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<p>PASSO 03 DA TRANSIÇÃO – MOBILIZAÇÃO PARA ORAÇÃO</p><p>CADERNO DEVOCIONAL – 21 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO</p><p>ORAÇÃO</p><p>A oração é um dos maiores recursos que a Igreja possui, aliás, é a força motriz. Ela é o meio mais eficaz, disponível, hoje, de preparar o caminho do Senhor. Praticando a oração, podemos influenciar mais pessoas para Deus e ter um desempenho maior no avanço da causa de Cristo do que qualquer outra maneira. A Bíblia diz que a oração de um justo é poderosa e eficaz (Tg 5:16), citando que Elias Orou para não chover e depois orou para que a chuva viesse.</p><p>Por meio da oração nós podemos: (i) entrar na sala do trono, abrir o nosso coração e expor a Deus o que sentimos e necessitamos (Sl 88:13,119:169); (ii) entrar em casas, hospitais, repartições e tribunais; firmar as mãos de um cirurgião, ministrar conforto a alguém aflito, entrar no quarto de um governante e suplicar que ele receba sabedoria, pois cooperamos com Deus (1 Co 3:9); (iii) resistir e derrotar Satanás (Tg 4:7); (iv) transcender as leis da natureza (Êx 14:15); (v) obter ajuda dos anjos (Hb 1:14) e (vi) abençoar as pessoas (Lc 24:50).</p><p>Deus escolheu executar muitos de Seus propósitos com a nossa cooperação usando a oração. Não podemos nunca nos esquecer disso. Esse é o grande segredo da oração. Podemos cooperar com Deus em qualquer lugar, tempo e tipo de necessidade.</p><p>Quando ensinou seus discípulos a orar (Mt 6:9-10), Jesus estabeleceu esse princípio. Ele nos exortou a pedirmos que o Reino de Deus se estabeleça e que a vontade de Deus seja feita na terra como no céu. Se é plano de Deus que isso aconteça, por que precisamos pedir? Porque somos cooperadores de Deus, conforme declarou Paulo (1 Co 3:9).</p><p>Jesus reforçou esse princípio, quando declarou que a Igreja tem o poder de ligar e desligar (Mt 18:18). O sentido de ligar é permitir, autorizar. Assim, a Igreja coopera com Deus na terra.</p><p>JEJUM</p><p>Na Palavra de Deus, o jejum está ligado à abstenção de alimentos para finalidades espirituais; não é greve de fome com finalidade de barganhar com Deus e “merecer” sua benção; não é dieta para propósitos físicos, mas é para nos concentramos em objetivos espirituais.</p><p>Muitas pessoas não gostam do jejum porque o associam a práticas ascéticas extremistas da idade média, ou ao farisaísmo, ou porque o associam a algum tipo de penitência, ou simplesmente porque tem medo de terem problemas físicos como dores de cabeça, fraqueza ou tonturas.</p><p>Mas o fato é que a oração e o jejum são extremamente benéficos para a vida do crente. Jesus praticou-os e fortemente recomendou-os aos seus discípulos. Quando tratou do jejum, Jesus se preocupou com a questão da verdadeira motivação (Mateus 6.16-18). Não podemos pensar que o jejum tenha poder de mudar a Deus ou forçá-lo a fazer algo que Ele já não disse que faria.</p><p>Precisamos entender que o jejum está centrado em Deus, é para buscá-lo, para adorá-lo e para nos dedicarmos totalmente a Ele e a experimentarmos a sua vontade para nós. A profetiza Ana adorava com jejuns (Lc 2.37), os profetas e mestres da igreja de Antioquia jejuavam (At 13.2), Deus pergunta para quem jejuamos (Zc 7.5), o jejum é instrumento para a disciplina do corpo (1Co 9.27), é uma forma poderosa de nos humilharmos diante de Deus (Sl 35.13, Is 58.9, 14) e Jesus ainda declarou que esperava que seus discípulos jejuassem (Mt 9.15).</p><p>Encontramos na Bíblia vários tipos de jejum. É desejável se definir previamente o tempo do jejum. Para aqueles que não jejuam com frequência, sugere-se começar progressivamente. Se o jejum for prolongado, sugere-se também que a volta seja progressiva.</p><p>MENSAGEM 01</p><p>FUGINDO DE DEUS</p><p>A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor. (Jn 1:1-3)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Não parece estranho um profeta, um homem usado por Deus, fugir da presença de Deus? Por que Jonas tomou essa atitude? Essa também não tem sido a nossa postura?</p><p>Será que temos fugindo de Deus e de sua vontade? Às vezes, temosa sensação que a confusão em que a nossa vida se encontra está relacionada à nossa atitude de fuga?</p><p>Você sabia que os primeiros seres criados por Deus também agiram da mesma maneira que Jonas? O relato bíblico diz que Adão e sua mulher, logo após terem pecado e percebido que estavam nus, esconderam-se da presença do Senhor (Gn 3:8). É incrível, tanto Jonas quanto Adão e Eva e todos nós sabemos que podemos fugir ou mesmo nos esconder de Deus, mas é impossível fugir de Sua presença! O salmo 139, dentre outras abordagens, fala da onipresença de Deus. Davi declara: “para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei de tua face? Se subo aos céus lá estás, se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também ...”. NÃO PODEMOS FUGIR DA PRESENÇA DE DEUS. Ele nos conhece totalmente, sabe de nossas aflições e conhece todos os nossos caminhos.</p><p>O que nos faz tentar fugir de Deus? Não há, muitas vezes, em nosso coração, certa desconfiança em relação ao Senhor? Por que fugimos?</p><p>1. Medo da condenação</p><p>Fugimos porque temos medo da condenação. Esta foi, certamente, a causa da fuga de Adão no Jardim do Éden. Quando ele percebeu, que havia pecado e sua nudez foi exposta, foi se esconder, juntamente com sua mulher, por entre as árvores do jardim. A culpa não deveria nos afastar de Deus; pelo contrário, deveria nos aproximar, pois nEle encontramos pleno perdão e graça abundante. Devemos confiar na palavra que diz que se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar de toda injustiça (I Jo 1:9). Glória a Deus, visto que não precisamos caminhar com medo de condenação.</p><p>2. Medo da rejeição</p><p>Fugimos também porque temos medo da rejeição. Quando somos afligidos por uma situação difícil e entramos em tribulação, a nossa tendência é acreditar que o Senhor não se importa conosco. Se a situação se prolonga, surge um sentimento de frustração, desesperança e somos levados a pensar que Deus nos abandonou.</p><p>3. Medo da revelação</p><p>Outro motivo pelo qual fugimos é o medo da revelação. Temos medo da vontade de Deus e, muitas vezes, não a aceitamos. Essa, provavelmente, foi a razão da fuga de Jonas. Deus estava mandando Jonas pregar para o inimigo!! Um inimigo muito opressorque, inúmeras vezes, havia matado e escravizado seus irmãos. Jonas conhecia ao Senhor e tinha receio que, ao invés de exercer juízo, Deus teria misericórdia. A bíblia nos diz que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. O desejo de Deus é nos abençoar. Não devemos recear que Deus irá tirar algo de nós. Se isso acontecer, devemos entender que é para o nosso bem. Deus é galardoador de todos os que O buscam.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A pior atitude que podemos tomar em nossas vidas é fugir de Deus, nos afastar dEle. Nunca deveríamos ter medo dEle. Deus é bom, sua vontade é boa, perfeita e agradável. Não fuja de sua missão! Você sabe que, assim como Deus tinha um propósito para a vida de Jonas, Ele tem um propósito para a sua também. Permita que Deus “use” você. Seja instrumento para levar a Palavra de Deus e influenciar a vida de muitas pessoas. Receba essa Palavra!</p><p>MENSAGEM 02</p><p>O CORAÇÃO DE DEUS EXPOSTO</p><p>e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais? (Jn 4:11 - RA)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Compaixão pode ser definida como vontade ou desejo ardente de ajudar alguém de alguma forma; sentir a dor do próximo e fazer algo para aliviar ou minorar o sofrimento pelo qual ele está passando. Compaixão é a bondade em ação, impulsionada por um profundo interesse pelas pessoas. Ela é o amor prático, é a coerência entre o amor e os atos de amor.</p><p>Deus disse a Jonas porque o enviara a Nínive para pregar àquele</p><p>de Deus por todos os seres humanos e que ele, Jesus, veio buscar e salvar o perdido.</p><p>5. Como Jesus se apresentou às pessoas? O bom Pastor (Jo 10:14)</p><p>Jesus amava tanto as ovelhas/pessoas que declarou ser o bom pastor, aquele que dá a vida pelas ovelhas, afirmandoque o bom pastor tem que conhecer as suas ovelhas (Jo 10:14).</p><p>6. O que Jesus falou em sua última conversa com Pedro: Pastoreie minhas ovelhas (Jo 21:15-17)</p><p>Após haver ressuscitado e proporcionado aos discípulos uma segunda pesca maravilhosa, Jesus chamou Pedro para uma conversa particular. O mestre deixou claro que se Pedro o amava, deveria demonstrá-lo através do pastoreio das ovelhas (Jo 21:15-17).</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Nos textos que lemos, vemos uma das características mais evidentes na vida e Jesus. Ele é o bom pastor, Aquele que ama e protege as suas ovelhas. Jesus chamou a Pedro e todos os seus discípulos a terem o mesmo coração e pastorear as ovelhas, ou seja, as pessoas Precisamoster o mesmo sentimento que havia no coração de Jesus!</p><p>MENSAGEM 14</p><p>O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO</p><p>Jesus continuou: Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: “Pai, quero a minha parte da herança”. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em si, ele disse: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados”. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. O filho lhe disse: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho”. Mas o pai disse aos seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado”. E começaram a festejar o seu regresso. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe respondeu: “Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo”. O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. Mas ele respondeu ao seu pai: “Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!” Disse o pai: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado”. (Lc 15:11-32)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A chamada “Parábola do Filho Pródigo”, contada por Jesus, é considerada a mais conhecida de todas. Ela tem sido muito usada na pregação do evangelho, porque representa o caso clássico do perdido, do imoral, que faz coisas detestáveis. Aquele filho mais novo pediu a herança antes da hora, trouxe vergonha para sua família, prejudicou ao seu pai e também ao seu próprio irmão. Quando se arrependeu e voltou, toda graça de Deus se manifestou, que ficou evidente através da roupa, anel e sandálias que ele recebeu. Uma linda história.</p><p>Nós sempre fixamos a nossa atenção no filho mais novo, o pródigo, e nos esquecemos do filho mais velho. Este tem um papel importante no ensino que Jesus trouxe para aqueles que o ouviam naquele momento. Vamos refletir sobre o filho pródigo como também seu irmão mais velho.</p><p>1. O irmão mais velho não tinha consideração pelo pai</p><p>Jesus proferiu essa parábola para duas classes de pessoas: os publicanos e os fariseus. Os publicanos representam os pecadores e os fariseus os religiosos. Provavelmente, o filho mais novo fosse como os publicanos e o mais velho como os fariseus. Tanto um quanto o outro poderiam estar perdidos.</p><p>Os dois filhos desprezaram o Pai. O primeiro explicitou que queria a fortuna do Pai e o egundo nunca a pediu, mas, no seu íntimo, talvez quisesse a mesma coisa do primeiro, pois ele disse: trabalhei como escravo.</p><p>2. O irmão mais velho sentia-se superior ao mais novo</p><p>O mais velho desprezou o seu irmão por ter destruído o patrimônio da família. No seu íntimo, é como se ele dissesse: eu nunca faria algo assim. Ele tinha dificuldade de perdoar, pois não tinha uma visão da graça de Deus. Em virtude disso, não conseguiu se alegrar com a volta do seu irmão para casa.</p><p>3. O irmão mais velho achava que seria aceito se praticasse coisas boas</p><p>Ele tinha dúvidas em relação a Deus em relação ao seu amor. Por isso, ele se tornou alguém que julgava os outros, guardava rancor e, por isso, se irava com as circunstâncias da vida. Foi por isso que ele disse: “nunca te desobedeci”.</p><p>4. O irmão mais velho estava na casa do pai e nunca usufruiu daquilo que o pai tem</p><p>É incrível que o irmão mais velho esteve todos aqueles anos na casa do pai e não usufruía dos privilégios de ser filho. Ele afirmou: “nunca me deste um cabrito”. Fica evidente que ele não conhecia o coração de seu pai, que respondendo a ele disse: “tudo o que tenho é teu”.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Você já tinha atentado para a atitude e postura do irmão mais velho? Ficou impressionado? Eu também. Tremo de pensar que você e eu possamos estar na Igreja, vivendo como o irmão mais velho, cheio de dúvidas e restrições em relação a Deus.</p><p>Não deveríamos nos sentir como escravos. Podemos usufruir da graça de Deus e nos alegrar, quando outros também têm acesso a essa maravilhosa graça. Deus está nos convidando para o banquete do retorno dos perdidos que foram encontrados. Aleluia. Ele tem uma mesa farta preparada para nós.</p><p>MENSAGEM 15</p><p>VIDAS FRUTÍFERAS</p><p>Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. (Jo 15:16)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Jesus era um pregador fantástico e, por várias vezes, fez o uso de parábolas que são histórias que utilizam elementos do cotidiano das pessoas para expressar verdades espirituais.</p><p>Uma de suas parábolas, conhecida como a “videira verdadeira”, traz ensinos maravilhosos e uma das verdades ensinadas por Jesus, mencionada no texto acima, é que Ele nos escolheu para ir e darmos muito fruto. É sobre isso que queremos falar.</p><p>1. FOMOS ESCOLHIDOS</p><p>assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor (Ef 1:4)</p><p>O propósito de Deus é eterno e nós fazemos parte dele. Foi antes da fundação do mundo. Deus ofereceu o evangelho da graça a todos. Aqueles que o aceitaram se tornaram os escolhidos de Deus. O Senhor não violenta o nosso livre arbítrio, mas, a partir do momento emque aceitamos Sua graça, Ele descortina diante de nós um plano maravilhoso.</p><p>Ou seja, a escolha fala para nós: (a) que a nossa fé é apoiada em algo que é eterno, em um Deus que não muda, no qual podemos confiar; (b) há um plano maravilhoso para nós.</p><p>2. ESCOLHIDOS PARA IR</p><p>Jesus sempre deixou claro aos seus discípulos seu propósito para a vida deles. Desde o chamado inicial, o plano de Jesus já era muito claro: enviar seus discípulos..</p><p>Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze,</p><p>designando-os como apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demônios. (Mc 3:13-15)</p><p>Durante o seu tempo na terra, Jesus “treinou” os seus discípulos enviando-os para as cidades e lugarejos, preparando caminho para Jesus.</p><p>Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. (Lc 10:1)</p><p>Jesus tem um chamado para todos nós. Para isso, precisamos sair de nossa zona de conforto. Precisamos sair de nosso mundinho fechado. Deus perguntou para Isaías, quem haveria de ir. Veja qual foi resposta do profeta:</p><p>Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me! " (Is 6:8)</p><p>Quando Paulo se converteu, Deus expressou qual era o plano para a vida daquele que era perseguidor da igreja: Paulo teria que ir.</p><p>Mas o Senhor disse a Ananias: "Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. (At 9:15)</p><p>3. E DAR FRUTOS</p><p>Jesus nos chamou para darmos frutos e frutos que permaneçam. Precisamos dar frutos. Jesus viu uma figueira e, desejoso de comida, não vendo fruto, amaldiçoou a árvore.</p><p>De manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as raízes. 21 Lembrando-se Pedro, disse a Jesus: "Mestre! Vê! A figueira que amaldiçoaste secou! " (Mc 11:20-21)</p><p>O homem de Deus é como árvore plantada junto a ribeiros, árvore que dá frutos.</p><p>É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! (Sl 1:3)</p><p>Qual seria o tipo de fruto?</p><p>A bíblia usa muito a linguagem de dar frutos:</p><p>Frutos dignos de arrependimento: Tanto João Batista quanto Paulo usaram essa expressão para designar que nós, crentes, precisamos ter evidências de uma vida transformada. Fala de alguém que se arrependeu de seus pecados, de uma vida mundana e impura que ofendia a Deus e, agora, evidencia uma vida totalmente diferente.</p><p>Não somos agora mais mundanos, não participamos mais de impurezas nem orgias. Não roubamos, não mentimos, visto que Jesus nos transformou.</p><p>Fruto do Espírito: As nossas obras não são mais carnais, ao contrário temos outra natureza. Não é apenas uma questão de deixar de fazer algo. Evidenciamos uma nova vida através de nosso caráter e atitudes positivas.</p><p>Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. (Gl 5:22-23)</p><p>Frutos de Vidas:</p><p>Embora não exista essa expressão na bíblia, o texto (Jo 15:16) deixa subtendido que Jesus fala de vidas (frutos que permanecem). Jesus, quando falava de dar sua vida, usou a expressão “ dar fruto”:</p><p>Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. (Jo 12:24)</p><p>Ou seja, quando Jesus falou em dar fruto, Ele falava em gerar vidas. Uma semente gera várias árvoresque irão gerar vários frutos. E isso só ocorrerá, quando morrermos para o mundo. Jesus semeou sua vida e gerou vários irmãos (como nós).</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Nunca podemos perder de vista o chamado de Jesus, para irmos e darmos muito fruto. Precisamos gerar vidas, filhos espirituaispara a glória de Deus, poisfoi assim que Jesus falou:</p><p>Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. (Jo 15:8)</p><p>Seja frutífero, no nome de Jesus.</p><p>MENSAGEM 16</p><p>A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E PEIXES</p><p>Os apóstolos reuniram-se a Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado. Havia muita gente indo e vindo, ao ponto de eles não terem tempo para comer. Jesus lhes disse: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco”. Então eles se afastaram num barco para um lugar deserto. Mas muitos dos que os viram retirar-se, tendo-os reconhecido, correram a pé de todas as cidades e chegaram lá antes deles. Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas. Já era tarde e, por isso, os seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: Este é um lugar deserto, e já é tarde. Manda embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer. Ele, porém, respondeu: “Deem-lhes vocês algo para comer”. Eles lhe disseram: “Isto exigiria duzentos denários! Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?” Perguntou ele: “Quantos pães vocês têm? Verifiquem”. Quando ficaram sabendo, disseram: “Cinco pães e dois peixes”. Então Jesus ordenou que fizessem todo o povo assentar-se em grupos na grama verde. Assim, eles se assentaram em grupos de cem e de cinquenta. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou-os aos seus discípulos para que os servissem ao povo. E também dividiu os dois peixes entre todos eles. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram foram cinco mil homens. (Mc 6:30-44)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Jesus e seus discípulos foram para um lugar deserto com o propósito de descansar. De repente, eles se defrontam com uma grande multidão. Os discípulos queriam mandá-los embora. Essa seria mesmo a melhor maneira de agir, embora fosse uma atitude bem intencionada?</p><p>Fazendo uma analogia com os dias atuais, o que vemos é uma multidão que está por aí, faminta, sem saber para onde ir, desesperada e vazia. O que vamos fazer para alimentá-la?</p><p>1) Amar as pessoas (... teve compaixão deles...)</p><p>Não podemos mandar, simplesmente, as pessoas embora, mesmo que isso seja o melhor a ser feito. Jesus expressou sua compaixão por eles, dizendo que eram como ovelhas sem pastor. Indiretamente, Jesus estava dizendo que elas precisavam ser pastoreadas. As pessoas estão famintas e termos que entender que não faltarão os recursos.</p><p>Vamos nos lembrar da parábola do Bom Samaritano, narrada em Lucas 10:25-37. Jesus estava ensinado sobre amar as pessoas. De acordo com aquela narrativa, seria de se esperar que o sacerdote fizesse algo, mas não fez. Provavelmente, estivesse correndo para preparar uma mensagem. O levita da mesma forma. Talvez estivesse adorando, mas não se importou. Apenas alguém que era discriminado e rejeitado parou e socorreu aquele aflito.</p><p>Essa tem que ser a nossa prioridade. Afinal de contas, é um mandamento de Deus. Precisamos ter compaixão. Precisamos ser uma igreja irresistível!</p><p>2) Aceitar o desafio de Jesus (...deem-lhes vocês algo para comer...)</p><p>O que vem à sua mente ao ouvir essa palavra de Jesus? É loucura! Como podemos dar de comer àquela multidão? Jesus pede cada coisa!</p><p>Quando olhamos o desafio, desistimos antes de tentar. O milagre de Jesus acontece quando é difícil mesmo. Jesus queria que os discípulos reconhecessem a sua incapacidade (quantos pães tendes?) Entenda que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza.</p><p>3) Estar disposto ao sacrifício (...quantos pães vocês têm?)</p><p>A narrativa desse episódio, no capítulo 6 de João, fala que um jovem deu os 5 pães e 2 peixes. Exigiu da parte dele disposição e sacrifício. Ele poderia ter negado, afinal ele foi previdente e os outros não e, além disso, aquela comida seria insuficiente para a multidão que ali estava.</p><p>A igreja atual só quer receber e não está disposta a dar. Há uma discrepância enorme entre o que recebemos e o que damos. Jesus disse: “se alguém vir após mim tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser manter a sua vida, vai perdê-la; quem perder vai ganhar.”</p><p>A Bíblia tem muitos ensinos sobre isto: a parábola do credor incompassivo (Mateus 18), na qual o rei perdoou, mas se indignou com a pessoa que não repartiu o que recebeu, assim também aparábola dos talentos cujo ensino é multiplicar aquilo que recebemos. Precisamos repartir o que temos. Precisamos dar. Somos despenseiros da graça!</p><p>4) Esperar pelo milagre (... entregou-os aos seus discípulos para que</p><p>os servissem ao povo...)</p><p>Inicialmente, os discípulos olharam para aquela situação do ponto de vista natural. Não estavam pensando na intervenção de Jesus. Mas, quando se dispuseram a fazer algo, o milagre aconteceu. Espere pelo milagre da multiplicação. Deus opera milagres!</p><p>Por meio daquele milagre, toda a multidão pode comer e ainda sobraram 12 cestos, um para cada discípulo. Não tenha receio em repartir, você sempre terá muito de Deus. E aquilo que parecia impossível, quando Jesus pediu a eles, que dessem de comer as pessoas, se tornou realidade. Aleluia. O pouco nas mãos de Jesus se torna muito.</p><p>Tente agora imaginar a cena: Grupos, ceia, discípulos distribuindo. Essa visão de grupos pequenos sendo alimentados por discípulos de Jesus é maravilhosa, pois todos Todos puderam comer.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Vamos amar as pessoas! Não tenhamos medo dos desafios, pois Jesus está conosco em todo o tempo. Vamos dar o nosso melhor, tudo o que temos, saindo da zona de conforto. Até que ponto estamos dispostos a dar o nosso pão para haver multiplicação?</p><p>MENSAGEM 17</p><p>UMA PESCA MARAVILHOSA</p><p>Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus. Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco ensinava o povo. Tendo acabado de falar, disse a Simão: “Vá para onde as águas são mais fundas”, e a todos: “Lancem as redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar. Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!” Pois ele e todo os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão. Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”. Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram. (Lc 5:1-11)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Certamente, já ouvimos a expressão “história de pescador”. Ela é falada quando se quer apontar algo que é difícil de se acreditar. De fato, essa é uma história que envolve pescadores e, por ser tão extraordinária, chega mesmo a ser inacreditável.</p><p>Jesus pregava para uma multidão e a Pedro que seu barco fosse usado como um púlpito para falar para aquele povo. Seus futuros discípulos, certamente, estavam ouvindo. Logo depois, Jesus ordena que voltassem para o mar. Os discípulos, certamente debaixo de uma grande frustração, argumentaram dizendo: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada”</p><p>Esta tem sido a realidade de muitas pessoas. Frustradas com a vida, com o trabalho, com o casamento, com os filhos, com a sociedade, etc. Sentem-se vazias, decepcionadas. Trabalham, dão um duro grande como Pedro e seus amigos e acabam frustrados. Cansaram de lutar!!</p><p>O que fazer para lidar com situações de frustrações?</p><p>1. Tenha consideração pela palavra de Jesus: (… Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes…)</p><p>A reação inicial de Pedro foi de questionar a palavra de Jesus, afinal de contas, ele e seus amigos era pescadores profissionais. Muitas vezes, também não agimos assim, não levando a sério aquilo que Jesus falou? Qual é a importância que damos à palavra de Deus?</p><p>Pedro resolveu dar crédito à palavra de Jesus. Ele deixou de olhar para as circunstâncias que indicavam que o mar não estava para peixe e disse: “porque és tu que está dizendo, eu farei”. O resultado da obediência foi tremendo.</p><p>Precisamos considerar as palavras de Jesus. Ele afirmou coisas muito contundentes. Cremos que Libertar as pessoas (Jo 8:32,36), Trazer paz (Jo 20:21), Perdoar pecados (Mc 2:5)? Cremos em quem Ele é? Ele afirmou que é: a Luz do mundo (Jo 8:12), o Caminho (Jo 14:6) e a vida (Jo 11:25).</p><p>2. Espere por um milagre de Jesus: (…Pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se…)</p><p>A bíblia afirma que Pedro e seus amigos ficaram perplexos com o que aconteceu. Assim é tudo o que Deus faz. Ele é um Deus de milagres. Ele faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos</p><p>Não era razoável pescar naquele horário e local. Um pescador experiente não teria aceitado aquela sugestão. Mas a palavra diz: Acaso haverá impossíveis para Deus? Precisamos crer em Deus de todo nosso coração, pois essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (1 Jo 5:4).</p><p>3. Seja uma pessoa quebrantada diante de Jesus: (…Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador…)</p><p>O que teria levado Pedro a agir dessa maneira? Esta é uma reação natural das pessoas que têm uma experiência com Deus. Lembra-se de Isaías? Ele, como Pedro, encurvou-se diante de Deus em arrependimento. Quando contemplamos a Deus e sua santidade não há outra atitude a se tomar.</p><p>A mensagem da igreja primitiva era essa: Arrependam-se dos seus pecados. Foi ordenança de Jesus que esta deveria ser a mensagem a ser pregada. Está escrito que um coração quebrantado agrada a Deus (Sl 51:17)</p><p>4. Atenda ao chamado de Jesus: (…de agora em diante você será pescador de homens […] deixaram tudo e o seguiram…)</p><p>Esta palavra de Jesus é para deixar claro que Deus tem um chamado para Pedro, seus companheiros, enfim para todos nós. Fomos chamados para um propósito. Quando Paulo escreveu para os efésos, ele afirmou que Deus nos criou e salvou para andarmos nas obras que Ele de antemão preparou para nós.</p><p>Precisamos, definitivamente, entender isso. É impossível ficarmos livres das frustrações da vida sem cumprir os propósitos de Deus para nós.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Essa história de pescadores ensina-nos a lidar com as frustrações que acontecem em nossas vidas. Para vencê-las precisamos dar valor a palavra de Deus, esperar pelos seus milagres e viver na presença de Deus com um coração quebrantado. Mas, essa frustração somente acabará, quando abraçarmos todo o projeto de Deus para nós.</p><p>Essa é uma linda história de pescadores que foram pescados para servir a Deus. Pode ser a nossa história também.</p><p>Só segue a Jesus quem verdadeiramente crê nele. Fé bíblica implica seguir, confiar, obedecer. Vale a pena seguir a Jesus. Você não quer fazer isso esta noite?</p><p>MENSAGEM 18</p><p>A VONTADE DE DEUS</p><p>Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. (Mt 6:10)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Todos nós já ouvimos e muitos sabem até de cor, a denominada oração do Pai Nosso. Jesus ensinou sobre essa oração, respondendo a um pedido de seus discípulos, para que ele os ensinasse a orar. O Senhor não estava dando a eles algo para ser repetido indefinidamente, mas, na verdade, estava estabelecendo alguns princípios que deveriam reger as nossas orações.</p><p>Eu preciso orar para que a vontade de Deus seja feita na terra como ela é feita no céu. Pensando nisso, algumas perguntas, imediatamente, vêm à tona. Se vou orar por isso, preciso reconhecer qual é a vontade do nosso Deus. Já pensou nisso? Qual é a vontade de Deus?</p><p>1. Pratiquemos o bem</p><p>Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. (1 Pe 2:15)</p><p>Deus espera que todo crente faça o bem. Ele espera que possamos repartir tudo aquilo que ele nos tem dado, sendo generosos. Devemos ser ricos em boas obras e não devemos nos omitir em relação às necessidades das outras pessoas.</p><p>2. Demos graças</p><p>Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (1 Ts 5:18)</p><p>A gratidão é o sentimento experimentado por uma pessoa em relação a alguém que lhe concedeu algum favor, um auxílio ou benefício qualquer; agradecimento, reconhecimento. Quando eu expresso gratidão, eu estou debaixo de</p><p>um estado de graça, eu entendo a graça de Deus.</p><p>A gratidão é tão importante que ela é a porta de entrada para a adoração (Sl 100:4) e também honra a Deus (Sl 50:23)</p><p>3. Sejamos santificados</p><p>A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual.</p><p>(1 Ts 4:3)</p><p>A palavra santo significa separado. Santo não é alguém especial, que está acima das outras pessoas, e sim alguém separado por Deus, para se tornar sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus (1 Pe 2:9).</p><p>Assim sendo, a santidade deve caracterizar seu povo. De uma maneira bem simplificada, ser santo é ser como Jesus. No texto acima, Paulo exorta à Igreja de Tessalônica a fugir da imoralidade sexual.</p><p>4. Recebamos a vida eterna</p><p>De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6:40)</p><p>Jesus declarou que a razão de ele ter vindo ao mundo foi para fazer a vontade do Pai. E a vontade do pai é que todos creiam em Jesus e recebam a vida eterna. Paulo, inspirado pelo Espírito de Deus, quando escreveu a Timóteo, também declarou a mesma coisa: que o desejo de Deus é que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade, de que há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem (1 Tm 2:4-5).</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Lembre-se de como começamos? Falamos sobre a oração do Pai nosso. Devemos orar para que a vontade de Deus se estabeleça na terra. Por isso, devemos orar e praticar a vontade de Deus. Deus deseja que pratiquemos o bem, sejamos gratos, andemos em santidade. E também, nós que já somos salvos, oremos para que as pessoas sejam salvas.</p><p>Só segue a Jesus quem verdadeiramente crê nEle. Fé bíblica implica seguir, confiar, obedecer. Vale a pena seguir a Jesus. Você não quer fazer isso esta noite?</p><p>MENSAGEM 19</p><p>A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA</p><p>Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. (Hb 12:1-3)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O livro de hebreus foi escrito para os judeus que haviam se convertido e agora estavam pensando em voltar para o judaísmo por causa da perseguição que estavam sofrendo. O autor fala da grandeza de Cristo, como Ele é maior que os anjos e maior que Moisés. Como Seu sacerdócio é maior que o dos levitas e como sumo sacerdote, Cristo é superior a Arão.</p><p>O texto que lemos começa com um “portanto”. Entende-se que ele está ligado ao texto dos chamados heróis da fé. Depois de falar da fé que eles tiveram, o autor fala da vida deles como sendo uma carreira. Você já pensou que a nossa caminhada cristã pode ser comparada a uma carreira?</p><p>1. HÁ UMA CARREIRA PROPOSTA PARA NÓS</p><p>Os irmãos do AT correram uma carreira de fé. Nós também devemos fazer o mesmo. Uma das motivações que o texto coloca é aquilo que os irmãos fizeram: os seus testemunhos. Seus atos foram testemunhas de perseverança e confiança no Senhor, apesar de todas as lutas e conflitos que tiveram.</p><p>Paulo usou a linguagem semelhante quando escreveu para a Igreja em Corinto e para Timóteo.</p><p>Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (1 Co 9:24-27)</p><p>Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2 Tm 4:6-8)</p><p>Portanto, a carreira proposta é para aqueles que já foram salvos. Não se trata de obter a salvação. É para quem já foi salvo. Trata-se de receber a recompensa, o galardão. Coroa tem a ver com o reino!!</p><p>2. COMO CORRER: DESEMBARAÇADO</p><p>O texto fala que temos que nos desembaraçar de duas coisas:</p><p>Pecado</p><p>O pecado desqualifica para a corrida, pois quebra as regras, enfraquece-nos. Inveja, orgulho, impureza do coração, mentira, gênio forte, desejos incontroláveis têm que ser tratados, visto que estamos mortos para o pecado. Não podemos reter pecado. Devemos promover e fazer a restituição.</p><p>Moisés preferiu ser maltratado .... prazeres transitórios do pecado (Hb 11:25). Inicialmente, o pecado, muitas vezes, proporciona prazer que é o alimento da carne. Muitas vezes, seremos perseguidos ao abandonar o pecado.</p><p>Peso</p><p>Peso não é pecado nem, necessariamente, uma coisa má. A ideia de pecado é como correr com uma mochila pesada ou com um saco nas costas. Existiu um homem que preparou um dicionário de palavras no hebraico. Resolveu destruí-lo, porque, apesar de ser uma benção, havia causado uma frieza no seu coração.</p><p>Veja o fracasso de Ló: ele era justo, mas foi extremamente mundano. O fim de sua vida foi terrível. No texto da parábola do semeador, Jesus afirma: cuidados deste mundo, fascinação das riquezas, ambições sufocam a palavra.</p><p>3. COMO CORRER: COM PERSEVERANÇA</p><p>O prêmio não é concedido no início e, sim, no fim da corrida. O fato de se começar bem não significa que irá acabar bem. Devemos lembrar de Salomão: começou bem demais, recebendo sabedoria de Deus e depois glórias e riquezas. Entretanto, seu fim foi muito triste. Teve mil mulheres e acabou trazendo o culto a deuses estranhos no meio de Israel.</p><p>Se houve uma pessoa que tinha todos os motivos para desistir, esse alguém foi Paulo. Foi perseguido, apedrejado, chicoteado. Passou fome, frio, sofreu naufrágioEntretanto, perseverou até o fim.</p><p>4. COMO CORRER: OLHANDO PARA JESUS</p><p>Em nossa corrida, devemos olhar só para Jesus, firmemente. Só paraele, sem desviar, pois Ele é o autor e consumador de nossa fé. CRISTO É TUDO. Não podemos olhar para a circunstância (por exemplo se chove ou faz calor). Temos que ficar independentes das condições pessoais.</p><p>5. COMO JESUS CORREU</p><p>Jesus tinha prazer em obedecer a Deus. Ele afirmou isso várias vezes. Mas Jesus também olhou para a recompensa. Não é errado!! O texto diz: “...” Mesmo sofrendo forte oposição, Jesus não desistiu.</p><p>Paulo também pensava assim. Ele afirmou: “...esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3:14,15).</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Há uma carreira proposta para nós. Não é a que nós queremos, mas sim a que Deus preparou para nós. Deus tem um propósito para nós. Ele deseja que esse propósito se cumpra. Diante disso, não desanime, olhe para Jesus e receba a sua coroa.</p><p>MENSAGEM 20</p><p>CELEBRAÇÃO</p><p>Quando o SENHOR trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um sonho. Então a nossa boca encheu-se de riso, e a nossa língua de cantos de alegria. Até nas outras nações se dizia: “O SENHOR fez coisas grandiosas por este povo”. Sim, coisas grandiosas fez o SENHOR por nós, por isso estamos alegres. SENHOR, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto. Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo seus feixes. Sl 126:1-6</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A maioria dos estudiosos entende que os primeiros três versículos desse Salmo fazem referência ao retorno do povo de Israel do cativeiro da Babilônia. Percebemos uma alegria incontida nas canções daquele povo. Eles</p><p>estavam celebrando o que Deus havia feito por eles.</p><p>Será que nós, como Igreja do Senhor, não deveríamos celebrar? Não temos grandes coisas para contar? Nossas reuniões não se chamam Cultos de Celebração? Por que a Igreja do Senhor deveria celebrar continuamente? Esse Salmo nos ensina o porquê deveríamos celebrar.</p><p>1. Celebramos porque o Senhor nos libertou (…trouxe os cativos…)</p><p>Certa vez, Jesus afirmou aos que criam nele: Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. De que Jesus nos libertou?</p><p>· Jesus nos libertou do cativeiro: Não somos mais servos do maligno. Ele nos tirou do reino das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor.</p><p>O Espírito do Senhor está sobre mim, Pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4:18)</p><p>· Jesus nos libertou do poder do pecado: Não somos mais escravos do pecado, pois ele não é mais nosso senhor; não tem mais autoridade sobre em nós.</p><p>Mas agora, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. (Rm 6: 22)</p><p>· Jesus nos libertou da lei: A lei é boa e perfeita. Entretanto, ela nos escraviza à medida que o seu padrão é alto demais e não conseguimos atendê-la. Não precisamos cumprir a lei para sermos aceitos por Deus, uma vez que temos e vivenciamos a sua maravilhosa graça. É por ela que somos salvos e vivemos a nossa vida com Deus.</p><p>Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que sirvamos em novidade de espírito, e não na caducidade da letra (Rm 7: 6)</p><p>· Jesus nos libertou da maldição: As maldições, advindas do legado que nossos pais nos deixaram, foram levadas por Jesus na cruz do calvário. Xô maldição!!</p><p>Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro (Gl 3:13)</p><p>Glória a Deus! É maravilhoso ver inúmeras pessoas sendo libertas pelo Senhor e dando o seu testemunho: grandes coisas fez o Senhor por nós!</p><p>2. Celebramos porque podemos sonhar e nos alegrar (…foi como um sonho…)</p><p>É muito lindo ver a transformação que Deus opera nas vidas. Indubitavelmente, a transformação se estende a várias áreas das pessoas, fazendo que estas voltem a sonhar e a se alegrar. , pois ela possui vários aspectos, mas, invariavelmente, vemos as pessoas voltando a sonhar e a se alegrar. Este sentimento se manifesta também naqueles que são usados como instrumentos de Deus para tocar aqueles.</p><p>O texto bíblico diz: ficamos com quem sonha!! Vamos sonhar:</p><p>Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o SENHOR, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. (Jr 29:11)</p><p>O texto bíblico diz que a nossa língua cheia de cantos de alegria:</p><p>E Neemias acrescentou: “Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do SENHOR os fortalecerá”. (Ne 8:10)</p><p>3. Celebramos porque a transformação operada por Deus torna-se testemunho para outros (…até nas outras nações se dizia…)</p><p>O testemunho é contagiante. As pessoas são impactadas pelo testemunho de amigos e familiares que acabaram de se converter.</p><p>Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos, as suas maravilhas. (Sl 96:3)</p><p>Os incrédulos irão dizer: grandes coisas fez o Senhor por eles. Glória a Deus!</p><p>4. Celebramos porque o processo de libertação continuará (…restaura-nos…)</p><p>O salmista olhou para o passado e viu o que Deus havia feito e, então, ele clama: restaura-nos novamente!! Talvez existissem alguns ainda no exílio ou houvesse a necessidade de completar a obra de reconstrução da cidade. Na verdade, ele desejava que Deus completasse o processo de restauração.</p><p>Vamos pedir a Deus: Toca naqueles que ainda não foram alcançados. Restaura os perdidos. Traz de volta os cativos e assim por diante, na minha casa,na minha família. Há tanto ainda por fazer...</p><p>5. Celebramos porque Deus vai encher o leito dos rios no deserto</p><p>Esta é uma linguagem muito comum na bíblia, que, invariavelmente, se refere ao mover do Espírito de Deus. O senhor quer renovar a sua Igreja, tirá-la da sequidão e fazê-la frutífera. E não é apenas um fio de água, mas será como uma corrente.</p><p>No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado. (Jo 7:37-39)</p><p>6. Celebramos porque podemos semear e colher</p><p>A linguagem é de agricultura. Com o terreno regado por Deus, quem plantar vai colher. Esta colheita não é fácil, exige trabalho e dedicação, muitas vezes, lágrimas. Lágrimas de clamor, oração e jejum. Lágrimas por aqueles ainda não alcançados.</p><p>Fala também em sair. A semeadura não é feita no interior da Igreja, mas fora dela. A promessa bíblica é que voltaremos cantando de alegria com os feixes nas mãos.</p><p>Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo. Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra. Quando as nuvens estão cheias de água, derramam chuva sobre a terra. Quer uma árvore caia para o sul quer para o norte, onde cair ficará. Quem fica observando o vento não plantará, e quem fica olhando para as nuvens não colherá. Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas. Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas. (Ec 11:1-6)</p><p>CONCLUSÃO</p><p>É tempo de celebrarmos: Tantas coisas lindas Deus têm feito por nós. É tempo também de nos prepararmos, pois há muito que semear e colher.</p><p>MENSAGEM 21</p><p>O PROPÓSITO MAIOR</p><p>“Naquele momento, os seus discípulos voltaram e ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: “Que queres saber?” ou: “Por que estás conversando com ela?” Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?” Então saíram da cidade e foram para onde ele estava. Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: “Mestre, come alguma coisa”. Mas ele lhes disse: “Tenho algo para comer que vocês não conhecem”. Então os seus discípulos disseram uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe comida?” Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu digo a vocês: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe. Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’. Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles”.” Muitos samaritanos daquela cidade creram nele por causa do seguinte testemunho dado pela mulher: “Ele me disse tudo o que tenho feito”. Assim, quando se aproximaram dele, os samaritanos insistiram em que ficasse com eles, e ele ficou dois dias. E por causa da sua palavra, muitos outros creram. E disseram à mulher: “Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo”. (Jo 4:27-42)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os discípulos foram ao mercado fazer compras, entraram na cidade, cumprimentaram</p><p>pessoas, fizeram as compras e, ao retornar, encontraram Jesus conversando com a mulher samaritana.</p><p>Aquela mulher foi profundamente impactada em seu encontro com Jesus. Ela compreendeu a mensagem de Jesus, se arrependeu e voltou à cidade para contar a todos. Os discípulos, então, insistiram para que Jesus comesse algo, pois foram à cidade com o propósito de trazer comida. Jesus aproveitou aquela situação para ministrar ao coração deles.</p><p>1. Jesus ensinou sobre um propósito maior para a nossa vida</p><p>Quando os discípulos falaram a respeito de comer, Jesus mudou a direção da conversa falando de uma outra comida que consistia em fazer a vontade do pai e concluir a sua obra. Comer diz a respeito de uma necessidade básica, pois sem comer uma pessoa morre. Jesus está dizendo de algo que deveria ser básico e essencial para todos nós. Fazer a vontade do pai e executar sua obra.</p><p>Muitos de nós entendem que comida espiritual é a palavra de Deus. Mas, Jesus afirma que realizar a obra de Deus é o combustível da sua vida. Mais do que me alimentar da palavra, da presença de Deus, o que me mantém o crente vivo não é apenas o alimento da palavra, mas é realizar a vontade dEle e completar a obra. Esse é o propósito maior.</p><p>2. Esse propósito é ganhar almas</p><p>Jesus relacionou o fazer a vontade do Pai e cumprir a obra com a colheita. Jesus sempre usava essa analogia (Mt 9:36-38). Ele havia acabado de “ganhar” aquela mulher samaritana e dizia aos seus discípulos que isso era mais importante do que comer.</p><p>Jesus esperava que seus discípulos entendessem que havia um propósito maior do que ir às compras. Nós precisamos entender que há um propósito muito maior do que ir ao shopping comprar um vestido novo, ou que complete meu curso superior, ou que negocie, compre, construa, ou faça obras sociais, ou qualquer outra coisa. Existe um propósito maior! Ele espera que eu entenda que a minha vida é alcançar almas para Ele.</p><p>O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio. (Pv 11:30)</p><p>3. As pessoas estão prontas</p><p>Jesus disse aos discípulos: “Abram os olhos e vejam os campos. Eles estão maduros para a colheita”. Precisamos abrir os nossos olhos. Quando nós não encaramos o propósito de Deus sempre daremos uma desculpa como: “Não é hora de evangelismo” ou “ agora, não posso, pois estou trabalhando muito”, “o meu trabalho requer muito tempo”.</p><p>As desculpas e justificativas sempre aparecem, porque não estamos engajados de cabeça no propósito eterno de Deus. Estamos sempre lidando com questões que consideramos mais importantes. Todo dia é dia de colheita. No consultório, é estação da colheita, na escola, no esporte. Não existe ninguém que não esteja pronto para ser colhido. Jesus disse que todo o mundo já está branco para a colheita.</p><p>4. Não é necessário um preparo especial</p><p>Nós somos igreja em células e primamos por preparar as pessoas para evangelizar, consolidar e liderar. É claro que isso precisa ser feito. Todavia, a mulher samaritana, sem preparo algum,foi até a sua cidade e arrastou muitos para os pés de Jesus. Ela falou: “venham e vejam um homem que me disse tudo". Não havia uma mensagem polida, teológica como nós temos. Era um discurso desprovido dejargões evangélicos. Eu posso não ter todo conhecimento, mas se absorver o propósito maior da vida aqui, na terra, uma simples palavra causa impacto.</p><p>A samaritana teria que fazer uma grande “faxina” na sua vida, quebrar muitos laços de alma, restaurar muitas áreas da vida. Mas é incrível que, logo após seu primeiro encontro com Jesus, parece que compreendeu o propósito da vida dela. Depois, todos os processos de edificação serão ferramentas para ela fazer isso melhor ainda, mas, de alguma maneira, ela começou certo.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Comprometa-se com o propósito maior de Deus para a sua vida. Deus nos chamou para ganharmos almas para Ele. Não perca isso de vista. As pessoas já estão prontas e Jesus nos capacita a cumprir todo esse propósito!</p><p>povo, apesar de eles serem inimigos de Israel. Ele fez isso, porque se compadeceu dos ninivitas. Deus desejava que aqueles que habitavam naquela cidade não perecessem e, por isso, tomou uma atitude.</p><p>A Bíblia fala muito sobre compaixão. Talvez, ela seja o valor central do Reino de Deus, porque Deus é amor. Vamos ver o que a Bíblia fala sobre a compaixão.</p><p>1. Compaixão é um atributo de Deus</p><p>O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor. (Sl 103:8)</p><p>A compaixão é intrínseca a Deus. O versículo mais conhecido da Bíblia (Jo 3:16) é uma grande expressão da compaixão de Deus. Ele amou tanto que deu o Seu Filho. O amor foi colocado em ação. E como Jesus veio realizar a vontade do Pai, de providenciar o caminho para a nossa salvação, Ele é o maior modelo de compaixão. Ele amou e provou seu amor através de suas ações.</p><p>2. Jesus era movido por compaixão</p><p>Se atentarmos para as narrativas dos evangelhos veremos que a compaixão era como um combustível para Jesus. Ele curou movido por compaixão.</p><p>Vejamos alguns exemplos:</p><p>Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes. (Mt 14:14)</p><p>Ele multiplicou pães e peixes e deu de comer a uma multidão movido por compaixão:</p><p>Jesus chamou os seus discípulos e disse: “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer. Não quero mandá-los embora com fome, porque podem desfalecer no caminho”. (Mt 15:32)</p><p>Jesus ressuscitou o filho da viúva da cidade de Naim, também movido por compaixão:</p><p>Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: “Não chore”. (Lc 7:13)</p><p>Jesus manifestou compaixão também por ver pessoas aflitas e desamparadas as quais foram comparadas a ovelhas sem pastor. Quando a ovelha não tem a proteção do pastor, ela se torna presa fácil para os lobos:</p><p>Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. (Mt 9:36)</p><p>Ao se compadecer da multidão, Jesus dirigiu-se aos discípulos e disse que a colheita era grande, mas poucos os trabalhadores. E ordenou que pedissem ao Pai para mandar trabalhadores. Essa é uma fala que está relacionada a salvação dos perdidos.</p><p>3. Somos chamados a ter compaixão</p><p>Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. (Ef 4:32)</p><p>O Novo Testamento fala muito sobre compaixão. A Igreja do Senhor é chamada a ter compaixão para com as pessoas. Precisamos estar atentos às necessidades das pessoas, precisamos fazer como Jesus fez. Deus nos chama para alimentar os famintos, curar as pessoas e sermos instrumentos de Deus para levar o evangelho a todas as pessoas. Isso é ter compaixão!</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Compaixão é um atributo de Deus e vimos esse sentimento se manifestar continuamente na vida de Jesus. Somos chamados a ser compassivos. Compaixão deveria ser o nosso combustível diário.</p><p>Volto ao texto inicial. Deus enviou Jonas a Nínive, porque teve compaixão daquela cidade. Ele não desejava que eles morressem perdidos. Precisamos levar isso a sério. Movidos por compaixão, devemos levar o evangelho para que ninguém pereça, mas tenha a vida eterna.</p><p>MENSAGEM 03</p><p>UMA DESCOBERTA EXTRAORDINÁRIA</p><p>TEXTO: Is 6:1-8</p><p>No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros: “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória”. Ao som das suas vozes os batentes das portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça. Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Logo um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: “Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado”. Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Este texto descreve uma experiência significativa na vida do profeta Isaías que marcou profundamente a sua caminhada. A bíblia não é apenas um livro que contém a revelação de Deus para os homens, mastambém narra como os homens reagiram à revelação que tiveram de Deus. A Bíblia é um livro de experiências. Assim como como Isaías, outros como Noé, Abraão, Elias, muitos também tiveram seus momentos marcantes com Deus.</p><p>Os personagens bíblicos, os quais tanto admiramos, só fizeram coisas incríveis bem como perseveraram, porque TIVERAM EXPERIÊNCIAS COM DEUS.</p><p>Isaías sabia descrever muito bem o quê e quando aconteceu o fato descrito. Na verdade, essa experiência trouxe para ele profundas descobertas. Quais foram elas?</p><p>DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO</p><p>1. A descoberta de quem é Deus</p><p>Isaías viu a Deus. É fundamental, antes de tudo, “vermos” a Deus. O texto bíblico dá a ideia de experimentar. Jesus afirmou: “quem me vê a mim vê o pai” (Jo 14:9).</p><p>· Jacó foi tocado por Deus e disse: “vi a Deus face a face e a minha vida foi salva”. (Gn 32:30)</p><p>· Gideão foi transformado por Deus, quando viu o anjo do Senhor face a face. (Jz 6:22)</p><p>· Paulo viu a Jesus e toda a sua vida foi mudada. (1 Co 9:1)</p><p>· Jó só O conhecia de ouvir falar, entretanto um dia ele viu ao Senhor (Jó 42:5)</p><p>Nós temos visto a Deus? Temos tido experiências com Ele? A nossa vida não se tornou semelhante à de Jó? A escritura nos diz: “... provai e vede que o Senhor é bom ...” (Sl 34:8)</p><p>A principal característica que Deus quis manifestar a Isaías foi a sua Santidade</p><p>· Moisés teve esta experiência com Deus (Ex 3:5) – Deus é santo. (a criação declara isso – Ap 5:8)</p><p>· Josué teve experiência semelhante. (Js 5:15)</p><p>· A bíblia afirma que sem santidade ninguém verá ao Senhor. (Hb 12:14)</p><p>· Deus quer um povo separado. (1 Pe 2:8; Ex 19:6)</p><p>· Deus anseia por nós. (Tg 4:4,5)</p><p>2. A descoberta de quem sou eu</p><p>Isaías disse: “aí de mim, estou perdido (aniquilado, morto) sou .... impuro”. Seu grande problema: OS LÁBIOS.</p><p>Quando ele contemplou a Deus e olhou para si mesmo ficou muito evidente a sua condição. A bíblia afirma que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3:23). SOMOS PECADORES.</p><p>Temos muita dificuldade de reconhecer o nosso pecado. Somos orgulhosos, autossuficientes e egoístas (Ap 3:14-22). Acreditamos que o mundo gira em torno de nós. Davi, quando pecou e foi repreendido por Deus, reconheceu o seu pecado. Ele disse: Contra ti, contra ti somente eu pequei e fiz o que era mau aos teus olhos.</p><p>3. A descoberta de quem eu posso me tornar</p><p>O anjo tocou exatamente na ferida: lábios impuros. Deus tem remédio para as nossas feridas “... Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si ...” (Is 53:4).</p><p>Davi, mesmo depois de haver pecado, terrivelmente, pode dizer:</p><p>1 Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! 2 Como é feliz aquele a quem o SENHOR não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! 3 Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. 4 Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca. 5 Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao SENHOR, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. (Sl 32:1-5)</p><p>Eu posso me tornar um pecador perdoado, purificado e em processo de santificação.</p><p>4. A descoberta do que eu posso fazer</p><p>Deus tem propósitos para nós. Ele deixou-nos claramente uma missão. Por mais incrível que possa parecer Deus procura pessoas. Ele perguntou: A quem enviarei? A bíblia descreve situações em que Deus não encontrou ninguém (Ez 22:30).</p><p>Paulo, escrevendo aos Éfesos, declarou que Deus tem algo extraordinário preparado para nós realizarmos (Ef 2:8-10). Isso</p><p>não é incrível? A maior de todas as obras que o Senhor nos chamou ou, na verdade, nos enviou a fazer é aquela que chamamos da Grande Comissão.</p><p>Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. (Mt 28:19-20)</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Não foi maravilhosa a experiência de Isaías? A nossa também pode ser. Deus quer nos tocar, revelando-se a nós, perdoando nossos pecados e mostrando seus planos para nossa vida. Há algo extraordinário que Deus nos envia a fazer: pregar o evangelho e fazer discípulos. Aleluia!</p><p>MENSAGEM 04</p><p>COMO SERVIMOS A DEUS?</p><p>E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: “O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco”. O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: “O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois”. O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence”. O senhor respondeu: “Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. “Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. (Mt 25:14-30)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Jesus, o mestre incomparável, ensinou por meio de parábolas. Na parábola dos talentos, Jesus nos transmite algumas lições importantíssimas, ligadas à necessidade de servir com toda diligência, aguardando a vinda do Senhor.</p><p>Jesus apresenta algumas características de seu Reino e usa a figura do talento. O talento era uma medida de peso que veio a se tornar, posteriormente, uma unidade monetária. Um talento equivalia a 6.000 denários. Um denário era o valor que o trabalhador ganhava diariamente. Posteriormente, por influência dessa parábola, talento passou a significar habilidade ou um dote natural.</p><p>O Senhor, nessa parábola, claramente é Jesus. A sua volta está relacionada à segunda vinda do Senhor Jesus. O que aprendemos dessa parábola?</p><p>1. Os talentos são distribuídos a todos</p><p>Todos nós temos aptidões naturais, variadas e distintas, dadas por Deus. E é claro que aptidões podem e devem ser cultivadas e desenvolvidas. Nenhuma pessoa pode afirmar que não tem nada, que não recebeu nada de Deus.</p><p>2. Os talentos são distribuídos na medida da nossa capacidade</p><p>Os servos receberam quantidades distintas de talentos. Um servo recebeu cinco talentos, outro dois e o último um. Os talentos foram dados de acordo com a capacidade (dunamis = ser apto para alguma coisa) de cada um.</p><p>Nós somos diferentes uns dos outros. Não apenas temos aptidões distintas, mas também temos capacidades variadas. Cada um recebeu o quanto podia desenvolver e, por isso, não devemos invejar o outro. No Corpo de Cristo, existem muitos membros e cada um exerce sua função, de acordo com sua capacidade para o bem de todo o corpo.</p><p>3. Os talentos são distribuídos para serem multiplicados</p><p>Os talentos não são para ser guardados, mas desenvolvidos, multiplicados. Não podemos enterrar os nossos talentos. Somos mordomos de Deus e devemos cultivar, com diligência, o que nos foi confiado.</p><p>Todos nós temos capacidade de produzir para o nosso sustento e para socorrer aos que estão ao nosso redor. Não somos um membro inativo do corpo nem uma peça descartável da máquina. Fazemos parte dessa engrenagem que faz mover a família, a igreja e a sociedade rumo ao seu propósito estabelecido por Deus.</p><p>Jesus elogiou, na parábola, os servos que investiram, trabalharam e apresentaram seus talentos em dobro. Como cada um recebeu na medida da sua capacidade, Deus nunca vai nos cobrar além do que nos deu. Entretanto, Ele espera que não haja negligência de nossa parte.</p><p>4. Os talentos multiplicados são recompensados</p><p>O Senhor voltou para um acerto de contas. Os servos diligentes foram não apenas elogiados, mas recompensados. Eles entraram no gozo do Senhor e tomaram posse de uma riqueza, incomparavelmente, maior e eterna. Depois do trabalho, vem a recompensa. Depois das lágrimas da semeadura, vem a alegria da colheita!</p><p>Nosso tesouro não está aqui, mas no céu. Nossa premiação não é neste mundo, mas no céu, quando ouvirmos dAquele que está assentado no trono: “Bom está servo bom e fiel; foste fiel no pouco, agora sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Mas, há uma palavra severa de repreensão àquele servo que, com medo ou preguiça, enterrou o seu talento. Esse servo negligente perdeu o seu talento e sua própria vida.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Como você tem desenvolvido os talentos que Deus lhe deu? Você tem sido diligente? Você tem crescido e ajudado outros a crescerem? Você tem sido melhor hoje do que ontem? Você tem exercido seus dons e talentos para a glória de Deus e a edificação da igreja? Você apresentará a Deus os frutos do seu labor ou chegará diante dEle de mãos vazias?</p><p>MENSAGEM 5</p><p>SOU DEVEDOR</p><p>Anseio vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual, para fortalecê-los, isto é, para que eu e vocês sejamos mutuamente encorajados pela fé. Quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes planejei visitá-los, mas fui impedido até agora. Meu propósito é colher algum fruto entre vocês, assim como tenho colhido entre os demais gentios. Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Por isso estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que estão em Roma. (Rm 1:11-15)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Paulo, autor da carta aos Romanos, foi considerado o maior teólogo e plantador de igrejas que já existiu! Foi a pessoa que mais influenciou a cultura ocidental. É aquele que teve o maior número de obras traduzidas. Foi mais importante que todos os “Césares”. Jogado em uma masmorra, morreu pobre, provavelmente decapitado, em Roma.</p><p>Paulo era judeu, da tribo de Benjamim. Nasceu em Tarso, província romana, viveu em Jerusalém e foi discípulo de Gamaliel, um grande rabino da época. Ele se destacou entre os de sua idade. Era um homem culto e, também, poliglota.</p><p>Paulo, então Saulo, foi perseguidor da Igreja que havia acabado de nascer em Jerusalém. Esse homem, judeu zeloso, que achava estar prestando um grande serviço ao Senhor, indo a caminho de Damasco para encarcerar cristãos, tem um encontro que mudou a sua vida. Teve um encontro com Jesus!</p><p>De perseguidor, Paulo se torna um disseminador das boas novas de Cristo. Na sua terceira viagem missionária, fixou-se, durante algum tempo, em Éfeso, grande centro de idolatria e feitiçaria. De lá, ele escreve o livro de Romanos, que contém o texto lido.</p><p>Nessa altura de sua caminhada cristã, Paulo faz uma afirmativa muito forte: SOU DEVEDOR. Paulo não tinha nada a ver nem com os gregos nem com os bárbaros; por que então ele se sentia devedor? Não deveria ser o contrário? Uma pessoa que fez tudo o</p><p>que ele fez não deveria se sentir como um credor? Uma pessoa que tinha seus direitos?</p><p>Na igreja, encontramos pessoas com atitude de devedor, mas também de credor. O devedor é aquele que não consegue enxergar outra posição, pois recebeu os dons de Deus. Seu coração é grato. Ao contrário, os credores têm uma postura egoísta, tudo tem que ser para seu próprio benefício, tudo tem que girar em torno dele.</p><p>Vamos avaliar com mais profundidade, as características de alguém que tem uma atitude como a de Paulo, de considerar-se um DEVEDOR.</p><p>1. O DEVEDOR é uma pessoa que se integra</p><p>Ele não é apenas um espectador alheio aos desafios existentes. Ao invés de ficar na periferia, apenas criticando e apontando soluções, que nem ele mesmo se dispõe a fazê-las, ele se integra e quer se envolver.</p><p>2. O DEVEDOR é uma pessoa que serve</p><p>Servir na Igreja é uma marca de alguém que tem o coração grato a Cristo. Ao contrário, os que têm postura de credor não servem e, geralmente, são comodistas. Quando o fazem, acabam exigindo algo em troca. Frequentemente, comumente, credores são cobradores. Não podemos cobrar amor, atenção, reconhecimento, mesquinharias, etc. Quando cobro isso é porque estou ou ficarei doente.</p><p>Vivemos em uma época de muito egoísmo: maridos cobram das esposas, esposas cobram de seus maridos, pais cobram dos filhos, filhos cobram dos pais. Quantas vezes ficamos apenas exigindo os nossos direitos?</p><p>3. O DEVEDOR é uma pessoa que tem compaixão</p><p>O devedor, normalmente, não é indiferente ao sofrimento das pessoas. Ele tem compaixão e não orgulho crítico. Paulo afirmou na mesma carta de Romanos: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros” (Rm 13:8).</p><p>Precisamos ter muito cuidado, pois pessoas que não perdoam são aquelas que se colocam na posição de credores. Veja a parábola do Credor Incompassivo que Jesus contou no capítulo 18 de Mateus.</p><p>Jesus era movido por compaixão. Ele se compadeceu das pessoas, porque eram como ovelhas sem pastor. Nós, também, devemos ter a mesma atitude e levar o evangelho às pessoas, para que elas encontrem aquele que é o bom pastor.</p><p>4. O DEVEDOR é uma pessoa disposta ao sacrifício</p><p>Ele é uma pessoa que sabe que foi salvo pela graça, mas também sabe que há um preço a ser pago para que o reino de Deus cresça e prospere. Enfatizando o preço a ser pago e a motivação correta ao segui-lo, Jesus fez a seguinte afirmação:</p><p>Quando andavam pelo caminho, um homem lhe disse: “Eu te seguirei por onde quer que fores”. Jesus respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. A outro disse: “Siga-me”. Mas o homem respondeu: “Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai”. Jesus lhe disse: “Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém, vá e proclame o Reino de Deus”. Ainda outro disse: “Vou seguir-te, Senhor, mas deixa-me primeiro voltar e despedir-me da minha família”. Jesus respondeu: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”. (Lc 9:57-62)</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Qual será a nossa atitude de agora para frente? Seremos credores ou devedores? A postura assumida por Paulo tem muito a nos ensinar e, certamente, foi uma das razões que o levou a se tornar esse gigante da fé.</p><p>Cada vez que experimentamos a bondade e a misericórdia de Deus, tornamo-nos mais responsáveis. O maior milagre não acontece quando recebemos, mas sim quando damos. Devemos perdoar porque fomos perdoados; devemos abençoar porque fomos abençoados; devemos servir porque fomos servidos.</p><p>MENSAGEM 06</p><p>QUEM AMA SERVE</p><p>Depois disso Jesus apareceu novamente aos seus discípulos, à margem do mar de Tiberíades. Foi assim: Estavam juntos Simão Pedro; Tomé, chamado Dídimo; Natanael, de Caná da Galileia; os filhos de Zebedeu; e dois outros discípulos. “Vou pescar”, disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram: “Nós vamos com você”. Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada. Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. Ele lhes perguntou: “Filhos, vocês têm algo para comer?” Eles responderam que não. Ele disse: “Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão”. Eles a lançaram e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes. O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo-o dizer isso, vestiu a capa, pois a havia tirado, e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram no barco, arrastando a rede cheia de peixes, pois estavam apenas a cerca de noventa metros da praia. Quando desembarcaram, viram ali uma fogueira, peixe sobre brasas e um pouco de pão. Disse-lhes Jesus: “Tragam alguns dos peixes que acabaram de pescar”. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Ela estava cheia: tinha cento e cinquenta e três grandes peixes. Embora houvesse tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus lhes disse: “Venham comer”. Nenhum dos discípulos tinha coragem de lhe perguntar: “Quem és tu?” Sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e o deu a eles, fazendo o mesmo com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois que ressuscitou dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?” Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Cuide dos meus cordeiros”. Novamente Jesus disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Ele respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Pastoreie as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, ele lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas. Digo a verdade: Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas, quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir”. Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a Deus. E então lhe disse: “Siga-me!” (Jo 21:1-19)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Vivemos um tempo de egoísmo como nunca na história. As pessoas só se importam consigo mesmas e sempre olham para as situações sob a perspectiva de benefício próprio. Em outras palavras, o que eu ganho com isso? O evangelho, que tem sido pregado, só enfatiza os benefícios que vamos ter, mas não fala de uma vida piedosa, que ama o próximo como a si mesmo. As pregações de hoje só enfatizam o receber e nunca o dar.</p><p>A realidade da nossa sociedade pós-moderna é a preocupação apenas com sentimentos, ou seja, se me sinto bem, eu faço, caso contrário que se danem os outros. Vivemos situações da mais completa falta de compromisso, em todas as áreas.</p><p>É nesse contexto que vamos considerar o texto que lemos. Jesus aparece aos seus discípulos, após haver ressuscitado, em uma praia, quando eles, em um momento de muita frustração, decidem voltar à pesca e, após uma noite inteira de inúmeras tentativas, não haviam conseguido pescar nada. Quando Jesus ordena que lancem as redes à direita do barco e estas ficam cheias de peixes, João declara: “É o Senhor! “Pedro, então, se lança nas águas e vai ao encontro do Senhor.</p><p>O que teria passado na cabeça de Pedro naqueles momentos. Será que ele teria se lembrado da primeira pesca, quando algo muito semelhante aconteceu? Naquela ocasião, Jesus os chamou para serem pescadores de homens e eles deixaram as redes e O seguiram.</p><p>Talvez, Pedro estivesse tomado por um sentimento de frustração porque Jesus havia morrido, ele não sentia e não sabia como fazer para pescar homens e, além disso, também havia negado o Senhor.</p><p>Depois de terem jantado, Jesus tem uma conversa bem particular com Pedro, quando ele reforça o chamado de Pedro para ser discípulo e é sobre isto que vamos falar.</p><p>1) Qual é o principal critério para se tornar um discípulo? Amar o Senhor</p><p>Pedro havia “pisado na bola”, pois negouo Senhor. Aquele era um dos últimos momentos de Jesus com Pedro, que iria</p><p>se tornar um dos principais líderes da Igreja nascente. Entretanto, Jesus não lhe deu nenhuma instrução de como fazer, para onde ir e não fez nenhum planejamento estratégico. JESUS SIMPLESMENTE FEZ UMA PERGUNTA: VOCÊ ME AMA?</p><p>2) Jesus declarou que quem ama serve</p><p>Quando Pedro respondeu, afirmativamente, que amava o Senhor, então, Jesus pediu: cuida de minhas ovelhas; pastoreia o meu rebanho. Em outras palavras, Jesus estava dizendo a Pedro que aquele que ama o Senhor deve fazer algo para Ele. Há um propósito!</p><p>Como servir?</p><p>a) Apascentando as ovelhas</p><p>É isso que Jesus requer de nós. Vemos muitos querendo servir, mas não se importam com as ovelhas. Pelo contrário, muitos até mesmo usam e manipulam as ovelhas.</p><p>Mais uma vez,Jesus perguntou a Pedro: Você me ama? Apascenta as minhas ovelhas.</p><p>b) Tendo compromisso</p><p>Muitos estudiosos dizem que Jesus perguntou a Pedro 3 (três) vezes para lembrá-lo da tríplice negação. Independentemente disso, Jesus quis enfatizar a seriedade do assunto, chamando a atenção para o compromisso. Servi-Lo com compromisso.</p><p>É impressionante o descompromisso de muitos crentes, negligenciando a missão que lhe foi concedida. Crentes que não querem compromisso existem aos montes. Só querem os benefícios do evangelho, mas não o comprometimento, tornando-se um rebanho consumistaConduzem sua vida e seu ministério de qualquer jeito, sem excelência, sem nenhum cuidado.</p><p>c) Dispondo-se ao sacrifício</p><p>No dia do seu chamado pastoral, Pedro foi avisado de que morreria por causa do Senhor e a sua morte iria glorificar a Deus. Você estaria disposto? Nós vivemos em um país em que somos livres para falar do Senhor. Entretanto, existem lugares onde as pessoas são mortas apenas por terem uma bíblia ou mesmo pronunciarem o nome de Jesus.</p><p>Mas mesmo em uma situação confortável, poucos estão dispostos a sacrificar, abrir mão, renuniarem de suas vidas em favor do evangelho, de modo a cumprir a missão que recebemos do Senhor. A bíblia fala:</p><p>· Da viúva que deu duas moedas.</p><p>· Da viúva de Sarepta de Sidon, que deu sua farinha e azeite a Elias.</p><p>· Do jovem que deu 5 pães e 2 peixes como uma semente para a multiplicação que Jesus operou.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A pergunta natural é: Você ama o Senhor? Você está disposto a servi-LO? Você está disposto ao compromisso? Você está disposto ao sacrifício? Quem ama, serve!</p><p>MENSAGEM 07</p><p>INDO ALÉM - OS DEZ LEPROSOS</p><p>TEXTO: Lc 17:11-19</p><p>11 A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galiléia. 12 Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância 13 e gritaram em alta voz: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!” 14 Ao vê-los, ele disse: “Vão mostrar-se aos sacerdotes”. Enquanto eles iam, foram purificados. 15 Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. 16 Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano. 17 Jesus perguntou: “Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? 18 Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19 Então ele lhe disse: “Levante-se e vá; a sua fé o salvou”.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Leprosos representavam uma classe especial em Israel. Eles ficavam confinados, separados do restante das pessoas. Eram considerados impuros (Lv 13:45-46).</p><p>45 “Quem ficar leproso, apresentando quaisquer desses sintomas, usará roupas rasgadas, andará descabelado, cobrirá a parte inferior do rosto e gritará: ‘Impuro! Impuro!’ 46 Enquanto tiver a doença, estará impuro. Viverá separado, fora do acampamento.</p><p>Imagine a situação de alguém com lepra. Que vida mais terrível! Assim também, é a lepra espiritual. Na tipologia bíblica, a lepra é símbolo de pecado. O leproso é o pecador. Assim, o pecado traz uma série de consequências sobre a vida das pessoas. Acredite, ou não, vivemos em uma época que, quem fala em pecado, está fora de moda, para dizer no mínimo, esta é a verdadeira realidade. A LEPRA É A DOENÇA DA INSENSIBILIDADE.</p><p>1. O que a bíblia fala de personagens bíblicos que tiveram lepra?</p><p>Rei Uzias (II Cr 26:4-5, 7, 9-10, 13, 15-21)</p><p>No início de seu reinado, o rei Uzias buscou a Deus e Este o fez prosperar. O texto bíblico fala que ele se tornou poderoso e que seu ORGULHO provocou a sua queda.</p><p>Miriã (Nm 12:1-15)</p><p>Miriã e Arão, irmãos de Moisés, se levantaram contra sua autoridade, por causa de uma mulher que ele havia tomado. Questionaram a AUTORIDADE que Deus havia dado a ele. Na sua fala, Miriã deixa claro a sua INVEJA.</p><p>Geazi (II Rs 5:19b-27)</p><p>Geazi era servo de Elizeu eparticipou de inúmeras experiências nas quais ele viu o poder de Deus se manifestar. Entretanto, talvez pela vida dura que tinha, almejou, desejou o dinheiro do general sírio Naamã, quando ele sabia que não poderia fazê-lo. Ele foi GANANCIOSO e MENTIROSO, não honrando a Deus</p><p>2. O que Jesus queria fazer quando se dirigiu àquela aldeia?</p><p>Se olharmos um pouco para trás, veremos que Jesus havia curado um leproso (Lc 5:12-15). Quando ele envia seus discípulos a pregarem a mensagem do reino, uma das orientações que Ele dá é para curar os leprosos (Mt 10:5-10). Jesus foi até aquela aldeia, propositalmente, pois seu desejo era o de curar os leprosos e Ele sabia que encontraria ali aqueles dez necessitados.</p><p>3. Por que os nove não voltaram?</p><p>É interessante notar que, entre os leprosos, havia judeus e samaritanos. Eles não nutriam um bom relacionamento, visto que eram até considerados inimigos (Jo 4:9). Entretanto, o pecado os colocara na mesma condição. Eles tinham grande consideração por Jesus, conheciam o seu nome e o chamaram de mestre. Quando foram se apresentar ao sacerdote, de alguma forma, manifestaram uma crença em Jesus. TODOS ELES FORAM CURADOS!!</p><p>No entanto, por que , apenas um voltou? Os outros nove, sendo judeus nem se importaram com aquele que os curara. Esses nove simbolizam as pessoas que praticam a religião do “Deus descartável”. Você usa e, depois de ter o seu pedido atendido, joga fora. Lamentavelmente, essa é a realidade de um espírito de religiosidade que atua no Brasil. A maioria se diz cristã, mas quando perguntamos: Diga algo que Jesus falou ou fez, ninguém sabe!!</p><p>Imagine que o seu cônjuge tenha casado com você por causa de seus bens, pensando no seu dinheiro. Você aceitaria? Mas, não é exatamente como agimos com Deus?</p><p>Vivemos a religião que se compara à prestação de serviço. As pessoas vão à igreja como que compra um serviço ou vai assistir a um show ou se entreter. Se não atende às suas expectativas, se fala alguma coisa que traz confronto, reclamam, criticam e, muitas vezes, pensam: Eu pago o dízimo!</p><p>Acostumamo-nos a viver uma religião de aparência que, na verdade, não se importa com Deus!!</p><p>4. O que Jesus esperava?</p><p>Jesus queria que todos voltassem. Queria conhecê-los e ser conhecido e, além disso, ter a oportunidade de falar sobre as grandezas, os propósitos e da misericórdia de Deus. É importante ressaltar que o cristianismo não é uma religião; é relacionamento.</p><p>5. Como o Samaritano, você não quer ir além.</p><p>De onde menos se esperava, veio a atitude mais louvável: Do samaritano. Ele não se contentou em ser apenas curado. Ele precisava conhecer o Senhor. Ele foi além na:</p><p>· Adoração: Ele louvou a Deus em alta voz e se encurvou diante de Jesus.</p><p>· Gratidão: Ele agradeceu a Jesus pelo que recebera.Quem tem um coração grato não murmura, pelo contrário, glorifica a Deus.</p><p>· Fé: Ele manifestou uma fé muito diferente do que se encontra por aí. É a fé que salva, como Jesus mesmo afirmou. É a fé que se dobra diante dAquele que é digno de receber toda honra e todo louvor.</p><p>MENSAGEM 08</p><p>UMA VIDA RESTAURADA</p><p>TEXTO: Mc 5:1-20</p><p>Eles atravessaram o mar e foram para a região dos gerasenos. Quando Jesus desembarcou, um homem com um espírito imundo veio dos sepulcros ao seu encontro. Esse homem vivia nos sepulcros, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com correntes; pois muitas vezes lhe haviam sido acorrentados pés e mãos, mas ele arrebentara as correntes e quebrara os ferros de seus pés. Ninguém era suficientemente forte para dominá-lo. Noite</p><p>e dia ele andava gritando e cortando-se com pedras entre os sepulcros e nas colinas. Quando ele viu Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, e gritou em alta voz: “Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te por Deus que não me atormentes!” Pois Jesus lhe tinha dito: “Saia deste homem, espírito imundo!” Então Jesus lhe perguntou: “Qual é o seu nome?” “Meu nome é Legião”, respondeu ele, “porque somos muitos.” E implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região. Uma grande manada de porcos estava pastando numa colina próxima. Os demônios imploraram a Jesus: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. Ele lhes deu permissão, e os espíritos imundos saíram e entraram nos porcos. A manada de cerca de dois mil porcos atirou-se precipício abaixo, em direção ao mar, e nele se afogou. Os que cuidavam dos porcos fugiram e contaram esses fatos na cidade e nos campos, e o povo foi ver o que havia acontecido. Quando se aproximaram de Jesus, viram ali o homem que fora possesso da legião de demônios, assentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo. Os que estavam presentes contaram ao povo o que acontecera ao endemoninhado, e falaram também sobre os porcos. Então o povo começou a suplicar a Jesus que saísse do território deles. Quando Jesus estava entrando no barco, o homem que estivera endemoninhado suplicava-lhe que o deixasse ir com ele. Jesus não o permitiu, mas disse: “Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você”. Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis o quanto Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Você já percebeu, ou melhor, passou por situações nas quais existem pessoas que são indesejadas? Ninguém as quer por perto nem mesmo dá atenção, porque essas pessoas, para muitos, causam constrangimento, incômodo ou até ameaça. Já se pegou desejando nunca mais ver alguém, por que essa pessoa causa inquietação?</p><p>Eram esses sentimentos que a população de Gadara nutria por aquele homem que vivia nos sepulcros. Ninguém o queria por perto. O mal degradava a sua moral e o seu corpo. Ele, provavelmente, era considerado aquela pessoa que não tem mais jeito, um caso perdido, que o melhor seria mantê-la distante e, se possível, presa.</p><p>A Bíblia nos relata uma linda história de restauração de um homem, quando ele se encontrou com Jesus. O que aprendemos desse relato bíblico?</p><p>1. Deus sempre toma a iniciativa de ir ao encontro dos perdidos</p><p>A ida de Jesus até aquele lugar foi proposital. Ele sabia que existia lá um homem cativo e foi ao encontro dele. Afinal de contas, Jesus veio para libertar os cativos. Vemos na bíblia, o tempo todo, o Senhor indo ao encontro daquele que se perdeu.</p><p>· Foi assim com Adão no Éden.</p><p>· Foi assim com Caim, quando matou seu irmão Abel.</p><p>· Foi assim com Zaqueu, quando Jesus afirma que veio buscar e salvar o perdido.</p><p>O Senhor se importa conosco. Ele nos viu como ovelhas sem pastores e veio para se tornar o grande pastor de ovelhas.</p><p>2. Há uma luta envolvendo a vida de cada pessoa</p><p>A caminho de Gadara, Jesus e os discípulos enfrentaram uma violentíssima tempestade para atravessar o lago e chegar até aquela região. Os discípulos estavam aterrorizados, enquanto Jesus dormia. Jesus, após ser acordado por eles, repreendeu o vento e o mar, ordenando que eles se aquietassem. Só assim puderam chegar ao outro lado.</p><p>Algumas situações, como essa descrita, acontecem porque há uma luta pela vida das pessoas. Todos nós somos cientes de que enfrentamos obstáculos, problemas, pois o inimigo tenta nos impedir de ter um encontro com Jesus.</p><p>Certa vez, Jesus disse a Pedro: Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo (Lc 22:31). O nosso adversário queria ferir Pedro e os discípulos, assim como a nós também. Mas Jesus rogou por ele. Glória a Deus, porque Deus está atento a nossa vida.</p><p>3. O inimigo quer destruir vidas</p><p>A descrição da vida daquele homem gadareno é algo atemorizador. A bíblia fala de alguém que não vivia em sua própria casa, ao contrário morava em um cemitério. Ele era preso em correntes, que, muitas vezes, eram partidas por ele. Ninguém podia dominá-lo. Além disso, ele gritava muito e se cortava com pedras. Que coisa terrível!!!</p><p>O texto deixa evidente que a causa do estado daquele homem se devia a uma ação demoníaca. Ele era possuído por uma legião de demônios. Uma legião romana era composta de 6.000 soldados. Lembremos: Jesus disse que o Diabo é um homicida (Jo 8:44). Lastimável constatação!</p><p>Aquele homem perdeu toda sua identidade. Ele não fora criado para viver assim. Talvez você não esteja em uma situação como a daquele homem, mas você percebe algo que o prende, o amarra, o leva para onde você não deseja. A sensação que você tem é que algo suga as suas forças, empurrando-o para longe de sua família. Deixe-me disser algo: Só Jesus pode te libertar!!</p><p>4. Só Jesus pode nos libertar das trevas</p><p>Para aquela cidade, aquele homem era um caso perdido. Não havia mais esperança para ele. Ninguém queria nem ao menos conviver com ele. O melhor era acorrentá-lo. A falta de amor ao próximo fica muito evidente naquela cidade, razão pela qual os espíritos malignos não queriam ser expulsos para outro país.</p><p>Mas Jesus teve compaixão daquele homem. A palavra diz: Para isso o Filho de</p><p>Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo (1 Jo 3:8b). Jesus pode, Jesus tem poder.</p><p>Veja o que aconteceu em uma das viagens missionárias de Paulo. Alguns judeus tentaram expulsar demônios sem o compromisso com Jesus e foram totalmente derrotados.</p><p>Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: “Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam!” Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?” Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos. (At 19:13-16)</p><p>Quando aconteceu com Paulo, o resultado foi completamente diferente!</p><p>Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que saia dela!” No mesmo instante o espírito a deixou. (At 16:18)</p><p>Pedro, quando vai pregar aos gentios, declara a essência do ministério de Jesus:</p><p>como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele. (At 10:38)</p><p>Jesus deseja, Jesus quer e só Ele pode libertá-lo. Os demônios, ao vê-lo, se prostraram e reconheceram nEle toda a autoridade.</p><p>5. A obra de Jesus é completa</p><p>A obra de restauração do Senhor Jesus é completa. Ele não faz recauchutagem, nem apenas uma ma melhoria. Pelo contrário, Ele faz tudo novo. De acordo com o relato bíblico, depois de liberto por Jesus, aquele homem:</p><p>· Estava assentado: Agora ele tinha paz. Podia se assentar e conversar. Não precisava andar de um lado para o outro atormentado.</p><p>· Estava vestido: Não precisava mais andar envergonhado. Toda sua nudez foi coberta por Jesus.</p><p>· Estava em perfeito juízo: Não era mais um louco. Tornou-se uma pessoa sensata, equilibrada, que podia conviver com os outros.</p><p>· Tornou-se testemunha de Jesus: Quando Jesus estava indo embora, aquele homem manifestou o desejo de ir com Ele. Jesus não permitiu, mas ordenou que ele fosse contar aos outros o que Deus fizera por ele. Logo após seu encontro com Jesus, já se tornou pregador do Evangelho.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Aquele homem, considerado um caso perdido, por todos naquela cidade foi completamente restaurado por Jesus. Tornou-se testemunha de Jesus na região de Decápolis. E quanto a nós? Já tivemos um encontro com Jesus? Já fomos transformados por Ele? Se a sua resposta é não, converta-se ao Senhor e seja livre, como</p><p>aquele homem foi. E todos nós, que já experimentamos o poder restaurador de Jesus em nós, vamos contar aquilo que o Senhor fez por nós. Todos nós temos uma linda história para contar.</p><p>MENSAGEM 09</p><p>QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?</p><p>Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” “O que está escrito na Lei?”, respondeu Jesus. “Como você a lê?” Ele respondeu: “ “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento” e “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Em resposta, disse Jesus: Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: “Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver”. “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” “Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. (Lc 10:25-37)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O texto lido é conhecido como a Parábola do Bom Samaritano, uma das mais conhecidas da Bíblia. Ela transmite, de uma maneira tão forte e clara, o ensinamento de Jesus a respeito do amor ao próximo. Essa parábola trouxe um impacto tão profundo sobre a sociedade ocidental que muitos hospitais e instituições de ajuda humanitária receberam o nome de Bom Samaritano.</p><p>É importante notar que aquele escriba veio com a intenção de colocar Jesus à prova. Por diversas vezes, Jesus passou por situações assim, tendo que enfrentar indagações, questionamentos sobre as escrituras que eram verdadeiras armadilhas. Ele, entretanto, não perdia a oportunidade de ensinar princípios fundamentais para aqueles que o abordavam.</p><p>O que aprendemos dessa parábola? Jesus resumiu o estilo de vida das pessoas em três categorias. São aqueles que dizem:</p><p>1. Os assaltantes: o que é teu é meu.</p><p>Existem pessoas que olham a vida sob essa perspectiva:cobiçam o que o outro possui. Muitos são movidos por necessidades,.Mas, na maioria das vezes, são movidos por inveja, desejos carnais e não hesitam em tomar aquilo que não lhes pertence.</p><p>É provável que você diga: o que é isto, misericórdia! Eu não sou assim!</p><p>E é verdade, a maioria de nós não é assim, pois nós não queremos aquilo que não nos pertence.</p><p>2. Os sacerdotes e levitas: o que é meu é meu.</p><p>Como os sacerdotes e os levitas eram os representantes espirituais de Israel, esperava-se que eles ajudariam aquele necessitado. Jesus disse que eles passaram de largo, fingindo que nem tinham visto aquele homem que fora assaltado. Não se importaram com o sofrimento alheio.</p><p>Infelizmente, essa tem sido a atitude da maioria dos “religiosos”, daqueles que professam uma fé. A principal característica da igreja de hoje é a indiferença ou o egoísmo.</p><p>Você sabia que o contrário de amor não é ódio e, sim, indiferença? Nós sempre temos uma desculpa para dar. Provavelmente, aqueles sacerdotes tinham compromissos espirituais, um culto para dirigir, um louvor para fazer ou outros afazeres.</p><p>3. O samaritano: o que é meu é teu.</p><p>A ajuda veio de onde menos se esperava: um samaritano. Eles eram considerados inimigos dos judeus que os chamavamde impuros, não eram considerados judeus puros. Muitas vezes, eram considerados até como CACHORROS!</p><p>Aquele samaritano foi movido de grande compaixão. Só esse sentimento pode fazer com que nos movamos do nosso comodismo e egoísmo. Ele correu risco, pois estava sujeito a ser assaltado também. Ele investiu na vida daquele necessitado, aquilo que damos o maior valor: seu tempo e seus recursos. Teve o trabalho de levá-lo até uma hospedaria e ainda deixou recursos disponíveis para o tratamento. Ele estava disposto a abrir mão do que tinha para dá-lo a outros.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Após concluir a parábola, Jesus perguntou ao perito: Qual deles foi o próximo daquele que foi assaltado? Quando Jesus disse ao perito que ele havia respondido à sua pergunta corretamente, de alguma maneira, concordou que, para se obter a vida eterna, a prática do amor é necessária.Como podemos amar as pessoas? Fazendo como Deus fez: Dar!!!</p><p>Na nossa caminhada, vamos encontrar muitos que foram roubados, que estão nus e feridos, como aquele personagem da parábola. Qual será a nossa atitude? Cristão precisa ter evidência de que é uma nova pessoa.</p><p>Lembre-se: (a) Não deixe que outras coisas sejam mais importantes que pessoas; (b) Não faça esperando aplauso das pessoas (c) Não permita que roubem sua identidade, somos filhos do Deus Altíssimo.</p><p>MENSAGEM 10</p><p>COMO CUMPRIR A GRANDE COMISSÃO</p><p>Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. (Mateus 28:18-20)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Todos os estudiosos da bíblia concordam que essa é a missão deixada por Jesus para sua Igreja. O plano de Jesus é extremamente simples. Ele não imaginou que apenas um grupo fizesse isso, mas que houvesse uma multiplicação do número de crentes envolvidos, por meio do discipulado.</p><p>Jesus ordenou que sua igreja fosse para fora, saísse das quatro paredes e fizesse discípulos. A estratégia dada por Ele foi obedecer ao que Ele ensinou.</p><p>Em função disso, quais são as implicações para nós, como seguidores de Jesus?</p><p>1. Preciso ganhar as pessoas</p><p>Eu preciso estar envolvido na evangelização. Eu só farei discípulo se, inicialmente, eu ganhar pessoas para Jesus. Esse é o passo inicial.</p><p>Como fazer? Como estar comprometido?</p><p>· Envolvendo-me pessoalmente na evangelização</p><p>Preciso pregar o evangelho. Na rua, na célula, convidando pessoas.</p><p>· Orando pelas pessoas</p><p>Sabemos que o mover de Deus vem pela oração. A oração faz o braço de Deus se mover. Através da oração, os olhos dos incrédulos são abertos, por meio da oração as portas são abertas.</p><p>· Contribuindo na obra de Deus</p><p>Para que a obra de Deus seja feita e, aqui, definimos obra como a própria evangelização, são necessários recursos. E esses recursos vêm de nós. Precisamos contribuir na obra de Deus.</p><p>2. Preciso ser um discípulo</p><p>Eu não tenho como ensinar algo que eu não sou ou que eu não vivo, não existe essa possibilidade. O que me torna um discípulo de Jesus? Quais são suas características?</p><p>· Amar a Jesus</p><p>Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. (Lc 14:26)</p><p>· Comprometer-se com sua palavra</p><p>Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. (Jo 8:31)</p><p>· Estar disposto ao sacrifício</p><p>Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo. (Lc 14:33)</p><p>· Amar o próximo</p><p>Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros. (Jo 13:34-35)</p><p>· Gerar fruto</p><p>Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. (Jo 15:8)</p><p>3. Preciso gerar discípulos</p><p>Precisamos estar atentos à ordem de Jesus. Ele não mandou apenas pregar o</p><p>evangelho; Ele nos chamou para fazer discípulos. Devemos lembrar que é para fazer discípulos de Jesus e não nossos.</p><p>Todo ensino é feito pelo exemplo. Por isso, usamos a expressão: Vida na Vida. Veja o que Paulo falou a Timóteo:</p><p>mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. (I Tm 4:12b)</p><p>Para gerar discípulos, precisamos:</p><p>· Desenvolver relacionamentos</p><p>Somos seres relacionais. O homem vive em comunidade; precisa do outro.</p><p>· Investir na vida das pessoas</p><p>Precisamos entender que para tornar uma pessoa discípulo de Jesus, são necessários TEMPO, INVESTIMENTO.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Não podemos perder de vista o que Jesus considerou como a mais importante missão da Igreja. Precisamos nos envolver. Precisamos ganhar as pessoas e fazê-las discípulos de Jesus. Para isso, precisamos, antes de tudo, ser discípulos do nosso Salvador. Vamos cumprir a grande comissão!</p><p>MENSAGEM 11</p><p>ATITUDES PARA SE LEVAR PESSOAS A JESUS</p><p>Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa. Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra. Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus? E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim! (Mc 2:1-12)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Esse tremendo relato bíblico mostra Jesus operando uma cura maravilhosa que todos se admiraram e glorificaram a Deus. Mostra ainda, claramente, a maior necessidade humana. Para exemplificar: a maior necessidade de um cego não é enxergar, a maior necessidade de um surdo não é ouvir; a maior necessidade de um paralítico não é andar. A maior necessidade de qualquer homem é ter os seus pecados perdoados e, assim, receber a salvação de Deus.</p><p>Jesus mostrouo alcance de sua obra. Além de salvar aquele homem, perdoando os seus pecados, também, o curou. Àquele homem foram dadas uma nova vida, uma outra perspectiva.</p><p>Entretanto, um fato muito importante chama a nossa atenção nesse relato. Aquelesque conduziram o paralítico até Jesus foram amigos dedicados. Eles tinham um propósito muito claro: levar aquele homem até Jesus.</p><p>No comportamento daqueles quatro amigos, vemos atitudes necessárias, importantes para se conduzir pessoas a Jesus, quais sejam:</p><p>1. Disponibilidade</p><p>Para conduzir alguém a Jesus é necessário estar disponível. Logo que eles souberam que Jesus estava na cidade, eles se dispuseram a levar o paralítico. É muito importante estarmos disponíveis para o que Deus deseja fazer. Certa vez, Deus declarou através do profeta Ezequiel:</p><p>Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. (Ez 22:30)</p><p>Incrível. Deus não encontrou ninguém. Se Jesus, hoje, passar pela Sua Igreja também não encontrará ninguém? Estamos disponíveis para fazer diferença na terra?</p><p>2. Perseverança</p><p>O relato bíblico informa que os quatro não conseguiram entrar pela porta da frente por causa da grande multidão concentrada ali. Muitos desistiriam naquele momento, alegando dificuldades, dizendo que fizeram o possível. Entretanto, eles não se deixaram levar pelos desafios, obtáculos. Amarraram o paralítico na maca, subiram com ele até o telhado e, fazendo uma abertura, desceram com ele e o colocaram aos pés de Jesus.</p><p>Há várias exortações na bíblia relacionadas a perseverança. Jesus contou uma parábola sobre o dever de orar sempre sem desanimar (Lc 18:1).Paulo exortou a igreja a perseverar na oração (Cl 4:2).O autor de Hebreus disse que devemos correr com perseverança a carreira que nos está proposta (Hb 12:1).</p><p>Uma pessoa que teve os maiores motivos para desistir foi Paulo. Passou por inúmeras situações difíceis, enormes dificuldades (2 Co 11:23-27). Entretanto, no tempo de sua partida pode dizer: combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.</p><p>3. Unidade</p><p>Os quatro que conduziram o paralítico estavam no mesmo propósito. Todos tinham o mesmo alvo. Estavam unidos. Imagine se cada um quisesse ir até aonde Jesus se encontrava, seguindo por caminhos diferentes?</p><p>O inimigo trabalha muito para trazer divisão e discordância no meio do povo de Deus. Jesus afirmou que uma casa dividida não subsistirá. É impressionante como somos dispersos e perdemos o alvo com muita facilidade. Paulo deu uma exortação à Igreja sobre unidade, apresentando um argumento tremendo.</p><p>…rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam […] Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos. (Ef 6:1-6)</p><p>Há uma maneira digna de andar na vocação que fomos chamados:andando em unidade. Precisamos nos esforçar para conservar a unidade do Espírito, no vínculo da paz. Tudo isso, porque somos irmãos e temos tantas coisas em comum.</p><p>4. Fé</p><p>Todo o esforço daqueles quatro foi para colocar aquele homem aos pés de Jesus. Eles sabiam que o Senhor ia fazer algo incrível, como é próprio dEle. Eles foram até Jesus com expectativa de algo acontecer. O próprio Jesus elogiou a fé deles.</p><p>Nós temos fé? Nós cremos no poder transformador do Senhor Jesus? Nós cremos que Jesus irá fazer algo maravilhoso nas nossas reuniões e encontros. Temos expectativas para esse momento? Vamos lembrar que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6).</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Se quisermos levar pessoas a Jesus, precisamos ter essas atitudes relatadas. Queridos, temos que estar disponíveis, perseverar, estar unidos e exercer a nossa fé. Jesus vai se manifestar com poder e glória. Aleluia.</p><p>MENSAGEM 12</p><p>A EXTREMA BUSCA PELO PERDIDO</p><p>Todos os publicanos e pecadores estavam se reunindo para ouvi-lo. Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: “Este homem recebe pecadores e come com eles”. Então Jesus lhes contou esta parábola: “Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la? E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’. Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se. “Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a casa e procura atentamente, até encontrá-la? E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’. Eu digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. “Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha e foi</p><p>para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. “Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. “O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. “Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar o seu regresso. (Lc 15:1-24)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Para falar do amor de Deus para humanidade perdida e, como Deus não faz acepção de pessoas, Jesus conta essa parábola descrita no texto acima. É uma parábola e não três. Provavelmente, possamos considerá-la como uma parábola dividida em três partes.</p><p>Jesus proferiu essa parábola no contexto de uma crítica que os religiosos sempre lhe faziam: “Este recebe pecadores e come com eles”. Ele quis falar de como Deus ama as pessoas, independentemente de quem elas sejam. Ao lermos o texto, percebemos que a ênfase das parábolas é:</p><p>· Algo foi perdido.</p><p>· Houve um grande empenho daquele que perdeu em recuperar o que foi perdido.</p><p>· Após a recuperação, houve grande alegria e regozijo.</p><p>Jesus queria enfatizar com essa parábola como o Pai, o Filho e o Espírito Santo agem para a salvação daquele que se perdeu.</p><p>1. A Ovelha Perdida</p><p>Esta primeira parte da parábola, chamada “Ovelha Perdida”, é uma figura daquilo que Jesus fez por nós. Fala da obra do Filho. Jesus, sendo Deus, considerou que isso era algo que Ele não devia se apegar, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, se desvestiu de toda a sua glória, se fez carne, tornando-se semelhante aos homens e servo. E, assim,foi humilhado até a morte e morte de cruz (Fl 2:5-8).</p><p>Jesus fez isso para buscar aquele que havia se perdido. A bíblia fala que o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas (Jo 10:11).</p><p>Quando a ovelha é recuperada e trazida nas costas do pastor, Ele reúne os amigos e manifesta sua grande alegria pela recuperação. Assim, acontece também no céu quando um pecador se arrepende.</p><p>2. A Moeda Perdida</p><p>A segunda parte, chamada “Moeda Perdida”, refere-se à obra que o Espírito Santo faz por nós. Ele coloca luz nas trevas, nos ilumina, de sorte que possamos enxergar a verdade. Veja se não foi assim que aconteceu com você. Um dia, de repente, você nem sabe explicar direito, seus olhos se abriram e você enxergou a verdade.</p><p>Quando a moeda foi perdida, a mulher acendeu uma candeia para iluminar e tomou uma vassoura para varrer com o propósito de encontrar aquela moeda. É isto o que o Espírito Santo faz: convence da verdade, da justiça e do juízo, ensinando-nos todas as coisas e fazendo-nos lembrar de tudo o que Jesus fez (Jo 14:26; 16:8).</p><p>Da mesma forma, após recuperar a moeda, a mulher reúne suas amigas e manifesta sua alegria. A mesma coisa acontece no céu, quando um pecador se arrepende.</p><p>3. O Filho Perdido</p><p>A terceira parte, chamada de “Filho Pródigo”, aponta para a obra do Pai. Após ter enviado Seu filho unigênito para realizar a redenção e depois o Espírito Santo para nos mostrar a verdade, Ele aguarda ansioso a volta de seus filhos para a casa. É grande desejo o de Deus. Ele espera que o perdido seja encontrado, que aquele que está morto, reviva. Ele fez isto por amor.</p><p>Nesta última parte, Jesus é mais detalhista. Ele conta como as pessoas se perderam e ainda se perdem. Poderíamos até intitulá-la de: Como Descer e Subir na Vida. Os passos para a queda foram: (a) obstinação - v.12, (b) egoísmo – v.13, (c) separação – v.13, (d) sensualidade – v.13, (e) destruição espiritual – v.14, (f) humilhação – v.15, (g) fome – v. 16. Por outro lado, os passos para a subida foram (a) reconhecimento – v.17, (b) resolução – v.18, (c) arrependimento – v.19, (d) Regresso – v.20, (e) reconciliação – v.20, (f) roupas novas – v.22, (g) regozijo – v.23-24.</p><p>O que ocorreu no Éden continua acontecendo. O homem permite que a rebelião contra Deus entre em seu coração, tornando-se obstinado e egoísta e começa a fazer coisas que trazem maldição para a sua vida. Tomar a herança antes do tempo traz maldição (Pv 20:21).</p><p>Mas vejam que Jesus relata que tambémhouve grande alegria por causa do perdido que foi encontrado. Neste caso, houve mesmo uma grande festa!</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O maior desejo do coração de Deus é resgatar aquele que se perdeu. Tanto o Pai como o Filho e o Espírito Santo estão empenhados nisso. Que o amor de Deus se manifeste na sua vida hoje no nome de Jesus. E que você também possa se empenhar ao extremo para buscar o perdido.</p><p>MENSAGEM 13</p><p>PASTOREIE MINHAS OVELHAS</p><p>Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? (Jo 14:8-9)</p><p>Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (Jo 17:17)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O cristianismo não é uma religião institucionalizada, embora muitos coniderem-na assim. Na verdade, a essência do Cristianismo é conhecer a Deus e ter relacionamento com Ele. Por essa razão, encontramos com muita frequência, na Bíblia, um chamado para conhecermos a Deus.</p><p>Como podemos conhecer a Deus? Os dois textos de João acima nos dão resposta a essa questão. Se queremos conhecer a Deus, precisamos conhecer a Jesus, tudo que Ele disse e fez, pois Ele declarou a Felipe que quem o vê, vê o Pai.</p><p>Outra maneira de se conhecer a Deus é por meio de sua Palavra escrita deixada para nós, conhecida como Escrituras, pois ela é a Verdade. Sendo assim, vamos entender uma das características de Jesus, apresentada pela Bíblia.</p><p>1. O que moveu Jesus vir ao mundo? Pessoas desgarrados como ovelhas (Is 53:4-6)</p><p>O Espírito de Deus fez questão de mencionar, ao narrar o sofrimento do Messias, por causa de nossas transgressões e iniquidades, que andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviando pelo caminho (Is 53:4-6). Isso ressalta que, o fato de andarmos desgarrados como ovelhas, foi uma das motivações que levou Jesus a morrer na cruz do calvário. Evidenciou que ovelha sem pastor, ovelha desviada, mexe com o coração de Deus.</p><p>2. Quando Jesus expressou uma preocupação? Pessoas que eram como Ovelhas sem Pastor (Mt 9:36-38)</p><p>Esse fato foi confirmado pelo próprio Jesus. Ele se encheu de compaixão, quando percebeu as pessoas aflitas e exaustascomo ovelhas sem pastor. Por causa disso, ele se dirigiu aos discípulos e pediu que orassem para que trabalhadores fossem levantados por Deus (Mt 9:36-38). A pergunta é: que tipo de trabalhadores? Creio que a resposta é: pastores, aqueles que cuidam das ovelhas.</p><p>3. Quando Moisés expressou uma preocupação? Pessoas que eram como ovelhas sem Pastor (Nm 27:16-17)</p><p>É impressionante como Moisés teve o mesmo sentimento de Jesus. Vamos lembrar que Moisés foi um dos homens mais próximos de Deus. Quando Deus disse que seu tempo havia chegado ao fim, ele pediu a Deus que colocasse um homem como líder da congregação, para que eles não fossem como ovelhas sem pastor (Nm 27:16-17).</p><p>4. Como Jesus ensinou sobre o amor de Deus? A ovelha perdida (Lc 15:4)</p><p>Quando foi questionado pelos fariseus por comer com pecadores, Jesus usou a figura do pastor buscando a ovelha perdida (Lc 15:4) que expressa o amor</p>