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<p>UNIVERSIDADE LÚRIO</p><p>FACULDADE DE ENGENHARIA</p><p>Departamento de Geologia</p><p>Introdução Mineralogia</p><p>Aula 2.</p><p>Pemba, Agosto de 2024</p><p>Aplicação da mineralogia</p><p>cartografar as formações rochosas,</p><p>os depósitos minerais,</p><p>as feições estruturais da crosta terrestre</p><p>submeter os espécimes que colecionou a exame mi- nucioso no laboratório, usando as técnicas do químico e do físico</p><p>Mineralogia descritiva</p><p>Elementos. Cêrca de 20 elementos se encontram como mi-nerais sob forma não combinada, dizendo-se que ocorrem noestado nativo.</p><p>Sulfetos. Esta classe consiste, na maior parte, em combinaçóes de vários metais com enxofre, selênio ou telúrio. A maioria dos minérios metálicos estáo nesta classe. Exemplo, galena, PbS.</p><p>Mineralogia descritiva</p><p>Sulfossais. Os minerais compostos de chumbo, cobre ou prata em combinação com enxofre e antimônio, arsênico ou bismuto são incluídos na classe dos sulfossais. Exemplo, enargita, CusAsS4.</p><p>Oxidos simples e múltiplos. Os minerais desta classe contêm um metal em combinação com o oxigênio. Exemplo, hematita, Fe,O:,</p><p>Mineralogia descritiva</p><p>Hidróxidos. Os óxidos minerais contendo água ou a oxi- drila (OH), como radical importante, estão incluídos nesta classe. Exemplo, brucita, Mg(OH)2.</p><p>Halóides. Esta classe inclui os cloretos, fluoretos. brometo? e iodetos naturais. Exemplo, fluorita. CaF,.</p><p>Carbonatos. Nesta classe, estáo os minerais, cujas fórmulas incluem o radical carbonato, COs. Exemplo, calcita, Caco3</p><p>Mineralogia descritiva</p><p>Silicatos. Os silicatos formam a classe química máxima en- tre os minerais. Contêm vários elementos, dos quais os mais comuns são o sodio, o potássio, calcio ,o magnésio, o alumínio e o ferro, em combinação com o silício e o oxigênio, formando frequentemente estruturas químicas muito complexas</p><p>Ocorrência de ouro</p><p>A principal fonte de ouro são os chamados filões hidrotermais de quartzo aurífero onde, juntamente com a pirita e outros sulfetos, se depositou o ouro a partir de soluções ascendentes que continham os minerais.</p><p>Na superfície da Terra e próximo dela, os sulfetos contendo ouro oxidam-se naturalmente, libertando o ouro e tornando fácil sua extraçáo.</p><p>Ocorrência de ouro</p><p>Quando os filões que contêm ouro são submetidos à açáo do tempo, o ouro liberado ou permanece no manto do solo, ou é levado para os riachos vizinhos.</p><p>No solo, ocorre uma concentração residual e nos riachos formam-se depósitos denominados "pláceres", ou aluviks de minérios. Por causa de sua densidade relativa alta, separa-se o ouro mecânicamente das areias e cascalhos mais leves do leito dos riachos.</p><p>Dêste modo, ocorre uma concentraçao atrás das irregularidades que se projetam do leito do riacho e nas cavidades, e forma-se um "pláccr" de ouro.</p><p>Processamento de ouro</p><p>Encontra-se o ouro em pcpitas e grãos redondos ou achatados. Lâminas muito finas de ouro podem ser levadas a Iongas distâncias pelas correntes.</p><p>Pode recuperar-se o ouro da aluvião pelo bateamento das areias e lavagem posterior para a concentração dos minerais pesados, dos quais será possível separar o ouro fàcilmente</p><p>Uso de ouro</p><p>O principal uso do ouro é o de ser um padrão monetário. Outros usos:</p><p>Joalharia,</p><p>Instrumentos Científicos,</p><p>Galvanoplastia,</p><p>Falha De Ouro E Na Odontologia.</p><p>PRATA - Ag</p><p>Propriedades físrcas. D 2%-3. d 10,5 quando pura, 10-12 quando impura.</p><p>Maleável e dúctil. Brilho metálico. CÔr branco da prata, manchado muitas vêzes de castanho ou de prêto-acinzentado. Composiçao Prata, contendo frequentemente mercúrio, cobre e ouro ligados, mais raramente traços de platina, antimônio .e bismuto</p><p>PRATA - Ag</p><p>Ocorrência. A prata nativa está distribuída amplamente em pequenas quantidades, principalmente na zona oxidada dos depósitos do minério.</p><p>Os grandes depósitos resultam de soluções hidrotermais: prata nativa com sulfetos e outros minerais de prata, com minerais de cobalto e níquel e com a uranite.</p><p>USO- PRATA - Ag</p><p>A prata é usada para propósitos ornamentais, cunhagem e prateação. Liga-se ordinàriamente com o cobre. A moeda padrão de prata nos Estados Unidos contém uma parte de cobre para nove partes de prata.</p><p>COBRE - Cu</p><p>Propriedades físicas. D 2%-3. d 8.9. Altamente dúctil e maleável. Fratura serrilhada. Côr: vermelho do cobre sôbre superfície recente, usualmente escuro, com brilho apagado.</p><p>Ocorrência. Distribui-se o cobre nativo amplamente em filões de cobre, mas usualmente em pequenas quantidades.</p><p>Encontra-se comumente, nas zonas oxidadas dos depósitos de cobre, associado com a cuprita, malaquita e azurita.</p><p>Uso. COBRE - Cu</p><p>Os sulfetos de cobre são hoje os principais minérios do metal. Usa-se o cobre principalmente para fins elftricos, especialmente sob a forma de fios.</p><p>Usa-se tambem amplamente em ligas, como o latáo (cobre e zinco), o bronze (cobre e estanho com algum zinco) e prata alemã (argent5o) (cobre, zinco e níquel).</p><p>enxofre</p><p>Ocorrência. O enxofre ocorre muitas vêzes nas bordas das cra- teras dos vulcões extintos ou ativos, ou próximo delas, onde se depo- sitou dos gascs emanados das fumarolas.</p><p>Uso. Usa-se o enxofre na indústria química principalmente na fabricação do ácido sulfúrico. Usa-se também nos fertilizantes, inseti- cidas, explosivos, produtos de alcatrão de. hulha, borracha e na pre- paracão da polpa de madeira para a fabricação de papel.</p><p>Grafite</p><p>Composiçâo. Carbono. Alguma grafita é impura, contaminada pelo óxido de ferro, argila ou outros minerais.</p><p>Aspectos diagnósticos. A grafita é reconhecida por sua cor, na- tureza laminada e maciez. Distingue-se da molibdenita por sua cor ne- gra (a molibdenita tem uma tonalidade azul). Na porcelana despo- lida, a grafita deixa um traço negro (a molibdenita um traço esver- deado</p><p>Ocorréncia de grafite</p><p>Ocorréncia. A grafita ocorre mais comumente nas rochas me- tamórficas, como calcários cristalinos (mármores), xistos e gnaisses. Pode ser encontrada em placas cristalinas grandes na rocha, ou disse- minada em pequenas escamas em quantidade suficiente para formar uma proporção considerável da rocha.</p><p>A grafita pode ter sido formada nestes veios a partir dos hidrocarbetos nêles introduzidos durante o metamorfismo da região, e derivados das rochas circunvizinhas contendo carbono.</p><p>A grafita ocorre ocasionalmente como constituinte original das rochas ígneas, como os basaltos.</p><p>Uso.</p><p>Usa-se na fabricação de cadinhos refratários para as in- dústrias do aço, do latão e do bronze.</p><p>fabricação de cadinhos. Usa-se amplamente, quando misturada com óleo, como lubrificante.</p><p>Misturada com argila fina, forma a mina do lápis, provindo de Sonora, no México, muita da grafita usada para êste fim nos Estados Unidos.</p><p>Emprega-se também na fabricação de tinta para a proteção de estruturas de ferro e de aço. Usa-se no revestimento de moldes de fundição, em baterias, elé- trodos, estufas e em electrotipia</p><p>- - PIRITA - FeS2</p><p>Aspecros diagnotisco . Distingue-se da calcopirita pela sua cor mais pálida e pelo fato que não pode ser riscada pelo aço.</p><p>Os filóes de pirita estão recobertos usualmente por um depósito celular de limonita, denominado gossan.</p><p>As rochas que contém pirita são impróprias para construções porque a pronta oxidação da- quele mineral serviria não só para desintegar a rocha, mas também para manchá-la, com o óxido de ferro prodiizido.</p><p>Ocorrência. A pirita é o sulfeto mais comum e disseminado. Formou-se tanto nas temperaturas altas como baixas, mas as massas maiores se formaram provavelmente em temperatura alta.</p><p>Ocorre como segregação magmática direta e como um mineral acessório na rocha ígnea, também em depósitos de filões e metamórficos de contato.</p><p>A pirita é um mineral comum nas rochas sedimentares, sendo tanto de origem primária como secundária. Está associada com muitos minerais, sendo encontrada, no entanto, mais frequentemente, com a calcopirita, a esfalerita e a galena.</p><p>Corindo Al,2O</p><p>Crisfalografia. Hexagonal-R; escalenoédrica. Cristais usualmen- te prismáticos no hábito ou em pirâmides hexagonais pontiagudas</p><p>Ocorrencia</p><p>O coríndon é acessório nas rochas metamórficas, tais como calcário cristalino,</p><p>mica xisto e gnaisse.</p><p>constituinte primário de certas rochas ígneas; usualmente as deficientes em sílica, como os sienitos e nefelina sienitos.</p><p>Pode ser encontrado em grandes massas na zona que separa os peridotitos das rochas encaixantes adjacentes.</p><p>Ocorrência</p><p>Está disseminado em pequenos cristais em certos diques de lamprófiros, encontrando-se em grandes cristais nos pegmatitos. Encontrado fre- quentemente em cristais e seixos rolados, em solos detríticos e nas areias das águas correntes, em que se preservou por sua dureza e inércia química.</p><p>Ocorrência</p><p>Os ruhis são encontrados "in situ" no calcário.</p><p>Os rubis do Sião encontram-se perto de Ban-kok.</p><p>no Gôlfo do Sião, onde ocorrem em unia argila, derivada da decomposição de um ba- salto.</p><p>com outras pedras preciosas, nos cascalhos dos rios. Nos Estados Unidos, encontraram-se alguns rubis nos cascalhos e em conexão com os grkdes depósitos de corín- don da Carolina do Norte.</p><p>Uso.</p><p>Como pedra preciosa.</p><p>O rubi vermelho intenso é uma das gemas mais valiosas, superando-a sòmente a esmeralda.</p><p>A safira azul é também valiosa e as pedras de outras cores se vendem por bons preços.</p><p>As pedras com qualidade de gemas usam-se na relo- joaria e, como rolamentos, nos instrumentos científicos.</p><p>Usa-se o coríndon como um abrasivo, seja moído a partir do material maciço, puro, seja em sua forma impura, como esmeril.</p><p>HEMATITA - Feros</p><p>Ocorrência. A hematita é um mineral amplamente distribuído em rochas de todas as idades e forma o minério de ferro mais abun- dante e importante.</p><p>Pode ocorrer como produto de sublimasão em conexão com as atividades vulcânicas. Ocorre nos depósitos meta- mókicos de contato e, como mineral acessório, nas rochas ígneas feldspáticas, tais como o granito.</p><p>ILMENITA - FeTiO:$</p><p>Aspectos diagnósficos. A ilmenita-pode distinguir-se da hema- tita por seu traço, e da magnetita porque lhe falta magnetismo forte. Nos casos duvidosos, como nos intercrescimentos com a magnetita, é necessário recorrer-se a ensaios químicos.</p><p>Ocorrência. A ilmenita ocorre em camadas e em massas lenticulares encaixadas no gnaisse e em outras rochas metamórficas cristalinas.</p><p>FRQ em filões como um produto de segregação magmática. Associada com a magnetita. Ocorre também como mineral acesssório nas rochas ígneas. Um dos constituintes das areias pretas, associada com a magnetita, o rutí- lio. o zircão e a monazita.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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