes</p><p>haverem</p><p>TER - Modo Indicativo</p><p>Presente Pretérito</p><p>Perfeito</p><p>Pretérito</p><p>Imperfeito</p><p>Pretérito</p><p>Mais-Que-Perfeito</p><p>Futuro do</p><p>Presente</p><p>Futuro do</p><p>Pretérito</p><p>tenho tive tinha tivera terei teria</p><p>tens tiveste tinhas tiveras terás terias</p><p>tem teve tinha tivera terá teria</p><p>temos tivemos tínhamos tivéramos teremos teríamos</p><p>tendes tivestes tínheis tivéreis tereis teríeis</p><p>têm tiveram tinham tiveram terão teriam</p><p>TER - Modo Subjuntivo e Imperativo</p><p>Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo</p><p>tenha tivesse tiver</p><p>tenhas tivesses tiveres tem tenhas</p><p>VERBO</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>tenha tivesse tiver tenha tenha</p><p>tenhamos tivéssemos tivermos tenhamos tenhamos</p><p>tenhais tivésseis tiverdes tende tenhais</p><p>tenham tivessem tiverem tenham tenham</p><p>g) Pronominais</p><p>São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na</p><p>mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando</p><p>a ideia já implícita no próprio sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:</p><p>1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos,</p><p>se. São poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos</p><p>pronominais essenciais a reflexibilidade já está implícita no radical do verbo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Arrependi-me de ter estado lá.</p><p>A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que</p><p>recai sobre ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo</p><p>átono é apenas uma partícula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o</p><p>verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reflexiva expressa pelo radical do</p><p>próprio verbo.</p><p>Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):</p><p>Eu me arrependo</p><p>Tu te arrependes</p><p>Ele se arrepende</p><p>Nós nos arrependemos</p><p>Vós vos arrependeis</p><p>Eles se arrependem</p><p>2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre</p><p>o objeto representado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma</p><p>ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e</p><p>indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se chama voz</p><p>reflexiva.</p><p>Por exemplo: Maria se penteava.</p><p>A reflexibilidade se diz acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa.</p><p>Por exemplo: Maria penteou-me.</p><p>Observações:</p><p>1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos</p><p>pronominais não possuem função sintática.</p><p>2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são</p><p>essencialmente pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes,</p><p>apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas.</p><p>VERBO</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu me feri. ----- Eu (sujeito)-1ª pessoa do singular</p><p>me (objeto direto) - 1ª pessoa do singular</p><p>Modos Verbais</p><p>Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em</p><p>Português, existem três modos:</p><p>Indicativo - indica uma certeza,</p><p>uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.</p><p>Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.</p><p>Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.</p><p>Formas Nominais</p><p>Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes</p><p>(substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe:</p><p>a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter</p><p>valor e função de substantivo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Viver é lutar. (= vida é luta)</p><p>É indispensável combater a corrupção. (= combate à)</p><p>O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma</p><p>composta).</p><p>Por exemplo:</p><p>É preciso ler este livro.</p><p>Era preciso ter lido este livro.</p><p>b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do</p><p>singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-</p><p>se da seguinte maneira:</p><p>2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu)</p><p>1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.: termos (nós)</p><p>2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.: terdes (vós)</p><p>3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.: terem (eles)</p><p>Por exemplo:</p><p>Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.</p><p>c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio.</p><p>Por exemplo:</p><p>Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)</p><p>Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)</p><p>Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação</p><p>concluída.</p><p>VERBO</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por exemplo:</p><p>Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.</p><p>Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.</p><p>d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica</p><p>geralmente o resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau.</p><p>Por exemplo:</p><p>Terminados os exames, os candidatos saíram.</p><p>Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume</p><p>verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal).</p><p>Por exemplo:</p><p>Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.</p><p>Tempos Verbais</p><p>Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer</p><p>em diversos tempos. Veja:</p><p>1. Tempos Do Indicativo</p><p>Presente - Expressa um fato atual.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu estudo neste colégio.</p><p>Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi</p><p>completamente terminado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Ele estudava as lições quando foi interrompido.</p><p>Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi</p><p>totalmente terminado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Ele estudou as lições ontem à noite.</p><p>Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se</p><p>prolongar até o momento atual.</p><p>Por exemplo:</p><p>Tenho estudado muito para os exames.</p><p>Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)</p><p>Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)</p><p>Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação</p><p>ao momento atual.</p><p>VERBO</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por exemplo:</p><p>Ele estudará as lições amanhã.</p><p>Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento</p><p>atual, mas já terminado antes de outro fato futuro.</p><p>Por exemplo:</p><p>Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.</p><p>Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado</p><p>fato passado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.</p><p>Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um</p><p>determinado fato passado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas férias.</p><p>2. Tempos Do Subjuntivo</p><p>Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual.</p><p>Por exemplo:</p><p>É conveniente que estudes para o exame.</p><p>Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu esperava que ele vencesse o jogo.</p><p>Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de</p><p>condição ou desejo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.</p><p>Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Embora tenha estudado bastante, não passou no teste.</p><p>Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto) - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já</p><p>terminado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.</p><p>Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação</p><p>ao atual.</p><p>Por exemplo:</p><p>VERBO</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quando ele vier à loja, levará as encomendas.</p><p>Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Se ele vier à loja, levará as encomendas.</p><p>Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já</p><p>terminado antes de outro fato futuro.</p><p>Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.</p><p>Formação Dos Tempos Simples</p><p>Quanto à formação dos tempos simples, estes dividem-se em primitivos e derivados.</p><p>Primitivos:</p><p>presente do indicativo</p><p>pretérito perfeito do indicativo</p><p>infinitivo impessoal</p><p>Derivados do Presente do Indicativo:</p><p>Presente do subjuntivo</p><p>Imperativo afirmativo</p><p>Imperativo negativo</p><p>Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo:</p><p>Pretérito mais-que-perfeito do indicativo</p><p>Pretérito imperfeito do subjuntivo</p><p>Futuro do subjuntivo</p><p>Derivados do Infinitivo Impessoal:</p><p>Futuro do presente do indicativo</p><p>Futuro do pretérito do indicativo</p><p>Imperfeito do indicativo</p><p>Gerúndio</p><p>Particípio</p><p>Tempos Primitivos</p><p>Presente do Indicativo</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª</p><p>conjugação</p><p>Desinência</p><p>pessoal</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantO vendO partO O</p><p>cantaS vendeS parteS S</p><p>canta vende parte -</p><p>cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS</p><p>cantaIS vendeIS partIS IS</p><p>cantaM vendeM parteM M</p><p>pRETÉRITO pERFEITO DO iNDICATIVO</p><p>O pretérito perfeito do indicativo é marcado basicamente pela desinência pessoal.</p><p>VERBO</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Desinência pessoal</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>canteI vendI partI I</p><p>cantaSTE vendeSTE partISTE STE</p><p>cantoU vendeU partiU U</p><p>cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS</p><p>cantaSTES vendeSTES partISTES STES</p><p>cantaRAM vendeRAM partiRAM RAM</p><p>Infinitivo Impessoal</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>Tempos Derivados Do Presente Do Indicativo</p><p>Presente do Subjuntivo</p><p>Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular</p><p>do presente do indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A</p><p>(nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).</p><p>1ª</p><p>conjugação</p><p>2ª</p><p>conjugação</p><p>3ª</p><p>conjugação</p><p>Des.</p><p>temporal</p><p>Des.</p><p>temporal</p><p>Desinência</p><p>pessoal</p><p>1ª conj. 2ª/3ª conj.</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantE vendA partA E A Ø</p><p>cantES vendAS partaAS E A S</p><p>cantE vendA partaA E A Ø</p><p>cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS</p><p>cantEIS vendAIS partAIS E A IS</p><p>cantEM vendAM partAM E A M</p><p>Imperativo</p><p>Imperativo Afirmativo ou Positivo</p><p>Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu)</p><p>e a segunda pessoa do plural (vós) eliminando-se o "S" final. As demais pessoas vêm, sem alteração,</p><p>do presente do subjuntivo. Veja:</p><p>Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo</p><p>Eu canto --- Que eu cante</p><p>Tu cantas CantA tu Que tu cantes</p><p>VERBO</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ele canta Cante você Que ele cante</p><p>Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos</p><p>Vós cantais CantAI vós Que vós canteis</p><p>Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem</p><p>Imperativo Negativo</p><p>Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do</p><p>subjuntivo.</p><p>Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo</p><p>Que eu cante ---</p><p>Que tu cantes Não cantes tu</p><p>Que ele cante Não cante você</p><p>Que nós cantemos Não cantemos nós</p><p>Que vós canteis Não canteis vós</p><p>Que eles cantem Não cantem eles</p><p>Observações:</p><p>- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles,</p><p>pois uma ordem, pedido ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala.</p><p>Por essa razão, utiliza-se você/vocês.</p><p>- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).</p><p>Tempos Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo</p><p>Pretérito mais-que-perfeito</p><p>Para formar o pretérito mais-que-perfeito do indicativo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do</p><p>singular do pretérito perfeito. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -RA mais a</p><p>desinência de número e pessoa correspondente.</p><p>Existem gramáticos que afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do plural do pretérito</p><p>perfeito (cantaram/venderam/partiram), mediante a supressão do m final e acréscimo da desinência</p><p>de número e pessoa.</p><p>Ou simplesmente:</p><p>tema + {-ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram (1ª, 2ª e 3ª conj.)</p><p>Observe o quadro:</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal</p><p>1ª/2ª e 3ª conj.</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantaRA vendeRA partiRA RA Ø</p><p>VERBO</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S</p><p>cantaRA vendeRA partiRA RA Ø</p><p>cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS</p><p>cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS</p><p>cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M</p><p>Pretérito Imperfeito do Subjuntivo</p><p>Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do</p><p>pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência</p><p>temporal -SSE mais a desinência de número e pessoa correspondente.</p><p>Outros gramáticos afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do pretérito perfeito</p><p>(cantaram/venderam/partiram) mediante a supressão do -ram final e acréscimo da desinência modo-</p><p>temporal -SSE e da desinência de número e pessoa.</p><p>Ou simplesmente:</p><p>tema +{ -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem (1ª, 2ª e 3ª conj.)</p><p>Observe o quadro:</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal</p><p>1ª /2ª e 3ª conj.</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø</p><p>cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S</p><p>cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø</p><p>cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíSSEMOS SSE MOS</p><p>cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IS</p><p>cantaSSEM vendeSSEM partiSSEM SSE M</p><p>Futuro Do Subjuntivo</p><p>Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito</p><p>perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -</p><p>R mais a desinência de número e pessoa correspondente.</p><p>Outros gramáticos afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do pretérito perfeito</p><p>(cantaram/venderam/partiram) mediante a supressão do -am final e acréscimo da desinência de</p><p>número e pessoa.</p><p>Ou simplesmente:</p><p>tema + { -r, -res, -r, -rmos, -rdes, -rem (1ª, 2ª e 3ª conj.)</p><p>Observe o quadro:</p><p>VERBO</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal</p><p>1ª /2ª e 3ª conj.</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantaR vendeR partiR Ø</p><p>cantaRES vendeRES partiRES R ES</p><p>cantaR vendeR partiR R Ø</p><p>cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS</p><p>cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES</p><p>cantaREM VendeREM PartiREM R EM</p><p>Atenção:</p><p>Sempre que tivermos dúvidas sobre a conjugação do futuro do subjuntivo, bastar-nos-á verificar a 3ª</p><p>p. p. do pretérito perfeito. Se formos confrontar o futuro do subjuntivo com o infinitivo pessoal,</p><p>notaremos haver igualdade de forma para muitos verbos, o que não ocorre sempre. O verbo fazer,</p><p>por exemplo, conjuga-se no infinitivo pessoal: fazer, fazeres, fazer, fazermos, fazerdes, fazerem; mas</p><p>no futuro do subjuntivo veremos as formas: quando eu fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem,</p><p>pois este tempo se origina da 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.</p><p>Tempos Derivados do Infinitivo Impessoal</p><p>Futuro do Presente do Indicativo</p><p>Infinitivo Impessoal + { -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão (1ª,2ª e 3ª conj.) }</p><p>Veja:</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantar ei vender ei partir ei</p><p>cantar ás vender ás partir ás</p><p>cantar á vender á partir á</p><p>cantar emos vender emos partir emos</p><p>cantar eis vender eis partir eis</p><p>cantar ão vender ão partir ão</p><p>Futuro do Pretérito do Indicativo</p><p>Infinitivo Impessoal + { -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam (1ª, 2ª e 3ª conj.)</p><p>Veja:</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>VERBO</p><p>17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>cantarIA venderIA partirIA</p><p>cantarIAS venderIAS partirIAS</p><p>cantarIA venderIA partirIA</p><p>cantarÍAMOS venderÍAMOS partirÍAMOS</p><p>cantarÍEIS venderÍEIS partirÍEIS</p><p>cantarIAM venderIAM partirIAM</p><p>Infinitivo Pessoal</p><p>Infinitivo Impessoal + { -es (2ª pessoa do singular), -mos (1ª pessoa do plural), -des (2ª pessoa do</p><p>plural), -em ( 3ª pessoa do plural) (1ª, 2ª e 3ª conj.)</p><p>Veja:</p><p>1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação</p><p>CANTAR VENDER PARTIR</p><p>cantar vender partir</p><p>cantarES venderES partirES</p><p>cantar vender partir</p><p>cantarMOS venderMOS partirMOS</p><p>cantarDES venderDES partirDES</p><p>cantarEM venderEM partirEM</p><p>Tempos Compostos</p><p>São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal,</p><p>qualquer verbo no particípio. São eles:</p><p>01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no</p><p>particípio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu tenho estudado demais ultimamente.</p><p>02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo e o principal</p><p>no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.</p><p>Por exemplo:</p><p>Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.</p><p>03) Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto Do Indicativo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e</p><p>o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.</p><p>VERBO</p><p>18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.</p><p>04) Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto Do Subjuntivo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e</p><p>o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.</p><p>Obs.: perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A</p><p>frase Se eu estudasse, aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria</p><p>aprendido.</p><p>05) Futuro Do Presente Composto Do Indicativo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do</p><p>Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do</p><p>Indicativo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Amanhã, quando o dia amanhecer, eu já terei partido.</p><p>06) Futuro Do Pretérito Composto Do Indicativo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do</p><p>Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do</p><p>Indicativo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eu</p><p>teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.</p><p>07) Futuro Composto Do Subjuntivo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo simples e o</p><p>principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples.</p><p>Por exemplo:</p><p>Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu caminharei 6 Km.</p><p>Veja Os Exemplos:</p><p>Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Manuel.</p><p>Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a Manuel.</p><p>Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No primeiro</p><p>caso, esperarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo, primeiro</p><p>praticarei a minha. Por isso o uso do advérbio "já".</p><p>Assim, observe que o mesmo ocorre nas frases a seguir::</p><p>Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a Manuel.</p><p>Quando você tiver terminado o trabalho, já terei telefonado a Manuel.</p><p>08) Infinitivo Pessoal Composto:</p><p>VERBO</p><p>19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples e o</p><p>principal no particípio, indicando ação passada em relação ao momento da fala.</p><p>Por exemplo:</p><p>Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro.</p><p>Locuções Verbais</p><p>Outro tipo de conjugação composta - também chamada conjugação perifrástica - são as locuções</p><p>verbais, constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que,</p><p>numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último</p><p>verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo,</p><p>número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:</p><p>Estou lendo o jornal.</p><p>Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.</p><p>Ninguém poderá sair antes do término da sessão.</p><p>A língua portuguesa apresenta uma grande variedade dessas locuções, conseguindo exprimir por</p><p>meio delas os mais variados matizes de significado. Ser (estar, em algumas construções) é usado</p><p>nas locuções verbais que exprimem a voz passiva analítica do verbo. Poder e dever são auxiliares</p><p>que exprimem a potencialidade ou a necessidade de que determinado processo se realize ou não.</p><p>Veja:</p><p>Pode ocorrer algo inesperado durante a festa.</p><p>Deve ocorrer algo inesperado durante a festa.</p><p>Outro auxiliar importante é querer, que exprime vontade, desejo.</p><p>Por exemplo:</p><p>Quero ver você hoje.</p><p>Também são largamente usados como auxiliares: começar a, deixar de, voltar a, continuar a, pôr-</p><p>se a, ir, vir e estar, todos ligados à noção de aspecto verbal.</p><p>Aspecto Verbal</p><p>No que se refere ao estudo de valor e emprego dos tempos verbais, é possível perceber diferenças</p><p>entre o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito do indicativo. A diferença entre esses tempos é uma</p><p>diferença de aspecto, pois está ligada à duração do processo verbal. Observe:</p><p>- Quando o vi, cumprimentei-o.</p><p>O aspecto é perfeito, pois o processo está concluído.</p><p>- Quando o via cumprimentava-o.</p><p>O aspecto é imperfeito, pois o processo não tem limites claros, prolongando-se por período</p><p>impreciso de tempo.</p><p>O presente do indicativo e o presente do subjuntivo apresentam aspecto imperfeito, pois não impõem</p><p>precisos ao processo verbal:</p><p>- Faço isso sempre.</p><p>- É provável que ele faça isso sempre.</p><p>Já o pretérito mais-que-perfeito, como o próprio nome indica, apresenta aspecto perfeito em suas</p><p>várias formas do indicativo e do subjuntivo, pois traduz processos já concluídos:</p><p>VERBO</p><p>20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>- Quando atingimos o topo da montanha, encontramos a bandeira que ele fincara (ou havia fincado)</p><p>dois dias antes.</p><p>- Se tivéssemos chegado antes, teríamos conseguido fazer o exame.</p><p>Outra informação aspectual que a oposição entre o perfeito e imperfeito pode fornecer diz respeito à</p><p>localização do processo no tempo. Os tempos perfeitos podem ser usados para exprimir processos</p><p>localizados num ponto preciso do tempo:</p><p>- No momento em que o vi, acenei-lhe.</p><p>- Tinha-o cumprimentado logo que o vira.</p><p>Já os tempos imperfeitos podem indicar processos frequentes e repetidos:</p><p>- Sempre que saía, trancava todas as portas.</p><p>O aspecto permite a indicação de outros detalhes relacionados com a duração do processo verbal.</p><p>Veja:</p><p>- Tenho encontrado problemas em meu trabalho.</p><p>Esse tempo, conhecido como pretérito perfeito composto do indicativo, indica um processo repetido</p><p>ou frequente, que se prolonga até o presente.</p><p>- Estou almoçando.</p><p>A forma composta pelo auxiliar estar seguido do gerúndio do verbo principal indica um processo que</p><p>se prolonga. É largamente empregada na linguagem cotidiana, não só no presente, mas também em</p><p>outros tempos (estava almoçando, estive almoçando, estarei almoçando, etc.).</p><p>Obs.: em Portugal, costuma-se utilizar o infinitivo precedido da preposição a em lugar do</p><p>gerúndio.</p><p>Por exemplo: Estou a almoçar.</p><p>- Tudo estará resolvido quando ele chegar. Tudo estaria resolvido quando ele chegasse.</p><p>As formas compostas: estará resolvido e estaria resolvido, conhecidas como futuro do presente e</p><p>futuro do pretérito compostos do indicativo, exprimem processo concluído - é a ideia do aspecto</p><p>perfeito - ao qual se acrescenta a noção de que os efeitos produzidos permanecem, uma vez</p><p>realizada a ação.</p><p>- Os animais noturnos terminaram de se recolher mal começou a raiar o dia.</p><p>Nas duas locuções destacadas, mais duas noções ligadas ao aspecto verbal: a indicação do término</p><p>e do início do processo verbal.</p><p>- Eles vinham chegando à proporção que nós íamos saindo.</p><p>As locuções formadas com os auxiliares vir e ir exprimem processos que se prolongam.</p><p>- Ele voltou a trabalhar depois de deixar de sonhar projetos irrealizáveis.</p><p>As locuções destacadas exprimem o início de um processo interrompido e a interrupção de outro,</p><p>respectivamente.</p><p>Emprego Do Infinitivo Impessoal E Pessoal</p><p>Infinitivo Impessoal</p><p>VERBO</p><p>21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido</p><p>genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim,</p><p>considera-se apenas o processo verbal.</p><p>Por exemplo:</p><p>Amar é sofrer.</p><p>O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.</p><p>Veja:</p><p>- Eu</p><p>falar -es Tu</p><p>vender - Ele</p><p>partir -mos Nós</p><p>-des Vós</p><p>-em Eles</p><p>Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são</p><p>iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o</p><p>que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).</p><p>Por exemplo:</p><p>Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)</p><p>Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)</p><p>Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas</p><p>perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal</p><p>mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase</p><p>maior clareza ou ênfase.</p><p>Observações Importantes:</p><p>O infinitivo impessoal é usado:</p><p>1. Quando Apresenta Uma Ideia Vaga, Genérica, Sem Se Referir A Um Sujeito Determinado;</p><p>Por exemplo:</p><p>Querer é poder.</p><p>Fumar prejudica a saúde.</p><p>É proibido colar cartazes neste muro.</p><p>2. Quando Tiver O Valor De Imperativo;</p><p>Por exemplo:</p><p>Soldados, marchar! (= Marchai!)</p><p>3. Quando É Regido De Preposição E Funciona Como Complemento De Um Substantivo,</p><p>Adjetivo Ou Verbo Da Oração Anterior;</p><p>Por exemplo:</p><p>Eles não têm o direito de gritar assim.</p><p>VERBO</p><p>22 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>As meninas foram impedidas de participar do jogo.</p><p>Eu os convenci a aceitar.</p><p>No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar", "tomar" e "ouvir", por exemplo, o Infinitivo (verbo</p><p>auxiliar) deve ser flexionado.</p><p>Por exemplo:</p><p>Eram pessoas difíceis de serem contentadas.</p><p>Aqueles remédios são ruins de serem tomados.</p><p>Os CDs</p><p>que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.</p><p>4. Nas Locuções Verbais;</p><p>Por exemplo:</p><p>Queremos acordar bem cedo amanhã.</p><p>Eles não podiam reclamar do colégio.</p><p>Vamos pensar no seu caso.</p><p>5. Quando O Sujeito Do Infinitivo É O Mesmo Do Verbo Da Oração Anterior;</p><p>Por exemplo:</p><p>Eles foram condenados a pagar pesadas multas.</p><p>Devemos sorrir ao invés de chorar.</p><p>Tenho ainda alguns livros por (para) publicar.</p><p>Observação: quando o infinitivo preposicionado, ou não, preceder ou estiver distante do verbo da</p><p>oração principal (verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza do período e também para</p><p>se enfatizar o sujeito (agente) da ação verbal.</p><p>Por exemplo:</p><p>Na esperança de sermos atendidos, muito lhe agradecemos.</p><p>Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem futebol.</p><p>Para estudarmos, estaremos sempre dispostos.</p><p>Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas crianças.</p><p>6. Com Os Verbos Causativos "Deixar", "Mandar"E "Fazer" E Seus Sinônimos Que Não</p><p>Formam Locução Verbal Com O Infinitivo Que Os Segue;</p><p>Por exemplo:</p><p>Deixei-os sair cedo hoje.</p><p>7. Com Os Verbos Sensitivos "Ver", "Ouvir", "Sentir" E Sinônimos, Deve-Se Também Deixar O</p><p>Infinitivo Sem Flexão.</p><p>Por exemplo:</p><p>Vi-os entrar atrasados.</p><p>Ouvi-as dizer que não iriam à festa.</p><p>Observações:</p><p>a) É inadequado o emprego da preposição "para" antes dos objetos diretos de verbos como "pedir",</p><p>"dizer", "falar" e sinônimos;</p><p>Pediu para Carlos entrar. (errado)</p><p>Pediu para que Carlos entrasse. (errado)</p><p>Pediu que Carlos entrasse. (correto)</p><p>VERBO</p><p>23 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>b) Quando a preposição "para" estiver regendo um verbo, como na oração "Este trabalho é para eu</p><p>fazer", pede-se o emprego do pronome pessoal "eu", que se revela, neste caso, como sujeito.</p><p>Outros exemplos:</p><p>Aquele exercício era para eu corrigir.</p><p>Esta salada é para eu comer?</p><p>Ela me deu um relógio para eu consertar.</p><p>Atenção:</p><p>Em orações como "Esta carta é para mim!", a preposição está ligada somente ao pronome, que deve</p><p>se apresentar oblíquo tônico.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE PONTUAÇÃO</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Pontuação</p><p>Ponto, dois-pontos e travessão são exemplos de sinais de pontuação que utilizamos. A pontuação</p><p>recupera recursos específicos da língua falada, como entonação e pausas.</p><p>Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar</p><p>recursos específicos da língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas, etc.</p><p>Divisão e emprego dos sinais de pontuação:</p><p>1 - Ponto ( . )</p><p>a) indicar o final de uma frase declarativa.</p><p>Ex.: Lembro-me muito bem dele.</p><p>b) separar períodos entre si.</p><p>Ex.: Fica comigo. Não vá embora.</p><p>c) nas abreviaturas</p><p>Ex.: Av.; V. Ex.ª</p><p>2 - Dois-Pontos ( : )</p><p>a) iniciar a fala dos personagens:</p><p>Ex.: Então o padre respondeu:</p><p>- Parta agora.</p><p>b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que</p><p>explicam, resumem ideias anteriores.</p><p>Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.</p><p>c) antes de citação</p><p>Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja</p><p>infinito enquanto dure.”</p><p>3 - Reticências ( ... )</p><p>a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.</p><p>Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.</p><p>b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.</p><p>Ex.: - Alô! João está?</p><p>- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...</p><p>c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de</p><p>ideia.</p><p>Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...”</p><p>(Cecília - José de Alencar)</p><p>d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.</p><p>Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)</p><p>4- Parênteses ( ( ) )</p><p>EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE PONTUAÇÃO</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.</p><p>Exemplos:</p><p>Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.</p><p>"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois duma</p><p>grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas no Nordeste- Graça Aranha)</p><p>Dicas:</p><p>Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.</p><p>5- Ponto De Exclamação ( ! )</p><p>a) Após vocativo</p><p>Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)</p><p>b) Após imperativo</p><p>Ex.: Cale-se!</p><p>c) Após interjeição</p><p>Ex.: Ufa! Ai!</p><p>d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional</p><p>Ex.: Que pena!</p><p>6- Ponto De Interrogação ( ? )</p><p>a) Em perguntas diretas</p><p>Ex.: Como você se chama?</p><p>b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação</p><p>Ex.: - Quem ganhou na loteria?</p><p>- Você.</p><p>- Eu?!</p><p>7 - Vírgula ( , )</p><p>É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela</p><p>separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.</p><p>Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.</p><p>Dicas:</p><p>Podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode</p><p>separá-los por meio de vírgula.</p><p>Não se separam por vírgula:</p><p>a) predicado de sujeito;</p><p>b) objeto de verbo;</p><p>c) adjunto adnominal de nome;</p><p>d) complemento nominal de nome;</p><p>e) predicativo do objeto do objeto;</p><p>f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça</p><p>na ordem inversa)</p><p>A vírgula no interior da oração</p><p>É utilizada nas seguintes situações:</p><p>EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE PONTUAÇÃO</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>a) separar o vocativo.</p><p>Exemplos:</p><p>Maria, traga-me uma xícara de café.</p><p>A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.</p><p>b) separar alguns apostos.</p><p>Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.</p><p>c) separar</p><p>o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.</p><p>Exemplos:</p><p>Chegando de viagem, procurarei por você.</p><p>As pessoas, muitas vezes, são falsas.</p><p>d) separar elementos de uma enumeração.</p><p>Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.</p><p>e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.</p><p>Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.</p><p>f) separar conjunções intercaladas.</p><p>Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.</p><p>g) separar o complemento pleonástico antecipado.</p><p>Ex.: A mim, nada me importa.</p><p>h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.</p><p>Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.</p><p>i) separar termos coordenados assindéticos.</p><p>Ex.: "Lua, lua, lua, lua,</p><p>por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)</p><p>j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).</p><p>Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)</p><p>Dicas:</p><p>Termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.</p><p>Exemplos:</p><p>Conversaram sobre futebol, religião e política.</p><p>Não se falavam nem se olhavam.</p><p>Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.</p><p>Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso</p><p>da vírgula passa a ser obrigatório.</p><p>Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.</p><p>A vírgula entre orações</p><p>É utilizada nas seguintes situações:</p><p>a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.</p><p>EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE PONTUAÇÃO</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.</p><p>b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela</p><p>conjunção “e”).</p><p>Exemplos:</p><p>Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho.</p><p>Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.</p><p>Atenção:</p><p>Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:</p><p>1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes.</p><p>Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.</p><p>2) quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto).</p><p>Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.</p><p>3) quando a conjunção “e” assumir valores distintos que não retratarem sentido de adição</p><p>(adversidade, consequência, por exemplo)</p><p>Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.</p><p>c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se</p><p>estiverem antepostas à oração principal.</p><p>Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo</p><p>apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)</p><p>d) separar as orações intercaladas.</p><p>Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”</p><p>Dicas:</p><p>Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.</p><p>Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”</p><p>e) separar as orações substantivas antepostas à principal.</p><p>Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.</p><p>8- Ponto E Vírgula ( ; )</p><p>a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.</p><p>Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:</p><p>I- advertência;</p><p>II- suspensão;</p><p>III- demissão;</p><p>IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;</p><p>V- destituição de cargo em comissão;</p><p>VI- destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades referentes ao Direito Administrativo)</p><p>b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham</p><p>utilizado a vírgula.</p><p>Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era</p><p>EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE PONTUAÇÃO</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de</p><p>que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o</p><p>inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)</p><p>9- Travessão ( — )</p><p>a) dar início à fala de um personagem</p><p>Ex.: O filho perguntou:</p><p>— Pai, quando começarão as aulas?</p><p>b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos</p><p>Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?</p><p>- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom</p><p>c) unir grupos de palavras que indicam itinerários</p><p>Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.</p><p>Dicas:</p><p>Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas</p><p>Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.</p><p>10- Aspas ( “ ” )</p><p>a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,</p><p>palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.</p><p>Exemplos:</p><p>Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.</p><p>A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.</p><p>Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.</p><p>b) indicar uma citação textual</p><p>Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e</p><p>refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)</p><p>Dicas:</p><p>Se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas</p><p>aspas, estas serão simples. (' ')</p><p>Recursos alternativos para pontuação:</p><p>Parágrafo ( § )</p><p>Chave ( { } )</p><p>Colchete ( [ ] )</p><p>Barra ( / )</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Leitura e Interpretação de Tabelas e Gráficos</p><p>Se você acha que esses números não contribuem para mostrar com clareza o histórico da instituição</p><p>nem para destacar o percurso crescente de matrículas, tem toda razão. Há uma maneira mais clara e</p><p>eficiente de apresentar esses dados: um gráfico. Observe:</p><p>Evolução do número de alunos da escola</p><p>Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma</p><p>linguagem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a</p><p>leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica Cleusa</p><p>Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do</p><p>Sul, na Grande São Paulo.</p><p>Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos</p><p>de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da</p><p>Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas.</p><p>Um gráfico mais adequado para cada tipo de informação</p><p>Barras</p><p>Usado para comparar dados quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento</p><p>variável, pois dependem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade</p><p>e, com base nela, é possível analisar como certo dado está em relação aos demais.</p><p>Os prédios mais altos do mundo</p><p>As espécies animais ameaçadas de extinção na mata Atlântica</p><p>LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Setor</p><p>Útil para agrupar ou organizar quantitativamente dados considerando um total. A circunferência</p><p>representa o todo e é dividida de acordo os números relacionados ao tema abordado.</p><p>Evolução do desmatamento na região da Amazônia</p><p>Linhas</p><p>Apresenta a evolução de um dado. Eixos na vertical e na horizontal indicam as informações a que se</p><p>refere e a linha traçada entre eles, ascendente, descendente constante ou com vários altos e baixos</p><p>mostra o percurso de um fenômeno específico.</p><p>Regularidades ajudam a compreender os fenômenos</p><p>Existem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de</p><p>dupla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os</p><p>alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade</p><p>porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três</p><p>coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito.</p><p>Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º</p><p>ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o</p><p>material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título</p><p>(que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso</p><p>dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo). De que assunto</p><p>trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são</p><p>questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são</p><p>uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação</p><p>independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra</p><p>a variação de quantidade e não a largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de</p><p>barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve</p><p>para garantir a proporcionalidade das informações apresentadas.</p><p>Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem</p><p>aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando</p><p>são compostas de nomes, por exemplo.</p><p>Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada</p><p>um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar</p><p>material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe,</p><p>assessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.</p><p>Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as</p><p>crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e</p><p>organizou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o</p><p>assunto tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois,</p><p>compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a</p><p>educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre dois</p><p>animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores eram</p><p>proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos.</p><p>LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas -</p><p>desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação</p><p>é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo</p><p>de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios</p><p>gráficos e tabelas.</p><p>Simples</p><p>Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço). É formada</p><p>por duas colunas e deve ser lida horizontalmente.</p><p>De dupla entrada</p><p>Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e peso) sobre um item (nome). Deve ser</p><p>lida na vertical e na horizontal simultaneamente para que as linhas e as colunas sejam relacionadas.</p><p>De dupla entrada</p><p>Média aritmética</p><p>A média aritmética é usada para atingir um valor médio de vários valores. Seu valor é calculado por</p><p>meio da divisão dos números somados pela quantidade deles. A média possui a função de</p><p>transformar um conjunto de números em um único valor, dando uma visão global dos dados.</p><p>Média aritmética simples</p><p>A média aritmética simples é, como o nome já diz, a mais simples, e a de uso mais comum. Para</p><p>entender como é calculada, confira o exemplo abaixo:</p><p>LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Maria queria fazer uma festa, e para saber quanto deveria separar de docinhos para cada convidado,</p><p>pegou a média de consumo entre seus amigos. Marcela comeu 5 docinhos, Ana comeu 3 e João</p><p>comeu 7. Juntos, eles comeram 15 docinhos. Ao dividirmos o valor total de biscoitos consumidos pela</p><p>quantidade de pessoas que comeram, ficamos com o valor de 5. A média aritmética de docinhos que</p><p>Maria tem que comprar para cada um de seus convidados, é de 5. Confira o cálculo abaixo:</p><p>Podemos dar outro exemplo. As médias escolares podem ser calculadas por meio das médias</p><p>simples. Se para passar de ano, você precisa tirar média 7, e a média é calculada com quatro provas,</p><p>precisaremos pegar as notas que tirou em todas as provas, e dividir por quatro, que é o número de</p><p>avaliações realizadas. Na primeira prova você tirou 8, na segunda tirou 7, na outra tirou 6 e na última</p><p>tirou 7. Partimos então para o cálculo:</p><p>Sua média, nesse caso, seria 7 e você estaria aprovado.</p><p>Média aritmética ponderada</p><p>Diferente da simples, a média aritmética ponderada calcula a média quando os valores possuem</p><p>pesos diferentes. Usando o mesmo exemplo da nota escolar, imagine que cada uma das notas tem</p><p>um peso distinto. A primeira prova, possuía peso 2, a segunda peso 2, a terceira peso 3 e a quarta</p><p>peso 3. Como isso pode ser calculado? Multiplica-se o valor pelo seu peso, somando aos resultados</p><p>das outras multiplicações e então divide-se pela soma de todos os pesos. Confira o cálculo do</p><p>exemplo:</p><p>Nesse caso, a média seria 6,9. Na média ponderada, ao contrário da média simples, a alteração da</p><p>posição dos números pode ocasionar em resultados errados. Se você errasse, por exemplo,</p><p>aplicando peso 1 às duas primeiras notas e peso 2 às seguintes, sua média seria diferente:</p><p>Isso faria bastante diferença, certo? Lembre-se sempre de fazer a multiplicação dos pesos com cada</p><p>um dos valores antes de somá-los e de conferir se os pesos estão aplicados ao valor correto.</p><p>Probabilidade de eventos simultâneos</p><p>O cálculo da probabilidade de eventos simultâneos determina a chance de dois eventos ocorrerem</p><p>simultânea ou sucessivamente.</p><p>A fórmula para o cálculo dessa probabilidade decorre da fórmula da probabilidade condicional. Assim,</p><p>teremos:</p><p>https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/05/media-aritimetica1.jpg</p><p>https://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/05/media-aritimetica4.jpg</p><p>LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Se os eventos A e B forem independentes, ou seja, se o fato de ocorrer o evento B não alterar a</p><p>probabilidade de ocorrer o evento A, a fórmula para o cálculo da probabilidade condicional será:</p><p>Vamos fazer alguns exemplos para explorar o uso da fórmula e a maneira correta de interpretar os</p><p>problemas relacionados à probabilidade de eventos simultâneos.</p><p>Exemplo 1. Em dois lançamentos sucessivos de um mesmo dado, qual a probabilidade de ocorrer um</p><p>número maior que 3 e o número 2?</p><p>Solução: perceba que a ocorrência de um evento não influencia a probabilidade de outro ocorrer,</p><p>portanto são dois eventos independentes. Vamos distinguir os dois eventos:</p><p>A: sair um número maior que 3 → temos como possíveis resultados os números 4, 5 ou 6.</p><p>B: sair o número 2</p><p>Vamos calcular a probabilidade de ocorrência de cada um dos eventos. Observe que no lançamento</p><p>de um dado, temos 6 valores possíveis. Assim:</p><p>Dessa forma, teremos:</p><p>Exemplo 2. Numa urna há 30 bolinhas numeradas de 1 a 30. Serão retiradas dessa urna duas</p><p>bolinhas, ao acaso, uma após a outra, sem reposição. Qual a probabilidade de sair um múltiplo de 10</p><p>na primeira e um número ímpar na segunda?</p><p>Solução: o fato de a retirada das bolinhas ocorrer sem reposição, implica que a ocorrência do</p><p>primeiro evento interfere na probabilidade do segundo ocorrer. Portanto, esses eventos não são</p><p>independentes. Vamos determinar cada um dos eventos.</p><p>A: sair um múltiplo de 10 → {10, 20, 30}</p><p>B: sair um número ímpar → {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29}</p><p>A probabilidade de ocorrer os dois eventos sucessivamente será dada por:</p><p>Faremos os cálculos separadamente:</p><p>Para o cálculo de p(B|A) é preciso notar que não teremos mais 30 bolinhas na urna, pois uma foi</p><p>retirada e não houve reposição, restando 29 bolinhas na urna. Assim,</p><p>Logo,</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Unidades De Medida</p><p>As unidades de medida são representações das grandezas físicas utilizadas em diversas áreas do</p><p>conhecimento com o intuito de quantificar uma matéria, uma sensação, o tempo ou o tamanho de</p><p>algo, por exemplo.</p><p>Em todo o mundo as unidades de medida seguem um padrão determinado pelo Sistema Internacional</p><p>de Unidades (SI). A partir da unidade padrão estabelecida pelo Sistema Internacional, podemos ainda</p><p>utilizar outras unidades derivadas dela, o que permite compararmos e ampliarmos a noção</p><p>quantitativa da grandeza.</p><p>O Sistema Internacional adota a unidade Kelvin, por exemplo, como padrão para a grandeza</p><p>temperatura. Essa unidade é muito utilizada em experimentos laboratoriais, mas, no dia a dia, a</p><p>maioria dos países utiliza a unidade graus Celsius, que é derivada da unidade Kevin.</p><p>Na Química, as unidades de medida mais utilizadas são:</p><p>Unidades De Massa</p><p>As unidades mais utilizadas para o trabalho com a massa de uma matéria são:</p><p>• Tonelada (t);</p><p>• Quilograma (kg): é a unidade de massa padrão segundo o Sistema Internacional</p><p>• Grama (g);</p><p>• Miligrama (mg).</p><p>Para converter uma unidade em outra, basta seguir estas relações:</p><p>• 1 t = 1000 Kg</p><p>• 1 kg = 1000 g</p><p>• 1 g = 1000 mg</p><p>Relação entre as unidades de massa</p><p>Como podemos observar, uma unidade de massa é sempre 1000 vezes maior que a outra. Veja</p><p>alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 2,5 kg em gramas</p><p>Como 1 kg equivale a 1000 gramas, podemos montar a seguinte regra de três:</p><p>1 kg --------- 1000 g</p><p>2,5 Kg---------- x</p><p>x . 1 = 2,5.1000</p><p>x = 2500 g</p><p>→ Transforme 4 mg em kg</p><p>Como 1 kg equivale a 1000000 de mg (resultado da multiplicação 1000 x1000 da diferença entre a</p><p>unidade kg e a mg), podemos montar a seguinte regra de três:</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1 kg --------- 1000000 mg</p><p>x---------- 4 mg</p><p>1000000.x = 4.1</p><p>x = 4</p><p>10000000</p><p>x = 0,000004 Kg</p><p>Unidades de volume</p><p>• Metro cúbico (m3): é a unidade de volume padrão segundo o Sistema Internacional;</p><p>• Litro (L) ou decímetro cúbico (dm3);</p><p>• Mililitro (mL) ou centímetro cúbico (cm3).</p><p>Para converter uma unidade na outra, basta seguir estas relações:</p><p>• 1 m3 = 1000 L</p><p>• 1L = 1 dm3</p><p>• 1L = 1000 mL</p><p>• 1dm3 = 1000 cm3</p><p>• 1cm3 = 1mL</p><p>Relação entre as unidades de volume</p><p>Como podemos acompanhar no esquema acima, uma unidade de volume é sempre 1000 vezes</p><p>maior que a outra. Quando comparamos a unidade maior (m3) com a unidade menor (mL ou cm3), a</p><p>diferença é de 1000000 de vezes.</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 4,5 m3 em dm3</p><p>Como 1 m3 equivale a 1000 dm3, podemos montar a seguinte regra de três:</p><p>1m3 --------- 1000 dm3</p><p>4,5 m3---------- x</p><p>x.1 = 4,5.1000</p><p>x = 4500 dm3</p><p>→ Transforme 300 cm3 em L</p><p>Como 1 L equivale a 1000 de cm3, podemos montar a seguinte regra de três:</p><p>1L --------- 1000 cm3</p><p>x---------- 300 cm3</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1000.x = 300.1</p><p>x = 300</p><p>1000</p><p>x = 0,3 dm3</p><p>Unidades de pressão</p><p>As unidades mais utilizadas para o trabalho com a pressão são:</p><p>• Atmosferas (atm);</p><p>• Milímetro de mercúrio (mmHg);</p><p>• Centímetro de mercúrio (cmHg);</p><p>• Pascal (Pa) ou Quilopascal (KPa = 1000 Pa): é a unidade de pressão padrão segundo o Sistema</p><p>Internacional.</p><p>Para converter uma unidade na outra, basta seguir estas relações:</p><p>• 1 atm = 101,325 kPa</p><p>• 1 atm = 101325 Pa</p><p>• 1 atm = 760 mmHg</p><p>• 1 atm = 76 cmHg</p><p>OBS.: foram utilizadas relações partindo do atm porque os valores utilizados são numericamente</p><p>mais simples de trabalhar e/ou memorizar (caso necessário).</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 2 atm em KPa</p><p>Como 1 atm equivale a 101,325 KPa, basta montar a seguinte regra de três:</p><p>1atm --------- 101,325 KPa</p><p>2 atm ---------- x</p><p>x.1 = 2.101,325</p><p>x = 202, 650 KPa</p><p>→ Transforme 200 mmHg em cmHg</p><p>Utilizando as relações fornecidas acima, inicialmente devemos converter 200 mmHg para atm por</p><p>meio da seguinte regra de três:</p><p>1 atm --------- 760 mmHg</p><p>x ---------- 200 mmHg</p><p>x.760 = 200.1</p><p>x = 200</p><p>760</p><p>x = 0,26 atm</p><p>Em seguida, transformamos o resultado em atm para cmHg na regra de três a seguir:</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1 atm --------- 76 cmHg</p><p>0,26 atm ----------y</p><p>y.1 = 0,26.76</p><p>y = 19,76 cmHg</p><p>→ Transforme 500 cmHg em KPa</p><p>Utilizando as relações fornecidas acima, inicialmente devemos converter 500 cmHg para atm por</p><p>meio da seguinte regra de três:</p><p>1 atm --------- 76 cmHg</p><p>x ---------- 500 cmHg</p><p>x.76 = 500.1</p><p>x = 500</p><p>76</p><p>x = 6,57 atm</p><p>Em seguida, transformamos o resultado em atm para cmHg na regra de três a seguir:</p><p>1 atm --------- 101,325 KPa</p><p>6,57 atm ----------y</p><p>y.1 = 6,57.101,325</p><p>y = 665,70 KPa</p><p>Unidades de temperatura</p><p>As unidades mais utilizadas para o trabalho com temperatura são:</p><p>• Graus Celsius (oC);</p><p>• Graus Fahrenheit (oF);</p><p>• Kelvin (K): é a unidade de temperatura padrão segundo o Sistema Internacional.</p><p>Para converter uma unidade de temperatura em outra, podemos utilizar as fórmulas a seguir:</p><p>• De graus Celsius para Kelvin: TK = ToC + 273</p><p>• De graus Celsius para Fahrenheit: ToC = ToF-32</p><p>5 9</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 45 oC para oF</p><p>Para realizar a transformação, basta colocar os dados na fórmula abaixo:</p><p>ToC = ToF-32</p><p>5 9</p><p>45 = ToF-32</p><p>5 9</p><p>5.(ToF-32) = 45.9</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>5ToF - 160 = 405</p><p>5ToF = 405 + 160</p><p>ToF = 565</p><p>5</p><p>ToF = 113 oF</p><p>→ Transforme 200 K para oC</p><p>Para realizar a transformação, basta colocar os dados na fórmula abaixo:</p><p>TK = ToC + 273</p><p>200 = ToC + 273</p><p>ToC = 200 – 273</p><p>ToC = - 73 oC</p><p>Unidades de comprimento</p><p>As unidades mais utilizadas para o trabalho com comprimento são:</p><p>• Quilômetro (km);</p><p>• Metro (m): é a unidade de comprimento padrão segundo o Sistema Internacional;</p><p>• Centímetro (cm);</p><p>• Decímetro (dm);</p><p>• Milímetro (mm).</p><p>Para converter uma unidade na outra, basta seguir estas relações:</p><p>• 1 km = 1000 m</p><p>• 1 m = 100 cm</p><p>• 1 dm = 10 cm</p><p>• 1 cm = 10 mm</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 5 km em dm</p><p>Analisando o esquema, a diferença entre km e dm é da ordem de 100000, assim, basta montar a</p><p>seguinte regra de três:</p><p>1 Km --------- 100000 dm</p><p>5 Km ---------- x</p><p>x.1 = 5.100000</p><p>x = 500000 dm</p><p>→ Transforme 500 mm em cm</p><p>Como 1 cm equivale a 10 mm, basta utilizar a seguinte regra de três:</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1 cm --------- 10 mm</p><p>x ---------- 500 mm</p><p>x.10 = 500.1</p><p>x = 500</p><p>10</p><p>x = 50 cm</p><p>Unidades de energia na forma de calor</p><p>As unidades mais utilizadas para o trabalho com a energia na forma de calor são:</p><p>• Joule (J) ou Quilojoule (KJ = 1000 J): o Joule é a unidade padrão estabelecida pelo Sistema</p><p>Internacional;</p><p>• Calorias (cal) ou Quilocalorias (Kcal = 1000 cal).</p><p>Para converter uma unidade na outra, basta seguir esta seguinte relação:</p><p>1 cal = 4,18 J</p><p>1Kcal = 4,18 KJ</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 2600 Kcal em KJ</p><p>Como 1 Kcal equivale a 4,18 KJ, basta utilizar</p><p>com outras pessoas) e existem as pessoas que</p><p>são felizes sem ter motivo.</p><p>No primeiro caso, de acordo com a autora, as pessoas estão em um estágio de depressão profunda;</p><p>no segundo caso, as pessoas estão felizes, mas, como estão felizes por um MOTIVO, esse motivo</p><p>pode ser retirado delas; e no terceiro caso as pessoas são felizes apenas por ser (entretanto, poucas</p><p>conseguem chegar lá).</p><p>Um dos casos em que as pessoas buscam a felicidade por um motivo (aquela que pode ser tirada</p><p>delas) é o da má interpretação. A pessoa se martiriza internamente por uma frase que pegou fora de</p><p>contexto, ou cria algum tipo de raiva por algo que ouviu falar por terceiros, e a infelicidade a encontra.</p><p>Por isso, interpretar o que ocorre em sua vida dentro de um contexto lógico também te ajudará em</p><p>provas de concursos públicos.</p><p>Em 90% dos casos, você perceberá que não é pessoal, e isso não será problema seu. Nos outros</p><p>10% (se for pessoal), o problema também não é seu.</p><p>5. Aprenda Gramática Aplicada ao Texto, e Não Gramática Pura</p><p>Querendo ou não, interpretar textos também significa aprender a Língua Portuguesa. Saber qual é o</p><p>sujeito, qual é o advérbio, qual é o objeto indireto poderá te salvar de várias situações ruins.</p><p>O lance é que a gramática pura (por si só) não te ajudará em basicamente nada se você não conse-</p><p>guir aplicá-la. E aprender gramática consiste no seguinte:</p><p>6. Dica Extra: Don’t Overthink! Não Pense Demais!</p><p>Um erro comum é pensar demais. Depois de muito treino (com todas as outras dicas), você estará</p><p>com a preparação em nível avançado na interpretação de textos.</p><p>Daí, chega o momento da prova e você começa a querer pensar demais: “e se não for realmente</p><p>isso? E se for um peguinha? E se? E se?”.</p><p>Para evitar que isso aconteça, só existe um remédio: fazer muitas provas de interpretação de textos,</p><p>e de preferência da banca que fará seu certame. Eu não estou falando de fazer duas, três provas. Eu</p><p>estou falando de 20, 30 provas, cada uma com 15, 20 questões, cada uma com 3, 4 textos. Lembre-</p><p>se: permaneça ignorante. Permaneça com fome.</p><p>Dicas Para Uma Boa Interpretação de Texto</p><p>Uma boa interpretação de texto é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, por isso</p><p>elaboramos algumas dicas preciosas para auxiliar você nos seus estudos.</p><p>Você tem dificuldades para interpretar um texto? Se a sua resposta for sim, não se desespere, você</p><p>não é o único a sofrer com esse problema que afeta muitos leitores.</p><p>Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas, afetando não só o de-</p><p>senvolvimento profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de</p><p>nós inúmeras competências, uma delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma</p><p>boa comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido.</p><p>O analfabetismo funcional está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código,</p><p>pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos al-</p><p>gumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas.</p><p>Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos</p><p>de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, des-</p><p>cuidamo-nos das minúcias presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz sufici-</p><p>ente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre releia, pois, uma se-</p><p>gunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados anteriormente.</p><p>Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presen-</p><p>tes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de</p><p>que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se</p><p>estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica</p><p>do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.</p><p>Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumenta-</p><p>tivos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas</p><p>entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso na</p><p>superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e ines-</p><p>pecíficas.</p><p>Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler</p><p>com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de</p><p>nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma</p><p>boa leitura e bons estudos!</p><p>Interpretação de Texto: veja como fazer.</p><p>É o que mais cai no Enem.</p><p>Interpretação de Texto: veja os principais pontos nos quais você deve focar durante a leitura dos tex-</p><p>tos nas provas do Enem, dos vestibulares e do Encceja. Revise como interpretar um texto, e mande</p><p>bem nos Exames!</p><p>Saber ler e interpretar um texto é o primeiro passo na resolução de qualquer questão do Enem. A</p><p>compreensão do enunciado é uma chave essencial para iniciar a resolução dos problemas.</p><p>Por isso mesmo o tema da Interpretação de Texto é o que mais cai no Enem e nos Vestibulares. Aqui</p><p>vão algumas dicas que podem facilitar a compreensão e tornar o ato de interpretar um texto mais</p><p>rápido e eficaz.</p><p>A primeira coisa que deve ser feita na Interpretação de texto é decompor o texto em suas “ideias bá-</p><p>sicas”. Qual é o foco do texto e quais são os principais conceitos definidos pelo autor. Esta operação</p><p>fará com que o significado do texto “salte aos olhos” do leitor. É assim que se estuda interpretação de</p><p>texto para o Enem.</p><p>Veja neste exemplo:</p><p>• “Incalculável é a contribuição do famoso neurologista austríaco no tocante aos estudos sobre a for-</p><p>mação da personalidade humana”.</p><p>• Sigmund Freud (1859 – 1939) conseguiu acender luzes nas camadas mais profundas da psique</p><p>humana: o inconsciente e subconsciente. Começou estudando casos clínicos de comportamentos</p><p>anômalos ou patológicos, com a ajuda da hipnose e em colaboração com os colegas Joseph Breuer e</p><p>Martin Charcot (Estudos sobre a histeria, 1895).</p><p>• Insatisfeito com os resultados obtidos pelo hipnotismo inventou o método que até hoje é usado pela</p><p>psicanálise: o das ‘livres associações’ de ideias e de sentimentos, estimuladas pelo terapeuta por</p><p>palavras dirigidas ao paciente com o fim de descobrir a fonte das perturbações mentais.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>• Para este caminho de regresso às origens de um trauma, Freud se utilizou especialmente da lin-</p><p>guagem onírica dos pacientes, considerando os sonhos como compensação dos desejos insatisfeitos</p><p>na fase de vigília.</p><p>• “Mas a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da época, foi a apresentação</p><p>da tese de que toda neurose é de origem sexual.” (Salvatore D’Onofrio). IDEIAS – NÚCLEO. Veja a</p><p>seguir o Passo inicial da Interpretação de Texto</p><p>O Primeiro Conceito Do Texto:</p><p>• * “Incalculável é a contribuição do famoso neurologista austríaco no tocante aos estudos sobre a</p><p>formação da personalidade humana. Sigmund Freud (1859 – 1939) conseguiu acender luzes nas</p><p>camadas mais profundas da psique humana: o inconsciente e subconsciente”.</p><p>• O autor do texto afirma, inicialmente, que Sigmund Freud ajudou a ciência a compreender os níveis</p><p>mais profundos da personalidade humana, o inconsciente e subconsciente.</p><p>O Segundo Conceito Do Texto:</p><p>* “Começou estudando casos clínicos de comportamentos anômalos ou patológicos, com a ajuda da</p><p>hipnose e em colaboração com os colegas Joseph Breuer e Martin Charcot (Estudos sobre a histeria,</p><p>1895). Insatisfeito com os resultados</p><p>a seguinte regra de três:</p><p>1 Kcal --------- 4,18 KJ</p><p>2600 Kcal ---------- x</p><p>x.1 = 2600.4,18</p><p>x = 10868 KJ</p><p>Unidades de tempo</p><p>• Hora (h);</p><p>• Minuto (min);</p><p>• Segundo (s): é a unidade padrão de tempo estabelecida pelo Sistema Internacional.</p><p>Para converter uma unidade na outra, basta seguir estas relações:</p><p>• 1h = 60 min</p><p>• 1 min = 60 s</p><p>Relação entre as unidades de tempo</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>→ Transforme 6 h em segundos</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Como 1 hora equivale a 3600 segundos (resultado da multiplicação 60x60 da diferença entre horas e</p><p>segundos), basta montar a seguinte regra de três:</p><p>1 h --------- 3600 s</p><p>6h ---------- x</p><p>x.1 = 6.3600</p><p>x = 21600 s</p><p>→ Transforme 600 s em minutos</p><p>Como 1 minuto equivale a 60 s, basta utilizar a seguinte regra de três:</p><p>1 min --------- 60</p><p>x ---------- 600 s</p><p>x.60 = 600</p><p>x = 600</p><p>x = 600</p><p>60</p><p>x = 10 min</p><p>Mol (quantidade de matéria)</p><p>É a unidade que estabelece a quantidade de entidades (átomos, íons, elétrons, nêutrons, moléculas)</p><p>que formam uma determinada matéria. Segundo Amedeo Avogadro, 1 mol de qualquer matéria</p><p>contém 6,02.1023 entidades.</p><p>Exemplo: 1 mol de H2O</p><p>Um mol da substância água apresenta:</p><p>• 6,02.1023 moléculas de água;</p><p>• 3.6,02.1023 átomos (o 3 é resultado da soma de 1 oxigênio com 2 hidrogênios);</p><p>• 2.6,02.1023 átomos de hidrogênio;</p><p>• 1.6,02.1023 átomos de oxigênio.</p><p>Medidas de Massa</p><p>hora da compra de alguma carne, verdura, legume, frutas e outros produtos. Algumas das medidas</p><p>de massas existentes e mais utilizadas em nosso cotidiano são o grama e o quilograma.</p><p>A Diferença Entre A Massa E O Peso</p><p>A massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, ela é constante em qualquer lugar da Terra</p><p>e fora dela.</p><p>Enquanto o peso de um corpo é a força com que o corpo é atraído (gravidade) para a Terra. Ele varia</p><p>de acordo com o local em que a pessoa se localiza.</p><p>Um bom exemplo é a diferença do peso do corpo aqui na Terra e o valor do peso na lua. A massa do</p><p>homem na terra ou na Lua tem o mesmo valor, mas o peso é seis vezes maior na terá do que na Lua.</p><p>Esse fenômeno é explicado pelo fato da gravidade terrestre ser seis vezes superior à gravidade da</p><p>Lua.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O Grama</p><p>Apesar de ser o quilograma a unidade fundamental de medida de massa, o grama é que é utilizado</p><p>na prática como a principal unidade de medida.</p><p>As medidas maiores de massa são chamadas de múltiplos, o da grama são: o decagrama (dag), o</p><p>hectograma (hg) e o quilograma (kg), as medidas menores de massa são chamadas de submúltiplos,</p><p>os da grama são: decigrama (dg), o centigrama (cg) e o miligrama (mg).</p><p>As Conversões Do Grama</p><p>1 quilograma (kg) possui 1000 gramas (g)</p><p>1 hectograma (hg) possui 100 gramas (g)</p><p>1 decagrama (dg) possui 10 gramas (g)</p><p>O valor de uma grama é igual a:</p><p>10 decagramas (dg)</p><p>100 decigramas (cg)</p><p>1000 miligramas (mg)</p><p>Nas situações do dia a dia qual medida usar?</p><p>Nos produtos de uso domésticos como a carne, arroz, milho, feijão, frutas, verduras e legumes, entre</p><p>outros alimentos, podemos utilizar o grama (g) ou o quilograma (kg).</p><p>Quando a referência está em pesos muito grandes, como cargas de caminhões, de trens, de navios e</p><p>de aviões, utilizamos a tonelada (t).</p><p>O valor da tonelada é equivalente a 1000 quilogramas (kg) ou 1 000 000 de gramas (g).</p><p>Na pesagem de animais e produtos agrícolas, como o fumo e o algodão usa-se o arroba, que</p><p>equivale a 15 quilogramas (kg).</p><p>Medição de Vazão</p><p>Introdução</p><p>Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efetuar a medição</p><p>e o controle da quantidade de fluxo de líquidos, gases e até sólidos granulados, não só para fins</p><p>contábeis, como também para a verificação do rendimento do processo. Assim, estão disponíveis no</p><p>mercado diversas tecnologias de medição de vazão cada uma tendo sua aplicação mais adequada</p><p>conforme as condições impostas pelo processo.</p><p>Neste capítulo abordaremos algumas destas tecnologias, suas aplicações, e os princípios físicos</p><p>envolvidos, bem como os testes, calibração e suas interligações elétricas em forma de malhas de</p><p>medição, registro, indicação e controle.</p><p>Definição</p><p>Vazão pode ser definida como sendo a quantidade volumétrica, mássica ou gravitacional de um fluido</p><p>que passa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo.</p><p>Observação:</p><p>A vazão também pode ser obtida pelo resultado da multiplicação da área seccional pela média da</p><p>velocidade do fluido.</p><p>Vazão Volumétrica</p><p>É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de uma certa seção em um</p><p>intervalo de tempo considerado. É representado pela letra Q e expressa pela seguinte equação:</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Unidades de Vazão Volumétricas</p><p>As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas são: m3/s, m3/h, l/h, l/min, GPM (galão por</p><p>minuto), Nm3/h e SCFH (pés cúbicos standard por minuto - temperatura. 60ºF e 14,696 PSIA de</p><p>pressão atmosférica).</p><p>Vale dizer que: 1 m3= 1000 litros, 1 galão (americano) = 3,785 litros ,1 pé cúbico = 0,0283168 m3 e 1</p><p>libra = 0,4536 Kg.</p><p>Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as condições básicas de pressão e</p><p>temperatura, principalmente para gases e vapor, pois o volume de uma substância depende da</p><p>pressão e temperatura a que está submetido.</p><p>• Vazão Mássica</p><p>É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que atravessa a seção de uma</p><p>tubulação por unidade de tempo.</p><p>É representada pela letra Qm e expressa pela seguinte equação:</p><p>• Unidades de Vazão Mássica</p><p>As unidades de vazão mássicas mais utilizadas são: kg/s, kg/h, T/h e Lb/h.</p><p>Tipos de Medidores de Vazão</p><p>Existem dois tipos de medidores de vazão: os de quantidade e os volumétricos.</p><p>Medidores de Quantidade Volumétrica</p><p>São aqueles que o fluido, ao passar em quantidades sucessivas pelo mecanismo de medição, aciona</p><p>o mecanismo de indicação.</p><p>Estes medidores são utilizados como elementos primários das bombas de gasolina e dos</p><p>hidrômetros, como por exemplo os da Figura 61: disco nutante, tipo pistão rotativo, tipo pás giratórias,</p><p>tipo engrenagem etc.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Medidores Volumétricos</p><p>São aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo.</p><p>Medição de Vazão por Pressão Diferencial</p><p>A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos primários, colocados nas tubulações</p><p>de forma tal que o fluido passe através deles. A sua função é aumentar a velocidade do fluido,</p><p>diminuindo a área da seção em um pequeno comprimento para haver uma queda de pressão. A</p><p>vazão pode então ser medida a partir desta queda. Esse tipo de medição pode ser observado na</p><p>figura 62.</p><p>Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por pressão diferencial é que eles podem ser</p><p>aplicados a uma grande variedadede medições, envolvendo a maioria dos gases e líquidos, inclusive</p><p>fluidos com sólidos em suspensão, bem como fluidos viscosos, em uma faixa de temperatura e</p><p>pressão bastante ampla. Um inconveniente deste tipo de medidor é a perda de carga que ele causa</p><p>ao processo, sendo a placa de orifício o dispositivo que provoca a maior perda de carga</p><p>irrecuperável.</p><p>Medição de Vazão por Área Variável</p><p>Rotâmetro são medidores de vazão por área variável nos quais um flutuador varia sua posição dentro</p><p>de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido.</p><p>Basicamente um rotâmetro consiste de duas partes:</p><p>1) Um tubo de vidro de formato cônico que é colocado verticalmente na tubulação, em que passará o</p><p>fluido a ser medido e cuja extremidade maior fica voltada para cima.</p><p>2) No interior do tubo cônico, um flutuador que se moverá verticalmente, em função da vazão medida.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O fluido passa através no tubo da base para o topo. Quando não há vazão o flutuador permanece na</p><p>base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionado de tal maneira que o bloqueia a</p><p>pequena extremidade do tubo, quase que completamente. Quando a vazão começa e o fluido atinge</p><p>o flutuador, o empuxo torna o flutuador mais leve, porém como o flutuador tem uma densidade maior</p><p>que a do fluido, o empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.</p><p>Com a vazão, surge também uma força de atrito, entre o fluido e o flutuador, que tende a leva-lo para</p><p>cima, a chamaremos de força de arraste. Quando a vazão atinge um valor que faça a força de arraste</p><p>ser maior que a força peso do flutuador, este começará a subir. Se o tubo fosse paralelo o flutuador</p><p>subiria até o topo; mas sendo cônico a força de arraste diminui a medida que o flutuador sobe até</p><p>estabilizar em uma nova posição(pois aumenta a área disponível para a passagem do fluido).</p><p>Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a parte superior do tubo de vidro e a</p><p>diminuição causa uma queda a um nível mais baixo. Cada posição sua corresponde a um valor</p><p>determinado de vazão e somente um. É somente necessário colocar uma escala calibrada na parte</p><p>externa do tubo e a vazão poderá ser determinada pela observação direta da posição do flutuador.</p><p>Dispositivos dos Medidores Volumétricos</p><p>Placa de Orifício</p><p>De todos os elementos primários inseridos em uma tubulação para gerar uma pressão diferencial e</p><p>assim efetuar medição de vazão, a placa de orifício é a mais simples, de menor custo e portanto a</p><p>mais empregada. Consiste basicamente de uma chapa metálica, perfurada de forma precisa e</p><p>calculada, a qual é instalada perpendicularmente ao eixo da tubulação entre flanges. Sua espessura</p><p>varia em função do diâmetro da tubulação e da pressão da linha, indo desde 1/16” a 1/4”.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O diâmetro do orifício é calculado de modo que seja o mais preciso possível, e suas dimensões</p><p>sejam suficientes para produzir à máxima vazão uma pressão diferencial máxima adequada.</p><p>É essencial que as bordas do orifício estejam sempre perfeitas, porque, se ficarem gastas, corroídas</p><p>pelo fluido, a precisão da medição será comprometida. A placa de orifício pode ser ajustada mais</p><p>convenientemente entre flanges de tubo adjacentes e pontos de tomadas de impulso feitos em</p><p>lugares adequados, uma montante da placa e o outro em um ponto no qual a velocidade, devido à</p><p>restrição, seja máxima. Este ponto não é próprio orifício porque, devido à inércia do fluido, a área de</p><p>sua secção transversal continua a diminuir após passar através do orifício, de forma que sua</p><p>velocidade máxima está à jusante do orifício, na vena contracta. É neste ponto que a pressão é mais</p><p>baixa e a diferença de pressão a mais acentuada. Outros tipos de tomadas de pressão conforme</p><p>veremos mais adiante, também são utilizadas.</p><p>As placas de orifício são costumeiramente fabricadas com aço inoxidável, monel, latão, etc. A escolha</p><p>depende da natureza do fluido a medir.</p><p>Vantagens da Placa: Instalação fácil, Econômica, Construção simples e de fácil manutenção.</p><p>Desvantagem da Placa: Alta perda de carga.</p><p>Tipos de orifícios</p><p>Orifício Concêntrico</p><p>Este tipo de placa de orifício é utilizado para líquido, gases e vapor que não contenham sólidos em</p><p>suspensão. Podemos ver sua representação a seguir:</p><p>A face de entrada deverá ser polida. O ângulo de entrada do orifício deverá ser de 90° com aresta</p><p>viva e totalmente isenta de rebarbas e imperfeições.</p><p>Observação:</p><p>Em fluido líquidos com possibilidade de vaporização a placa deve ter um orifício na parte superior</p><p>para permitir o arraste do vapor. Em fluidos gasosos com possibilidade de formação de condensado o</p><p>furo deve ser feito na parte inferior para permitir o dreno.</p><p>• Orifício Excêntrico</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Este tipo de orifício é utilizado em fluido contendo sólidos em suspensão, os quais possam ser retidos</p><p>e acumulados na base da placa; nesses casos, o orifício pode ser posicionado na parte baixa do</p><p>tubo, para permitir que os sólidos passem.</p><p>Este tipo de orifício é usado especialmente em tubulações horizontais.</p><p>Ao contrário do que aconteceria com a placa de orifício concêntrica, neste não teríamos problemas de</p><p>acúmulo de impurezas na entrada da placa.</p><p>Durante sua instalação o orifício deverá ser tangente inteiramente ao tubo, porém admite-se que o</p><p>orifício fique ligeiramente afastado do círculo inteiro do tubo sendo que este afastamento não poderá</p><p>exceder 1/16” ou seja 1,6 mm.</p><p>Orifício Segmental</p><p>Este tipo de placa de orifício tem a abertura para passagem do fluido disposta em forma de</p><p>segmentos de círculo.</p><p>A placa de orifício segmental é destinada para uso em fluidos em regime laminar e com alta</p><p>porcentagem de sólidos em suspensão.</p><p>Existem duas maneiras para confeccionarmos orifícios segmentais.</p><p>Para tubulações pequenas o orifício é geralmente preso entre dois flanges na tubulação.</p><p>Tubo de Venturi</p><p>A Figura 69 apresenta o tubo venturi, que combina, dentro de uma unidade simples, uma curta</p><p>garganta estreitada entre duas seções cônicas.</p><p>É usualmente instalado entre dois flanges, numa tubulação, sendo seu propósito acelerar o fluido e</p><p>temporariamente baixar sua pressão estática.</p><p>A recuperação de pressão em um tubo venturi é bastante eficiente, como podemos ver na Figura 69.</p><p>Seu uso é recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de pressão e quando o fluido</p><p>medido carrega sólidos em suspensão. O venturi produz um diferencial menor que uma placa de</p><p>orifício para uma mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Medidores Especiais de Vazão</p><p>Medidor Eletromagnético de Vazão</p><p>O medidor magnético de vazão é seguramente um dos mais flexíveis e universais dentre os métodos</p><p>de medição de vazão (Figura 70). Sua perda de carga é equivalente à de um trecho reto de</p><p>tubulação, já que na possui qualquer obstrução. É virtualmente insensível à densidade e à</p><p>viscosidade do fluido de medição. Os medidores magnéticos são ideais para medições de produtos</p><p>químicos altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama, água e polpa de papel. Sua</p><p>aplicação estende-se desde saneamento até indústrias químicas, papel e celulose, mineração e</p><p>indústrias alimentícias. A única restrição, em princípio, é que o fluido tem que ser eletricamente</p><p>condutivo. Apresenta ainda como limitação o fato de fluidos com propriedades magnéticas</p><p>adicionarem certo erro de medição.</p><p>Medidor Tipo Turbina</p><p>Na figura 71 apresentamos esse medidor, que é constituído por um rotor montado axialmente na</p><p>tubulação. O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando passa um fluido na tubulação do</p><p>processo. Uma bobina captadora com um ímã permanente é montada externamente à trajetória do</p><p>fluido. Quando este se movimenta</p><p>através do tubo, o rotor gira a uma velocidade determinada pela</p><p>velocidade do fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor. À medida que cada lâmina passa diante da</p><p>bobina e do ímã, ocorre uma variação da relutância do circuito magnético e no fluxo magnético total a</p><p>que está submetida a bobina. Verifica-se então a indução de um ciclo de tensão alternada.</p><p>A freqüência dos pulsos gerados desta maneira é proporcional à velocidade do fluido, podendo a</p><p>vazão ser determinada pela medição/totalização de pulsos.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Unidades De Medida De Volume</p><p>Definimos volume como o espaço ocupado por um corpo ou a capacidade que ele tem de comportar</p><p>alguma substância. As figuras espaciais como o cubo, paralelepípedo, cone, pirâmide, cilindro,</p><p>prismas, entre outras, possuem volume. A capacidade de um corpo é calculada através da</p><p>multiplicação entre a área da base e a sua altura. A unidade usual de volume é utilizada de acordo</p><p>com as unidades das dimensões do corpo. Observe as unidades de volume de acordo com o SI</p><p>(Sistema Internacional de Medidas):</p><p>km³ = quilômetros cúbicos (km * km * km)</p><p>hm³ = hectômetros cúbicos (hm * hm * hm)</p><p>dam = decâmetros cúbicos (dam * dam * dam)</p><p>m³ = metros cúbicos (m * m * m)</p><p>dm³ = decímetro cúbico (dm * dm * dm)</p><p>cm³ = centímetro cúbico (cm * cm * cm)</p><p>mm³ = milímetro cúbico (mm * mm * mm)</p><p>Observe a tabela de transformações das unidades de medidas do volume.</p><p>Algumas unidades de volume são relacionadas com algumas medidas de capacidade. Por exemplo:</p><p>1m³ (lê-se um metro cúbico) = 1000 litros</p><p>1dm³ (lê-se um decímetro cúbico) = 1 litro</p><p>1cm³ (lê-se um centímetro cúbico) = 1 mililitro (ml)</p><p>Exemplo 1</p><p>Calcule a capacidade, em litros, de uma piscina com as seguintes dimensões: 8 m de comprimento, 6</p><p>m de largura e 1,8 m de profundidade (altura).</p><p>Resolução:</p><p>Calculando o volume da piscina.</p><p>V = 8 * 6 * 1,8</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>V = 86,4 m³</p><p>Como 1m³ corresponde a 1000 litros, e a piscina possui 86,4m³ temos:</p><p>86,4 * 1000 = 86 400</p><p>Portanto, precisamos de 86 400 litros de água para encher uma piscina com as seguintes dimensões:</p><p>8m de comprimento x 6m de largura x 1,8m de profundidade.</p><p>Exemplo 2</p><p>Um reservatório possui volume de 3000m³. Qual a capacidade desse reservatório em litros?</p><p>Resolução:</p><p>Como 1m³ equivale a 1000 litros, temos que:</p><p>3000 * 1000 = 3 000 000</p><p>O reservatório possui capacidade igual a 3 000 000 de litros de água.</p><p>Transformação das unidades de medida de volume</p><p>A transformação de uma unidade de medida é realizada quando precisamos obter um valor em</p><p>outra unidade. Um exemplo disso ocorre ao calcularmos quantos quilômetros cúbicos (km³) há em</p><p>1.000.000.000 metros cúbicos (m³) ou quando precisamos representar um quilômetro cúbico (km³) em</p><p>metros cúbicos (m³). Quando realizamos cálculos com a grandeza volume, normalmente a unidade</p><p>fundamental para representar a sua medição é o metro cúbico (m³). Essa unidade pode ser dividida</p><p>em múltiplos e submúltiplos. Veja o quadro a seguir:</p><p>Para que as transformações de unidades de volume sejam feitas, é preciso realizar a operação de</p><p>divisão ou a de multiplicação. Fazemos a divisão quando a transformação da unidade ocorre da</p><p>direita para esquerda. Isso pode acontecer ao transformarmos a unidade do milímetro cúbico para o</p><p>decímetro cúbico ou do centímetro cúbico para o quilômetro cúbico, entre outras transformações.</p><p>Cada unidade à esquerda contém 1/1000 da unidade à direita. Observe:</p><p>Já as transformações da unidade de volume que envolvem a multiplicação ocorrem quando</p><p>precisamos transformar, por exemplo, metro cúbico para o centímetro cúbico (cm3) ou o decâmetro</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>cúbico (dam3) para o milímetro cúbico (mm3). Quando isso acontece, a unidade de medida que será</p><p>transformada desloca-se da esquerda para a direita. Cada unidade contém 1000 vezes a unidade</p><p>seguinte. Observe:</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>1) Transforme 5 km3 em m3.</p><p>Para transformar km3 para m3, devemos realizar a operação da multiplicação, haja vista que o metro</p><p>cúbico em relação ao quilômetro cúbico está à direita (repare no quadro de transformação mostrado</p><p>acima). Sendo assim, devemos multiplicar o número 5 três vezes por 1000.</p><p>5 km3 x (1000 x 1000 x 1000) = 5 km3 x 10003 = 5.000.000.000 m3</p><p>5 km3 = 5.000.000.000 m3</p><p>2) Transforme 12 mm3 em dam3.</p><p>O dam3 está à esquerda em relação ao mm3, logo, devemos efetuar a operação da divisão. Veja:</p><p>12 mm3 : (1000 x 1000 x 1000 x 1000) = 12 mm3 : 10004 = 0,000000000012 dam3</p><p>12 mm3 = 0,000000000012 dam3</p><p>3) Calcule o volume total da figura a seguir. Depois transforme o valor encontrado de m3 para</p><p>km3:</p><p>Para calcularmos o volume dessa construção, utilizaremos a seguinte fórmula:</p><p>Volume = altura . comprimento . largura</p><p>V = h . c . l</p><p>Na figura acima, temos dois retângulos. O primeiro possui as seguintes dimensões:</p><p>Altura = h = 4 m</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Comprimento = c = 10 m</p><p>Largura = l = 5 m</p><p>V = h . c .l</p><p>V = 4 m . 10 m . 5 m</p><p>V = 200 m3</p><p>O segundo possui as seguintes dimensões:</p><p>Altura = h = 4 m</p><p>Comprimento = c = 6</p><p>Largura = l = 8 m – 5 m = 3 m</p><p>V = h . c .l</p><p>V = 4 m . 6 m . 3 m</p><p>V = 72 m3</p><p>Volume total = 200 m3 + 72 m3 = 272 m3</p><p>Transformando 272 m3 em km3:</p><p>272 m3 : (1000 . 1000 . 1000) = 272 m3 : (10003) = 0,000000272 km3</p><p>272 m3 = 0,000000272 km3</p><p>Unidades de Pressão</p><p>Você, em algum momento de sua vida, já deve ter ouvido as expressões: trabalhar sob pressão, a</p><p>pressão da vida moderna, pressão alta, pressão baixa, depressão, entre outras. Quantas vezes não</p><p>lemos ou ouvimos a palavra “pressão”! Essas expressões têm significados diferentes, porém, a</p><p>origem das palavras é a mesma.</p><p>Pressão é a relação entre a intensidade de uma força que age perpendicularmente sobre uma</p><p>superfície e a área dessa superfície. Matematicamente, temos que a pressão é dada por:</p><p>Essa equação implica que a pressão é inversamente proporcional à área e diretamente proporcional</p><p>à força aplicada em uma determinada superfície.</p><p>A unidade de pressão no sistema internacional (SI) é o N/m² (Newton por metro quadrado), que</p><p>também pode ser chamada de pascal, cujo símbolo é Pa.</p><p>Existem algumas unidades práticas de pressão, derivadas da pressão hidrostática phidr, das quais as</p><p>mais importantes derivam da experiência de Torricelli.</p><p>Torricelli encheu com mercúrio um tubo de vidro com cerca de 1 metro de comprimento. Tampou com</p><p>o dedo sua extremidade aberta e o mergulhou em um recipiente que também continha mercúrio.</p><p>Torricelli verificou que a coluna do tubo desceu até se equilibrar a uma altura de 76 cm do nível de</p><p>mercúrio do recipiente.</p><p>Com esse experimento ele concluiu que a pressão exercida pelo ar, isto é, a pressão</p><p>atmosférica patm equivale à pressão exercida por uma coluna de mercúrio com 76 cm de altura ao</p><p>nível do mar. Daí o hábito de dizer que a pressão atmosférica ao nível do mar vale uma atmosfera (1</p><p>atm).</p><p>Então podemos concluir que as unidades de pressão são:</p><p>- Atmosfera (atm): pressão que exerce na sua base uma coluna de mercúrio de 76 cm de altura, a 0º</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>C e em um local onde g = 9,8 m/s2.</p><p>- Centímetro de mercúrio (cmHg): pressão que exerce na sua base uma coluna de mercúrio de 1 cm</p><p>de altura, a 0 ºC e em um local onde g = 9,8 m/s².</p><p>- Milímetro de mercúrio (mmHg): pressão que exerce na sua base uma coluna de mercúrio de 1 mm</p><p>de altura, a 0 ºC e em um local onde a gravidade é 9,8 m/s².</p><p>Considerando</p><p>para o mercúrio densidade igual a 13,6 g/cm³ ou 13,6 . 10³ kg/m³ e g = 9,8 m/s², temos</p><p>que:</p><p>1 cmHg = d . g . h = 13,6 . 10³ . 9,8 . 10-2 → 1 cm Hg = 1,33 . 10³ N/m²</p><p>1 mmHg = d . g .h = 13,6 . 10³ . 9,8 . 10-3 → 1 mmHg = 1,33 . 10² N/m²</p><p>1 atm = d . g . h = 13,6 . 10³ . 9,8 . 76 .10-2 → 1 atm = 1,013 . 105 N/m2</p><p>Normalmente, utiliza-se o valor de 1 atm como sendo 105 N/m2.</p><p>A medição de nível, embora muito simples em seus conceitos, requer na prática artifícios e técnicas</p><p>avançadas, principalmente para fins operacionais e de custos (transferências fiscais, inventários). É</p><p>uma medição amplamente utilizada nas mais diversas aplicações industriais.</p><p>Existe uma variedade de sistemas de medição de nível envolvendo líquidos, sólidos, vapor, gases;</p><p>sendo que cada um possui suas vantagens e desvantagens.</p><p>Podemos ter interfaces entre líquidos e sólidos, entre liquido e gás ou vapor, mais de um liquido, ou</p><p>mesmo entre um sólido e um gás. Podem variar em complexidade desde simples visores para leituras</p><p>locais até indicação remota, registro ou controle automático. Com o avanço tecnológico e exigências</p><p>dos processos com exatidão, variabilidade dos processos, otimização de matéria-prima, existem hoje</p><p>no mercado equipamentos com alta exatidão e performance. Veremos alguns detalhes a seguir.</p><p>Medição de Nível</p><p>Definição</p><p>A maneira mais simples de definição de nível é dizer que nível é a altura do conteúdo de um</p><p>reservatório ou tanque de armazenamento, através do qual torna-se possível basicamente avaliar o</p><p>volume estocado de produto, determinando e controlando a quantidade de material em processo</p><p>físico e/ou químico, levando ainda em conta a segurança, onde o nível do produto não pode</p><p>ultrapassar determinados limites. Além disso, existe a condição de monitoração e controle visando</p><p>controle operacional e/ou de custo e proteção ambiental.</p><p>Métodos De Medição</p><p>Os três tipos básicos de medição de nível são:</p><p>a) direto</p><p>b) indireto</p><p>c) descontínuo</p><p>A medição direta pode ser feita medido-se diretamente a distância entre o nível do produto e um</p><p>referencial previamente definido. Neste tipo de medição podemos utilizar a observação visual, como</p><p>por exemplo, réguas, gabaritos, visores de nível, bóia ou flutuador, ou até mesmo através da reflexão</p><p>de ondas ultra-sônicas pela superfície do produto.</p><p>Na medição indireta, o nível é medido indiretamente em função de grandezas físicas a ele</p><p>relacionadas, como por exemplo, pressão (manômetros de tubo em U, níveis de borbulhador, níveis</p><p>de diafragma, células de pressão diferencial,etc), empuxo (níveis de deslocador) e propriedades</p><p>elétricas(níveis capacitivos, detector de nível condutivo, níveis radioativos, níveis ultra-sônicos,</p><p>detector de nível de lâminas vibrantes,etc).</p><p>Na medição descontinua, tem-se apenas a indicação apenas quando o nível atinge certos pontos</p><p>especificados, como por exemplo, condições de alarmes de nível alto ou baixo.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Na prática a preferência é pelas medições diretas, pois o peso específico do líquido varia com o</p><p>tempo.</p><p>Vamos comentar a seguir um método indireto, através da medição de pressão e posteriormente uma</p><p>aplicação de medição de nível de interface com transmissor de densidade.</p><p>Medição de nível com transmissor de pressão diferencial</p><p>Neste tipo de medição utiliza-se a pressão exercida pela altura da coluna líquida(hidrostática), para</p><p>indiretamente obter-se o nível, como mostra abaixo o Teorema de Stevin. Este tipo de medição é</p><p>utilizado quando a densidade do líquido é conhecida e não varia substancialmente no processo:</p><p>P = h * δ</p><p>Onde:</p><p>P = Pressão em mm H2O ou polegada H2O</p><p>h = nível em mm ou em polegadas</p><p>d = densidade relativa do líquido na temperatura ambiente.</p><p>Pressão - Definição E Medidas</p><p>Entre as propriedades de um gás medidas com mais facilidade estão a temperatura, o volume e a</p><p>pressão. Não é surpreendente que muitos estudos antigos sobre os gases se detivessem nas</p><p>relações entre essas propriedades. Em termos gerais, pressão transmite a idéia de força, um</p><p>empurrão que tende a mover algo em determinada direção. A pressão P é na realidade a força F que</p><p>age em uma certa área A:</p><p>P = F/A</p><p>Os gases exercem pressão em uma superfície com a qual estão em contato. O gás em um balão</p><p>inflável, por exemplo, exerce pressão na superfície interna do balão.</p><p>Pressão Atmosférica E O Barômetro</p><p>Você, eu, os cocos e as moléculas de nitrogênio, todos sofrem uma força atrativa que nos impele em</p><p>direção ao centro da Terra. Quando um coco cai do coqueiro, por exemplo, a força atrativa</p><p>gravitacional faz com que ele seja impelido com rapidez em direção à Terra, aumentando sua</p><p>velocidade à medida que sua energia potencial é convertida em energia cinética. Os átomos e as</p><p>moléculas na atmosfera também sofrem aceleração gravitacional. Entretanto, como as partículas</p><p>gasosas têm massas tão reduzidas, as respectivas energias térmicas de movimento superam as</p><p>forças gravitacionais, de forma que a atmosfera não se acumula em uma camada fina na superfície</p><p>da Terra. Contudo, a gravidade age, e faz com que a atmosfera como um todo pressione a superfície,</p><p>criando a pressão atmosférica.</p><p>A existência da pressão atmosférica pode ser determinada com uma garrafa de plástico vazia de</p><p>água ou de refrigerante. Se você tirar o ar de uma garrafa vazia com a boca, a possibilidade é que ela</p><p>se feche parcialmente.</p><p>Quando você quebra o vácuo parcial que criou, a garrafa volta à sua forma original. O que faz com</p><p>que a garrafa se feche quando a pressão interna é reduzida, mesmo com as quantidades</p><p>relativamente pequenas que você é capaz de produzir com seus pulmões? A atmosfera está</p><p>exercendo certa força do lado de fora da garrafa que é maior que a força dentro da garrafa quando</p><p>parte do gás é sugado.</p><p>A unidade SI de pressão é o N/m2. A ela deram o nome de pascal (Pa) em homenagem a Blaise</p><p>Pascal (1623-1662), um matemático e cientista francês: 1 Pa = 1N/m2. Outra unidade relacionada,</p><p>usada algumas vezes para expressar pressão, é o bar, que é igual a 105 Pa. A pressão atmosférica</p><p>no nível do mar é aproximadamente 100 kPa ou 1 bar. A pressão atmosférica real em qualquer local</p><p>depende das condições do tempo e da altitude.</p><p>No início do século XVII, acreditava-se que a atmosfera não tinha peso. Evangelista Torricelli (1608-</p><p>1647), que foi discípulo de Galileu, inventou o barômetro (Figura 1) para mostrar que a atmosfera</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>tinha peso. Um tubo de vidro com mais de 760 mm de comprimento, fechado em uma ponta é</p><p>completamente cheio com mercúrio e invertido dentro de um prato que contém mais mercúrio. Deve-</p><p>se ter cuidado para que o ar não entre no tubo. Parte do mercúrio escorre quando o tubo é invertido,</p><p>mas uma coluna de mercúrio permanece no tubo. Torricelli argumentou que a superfície de mercúrio</p><p>no prato sofre a força total, ou peso, da atmosfera terrestre. Como não existe ar</p><p>(e, conseqüentemente, não existe pressão atmosférica) acima do mercúrio no tubo, este é empurrado</p><p>para cima no tubo até que a pressão na base, relativa à massa da coluna de mercúrio,equilibre a</p><p>pressão atmosférica. Portanto, a altura da coluna de mercúrio é uma medida da pressão atmosférica;</p><p>logo, ela variará à medida que a pressão varie.</p><p>A pressão atmosférica padrão, que corresponde à pressão típica no nível do mar, é suficiente para</p><p>suportar uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura. Em unidades SI, essa pressão é igual a</p><p>1,01325 x 105 Pa. Essa mesma pressão seria alcançada com uma coluna de ar de 1m2 (Figura 2). A</p><p>pressão atmosférica padrão define algumas unidades comuns, que não são do SI, usadas para</p><p>expressar as pressões de gases, como a atmosfera (atm) e o milímetro de mercúrio (mmHg). A última</p><p>unidade é também chamada torr, em homenagem a Torricelli.</p><p>Figura 2. Ilustração da forma com que a atmosfera da Terra exerce pressão na superfície do planeta.</p><p>A massa de uma coluna de atmosfera com exatamente</p><p>1m2 de seção transversal e estendendo-se</p><p>até o topo da atmosfera da atmosfera exerce força de 1,01 x 105 N.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>22 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Podemos usar vários dispositivos para medir as pressões em gases em sistemas fechados. Os</p><p>calibradores de pneus, por exemplo, medem a pressão do ar nos pneus de automóveis e bicicletas.</p><p>Nos laboratórios usamos, algumas vezes, um dispositivo chamado manômetro. Um manômetro opera</p><p>baseado em um princípio similar ao barômetro.</p><p>Por Que A Medição De Nível É Tão Importante?</p><p>A indústria vem aumentado a demanda de controle de processos a cada dia. Manter um controle</p><p>adequado tem se tornado cada vez mais importante não apenas para operadores de campo, mas</p><p>também para toda empresa, incluindo executivos e gerentes de diferentes setores.</p><p>Isso é resultado de dois fatores: redução dos custos de produção e aumento do foco em segurança</p><p>do trabalho.</p><p>Eficiência E Redução De Custos Na Medição De Nível</p><p>O principal objetivo da medição de nível é manter o controle do processo produtivo seja em volume</p><p>ou peso. Se a sua medição é eficiente, você terá como resultado um maior rendimento da produção,</p><p>pois os processos serão feitos sem interrupções.</p><p>A medição de nível é um elemento fundamental dentro de um sistema de calibração de</p><p>tanques. Medições de nível mais precisas aumentam significativamente a eficiência da planta. É</p><p>comum encontrar níveis de precisão de até 3mm.</p><p>Por exemplo, se um silo de grãos precisa estocar uma certa quantidade de material o tempo inteiro,</p><p>mas não é preenchido em sua capacidade máxima por falhas na medição, a unidade de produção</p><p>poderá precisar de silos adicionais, acarretando despesa de compra e manutenção desnecessárias.</p><p>Muitos processos necessitam de um fluxo contínuo, entrada e saída de materiais. É inviável obter um</p><p>fornecimento consistente com taxas variáveis ou se houver incidentes na linha de abastecimento.</p><p>Segurança Do Trabalho Na Medição De Nível</p><p>A medição de nível também é feita por razão de segurança. Imagine o transbordamento acidental de</p><p>um tanque de ácido causado por uma medição imprecisa.</p><p>Pode Gerar Um Resultado Catastrófico!</p><p>Assim como falamos de um incidente envolvendo ácido, também poderíamos extrapolar para</p><p>diversos outros tipos de materiais comuns na indústria, como inflamáveis, reagentes, dentre outros.</p><p>Prevenir transbordamentos e detectar vazamentos também é importante para cumprir todas as</p><p>regulações ambientais.</p><p>O Que É Medição De Nível?</p><p>Nível é a medida em altura do conteúdo líquido ou sólido de um reservatório.</p><p>A Medição De Nível Permite:</p><p>▪ A avaliação do estoque de tanques de armazenamento;</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>23 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>▪ O controle dos processos contínuos em que existam volumes líquidos ou sólidos, de acumulação</p><p>temporária, amortecimento, mistura, resistência etc.</p><p>A medição de nível faz parte dos processos de automação e sua decorrente instrumentação</p><p>industrial. Para entender melhor tudo que envolve a medição de nível é importante entender que ela</p><p>está inserida no contexto da automação industrial e serve para o controle de processos.</p><p>Automação, Controle E Medição De Nível</p><p>A automação de um modo geral vem trazendo ao longo do tempo uma série de benefícios nos mais</p><p>diversos setores da indústria e da própria sociedade. É sinônimo de conforto e facilidade.</p><p>Nas indústrias, a urgência no aumento da produção a fim de responder à crescente demanda com</p><p>custos cada vez mais baixos e à fabricação constante de novos produtos, acarretou no crescimento</p><p>do número de processos completamente automatizados.</p><p>A automação industrial, mais precisamente a instrumentação industrial, quando utilizada com critério</p><p>e de forma planejada, reduz drasticamente os custos, aumenta a produtividade e contribui com a</p><p>qualidade e a segurança na produção.</p><p>A principal melhoria alcançada pela automação envolve a mão de obra. Toda instrumentação faz com</p><p>que os trabalhadores se livrem de atividades monótonas, repetitivas e, principalmente, perigosas. É</p><p>uma melhoria tanto para o financeiro quanto para a segurança do trabalho no setor industrial.</p><p>Embora a tecnologia que implementa processos ou sistemas automatizados modernos exija</p><p>diferentes graus de investimento, os resultados são definitivamente garantidos e extremamente</p><p>recompensadores. Por essa razão é que as indústrias que ainda resistem a essa realidade estão</p><p>condenadas ao total fracasso.</p><p>A automação é classificada de acordo com suas diversas áreas. Além da automação industrial, temos</p><p>a automação bancária, comercial, agrícola, predial, de comunicações e de transportes.</p><p>Focaremos na medição de nível, instrumentação inserida no contexto da automação industrial. Mas</p><p>para chegarmos lá é preciso entender os segmentos que a automação industrial percorre até</p><p>chegarmos propriamente na medição de nível.</p><p>A automação de processos contínuos e de processos de manufatura são as duas vertentes da</p><p>automação industrial.</p><p>É Por Esses Dois Segmentos Que Damos Início Ao Nosso Estudo.</p><p>Automação De Processos</p><p>Nos tópicos anteriores falamos bastante a respeito de processo, mas não definimos o conceito para o</p><p>âmbito da automação industrial.</p><p>Processo é uma operação ou uma série de operações realizadas por um determinado conjunto de</p><p>equipamentos, onde varia, pelo menos, uma característica física ou química de um material para</p><p>obtenção de um produto final.</p><p>Ou seja, uma operação unitária, como são os casos da destilação, filtração ou aquecimento, é</p><p>considerada um processo. Quando se trata de controle, uma tubulação por onde escoa um fluido, um</p><p>reservatório que contém água, um aquecedor ou um equipamento qualquer é o que entendemos</p><p>como processo.</p><p>Automação De Processos Contínuos</p><p>O processo contínuo é aquele que operam ininterruptamente grande quantidade de produtos e</p><p>materiais nas mais diversas formas sem manipulação direta. São processos caracterizados por</p><p>tubulações, tanques, trocadores de calor, misturadores, reatores, entre outros.</p><p>As indústrias química, petroquímica, alimentícia e de papel e celulose, são algumas áreas que os</p><p>processos contínuos atuam.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>24 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Um processo pode ser controlado por meio da medição de variáveis que representam o estado</p><p>desejado e pelo ajuste automático de outras variáveis, de maneira a se conseguir o valor que se</p><p>deseja para a variável controlada. As condições ambientais devem sempre ser incluídas na relação</p><p>de variáveis de processo.</p><p>As variáveis de processo são as grandezas físicas que afetam o desempenho de um processo e</p><p>podem mudar de valor espontaneamente em virtude de condições internas ou externas. Por essa</p><p>razão, essas variáveis típicas de processos contínuos necessitam de controle.</p><p>As principais variáveis medidas e controladas nos processos contínuos são: pressão, vazão,</p><p>temperatura, nível, pH, condutividade, velocidade e umidade.</p><p>Automação De Processos De Manufatura</p><p>A automação de processos de manufatura são aquelas em que o produto é manipulado direta ou</p><p>indiretamente, ao contrário do ocorre nos processos contínuos.</p><p>Nos processos de manufatura identificamos máquinas e sistemas sequenciais característicos da</p><p>indústria automobilística, eletroeletrônica, alimentícia, farmacêutica, etc.</p><p>O Funcionamento Básico De Um Processo De Manufatura Requer Os Seguintes Componentes:</p><p>▪ Sensores: responsáveis pela medição de desempenho do sistema de automação ou uma</p><p>propriedade particular de algum de seus elementos. Exemplos: sensores de posição e óticos;</p><p>▪ Controle: a informação dos sensores é usada para controlar o sequenciamento de uma</p><p>determinada operação. Os robôs são bons exemplos, pois o controle de suas posições é determinado</p><p>por informações de sensores e por uma rotina de sequenciamento, acionando-se um conjunto de</p><p>motores. Softwares de controle são conjuntos de instruções organizados de forma sequencial na</p><p>execução de tarefas programadas;</p><p>▪ Acionamento: provê o sistema</p><p>de energia para atingir determinado objetivo. É o caso dos motores</p><p>elétricos, servoválvulas, pistões hidráulicos etc.</p><p>Não Confunda Automação Com Mecanização</p><p>A mecanização é um processo que consiste no uso de máquinas para realizar um trabalho repetitivo,</p><p>substituindo, assim, o desgaste laboral do homem.</p><p>Já na automação o esforço é transferido ao trabalho realizado por meio de máquinas controladas</p><p>automaticamente, capazes de se regularem sozinhas, como robôs, máquinas de Comando Numérico</p><p>Computadorizado (CNC) e sistemas integrados de desenho e manufatura (CAD/CAM).</p><p>Fundamentos Da Instrumentação Industrial</p><p>A instrumentação industrial é a ciência que estuda, desenvolve e aplica instrumentos de medição e</p><p>controle de processos na indústria. É empregada tanto em processos usuais como a medição de</p><p>nível em indústrias sucroalcooleiras quanto em processos críticos como reatores nucleares.</p><p>A obtenção de medidas precisas e com o menor custo possível depende do instrumento empregado,</p><p>da qualificação do usuário e do tratamento matemático que as medições sofrem.</p><p>Dessa forma, para o emprego de instrumentos e a interpretação correta dos seus resultados é</p><p>fundamental que a pessoa encarregada dessa tarefa entenda os princípios de medição dos</p><p>instrumentos para que possam ser feitas medições confiáveis dentro das faixas possíveis e</p><p>características do instrumento.</p><p>É por isso que você está lendo esse material. Vai ser muito útil para você.</p><p>Como Funciona Um Instrumento?</p><p>Instrumento é um dispositivo que transforma uma variável física de interesse em um formato passível</p><p>de medição pela instrumentação industrial.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>25 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O sensor é o elemento de destaque para o processo de medição. A função do sensor é converter o</p><p>sinal da variável física em um sinal da variável de saída apropriado.</p><p>Os sinais das variáveis devem ser escolhidos de modo que possam ser manipulados e transmitidos</p><p>em circuitos elétricos elétricos, preferencialmente, para uma leitura direta ou para serem</p><p>armazenados em computadores de uma forma histórica.</p><p>Antes de iniciarmos nosso estudo sobre medição de nível, é essencial a apresentação de conceitos</p><p>básicos de controle de processo, em que a medição das variáveis de processo é fundamental.</p><p>Controle De Processos</p><p>A função fundamental do controle de processos é manter uma determinada variável em um valor</p><p>desejado mesmo quando ela for submetida a perturbações externas.</p><p>Os controles de processo levam em consideração duas formas de funcionamento, uma mais</p><p>inteligente, com controle automático; e outra mais tradicional, com controle manual do processo.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>26 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Ainda temos o controle de processo manual. É um sistema mais rudimentar, lento e trabalhoso.</p><p>Basicamente consiste em uma pessoa observando o valor atual do nível e fazendo a comparação</p><p>com o valor desejado.</p><p>Se o valor medido é maior, abre-se a válvula, aumentando a vazão de saída. Se o nível estiver menor</p><p>que o valor desejado, fecha-se a válvula, reduzindo a vazão de saída, fazendo com que o nível atual</p><p>observado seja elevado.</p><p>Essas operações são feitas repetidamente pelo responsável técnico para que o nível fique o mais</p><p>próximo possível do valor desejado.</p><p>Tipos De Controle</p><p>Quando se fala em controle, deve-se, necessariamente, subentender a medição de uma variável</p><p>qualquer do processo e a sua atuação no sentido de mantê-la constante; isto é, a informação</p><p>recebida pelo controlador é comparada com um valor preestabelecido (set point). Verifica-se a</p><p>diferença entre ambos e age-se para diminuir ao máximo essa diferença.</p><p>Essa sequência de operações caracterizam a chamada malha de controle, dividida em controles de</p><p>malha aberta e malha fechada.</p><p>Malha Aberta</p><p>O controle com malha aberta tem a ação de controle independente da saída. Ou seja, a saída não</p><p>tem efeito na ação de controle.</p><p>Nessa espécie de controle não existe elemento de realimentação, a saída nem ao menos é medida</p><p>ou comparada com uma entrada para efetuar a ação de controle.</p><p>É o contrário do controle em malha fechada.</p><p>Malha Fechada</p><p>Feedback ou controle em malha fechada é o controle no qual o processo pode ser realizado e</p><p>compensado antes ou depois de afetar a variável controlada.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>27 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Trata-se da forma de controle usualmente mais empregada. Consiste na medição da variável de</p><p>processo, passando pela aferição do set point (valor desejado) e ao fim alcançando um erro. O sinal</p><p>de erro é transmitido a um controlador que faz a correção.</p><p>Etapas E Conceitos Fundamentais No Controle De Processos</p><p>Grande parte dos sistemas de controle realiza as seguintes etapas:</p><p>1. Medição de um estado ou condição de um processo;</p><p>2. Um controlador calcula uma ação com base em um valor medido de acordo com um valor</p><p>desejado;</p><p>3. Um sinal de saída resultante dos cálculos do controlador é utilizado para manipular uma ação do</p><p>processo na forma de um atuador;</p><p>4. O processo reage ao sinal aplicado, mudando o seu estado ou condição.</p><p>Termos Específicos Mais Usados Em Controle De Processo</p><p>Faixa de Medida (range) é conjunto de valores da variável de medida compreendido dentro do limite</p><p>superior e inferior ou de transmissão do instrumento.</p><p>Alcance (span) é diferença algébrica entre o valor superior e inferior da faixa de medida do</p><p>instrumento.</p><p>Variável de Processo (PV) é a variável a ser controlada em um processo. Trata-se de uma condição</p><p>do processo que pode alterar a produção de alguma maneira. Exemplos para variáveis de processo:</p><p>pressão, vazão, nível, temperatura, densidade etc.</p><p>Variável Manipulada (MV) é a grandeza modificada com o intuito de manter a variável de processo</p><p>desejado (set point).</p><p>Set point (SP) é o valor a ser mantido para a variável de processo.</p><p>Carga é uma espécie de perturbação que acontece em decorrência da variação em variável</p><p>secundária que altera a variável do processo.</p><p>Perturbações são alterações inerentes a qualquer processo. Existem dois tipos de perturbações:</p><p>carga e set point.</p><p>Erro (offset) é a diferença existente entre a variável de processo e o set point, podendo ser positiva</p><p>ou negativa. Vale ressaltar que a redução ou a extinção do erro é o propósito fundamental de um</p><p>sistema de controle.</p><p>Exatidão é o maior valor de erro estático que um instrumento pode alcançar no período de sua faixa</p><p>de trabalho. Consiste no grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro</p><p>do mensurando.</p><p>Zona morta é a variação máxima que a variável pode ter sem provocar alterações na indicação ou no</p><p>sinal de saída de um instrumento ou em valores absolutos do seu range.</p><p>Histerese é a diferença máxima apresentada por um instrumento para um mesmo valor, em qualquer</p><p>ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala no sentido ascendente e</p><p>descendente. É expressa em porcentagem do span.</p><p>Repetibilidade é a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor variável, adotando</p><p>sempre o mesmo sentido de variação. Expressa-se em porcentagem do span.</p><p>Linearidade é a característica desejada na variável tanto em relação à entrada quando à saída de</p><p>determinado instrumento.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>28 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Sensibilidade (ganho) é a medida da resposta do instrumento, expressa como variação na saída</p><p>sobre variação na entrada. É o valor resultante do span de saída dividido pelo span de entrada.</p><p>Resolução é a menor diferença substancialmente percebida entre indicações de um dispositivo</p><p>mostrador.</p><p>Ajuste é uma operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho</p><p>compatível com a sua utilização.</p><p>Calibração é um conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre</p><p>os valores indicados por um instrumento, ou sistema de medição, ou valores representados por uma</p><p>medida materializada, ou material de referência com os valores</p><p>correspondentes às grandezas</p><p>estabelecidas por padrões.</p><p>Incerteza de medição é um parâmetro que expressa o intervalo no qual estão os valores que</p><p>poderão ser razoavelmente atribuídos ao mensurando dentro de uma probabilidade específica. A</p><p>incerteza de medição também é caracterizada pela indicação quantitativa da qualidade dos</p><p>resultados da medição, sem a qual estes não poderiam ser comparados com os valores de referência</p><p>especificados ou com um padrão. Deve-se levar em consideração que o resultado de uma medição é</p><p>somente uma estimativa do valor do mensurando. Dessa forma, a expressão que representará o valor</p><p>de tal mensurando deverá incluir a incerteza de medição.</p><p>Padrão é a medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de</p><p>medição destinados a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores</p><p>de uma grandeza para servir como referência.</p><p>Erro combinado é o desvio máximo entre a reta de referência e a curva de medição, incluindo os</p><p>efeitos de não linearidade, histerese e repetibilidade. É expresso em porcentagem do sinal de saída</p><p>nominal.</p><p>Para conhecer ainda mais sobre os termos e jargões específicos da Instrumentação Industrial e da</p><p>Medição de Nível é importante conhecer também sobre a Simbologia e a Identificação utilizadas na</p><p>atividade.</p><p>Simbologia Em Instrumentação Industrial</p><p>As etapas de um processo químico de transformação devem ser controladas para se obter o produto</p><p>final desejado. Cada uma das etapas do processo é monitorada por instrumentos.</p><p>Diagramas de instrumentação podem ser utilizados em uma grande variedade de processos, desde</p><p>petroquímicos, gás, alimentos, etc.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>29 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os diagramas P&I (Piping and Instrumentation) são fundamentais em automação de processos,</p><p>pois sua formulação é uma das etapas mais importantes no projeto de processos industriais.</p><p>Tratam-se de diagramas largamente utilizados para a descrição detalhada de projetos de malhas de</p><p>controle. Eles descrevem os elementos de medida utilizados, tipos de controle, esquemas de controle</p><p>e, principalmente, a sua interconexão com o processo propriamente dito.</p><p>Símbolos são utilizados no P&I para representar elementos individuais, como sensores e válvulas, ou</p><p>a combinação de elementos, como malhas de controle.</p><p>Existem diversos padrões para a simbologia P&I, e também é possível que algumas companhias</p><p>utilizem uma convenção própria para a descrição de seus processos. Para este estudo é utilizada</p><p>a Norma ISA-S5.1, a mais aceita internacionalmente e frequentemente utilizada no dia a dia das</p><p>indústrias.</p><p>Nos diagramas P&I, um círculo representa instrumentos de medida individuais, como transmissores e</p><p>sensores.</p><p>Para indicar os mostradores e tipos de controladores é utilizado um quadrado com um círculointerno.</p><p>Essa simbologia serve para representar instrumentos que, além de efetuarem medições, executam</p><p>alguma tarefa de controle.</p><p>Quando o símbolo é um hexágono, a representação diz respeito às funções de controladores e tipos</p><p>de CLPs.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>30 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Também temos os sinais empregados na simbologia P&I.</p><p>Identificação De Instrumentação</p><p>As normas de instrumentação ISA S-5.1, 5.2, 5.3, 5.4, de 1992, estabelecem símbolos, gráficos e</p><p>condições para a identificação alfanumérica de instrumentos ou funções programadas que deverão</p><p>ser utilizados nos diagramas e malhas de controle de projetos de instrumentação.</p><p>As letras de identificação na simbologia ISA determinam:</p><p>▪ A variável a ser medida</p><p>▪ A função do dispositivo</p><p>▪ Modificadores</p><p>Todo instrumento ou função programada deve ser identificado por um conjunto de letras (identificação</p><p>funcional) e um conjunto de algarismos (malha ou função programada).</p><p>Às vezes é necessário completar a identificação do instrumento com um sufixo.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>31 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>A identificação funcional é formada por um conjunto de letras, sendo elas responsáveis por identificar</p><p>qual é o tipo de medição ou indicação que se está realizando. A primeira letra identifica a variável</p><p>medida. Assim, um controle de temperatura se inicia com a letra T, o mesmo para pressão P.</p><p>Mas fique alerta:</p><p>a letra usada para o controle de nível é L, pois a classificação é a partir da língua inglesa na</p><p>qual Nível é Level.</p><p>Dessa maneira, a primeira letra da identificação funcional é selecionada de acordo com a variável</p><p>medida e não com a variável manipulada. A variável manipulada é a variável controlada pela variável</p><p>medida; logo, uma válvula de controle comandada por um controlador de nível, que altera a vazão</p><p>para controlar o nível, é identificada com LV, e não como FV.</p><p>As letras subsequentes às das variáveis identificam as funções do instrumentos, sendo classificadas</p><p>como:</p><p>▪ Funções passivas: elemento primário, orifício de restrição, poço</p><p>▪ Funções de informação: indicador, registrador, visor</p><p>▪ Funções ativas ou de saída: controlador, transmissor, chave e outros</p><p>▪ Funções modificadoras: alarmes ou indicação de instrumento multifunção</p><p>As letras subsequentes de funções modificadoras podem atuar ou complementar o significado da</p><p>letra precedente. A letra modificadora altera a primeira ou uma das subsequentes.</p><p>No caso de LILL, deve-se explicar que o instrumento em questão está indicando um nível muito</p><p>baixo(LL). Por isso é usada uma quarta letra, um L de Low (“baixo” em inglês). Se o instrumento</p><p>indicasse um alarme de nível alto ou extremamente alto as letras subsequentes seriam,</p><p>respectivamente, H e HH, High.</p><p>Assim, temos que as letras subsequentes caracterizam as funções dos instrumentos na seguinte</p><p>ordem:</p><p>▪ Letras que indicam funções passivas ou de informação</p><p>▪ Letras que indicam funções ativas ou saídas</p><p>▪ Letras que modificam a função do instrumento ou que funcionam como complemento de explicação</p><p>de função</p><p>A identificação funcional deve ser composta por no máximo 3 letras. A quarta letra só será admitida</p><p>em caso de extrema necessidade, como são os seguintes casos:</p><p>▪ Instrumentos mais complexos, permitindo ainda as letras serem divididas em subgrupos</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>32 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>▪ No caso de um instrumento com indicação e registro da mesma variável, a letra I pode ser omitida</p><p>Letras de identificação (ISA)</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>33 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Simbologia Específica Para Medição De Nível</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>34 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Falamos bastante sobre Instrumentação Industrial.</p><p>Acredito que já formamos um bom entendimento sobre o tema.</p><p>Agora passaremos para o que interessa: a Medição de Nível.</p><p>Apresentaremos suas classificações, tipos e o cenário da instrumentação industrial em relação</p><p>à medição de nível.</p><p>Como Medir E Controlar Níveis?</p><p>Chegou o momento de adentrar ao tema medição de nível.</p><p>Vimos que nível é uma importante variável na indústria não somente para a operação do próprio</p><p>processo, mas também para fins de cálculo de custo e de inventário.</p><p>Mas Como Realmente Se Dá A Medição E Controle De Nível?</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>35 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os sistemas de medição de nível variam em complexidade desde simples visores para leituras locais</p><p>até indicação remota, registro ou controle automático.</p><p>Por essa razão é importante entendermos quais são os tipos de medidores de nível e em qual</p><p>classificação eles estão inseridos.</p><p>Classificação Em Medição De Nível E Tipos De Medidores</p><p>Os processos na indústria demandam medições tanto de nível de líquidos como de sólidos.</p><p>A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou sólido é feita com o objetivo de conservar a</p><p>variável em um valor fixo ou entre dois valores determinados, ou ainda para determinar a quantidade</p><p>(volume ou massa) do fluido em questão.</p><p>3 Métodos Básicos Para A Medição De Nível</p><p>▪ Método de Medição Direta é a medição que se faz tendo como referência a posição do plano</p><p>superior da substância medida.</p><p>▪ Método de Medição Descontínua está voltado para a medição que indica apenas quando o nível</p><p>atinge certos pontos preestabelecidos, como por exemplo, condições de alarmes de nível alto ou</p><p>baixo.</p><p>▪ Método da Medição Indireta é o tipo de medição que se faz para determinar o nível em função de</p><p>uma segunda variável.</p><p>Medição De Nível Direta</p><p>A Medição de Nível Direta pode ser feita medindo-se diretamente a distância entre o nível do produto</p><p>e um referencial preestabelecido.</p><p>Trata-se de uma metodologia de medição de nível básica: você apenas compara o nível de acordo</p><p>com a referência estabelecida. Não é um tipo de instrumentação voltada para a automação, pois um</p><p>profissional deve verificar de tempos em tempos como anda o nível do processo de sua</p><p>responsabilidade.</p><p>É um método de medição de nível arcaico, mas efetivo se estivermos diante de um processo de</p><p>pouca complexidade e de pouco risco tanto para os profissionais envolvidos como para a própria</p><p>produtividade da planta.</p><p>Se o seu processo envolver algum nível de complexidade ou risco, esqueça a medição direta!</p><p>Para este tipo de medição, o mais comum é utilizar a observação visual(“olhômetro“), através</p><p>de réguas, gabaritos, visores de nível, boias ou flutuadores, e até mesmo através da reflexão</p><p>de ondas ultrassônicas pela superfície do produto.</p><p>Medição De Nível Descontínua</p><p>Os medidores de nível que utilizam o método de medição descontínua de nível são compostos por</p><p>duas partes principais: um detector de nível e um circuito de saída, que pode estar energizado ou</p><p>desenergizado.</p><p>O detector deste instrumento informa ao circuito de saída a presença ou ausência do produto em</p><p>determinada posição; cabe ao circuito estabilizar o sinal de saída em função dessa informação.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>36 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Os medidores são empregados para fornecer indicação apenas quando o nível atinge os pontos fixos</p><p>desejados.</p><p>Assim, os medidores de medição de nível descontínua podem ligar uma bomba, acionar um alarme</p><p>ou desencadear uma sequência de operações automáticas quando o nível atinge um ponto fixo cujo</p><p>valor pode ser previamente ajustado.</p><p>Medição De Nível Indireta</p><p>Agora chegou a vez de falar sobre os medidores de nível que atuam pelo método de medição</p><p>indireta.</p><p>Os medidores de nível que utilizam a metodologia da medição indireta são chamadas assim porque</p><p>fazem suas medições por intermédio de outras propriedades físicas além do nível.</p><p>A medição indireta se utiliza de grandezas como capacitância, pressão, empuxo e radiação.</p><p>A metodologia indireta é a melhor forma que a instrumentação industrial encontrou para enfrentar os</p><p>desafios que a medição de nível impõe.</p><p>O cenário atual da instrumentação voltada para a medição de nível requer uma tecnologia que</p><p>contemple todas as necessidades de produção e qualidade que o mercado demanda aos mais</p><p>diversos tipos de processo.</p><p>Cenário Atual Da Instrumentação Industrial Em Medição De Nível</p><p>Atualmente a Instrumentação Industrial de um modo geral apresenta 3 necessidades básicas para</p><p>desenvolver sua atividade:</p><p>▪ Sistemas Universais</p><p>▪ Eletrônica Avançada</p><p>▪ Protocolos de Comunicação Digital</p><p>Os sistemas universais que a Instrumentação Industrial busca nada mais são do que tecnologias</p><p>que possam ser aplicadas tanto em sólidos, líquidos e como também em medições com interfaces</p><p>complexas, tal qual ocorre na indústria petroquímica, por exemplo.</p><p>A eletrônica avançada diz respeito a medições mais precisas e eficazes, nas quais a interferência</p><p>durante os processos industriais seja a menor possível.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>37 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Além disso, os dispositivos mais comuns na medição de nível ainda são mecânicos, com muitas</p><p>partes móveis.</p><p>Consequentemente, existem sempre os riscos relacionados a eminência de desgaste, quebra e mal</p><p>funcionamento mecânico.</p><p>Ou Seja, Dor De Cabeça.</p><p>Tudo Que A Gente NÃO Quer Na Nossa Planta.</p><p>As tecnologias de medição de nível mais recentes, como é o caso das eletrônicas com contato, são</p><p>extremamente simples de instalar e calibrar, além de não possuírem partes móveis.</p><p>São Uma Verdadeira Mão Na Roda.</p><p>Não é a toa que as tecnologias mais modernas em Automação e Instrumentação Industrial estão</p><p>dedicado ao avanço da eletrônica aplicada aos mais diversos processos industriais.</p><p>Por fim, quanto aos protocolos de comunicação digital, o desafio está em trocar as ultrapassadas</p><p>e instáveis malhas de segurança por um sistema wireless (sem fio), mesmo que sobreposto por um</p><p>sinal analógico.</p><p>Os Principais Desafios Da Medição De Nível</p><p>A Medição de Nível trabalha com a avaliação do estoque de reservatórios e o controle</p><p>dos processos pontuais ou contínuos em que existam volumes líquidos ou sólidos, de acumulação</p><p>temporária, amortecimento, mistura, resistência etc.</p><p>Durantes os processos industriais algumas intercorrências afetam a confiabilidade da medição de</p><p>nível tornando-se verdadeiros desafios.</p><p>Os 4 Principais Desafios Da Medição De Nível</p><p>▪ Incrustação</p><p>▪ Espuma</p><p>▪ Pó em suspensão</p><p>▪ Interfaces complexas</p><p>Estas intercorrências devem ser chamadas de desafios, porque não se tratam de problemas por si</p><p>só, mas de eventos inerentes aos mais diversos processos industriais. São nestes desafios que você</p><p>deve estar atento, sabendo que existem soluções eficientes ao seu alcance.</p><p>A incrustação nada mais é do que aquela camada de produto acumulado que recobre os tanques de</p><p>armazenamento e os medidores de nível comprometendo a eficiência dos equipamentos.</p><p>A espuma gerada em boa parte dos processos contínuos também se torna um problema quando ela</p><p>impede a medição precisa da grandeza pretendida.</p><p>Pó em suspensão é a poeira que está em praticamente todas as indústrias desde a mineração,</p><p>siderurgia, papel e celulose, química, petroquímica e até mesmo em portos (terminais de embarque</p><p>de graneleiros).</p><p>A poeira gerada por esse tipo de material interfere na confiabilidade da medição de nível realizada</p><p>por aparelhos como os medidores</p><p>sônicos, a laser, radares, ultrassons, capacitivos, garfos,</p><p>hidrostáticos e eletromecânicos (ex: pá rotativa).</p><p>Outro desafio comum da medição de nível são as interfaces complexas.</p><p>Na Indústria Em Geral Você Utiliza Água Para Lavar O Processo.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>38 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Durante a lavagem é comum surgirem solventes, lubrificantes, dentre outros componentes. Todos</p><p>esses produtos vão parar em depósitos, normalmente subterrâneos, a fim de que sejam</p><p>reaproveitados.</p><p>São usados sistemas de separação para distinguir as interfaces em fases reaproveitáveis e/ou</p><p>descartáveis.</p><p>Para que o processo seja eficiente é necessário que a Medição de Nível esteja calibrada e livre de</p><p>interferências para que a produção transcorra perfeitamente.</p><p>A falha de um medidor de nível em um processo pode ser catastrófica!</p><p>Além dos desafios elencados, as tecnologias existentes em instrumentação industrial para medição</p><p>de nível ainda devem lidar com outras condições de processo bastante severas</p><p>como abrasão, viscosidade, choque mecânico, arraste, pressão e vácuo.</p><p>Todos esses problemas afetam negativamente a produtividade da planta ao gerar alarmes</p><p>falsos, transbordamentos e/ou medição errônea.</p><p>Mas Qual É A Solução Para Os Problemas Na Medição De Nível?</p><p>A solução mais eficiente para a medição de nível enfrentar seus desafios com incrustação, espuma,</p><p>pó em suspensão e interfaces complexas é a tecnologia RF Admitância.</p><p>É a maneira mais eficiente de evitar gargalos de produção com alarmes</p><p>falsos, transbordamentose/ou medição errônea.</p><p>Os instrumentos radiométricos, aqueles que utilizam fonte radioativa para realizar a medição de nível,</p><p>também são tão eficientes quanto as chaves e transmissores de nível que empregam a tecnologia RF</p><p>Admitância.</p><p>Contudo, a radiometria é mais cara, especializada e requer uma maior atenção ao ser manuseada.</p><p>A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) orienta que os medidores de nível radiométricos</p><p>devem ser utilizados somente nos processos mais extremos, complicados mesmo, nos casos em que</p><p>a radiometria é uma necessidade real.</p><p>Você não vai usar um avião supersônico para atravessar a rua, não é mesmo?</p><p>Hoje, 10% de toda instrumentação industrial envolvendo medição de nível utiliza a Radiometria. É</p><p>uma despesa muito alta para processos simples, nos quais a tecnologia RF-Admitância é</p><p>extremamente mais eficaz em relação ao custo, precisão e manutenção.</p><p>A tecnologia RF Admitância tem um custo benefício superior a todos os instrumentos de medição</p><p>de nível atualmente disponíveis no mercado.</p><p>Como Funciona A Tecnologia Rf Admitância?</p><p>Entendendo De Uma Vez Por Todas Como Funciona A Tecnologia RF Admitância</p><p>A RF Admitância utiliza um sinal de radiofrequência (RF) para, diante de uma incrustação ou outra</p><p>interferência, indicar a real presença ou ausência de produto, nível e/ou volumeque está em contato</p><p>com o elemento sensor da Chave ou Transmissor de Nível.</p><p>Trata-se de uma tecnologia baseada nos princípios da Capacitância e da Impedância, mas</p><p>diferentemente dos medidores capacitivos comuns com sensores de dois terminais, a tecnologia RF</p><p>Admitância é imune à Corrente Resistiva causada pela incrustação, espuma, pó em suspensão e,</p><p>em aplicações mais nobres, desde que exista diferença de condutividade entre as fases de 1/100, as</p><p>interfaces complexas também poderão ser devidamente medidas.</p><p>Tudo isso graças a um escudo protetor (terceiro terminal no sensor) em conjunto com</p><p>um algorítimo e uma eletrônica avançada capazes de medir somente a corrente capacitiva (ignorando</p><p>a condutiva) que flui pelo condutor central do elemento sensor para o terra (proteção elétrica).</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>39 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>A Capacitância será sempre formada entre o terceiro condutor do elemento sensor e a parede do</p><p>tanque ou silo. A fração resistiva da corrente de medição flui do terceiro terminal para a parede do</p><p>tanque porque, a diferença de resistência sendo menor, atua nesse exato momento.</p><p>Entretanto, essa corrente não será medida e não irá provocar mudança de status na indicação do</p><p>instrumento. Quando o nível real de produto no tanque subir e tocar a condutor central do sensor, irá</p><p>provocar um aumento substancial da corrente capacitiva que fluirá através de um demulador e</p><p>provocará mudança de status do relé, indicando assim presença real do material.</p><p>Pronto. O sistema de medição cumpriu perfeitamente com a sua função.</p><p>Trata-Se De Uma Medição De Alta Confiabilidade Mesmo Diante Dos Maiores Desafios Da</p><p>Medição De Nível Pontual Ou Contínua.</p><p>Ainda não ficou claro? Para entender como funciona a tecnologia RF Admitância é preciso relembrar</p><p>dois conceitos muito simples: Capacitância e capacitor.</p><p>Capacitância é a grandeza elétrica de um dispositivo capacitor estabelecida por meio da quantidade</p><p>de energia elétrica capaz de ser armazenada em si por uma determinada tensão e pela quantidade</p><p>de corrente alternada que atravessa o capacitor em uma determinada frequência.</p><p>Ou seja é uma grandeza física que armazena energia em si e assim é possível fazer aferições como</p><p>é o caso da medição de nível. Para que isso ocorra é preciso de um capacitor.</p><p>Capacitor é um dispositivo capaz de armazenar energia por meio de um sistema composto por duas</p><p>placas (condutores) separados por um dielétrico (isolador).</p><p>Qual É A Unidade De Medida Da Capacitância?</p><p>A unidade de medida de um capacitor é o farad (F). Um capacitor 1F é capaz de</p><p>armazenar a carga de 1 coulomb (1C) quando conectado a uma fonte de 1V (volt).</p><p>Toda vez que uma capacitância se eleva, ou seja, o nível de um tanque sobe, o produto (dielétrico)</p><p>toca o elemento sensor do aparelho e assim gera uma ordem de nível. Este é funcionamento padrão</p><p>de uma chave de nível capacitiva de dois terminais.</p><p>Contudo, os processos exigem mais dos aparelhos, pois os produtos envolvidos interferem na</p><p>medição. Os principais problemas na medição de nível são gerados pelas incrustações, espuma em</p><p>superfície e pó em suspensão.</p><p>É Aí Que A Chave De Nível De Dois Terminais Torna-Se Ineficiente.</p><p>O Que Acontece Quando Uma Incrustação Recobre O Elemento Sensor Do Instrumento De</p><p>Medição De Nível?</p><p>A tecnologia RF Admitância vem justamente para suprir esse problema.</p><p>Quando uma incrustação envolve o elemento sensor do medidor de nível o alarme é acionado</p><p>ocasionando a parada da planta.</p><p>Gargalo de produção é o nome dado aos contratempos que prejudicam processos produtivos de</p><p>uma determinada planta. Eles comprometem a qualidade dos produtos e afetam a produtividade da</p><p>indústria. Um gargalo pode surgir em qualquer etapa de um processos industrial, resultando na</p><p>redução do desempenho da equipe e impactando negativamente os resultados do setor ou até</p><p>mesmo da empresa como um todo.</p><p>As paradas de planta não programadassão extremamente danosas aos processos de uma</p><p>indústria, acarretando gargalos de produção.</p><p>Quando um processo é interrompido de forma brusca significa que a produtividade está sendo</p><p>comprometida, o fluxo da planta não rende tudo o que deveria.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>40 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Além das paradas não programadas e o alarme falso gerado pelo medidor, a confiabilidade da</p><p>medição de nível fica prejudicada podendo gerar transbordamentos e acidentes de trabalho.</p><p>RF Admitância é a melhor tecnologia de medição de nível</p><p>Toda vez que o nível de um tanque sobe, a área de contato aumenta, consequentemente</p><p>aumentando o valor da capacitância, desde que a constante dielétrica permaneça constante e a</p><p>distância entre as placas do capacitor (elemento sensor e paredes do tanque).</p><p>Isso resume a fórmula que calcula a Capacitância aplicada a um sensor capacitivo.</p><p>Mas não é só isso.</p><p>No processo industrial contínuo, dificilmente ocorrem alterações significativas no conteúdo</p><p>(componentes do produto processado) e também a distância entre o elemento sensor e as paredes</p><p>do tanque permanecem inalteradas, pois se trata da base de todo o processo.</p><p>Por consequência, se o conteúdo do tanque pouco muda, a constante dielétrica permanece constante</p><p>e a distância também, sendo assim eliminadas do cálculo da capacitância.</p><p>Portanto, a Capacitância Total gerada por qualquer produto dentro de um tanque será sempre</p><p>proporcional à área de contato.</p><p>Entretanto, como um tanque é algo tridimensional, deve-se levar em consideração o seu índice</p><p>volumétrico.</p><p>Dessa forma, toda vez que o nível de produto aumenta, não é somente a área de contato que se</p><p>eleva, mas também o volume de dielétrico contido dentro do tanque.</p><p>Ou seja, quanto maior o nível de produto dentro do tanque, maior o volume e consequentemente</p><p>maior será a Capacitância.</p><p>Afinal de contas, o que isso tem a ver com a Tecnologia RF Admitância?</p><p>Imagine que o nível de determinado tanque subiu e desceu inúmeras vezes e uma incrustação se</p><p>formou sobre o elemento sensor da chave de nível.</p><p>O pior, trata-se de um Chapéu de Bruxa, tipo de incrustação comum em processos industriais.</p><p>Consiste em uma massa com alguns bons centímetros cúbicos de volume em torno do elemento</p><p>sensor.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>41 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Aceitando que a Capacitância é diretamente proporcional ao volume de produto envolvido no</p><p>processo, a capacitância gerada pela incrustação é desproporcional em relação ao restante do</p><p>tanque.</p><p>A incrustação está em cm3 enquanto o tanque tem m3 de produto.</p><p>Quando se utiliza um sistema puramente capacitivo, a capacitância gerada por alguns centímetros</p><p>cúbicos de produto incrustado será centenas ou milhares de vezes menor do que a capacitância</p><p>gerada por metros cúbicos de produto.</p><p>A proporção é de 1m3 para 106 cm3.</p><p>Portanto, 1 m3 do produto no interior do tanque vai gerar uma capacitância inúmeras vezes superior à</p><p>capacitância de qualquer incrustação possível de se encontrar em um elemento sensor.</p><p>Mas Algo Tão Pequeno Em Comparação Com As Dimensões De Um Tanque Faz Tanto Estrago</p><p>Assim?</p><p>Se esse sistema fosse somente capacitivo, uma unidade eletrônica poderia ser instalada e calibrada</p><p>para fazer a refração da sensibilidade gerada pelo produto.</p><p>Porém um outro tópico importante de um sistema de medição de nível por capacitância vem a tona.</p><p>É A Corrente Total De Leitura.</p><p>A Corrente total de leitura (IT) de qualquer sistema por contato será uma fração capacitiva gerada</p><p>pelo nível de produto(IC), mais uma fração capacitiva gerada pela incrustação (iin) e por fim somada a</p><p>um atributo indesejado, a Corrente resistiva (IR).</p><p>Nenhum Instrumento Até Então Havia Sido Criado Para Eliminar A Corrente Resistiva Da</p><p>Aferição Sem A Necessidade De Recorrer Aos Medidores Radio Métricas.</p><p>A unidade eletrônica tem um a fonte de alimentação estabilizada que alimenta independentemente o</p><p>terceiro terminal e independentemente a parte ativa.</p><p>Com isso, uma vez que a fonte de alimentação é a mesma, a tensão aplicada será a mesma para os</p><p>dois terminais. Se a tensão é igual, a diferença de potencial entre esses dois pontos é nula, por</p><p>consequência a fuga de corrente da parte ativa para o terceiro terminal reciprocamente, sendo assim</p><p>ínfimas diante da medição final.</p><p>Assim, uma barreira de potencial eletrônico que vai dificultar, mas ainda não eliminar definitivamente</p><p>a fuga de corrente da parte ativa para o terra.</p><p>A inovação tecnológica que a RF Admitância apresenta reside no sistema criado para a tensão que</p><p>alimenta a parte não ativa (terceiro terminal), que por sua vez é referenciada ao terra do tanque, e</p><p>também a tensão que alimenta a parte ativa do elemento sensor.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>42 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Qual A Diferença Entre Um Medidor De Nível Capacitivo E Um Medidor Com RF Admitância?</p><p>Composição Básica De Um Capacitivo Convencional</p><p>Elemento sensor de dois terminais, sendo eles um terra e outro a parte ativa, parcial ou totalmente</p><p>revestida por um plástico de engenharia.</p><p>Composição Básica De Um Capacitivo Com RF Admitância</p><p>Elemento sensor de três terminais, sendo eles um terra, um escudo ativo (terceiro terminal) e uma</p><p>parte ativa, parcial ou totalmente revestida por um plástico de engenharia.</p><p>As chaves e transmissores de nível com tecnologia de admitância, ao trabalharem com</p><p>radiofrequência (RF) e por possuírem circuito de proteção contra incrustação, são os instrumentos</p><p>que têm se mostrado mais eficientes em praticamente todos os tipos de aplicação.</p><p>Para processos mais complexos, a RF Admitância só é superada pelos instrumentos radiométricos,</p><p>utilizados prioritariamente em processos específicos.</p><p>Capacitivo Comum De Dois Terminais</p><p>O funcionamento básico dos medidores de nível capacitivos consiste em um circuito alimentado por</p><p>uma tensão de 110/220 VCA e internamente existe um conversor CA/CC (transformador) que</p><p>converte essa tensão em 24 VCD para alimentar as várias partes do circuito.</p><p>O circuito oscilador gera uma onda senoidal, em rádio frequência de 100KHz, sendo este</p><p>conectado a um circuito ponte.</p><p>O circuito ponte contém um capacitor de ajuste de sintonia responsável pelo balanceamento da</p><p>Capacitância de saída do elemento sensor do instrumento.</p><p>O circuito ponte é conectado diretamente ao elemento sensor que por sua vez é conectado a uma</p><p>blindagem (plástico de engenharia) juntamente ao terra que está em um lado da medição. O final do</p><p>elemento sensor tem sua própria blindagem conectada ao condulete que protege as terminações do</p><p>elemento sensor.</p><p>Durante o procedimento de ajuste, a capacitância do sensor no tanque é balanceada pelo capacitor</p><p>de ajuste de sintonia, e o circuito ponte permanece em equilíbrio.</p><p>No processo de ajuste, a capacitância do cabo mais a do sensor estão balanceada, e a saída para a</p><p>demodulação é de 0 volts.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>43 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quando o nível do tanque sobe, uma capacitância proporcional ao volume é gerada. Isto causa uma</p><p>mudança no sinal que está sendo enviado para o demodulador, convertendo a mensagem em</p><p>tensão contínua proporcional ao desbalanço.</p><p>A mudança no sinal é amplificada e utilizada para energizar o relé. Os contatos do relé são utilizados</p><p>para ativar um alarme ou um comando apropriado de acordo com o objetivo específico pretendido</p><p>pela instrumentação através da medição de nível.</p><p>Esse Sistema Seria Perfeito Se Não Apresentasse Falhas Diante De Desafios Como As</p><p>Incrustações. O Problema É Ainda Maior Se O Produto For Condutivo.</p><p>O problema da condutividade dos produtos está relacionado aos desafios da medição de nível, pois</p><p>ao se deparar com incrustação, espuma e partículas em suspensão, o alarme de nível comum acusa</p><p>a existência da corrente resistiva, gerando assim alarmes falsos e uma dor de cabeça daquelas na</p><p>sua planta.</p><p>É Aí Que Entra A RF Admitância!</p><p>Medidor De Nível Com RF Admitância</p><p>O funcionamento dos medidores de nível por admitância levam em consideração os já mencionados</p><p>princípios de operação dos capacitores comuns, mas com a tecnologia RF Admitância que faz toda a</p><p>diferença.</p><p>Simplificando a teoria básica, o funcionamento dos medidores de nível por admitância se dá pela</p><p>seguinte maneira: a Capacitância (nível do tanque) sobe e sobe até tocar o elemento sensor e assim</p><p>um alarme de nível ser acionado, dando início a alguma operação própria do processo (desligamento,</p><p>alarme etc.).</p><p>A grande diferença que a RF Admitância está no terceiro elemento incorporado ao corpo do</p><p>medidor e na unidade eletrônica de alta tecnologia que utiliza uma fonte de alimentação</p><p>estabilizada para alimentar independentemente o terceiro terminal e independentemente a</p><p>parte ativa do sensor.</p><p>Esse sistema implementado por um circuito de proteção contra incrustação é o que chamamos</p><p>de Prædator, pois nossa tecnologia patenteada é capaz de atuar nas</p><p>obtidos pelo hipnotismo inventou o método que até hoje é usado</p><p>pela psicanálise: o das ‘livres associações’ de ideias e de sentimentos, estimuladas pelo terapeuta</p><p>por palavras dirigidas ao paciente com o fim de descobrir a fonte das perturbações mentais”.</p><p>A segunda ideia – núcleo mostra que Freud deu início à sua pesquisa estudando os comportamentos</p><p>humanos anormais ou doentios por meio da hipnose. Insatisfeito com esse método criou o das “livres</p><p>associações de ideias e de sentimentos”.</p><p>O Terceiro Contexto Do Texto:</p><p>* “Para este caminho de regresso às origens de um trauma, Freud se utilizou especialmente da língua</p><p>gemonírica dos pacientes, considerando os sonhos como compensação dos desejos insatisfeitos na</p><p>fase de vigília”.</p><p>Aqui, está explicitado que a descoberta das raízes de um trauma se faz por meio da compreensão</p><p>dos sonhos, que seriam uma linguagem metafórica dos desejos não realizados ao longo da vida do</p><p>dia a dia. É assim, passo a passo, que você faz a interpretação de texto.</p><p>Quarto Conceito Do Texto:</p><p>* “Mas a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da época, foi à apresentação</p><p>da tese de que toda neurose é de origem sexual.”.</p><p>Conclusão: Por fim, o texto afirma que Freud escandalizou a sociedade de seu tempo, afirmando a</p><p>novidade de que todo o trauma psicológico é de origem sexual.</p><p>A finalidade deste exemplo foi de mostrar como captar o foco central na interpretação do texto e cap-</p><p>tar a ideia transmitida pelo autor de forma sagaz. O ideal, na hora de interpretar um texto, é fazer uma</p><p>leitura dinâmica, a fim de captar sua ideia principal, para depois ler novamente para que possa ser</p><p>feita uma análise mais a fundo do mesmo.</p><p>Ler e interpretar um texto parece muito simples, e de fatoé. Mas, existem os segredos da Interpreta-</p><p>ção de Texto nas provas do Enem e similares. Foram estes segredos que você aprendeu nesta aula.</p><p>11 Dicas Para Fazer Interpretação De Texto</p><p>Provavelmente, você já errou algum exercício quando sabia o conteúdo da questão. A decepção</p><p>quando a gente erra uma questão por besteira é enorme, né?</p><p>A interpretação afeta o nosso relacionamento com amigos, familiares, colegas e professores. E tam-</p><p>bém a diversão ao assistir a um filme, ouvir uma música, ver uma série…</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>As próximas dicas tem a intenção de melhorar a sua capacidade interpretativa para as provas e tam-</p><p>bém para o dia a dia.</p><p>1. Aprenda A Interpretar Gráficos E Tabelas</p><p>Gráficos e tabelas caem com muita frequência no Enem, nos vestibulares e concursos públicos. Além</p><p>dos processos seletivos, eles também são bastante utilizados por jornais e pelo mercado de trabalho.</p><p>Entendê-los pode não ser fácil, mas não desista. Muitas vezes, ao se deparar com esse tipo de dado</p><p>em um exercício, a gente coloca barreiras como “não sei, sou de Humanas“. Mas não deve ser assim</p><p>Quando você aprender como eles funcionam, vai ser cada vez mais fácil fazer a interpretação desse</p><p>tipo de texto.</p><p>Com o passar do tempo (e depois de praticar bastante), é possível que você comece a gostar de criar</p><p>gráficos e tabelas. Eles são uma maneira prática de resumir um conjunto de informações importantes.</p><p>Obs: Você percebeu que recomendei uma aula de Português e outra de Matemática para aprender</p><p>gráficos? Esse conteúdo é frequente em questões interdisciplinares, incluindo a redação.</p><p>2. Coloque As Orações Na Ordem Direta</p><p>A ordem direta é a que organiza as palavras da seguinte forma: sujeito + predicado + complemento</p><p>Esse é o jeito objetivo de entender uma oração. Faça o exercício de reorganizar as orações que es-</p><p>tão na ordem indireta, principalmente os enunciados das questões.</p><p>3. Fique Atento A Todos Os Detalhes</p><p>Preste atenção a todos os tipos de texto (como infográficos, gráficos, tabelas, imagens, citações e</p><p>poemas).</p><p>Circule os nomes dos autores, livro e ano de publicação nas referências do texto. Tais detalhes talvez</p><p>revelem o tema da questão e até mesmo a resposta.</p><p>Basta olhar as referências para saber que o texto acima é relacionado aos Direitos Humanos, apro-</p><p>ximadamente sobre 2016.</p><p>Olhando o título, vejo que ele é sobre intolerância religiosa. Depois de analisar o infográfico e o gráfi-</p><p>co, tenho uma ideia das principais religiões discriminadas e da evolução da violência de 2013 a 2014.</p><p>Talvez eu não saiba que a liberdade para expressar a religião é um dos Direitos Humanos. Mas a</p><p>referência me ajuda a saber que existe uma relação entre os direitos humanos e a intolerância religi-</p><p>osa no Brasil (título do texto).</p><p>4. Pratique a Interpretação Com Posts das Redes Sociais</p><p>Provavelmente você já viu memes ou menes nas redes sociais. Para entender o que significam, é</p><p>preciso interpretar, no mínimo, a relação entre dois elementos, que podem ou não estar na imagem.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>No primeiro post, você precisa saber colocação pronominal segundo a norma culta e saber como são</p><p>entrevistas de emprego para entender a referência. No segundo post, deve conhecer o que é um</p><p>elétron e a marca Ricardo Eletro.</p><p>Para praticar, experimente anotar em um papel o que é engraçado no post e quais são os elementos</p><p>que causam esse efeito de sentido.</p><p>5. Leia Textos Longos Impressos (Como As Provas Do Enem)</p><p>Depois de um hora fazendo uma leitura densa, ficamos cansados. Precisamos ter resistência para</p><p>não fazer análises equivocadas dos textos. Uma das formas de desenvolver a resistência é se acos-</p><p>tumar a compreender textos longos.</p><p>Procure fontes relevantes para os assuntos que você estuda no dia a dia. As provas do Enem, além</p><p>de serem úteis para praticar e simular a avaliação deste ano, podem ajudar a acostumar com a leitura</p><p>desse tipo de texto.</p><p>Experimente baixá-las e interpretar os dados na coletânea da redação. Analise também os enuncia-</p><p>dos das questões de diferentes áreas do conhecimento.</p><p>Vale lembrar que a maneira que a gente lê um texto impresso e na tela do celular ou computador é</p><p>diferente. Se você irá fazer provas impressas, prefira ler textos assim.</p><p>Dica: lembre de reescrever as orações na ordem direta.</p><p>6. Compreenda Músicas</p><p>As músicas estão presentes no nosso dia a dia e utilizam muitas figuras de linguagem (a gente expli-</p><p>ca as principais neste outro artigo).</p><p>Depois de escutar uma música de que você gosta, reflita sobre a letra. O que o autor quis dizer com</p><p>ela? Pesquise a letra e tente interpretar o significado de cada estrofe.</p><p>7. Leia Tirinhas</p><p>O Enem costuma avaliar habilidades importantes na vida prática. Tirinhas são facilmente encontra-</p><p>das, são uma leitura leve, divertida e sempre precisam de interpretação.</p><p>Muitas vezes elas expõem algum problema social, histórico, ou tem uma crítica implícita.</p><p>8. Olhe Para Os Períodos, Versos E Parágrafos Em Conjunto</p><p>Escolha uma ou duas palavras que resumam o que você leu nos trechos menores, para se lembrar</p><p>depois.</p><p>Em seguida, procure relações entre o que você acabou de ler. Por exemplo: de oposição, causa e</p><p>consequência, adição.</p><p>Fazemos o procedimento acima para classificar orações subordinadas, mas ele também pode ser útil</p><p>para a interpretação como um todo.</p><p>9. Use Um Dicionário</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quando estiver lendo em casa, tenha um dicionário por perto e pesquise o que não entender. Só</p><p>assim vai ser possível interpretar depois.</p><p>Para memorizar, anote as palavras que você descobriu o que significam em um caderninho. Elas</p><p>poderão ser úteis para resolver exercícios e também para a redação.</p><p>Algumas obras literárias utilizam palavras antigas e de difícil entendimento. Vale lembrar que existem</p><p>vestibulares que apresentam pequenos glossários nas questões. Então não dê muita atenção aos</p><p>termos arcaicos na hora da leitura.</p><p>10. Peça A Ajuda De Vídeo Aulas E Do Google</p><p>Todos nós já passamos por alguma situação confusa, que não fez muito sentido. Pode ser na hora de</p><p>resolver uma lista de exercícios ou em uma conversa com</p><p>mais agressivas condições de</p><p>processo.</p><p>Trata-se de um dispositivo amplificador com ganho “1”. Sua saída de tensão e fase são idênticas à</p><p>entrada, mas com baixa impedância.</p><p>A saída é conectada à blindagem do corpo e só então para a malha de blindagem no sensor.</p><p>O condutor central e a blindagem do terceiro terminal, por estarem submetidos à mesma tensão e</p><p>fase permanente, estão sempre no mesmo potencial e sem deixar que nenhuma corrente emane por</p><p>meio da capacitância de isolamento do cabo.</p><p>É aí que a “mágica” acontece.</p><p>Ou melhor, o conhecimento tecnológico altamente bem aproveitado.</p><p>Como não há diferença de potencial entre o elemento sensor e o terceiro terminal, não haverá</p><p>nenhuma corrente resistiva fluindo através do circuito eletrônico devido à incrustação existente no</p><p>sensor.</p><p>É uma medição “limpa”, livre para medir apenas o que você realmente precisa para manter sua</p><p>instrumentação de acordo com a exigência específica do processo.</p><p>A eletrônica medirá somente a corrente que flui pelo fio central do elemento sensor para o terra, e</p><p>isso somente ocorrerá quando o material tocar o elemento sensor.</p><p>Haverá uma corrente fluindo do terceiro terminal para a parede do tanque porque a diferença de</p><p>potencial existirá nesse momento.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>44 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Entretanto, essa corrente não será medida e não irá provocar mudança de status na saída do</p><p>instrumento.</p><p>Quando o nível do tanque subir e tocar a haste central do sensor, irá provocar uma corrente que fluirá</p><p>através do demulador e provocada mudança de status do relé, indicando assim presença do material.</p><p>Agora é a vez de você profissional de instrumentação finalmente sorrir!</p><p>Você nunca mais terá problemas com transbordamento, alarmes falsos e paradas de planta não</p><p>programadas.</p><p>Onde A Tecnologia RF Admitância Pode Ser Aplicada?</p><p>Os medidores de nível que utilizam a tecnologia RF Admitância podem ser aplicados na maioria das</p><p>situações de medição de nível por ponto ou contínua, não importando se o produto a ser medido é</p><p>líquido, pasta ou sólido granulado.</p><p>A única contra indicação do uso da tecnologia RF Admitância reside em casos extremos de medição</p><p>de nível, nos quais apenas o último recursos deve ser utilizado: a medição radiométrica.</p><p>Principais Tipos De Medidores De Nível</p><p>A Medição de Nível tem diversos tipos de medidores. Cada um tem as suas especificidades próprias</p><p>de aplicação.</p><p>Apontamos os medidores que utilizam a tecnologia RF Admitância como os melhores, pois atuam</p><p>com confiabilidade nos mais diversos tipos de medição de nível.</p><p>No entanto, existem diversos tipos de medidores de nível e algum deles pode ser o mais adequado</p><p>para a sua operação.</p><p>Vale a pena conhecer os principais medidores de nível disponíveis no mercado.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>45 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Medidor De Nível Por Empuxo</p><p>Este medidor de nível é composto por um detector que utiliza o seguinte princípio de Arquimedes:</p><p>“Um corpo imerso em um líquido sofre a ação de uma força vertical dirigida de baixo para cima</p><p>igual ao peso do volume do líquido deslocado.”</p><p>A esta força exercida pelo fluido no corpo nele submerso é empregado o nome de empuxo. Quanto</p><p>maior for a densidade do líquido, maior será o seu empuxo. A água salgada, por exemplo, é mais</p><p>densa que a água doce dos rios, por isso é mais fácil nadar no mar.</p><p>Deslocador (Displacer)</p><p>O deslocador comumente utilizado como sensor de transmissores de nível tem a forma de um cilindro</p><p>oco.</p><p>Pode ser fabricado em materiais como aço inox 304 ou 316, monel, hastelloy, tefflon sólido, etc.</p><p>A escolha do material adequado é determinada principalmente pela temperatura e poder corrosivo do</p><p>fluido.</p><p>Quando necessário, no interior do cilindro são depositados contrapesos granulados no intuito de</p><p>normalizar o peso do deslocador.</p><p>Uma vez que o empuxo aumenta de acordo com o percentual de imersão, o peso aparente do</p><p>deslocador diminui com o aumento do nível.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>46 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O deslocador pode trabalhar diretamente no interior do equipamento ou dentro de um compartimento</p><p>denominado câmara, dependendo das características dinâmicas do processo, propriedades físicas do</p><p>líquido e facilidade de manutenção desejada.</p><p>Na realidade, a câmara é constituída de duas partes. A câmara inferior abriga o deslocador e</p><p>apresenta nas configurações LL e LB. duas conexões flangeadas ou roscadas para sua fixação no</p><p>equipamento.</p><p>A câmara superior encerra o braço de torque e, nos casos em que as duas conexões estão</p><p>localizadas na câmara inferior, permite a remoção do deslocador sem que seja necessário desmontá-</p><p>la do Equipamento.</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>47 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Além disso, desacoplando os flanges de interface, pode-se girar as câmaras superior e inferior de</p><p>modo a reorientar as conexões com relação ao transmissor. Quando o deslocador é especificado</p><p>para ser fornecido com câmara, devem ser previstas duas conexões laterais do equipamento</p><p>principal, as quais serão interligadas às correspondentes conexões da câmara através das tomadas</p><p>de equalização. Cria-se assim um sistema de vasos comunicantes que garante, sob condições de</p><p>estabilidade no líquido, igualdade entre os níveis no equipamento e na câmara.</p><p>As quatro configurações apresentadas são normalmente oferecidas pelos fabricantes, onde T</p><p>significa topo, B base e L lado. A distância D é preestabelecida pelo fabricante para cada</p><p>comprimento do deslocador, fato que deve ser considerado quando forem dotadas as tomadas de</p><p>equalização. Além de padronizar no comprimento, alguns fabricantes adotam um volume de</p><p>referência para seus deslocadores; Isto porque, fixadas a elasticidade do elemento de sustentação e</p><p>a densidade do líquido de processo, o alcance do sinal de entrada no transmissor é completamente</p><p>determinado pelo volume do deslocador.</p><p>Tubo De Torque</p><p>O tubo de torque é composto por um tubo oco, fechado em uma das extremidades, fabricado a partir</p><p>de materiais tais como aço inox 304, 316, inconel, monel e outros. A espessura da parede do tubo de</p><p>torque é tipicamente 1/32 pol, embora os tubos para medição de densidade sejam fabricadas até com</p><p>UNIDADES DE MEDIDA</p><p>48 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>1/64 pol. Os fabricantes oferecem modelos para atender até 160 kg/cm2, estendendo-se a faixa de</p><p>temperatura de trabalho de – 200ºC a + 400ºC.</p><p>Quando o nível desce, o deslocador movimenta-se para baixo, devido a redução da força empuxo.</p><p>Surge uma torção ao longo do tubo do torque. Esta torção eqüivale à distensão de uma mola, que</p><p>equilibra o esforço que lhe é aplicado através de uma reação proporcional à deformação linear</p><p>sofrida.</p><p>Da mesma forma, o ângulo com que gira à extremidade livre do tubo de torque é proporcional ao</p><p>momento com que reage o tubo de torque em resposta ao acréscimo do peso aparente.</p><p>Como a variação do empuxo é proporcional à variação de nível (pois o empuxo é proporcional ao</p><p>volume deslocado, que, por sua vez, é proporcional ao percentual submerso do deslocador), segue-</p><p>se que a rotação da extremidade livre do tubo de torque é proporcional à variação de nível.</p><p>Esta rotação, transmitida integralmente ao conversor através do eixo de transmissão e se situa entre</p><p>4 e 5 graus para uma excursão completa do nível ao longo do comprimento do deslocador.</p><p>A haste do deslocador e o braço de torque por um lado e o eixo de transmissão por outro lado</p><p>constituem o acoplamento, que adentra por meio do elemento de vedação representado pelo tubo de</p><p>torque.</p><p>A extremidade livre da haste é ligada ao sistema de transmissão que pode ser pneumático ou</p><p>elétrico.</p><p>Faixa De Medição E Precisão Dos Tubos De Torque</p><p>Sua faixa de medição varia de acordo com a aplicação sendo que a faixa máxima disponível</p><p>normalmente no mercado</p><p>seus parentes, por exemplo.</p><p>Quando isso acontece, pode ser porque você não conseguiu interpretar corretamente. Então é útil</p><p>procurar ajuda em um dicionário, videoaula ou no Google.</p><p>11. Reescreva Ou Explique Para Você Mesmo</p><p>Reescreva o que você acabou de ler de maneira resumida e utilizando sinônimos. Se preferir, escre-</p><p>va em tópicos.</p><p>O objetivo desta dica é ter certeza de que você interpretou o texto e também consegue explicar de</p><p>maneira simples.</p><p>Interpretação De Textos</p><p>A interpretação de textos é um exercício que requer técnica e dedicação. Existem algumas dicas que</p><p>ajudam o leitor a aprimorar a compreensão dos mais variados gêneros textuais.</p><p>Letrado não é aquele que decodifica uma mensagem: letrado é o indivíduo que lê e compreende o</p><p>que lê.</p><p>No Brasil, infelizmente, grande parcela da população sofre com o analfabetismo funcional, que nada</p><p>mais é do que a incapacidade que um leitor tem de compreender textos — inclusive os textos mais</p><p>simples — de gêneros muito acessados no cotidiano.</p><p>O analfabeto funcional não transforma em conhecimento aquilo que lê, pois sua capacidade de inter-</p><p>pretação textual é reduzida.</p><p>Ao contrário do que muitos pensam, o problema atinge pessoas com os mais variados níveis de esco-</p><p>laridade, e não apenas aqueles cuja exposição ao estudo sistematizado foi reduzida.</p><p>Para que você possa aprimorar sua capacidade de interpretação, o sítio de Português elaborou al-</p><p>gumas dicas que vão te ajudar a alcançar uma leitura proficiente, livre de quaisquer mal-entendidos.</p><p>Boa leitura e bons estudos!</p><p>Cinco Dicas de Interpretação de Textos</p><p>Dica 1: Livre-Se Das Interferências Externas</p><p>Sabemos que nem sempre é possível ter a tranquilidade desejada para estudar, ainda mais quando</p><p>somos obrigados a conciliar várias atribuições em nossa rotina, mas sempre que possível, fique livre</p><p>de interferências externas e escolha ambientes adequados para a leitura.</p><p>Um ambiente adequado é aquele que oferece silêncio e algum conforto, afinal de contas, esses fato-</p><p>res influenciam de maneira positiva os estudos.</p><p>Ruídos e interferências durante a leitura reduzem drasticamente nossa capacidade de concentração</p><p>e, consequentemente, de interpretação.</p><p>Dica 2: Sempre Recorra A Um Bom Dicionário</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Quem nunca precisou interromper a leitura diante de um vocábulo desconhecido? Essa é uma situa-</p><p>ção corriqueira, mesmo porque o léxico da língua portuguesa é extenso. É claro que desconhecer o</p><p>significado de algumas palavras pode atrapalhar a interpretação textual, por isso, o ideal é que você,</p><p>diante de um entrave linguístico, consulte um bom dicionário.</p><p>Na impossibilidade de consultar um dicionário, anote a palavra para uma consulta posterior. É assim</p><p>que um bom vocabulário é construído, e acredite: ele sempre estará em construção, pois estamos</p><p>constantemente em aprendizado.</p><p>Dica 3: Prefira A Leitura No Papel</p><p>Sabemos que a tecnologia nos oferece diversos suportes que facilitam e democratizam a leitura e</p><p>que os livros digitais são uma realidade. Contudo, sempre que possível, opte por livros ou documen-</p><p>tos físicos, isto é, impressos.</p><p>O papel oferece a oportunidade de ser rabiscado, nele podemos fazer anotações de maneira rápida e</p><p>prática, além de ser a melhor opção para quem tem dificuldades de interpretação textual.</p><p>Dica 4: Faça Paráfrases</p><p>A paráfrase consiste em uma explicação livre e desenvolvida de um fragmento do texto e também</p><p>dele completo. Ao ler um parágrafo mais complexo, você pode fazer uma pausa para tentar explicá-lo</p><p>com suas próprias palavras: isso facilitará a compreensão e a assimilação daquilo que está sendo</p><p>lido.</p><p>Dica 5: Leia Devagar</p><p>Ler apressadamente é um exercício que dificilmente transformará informação em conhecimento. O</p><p>cérebro precisa de tempo para processar a leitura, por isso, evite ler em situações adversas. Uma</p><p>leitura feita com calma permitirá que você retome parágrafos e poucas coisas são mais eficientes</p><p>para a interpretação textual do que a releitura, consulte o dicionário e faça paráfrases e anotações, ou</p><p>seja, todas as dicas anteriormente citadas dependem, sobretudo, dessa leitura cuidadosa.</p><p>Explicações Preliminares</p><p>I) Para Interpretar Bem</p><p>Todos têm dificuldades com interpretação de textos. Encare isso como algo normal, inevitável. Impor-</p><p>tante é enfrentar o problema e, com segurança, progredir. Aliás, progredir muito. Leia com atenção os</p><p>itens abaixo.</p><p>1) Desenvolva o gosto pela leitura. Leia de tudo: jornais, revistas, livros, textos publicitários, listas</p><p>telefônicas, bulas de remédios etc. Enfim, tudo o que estiver ao seu alcance. Mas leia com atenção,</p><p>tentando, pacientemente, apreender o sentido. O mal é “ler por ler”, para se livrar.</p><p>2) Aumente o seu vocabulário. Os dicionários são amigos que precisamos consultar. Faça exercícios</p><p>de sinônimos e antônimos. (Consulte o nosso Redação para Concursos, que tem uma seção dedica-</p><p>da a isso.)</p><p>3) Não se deixe levar pela primeira impressão. Há textos que metem medo. Na realidade, eles nos</p><p>oferecem um mundo de informações que nos fornecerão grande prazer interior. Abra sua mente e</p><p>seu coração para o que o texto lhe transmite, na qualidade de um amigo silencioso.</p><p>4) Ao fazer uma prova qualquer, leia o texto duas ou três vezes, atentamente, antes de tentar res-</p><p>ponder a qualquer pergunta. Primeiro, é preciso captar sua mensagem, entendê- lo como um todo, e</p><p>isso não pode ser alcançado com uma simples leitura. Dessa forma, leia-o algumas vezes. A cada</p><p>leitura, novas idéias serão assimiladas. Tenha a paciência necessária para agir assim. Só depois</p><p>tente resolver as questões propostas.</p><p>5) As questões de interpretação podem ser localizadas (por exemplo, voltadas só para um determi-</p><p>nado trecho) ou referir-se ao conjunto, às idéias gerais do texto. No primeiro caso, leia não apenas o</p><p>trecho (às vezes uma linha) referido, mas todo o parágrafo em que ele se situa. Lembre-se: quanto</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>mais você ler, mais entenderá o texto. Tudo é uma questão de costume, e você vai acostumar-se a</p><p>agir dessa forma. Então - acredite nisso - alcançará seu objetivo.</p><p>6) Há questões que pedem conhecimento fora do texto. Por exemplo, ele pode aludir a uma determi-</p><p>nada personalidade da história ou da atualidade, e ser cobrado do aluno ou candidato o nome dessa</p><p>pessoa ou algo que ela tenha feito. Por isso, é importante desenvolver o hábito da leitura, como já foi</p><p>dito. Procure estar atualizado, lendo jornais e revistas especializadas.</p><p>II) Paráfrase</p><p>Chama-se paráfrase a reescritura de um texto sem alteração de sentido. Questões de interpretação</p><p>com frequência se baseiam nesse conhecimento, nessa técnica. Vários recursos podem ser utilizados</p><p>para parafrasear um texto.</p><p>1) Emprego de sinônimos.</p><p>Ex.: Embora voltasse cedo, deixava os pais preocupados. Conquanto retornasse cedo, deixava os</p><p>genitores preocupados.</p><p>2) Emprego de antônimos, com apoio de uma palavra negativa.</p><p>Ex.: Ele era fraco. Ele não era forte.</p><p>3) Utilização de termos anafóricos, isto é, que remetem a outros já citados no texto.</p><p>Ex.: Paulo e Antônio já saíram. Paulo foi ao colégio; Antônio, ao cinema. Paulo e Antônio já saíram.</p><p>Aquele foi ao colégio; este, ao cinema. Aquele = Paulo este = Antônio</p><p>4) Troca de termo verbal por nominal, e vice-versa.</p><p>Ex.: É necessário que todos colaborem. É necessária a colaboração de todos. Quero o respeito do</p><p>grupo. Quero que o grupo me respeite.</p><p>5) Omissão de termos facilmente subentendidos.</p><p>Ex.: Nós desejávamos uma missão mais delicada, mais importante. Desejávamos missão mais deli-</p><p>cada e importante.</p><p>6) Mudança de ordem dos termos no período.</p><p>Ex.: Lendo o jornal, cheguei à conclusão de que tudo aquilo seria esquecido após três ou quatro me-</p><p>ses de investigação. Cheguei à conclusão, lendo o jornal, de que tudo aquilo, após três ou quatro</p><p>meses de pesquisa, seria esquecido.</p><p>7) Mudança de voz verbal</p><p>Ex.: A mulher plantou</p><p>uma roseira em seu jardim. (voz ativa) Uma roseira foi plantada pela mulher em</p><p>seu jardim. (voz passiva analítica)</p><p>Obs.: Se o sujeito for indeterminado (verbo na 3ª pessoa do plural sem o sujeito expresso na frase),</p><p>haverá duas mudanças possíveis.</p><p>Ex.: Plantaram uma roseira. (voz ativa) Uma roseira foi plantada. (voz passiva analítica)</p><p>Plantou-se uma roseira. (voz passiva sintética)</p><p>8) Troca de discurso</p><p>Ex.: Naquela tarde, Pedro dirigiu-se ao pai dizendo: - Cortarei a grama sozinho. (discurso direto) Na-</p><p>quela tarde, Pedro dirigiu-se ao pai dizendo que cortaria a grama sozinho. (discurso indireto)</p><p>9) Troca de palavras por expressões perifrásticas (vide perífrase, no capítulo seguinte) e vice-versa</p><p>Ex.: Castro Alves visitou Paris naquele ano. O poeta dos escravos visitou a cidade luz naquele ano.</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS</p><p>16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>10) Troca de locuções por palavras e vice-versa:</p><p>Ex.: O homem da cidade não conhece a linguagem do céu. O homem urbano não conhece a lingua-</p><p>gem celeste.</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Novo Acordo Ortográfico</p><p>Guia Prático Da Nova Ortografia</p><p>O Que Mudou?</p><p>Esteja atento às alterações realizadas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, vigente desde</p><p>2009 (no Brasil, seu uso passou a ser obrigatório em 2016).</p><p>1 - Acento Agudo</p><p>O acento agudo desapareceu em três casos:</p><p>a) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oidas palavras</p><p>paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima). Exemplos:</p><p>idéia -> ideia</p><p>geléia -> geleia</p><p>bóia -> boia</p><p>jibóia -> jiboia</p><p>Mais exemplos: alcaloide, alcateia, apoio, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia,</p><p>estreia, heroico, joia, odisseia, onomatopeia, paranoia, plateia, proteico, etc.</p><p>Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas</p><p>as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu,</p><p>troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu. Exemplos:</p><p>papéis</p><p>chapéus</p><p>troféu</p><p>b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que</p><p>pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja:</p><p>baiúca-> baiuca</p><p>bocaiúva-> bocaiuva</p><p>feiúra -> feiura</p><p>cheiínho -> cheiinho</p><p>saiínha -> saiinha</p><p>Taoísmo -> Taoismo</p><p>Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento</p><p>permanece. Exemplos:</p><p>tuiuiú, Piauí.</p><p>c) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses</p><p>casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e redarguir. Observe:</p><p>argúis -> arguis</p><p>argúem-> arguem</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>redargúis -> redarguis</p><p>redargúem -> redarguem</p><p>Enfatizando a linguagem escrita, juntamente com todas as particularidades específicas que a mesma</p><p>apresenta, torna-se de fundamental importância nos atermos às novas mudanças que ocorreram na</p><p>Língua Portuguesa no que se refere à ortografia.</p><p>A partir do dia 1º de janeiro de 2009 entrou em vigor o Novo Acordo Ortográfico, e este trouxe</p><p>algumas alterações significativas quanto à acentuação, acréscimo de algumas letras que vieram</p><p>compor o nosso alfabeto, extinção total do trema, entre outras.</p><p>Como toda mudança implica em adequação, é normal sentirmos algumas dificuldades diante da</p><p>mesma. Todavia, é essencial buscarmos suporte bibliográfico, seja no dicionário ou em livros didáticos,</p><p>para o quanto antes nos adequarmos às novas exigências.</p><p>Com o objetivo de estabelecermos uma familiaridade maior sobre estas mudanças, observaremos a</p><p>seguir algumas pontuações:</p><p>* O nosso alfabeto, que antes era composto por 23 letras, atualmente possui 26,pois as letras K, W e</p><p>Y passaram a incorporá-lo.</p><p>Sua utilização se faz presente na grafia de nomes próprios, tais como Yara, Kátia, entre outros, como</p><p>também para especificarmos unidades de medida como Kg, Km, Watts.</p><p>- O acento diferencial utilizado para distinguir algumas palavras como para (verbo parar) de para</p><p>(preposição), não existe mais.</p><p>Fato semelhante acontece com os demais vocábulos:</p><p>Pera (substantivo) e pera (preposição)</p><p>Pelo (substantivo) e pelo (preposição)</p><p>- As formas verbais pertencentes a terceira pessoa do plural referente aos verbos:</p><p>Crer – ler – dar – ver, não recebem mais o acento circunflexo.</p><p>Assim como os substantivos:</p><p>enjoo – voo – perdoo (forma verbal)</p><p>- Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas.</p><p>assembleia – colmeia – jiboia – joia – heroico</p><p>- O acento permanece nas oxítonas terminadas éu(s) , ói(s), e éis(s). Veja:</p><p>chapéu (s) – troféu(s) – herói(s) – anéis - fiéis</p><p>- Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de</p><p>um ditongo.</p><p>feiura – bocaiuva - Sauipe</p><p>- Observação importante: O acento permanece se a palavra for oxítona e o (i) ou (u) estiverem</p><p>no final ou seguidos de (s). Observe:</p><p>Piauí – tuiuiú (s)</p><p>- O (i) ou (u) tônicos dos hiatos, não antecedidos de ditongos também continuarão acentuados.</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>saída – juíza – saúde - graúna</p><p>- Quanto ao emprego do hífen, há algumas regras específicas, tais como:</p><p>- Algumas perderam o hífen, como é o caso de:</p><p>paraquedas – mandachuva – pé de moleque</p><p>- Em palavras terminadas por uma vogal e iniciadas pelas consoantes “r” ou “s”.</p><p>Antes – ante-sala, auto-retrato, anti-social, ultra-sonografia, extra-seco</p><p>Agora – antessala, autorretato, antissocial, ultrassonografia, extrasseco</p><p>Embora o hífen ainda permaneça nos prefixos terminados pela letra “r” e iniciados por ela</p><p>mesma:</p><p>hiper-resistente – super-realista – inter-regional</p><p>- Nas palavras em que os prefixos terminam em vogal, acompanhadas por outra com a mesma</p><p>vogal, acrescenta-se o hífen:</p><p>Antes – microondas, microônibus, antiinflamatório</p><p>Agora – micro-ondas, micro-ônibus, anti-inflamatório.</p><p>Reforma Ortográfica</p><p>O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa passou a vigorar no Brasil a partir de 2009. No</p><p>entanto, houve um período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o</p><p>qual coexistiram a norma ortográfica em vigor e a nova norma estabelecida. Agora oficial, a reforma é</p><p>meramente ortográfica: diz respeito à língua escrita, não à língua falada.</p><p>Dúvidas como o uso do hífen, do trema e do acento serão esclarecidas, pois podem ser tema de</p><p>questões de linguagens, além da redação do Enem e de outros vestibulares, que cobram as novas</p><p>regras, promulgadas pelo Decreto nº 6.583/2008.</p><p>Acentuação</p><p>Monossílabos tônicos: acentuam-se os terminados em a(s), e(s), o(s) e em ditongos éi(s), éu(s) e</p><p>ói(s). Exemplos: pá, pé, vê, tê-lo, só, méis, céu, sóis.</p><p>Usa-se acento gráfico em palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens) e nos ditongos</p><p>abertos éi(s), eu(s), oi(s). Exemplos: está, prevê, café, ele retém, eles retêm, reféns, também, ninguém,</p><p>chapéu(s), herói(s), anéis.</p><p>Paroxítonas terminadas em i(s), u(s), l,r,n,x, um(uns), ã(s), ão(s), on(s), ps recebem acento. Exemplos:</p><p>júri, tênis, vírus, amável, caráter, tórax, álbum, álbuns, órfã, órgão, próton, bíceps.</p><p>Todas as proparoxítonas são acentuadas. Exemplos: Câmara, lâmpada, falássemos, sonâmbulo.</p><p>Ditongos ei, oi, eu abertos são acentuados. De acordo com a nova reforma ortográfica, esses</p><p>ditongos não são acentuados nas palavras paroxítonas. Exemplos: ideia, estreia, paranoia, geleia,</p><p>assembleia, androide, etc.</p><p>Hiatos i(s), u(s) são acentuados. Exceção: quando seguido de nh na sílaba seguinte.Exemplos:</p><p>saída, caíste, saúde; não há acento em rainha, bainha, moinho. Fim do acento gráfico nas paroxítonas</p><p>em que as vogais i e u formam hiato com um ditongo. Exemplo: feiura, baiuca.</p><p>De acordo com a nova ortografia, não são mais acentuadas as vogais dobradas em voo, enjoo,</p><p>abençoo, eles creem, eles leem, eles veem.</p><p>Acento diferencial: o verbo "pôr" é acentuado para diferenciar-se da preposição "por"; a forma verbal</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>"pôde" (pretérito perfeito) diferencia-se de "pode" (presente do indicativo). Exemplos: Vou pôr o livro na</p><p>estante ≠ Passei por diversos monumentos. Ontem ele não pôde jogar futebol. ≠Hoje há condições de</p><p>jogar.</p><p>Obs.: De acordo com a nova reforma ortográfica, o trema deixou de existir na língua portuguesa. Ele é</p><p>mantido apenas em palavras estrangeiras, como Müller e mülleriano, por exemplo.</p><p>Uso Do Hífen</p><p>Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e</p><p>cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade</p><p>sintagmática e semântica. Exemplos: arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, guarda-noturno, norte-</p><p>americano, luso-brasileira, sul-africano, segunda-feira, azul-escuro.</p><p>Obs.: certos compostos grafam-se aglutinadamente: girassol, pontapé, paraquedas, entre outros. É</p><p>preciso lembrar também que o hífen é usado para separar palavras no fim da linha (translineação) e</p><p>unir pronomes átonos e verbos. Exemplos: evitá-la-ei, contei-lhe.</p><p>Emprega-se o hífen nos topônimos (nomes próprios que designam lugares) compostos, iniciados pelos</p><p>adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo. Exemplos:</p><p>Grã-Bretanha, Passa-Quatro, Entre-os-Rios, Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes. Outros</p><p>topônimos escrevem-se separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte.</p><p>Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas,</p><p>estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento. Exemplos: couve-flor, feijão-verde,</p><p>cobra-d’água, bem-te-vi. É importante lembrar que o hífen também é usado nos compostos entre cujos</p><p>elementos há apóstrofe, como no exemplo acima: cobra-d’água.</p><p>Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem. Exemplos: além-</p><p>mar, aquém-Pirineus, recém-casado, sem-cerimônia, sem-teto.</p><p>O hífen é usado nos compostos com os advérbios bem e mal, quando estes formam com o elemento</p><p>que se lhe segue uma unidade sintagmática e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto, o</p><p>advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com palavras começadas por</p><p>consoante. Eis alguns exemplos das várias situações: bem-estar, bem-humorado, mal-afortunado,</p><p>mal-humorado, bem-criado (malcriado), bem-nascido (malnascido), bem-visto (malvisto).</p><p>Nas formações com prefixos, emprega-se o hífen quando:</p><p>O 1º elemento termina por vogal e o 2º elemento começa por vogal idêntica ou por h: anti-</p><p>inflamatório, micro-ondas, semi-interno, auto-hipnose.</p><p>O prefixo termina em r (hiper-, inter-, super-) e o 2º elemento é iniciado por h ou r: hiper-requintado,</p><p>inter-regional, super-homem.</p><p>O prefixo termina com b (ab-, ob-, sob-, sub-) ou d (ad-) e o segundo elemento é iniciado por b ou r:</p><p>sub-base, ad-renal. Exceção: adrenalina, adrenalite.</p><p>Depois de elementos como pós-, pré-, pró-, soto-, sota-, vice-, ex- (condição anterior): pós-graduação,</p><p>pré-escolar, pró-ativo, vice-reitor, soto-almirante, ex-presidente.</p><p>Não se emprega o hífen:</p><p>a) nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s,</p><p>devendo essas consoantes duplicar-se, prática já generalizada em palavras deste tipo pertencentes</p><p>aos domínios científico e técnico. Assim: antirreligioso, contrarregra, extrarregular, minissaia, tal como</p><p>biorritmo, eletrossiderurgia, microssistema, entre outras.</p><p>b) nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal</p><p>diferente, prática também adotada para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducação,</p><p>extraescolar, autoestrada, plurianual, agroindustrial, infraestrutura, aeroespacial, entre outras.</p><p>Breves dicas para a utilização da vírgula dentro da Nova Ortografia!</p><p>O anúncio do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa gerou muitas dúvidas, sendo uma das</p><p>mais comuns em relação à extensão do mesmo. Mas, afinal, o que muda com a nova ortografia?</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>Em linhas gerais, podemos dizer que o acordo unificará a grafia de algumas palavras, além de regular</p><p>questões referentes à acentuação gráfica, separação silábica e uso do hífen (para citar as principais</p><p>mudanças). Embora tenha sido muito comentado e gerado algumas polêmicas, a mudanças não será</p><p>radical: a nova ortografia mudará a grafia de apenas 0,5% das palavras em português de raiz brasileira</p><p>e 4% daquelas de raiz europeia. O acordo também prevê a eliminação do trema e a ampliação oficial</p><p>do alfabeto de 23 para 26 letras, incorporando o K, Y e W.</p><p>Em relação à pontuação e outros aspectos, o acordo não propõe alterações ou ajustes, atendo-se</p><p>mesmo à grafia das palavras. Logo, o uso da vírgula e de outros sinais de pontuação permanece</p><p>inalterado. Para você que ainda assim tem dúvidas sobre o uso da vírgula, vamos ajudá-lo mostrando</p><p>as regras básicas de pontuação neste caso.</p><p>Quando o assunto é vírgula, tão importante quanto saber quando usá-la é saber quando não usá-la. A</p><p>vírgula é usada para separar termos que aparecem juntos numa frase ou oração, mas representam</p><p>unidades sintáticas distintas.</p><p>Por essa razão não se separa por vírgula o sujeito do predicado nem verbo e o substantivo de</p><p>seus</p><p>complementos.</p><p>Ex: João e Maria / sempre quiseram ir à Disney.</p><p>Sujeito Predicado</p><p>Ex: Ontem / fomos / ao teatro.</p><p>Verbo Objeto Indireto</p><p>Também não se usa vírgula para separar frases, orações ou palavras ligadas por e, ou e nem.</p><p>Ex: Chegaram de viagem e sequer ligaram para avisar.</p><p>Estou em dúvida entre usar o vestido verde ou o azul.</p><p>Estava tão cansado que não fui à academia nem ao supermercado ontem.</p><p>Além do exemplo mais corriqueiro do uso da vírgula para separar palavras de uma mesma classe</p><p>gramatical que não formam uma unidade sintática – “tomate, cebola, alface” ou “correr, pular, dançar” –</p><p>esta pontuação também é usada para isolar as seguintes partículas:</p><p>Vocativo</p><p>Ex: Não se esqueça de ir ao banco hoje, Lorena.</p><p>Crianças, silêncio!</p><p>Aposto</p><p>Ex: Marta, uma grande amiga, passará as férias em Paris este ano.</p><p>Nomes De Datas</p><p>Ex: Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1995.</p><p>Locuções Explicativas</p><p>Ex: Porcos são onívoros, ou seja, alimentam-se de carne e vegetais.</p><p>Sobre O Hífen</p><p>Vamos ao que realmente interessa. Com certeza você já deve ter feito esta pergunta para você</p><p>mesmo! Quantas vezes você já parou de escrever com o seu lápis ou caneta quando chegou a hora de</p><p>utilizar o hífen? Imagino que muitas vezes. É muito fácil dizer que ao empregarmos o hífen não deveria</p><p>existir sombra de dúvidas quanto a usar ou não usar o hífen, mas tornar isto um fato está longe da</p><p>realidade!</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>O HÍFEN é tão importante e necessário no novo acordo ortográfico, e por ser um sinal gráfico se</p><p>associa a um relacionamento próximo com ocorrências na nossa língua. Em uma forma bem mais</p><p>simples, podemos dizer simplesmente que o hífen serve para a ligação de palavras compostas como</p><p>por exemplo ex‐detento, couve‐flor e serve também para unir pronomes átonos a verbos como por</p><p>exemplo mostraram‐me; vê‐lo‐ei e assim por diante.</p><p>Dentro de todas, tantas, diversas, muitas, cansativas e outras mudanças dentro da Nova Reforma</p><p>Ortográfica, obtivemos algumas mudanças em relação ao seu uso e como melhor aplica-lo.</p><p>Por esta razão, vamos descrever abaixo algumas das melhores formas de aplicação para entender</p><p>como utilizar e aplicar tais novos conceitos, trazendo para este caso a comparação entre casos de</p><p>como are antes e depois da nova reforma ortográfica.</p><p>Podemos observar o seguinte:</p><p>Alguns momentos, razões, necessídades ou circunstâncias linguísticas em que deve ocorrer o</p><p>emprego ou uso correto do hífen são:</p><p># O hífen passa a ser usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa</p><p>com a mesma vogal.</p><p>Antes Depois</p><p>antiinflamatório anti-inflamatório</p><p>antiinflacionário anti-inflacionário</p><p>microondas micro-ondas</p><p>microorganismo micro-organismo</p><p>É importante ressaltar que esta regra possui algumas exceções já estipuladas antes do acordo.</p><p>Exemplo = auto-observação – auto-ônibus – contra-atacar</p><p>Temos outras regras e exeções porem não vamos discutir sobre as mesmas hoje, porem caso tenha</p><p>perguntas deixe nos comentários abaixo.</p><p>Agora vamos ver momentos, razões, necessídades ou circunstâncias linguísticas em que não</p><p>se emprega o hífen:</p><p># A utilização do hífen não é mais necessária quando temos um prefixo que termina em vogal e</p><p>onde a sua a segunda palavra venha á começar por uma vogal diferente.</p><p>Vamos observar casos de antes e depois =</p><p>Antes Depois</p><p>auto-avaliação autoavaliação</p><p>auto-escola autoescola</p><p>auto-estima autoestima</p><p>co-autor coautor</p><p>infra-estrutura infraestrutura</p><p>semi-árido semiárido</p><p>É importante informar que esta regra recem criada tem o objetivo de padronizar exceções</p><p>existentes antes mesmo do acordo. Como por exemplo:</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p>aeroespacial – antiamericano – socioeconômico…</p><p>Em algumas palavras já estipuladas devido a perca de composição, não utilizam mais o hífen,</p><p>como por exemplo:</p><p>Antes Depois</p><p>manda-chuva mandachuva</p><p>pára-quedas paraquedas</p><p>pará-quedista paraquedista</p><p>Algumas Outra Regrinhas Que Lhe Ajudarão Muito:</p><p>Quando tivermos palavras que venhan começar com “r” ou “s” onde o seu mesmo prefixo possui o</p><p>termino em vogal, devemos retirar o hífen e duplicar as suas consoantes, como nos exemplos abaixo:</p><p>Antes Depois</p><p>ante-sala antessala</p><p>anti-rugas antirrugas</p><p>anti-social antissocial</p><p>auto-retrato autorretrato</p><p>extra-sensorial extrassensorial</p><p>contra-reforma contrarreforma</p><p>supra-renal suprarrenal</p><p>untra-secreto untrassecreto</p><p>ultra-som ultrassom</p><p>No Brasil, somente 0,6% (aprox) das palavras serão afetadas. Veja abaixo as mudanças:</p><p>Trema</p><p>Deixará de existir em todas as palavras (ex: lingüiça será escrito como “linguiça”), com exceção para</p><p>nome próprios</p><p>Hífen</p><p>Não será mais usado nos seguintes casos:</p><p> Quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal</p><p>diferente (Ex: extra-escolar será escrito como) “extraescolar”;</p><p> Quando o segundo elemento começar com r ou s. Nesse caso, a primeira letra do segundo elemento</p><p>deverá ser duplicada (Ex: anti-semita e contra-regra serão escritos como “antissemita” e “contrarregra”;</p><p>Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro</p><p>elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e</p><p>antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”.</p><p>Acento Diferencial</p><p>Não se usará mais o acento para diferenciar:</p><p>NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO</p><p>8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR</p><p> “pêra” (substantivo – fruta) e “pera” (preposição arcaica)</p><p> “péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)</p><p> “pára” de “para” (preposição)</p><p> “pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)“pólo” (substantivo) de “polo” (combinação</p><p>antiga e popular de “por” e “lo”)</p><p>Acento Circunflexo</p><p>Deixará de existir em:</p><p> palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)</p><p> terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver</p><p>(ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)</p><p>Acento Agudo</p><p> Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e</p><p>“jiboia”.</p><p> Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e</p><p>“baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”</p><p> Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido</p><p>de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe</p><p>(apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem</p><p>Alfabeto</p><p>O alfabeto agora contará com as letras “k”, “w” e “y”, somando um total de 26 letras</p><p>O objetivo de adiar a vigência do novo Acordo Ortográfico visa a alinhar o cronograma</p><p>brasileiro com o de outros países e dar um maior prazo de adaptação às pessoas.</p><p>A vigência obrigatória do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi adiada pelo governo</p><p>brasileiro por mais três anos. A implementação integral da nova ortografia estava prevista para 1º de</p><p>janeiro de 2013, contudo, o Governo Federal adiou para 1º de janeiro de 2016, prazo estabelecido</p><p>também por Portugal.</p><p>Existem muitos mitos e inverdades a respeito da nova ortografia. Tem gente por aí dizendo que não se</p><p>usa mais acento nenhum. Outros dizendo que teremos que mudar o modo de falar algumas palavras</p><p>pelo fato de alguns acentos terem sido eliminados como o trema de linguica.</p><p>Vamos todos tomar cuidado com essas falsas e equivocadas afirmações. Não tem nada disso que não</p><p>se usa mais acento. O que mudou foi apenas o trema e o acento agudo dos ditongos abertos das</p><p>palavras paroxítonas.</p><p>Quanto a termos que mudar a forma de pronunciar, existe mais um grande equívoco. A mudança é</p><p>ortográfica, ou seja, é na escrita e não na fala.</p><p>Não se pode negar que há contradições</p>